ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL CRISTÃ DO BRASIL
FACULDADE INTEGRADA DO BRASIL – FAIBRA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
MAURICELIA INACIO FREITAS
GESTÃO ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL
ITAÚ - RN
2014
MAURICELIA INACIO FREITAS
GESTÃO ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em
Pedagogia da Faculdade Integrada do Brasil – FAIBRA como requisito para
obtenção do Título de Graduada em Pedagogia.
Aprovada em ____ de ________________ de 2014.
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Orientadora: Profª Esp. Jaciara Gomes Pereira.
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Banca Examinadora
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Banca Examinadora
Dedico esse trabalho a todos aqueles que
desejam o melhor, pra mim e acreditam
em tudo o que faço. A minha família,
minha mãe Zenilda Inácio. Meu irmão
Mauricio Junior, e minha filha Analice
Freitas E Meu esposo Deniberg Martins, e
aos demais parentes e amigos e colegas
que estiveram comigo nessa luta para a
vitória.
AGRADECIMENTOS
Agradeço acima de tudo, a Deus, que com toda certeza, esteve ao meu lado
me abençoando e permitindo que realizasse o grande sonho de concluir minha
graduação. Os meus queridos Avos Maria Do Socorro & Francisco Ricarte, as
palavras nunca serão suficientes para expressar a gratidão e o respeito que tenho
para com aqueles que só não me deram amor, carinho e incentivo, como também
orientaram os meus passos. Foi pro vocês que cheguei até aqui. “E é por vocês que
seguirei em frente.” Aos colegas e professores que com muita paciência podemos
compartilhar momentos de trocas de experiências e de saberes durante os últimos
anos.
"O homem livre não deve ser obrigado a
aprender como se fosse escravo. Os
exercícios físicos, quando praticados à
força, não causam dano ao corpo, mas as
lições que se fazem entrar à força na
alma, nela não permanecerão."
(Platão)
EJA: A FORMAÇÃO DO PROCESSO HISTÓRICO E PRÁTICO EDUCATIVO E
SUA IMPORTÂNCIA NO ENSINO-APRENDIZAGEM
MAURICELIA INACIO FREITAS1
RESUMO:
O referido trabalho de conclusão de curso objetiva fazer uma análise da temática: "A gestão escolar no ensino fundamental", numa perspectiva democrática, apresentando ao leitor uma reflexão quanto ao papel do gestor escolar, no que se refere a sua teoria e prática, e a sua competência face aos desafios e mudanças na educação. Pensando assim, surge a necessidade que se transforma em desejo de buscar respostas, apontamentos com novas abordagens para os desafios contemporâneos da gestão democrática. É preciso averiguar desde as práticas de gestão escolar, as representações sobre a figura do gestor e os anseios da comunidade escolar em participar e assumir responsabilidades frente à escola pública. O trabalho que desenvolvemos intenciona, portanto, contribuir com algumas reflexões sobre os limites e possibilidades da gestão escolar, questionando a cultura, organização e papel do gestor no contexto educacional
Palavras Chaves: Gestão escolar. Democracia. Qualidade da educação
1 Graduanda em Pedagogia pela Faculdade Integrada do Brasil- FAIBRA
ABSTRACT:
The conclusion of that work course aims to analyze the theme: "The school management in elementary school ", a democratic perspective, presenting the reader with a reflection on the role of the school manager, as regards their theory and practice, and theirjurisdiction meet the challenges and changes in education. Thinking thus, the need arises to turns into a desire to seek answers, notes with new approaches to contemporary challenges of democratic management. You need to find out from the management practices school, the representations of the figure of the manager and the wishes of the school community in participate and take responsibility before the public school. The work we do intends, therefore, contribute to some reflections on the limits and possibilities of management school, questioning the culture, organization and role of the manager in the educational context
Key Words: School management. Democracy. Quality of education.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................8
1 DESENVOLVIMENTO........................................................................................10
1.1 O papel do gestor escolar nas políticas de educação..................................10
1.2 O gestor escolar na construção das coletivas..............................................12
2 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................17
INTRODUÇÃO
Gestão educacional é um conceito novo que supera o enfoque da
administração escolar e que se refere à mobilização dinâmica e coletiva das
pessoas; a energia e competência como condições básicas e fundamentais para a
melhoria da qualidade do ensino e a transformação da própria identidade brasileira e
das escolas.
Este estudo é relevante devido às transformações que vêm ocorrendo no
ambiente escolar, e algo que tem inquietado os educadores, pois cada vez mais as
escolas não estão sendo geridas de forma a integrar todas as pessoas da
comunidade escolar.
O gestor-cidadão e educador é a pessoa de maior importância e de maior
influência individual numa escola. Ele é o responsável por todas as atividades na
escola e as que ocorrem ao seu redor, e afetam diretamente o trabalho escolar. É a
sua liderança que dá o tom das atividades escolares, que cria o clima para a
aprendizagem o nível de profissionalismo e a atitude dos professores e dos alunos,
bem como a credibilidade junto a comunidade, por ser o principal elo entre esses e
elementos. Sua atuação determina, em grande parte, as características de uma.
Estão democráticas ou individualista e autoritária. Desse contexto, o
desenvolvimento da gestão escolar enfrenta como um dos principais desafios, a
profissionalização fundamental para a qualidade do processo educativo. Trata-se,
em primeiro lugar, de promover um novo tipo de liderança, motivado pela
capacidade de diálogo, que alie uma sólida base conceitual e prática sobre gestão
da educação, trabalhe com as diferenças, mede avanços e conflitos, facilite a
integração entre segmentos da comunidade e as representações sociais e,
sobretudo, tome decisões que visem a melhoria e elevação dos padrões dos
resultados da aprendizagem dos alunos, em direção a gestão democrática. Vale
ressaltar que o conceito de gestão escolar está intrinsecamente associado ao
movimento de fortalecimento da democratização de todo o processo pedagógico,
que possibilita a participação coletiva com resultados cada vez mais significativos.
Assim, a gestão democrática constitui-se em uma maneira de conduzir uma dada
instituição escolar com possibilidade de garantir participação, transparência e,
sobretudo, democrática. Como afirma Dourado (2003, p. 62), "Na escola todos têm
contribuições e saberes para compartilhar e que todos os processos realizados nos
espaços escolares da escola são vivências formativas e cidadãs". No âmbito da
educação brasileira, a gestão democrática favorece a qualidade do ensino e da
aprendizagem, uma vez que está aberta à participação de todos os sujeitos
envolvidos no processo de ensino/aprendizagem. Diante da importância do tema
aqui proposto, consideramos que são grandes os entraves e desafios para que a
gestão escolar puramente democrática aconteça. Isso só tornará efetivo e real se
contar com a participação de toda comunidade, opinando, discutindo e refletindo.
1 DESENVOLVIMENTO
1.1 O papel do gestor escolar nas políticas de educação
Discutir seu papel nas políticas nacionais de educação implica ter em conta e
os sistemas de ensino não são meros refletores da política educacional, mas
constituem e são constituídos na relação entre o contexto social e ação das pessoas
atuam nos ambientes escolares, quais sejam: diretores, professores, auxiliares,
pedagogos, pais, alunos e comunidade em geral. Nesta perspectiva, atenção Em
1961, foi aprovada a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a
LDB n° 4.024/61. Ela manteve a estrutura tradicional do ensino, não fixando um
currículo nacional, de forma que respeitava as especificidades regionais e
evidenciava seu caráter descentralizador. Quanto a função do diretor de escola, em
seu artigo 42, consta que "o diretor de escola deverá ser educador qualificado", mas
os termos dessa qualificação são amplos, ficando por conta dos estados uma
regulamentação mais específica. A partir de então, segundo Santos (2002, p. 70),
em atenção a essa definição do Conselho Federal de Educação e ao espírito
descentralizador da LDB, os estados passaram a criar regulamentos para o
preenchimento do cargo de Diretor de Escola.
A concepção de administração escolar que predominou durante todo este
período apoiou-se no modelo clássico de administração empresarial, ou seja, a
administração era concebida como um processo técnico, cientificamente
determinado e burocrático, cujo fim era obter unidade, economia de tempo e de
recursos e de maior produtividade. Esse processo envolvia normas rígidas,
autoridade centralizada, hierarquia, planejamento, organização detalhada e
avaliação de resultados. A partir dos anos 90, o termo administração foi substituído
pelo termo gestão. Essa substituição não significa uma mera mudança
terminológica, mas uma alteração conceitual ou mesmo paradigmática, que tem sido
alvo de muitas controvérsias (cf. CARVALHO, s/d). Para alguns, esse processo se
relaciona com a transposição do conceito do campo empresarial para o campo
educacional, a fim de submeter a administração da educação à lógica de mercado
(cf. LAVAL, 2004). Para outros, o novo conceito de gestão ultrapassa o de
administração, uma vez que envolve "uma mudança de paradigma, isto é, de uma
visão de mundo e óptica com se percebe e reage em relação à realidade" (LUCK,
2006, p. 34), ao convencer a participação da comunidade nas decisões que são
tomadas na escola (cf. LUCK, 2000).
Outros, ainda, entendem que o conceito de administração é mais amplo, já é.
que é utilizado num sentido genérico e global que abrange a política educativa", ao
passo que o termo "gestão escolar" refere-se a uma "função executiva destinada a
pôr em prática as políticas previamente definidas" (BARROSO, 2001, p. 10). A
gestão passa a ser sinônimo de ambiente autônomo e participativo, o que implica
trabalho coletivo e compartilhado por várias pessoas para atingir objetivos comuns.
No que diz respeito ao papel do diretor, este deixa de ser alguém que tem a função
de fiscalizar e controlar, que centraliza em si as decisões para ser "I ... ] um gestor
da dinâmica social, um mobilizado, um orquestrador de atores, um articulador da
diversidade para dar unidade e consistência, na construção do ambiente
educacional e promoção segura da formação de seus alunos" (LUCK, 2000, p. 16).
Ou ainda:
[ ... ] o diretor coordena, mobiliza, motiva, lidera, delega aos membros da equipe escolar, conforme suas atribuições especiais, as responsabilidades decorrentes das decisões, acompanha o desenvolvimento das ações, presta contas e submete a avaliação da equipe o desenvolvimento das decisões tomadas coletivamente (UBANEO, OLIVEIRA e TOSCHI, 2003, p. 335).
Com a nova concepção de gestão e do papel do diretor, intensificam-se os
debates sobre a necessidade da profissionalização das pessoas envolvidas na
administração escolar como condição para a melhoria da qualidade da educação
básica. Estes debates resultaram em propostas de "capacitação de dirigentes",
pautados especialmente nas competências gerenciais. Abordaremos essa questão
mais adiante.
A LOB 9394/96 pouco inovou em relação ao cargo de diretor escolar quando
contemplou que a formação deste fosse por curso de pedagogia. Em seu art. 67,
contempla também, que os profissionais da educação pública tinham a exclusividade
de ingresso no cargo por meio do concurso público de provas e títulos (não definidos
seus critérios) e no parágrafo único que "a experiência docente é pré-requisito para
exercício profissional de quaisquer outras funções de magistério, nos termos.as
normas de cada sistema de ensino". Porém, esta normatização também não é
especifica gestor escolar e sim de todos os profissionais da educação. Nesse novo
cenário, especialmente quando se trata da gestão de escolas publicas, é inegável a
importância da ação de gestor da escola para garantir a efetivação das conquistas
legais e a democratização das relações e de ensine.
1.2 O gestor escolar na construção das coletivas
A escola come unidade social é um organismo vive e dinâmico, e corno tal
deve ser entendido. Assim, ao. Caracterizar-se por uma rede de relação. Entre os
elementos que nela interfere, direta eu indiretamente, a sua direção. Demanda em
neve enfoque de organização. E é a essa necessidade que a gestão. Educacional
tenta responder.
Nesse sentido, a gestão. Democrática é um instrumento. De transformação
das práticas escolares. Para Lioaneo (2004), a escola não. Pede ser mais uma
instituição. Isolada em si mesma. Compreende-se que a escola deverá está
mobilizada cem os atores sociais dentre e fera de ambiente escolar. Na escola de
gestão. Democrática, e gesto. r é e sujeite que facilita a interação. E participação. Da
escola com a comunidade, de forma que a escola seja aberta a propostas de forma
participativa e democrática, visando. O bem comum de toda comunidade.
Consideramos que uma boa gestão se consolida pele compromisso e
participação. Dos sujeitos sociais envolvidos no processo; ou seja, a gestão.
Democrática não deve ser algo que se alcance por decrete. Buscamos, assim,
investigar e compreender, pela fala dos envolvidos na gestão da escola.
A gestão democrática da escola que é contemplada como exigência no seu
Projete Político Pedagógico, propõe que a busca das relações de poder pressupõe
gerar integração, cooperação e participação.
Voltada para um processo. De decisão. Baseada na participação. e na deliberação. Pública, a gestão. Democrática expressa um anseio. De crescimento dos indivíduos corno cidadãos e do. Crescimento. Da sociedade enquanto. Sociedade democrática. Por isso. A gestão. Democrática é a gestão. De uma administração. Concreta. Por que concreta? Porque o. Concreto (cum crescere do latim, é crescer com) é o que nasce com e que cresce com o outro. Este caráter gentor é o horizonte
de uma nova cidadania em nosso país, em nossos sistemas de ensino. E em nossas instituições escolares. (CURY apud OLIVEIRA, 2005, p. 20).
Para ser pensada a proposta educacional corno processo de emancipação, é
necessário que exista clareza coletiva mínima acerca do tipo do ser humano que a
escola pretende formar. É preciso saber que a formação humana deve ser o fio
condutor do trabalho político pedagógico da escola. Nesse entendimento,
professores, equipe técnico-pedagógica, alunos, funcionários, comunidade e pais
são mais do que partes do ambiente cultural, pois ajudam na construção e formação
desse ambiente, através do agir, caracterizando a identidade da escola na
comunidade e também o seu papel na mesma, e seus resultados. Essa mudança de
consciência a requerer o "reconhecimento desse fator pelos participantes do
processo escolar, de sua compreensão ao seu papel em relação ao todo". (LUCK,
2000, p. 16).
Vale ressaltar que nesta forma integrada do exercício, o gestor escolar acaba
se tornando um verdadeiro animador da equipe, responsável por estimular e regular
os diferentes setores da comunidade escolar. Para tanto, caberá a este perfil de
gestor ser possuidor de determinadas aptidões, a saber: iniciativa, entusiasmos com
planos e metas, acreditar no que está sendo planejado a ser um bom comunicador.
Isto porque um bom comunicador. Isto porque um gestor democrático não exerce
sua autoridade se eximindo das suas responsabilidades, muito pelo contrário, mais
do que ninguém, ele tem consciência do papel que cada um deverá assumir na
instituição ao qual representa. Assim, vale frisar que o papel do gestor diante deuma
gestão democrática consiste em ser um profissional proativo e deverá sempre
encontrar novas maneiras de desenvolver a educação, potencializando cada vez
mais seus profissionais. Ele precisa começar a pensar como agente de mudança,
pois mudar é necessário para que possamos sempre oferecer o melhor para nossos
educando e sermos definidores de metas, inspiradores de confiança e instigadores
de uma educação na qual prime excelência. Os gestores são profissionais que
necessitam ter também uma boa escuta para que façam sempre o melhor para a
comunidade e saibam gerir ideias e adequá-Ias. a realidade de seus alunos.
(TAVARES, 2009, p. 116).
E através do exercício da liderança que o gesto r conseguirá fazer com que
as equipes venham a perseguir determinadas metas ou objetivos. Por isto que
liderança e motivação são palavras justapostas, uma vez que a motivação é um fator
e para o bom desempenho das pessoas. Dificilmente alguém se motiva a realizar um
bom trabalho, dando o máximo de si, caso não aja uma liderança positiva no sentido
de incentivar, valorizar e reconhecer o trabalho desta pessoa. Entendemos que é
função do gestor escolar e dos que com ele direcionam a elaboração do
planejamento participativo, agir no sentido de sensibilizar a comunidade da realidade
em que vivem e a desenvolverem um sentimento de crítica, a verem além das
aparências as ideologias impostas pelo sistema dominante, para que atinja as
causas mais profundas dos seus problemas. Pensamos que a melhor maneira de
conseguir mudança de atitudes, é pela conscientização, e não pela imposição de
uma nova ideologia (a do gestor talvez), o que apenas perpetuaria a comunidade na
visão alienada em que vivemos.
O importante, pensamos, é olhar para frente e ter bem claro quais os seus
objetivos como gestor escolar. Se pretende comprometer-se com a educação de
qualidade, voltada ao indivíduo como pessoa para a formação de pessoas sérias e
sensíveis à realidade social.
2 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho foi de suma importância, uma vez que nos deu a
oportunidade de aprofundarmos nossos conhecimentos em relação às ações do
gestor. Nesse novo cenário, especificamente quando se trata da gestão de escolas
públicas, é inegável a importância da ação do gestor da escola para garantir a
efetivação das conquistas legais e a democratização das relações do ensino. Toda a
expectativa é que ele corresponda à forma de "gerir" o bem público numa
perspectiva de participação da comunidade e compartilhamento de tomada de
decisão.
Assim, busquemos analisar o papel do gestor nas políticas públicas nacionais,
entender as especificidades atuais dessa atuação profissional, analisar suas
principais formas de provimento e suas principais atribuições. Com base nisso,
procuramos situar o papel do gesto r escolar em face das possibilidades de se
realizar uma gestão democrática que articule proposta e ação. Contribuir, também,
para que ele assuma um papel efetivo na elaboração, discussão, planejamento e
encaminhamento de propostas no âmbito educacional de forma a priorizar uma
formação que possibilite aos sujeitos entenderem a realidade social, nela intervindo
de modo mais consciente.
Vale ressaltar que o conceito de gestão escolar está intrinsecamente
associado ao movimento de fortalecimento da democratização de todo o processo
pedagógico, que possibilita a participação coletiva com resultados cada vez mais
significativos. Assim, a gestão democrática constitui-se em uma maneira de conduzir
uma dada instituição escolar, com possibilidade de garantir participação,
transparência e, sobretudo, democracia. Sabemos que tudo isso faz parte de um
grande desafio diante dos problemas sociais que vivenciamos e diante dos quais,
muitas vezes, nos sentimos limitados em frente ao desinteresse e falta de
responsabilidades de pessoas que, às vezes, caminham conosco dentro do nosso
ambiente de trabalho. Sentimos-nos enfraquecidos pelo descaso em relação ao
material, estrutura física, número reduzido de pessoal sem contar a cobrança dos
nossos superiores. Entretanto, essa nova concepção de gesto r exige do profissional
instituído da função (gestor escolar), uma qualificação sustentada nos fundamentos
da liderança voltada para o sucesso do processo do desenvolvimento humano e a
formação da cidadania, por meio da organização, mobilização e articulação de todas
as condições humanas e materiais disponíveis.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei 9394/96. Rio de
Janeiro: 1998.
BARROSO, J. Relatório da disciplina "Teoria das organizações e da
administração educacional". Lisboa: Faculdade de Psicologia e Ciências da
Educação da Universidade de Lisboa, 2001.
CARVALHO, E. J. G. Política e gestão da educação no Brasil. Texto Mineo, s/d.
CURY C.R.J conselho nacional de educação e a gestão democrática: In:
NEIRA, D.A (org.). Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1997, p. 199 - 245.
CK, H. Perspectiva da gestão escolar e implicações quanto à formação de Seus
gestores. Em aberto, Brasília. V. 17. p. 11- 33. fev/jun 2000 8ANEO J. C. Educação
escolar: políticas, estrutura e organização. José C. Ubaneo João F. de Oliveira,
Mirza S. Toshi. São Paulo: Cortez, 2003.
LAVAL, C. A escola não é uma empresa: o neo-liberalismo em ataque ao ensino
público. Londrina: Editora Planta, 2004. SANTOS, C. R. O gestor educacional de
uma escola em mudança. São Paulo: Thonsom, 2002.
TAVARES, W. R. Gestão democrática: gerindo escolas para a cidadania crítica.
Rio de Janeiro: Wark, 2009.
Itaú/RN 10 de maio de 2014.
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Mauricelia Inacio Freitas
Graduanda