05/05/2009 Introdução ao SNA [email protected]
Programa• História da definição e conceituação funcional do SNA;
• Anatomia básica do SNA;
• Eixo simpático e eixo parassimpático e a organização de sinapses noradrenérgicas e colinérgicas;
• Co-transmissão no SNA
• Aferentes do SNA: Nocicepção, interocepção, sentidos especiais.
• Eferentes do SNA: gânglios simpáticos, nervos cranianos, vias pélvicas, regulação pelo SNC;
• Algumas funções do SNA: Controle e acomodação do diâmetro da pupila e lacrimação; piloereção; atividade sexual; carga alostática; mal-estar.
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Definições de SNA
• Phillipe Pinel (1745-1826): As doenças mentais são causadas pela função anormal dos gânglios abdominais.
• Bichat (1771-1802): Divisão da atividade em duas formas, uma governada pelo cérebro (“vida relacional”) e outra governada pelos gânglios abdominais (“vida vegetativa”).
• John Langley (1852-1925): Cunhou o termo “sistema nervoso autonômico”; notou a ausência de pericários aferentes nos gânglios autonômicos e definiu o SNA como um sistema puramente motor.
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Langley (1903): Podemos considerar “como fibras autonômicas aquelas que dão origem aos reflexos em tecidos autonômicos, e que são incapazes de originar diretamente a sensação”.
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Problematizando a autonomia do SNA
• Os nrns nos gânglios autonômicos não apresentam padrões de disparo suficientemente integrados para regular funções fisiológicas (possível exceção: nrns no SNE).
• Quando o controle cerebral dos nrns pré-ganglionares espinais é removido (p. ex., quadriplegia), funções cardiovasculares, entéricas e da bexiga são profundamente afetadas.
• Essas observações apontam para um quadro no qual o SNA é melhor entendido como uma das saídas pelas quais o SNC controla os órgãos.
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Uma definição de compromisso
• Refere-se aos neurônios, gânglios e plexos situados na cabeça, tórax, abdome e pélvis, e às conexões axonais desses neurônios.
• Esses neurônios inervam glândulas de secreção exócrina, coração, musculatura lisa de paredes de vasos e órgãos do trato GI, sistema respiratório e geniturinário, músculos da íris e corpo ciliar.
• Junto com as vias motoras somáticas que inervam músculos esqueléticos e vias neuroendócrinas, são a forma com que o sistema nervoso central manda comandos para o resto do corpo.
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Divisões do SNA
Receptor ionotrópico; despolarização rápida
Receptores metabotrópicos; despolarização lenta, efeitos celulares
Inibição pré-sinápticarecíproca
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Co-transmissão
• Fibras pré-ganglionares– Neuropeptídeos medeiam
EPSPs lentos, facilitando a transmissão colinérgica.
• SNE– Substância P– Peptídeo intestinal
vasoativo (VIP)– Encefalina– 5-HT– ATP
• Parassimpático– ATP– Neuropeptídeo Y (NPY)– Galanina
• Simpático– VIP– Peptído relacionado a gene
da calcitocina (CGRP)– Somatostatina– Peptídeos opióides
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Aferentes do SNA
• Quase toda a comunicação neuronal de uma víscera a outra é mediada por nrns aferentes com pericários localizados nos gânglios da raiz dorsal, ou nos gânglios nodosos dos nervos cranianos inferiores.
• Portanto, os processos integrativos responsáveis pela organização das funções viscerais ocorrem principalmente dentro do SNC.
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SNC SNA
• Os nrns pré-ganglionares para o SNA se localizam no tronco encefálico e em regiões da medula espinhal.
• A saída simpática é controlada pelo bulbo raquidiano, ponte e hipotálamo (n. paraventricular, n. ventromedial).
• A saída parassimpática é controlada pelo blbo, ponte e hipotálamo lateral
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Aferentes nociceptivos viscerais
• Todas as vísceras são inervadas por axônios não-mielinizados provenientes dos gânglios da raiz dorsal que respondem a estímulos nocivos.
• Quando ativados, esses aferentes produzem uma pcpt cs de dor localizada no órgão.
• Podem resultar em respostas mediadas pelo simpático (p. ex., aumento na PA), mas também ativam atv. motora somática.
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Aferentes baroceptivos e quimioceptivos
• Os baroceptores medem a PA via terminações sensoriais especializadas nas artérias carótidas.
• Mudanças na atividade dos baroceptores ativam centros cerebrais que levam a efeitos simpáticos no coração e vasos sangüíneos (via nervos glossofaríngeo e vagal).
• Quimioceptores no seio da carótida sinalizam alterações nos níveis de O2 no sangue.
• Mudanças na atividade desses quimioceptores ativam centros cerebrais que levam a efeitos autonômicos e motores de aumento na PA e taxa cardíaca, aumento na taxa de respiração, e mvmts da cabeça e face.
Diminuição na ventilação
Aumento no PCO2 arterial
↓ pH sangue
Atv. quimioceptores
CO2 plasma
Nrns espinais Aumento na ventilação
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O sistema nervoso simpático
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Receptores no SN simpático
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Adrenalina como hormônio, noradrenalina com neurotransmissor
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Biologia molecular da NE
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Neuroquímica da NE
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Neuroquímica da NE
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Cascatas da NE
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Agonistas dos adrenoceptores
Ação vasoconstritora localQuando associados a anestésicos locais, essa ação preserva a atividade anestésica
Ação vasoconstritora localQuando associados a anestésicos locais, essa ação preserva a atividade anestésica
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iMAOs como simpatomiméticos indiretos
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Cocaína e anfetamina como simpatomiméticos indiretos
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Epinefrina como agente hemostásico
• A epi pode ser usada topicamente em ferimentos com sangramento para produzir hemostasia local por vasoconstrição.
• Deve-se tomar cuidado com a “vasodilatação rebote” com o fim da atividade vasoconstritora e com efeitos sistêmicos devido à passagem da epi para a circulação.
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α-simpatomiméticos
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Feedback em autoceptores α-adrenérgicos e classes farmacológicas
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Antiadrenérgicos
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β-Simpatolíticos
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β-Simpatolíticos
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O sistema nervoso parassimpático
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Receptores colinérgicos
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Parassimpatomiméticos
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Estimulação ou bloqueio do sistema parassimpático
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Parassimpatolíticos
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Parassimpatomiméticos, parassimpatolíticos e salivação
• Fármacos parassimpatomiméticos (i.e., agonistas adrenérgicos) estimulam a salivação através de efeitos sobre receptores muscarínicos.
• Fármacos parassimpatolíticos (i.e., antagonistas muscarínicos) inibem a salivação através de efeitos sobre os mesmos receptores.
• Fármacos simpatomiméticos estimulam a salivação através de receptores α1.
• Todos esses efeitos são mediados pela atividade da fosfolipase C, que ativa a inositol 1,4,5-trifosfato, e por sua vez induz a liberação de cálcio do retículo endoplasmático.
• O cálcio faz com que as vesículas se fusionem com a membrana apical, levando à formação de secreção.
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http://www.slideshare.net/caio_maximino/aula-3-cf1