Pós-graduação em Ciência e Engenharia de MateriaisProf. Orestes Alarcon | Doutorando Alexandre Galiotto
Universidade Federal de Santa CatarinaDepartamento de Engenharia mecânica e MateriaisPós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
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DESENVOLVIMENTO?
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Por que nasce um produto?
● Necessidade
● Oportunidade
● EXERCER UMA FUNÇÃO
PRODUTO E MEIO AMBIENTE
O “Life Cycle Thinking” é algo que eu diria intuitivo para as pessoas que começam a refletir sobre as
questões ambientais.
Quantos de nós já não ouvimos a seguinte colocação: “Não use copos de plástico para tomar café; a
de cerâmica é ambientalmente mais correta!”. Esta postura indica uma visão mais ampla da
interação de produtos com o meio ambiente.
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PROJETO – IMPLANTAÇÃO - PRODUÇÃO
USO
DISPOSIÇÃO FINAL
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
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A visão mercadológica do produto contempla:
1) NÚCLEO CENTRAL, composto de seus atributos físicos e funcionais;
2) SERVIÇOS, que agregam-se ao produto, ajudando sua presença no mercado antes, durante e após a venda
3) PRODUTO AMPLIADO, composto de aspectos intangíveis, ligados à efetividade do produto e percepção da empresa por parte do mercado.
Os Serviços e Produto Ampliado chegam a representar 80% do impacto do produto no mercado, com um custo de até 20%.
PRODUTO E MEIO AMBIENTE
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Todos os estágios do Ciclo de Vida geram impactos ambientais:
PRODUTO E MEIO AMBIENTE
Análise da matéria-prima e sua aquisição, produtos manufaturados,
transporte, instalação, operação e manutenção, reciclagem e
gerenciamento do lixo.
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Extração de matérias- primas e
energia
Manufatura
Embalagem
Transporte
Uso e Reuso
Reciclagem , Recuperação, Destinação
ou Destruição
CICLO DE VIDA DO PRODUTO
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ANÁLISE DO CICLO DE VIDA – ACV
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Extended Product Responsability - Tendência mundial
estender a responsabilidade dos produtos, em questões
ambientais, de segurança e saúde, além do “portão” da fábrica,
incluindo a etapa de uso do produto pelos consumidores e
disposição final dos resíduos.
Ex: Directive 2002/96/EC on Waste Electrical and Electronic
Equipment (WEEE)
CICLO DE VIDA DO PRODUTO
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PRODUTO E MEIO AMBIENTE
Abordagem Tradicional
Foco sobre o processo
MEIO AMBIENTE
Manufatura do produto
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FOCO SOBRE O PRODUTO
NOVA ABORDAGEM
Não basta que o desempenho ambiental do PROCESSOPROCESSO seja bom;o importante é que o desempenho ambiental do PRODUTOPRODUTO seja bom!
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Elos industriaisda cadeiaprodutiva
Extração derec. natur.
Nova Abordagem
Foco sobre o produto
MEIO AMBIENTE
Manufatura do produto
PRODUTO E MEIO AMBIENTE
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FOCO SOBRE A FUNÇÃO DO PRODUTO
ABORDAGEM ATUAL
O cumprimento da função pelo produto deve ter
bom desempenho ambiental.bom desempenho ambiental.
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Elos industriaisda cadeiaprodutiva
Extração derec. natur. Uso Disposição
final
Transporte
Abordagem atual
Foco sobre a função do produto
MEIO AMBIENTE
PRODUTO E MEIO AMBIENTE
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CONJUNTO DE ETAPAS NECESSÁRIAS PARA QUE UM PARA QUE UM
PRODUTO CUMPRA SUA FUNÇÃOPRODUTO CUMPRA SUA FUNÇÃO, DESDE A OBTENÇÃO DOS
RECURSOS NATURAIS USADOS NA SUA FABRICAÇÃO ATÉ
SUA DISPOSIÇÃO FINAL APÓS O CUMPRIMENTO DA FUNÇÃO.
CONCEITO DE CICLO DE VIDA DO PRODUTO
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Definição. Projetar o ciclo de vida do produto por meio de escolhas sobre a sua
concepção, a sua estrutura, os seus materiais e os seus processos. (Alting e Legard,
1995)
Escopo: Envolve todas as fases do processo produtivo, desde a etapa do projeto do
produto ao projeto e planejamento dos processos a serem utilizados para a fabricação
do produto até a execução, distribuição e disposição final do mesmo, assim como a
escolha dos materiais, os fornecedores, o uso, o pós-uso do produto, ou seja, todas as
etapas que possam incorporar a questão ambiental no desenvolvimento de um produto
durante todo seu ciclo de vida. (Alting e Legard, 1995)
ENGENHARIA DO CICLO DE VIDA
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Avaliação do ciclo de vida de produtos – ACV Ecodesign Produção mais Limpa Indicadores de desempenho ambiental Auditoria e Certificação ambiental Sistema de Gestão Ambiental Políticas Integradas ao Produto Educação ambiental “End of the Pipe” Reciclagem Reuso Remanufatura Logística Reversa
FERRAMENTAS DA ECV
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PÓS USO
PRODUÇÃOETE
DESIGN
USO
RECURSOS
REMANUFATURA
REUSO
RECICLAGEM
EXTRAÇÃOD
IST
RIB
UIÇ
ÃO
CONTEXTO DA ECV
EFLUENTE
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• Ferramentas:
– Avaliação do Ciclo de Vida (ACV)
– “EcoDesign”
– “Design for Environment”
– “Design for Disassembly”
– Aumento do ciclo de vida do produto:
• Reuso
• Reciclagem
• Remanufatura
POSTURA PREVENTIVA: FOCO PRODUTO
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É uma técnica para a avaliação dos aspectos ambientais e dos impactos
potenciais associados a um produto, compreendendo etapas que vão desde a retirada
da natureza das matérias-primas elementares que entram no sistema produtivo (berço)
à disposição final (túmulo).
São identificados os efeitos sobre o meio ambiente de todos os componentes e
processos envolvidos, incluindo a energia consumida durante a sua fabricação e em sua
futura utilização.
ANÁLISE DO CICLO DE VIDA – ACV
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Processo sistemático para avaliar a carga ambiental associada a um produto, processo ou atividade,
através da identificação e quantificação do consumo de energia, materiais utilizados e resíduos
descartados ao ambiente, e conseqüentemente avaliar o impacto oriundo deste consumo de energia e
materiais utilizados e posterior liberação ao meio ambiente, identificando e avaliando oportunidades de
melhoria ambiental (SETAC, 1991).
Análise de ciclo de vida é o processo de avaliação dos efeitos que um produto, processo ou atividade
(ou a função que este é projetado para desenvolver) tem sobre o ambiente, considerando todo o ciclo
de vida do sistema em questão (UNEP, 1995). Esta análise inclui todo o ciclo de vida do produto, processo
ou atividade, abrangendo a extração, processamento de matérias-prima, produção, distribuição, uso,
reuso, manutenção, reciclagem e disposição final.
DEFINIÇÕES – ACV
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• Compilação e avaliação das entradas, das saídas e dos impactos ambientais potenciais
de um sistema de produto ao longo do seu ciclo de vida. (NBR ISO 14040)
• Ferramenta da gestão ambiental que avalia o desempenho ambiental de produtos ao
longo de todo o seu ciclo de vida, desde a extração dos recursos naturais, passando por
todas os elos industriais de sua cadeia produtiva, pela sua distribuição e uso, até sua
disposição final.
• Avaliação dos impactos ambientais associados a todas as atividades humanas
necessárias para que um produto cumpra sua função. (GP2)
DEFINIÇÕES – ACV
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A análise do ciclo de vida (ACV) é uma metodologia utilizada na
avaliação dos efeitos ambientais de um produto,
processo ou atividade ao longo de todo o seu ciclo de vida.
O QUE É ACV ?
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● Crise energética Década 60
● REPA – Resource and Environmental Profile Analysis
● Foco: processo
● 1969: MRI (Midwest Reasearch Institute)
● estimar os efeitos ambientais do uso de dois diferentes tipos de embalagens para
refrigerantes Coca Cola
● Década de 70
● Crise do Petróleo
● Racionalização do consumo fontes energéticas e melhor utilização de recursos naturais
● 1974: EPA (Environmental Protection Agency)
● O primeiro modelo do que conhecemos hoje como ACV
HISTÓRICO – ACV
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● 1985: Ecobalance (Europa)
● Área alimentar: monitoramento do consumo de matérias primas e energia, geração
de resíduos no processo
● 1991: Society of Environmental Toxicology and Chemistry (SETAC)
● Necessidade de padronizar e sistematizar os critérios e termos da ACV
● 1993: ISO
● Criou comitê técnico TC207 para elaborar normas de sistema de gestão ambiental e
suas ferramentas.
● 1997: ISO 14.040 e Método EDIP (Dinamarca)
● 1998: ISO 14.041
● 2000: ISO 14.042 e 14.043
HISTÓRICO – ACV
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● 1993 – GANA – Grupo de Apoio à Normalização Ambiental (sub-comitê de ACV) –
precursor do CB38 ao qual deu origem em 1999.
● 1998 – “Análise do Ciclo de Vida de Produtos” – José Ribamar Chehebe.
● 1999 – CETEA/ITAL. – Criação do ABNT/CB-38 – SC 05 (subcomitê de ACV)
● 2001 – Lançamento da NBR ISO 14040.
● 2002 “Avaliação do Ciclo de Vida: princípios e aplicações” – Anna L. Mourad;
Eloisa E. C. Garcia e André Vilhena – CETEA/CEMPRE.
● 2002 – Criação da Associação Brasileira do Ciclo de Vida – ABCV.
HISTÓRICO BRASIL – ACV
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INICIATIVAS :
● SETAC – Society of Environmental Toxicology and Chemistry – estabelecimento de
● base metodológica para execução de estudos de ACV.
● ISO – International Organization for Standardization.
● PNUMA/SETAC – Life Cycle Initiative – difusão do life cycle thinking e ações visando
● a consolidação do uso da ACV.
PANORAMA INTERNACIONAL – ACV
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● AMÉRICA LATINA:
● Rede latino-americana de ACV – Troca de informações e de experiências.
● “Avaliação do Ciclo de Vida na América Latina” –
Livro coordenado pelo prof. Armando Caldeira Pires.
● CILCA 2005 – Abril 2005, Costa Rica.
● CILCA 2007 – Fevereiro 2007, Brasil.
PANORAMA INTERNACIONAL – ACV
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● PROJETO BRASILEIRO:
● Conscientização – Instituto Brasil PNUMA/CB38.
● 14025 – Rotulagem tipo III.
● Ministério de Ciência e Tecnologia.
● Comunidade: – Natura; Petrobras; Daimler; Nestle; Polibrasil; BASF; MWM;
Siemens; Geoclock; Bureau Veritas; UnB; USP; UFSC; UFBa; UNICAMP; UFMG;
CEFET/PR; IPT; ITAL; ABIPTI; Instituto Ekos; IBICT.
PANORAMA BRASILEIRO – ACV
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Identificar oportunidades de melhoria dos aspectos ambientais de produtos em
várias fases do ciclo de vida;
Auxiliar a tomada de decisões na indústria, governo e ONG’s no planejamento
estratégico, na definição de prioridades e no desenvolvimento de projetos de
processos e produtos;
Avaliar a seleção de componentes produzidos por diferentes materiais;
Seleção de indicadores de desempenho ambiental, incluindo técnicas de
quantificação;
Marketing (comparação de produtos, rotulagem e declarações ambientais).
OBJETIVOS DA ACV
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Atingir uma verdadeira redução
no impacto ambiental total ao
invés de simplesmente alterar a
fase causadora do impacto
OBJETIVOS DA ACV
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● É primariamente uma ferramenta de gerenciamento ambiental direcionada ao
produto ou ao serviço;
● Ferramenta de apoio à tomada de decisões:
● gera informações;
● não resolve problemas.
● É um instrumento integrativo, cobrindo todos os estágios do ciclo de vida e todos
os tipos de impactos ambientais;
● É essencialmente um instrumento científico quantitativo.
● Única que compara desempenho ambiental de produtos.
CARACTERÍSTICAS – ACV
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Comparar materiais genéricos;
Comparar produtos funcionalmente equivalentes;
Comparar diferentes opções com relação a processos objetivando a minimização de
impactos ambientais;
Identificar processos, ingredientes e sistemas que tenham contribuição sobre
impactos ambientais;
Fornecer informações para processos de auditorias;
Suportar estratégias de planejamento a longo prazo relacionadas com desenvolvimento
e projetos de novos produtos;
APLICAÇÕES DA ACV
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Suportar informações para consumidores das características de produtos e materiais;
Fornecer informações para políticas de regulamentos e leis quanto a restrição de uso
de materiais;
Reunir informações ambientais;
Fornecer informações para avaliar e diferenciar produtos em programas de rotulagem;
Avaliar efeitos sobre a disponibilidade de recursos e técnicas de gestão de resíduos;
Ajudar ao desenvolvimento de políticas de longo prazo com relação ao uso de materiais,
conservação de recursos e redução de impactos ambientais durante o ciclo de vida
destes.
APLICAÇÕES DA ACV
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Definição de
escopo eobjetivo
Definição de
escopo eobjetivo
Análise doinventário
Análise doinventário
Avaliaçãode impacto
Avaliaçãode impacto
InterpretaçãoInterpretação
Aplicações:
FASES DA ACV
desenvolvimento e melhoria de produto
planejamento estratégico
elaboração de
políticas públicas
marketing
comparações assertivas
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• Propósito
• Escopo (limites)
• Unidade Funcional
• Definição dos
requisitos de qualidade
● Entrada / Saída● Coleta dos dados:● aquisição de● recursos e energia● manufatura● transportes
● Classificação:
✔ saúde ambiental
✔ saúde humana
✔ exaustão de recursos
● Caracterização
● Valoração
• Identificação dos problemas
• Avaliação
• Análise de sensibilidade
• Conclusões
Objetivoe Escopo
Análise doInventário Avaliação
de Impacto
Interpretação
FASES DA ACV
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TOMADA DE DECISÃO
? ? ?? ? ?
toalha de papeltoalha de papeltoalha de panotoalha de pano
secador elétrico - ar quentesecador elétrico - ar quente
TOMADA DE DECISÃO
Sistema de depósito –
take back.
Lavagem, envasamento, Lavagem, envasamento,
distribuição e refrigeraçãodistribuição e refrigeração.
Lavagem, envasamento, Lavagem, envasamento,
distribuição e refrigeraçãodistribuição e refrigeração.
Embalagem descartável
ou reciclável.
Embalagem de vidro,
longa vida ou plástico.
Embalagem de vidro,
longa vida ou plástico.
DescartáveisDescartáveis RecicláveisRecicláveis
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Definição de
escopo eobjetivo
Definição de
escopo eobjetivo
Análise doinventário
Análise doinventário
Avaliaçãode impacto
Avaliaçãode impacto
InterpretaçãoInterpretação
DEFINIÇÃO DO OBJETIVO E ESCOPO
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Definição dos limites e objetivos da análise de ciclo, incluindo as
metas e decisões que devem ser apoiadas pelo projeto
DEFINIÇÃO DO OBJETIVO E ESCOPO
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• Definir a finalidade, motivos e a aplicação do estudo;
• Definir o público alvo a ser atendido pelo estudo;
• Na fase de objetivo, as perguntas a serem respondidas pelo estudo devem ser
• claramente elaboradas.
• Definir a função e a unidade funcional do sistema;;
• Definir os limites do sistema;
• Procedimentos de alocação;
• Tipos de impactos e metodologias de avaliação de impacto;
• Fonte de dados e informações;
• Considerações / hipóteses;
DEFINIÇÃO DO OBJETIVO E ESCOPO
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• Forma de revisão crítica;
• Tipo e formato do relatório do estudo.
• Onde iniciar e parar o estudo do ciclo de vida - extensão;
• Quantos e quais subsistemas incluir - largura;
• Nível de detalhes do estudo - profundidade.
• Definir a finalidade, motivos e a aplicação do estudo;
• Definir o público alvo a ser atendido pelo estudo;
• Definir as perguntas a serem respondidas pelo estudo para diagnosticar
o PROBLEMA.
DEFINIÇÃO DO OBJETIVO
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● Função do Sistema;
● Unidade Funcional;
● Limite do Sistema;
● Unidade de Processo;
● Procedimentos para aquisição dos dados;
● Tipos de impactos, metodologia de avaliação e a finalidade da interpretação;
● Dados necessários;
● Considerações;
DEFINIÇÃO DO ESCOPO
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● Limitações
● Qualidade mínima necessária dos dados
● Tipo de Revisão Crítica (externa ou Interna)
● Tipo e formato do relatório do estudo
DEFINIÇÃO DO ESCOPO
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● Função do Sistema
● Unidade Funcional
● Limite do Sistema
● Unidade de Processo
DEFINIÇÃO DO ESCOPO – PRINCIPAIS ELEMENTOS
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Função do processo é a finalidade para que o sistema estudado se destina, que
pode ser o fornecimento de um serviço (por exemplo: fornecimento de energia
elétrica) ou a função do produto (por exemplo: secador)
ESCOPO – FUNÇÃO DO SISTEMA
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● Medida do produto ou serviço que será utilizada no estudo de acordo com a
função do produto ou serviço.
● Exemplos: quantidade de papel para secar as mãos; quantidade de energia
para abastecer uma cidade de 100.000 hab.
ESCOPO – UNIDADE FUNCIONAL
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● O limite do sistema define quais unidades de processo serão incluídas dentro da
ACV e estabelece o que é incluído ou excluído de cada etapa do processo.
● Para a definição do limite do sistema:
● de acordo com os objetivos (ITERATIVO);
● aplicação preterida;
● as considerações realizadas;
● disponibilidade de dados;
● audiência realizada;
● critério de corte (% dos inputs primários de Massa, Energia e/ou Aspectos
Ambientais);
ESCOPO – LIMITE DO SISTEMA
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● O que precisa estar incluso:
● entradas e saídas da manufatura do produto analisado;
● distribuição / transporte;
● produção e uso de energia;
● uso, manutenção dos produtos;
● disposição dos resíduos e produtos;
● recuperação energética e dos produtos utilizados;
● manufatura dos materiais auxiliares;
● utilidades, como aquecimento e iluminação;
● toda fase de considerável emissão para o ambiente.
ESCOPO – LIMITE DO SISTEMA
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Emissões Atmosféricas
Energia
Unidade de Processo
Matérias-Primas
Materias Auxiliares
Perdade Energia
Tempo deProcessamento
Efluentes Líquidos
Resíduos Sólidos
Produto Final
Fluxos Elementares
ESCOPO – UNIDADE DE PROCESSO
Menor parte do sistema, englobando uma atividade, ou grupo de atividades, de onde pretende-se coletar dados de inputs e outputs.
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● Tipos de dados:
● Primários (diretamente do processo analisado)
● Secundários (de revisão bibliográfica, ou de informações de terceiros)
● Suposições (pela experiência do analista)
ESCOPO – QUALIDADE DOS DADOS
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● Requisitos:
● Datados de até 5 anos;
● 1 ano de amostragem;
● Geograficamente compatíveis;
● Identificar diferenças tecnológicas para os processos estudados;
● Para massa e energia podem ser médias de dados secundários;
● Para aspectos ambientais deve ser dado primário da fonte.
ESCOPO – QUALIDADE DOS DADOS
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Definição de
escopo eobjetivo
Definição de
escopo eobjetivo
Análise doinventário
Análise doinventário
Avaliaçãode impacto
Avaliaçãode impacto
InterpretaçãoInterpretação
ANÁLISE DE INVENTÁRIO
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Envolve a coleta de dados e os procedimentos de cálculo para quantificar as
entradas e saídas do sistema, incluindo:
●Massa;
●Energia;
●Emissões atmosféricas;
●Efluentes líquidos;
●Resíduos sólidos;
●Outros aspectos ambientais.
ANÁLISE DE INVENTÁRIO
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● Coleta:
● Fluxogramas;
● Unidades de processo;
● Unidades de medidas.
● Alocação:
● Tabelas;
● Planilhas.
● Validação das informações:
● Modelos computacionais;
● Balanço de massa e energia
ANÁLISE DE INVENTÁRIO – ETAPAS
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MODELAGEM DO SISTEMA – FLUXOGRAMA
Extração de
Matérias-primas
Manufaturade materiais
Manufaturade Produtos
Uso e consumodo produto
Disposição final,
reciclagem ou reuso.
EnergiaEnergia
Energia
Energia
Energia
Resíduo
Resíduo
Resíduo
Resíduo
Resíduo
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Definição de
escopo eobjetivo
Definição de
escopo eobjetivo
Análise doinventário
Análise doinventário
Avaliaçãode impacto
Avaliaçãode impacto
InterpretaçãoInterpretação
DEFINIÇÃO DO OBJETIVO E ESCOPO
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Processo qualitativo e/ou quantitativo para classificar, caracterizar e analisar os efeitos
das interações ambientais identificados na análise do inventário.
Esta etapa compõe-se de:
● Identificação das categorias de impactos;
● Classificação (alocação) dos resultados da análise de inventário nas categorias
de impactos;
● Caracterização por modelos dos dados classificados em um indicador da
categoria de impacto.
AVALIAÇÃO DE IMPACTOS
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Escassez de energia
Aquecimento global
Oxidantes fotoquímicos
Acidificação
Toxicidade humana
Ecotoxicidade:
Eutrofização:
Depleção da camada de ozônio
IDENTIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS
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Aquecimento global: emissão de CO2 e outros greenhouse gases, ex: CO2, N2O, CH4,
aerossóis.
Acidificação: resultante da emissão de oxidos de nitrogênio e enxofre com
acidificação do solo e água, ex: SO2, NO2.
Toxicidade humana: exposição a substâncias tóxicas diversas na água, solo e ar, ex:
toxicidade água potável, ar cidades, etc.
Ecotoxicidade: quantidade de produtos tóxicos emitidos na natureza
Eutrofização: quantidade de nutrientes lançados na água
Depleção da camada de ozônio: emissão de gases CFC
CLASSIFICAÇÃO
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• Os dados do inventário atribuídos a categorias de impacto, são modelados para que sejam expressos na forma de um indicador numérico para uma determinada categoria.
Exaustão de recursos não renováveis: medida em relação a oferta global do recurso.
Potencial de aquecimento global: medida em relação a 1kg CO2.
Formação de oxidantes fotoquimicos: medida em relação a 1 kg de etileno.
Potencial de acidificação: medida em relação a 1 kg de SO2.
Potencial de toxicidade humana: massa corpórea por kg substância.
Ecotoxicidade aquática: volume de água por massa de substância.
Potencial de eutrofização: medida em relação a 1 kg de fosfato/nitrogênio.
Potencial de redução da camada de ozônio: medida em relação a 1 kg de CFC-11.
CARACTERIZAÇÃO
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• Método EDIP (Environmental Design of Industrial Products)
– DTU
– Confederação das indústrias dinamarquesas
– Agência de proteção ambiental dinamarquesa
– 5 indústrias dinamarquesas
– 4 anos
– Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental
Assessment of Products. Vol. 1 e 2.
AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA (ACV)
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PI = quantidade da substância emitida x impacto potencial da substância
180320290N2OÓxido de Nitrogênio
222COMonóxido de carbono
82562CH4Metano
111CO2Dióxido de carbono
Potencial para efeito estufa (gCO2equiv.)
20 anos 100 anos 500 anos
Fórmula Substância
CÁLCULO DO POTENCIAL DE IMPACTO (PI)
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Normalização: todos os impactos na mesma unidade
Agrupamento de categorias de impactos para impactos mais amplos ou
para designar alto, médio ou baixo
Ponderação: baseado em escolhas de valor
OPCIONAIS
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Definição de
escopo eobjetivo
Definição de
escopo eobjetivo
Análise doinventário
Análise doinventário
Avaliaçãode impacto
Avaliaçãode impacto
InterpretaçãoInterpretação
ANÁLISE DE INVENTÁRIO
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Indica formas de melhorar ambientalmente o processo por meio da interpretação
das potencialidades e restrições ambientais e realização de atividades de prevenção
(como a Produção Mais Limpa)
INTERPRETAÇÃO
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Identificar áreas de potencial de melhoria para redução dos impactos ambientais.
Etapas: identificar, avaliar e selecionar opções de melhoria ambiental em produtos
ou processos.
ACV não resolve problemas ambientais, mas ajuda a identificar áreas de potencial
de melhoria e auxiliar à tomada de decisões.
Análise de sensibilidade: checar hipóteses e limitações que podem causar
incertezas nos resultados da ACV.
Conclusões e recomendações consistentes com o objetivo e escopo.
INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DE
MELHORIAS AMBIENTAIS
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Relatórios devem ser claros, objetivos, transparentes e voltados para o público alvo.
Deve haver consistência entre objetivos, metodologia e dados apresentados.
Terminologias e metodologias adequadas.
Os resultados, métodos, hipóteses e limitações devem ser detalhados para permitir
compreensão da complexidade da ACV.
Realizar revisão crítica dos resultados e conclusões, se possível, por especialistas
externos ao grupo de trabalho.
Análise da qualidade dos dados de caordo com os objetivos
RELATÓRIO
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EXTRAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS
(Por exemplo: Mineração)
Minério
Fluxos Elemen-tares
(sem transform. Humanas)
(EXTRAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS)
Extração
Beneficiamento Refino
Min. beneficiado Matéria-prima
Saídas
Amb.
Mat.
Energia
Manufatura
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EXTRAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS
Processos Unitários
Saídas (Amb., Mat., Energia)
Entradas (Mat., Energia)
Extração
Beneficiamento
Refino
Minério
Min. beneficiado
Matéria-prima Manufatura
Prod. Intermediários
Entradas (Mat., Energia)
Saídas (Amb., Mat., Energia)
Saídas (Amb., Mat.,Energia)Entradas(Mat.,Energia)
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MANUFATURA
Matéria-prima
Entradas
Transporte
Distribuição
(MANUFATURA)
Processo 01
Processo 02
Processo N Montagem
Empacotamento Produto
Saídas
Amb.
Mat.
Energia
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
Reuso
Manu-
tenção
Entradas
Saídas
Amb.
Mat.
Energia
Uso
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
Produto Transporte Rodoviário
Distribuidor 1 Distribuidor 2 Produto
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TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
Entradas Saídas
Amb.
Mat.
Energia
Produto Transporte (Rodoviário)
Distribuidor 1 Distribuidor 2 Produto USO
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
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USO, REUSO E MANUTENÇÃO
Tratamento
Pós Uso
Produto
Entradas SaídasAmb.
Mat.
Energia (USO, REUSO E MANUTENÇÃO)
Desempacotamento
Uso
Reuso
Manutenção
Descarte
ProdutoApós Uso
RECICLAGEM, GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
Manufa-
tura
(RECICLAGEM E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS)
Resíduodo produto
Reciclagem
Resíduos do sistema de
tratamento
Matéria-prima secundária
Resíduos
Tratamento e Disposição Final
Saídas
Amb.
Mat.
Energia
Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
Tratamento Pós Uso
ReManufatura
(RECICLAGEM E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS)
Produto
Pós Uso
Reciclagem
Resíduos do sistema de tratamento
Matéria-prima secundária
Tratamento e Disposição Final
SaídasAmb.
Mat.
Energia
Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
Definição de
escopo eobjetivo
Definição de
escopo eobjetivo
Análise doinventário
Análise doinventário
Avaliaçãode impacto
Avaliaçãode impacto
InterpretaçãoInterpretação
DEFINIÇÃO DO OBJETIVO E ESCOPO