METODOLIGA DA PESQUISA
ESTRUTURAO DE ARTIGOS CIENTFICOS
POR ISSO A REDAO DO ARTIGO DEVE COMEAR COM A PERGUNTA DE PESQUISA.
A pergunta de pesquisa:
Todo o desenvolvimento de uma pesquisa cientfica e de um artigo gira em torno de uma pergunta de pesquisa
A pergunta de pesquisa ir orientar:
A ESCOLHA DA LITERATURA A SER REVISADA;
OS OBJETIVOS DO TRABALHO;
O MTODO UTILIZADO;
A FORMA DE ANLISE DOS DADOS;
A DESCRIO DAS PRINCIPAIS CONCLUSES, ETC.
Os objetivos da pesquisa derivam diretamente da pergunta de pesquisa:
Quais so as variveis sociodemogrficas ligadas maior incidncia de transtornos psicolgicos entre alunos universitrios?
O objetivo do presente trabalho investigar as principais variveis sociodemogrficas ligadas incidncia de transtornos psicolgicos entre alunos universitrios de uma faculdade particular na cidade de Goinia.
Nicolau Chaud de Castro Quinta - [email protected]
ESTRUTURAS DE ARTIGOS
De um modo geral tanto artigos para revistas como para congressos devem conter:
- ELEMENTOS PR-TEXTUAIS
- ELEMENTOS TEXTUAIS
- ELEMENTOS PS-TEXTUAIS
UM RESUMO PARA MONTAGEM DE ELEMENTOS TEXTUAIS
ELEMENTOS PR-TEXTUAIS
-Ttulo e subttulo se houver - Nome(s) do(s) autor(es) - Resumo na lngua do texto - Palavras chave na lngua do texto - Ttulo e subttulo se houver em lngua
estrangeira - Resumo em lngua estrangeira - Palavras chaves em lngua estrangeira
Resumo
Texto, num nico pargrafo, sem recuo, entrelinhas simples, com uma quantidadepredeterminada de palavras, onde se expe oobjetivo do artigo, a metodologia utilizada parasolucionar o problema, os resultados alcanadose as concluses do trabalho de forma concisacom um mnimo de 100 palavras e no mximo250 palavras. No deve conter citaes e deve serconstitudo de uma seqncia de frases e no deuma simples enumerao de tpicos. O verbodeve estar na voz ativa e na 3 pessoa do singular.(ABNT, NBR6028, 2003, p. 2)
H dois tipos de resumo:
INDICATIVO: aponta para o que trata o artigo,incluindo a finalidade, o alcance ou a metodologia,mas no os resultados e as consideraes finais;
INFORMATIVO: contm a essncia do artigo,abrangendo a finalidade, o mtodo, os resultados eas consideraes finais; expe detalhes suficientespara que o pesquisador possa decidir sobre aconvenincia da leitura de todo o texto.
Palavras-chave
So termos indicativos de assunto e devem serescolhidas preferencialmente em vocabulriocontrolado. Devem ser redigidas abaixo doresumo, antecedidas da expresso Palavraschave, separadas entre si por ponto final efinalizadas tambm por ponto final.
Exemplo:
Palavras-chave: Avaliao nutricional. Desnutrio. Anemia.
Exemplos de resumo e palavras chaves
Resumo
Este trabalho mostra o resultado de uma pesquisa que utiliza a reciclagem da madeira comobase para o design e produo de mveis, por meio da reutilizao de peas ou pedaos demadeira descartados e considerados resduos. O desenvolvimento de mveis de madeirareciclada mostra o design como instrumento para agregar valores econmicos, funcionaisambientais e sociais ao produto final. Procurou-se analisar a potencialidade de cada pea demadeira reciclada, aplicando tcnicas de marcenaria e colagem para composio dos mveis,restaurando a utilidade da madeira que tinha finalidade diferente antes do descarte.
Palavras Chave: mveis de madeira; madeira reciclada; design em madeira.
Abstract
This work shows the results of a search which uses recycled wood as design basis and furniture production. Furniture developed from recycled wood showed how can design aggregate economical, functional, and environmental and social values to products. The methodology used analyzed each wood piece potentialities to be recycled. Also applying joiner work techniques and gluing techniques to compose furniture, this search intends to recuperate utility to wood pieces which had different functions until their discard.
Keywords: wooden furniture; recycled wood; wood design.
O que colocar no resumo, (VOLPATO, 2007):
Na maioria das vezes no necessrio colocar no Resumo os antecedentes da pesquisa (as justificativas).
Inicie diretamente a partir do objetivo, ou at do delineamento caso seja fcil identificar dele o objetivo da pesquisa. S coloque informaes anteriores ao objetivo se forem necessrias para entendimento do objetivo.
O que colocar no resumo, (VOLPATO, 2007):
Aps o objetivo, coloque o delineamento do estudo.
Ele consiste nos tratamentos usados (diferenciandoos na essncia), a dinmica temporal de coleta de dados, as variveis a serem consideradas e ou quantificadas.
O que colocar no resumo (VOLPATO, 2007):
Em seguida, apresente apenas os principais resultados, indicando claramente os efeitos (por ex., no diga afetou; prefira dizer se aumentou ou reduziu).
No final, apresente as principais concluses, se restringido s mais gerais. No h problema que voc apresente apenas uma concluso geral. O importante que ela seja relevante.
Resumo, (Quinta, 2014)
Introduo
Mtodo
Resultados
Discusso
Durabilidade do bambu Bambusa vulgaris como entramado nasconstrues em taipa
Deir Nazareth Andrade Costa da Silva (1), Sandro Fbio Csar (2)(1) Mestranda, Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana UFBA, Brasil. E-mail: [email protected]
(2) Orientador, Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana, Laboratrio de Madeiras, UFBA, Brasil. Email:[email protected]
Resumo: Este trabalho estuda o uso do bambu em construes feitas com a tcnicaconstrutiva da taipa, analisando a viabilidade tcnica e econmica do uso de materiaisalternativos, visando construes mais sustentveis. No Brasil a espcie de bambu Bambusavulgaris facilmente encontrada nas reas urbana e rural, isto facilita a obteno destamatria prima de baixo custo. Todavia, este material necessita de maior estudo para serempregado como material de construo. O bambu foi proposto para substituir oentramado tradicional de madeira da taipa, pois um material mais abundante e de menorimpacto ambiental, tornando-a mais sustentvel. O uso do bambu na taipa diminuiimpacto sobre as florestas de madeiras de espcies nativas, por ser este uma gramnea,que pode ser colhido em trs anos e, portanto, com tempo menor de renovao quandocomparado com a madeira. Foram executados corpos de prova para avaliar a viabilidadetcnica do uso do bambu Bambusa Vulgaris na taipa na Escola Politcnica em Salvador,Bahia analisando o comportamento do bambu dentro da terra quanto durabilidade, coma comparao qualitativa a partir da observao e quantitativa, empregando mtodosestatsticos para anlise da resistncia a compresso dos corpos de prova de bambu everificao da perda da resistncia mecnica dos mesmos. Conclui-se quanto durabilidade dos corpos de prova executados em Salvador, que o bambu verde colocadodentro da terra com reboco no sofreu degradao mostrando a viabilidade do uso dobambu como entramado na taipa.
Palavras-chave: Construes sustentveis, Taipa, Bambu, Durabilidade.
A VIABILIDADE ECONMICA DO USO DO BAMBU E DA TERRA COMO SOLUO DE MORADIA PARA A POPULAO CARENTE DO CAMPO
Deir Nazareth Andrade Costa da SILVA,* 1 Sandro Fbio CSAR, * 2 Ricardo CARVALHO* 3
* 1 Mestranda em Engenharia Ambiental UFBA, [email protected]* 2 Professor Doutor do Mestrado em Engenharia Ambiental UFBA, [email protected]
* 3 Professor Doutor do Mestrado em Engenharia Ambiental UFBA, [email protected]
RESUMO: Este trabalho estuda a viabilidade econmica da construo da taipa em bambucom revestimento em terra para moradias no interior preservando a tcnicatradicionalmente usada e prope a troca da madeira pelo bambu, material que proporcionareflorestamento de matas ciliares, gerao de trabalho e renda para a comunidade local.Compara custos de vedao vertical em bambu e terra com a alvenaria de bloco e bloco deconcreto, analisando o uso de materiais alternativos e ecologicamente sustentveis. Na etapainicial deste estudo buscam-se coeficientes indicadores de material e mo de obra paracriao de composio de preos e custo final da vedao vertical. Na segunda etapa feitauma mdia de preos para a execuo da vedao vertical e compara-se com a alvenaria debloco e bloco de cimento. Conclui-se que os custos de produo de vedaes em terra ebambu revestidas so menores do que as de vedaes em alvenarias com blocos cermicoscom revestimento assim como as de vedaes em bloco de concreto revestidos. Verifica-seque a diferena de custos entre a taipa e as alvenarias ainda mais significativa quando seadota o regime de construo em mutiro, desprezando-se os custos relativos mo de obra.
PALAVRAS-CHAVE: Vedao vertical em bambu e terra; Coeficientes; Custos.
ELEMENTOS TEXTUAIS
So os elementos que compem o texto do artigo. Constituem-se em trs
partes: INTRODUO, DESENVOLVIMENTO E CONCLUSO.
A redao deve fazer o uso da terceira pessoa e do sujeito indeterminado que garantem mais elegncia e formalidade ao texto.
Introduo
A APRESENTAO DO ASSUNTO DOARTIGO; a conceituao do mesmo.
Informa o TEMA, o OBJETIVO e aFINALIDADE do trabalho.
Na introduo se faz o esclarecimento do pontode vista sob o qual o assunto ser enfocado, omtodo escolhido, os principais resultados.
Deve apresentar o que j foi estudado por outros autores (reviso bibliogrfica, se for o caso) numa correlao com o tema proposto atravs das citaes bibliogrficas. (segundo a Norma Brasileira).
Recomenda-se que seja a ltima coisa a ser redigida.
OBS. Existem autores que no concordam com revises bibliogrficas na introduo
Os textos de revises bibliogrficas geralmente em nadacontribuem e devem ser evitados na Introduo de um artigocientfico. Esses textos so vlidos apenas se a descriohistrica for o elemento chave na justificativa de seu objetivo.
Seja pontual e v direto ao ponto. Leia Introdues de artigos deboa qualidade em peridicos internacionais competitivos eveja como as Introdues so curtas e diretas.
(VOLPATO, 2007).
O TEXTO DEVE INTRODUZIR O LEITOR AO TEMA DO ESTUDO E, FUNDAMENTALMENTE, DAR AO LEITOR AS RAZES QUE
JUSTIFICAM O OBJETIVO DO ESTUDO.
Voc deve no apenas justificar cada varivelterica a ser estudada, mas tambm o quepretende fazer com elas (descrevlas, avaliarassociaes entre elas, ou testar relao decausa e efeito), (VOLPATO, 2007).
Tudo deve ter uma razo. (VOLPATO, 2007).
Exemplo: Se testar se a largura da folha de determinada planta um indicador da qualidade dessa planta na alimentao de cabras, inclua na Introduo as razes tericas que justificam essa expectativa. No pode dizer apenas que testar isso para ver se tem o efeito. Nada pode cair do cu.
Devese responder ao leitor as seguintes questes:
por que essa planta?
Por que espera que tenha esse efeito (melhora)?
Por que cabras?
Se uma dessas questes no estiver respondida, aIntroduo est incompleta.
Desenvolvimento
O DESENVOLVIMENTO OU CORPO, COMOPARTE PRINCIPAL E MAIS EXTENSA DOARTIGO, VISA EXPOR AS PRINCIPAIS IDIASABORDADAS NO ARTIGO.
, EM ESSNCIA, A FUNDAMENTAO LGICADO TRABALHO.
Desenvolvimento
caracterizado pelo APROFUNDAMENTO e anlise pormenorizada dos aspectos conceituais mais importantes do assunto.
onde so amplamente debatidas as idias e teorias que sustentam o tema (fundamentao terica), apresentados os procedimentos metodolgicos e anlise dos resultados em pesquisas de campo, relatos de casos, dentre outros.
A palavra desenvolvimento no deveaparecer como ttulo dele mesmo,ficando a critrio do autor utilizar osttulos que mais se adequarem natureza do trabalho
Dependendo do assunto tratado, existe a necessidade de se subdividir o desenvolvimento nas etapas que seguem em sees e subsees conforme a (NBR
6024/2003), podendo ser subdividido em:
MATERIAL E MTODOS (METODOLOGIA),
RESULTADOS
DISCUSSO.
Material e mtodos (Metodologia)
A descrio dos mtodos deve ser o mais detalhadapossvel numa seqncia cronolgica, para que aexperincia possa ser repetida com os mesmos resultadosobtidos.
Deve ser redigido com os verbos no pretrito, considerando que se est relatando o que j foi feito. Deve incluir REFERENCIAL TERICO, O TIPO DE PESQUISA, AS VARIVEIS, INSTRUMENTOS UTILIZADOS, TCNICA DE COLETA, A TABULAO E ANLISE DE DADOS DE ACORDO COM A ESPECIFICIDADE DO TEMA.
Desenvolve a idia anunciada na introduo.
Material e mtodos: Siga a lgica da pesquisa
Seqncia das informaes a serem includas :
1) ORGANISMO OU REGIO DE ESTUDO;
2) ESTRATGIA DA PESQUISA (DELINEAMENTO, TRATAMENTOS, VARIVEIS MEDIDAS);
3) PROCEDIMENTOS ESPECFICOS (DESCRIO DE MEDIDAS DE COMPARTIMENTOS, TCNICAS DE DESCRIO OU ANLISE ETC.);
4) ANLISE ESTATSTICA (SE FOR O CASO).
O mtodo deve ser definido de modo a alcanar o objetivo.
DEVE PRODUZIR RESULTADOS QUE, QUANDO ANALISADOS DE FORMA OBJETIVA, IRO COMPROVAR OU NEGAR UMA HIPTESE OU IRO RESPONDER AO OBJETIVO DO ARTIGO.
Comparando mtodos
Assim, ao comparar dois procedimentos ou mtodos, devemos estabelecer parmetros objetivos para analisar os resultados de cada um e comparlos.
Ao verificar se um procedimento eficaz, devemos definir o que eficcia com critrios mensurveis.
Como definir o mtodo
COMO VOCE ESTUDOU O PROBLEMA?
Explicao breve do procedimento cientfico utilizado
O QUE VOCE UTILIZOU NO TRABALHO?
Descrio dos materiais, equipamentos, sujeitos, ...
QUAIS FORAM EXATAMENTE OS PROCEDIMENTOS?
Explicao detalhada dos passos seguidos no experimento
-FIP20902. Tpicos em Fsica Interdisciplinar: Metodologia da Pesquisa Cientfica. Elaborao de um Artigo Cientfico. 05/10/2007
muito importante que o mtodo seja descrito forma extremamente detalhada, especificando, entre
outros:
critrio de seleo da amostra, seguido de justificativa ;
tamanho e descrio da amostra obtida;
perodos e mtodo de observao;
mtodo de coleta de dados;
mtodo de anlise de dados ou estatsticas;
Material e mtodos (Metodologia)
Inclua detalhes suficientes para que o leitor possa repetir o experimento
Ordene os procedimentos por tipo e cronologicamente
Use o pretrito para descrever o que voc fez
Quantifique tudo o que for possvel
No misture a seo de mtodos com a de resultados
Resultados
a apresentao dos DADOS OBTIDOS aps a utilizao da metodologia, de forma objetiva, clara e sucinta.
Pode-se utilizar de TABELAS, GRFICOS, E OUTRAS ILUSTRAES para facilitar a exposio dos resultados.
PARNTESIS DIFERENAS ENTRE DADOS E INFORMAO e
CONHECIMENTO
DADOS: Dados so um conjunto de informaes (quantitativas, qualitativas, categricas ou indefinidas) podendo ser organizadas ou no.
So informaes no tratadas
Dados - cada cincia trata Dados de acordo com suas caractersticas distintas.
De maneira geral, o contedo quantificvel e que por si s no transmite nenhuma mensagem que possibilite o entendimento sobre determinada situao.
Os dados podem ser considerados a unidade bsica da informao. Sem dados, no temos informaes, pois estas so criadas a partir daqueles.
Exemplo de dados:
No relatrio de vendas de uma empresa, foi obtido o dado de que ela realizou um total de vendas no perodo de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).
O que isso significa? Nada! Isso s um dado, ele no diz que a empresa obteve lucro com esse montante de vendas ou no, no diz se o objetivo foi atingido ou no etc.
INFORMAO
Informao todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado.
o resultado do processamento dos dados.
Ou seja, os dados foram analisados e interpretados sob determinada tica, e a partir dessa anlise se torna possvel qualificar esses dados.
Exemplo de INFORMAO:
Usando a situao do exemplo anterior, vamos transformar os dados sobre as vendas da empresa em informao.
Imaginemos que e meta de vendas da empresa fosse de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), e com esse total de vendas ela poderia pagar suas contas, funcionrios etc.
Fazendo o processamento dos dados, obtemos a informao de que a empresa no obteve o volume de vendas necessrio manuteno de suas atividades.
Dado e Informao
Resumindo
Dado a base para a informao. Ele no capaz de descrever uma situao por completo. Ele pode ser quantificado, mas no qualificado. J a informao tem contedo entendvel, capaz de expressar uma situao.
http://www.esedh.pr.gov.br/arquivos/File/dado_info_conhecimento.pdf
E o conhecimento? O que ?
CONHECIMENTO
a capacidade, adquirida por algum, de interpretare operar sobre um conjunto de Informaes. Essacapacidade criada a partir das relaes que eleestabelece sobre o conjunto de Informaes, edesse conjunto com outros conjuntos que j lhe sofamiliares (incluindo experincias, impresses,valores, crenas, etc.), que lhe permitemcompreende-lo e tirar concluses sobre ele e apartir dele.
Conhecimento
pode ser entendido como sendo o conjunto obtido pela informao e o contexto associado, envolvendo a percepo do ambiente, do sistema em que foi composta e coletada e como este sistema age, funciona.
http://www.esedh.pr.gov.br/arquivos/File/dado_info_conhecimento.pdf
Conhecimento
um conjunto de informaes interligadas e logicamente relacionadas.
um nvel mais elevado do que um mero conjunto de informaes.
Todo bom artigo deve ser capaz de gerar um conhecimento
Voltando a seo dos Resultados no artigo
O que voc observou?
Para cada experimento ou procedimento:
- Retome o experimento (1 ou 2 frases)
- Reporte o resultado principal (comportamento mdio, melhor caso, etc.), com suporte dos dados.
Resultados
Ordene mltiplos resultados de maneira lgica:
Mais a menos importante
Simples a complexo
Tipo de amostra a tipo de amostra
Resultados
Use o pretrito para indicar o que aconteceu
NO repita dados tabelados
NO interprete os resultados
Parntesis: qual a diferena entre quadros, tabelas e figuras?
QUADRO
formado por linhas horizontais e verticais, sendo, portanto fechado.
Normalmente usado para apresentar dados secundrios, e geralmente vem no referencial terico.
Um quadro normalmente apresenta resultados qualitativos (textos).O nmero do quadro e o ttulo vm acima do quadro, e a fonte, deve vir abaixo.
EXEMPLO DE QUADRO
Exemplo de quadro
Tabela
"forma no discursiva de apresentar informaes das quais o dado numrico se destaca como informao central" (ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2011, p. 4).
Tabela
Uma tabela normalmente apresenta resultados quantitativos(nmeros).
O nmero da tabela e o ttulo vm acima do quadro, e a fonte, deve vir abaixo.
Exemplo de tabela
Tabelas grandes
No caso de tabelas extensas, que ocupem mais de uma folha, deve-se acrescentar o termo (continua) no incio da primeira folha aps o ttulo. Nas folhas seguintes insere-se novamente o ttulo da tabela e o termo (continuao) e na ltima folha insere-se o termo (concluso).
Exemplo de tabela grande
Continuao da tabela
Figuras - devem evitar excesso de informaestextuais e visuais.
Inclui grficos, ilustraes, desenhos, fotos, e qualquer outro material que no seja classificado como quadro nem tabela.
O nmero da figura e o ttulo e a fonte devem vir abaixo da figura.
A APRESENTAO DE FIGURAS E TABELAS NO CORPO DOS RESULTADOS
ESTRUTURADA DA SEGUINTE FORMA:
A Figura 1 apresenta os escores para...
Figura 1. Escores para...
Observa-se na figura que...
1. Apresentao da figura.
2. Figura.
3. Legenda.
4. Principais concluses
tiradas da Figura.
Resultados - Figuras e Tabelas (exemplo)
Apresentao da Figura
Discusso dos dados
Figura
Legenda
Exemplo de Figura
FIGURA 4 - Clula cristalina do mineral gipsita
Fonte: CANUT, 2006, p.30.
Fluxogramas
Figura 1: Fluxograma de usabilidade de produtos.
Fonte: wikipedia, 2009.
GRFICOS - so utilizadas para condensao de dados numricos, que devem ser visveis em uma rpida inspeo visual
Tipos:
- COLUNA
- BARRA
-PIZZA
- LINHA
Grfico tipo coluna
Grfico tipo barra
Grfico tipo pizza
Grfico tipo linha
O que evitar em grficos:
Exemplo de grfico poludo.
Evitar: cores, efeitos
tridimensionais, linhas,
informaes
desnecessrias.
O que evitar em grficos:
Exemplo de grfico desonesto.
Evitar: escalas
desproporcionais no
eixo Y.
Melhor assim:
Exemplo de grfico simples.
DISCUSSO
A seo mais difcil de escrever!
Usualmente longa demais
Mal escrita, causa rejeio de artigos com bons resultados!
discusso, no recapitulao de resultados...
Teste simples: lida, no pode deixar a impresso de e dai?
A Discusso o momento no qual os achados da pesquisa so confrontados com a literatura e com o
campo de investigao.
Deve-se interpretar os achados luz da literatura, relacionar os dados com outros achados da rea, mostrar de que forma o presente estudo contribui para o campo de pesquisa, e levantar problemas metodolgicos e tericos deixados pelo trabalho.
Discusso
a INTERPRETAO E ANLISE CRTICA do resultados obtidos em relao metodologia utilizada. feita a comparao dos resultados alcanados com os resultados obtidos pelos autores da reviso bibliogrfica.
OBS: Os resultados e discusso podem tambm aparecer sob uma s seo, como: Resultados e discusso.
ANLISE DOS RESULTADOS
OS RESULTADOS DEVEM SER ANALISADOS TENDO EM VISTA O OBJETIVO.
NO ENTANTO, DEVESE EVITAR FORAR OS DADOS PARA OBTER A CONCLUSO DESEJADA.
ANLISE DOS RESULTADOS
Se o mtodo foi definido adequadamente, o estudo ter produzido resultados objetivos, que, na maioria dos casos, levaro de forma lgica comprovao ou negao da hiptese testada ou respondero ao problema indicado na introduo.
Obs> resultados podem ser inconclusivos
Como deve ser DISCUSSO
Qual o significado de suas observaes?
Resuma as concluses mais importantes no
incio da Discusso.
Que concluses podem ser tiradas?
Para cada resultado relevante:
Descreva os padres, princpios, relaes indicados pelos resultados.
Indique como seus resultados relacionam-se com as expectativas e com a literatura citada na Introduo (concordncia, contradio,exceo).
Explique argumentativamente essas relaes.
Descreva que tipo de pesquisa poderia resolver eventuais contradies ou explicar excees a regra.
Como seus resultados se encaixam num contexto maisamplo?
Sugira implicaes tericas de seus resultados.
Sugira aplicaes prticas de seus resultados.
Proponha a extenso de suas concluses a outras situaes.
Indique se seus resultados ajudam a compreender um tpico mais amplo.
Dicas para redigir a discusso
mais simples, em primeiro lugar, redigir a discusso relacionada ao material e aos mtodos. Por que foram escolhidos os indivduos, os grupos e os mtodos utilizados no trabalho?
Este procedimento foi adequado pesquisa proposta? Havia outras possibilidades metodolgicas quanto aos indivduos escolhidos?
Quais as vantagens e desvantagens do procedimento usado em relao a outros?
Exemplos de discusso - Quinta, 2014 ([email protected])
Os achados do estudo podem ser entendidos apartir do que refere Lie (2003), que aponta para a
existncia de vrios nveis de ligao entre as
tecnologias e gnero. Em mbito estrutural, ocorre
a dominncia dos homens nas profisses tcnicas;
em mbito simblico, as tecnologias tm
produzido imagens de masculinidade e, desse
modo, tm contribudo para as identidades de
gnero.
(INTERPRETAO LUZ DA LITERATURA)
Exemplos de discusso - Quinta, 2014 ([email protected])
Com relao s variveis sociodemogrficas,verifica-se que, em homens, quanto mais elevada a
idade maior o sentimento de ineficcia. Esse
resultado pode sinalizar uma aprendizagem tardia
influenciando o sentimento de baixa eficcia.
(HIPTESE EXPLICATIVA DO DADO)
Exemplos de discusso - Quinta, 2014 ([email protected])
O resultado semelhante ao identificado porPtacek, Smith e Dodge (1994), mas diferente do
encontrado por Piko (2001), que aponta que, na
vida adulta, homens utilizam em maior
quantidade estratgias que se distanciam do
problema.
(COMPARAO COM OUTROS ESTUDOS)
Exemplos de discusso - Quinta, 2014 ([email protected])
Destaca-se a necessidade de aprofundamento dosresultados obtidos, tendo em vista que os mesmos no
podem ser generalizados, pois se trata de uma amostra no
probabilstica. necessrio pontuar que a literatura sobre
tecnoestresse quase exclusivamente internacional,
dificultando a comparao com estudos nacionais. Assim,
importante dar seguimento com novos estudos, a partir de
amostras probabilsticas e em contextos ocupacionais
especficos a fim de ampliar a compreenso sobre o
fenmeno de tecnoestresse e tambm da sua relao com
gnero.
(QUESTIONAMENTOS METODOLGICOS E APONTAMENTOS FUTUROS)
Concluso
a PARTE FINAL do trabalho em que so apresentas asconcluses correspondentes aos objetivos e hipteses.
Dever ser CONCISA, EXATA E CONVINCENTE, onde oautor dever expor um novo conhecimento oureformulao de um conhecimento existente e aindasugerir outros estudos para respostas daquilo que nose obteve explicao.
a descrio do que foi apresentado na introduo eexposto em material e mtodo, resultados e discusso.
Concluso
Limitase a explicar brevemente as idias que predominaram no texto como um todo, sem muitas polmicas ou controvrsias, incluindo, no caso das pesquisas de campo, as principais consideraes decorrentes da anlise dos resultados.
Conforme o tipo e objetivo da pesquisa, pode-se colocar nas concluses:
Algumas recomendaes gerais acerca de novos estudos,
Fatos mais importantes para sensibilizar os leitores,
Sugestes de decises urgentes ou prticas mais coerentes de pessoas ou grupos
A QUESTO DA AUTORIA - REFERNCIAS E CITAES EM ARTIGOS
O autor do artigo deve utilizar suas prprias palavras, organizar as informaes segundo seus prprios critrios, e apresentar as idias dos autores na perspectiva que for relevante ao seu prprio texto.
MAS NUNCA COPIAR O TEXTO DOS AUTORES COMO SE FOSSE SEU
A QUESTO DA AUTORIA - REFERNCIAS E CITAES EM ARTIGOS
Quando se escreve em artigos tudo que se revisa na bibliografia deve ser citado no como de sua autoria, mas de fato citado como algo escrito por outrem.
NO SE COPIA IDEIAS DOS OUTROS, NEM MESMO SE REESCREV-LAS COM SUAS PALAVRAS.
PLAGIO CRIME!!!!!EXEMPLO Em 09/02/2013
Na tera-feira, a universidade Duesseldorf's Heinrich Heine anunciou que estava removendo o diploma de doutorado da Ministra da Educao da Alemanha
Annette Schavan, aps uma reviso.
A poltica, de 57 anos, finalizou seus estudos h 33 anos, mas instituio de ensino entendeu que ela sistematicamente e intencionalmente copiou partes de textos para sua tese.
Alegaes contra a ministra foram levantadas por caadores de plgio na internet
no ano passado e deflagraram uma apurao interna na universidade, a pedido da
prpria. Mas, num documento de 75 pginas, a comisso de investigadores,
comandada pelo professor Stefan Rohrbacher, detectou no texto de 351
pginas as ausncias das devidas referncias bibliogrfica em pelo menos
60 delas.
http://oglobo.globo.com/mundo/apos-perder-doutorado-por-plagio-ministra-alema-
se-demite-7537238#ixzz3ZJvPGp9e
SEMPRE QUE SE UTILIZA A IDIA DE UM AUTOR, DEVE-SE FAZER UMA CITAO BIBLIOGRFICA.
CITAES BIBLIOGRFICAS
A NBR 10520 a norma que especifica as caractersticas exigveis para a apresentao de citaes em documentos.
CITAES BIBLIOGRFICAS
a meno, no texto, de uma informao extrada de outra fonte.
A funo da citao esclarecer, comparar ou confirmar pontos de vistas semelhantes ou divergentes sobre o assunto em questo.
(Cabral, Silva &Lopes, 2012)
Devemos considerar sempre:
A) AS CITAES DEVEM TER INDICAO DE AUTOR E DATA DA OBRA;
Exemplo:
Para Streck (1998), o objetivo da Smula dar tanto condio de validade dainterpretao, quanto condio de sentido danorma escrita.
B) TUDO O QUE FOR CITADO NO TEXTO DEVE ESTAR NA LISTA DE REFERNCIAS NO FINAL DO TRABALHO
Exemplo de lista de referncias:
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6022: informao e documentao: artigo em publicao peridica cientfica impressa: apresentao. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6024: informao e documentao: numerao progressiva das sees de um documento escrito: apresentao. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6027: informao e documentao: sumrio: apresentao. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6028: informao e documentao: resumo: apresentao. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 14724: informao e documentao: trabalhos acadmicos: apresentao. Rio de Janeiro, 2005.
CRUZ, Anamaria da Costa; CURTY, Marlene Gonalves. MENDES, Maria Tereza Reis. Artigo. In: ______. Publicaes peridicas cientficas impressas (NBR 6021 e 6022). Niteri: Intertexto; So Paulo: Xam, 2003. p. 25-29.
FRANA, Jnia Lessa et al. Manual para normalizao de publicaes tcnico- cientficas. 8. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2007.
MIRANDA, Jos Lus Carneiro de; GUSMO, Helosa Rios. Como escrever um artigo cientfico. Niteri: EDUFF, 1997.
SERRA NEGRA, Carlos Alberto; SERRA NEGRA, Elizabete Marinho. Manual de trabalhos monogrficos de graduao, especializao, mestrado e doutorado. 3. ed. So Paulo: Atlas, 2007.
C) AS CHAMADAS PELO SOBRENOME DO AUTOR, PELA INSTITUIO RESPONSVEL OU TTULO INCLUDO NO TEXTO DEVEM SER EM LETRAS MAISCULAS E MINSCULAS E,QUANDO ESTIVEREM ENTRE PARNTESES, DEVEM SER EM LETRAS MAISCULAS
Conforme Castilhos Jr. (2006) resduos slidos apresentam diversidade e complexidade.
Para esta mobilizao pode-se empregar a educao ambiental (CASTILHOS JNIOR, 2006)
Tipos de citao
CITAO DIRETA
CITAO INDIRETA
CITAO DE CITAO
Citao Direta ou Textual
Transcrio textual de parte da obra do autor consultado.
Aps a data, deve especificar as pginas da fonte consultada.
Citao Direta
______________________________________________________________________________________________(SANTOS, 1995, p.).
* Usa-se aspas duplas para citaes diretas de at 3 linhas.
Citao direta at 3 linhas.
A razo de ser da universidade estava cunhada na preparao de uma nova elite ilustrada e modernizadora capaz de garantir a continuidade da estrutura de poder (FVERO, 1980, p. 45).
Segundo Cunha (1988, p. 50), para conciliar esse duplo ponto de vista, os membros do grupo definiram que a universidade seria o lugar onde a cultura de um povo e de uma poca tende a atingir a plenitude de sua autoconscincia.
Citaes com mais de 3 linhas devem ter um recuo de 4 cm da margem esquerda, sem aspas e com letra menor que a utilizada no texto e espaamento simples.
Neste estudo, pde-se constatar que:
[...] a descrio dos problemas percebidos em relao aos alunos deu nfase aos
seguintes aspectos: falta de interesse, de motivao e comprometimento com a
prpria aprendizagem; passividade, interesse na nota e em passar de ano, falta de
disciplina e hbitos de estudos; nvel de conhecimento ou pr-requisito insuficiente
para acompanhar a graduao; dificuldades de raciocnio, alta heterogeneidade em
classe e diversidade de maturidade geral, etc. (PIMENTA; ANASTASIOU, 2002, p. 230).
Citao indireta ou livre
Ocorre quando se reproduzem idias do autor, porm usando as prprias palavras.
Segundo a NBR10520/2002, nas citaes indiretas a indicao das pginas consultadas opcional.
Citao Indireta
Segundo Santos (1995)______________
________________________________________________________________________________.
* Aparece no corpo do texto, independentedo nmero de linhas.
** Segundo; De acordo; Conforme, Assimcomo afirma.
EXEMPLOS:
Para Streck (1998), o objetivo da Smula dar tantocondio de validade da interpretao, quanto condio desentido da norma escrita.
Martins e Sassi Jr. (2004) tm estudado a complexa relaoexistente entre transtorno de personalidade e transtornosalimentares.
Para Eroglu, Machleit e Davis (2001), o ambiente de loja dovarejo on-line no apresenta todas as caractersticasatmosfrica do varejo tradicional.
Observaes
Ibidem Quando citar duas vezes a mesmaobra, seguidamente. Op. cit. Quando vrias vezes a mesma obrade um autor j citado.
Citao de citao
Segundo Silva (1996 apud SANTOS, 2001, p.) ainformao _______________________________________________ .
* At trs linhas.
Citaes bibliogrficas
Citaes de citao devem ser evitadas, e em
excesso no so bem vistas dentro de um
artigo cientfico. Esse tipo de citao aparenta
preguia ou falta de conhecimento de obras
originais.
Recomenda-se que, caso a obra citada de outra citao seja realmente relevante para o trabalho, que ela seja buscada e consultada.
Citaes bibliogrficas
No caso de vrios autores, separa-se os sobrenomes por vrgulas, sendo o ltimo
e o penltimo sobrenome separados por um e (fora do parnteses) ou & (dentro
dos parnteses).
Ribeiro, Coutinho, Sousa e Machado (2011) investigaram
variveis ligadas ruptura na relao teraputica.
Alguns autores investigaram variveis ligadas ruptura
na relao teraputica (Ribeiro, Coutinho, Sousa &
Machado, 2011).
Citaes bibliogrficas
Quando o nmero de autores superior a trs, utiliza-se o sobrenome de todos eles apenas na primeira vez em que a obra citada no texto. Nas prximas citaes, utiliza-se apenas o primeiro sobrenome seguido de e colaboradores (fora dos parnteses ou et al, ou e cols. (dentro dos parnteses).
Ribeiro, Coutinho, Sousa e Machado (2011) investigaram variveis ligadas ruptura na relao teraputica.
Ribeiro e colaboradores (2011) utilizaram medidas de auto-relato para avaliar as mudanas na relao teraputica.
Os marcadores de ruptura tendem a diminuir ao longo do processo teraputico (Ribeiro et al, 2011).
Citaes bibliogrficas
Idias citadas pertencentes a mais de uma obra, ou referncia a um conjunto de idias que remetem-se a vrias obras:
NESSE CASO, TODAS AS OBRAS PODEM SER CITADAS EM CONJUNTO.
DENTRO DE PARNTESES, AS OBRAS SO SEPARADAS POR PONTO-E-
VRGULA.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
Devem ser listadas todas as obras citadas no
texto, com exceo daquelas citadas
indiretamente.
S devem ser listadas as obras que foram citadas
no texto. Obras que foram consultadas/lidas
porm no foram citadas no devem ser listadas.
De acordo com Kohlenberg, et. al (1999), Follete, Naugle e
Callaghan (1996), Kohlenberg e Tsai (2001) a FAP baseia-
se nos princpios do Behaviorismo Radical (...)
(...) proporcionando ao terapeuta a possibilidade de
consequenciar a emisso destas de forma contingente e
natural e instalar progressivamente respostas mais
adequadas (Follete, Naugle e Callaghan, 1996; Kanter,
Landes, Busch, Rusch, Brown, Baruch & Holman, 2006).
A NBR 6023 a norma destina-se a orientar a preparao e compilao de referncias de material utilizado para a produo de documentos e para incluso em bibliografias, resumos, resenhas, recenses e outros.
SOBRENOME, Nome (do autor). Ttulo: subttulo. Local: Editora, data.
SOBRENOME, Nome (do autor). Ttulo: subttulo. Local: Editora, data. p., dimenso. (Coleo/Srie, vol.). ISBN.
Elementos bsicos para elaborao de lista de referncias
Um autor; Trs autores; Mais de trs autores; Autor entidade; Sem autor; Monografia no todo;
Casos mais comuns
Parte de monografia; Artigo de peridico; Peridico; Publicao em meio eletrnico;
A NBR 6024 a norma que estabelece um sistema de numerao progressiva das sees de documentos escritos, de modo a expor numa sequncia lgica o inter-relacionamento da matria e a permitir sua localizao.
Organizao de sees em um artigo
Primria 1, 2, 3
Secundria 1.1, 1.2, 1.3
Terciria 1.1.1, 1.1.2, 1.1.3
Quaternria 1.1.1.1, 1.1.1.2, 1.1.1.3
Quinria 1.1.1.1.1, 1.1.1.1.2, etc...
Linguagem do Artigo
O texto de um artigo deve ser sucinto
- linguagem correta e precisa - quando as idias apresentadas pelo autor no deixam dvida;
- coerncia na argumentao - a redao deve obedecer a uma ordem lgica;
Linguagem do Artigo
- clareza na exposio das idias evitar o excesso, o verbalismo, a prolixidade, a adjetivao, bem como argumentaes emotivas ou sentimentais;
- objetividade - uso de palavras, expresses e idias adequadas transmisso do pensamento do autor;
- conciso e fidelidade s fontes citadas
Econmica: Deve comunicar idias e informaes, utilizando o menor nmero de palavras/imagens possvel.
Clara: Deve permitir a compreenso daquilo que expe.
Objetiva: Deve ser livre de ambigidades, subjetividade, julgamentos de valor.
Nicolau Chaud de Castro Quinta - [email protected]
Resumindo:
Como regra geral, o texto cientfico sempre deve ser escrito em terceira pessoa.
Evitar:
Sabemos que nmero de...
Acredito que necessrio...
O paciente me contou que...
O uso da terceira pessoa estimula o pesquisador a pensar de forma imparcial e objetiva.
No usar termos que expressem subjetividade e julgamento de valor
muito/pouco
grande/pequeno
satisfatrio/insatisfatrio
bom/ruim
felizmente/infelizmente
Frases introdutrias inadequadas:
interessante notar que...
Aqui trazemos nossa modesta contribuio...
Considerando a importncia de pesquisa nesta rea, decidiu-se estudar...
Sugestes de VERBOS para serem empregados na linguagem cientfica
VERBOS
acreditar constatar inferir propiciar
analisar demonstrar julgar proporcionar
apreciar elaborar notar refletir
avaliar estudar observar sugerir
concluir evidenciar oportunizar supor
configurar examinar perceber verificar
considerar identificar pesquisar visualizar
Exemplos de verbos para a linguagem cientfica:
- Determinar o estgio cognitivo de conhecimento: os verbos apontar, definir, enunciar, inscrever, registrar, relatar, repetir, sublinhar e nomear;
- Determinar o estgio cognitivo de compreenso: os descrever, discutir, esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar;
- Determinar o estgio cognitivo de aplicao: os verbos aplicar, interpretar, inventariar, manipular, praticar, traar e usar;
- Determinar o estgio cognitivo de anlise: os verbos analisar, classificar, comparar, constatar, criticar, debater, distinguir, examinar, provar, investigar, diferenciar e experimentar;
- Determinar o estgio cognitivo de avaliao: os verbos apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar, preferir, selecionar, validar e valorizar.
Sete pecados capitais de Estilo
1- frases longas (repletas de vrgulas ou no), mantenha sentenas curtas;
2- erros ortogrficos e/ou gramaticais (paralelismo, concordncia, conjugao, crase);
3- imagens/tabelas ilegveis;
4- cpia literal;
5- palavras desnecessrias (blablabla) ou pouco familiares, termos que no retratam o leitor;
6- traduo literal;
7- registro para impressionar e no para expressar.
O QUE O REVISOR AVALIAR
1. relevncia (enquadramento no evento);
2. originalidade;
3. mrito tcnico-cientfico;
4. apresentao;
5. organizao;
6. legibilidade (readability);
7. referncias.