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COMPARATIVO ENTRE AS RESOLUES DO CONAMA E DA ANVISAQUANTO AOS PROCEDIMENTOS DE MANEJO DE
RESDUOS DE SERVIOS DE SADE
Este trabalho foi elaborado visando facilitar a pesquisa dos alunos do cursoa distncia Sade Ambiental e Gesto de Resduos de Servios de Sade aslegislaes disponveis, quanto ao gerenciamento dos resduos de servios desade (RSS).
O material didtico para este curso foi elaborado com base nas resoluesdo CONAMA 05/93 e 283/01. No decorrer do curso a ANVISA publicou em05/03/03 a Resoluo RDC 33, que dispe sobre o Regulamento Tcnico para o
Gerenciamento dos RSS. A RDC 33 apresenta algumas divergncias em relaos resolues do CONAMA, porm os estabelecimentos de sade tero um prazode at 12 meses, a partir de sua publicao, para se adequarem aos seusrequisitos.
Como o curso do REFORSUS aborda todos os aspectos tratados pelaANVISA e CONAMA, e seu objetivo capacitar os alunos a confeccionar umPlano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade (PGRSS) para seusestabelecimentos de sade, os alunos podero confeccion-los obedecendo tantoo CONAMA quanto a ANVISA.
Para tanto se elaborou um comparativo das resolues, visando facilitar aconsulta pelos alunos.
Este comparativo foi elaborado extraindo-se, de forma sucinta, as partesmais importantes destas resolues, quanto ao manejo dos RSS, permitindo umaconsulta rpida aos procedimentos. A forma de apresentao e consulta estbaseada na classificao adotada pela CONAMA e pela ANVISA.
Vera Luci de AlmeidaMestranda e Pesquisadora Ambiental na rea deGerenciamento de RSS/UFSC
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Manejos dos
RSSResoluo CONAMA 5/93
Resoluo CONAMA 283/01A
ResoluSegregao Grupo B (com risco qumico): resduos que
apresentam risco potencial sade pblica e aomeio ambiente devido s suas caractersticas fsicas,qumicas e fsico-qumicas. drogas quimioterpicas ou outros produtos que
possam causar mutagenicidade e genotoxicidade eos materiais por elas contaminados; medicamentos vencidos, parcialmente interditados,
no utilizados, alterados e medicamentosimprprios para consumo antimicrobianos,hormnios sintticos;
demais produtos considerados perigosos,conforme classificao da NBR 10.004 da ABNT(txicos, corrosivos, inflamveis e reativos).
Grupo B Qumicos: resduos conterisco sade pblica ou ao meio ambde inflamabilidade, corrosividade, reat-Resduos B1: resduos dos med
vencidos, contaminados, apreendid
para consumo que oferecem riscoantibacterianos de uso tpico descdrogarias e distribuidores de mantineoplsicos, digitlicos, imunretrovirais).
-Resduos B2: resduos dos medvencidos, contaminados, apreendidoimprprio para consumo que em farmacutica, no oferecem risco (antibacterianos e hormnios para uspelo usurio domiciliar).
-Resduos B3: resduos e insumos fa
pela Portaria MS 344/98 e suas atua-Resduos B4: saneantes, desinfetant-Resduos B5: substncias para revel-Resduos B6: resduos contendo met-Resduos B7: reagentes para laborat-Resduos B8: outros resduos c
perigosas.
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Resoluo CONAMA 5/93Resoluo CONAMA 283/01 Resol
Coleta eTransporteExterno
Grupo B (com risco qumico)Dependendo do estabelecimento, h necessidade de coletaespecfica para os resduos do grupo B. Esse tipo de coletadeve estar de acordo com as caractersticas do resduo eobedecer as normas de transporte de produtos perigosos.
Grupo B QumicosResduos devem ser coletados e garantam a preservao da integmeio ambiente, devendo estar delimpeza urbana.
Disposio
Final
Grupo B (com risco qumico)
Os resduos do grupo B, bem como as cinzas dostratamentos por combusto podem ser dispostos em valasptica ou em aterros classe I, construdos e operados deacordo com a NBR 10157/87 - Aterro de resduos perigosos,aplicvel aos resduos industriais perigosos que apresentamcaractersticas similares aos resduos com risco qumico.Na disposio final de resduos do grupo B deve-se tomarcuidados com os resduos dispostos, evitando que reajamentre si ou com a gua, provocando reaes como: geraode calor, fogo ou exploso; produo de gases txicos einflamveis; solubilizao de substncias txicas epolimerizao violenta.
Os quimioterpicos, imunoterpicos, antimicrobianos,hormnios e demais medicamentos vencidos, alterados,interditados, parcialmente utilizados ou imprprios paraconsumo devem ser devolvidos ao fabricante ou importador,por meio do distribuidor.
Grupo B Qumicos
Resduos B1, B3, B5, B6 e B7: deIndustrial para Resduos Perigotratamento de acordo com as oriem instalaes licenciadas para e
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Coleta eTransporteExterno
Grupo C (rejeito radioativo)Normalmente os resduos do grupo C aps passado o tempo dedecaimento so reclassificados como pertencentes a outrogrupo. Mas, caso seja necessrio coleta externa dos resduosdo grupo C, esta deve ser realizada sob a superviso da CNEN.Os principais pontos a serem considerados para a realizao da
coleta e transporte externo dos RSS so: roteiros, freqncia ehorrios; caractersticas dos meios de transporte; carga edescarga; manuteno e desinfeco de equipamentos eutenslios; medidas de segurana; capacitao do pessoalenvolvido e exigncias legais como licenciamento,responsabilidade tcnica, etc.
Grupo C - Rejeito RadioativoO transporte dos rejeitos raorientao prvia especfica dCNEN.
DisposioFinal
Grupo C (rejeito radioativo)Os rejeitos radioativos Grupo C, aps o tratamento pordecaimento passam a ser classificados como resduos do grupoA, B, ou D, de acordo com sua nova classificao, o que tambmdeterminar a sua forma de disposio.
Grupo C - Rejeito RadioativoOs rejeitos radioativos, aps classificados como resduos nova classificao, o que disposio.O limite de eliminao para re
qualquer radionucldeo, coimpossibilidade de comprorecomendado aguardar o comparveis radiao de fuA eliminao de rejeitos radiser realizada em quantidadeespecificaes da CNEN-NE-A eliminao de rejeitos rarealizada em concentraesCNEN-NE-6.05, mediante pr
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Manejos dos
RSSCONAMA 5/93
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Resoluo RDCSegregao No possui este grupo Grupo E Perfurocortantes: objetos e instrume
protuberncias rgidas e agudas, capazes de cortar o Lminas de barbear, bisturis, agulhas, escalp
assemelhados provenientes de servios de sade; Bolsas de coleta incompleta, descartadas no lo
agulha, independente do volume coletado.Acondiciona-mento eIdentificao
No possui este grupo Grupo E Perfurocortantes-Os materiais perfurocortantes devem ser descartad
imediatamente aps o uso, em recipientes rgidos, com tampa, devidamente identificados, baseados 9259/97, sendo expressamente proibido o esvareaproveitamento. As agulhas descartveis devseringas, quando descartveis, sendo proibido manualmente.
-Os perfurocortantes dos Grupos A e B podero serecipiente nico. Os contaminados por rejeitosseparadamente.
-Os perfurocortantes produzidos pelos programacondicionados e recolhidos pelos prprios agentpara a atividade e encaminhados ao estabelecimen
Os resduos do Grupo E devem ser identificadosconforme a NBR 7500/00, com rtulo de fundo branda inscrio RESDUO PERFUROCORTANTE, indicando o
DisposioFinal
No possui este grupo Grupo E PerfurocortantesOs resduos devem ser encaminhados para destinalicenciado em rgo ambiental competente. No caso destino, devem ser submetidos a tratamento com temicrobiana, em equipamento compatvel com N
desestruture as suas caractersticas fsicas, tornandoresultantes do tratamento devem ser acondicionados
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. Resoluo RDC 33 de 25 de
fevereiro de 2003. Dispe sobre o Regulamento Tcnico para o Gerenciamentode resduos de servios de sade. Dirio Oficial da Unio, Braslia, 05 de mar.2003.
BRASIL. Ministrio de Sade. Secretaria Executiva. Projeto Reforo Reorganizao do Sistema nico de Sade (REFORSUS). Gerenciamento deResduos de Servios de Sade. Braslia: Ministrio da Sade, 2001.
CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE. Resoluo n 5 de 5 de agosto de1993. Define os procedimentos mnimos para o gerenciamento de resduosprovenientes de servios de sade, portos e aeroportos. Estende exigncia aos
terminais rodovirios e ferrovirios. Braslia. 4 p.
________. Resoluo n 283 de 12 de julho de 2001. Dispe sobre o tratamentode destinao final dos resduos de servios de sade. Dirio Oficial da RepblicaFederativa do Brasil, Braslia, 1 de out. 2001. 4 p.
http.://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2003/rdc/33_03rdc.htm