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PROFESSOR LUCIANO PERRONE 2008 AUDITORIA I Normas

Aula 3 - Normas

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Page 1: Aula 3 - Normas

PROFESSOR LUCIANO PERRONE

2008

AUDITORIA INormas

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CAMPO DE ATUAÇÃO: AUDITORIA PÚBLICA X PRIVADA

PÚBLICA

É o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública das entidades por meio de processos e resultados gerenciais e a aplicação de recursos públicos por entidade de direito público e privado.

PRIVADA

É o levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações e rotinas das demonstrações financeiras de uma empresa.

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1 - CONTRATAÇÃO DO AUDITOR EXTERNO E EXECUÇÃO DE SERVIÇO DE AUDITORIA

EMPRESAS NACIONAIS

Contratam serviços das firmas com

associações internacionais de auditoria sediadas

no Brasil

EMPRESAS SUBSIDIÁRIAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL

Contratam auditores por meio de

concorrências ou tomadas de preços

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3 - RESPONSABILIDADES SOBRE ASDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

O PAPEL DA EMPRESA

É responsável pela implantação de sistemas de controle internos visando refletir sua posição patrimonial e financeira.

O PAPEL DO AUDITOR INDEPENDENTE

Deve examinar as demonstrações contábeis de acordo com as normas de auditoria.

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3 - RESPONSABILIDADES SOBRE ASDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

TÉCNICA CONTÁBIL

Permite julgar com convicção se os registros contábeis foram efetuados em conformidade com os princípios fundamentais e normas brasileiras de contabilidade, assim como se as

demonstrações contábeis deles decorrentes refletem

adequadamente a situação econômico-financeira do

patrimônio, os resultados do período administrativo examinado

e as demais situações nelas demonstradas.

TÉCNICA AUDITORIA

Hoje não é apenas uma ferramenta

de observação, mas de orientação, interpretação e

previsão de fatos.

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4 - NORMAS DE AUDITORIA GERALMENTE ACEITAS

Normas relativas à pessoa do auditor:

Habilitada

Independente

Zelo

•A auditoria deve ser executada por pessoa legalmente habilitada, perante o CRC;•O auditor deve ser independente em todos os assuntos relacionados com o seu trabalho;•O auditor deve aplicar o máximo de cuidado e zelo na realização de seu exame e na exposição de suas conclusões;

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4 - NORMAS DE AUDITORIA GERALMENTE ACEITAS

Normas relativas à execução do trabalho:

Planejamento

Supervisão

Avaliação dos Controles Internos

Definição dos procedimentos para fundamentar o parecer do auditor

•O trabalho deve ser adequadamente planejado; quando executado por contabilistas-assistentes, estes devem ser convenientemente supervisionados pelo auditor responsável;•O auditor deve estudar e avaliar o sistema contábil e o controle interno da empresa, como base para determinar a confiança que neles pode depositar, bem como fixar a natureza, a extensão e a profundidade dos procedimentos de auditoria a serem aplicados;•Os procedimentos de auditoria devem ser estendidos e aprofundados até a obtenção dos elementos comprobatórios necessários para fundamentar o parecer do auditor;

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4 - NORMAS DE AUDITORIA GERALMENTE ACEITAS

Normas relativas ao parecer:

O parecer deve esclarecer se esta de acordo com as normas e princípios.

Se os princípios foram aplicados.

Elementos satisfatórios que acompanham as notas.

O parecer deve esclarecer: (1) se o exame foi efetuado de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas; (2) se as demonstrações contábeis examinadas foram preparadas de acordo com os princípios contábeis de contabilidade geralmente aceitos; (3) se os referidos princípios foram aplicados, no exercício examinado, com uniformidade ao exercício anterior;Salvo declaração em contrário, entende-se que o auditor considera satisfatório os elementos contidos nas demonstrações contábeis examinadas e nas exposições informativas constantes das notas que as acompanham;

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4 - NORMAS DE AUDITORIA GERALMENTE ACEITAS

Normas relativas ao parecer:

O parecer deve expressar a opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Quando não se puder expressar opinião sem ressalvas sobre todos os elementos contidos nas demonstrações contábeis e notas informativas, devem ser declaradas as razões que motivaram esse fato. Em todos os casos, o parecer deve conter indicação precisa da natureza do exame e do grau de responsabilidade assumida pelo auditor.

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4 - NORMAS DE AUDITORIA GERALMENTE ACEITAS

Normas Internacionais:

IFAC – International Federation of Accountants

Órgão regulador de normas internacionais utilizado pelo banco central do Brasil, instituições financeiras, dentre outros.

Com o objetivo de tornar a informação sobre as suas atividades mais acessível a uma audiência mais global, a IFAC traduziu secções do seu website em Arábe, Chinês, Francês, Russo e Espanhol. Estas línguas, em conjunto com o Inglês, que é a língua oficial da IFAC, são as línguas oficiais das Nações Unidas.As secções traduzidas incluem a página de abertura, informação sobre a organização da IFAC, estrutura, governo e membros, tal como informação essencial sobre auditoria, ética, educação e normas da IFAC. Mais, as páginas de abertura dos centros de recursos para profissionais da contabilidade também foram traduzidas.O Presidente da IFAC, Fermín del Valle, afirmou que “estas traduções são um marco importante nos trinta anos de história da IFAC”. Acrescenta ainda que “se nós queremos alcançar o nosso objetivo de desenvolver a profissão contabilística em todo o mundo, necessitamos de providenciar a todos os membros possíveis informação na sua língua. Esta iniciativa é fundamental no nosso objetivo de atingir a desejada convergência”.

Publicado em 4 de Setembro de 2007 por Alberto Costa

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4 - PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

DEFINIÇÃO

Princípios Fundamentais de Contabilidade são as regras em que se assentam toda a estrutura teórica para a escrituração e análise contábil.

A contabilidade é uma ciência de caráter essencialmente prático. Ao longo dos anos, diversos critérios foram desenvolvidos, diversas opções foram efetuadas, numa tentativa de normalizar e de se chegar a uma melhor forma de controlar o patrimônio de uma entidade. Assim, os princípios são a exteriorização de critérios aceitos pela maioria dos contadores.

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4 - PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

PRINCÍPIO DA ENTIDADEdiz que a contabilidade de uma entidade (empresa, pessoa, entidade filantrópica) não pode ser confundida com a contabilidade dos membros que a possuem. Em outras palavras, a escrituração de uma empresa tem de ser completamente dissociada da escrituração de seus proprietários.

PRINCÍPIO DA CONTINUIDADEOs procedimentos contábeis devem considerar a continuidade dos negócios da entidade, uma vez que esses negócios se renovam por meio de seu ciclo de operações e investimentos.

PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO DA RECEITAComo norma geral, a receita é reconhecida no período contábil em que é realizada. A realização ocorre quando bens ou serviços são fornecidos a terceiros em troca de dinheiro ou de outro elemento do ativo.

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4 - PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

PRINCÍPIO DO DENOMINADOR COMUM MONETÁRIOO poder aquisitivo da moeda tem variado consideravelmente no Brasil, e esta é uma realidade que a contabilidade não pode ignorar. O mínimo que se pode temer de relatórios contábeis que não levam em consideração as variações do poder aquisitivo da moeda é que eles, pela irrealidade dos resultados apresentados, podem induzir os administradores menos avisados a políticas administrativas seriamente comprometedoras.

PRINCÍPIO DO CUSTO COMO BASE DE VALORRefere-se ao custo original. Os elementos do ativo entram nos registros contábeis pelo valor pago para adquiri-los ou fabricá-los. A não ser para aqueles elementos do ativo sujeitos à amortização, depreciação ou exaustão, uma vez registrados, seu valor inscrito não é alterado, ressalvando-se, ainda a regra conhecida como “custo ou mercado, o que for mais baixo” e os casos de reavaliação de ativo previstos pelas legislações de alguns países.

PRINCÍPIO DO CONFRONTO DAS RECEITAS COM AS DESPESASEste princípio diz que as receitas realizadas no período devem ser confrontadas, no mesmo período, com as despesas que a geraram. Isto é, para a apuração do resultado de um período deverão ser consideradas as receitas realizadas, diminuídas das despesas que foram sacrificadas para a sua obtenção.

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4 - PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

CONVENÇÃO DA CONSISTÊNCIA (UNIFORMIDADE)A convenção da uniformidade ou consistência nos diz que, uma vez adotado determinado processo, dentre os vários possíveis que podem atender a um mesmo princípio geral, ele não deverá ser mudado com demasiada freqüência, pois assim estaria sendo prejudicada a comparabilidade dos relatórios contábeis.

CONVENÇÃO DO CONSERVADORISMO (PRUDÊNCIA)O principio da prudência deve ser observado quando surgirem duvidas sobre a correção dos valores a serem registrados.Devemos reconhecer o menor valor para o ativo e o maior valor para o passivo.

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4 - PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

CONVENÇÃO DA MATERIALIDADE (RELEVÂNCIA)A fim de evitar desperdício de tempo e de dinheiro, devem-se registrar na contabilidade apenas os eventos dignos de atenção e na ocasião oportuna. Por exemplo, sempre que os empregados do escritório se utilizam de papéis e impressos da empresa, registra-se uma diminuição do ativo da empresa, diminuição essa que poderia, teoricamente, ser lançada nos registros contábeis à medida de sua ocorrência. Entretanto, isto não é feito, pela irrelevância da operação, e a despesa só é apurada no fim do período por diferença de estoques.

CONVENÇÃO DA OBJETIVIDADESuponha-se que o contador, para avaliação de um certo bem, dispusesse de duas fontes: a fatura relativa à compra do bem e o laudo do maior especialista mundial em avaliação. Deverá escolher, como valor de registro, o indicado na fatura. Entre um critério subjetivo de valor, mesmo ponderável, e outro objetivo, o contador deverá optar pela hipótese mais objetiva. A finalidade dessa convenção é eliminar ou restringir áreas de excessivos liberalismo na escolha de critérios, principalmente de valor.

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REFLEXÃO

PRÍNCIPIOS

CONHECIMENTOS TÉCNICOS

ÉTICA

INDEPENDÊNCIAAUDITOR