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DILOGOS
Gilles Deleuze
Claire Parnet
editor escut
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DILOGOS
Gilles Deleuze
Claire ParnetTrad. Eloisa Arajo Ribeiro, So Paulo: Escuta, 1998, 184p.
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um dado varivel medido por um tempo contnuo, ou seja, por ummovimento que se supe em uma nica direo: o presente passa medida
que esse tempo se esgota. o presente que passa, que define o atual. Mas ovirtual aparece, por seu lado, em um tempo menor do que aquele que medeo mnimo de movimento em uma direo nica. Por isso o virtual "efmero". Mas no virtual tambm que o passado se conserva, j que esseefmero no pra de continuar no "menor" seguinte, que remete a umamudana de direo. O menor tempo que o mnimo de tempo contnuopensvel em uma direo tambm o tempo mais longo, mais longo que omximo de tempo contnuo pensvel em todas as direes. O presente passa(em sua escala), enquanto o efmero conserva e se conserva (na sua). Osvirtuais comunicam imediatamente por cima do atual que os [180] separa.Os dois aspectos do tempo, imagem atual do presente que passa e a imagemvirtual do passado que se conserva, se distinguem na atualizao, tendo, aomesmo tempo, um limite inassinalvel, mas se permutam na cristalizao,at se tornarem indiscernveis, cada um tomando emprestado o papel dooutro.
A relao do atual e do virtual constitui sempre um circuito, mas deduas maneiras: ora o atual remete a virtuais como a outras coisas em vastoscircuitos, onde o virtual se atualiza, ora o atual remete ao virtual como a seuprprio virtual, nos menores circuitos onde o virtual cristaliza com o atual.
O plano de imanncia contm, a um s tempo, a atualizao como relaodo virtual com outros termos, e mesmo o atual como termo com o qual ovirtual se permuta. Em todos os casos, a relao do atual e do virtual no aque se pode estabelecer entre dois atuais. Os atuais implicam indivduos jconstitudos, e determinaes por pontos ordinrios, enquanto a relao doatual e do virtual forma uma individuao em ato ou uma singularizaopor pontos notveis a serem determinados em cada caso.