O CATECISMO DE
HEIDELBERG EXPLICADO DOMINGO 16
9 DE DEZEMBRO DE 2014
A.R
1
CREDO DOS APÓSTOLOS
Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, [Criador do céu e da terra];
e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi
[concebido] pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria;
[padeceu] sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, [morto] e
sepultado, [desceu ao inferno1]; no terceiro dia ressurgiu dos
mortos; subiu ao céu e está sentado à direita de [Deus] Pai
[Todo-Poderoso]; donde há de vir a julgar os vivos e os
mortos.[Creio] no Espírito Santo; na santa igreja universal2 de
Cristo, [a comunhão dos santos]; na remissão dos pecados; na
ressurreição da corpo (carne)3 [e na vida eterna] (versão
recebida)4
DOMINGO 16
40. Por que Cristo devia sofrer a morte?
R. Porque a justiça e a verdade de Deus(1) exigiam a morte do
Filho de Deus; não houve outro meio de pagar nossos pecados (2).
(1) Gn 2:17. (2) Rm 8:3,4; Fp 2:8; Hb 2:9,14,15.
41. Por que Ele foi "sepultado"?
R. Para dar testemunho de que estava realmente morto(1).
(1) Mt 27:59, 60; Lc 23:53; Jo 19:40-42; At 13:29; 1Co 15:3, 4.
42. Se Cristo morreu por nós, por que devemos nós morrer
também?
R. Nossa morte não é para pagar nossos pecados(1), mas somente
significa que morremos para o pecado e que passamos para a vida
eterna (2).
(1) Mc 8:37. (2) Jo 5:24; Rm 7:24,25; Fp 1:23.
1 Aqui alguns credos irão inserir a palavra Hades ao invés de Inferno. 2 Aqui alguns credos irão inserir a palavra Católica. Esta expressão não está se referindo a ICAR. 3 Aqui deve se entender carne como nosso corpo. 4 A versão recebida do Credo Apostólico chegou ao uso geral no sétimo ou oitavo século esta versão é diferente da versão Romana Antiga as adições feitas neste credo estão em colchetes.
2
43. Que importância tem, para nós, o sacrifício e a morte de
Cristo na cruz?
R. Pelo poder de Cristo, nosso velho homem é crucificado, morto e
sepultado com Ele(1), para que os maus desejos da carne não mais
nos dominem (2), mas que nos ofereçamos a Ele, como sacrifício
de gratidão (3).
(1) Rm 6:6. (2) Rm 6:8,11,12. (3) Rm 12:1.
44. Por que se acrescenta: "desceu ao inferno"?
R. Porque meu Senhor Jesus Cristo sofreu, principalmente na cruz
inexprimíveis angústias, dores e terrores(1). Por isso, até nas
minhas mais duras tentações, tenho a certeza de que Ele me
libertou da angústia e do tormento do inferno (2).
(1) Mt 26:38; Mt 27:46; Hb 5:7. (2) Is 53:5.
Explicação:
I – A morte de Jesus era um mal necessário.
Como aprendemos na lição passada a morte de Jesus não foi uma
opção entre várias opções, ela antes de ser uma opção foi
necessária, pois um transgressor tinha que morrer e para não
morrer apresentava aos seu Deus um sacrifico para que pudesse
ser absolvido então um inocente morria no lugar de um infrator.
Isto nunca foi uma opção isto era necessário para que o infrator
pudesse ser perdoado e para que pudesse permanecer na presença
de seu Deus. Sem o sacrifício ele morreria pois estava condenado.
Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava
enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu
próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no
tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na
carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se
cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne,
mas segundo o Espírito. (Romanos 8.3-4 ARA)
“... Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado
de glória e de honra, para que, pela graça de Deus,
provasse a morte por todo homem.” (Hebreus 2.9 ARA)
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Nestes dois versos fica evidente que a morte de Jesus foi
necessária para nos livrar da condenação na primeira porção das
escrituras fica evidente que era impossível a lei nos salvar mas
Jesus recebeu o castigo que a lei propunha – a morte – e em seu
corpo o castigo foi efetuado levando-o a morte. A sua morte foi
necessária para que pudesse livrar o ser humano desta tão grande
angústia isto fica evidente na porção extraída da epístola aos
Hebreus.
II – O sepultamento confirmaria a profecia.
Quando estamos lidando com a morte e sepultamento de Jesus
não devemos nos esquecer de que tudo está ocorrendo conforme o
plano de Deus, o Pai. Este plano foi estabelecido antes da fundação
do mundo e com este plano estabelecido Deus em momentos
específicos revelou ao seu povo o que estaria por fazer no decorrer
dos anos que viriam. Encontramos nas escrituras registros
absurdamente claros sobre a morte do Messias são profecias que
foram registradas com muita antecedência (1000 A.C) nelas
encontramos riquezas de detalhes sobre um determinado
acontecimento. O registro do salmo 22 é espetacular ele traz com
riquezas de detalhes a crucificação do Messias (Cristo, Ungido
etc.). Nós cristão assim como muitos judeus compreendem que
existem diversos trechos nas escrituras do antigo testamento que
apontam para um personagem especifico o Messias. O salmo 22 é
tido como um destes escritos que são denominados como
profecias messiânicas. Vejamos alguns detalhes deste salmo e seu
cumprimento na vida de Jesus, o Messias (Cristo, Ungido, etc.).
Meu Deus! Meu Deus! Por que
me abandonaste? Salmos 22.1
“Eloí, Eloí lamá sabactâni?” que
significa Meu Deus! Meu Deus!
Por que me abandonaste?
Mateus 27.46 NVI
Caçoam [Zombam] de mim
todos os que me vêem;
balançando a cabeça, lançam
insultos contra mim, dizendo:
Salmos 22.7
Então Herodes e os seus
soldados ridicularizaram-no e
zombaram dele. Vestindo-o com
um manto esplêndido,
mandaram-no de volta a Pilatos.
Lc.23.11 NVI
O povo ficou ali olhando, e os
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líderes judeus zombavam de
Jesus... Lc 23.35 NTLH
E foram crucificados com ele
dois ladrões, um à sua direita, e
outro à sua esquerda. Os que
iam passando blasfemavam
dele, meneando a cabeça... Mt
27.38-39
Recorra ao Senhor! Que o
Senhor o liberte! Que ele o
Livre, já que lhe quer bem!
Salmos 22.8 NVI
Ele confiou em Deus. Que Deus
o salve agora, se dele tem
compaixão, pois disse: ‘Sou o
Filho de Deus! Mt 27.43 NVI
Como água me derramei, e
todos os meus ossos estão
desconjuntados. Meu coração
se tornou como cera;
derreteu-se no meu íntimo.
Meu vigor secou-se como um
caco de barro, e a minha
língua gruda no céu da boca;
deixaste-me no pó, à beira da
morte. Salmos 22.14-15 NVI
Mais tarde, sabendo então que
tudo estava concluído, para que
a Escritura se cumprisse, Jesus
disse: "Tenho sede". Estava ali
uma vasilha cheia de vinagre.
Então embeberam uma esponja
nela, colocaram a esponja na
ponta de um caniço de hissopo
e a ergueram até os lábios de
Jesus. Tendo-o provado, Jesus
disse: "Está consumado! " Com
isso, curvou a cabeça e entregou
o espírito. João 19.28-30 NVI
Em vez disso, um dos soldados
perfurou o lado de Jesus com
uma lança, e logo saiu sangue e
água. João 19.34 NVI
Cães me rodearam! Um bando
de homens maus me cercou!
Perfuraram [transpassaram]
minhas mãos e meus pés.
Salmos 22.16 NVI
Mas eles gritaram: "Mata! Mata!
Crucifica-o! " "Devo crucificar o
rei de vocês? ", perguntou
Pilatos. "Não temos rei, senão
César", responderam os chefes
dos sacerdotes. Finalmente
Pilatos o entregou a eles para
ser crucificado. Então os
soldados encarregaram-se de
Jesus. Levando a sua própria
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cruz, ele saiu para o lugar
chamado Caveira (que em
aramaico é chamado Gólgota).
Ali o crucificaram, e com ele
dois outros, um de cada lado de
Jesus. João 19.15-18 NVI
Posso contar todos os meus
ossos, mas eles me encaram
com desprezo. Dividiram as
minhas roupas entre si, e
tiraram sortes pelas minhas
vestes. Salmos 22.17-18 NVI
Tendo crucificado Jesus, os
soldados tomaram as roupas
dele e as dividiram em quatro
partes, uma para cada um deles,
restando a túnica. Esta, porém,
era sem costura, tecida numa
única peça, de alto a baixo. "Não
a rasguemos", disseram uns aos
outros. "Vamos decidir por
sorteio quem ficará com ela. "
Isso aconteceu para que se
cumprisse a Escritura que diz:
"Dividiram as minhas roupas
entre si, e tiraram sortes pelas
minhas vestes". Foi o que os
soldados fizeram. João 19.23-24
NVI
“Enquanto agonizava na cruz Jesus olhou para os
soldados que o crucificaram e viu quando tiravam sorte
sobre suas vestes. Os que afirmam que Jesus e os
escritores do evangelho planejaram e puseram em prática
as profecias de Davi, devem responder como Jesus
motivou e arranjou para que os soldados fizessem isto.
Como ele impediu os soldados de quebrarem os seus
ossos, uma prática romana comum? Jesus foi o único dos
três crucificados cujas pernas não foram quebradas (Sl
34.20). Além do mais, ele foi o único a quem
traspassaram o lado com uma lança (Zc 12.10), não tendo
nenhum de seus ossos quebrado por ela (Jo 19.31-37).” 5
5 John Ankerberg & John Weldon – Os Fatos sobre Jesus, o Messias; Editora Chamada da Meia Noite.
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III – A morte dele e a nossa.
A palavra morte segundo o relato das escrituras tem várias
aplicações, porém seu significado primordial dentro das escrituras
e o de separação.
O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do
Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. E,
expulso o homem, colocou querubins ao oriente do
jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se
revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida. (Gn
3.23-24 ARA)
Podemos afirmar com toda clareza que a morte é aquilo que
nos separa de Deus – a morte espiritual.
A morte de Jesus lhe concedeu o direito de comprar por meio de
seu sangue um povo para si.
Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que
estava sentado no trono; e, quando tomou o livro, os
quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos
prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles
uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as
orações dos santos, e entoavam novo cântico, dizendo:
Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque
foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os
que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para
o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e
reinarão sobre a terra. (Ap 5 7-10)
A morte de Jesus lhe concedeu o direito de ressuscitar dentro os
mortos cada pessoa que confia nele para receber a vida... – a vida
eterna.
Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns
para a vida eterna, e outros para vergonha e horror
eterno. (Dan 12.2 ARA)
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E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a
vida eterna. (Mt 25.46 ARA *leia o contexto para melhor
compreensão)
Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que,
todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida,
mas sobre ele permanece a ira de Deus. (João 3.36ARA)
De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir
o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o
ressuscitarei no último dia. (João 6.40 ARA)
A nossa morte biológica (física) é uma consequência ou em termos
bíblicos é maldição que está sobre cada um de nós, a morte
biológica pode ter diversos fatores, porém a morte espiritual é
consequência da desobediência de Adão. Ao olharmos este
episódio da maldição imposta sobre cada ser humano devido a
consequência do pecado de Adão pode haver em nós uma ser
indisposição sobre o assunto e um sentimento de injustiça pode
ser instaurado em nosso coração podemos conceber pensamentos
do tipo “Deus é injusto ao me condenar por algo que não fiz” este
é um tipo de afirmação falsa quando você é confrontado com a Lei
estabelecida por Deus fica evidente do que você realmente é capaz
de fazer. Agora que não existe mais nenhuma desculpa e você é
culpado de cada ato praticado Deus mostra a sua grande
misericórdia ao se entregar em uma atitude de amor a morte para
que possa ser condenado em seu lugar.
Você acha justo um inocente morrer em seu lugar?
E foi assim que Deus mostrou o seu amor por cada um de nós a
morte de Jesus foi o maior ato de amor que já existiu neste
planeta. Tudo isto foi feito para te livrar da morte eterna.
Como já vimos à morte é uma espécie de separação que te afasta
de Deus, porém podemos aplicar a ideia de morte num sentido
totalmente positivo um tipo de separação que nos aproxima de
Deus. Um estilo de vida requerido por Jesus e proclamado e
promovido pelos apóstolos.
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Jesus disse: Se alguém quiser acompanhar-me negue-se a
si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. (Lc
9.23)
De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o
pecado, como podemos continuar vivendo nele? ... Pois
sabemos que o nosso velho homem [natureza
pecaminosa] foi crucificado com ele [Jesus], para que o
corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos
escravos do pecado ... Portanto, não permitam que o
pecado continue dominando os seus corpos mortais,
fazendo com que vocês obedeçam aos seus desejos ...
considerai-vos mortos para o pecado ... pois o pecado
não os dominará ... mas agora que vocês foram
libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o
fruto que colhem leva à santidade, e o fim é a vida eterna.
(Trechos retidos de Romanos 6)
A vida cristã não é uma opção aos cristãos ela antes de qualquer
outra coisa é uma resposta de amor ao nosso Deus.
Se me amais, guardareis os meus mandamentos. (João
14.15 ARA)
A morte de Jesus absorveu a nossa morte fazendo ressurgir a vida
em cada um que foi comprado por meio de seu sangue.
IV – Desceu ao Inferno.
Muito se diz sobre o inferno mas pouco se sabe sobre o inferno.
Se formos analisar todos os relatos de pessoas que foram ao
inferno não será possível chegarmos a um consenso e determinar
o inferno é isto. Não nego e não posso dizer se tais relatos são
verdadeiros ou não, estes relatos são experiências individuais e
não podem ser tidos como doutrinas fundamentadas nas
escrituras. O que de fato as escrituras afirmam é a existência de
um lugar de condenação para os pecadores, ela também afirma
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que este lugar é terrível lá haverá choro [muito choro] e este lugar
foi criado por Deus e é ele quem envia para lá todos os pecadores.
A maioria das versões bíblicas antigas usa a palavra inferno para
traduzir os termos da língua hebraica e da língua grega que fazem
alusão a este mundo destinado aos mortos condenados por Deus.
Porém esta palavra de certa forma cria uma certa confusão em
alguns contextos, mas isto não acontece nos textos hebraicos nem
nos textos gregos pois em cada contexto existe uma determinada
palavra que define o lugar ao qual o autor está se referindo. As
versões mais novas [ex. NVI] em alguns casos optam por usar os
termos mais comuns o Sheol (Hebraico) ou Hades (Grego) o que
facilita em algum aspecto a interpretação bíblica.
No antigo testamento a palavra hebraica sheol é usada de diversas
formas, mas num entendimento comum ela pode ser definida
assim:
Segundo o Novo Dicionário de Teologia e Exegese do
Antigo Testamento o Sheol significa “designa tanto o
túmulo quanto o reino dos mortos, particularmente este
último”.
O Dicionário Vine define a expressão Sheol “Primeiro
como um estado de morte; Segundo “é usado para
descrever um lugar de existência consciente depois da
morte”“.
Um texto esclarecedor é o de Lucas 16. 19-31 onde a palavra grega
Hades é usada como definição para a morada dos mortos. Esta
palavra Hades é a palavra usada para traduzir o termo Sheol na
versão do antigo testamento chamada septuaginta.
“No Hades, onde estava sendo atormentado, ele olhou
para cima e viu Abraão de longe, com Lázaro ao seu lado”
(Lc 16.23)
Podemos notar claramente segundo o contexto das palavras de
Jesus que no Sheol ou Hades havia duas repartições uma destinada
aos justos (o seio de Abraão) e outra destinada aos injustos,
podemos também afirma ainda que não tenhamos total clareza
que neste lugar havia uma prisão para os demônios que
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possivelmente estaria localizada nas regiões mais profunda do
sheol/hades (Lc 8.31; Ap 9.1-2 ABYSSOS). Este era o conceito geral
para os judeus, porém este conceito sofrerá uma mudança radical
segundo os ensinamentos de Jesus.
O entendimento sobre o Sheol/Hades sofreu uma mudança
significativa quando Jesus começou a definir os termos e revelou
que os que confiam nele devem manter a esperança que irão
escapar deste mundo tenebroso chamado sheol/hades. Porém
Jesus também deixa claro o destino final daqueles que estão
condenados a passar toda sua eternidade neste lugar.
Um novo conceito foi firmado após a ressurreição de Jesus agora
era possível retornar do Sheol/Hades para se viver a vida eterna e
não mais a morte eterna.
A palavra Geena descreve o estado final de toda humanidade sem
Jesus Cristo, ela é aplicada com o sentido escatológico do Juízo
Final. Este será o estado eterno e agonizante de cada pessoa.
A palavra geena tem como pano de fundo uma ideia contida na
literatura judaica o vale do Filho de Hinom (Jr 7.32) que segundo
uma antiga tradição seria um lugar destinado ao castigo por meio
do fogo. Podemos observar a ideia de um lugar onde haverá um
castigo por meio do fogo nas palavras de Jesus (Mt 13.42,50;
21.41) este era um conceito comum entre os judeus a literatura
judaica apocalíptica estava repleta deste tipo de ensino.
A palavra geena sempre está ligada ao castigo eterno que será
executado por meio do fogo que nunca se apagará.
“Se a sua mão o fizer tropeçar, corte-a. É melhor entrar na
vida mutilado do que, tendo as duas mãos, ir para o
inferno [geena], onde o fogo nunca se apaga, onde o seu
verme não morre, e o fogo não se apaga. E se o seu pé o
fizer tropeçar, corte-o. É melhor entrar na vida aleijado do
que, tendo os dois pés, ser lançado no inferno”. (Marcos
9.43-45)
A palavra inferno aparece 20 vezes no novo testamento da versão
Almeida Revista e Atualiza 15 são pronunciamentos diretos feitos
por Jesus.
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No dia do Juízo final onde todos serão julgados aqueles que
estiverem na condição de mortos sofrerão penalidades eternas e
aqueles que estiverem em Cristo passaram a desfrutar a
eternidade diante da gloriosa Trindade.
O diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que
arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e
o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite,
para todo o sempre. (Ap 20.10)
O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o
Hades entregaram os mortos que neles havia; e cada um
foi julgado de acordo com o que tinha feito. Então a
morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago
de fogo é a segunda morte. Se o nome de alguém não
foi encontrado no livro da vida, este foi lançado no lago
de fogo. (Ap 20.13-15)