AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E
OPERACIONALIZAÇÃO DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM SAÚDE NO ESTADO DO CEARÁ.
RELATÓRIO FINAL
FORTALEZA- CEARÁ
2007
AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE NO ESTADO DO CEARÁ
COORDENAÇÃO INSTITUCIONAL Observatório de Recursos Humanos em Saúde
Estação CETREDE / UFC / UECE
EQUIPE DE ELABORAÇÃO COORDENADORA MS. Vera Maria Câmara Coelho E-mail: [email protected] PESQUISADORES MS. Maria Imaculada Ferreira da Fonsêca E-mail: [email protected] MS. Samya Coutinho de Oliveira E-mail: [email protected] MS. Silvia Maria Negreiros Bonfim Silva E-mail: [email protected] ESP. Maria de Fátima Esteves Victor E-mail: [email protected] ESP. Emerson Carvalho de Oliveira E-mail: [email protected]
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 12
2 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PARA O SUS E A
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE.............................................................. 13
3 METODOLOGIA DA PESQUISA.......................................................................... 17
3.1 O Desenho da Pesquisa ...................................................................................... 17
3.2 Coleta de Dados .................................................................................................. 17
3.3 Processamento de Dados .................................................................................... 18
4 RESULTADOS .......................................................................................................... 19
4.1. Descrição do processo de implantação dos pólos de educação permanente em
saúde do estado do Ceará......................................................................................... 19
4.2. Caracterização dos pólos de educação permanente em saúde do Estado do
Ceará.......................................................................................................................... 28
4.2. Caracterização dos pólos de educação permanente em saúde do Estado do
Ceará.......................................................................................................................... 28
5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS....................................................................... 121
5.1 Descrição do processo de implantação dos pólos de educação permanente em
saúde do Estado do Ceará...................................................................................... 121
5.2. Caracterização dos pólos de educação permanente em saúde do Estado do
Ceará........................................................................................................................ 122
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 129
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 131
ANEXOS ..................................................................................................................... 132
RELAÇÃO DE QUADROS QUADRO PG QUADRO 1: PERFIL DAS SECRETÁRIAS EXECUTIVAS DOS POLOS DE
EDUCAÇÃO PERMANENTE DE: QUIXADÁ/SOBRAL/CRATO - CEARÁ 2006.
28
QUADRO 2: INSERÇÃO DAS SECRETÀRIAS EXECUTIVAS DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.
29
QUADRO 3: CARACTERÍSTICAS DAS SECRETARIAS EXECUTIVAS DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO – CEARÁ 2006.
30
QUADRO 4: EQUIPAMENTOS PERMANENTES EXISTENTES – NO POLO DE QUIXADÁ-CEARÁ 2006.
30
QUADRO 5: EQUIPAMENTOS PERMANENTES EXISTENTES – POLO DE SOBRAL-CEARÁ 2006.
31
QUADRO 6: EQUIPAMENTOS PERMANENTES EXISTENTES – POLO DE CRATO-CEARÁ 2006.
31
QUADRO 7: INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.
32
QUADRO 8: COMPOSIÇÃO DO GRUPO GESTOR DOS POLOS DE QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.
33
QUADRO 9: COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.
33
QUADRO 10: FUNCIONAMENTO DO GRUPO GESTOR E COLEGIADO DO POLO QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ-2006.
34
QUADRO 11: SITUAÇÃO DAS REUNIÕES NO POLO QUIXADÁ-CEARÁ 2006.
35
QUADRO 12: SITUAÇÃO DAS REUNIÕES NO POLO SOBRAL-CEARÁ 2006.
36
QUADRO 13: SITUAÇÃO DAS REUNIÕES DO POLO CRATO-CEARÁ 2006.
41
QUADRO 14: AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DO POLO QUIXADÁ- CEARÁ 2006 .
42
QUADRO 15: AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDEDO POLO SOBRAL-CEARÁ 2006.
43
QUADRO 16: AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DO POLO CRATO-CEARÁ 2006.
46
QUADRO 17: DISTRIBUIÇÃO DOS MEMBROS DOS COLEGIADOS DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE, SEGUNDO CATEGORIA, DOS PÓLOS DE FORTALEZA, QUIXADÁ, SOBRAL E CRATO – CEARÁ 2006.
47
QUADRO 18: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PÓLO, SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO FORTALEZA CEARÁ 2006.
48
5
QUADRO 19: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PÓLO, SEGUNDO ASPECTOS INSATISFATÓRIOS, REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO FORTALEZA CEARÁ 2006.
49
QUADRO 20: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA “PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE” SEGUNDO CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO FORTALEZA – CEARÁ 2006.
50
QUADRO 21: PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA NA OPERACIONALIZAÇÃO. CEARÁ 2006.
51
QUADRO 22: PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO FORTALEZA. CEARÁ 2006.
52
QUADRO 23: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA SOBRE IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DE GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ-2006.
53
QUADRO 24: AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA SEGUNDO INSTITUIÇÃO FORMADORA E ASPECTOS METODOLÓGICOS. CEARÁ 2006.
54
QUADRO 25: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA SOBRE A ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA PARA OPERACIONALIZAR DE FORMA MAIS EFICAZ A POLÍTICA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. CEARÁ-2006
55
QUADRO 26: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PÓLO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO QUIXADÁ – CEARÁ 2006.
56
QUADRO 27: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS INSATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO QUIXADÁ – CEARÁ 2006.
58
QUADRO 28: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA “PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE” SEGUNDO CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO QUIXADÁ – CEARÁ 2006.
59
QUADRO 29: PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ NA OPERACIONALIZAÇÃO. CEARÁ 2006.
61
QUADRO 30: PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006.
63
QUADRO 31: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE, DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DA GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ 2006.
65
QUADRO 32: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ SOBRE A 66
6
ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA PARA OPERACIONALIZAÇÃO DE FORMA MAIS EFICAZ, A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. PÓLO QUIXADÁ. CEARÁ 2006.
QUADRO 33: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.
70
QUADRO 34: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS INSATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.
72
QUADRO 35: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA “PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE” SEGUNDO CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.
72
QUADRO 36: PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006.
74
QUADRO 37: PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006.
76
QUADRO 38: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL SOBRE IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DA GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ 2006.
78
QUADRO 39: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA E EFICAZ PARA OPERACIONALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.
80
QUADRO 40: AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL SEGUNDO INSTITUIÇÃO FORMADORA E ASPECTOS METODOLÓGICOS. CEARÁ 2006.
82
QUADRO 41: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO CRATO. CEARÁ 2006.
91
QUADRO 42: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO CRATO. CEARÁ 2006.
93
QUADRO 43: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO CRATO. CEARÁ 2006.
94
QUADRO 44: PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO. CEARÁ 2006 NA OPERACIONALIZAÇÃO.
96
QUADRO 45: PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006.
99
7
QUADRO 46: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO SOBRE IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DA GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ 2006.
101
QUADRO 47: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA E EFICAZ PARA OPERACIONALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. PÓLO CRATO CEARÁ 2006.
103
QUADRO 48: AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM PERMANENTE EM SAÚDE PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO SEGUNDO INSTITUIÇÃO FORMADORA E ASPECTOS METODOLÓGICOS. CEARÁ 2006.
106
8
RELAÇÃO DE GRÁFICOS
GRÁFICO PG GRÁFICO 1: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS
NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO POLO QUIXADÁ PELA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE)-CEARÁ 2006.
67
GRÁFICO 2: COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO POLO QUIXADÁ-CEARÁ 2006.
67
GRÁFICO 3: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA PELA UECE NOS CURSOS DO POLO QUIXADÁ, CEARA 2006.
68
GRÁFICO 4: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA ESP NOS CURSOS DO POLO QUIXADÁ, CEARÁ 2006.
68
GRÁFICO 5: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA UECE NO POLO QUIXADA, CEARÁ 2006.
69
GRÁFICO 6: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ESP NO POLO QUIXADÁ, CEARÁ 2006.
69
GRÁFICO 7: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PELA UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ DO POLO SOBRAL CEARÁ 2006.
83
GRÁFICO 8: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DO POLO SOBRAL CEARÁ 2006.
83
GRÁFICO 9: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA VISCONDE SABÓIA DO POLO SOBRAL CEARÁ 2006.
84
GRÁFICO 10: COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ DO POLO SOBRAL. CEARÁ 2006.
84
GRÁFICO 11: COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ/SANTA CASA DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
85
GRÁFICO 12: COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA VISCONDE DE SABÓIA DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
85
GRÁFICO 13: COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
86
GRÁFICO 14: COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
86
GRÁFICO 15: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA PELA UFC/SANTA CASA NOS CURSOS DESENVOLVIDOS NO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
87
GRÁFICO 16: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA PELA ESCOLA DE SAUDE DA FAMÍLIA VISCONDE DE SABÓIA NOS CURSOS DESENVOLVIDOS NO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
87
9
GRÁFICO 17: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA PELA ESCOLA DE SAUDE PÚBLICA DO CEARÁ NOS CURSOS DESENVOLVIDOS NO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
88
GRÁFICO 18: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA UVA NO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
88
GRÁFICO 19: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA UFC/SOBRAL, CEARÁ 2006.
89
GRÁFICO 20: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ESFVS DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
89
GRÁFICO 21: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ESP-CE DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
90
GRÁFICO 22: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA FACULDADE DE MEDICINA DE JUAZEIRO DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
107
GRÁFICO 23: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA UFC/CARIRI DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
107
GRÁFICO 24: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA UVA DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
108
GRÁFICO 25: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA ESP-CE DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
108
GRÁFICO 26: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA ESP-IGUATU DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
109
GRÁFICO 27: DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA UECE DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
109
GRÁFICO 28: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA URCA DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
110
GRÁFICO 29: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA FMJ DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
110
GRÁFICO 30: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA UFC-CARIRI DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
111
GRÁFICO 31: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA UVA DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
111
GRÁFICO 32: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA ESP-CE DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
112
GRÁFICO 33: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA ESP-IGUATU DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
112
GRÁFICO 34: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA UECE DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
113
GRÁFICO 35: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA URCA NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
113
GRÁFICO 36: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA FMJ NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
114
10
GRÁFICO 37: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA UFC-CARIRI NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
114
GRÁFICO 38: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA UVA NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
115
GRÁFICO 39: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA ESP-CE NOS CURSOS DO POLO CRATO.
115
GRÁFICO 40: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA ESP-IGUATU NOS CURSOS DO POLO CRATO.
116
GRÁFICO 41: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA UECE NOS CURSOS DO POLO CRATO.
116
GRÁFICO 42: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA URCA NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
117
GRÁFICO 43: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA FMJ NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
117
GRÁFICO 44: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA UFC-CARIRI NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
118
GRÁFICO 45: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA UVA NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
118
GRÁFICO 46: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA ESP-CE NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
119
GRÁFICO 47: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA ESP-IGUATU NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
119
GRÁFICO 48: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA UECE NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
120
11
RELAÇÃO DE FIGURAS
FIGURA PG FIGURA 1: DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM
SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ.
21
1 APRESENTAÇÃO Este estudo possibilitou a descrição detalhada e aprofundada do processo de
implantação e implementação dos Pólos de Educação Permanente em Saúde(PEPS) do
Estado do Ceará e a realização de análise e discussão dos resultados obtidos.
A execução foi do Observatório de Recursos Humanos em Saúde-Estação
CETREDE em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado (SESA/CE) e
Universidade Federal do Ceará (UFC) .
A escolha deste objeto de estudo foi feita, considerando a importância da
educação permanente para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a
utilização dos resultados na formulação de políticas na área de gestão da educação por
gestores do nível federal, estadual e municipal.
O relatório aqui apresentado foi estruturado em cinco partes e descrito de
forma didática e compreensível para facilitar sua leitura.
Na primeira parte são comentados alguns conceitos sobre gestão da educação e
educação permanente em saúde.
Na segunda parte é descrito o processo metodológico quanto ao desenho
operacional da pesquisa, as técnicas de coleta e processamento dos dados.
Na terceira parte são apresentados os resultados em relação à descrição do
processo de implantação dos Pólos de Educação Permanente em Saúde no Ceará, a
caracterização destes, as ações realizadas, os recursos utilizados e os elementos de
satisfação e insatisfação dos participantes dos pólos na sua operacionalização .
Na quarta parte é realizada a discussão dos resultados.
Na quinta parte são referidas as considerações finais acerca do processo de
implantação e operacionalização dos Pólos com sugestões e proposições que podem ser
úteis no aprimoramento da política de educação permanente em Saúde e na organização
de novos arranjos locorregionais.
O estudo representa também uma crítica positiva da práxis no sentido de
transformá-la e, com isto, fortalecer o Sistema Único de Saúde. (SUS)
Nossos agradecimentos às secretárias executivas dos Pólos que nos permitiram
coletar, de forma detalhada, os dados e a todos os membros dos colegiados dos Pólos de
Quixadá, Crato, Sobral e Fortaleza que responderam o formulário.
13
2 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PARA O SUS E A EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE
A lei orgânica da Saúde (8080) de 1990 estabelece como uma das
competências do SUS, a ordenação de recursos humanos. Apesar disto, o Ministério da
Saúde que é o seu órgão gestor no nível Federal, não havia formulado uma Política de
Educação consubstanciada, com princípios e diretrizes operacionais.
Em 2003 a partir da criação da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação
na Saúde, o Ministério da Saúde assumiu seu papel de formulador de políticas para a
formação, desenvolvimento, distribuição, regulação e gestão dos trabalhadores de saúde
no Brasil.
A referida Secretaria é integrada pelos departamentos de Gestão de Educação
na Saúde e o de Gestão de Regulação do Trabalho em Saúde. Nesta estrutura
organizacional o Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DGES) é o
responsável direto pela proposição e formulação das políticas e desenvolvimento dos
trabalhadores de saúde em todos os níveis de escolaridade.
O DGES é organizado em três coordenações gerais: Ações Estratégicas em
Educação na Saúde – que atua no campo da educação superior; Ações Técnicas em
Educação na Saúde – voltada para educação profissional e Ações Populares em Saúde –
voltada para educação da população.
Estas coordenações desenvolvem trabalhos considerando os seguintes eixos:
relação entre educação e trabalho, mudanças na formação e nas práticas de saúde e a
produção de conhecimentos. A estratégia adotada para propiciar estas mudanças foi à
educação permanente em saúde.
Neste sentido, a educação permanente em saúde apresenta-se como uma
estratégia que contribui para a transformação dos processos formativos, das práticas
pedagógicas, da organização dos serviços de saúde e, conseqüentemente, para melhoria
da qualidade da saúde prestada à população pelo SUS.
A educação permanente parte do pressuposto da aprendizagem significativa
(que promove e produz sentidos) e propõe que a transformação das práticas
profissionais deve estar baseada na reflexão crítica sobre as práticas reais em ação na
rede de serviços (2003. Pág. 5).
A partir do contexto do trabalho, dos problemas existentes, das necessidades da
população é que são identificadas as ações de educação permanente em saúde. Estas
14
ações devem ser capazes de transformar a realidade nos campos da gestão, da atenção,
no controle social.
A ação de educação permanente tem uma lógica descentralizadora, ascendente
e transdisciplinar. Segundo Roschke a educação permanente “é uma aprendizagem no
trabalho”, onde aprender e ensinar se incorporam no quotidiano das organizações e ao
trabalho. O autor define que o eixo desta aprendizagem é a problematização, que a
prática é a fonte de conhecimentos dos problemas, que os sujeitos são os professores
reflexivos que constroem conhecimentos e significados e propõem alternativas de ação.
A educação permanente privilegia o conhecimento na ação (ROSCHKE. MA, 2003).
Ceccim coloca o que é realmente importante na Educação Permanente em
Saúde: sua porosidade à realidade mutável e mutante das ações e dos serviços de Saúde,
sua ligação política com a formação de perfis profissionais e de serviços, a introdução
de mecanismos, espaços e temas que geram auto-análise, auto-gestão, implicação,
mudança institucional, enfim, pensamento (desruptura com instituídos, formulas ou
modelos) e experimentação (em contexto, em afetividade – sendo afetado pela
realidade/afecção). (CECCIM. RB, 2005)
O referido autor propões que, na operacionalização da Educação Permanente
em Saúde é imprescindível a interação entre os segmentos da formação, da atenção, da
gestão e do controle Social (o quadrilátero da Educação permanente em Saúde). E cita
como componentes do quadrilátero da formação: a) a análise da educação dos
profissionais de saúde; b) Análise das práticas de atenção á saúde; c) Análise da gestão
setorial; d) Análise da organização social. Propõe mudanças: do ensino tradicional
biologicista pelo incentivo à produção de conhecimentos dos serviços; das práticas
fragmentadas para os desafios da integralidade; da gestão desordenada para gestão de
redes de atenção, voltadas para as necessidades em saúde e satisfação dos usuários.
Para operacionalizar a Educação Permanente em Saúde a partir destes
pressupostos pedagógicos, ideológicos e políticos era necessário ser criada estratégia
que na sua implantação e implementação fosse garantido o planejamento ascendente, a
análise de contexto, a problematização e a educação em serviço.
Para viabilizar na prática os princípios da Educação Permanente em Saúde foi
pensado os Pólos de Educação Permanente em Saúde.
A portaria Nº. 198/GM de 13 de fevereiro de 2004 instituiu a Política Nacional
de Educação Permanente em Saúde como estratégia do Sistema Único de Saúde para a
formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor.
15
No artigo 1º, parágrafo único – A Política Nacional de Educação Permanente
em Saúde será efetivada mediante um Colegiado de Gestão configurado como Pólo de
Educação Permanente em Saúde para o SUS (instância interinstitucional e
locorregional/roda de gestão).
Dentre as funções dos Pólos destacam-se: - a identificação de necessidades de
formação e desenvolvimento dos trabalhadores de saúde; - a formação de políticas e o
estabelecimento de negociações interinstitucionais e intersetoriais; - o estímulo à
transformação das práticas de saúde; - o desenvolvimento de políticas de formação; - o
desenvolvimento de formadores; - o estabelecimento de pactuação e negociação
permanente entre os segmentos integrantes do pólo.
Os colegiados dos Pólos deveriam ser compostos por gestores estaduais e
municipais de saúde e de educação, instituições de ensino na área de saúde, escolas
técnicas e de saúde pública, núcleos de saúde coletiva, hospitais de ensino e serviços de
Saúde, estudantes da área de Saúde, trabalhadores de saúde, conselheiros municipais e
estaduais de Saúde, movimentos sociais.
Para gestão do Pólo eram constituídos os Colegiados de Gestão com os
representantes de todas as instituições envolvidas e integrantes do pólo e o Conselho
Gestor constituído por representantes dos gestores estaduais, dos gestores municipais,
do gestor do município sede do pólo, das instituições de ensino e dos estudantes.
A Secretaria de Saúde do Estado tinha o papel de conjugar esforços,
compatibilizar as propostas dos Pólos e estimular a cooperação entre estes.
Na portaria era indicada à criação do Colegiado de Fórum dos Pólos.
Na organização dos Pólos era previsto que cada pólo se responsabilizasse
por um território e fosse referência para se discutir e atender as necessidades de
formação e desenvolvimento. A delimitação destes territórios seria feita a partir de
pacto na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
O financiamento das ações era de responsabilidade do Ministério da Saúde,
sendo os recursos federais distribuídos de acordo com critérios pré-estabelecidos de
alocação.
Cada pólo deveria apresentar projetos de educação permanente em saúde
que seriam acreditados pelo Ministério da Saúde a partir de orientações e diretrizes
estabelecidas na Política Nacional.
Caberia também ao Ministério da Saúde em parceria com os estados o
acompanhamento e assessoramento técnico. Para esta finalidade foi constituída a
Comissão Nacional de Acompanhamento da Política de Educação Permanente.
16
A implantação da Política de Educação Permanente em Saúde se constitui
em um grande desafio, pela complexidade da sua operacionalização e diversidade dos
atores envolvidos com suas singularidades.
Merhy, refletindo sobre a Política de Educação Permanente comenta que todo processo que esteja comprometido com estas questões de educação permanente em saúde, tem de ter a força de gerar no trabalhador, no seu cotidiano, produção do cuidado em saúde, transformações de sua prática, o que implicaria força de produzir, capacidade de problematizar a si mesmo no agir, pela geração de problematizações, não em abstrato, mas no concreto do trabalho de cada equipe, e de construir novos pactos de convivências e práticas, que aproximem os serviços de saúde dos conceitos de atenção integral, humanizada e de qualidade, da equidade e dos demais marcos dos processos de reforma do Sistema Brasileiro de Saúde, pelo menos no nosso caso. (MERHY, 2004).
A educação permanente é, portanto, ferramenta estratégica para
consolidação do SUS e de seus princípios basilares. A sua operacionalização
possibilitará transformação contínua nos atores (trabalhadores) do SUS e nos serviços
de saúde. Como comenta Ceccim, “uma ativa circulação do aprender a aprender:
experimentação e compartilhamento de problematizações e práticas de pensamento
em ato”. (CECCIM, 1998).
No Ceará foi implantada esta política em 2003 e o seu processo de
implantação é o objeto deste estudo, que poderá contribuir para uma avaliação em
processo desta estratégia de fortalecimento do SUS.
17
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
3.1 O Desenho da Pesquisa Este estudo teve como objetivo Central, avaliar o processo de implantação e
implementação dos Pólos de Educação Permanente em Saúde do Ceará, contemplando
as quatro locorregiões do estado e como objetivos específicos:- descrever o processo de
implantação; identificar o papel dos órgãos gestores federal e estadual nesta
implantação; registrar o nível de compreensão e opinião dos membros dos colegiados
sobre a estratégia Pólos; avaliar o funcionamento dos pólos; identificar os elementos
facilitadores e dificultadores no processo de implementação.
A execução da pesquisa foi iniciada com a participação do grupo de
pesquisadores às reuniões dos pólos, agendadas previamente, para apresentação dos
objetivos da pesquisa, distribuição e recolhimento dos termos de consentimento,
apresentação e entrega dos formulários com todos os presentes em cada reunião. Havia
um questionário direcionado aos membros dos colegiados e outros para as secretárias
executivas dos pólos. Foram realizadas entrevistas com gestores estaduais e membros de
universidades.
3.2 Coleta de Dados
As informações foram coletadas através do preenchimento dos formulários
pelos membros dos colegiados, recebidos na ocasião da reunião, ou posteriormente,
recolhidos pela gerência microrregional e enviados pelos malotes institucionais.
O formulário tinha 02 blocos. O bloco I, dirigido às secretárias executivas dos
Pólos, buscava obter dados sobre o funcionamento do pólo. Este bloco ainda se
subdividia em 04 partes sendo respectivamente: - 1. Caracterização da Secretaria
Executiva do pólo; 2- Funcionamento do grupo gestor e do colegiado; 3- Situação das
reuniões; 4- Ações de Educação Permanente em Saúde. O bloco II, direcionado aos
integrantes dos Colegiados dos pólos, buscava obter dados em relação à opinião sobre a
estratégia Pólos e sua implementação na locorregião.
Como a pesquisa buscava avaliar o funcionamento real dos pólos, optamos pela
estratégia de apresentar a pesquisa e formulário em reuniões ordinárias, para quem
estava presente e aceitasse responde-los. Dos 04 pólos existentes, respectivamente os
pólos Sobral, Crato, Quixadá e Fortaleza, não conseguimos coletar dados apenas da
Secretaria Executiva do Pólo Fortaleza, pois no momento estava sem secretária
18
executiva e desativado. Mesmo assim , conseguimos o preenchimento de alguns
formulários por membros que contatados através das regionais de saúde.
Recebemos total de 82 formulários, sendo respectivamente: Fortaleza-9;
Quixadá- 21; Sobral – 21; Crato – 31.
Relativos ao bloco 1 – Um total de 03 formulários, respondidos pelas
secretárias executivas dos pólos de Sobral, Crato, Quixadá.
Foi ainda realizada uma entrevista com a gerente do núcleo de Políticas de
Recursos Humanos do Estado do Ceará, a qual acompanhava os pólos, sobre o processo
de implantação dos pólos no Ceará.
Foram levantados também alguns dados relativos aos pólos em relatórios e
outros documentos existentes na Secretaria Estadual de Saúde.
3.3 Processamento de Dados
Os dados foram organizados pela equipe de pesquisadores, separados por pólos
em seguida foram processados e analisados segundo os focos: 1- Processo de
implantação (visão do gestor estadual) 2 - Organização e funcionamento dos pólos
(visão dos secretários executivos) e 3 - Avaliação da estratégia “pólos” (visão dos
membros do colegiado) Nas questões subjetivas fizemos uma tabela consolidando as
opiniões e freqüência destas com aproximações.
19
4 RESULTADOS
4.1. Descrição do processo de implantação dos pólos de educação permanente em
saúde do estado do Ceará.
O processo de implantação dos Pólos de Educação Permanente em Saúde
(PEPS) no Estado do Ceará iniciou-se com a leitura da Portaria Nº. 198/GM de
13/02/2004 pela equipe técnica do Núcleo de Políticas para o Desenvolvimento de
Recursos Humanos (NUPRH) da Coordenadoria de Políticas e Atenção à Saúde
(COPAS) da Secretaria Estadual de Saúde (SESA).
Essa equipe fez um levantamento de todas as instituições formadoras de nível
técnico e superior e localizou-as no território estadual, no sentido de saber
espacialmente como estariam distribuídas. Esse primeiro trabalho possibilitou formular
uma proposta locorregional de pólos a partir dessas informações e dos critérios de
proximidade territorial, distribuição populacional, acesso viário e oferta de serviços de
saúde.
A proposta inicial foi a de criação de 05 pólos, sendo esta a proposta
apresentada ao grupo gestor da SESA e, posteriormente, à Comissão Intergestora
Bipartite (CIB), em fevereiro de 2004.
Na CIB, foi aprovada a proposta com 04 pólos apenas, apresentados abaixo.
POLO 1 Microrregiões de Saúde: Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Baturité e Aracati. Nº. de Municípios: 42 População Geral: 3.339.741 hab. Área Geográfica: 15.878,70 km² Instituições Formadoras: UFC; UECE; UNIFOR; ESP/CE; Campus Avançado de Fortaleza - UVA; Esc. Reciclar/Aracati; Esc. Téc. Maracanaú; Esc. De Enf. São Camilo D`Leais; Esc. De Ens. Médio Adauto Bezerra; Centro de Formação Jessé Pinto Freire - SENAC; Centro de Ens. Téc. Intensivo - CENETI; MBL Saúde; Centro Educ. PE João Piamarta. POLO 2 Microrregiões de Saúde: Quixadá, Canindé, Russas e Limoeiro do Norte. Nº. de Municípios: 32 População Geral: 849.078 hab. Área Geográfica: 37.664,70 km² Instituições Formadoras: Campus Avançado – UECE; Campus Avançado de Canindé – UVA; Campus Avançado de Nova Russas – UVA; Campus Avançado de Quixadá UECE; Campus Avançado de Limoeiro do Norte – UECE;
20
POLO 3 Microrregiões de Saúde: Sobral, Itapipoca, Tianguá, Camocim, Crateús e Acaraú. Nº. de Municípios: 61 População Geral 1.652.030 hab. Área Geográfica: 48.986,90 km² Instituições Formadoras: Campus Avançado – UECE; Campus Avançado de Acaraú - UVA; Campus Avançado de Camocim - UVA; Campus Avançado de Crateús – UECE; Campus Avançado de Itapipoca – UECE; Faculdade de Medicina de Sobral - UFC; ESP Sobral; Sc. Manoel Mano - Crateús; SENAC - Sobral; Inst. Editos - Sobral; Esc. Regina Coeli - Tianguá; Esc. N.S.das Mercês - Itapipoca. POLO 4 Microrregiões de Saúde: Crato, Juazeiro do Norte, Brejo Santo, Iguatú, Icó e Tauá. Nº. de Municípios: 49 População Geral 1.421.734 hab. Área Geográfica: 41.779,00 km² Instituições Formadoras: URCA (Crato e Juazeiro do Norte); Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte; Faculdade de Medicina de Barbalha/UFC; SENAC/Juazeiro do Norte; SENAC/Crato; SENA, Iguatú Fund. Araripe; Inst. Ageu Magalhães; Campus Avançado de Iguatú / UECE; Campus Avançado de Tauá.
21
Figura 1-Distribuição espacial dos Pólos de Educação Permanente em Saúde do Estado do Ceará.
22
Nesta reunião da CIB também foi apresentado como seriam as etapas do
processo de estruturação dos Pólos de Educação Permanente em Saúde (PEPS), no
Estado, as instituições que iram compor os pólos, a composição do grupo gestor, as
linhas de apoio aos projetos dos pólos, focos estratégicos da SESA e linhas de ação
prioritárias respectivamente:
a) Processo de Estruturação dos PEPS e suas etapas:
Etapa 1
Submeter a Proposta dos PEPS-Ceará ao Conselho Gestor da SESA e a Comissão
Intergestora Bipartite - CIB-CE.
Etapa2
Reunir representantes das Universidades locais e das Escolas de Saúde Pública para
discussão sobre as potencialidades institucionais nas áreas de educação e gestão em
saúde com relação à cobertura e articulação locorregional para operacionalização dos
Pólos.
Etapa 3
Submeter a Proposta ao Conselho Estadual de Saúde.
Etapa 4
Reuniões com as Instituições Formadoras e Membros do CESAU para repasse de
informações e orientações sobre o processo de Estruturação dos Pólos de Educação
Permanente em Saúde no Estado do Ceará.
Etapa 5
Realizar oficinas para implantação dos Pólos de Educação Permanente em saúde, com a
participação de todos os atores envolvidos no processo, onde deverá ser apresentada a
proposta do Ceará e explicitadas todas as suas respectivas etapas de operacionalização:
funções do colegiado, articulação locorregional, validação e acreditação, linhas de apoio
e financiamento.
Etapa 6
Constituir comissão técnica para acompanhamento e avaliação dos projetos.
23
Etapa 7
Submeter os projetos dos Pólos de Educação Permanente em Saúde ao Conselho
Estadual de Saúde CESAU e Comissão Intergestora Bipartite CIB-CE.
Etapa 8
Encaminhar os projetos ao Ministério da Saúde.
Etapa 9
Criar mecanismo de acompanhamento da condução político-operacional e executiva dos
Pólos.
b) As instituições a serem envolvidas:
• Gestores estaduais e municipais;
• Representantes de universidades e faculdades;
• Representantes da Escola de Saúde Pública do Ceará;
• Representantes da Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral;
• Representantes de Centros Formadores das Secretarias Municipais de Saúde;
• Representantes das Escolas Formadoras de Nível Médio com cursos na área da
saúde;
• Representantes dos Núcleos de Saúde Coletiva (NESC) e da Família (UFC);
• Representantes do Hospital Universitário e outros hospitais escola;
• Representantes do Conselho Estadual de Saúde;
• Representantes do Conselho Estadual de Educação
• Representantes dos Conselhos Municipais de Saúde;
• Representantes de entidades de trabalhadores da área da saúde;
• Representantes de entidades estudantis da área da saúde;
• Representantes de movimentos ligados à gestão social das políticas de saúde.
c) Composição mínima do Conselho Gestor:
• Representante do Gestor Estadual;
• Representante do COSEMS;
• Representante do Gestor do Município Sede do Pólo;
• Representantes das Instituições Formadoras;
24
• Representantes dos Trabalhadores da Área da Saúde;
• Representantes das Entidades Estudantis.
d) Linhas de Apoio aos Projetos do Pólo:
• Desenvolvimento de metodologias;
• Formação e desenvolvimento de profissionais para a Atenção Básica;
• Formação e desenvolvimento de profissionais para gestão e controle social do
sistema de saúde;
• Implementação das diretrizes curriculares na graduação das profissões de saúde
e) Focos Estratégicos da SESA Ceará:
• Fortalecimento e expansão da atenção à saúde no nível primário.
• Fortalecimento da atenção à saúde nos níveis secundário e terciário.
• Vigilância à saúde.
• Controle social e desenvolvimento institucional do SUS.
• Desenvolvimento de Recursos Humanos, ensino e pesquisa em saúde.
f) Linhas de Ações Prioritárias:
• Desenvolvimento de Ferramentas e Metodologias para a Educação Permanente em
Saúde:
- Cursos de formação de tutores/facilitadores/orientadores para a educação permanente
em saúde.
- Estruturação de recursos e programas de educação à distância.
- Realização de seminários e reuniões técnicas e montagem de instâncias coletivas para
a elaboração de novas abordagem para o processo de educação permanente dos
profissionais de saúde no SUS.
• Educação e Desenvolvimento dos Profissionais de Saúde para Clínica Ampliada,
seja na Educação Básica, nos Ambulatórios de Especialidades ou nos Hospitais de
Ensino, com ênfase na Saúde da Família:
- Abertura e ou expansão dos cursos de especialização em saúde da família e outros.
- Expansão ou implantação de programas de residência multiprofissional em saúde da
família e residências integradas em saúde.
- Implantação de programas de habilitação técnica para agentes comunitários de saúde.
25
- Formação de outros técnicos em saúde.
- Desenvolvimento de Cursos de formação e/ou aperfeiçoamento e especialização para
ACD, THD e Técnicos e Auxiliares de Enfermagem.
- Cursos em temas prioritários como atenção integral em todas as fases de vida e do
desenvolvimento conforme as necessidades locorregionais.
- Desenvolvimento de estratégias humanizadas e regulares para referência e contra-
referência.
• Educação e Desenvolvimento da Gestão e do Controle Social no SUS:
- Cursos de desenvolvimento gerencial, incluindo organização de serviços e processo de
trabalho, voltados para gerentes dos diferentes âmbitos de gestão da rede local.
- Cursos e outras iniciativas de desenvolvimento nas áreas de planejamento, organização
e gestão de serviços e de controle social.
- Especialização em gestão de sistemas, ações e serviços de saúde.
- Cursos e outras iniciativas de desenvolvimento para agentes sociais, conselheiros de
saúde, parceiros intersetoriais e trabalhadores de saúde na área de controle social.
• Incentivo à Implementação de Diretrizes Curriculares Nacionais no Ensino de
Graduação das Profissões da Saúde:
- Cursos de aperfeiçoamento pedagógico para docentes e profissionais dos serviços.
- Estágios supervisionados nos serviços de saúde.
- Processos cooperativos para o desenvolvimento de investigações sobre temas
relevantes do SUS.
- Especialização em educação de profissionais de saúde.
- Implementação das políticas de humanização com participação dos professores e
estudantes.
• Incentivo à Implementação de Diretrizes Curriculares Nacionais no Ensino de
Graduação das Profissões da Saúde
- Desenvolvimento de estratégias de articulação multiprofissionais e transdisciplinares.
- Participação na Vivência e Estágio na Realidade do SUS.
26
g) Funções do Pólo:
• Identificar necessidades dos trabalhadores de saúde e construir estratégias e
processos que qualifiquem a atenção e a gestão em saúde e fortaleçam o controle
social no setor.
• Mobilizar a formulação e a integração de ações de educação/formulação/capacitação
dos distintos atores locais.
• Formular política de formação e desenvolvimento em bases geopolíticas
territorializadas.
• Estabelecer relações cooperativas com os demais Pólos de Educação Permanente em
Saúde. (Rede de Pólos de Educação Permanente Estadual e Nacional).
• Induzir processos de transformação das práticas de saúde (atenção, gestão e controle
social).
Após a reunião da CIB foi realizado um seminário na Escola de Saúde Pública
do Ceará dirigido a todos os atores que seriam envolvidos no processo de implantação
dos pólos, os gestores estaduais e municipais, representantes de instituições de ensino
superior e técnico, representantes dos usuários e de profissionais de saúde membros do
Conselho Estadual. Este seminário foi promovido pela Secretaria Estadual da Saúde
com recursos próprios. A condução foi feita por um consultor contratado também pela
SESA para este objetivo.
Em seguida foram agendados seminários em cada locorregião de educação
permanente envolvendo os atores e instituições que comporiam os pólos.
Nestes seminários era oficializada à composição do colegiado de gestão do
pólo e grupo gestor. Em seguida, era dado posse pela autoridade estadual representada,
sendo elaborada ata assinada por todos.
A partir de cada seminário os pólos criados passaram a funcionar de forma
autônoma, tendo o acompanhamento e cooperação técnica da SESA. Cada pólo em
seminário locorregional levantou suas necessidades de educação permanente em
planilha elaborada pelo consultor, preenchida por município e depois consolidada por
locorregião. Simultaneamente as instituições formadoras apresentavam um elenco de
cursos que poderiam oferecer aos pólos. Neste processo ficou explicitado o que os
municípios necessitavam e o que as instituições podiam ofertar.
Cada pólo após este momento inicial de implantação conduzido pela SESA,
teve um caminhar diferenciado, no que se refere a sua organização interna, no modo de
operar, como também em relação ao desempenho. Segundo alguns relatos, a
27
comunicação do Departamento de Gestão da Educação em Saúde do Ministério da
Saúde – DEGES/MS passou a ser direta com os pólos sem considerar a instancia de
gestão estadual do SUS.
As informações sobre as decisões do Ministério eram obtidas pela SESA
diretamente com os membros dos colegiados.
28
4.2. Caracterização dos pólos de educação permanente em saúde do Estado do Ceará.
Bloco I
I. INSTRUMENTO DIRIGIDO ÁS SECRETÁRIAS EXECUTIVAS DOS POLOS.
A) CARACTERIZAÇÃO DA SECRETARIA EXECUTIVA (B) FUNCIONAMENTO DO GRUPO GESTOR E DO COLEGIADO C) SITUAÇÃO DAS REUNIÕES A) AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE
A) CARACTERIZAÇÃO DAS SECRETARIAS EXECUTIVAS A.1 - PERFIL DAS SECRETÁRIAS EXECUTIVAS
QUADRO 1
PERFIL DAS SECRETÁRIAS EXECUTIVAS DOS POLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DE: QUIXADÁ/SOBRAL/CRATO - CEARÁ 2006.
POLOS SEXO IDADE FORMAÇÃO INSTITUIÇÃO DE ORIGEM
Quixadá Feminino 31 a 50 Enfermeira Secretaria Saúde de Quixadá
Sobral Feminino Até 30 Enfermeira Universidade Vale do Acaraú
Crato Feminino Acima de 50 Nutricionista Secretaria Saúde do Estado
29
A 2 - INSERÇÃO DAS SECRETÁRIAS EXECUTIVAS
QUADRO 2
INSERÇÃO DAS SECRETÀRIAS EXECUTIVAS DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.
Processo de posse
Pólos Categoria de
Representação No colegiado Indicado Escolha pelo
Colegiado
Remuneração Mensal
Período De
Atuação
Principais Atividades exercidas
Quixadá Secretário Executivo X - Não recebe 2 anos
- Mobilização das reuniões
- Atas das reuniões - Infra-estrutura para
reuniões - Articulação entre o
nível central e o colegiado
Sobral Secretário Executivo X - Não recebe 6 meses
- Planejamento das reuniões
- Encaminhamento de Projetos para CIB e acompanhamento destes até liberação no Ministério da Saúde
- Articulação entre as instituições formadoras que desenvolvem os cursos
- Acompanham as Ações de Educação Permanente pactuadas no colegiado do Pólo.
Crato Secretário Executivo X - 672,00
(líquido) 2 anos
11 meses
- Organização de reuniões
- Recebimento, encaminhamento e arquivo de documentos.
- Convocação de reuniões
- Elaboração de atas das reuniões
30
A 3 – CARACTERÍSTICAS DAS SECRETARIAS EXECUTIVAS
QUADRO 3
CARACTERÍSTICAS DAS SECRETARIAS EXECUTIVAS DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO -CEARÁ 2006.
Quanto a Composição Quanto à Infra-Estrutura Composta somente pelo secretário?
POLOS Sim
Não. Quais os integrantes e suas
categorias?
Local da Sede Responsável pela Instituição
Área física utilizada
Fortaleza - - - - -
Quixadá - - Orientadores das CERES - Tutor do Pólo - Secretaria Executiva -1
Secretaria Municipal de Saúde
Mª. Ivonete Dutra 1 cômodo
Sobral -
- Secretaria Executiva – Represe a formação
- Apoio administrativo – Formação
Na Escola de Formação em Saúde
da Família Visconde de Sabóia
Profa. Dra. Maria Socorro de Araújo Dias
2 cômodos Secretaria e Auditório
Crato X -
Fundetec (Fundo de
desenvolvimento).(Tecnológico)
Océlio Teixeira 2 cômodos
A 4 - EQUIPAMENTOS EXISTENTES
QUADRO 4
EQUIPAMENTOS PERMANENTES EXISTENTES – NO POLO DE QUIXADÁ-CEARÁ 2006.
Nº Especificação Quantidade Valor Unitário (R$) Valor Total (R$)1 Microcomputador 01 1.546,00 1.546,002 Impressora HP 01 310,00 310,003 Nobreak 01 290,00 290,004 Gravadora de CD 01 118,00 118,005 Impressora Multifuncional 01 501,00 501,006 Flip Charp 03 70,00 210,007 Fax 01 733,00 733,008 Quadro branco 03 130,00 390,009 Retro projetor 02 730,00 1.460,00
10 Mesa para reunião 01 468,00 468,0011 Aparelho de TV ‘’20’’ 01 586,00 586,0012 Vídeo Cassete 01 538,00 538,0013 Cadeira para secretária 02 160,00 320,0014 Mesa para Computador 01 160,00 160,0015 Condicionador de Ar 10.000 BTUS 01 1.350,00 1.350,0016 Modulo Isolador 01 167,00 167,0017 Calculadora 02 32,00 32,0018 Gelágua 01 444,00 444,00
31
QUADRO 5
EQUIPAMENTOS PERMANENTES EXISTENTES – POLO DE SOBRAL-CEARÁ 2006.
Nº Especificação Quantidade Valor Unitário (R$) Valor Total (R$)
1 Impressora Multifuncional 01 1.550,00 1.550,00
2 Computador 01 3.000,00 3.000,00
3 Projetor – Data Show 01 25.000,00 25.000,00
4 No-break 01 600,00 600,00
Total 04 30.000,00 30.000,00
QUADRO 6
EQUIPAMENTOS PERMANENTES EXISTENTES – POLO DE CRATO-CEARÁ 2006.
Nº Especificação Quantidade Valor Unitário (R$) Valor Total (R$) 1 Projeto multimídia 1 5.000,00 5.000,002 Notebook 1 5560,00 5560,003 Máquina fotográfica digital 1 1900,00 1900,00
4 Computador completo (monitor, CPU), Caixa de som, teclado e mouse). 1 1978,94 1978,94
5 Impressora laser 1 3150,00 3150,006 Arquivo de aço com 4 gavetas 1 360,00 360,007 Estante de aço com 2 portas 1 530,00 530,008 Retro projetor 2 400,00 800,009 Scanner 1 315,00 315,00
10 Estabilizador 2 45,90 91,8011 Gelágua 1 285,00 285,0012 Flip Sharp 2 230,00 460,0013 Memory Key (Pen drive) 2 472,00 944,0014 Gravadora CD externa 1 1155,00 1155,0015 Impressora HP 1 Sem nota 16 Aparelho de fax 1 Sem nota 17 Estante de aço com 2 portas 1 Sem nota
32
A 5 – INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS
QUADRO 7
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.
POLOS QUESTÃO Fortaleza Quixadá Sobral Crato
Possui arquivo de NF de compra dos Equipamentos? - Sim Sim Sim
Possui arquivo de NF de compra de Material de Expediente? - Sim Sim Sim
Possui linha telefônica? - Sim Não Sim Despesa média mensal com telefone - ? 250,00 250,00
Despesa paga por quem? - Secretaria
Municipal deSaúde
Instituto para Desenvolvimento de
Tecnologia em Saúde da Família / Escola de
Formação em Saúde da Família Visconde de Sabóia
FUNDETEC
Despesa media mensal de energia - ? 100,00 ?
Despesa paga por quem? -
SecretariaMunicipal
de Saúde
Instituto para Desenvolvimento de Tecnologia em Saúde da Família / Escola de Formação em Saúde da
Família Visconde de Sabóia
FUNDETEC
Possui regimento? - Não Não Não Possui site? - Não Não Não Possui algum informativo de divulgação? - Não Não Não Atas de reuniões divulgadas? - Sim Sim Sim
33
B – COMPOSIÇÃO DO GRUPO GESTOR E DO COLEGIADO B 1 – COMPOSIÇÃO DO GRUPO GESTOR
QUADRO 8
COMPOSIÇÃO DO GRUPO GESTOR DOS POLOS DE QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.
POLOS Categoria do membro do grupo gestor Fortaleza Quixadá Sobral Crato
Gestores Estaduais - 04 * 01 Gestores Municipais - 01 * 01 Profissionais de Saúde - - * 01 Instituições de Ensino - 02 * 06 Movimentos Sociais - - * 02 Estudantes - - * 06 Conselheiros de Saúde - 01 * 02 Secretário Executivo - 01 * 01 Outros - - * -
TOTAL 09 0 20 Obs. Sobral – No processo de implantação o Pólo de Sobral decidiu que funcionaria sem o grupo gestor sendo o colegiado de gestão a instância de decisão. B 2-COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO
QUADRO 9
COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.
PÓLOS Categoria do membro do grupo Colegiado Fortaleza Quixadá Sobral Crato
Gestores Estaduais - 04 - 06 Gestores Municipais - 32 * 49 Profissionais de Saúde - 32 * 03 Instituições de Ensino - 01 * 06 Movimentos Sociais - - * 03 Estudantes - - * 06 Conselheiros de Saúde - 01 * 10 Secretário Executivo - 01 01 01 Outros - - * 04 *
TOTAL - Obs. Sobral – (*) A composição do colegiado do PEPS certamente envolve todas as categorias mencionadas, porém não temos como mencionar exatamente quantas pessoas por categoria participam. A realidade é que há uma diversidade das pessoas que participam de cada Reunião do colegiado do Pólo, inclusive cada reunião é possível registrar novos participantes que desejam estar nas discussões do PEPS. Participam em média 40 a 50 pessoas por Reunião do Colegiado do PEPS. Obs. Crato – (*) Categoria outros: é composta pelo corpo de bombeiros, hospitais de ensino, liga de medicina de família, fundação Araripe.
34
B 3 – FUNCIONAMENTO DO GRUPO GESTOR E DO COLEGIADO
QUADRO 10
FUNCIONAMENTO DO GRUPO GESTOR E COLEGIADO DO POLO QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ-2006.
PÓLO
Período de funcionamento do grupo Gestor do Pólo
Período de Funcionamento do Colegiado do Pólo
Periodicidade das reuniões realizadas no Pólo
Quixadá Mensal Mensal Mensal
Sobral - Mensal Mensal
Crato Desde 01/04/02 Desde 01/04/02 Mensal
35
C 1 – SITUAÇÃO DAS REUNIÕES
QUADRO 11
SITUAÇÃO DAS REUNIÕES NO POLO QUIXADÁ - CEARÁ 2006.
36
QUADRO 12
SITUAÇÃO DAS REUNIÕES NO POLO SOBRAL-CEARÁ 2006.
37
38
39
40
41
QUADRO 13
SITUAÇÃO DAS REUNIÕES DO POLO CRATO - CEARÁ 2006.
42
D) AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE
QUADRO 14
AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DO POLO QUIXADÁ - CEARÁ 2006.
43
QUADRO 15
AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDEDO POLO SOBRAL-CEARÁ 2006
44
45
46
QUADRO 16
AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DO POLO CRATO-CEARÁ 2006.
N.º de vagas Recursos Financeiros
N.º Título da Ação Inst. Exec.
Período de Execução (ordem
crescente)
Público AlvoGestores Profissionais
Solicit. ao
Ministério
Liberado Contra- partida
Total Obs.
01 Curso básico em saúde da
família
Sociedade de ensino superior do
Ceará
Prof. Nível superior
(PSF) 122
15.249,82 18.249,82 Salas, equip.
Executado
02
Atualização na atenção à
saúde da criança
ESP Prof. Nível superior 414
157.019,00 157.019,00 Salas, equip.
19 programada 6 executadas
faltam 13 turmas.
03 Formação de
técnico em higiene dental
ESP Prof. Nível médio (aux.
Dental). 180
597.353,90 597.353,90 Salas, equip.
6 turmas em andamento
04 Capacitação em atenção primária *
FCPC-Fundação cearense de
pesquisa e cultura Prof. Nível
superior 574
218.192,42 218.192,42 Salas, equip.
12 programadas 6
realizadas faltam 6.
05
Infra-estrutura
para a secretaria do
pólo
Fundação de desenvolvimento
tecnológico do Cariri
80.000,00 Sala Executado
06 Curso saúde do idoso
Fundação de desenvolvimento
tecnológico do Cariri
Prof. Nível superior 408
66.186,99 Salas, equip.
Executado
07 Curso técnico
em enfermagem
Fundação de desenvolvimento
tecnológico do Cariri
Prof. Nível superior 650
774.006,00 30% do vr. Salas, equip.
14 programadas 4em andamento,
faltam 10.
Obs.: * O recurso financeiro do Curso de atenção primária está depositado na conta da instituição, porém não pode gastar até que seja renovado o contrato devido ter passado do prazo de vigência.
47
Bloco II II - INSTRUMENTO DIRIGIDO AOS MEMBROS DOS COLEGIADOS
A) REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS B) AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA POLOS.
A) REPRESENTATIVIDADE DOS ENTREVISTADOS
QUADRO 17
DISTRIBUIÇÃO DOS MEMBROS DOS COLEGIADOS DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE, SEGUNDO CATEGORIA, DOS PÓLOS DE FORTALEZA, QUIXADÁ, SOBRAL E CRATO – CEARÁ 2006.
Nº. Pólos
Ges
tore
s
Inst
ituiç
ões
Form
ador
as
Prof
issi
onai
s
Mov
imen
tos
Soci
ais
Con
selh
eiro
s U
suár
ios
Tuto
res
Out
ros
Total
I Fortaleza - - 08 - - 01 - 09
II Quixadá 10 03 06 - - 01 01 21
III Sobral 05 09 05 01 01 - - 21
IV Crato 12 02 03 10 - 04 31
Total 27 14 19 04 11 02 05 82
Obs.: Os formulários foram distribuídos em reunião ordinária dos pólos Quixadá, Sobral e Crato aos membros dos colegiados. Obs.: O pólo Fortaleza como estava desativado, os formulários foram enviados aos membros do colegiado através das Células Regionais de Saúde integrantes do Pólo.
48
B-AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA POLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PELOS MEMBROS DOS COLEGIADOS I – POLO FORTALEZA
QUADRO 18
DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PÓLO, SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO FORTALEZA CEARÁ 2006.
Aspectos Satisfatórios Citados
a) Grupo Tutores
Descrição do Processo de Implantação Freqüência da
Citação
Iniciou com um curso de capacitação – Formação de facilitadores, para os profissionais
envolvidos na condução das atividades do POLO nas locorregiões em Fortaleza - Aracati. 01
b) Grupo de Profissionais de Saúde
Descrição do Processo de Implantação Freqüência da
Citação
Iniciou-se em 2004 com oficinas e reuniões com a participação de gestores, orientadores
(CERES) com discussão sobre a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. As
discussões eram levadas para as CIBs Microrregionais. Em seguida era realizada a capacitação
dos facilitadores nos municípios com os representantes.
01
Aconteceram alguns encontros na Escola Saúde Pública e na 7 CERES em Aracati 01
O POLO de Educação iniciou com o curso de capacitação com a formação de facilitadores em
Fortaleza sobre educação permanente e de forma gradativa com reuniões em Fortaleza com
participação de coordenadores, tutores, com discussão nos municípios e as demandas pactuadas
na CERES.
03
Processo participativo (reuniões), projetos coletivos, levantamento de necessidade - nós
críticos. 02
49
QUADRO 19
DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PÓLO, SEGUNDO ASPECTOS INSATISFATÓRIOS, REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO FORTALEZA CEARÁ 2006.
Aspectos Insatisfatórios Citados a) Grupo Tutores
Descrição do Processo de Implantação Freqüência da Citação
Concentração das atividades em Fortaleza 01
b) Grupo de Profissionais de Saúde
Descrição do Processo de Implantação Freqüência da
Citação
Problemas múltiplos na implantação não atingindo os mais variados objetivos. 01
O processo de implantação dos POLOS também veio para reorganizar a atenção básica e
hospitalar, mesmo assim precisa melhorar todo o processo de construção social para
transformar a sociedade.
01
Cursos à distância para facilitadores que tiveram alguns problemas 01
50
QUADRO 20
OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA “PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE” SEGUNDO CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO FORTALEZA – CEARÁ 2006.
Opinião sobre “Pólos”
a) Grupo de Tutores Freqüência da
Citação
A estratégia possibilitou abrir um leque de oportunidades para os profissionais, mas houve
concentração no POLO Fortaleza e não foi possível serem efetuadas as ações na sua totalidade. 01
Opinião sobre “Pólos”
a) Grupo de Profissionais de Saúde Freqüência da
Citação
Estratégia é excelente para capacitação dos profissionais de saúde, pena que não teve
continuidade. 01
Estratégia muito valiosa para os municípios e para comunidade, mas não teve continuidade. 01
Estratégia de capacitar facilitadores é muito válida, mas os gestores não cooperam para isso. 01
Estratégias utilizadas foram boas dentro de uma perspectiva para desenvolver e fortalecer o
próprio sistema de saúde local, locorregional e nacional. Estamos apenas iniciando a
organização para transformação das práticas de saúde e práticas pedagógicas inovadoras.
01
A estratégia apresenta tudo como eixo e o Estado como promotor para uma vida melhor,
prestando assistência integral continuada e humanizada, só que essas propostas não saíram do
projeto, não houve operacionalização.
01
Muito boa, porém só são eficazes quando todos envolvidos percebem a importância desse
trabalho no sistema local e locorregional e nacional e regionais de saúde. As ações de EP serem
todas na sua maioria, centralizadas no POLO Fortaleza, é uma estratégia negativa.
01
É uma estratégia inteligente no que se refere à capacitação de profissionais de forma
continuada, porém é um pouco distinta da realidade dos municípios, haja vista, que as
necessidades são inúmeras e urgentes, não podendo esperar mais, baseada numa estratégia que
reflete uma política verticalizada.
01’
51
QUADRO 21
PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA NA OPERACIONALIZAÇÃO. CEARÁ 2006.
Principais Dificuldades Apontadas
a) Grupo de Tutores Freqüência da Citação
Falta de articulação entre as instituições e os municípios 01
Principais Dificuldades Apontadas
a) Grupo de Profissionais de Saúde Freqüência da
Citação
Falta de entendimento do conselho gestor 01
Falta de integração entre o POLO e a SESA; 01
Falta de divulgação por parte do POLO para os gestores municipais 01
Não participação e interesse dos gestores 02
Faltou por parte das Regionais de saúde e do Pólo sensibilização e inclusão dos gestores no
processo do desenvolvimento das ações planejadas 01
Falta de integração do Pólo com o Estado 01
Demora no intervalo de uma reunião para outra do POLO 01
Dificuldade dos facilitadores dos municípios participarem das reuniões do POLO devido ser no
horário da tarde 02
Falta de objetividade nas reuniões 01
Falta de articulação da 7 CERES com os Municípios 01
Falta de integração e disponibilidade dos gestores em participar dos momentos presenciais. 01
Todas as dificuldades possíveis... comunicação entre gestores e facilitadores, transportes... etc
precisa haver uma integração em geral por parte de todas. 01
Negociação deficiente e fragilizada entre o POLO e as instituições formadoras 01
Briga de poder 01
Decisões verticalizadas. 01
52
QUADRO 22 PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO FORTALEZA. CEARÁ 2006.
Principais Avanços na Operacionalização
a) Grupo de Tutores Freqüência da
Citação
Curso de capacitação para facilitadores operacionalizado nos municípios. 01
Abertura para discussão sobre oportunidades de cursos ofertados por cada instituição de ensino. 01
Principais Avanços na Operacionalização
a) Grupo de Profissionais de Saúde Freqüência da
Citação
Desconheço avanços 01
Infelizmente não houve avanço 02
Não referiu 01
Oficinas e encontros para identificação dos nós - críticos de cada município 02
Implantação do pólo 02
Capacitação dos facilitadores 02
Conclusão do curso vencendo as dificuldades de recursos e horários. 01
O POLO não avançou 01
Realização de alguns cursos (pouquíssimos) 01
Aprovação pelo POLO de alguns cursos (mesmo que não tenha acontecido nem a metade do
que foi planejado) 01
Sensibilização e Negociação entre gestores para o avanço da PEPS (principalmente o POLO
Fortaleza) 01
Levantamento das necessidades pelos gestores para capacitar seus profissionais 01
53
QUADRO 23
OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA SOBRE IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DE GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ-2006.
Opinião sobre o impacto
a) Grupo de Tutores Freqüência da
Citação
Houve impacto na área de atenção com o curso técnico em agente comunitário de saúde
PROFORMAR 01
Opinião sobre o impacto
a) Grupo de Profissionais de Saúde Freqüência da
Citação
Não 03
Não houve impacto nenhum até porque não houve ação verdadeiramente aqui em Aracati. 01
Sim, mas somente em alguns municípios. 01
Na minha concepção houve na Atenção para qual foram identificados os nós críticos
existentes em cada município. Sendo realizadas várias ações para a melhoria do sistema
de saúde, mas por falta de recursos e sensibilização dos gestores não foram executadas
algumas ações.
01
Não houve muito impacto de educação permanente para o pólo Fortaleza, haja vista que
especificamente para a microrregião de Aracati, os cursos apontados pelos municípios não
ocorreram, em sua maior totalidade, salvo na área de atenção, que apenas foram realizados
de 2 a 3 cursos no máximo.
01
Sim na Atenção, pois foram planejadas algumas ações em cima dos nós críticos existentes,
sendo realizadas em parte, pois o Estado ou POLO não cumpriu sua parte. 01
54
QUADRO 24
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA SEGUNDO INSTITUIÇÃO FORMADORA E ASPECTOS METODOLÓGICOS. CEARÁ 2006.
Instituições Formadoras UFC UECE ESP-CE N Aspecto/
Conceito R I Reg B Ex R I Reg B Ex R I Reg B Ex
01
Atendimento das necessidades de
Educação Permanente
identificadas no processo de
planejamento
- - - - - - - - - - - 4 -
02
Coerência dos conteúdos
apresentados com as ações
desenvolvidas
- - - - - - - - - - - 4 -
03
Metodologia de ensino utilizada
- - - - - - - - - - - 4 -
04
Ação
desenvolvida causou impacto
na gestão do SUS
- - - - - - - - - 1 - 2 -
Legenda dos Conceitos 1. Ruim 2. Insuficiente 3. Regular 4. Bom 5. Excelente
55
QUADRO 25
OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA SOBRE A ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA PARA OPERACIONALIZAR DE FORMA MAIS EFICAZ A POLÍTICA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. CEARÁ-2006.
Opinião sobre a estratégia adequada
a) Grupo de Tutores Freqüência da Citação
Resgatar a discussão sobre a capacidade ofertada por cada instituição de ensino 01
Opinião sobre a estratégia adequada
a) Grupo de Profissionais de Saúde Freqüência da
Citação
Cada microrregional identificaria suas necessidades, encaminharia ao POLO e este se
encarregaria de organizar o curso que fora identificado de forma descentralizada. 01
Ter mais comunicação entre os participantes e interação e capacitação entre participantes e
comunidade. 01
Mobilizar gestores
Sensibilizar gestores; recursos disponíveis para executar os planos; atuação mais ativa dos
segmentos conselhos de saúde e movimentos sociais mais presentes no POLO; definição
de tarefas como também uma melhor orientação dos planos de trabalho; valorizar os
facilitadores capacitados que terminaram o curso com sacrifício, pois tem gente envolvida
que não participou do processo.
01
Sensibilizar os gestores 01
Disponibilizar recursos para colocar em prática os planos de trabalho. 01
Trabalhar mais efetivamente à participação popular e a política de saúde dentro das
organizações governamentais e não governamentais tais como conselhos e movimentos
sociais, pois faltou mais representatividade deste seguimento dentro do POLO. Maior
integração do Estado com o POLO para melhor organização dos planos de trabalho.
Descentralizar para os municípios sede das CERES 01
56
II. POLO QUIXADÁ
QUADRO 26
DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PÓLO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO QUIXADÁ – CEARÁ 2006.
1- ASPECTOS SATISFATÓRIOS CITADOS
a) GRUPO – GESTORES, INSTITUIÇÕES, TUTORES, OUTROS.
Prescrição do processo de implantação Freqüência da
citação
Houve encontros para planejamento, encaminhamentos e avaliação do pólo. 01
Houve implantação com grande representatividade, as discussões significativas e
de cunho democrático. 01
Houve reunião com representantes do Ministério da Saúde. 01
2005/2006 – início dos primeiros cursos. 01
Não participei do processo de implantação 03
Houve fóruns ou encontros para apresentação da proposta envolvendo gestores,
conselheiros e técnicos dos 32 municípios do Pólo. 02
Teve formação do grupo Gestor e do Colegiado. 02
Teve levantamento das necessidades de cursos com cada gestor 02
Teve levantamento das instituições formadoras na região 01
Teve capacitação dos tutores e facilitadores 02
Teve formação da Secretaria Executiva do Pólo com participação do orientadores
regionais 01
Teve revisão da organização locorregional dos pólos. 01
Teve em 2004 – processo de discussão com diversos segmentos da sociedade sobre
a proposta de implantação do Pólo em Quixadá. 01
Teve em 2006 – liberação dos cursos elencados e aprovados nos momentos
seguintes 01
ASPECTOS SATISFATÓRIOS CITADOS
b) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Prescrição do processo de implantação Freqüência da
citação
O processo foi iniciado com a formação do colegiado gestor. Iniciou meio
conturbado, as pessoas não sabiam como esse processo ia acontecer. Isso emperrou
muito.
01
Reuniões para discussão da portaria 198 sobre a política do PEPS, bem como um
reconhecido das demandas por capacitação dos trabalhadores do SUS. 01
57
Levantamento das necessidades de treinamento 01
Levantamento das escolas formadoras. 01
Reunião na CERES com as instituições formadoras para discussões dos cursos com
grande adesão dos gestores municipais. 01
Implantação foi feita de forma democrática e participativa. Sua implementação
sofreu atrasos em virtude da burocracia e falta de compromissos por parte de
alguns atores do processo, pois em 2006 é que os cursos foram iniciados e as
cobranças por parte dos gestores e profissionais foram intensas.
01
Não participei do processo de implantação. 01
58
QUADRO 27
DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS INSATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO QUIXADÁ – CEARÁ 2006.
1- ASPECTOS SATISFATÓRIOS CITADOS
a) GRUPO – GESTORES, INSTITUIÇÕES, TUTORES, OUTROS.
Prescrição do processo de implantação Freqüência da
citação
Reuniões pouco proveitosas, no sentido de resultados imediatos. Pois o
funcionamento efetivo só aconteceu em 2006, e ainda deixa a desejar,
principalmente no que tange às vagas de cursos.
Mas, é importante deixar claro a insistência da 5ª CERES e o interesse para que o
Pólo realmente começasse o funcionar. E graças a muitos esforços o Pólo deu
início dos cursos em 2006.
1
Não houve saldo positivo. 1
Preferia a forma como acontecia as capacitações eram ofertadas diretamente pela
SESA ou ESP. 1
Saldo negativo é maior não houve uma parceria e efetividade das ações pólo /
municípios. 1
Muita dificuldade. 1
Processo de implantação e implementação meio parado gerando expectativa e
questionamentos se iria funcionar ou não. Quando começou a andar foi de forma
muito veloz, dificultando os municípios em bancar a contrapartida, pois onerou
muito o município de uma vez.
1
Implementação de forma lenta. 1
Reuniões aconteceram sem objetividade, tornando-se cansativas e sem definição
dos objetivos e resolutividade de decisões. 1
Implementação difícil pela dificuldade da sede do pólo, pouca participação dos
gestores nas reuniões e pouca organização da secretaria executiva. 1
ASPECTOS SATISFATÓRIOS CITADOS
b) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Prescrição do processo de implantação Freqüência da
citação
Enxurrada de cursos na última hora, evidenciando assim, um trabalho que tinha que
ser realizado, ou seja, deixou a desejar. 1
“Quanto à implantação”. 1
Considero desgastante pela falta de resolutividade das decisões, pouca
representatividade do colegiado, organização insuficiente da secretaria executiva. 1
59
QUADRO 28
OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA “PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE” SEGUNDO CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO QUIXADÁ – CEARÁ 2006. a) GRUPO – GESTORES, INSTITUIÇÕES, TUTORES, OUTROS.
Opinião sobre pólos Freqüência da
citação
É ótima. 3
É estratégica, considerando:
1. Necessidades sentidas pelos municípios, profissionais e gestores;
2. Educação continuada em serviço;
3. Aproximação com órgãos formadores;
4. Aproveitamento de conhecimentos e capacidades técnicas regional.
1
A estratégia é engrandecedora, com capacitação permanente em saúde,
principalmente para nós que estamos diretamente envolvidos nas necessidades e
dificuldades locorregionais. Só acho que os pólos não estão construindo juntos uns
avançam bem mais, enquanto outros estão estaqueados, como é o caso do pólo a
que o meu município pertence.
1
Estratégia com perspectiva de qualificação do SUS, principalmente pela
possibilidade de ser Educação Permanente, e a proposta ser construída pelos
municípios de acordo com as necessidades.
1
É uma boa estratégia. 2
É uma estratégia excelente mais ainda é necessário maior efetividade dos Pólos de
Educação Permanente em Saúde. Esses treinamentos tem que ser contínuos e de
maior disseminação entre os profissionais que atuam na saúde.
1
É ótima, desde que leve em consideração a necessidade da região, melhorando a
qualidade de vida da população. 1
Estratégia em si interessante no que tange aos aspectos da permanência da
educação qualificação, consolidação de esforços e agrupamentos de demandas das
regiões. Porém teve um processo de consolidação difícil, penoso talvez por
dificuldades de comunicação, negociação dos gestores e atores o que conferiu um
certo descrédito á idéia, inicialmente.
1
Necessária e viável para o bom funcionamento e andamento do atual sistema de
saúde, porém deverá ser posta em prática de maneira mais eficaz e objetiva. 1
Garantia de discussão entre os municípios de suas necessidades voltadas à
Educação Permanente. 1
Idéia acompanhada de uma política norteadora é ótima, porém a centralização de
muitos municípios inviabiliza a satisfação no atendimento das necessidades. 1
Muito boa se tivesse sido como era para ser operacionalizado. 1
Excelente, se funcionar de maneira adequada e com financiamento. 1
60
b) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Excelente. 1
A descentralização traz um avanço importante, já que podemos evidenciar a
realidade, porém devemos ressaltar a forma de como ocorrerá os recursos, para que
os municípios não fique prejudicados.
1
Acho importante, pois as decisões são tomadas por quem realmente necessita e
conhece a realidade e carências dos profissionais para desempenhar um serviço
com qualidade.
1
Pólos deveriam está mais próximo dos municípios. 1
Se forem respeitadas as reais necessidades locais, causaria impacto na qualidade da
assistência e conseqüentemente na vida da população. 1
Favorece a regionalização, a troca de experiência e fortalece o SUS. 1
É viável e necessária ao atual sistema de saúde. 1
Não se pode pensar em melhoria do sistema, se não houver capacitação
permanente em todos os níveis (superior, médio e elementar) bem como nos níveis
(primário secundário e terciário). É, portanto, sem dúvidas, o caminho um grande
salto de qualidade.
1
Após muita luta, estamos vendo acontecer os cursos, e talvez o caminho seja esta
estratégia os PEPS. 1
61
QUADRO 29
PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ NA OPERACIONALIZAÇÃO. CEARÁ 2006. a) GRUPO – GESTORES, INSTITUIÇÕES, TUTORES, OUTROS.
Principais dificuldades encontradas Freqüência da
citação
Distância do pólo a sede da Ceres. 3
Abranger vários municípios, dificultando o acesso e o consenso sobre o plano
operativo. 2
Desmotivação de gestores, facilitadores e envolvidos;
Interesse de alguns gestores e membros do Pólo; Desconhecimento dos gestores
sobre conteúdo dos projetos; Pouca participação de gestores.
3
1
1
1
Descentralização para os municípios, pois nem todos os gestores estão
sensibilizados à questão educação continuada. 1
Recursos escassos para transportar pessoal de diárias para o pessoal participar. 1
Reuniões do pólo não foram programadas e avisadas com antecedência. 1
Desinteresse de algumas instituições formadoras. 1
Demora na análise dos projetos. 2
Indefinição das obrigações das instituições. 1
Quantidade de pólos existentes. 1
Desorganização na realização dos cursos (ex.: mudanças de datas e locais de
realização dos cursos ficando os profissionais desestimulados e desacreditados na
eficiência do curso).
2
Os cursos solicitados chegaram a um só tempo causando atropelos nos municípios. 2
Falta de transporte. 1
Ausência de uma comunicação eficaz. 3
Poucas vagas nos cursos oferecidos (AIDIPI – só 1 vaga). 3
Demora na execução dos cursos;
Morosidade na aprovação dos cursos.
2
1
Atraso na definição da operacionalização dos cursos. 1
Indefinição do local dos cursos. 1
Pouca organização da Secretaria Executiva. 1
b) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Extensão geográfica dificultava o deslocamento às reuniões do pólo. 3
Falta de apoio por parte de alguns gestores na viabilização da participação dos
profissionais de saúde nos cursos. 1
Alguns gestores não investiram na participação dos profissionais. 1
62
Gestores enviavam representantes às reuniões que não tinham poder de decisão. 1
Falta de organização na oferta dos cursos, bem como na alteração de locais. 1
Poucas vagas ofertadas nos cursos para muitos das CERES que fazem o Pólo
Quixadá. 1
Demora na realização dos cursos, conseqüente insatisfação dos profissionais de
saúde. 1
Dificuldade na compreensão da política do PEPS. 1
Entraves burocráticos na liberação de recursos. 1
Demora na liberação dos recursos. 1
Desinteresse por parte de algumas entidades formadoras. 1
Demora na operacionalização, mas quando deslanchou aconteceu. 1
Grande número de municípios no pólo. 1
Grande demanda reprimida por capacitação. 1
Mudanças no Ministério da Saúde. 1
Dificuldade na realização dos problemas. 1
63
QUADRO 30
PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006. a) GRUPO – GESTORES, INSTITUIÇÕES, TUTORES, OUTROS.
Principais avanços na operacionalização Freqüência
da citação
Proposta de descentralização. 2
Melhoria na organização da secretaria executiva. 1
A secretaria executiva e os municípios passaram a falar a mesma língua. 1
Compreensão dos gestores e trabalhadores da necessidade de uma formação continuada. 1
Sensibilização parcial dos gestores para a importância da educação continuada. 1
Cursos que aconteceram no pólo. 1
Realização de cursos de acordo com as necessidades locais. 1
Realização dos cursos tão ansiosamente esperados. 1
Cursos liberados com metodologia adequada. 1
Foram os cursos (alguns) solicitados e atendidos. 1
Oportunidade dos municípios discutirem suas necessidades em relação à educação
permanente. 1
Não vou opinar, pois desconheço. 1
Aproximação com órgãos, fornecedores e discussão conjunta dos conteúdos
programáticos. 1
Aproximação articulada com a CERES. 1
Proximidade da execução das formações dentro da CERES. 1
Equipes capacitadas e aptas a um atendimento de qualidade, respaldados por facilitadores
e orientados, para uma formação dinâmica de qualidade. 1
Disponibilidade garantia de envio dos profissionais para cursos. 1
Não respondeu. 1
Não houve avanços. 1
b) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Principais avanços na operacionalização Freqüência
da citação
Atendimento mediante um diagnóstico, após discussão e os gestores colocaram suas
necessidades. 2
Conhecer a realidade e necessidade dos vários municípios do pólo. 1
Identificação e solução dos muitos problemas do SUS e também dos acertos. 1
Concentração daquilo que foi planejado. 1
Experiências partilhadas. 1
Participação de diversos segmentos. 1
Envolvimento dos técnicos e trabalhadores da saúde na discussão. 1
64
Decisões democráticas com bom senso. 1
Fortalecimento das parcerias no SUS. 1
Própria capacitação dos profissionais.
Descentralização do PEPS. 1
65
QUADRO 31
OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE, DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DA GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ 2006. a) GRUPO – GESTORES, INSTITUIÇÕES, TUTORES, OUTROS.
Opinião sobre impacto Freqüência da
citação
Pouco tempo para mensurar o impacto. 3
Não dá para mensurar, número pequeno de participantes nos cursos (3 vagas). 2
Somente na área de atenção. 2
Não foram contempladas. 2
O maior impacto aconteceu na área de Atenção. Até porque ainda não houve em
nossa região cursos voltados para área de gestão. Com relação ao controle social
ainda é muito utópica é a maioria dos membros de conselhos desconheceu seu real
papel e muitas vezes são manipulados.
1
Ações e serviços melhorando, principalmente na atenção. 1
Sim o curso de ATLS. 1
Ainda estamos em fase de consolidação, e entendemos que não há elementos para
fazermos essa avaliação. 1
Não observei. 1
Alguns impactos sim, mas de maneira tênue e fugaz. 1
Não houve participação do controle social. 1
b) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Opinião sobre impacto Freqüência da
citação
A qualificação técnica começou agora e atingiu uma parcela muito pequena. 3
Sim, principalmente na Atenção, pois Gestão e Controle Social ainda necessitam
de mais reforços para visualizarmos melhorias nessas áreas. 1
Na área da Atenção à Saúde, houve melhora em ações simples como curativos. 1
Em relação ao curso AIDIPI foi prejudicado só ofereceram 1 (uma) vaga por
município, considerando o número de profissionais que foram contemplados. 1
Acho muito cedo, pois em nosso pólo os cursos ainda estão acontecendo. 1
Ampliação das discussões sobre o SUS permitindo o envolvimento dos
trabalhadores e dos usuários. 1
Não o pólo Quixadá funciona a passos muito lento. 1
66
QUADRO 32
OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ SOBRE A ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA PARA OPERACIONALIZAÇÃO DE FORMA MAIS EFICAZ, A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. PÓLO QUIXADÁ. CEARÁ 2006. a) GRUPO – GESTORES, INSTITUIÇÕES, TUTORES, OUTROS.
Opinião sobre a estratégia adequada Freqüência da
citação
Seguir as necessidades dos municípios e as instituições realizarem os cursos, nas
condições e qualidades para os mesmos. 4
Diminuir o número de municípios por pólo. 3
Descentralizar os pólos. 2
Descentralização se efetivasse de forma coerente e com garantia de financiamento. 2
Acho que membros de regiões bem próximas poderiam se unir e operacionalizar
um Pólo especifico. Por exemplo: O Pólo que atendo as necessidades de caridade é
o de Quixadá e a distancia dificulta até mesmo a participação de profissionais em
determinados cursos oferecidos e que são de extrema importância para melhoria da
qualidade de assistência.
1
Aumentar o número de pólos. 1
Um pólo para cada regional, facilitaria a resolução dos problemas e dos serviços do
município em relação à educação permanente. 1
Alocar recursos dos municípios com orientação do Estado através das CERES,
apoio financeiro para implantação das secretarias executivas municipais. 2
Recursos passando fundo a fundo. 1
Definir recursos financeiros percentual de cada esfera de governo para
investimento na execução de gestão de educação permanente. 1
Centralizar os cursos na SESA ou ESP. 1
Investir realmente na educação continuada e permanente. 1
Pólo de Educação Permanente sem descentralizar as ações para os municípios. 1
Ter clareza de que educação permanente não é só curso 1
Estabelecer fórum permanente para direcionar ações e atingir objetivos. 1
b) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Opinião sobre a estratégia adequada Freqüência da citação
Que em cada CERES possa existir um Pólo para atender a demanda dos
profissionais de saúde e dos gestores. 1
A descentralização se efetivasse de forma coerente e com garantia de
financiamento. 1
A descentralização na condição de ser respeitada as necessidades e ser garantido os
recursos necessários à execução das ações. 1
67
GRAFICO 2 - COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS
AÇÕES PROPOSTAS PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO POLO QUIXADÁ-CEARÁ 2006
Pólo QuixadáESP
Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas
(11 Formulários respondidos)
9%
18%
46%
27%
InsuficienteRegularBomExcelente
GRÁFICO 1 – OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS
NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO POLO QUIXADÁ PELA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE)-CEARÁ 2006.
(17 Formulários respondidos)
6%
29%
41%
24%
InsuficienteRegularBomExcelente
68
GRÁFICO 3 – OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA PELA UECE NOS CURSOS DO POLO QUIXADÁ,
CEARA 2006.
Pólo QuixadáUECE
Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(17 Formulários respondidos)
29%
18%
53%
RegularBomExcelente
GRÁFICO 4 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA ESP NOS CURSOS DO POLO QUIXADÁ, CEARÁ 2006.
Pólo QuixadáESP
Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(10 Formulários respondidos)
10%
40%
30%
20%
InsuficienteRegularBomExcelente
69
GRÁFICO 5 – OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA UECE NO POLO QUIXADA, CEARÁ 2006.
Pólo QuixadáUECE
Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(17 Formulários respondidos)
12%
18%
6%
46%
18%
RuimInsuficienteRegularBomExcelente
GRÁFICO 6 – OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ESP NO POLO QUIXADÁ, CEARÁ 2006.
Pólo QuixadáESP
Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(8 Formulários respondidos)
37%
38%
25%
RegularBomExcelente
70
III. POLO SOBRAL
QUADRO 33
DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.
1- ASPECTOS SATISFATÓRIOS CITADOS
Descrição do processo de implantação
a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência
da citação
Fica muito centralizado aos municípios maiores. 1
B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS
Oficina com todos os representantes para planejamento das ações em consonância com a
realidade local, nesse encontro construíram projetos que foram pactuados nesse colegiado. 1
C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES
Envolvimento da população com as ações voltadas a saúde 1
Aprimoramento profissional 1
Tivemos resultados positivos na execução do projeto DST 1
D) GRUPO – GESTORES
A implantação aconteceu com um processo de discussão junto com os segmentos e com as
pessoas, profissionais que representavam os municípios da macrorregião. 1
Uma idéia viável, porém algumas regiões não dispõem de instituição formadoras como suporte. 1
Foi inovador e incentivador das Políticas públicas de Saúde 1
E) GRUPO – PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Implantação do PEPS surgiu como uma Estratégia de Atenção às necessidades da região,
contando com uma iniciativa das esferas Municipal, Estadual e/ou Federal (2). 2
Foi implantado com mais força este ano e muito bem aceito 1
Mais dificuldade, pois a macrorregião conseguiu maior número de vagas, dificultando o
processo nas microrregião. 1
F) GRUPO – INSTITUIÇÕES DE ENSINO
A implantação aconteceu com um processo de discussão junto com os segmentos e com as
pessoas, profissionais que representavam os municípios da macrorregião. 1
Articulação dos vários segmentos do SUS. 1
Constituição do Conselho Gestor. 1
Estudo da Política de Educação Permanente no colegiado 1
Fortalecimento da Secretaria Executiva 1
Descentralização das rodas – processamento de demandas / necessidades 1
Planejamento, execução e avaliação das ações. 1
Encontros com apresentação e discussão da nova Política de Educação Permanente com os 1
71
representantes que preconiza a Portaria
Foi divulgada, socializada as informações, de forma lícita, transparente e democrática
garantindo a participação dos gestores, trabalhadores, instituições formadoras e controle social. 1
Formação de um colegiado. 1
Prioridades dentro do processo de educação permanente através de pactuação dentro do
colegiado (3); 3
Projetos aprovados e executados em parceria entre instituições formadoras e de serviço. 1
Avaliação continuada das ações desenvolvidas nas reuniões 1
Sensibilização com apresentação da proposta nas CIB’s 1
Construção de agendas para encontros ao ano 1
Estruturação da Secretaria Executiva 1
Mobilização dos participantes (gestores, instituições formadoras). 1
Reunião de implantação do Pólo 1
Escolha no colegiado da Secretaria Executiva 1
Processo marcado pela construção coletiva de possibilidades de educação permanente para os
trabalhadores do SUS 1
72
QUADRO 34 DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS INSATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.
1- ASPECTOS INSATISFATÓRIOS CITADOS
Descrição do processo de implantação
Obs.: Não houve nenhuma citação insatisfatória 01
QUADRO 35
OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA “PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE” SEGUNDO CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.
Opinião sobre os pólos
a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da
citação
Priorização do número de vagas oferecidas de cursos para os municípios maiores,
deve-se destinar também para os menores. 1
B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS
Estratégia coerente com a construção de uma Política de Recursos Humanos para
Saúde que respeita as iniqüidades sociais e locais. 1
C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES
Estratégia louvável 1
Discutir e torna real o Plano de Ação que certamente será beneficio para a
população e alcançaremos saúde para todos. 1
D) GRUPO – GESTORES
Importante no fortalecimento da participação dos vários segmentos que compõem o
SUS; 1
Estratégia de integração e aproximação entre as instâncias responsáveis pela
educação na saúde.
O esforço necessário para priorizar projetos no colegiado tem se mostrado um
excelente momento de aprendizagem e de integração ensino e serviço positivo,
porém precisa cuidado para descentralizar com qualidade.
1
Muito boa, precisando ser revista só no aspecto da descentralização. 1
E) GRUPO – PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Estratégia de integração e aproximação entre as instâncias responsáveis pela
educação na saúde 1
É uma estratégia bastante inovadora uma vez que trata com bastante propriedade as 1
73
ações regulamentadas pelos SUS a prática e as ações locais, desde que tenha uma
co-participação dos gestores locais no processo de cooperação e aplicação destas
estratégias.
É uma estratégia excelente, desde que os gestores entendam seu significado real,
pois na educação permanente o conhecimento é multiplicado de forma regional
substanciando a prática profissional o que com certeza produz impacto
significativo na qualidade de atendimento e dimensionamento de recursos do SUS.
1
Uma ótima estratégia tem atingido os reais objetivos dos municípios e a
organização operacional tem sido bastante válida 1
Veio garantir e/ou oportunizar o processo de formação /qualificação dos RH para a
efetivação do SUS 1
F) GRUPO – INSTITUIÇÕES DE ENSINO
Uma grande iniciativa para melhoria da formação dos profissionais da saúde e das
instituições formadoras 1
Muitas oportunidades e qualidades na formação; 1
Muito boa no que diz respeito à inclusão de todos na formação e capacitação de
profissionais de saúde; 1
Importante no fortalecimento da participação dos vários segmentos que compõem o
SUS (2) 2
Estratégia de integração e aproximação entre as instâncias responsáveis pela
educação na saúde (4) 4
Locais de ação e reflexão da educação para o trabalho 1
Com o PEPS os vários segmentos estiveram mais próximos para discutir quais as
prioridades e necessidades de educação permanente dos municípios para que
possamos operacionalizar os princípios do SUS;
1
Boa estratégia, uma vez que pactua suas necessidades e projetos de educação
permanente através de um colegiado, com o objetivo de seguir as prioridades
dentro das Portarias do Ministério.
1
Positiva, principalmente pela forma democrática e transparente com que se dá a
organização do Pólo (2); 2
Espaço privilegiado para a Educação Permanente dos atores acerca da
responsabilidade sobre a educação, formação dos trabalhadores (2). 2
Extrema importância para o desenvolvimento das ações relacionadas às políticas de
saúde 1
Fortalecer o aumento do conhecimento e interesse dos membros do colegiado 1
Deveria continuar como estratégia permanente para fortalecer a educação 1
74
QUADRO 36
PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006.
Quais as dificuldades apontadas na operacionalização
a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da
citação
Não apontou nenhuma. 1
B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS
Não apontou nenhuma. 1
C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES
Melhor integração e sensibilização de alguns participantes 1
Locomoção (distância) entre municípios e pólo 1
Longo prazo em execução do Projeto 1
Local fixo para reuniões 1
Igualdade para todos (expressão). 1
D) GRUPO – GESTORES
Conscientização e sensibilização dos gestores para reconhecimento da importância
desse fórum 1
Manter coro para as reuniões (freqüência dos participantes) (2); 2
Integração, sensibilização e a participação dos membros. 1
Desorganização na operacionalização do pólo 1
Distância da sede em relação dos municípios (extensa área geográfica). 1
E) GRUPO – PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Articulação com os Gestores Municipais 1
Pouca participação presencial dos Gestores Municipais de Saúde no encontro do
PEPS 1
Conscientização e sensibilização dos gestores para reconhecimento da importância
desse fórum 1
Acompanhamento das ações do Pólo pelos municípios inseridos na sua área de
abrangência 1
Distância da sede em relação dos municípios (extensa área geográfica) (2) 2
Entendimento do próprio significado e importância da Educação Permanente como
fonte decisiva na melhoria do serviço 1
Fragilidade com relação às vagas oferecidas para os cursos 1
Inclusão de projetos em seu município, discutidos nas reuniões do Pólo para a
efetivação no processo de formação dos RH. 1
F) GRUPO – INSTITUIÇÕES DE ENSINO
Conhecimento do sistema formador de organização, dedicação e execução das
ações (2); 2
Custo do deslocamento dos profissionais para as reuniões (4) 4
75
Mobilização dos usuários, controle social mais efetivamente no colegiado. 1
Burocratização, ou melhor, morosidade no processo de avaliação dos projetos no
CESAU. 1
Não financiamento a partir do 2º ano da Secretaria Executiva 1
Pouca participação presencial dos gestores municipais de saúde no encontro do
PEPS (5) 1
Algumas ações não foram realizados apesar dos repasses financeiros terem sido
liberados e o PEPS não dispunha de nenhum mecanismo para regular esta situação; 1
Confecção dos projetos 1
Liberação de recursos (repasse de recursos) (2) 2
Conscientização e sensibilização dos gestores para reconhecimento da importância
desse fórum (3) 3
Pouca clareza conceitual 1
Mudanças da Política Nacional 1
Nossa pouca vivência de participação efetiva 1
76
QUADRO 37
PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006.
Quais os principais avanços na operacionalização
a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência
da citação
Melhoria da qualificação, controle e reorganização dos municípios, regionais e microrregionais de
saúde. 1
B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS
Oficina de planejamento 1
Formação de facilitadores de Educação Permanente 1
Troca de Experiência 1
Riqueza de projetos e metodologias 1
Organização da secretaria executiva, na comunicação e condução das reuniões. 1
C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES
Progresso na área técnica, profissional. 1
Capacitação dos profissionais de saúde com oportunidade de profissionalizar vários indivíduos da
locorregião, melhorando a qualidade de vida dos mesmos e em prol da saúde do município. 1
D) GRUPO – GESTORES
Melhoria e qualidade das nossas ações para o SUS (melhoria dos serviços) (2) 2
Cursos oferecidos com qualidade nos temas ofertados 1
Participações ativas e deliberações participativas 1
Participação democrática através do colegiado 1
Capacitação de várias categorias no intuito de melhorar o atendimento à população 1
Pactuação de cursos condizente com a realidade local 1
Cursos para conselheiros de Saúde 1
E) GRUPO – PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Melhoria da qualificação, controle e reorganização dos municípios, regionais e microrregionais de
saúde. 1
Valorização do potencial humano que é fator essencial para melhorar o serviço de saúde e
conseqüentemente a qualidade de vida da população assistida 1
Cursos oferecidos com qualidade nos temas ofertados 1
Atuação de Instituições Formadoras nos Municípios 1
F) GRUPO – INSTITUIÇÕES DE ENSINO
Fortalecimento da Política de Educação Permanente e dos processos de Educação Permanente para
profissionais, usuários e conselheiros de saúde através de capacitação e discussões coletivas e
participativas (2).
2
Melhoria da formação dos profissionais de saúde (7); 7
População satisfeita e relações humanos dos técnicos em serviço 1
Pactuação de cursos condizente com a realidade local 1
77
Processo de crescimento do colegiado enquanto grupo 1
Possibilidade real de desenvolver a Política de Educação Permanente 1
Ação de um efetivo espaço de diálogo e pactuação entre gestores, instituições formadoras,
profissionais e controle social. 1
Incorporação pelos atores do conceito de Educação Permanente;
Qualidade das discussões 1
Reconhecimento dos Pólos enquanto espaço privilegiado de pactuação das Políticas de Educação
Permanente 1
Integração, socialização de experiência e participação. 1
Trabalho em grupo, tendo nas instituições formadoras e nas secretarias co – participação. 1
Novo conceito de Educação Permanente 1
Rede de cooperação instituída pelos membros colegiados; 1
Forma de gerência através de colegiado 1
Maior interação entre instituições formadoras, serviços e comunidade, possibilitando a integralidade
das ações nos assuntos ligados à qualificação profissional e a temática educação na saúde. 1
Diálogo entre gestão, atenção, formação e controle social. 1
Troca de saberes e práticas entre instituições formadoras 1
Melhoria da Gestão em Saúde 1
78
QUADRO 38
OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL SOBRE IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DA GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ 2006.
Opinião sobre o impacto
a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da
citação
Gestão Hospitalar 1
Treinamento em Conselheiros de Saúde para 1.712 conselheiros (controle social) 1
Sim 1
Atenção Básica 1
B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS
Gestão Hospitalar 1
Área obstétrica (materno infantil) 1
C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES
Curso profissionalizante de Auxiliar de Enfermagem, que além de capacitar como
profissional, gera emprego e renda para a própria locorregião, elevando assim a
auto-estima das famílias através das ações com metas e objetivas alcançados na
Promoção e Prevenção a Saúde.
1
D) GRUPO – GESTORES
Gestão Hospitalar (2); 2
Controle e avaliação (2); 2
Urgência e Emergência (2); 2
Em vários setores de Atenção Primária e Secundária 1
Sim mudanças importantes nessas áreas 1
Treinamento em Conselheiros de Saúde para 1.712 conselheiros (controle social); 1
Sim (2) 2
Sim. No conceito de educação em serviço a partir de um prática; desta forma
melhora a qualidade do profissional e otimiza os serviços (educação e processo de
trabalho);
1
Atenção Básica 1
E) GRUPO – PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Gestão Hospitalar 1
Sim mudanças importantes nessas áreas 1
Sim 1
Sim. No conceito de educação em serviço a partir de um prática; desta forma
melhora a qualidade do profissional e otimiza os serviços (educação e processo de
trabalho).
1
Sim, exemplos concretos a partir da avaliação dos cursos. 1
79
F) GRUPO – INSTITUIÇÕES DE ENSINO
Urgência e Emergência (2) 2
Treinamento em Conselheiros de Saúde para 1.712 conselheiros (controle social)
(4) 4
Gestão Hospitalar conseguiu fazer um processo de mudanças, transformação
coletiva (atitude dialógica) (2); 2
É importante citar a especialização para os profissionais do SUS 1
Além do impacto direto dos cursos, houve uma articulação importantíssima entre o
quadrilátero necessária para o aprendizagem. 1
Sim. No conceito de educação em serviço a partir de um prática; desta forma
melhora a qualidade do profissional e otimiza os serviços (educação e processo de
trabalho);
1
Compreensão da filosofia Educação Permanente entre as secretarias municipais e
metodológicas capazes de estimular o exercício do conhecimento teórico, enquanto
prática do serviço.
1
80
QUADRO 39
OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA E EFICAZ PARA OPERACIONALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.
Opinião sobre a estratégia mais adequada e eficaz
a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da
citação
Descentralização com compromisso e responsabilidade por parte dos gestores 1
B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS
Planejamento respeitando a pluralidade regional e coerente com as necessidade
reais. 1
C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES
O PEPS seria mais eficaz se todos os projetos aprovados fosse viável, fazendo
justiça com a locorregião. Os projetos serão eficientes e eficazes quando construído
de acordo com a realidade de cada locorregião.
1
D) GRUPO – GESTORES
Descentralização com compromisso e responsabilidade por parte dos gestores (2) 2
Planejamento respeitando a pluralidade regional e coerente com as necessidade
reais 1
Continuar trabalhando com as instituições formadoras 1
Definição mais recursos 1
E) GRUPO – PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Está condizendo com a proposta ofertada 1
Criar novos Pólos dentro das microrregionais 1
A atual política – a operacionalização contempla as necessidades e as demandas 1
Levar os Pólos mais perto dos municípios e traçar os cursos de acordo com as
necessidades e realidades dos municípios 1
Dar continuidade aos trabalhos em andamento e trazer mais propostas e novidades
em relação a capacitações e especializações em saúde 1
F) GRUPO – INSTITUIÇÕES DE ENSINO
Maior comprometimento dos gestores (2); 2
Territorialização das Instituições Formadoras 1
Financiamento para acompanhamento e avaliação das ações 1
Mobilização dos atores estratégicos 1
Estamos indo no caminho certo 1
Fortalecimento dos Pólos (maior apoio aos pólos) (3); 3
Fortalecimento das Instituições Formadoras 1
Fortalecimento das Secretarias Executivas 1
Maior divulgação dos Pólos 1
Estimular a permanência de espaços de negociação e pactuação aos moldes dos 1
81
Pólos hoje existentes;
Manter estratégia de colegiado 1
Pactuação dos Municípios 1
Integração entre instituição de ensino com o serviço 1
Aquela que prioriza as necessidades de aprendizagem dos profissionais da saúde,
da formação, da gestão e do controle social, que ocorra de forma ágil e sem
burocracia.
1
Melhor compreensão dos gestores em relação ao que diz respeito às ações do PEPS 1
Formação e elaboração de projetos que ocasione mudança significativa 1
Avaliação e transparência das ações e caminhos percorridos do PEPS 1
Harmonia entre os integrantes 1
82
QUADRO 40
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL SEGUNDO INSTITUIÇÃO FORMADORA E ASPECTOS METODOLÓGICOS. CEARÁ 2006.
Instituições Formadoras UVA UFC/Santa Casa ESP – Sobral ESP - Ceará Nº. Aspecto/
Conceito 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
1
Atendimento das necessidades de EPS identificadas no processo de planejamento
- - 2 4 11 - - - 9 9 - - 1 3 16 2 2 2 7 4
2
Carência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas
- - 1 4 12 - - - 6 9 - - 1 5 14 - 1 3 7 5
3
Metodologia de ensino utilizada.
- - - 8 9 - - 1 3 16 - 1 3 7 6
4
Ação desenvolvida causou impacto na gestão SUS
- - - 7 10 - - - 6 10 - - 1 7 12 2 1 3 6 5
Legenda dos Conceitos 1. Ruim 2. Insuficiente 3. Regular 4. Bom 5. Excelente
83
GRÁFICO 7 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PELA
UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ DO POLO SOBRAL CEARÁ 2006. (17 Formulários respondidos)
Pólo SobralUVA
Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento
(17 Formulários respondidos)
12%
24%
64% RegularBomExcelente
GRÁFICO 8 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PELA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DO POLO SOBRAL CEARÁ 2006. (18 Formulários respondidos)
Pólo SobralUFC/SANTA CASA
Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento
(18 Formulários respondidos)
50%50%
BomExcelente
84
GRÁFICO 9 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA VISCONDE SABÓIA DO POLO SOBRAL CEARÁ 2006.
Pólo SobralESFVS
Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento
(20 Formulários respondidos)5%
15%
80%
RegularBomExcelente
GRÁFICO 10 - COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ DO POLO
SOBRAL. CEARÁ 2006.
Pólo SobralUVA
Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas
(17 Formulários respondidos)
6%
24%
70%RegularBomExcelente
85
GRÁFICO 11 - COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ/SANTA
CASA DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
Pólo SobralUFC/SANTA CASA
Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas
(15 Formulários respondidos)
40%
60%
BomExcelente
GRÁFICO12 - COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA VISCONDE DE
SABÓIA DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
Pólo SobralESFVS
Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas
(20 Formulários respondidos)
5%
25%
70%RegularBomExcelente
86
GRÁFICO 13 - COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ DO
POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
Pólo SobralESP
Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas
(16 Formulários respondidos)
6%
19%
44%
31%
InsuficienteRegularBomExcelente
GRÁFICO 14 - COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ DO POLO
SOBRAL, CEARÁ 2006.
Pólo SobralUVA
Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(17 Formulários respondidos)
35%
65%BomExcelente
87
GRÁFICO15 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA PELA UFC/SANTA CASA NOS CURSOS
DESENVOLVIDOS NO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
Pólo SobralUFC/SANTA CASA
Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(17 Formulários respondidos)
47%53%
BomExcelente
GRÁFICO16 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA
DE ENSINO UTILIZADA PELA ESCOLA DE SAUDE DA FAMÍLIA VISCONDE DE SABÓIA NOS CURSOS DESENVOLVIDOS NO POLO
SOBRAL, CEARÁ 2006.
Pólo SobralESFVS
Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(20 Formulários respondidos)
5%
15%
80%
RegularBomExcelente
88
GRÁFICO 17 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA PELA ESCOLA DE SAUDE PÚBLICA DO CEARÁ
NOS CURSOS DESENVOLVIDOS NO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
Pólo SobralESP
Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(17 Formulários respondidos)
6%
17%
42%
35%
InsuficienteRegularBomExcelente
GRÁFICO 18 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA UVA NO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
Pólo SobralUVA
Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(17 Formulários respondidos)
41%
59%
BomExcelente
89
GRÁFICO 19 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA UFC/SOBRAL, CEARÁ 2006.
Pólo SobralUFC/SANTA CASA
Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(16 Formulários respondidos)
38%
62%BomExcelente
GRÁFICO 20 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ESFVS DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
Pólo SobralESFVS
Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(20 Formulários respondidos)
5%
35%
60%RegularBomExcelente
90
GRÁFICO 21 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ESP-CE DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.
Pólo SobralESP
Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(17 Formulários respondidos)
12%
6%
17%
34%
31%
RuimInsuficienteRegularBomExcelente
91
QUADRO 41
DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO CRATO. CEARÁ 2006.
1- ASPECTOS SATISFATÓRIOS CITADOS
Descrição do processo de implantação
a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da
citação
• A implantação do Pólo se deu através de um seminário sediado no trato com
representação de gestores, formadores, profissionais e o controle social em
saúde. A partir daí os encontros nas rodas de Educação Permanente
aconteceram mensalmente com membros do colegiado para o
desenvolvimento / pactuação;
1
B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS
• Se deu através de um seminário realizado no Município do Crato, seguido de
reuniões mensais do colegiado com a representação dos 49 municípios que
compõem o Pólo.
1
C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES
• A implantação ocorreu em parceria com o Núcleo de Mobilização social e os
conselhos gestor dos PSF, onde tem representação dos seguimentos sociais. 1
D) GRUPO DE GESTOR
• CERES e a gestora do município Pólo emperrou meses, depois em parceria
com a ESP fez vários cursos e iniciativas; 1
• Implementado e implantado através de um processo de preparação com curso
de facilitador, com cursos levados pelo Pólo e reuniões mensais com gestores
e facilitadores do município;
1
• Lento e enfadonho muitas reuniões repetidas e pouca prática. Houve algumas
atividades benéficas, porém, mínima em relação à expectativa que foi criada; 1
• O início foi difícil, os caminhos atravessados, até que pudemos entender
melhor a linha do PEPS; 1
• Ficamos contentes e esperançosos apesar de todas as dificuldades, problemas
e lentidão enfrentadas; 1
• Início com muita mobilização, depois sofreu uma quebra na sua filosofia, com
reuniões repetitivas; 1
• Implantou os ideais de Educação Permanente, principalmente no nível local; 1
• Implantação foi prejudicada pela burocracia no funcionamento do Pólo; 1
• Reuniões na nossa locorregião com presença de representações federais,
estaduais e municipais (2); 2
• Formação de colegiado e conselho gestor; 1
92
• Positivo - 1º momento: realização de oficina para identificação de problemas
e nós críticos; 1
• Desacreditado pela demora da realização dos cursos mesmo assim foi válido; 1
• 2º momento: conclusão da capacitação de facilitador; 1
• Falhas: conteúdo dos cursos, apresentados, aprovados mais não foram todos
realizados; 1
• Não realização das capacitações solicitadas, através dos nós críticos
identificados; 1
• Lento e pouco resolutivo; 1
• Inicialmente mobilização dos gestores estatuais e municipais das CERES de
Crato, Juazeiro do Norte, Brejo Santo, Iguatú, Icó e Tauá, conselheiros,
tutores, instituições formadoras, com reuniões na macrorregião de Cariri, para
deliberações e discussões;
1
• Discussão local identificando necessidades. 1
E) GRUPO INSTITUIÇÕES FORMADORAS
• Implantado no dia 01 / 04 / 2004, em reunião no Crato, que definiu os Pólos
Estaduais e as linhas gerais de atenção conforme a Portaria GM / MS nº 198 /
04;
1
• Participaram gestores estatuais e municipais, profissionais de saúde,
representantes de instituições formadoras, estudantes e usuários.
Representante da SESA – Ceará e do Ministério da Saúde: apresentaram os
principais aspectos da Política Nacional de Educação Permanente para os
profissionais do Sistema de Saúde, houve bastante discussão e na ocasião foi
formado o Colegiado do Pólo, o Conselho Gestor e identificada uma
Secretária Executiva;
1
• Após essa primeira reunião, seguiram-se várias reuniões do conselho gestor e
do colegiado do Pólo, em um processo de identificação, definição e
atendimento das demandas apresentadas pelos municípios;
1
• No início não havia a compreensão clara da finalidade do Pólo. À medida que
o colegiado foi se reunindo, as discussões acontecendo e os resultados sendo
revistos, muitos passara a compreender e participar efetivamente;
1
• O curso de capacitação do facilitador foi um fator preponderante para a
compreensão e participação no Pólo. 1
F) GRUPO HOSPITAIS DE ENSINO/OUTRAS
• Não participei do Processo. 1
G) GRUPO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• Implantação em 2005 de forma organizada e sistematizada, com boa
participação dos gestores, profissionais de saúde, instituições formadoras e
demais segmento na perspectiva de operacionalização.
1
93
QUADRO 42 DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO CRATO. CEARÁ 2006.
1- ASPECTOS INSATISFATÓRIOS CITADOS
Descrição do processo de implantação
GRUPO MOVIMENTOS SOCIAIS
Um pouco confuso. Os gestores em sua maioria o viam como fonte de recursos para
os municípios daí a participação em massa nas reuniões, após o esclarecimento do
real objetivo, observamos o afastamento de grande parte dos Atores.
1
GRUPO GESTORES
• CERES e a gestora do município Pólo emperrou meses, depois em parceria
com a ESP fez vários cursos e iniciativas;
• Lento e enfadonho muitas reuniões repetidas e pouca prática. Houve
algumas atividades benéficas porém, mínima em relação a expectativa que
foi criada ;
• Implantação foi prejudicada pela burocracia no funcionamento do Pólo
1
94
QUADRO 43 DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO CRATO. CEARÁ 2006.
OPINIÃO SOBRE OS POLOS
Descrição do processo de implantação
GRUPO MOVIMENTOS SOCIAIS
• Sensibilidade grande poder participar das rodas de conversa do Pólo;
• Estratégia fundamental para implementação do controle social no SUS, como
uma ferramenta de organização democrática das ações a serem implementadas
na saúde (locorregião);
• Excelente estratégia, pena que a conjuntura política mude isso a cada vez que
haja um olhar diferente. Penso que os Pólos vieram para desengressar um
sistema mal acostumado com as resoluções verticalizadas
1
GRUPO CONSELHEIRO/USUARIO
• Avanço nas negociações de saúde, pois o controle social se reconhecem dentro
do processo de melhoria da qualificação das ações de saúde. 1
GRUPO FACILITADOR
• É uma excelente estratégia, pois impõe uma nova visão de futuro na co-
responsabilidade da gestão das Políticas Públicas de Saúde. 1
GRUPO GESTORES
• Política de saúde necessita tanto para capacitação e informação (2); 2
• É excelente, só precisa ser melhor agilizada; 1
• É de suma importância ara o município, uma vez que usam melhoria da
qualidade de atendimento e convivência (2); 2
• Um processo novo que necessita de mais discussões para melhor
aperfeiçoamento e participação dos municípios; 1
• Não atendeu a necessidade do nosso município. Precisamos urgente do Curso
Técnico de Enfermagem, Introdutório, AIDIPI, THD, Atenção Primária e
Saúde do Idoso;
1
• Estratégia muito bonita; 1
• Importante Política realmente para ser defendida no cotidiano, no entanto a
burocracia tem enfraquecido está política; 1
• Há uma distância visível entre os segmentos que compõem o Pólo IV; 1
• É excelente se funcionar como deve; 1
• Precisa ser resgatado e continuar este trabalho, pois é muito importante; 1
• Ótima estratégia, que oportuniza aos profissionais que atuam na área da saúde
a uma educação permanente, vinda com certeza qualificáveis os serviços; 1
95
• O ideal para o processo de educação permanente em saúde; 1
• Muito importante, já que a educação permanente é uma necessidade ímpar e os
pólos atendeu as necessidades de cada locorregião; 1
• É uma estratégia democrática, mais deixa a desejar no quesito de demora dos
cursos; 1
• Precisa desburocratizar mais e agilizar as necessidades que os municípios
aprovam; 1
• Um pouco lento por trata-se de muito municípios, chegar ao senso comum não
é tão fácil. Municípios distantes do Crato, Juazeiro estão em contato freqüente,
porém com realidade distintas, onde, às vezes o curso aprovado não abraça a
todos.
1
GRUPO DE INSTITUIÇÕES FORMADORAS
• Excelente, acredito nela e creio que é um processo salutar que gera integração,
competência e mudanças de comportamento, tanto na área de trabalho
conjunto, quanto, na área técnica. É uma forma de aglutinar pessoas,
instituições, municípios, controle social agindo e participando do
planejamento das ações que lhe dizem respeito;
1
• Considero uma estratégia com grande potencial de impacto positivo na
qualidade do serviço de saúde, assim como na melhoria da gestão em saúde na
região.
1
GRUPO HOSPITAIS DE ENSINO / OUTROS
• Estratégia são pertinentes às necessidades dos municípios que são identificadas
através de reuniões, no entanto percebe-se uma lentidão na efetivação das
mesmas.
1
GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• A estratégia viável, facilitando a capacitação dos recursos humanos, sendo
necessário avaliação dos treinamentos, cursos realizados pelas instituições de
ensino.
1
96
QUADRO 44 PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO. CEARÁ 2006 NA OPERACIONALIZAÇÃO PRINCIPAIS DIFICULDADES
GRUPO MOVIMENTOS SOCIAIS
• Dificuldade em pactuar. Quando éramos habituados a obedecer às ordens.
Depois o entendimento dos verdadeiros papéis dos atores sociais; 1
• Aprender a aprender também tem sido um grande desafio, principalmente para
quem detinha o poder nas mãos; 1
• Distância entre os municípios e o Pólo; 1
• Ausência de alguns gestores nas reuniões do colegiado, indeferindo nas
pactuasses; 1
• Demora na operacionalização dos cursos do Pólo; 1
• Descentralização dos cursos para outros municípios do Pólo. 1
GRUPO DE CONSELHEIROS USUÁRIOS
• Distancia entre os municípios; 1
• Ausência de alguns gestores; 1
• Atraso nos repasse dos recursos para a realização dos cursos. 1
GRUPO FACILITADOR
• A clareza de negociação entre as instituições na promoção de curso de
qualificação dos profissionais – a co-responsabilidade 1
GRUPO GESTORES
• Burocracia (3); 3
• Distância; 1
• Descentralização ou organização dos cursos; 1
• Demora dos cursos (morosidade na implementação dos cursos) (4); 4
• Reuniões repetitivas sem gerar resultados concretos, causando descrença,
principalmente por parte dos gestores (2); 2
• Falta de condução e liderança; 1
• Ausência de participação dos gestores; 1
• Falta de informação dos gestores dos cursos que foram garantidos os recursos
e quais os municípios que foram contemplados e o número de vagas; 1
• Não sabemos os critérios que o Pólo usa para priorizar as vagas dos
municípios. É do conhecimento que a URCA iniciou algumas turmas do Curso
Técnico de Enfermagem só com pessoal do Crato;
1
• Pouco ou nenhum cumprimento de demandas; 1
• Entender toda a sua estratégia; 1
• Confusões no andamento dos trabalhos, como a demanda da necessidade dos 1
97
municípios e o atendimento por parte do Pólo;
• A qualidade de alguns cursos (3); 3
• Falta de planejamento; 1
• Instituições deficientes na execução de projetos (3); 3
• Tutores inoperantes; 1
• Dificuldades locais; 1
• Grande quantidade de municípios em um mesmo Pólo (3); 3
• Atraso no repasse (2); 2
• Demora na consolidação dos Projetos (2); 2
• Não atender a necessidade de capacitação dos profissionais de saúde do
município. Ex:. Curso Técnico de Enfermagem, Introdutório; 1
• Reunião com pouca participação e pouco ou nenhuma resolução; 1
• Nas discussões (reuniões) acabavam que discutindo problemas já questionados
e deixado para trás os de interesse no momento; 1
• Desinteresse dos gestores 1
INSTITUIÇÃO FORMADORAS
• Visão individualista dos gestores, profissionais e, talvez também, das
instituições formadoras; 1
• Em algumas reuniões do colegiado houve embates entre gestores e instituições
formadoras: aqueles querendo, de certa forma, impor suas demandas à revelia
da capacidade daquelas;
1
• Uma parte dos profissionais não demonstrou, durante a participação nos cursos,
comprometimento com o seu trabalho e sim, interesse pessoal exclusivo,
muitas vezes desejando apenas o certificado. Em certa ocasião ouvimos, na
nossa instituição, a seguinte expressão de uma profissional que obteve menos
de 50% de freqüência em um curso de 200hs e que, por isso, não recebeu o
certificado: “Quer dizer então que perdi meu precioso tempo e não vou nem
receber o certificado”?;
1
• Participação de alguns secretários municipais e de um Diretor Regional não
ocorreu como o esperado pois entenderam que era suficiente enviar um
representante seu para as reuniões do Pólo. Esta conduta enfraqueceu o poder
da roda;
1
• A morosidade da realização das ações planejadas; 1
• Incompreensão dos prefeitos sobre o IV PEPS – Ce / Crato. 1
GRUPO DE HOSPITAIS DE ENSINO - OUTROS
• Ausência dos gestores (séc de saúde) nas reuniões 1
• Competição entre as instituições. 1
GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• O não repasse sistemático dos recursos financeiros propostos; 1
98
• A oferta dos serviços por instituições formadoras sem perfil para determinados
cursos; 1
• Não cumprimento dos cursos pactuados. 1
99
QUADRO 45
PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006.
Quais os principais avanços na operacionalização
a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da citação
• Negociações em roda de Educação Permanente em Saúde (colegiado) (2); 2 • Participação do controle social nas pactuações; 1 • Curso de formação de Tutores e Facilitadores de Educação Permanente em
Saúde (2); 2
• Cursos que foram realizados no âmbito do Pólo; 1 • As oficinas locorregionais de definição das necessidades na área da saúde; 1 • Aproximação dos municípios na troca de experiência. 1 B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS • Gestão pactuada (gestores, formadores e usuários); 1 • Curso de formações de multiplicadores (facilitadores de Educação
Permanente em Saúde); 1
• Realizações dos cursos. 1 D) GRUPO FACILITADORES • A metodologia de ensino apresentada 1 E) GRUPO GESTORES • Não identificamos nenhum no processo prático; 1 • O conteúdo dos cursos só foram conhecido pelos alunos que participaram dos
cursos; 1
• Os avanços esperados não foram alcançados mediante a expectativa (2); 2 • Descentralização dos cursos (3); 3 • Instrutores locais; 1 • Valorização dos profissionais; 1 • Democratização das discussões (2); 2 • Ideais da Filosofia da Educação Permanente implantados; 1 • Discussão em roda (colegiado) (2); 2 • Mudança no SILOS; 1 • Curso de facilitadores; 1 • A unidade dos formadores num só Pólo; 1 • A característica e a Metodologia; 1 • A participação de todos os atores; 1 • Fortalecimento das Instituições Formadoras dos Cursos; 1 • Oportunidade de capacitação para todos; 1 • A observação de necessidades locorregionais; 1 • A priorização do PEPS por parte de alguns gestores; 1
100
• Os avanços foram poucos, os cursos acabaram não acontecendo, e os que
aconteceram foram desorganizados; 1
• Abertura de novos cursos; 1 • Apoio à implantação da Escola de Saúde de Pública de Iguatú; 1 • Capacitação e/ou aperfeiçoamento dos profissionais; 1 • Nova forma de ver e entender (fazer) Educação em Saúde; 1 • Facilidade em ter bons cursos e professores mais próximos dos municípios. 1 F) GRUPO INSTITUIÇOES FORMADORAS • Integração entre as instituições formadoras; 1 • Compreensão destas instituições que as ações, demanda do Pólo deveriam
partir dos municípios e não das atividades, cursos pré-estabelecidos pelas
Instituição de Ensino; 1
• Fortalecimento dos municípios a partir da organização de suas rodas de
discussão; 1
• Integração entre os municípios para a realização de ações conjuntas; 1 • Tive oportunidade de participar de várias oficinas de identificação de
problemas e o planejamento para as soluções. Foram momentos nunca vividos
antes. Toda a representação da comunidade reunidas expressando seu
pensamento e trazendo a realidade dos serviços e ação em saúde, com ênfase
e vibração, o que fez os gestores repensarem a prática atual;
1
• Houve um grande crescimento na capacidade de negociação e na
compreensão sobre o sistema de saúde regional, tanto entre gestores, como
entre profissionais, instituições formadoras e usuários. 1
G) GRUPO HOSPITIAIS DE ENSINO / OUTROS • Descentralização quanto à realização dos cursos; 1 • Identificação real da necessidade dos municípios quanto a cursos (vagas, tipos
de cursos, etc...) 1
H) GRUPO PROFISSIONAIS • Infelizmente não tivemos oportunidade de avançarmos já que não houve
cumprimento das metas.4 4
101
QUADRO 46
OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO SOBRE IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DA GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ 2006.
Opinião sobre o impacto
a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da citação
• Sim, houve uma conscientização da forma de atuação de cada um em relação
ao sistema. Hoje os segmentos apresentam um perfil mais compatível e a
aproximação destes também já se conforma na roda; 1
• Todos os cursos que foram planejados (não foram realizados), porém o
contato com os membros do colegiado especificamente com as instituições
formadoras indicando as necessidades locais de saúde, pode aproximar
gestores, usuários e profissionais democratizando as informações e
vivenciando a participação efetiva dos movimentos sociais.
1
B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS • Sim, o Pólo veio contribuir com as ações em saúde de forma democrática,
através de levantamento das necessidades locais. A capacitação dos
profissionais e a participação aberta aos movimentos sociais. 1
C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES Sim. 1 D) GRUPO – GESTORES • Acho que o foco até agora foram Atenção à Saúde, atividade, foi em
condições de ampliar a resolutividade da assistência; 1
• O impacto foi maior na atenção, com o curso de Atenção Básica (2); 2 • Impacto positivo, criou uma expectativa quanto à qualificação profissional; 1 • Sim passou-se a discutir mais essa questão; 1 • Sobre o curso do idoso em reunião com SMS foi um pouco negativo sobre a
exposição por parte do facilitador; 1
• No início sim, com a continuidade apagou-se pela lentidão e falta de
resolutividade; 1
• Gestão e Atenção tiveram um certo impacto; 1 • Controle Social não houve mudanças; 1 • Positivo – Gestão e Auxiliar de Enfermagem; 1 • Falta capacitação – Conselho Municipal de Saúde, Atenção e Controle Social; 1 • Muito precoce para fazer uma avaliação mas sem dúvida teremos avanços
significativos; 1
• Não, atualmente no nosso município não apenas na área de Atenção, porém
insipiente (2); 2
• Sim, mas também muito ficou a desejar, uma vez que as ações traçadas,
muitas acabaram ficando só no papel, deixando apenas a esperança de um dia 1
102
vir a acontecer. Será que acontecerá.
E) GRUPO DE INSTITUIÇOES FORMADORAS • Além do crescimento na capacidade de negociação e compreensão sobre o
sistema de saúde regional, acredito que as ações tiveram impacto, também nas
áreas de:
Gestão;
Atenção (2);
Controle Social.
• Sim, à medida que as ações foram adicionadas a partir da necessidade local,
houve melhora na Atenção. A realização das rodas locais de trabalho e o
empoderamento do controle social; 1
• Foi um exercício para os gestores a participação nas rodas, pois foi uma
oportunidade para ouvir e valoriza a voz da comunidade. 1
H) GRUPO HOSPITAIS DE ENSINO/OUTROS • Na Atenção Primária acredito que sim, devido aos cursos já realizados
(Introdutório, Saúde do Idoso, Curso de Atenção Primária, etc). Na Área
Hospitalar não houve nenhum curso. 1
I) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE • Se tivéssemos dado continuidade às propostas com certeza teríamos impacto
surpreendente, já que as estratégias eram condizentes com a realidade e
necessidade de cada município. 1
103
QUADRO 47
OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA E EFICAZ PARA OPERACIONALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. PÓLO CRATO CEARÁ 2006.
Opinião sobre a estratégia mais adequada e eficaz
a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da
citação
• O processo de implantação e implementação do Pólo se faz de forma muito
bela. Só a continuidade do Pólo, nos proporcionaria operacionalizar melhor a
continuidade de tudo que foi debatido, pactuado, planejado e realizado pela
saúde local;
1
• Primeiramente houvesse um respeito maior do gestor em relação à política
implantada;
Poderia haver um incentivo no sentido de permanecer os Pólos de Educação
Permanente com a estrutura que melhor conviesse aos municípios.
1
B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS
• A continuidade do Pólo; 1
• A realização dos cursos que foram programados pelo colegiado; 1
• A participação mais efetiva do controle social. 1
C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES
• As necessidades identificadas na locorregião fosse trabalhada na própria
locorregião com co-responsabilidade para que a Gestão da Educação / Saúde
(processo) tenha impacto na Gestão SUS.
1
D) GRUPO – GESTORES
• Reuniões com mais participações, mais resolução e que as ações planejadas
não fiquem só no papel; 1
• Que as instituições sejam mais hábeis na implementação das ações e também
mais seriedade na execução das mesmas, qualidade acima de tudo; 1
• Uma estratégia mais ágil, operante, gerida pelo município (2); 2
• Sensibilização dos gestores para que os cursos fossem avaliados com mais
rapidez; 1
• Desburocratização (2); 2
• Nova proposta discutida na última reunião:
Municípios menores, através da CERES;
Existência de instituições de ensino nos municípios Pólos;
Atuação permanente dos tutores e facilitadores.
• Entrega dos certificados; 1
• Revisão da Política PEPS. Levando a discussão para os municípios; 1
104
• Colegiado atuante; 1
• Agilidade e eficiência (2); 2
• Resolutivaidade; 1
• Mais interesse e responsabilidade por parte das instituições formada; 1
• Ministério da Saúde cobrar mais; 1
• Mais interesse por parte dos Gestores Municipais (interesse e participação); 1
• Oferecer mais cursos e atender a todos os profissionais; 1
• Demora na entrega dos certificados; 1
• A proposta de criação dos núcleos por Pólos, acredito está mais próximo para
se avaliar e fazer aprimoramentos; 1
• Todo processo deve estar a nível municipal e a avaliação a nível de Pólo –
Crato; 1
• Descentralização dos cursos; 1
• Deslocar as microrregiões (mais eficazmente) os cursos, o que evitaria uma
escassez de alunos. Ex:. THD; 1
• Necessidade de um maior engajamento dos municípios com o Pólo, maior
resolução pelo colegiado, e reuniões freqüentes; 1
• Descentralizar com autonomia financeira e de poder, a execução dos cursos
realizados nas escolas formadoras para as coordenações que deverão ser
nomeados pelo Pólo e responsabilizar-se pela prestação de contas;
1
• Nova distribuição de Pólos, com menos municípios em cada um. 1
E) GRUPO INSTITUIÇÕES FORMADORAS
• Ter apoio sistemático do Estado para integrar Secretários Municipais de
Saúde, Prefeitos e Diretores Regionais de Saúde a IV PEPS – Ce / Crato; 1
• Organização de seminários expondo resultados evitosos em municípios da IV
PEPS – Ce / Crato; 1
• Logo que os novos prefeitos assumiram após cada eleição, realizar um
trabalho de apresentação do Pólo; 1
• Acho que essa estratégia de negociação através de um colegiado é adequada.
Por outro lado, acredito que, se o repasse de recursos for feito diretamente
pelos municípios, haverá maior interesse e, principalmente, maior cobrança
dos gestores em relação à efetiva participação dos profissionais de saúde e
demais servidores nas atividades de educação permanente.
1
F) GRUPO HOSPITAIS DE ENSINO/OUTROS
• Agilização na efetivação das propostas e presença dos gestores as reuniões; 1
• Implantação de uma estratégia que viabilizasse a continuidade das ações
repassadas aos participantes nos cursos na sua área de atuação (aulas, teóricas
e práticas).
1
G) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE
105
• A proposta do PEPS é muito boa, porém precisa ser prioridade para os três
níveis de gestão. 1
106
- 1 1 - - 5 1 - - - 311 2 - - - 1 2 - - 3 5 2 - - 4 3 3 2 - -8 7 2 - 1 1 - - - - - - 1 - 411 1 - - - 3 - - - 4 6 - - - 3 5 4 - - -17 - - - 1 1 - - - 1 - - - 411 1 - - - 3 - - - 5 5 - - - 6 3 3 - - -14 2 - - 2 - - - - 1 - - - 49 3 - - - 2 1 - - 4 5 1 - - 5 4 3 - - -12 2 -
5 4 3 21543215432154 3215432154321 54 3 21
UECE ESP-IguatuESP-CearáUVA UFC-CariríFMJURCA INSTITUIÇÕES / UNIVERSIDADES
Legenda: 1 - ruim 2 – insuficiente3 – regular 4 – bom 5 – excelente
QUADRO 48
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM PERMANENTE EM SAÚDE PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO SEGUNDO INSTITUIÇÃO FORMADORA E ASPECTOS METODOLÓGICOS. CEARÁ 2006.
Ação Metodologia Coerência
Atendimento
107
GRÁFICO 22 – OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA FACULDADE DE MEDICINA DE
JUAZEIRO DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
Pólo CratoFMJ
Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento
(12 Formulários respondidos)
25%
33%
42%
RegularBomExcelente
GRÁFICO 23 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA UFC/CARIRI DO POLO CRATO, CEARÁ
2006.
Pólo CratoUFC - CARIRI
Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento
(10 Formulários respondidos)
10%
50%
40%
RegularBomExcelente
108
GRÁFICO 24 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA UVA DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
Pólo Crato
UVAAtendimento das necessidades de educação permanente
identificada no processo de planejamento(3 Formulários respondidos)
33%
67%RegularBom
GRÁFICO 25 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA ESP-CE DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
Pólo CratoESP - CE
Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento
(3 Formulários respondidos)
19%
56%
25%
RegularBomExcelente
109
GRÁFICO 26 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA ESP-IGUATU DO POLO CRATO, CEARÁ
2006.
Pólo CratoESP - IGUATU
Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento
(1 Formulário respondido)
100%Bom
GRÁFICO 27 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA UECE DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
Pólo CratoUECE
Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento
(2 Formulários respondidos)
100%
Bom
110
GRÁFICO 28 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA URCA DO POLO
CRATO, CEARÁ 2006.
Pólo CratoURCA
Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas
(17 Formulários respondidos)
12%
24%
64% InsuficienteRegularBom
GRÁFICO 29 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA FMJ DO POLO CRATO,
CEARÁ 2006. Pólo Crato
FMJCoerência dos conteúdos apresentados com as ações
desenvolvidas(12 Formulários respondidos)
25%
25%
50%
RegularBomExcelente
111
GRÁFICO 30 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA UFC-CARIRI DO POLO
CRATO , CEARÁ 2006. Pólo Crato
UFC - CARIRICoerência dos conteúdos apresentados com as ações
desenvolvidas(10 Formulários respondidos)
50%50%
BomExcelente
GRÁFICO 31 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA UVA DO POLO CRATO,
CEARÁ 2006.
Pólo CratoUVA
Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas
(3 Formulários respondidos)
100%Bom
112
GRÁFICO 32 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA ESP-CE DO POLO
CRATO , CEARÁ 2006. Pólo CratoESP - CE
Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas
(16 Formulários respondidos)
6%
69%
25%
RegularBomExcelente
GRÁFICO 33 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA ESP-IGUATU DO POLO
CRATO, CEARÁ 2006. Pólo Crato
ESP - IGUATUCoerência dos conteúdos apresentados com as ações
desenvolvidas(1 Formulário respondido)
100%
Bom
113
GRÁFICO 34 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA UECE DO POLO CRATO,
CEARÁ 2006. Pólo Crato
UECECoerência dos conteúdos apresentados com as ações
desenvolvidas(2 Formulários respondidos)
50%50%
RegularBom
GRÁFICO 35 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA
UTILIZADA PELA URCA NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
Pólo CratoURCA
Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(17 Formulários respondidos)
41%
59%
RegularBom
114
GRÁFICO 36 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA FMJ NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
Pólo CratoFMJ
Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(12 Formulários respondidos)
33%
42%
25%
RegularBomExcelente
GRÁFICO 37 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA UFC-CARIRI NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ
2006.
Pólo CratoUFC - CARIRI
Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(10 Formulários respondidos)
60%
40%
BomExcelente
115
GRÁFICO 38 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA UVA NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
Pólo CratoUVA
Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(3 Formulários respondidos)
100%
Bom
GRÁFICO 39 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA
UTILIZADA PELA ESP-CE NOS CURSOS DO POLO CRATO
Pólo CratoESP - CE
Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(16 Formulários respondidos)
6%
69%
25%
RegularBomExcelente
116
GRÁFICO 40 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA ESP-IGUATU NOS CURSOS DO POLO CRATO.
Pólo CratoESP - IGUATU
Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(1 Formulário respondido)
100%
Bom
GRÁFICO 41 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA
UTILIZADA PELA UECE NOS CURSOS DO POLO CRATO.
Pólo CratoUECE
Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(2 Formulários respondidos)
50%50%
RegularBom
117
GRÁFICO 42 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA URCA NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.
Pólo CratoURCA
Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(16 Formulários respondidos)
12%
41%
47%
InsuficienteRegularBom
GRÁFICO 43 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA FMJ NO POLO CRATO, CEARÁ
2006.
Pólo CratoFMJ
Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(12 Formulários respondidos)
17%
25%
25%
33%
InsuficienteRegularBomExcelente
118
GRÁFICO 44 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA UFC-CARIRI NO POLO CRATO ,
CEARÁ 2006.
Pólo CratoUFC - CARIRI
Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(10 Formulários respondidos)
20%
50%
30%
RegularBomExcelente
GRÁFICO 45 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA UVA NO POLO CRATO, CEARÁ
2006.
Pólo CratoUVA
Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(3 Formulários respondidos)
67%
33%
RegularBom
119
GRÁFICO 46 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA ESP-CE NO POLO CRATO, CEARÁ
2006.
Pólo CratoESP - CE
Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(16 Formulários respondidos)
13%
68%
19%
RegularBomExcelente
GRÁFICO 47 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA ESP-IGUATU NO POLO CRATO,
CEARÁ 2006.
Pólo CratoESP - IGUATU
Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(1 Formulário respondido)
100%Bom
120
GRÁFICO 48 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA UECE NO POLO CRATO, CEARÁ
2006.
Pólo CratoUECE
Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(2 Formulários respondidos)
50%50%
RegularBom
121
5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.
5.1 Descrição do processo de implantação dos pólos de educação permanente em
saúde do Estado do Ceará.
No processo de implantação dos pólos de educação permanente em saúde do estado
do Ceará, no momento inicial, a Secretaria Estadual de Saúde (SESA) teve importante
papel pois foi o órgão que desencadeou o processo junto a Comissão Intergestores
Bipartite (CIB), aos gestores estaduais e microrregionais, aos gestores municipais,
instituições de ensino e a outros segmentos envolvidos .
A estratégia de realização de seminários locorregionais promovidos pela SESA
possibilitou a integração de todos estes atores e um sentimento de pertença que muito
ajudou nas etapas posteriores.
A proposta de mapeamento do território de cada locorregião e dos respectivos
municípios adstritos, foi bem delineada e considerou critérios aceitos pela CIB e
Conselho Estadual de Saúde (CESAU).
O processo de implantação foi estruturado em etapas pré-estabelecidas que
garantiram a participação democrática e a apreciação pelas instâncias gestoras.
A composição dos colegiados ficou com uma boa representatividade em cada pólo
considerando a realidade local.
O órgão gestor estadual (SESA), definiu os focos estratégicos do estado para
educação permanente em saúde.
Foi constatado no entanto que nos momentos posteriores a implantação, como era
esperado, cada pólo construiu um processo diferenciado tendo em vista a singularidade
de cada locorregião.
O papel da SESA de reunir periodicamente os pólos, de compatibilizar propostas,
de criar o Fórum dos Pólos, foi desempenhado de forma parcial pois ocorreram poucas
reuniões nas locorregiões com participação da equipe central que acompanhava os pólos
e apenas uma do Fórum Estadual de Pólos na sua criação.
Por outro lado, o DEGES/MS passou a se comunicar diretamente com os pólos
através das secretarias executivas, o que muito contribuiu para a SESA ficar mais
distante do processo de implementação.
Ficou explícito na fala do gestor estadual entrevistado, do Núcleo de
Desenvolvimento de Políticas de Recursos Humanos, a insatisfação em relação à
conduta do Ministério da Saúde, através do DEGES de praticamente excluir o órgão do
122
processo de comunicação , visto que o fluxo era direto com os pólos. Esta situação
causava constrangimento pois tanto os gestores das microrregiões quanto os gestores
municipais se reportavam ao órgão para obter informações relativas aos pólos e eram
repassadas apenas aquelas obtidas através das secretarias executivas dos pólos.
Excluindo este aspecto insatisfatório de comunicação e fluxo das informações entre
DEGES/MS e pólos e DEGES/MS e SESA, ficou claro, para o entrevistado, a
importância da Política de Educação Permanente em Saúde estabelecida pelo Ministério
da Saúde para a transformação das práticas, da gestão e, conseqüentemente, da
qualidade da prestação de serviços oferecida à população.
5.2. Caracterização dos pólos de educação permanente em saúde do Estado do
Ceará.
PÓLO FORTALEZA
A caracterização da Secretaria Executiva e do funcionamento do pólo Fortaleza
não foi possível à mesma estava desativada. O município de Fortaleza que sediava o
pólo, após a saída do ultimo secretário executivo não indicou um novo e o pólo ficou
sem coordenação, o que muito prejudicou a execução das ações planejadas
anteriormente.
Em relação dos recursos repassados para o pólo pelo Ministério da Saúde para
a estruturação da Secretaria Executiva estão no Fundo Municipal de Saúde de Fortaleza.
Em relação à avaliação feita pelos membros do colegiado do pólo constatamos
que a categoria entrevistada prevalente foi a de profissionais de saúde (9) e tutor (1), um
número reduzido que reflete a desarticulação do pólo.
Sobre o processo de implantação do pólo os entrevistados destacaram como
elementos satisfatórios à formação de facilitadores de educação permanente, as oficinas
iniciais de implantação, o processo participativo e coletivo. Como elementos
insatisfatórios: a concentração dos cursos na capital, a modalidade à distância do curso
de facilitadores e a descontinuidade do processo.
Sobre a estratégia “pólos”, foi apontada a oportunidade de aperfeiçoamento
para os profissionais.
Em relação às dificuldades, destacaram-se: - a falta de articulação entre os integrantes
do pólo e o grupo gestor; - a ausência dos gestores nas reuniões; - a longa periodicidade
das reuniões; - a falta de objetividade das pautas.
123
Dentre os avanços citados, destacam-se: o curso de facilitadores, o diagnóstico
das necessidades de educação permanente dos municípios, sendo prevalente a afirmação
de que não avança em nada.
Sobre o impacto das ações, vários entrevistados insatisfeitos e alguns citaram o
próprio diagnóstico das necessidades como impacto.
Sobre as instituições formadoras, foi apontada a Escola de Saúde Pública com
o conceito bom. Sobre as estratégias mais indicadas para implantar a política,
destacaram-se: - a execução de ações descentralizadas, maior integração entre os
participantes, melhoria da participação popular e de conselheiros de saúde.
PÓLO QUIXADÁ
A secretaria executiva estava ativada, sendo a secretária enfermeira que alem
de exercer esta função e a coordenadora da atenção primária no município, por isto
muito ocupada.
A secretaria executiva funcionava na sede da Secretaria Municipal de Saúde e
possuía uma boa estrutura de equipamentos comprados, com recursos repassados pelo
Ministério da Saúde.
A periodicidade das reuniões era mensal e tinha como pauta de reunião:
discussão das necessidades de educação permanente levantadas;- as propostas de cursos
das universidades; a seleção das instituições formadoras para a execução das ações entre
outros.
O pólo conseguiu executar várias ações, sendo que prevaleceu aquela
direcionada para atenção primária à saúde (Quadro 15).
Na composição do colegiado do pólo, as categorias prevalentes foram a de
gestores e de profissionais de saúde.
Em relação à versão dos entrevistados sobre o processo de implantação do
pólo, entre os aspectos satisfatórios destacam-se: a forma democrática e participativa
como iniciou, o levantamento das escolas formadoras e das necessidades de
capacitação, a representatividade do colegiado e a liberação dos cursos elevados como
prioritários: - a lentidão para execução dos cursos; -as reuniões pouco proveitosas, sem
objetividade, pouca organização da secretaria executiva; - a enxurrada de cursos de
ultima hora e a pouca representatividade nas reuniões do colegiado, diferente de quando
se iniciou.
124
Na avaliação da estratégia “pólo”, observou-se visões diferenciadas entre as
diversas categorias de entrevistados, destacando-se: a opinião dos gestores e outros
(ótimo); atende as necessidades dos gestores, profissionais e municípios; educação em
serviço; perspectiva de qualificação do SUS; a opinião dos profissionais de saúde
(excelente); ações descentralizadas, fortalece a troca de experiência e o SUS, melhora a
qualidade de vida da população.
Em relação às dificuldades, no grupo de gestores, instituições e outros,
destacam-se: - difícil acesso, centralização dos cursos em um município, pouca
participação dos gestores, desorganização na realização dos cursos, falta de transportes
para os profissionais se locomoverem, demora da análise dos projetos a execução dos
cursos, comunicação ineficaz. Do grupo de profissionais destacam-se: difícil
deslocamento, pouco investimento dos gestores para participação dos profissionais nos
cursos, poucas vagas, entraves burocráticos na liberação de recursos, demanda
reprimida, desinteresse de algumas instituições formadoras.
Em relação aos avanços o grupo de gestores e outros destacaram-se : - proposta
de descentralização, compreensão dos gestores e profissionais da educação permanente,
realização dos cursos.
O grupo dos profissionais de saúde: o atendimento das necessidades a partir de
diagnóstico, decisões democráticas, desenvolvimento dos trabalhadores,
compartilhamento de experiências.
Em relação ao impacto das ações de educação permanente (EPS), o grupo de
gestores e outros destacaram: - pouco tempo para mensurar, teve só na área de atenção,
impacto tênue e fugaz.
O grupo de profissionais opinou sobre impacto das ações de EP da seguinte
forma: - a qualificação começou agora e atingiu uma pequena parcela; - sim, na atenção;
acho cedo opinar; possibilitou a discussão sobre o SUS, o pólo funciona a passos lentos.
Sobre a opinião dos entrevistados sobre a estratégia mais adequada para
operacionalização da política, o grupo de gestores e outros destacou : - diminuir o
número de municípios por pólo, descentralizar pólos, criar um pólo por cada regional,
recursos para os municípios fundo a fundo, estabelecer fórum permanente de discussão.
Em relação à avaliação dos entrevistados sobre as instituições formadoras e
ações executadas observou-se que as universidades executoras foram: Universidade
Estadual do Ceará (UECE) e Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). Sobre a
opinião se as ações de educação permanente em saúde (EPS), executadas são coerentes
com o planejamento, a EUCE teve o maior número de entrevistado no nível 04 (Bom) e
125
a ESP também no nível 04 (Bom). Quando se questionava os conteúdos a UECE teve o
maior número de entrevistados no nível 04 (Bom) e a ESP.
Em relação à metodologia utilizada a UECE teve o maior número no nível 05
(Excelente) e a ESP no número 03 (Regular). Em relação a pergunta-se a ação causou
impacto para os beneficiários a UECE teve a maioria com o conceito nível 04 (Bom) e a
ESP Também.
PÓLO SOBRAL
Em relação à caracterização da Secretaria Executiva, observou-se que a
secretária executiva era originária da Universidade Vale do Acaraú (UVA) de Sobral e
demonstrou ser muito comprometida com o desempenho do Pólo.
A secretaria executiva estava instalada na Escola de Saúde da Família de
Sobral, tendo 02 cômodos e disponibilidade para uso do auditório.
Passei equipamentos básicos adquiridos com recurso do Ministério da Saúde.
O pólo decidiu não funcionar com o grupo gestor e sim com o colegiado que
teve uma composição não permanente e muito aberta a participação.
A periodicidade de reuniões era mensal e foi o pólo que teve melhor
desempenho neste aspecto (ver quadro 11).
Em relação às ações executadas, também foi o pólo com melhor desempenho,
conforme (quadro 16) no estado.
Em relação à opinião dos membros do colegiado do pólo, quando é discutido o
processo de implantação, nos aspectos satisfatórios, destacaram-se as citações: - Houve
oficina para planejamento das ações em consonância com a realidade local e pactuação
de projetos: - foi inovador e incentivador de políticas públicas; articulação entre atores;
formação de colegiado; identificação das necessidades; projetos aprovados; construção
coletiva.
Em relação a aspectos insatisfatórios não houve nenhuma citação sobre a
implementação.
Quanto à opinião sobre a estratégia “Pólos”, obtivemos citações variadas mais
em todos ficou claro a aprovação e entusiasmo pela referida estratégia, destacando-se : -
coerente com Política de Recursos Humanos (RH); estratégia louvável; importante para
o fortalecimento do SUS; uma grande melhoria de integração entre as instâncias de
educação, entre outras elencadas no quadro 36.
126
Relativo às dificuldades, destacaram-se dificuldade de locomoção dos
participantes, longo prazo para execução das ações, morosidade de avaliação dos
projetos pelo CESAU, articulação com os Gestores.
Sobre avanços destacaram-se: - melhoria de qualificação dos profissionais;
formação de facilitadores; troca de experiência; riqueza de projetos e metodologias;
organização da secretaria executiva na condução das reuniões e na comunicação,
diálogo entre gestão, atenção, formação e controle social.
Sobre o impacto das ações destacaram-se: a execução dos cursos de gestão
hospitalar, o treinamento dos conselheiros (1.712 participantes), controle e avaliação,
urgência e emergência, atenção básica e outros (ver quadro 29).
Quanto à estratégia mais adequada para operacionalização da política de
educação permanente em saúde destacaram-se as sugestões: das ações serem coerentes
com a realidade local, respeitando as pluralidades regionais, definição de mais recursos,
criação de novos pólos nas microrregionais, manter colegiados, fazer avaliação das
ações.
Quanto à avaliação das instituições formadoras e ações executadas, observou-
se que o pólo funcionou bem com o trabalho de 02 universidades (UFC e UVA) e 02
Escolas de Saúde Pública (Da Secretaria Estadual de Saúde e do Município de Sobral.
Em relação ao atendimento das necessidades de educação permanente os
conceitos de maior freqüência entre os entrevistados foram respectivamente: excelente
(11 pessoas) UVA; excelente (09 pessoas) UFC; excelente (16 pessoas) ESP- Sobral;
bom (7 pessoas) ESP de Sobral. Ficou demonstrado que a ESP de Sobral teve melhor
conceito e a ESP da SESA o menor.
Quanto à coerência do conteúdo dos à UVA foi excelente (12); UFC excelente
(09); ESP de Sobral foi excelente (14); ESP- Ceará bom (07). Repetindo o desempenho
do item anterior a ESP de Sobral como melhor e a ESP- Ceará como menor conceito.
Em relação à metodologia, a UVA foi excelente (09); UFC excelente (16), ESP
Sobral foi bom (07); ESP da SESA foi bom (07).
Constatou-se em todos os itens perguntados que o pólo Sobral teve o melhor
desempenho geral.
PÓLO CRATO
Na caracterização da Secretaria Executiva do Pólo Crato, observou-se um bom
nível de organização. A secretaria executiva funcionava em uma sala da Universidade
127
Regional do Cariri (URCA) com uma boa estrutura física e muito bem equipada com
recursos do Ministério da Saúde (Quadro 4).
Em relação ao colegiado prevaleceu a categoria de gestores e em seguida a de
conselheiros, o que denota o forte controle social na região.
As reuniões tinham periodicidade mensal e foram realizadas com pautas
coerentes com a política de educação permanente.
Em relação às ações executadas foram muito concentradas na atenção primária
(Ver quadro 17).
Quanto à opinião dos entrevistados sobre aspectos satisfatórios do processo de
implantação, destacam-se: - a implantação com seminário participativo as rodas de
educação permanente; o curso de facilitadores, identificação dos problemas e das ações
prioritárias.
Em relação aos aspectos insatisfatórios, destaca-se: a confusão inicial, o
“emperramento” do pólo; lentidão das reuniões; a burocracia no encaminhamento das
ações.
Sobre a estratégia “Pólo”, os entrevistados foram unânimes em elogiar,
destacando algumas citações : -estratégia para implementar o controle social, ferramenta
de organização democrática, excelente estratégia; entre outros (Quadro 44).
Quanto às dificuldades encontradas destaca-se: - pactuação, aprender a
aprender, distância da sede para os municípios, ausência dos gestores, demora dos
cursos, atraso nos repasses. (Ver quadro 45).
Quanto aos avanços foram citados entre outros: negociação em roda, controle
social nas pactuações, cursos executados, valorização dos profissionais, nova forma de
ver, entender educação em saúde, integração entre as instituições formadoras.
Sobre o impacto das ações; foi citado entre outras opiniões: conscientização,
aproximação dos atores envolvidos, democratização, participação aberta, possibilidade
de melhorar a resolutividade da atenção, impacto maior na atenção. (Quadro 47)
Em relação à estratégia para operacionalizar a política, destacaram-se as
seguintes citações: continuidade dos pólos, maior respeito ao gestor, maior participação
da comunidade, as necessidades identificadas fossem atendidas na locorregião,
colegiado atuante (Quadro 48).
Quanto à avaliação das instituições de ensino, o conceito dado pelos
entrevistados em relação ao atendimento das necessidades, foi respectivamente:
segundo a maior freqüência citada; URCA bom (13); FMJ excelente (5); UFC Cariri
bom (5), UVA bom (2); ESP- Ce bom (9), ESP- Iguatú bom (1) e UECE bom (2).
128
Quanto à coerência do conteúdo, respectivamente: URCA bom (11), FMJ
excelente (6), UFC Cariri excelente (5), UVA bom (3), ESP- Ce bom (11), ESP Iguatú
bom (1) e UECE bom (1).
Quanto à metodologia, o conceito foi respectivamente: URCA excelente (10);
FMJ bom (5); UFC Cariri bom (6); UVA bom (3); ESP- Ce bom (11), ESP Iguatú
insuficiente (1); UECE excelente (1) bom (1).
Quanto ao impacto da ação, os resultados foram: URCA bom (8); FMJ bom
(4); UFC Cariri bom (5), UVA insuficiente (2); ESP- Ce bom (11); ESP Iguatú
excelente (5); UECE excelente (1) e bom (1).
Pelos dados obtidos observou-se um bom desempenho do pólo Crato.
129
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo evidenciou a singularidade de cada processo e revelou alguns
aspectos para serem avaliados pelos formuladores de políticas de educação permanente
em saúde.
Sobre o papel de cada instância gestora na implementação da política de
educação permanente ficou evidente a desconsideração da instância federal pela
instancia de gestão estadual e a falta de um acompanhamento sistemático desta em
relação à operacionalização dos pólos nos municípios.
Ficou também evidente a importância da secretara executiva e do perfil da
secretária.
Os pólos que contaram com uma secretaria executiva organizada e uma
secretária atuante se desenvolveram melhor.
Constatamos também uma falha por parte do Ministério em relação ao
monitoramento da utilização dos recursos financeiros pelos pólos, quer seja para o
financiamento das ações de EPS ou para estruturação das secretarias executivas. Viu-se
que tem um pólo que não comprou os equipamentos da secretaria executiva e os
recursos não foram utilizados (Pólo Fortaleza).
Sobre a conformação das locorregiões de EPS ficou claro que em cada uma
deveria ter um número menor de municípios adstritos e que o município sede deve ser
aquele com acesso mais fácil para todos, além de ter condições adequadas na estrutura
de eventos.
Considerando os resultados obtidos com o estudo, apresentamos embaixo
algumas sugestões para os formuladores e financiadores de Políticas de Educação
Permanente em Saúde:
1. O planejamento das ações de educação permanente em saúde deveria ser ascendente
e envolver todos os atores envolvidos com a educação na locorregião.
2. A locorregião de educação permanente deveria coincidir com a microrregião de
saúde.
3. Os recursos financeiros a serem repassados para os municípios sede deveriam ser
por etapas, mediante execução das ações propostas para cada etapa, ser feito pela
instituição executora um relatório com a avaliação dos participantes.
130
4. A realização pelo Ministério da Saúde de um levantamento dos equipamentos
adquiridos pelos pólos para estruturar as secretarias executivas quanto a sua
localização, utilização e responsabilização.
5. A realização pelo Ministério da Saúde de um diagnóstico em relação às instituições
formadoras que receberam recursos para a execução de cursos e que não
executaram. Sendo este levantamento por estado e por pólo.
6. Que no desenho das políticas de educação permanente seja bem definido o papel de
cada ente federativo, as competências e os fluxos de comunicação.
7. Que sejam estabelecidos ou pelo ministério ou pela secretaria estadual, padrões
mínimos de valores das várias despesas dos cursos e ações, como hora-aula e outras,
visto que se não houver regulação, algumas instituições extrapolam e se privilegiam
dos recursos públicos.
Estas sugestões e os resultados apresentados podem subsidiar os formuladores
atuais de política de educação permanente e servirem de avaliação, mesmo que restrita,
para os idealizadores dos pólos de educação permanente.
O estudo retrata o caso do Ceará não podendo ser generalizado.Do exaustivo
trabalho de obtenção de dados, organização destes e discussão ficou claro que a política
de educação permanente estabelecida pela portaria nº. 198/GM representa um avanço
para o SUS, considerando os princípios e diretrizes operacionais que a norteia como a
gestão colegiada, a descentralização das ações, a educação em serviço, a aprendizagem
significativa e a democratização dos processos. Fazendo-se necessário alguns ajustes
para o impacto ser ainda maior no aperfeiçoamento do SUS.
131
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Saúde. Informações políticas de educação e desenvolvimento para o SUS: caminhos para educação permanente em saúde. Brasília, DF, 2003. BRASIL. Ministério da Saúde. Educação permanente e processos de aprendizagem. Brasília, DF, 2003. BRASIL. Ministério da Saúde. Política de educação e desenvolvimento para o SUS: caminhos para a educação permanente em saúde. Brasília, DF, 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990: dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, e dá outras providências. Disponível em: ttp://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei8080.pdf . Acesso em: 11.10.2007. CECCIM, R.B. Educação Permanente em saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 9, n. 16, p. 161-168, set. 2004/fev. 2005. MERHY, E.E. O desafio que a educação permanente tem em si: a pedagogia da implicação. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 9, n. 16, p. 172-174, set. 2004/fev. 2005.
132
ANEXOS
133
Instrumento de Coleta de Dados
Organização Pan-americana de Saúde / OPAS Ministério da Saúde / MS
Rede de Observatório de Recursos Humanos Estação CETREDE / UFC / UECE / SESA - Ceará
PESQUISA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM SAÚDE.
Fortaleza – Ceará Outubro de 2006
EQUIPE DE PESQUISADORES Coordenadora
Vera Maria Câmara Coelho
Pesquisadores Emerson Carvalho de Oliveira
Maria de Fátima Esteves Victor
134
Maria Imaculada Ferreira da Fonseca Samya Coutinho de Oliveira
Silvia Maria Negreiros Bonfim Silva
Bolsista Auxiliar Solange Lopes Braga
Informações / Esclarecimentos Secretaria da Saúde do Estado do Ceará
Coordenadoria de Políticas de Saúde Núcleo de Políticas para Desenvolvimento de Recursos Humanos
Av. Almirante Barroso nº 600 CEP: 60.060-440 Fone/Fax: (85) 3101 5121
135
SUMÁRIO BLOCO I 1. Instrumentos de Coleta de Dados para os Secretários Executivos dos Pólos.
Organização e Funcionamento dos Pólos de Educação Permanente em Saúde Questionário 1: Caracterização da Secretaria Executiva Questionário 2: Funcionamento do Grupo Gestor e do Colegiado Questionário 3: Situação das Reuniões Questionário 4: Ações de Educação Permanente em Saúde Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
BLOCO II
2. Instrumento de Coleta de Dados para os Integrantes do Colegiado dos Pólos. Avaliação da Estratégia Pólo de Educação Permanente em Saúde Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
136
APRESENTAÇÃO
O Ministério da Saúde, através da Secretaria de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde e do Departamento de Gestão da Educação na Saúde / DEGES,
adotou a educação permanente como estratégia fundamental para o redirecionamento
e/ou formulação das políticas de formação, atenção, gestão e controle social no setor da
saúde. Para a gestão da educação permanente em saúde a estratégia escolhida foi a
organização de instâncias locorregionais de articulação interinstitucional (rodas) que
constituem os Pólos de Educação Permanente em Saúde / PEPS e envolvem Gestores,
Usuários, Profissionais dos Serviços e Profissionais de Ensino.
No Ceará a implantação dos referidos Pólos foi desencadeada depois que
proposta especifica, elaborada pela equipe técnica do Núcleo de Políticas para o
Desenvolvimento de Recursos Humanos da SESA-Ceará, foi apresentada, discutida e
aprovada pela Comissão Intergestores Bipartite / CIB e pelo Conselho Estadual de
Saúde / CESAU.
Considerando que a Política de Educação Permanente em Saúde vigente,
deverá ser submetida a ajustes e adequações, torna-se oportuno e indispensável que seja
realizada uma avaliação aprofundada deste processo.
Neste sentido o grupo de pesquisa da SESA, através do Observatório de
Recursos Humanos / Estação CETREDE, com recursos do MS / OPAS, realizará uma
investigação (estudo de caso) da experiência do Ceará neste processo. O estudo terá
como objetivo principal descrever o processo de implantação dos Pólos e avaliar sua
operacionalização contemplando aspectos de estrutura, processo e de resultados.
Considerando a importância deste estudo para o redirecionamento da
Política Estadual de Educação Permanente em Saúde torna-se imprescindível a
participação de todos os atores sociais envolvidos com a operacionalização dos Pólos.
137
BLOCO I 1. Instrumentos de Coleta de Dados para os Secretários Executivos dos Pólos.
Organização e Funcionamento dos Pólos de Educação Permanente em Saúde Questionário 1: Caracterização da Secretaria Executiva Questionário 2: Funcionamento do Grupo Gestor e do Colegiado Questionário 3: Situação das Reuniões Questionário 4: Ações de Educação Permanente em Saúde Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
138
1. INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS PARA OS SECRETÁRIOS (A) EXECUTIVOS DOS PÓLOS
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE
QUESTIONÁRIO 1: Caracterização da Secretaria Executiva
1. Perfil do Secretário Executivo: Nome:_______________________________________ Sexo: fem. masc. Data de nascimento: ____/____/_______ Formação profissional:__________________ Município de origem: ____________
Instituição de trabalho: _______________________________________________ 2. Inserção do Secretário no Pólo:
a) Categoria de representação no colegiado: __________________________ b) Processo de posse na função de secretário:
Indicação pelo Secretário de Saúde do município sede do Pólo Escolha pelo colegiado
c) Remuneração mensal pela função: _________________________________ d) Período de atuação: ____________________________________________ e) Principais atividades exercidas: ___________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Características da Secretaria Executiva: a) Quanto a composição:
Composta somente pelo secretário: sim não Caso não, quantos integrantes e suas respectivas categorias de representação? __________________________________________________
b) Quanto a Infra-estrutura: Onde fica a sede: ________________________________________________ Pertence a qual instituição: _________________________________________ Quem é responsável pela instituição: _________________________________ Área física utilizada (cômodos): _____________________________________
139
Quadro I Equipamentos Permanentes Existentes
Nº Especificação Quant. Valor Unitário (R$)
Valor Total (R$)
Possui arquivo de notas fiscais de compra de equipamentos? sim não Possui arquivo de notas fiscais de compra de Material de escritório? sim não Possui linha telefônica? sim não Qual a despesa média mensal com telefone?______________________________ Quem paga a despesa com telefone? ___________________________________ Qual a despesa média mensal de energia? _______________________________ Quem paga a despesa com energia? ____________________________________ Tem regimento? sim não Tem site? sim não . Caso sim, qual? _____________________________ Tem algum informativo de divulgação? sim não As atas das reuniões são divulgadas? sim não
140
QUESTIONÁRIO 2: Funcionamento do Grupo Gestor e do Colegiado 1. Composição do Grupo Gestor (caso exista):
Nº
Categoria do Membro do Grupo Gestor
Quant.
1 Gestores Estaduais 2 Gestores Municipais 3 Profissionais de Saúde 4 Instituições de Ensino 5 Movimentos Sociais 6 Estudantes 7 Conselheiros de Saúde 8 Secretário Executivo 9 Outros
Observações: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2. Composição do Colegiado:
Nº
Categoria do Membro do Grupo Colegiado
Quant.
1 Gestores Estaduais 2 Gestores Municipais 3 Profissionais de Saúde 4 Instituições de Ensino 5 Movimentos Sociais 6 Estudantes 7 Conselheiros de Saúde 8 Secretário Executivo 9 Outros
Observações: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3. Funcionamento do Grupo Gestor e Colegiado do Pólo: a) Período de funcionamento do Grupo Gestor do Pólo _____________________ __________________________________________________________________ b) Período de funcionamento do Colegiado do Pólo ________________________ __________________________________________________________________ c) Periodicidade das reuniões realizadas no Pólo __________________________ __________________________________________________________________
141
Questionário 3: Situação das Reuniões
Quadro I I Funcionamento do Pólo com Relação às Reuniões Realizadas:
Ata da
Reunião Nº de Participantes por Categoria
Ano
Mês
Principais Pontos de Pauta
(resumido)
Principais Deliberações (resumido) Si
m
Não
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142
Questionário 4: Ações de Educação Permanente em Saúde
Quadro III
Caracterização das Ações de Educação Permanente em Saúde
Nº de Vagas Recursos Financeiros
Nº
Título da Ação
Inst. Exec.
Período de Execução (ordem
crescente)
Público Alvo
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143
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
A Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, em parceiria com o Observatório de
Recursos Humanos – Estação CETREDE, Ministério da Saúde e Organização
Panamericana de Saúde, deverá realizar pesquisa sobre o tema Pesquisa de Avaliação
do Processo de Implantação e Operacionalização dos Pólos de Educação
Permanente em Saúde.
O objetivo desse estudo é avaliar e resgatar todo o processo historico que caracterizou a
implantação desta estratégia no contexto da Política Nacional de Educação Permanente
em Saúde.
Informamos que o anonimato e sigilio serão preservados, assim como as informações
prestadas ultilizadas de acordo com os preceitos éticos e metodologia cientifica.
Durante a pesquisa se por algum motivo resolver dela não mais participar, terá todo
liberdade para faze-lo.
Qualquer dúvida poderá ser dirimida com a coordenadora da pesquisa: Dr. Vera Maria
Câmara Coelho pelos telefones: (85) 3219.7898 / 9982.7640
__________________________________________________________________
Eu, ______________________________________________________________, após
ter sido esclarecido sobre todas as informações referentes à esta pesquisa aceito
participar da mesma através do preenchimento dos seus instrumentos especificos.
________________ , _____ / ______ / _______
144
BLOCO II
2. Instrumento de Coleta de Dados para os Integrantes do Colegiado dos Pólos. Avaliação da Estratégia Pólo de Educação Permanente em Saúde Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
145
2. INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS PARA OS INTEGRANTES DO COLEGIADO DOS PÓLOS
AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIA PÓLO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE
I. Identificação: Pólo: _____________________________________________________________ Nome: ____________________________________________________________ Sexo: fem. masc. Idade: ____________________________________________________________ Município de origem: ________________________________________________ Profissão: _________________________________________________________ Instituição que trabalha: ______________________________________________ Segmento que representa no Pólo:
Gestores Instituições Formadoras Profissionais da Saúde Movimentos Sociais Conselheiros/Usuários Tutores Outros
II. Avaliação: a) Descreva suscintamente o processo de implantação e implementação do PEPS de
sua locorregião? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Qual sua opinião sobre a estratégia PEPS? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Quais as principais dificuldades ocorridas na operacionalização dos Pólos?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
146
d) Quais os principais avanços ocorridos na operacionalização dos Pólos? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
e) Você acha que houve algum impacto das ações de educação permanente em saúde desenvolvidas pelo Pólo nas áreas da Gestão, Atenção e Controle social. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
f) Avalie, de acordo com os aspectos abaixo relacionados, as ações de educação permanente desenvolvidas pelas Instituições Formadoras integrantes do Pólos:
Instituições (*) Aspectos 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento.
Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas.
Metodologia de ensino utilizada considerada adequada.
Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS.
(*) Legenda:
Instituições: 1ª _______________________ 2ª _______________________ 3ª _______________________ 4ª _______________________ 5ª _______________________ 6ª _______________________
Pontuação: Ruim : 0 ∠ 2 Insuficiente : 2 ∠ 4 Regular : 4 ∠ 7 Bom : 7 ∠ 9 Excelente : 9 – 10 g) Na sua opinião qual seria a estratégia mais adequada para uma operacionalização
mais eficaz da Política de Educação Permanente em Saúde? ______________________________________________________________________________________________________________________________________
147
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO A Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, em parceiria com o Observatório de Recursos Humanos – Estação CETREDE, Ministério da Saúde e Organização Panamericana de Saúde, deverá realizar pesquisa sobre o tema Pesquisa de Avaliação do Processo de Implantação e Operacionalização dos Pólos de Educação Permanente em Saúde. O objetivo desse estudo é avaliar e resgatar todo o processo historico que caracterizou a implantação desta estratégia no contexto da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Informamos que o anonimato e sigilio serão preservados, assim como as informações prestadas ultilizadas de acordo com os preceitos éticos e metodologia cientifica. Durante a pesquisa se por algum motivo resolver dela não mais participar, terá todo liberdade para faze-lo. Qualquer dúvida poderá ser dirimida com a coordenadora da pesquisa: Dr. Vera Maria Câmara Coelho pelos telefones: (85) 3219.7898 / 9982.7640 __________________________________________________________________ Eu, ______________________________________________________________, após ter sido esclarecido sobre todas as informações referentes à esta pesquisa aceito participar da mesma através do preenchimento dos seus instrumentos específicos. ________________ , _____ / ______ / _______