A Fábula dos Ouriços
Numa noite escura e fria, alguns ouriços descobrem que encostando-se uns aos outros têm menos frio. Aproximam- se cada vez mais, mas - ai! ui!- como são ouriços, acabam
por se picar mutuamente. Espantados, afastam-se. Ora, quando se separam, voltam a sentir frio e lamentam-se por
terem deixado o calor, mas também receiam picar-se novamente. Passado algum tempo e vencido o medo, voltam
a juntar-se e novamente a picar-se. Apesar de tudo, aguentam-se assim, durante algum tempo até que descobrem que, ao manterem-se próximos a uma determinada distância,
conseguem transmitir calor sem se ferir.
Fábula de Arthur Schopenhauer, reelaborada por Sigmund Freud
Que finalidade têm os espinhos dos ouriços?
Qual foi a estratégia seguida pelos ouriços para conseguirem dormir
sem passar frio?
Alguma vez sentiste a dor dos espinhos
cravados em ti, por outra pessoa?
Deixas que tos cravem com frequência?
Porquê?
Costumas cravar os teus espinhos nos
outros?
Como achas que podes ajustar os espinhos do teu
ouriço?
Podes dar algum exemplo de espinhos “agressivos” e de espinhos de
“proteção”?
É fundamental saber encontrar a distância adequada face a cada pessoa, pois é isso que nos permitirá manter o
equilíbrio.
conclusão:
A distância adequada é aquela em que sentimos o calor, o afeto e a companhia dos
outros, mas não permitimos que abusem de nós, nos
utilizem, nos deem ordens ou nos faltem ao respeito.
conclusão:
Perguntas retiradas de:“Energias e relações para crescer: uma abordagem
criativa para gerir as emoções” da edicare
sermais.blogspot.com