Eng° Ambiental - Taísa Trevisan
Classificação e Gestão de Resíduos Sólidos
Apresentação
• Nome:
• Idade:
• Formação:
• Já atua na área ambiental:
A evolução das politicas para resíduos sólidos
• Os primeiros projetos de lei federal sobre gestão de resíduos sólidos são de 1989 e tem como foco os RSS.
• A Rio Grande do Sul, bem como PR criam politicas estaduais na década de 90.
• A partir de 2000 outros estados também criam politicas estaduais (CE, PE, GO, MT, RO, RJ, DF, SP, MG).
• A Lei 12.305 foi promulgada em 2/08/2010.
• O decreto federal 7.404 foi editado em 23/12/2010.
Década 50/60
Ênfase na Produtividade Década 70/08
Ênfase fim de tubo
A contaminação ambiental por resíduos perigosos teve início há várias décadas, sendo que, somente a partir da década de 1970,
começou-se a dar mais atenção às suas consequências sobre o meio ambiente e sobre a saúde humana.
Com os tratamentos de FIM DE TUBO é possível melhorar o desempenho ambiental de uma empresa????
Acidentes Ambientais Ou é preciso olhar para o processo o produtivo e reduzir o uso de alguns insumos ?????????
•Instrumentos Econômicos e Código Voluntário de Conduta; •Atitude Pró-Ativa / Além do Cumprimento das Normas; Tecnologias Industriais mais Limpas / Análise do Ciclo de Vida; •Integração Total da Responsabilidade na Estrutura Empresarial
Década 90 – Tecnologias limpas
A Problemática dos Resíduos Sólidos
Grande quantidade gerada: nas residências, industrias, comércio, hospitais tendo destino final inadequado.
Impactos decorrentes: poluição dos recursos hídricos, do ar, solo além dos impactos relacionados a problemas econômicos e sociais.
A PNRS: Instrumento para amenizar impactos ambientais decorrentes do mau gerenciamento dos resíduos e transformar a maneira como a sociedade se relaciona com os resíduos.
Politica Nacional de Resíduos Sólidos
Princípios, objetivos e instrumentos
Diretrizes relativas à gestão integrada
Gerenciamento de resíduos sólidos
Responsabilidade (poder publico e geradores)
Instrumentos econômicos
Dispõe sobre:
Art. 6º São princípios da Política Nacional de Resíduos
Sólidos:
I - a prevenção e a precaução;
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que
considere as variáveis ambiental, social, cultural,
econômica, tecnológica e de saúde pública;
IV - o desenvolvimento sustentável;
Princípios- PNRS
RESPONSABILIDADES NA ÁREA AMBIENTAL
Responsabilidade Civil Objetiva
Poluidor é obrigado, independentemente de
existência de culpa, a indenizar ou reparar os
danos causados ao meio ambiente e a terceiros,
afetados por sua atividade
Não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos
resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada
dos rejeitos.
O principal objetivo da legislação:
Lei 12.305 de 2012- artigo 9º
Decreto 7.404 de 2012- artigo 36 e 37
Resolução Conama 316 de 202- art.24
Resolução Conama 264 de 1999- art, 1º
Objetivos - PNRS
Art. 7º São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais; V - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados; VII - gestão integrada de resíduos sólidos; VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos;
Objetivos - PNRS
IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; XI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: a) produtos reciclados e recicláveis; bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis; XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto; XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético; XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.
Objetivos - PNRS
Art. 8º São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre outros: I - os planos de resíduos sólidos; II - os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos; III - a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; IV - o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; VIII - a educação ambiental; XI - o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir); http://www.sinir.gov.br/ - Somado ao inventário. XV - o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos; XVI - os acordos setoriais;
Instrumentos - PNRS
Principais tópicos apresentados pela Lei 12.305/10
Planos de Resíduos Sólidos
Logística Reversa
Acordos Setoriais
Responsabilidade Compartilhada
Instrumentos Econômicos
Estes instrumentos tem o intuito de atingir os prazos estabelecidos até 2020, com politicas ambientais, sociais e ambientais com metas e prazos definidos.
Os Sistemas de Logística Reversa
Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de
logística reversa (LR)…..de forma independente do serviço
público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos,
os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:
• Agrotóxico, seus resíduos e embalagens;
• Pilhas e baterias;
• Pneus;
• Óleos lubrificantes, seus resíduos e
embalagens;
• Lâmpadas fluorescentes e vapores
metálicos;
• Produtos eletroeletrônicos e seus
componentes.
GTT01 – Descarte de Medicamentos
GTT02 – Embalagens em geral
GTT03 – Embalagens de óleos
lubrificantes e seus resíduos
GTT04 – Eletroeletrônicos
GTT05 – Lâmpadas fluorescentes, de
vapor de sódio e mercúrio e de luz mista
Co
mit
ê O
rien
tad
or
Pontos de entrega voluntários
Produto
Indústria Distribuidor Comerciante Consumidor
Resíduo Resíduo Resíduo
Produto Produto
Destinatário Intermediador
A Logística Reversa
2013 até 2020 Sem reciclagem o Brasil perde R$ 8 bilhões ano (Ipea)
ELO importante
entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes
ACORDO SETORIAL
Ato de natureza contratual
a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do
produto para
A Logística Reversa
Situação dos Grupos Técnicos Temáticos
• Todos os grupos já concluíram seus trabalhos. A situação da implantação da logística reversa dessas cadeias, em novembro/2013, está mostrada a seguir: • Embalagens Plásticas de Óleos Lubrificantes – O Acordo Setorial foi assinado
dia 19/12/2012; • Lâmpadas de Vapor de Sódio e Mercúrio e de Luz Mista – Foram
apresentadas duas propostas. Em fase de analise • Produtos Eletroeletrônicos e seus Resíduos – Foram apresentadas dez
propostas que, já analisadas pelo MMA, se acham em fase inicial de discussão com os proponentes;
• Embalagens em Geral – Foram apresentadas quatro propostas que se encontram em fase de análise pelo MMA para posterior discussão com os proponentes;
• Descarte de Medicamentos – A minuta de Edital de Chamamento e o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica foram aprovados pelo Comitê Orientador em reunião realizada em 08/08/2013. O Edital foi publicado em 10/10/2013 e estabeleceu o prazo de 120 dias para apresentação de propostas.
Dos Instrumentos Econômicos
O poder público poderá instituir medidas indutoras e linhas de financiamento para atender, prioritariamente, às iniciativas de:
• prevenção e redução da geração de resíduos sólidos no processo produtivo;
• desenvolvimento de produtos com menores impactos à saúde humana e à qualidade ambiental em seu ciclo de vida.
• estruturação de sistemas de coleta seletiva e de logística reversa.
• desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental.
Grupos de Trabalho (GTs) do Comitê Interministerial da PNRS
• Com a finalidade de apoiar a estruturação e implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por meio da articulação dos órgãos e entidades governamentais, de modo a possibilitar o cumprimento das determinações e metas previstas na referida lei, o Comitê Interministerial criou cinco grupos de trabalho:
• GT01 - Implementação e acompanhamento dos Planos de Resíduos Sólidos e elaboração do SINIR – Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos
• GT02 – Recuperação Energética dos Resíduos Sólidos Urbanos
• GT03 - Linhas de financiamento, creditícias e desoneração tributária de produtos recicláveis e reutilizáveis
• GT04 – Resíduos Perigosos - Plano de Gerenciamento de Resíduos Perigosos e descontaminação de Áreas Órfãs
• GT05 – Educação Ambiental
Planos estaduais de resíduos sólidos
Planos
Microrregionais
e de Regiões
Metropolitanas
Planos
Intermunicipais Planos
Municipais
Planos de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos
PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Planos de Resíduos Sólidos
PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Metas
Resíduos Sólido Urbano
• Eliminação e recuperação total de lixões (estados,
municípios e governo federal);
• Disposição final adequada de rejeitos;
• Redução dos resíduos passiveis de reutilização e
reciclagem e os orgânicos dispostos em aterro;
• Inclusão dos catadores- elo importante para o
alcance das metas.
• Recuperação de gases derivados da decomposição Resíduos Industriais
• Destinação final ambientalmente adequada para
resíduos perigosos e não perigosos;
Planos estaduais de resíduos sólidos
Planos
Microrregionais
e de Regiões
Metropolitanas
Planos
Intermunicipais Planos
Municipais
Planos de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos
PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Planos de Resíduos Sólidos
Segundo Art. 20, estão sujeitos à elaboração de planos de gerenciamento, dentre eles:
• Industriais;
• de serviço de saúde;
• construção civil;
• de mineração;
• e demais casos especiais.
MPE- Ficam dispensadas desde que gerem apenas resíduos domiciliares ou equiparados a estes pelo Poder Público Municipal
Planos de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos
NBR10.004/04 “Os resíduos sólidos são resíduos no estado
sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade, de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isto soluções técnicas e economicamente inviáveis em face de melhor tecnologia disponível”.
O QUE SÃO RESÍDUOS ????
Lei 12.305/10 resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível;
Resíduos Sólidos -PNRS
RESÍDUO
Todo material gerado através
da atividade humana que já
não apresenta nenhuma
serventia para quem o
descarta, mas que para outro
pode se tornar matéria-prima
ou insumo para um novo
produto ou processo.
é todo material
que não possui
mais nenhuma
alternativa de
aproveitamento,
seja ela física,
energética, entre
outras…
REJEITO
Os resíduos que antes eram tratados como lixo, agora tem valor e passam a ter a seguinte denominação:
PNRS -definições distintas paras “gestão” e “Gerenciamento”
Fonte: De Conto (2012)
Planos de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos
Conteúdo Mínimo • descrição do empreendimento ou atividade;
• diagnóstico dos resíduos sólidos gerados;
• responsáveis por cada etapa do gerenciamento;
• procedimentos operacionais sob responsabilidade do gerador;
• possíveis soluções consorciadas com outros geradores;
• periodicidade de sua revisão;
• metas e procedimentos para minimização da geração.
• Medidas saneadoras de passivos ambientais
• Revisão
A Política Nacional de Resíduos Sólidos exige a elaboração, implementação e operacionalização de um:
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PGRS)
1. Identificação/Diagnostico
2. Segregação
3. Acondicionamento
4. Transporte interno
5. Armazenamento temporário
6. Transporte externo e documentação legal
7. Destino final.
Diagnostico
• Identificação das fontes de geração de resíduos, faz-se necessário percorrer os processos da empresa (resíduos podem ser gerados em TODOS os processos e não apenas no processo industrial propriamente dito).
• Através da análise dos processos e entrevistas com os responsáveis pode-se identificar os resíduos gerados.
1. Avaliar as características do resíduo, em relação à sua periculosidade.
2. Identificar os possíveis riscos associados para a adoção de medidas de controle.
3. Verificar se a quantidade de recipientes é compatível com os resíduos gerados.
4. Identificar se já existe a identificação dos coletores
5. Geração de Resíduos de serviço de saúde.
Identificação/Diagnostico
Resíduos pós-
consumo
A PNRS (Art 13.) classifica os resíduos de 2 diferentes maneiras:
1º Origem – Local e atividade
2º Periculosidade – Característica do resíduo
Resíduos de
produção
Identificação/Diagnostico
Origem dos resíduos
• Resíduos Sólidos Urbanos • resíduos domiciliares : São os resíduos originados nas residências,
especificamente urbanas. São os restos de alimentos como frutas, verduras, grãos, etc., produtos deteriorados como garrafas, jornais, revistas, papel higiênico, fraldas descartáveis e muitos outros produtos. Muitas vezes, encontram-se também produtos poluentes e tóxicos.
• Resíduos de limpeza urbana
Identificação/Diagnostico
Fonte: Blog do Gari (2014)
Origem dos resíduos
• Resíduos comerciais e de serviços
• resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: São os resíduos gerados em supermercados, bares, restaurantes, escritórios, etc.
Identificação/Diagnostico
Origem dos resíduos
• resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis;
Identificação/Diagnostico
Fonte: Geração sustentável
Origem dos resíduos
• Resíduos Industriais
• os gerados nos processos produtivos e instalações industriais: setor metalúrgico, químico, petroquímico, papelaria, alimentício, etc.
Identificação/Diagnostico
Origem dos resíduos
• resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS: algodão, seringas, agulhas, restos de remédios, luvas, curativos, sangue coagulado, órgãos e tecidos removidos, meios de cultura e animais utilizados em testes, resina sintética, filmes fotográficos de raios X, etc.
Identificação/Diagnostico
Origem dos resíduos
• Resíduos de serviços de transporte : os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;
• resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: São todos os resíduos originados na limpeza urbana, na varrição, na limpeza de praias, córregos, podas de árvores, limpeza de feiras livres, etc.
• resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;
• resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios;
Identificação/Diagnostico
A PNRS - Responsabilidades
Resíduos Sólidos
Resíduos Urbanos - Resíduos domiciliares
- Resíduos de limpeza urbana
Resíduos comerciais e de serviços
Resíduos industriais
Resíduos de construção civil
Resíduos de serviços de saúde
Resíduos de serviços de transporte
Resíduos de Saneamento Básico
Resíduos de Agrossilvipastoris
Resíduos de Mineração
Responsabilidade publica
Municípios
Responsabilidade Privada
Geradores
Na pratica os municípios também assumem o gerenciamento de outros resíduos, que não se enquadram como limpeza urbana, mas que inevitavelmente e impactam.
Identificação/Diagnostico
A PNRS - Responsabilidades
Resíduos Sólidos
Resíduos Urbanos - Resíduos domiciliares
- Resíduos de limpeza urbana
Resíduos comerciais e de serviços
Resíduos industriais
Resíduos de construção civil
Resíduos de serviços de saúde
Resíduos de serviços de transporte
Resíduos de Saneamento Básico
Resíduos de Agrossilvipastoris
Resíduos de Mineração
Responsabilidade publica
Municípios
Responsabilidade Privada
Geradores
Setor d
e resídu
os
Identificação/Diagnostico
Responsabilidade
Solidária
Responsabilidade
Compartilhada
Destinação
do Resíduos
Ciclo de vida
dos produtos
Responsabilidade compartilhada entre o poder publico, as empresas e os consumidores. Cada um tem que fazer sua parte no ciclo de vida do produto Setor publico (aterros sanitários) empresas (melhorar seus processos produtivos, não conter materiais desnecessários, insumos de menor agressividade ao meio ambiente) O administrador publico é o ultimo elo, pois tem uma série de obrigações independente do plano: Estimular a coleta seletiva, implementar sistemas de compostagem, procedimentos para reaproveitar os resíduos
Identificação/Diagnostico
Em relação à periculosidade, a Lei 12.305, subdivide os resíduos em perigosos e não perigosos: a) Resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica.
b) Resíduos não perigosos: São todos os resíduos que não estão citados no item anterior.
Identificação/Diagnostico
Periculosidade
Periculosidade
Perigoso Não Perigoso Segundo
NBR 10.004/04 Classe I
Classe IIA (Não Inertes)
Classe IIB (Inertes)
Classe II
Corrosividade, reatividade,
toxicidade, patogenicidade,
inflamabilidade
biodegradabilidade,
combustibilidade ou solubilidade
em água.
Identificação/Diagnostico
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) elaborou um conjunto de normas para classificação e padronização dos resíduos sólidos.
Identificação/Diagnostico
NBR 10004/2004
NBR 10005/2004
NBR 10006/2004
NBR 10007/2004
Resíduos sólidos – Classificação
Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos
Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos
Amostragem de resíduos sólidos
Classificação dos resíduos sólidos- NBR 10004
• Processo produtivo/atividade
• Constituintes e características- comparar com a listagem de resíduos e substâncias cujo impacto ao meio ambiente é conhecido
Partes integrantes do Laudo
• Segregação na fonte geradora
• Identificação da sua origem
• Descrições: • matérias- primas • Insumos • Processo gerado
*** A identificação dos constituintes a serem analisados na caracterização do resíduo deve ser estabelecida de acordo com as matérias, primas, os insumos e o processo que lhe deu origem
Identificação/Diagnostico
Resíduos Classe I - Perigosos Características : inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade Características apresentadas por um resíduo que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar:
• risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência
de doenças ou acentuando seus índices.
• Risco ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado
de forma inadequada.
Definições conforme a NBR 10004:2004.
Identificação/Diagnostico
48
Anexo A (normativo) - Resíduos perigosos de fontes não-específicas.
Anexo B (normativo) - Resíduos perigosos de fontes específicas.
Anexo C (normativo) – Substâncias que conferem periculosidade aos
resíduos.
Anexo D (normativo) – Substâncias agudamente tóxicas.
Anexo E (normativo) – Substâncias tóxicas.
Anexo F (normativo) – Concentração – Limite máximo no extrato obtido no ensaio de lixiviação.
Anexo G (normativo) – Padrões para o ensaio de solubilização
Anexo H (informativo) – Codificação de alguns resíduos classificados como não perigosos
CLASSIFICAÇÃO
DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAL
Identificação/Diagnostico
A classificação proposta baseia-se fundamentalmente nas características dos resíduos, em listagem de resíduos reconhecidamente perigosos (somente a presença na listagem já o determina como resíduo perigoso) e em listagens de padrões de concentração de poluentes (necessárias análises químicas, físicas ou toxicológicas), a saber:
Anexo H – resíduos que são automaticamente definidos como não-perigosos: Resíduos de madeira Sucata de ferrosos Sucata de não ferrosos Papel e papelão limpos Plástico – alguns tipos Borracha “ESTES RESÍDUOS SÓ MANTEM A SUA CLASSIFICAÇÃO DE NÃO-PERIGOSOS SE NÃO ENTRAREM EM CONTATO COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS”.
Identificação/Diagnostico
Inflamabilidade Um resíduo sólido é caracterizado como inflamável (código de identificação D001), se uma amostra representativa dele, obtida conforme a ABNT NBR 10007, apresentar qualquer uma das seguintes propriedades: - quando for um líquido com ponto de fulgor inferior a 60ºC, não ser líquido, mas ser capaz de produzir fogo por fricção, absorção de umidade ou por alterações químicas nas condições de temperatura e pressão de 25ºC e 1atm, ser um oxidante definido como substância que pode liberar oxigênio ou ser um gás comprimido inflamável.
Fonte: NBR 10004: 2004
Identificação/Diagnostico
Corrosividade Um resíduo é caracterizado como corrosivo (código de identificação D002) se uma amostra representativa dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, apresentar uma das seguintes propriedades: a) ser aquosa e apresentar pH inferior ou igual a 2, ou, superior ou igual a 12,5, ou sua mistura com água, na proporção de 1:1 em peso, produzir uma solução que apresente pH inferior a 2 ou superior ou igual a 12,5; b) ser líquida ou, quando misturada em peso equivalente de água, produzir um líquido e corroer o aço (COPANT 1020) a uma razão maior que 6,35 mm ao ano, a uma temperatura de 55°C, de acordo com USEPA SW 846 ou equivalente.
Fonte: NBR 10004: 2004
Identificação/Diagnostico
Reatividade Um resíduo é caracterizado como reativo (código de identificação D003) se uma amostra representativa dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, apresentar uma das seguintes propriedades: - se ele for normalmente instável e - reagir de forma violenta e imediata, sem detonar, - reagir violentamente com a água, - formar misturas potencialmente explosivas com a água, gerar gases, - vapores e fumos tóxicos em quantidades suficientes para provocar danos à saúde
pública ou ao meio ambiente, - quando misturados com a água, possuir em sua constituição os íons CN- ou S2- em
concentrações que ultrapassem os limites de 250 mg de HCN liberável por quilograma de resíduo ou 500 mg de H2S liberável por quilograma de resíduo, ser capaz de produzir reação explosiva ou detonante sob a ação de forte estímulo, ação catalítica ou temperatura em ambientes confinados, ser capaz de produzir, prontamente, reação ou decomposição detonante ou explosiva a 25ºC e 1 atm, ser explosivo, definido como uma substância fabricada para produzir um resultado prático, através de explosão ou efeito pirotécnico, esteja ou não esta substância contida em dispositivo preparado para este fim.
Identificação/Diagnostico
Toxicidade Um resíduo é caracterizado como tóxico se uma amostra representativa dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, apresentar uma das seguintes propriedades: a) quando o extrato obtido desta amostra, segundo a ABNT NBR 10005, contiver
qualquer um dos contaminantes em concentrações superiores aos valores constantes no anexo F. Neste caso, o resíduo deve ser caracterizado como tóxico com base no ensaio de lixiviação, com código de identificação constante no anexo F;
b) possuir uma ou mais substâncias constantes no anexo C e apresentar toxicidade. Para avaliação dessa toxicidade, devem ser considerados os seguintes fatores: ― natureza da toxicidade apresentada pelo resíduo; ― concentração do constituinte no resíduo; ― potencial que o constituinte, ou qualquer produto tóxico de sua degradação, tem para migrar do resíduo para o ambiente, sob condições impróprias de manuseio; ― persistência do constituinte ou qualquer produto tóxico de sua degradação;
Identificação/Diagnostico
Patogenicidade • Um resíduo é caracterizado como patogênico (código de identificação
D004) se uma amostra representativa dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, contiver ou se houver suspeita de conter, microorganismos patogênicos, proteínas virais, ácido desoxiribonucléico (ADN) ou ácido ribonucléico (ARN) recombinantes, organismos geneticamente modificados, plasmídios, cloroplastos, mitocôndrias ou toxinas capazes de produzir doenças em homens, animais ou vegetais.
• Os resíduos de serviços de saúde deverão ser classificados conforme ABNT NBR 12808.
• Os resíduos gerados nas estações de tratamento de esgotos domésticos e os resíduos sólidos domiciliares, excetuando-se os originados na assistência à saúde da pessoa ou animal, não serão classificados segundo os critérios de patogenicidade.
Fonte: NBR 10004: 2004
Identificação/Diagnostico
Resíduos classe II A - Não inertes Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B - Inertes, nos termos desta Norma. Os resíduos classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
(NBR 10004:2004)
Identificação/Diagnostico
Resíduos Classe II - Não perigosos Conforme a classificação da NBR 10004:2004, são classificados como produtos não perigosos:
Resíduo de restaurante (restos de alimentos) Resíduo de madeira Sucata de metais ferrosos Resíduo de materiais têxteis Sucata de metais não ferrosos (latão etc.) Resíduos de minerais não-metálicos Resíduo de papel e papelão Areia de fundição Resíduos de plástico polimerizado Bagaço de cana Resíduos de borracha Outros resíduos não perigosos
Identificação/Diagnostico
Resíduos classe II B - Inertes Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G.
(NBR 10004:2004)
Identificação/Diagnostico
58
• Objetivo: elaborada tendo em vista a classificação dos resíduos.
• 100 g de massa úmida
• Água deionizada (razão 16:1 - água:amostra)
•Adição de ácido acético para simular condições de aterramento.
• Agitação por 24 h, sendo que após filtra-se a solução com aparelho de filtração guarnecido com membrana filtrante com 0,45m de porosidade.
•Para efeito de classificação de resíduos, comparar o dado obtido com o da listagem 7 da NBR 10.004.
NBR 10.005 – LIXIVIAÇÃO DE RESÍDUOS
Identificação/Diagnostico
59
NBR 10.005 – LIXIVIAÇÃO DE RESÍDUOS
Identificação/Diagnostico
60
• Objetivo: diferenciar os resíduos Classe II e IIB.
• 250 g de resíduo (base seca)
• Adicionar 1000 ml de água deionizada ou destilada e agitar a amostra em baixa velocidade por 5 minutos.
• Tampar o frasco e deixar descansar por 7 dias.
• Filtrar a solução com aparelho de filtração guarnecido com membrana filtrante com 0,45m de porosidade.
•Preservar o filtrado para futura análise química de acordo com o parâmetro a ser determinado.
NBR 10.006 – SOLUBILIZAÇÃO DE
RESÍDUOS
Identificação/Diagnostico
61
• Objetivo: fixar condições exigíveis para amostragem, preservação e estocagem de amostras de resíduos.
• Amostra representativa
• Amostragem simples
• Amostragem composta: várias alíquotas - quarteamento
• Etiquetagem e ficha de coleta
• Procedimento de amostragem
NBR 10.006 – SOLUBILIZAÇÃO DE
RESÍDUOS
Identificação/Diagnostico
2º QUARTEAMENTO
Fonte: De Conto
1º QUARTEAMENTO
DESCARTAR
UTILIZAR
MISTURAR NOVAMENTE
(400L)
DESCARTAR
UTILIZAR
AMOSTRA PARA DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA
(200L)
Identificação/Diagnostico
Segregação/ Acondicionamento
Resolução CONAMA nº 275/2001
• Industrias
Geração de Resíduos (Sólidos, liquido e gasosos) = desperdício de matéria prima (muitas destas matérias primas não são renováveis)
PROCESSO INDUSTRIAL
MATÉRIA PRIMA
PRODUTO
COMERCIALIZÁVEL NÃO COMERCIALIZÁVEL
SUB PRODUTO
RESÍDUOS
SÓLIDOS LÍQUIDOS GASOSOS ENERGIA
POLUIÇÃO
SOLO ÁGUA AR
ENERGIA
$$$$$$$$$$$$$$
$$$$$
R$$$$$
CONSUMO
Sub Produto
Produzir com eficiência e qualidade
Produzir com eficiência e qualidade Os resíduos passam a ter valor agregado serviram como base para construção de novas cadeias e novos negócios. Já sabemos que a natureza impõe limites, principalmente em relação ao volume de recursos naturais utilizados e a quantidade de resíduos que podemos devolver ao meio ambiente.
MATÉRIAS-PRIMAS
RESÍDUOS, EMISSÕES E EFLUENTES
Transforme sua matéria-prima em produtos e
não em resíduos!!
P + L
R$
Vantagens:
Aumento da produtividade e rentabilidade do
negócio através da melhorias
contínuas nos processos produtivos
Redução de custos e
desperdícios de matéria-prima, energia e água;
Redução dos resíduos
gerados.
Diminuição do custo final do
produto;
Classificar os resíduos quanto sua periculosidade ABNT NBR 10.004
Classe I – PERIGOSOS Classe IIA – Não Perigosos (não inertes) Classe IIB – Não Perigosos (inertes)
Segregação/Acondicionamento
Segregação/Acondicionamento
Avaliar:
Rotas de Coleta
Condições de Transporte
Capacitação da equipe
Readequar local conforme normativas
Estrutural Operacional
Transporte interno e armazenamento temporário
NBR 11174 (Armazenamento
de resíduos classes II - não
inertes e III – inertes)
NBR 12235 (Armazenamento
de resíduos sólidos
perigosos).
Armazenamento de Resíduos Sólidos –
NBR 11174 • Seleção do local de armazenamento:
- Uso do solo;
- Topografia;
- Geologia;
- Recursos hídricos;
- Acesso;
- Área disponível;
- Meteorologia.
Transporte interno e armazenamento temporário
Armazenamento de Resíduos Sólidos –
NBR 11174 • Armazenados de maneira a não possibilitar a alteração de sua classificação e a fim de minimizar
os riscos de danos ambientais.
• Não podem ser armazenados com os resíduos perigosos.
• Podem ser armazenados em contêineres e/ou tambores, em tanques e a granel.
• Local deve ser isolado e sinalizado.
• Deve-se tomar medidas de controle de poluição atmosférica, para minimizar a ação do vento e se necessário utilizar recipientes fechados.
• Prever um sistema de retenção de sólidos, impermeabilização da base e medidas para contenção de vazamentos acidentais.
• O armazenamento deve ser feito a fim de não alterar a quantidade e qualidade do resíduo.
• Pode ser realizado em: contêineres, tambores, tanques e a granel.
Transporte interno e armazenamento temporário
Norma NBR 12235 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos (ABNT, 1992)
• O armazenamento deve ser feito a fim de não alterar a quantidade e qualidade do resíduo.
• Pode ser realizado em: contêineres, tambores, tanques e a granel.
• Nenhum resíduo pode ser armazenado sem análise prévia de suas propriedades físicas e químicas, uma vez que disso depende sua caracterização e seu armazenamento adequado.
• Deve-se observar a tabela de incompatibilidade de resíduos.
Armazenamento de Resíduos Sólidos –
12235
Transporte interno e armazenamento temporário
Armazenamento de Resíduos Sólidos –
12235 • Contêineres e tambores • Devem apresentar boas condições de uso, sem ferrugem ou defeitos
estruturais aparentes. • Devem ser de material compatível ao resíduo ou receber algum tipo de
revestimento. • Serem mantidos sempre fechados. • Deve ser identificado quanto ao seu conteúdo. • Deve-se prever uma bacia de contenção.
Armazenamento em tanques:
• Devem ter uma parede suficientemente resistente. • Deve ser protegido contra corrosão acelerada ou abrasão através de
impermeabilização interna compatível. • Controles apropriados e práticas que previnam o transbordamento • Deve ser provida uma bacia de contenção.
Transporte interno e armazenamento temporário
Armazenamento de Resíduos Sólidos –
12235 Armazenamento a granel:
•Não devem ser armazenados em montes os resíduos
industriais que contenham líquidos livres.
•Os resíduos devem estar protegidos do acesso de líquidos do escoamento superficial.
•O projeto e operação devem considerar o controle de dispersão dos resíduos pelo vento.
•Os lixiviados devem ser coletados e tratados.
Transporte interno e armazenamento temporário
Norma NBR 12235 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos (ABNT, 1992)
• Critérios de localização
- O perigo de contaminação ambiental seja minimizado;
- A aceitação da instalação pela população seja maximizada;
- Evite, ao máximo, a alteração da ecologia da região;
- Esteja de acordo com o zoneamento da região.
- Observar distâncias indicadas pela legislação vigente (mananciais hídricos, núcleos habitacionais, rede viária,...)
Armazenamento de Resíduos Sólidos –
12235
Transporte interno e armazenamento temporário
Norma NBR 12235 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos (ABNT, 1992)
• Isolamento e sinalização
- Impedir o acesso de estranhos;
- Indique os riscos de acesso ao local;
- Definir áreas isoladas e sinalizadas para o armazenamento de resíduos compatíveis;
Armazenamento de Resíduos Sólidos –
12235
Transporte interno e armazenamento temporário
Norma NBR 12235 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos (ABNT, 1992)
• Iluminação e força
• Comunicação
• Acessos
• Treinamento
• Manuseio
Armazenamento de Resíduos Sólidos –
12235
Transporte interno e armazenamento temporário
Outros cuidados
• Segregação
• Evitar a mistura de resíduos
• Resíduos incompatíveis
• Identificação dos resíduos
• Acondicioná-los de maneira segura
• Evitar contaminações
• Norma NBR 12807- Resíduos de serviços de saúde terminologia
• Norma NBR 12809 – Resíduos de serviços de saúde
Transporte interno e armazenamento temporário
• Treinamento de pessoal : A movimentação dos resíduos na indústria, com raras exceções, é realizada por pessoal não qualificado.
Verificar se a coleta está sendo realizada de acordo com a classificação dos resíduos.
• Riscos:- Contaminação dos operadores – lâmpadas florescentes -Contaminação da área • Prejuízo as empresas: Mistura de Resíduo classe I com Classe IIA-
Aumento do passivo ambiental de empresa • Aumento no custo de destinação e transporte
• Os operadores devem ser treinados quanto a:
• segregação dos resíduos, • acondicionamento, • transporte interno, • armazenamento e • procedimento de emergência.
Transporte interno e armazenamento temporário
• empresas que tem mais de um turno, normalmente apresentam mais problemas na segregação de resíduos
• Verificar se existe padronização de turnos, horários e frequência de coleta para os diferentes tipos de resíduos.
• NBR itinerário de coleta....
• Tipos de destinação final, os operadores muitas vezes por desconhecer acabam encaminhado o resíduo para o destino incorreto.
• Informar a transportadora do destino correto.
Transporte interno e armazenamento temporário
Fluxo para os operadores que fazem a coleta
Transporte interno e armazenamento temporário
Transporte interno
• A elaboração de um sistema de transporte interno deve considerar pelo menos: necessidade de rotas preestabelecidas; equipamentos compatíveis com o volume, peso e forma do material a ser transportado; pessoal familiarizado com esses equipamentos e determinação das áreas de riscos para equipamentos especiais.
Transporte interno e armazenamento temporário
Exemplos dos que as empresas estão fazendo
• Utilização do valor da venda dos resíduos em beneficio dos colaboradores.
• Premiação para setores com melhor segregação.
Vídeo
Plano de emergência
• O Plano deve conter:
1. coordenador e seu substituto, indicando seus telefones e endereços e a lista de todos os equipamentos existentes, incluindo localização, descrição do tipo e capacidade cia
2. Obrigada a informar o órgão ambiental
Transporte interno e armazenamento temporário
Transporte interno e armazenamento temporário
Transporte interno e armazenamento temporário
Possuir Licença de Operação
Realizar vistoria e auditoria no Destinatário
Transporte externo
Transporte externo
Requisitos legais
RESPONSABILIDADES NA ÁREA AMBIENTAL
A RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS DEPOSITÁRIAS DE
RESÍDUOS
Decreto Estadual nº 38.356/98
Art. 8° - A coleta, o transporte, o tratamento, o processamento e a
destinação final dos resíduos sólidos de estabelecimentos
industriais, comerciais e de prestação de serviços, inclusive de saúde,
são de responsabilidade da fonte geradora.
§ 1° - No caso de contratação de terceiros, de direito público ou
privado, para execução de uma ou mais das atividades previstas no
caput, configurar-se-á responsabilidade solidária.
Transporte externo
RESPONSABILIDADES NA ÁREA AMBIENTAL
A RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS DEPOSITÁRIAS DE RESÍDUOS
Código Estadual do Meio Ambiente - Lei nº 11.520/00
Art. 218 - Compete ao gerador a responsabilidade pelos resíduos
produzidos, compreendendo as etapas de acondicionamento, coleta,
tratamento e destinação final.
§ 1° - A terceirização de serviços de coleta, armazenamento, transporte,
tratamento e destinação final de resíduos não isenta a responsabilidade do
gerador pelos danos que vierem a ser provocados.
§ 2° - Cessará a responsabilidade do gerador de resíduos somente
quando estes, após utilização por terceiro, licenciado pelo órgão ambiental,
sofrer transformações que os descaracterizem como tais.
Transporte externo
• Art. 2º Durante as operações de carga, transporte, descarga, transbordo, limpeza e descontaminação os veículos e equipamentos utilizados no transporte de produto perigoso deverão portar rótulos de risco e painéis de segurança específicos, de acordo com as NBR-7500 e NBR- 8286.
• Parágrafo-único. Após as operações de limpeza e completa descontaminação dos veículos e equipamentos, os rótulos de risco e painéis de segurança serão retirados.
Transporte externo
RESPONSABILIDADES NA ÁREA
AMBIENTAL
• Art. 6º O produto perigoso fracionado deverá ser acondicionado de forma a suportar os riscos de carregamento, transporte, descarregamento e transbordo, sendo o expedidor responsável pela adequação do acondicionamento segundo especificações do fabricante.
• Art. 14. O veículo transportando produto perigoso só poderá estacionar para descanso ou pernoite em áreas previamente determinadas pelas autoridades competentes e, na inexistência de tais áreas, deverá evitar o estacionamento em zonas residenciais, logradouros públicos ou locais de fácil acesso ao público, áreas densamente povoadas ou de grande concentração de pessoas ou veículos.
• § 1º Quando, por motivo de emergência, parada técnica, falha mecânica ou acidente, o veículo parar em local não autorizado, deverá permanecer sinalizado e sob a vigilância de seu condutor ou de autoridade local, salvo se a sua ausência for imprescindível para a comunicação do fato, pedido de socorro ou atendimento médico.
• § 2º Somente em caso de emergência o veículo poderá estacionar ou parar nos acostamento das rodovias.
• Decreto 96044/88
Transporte externo
RESPONSABILIDADES NA ÁREA
AMBIENTAL
• Art. 16. O transportador, antes de mobilizar o veículo, deverá inspecioná-lo, assegurando-se suas perfeitas condições para o transporte para o qual é destinado e com especial atenção para o tanque, carroceria e demais dispositivos que possam afetar a segunda da carga transportador.
• Art. 32. O Contratante do transporte deverá exigir do transportador o uso de
veículo e equipamento em boas condições operacionais e adequados para a carga a ser transportada, cabendo ao expedidor, antes de cada viagem, avaliar as condições de segurança.
• Art. 33. Quando o transportador não os possuir, deverá o contratante fornecer os equipamentos necessários ás situações de emergência, acidente ou avaria, com as devidas instruções do expedidor para sua utilização.
• Art. 19. O condutor não participará das operações de carregamento,
descarregamento e transbordo da carga, salvo se devidamente orientado e autorizado pelo expedidor ou pelo destinatário, e com a anuência do transportador.
• Decreto 96044/88
Transporte externo
RESPONSABILIDADES NA ÁREA
AMBIENTAL
ANTT 420
• ANTT 420
• Possui uma lista de relação de produtos perigosos - sendo possível esta verificação através do nome do produto ou do número do produto, classificados pela Organização das Nações Unidas.
• É a quantidade de produtos perigosos que podem serem transportados sem que seja necessário o cumprimento total das exigências prevista pela legislação vigente, são divididos em quantidade total por veículo ou por embalagens internas, lançadas nas 8ª e 9ª, colunas da relação de produtos perigosos, da Resolução 420/04-ANTT.
Transporte externo
ANTT 420 –Quantidade isenta
Dispensa:
• Rótulos de Risco e Painéis de Segurança afixados no veículo
• Porte do equipamento de proteção individual e de equipamento para atendimento a situação de emergência
• Limitações quanto ao itinerário, estacionamento carga e descarga
• Treinamento específico para o condutor do veículo
• Porte da Ficha de emergência
• Proibição de conduzir passageiros no veículo (3.4.3.1)
Permanecem válidas as demais exigências regulamentares:
• Preocupação com o Manuseio da Carga
• As disposições relativas à embalagem dos produtos e sua marcação e rotulagem, conforme estabelecido na legislação. (3.4.3.2 )
• Declaração de uma das expressões (Quantidade Limitada ou Quant. Ltda) (3.4.1.4)
• Extintores de Incêndio (3.4.3.1 b)
Transporte externo
Documentos que a transportadora deve conter
• Licença de operação
• Cadastro no Ibama
• CIV - Certificado de Registro e Licenciamento do veículo
• CIPP- para cargas a granel- Certificado de Capacitação para transporte de Produtos Perigosos a granel – Artigo 4º decreto 96.044
• Tacógrafo- para cargas a granel- Artigo 5º decreto 96.044
Transporte externo
Documentos que devem acompanhar o transporte
• Licença de operação da transportadora
• Manifesto de transporte de Resíduos
• Ficha e envelope de emergência
• CIV e CIPP do veículo
• Nota Fiscal ***
Transporte externo
Documentos que devem acompanhar o transporte
• Nota Fiscal
• Conforme Resolução ANTT nº1644, os documentos necessários para o transporte terrestre de produtos perigosos.
• 5.4.1 – Documentos para o transporte terrestre de produtos perigosos,
• Para fins deste Regulamento, documento fiscal para o transporte de produtos perigosos é qualquer documento (declaração de carga, nota fiscal, conhecimento de transporte, manifesto de carga ou outro documento que acompanhe a expedição) que contenham as informações exigidas em 5.4.1.1.1 e a declaração exigida 5.4.1.1.11
• 5.4.1.1.1 O documento fiscal de produtos perigosos deve conter, para cada substância e artigo objeto do transporte, as informações a seguir:
• a) O nome apropriado para embarque, determinado conforme 3.1.2;
• b) A classe ou a subclasse do produto, acompanhada, para a Classe 1, da letra correspondente ao grupo de compatibilidade. Nos casos de existência
• de risco(s) subsidiário(s), poderão ser incluídos os números das classes e subclasses correspondentes, entre parênteses, após o número da classe ou subclasse principal do produto;
• c) O número ONU, precedido das letras “UN” ou “ONU” e o grupo de embalagem da substância ou artigo;
• d) A quantidade total por produto perigoso abrangido pela descrição (em volume, massa, ou conteúdo liquido de explosivos, conforme apropriado). Quando se tratar de embarque com quantidade limitada por unidade de transporte, o documento fiscal deve informar o peso bruto do produto expresso em quilograma.
Transporte externo
Manifesto de transporte
O manifesto para transporte de resíduos é um documento emitido pelo gerador de resíduos, para controle do transporte dos mesmos, sendo definido conforme a norma NBR 13.221/03. A emissão do MTR é de responsabilidade do gerador. O gerador que produzir quantidades inferiores a 12m3 ano, ou que vier a gerar quantidades maiores desde que decorrentes de contaminações por acidentes ambientais, por desativação de atividades, por remediação de áreas contaminadas ou incêndios, poderá utilizar números de MTR’s a serem fornecidos pela unidade centralizada de destinação final para onde será encaminhado o resíduo gerado, segundo portaria N° 34/2009 da FEPAM. Com vistas à segurança quanto à destinação do resíduo, a PROAMB exige o envio de MTR para os resíduos classe IIA e preferencialmente as transportadoras que transportarem este tipo de resíduos devem possuir licença de operação
Transporte externo
Manifesto de Transporte
• Utilizar o manifesto de transporte para unidade certa........
• É necessário solicitar autorização de MTR quando a empresa gera mais que 12m³ /ano de classe IIA ?
Transporte externo
Manifesto de transporte Modelo I- Carga Fechada
Manifesto de transporte Modelo II - Carga Fracionada
3. Unidade de Destinação Impressão verso
RAZÃO SOCIAL: (3) _FUNDAÇÃO PROAMB______________________________________CNPJ: ___91.987.024/0001-31______________________ Endereço: LINHA BRASIL – PINTO BANDEIRA CEP: 95712-000 Município: BENTO GONÇALVES Estado: RS ___________________
N.º L.O. FEPAM: _______________/__ ___-DL (4). Nº Autorização FEPAM (5): 416/2009 - DL.
Motivo não recebimento (se for o caso):
Nome do Responsável: Fone: e-mail:
4. Informações adicionais sobre os resíduos e o seu manuseio em caso de acidentes.
5. Responsável pela transporte/recebimento da carga:
a) Transportador: Nome:
Assinatura: Data:
b) Unidade de Destinação: Nome:
Assinatura: Data Recebimento:
Descrição dos Resíduos
Nº Gerador listado no verso
Caracterização do Resíduo Estado Físico Classe ABNT
Código FEPAM
Quantidade Total
Unidade Massa/Vol.
Código ONU
-
Tabela Fepam
TIPOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS - FEPAM
Código Tipo de Resíduo Código Tipo de Resíduo
A0010 RESIDUO DE RESTAURANTE (RESTOS DE ALIMENTOS)
A0230 RESIDUO PASTOSO COM CALCAREO
A0020 RESIDUO GERADO FORA PROCESSO INDUSTRIAL (EMBALAGENS, ESCRI)
A0990 OUTROS RESIDUOS NAO PERIGOSOS
A0030 RESIDUO DE VARRICAO NAO PERIGOSO A0991 APARAS SALGADAS
A0040 SUCATA DE METAIS FERROSOS A0992 APARAS DE PELES CALEADAS
A0041 EMBALAGENS METALICAS (LATAS VAZIAS NAO CONTAMINADAS)
A0993 APARAS E RETALHOS DE COURO ATANADO
A0050 SUCATA DE METAIS NAO FERROSOS (LATAO, ETC)
A0994 CARNACA
A0051 RESIDUO METALICO (TAMBORES) A0995 RESIDUO ORGANICO DE PROCESSO (SEBO, SORO, OSSOS, SANGUE)
A0060 RESIDUO DE PAPEL, PAPELAO A0996 SAL USADO
A0070 RESIDUO PLASTICO (BOMBONAS) A0997 SERRAGEM, FARELO E PO DE COURO ATANADO
A0071 RESIDUO PLASTICO (FILMES E PEQUENAS EMBALAGENS)
A0998 LODO DE CALEIRO
CÓDIGO TIPO DE ACONCIONAMENTO
E01 Tambor de 200 Litros
E02 a granel E03 Caçamba (container)
E04 Tanque
E05 Tambores de outros tamanhos e bombonas
E06 Fardos
E07 Sacos plásticos
E08 Cestos
E09 Silos
E10 Sacos algodão
E11 Caixas
Nota Fiscal CAMPO ITEM RESÍDUOS CLASSE I RESÍDUOS CLASSE IIA
CAMPO 1
NATUREZA DA OPERAÇÃO
5949 - Outras Saídas 5949 - Outras Saídas
CAMPO 2
DADOS DOS PRODUTOS/ SERVIÇOS
Descrição dos produtos:
SUBSTÂNCIA QUE APRESENTA RISCO PARA O MEIO AMBIENTE, SÓLIDA, N.E. (nome técnico com letra minúscula, conforme códigos da FEPAM), 9, UN 3077, III Unidade: m3
Quantidade: compatível a do MTR
Valor: irrisório
Descrição dos produtos:
(nome técnico do resíduo com letra minúscula, conforme códigos da FEPAM).
Unidade: m3
Quantidade: compatível a do MTR
Valor: irrisório
CAMPO 3 DADOS ADICIONAIS
1. Não incidência de ICMS por se tratar de resíduo industrial sem valor comercial efeitos apenas para depósito/aterro. 2. IPI não tributado. 3. Número de risco: 90
4. MTR: n° XXX (preencher com o número do MTR da carga). 5. Declaramos que o resíduo está adequadamente acondicionado para suportar os riscos normais das etapas necessárias a uma operação de transporte, conforme regulamentação em vigor. Informamos ainda que o acondicionamento do resíduo está adequado para todas as etapas de operação de transporte, que podem ser, conforme o caso, de carregamento, descarregamento, transbordo e transporte conforme legislação em vigor.
1. Não incidência de ICMS por se tratar de resíduo industrial sem valor comercial efeitos apenas para depósito/aterro. 2. IPI não tributado. 3. MTR: n° XXX(preencher com o número do MTR da carga). 5. Declaramos que o resíduo está adequadamente acondicionado para suportar os riscos normais das etapas necessárias a uma operação de transporte, conforme regulamentação em vigor. Informamos ainda que o acondicionamento do resíduo está adequado para todas as etapas de operação de transporte, que podem ser, conforme o caso, de carregamento, descarregamento, transbordo e transporte conforme legislação em vigor.
CAMPO 4 CFOP 5949 5949
Transporte externo
Ficha e envelope de emergência
Transporte externo
NBR 7503
Simbologia no transporte- NBR 7500
• Finalidade dos Rótulos e painéis
• Tornar os produtos facilmente reconhecidos a distância, pela aparência geral do símbolo
(forma e cor);
• Permitir a identificação rápida dos riscos que apresentam;
• Promover por meio das cores dos rótulos, uma primeira indicação quanto aos cuidados no manuseio.
Transporte externo
Simbologia para o transporte de resíduos
• Classe 9: Substâncias Perigosas Diversas (Sublinhado no canto inferior)
• Número de risco: 90 (Produtos Perigosos Diversos)
• Número da ONU: 3077 (SUBSTÂNCIAS QUE APRESENTAM RISCOS PARA O MEIO AMBIENTE, SÓLIDAS N.E).
Transporte externo
EPI´S
Luvas
Capacete
Óculos de segurança para produtos químicos
Decreto 96.044 Art. 20. Todo o pessoal envolvido nas operações de carregamento, descarregamento e transbordo de produto perigoso usará traje e equipamento de proteção individual, conforme normas e instruções baixadas pelo Ministério do Trabalho.
Parágrafo único. Durante o transporte o condutor do veículo usará o traje mínimo obrigatório, ficando desobrigado do uso de equipamentos de proteção individual.
Antt 420
Grupo 09
a) Granel: EPI básico e óculos de segurança para produtos químicos
b) E envasilhado: ( botijões e cilindros), luva compatível com o produto
Transporte externo
Equipamentos da Unidade de Transporte
Dois calços;
Jogo de ferramentas:
-Alicate universal;
-Chave de fenda ou Philips;
-Chave de boca (fixa) e apropriada para a desconexão do cabo da bateria.
Dispositivos para sinalização/isolamento da área:
- Fita e dispositivo para sua sustentação;
- Quatro placas autoportantes com as inscrições AFASTE-SE”;
- Quatro cones nas cores laranja e branco reflexivo;
- Uma lanterna comum de 2 pilhas médias
Transporte externo
Equipamentos da Unidade de Transporte
Extintor(es) de incêndio para a carga;
Pá de material antifaiscante;
Lona totalmente impermeável de tamanho mínimo de 3m x 4m para recolher ou cobrir o produto derramado;
Uma ou mais lonas impermeáveis com capacidade de cobrir toda a carga.
Equipamentos de emergência do veiculo
Transporte externo
Sinalização do local do incidente
Transporte externo
• DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; (lei nº 12.305/10)
Destinação Final
LIXÃO: Disposição final de resíduos sólidos diretamente sobre o solo, sem nenhum critério técnico e/ou tratamento prévio (proliferação de vetores, contaminação do solo, incêndios, existência de catadores)
Forma inadequada de destinação final do resíduos
Destinação Final
ATERRO CONTROLADO: Disposição final de resíduos sólidos no solo, com certo controle de compactação e cobertura.
Fase intermediaria entre o lixão e o aterro sanitário
Destinação Final
ATERRO SANITÁRIO: É definido como um processo para a disposição final de resíduos sólidos no solo, fundamentado em critérios de engenharia para confinar o lixo à menor área possível, cobrindo-o com uma camada de terra ao final de cada jornada de trabalho.
Destinação Final
ATERRO SANITÁRIO:
Destinação Final
Fonte: UNESP 2012
Operação de Aterros: Principais problemas?
Compostagem
• A compostagem é um processo biológico aeróbio e controlado, no qual ocorre a transformações de natureza bioquímica de resíduos orgânicos em resíduos estabilizados, promovidas microrganismos. O produto resultante da compostagem é o composto orgânico, este com propriedades e características completamente diferentes do material que lhe deu origem.
• Disposicao ambientalmente adequada
Destinação Final
Fonte: Fialho (2007)
Compostagem
Destinação Final
Fonte: Reichert(2009)
Principais controles: • Temperatura • Umidade • Relação C/N • pH • Tamanho de particula
Aterro Industrial
• A instalação de um aterro industrial tem por objetivo diminuir os impactos ambientais decorrentes das atividades industriais
• Seu projeto prevê técnicas mais rígidas, sendo necessário sistemas de drenagem.
• Tal procedimento garante que os resíduos ali dispostos não irão contaminar o solo e o lençol freático ou águas subterrâneas. Além disso, todas as células são totalmente cobertas o que evita a formação de percolado. Além disto, por questões de segurança, todas as células possuem sistema de drenagem de gás e de percolado
Destinação Final
Fonte: Pro- Ambiental- MG (2014)
Fonte: Marca Ambiental(2014)- ES Fonte: Tribuna de Minas (2014)
Destinação Final
Aterro Industrial • NBR 10157
• EIA/RIMA
• Impermeabilização
• Controles operacionais • Detecção de vazamentos- Drenos percolado, poços de inspeção
** principal problema dos aterros é a geração de percolado
Destinação Final
PROTEÇÃO MECÂNICA GEOTÊXTIL GEOMEMBRANA GEOTEXTIL GEOMEMBRANA ARGILA
Aterro Industrial
Destinação Final
PROTEÇÃO MECÂNICA GEOTÊXTIL GEOMEMBRANA GEOTEXTIL GEOMEMBRANA ARGILA
Classe I
Aterro Industrial
Classe IIA
Incineração
• Queima controlada na presença de excesso de oxigênio. Normalmente o excesso de oxigênio empregado na incineração é de 10 a 25% acima das necessidades de queima dos residuos.
• Materiais a base de carbono são reduzidos a gases e materiais inertes (cinzas e escorias de metal) com geração de calor
• Reduz o volume e o peso do resíduo solido (80% a 90%)
• Temperatura ( 800°C a 1300°C)
• Os gases devem ser rapidamente resfriados para não criar substancias toxicas devem ser tratados em lavadores, ciclones ou precipitadores eletrostáticos antes de serem lançados na atmosfera
• Remanescentes da incineração: CO2, H2O, N2, O2, SO2) cinzas e escorias (metais, vidro, pedras)
Destinação Final
Incineração
Resíduos que podem ser incinerados
• Resíduos orgânico constituído de C, H e/ou O e Cl menor que 30%
• Resíduos orgânico com PCI > 4700 Kcal/Kg
• Resíduos orgânicos perigosos , persistentes (óleos não passiveis de recuperação, defensivos agrícolas e produtos farmacêuticos )
• Resíduos de serviço de saúde
Destinação Final
Auto clave
• A autoclavagem é um tratamento que consiste em manter o material contaminado em contato com vapor de água, a uma temperatura elevada, durante período de tempo suficiente para destruir potenciais agentes patogênicos ou reduzi-los a um nível que não constitua risco. Além de inativar microrganismos, reduz o volume de resíduos e não emite poluentes na atmosfera.
Destinação Final
Reciclagem/Reaproveitamento
• Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo.
• Tetra Pak- de 3,6 bilhões de embalagens foram recicladas o ano passado em relação a 2011.
• http://exame.abril.com.br/topicos/reciclagem
Destinação Final
Resíduos de Construção Civil
• A cada 3 apartamentos construídos 1 é jogado fora.
• Reuso de cacos de blocos cerâmicos e telhas em substituição parcial à brita natural na produção de concreto
• Trituração de material cerâmico até a finura de pó para uso como aglomerante em argamassas de revestimento e como fíler na produção de concretos estruturais
Destinação Final
Fonte Cabral (2011)
Resíduos de Construção Civil
Destinação Final
Fonte Cabral (2011)
Produzir Cimento com qualidade
Utilizar o forno de Cimento para a destruição resíduos
Operação combinada:
Técnica de destinação e destruição de resíduos de maneira definitiva, não gerando Passivos Ambientais, aproveitando o
potencial energético e da matéria –prima.
Coprocessamento
Coprocessamento, uma destinação final de resíduos em linha com os princípios da Ecologia
Industrial.
Destinação Final
Lei Conama nº 264/99
Portaria Fepam 016/2010 - Quem deve cumprir? Geradores de resíduos, estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, e aos responsáveis pelos sistemas de destinação final de resíduos.
- Resíduos considerados classe I com características de inflamabilidade não passíveis de destinação em sistemas de destinação final de resíduos, a critério da FEPAM, os seguintes resíduos:
Borras Oleosas – presente na maioria das atividades de transformação da indústria metalúrgica – rica em metais pesados.
Poder poluidor comparado ao petróleo.
Melhor solução: coprocessamento ou incineração.
Borras de processos petroquímicos;
Borras de fundo de tanques de combustíveis e de produtos inflamáveis;
Elementos filtrantes de filtros de combustíveis e lubrificantes;
Solventes e borras de solventes;
Destinação Final
Portaria Fepam 016/2010
Borras de tintas a base de solventes;
Ceras contendo solentes;
Panos, estopas, serragem, EPIs, elementos filtrantes e absorventes contaminados com óleos;
lubrificantes,solventes ou combustíveis (álcool, gasolina, óleo diesel, etc);
Lodo de caixa separadora de óleo com mais de 5% de hidrocarbonetos derivados de petróleo ou mais 70% de umidade;
Solo contaminado com combustíveis ou com qualquer um dos componentes acima identificados;
Destinação Final
Portaria Fepam 016/2010 • Destinação fora do estado do Rio Grande do Sul- Autorização especifica
para tal .
• Art. 5° - A destinação final dos resíduos definidos no art. 2°, no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, após o prazo definido no caput do Art. 1° deverá ser realizada em unidades licenciadas de:
• I - reprocessamento;
• II – recuperação;
• III – reciclagem;
• IV – tratamento biológico;
• V - coprocessamento em fornos de clínquer;
• VI - sistemas de tratamento térmico (incineração)
Destinação Final
Fabricação cimento. Plantas de Preparo de Resíduos
Destinação de resíduos em fornos de clínquer.
• Clínquer mineral artificial obtido através da reação química a alta temperatura,
composto de óxidos de cálcio, silício, ferro e alumínio.
• Cimento: Obtido a partir da moagem de clínquer, com adição de pequena quantidade de sulfato de cálcio (gesso). São permitidas adições de materiais como escórias, cinzas e materiais carbonáticos.
Sumário COPROCESSAMENTO DE RESÍDUOS. PRÁTICAS OPERACIONAIS DE TRATAMENTO Fabricação
de Cimento
Destinação Final
• Calor: 1450ºC • Carvão • Coque • Gás
85%
15%
Fabricação do Cimento
Clínquer Gesso
Escória CIMENTO
Resíd
uo
s • Resíduos
Destinação Final
farin
ha
O processo cimenteiro
Destinação Final
Entrada de Resíduos
em substituição de
combustíveis e
matéria-prima
Entrada de resíduos
em Substituição de
Matéria-prima
Coprocessamento
Coprocessamento Destinação Final
• Os resíduos devem ser inseridos no processo de tal maneira a não perturbar a composição do clínquer e as emissões.
• Blend ou resíduo – possuir minerais compatíveis com a composição do clínquer.
• Prepara-se toda a matéria-prima de acordo com o blend/ resíduo a ser recebido.
Portanto:
Destinação Resíduos
Destinação Final
O uso de combustíveis alternativos e matérias-primas não pode afetar :
• O meio ambiente e a saúde pública.
• O processo de fabricação de cimento.
• As emissões do forno.
• Os colaboradores em contato com o manutenção e estoque deste material.
• A qualidade do produto final.
Pré qual ific açã o
Ace it açã o
Teste de Queima
Quali fica ção
Gerador
Fábrica de Cimento
Te ste de Admiss ão
Prime ira Aná li se
ENTREGA
Procedimentos Aceitáveis
Para se aceitar um novo material alternativo, estes aspectos são particularmente analisados de uma maneira
sistemática.
Diretrizes
Destinação Final
Substituto de Combustível no Processo Cimenteiro Destinação de Resíduos
Água Substituto Energético Cinzas
Gase
s
Evapora
Custa energia e
capacidade dos
ventiladores.
Substituto
Térmico
granulometria
compatível para
boa queima
Incorporado ao
Clínquer.
Composição
química e
granulometria
compatíveis. Controle
Ambiental
Destinação Final
Substituto de Matéria Prima no Processo Cimenteiro Destinação de Resíduos
Água Cinzas
Gase
s
Evapora
Custa energia e
capacidade dos
ventiladores.
Substituto
Térmico
granulometria
compatível para
boa queima
Incorporado ao
Clínquer.
Composição
química e
granulometria
compatíveis.
Maior Exigência.
Controle
Ambiental
Destinação Final
144
UMIDADE Quantidade de água contida na massa de resíduo. Influencia a escolha da tecnologia de tratamento e equipamentos de
coleta. Tem influência notável sobre o poder calorífico, densidade e velocidade de decomposição biológica da massa de resíduos.
PODER CALORÍFICO É a quantidade de calor gerada pela combustão de 1 kg de resíduo
misto e não somente dos materiais potencialmente combustíveis. Importante na avaliação para instalações de incineração
Fonte: D’Almeida e Vilhena (2000).
Identificação/Diagnostico
•Além da composição química para uma boa operação de coprocessamento, o resíduo necessita na maioria dos casos: •Granulometria menor 50 mm para queima no pré calcinador. •Homogeneidade e composição química compatível com o processo. •Lotes maiores 300 toneladas. •Não contaminação com elementos proibidos, como: Organoclorados, radioativos, explosivos...
O PRIMEIRO OBJETIVO DA FÁBRICA É PRODUZIR CIMENTO EM VOLUME E COM QUALIDADE
Forno de Cimento não é incinerador Destinação Resíduos
Destinação Final
Segurança da Atividade
Eficiente sistema de filtros Monitoramento on line -24 horas /dia Altas temperaturas 1450 a 2000 ºC Alta permanência dos gases 4 - 6 seg e do material até 30 min. O turbilhonamento favorece a incorporação das cinzas no clínquer e a plena destruição da matéria orgânica.
Coprocessamento
Destinação Final
• Resíduos hospitalares não-tratados
• Lixo doméstico não-classificado
• Explosivos
• Elementos radioativos
• Pesticidas
• Lodos fossas orgânicas
• Materiais com alto teor de metais pesados
• Materiais com alto teor de Cloro
• Materiais com baixo poder calorífico ou sem contribuição na substituição de matérias-primas
O que não pode ser coprocessado
Coprocessamento
• Catalisadores usados
• Substâncias oleosas • Resinas, colas e látex • Pneus e emborrachados • Madeiras contaminadas • Solventes • Borrachas • Lodos de ETE • Terras contaminadas • Papel e outros • Resíduos da indústria química/farmacêutica. • Resíduos solido Urbano tratado. • Borra de tinta • Epi´s, panos estopas, filtros de óleo, • Materiais contaminados com solvente, graxa, tinta, óleo.
Desde que substituam matéria-prima ou combustíveis.
Exemplos de resíduos coprocessáveis:
Coprocessamento
Destinação Final
Caracterização do resíduo/Blend- Formulário e laudo de caracterização.
Análise prévia
Contrato com o gerador do resíduo e Estação de Blendagem
Coleta e transporte licenciados
Análise e Estocagem
Coprocessamento
Monitoramento da operação
Emissão de Certificado de Destruição térmica (CDT) ao gerador
Procedimentos Coprocessamento
Destinação Final
Mas existe resíduo homogêneo em grande quantidade e que atenda a todas as condições requisitadas? Solução: Planta de Preparo de resíduos e “blendagem”
Plantas de Preparo de Resíduos
Destinação Final
Destinação Final
Destinação Final
Destinação Final
Laboratório
•Controle aceitação
•Controle entrada
•Controle na confecção do blend
•Controle do “produto final”
Plantas de Preparo de Resíduos
Destinação Final
COPROCESSAMENTO
Transporte do blend até a cimenteira
Alimentação do forno
Blend
<50mm
1.450ºC
Monitoramento 24h/dia
Destinação Final
• O coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento é um processo de destruição definitiva, conduzido de forma segura, monitorada, ambientalmente correta na medida em que contribui para poupar recursos naturais não-renováveis e positiva para a economia na medida que gera empregos e impostos.
• O cimento produzido com ou sem o coprocessamento possui a mesma composição físico-química, portanto a mesma qualidade.
• A indústria cimenteira utiliza sua experiência desenvolvida mundialmente para realizar o coprocessamento no Brasil, de acordo com normas nacionais e internacionais.
Conclusões:
Destinação Final
Conclusões
O forno de cimento não é um incinerador;
Os resíduos devem ser inseridos no processo de tal maneira a não perturbar a composição do cimento e as emissões;
Cimenteira deve possuir sistema de filtros eficiente;
Blend deve possuir minerais compatíveis com a composição do cimento;
Destinação Final
ART. 27. §1º - A contratação de serviços de coleta,
armazenamento, transporte, transbordo, tratamento ou
destinação final de resíduos sólidos, ou de destinação final de
rejeitos, não isenta as pessoas físicas ou jurídicas…..da
responsabilidade por danos que vierem a ser provocados pelo
gerenciamento inadequado dos respectivos resíduos ou rejeitos.
Lei 12.305/10
Responsabilidade do Gerador
Isso implica que os resíduos devem ser
adequadamente gerenciados pelo
industrial em todas as fases, sendo por
isso recomendável que só sejam
contratadas firmas idôneas de transporte,
tratamento ou disposição, ou seja,
empresas transportadoras
cadastradas(ORGÃO AMBIENTAL) e locais
de armazenamento, tratamento ou
disposição final aprovados ou licenciados
pelo órgão de controle ambiental.
Art. 24. O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte
integrante do processo de licenciamento ambiental do
empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama.
A elaboração, implementação e operacionalização do PGRS
deve possuir responsável técnico habilitado (ART)- Art 22
RESPONSABILIDADES NA ÁREA AMBIENTAL
Responsabilidade Civil Objetiva
Poluidor é obrigado, independentemente de
existência de culpa, a indenizar ou reparar os
danos causados ao meio ambiente e a terceiros,
afetados por sua atividade
RESPONSABILIDADES NA ÁREA AMBIENTAL
SOLIDÁRIA
Se o dano tiver mais de um causador, todos responderão
solidariamente pela reparação.
A solidariedade alcança todos os que contribuíram, direta ou
indiretamente, para a ocorrência do dano.
RESPONSABILIDADES NA ÁREA AMBIENTAL
EXTENSAO DA RESPONSABILIDADE NA ÁREA AMBIENTAL
Lei nº 6.938/81
Art. 3º, IV – poluidor : pessoa física ou jurídica, de direito
público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por
atividade causadora de degradação ambiental.
SOLIDARIEDADE PASSIVA
Financiadores
Poder Público
Novo proprietário
A PNRS tem interfaces com outras politicas públicas
Meio Ambiente
Saneamento Básico
Consórcios Públicos
Educação Ambiental
Resíduos sólidos
Programa Pró-catador
• As empresas devem começar a estruturar sua gestão interna de resíduos sólidos e implementar o PGRS;
• Estudar possíveis aplicações de produção mais limpa (P+L) em seus processos.
• Prever ações para implementação da logística reversa de seus produtos e embalagens, trabalhando em conjunto com seus fornecedores e representantes.
• Os gestores públicos devem estruturar seu planos como forma de garantir os recursos disponibilizados .
• Realizar investimentos na área de educação ambiental para efetiva aplicação da responsabilidade compartilhada.
Considerações Finais
Setor Privado
Setor Público
O grande desafio atual é compatibilizar o
crescimento econômico com a preservação do
meio ambiente. (Sustentabilidade)
Aula pratica
Nome: Taísa Trevisan E-mail:[email protected] Fone: 54-30554338
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
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