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Fichamento Ismail Xavier-Experincia do cinema o que acontece na sala escura: configuracao objetiva de imagme e som organizados de um certo modo.tem afinidades dirtas com estruturas proprias ao campo da subjetividade.p10 cinema:dado novo de percepo.p.12

cinema:supera as formas do mundo exterior e ajusta os eventos s formas do nosso mundo interior.p.20

experiencia do cinema:matriz fundamental de processos que ocupam hoje o pesquisadora dos meios ou o intelectual que interroga a modernidade e pensa as questoes esttica do nosso tempo(acrescentar, sociais tambm).p.15

espectador(mustenberg): alguem que usa suas faculdades mentais para participar ativamente do jogo,preenchendo as lacunas do objeto com investimentos intelectuais e emcionais que cumprem as condicoes para que a experiencia cinematogrfica se inscreva na esfera do esttico.p20 camera e montagem organizam um olhar que cristalizacao de uma perspectiva ideologica, de uma [...] visao de mundo.p.20

sensibilidade humana:existe uma construcao historica da sensibilidade humana.p.20

MUNSTERBERG, Hugo. A ateno. IN: XAVIER, Ismail. A Experincia do cinema:

antologia. Rio de Janeiro: Edies Graal: Embrafilmes, 1983.

a cena:a cena que desperta o interesse certamente transcende a simples impressao de objetos distantes e em movimento.devemos acompanhar as cenas que vemos com a cabea cheia de ideias.elas veem ter significado, receber subsidios da imaginacao,despertar vestigios de experiencias anteriores,mobilizar sentimentos eemocoes[...],gerar ideias e pensamentos,aliar-se mentalmente continuidade da trama e conduzir permanentemente a atecao para [..]a acao.p.27 ato de atencao: o detalhe em torna-se de repente o conteudo unico da encenacao..p.34

a realidade da acao se curva subjetividade da atencao.p.35

MUNSTERBERG, Hugo. A memria e a imaginacao. IN: XAVIER, Ismail. A Experincia do cinema:

antologia. Rio de Janeiro: Edies Graal: Embrafilmes, 1983.

cinema pode agir de forma analoga imaginacao.[..]no cinema, a imaginaco se projeta na tela.p.38cinema:obedece s leis da mente.p.38

imagens que vemos em sucessao:sao dotadas de um lado material e um lado formal.o lado material regido pelo conteudo[...].ja o lado formal depende das condicoes externas de exibicao desse contedo.p.53 BALAZS,B. .trad. de Joo Luiz Vieira.O homem visvel.in IN: XAVIER, Ismail. A Experincia do cinema:antologia. Rio de Janeiro: Edies Graal: Embrafilmes, 1983 espirito visual:transformou-se entao num espirito legivel e a cultura visual numa cultura de conceitos.p77 cultura da palavra:a alma aprendeu a falar,mas cresceu quase que invisivel.p.79 cinema:meio de comunicacao visual sem a mediacao de almas envoltas em carne.p.79

observao:segundo texto de bela balaz, o novo homem visvel ainda no surgiu.talvez seja esse o objetivo final deste trabalho,no fim das contas.ver surigr,no o super-homem nietzschiano,mas um homem que seja visvel para ele mesmo e o outro, como parte de uma coletividade, imerso em razo, posto que preciso pr ordem ao caos,mas igualmente permeado por emoes e sensaes,a razaon sensvel maffesoliana. Por outro lado,Balaz tambbem pensa o cinema como meio de comunicao para alem da mediao?Esta afirmao demanda uma profunda reflexo,posto que ate ento, todos os objetivos deste trabalho caminhavam em prol do objeto cinema como mediao entre homens e sociedade.Entao como ficaramos,se fosse possvel pensar alem da funo mediadora da mdia? Ora, preciso recorrer a Sodre para expandir o conceito de Barbero do filtro cultural entre os meios e as pessoas.Em Sodr,mediar criar um nexo, formar uma vinculao.esse seria o papel da mdia, em seu vis tico.Logo, preciso ponderar que o que Balaz indica a mediao para alem das palavras,pelo conceito,mas pelas imagens e sensaes. Longe de querer limitar a discusso, o que o autor parece ponderar a emergncia de um novo homem,de novas visualidades para alem da palavra.reconhecendo que o cinema tambm tem sua sintaxe,o que parece transparecer que esta nova forma tem potencialiades muito alem do texto impresso.de fato, ainda em Eisenstein (MASCARELLO,2006)entende-se que a montagem contem sua prpria lgica e seus cdigos.Contudo,so cdigos visuais e sonoros,que,sugere-se,podem sustcitar experincias inusitadas ao sujeito que os vislumbra, muitas das quais ainda no tem conscincia de todo.A mediao parece assim existir, posto que o filtro culturalpersiste.o que acredita-se que ocorre que seus meios expandem-se para alem da palavra impressa."Provavelmente ser a arte do cinema que,afinal, poder unir os povos e as naes,torn-los familiarizados uns com os outros e ajud-los no sentido de uma compreenso mtua.O filme mudo no depende dos obstculos isoladores impostos pelas diferenas lingusticas.Se olharmos para os rostos e gestos de cada um de ns no apenas estaremos nos entendendo,como tambm apreendendo a sentir as emoes de cada um."(BALZS, 1928 in XAVIER,1983,p.82) BALAZS,B. .trad. de Joo Luiz Vieira.subjetividade do objeto.in IN: XAVIER, Ismail. A Experincia do cinema:antologia. Rio de Janeiro: Edies Graal: Embrafilmes, 1983

toda forma nos provoca uma reaao emocional(em dialogo com maffesoli).p.99

percepcao:quando percebo,nao imagino o mundo,ele se organiza diante de mim.p107Morin,E.A alma do cinema.IN: XAVIER, Ismail. A Experincia do cinema:antologia. Rio de Janeiro: Edies Graal: Embrafilmes, 1983

projecao automorfica:atribuimos a alguem,que entretanto julgamos,as tendencias que nos sao proprias.p.146

antropomorfismos:fixamos nas coisas materiais e nos seres vivos traos de carater ou tendencias puramente humanas.p.146

indentificcao:em vez so sujeito se projetar no mundo,absorve-o.p.146

cinematografo:vem atrair as projecoes-identificacoes imaginarias,muitas vezes,melhor que a propria vida pratica.p.153

na passividade:na passividade,no sonomque se exageram as projecoes indentificacoes,a que se chama entao conhos.p.155

obscuridade:usada para isolar o espectador.155(favorece o esquema onirico,projecao-identificacao).p.155filme:maquina de projeo-identificacao.p.161

filme:excita tanto uma identificacao com o semelhante como uma identificacao com o estranho.p164

fazer cinema: reconstruir a experiencia pessoal do ver em todos os seus niveis, usando a camera como mediacao, como extensao do olhar e do corpo.p.182BAUDRY apud XAVIER

cinema:o aparato tecnico se constroi para consagrar uma convencao particular da representacao pictorica.[...]Esse codigo dominante da cultura ocidental faz do olho do sujeito o elemento central da representaca.[...]o universo se organiza em funcao da posicao ideal do olho[...].o cinema classico com todas as regras ed contiuniuidade que o caracterizam,se empenha em dar a ilusao ao espectador de que ele esta no centro de tudo, [...]onde a consciencia se ve diante do undo,separada dele.[...]podendo toma-lo como objeto.p360obs:nesse particular, o proceso de fazer cinema nas escolas,por ser coletivo e a pratica do cineclube,potencializam o aluno como sujeito coletivo do social, vin culando seu olharr criativo, ao exercicio de ouvir a opiniao do outro,imprescindiveis tanto para a producao de filmes qquanto para o cotidiano do cineclube/debates.MAUERHOFER,H.trad. de Teresa Machado.A psicologia da experincia cinematogrfica;

situacao cinema:a fuga voluntaria da realidade cotidiana uma caracteristica essencial da situacao cinema.p376

alterao da sensao de tempo:retardamento do curso normal dos aontecimentos.p.376

alterao d sensao de espao:a iluminao insuficiente torna a forma dos objetos menos definida.quanto menor a capacidade do olho humano de distinguir com clareza a forma real dos objetos, maior o papel desempenhado pela imaginao.[...]essa alteracao anaula a barreira entre a conscincia e o incosnciente.376(DIALOGO COM MORIN E a industrializaccao do sonhos e adorno com a esttica do devaneio).experiencia do cinema:de todas a mais indidividual.p378

cinema e comunidade: a escuridao e a falta de contato visual impedem "que se forme no cinema uma comunidade", na acepcao original do termo.p379

camera:imagnes como fatias que [..]permitem supor,quanto mais a camera se desloca, uma multiplicacao de pontos de vista,neutralizando a posicao fixa do olho-sujeito .p.389mecanismo ideologico em acao no cinema parece se concentrar na relacao entre a camera e o sujeito.(o espectador identifica-se com o que anima ou encena,[..]com aquilo que faz ver) explicacao:uma vez qye a umagem reflretida nao a de um"eu",mas de um mundo.p397

a ideologia a de representao.p.398

observao:a mediao a cmera.por sso que preciso se apropriar desta.x


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