POLUIO SONORA PATRCIA ALENCAR DE MENDONA DIRETORIA DE
FISCALIZAO AMBIENTAL
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O QUE POLUIO SONORA? o efeito provocado pela propagao de
sons/rudos em um tom demasiado alto, sendo o mesmo muito acima do
tolervel pelos organismos vivos, no meio ambiente. Dependendo de
sua intensidade, poder causar danos irreversveis no homem.
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Principais fatores de rudo Bares e similares; Casa de eventos;
Igrejas; Residncias; Propaganda comercial (lojas e veculos);
Lavajatos; Obras;
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Som automotivo
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Ar condicionado, gerador e compressor
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Serralheria, marcenaria
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Efeitos nocivos da poluio sonora o Reduo da capacidade de
comunicao e memorizao; o Perda ou diminuio da audio e do sono; o
Envelhecimento prematuro; o Distrbios neurolgicos, cardacos,
circulatrios, gstricos, etc.
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CONSTITUIO FEDERAL Art. 225 Todos tm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Pblico e coletividade
o dever de defend-lo e preserv- lo para as presentes e futuras
geraes. Legislao
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POLTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Os problemas relativos a
nveis excessivos de rudos esto includos entre os sujeitos ao
controle da poluio ambiental, cuja normatizao e estabelecimento de
padres compatveis com o meio ambiente equilibrado, necessrio sadia
qualidade de vida, atribuda ao CONAMA atravs da Lei n. 6938, de 31
de agosto de 1981.
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Legislao CONAMA A Resoluo CONAMA n 1, de 08 de maro de 1990,
estabelece que so prejudiciais sade e ao sossego pblico os rudos
com nveis superiores aos considerados aceitveis pela norma NBR
10.151 Avaliao do Rudo em reas Habitadas visando o conforto da
comunidade, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT.
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Legislao Normas aplicadas: Lei Complementar n 014/1992 Cdigo de
Posturas do Municpio de Goinia; NBR 10.151 - ABNT; Instruo
Normativa n 26/2008 AMMA; Decreto Federal n 6.514/2008.
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Lei Complementar n 014/1992 Instituiu o Cdigo de Posturas do
Municpio de Goinia disciplinando dentre outras normas a do
bem-estar pblico, merecendo destaque os artigos 39 1 e 2, 46 a
55.
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Art. 39 Os responsveis pelos estabelecimentos comerciais em
geral e/ou prestadores de servios so obrigados a zelar, no local,
pela manuteno da ordem e da moralidade, impedindo as desordens,
obscenidades, algazarras e outros barulhos. Art. 46 - proibido
perturbar o sossego e o bem-estar pblicos ou da vizinhana com
rudos, algazarras, barulhos ou sons de qualquer natureza,
excessivos e evitveis, produzidos por qualquer forma. Art. 47 A
instalao e o funcionamento de qualquer tipo de aparelho sonoro,
engenho que produza rudos, instrumentos de alerta, propaganda para
o exterior do estabelecimento comerciais, prestadores de servios e
similares dependem de licena prvia da Prefeitura
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Art. 49 A intensidade de som ou rudo, medida em decibis, no
poder ser superior a estabelecida nas normas tcnicas da ABNT. 3 - O
nvel mximo de som ou rudo permitido para a produo por pessoas,
atividades ou por qualquer tipo de aparelho sonoro, orquestras,
instrumentos, utenslios ou engenhos, mquinas, compressores,
geradores estacionrios ou equipamentos de qualquer natureza, ter
por limite os valores estabelecidos na tabela abaixo:
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NVEIS ACEITVEIS DE SOM OU RUDO Conforme as zonas, os nveis de
decibis nos perodos diurno ( 7 - 22 horas) e noturno (22 -
7horas)so os seguintes:* * Domingos e feriados - o perodo noturno
se estende at as 9h, para fins de medio. AREAPERODODECIBIS Zona de
Hospitais Diurno Noturno 50 45 Zona Residencial Urbana Diurno
Noturno 55 50 Centro da Cidade Diurno Noturno 65 55 rea
Predominantemente Industrial Diurno Noturno 70 60
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6 - No se aplica a norma do 3 aos sons produzidos por I Sinos
de igreja, conventos e capelas, desde que sirvam, exclusivamente,
para indicar horas ou para anunciar a realizao de atos ou cultos
religiosos, devendo ser evitados os toques antes das 5 (cinco)
horas e depois das 22 (vinte e duas) horas; II Fanfarras ou bandas
de msica durante a realizao de procisses, cortejos ou desfiles
pblicos, nas datas religiosas e cvicas, ou mediante autorizao
especial do rgo competente da Prefeitura; III Sirenes ou aparelhos
de sinalizao de ambulncias ou de carros de bombeiros e da polcia;
IV Apitos de rondas e guardas policiais;
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V Mquinas ou aparelhos utilizados em construes ou obras em
geral, devidamente licenciados pela Prefeitura, desde que funcionem
entre 7 (sete) horas e 19 (dezenove) horas, exceto nos domingos e
feriados e desde que no ultrapassem o nvel mximo de 90 dB (noventa
decibis), medidos na curva C do aparelho medidor de intensidade de
som, a distncia de 5m (cinco) metros de qualquer ponto de divisa
onde, aqueles equipamentos estejam localizados; VI Sirenes ou
outros aparelhos sonoros, quando funcionarem exclusivamente para
assinalar horas, entradas ou sadas de locais de trabalho, desde que
os sinais no prolonguem por mais de trinta segundo e no verifiquem
depois das 20:00 (vinte) horas e antes das 6:00 (seis) horas; VII
Explosivos empregados no arrebatamento de pedreiras, rochas e
demolies, desde que as detonaes ocorram entre 7 (sete) horas e 18
(dezoito) horas e sejam autorizadas previamente pela
Prefeitura.
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Art. 55 - Para a promoo de festejos nos logradouros pblicos, ou
em recintos fechados de livre acesso ao pblico, ser obrigatria a
licena prvia do rgo competente da Prefeitura. 1 - As exigncias
deste artigo so extensivas aos bailes de carter pblico ou
divertimentos populares de qualquer natureza. 2 - Excetuam-se das
prescries deste artigo, as reunies de qualquer natureza, sem
convites ou entradas pagas, realizadas por clubes ou entidades
profissionais ou beneficentes, rgos pblicos ou empresas, em suas
sedes, bem como as realizadas em residncias.
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Decreto Federal n 6514/2008 Art. 61. Causar poluio de qualquer
natureza em nveis tais que resultem ou possam resultar em danos
sade humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruio
significativa da biodiversidade: Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil
reais) a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhes de reais).
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NBR 10.151 JUN/2000 ACSTICA Avaliao do Rudo em reas Habitadas,
visando o conforto da Comunidade Procedimento OBJETIVOS: Fixar as
condies exigveis para avaliao da aceitabilidade do rudo em
comunidades; Rege os procedimentos a serem seguidos durante a
realizao da medio.
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NBR 10.151 JUN/2000 EQUIPAMENTOS DE MEDIO O Medidor de nvel de
presso sonora e o calibrador acstico devem ter certificado de
calibrao da Rede Brasileira de Calibrao (RBC) ou do Instituto
Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial
(INMETRO), renovado no mnimo a cada dois anos.
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NBR - 10151 O medidor de nvel de presso sonora ou o sistema de
medio deve atender s especificaes da IEC 60651 para tipo 0, tipo 1
ou tipo 2. Recomenda-se que o equipamento possua recursos para
medio de nvel de presso sonora equivalente ponderado em A (LAeq),
conforme a IEC 60804. O calibrador acstico deve atender s
especificaes da IEC 60942, devendo ser classe 2, ou melhor.
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EQUIPAMENTOS DE MEDIO
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NBR 10.151 - ALGUMAS DEFINIES: Nvel de presso sonora
equivalente (LAeq): Nvel obtido a partir do valor mdio quadrtico da
presso sonora (com ponderao A) referente a todo o intervalo de
medio. Nvel de rudo ambiente (Lra): Nvel de presso sonora
equivalente ponderado em A, no local e horrio considerados, na
ausncia do rudo gerado pela fonte sonora em questo. Nvel de Critrio
de Avaliao (NCA): Nvel de presso sonora admitido para a rea a ser
considerada. Trata-se de um parmetro de avaliao.
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NBR 10.151 - ALGUMAS DEFINIES Rudo com carter impulsivo: Rudo
que contm impulsos, que so picos de energia acstica com durao menor
do que 1 s e que se repetem a intervalos maiores do que 1 s (por
exemplo martelagens, bate-estacas, tiros e exploses); Rudo com
componentes tonais: Rudo que contm tons puros, como o som de apitos
ou zumbidos;
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NBR - 10151 PROCEDIMENTOS GERAIS DE MEDIO Os nveis de rudos
devem ser medidos externamente aos limites da propriedade que contm
a fonte; No exterior das edificaes que contm a fonte efetuar medies
em pontos afastados aproximadamente 1,2 m do piso e pelo menos 2 m
do limite da propriedade e de quaisquer outras superfcies
refletoras, como muros, paredes etc. Na impossibilidade de atender
alguma destas recomendaes, a descrio da situao medida deve constar
no relatrio.
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NBR - 10151 As medies em ambientes internos devem ser efetuadas
a uma distncia de no mnimo 1m de quaisquer superfcies como paredes,
teto, pisos e mveis. Neste caso, o LAeq ser a mdia aritmtica dos
valores medidos em pelo menos trs posies distintas, sempre que
possvel afastadas entre si em pelo menos 0,5m. O nvel de critrio de
avaliao NCA para ambientes externos o indicado no artigo 49 3 da LC
014/92 tabela; Correes: O nvel de critrio de avaliao NCA para
ambientes internos o nvel indicado anteriormente com a correo de 10
dB (A) para janela aberta e 15 dB (A) para janela fechada; Se o
nvel de rudo ambiente Lra, for superior ao valor da tabela para a
rea e o horrio em questo, o NCA assume o valor do Lra.
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NBR - 10151 RELATRIO DE ENSAIO Marca, tipo ou classe e nmero de
srie de todos os equipamentos de medio utilizados; Data e nmero do
ltimo certificado de calibrao de cada equipamento de medio; Desenho
esquemtico e/ou descrio detalhada dos pontos da medio Horrio e
durao das medies do rudo; Nvel de presso sonora corrigido Lc,
indicando as correes aplicadas Nvel de rudo ambiente; Valor do nvel
de critrio de avaliao (NCA) aplicado para rea e o horrio da medio;
Referncia a esta Norma.
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DIRETORIA DE FISCALIZAO AMBIENTAL Como recebemos os casos
pertinentes a poluio sonora?
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Atravs de: Denncias registradas no Telefone Verde 161
Protocolizao de requerimentos de licena / autorizao para: Som
permanente e ao vivo Licenciamento ambiental Protocolizao de
denncia via: Muncipe Ministrio Pblico DEMA Associaes
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PROCEDIMENTOS - FISCALIZAO - NOTIFICAO / ORIENTAO DO RESPONSVEL
AUTUAO APREENSO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA INFRAO INTERDIO /
EMBARGO DAS ATIVIDADES PRODUTORAS DE RUDOS
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POLUIO SONORA EM CONDOMNIOS CDIGO CIVIL BRASILEIRO: Art. 1336.
So deveres do condmino: IV - dar s suas partes a mesma destinao que
tem a edificao, e no as utilizar de maneira prejudicial ao sossego,
salubridade e segurana dos possuidores, ou aos bons costumes. Art.
1336. (...) 2 O condmino, que no cumprir qualquer dos deveres
estabelecidos nos incisos II a IV, pagar a multa prevista no ato
constitutivo ou na conveno, no podendo ela ser superior a cinco
vezes o valor de suas contribuies mensais, independentemente das
perdas e danos que se apurarem; no havendo disposio expressa, caber
assembleia geral, por dois teros no mnimo dos condminos restantes,
deliberar sobre a cobrana da multa.
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AGNCIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DIRETORIA DE FISCALIZAO
AMBIENTAL ADV. PATRCIA ALENCAR DE MENDONA GERENTE DE PROGRAMAO
FISCAL OBRIGADA!! Slides produzidos por Isabel Santos de Jesus e
Aline Resende e Silva - Fiscais Ambientais Adaptados por Patrcia
Alencar de Mendona Fiscal Ambiental