A Rudloff foi fundada em 1960, como indstria de materiais para a construo civil, com especializao em concreto pro-tendido. Ao longo de mais de 50 anos, a empresa se desen-volveu em diversos campos de atuao, capacitando-se para fornecer solues de engenharia diferenciadas e servios es-pecializados. Atualmente, entre os produtos e servios ofere-cidos pela Rudloff destacam-se principalmente: Protenso de estruturas; Emendas para barras de ao CA-50; Aparelhos de apoio metlicos; Pontes executadas por segmentos empurrados; Movimentao de cargas pesadas; Usinagem mecnica.
Em cada rea onde atua, a Rudloff tem a preocupao cons-tante de oferecer aos clientes uma soluo tcnica e econo-micamente interessante, atravs de solues personalizadas. A empresa trabalha obedecendo elevados padres de quali-dade, normas tcnicas e exigncias do mercado globalizado. pioneira e a nica brasileira com Sistema de Gesto da Qua-lidade certificada pela ISO 9001:2008 como fornecedora decomponentes de concreto protendido, entre outros produtos.
Apreocupao da empresa ematingir excelncia tecnolgi-ca, de servios e produtos, respeitando o meio ambiente, o homem e a sociedade onde se insere lhe permite buscar uma atuaovoltadaparaasustentabilidade.Comoobjetivodesedesenvolvernestesentido,aRudloffassociadadoInstitutoEthos,afirmandoseucompromissoemadotarprticassociaise responsveis, contribuindo para a construo de um cenrio mais promissor para todos.
Rudloff: Tradio, Agilidade e Experincia
Visite nosso site e saiba mais!www.rudloff.com.br
Imagem Area da Empresa
Ptio Fabril Usinagem
Horta Comunitria
Ptio Fabril Engenharia
Cursos In Company ministrados pelo SENAI
3CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012
Estecatlogorecomendadoaosprofissionaisenvolvidosnoprojetoe/ounaexecuodasestruturasemconcretoprotendido,parafinsdidticosededivulgaodestatecnologia.
SeucontedoenvolveaapresentaodeinformaesbsicassobreosistemadeprotensoRudloff,suasprincipaiscaractersticaseetapas,seuscomponentes,equipamentosealgunscuidadosaseremtomadosparaaaplicaodatecnologia de protenso.
Aqui no sero tratados casos especiais, mas solues convencionais genricas, conforme a linha padro de pro-duodaRudloff.Informaessobrecasosespecficos,quenopodemsersolucionadospormeiodestecatlogo,devemsersolicitadasaodepartamentotcnicodaRudloff.
Protenderumaestruturadeconcretofazerusodeumatecnologiainteligente,eficazeduradoura.Inteligente,poispermitequeseaproveiteaomximoaresistnciamecnicadosseusprincipaismateriaisconstituintes,oconcretoeoao,reduzindoassimsuasquantidades;eficaz,devidosuasuperioridadetcnicasobresoluesconvencionais,proporcionandoestruturasseguraseconfortveis;duradoura,porquepossibilitalongavidatilaosseuselementos.Sestascaractersticasjjustificariamousodaprotensoemestruturas.Masalmdissotudo,umadasprincipaisvantagensdassoluesemconcretoprotendidoofatodelaspossibilitaremtimasrelaescusto-benefcio.Aprotenso pode resultar, em muitos casos, em estruturas com baixa ou nenhuma necessidade de manuteno ao longodesuavidatil,almdepermitiroutrascaractersticascomo:
Grandes vos;
Controleereduodedeformaesedafissurao;
Possibilidade de uso em ambientes agressivos;
Projetos arquitetnicos ousados;
Aplicao em peas pr-fabricadas;
Recuperao e reforo de estruturas;
Lajes mais esbeltas do que as equivalentes em concreto armado: isso pode reduzir tanto a altura total de um edi-fcio,comooseupesoe,consequentemente,ocarregamentodasfundaes.
Asvantagensdatecnologiasodiversasejustificamoseuempregomundialmente,paraaexecuodeprojetosarquitetnicos convencionais e arrojados, em obras de pequeno, mdio e grande porte.
POR QUE USAR ESTE CATLOGO
POR QUE PROTENDER
Imagem 01: Protenso do Edifcio Igarassu, So Paulo - SP
4 CONCRETO PROTENDIDO
OsistemadeprotensoRudlofffoicriadoem1954,comooprimeiropro-cessogenuinamentebrasileiroparaprotenderestruturas.Permiteses-truturas o aproveitamento de todas as vantagens tcnicas que a tecnolo-gia do concreto protendido possibilita. Desde a sua criao, o sistema vem sendo constantemente aperfeioado, em busca de equipamentos mais seguros e modernos, visando solues mais geis e econmicas.
Comexceodoaodeprotenso,aRudlofffabricatodososcomponen-tesdoseusistemadeprotenso.pioneiraaofaz-lonoBrasilapartirdeumsistemadegestocertificadopelaNormaISO9001,oqueconferespeas um alto padro de qualidade, uma vez que elas so produzidas a partirdefornecedoresdematria-primahomologadosecominspeesdecontroleperidicas,nosdiferentesestgiosdefabricao.Issopermitesua total rastreabilidade, desde a entrada da matria-prima nas mquinas produtivas,atainstalaodoprodutonolocaldeaplicao.
Alm de fornecer material e mo-de-obra para o servio de protenso, a Rudloffdisponibilizapessoaltecnicamentepreparadoparacolaborarcomprojetistasnodetalhamentodeprojetos enadefiniodemtodosdeexecuoprticos,seguroseeconmicos.
OequipamentodeprotensoRudloffsimples,robustoeconfivelparagarantira seguranaem todasasoperaesde instalao,protensoeinjeo dos cabos.
OsistemadeprotensoRudloffapropriadoparaobrasdepequenoagrandeporte.Destina-seprincipalmenteaops-tensionamentodeestru-turasdeconcreto,pormpodeserutilizadoparaaprotensodeoutrosmateriais, como ao e madeira, em casos de projetos especiais.
Suas aplicaesmais comuns so em edifcios, reservatrios, pistas deaeroportos,pisos,pontes,viadutosebarragens.Asprincipaiscaractersticasdo sistema so:
Simplicidade, rapidez e segurana na obteno da protenso;
Possibilidadedeaplicaoparacordoalhasdedimetro12,7mmou15,2mm;
Versatilidadedeuso,podendoseraplicadotantoparaprotensoade-rente, com a injeo de nata de cimento nas bainhas, como para proten-so no aderente, com cordoalhas engraxadas;
Possibilidade de protenses parciais;
Gamavariadadeancoragensativas,passivas,deemendaeintermedirias;
Tensionamento simultneo de todas as cordoalhas, com cravao indivi-dual de cada uma no bloco de ancoragem;
Possibilidadedeenfiaodoscabosnasbainhasantesouapsaconcre-tagem;
Possibilidade de uso para unir peas pr-moldadas;
Eficcianainjeodasbainhas;
Fabricao dos componentes mecnicos e equipamentos com padro de qualidadeISO9001.
POR QUE USAR O SISTEMA RUDLOFF
Certificados Bureau Veritas: ISO 9001:2008, ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:2007
5CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012
ALGUMAS OBRAS DE PROTENSO RUDLOFF
Ponte Jurubatuba, So Paulo - SPEntre outras vantagens, a protenso em pontes pode permitir geometrias complexas, sobrecargas elevadas, grandes vos, flechas reduzidas e longa vida til s estruturas.
Shopping Center em So Paulo - SPEntre outras vantagens, a protenso de la-jes possibilita estruturas esbeltas e grandes vos entre os pilares, resultando em espa-os amplos e estacionamentos confortveis para o usurio.
UHE Foz de Chapec, Chapec - SCDevido aos grandes esforos importante a protenso nos pilares e vigas dos vertedou-ros das UHE.
Santurio Madre Paulina, Nova Trento - SCA tecnologia do concreto protendido possibi-lita a execuo de projetos arquitetnicos e estruturais arrojados e personalizados para os mais diversos fins.
Imagem 04
Imagem 06
Imagem 05
Imagem 07
6 CONCRETO PROTENDIDO
BAINHAS
As principais funes das bainhas so possibilitar a movimentao das cordoalhas durante a operao de protenso e receber a nata de cimento, na operao de injeo.
AsbainhasmetlicasRudloffsonormalmentefabricadasembarrasde6,0mdecomprimento,comespessuram-nimade0,3mm.Soresistentesparasuportaropesodosrespectivoscabosegarantirsuafixaoeposicionamento.Suasondulaeshelicoidaislhespermitemflexibilidadelongitudinalerigideztransversal.Bainhasusadasemvigastm seo transversal circular, enquanto em lajes, usa-se bainhas chatas. Sua escolha deve ser feita em funo da quantidadedecordoalhasdocabo,conformeasdimensesindicadasnaTabela18.
As emendas de bainha so asseguradas por meio de luvas externas, feitas com o mesmo material das bainhas e dimetro ligeiramente maior.
O QUE PROTENSO ADERENTE
Imagem 08: Representao esquemtica de um cabo Rudloff de cordoalhas aderentes em corte longitudinal
Purgador Purgador PurgadorBainha
Ancoragem passiva
Nichoparaobloco
Fretagem
Ancoragemativa
ESPECIFICAO
*ConformeNBR7483:2004**ConformeaNBR7483:2004,estevalorfornecidopelofabricante.AdotamosvalorsugeridoemCatlogoBelgo/Setembro2003.
12,7 mm ou 1/2 15,2 mm ou 5/8
Dimetro nominal da cordoalha* 12,7mm 15,2mmrea nominal da seo de ao da cordoalha* (valor recomendado para clculo estrutural) 100,9 mm 143,4mm
Massa nominal* 0,792kg/m 1,126kg/mCarga de ruptura mnima* 18730kgf=187,30kN 26580kgf=265,80kNCarga a 1% de deformao mnima* 16860kgf=168,60kN 23920kgf=239,20kNRelaxaomximaaps1000h* 3,5% 3,5%Mdulodeelasticidade** 202kN/mm,+/-3% 202kN/mm,+/-3%
CARACTERSTICAS DAS CORDOALHAS DE AO CP190 PARA PROTENSO ADERENTE
Tabela 01: Caractersticas das cordoalhas para protenso aderente
o sistema de protenso no qual a injeo de nata de cimento nas bainhas garante a aderncia mecnica da armadura de protenso ao concreto em todo o comprimento do cabo, alm de assegurar a protenso das cordoalhas contra a corroso.
Ocabodeprotensocompostobasicamenteporumaoumaiscordoalhasdeao,ancoragens,bainhametlicaepurgadores.Ascordoalhasficaminicialmentesoltasdentrodabainha,oquepermiteasuamovimentaonaoca-siodaprotenso.Apsaconcretagemdaestruturaeacuradoconcreto,oscabossoprotendidoseinjetadanata de cimento no interior das bainhas.
Ascordoalhasmaisutilizadasnestesistemadeprotensosocompostasdesetefiosetmdimetrode12,7mmou15,5mm.Soproduzidassemprenacondioderelaxaobaixaefabricadascomseisfiosdemesmodimetronominalencordoadosemtornodeumfiocentraldedimetroligeiramentemaiordoqueosdemais.
7CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012
Oaodeprotensopodeserconsideradonoclculodoestadolimiteltimo,poisestsolidarizadocomoconcreto.Issopermitereduoexpressivanaquantidadedearmadurapassivanecessriaestrutura.
Aadernciapossibilitaaexecuodeeventuaisfurosecolocaodechumbadoresnaspeasconcretadas,apsadevidaaprovaodoprojetistaaesterespeito.
A injeo de nata de cimento oferece maior proteo ao cabo contra a corroso.Ascordoalhaspodemsercolocadasnasbainhasantesoudepoisdaconcretagem.Issopermite,porexemplo,queelementos pr-fabricados sejam unidos por meio da protenso. As estruturas com protenso aderente apresenta maior capacidade de resistncia ao fogo em caso de incndio. O sistema apresenta variada gama de ancoragens passivas, ativas, intermedirias e de emenda, tanto paracordoalhasde12,7mm,quantode15,2mm.
POR QUE PROTENDER COM ADERNCIA
Quando a protenso aplicada nas cordoalhas, so criadas tenses internas na estrutura, para combater esforos resultantes dos carregamentos e melhorar o desempenho do conjunto. As cordo-alhas ficam constantemente esticadas, durantetodaavidatildaestrutura.Astenseselevadasnecessriasparaesticarascordoalhasdevemserabsorvidas pelo sistema de protenso, de forma a proteger as estruturas e seus usurios.
A protenso aderente um dos recursos capa-zes de oferecer esta proteo, pois permite que a armadura de protenso e o concreto trabalhem em conjunto, de forma integrada. Isso significaque se, eventualmente, um cabo for cortado ou se romper, a estrutura absorver as tenses re-sultantesdorompimento.Nestescasos,aperdade fora ser localizada, pois a aderncia permite que o comprimento remanescente do cabo con-serve a protenso. A protenso aderente possibi-lita, assim, estruturas mais seguras.
A etapa de injeo das bainhas pode ser realizada simultaneamente ao cronograma da obra, sem interferir em outras etapas da mesma.
Imagem 09: Execuo de laje com protenso aderente. No detalhe, seo transversal de um corpo de prova de ensaio com aderncia.
PRINCIPAIS CARACTERSTICAS
8 CONCRETO PROTENDIDO
osistemadeprotensonoqualnoexisteadernciaentreoaodeprotensoeaestruturadeconcreto.Oscabosso compostos basicamente por uma ancoragem em cada extremidade e uma cordoalha de ao envolta com graxa ecapadepolietilenodealtadensidade.Agraxapossibilitaamovimentaodascordoalhasnasbainhas,porocasiodaprotenso.Apsaconcretagemdaestruturaeacuradoconcreto,oscabossoprotendidoseancorados.
Nestesistema,comonoexisteadernciaentreaarmaduradeprotensoeoconcreto,amanutenodatensoaolongodavidatildaestruturaseconcentranasancoragens.Devidoaisso,fundamentalqueelassejamfabricadascom elevado padro de qualidade.
As cordoalhas usadas no sistema de protenso no aderente so as mesmas utilizadas no sistema aderente,compostasdesetefiosecomdimetrode12,7mmou15,2mm.
ESPECIFICAO
*ConformeNBR7483:2004**ConformeaNBR7483:2004,estevalorfornecidopelofabricante.AdotamosvalorsugeridoemCatlogoBelgo/Setembro2003.
12,7 mm ou 1/2 15,2 mm ou 5/8
Dimetro nominal da cordoalha* 12,7mm 15,2mmrea nominal da seo de ao da cordoalha* (valor recomendado para clculo estrutural) 100,9mm 143,4mm
Massa nominal* 0,890kg/m 1,240kg/mCarga de ruptura mnima* 18730kgf=187,30kN 26580kgf=265,80kNCarga a 1% de deformao mnima* 16860kgf=168,60kN 23920kgf=239,20kNRelaxaomximaaps1000h* 3,5% 3,5%Mdulodeelasticidade** 202kN/mm,+/-3% 202kN/mm,+/-3%
CARACTERSTICAS DAS CORDOALHAS DE AO CP190 PARA PROTENSO NO ADERENTE
Tabela 02: Caractersticas das cordoalhas para protenso no aderente
O CABO ENGRAXADO
Ocaboengraxadofabricadopormeiodeprocessocontnuo,atravsdoqualacordoalhacobertacomgraxainibidoradecorrosoeentorevestidacomumacapadepolietilenodealtadensidade(PEAD),aqualconstituiabainha do cabo.
As bainhas de PEAD que revestem individualmente as cordoalhas devem ter espessura da parede mnima de 1mm e seo circular com dimetro interno que permita o livre movimento da cordoalha em seu interior. Devem ser impermeveis, durveis e resistentes aos danos provocados por manuseio no transporte, instalao, concretagem e tensionamento.
Agraxadeproteoanticorrosivaelubrificantedevetercaractersticasquenoataquemoao,tantonoestadoderepouso,comonoestadolimitecaractersticodetensodesseao.
O QUE PROTENSO NO ADERENTE
Imagem 10: Representao esquemtica de um cabo Rudloff de monocordoalha engraxada em corte longitudinal
Nicho Cordoalha engraxada Ancoragemativapr-cravadaFretagem
Ancoragemativa
9CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012
POR QUE PROTENDER SEM ADERNCIA
PRINCIPAIS CARACTERSTICAS
Ousodecordoalhasengraxadasapresentacaractersticaspr-prias,a seremobservadasnaescolhadotipodeprotenso.Aprotensonoaderentepodeserexecutadaapartirdeequipa-mentos leves, facilmente aplicveis em obras de pequeno porte. Issopossibilita ao concretoprotendido ser competitivo comoconcretoarmadoemedifciosresidenciaiscomvospequenos(de 3 a 5 metros), o que no acontece com a protenso aderen-te. Alm disso, os cabos engraxados so leves, de fcil manuseio eflexveis,oquepermiteaexistnciadecurvasemsuadisposi-o em planta e possibilita o desvio de eventuais obstculos.
Naprotensosemaderncianoexisteaetapade injeodenata de cimento nas bainhas e, consequentemente, no h no interiordasbainhasoespaodestinadoaestanata.Issopossibi-litaqueocentrodegravidadedocabofiqueprximosbordasinferiorousuperiordoelementodeconcreto,permitindome-lhoraproveitamentodaalturatildoconcreto.
A fabricao dos cabos simples, pois as cordoalhas so forneci-dasengraxadaseplastificadaspelofabricante,semanecessida-dedasuaenfiaoposteriorembainhas.Porm,cabosengraxa-dos requerem maior cuidado de manuseio, para evitar rasgos na bainhaplstica,aqualmaissensvelqueabainhametlica.
Ocoeficientedeatritoentrecaboebainhamenorquenosistemaaderente,possibilitandoperdasmenoresemaior tenso remanescente na cordoalha.
As cordoalhas podem ser instaladas uma a uma ou em feixes. So protendidas e ancoradas individualmente.
As cordoalhas recebemproteo anticorrosiva de fbrica. Porm, as ancoragens convencionais no recebemproteoanticorrosiva,oquereduzaseguranadosistema.Porisso,aprotensosemaderncia,aprincpio,norecomendada para ambientes agressivos.
Eventuaisfalhasnasancoragenssignificamdesativaoinstantneadocaboedesuacolaboraonaestrutura.
A execuo de furos ou chumbamentos nas peas concretadas deve ser evitada, sob pena de machucar ou romper a cordoalha e provocar consequente perda total da protenso no cabo.
A ausncia de nata de cimento ao redor das cordoalhas diminui sua proteo contra o fogo, em caso de incndio.
Cabos engraxados possibilitam maiores excentricidades em sua disposio.
Imagem 11: Execuo de laje com protenso no aderente. No detalhe, seo transversal de um cabo no aderente.
10 CONCRETO PROTENDIDO
CABOS ENFIADOS APS A CONCRETAGEM
RECOMENDAES PRTICAS
Aenfiaodascordoalhasnasbainhaspodeserfeitaapsaconcretagemdaestrutura.Asbainhas,comdimetrointernomaiorquenoscabospr-fabricados(verTabela18),socolocadasvaziasnosestribosdesuporte.Deve-seter muito cuidado com a vedao das unies das bainhas e eventuais danos, para evitar a penetrao de nata do concretonoseuinterior,obstruindoapassagemdascordoalhas.Aenfiaopodesermanual,paracaboscurtos,oumecnica,atravsdeequipamentoespecialdaRudloff,nocasodecaboslongos.
Oprocessoapresentavantagenscomoeconomiademo-de-obraeequipamentosdetransporteediminuiodoperigodecorrosodascordoalhas.Ofereceapossibilidadedesefazerpartedafabricaodecabosduranteacurado concreto, o que pode diminuir os prazos de execuo da estrutura.
Para a fabricao dos cabos, convm atender as seguintes recomendaes:Inspecionartodooaodeprotensoantesdoseuuso.Oaodeveestar limpo, isentodeleoederesduos.Removermanualmenteoxidaessuperficiaisuniformesnoaoepermitiroseuusosomentese,apsaremoo,asuperfciedometalestiverintacta,semporos,riscosousinaisdeataque.Oxidaeslocalizadaspodemserperigosasenoadmitidas.
Executarensaiosparaacomprovaodaspropriedadesmecnicasdoao,semprequehouverdvidasquantosua integridade.Cortaroaopormeiodediscoesmerilrotativooutesoura,deacordocomocomprimentoindicadonoprojeto.Verificarsenestejestincludoocomprimentonecessrioparaafixaodomacacodeprotenso.
Fabricar cada cabo preferencialmente com ao de uma mesma bobina. Montar os cabos de protenso se possvel antesdacolocaodecondutoresdeeletricidadeeoutrosdispositivosmecnicos.
Impedirquecabosecordoalhassejamarrastadossobreosoloousobresuperfciesabrasivas.
Providenciaralimpezadasextremidadesdoscabos,retirandodasuperfciedascordoalhas,ondeseroapoiadososmacacos,todootipodeimpurezaexistente,deformaagarantiroajusteperfeitodascunhasdomacacodeprotenso.
Proteger cabos e cordoalhas das intempries.
COMO FEITA A CONFECO DOS CABOS
Oscabosdeprotensopodemserfabricadosforadaformadeconcretagem.Issocompreendeocortedascordoalhas,suaenfiaonasbainhas(naprotensoaderente)eopo-sicionamento das ancoragens passivas existentes em suas extremidades.Oscabospodem,assim,sertransportadosprontos at o local de concretagem e posicionados direta-mente sobre os estribos de suporte, na forma.
DeacordocomaNBR14931:2003,odimetrointernodasbainhas deve ser pelo menos 10mm a mais do que o di-metrodorespectivocabo,parabainhasdeseocircular,ou6mmparabainhaschatas.OsdimetrosdasbainhasindicadosnaTabela18respeitamesterequisito.
Imagem 12: Fabricao de cabos. Nos detalhes, equipamentos para o corte de cordoalhas.
ATENO!ConformeaNBR14931:2004,itemA.5.4:vedadoefetuarnoelementotensor,ocortecommaarico, bem como o endireitamento atravs de mquinas endireitadoras ou qualquer outro processo,poisessesprocedimentosalteramradicalmenteaspropriedadesfsicasdoao.
11CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012
N1: Dimetro nominal da cordoalha usada na ancoragem, em dcimos de polegadas. Pode ser5,equivalendoa0,5polegadas(12,7mm)ou6,equivalendoa0,6polegadas(15,2mm).
Cdigo: Tipo de anco-ragem (E, B, EL, AF, U, H, PC, Z, K ou UK).
N 2: Nmximo decordoalhas que a an-coragem comporta
COMO SO AS ANCORAGENS RUDLOFF
Asancoragenssodispositivoscapazesdemanterocaboemestadodetenso,transmitindoaforadeprotensoao concreto ou ao elemento estrutural. So basicamente dequatrotipos:
AncoragensativastipoE,B,ELeAF:soasancoragensnas quais se promove o estado de tenso no cabo, atravs do macaco de protenso.
AncoragenspassivastipoU,HePC:sodispositivosem-butidosnoconcreto,destinadosafixaraextremidadedocabo oposta quele da ancoragem ativa. Somente rece-bem o esforo advindo da protenso executada na anco-ragemativa.Atransfernciadaforadeprotensoparaoconcreto se d por aderncia das cordoalhas e por tenses de compresso entre a ancoragem e o concreto.
AncoragensdeemendatipoKeUK:socombinaesdeduasancoragens,umapassivaeumaativa,quepermitemacontinuaodecabosapartirdepontosintermedirios.
AncoragensintermediriastipoZ:soancoragensposi-cionadas no meio dos cabos, quando suas extremidades forem inacessveis para a protenso.
Ascombinaesdeancoragensmaiscomunssoduasati-vasouumaativaeumapassiva,asquaispodemserado-tadas para protenso com ou sem aderncia.
AnomenclaturaRudloffparaancoragenssegueoseguintepadro:
Exemplo: E512
Equivalea: CdigoN1N2
ATEN
O
! As cunhas (clavetes) NUNCA devem ser reutilizadas. Os blocos, eventualmente, podero ser reutilizados, desde que sejam recuperadas as condies para os quais foram projetados. Em caso de dvidas, consulte a Rudloff.
A protenso faz com que a regio das ancoragens seja altamente solicitada. Por isso, o concreto deve ter resistncia adequadajdesdeomomentodaaplicaodaprotenso.Ovalordaresistnciadoconcretodeveserindicadopeloprojetistadaestrutura.
Imagem 13: Padres de ancoragens Rudloff
Tipo E
Tipo EL
Tipo U
Tipo PC
Tipo UK
Tipo B
Tipo AF
Tipo H
Tipo K
Tipo Z
12 CONCRETO PROTENDIDO
ATEN
O
!
Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa. Tamanhos dos nichos e espaamento das ancoragens devem obedecer ao estabelecido nas Tabelas 19 e20enocatlogoeletrnicodaRudloff(www.rudloff.com.br).AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21e24.
ANCORAGEM ATIVA TIPO E
compostaporblocodeancoragemcomfuros troncoscnicos,cunhastripartidaseplaca funil, repartidoradeesforos sobre o concreto. A placa funil o nico componente da ancoragem que posicionado na estrutura antes da concretagem.
Imagem 14: Ancoragem ativa Rudloff tipo E (VISTA DO CONJUNTO)
Imagem 15: Ancoragem ativa Rudloff tipo E
(SEO LONGITUDINAL E VISTA FRONTAL)
CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)
CORDOALHA 15,2mm (ou 0,6)
DENOMINAO A (PLACA) B (BLOCO) C INTERNO (FUNIL)D INTERNO
(FUNIL) E (FUNIL)PESO
APROXIMADO DO CONJUNTO
E5-8/E5-9 220 63,5 110 75 280 16,0kg
E6-5/E6-6 200 63,5 85 65 220 14,0kg
E5-12 245 63,5 110 75 280 20,0kg
E6-7 220 63,5 85 65 220 16,0kg
E 5-19 300 76,2 135 95 340 35,0kg
E6-8/E6-9 245 63,5 110 75 280 20,0kg
E5-22 340 88,9 150 100 435 48,0kg
E 6-10 270 76,2 120 85 340 31,0kg
E5-27 380 101,6 170 110 440 76,0kg
E6-12 300 76,2 135 95 340 35,0kg
E 6-19 370 101,6 150 100 435 70,0kg
E 5-31 400 101,6 170 120 440 101,0kg
E 6-15 340 88,9 150 100 435 48,0kg
E6-22 400 101,6 170 120 435 101,0kgTabela 03: Caractersticas da ancoragem ativa tipo E
Cunha
Bloco Placa
Funil Bainha
Cordoalhas
Alimentador(p/injeo)
A A
A
B E~30
~20
Fretagem
SEOLONGITUDINAL
VISTAFRONTAL
C
D
13CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012
ANCORAGEM ATIVA TIPO B
compostaporumapeaprincipaldeaodeformatotroncopiramidalecunhastripartidas.
Oblocodeancoragem colocadoapsa concretagemeapoia-sediretamentena superfciedaestrutura. Estadeveserplanaeperpendicularsadadocabo.Diferenasnongulodesadaousuperfciesirregularesdevemserevitadas.
DENOMINAO
CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)
CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)
A (BLOCO)
B (BLOCO)
C (BLOCO)
D (LUVA)
E EXTERNO (LUVA)
PESO APROXIMADO DO CONJUNTO
B5-2 44,5 100110 300 70 4,0
B6-2 44,5 110130 300 70 5,0
B 5-3 44,5 110130 300 70 5,0
B 6-3 50,8 115155 300 70 6,0
B5-4 44,5 115155 300 70 6,0
B6-4 50,8 135194 300 90 9,0
B 5-6 44,5 145182 300 85 8,0B5-7 50,8 170182 300 90 8,0
Tabela 04: Caractersticas da ancoragem ativa tipo B
Imagem 16: Ancoragem ativa Rudloff tipo B (VISTA DO CONJUNTO)
Imagem 17: Ancoragem ativa Rudloff tipo B
(SEO LONGITUDINAL E VISTA FRONTAL)
ATEN
O
!
Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa. Tamanhos dos nichos e espaamento das ancoragens devem obedecer ao estabelecido nas Tabelas 19 e20enocatlogoeletrnicodaRudloff(www.rudloff.com.br).AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21e24.
B
C
DA
~30~2
0
Fretagem
SEOLONGITUDINAL
VISTAFRONTAL
E
Cunha
BlocoLuva de transio
Bainha Cordoalhas
14 CONCRETO PROTENDIDO
Imagem 18: Ancoragem ativa Rudloff tipo EL, antes e depois da concretagem (VISTA DO CONJUNTO)
Imagem 19: Ancoragem ativa Rudloff tipo EL (VISTAS SUPERIOR E FRONTAL)
ANCORAGEM ATIVA TIPO EL
Temformatoachatadoedestina-seprotensodelajes,pisos,tabuleirosdeponteseoutrasestruturasdelgadas.Oscabos,comat4cordoalhasde12,7mmou15,2mm,socolocadosembainhasmetlicaschatas(comexceodas bainhas para cabos monocordoalhas, que so redondas) e as cordoalhas so protendidas uma a uma.
DENOMINAO
CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)
CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)
A (NICHO) B (FUNIL) C (PLACA) D (PLACA)PESO
APROXIMADO DO CONJUNTO
100 125 100 80 2,0kgEL 5-1EL5-2 100 128 140 80 3,0kg
EL 6-1 100 128 110 100 3,0kg
EL 5-3 100 290 200 110 4,0kg
EL6-2 100 150 155 110 5,0kg
EL5-4 100 300 210 110 6,0kg
EL 6-3 100 300 200 120 7,0kgEL6-4 100 420 245 125 8,0kg
Tabela 05: Caractersticas da ancoragem ativa tipo EL
ATENO! Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21a24.
Isopor
Placa funilBainha
Frma da laje
VISTADAANCORAGEMEL5-4(antes da concretagem)
VISTADAANCORAGEMEL5-2(depois da concretagem)
Bloco
Cunha
C
D
B
A
~30
~20C
Fretagem
VISTASUPERIOR
VISTAFRONTAL
15CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012
ATENO! Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21a24.
ANCORAGEM ATIVA TIPO AF
a ancoragem usada para cabos engraxados de monocordoalha. composta basicamente por um bloco de ferro fundido,umaluva,umacunhabi-partidaeacordoalhaengraxadaeplastificada.
Imagem 20: Ancoragem ativa Rudloff tipo AF (VISTA DO CONJUNTO)
70 130 90 1,30kg
DENOMINAO
CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)
A B CPESO
APROXIMADO DO CONJUNTO
AF 5-1 70 130 90 1,30kg
DENOMINAO
CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)
A B CPESO
APROXIMADO DO CONJUNTO
AF 6-1Tabela 06: Caractersticas da ancoragem ativa tipo AF
Imagem 21: Ancoragem ativa Rudloff tipo AF (VISTA FRONTAL E SEO LONGITUDINAL)
Bloco
Luva
Cunha
NichoFretagem
A
B
CSEOLONGITUDINAL
VISTAFRONTAL
Cordoalhaengraxadaplastificada
16 CONCRETO PROTENDIDO
ANCORAGEM PASSIVA TIPO U
umaancoragemfixanaqualatransfernciadaforadeprotensoparaoconcretoqueenvolveaancoragemd-se por aderncia ao longo das cordoalhas na parte descoberta (parte da cordoalha fora da bainha) e por tenses de compressoentreaplacadeaocurvada(placaU)eoconcreto.
Imagem 22: Ancoragem passiva Rudloff tipo U (VISTA DO CONJUNTO)
Imagem 23: Ancoragem passiva Rudloff tipo U (VISTA SUPERIOR E LATERAL)
ATENO! Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21a24.
DENOMINAO
CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)
A BPESO
APROXIMADO DO CONJUNTO
DENOMINAO
CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)
A BPESO
APROXIMADO DO CONJUNTO
38 600 0,4kgU5-2 38 600 0,4kgU6-276 600 0,7kgU5-4 76 600 0,7kgU6-4140 600 1,3kgU 5-6 140 700 1,3kgU 6-6180 600 1,6kgU5-8 180 700 1,6kgU6-8220 700 2,1kgU 5-10 220 800 2,1kgU 6-10280 700 2,5kgU5-12 280 900 2,5kgU6-12390 800 3,5kgU 5-19 280 1300 2,6kgU 6-15428 900 3,8kgU5-22 390 1300 2,6kgU 6-19542 1300 4,8kgU5-27 428 1400 3,8kgU6-22
Tabela 07: Caractersticas da ancoragem passiva tipo U618 1300 5,4kgU 5-31
Placa
Purgador
Bainha
B
220a24
0
A
VISTASUPERIOR VISTALATERAL
Fretagem
17CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012
ATENO! Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21a24.
ANCORAGEM PASSIVA TIPO H
umaancoragemfixa,naqualumequipamentoespecialfazodesencordoamentodaspontasdascordoalhas.A transferncia da fora de protenso para o concreto que envolve a ancoragem d-se por aderncia ao longo das cordoalhas na parte descoberta e desencordoada.
Imagem 24: Ancoragem passiva Rudloff tipo H (VISTA DO CONJUNTO)
Imagem 25: Ancoragem passiva Rudloff tipo H (VISTA SUPERIOR E LATERAL)
DENOMINAO
CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)
A B C DENOMINAO
CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)
A B C
80 - 800H 5-1 90 - 800H 6-1160 - 800H5-2 180 - 800H6-2240 - 800H 5-3 270 - 800H 6-3320 - 800H5-4 360 - 800H6-4240 160 800H 5-6 270 180 800H 6-5320 160 800H5-7 270 180 800H 6-6320 160 800H5-8 360 180 800H6-7240 240 800H 5-9 270 270 900H 6-9320 240 900H5-12 360 270 900H 6-10400 320 900H 5-19 360 270 1000H6-12400 400 1000H5-22 360 360 1100H 6-15400 480 1100H5-27 450 360 1100H 6-19400 480 1200H 5-31 450 450 1200H6-22
Tabela 08: Caractersticas da ancoragem passiva tipo H
PurgadorBainha
Cordoalhas desencordoadas
C
BA
Fretagem
VISTASUPERIOR VISTALATERAL
18 CONCRETO PROTENDIDO
ITEM ITEMELEMENTO ELEMENTO
Placa e funil Tampa de aperto das cunhas1 6Bloco de ancoragem Parafusosdefixaodastampas6e872Cunhas Tampa de vedao das cordoalhas3 8Arruelas de metal Abraadeira(fixaonaplacadeancoragem)4 9Calos de borracha Porcadefixaodaabraadeira5 10
Tabela 09: Caractersticas da ancoragem passiva tipo PC
ANCORAGEM PASSIVA TIPO PC
semelhante a uma ancoragem ativa, com iguais dimenses e fretagens, porm, pormotivos construtivos, ascordoalhas so pr-cravadas.
EstetipodeancoragemsubstituiaancoragemfixatipoU,quandosedesejaumatransfernciabemdefinidadafora e protenso para o concreto.
Imagem 26: Ancoragem passiva Rudloff tipo PC (VISTAS DO CONJUNTO MONTADO)
Imagem 27: Ancoragem passiva Rudloff tipo PC (VISTA DOS ELEMENTOS DO CONJUNTO)
ATENO!IMPORTANTE:Apsamontagemdoconjunto,antesdaconcretagem,vedarbemoslocaisondepossapenetrarnatadecimento,comDurepox.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21a24.
10
12
34567
89
19CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012
Imagem 28: Ancoragem de emenda Rudloff tipo K (VISTAS DO CONJUNTO ABERTO E FECHADO)
Imagem 29: Ancoragem de emenda Rudloff tipo K (SEO TRANSVERSAL)
ANCORAGEM DE EMENDA TIPO K
Trata-sedeumacombinaodeancoragemativaepassiva.Permiteacontinuaodeumcaboapartirdeumpontodeprotensointermediria.Oprimeirotrechodocaboter,numaextremidade,umaancoragemativaoupassivae,naoutraextremidade,aancoragemtipoK,quefuncionar,nestaprimeirafase,comoumaancoragemativadotipoE.OacoplamentodosegundotrechodocabonaancoragemtipoKfeitomediantebuchasdecompresso.
DENOMINAO
CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)
A B C DENOMINAO
CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)
A B C
430 140 130K 5-3 380 150 130K6-2550 140 170K5-7 520 160 160K6-4650 140 200K5-12 630 160 190K6-7740 140 240K 5-19 730 160 240K6-12830 140 260K5-22 860 160 280K 6-191140 140 350K 5-31 930 160 310K6-22
Tabela 10: Caractersticas da ancoragem de emenda tipo K
ATENO! Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21a24.
Placa funilPurgador
Trombeta
Bucha de compresso
AB
Fretagem
C
20 CONCRETO PROTENDIDO
ANCORAGEM DE EMENDA TIPO UK
Temamesmafinalidadedeancoragemtipo K, comadiferenaquena continuidadedo cabo funciona comoancoragempassivatipoU.normalmenteutilizadaemlajes.
Imagem 30: Ancoragem de emenda Rudloff tipo UK (VISTA DO CONJUNTO)
Imagem 31: Ancoragem de emenda Rudloff tipo UK (VISTAS SUPERIOR E LATERAL)
DENOMINAO
CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)
A B C D
150 660 63 100UK5-2200 660 63 140UK5-4
DENOMINAO
CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)
A B C D
155 660 75 100UK6-2220 660 75 150UK6-4
Tabela 11: Caractersticas da ancoragem de emenda tipo UK
ATENO! Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21a24.
Purgadores
Trombeta
BlocoPlaca
AD
VISTASUPERIOR
VISTALATERAL
CB
21CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012
Imagem 33: Ancoragem intermediria Rudloff tipo Z (VISTAS LATERAL E SUPERIOR)
ANCORAGEM INTERMEDIRIA TIPO Z
usada quando as extremidades de um cabo so inacessveis para a protenso.
DENOMINAO
COR
DO
ALH
A
12
,7 m
m
(ou
0,
5)
COR
DO
ALH
A
15
,2 m
m
(ou
0,
6)
PESO APROXIMADO DO CONJUNTO
5,0kg
7,0kg
Z5-2
Z6-2
8,0kg
11,0kg
Z5-4
Z6-4
19,0kg
23,0kg
Z 5-6
Z 6-6
43,0kg
60,0kg
Z5-12
Z6-12
A E HB F JC G
60
70
L2 60
65
80
90
600
650
170
180
130
140
820
820
70
80
65
70
90
100
600
900
200
210
160
170
820
1180
90
100
85
90
130
140
700
1000
240
250
200
210
990
1400
140
160
90
100
140
160
700
1350
320
340
280
300
1210
1960Tabela 12: Caractersticas da ancoragem intermediria tipo Z
ATENO!
Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21e24.L2=alongamentodoCabo2.Asdimensessovlidasparasuperfciesretas.
Imagem 32: Ancoragem intermediria Rudloff tipo Z (VISTA DO CONJUNTO)
L2L2L2
L2L2L2L2
Purgador Purgador
CunhaCunha
Bloco
Cabo 1 Cabo2
VISTASUPERIOR
VISTALATERAL
J C
H
B
AG+E
F+E
22 CONCRETO PROTENDIDO
COMO O PROCESSO DE PROTENSO
A operao de protenso aplicada atravs demacacos hidrulicos e bombas de alta presso. Normalmente, composta pelas etapas de preparao, colocao do equipamento, protenso das cordoalhas, cravao e acabamento.
PREPARAO
Asformasdosnichosdevemserretiradas,seguidasdelimpeza,quando necessria, da rea de apoio do bloco de ancoragem. Em seguida, deve ser feita a colocao do bloco e das cunhas, conforme a figura 34. Aps o concreto atingir a resistnciamnima indicada em projeto estrutural, deve ser providenciado oposicionamentodomacacohidrulicoedosseusacessrios,ilustradonafigura35.
PROTENSO
A operao de protenso realizada pelo acionamento do macaco,conformeafigura36,atravsdabombadealtapresso.As cordoalhas so tracionadas obedecendo fora indicadano projeto estrutural. Deve-se registrar a presso indicada no manmetro e o correspondente alongamento dos cabos.
ANCORAGEM/CRAVAO
Quandoomacacoatingircargae/oualongamentoindicadosnoprojetoestrutural,finaliza-seaprotenso.Apressonomacaco aliviada e as cordoalhas se ancoram automaticamente nobloco,conformeafigura37.Emseguida,feitaaremoodoequipamento de protenso.
ACABAMENTO
Aps a liberao da protenso, feito o corte das pontasdas cordoalhas, conforme a figura 38. Em seguida, deve-seprovidenciar o fechamento dos nichos e, no caso de protenso com aderncia, a injeo dos cabos com nata de cimento.
ETAPAS DA OPERAO DE PROTENSO
Imagem 34: Colocao de bloco e cunhas
Imagem 35: Posicionamento do macaco de protenso
Imagem 36: Tracionamento das cordoalhas
Imagem 37: Cravao das cunhas
Imagem 38: Corte das pontas das cordoalhas e
fechamento dos nichos
PlacaBloco
Cunha de cravao
Macaco
P de cravao
Cabeote de trao
Cunha docabeote
23CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012
COMO O EQUIPAMENTO RUDLOFF?
Imagem 39: Representao do macaco posicionado na estrutura -
VISTA LATERAL
Imagem 40: Representao do macaco posicionado na estrutura - VISTA FRONTAL
NOME
8mm
UNIDADE DE PROTENSO (NMERO
DE CORDOALHAS)
MACACOS RUDLOFF DE PROTENSO
ESPAO MNIMO PARA O EQUIPAMENTO DE PROTENSO
1/2 5/8
R
EA D
O P
IST
O
DE
TEN
SO
(cm
)
PESO
CO
M
ACE
SS
RIO
S (k
g)
CUR
SO
TIL
(mm
)
COM
P. F
ECH
AD
O
(CO
M P
E
CAB
EO
TE) (
mm
)
MA
IOR
DI
MET
RO
(m
m)
COM
P. M
N.
DE
PEG
A (m
m)
ESFO
RO
M
XI
MO
(tf)
PRES
SO
M
X.
AD
M. C
OM
PER
DA
2,
5% (k
gf/c
m)
A (cm) B (cm)
MONO-I-A - 1 1 41,92 27 250 530 120 630 25 611 9 90
MP5-4A - 2a4 2e3 126,40 69 250 590 200 690 63 511 12 110
MP5-7-B 12 4a7 4a6 198,56 103 150 470 240 570 115 594 15 120
MP5-12-C - 8a12 7a9 355,30 224 240 560 330 660 190 548 18 120
MONO-I-C - 1 1 41,92 25 200 470 120 570 25 611 9 90
MP5-4B - 2a4 2e3 126,40 75 250 550 200 650 63 511 12 110
MP5-7-C 12 4a7 4a6 198,56 96 150 430 240 530 115 594 15 120
MP5-12-D - 8a12 7a9 355,30 163 100 440 330 540 190 548 18 120
MONO-VI - 1-E - 40,52 19 230 350 191 360 18 455 11 90
MP-110 12 4a7 4a6 221,80 110 190 540 250 640 115 531 15 120
MP5-12-A - 8a12 7a9 355,30 237 280 640 330 740 190 548 18 120
MP5-22 - 13a22 10 a 15 651,39 410 190 580 430 800 350 551 27 150
MONO-VII - 1-E 1-E 56,55 30 190 450 252 460 25 453 14 90
MP5-7-A 12 4a7 4a6 198,56 133 250 600 240 700 115 594 15 120
MP5-12-B - 8a12 7a9 355,30 210 190 530 330 630 190 548 18 120
MP 5-31 - 23a31 16a22 837,13 540 190 600 490 800 480 588 27 150
Tabela 13: Caractersticas dos macacos Rudloff de protenso
Tabela 14: Caractersticas das bombas Rudloff de protenso
NOME PESO MOTOR LEO PRESSO MXIMA (bar)DIMENSES
(mm)
Comprimento:880Altura:800BEP 01 190kg Trifsico - 5 CV
220V/380VHidrulico68/32
40Litros700
Largura: 550
Altura: 650Comprimento: 560
BEP 03 125kg Trifsico - 5 CV 220V/380V
Hidrulico68/3230 Litros 700
Largura: 530
BOMBAS RUDLOFF DE PROTENSO
AA
B
24 CONCRETO PROTENDIDO
A injeo de nata de cimento nas bainhas visa assegurar a aderncia mecnica entre as armaduras de protenso e o concreto em todo o comprimento do cabo e a proteo das cordoalhas contra a corroso. Para sua perfeita execuo, recomenda-se:ObedecerasnormastcnicasNBR6118,7681,7682,7683,7684,7685e14931.
Estudar o melhor local para a instalao dos equipamentos de injeo antes de inici-la visando evitar deslocamento durante a operao ou mangueiras de comprimento excessivo.Injetaroscabosematquinzediasapsasuaprotenso.
Seguiracomposiodenatadecimentodefinidaemensaiosprvios,comaproporocorretaentreguapotvel,cimentoeaditivos.
Controlar as propriedades da nata durante a injeo.Evitarexecutarainjeocomchuvaousolforte.Oidealfaz-lopelamanh,aproveitandoaquedadetemperaturado concreto ocorrida durante a noite. Se houver necessidade de execuo da injeo com temperaturas ambientesacimade30Couabaixode5C,aplicartcnicasespeciais,fornecidaspelaRudloff.
Lavar os cabos pouco tempo antes da injeo, com gua limpa, preferencialmente removendo a gua com ar comprimido.Executarainjeoapartirdaextremidademaisbaixadocabo.
Lavaroequipamentocomguaaofinaldecadaoperaoouacada3 horas.
COMO O PROCESSO DE INJEO
ATEN
O
!
A injeo de nata de cimento nas bainhas fundamental para o fun-cionamento da protenso com ade-rncia. Dada a sua importncia, a operao de injeo deve ser feita porpessoalqualificado,soborien-tao de tcnico especializado, se-guindo as recomendaes estabe-lecidas em normas tcnicas.
O EQUIPAMENTO PARA INJEO
OequipamentoRudloffparaa injeopossibilitaaexecuoseguradaoperao,conformeasnormas tcnicasbrasileiras. Porm, a injeo um servio de alta responsabilidade no somente do equipamento, mas tambm de seusoperadoresepessoaldeapoio.Osucessodaoperaodeinjeodependedaeficinciadequemaexecuta.
O EQUIPAMENTO RUDLOFF PARA INJEO
BO
MBA
INJE
TOR
A
RU
DLO
FFM
ISTU
RA
DO
R
RU
DLO
FFCO
LETO
R
RU
DLO
FF
Peso:266kgDimenses: 117x66x70cmPresso mxima de trabalho:20kg/cmPotncia do motor eltrico: 3 CVVoltagem do motor eltrico:220Vou380VCorrente eltrica do motor:10,8A(220V)ou6,2A(380V)
Peso vazio:124kgMotor eltrico:2CV,1150rpmCapacidade de cimento:2sacosde50kgCapacidade de gua potvel:42litros
Peso: 113kgDimetro:80cm+52cmAltura total:70cm
Tabela 15: O equipamento Rudloff para injeo
Coletor
Misturador
BombaInjetora
Imagem 41: O equipamento Rudloff para injeo
25CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012
COMO O PROCESSO DE INJEO
Tabela 16: Recomendaes para a injeo de nata de cimento
N DE CORDO-ALHAS
INJEO DE NATA DE CIMENTO
CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)
CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)
INTER-NO DA
BAINHA (mm)
INTER-NO DA
BAINHA (mm)
PESO DE CI-
MENTO (kg/m)
PESO DE CI-
MENTO (kg/m)
VOLU-ME DE CALDA (l/m)
VOLU-ME DE CALDA (l/m)
1
3 (lajes)
6
10
14
18
22
26
30
2
4
7
11
15
19
23
27
31
2(lajes)
4(lajes)
8
12
16
20
24
28
3
5
9
13
17
21
25
29
22 280,42 0,720,31 0,52
22x69 27x572,06 1,481,50 1,07
50 602,06 2,991,49 2,16
60 752,76 4,532,00 3,28
70 853,70 5,572,68 4,03
80 954,87 6,843,53 4,96
90 1106,29 9,644,56 6,98
95 1156,78 10,114,91 7,32
105 1308,55 13,626,20 9,87
33 370,99 1,200,72 0,87
45 501,80 2,111,31 1,53
55 602,53 2,771,84 2,01
65 753,35 4,312,43 3,12
70 853,54 5,352,57 3,88
85 955,70 6,624,13 4,80
90 1106,13 9,424,45 6,83
95 1156,62 9,894,80 7,17
105 1308,40 13,406,08 9,71
19x35 24x400,63 0,870,46 0,63
22x69 30x701,91 2,351,38 1,71
60 653,07 3,302,22 2,39
65 803,20 5,022,32 3,64
75 904,26 6,173,08 4,47
85 1005,55 7,574,02 5,48
90 1105,98 9,204,33 6,67
95 1206,47 11,074,69 8,02
40 451,45 1,761,05 1,28
45 501,65 1,891,19 1,37
60 702,91 3,882,11 2,81
65 853,05 5,782,21 4,19
75 904,10 5,962,97 4,32
85 1055,40 8,573,91 6,21
90 1105,83 8,984,22 6,51
100 1207,48 10,865,42 7,87
COMPOSIO DA NATA DE CIMENTO
RECOMENDAES
As caractersticas da calda de injeo variamligeiramente com as diversas marcas de cimento e tiposdeaditivos.Emmdia,paraumarelaogua-cimentoaproximadamente0,42,pode-sedizerque:
100kg de cimento (2 sacos) e 42 litros de guaproduzemaproximadamente73litrosdecalda;
1litrodecaldatemaproximadamente0,57litrosdeguae1,38kgdecimento;
Densidadedacalda=aproximadamente1,9kg/litro.
Osvaloresdatabela16sodeutilidadeparaseplanejaruma operao de injeo. No foram consideradasas perdas nos respiros das bainhas, nas lavagens dos cabos e na expulso da gua do interior do cabo.
1. A Rudloff recomenda que se aumente em pelomenos 10% o peso terico de cimento indicado naTabela 16.
2. A nata de injeo deve atender aos requisitos estabelecidos nas normas tcnicas quanto a:
Fluidez
Exsudao
Expanso
Resistncia mecnica
Retrao
Absoro capilar
Tempo de pega
Tempo de injetabilidade
Dosagemdeaditivos
Ausncia de agentes agressivos
26 CONCRETO PROTENDIDO
O QUE CONSIDERAR NO PROJETO
(1/RADIANOS)
K(1/m)
COEFICIENTES*
0,30 3,0x10-3/m
0,20 2,0x10-3/m
0,10 1,0x10-3/m
Entre barras com salincias e bainha metlicaEntrefioslisosoucordoalhase bainha metlicaEntrefioslisosoucordoalhasebainhametlicalubrificadaEntre cordoalha e bainha de polipropilenolubrificada 0,05 0,5x10-
3/m
*Conforme NBR6118:2003
Tabela 17: Coeficientes mdios de atrito
ESCOLHA DO CABO
PERDA DE CRAVAO NAS ANCORAGENS E SUA COMPENSAO
COEFICIENTE DE ATRITO
ATabela18possibilitaaescolhadocaboaserusadoemprojeto.Foidesenvolvidaparaarmaduraps-tracionadaeaosdaclassederelaxaobaixae indicaa foramximapermitidanomacacopelanorma,nomomentodaprotenso, para cada cabo. Para os casos de armaduras pr-tracionadas, deve ser consultado o critrio estabelecido naNBR6118.Aescolhadocabodeveserfeitarespeitando-seoespaamentomnimonecessrioaoequipamentode protenso, conforme indicado na Tabela 13.
A acomodao das cunhas nas ancoragens (cravao) provoca uma perda de aproximadamente 6 mm no alongamento inicial ao qual se chegou antes da cravao.
Emcabosmuitocurtos,commenosde10mdecomprimentoeumaancoragemativatipoE,pode-secompensara perda de cravao atravs da colocao de calos de ao de aproximadamente 6 mm.
As perdas de protenso por atrito ao longo do cabo so calculadas em funo da curvatura do cabo e dos seguintes coeficientes,quedependemdascaractersticasdosmateriaisempregados:
=coeficientedeatritoaparenteentrecaboebainha;
k=coeficientedeperdapormetroprovocadaporcurvaturasnointencionaisnocabo.
Nafaltadedadosexperimentais,podemseradotadososvaloresdatabelaabaixo.
27CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012
O QUE CONSIDERAR NO PROJETO
Imagem 42: Seo transversal de armadura de fendilhamento. No detalhe, seo longitudinal da mesma armadura.
Estribos
Barras horizontais
NICHOS DE PROTENSO
FENDILHAMENTO E FRETAGEM
Porrazesconstrutivasouestticas,normalmenteinteressantequeasancoragensativasfiquemreentrantessuperfcieacabadadoconcreto.Paraoacessoaelas,duranteaaplicaodaprotenso,torna-seentonecessrioquesepreveja,noprojetoestrutural,aexecuodenichosnoselementosdeconcreto(verTabelas19e20).
Aps a protenso, os nichos so fechados, formando-se assimuma superfcie planaqueprotege ancoragens ecordoalhas contra a corroso.
Oconcretoquandoprotendidosolicitadoportenseselevadasnasimediaesdasancoragens,queprovocamaltos esforos de fendilhamento concentrados nestas regies. fundamental a existncia de armao que combata estesesforos,assimcomodearmadurasdefretagemparadistribu-los.Cabeaocalculistadaestruturaespecificarestas armaduras no projeto estrutural, obedecendo critrios seguros de clculo.
Paraaarmaduradefretagem,aRudloffrecomendaquesejamseguidasasespecificaesdasTabelas21a24.Paraa armadura de fendilhamento, pode-se adotar a seguinte sugesto genrica:
28 CONCRETO PROTENDIDO
Tabela 18: Caractersticas dos cabos de protenso aderentes, para ao CP190RB ps-tracionamento
N DE CORDO-ALHAS
N DE CORDO-ALHAS
CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5) CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)
CARACTERSTICAS DOS CABOS DE PROTENSO ADERENTES, PARA AO CP190RB PS-TRACIONADO
DENOMI-NAO
DENOMI-NAO
PESO (kgf/m)
PESO (kgf/m)
FORA DE PROTEN-SO (kN)
FORA DE PROTEN-SO (kN)
1 15-1 6-10,792 1,126138,3 196,1
3 (lajes) 3 (lajes)L 5-3 L 6-32,376 3,378414,8 588,4
6 65-6 6-64,752 6,756829,5 1176,9
10 105-10 6-107,920 11,261382,5 1961,4
14 145-14 6-1411,088 15,7641935,5 2746,0
18 185-18 6-1814,256 20,2682488,5 3530,6
22 225-22 6-2217,424 24,7723041,5 4315,2
26 265-26 6-2620,592 29,2763594,6 5099,7
30 305-30 6-3023,760 33,784147,6 5884,3
2 25-2 6-21,584 2,252276,5 392,3
4 45-4 6-43,168 4,504553,0 784,6
7 75-7 6-75,544 7,882967,8 1373,0
11 115-11 6-118,712 12,3861520,8 2157,6
15 155-15 6-1511,880 16,892073,8 2942,2
19 195-19 6-1915,048 21,3942626,8 3726,7
23 235-23 6-2318,216 25,8983179,8 4511,3
27 275-27 6-2721,384 30,4023732,8 5295,9
31 315-31 6-3124,552 34,9064285,8 6080,5
2(lajes) 2(lajes)L5-2 L6-21,584 2,252276,5 392,3
4(lajes) 4(lajes)L5-4 L6-43,168 4,504553,0 784,6
8 85-8 6-86,336 9,0081106,0 1569,2
12 125-12 6-129,504 13,5121659,0 2353,7
16 165-16 6-1612,672 18,0162212,0 3138,3
20 205-20 6-2015,840 22,522765,0 3922,9
24 245-24 6-2419,008 27,0243318,0 4707,5
28 285-28 6-2822,176 31,5283871,1 5492,0
3 35-3 6-32,376 3,378414,8 588,4
5 55-5 6-53,960 5,63691,3 980,7
9 95-9 6-97,128 10,1341244,3 1765,3
13 135-13 6-1310,296 14,6381797,3 2549,9
17 175-17 6-1713,464 19,1422350,3 3334,4
21 215-21 6-2116,632 23,6462903,3 4119,0
25 255-25 6-2519,800 28,153456,3 4903,6
29 295-29 6-2922,968 32,6544009,3 5688,2
CABOS FABRICADOS
CABOS FABRICADOS
CABOS PS ENFIADOS
CABOS PS ENFIADOS
22 2828 33
22X69 27X57- -
50 6055 65
60 7565 80
70 8575 90
80 9585 105
90 11095 120
95 115105 130
105 130115 145
33 3737 45
45 5050 55
55 6060 65
65 7570 80
70 8575 90
85 9590 105
90 11095 120
95 115105 130
105 130115 145
19X35 24X40- -
22X69 30X70- -
60 6565 70
65 8070 85
75 9080 95
85 10090 110
90 11095 120
95 120105 135
40 4545 50
45 5050 55
60 7065 75
65 8570 90
75 9080 95
85 10590 115
90 110100 120
100 120110 135
BAINHA (mm) BAINHA (mm)
OB
SERV
A
O
Pesonominal,conformeNBR7483:2004.Paraadeterminaodaforadeprotenso,foramrespeitadosos limitesde0,74fptke0,82fpyk,estabelecidospelaNBR6118:2003eosvaloresmnimosdefptkefpykindicadosnaTabela1,sendo:
fptk=cargaderupturamnima; fpyk=cargaa1%dedeformaomnima.
O QUE CONSIDERAR NO PROJETO
29CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012
ATEN
O
!
OsnichosindicadosnasTabelas19e20foramdimensionadosparaoequipamentoRudloffdeprotenso no caso de inclinaes do cabo iguais a10e20,respectivamente.Paravaloresdife-rentes, deve-se consultar o catlogo eletrnico daRudloff,disponvelemwww.rudloff.com.br As distncias indicadas so mnimas e foram calculadasparafck=25MPa.
O QUE CONSIDERAR NO PROJETO
Tabela 19: Nichos verticais e distncias mnimas entre ancoragens
NMERO DE CORDOALHAS DE 15,2 mm
NMERO DE CORDOALHAS DE 12,7 mm
NICHOS DE PROTENSO VERTICAIS PARA = 10
A (cm)
F (cm)
U (cm)
B (cm)
G (cm)
V (cm)
C (cm)
H (cm)
W (cm)
D (cm)
(graus)
X(cm)
2 e 3
2 e 3
27,5
6,0
12
13,1
9,2
16
14,4
0,8
15
12,8
15
18
4 a 6 7 a 9 10 a 15 16 a 22
4 a 7 8 a 12 13 a 22 23 a 31
27,5 37,3 47,8 55,4
6,0 8,9 11,0 12,5
14 18 25 27
13,1 17,5 22,3 25,9
9,2 10,7 13,0 14,4
19 27 37,5 40
14,4 19,9 25,4 29,5
0,8 1,9 2,3 2,6
18 25 25 27
12,8 15,3 19,0 21,6
15 20 20 20
19 27 37,5 40
Imagem 43: Nicho de protenso vertical
D
G
B
H
C F
A
Tabela 20: Nichos horizontais
NMERO DE CORDOALHAS DE 15,2 mm
NMERO DE CORDOALHAS DE 12,7 mm
NICHOS DE PROTENSO HORIZONTAIS PARA = 20
I(cm)
M (cm)
R (cm)
J (cm)
N(cm)
S (cm)
K (cm)
O(cm)
T (cm)
L (cm)
P (cm)
2 e 3
2 e 3
10,5
7,5
13,0
20,7
16,4
2,5
47,1
56,8
10,5
33,6
11,5
4 a 6 7 a 9 10 a 15 16 a 22
4 a 7 8 a 12 13 a 22 23 a 31
10,5 13,0 19,0 22,0
7,5 9,1 12,3 15,4
15,5 19,5 24,5 27,5
20,7 24,9 33,8 42,3
16,4 20,0 17,0 17,0
2,5 2,5 2,5 2,5
47,1 58,0 72,6 81,3
56,8 68,4 92,9 116,2
13,0 17,0 22,0 25,0
33,6 39,5 49,7 62,2
11,5 13,5 17,0 23,0Imagem 44: Nicho de protenso horizontal
J
K L
O N M
IP
SS
TT R
R
ESPAAMENTO MNIMO ENTRE ANCORAGENS
Imagem 45: Distncia mnima entre ancoragens
U V U
X X
X X
W W
2U
30 CONCRETO PROTENDIDO
O QUE CONSIDERAR NO PROJETO
FRETAGEM DE LAJES TIPO 1
FRETAGEM TIPO 1
FRETAGEM TIPO 1
N1(mm) N3(mm)N2(mm) N4(mm)Tipo de Ao Tipo de AoOBS.:-N1:Umabarraentrecadacabo monocordoalha.-N2:Barrascorridasao longodaborda da laje.
OBS.:-N3:Umabarraacada20cm,ao longo de toda a borda da laje. -N4:Barrascorridasao longodaborda da laje.
5-15-25-35-4
6-26-36-4
6-1
8,0 6,38,0 6,310,0 10,010,0 10,0
CA-50 CA-50CA-50 CA-50
Imagem 46: Fretagem de lajes tipo 1, para cabos
EL 5-1 e EL 6-1
Imagem 47: Fretagem de lajes tipo 1, para cabos
EL 5-2 a 5-4 e EL 6-2 a 6-4
Tabela 21: Fretagem de lajes tipo 1.
35 cmN1
N1
N2 N2H
cob.
cob.
N4 N4
45cm
N4 H
N3
cob.
cob.
FRETAGEM DE LAJES TIPO 2
48 4848 4860 6060 64
CA-50 CA-502 22 24 44 4
5-1 6-15-2 6-25-3 6-35-4 6-412 1212 1214 1414 146 66 68 88 812 1212 1216 1616 20
Imagem 48: Fretagem de lajes tipo 2
Tabela 22: Fretagem de lajes tipo 2
BARRA (mm)COMP.UNIT.(cm)
TIPODEAOQUANTIDADE
A (cm)B (cm)C (cm)
10,0 10,010,0 10,010,0 10,010,0 10,0CB B
A
FRETAGEM TIPO M
110 276191 276191 276
CA-50 CA-504 44 44 4
5-4 6-45-6 6-65-7 6-324 4229 4229 420 84,5 84,5 88 74,5 74,5 78 1211 1211 12
Imagem 49: Fretagem tipo M
Tabela 23: Fretagem tipo M
TIPODEAO
BARRA (mm)COMP.UNIT.(cm)QUANTIDADE
A (cm)B (cm)C (cm)D (cm)
10,0 12,510,0 12,510,0 12,5BB C CD
A
Imagem 50: Fretagem tipo Espiral
Tabela 24: Fretagem tipo Espiral.
FRETAGEM TIPO ESPIRAL
220 585 550484 550220 1056360 682 682550 550360360 1006 682484 3801056 1006CA-50 CA-50
5-4 5-19 6-95-9 6-76-3 6-225-6 5-22 6-125-12 6-86-45-7 5-27 6-155-8 6-65-31 6-195 7 55 55 75 7 75 555 7 75 57 725 42 3535 3525 5630 49 4935 353030 56 4935 3056 4914 31 2522 2514 4219 31 3125 251919 40 3122 2042 405 6 77 75 86 7 77 766 8 77 68 7
BARRA (mm)COMP.UNIT.(cm)TIPODEAO
A (cm)B (cm) C (cm)NDEVOLTAS
10,0 16,0 12,512,5 12,510,0 16,010,0 16,0 16,012,5 12,510,010,0 16,0 16,012,5 10,016,0 16,0
A A A A
B
C
A
31CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012
O QUE MAIS A RUDLOFF FAZ
APARELHOS DE APOIO
USINAGEM MECNICA PARA FINS DIVERSOS
EMENDAS PARA BARRAS DE AO