A medida mais eficaz e segura para prevenir a ocorrência futura de surtos de Sarampo, e as
complicações da doença, é a vacinação!
Caso Particular dos
Profissionais de
Saúde
- Os profissionais de saúde que só têm 1 dose da vacina devem concluir o plano vacinal com uma 2ª dose;
- Considera-se que os profissionais que tiveram sarampo estão protegidos para toda a vida, não necessitando de vacinação.
Para mais informações, consulte o Serviço de Saúde Ocupacional – IPL.
O Sarampo é uma das infeções virais mais contagiosas, transmitindo-se pessoa-a-pessoa, por via aérea, através de
gotículas ou aerossóis ou contacto direto com secreções nasais ou faríngeas de pessoas infetadas. A doença é
habitualmente benigna, no entanto, em alguns casos pode ser grave ou mesmo fatal. As pessoas não vacinadas e que
nunca tiveram Sarampo têm uma elevada probabilidade de contrair a doença se forem expostas ao vírus.
Transmissão: Via aérea (aerossóis); contacto direto com secreções nasais ou faríngeas de pessoas infetadas;
contacto com objetos infetados com secreções nasais ou faríngeas.
Período de incubação: O período de incubação é de cerca de 10 a 12 dias, podendo variar entre 7 e 21 dias.
Manifestações clínicas: a doença inicia-se habitualmente com febre, conjuntivite, coriza e tosse. Cerca de 1-2 dias
antes do aparecimento do exantema maculopapular, podem surgir pequenos pontos brancos na mucosa oral
(manchas de Koplik). Entre o 3º e 7º dia, surge o exantema maculopapular, que se localiza inicialmente no rosto,
com disseminação posterior ao tronco e membros inferiores O exantema dura cerca de 4 a 7 dias, após o que
pode ocorrer descamação da pele. Em pessoas vacinadas a doença é, habitualmente, mais benigna.
Complicações que podem ocorrer: Otite média, pneumonia, laringotraqueobronquite, convulsões febris,
encefalite, panencefalite esclerosante subaguda, entre outras.
Período de contágio: O período de contágio ocorre 4 dias antes até 4 dias depois do aparecimento do exantema,
podendo ser mais prolongado nos doentes imunocomprometidos.
Prevenção: A vacinação é a melhor medida de prevenção da doença. A VASPR (Vacina Combinada Trivalente contra o Sarampo, a Parotidite Epidémica e a Rubéola) é a vacina atualmente recomendada pela Direção-Geral Da Saúde. Podem existir situações clínicas (ex.gravidez) em que a vacinação esteja contra-indicada. Em caso de dúvida, contacte o seu médico assistente. A tabela abaixo apresenta o número de doses de VASPR recomendadas, de acordo com a idade.
População-alvo/Idade Número de doses de VASPR recomendadas
< 18 anos 2 doses (aos 12 meses e 5 anos de idade)
Adultos (≥ 18 anos) Nascidos ≥ 1970 1 dose
Nascidos < 1970 0 doses
Profissionais de saúde 2 doses (independentemente do ano de nascimento) Fonte: DGS 2018
BOLETIM INFORMATIVO Nº 2 – Maio 2019 as relações estreitas de Portugal com vários países
asiáticos e africanos, onde a doença é endémica,
coloca o país em risco de importação de casos de
Sarampo.
A medida preventiva mais eficaz, é a vacinação.
SARAMPO
É uma das infeções virais mais contagiosas,
transmitindo-se pessoa-a-pessoa, por via
aérea, através de gotículas ou aerossóis ou
contacto direto com secreções nasais ou
faríngeas de pessoas infetadas.
O contexto epidemiológico atual em Portugal
e a ocorrência de surtos em vários países
europeus e nos Estados Unidos da América, e
Vacinação no SSO - IPL
Os trabalhadores docentes e não docentes do IPL que não possuam o seu esquema vacinal de acordo com o recomendado pelo Programa Nacional de Vacinação 2017, devem contactar o Serviço de Saúde Ocupacional - IPL, no sentido da atualização do mesmo, através do email [email protected] .
Ao vacinar-se está a proteger a sua saúde, e a de todos aqueles que o rodeiam.
Todos os profissionais que tenham estado em contacto com a doença devem realizar a autovigilância e entrar em contacto com o SNS24 – 808 24 24 24 ou com o seu médico assistente.