Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
Validação Independente da Auto-avaliação IA-CM da
Auditoria Geral do Estado de Rio de Janeiro
(AGE/RJ)
Relatório Final
13 de Junho de 2016
Validação feita por Maria João Kaizeler FMS PRMM-GGODR do Banco Mundial
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
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AgradecimentosAgradecimentosAgradecimentosAgradecimentos
Em nome do CONACI e do Banco Mundial, gostaríamos de agradecer a todos aqueles que participaram no
treinamento, validação e autoavaliação da Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro, usando o
modelo de Avaliação da Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM).
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
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ConteúdoConteúdoConteúdoConteúdo
Agradecimentos ............................................................................................................................................... 2
1. Introdução ................................................................................................................................................ 4
1.1 Antecedentes ................................................................................................................................... 4
1.2 O processo de validação do IA-CM .................................................................................................. 5
1.3 O Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM) .................................................................. 6
2. Sumário do Diagnóstico IA-CM ................................................................................................................ 7
2.1 Ambiente de Controle ...................................................................................................................... 7
2.1.1 Republica Federativa do Brasil ................................................................................................. 7
2.1.2 Estado do Rio de Janeiro .......................................................................................................... 8
2.2 Destaques, Recomendações e Plano de Ação ............................................................................... 11
2.2.1 Resumo .................................................................................................................................. 11
2.2.2 Destaques e Recomendações ................................................................................................ 16
2.2.3 Resposta e Plano de Ação da AGE ......................................................................................... 18
2.3 Os seis elementos do IA-CM: Conclusões e Áreas para Melhoria ................................................. 29
2.3.1 Serviços e Papel da Auditoria Interna .................................................................................... 29
2.3.2 Gerenciamento de Pessoas .................................................................................................... 31
2.3.3 Práticas Profissionais.............................................................................................................. 33
2.3.4 Gestão de Desempenho e Accountability (Responsabilização) ............................................. 35
2.3.5 Cultura e Relacionamento Organizacional ............................................................................. 36
2.3.6 Estruturas de Governança...................................................................................................... 37
Anexo A: O Modelo IA-CM ............................................................................................................................. 39
Anexo B: A Metodologia da Validação Independente ................................................................................... 43
B.1 Antes, Durante e Após a Autoavaliação ......................................................................................... 43
B.2 Principais Intervenientes e relação de Entrevistados no Diagnóstico ........................................... 44
B.3 Principais Questões das Entrevistas............................................................................................... 45
B.4 Documentação importante para a Autoavaliação e Validação ..................................................... 47
B.5 Documentação evidência da Autoavaliação do Rio de Janeiro ..................................................... 48
Anexo C: Resumo da Autoavaliação usando o IA-CM da AGE de RJ .............................................................. 51
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1.1.1.1. IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução
1.11.11.11.1 AntecedentesAntecedentesAntecedentesAntecedentes
O Conselho Nacional de Controle Interno - CONACI, que representa os órgãos de controle Interno da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios de Capitais, reconhecendo a necessidade de
fortalecimento do sistema de controle interno e da função de auditoria interna Brasil procurou apoio do
Banco Mundial.
Sendo estratégia do Banco Mundial ajudar os países a melhorar sua capacidade econômica e, considerando
que o controle interno é um dos principais pilares do crescimento econômico, foi estabelecida a parceria
com o CONACI, que se iniciou no ano de 2014, durante o seminário “O Controle Interno Governamental no
Brasil – Velhos Desafios, Novas Perspetivas”, na cidade de Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil com a criação de
um Grupo de Trabalho (GT).
O GT, como parte das iniciativas para fortalecer o sistema de controle interno no setor público do Brasil,
tem trabalhado no sentido de motivar uma melhoria na capacidade de auditoria interna das Entidades de
Controle Interno do Brasil.
Neste sentido, foi acordado pelo GT serem feitas avaliações às Controladorias/Auditorias Gerais do Brasil
para identificar as forças e as áreas para aprimoramento da atividade de auditoria interna usando o modelo
de capacidade da auditoria interna (IA-CM)1. Numa primeira fase, e para validar a utilidade do modelo foram
feitas avaliações usando o modelo IA-CM das Controladorias-Gerais dos Estados do Maranhão, Minas Gerais
e Piauí, escolhidas como piloto. Nesta primeira fase foram feitos estudos ao longo de três meses, visitas in
loco e entrevistas que resultaram em relatórios com o diagnóstico da situação dessas CGEs e, a partir daí,
traçaram-se as estratégias para a implementação das melhorias que se mostraram necessárias.
Verificou-se que o modelo IA-CM é uma ferramenta de planejamento estratégico que funciona como um
veículo de visão e comunicação, uma base para avaliação e um mapa para aperfeiçoamento ordenado
razões porque se torna um instrumento útil para as Controladorias/Auditorias Gerais. Esta ferramenta, além
de permitir identificar as forças e as áreas para aprimoramento da atividade de auditoria interna, permite
que os chefes dos órgãos de controle interno, sabendo o seu nível de capacidade, as atividades que tem
institucionalizadas e as que necessita desenvolver e institucionalizar, terem um maior poder de
argumentação e de negociação com o chefe do Poder Executivo e outros interessados no seu
desenvolvimento.
Os resultados da validação das auto-avaliações das CGEs piloto foram apresentados no seminário de Brasília
em Maio de 2015 e verificou-se que este modelo de diagnóstico permite identificar as áreas que precisam
ser aprimoradas e, ao mesmo tempo, monitorar periodicamente a evolução das ações, o que é de suma
relevância para assegurar o impacto previsto. Assim, outros órgãos de controle interno mostraram interesse
em fazer a autoavaliação e mensurar o seu nível de capacidade de auditoria interna.
Na reunião do CONACI, que decorreu na sede da CGU em Maio de 2015, 12 órgãos de controle interno
inscreveram-se para fazerem a avaliação, 10 dos estados: Distrito Federal, Espirito Santo, Goiás, Mato
1 The Internal Audit Capability Model (IA-CM) for the Public Sector (The IIA Research Foundation, 2009).
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Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, e 2 dos Municípios: Fortaleza e
Maceió.
Os representantes dos 12 órgãos de controle interno (máximo de 3) estiveram presentes em Brasília, de 28
a 30 de Outubro de 2015 e aprenderam sobre a ferramenta e como fazer a autoavaliação e que evidências
recolher. As autoavaliações foram então feitas por cada órgão até 30 de Novembro e enviadas para o par,
para revisão, até 30 de dezembro.
Este relatório corresponde à validação da autoavaliação feita pela AGE de Rio de Janeiro e revista pela AGE
do Pará.
A validação foi feita à posteriori, por Maria João Kaizeler, especialista em gestão financeira (FMS) do
departamento de mobilização e gestão de recursos públicos (PRMM) da prática global de governança
(GGODR) do Banco Mundial, baseando-se na análise das respostas da autoavaliação, comentários da revisão
feita pelo par, análise da documentação evidência (na sua maioria normativo legal) e leitura das respostas
das entrevistas aos stakeholders. Para uma validação mais aprofundada seria necessário que a especialista
participasse das entrevistas e analisasse in loco os documentos que justificam e validam a evidência base.
A Autoavaliação e validação apoia a AGE no desenvolvimento de uma estratégia e plano de ação com o
caminho para atingir uma função de auditoria interna mais eficiente no curto e médio prazo.
Os destaques gerais e as recomendações para ação no curto prazo estão detalhados na seção 2.2. O plano
de ação para as recomendações prioritárias de curto prazo estão na seção 2.2.3.
O resumo final da autoavaliação está no anexo C deste relatório. Note-se que a AGE sugeriu algumas
atividades para suportar a melhoria da capacidade. Essas sugestões estão incorporadas na seção 2.3 que
apresenta Os 6 elementos do IA-CM: Conclusões e Áreas para melhoria.
As seguintes considerações foram importantes para assegurar o sucesso da avaliação e validação:
• Apoio da gestão de topo da AGE (auditor geral e diretores) e dos stakeholders;
• Envolvimento dos Auditores Internos em todas as fases;
• Planos de ação que reforcem processos sustentáveis e que possam ser realisticamente
implementados.
Fatores relacionados com o ambiente externo, como aqueles encontrados no Brasil relativos às estruturas
de governança, gestão de risco, gestão financeira e controle e gestão de pessoas, bem como aqueles
verificados no Estado e na AGE, relativamente à capacidade institucional e ao nível de recursos existente,
devem ser considerados aquando do desenvolvimento das estratégias e planos de ação para que possam
sustentar os macroprocessos chave (KPAs).
1.21.21.21.2 O processo de validação do IAO processo de validação do IAO processo de validação do IAO processo de validação do IA----CMCMCMCM
A metodologia detalhada para fazer a validação independente da Autoavaliação dos Órgãos de Controle
pode ser encontrada no anexo B. A metodologia inclui as tarefas que deverão ser feitas antes, durante e
após a validação e os principais resultados esperados (B.1). Também incluídos no anexo estão: a lista de
pessoas da AGE e outros stakeholders externos à AGE que foram entrevistados (B.2); as principais linhas de
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questionário para os ofícios entrevista (B.3); e a relação de documentos importantes para recolher como
evidência (B.4).
1.31.31.31.3 O Modelo de Capacidade de Auditoria O Modelo de Capacidade de Auditoria O Modelo de Capacidade de Auditoria O Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IAInterna (IAInterna (IAInterna (IA----CM)CM)CM)CM)
O IA-CM é uma ferramenta internacionalmente reconhecida que identifica os fundamentos necessários
para uma função de auditoria interna efetiva no setor público. É um modelo universal com comparabilidade
à volta de princípios, práticas e processos que pode ser aplicada globalmente.
O modelo identifica 5 níveis progressivos de capacidade, amarrados a práticas lideres: Nível 1 – Inicial; Nível
2 – Infraestrutura; Nível 3 – Integrado; Nível 4 – Gerenciado; Nível 5 – Otimizado. Cada nível de capacidade
identifica Macroprocessos-chave (KPAs) e práticas essenciais que deverão ser
implementados/institucionalizados dentro dos seis elementos de uma atividade de auditoria interna
identificados no modelo.
Os seis elementos do IA-CM são:
1. Serviços e Papel da Auditoria Interna
2. Gestão de Pessoas
3. Práticas Profissionais
4. Gestão de Performance e Accountability/Responsabilidade
5. Cultura e Relacionamento Organizacional
6. Estruturas de Governança
Mais detalhes sobre a estrutura do IA-CM pode ser encontrados no Anexo A.
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2.2.2.2. SumSumSumSumário do Diagnósticoário do Diagnósticoário do Diagnósticoário do Diagnóstico IAIAIAIA----CMCMCMCM
A capacidade de uma função de auditoria interna é influenciada pelo ambiente de controle externo, pelo
arcabouço institucional e pela infraestrutura da organização onde se encontra inserida, e pela capacidade
da atividade de auditoria interna em si mesma. Por esta razão, esta seção começa por apresentar o contexto
geral do ambiente de controle interno do Brasil e em específico do estado do Rio de Janeiro. A Secção 2.2
fornece recomendações gerais prioritárias do IA-CM junto com a matriz de 1 página do IA-CM resultado da
autoavaliação da AGE. O Plano de ação da AGE também está incluído. A Seção 2.3 providencia uma
descrição mais detalhada do status atual da AGE em respeito a cada um dos seis elementos do IA-CM e
destaca as várias áreas para melhoria que resultaram da avaliação.
2.12.12.12.1 Ambiente de ControleAmbiente de ControleAmbiente de ControleAmbiente de Controle
2.1.12.1.12.1.12.1.1 Republica Federativa do BrasilRepublica Federativa do BrasilRepublica Federativa do BrasilRepublica Federativa do Brasil2222 A Constituição Federal de 1988 é o documento principal que estabelece a estrutura e mandato das várias
entidades de controle no Brasil.
Existem três níveis de governo na federação do Brasil: o governo federal, 26 estados e o distrito federal
onde a capital Brasília está localizada), e 5.570 municípios.
O governo federal exerce o controle sobre o governo central.
Os 26 estados brasileiros e o Distrito federal são semiautónomos, com entidades que se autogovernam com
relativa independência financeira. Cada estado tem a sua própria estrutura de governo, que espelha a
estrutura do nível federal. A Constituição de 1988,permite aos estados manter os seus próprios impostos e
taxas, e obriga a alocação regular de uma percentagem dos impostos recolhidos localmente pelo governo
federal. O papel executivo é mantido pelo governador e seus secretários nomeados.
Os municípios são o terceiro nível da Republica Federativa do Brasil. Cada município tem a sua própria lei
orgânica e tem permissão de recolhimento de taxas e impostos. Os municípios são governados por prefeitos
nomeados e por uma câmara de vereadores.
No que respeita a entidades de controle, a Constituição Federal de 1988 prevê que o controle externo da
administração pública federal é da responsabilidade do Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de
Contas da União (TCU). O TCU desempenha o seu papel auxiliar ao Congresso Nacional em duas maneiras
principais. Primeiro, ele emite um parecer prévio das contas de fim de ano do governo como contribuição
técnica para o trabalho da Comissão Mista do Planejamento, Orçamento e Controle. Em segundo lugar, tem
uma função consultiva de prestar assessoria permanente ao Congresso Nacional sobre a execução
orçamental. A Constituição Federal de 1988 dá ao Congresso Nacional e às comissões do Congresso a
possibilidade de solicitar ao TCU a realização de inspeções e auditorias específicas.
2 Estrutura de Controle no Brasil, 15 de Abril de 2015, Governance Global Practice, Brazil Country Management Unit, LAC Region
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Há também um Tribunal de Contas de Estado (TCE) em cada estado e no Distrito Federal. Cada TCE reporta
ao Poder Legislativo de seu estado. Eles são as entidades responsáveis por fazer auditorias financeiras, de
conformidade e operacionais e revisões especiais da execução do orçamento e da qualidade dos gastos
governamentais no nível estadual. Há 27 TCEs, 04 Tribunais de Contas dos Municípios (BA, CE, GO, PA) e 02
Tribunais de Contas do Município (RJ e SP).
No que diz respeito ao controle interno, a Controladoria-Geral da União (CGU) é responsável pela luta
contra os atos de corrupção e por aumentar a transparência no âmbito da administração pública federal.
Ela está localizada dentro do Gabinete do Presidente da República e tem quatro funções principais:
promoção da transparência e do envolvimento dos cidadãos; ouvidoria; controle interno; e auditoria
interna. A auditoria interna na administração pública federal direta do Brasil está altamente centralizada
dentro da Secretaria Federal de Controle Interno da CGU. Cada organização da administração pública
federal direta é apoiada por uma "divisão de auditoria interna” dentro da Secretaria de Controle Interno
Federal. Além disso, em cada Ministério, há um Assessor Especial de Controle Interno, que faz parte da
carreira da CGU, mas é nomeado pelo e reporta-se ao gestor do Ministério (Ministro).
Algumas entidades da administração pública direta têm as suas próprias unidades de auditoria interna
(CISET). Estas incluem o Gabinete do Presidente da República (a CISET também audita o Escritório do
Controlador Geral da União) e os Ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Defesa e do Sistema Único de
Saúde. A CGU tem 26 escritórios regionais, um em cada estado.
A CGU também fornece orientação funcional e apoio às organizações da administração pública indireta. A
Lei Federal nº 10.180/2001 que trata sobre a organização dos sistemas de planejamento, orçamento, gestão
financeira, contábil e de controles internos da administração pública federal, exige que todas as
organizações da administração pública indireta estabeleçam as suas próprias unidades de auditoria interna.
Este requisito foi introduzido em 2001 como parte da reestruturação da função de auditoria interna da
administração pública federal.
Ao nível estadual, os estados estabeleceram os seus próprios órgãos de controle interno (Controladorias
Gerais do Estado – CGEs), mas a sua capacidade e modus operandi difere. Alguns gozam do estatuto de uma
posição ministerial, enquanto outros ainda são um departamento no gabinete do governador ou do
Secretário da Fazenda do Estado, que é o caso do Rio de Janeiro.
Alguns municípios também estabeleceram órgãos de controle interno (CGMs).
2.1.2 2.1.2 2.1.2 2.1.2 Estado Estado Estado Estado do Rio de do Rio de do Rio de do Rio de JaneiroJaneiroJaneiroJaneiro A Auditoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (AGE) foi instituída pelo Decreto n.º 13, de 15 de março de
1975, como órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo do Governo do Estado do Rio
de Janeiro, com competência para atuar em atividades de auditoria, fiscalização e assessoramento, com
abrangência em todos os órgãos e entidades do Poder Executivo do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Posteriormente, por meio do Decreto nº 43.463, de 14 de fevereiro de 2012, o sistema de controle interno
foi reestruturado, cuja gestão passou a competir à Secretaria de Estado de Fazenda, sendo o sistema de
controle interno composto por dois subsistemas: o Subsistema de Auditoria, que tem como órgão central a
Auditoria Geral do Estado, e o Subsistema de Contabilidade, que tem como órgão central a Contadoria Geral
do Estado.
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Apesar de o sistema de controle interno no Estado do Rio de Janeiro contemplar as atividades de auditoria
e contabilidade, as informações prestadas nesta autoavaliação referem-se tão somente as de auditoria, por
ser o foco do trabalho.
A AGE atua somente na atividade de Auditoria Governamental. Ressaltamos que tramita, no Senado
Federal, Proposta de Emenda à Constituição nº 45/2009 visando acrescentar o inciso XXIII ao artigo 37 da
Constituição Federal de 1988, estabelecendo as funções de ouvidoria, controladoria, auditoria
governamental e correição no sistema de controle interno, cujas funções já se encontram inseridas no
desenho organizacional da maioria dos órgãos de controle interno dos estados brasileiros.
A AGE por encontrar-se inserida na estrutura organizacional da Secretaria de Estado de Fazenda, dela
depende orçamentária e financeiramente, bem como do apoio logístico e da alocação dos recursos
humanos do Quadro de Pessoal Fazendário essencialmente proveniente das carreiras de atuação de
controle interno, necessários para o desempenho e promoção de sua missão institucional.
Objetivando estabelecer uma gestão sustentável dos seus processos, a AGE recentemente redefiniu sua
Missão, Visão e Valores, cujo trabalho envolveu todas as suas superintendências, quais sejam:
� Missão: Fortalecer os controles internos com atividades de auditoria, de forma ética, transparente
e sustentável visando ao aperfeiçoamento da gestão pública e ao fomento do controle social.
� Visão: Ser reconhecida como instituição de excelência na atividade de auditoria, agregando valor à
Administração Pública Estadual.
� Valores: Ética; Transparência; Sustentabilidade; Integração e; Comprometimento.
A AGE é composta por nove superintendências, e suas respetivas coordenadorias, e uma divisão
administrativa. O desenho da estrutura administrativa da AGE foi modernizado, para melhor atender às
atividades desenvolvidas, por meio da Resolução n.º 806, de 27 de outubro de 2014. Cada Superintendência
foi estrategicamente pensada para atender às demandas das atividades exercidas em toda Administração
Direta e Indireta do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, assim descritas:
� Assessoria Especial assessora diretamente o Auditor-Geral, auxilia na identificação de necessidades e
propostas de aperfeiçoamento da gestão da AGE e de todo o subsistema de auditoria, entre outras.
� As três Superintendências de Auditoria das Atividades coordenam o trabalho dos Analistas de Controle
Interno (auditores) de 26 Secretarias de Estado, que examinam prestações e tomada de contas no âmbito
da Administração Direta, além de prestarem assessoria aos ordenadores de despesas.
� A Superintendência de Auditoria das Contas da Administração Indireta é composta de três
Coordenadorias de Auditoria (Autarquias, Fundações e Empresas), que examinam prestações de contas
dos ordenadores de despesas, emitem pareceres atestando créditos adicionais, entre outros. A
superintendência também é responsável para examinar as contas da Procuradoria-Geral do Estado e da
Defensoria Pública Geral do Estado.
� A Superintendência de Auditoria de Convênios e Contratos é composta de duas Coordenadorias de
Auditoria, uma para Convênios e outra para Contratos que examinam prestações e tomada de contas
dos responsáveis pela execução de contratos e convênios, além de capacitarem órgãos, inclusive outros
entes, em matéria de sua competência. Vincula-se, ainda, à Superintendência o Grupo de um grupo de
Trabalho BP/AL que certifica as prestações e tomadas de contas dos responsáveis pela guarda e
conservação de bens patrimoniais e de almoxarifado.
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� A Superintendência de Tecnologia, Planejamento e Normas de Auditoria é composta de três
Coordenadorias de Auditoria, elabora o Planejamento Anual da AGE e o Relatório de Atividades, propõe
normas visando o fortalecimento do controle governamental aplicáveis a todo o subsistema de auditoria,
coordena capacitação e treinamento dos servidores, além de atuar no suporte ao controle social e na
prevenção à corrupção.
� A Superintendência de Auditoria Operacional e Ações Estratégicas é composta de três Coordenadorias e
realiza auditorias de natureza operacional, elabora as contas de gestão do Governo, além de auditar as
obrigações fiscais e previdenciárias.
� A Superintendência de Auditoria na Área de Pessoal e de Demandas Extraordinárias, composta de três
coordenadorias, realiza auditoria na área de pessoal e de demandas extraordinárias e trabalhos
especiais, além de certificar as Tomadas de Contas Especiais.
Além disso, a estrutura conta com a Divisão de Apoio Administrativo que executa as atividades
administrativas, especialmente em matéria de logística e de controle de pessoal. As Coordenadorias de
Auditoria assessoram as Superintendências, identificando e propondo ações que agreguem valor à gestão
e à execução das atividades, objetivando a melhoria dos controles internos.
A seguir, o organograma com toda a estrutura organizacional da AGE:
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De acordo com Decreto n° 43.463/2012, a AGE, como um dos gestores do Sistema de Controle Interno, tem
competência para examinar prestação de contas; tomada de contas e realizar acompanhamento, auditoria
e fiscalização em todos os órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual, inclusive nas não estatais que
recebem recursos por meio de convênios, convenções e similares. Anualmente, a AGE certifica/examina,
em média (2009-2014), 2726 processos.
Subordina-se ao Sistema de Controle da Administração Direta e Indireta do Estado do Rio de Janeiro: 28
Secretarias; 25 Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista; 18 Fundações e 17 Autarquias,
perfazendo um total de 88 órgãos e entidades, além dos Fundos Especiais vinculados aos órgãos e
entidades.
A AGE possui em seu Quadro de Pessoal 98 servidores efetivos, com formação em Ciências Contábeis (não
é ainda uma carreira multidisciplinar), que ingressaram na AGE por meio de concurso público, como Analista
de Controle Interno, cargo integrante da estrutura de pessoal da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de
Janeiro, e 21 servidores extraquadro, apresentando um total de 119 servidores que desenvolvem diversas
atividades no âmbito do controle interno. Esse quantitativo é insuficiente para suprir todas as necessidades
da AGE.
Dentre os servidores efetivos, a faixa etária está distribuída na proporção de 46%, entre 25 e 40 anos, e 54%
acima de 41 anos de idade. A concentração de servidores por tempo de serviço se dá na faixa de até 10
anos de serviço, que atinge 56% do total de servidores.
A AGE, preocupada com o contexto da aprendizagem, possibilita aos seus servidores e aqueles que operam
com a atividade de auditoria, no âmbito do sistema, educação continuada em matérias inerentes às
temáticas de controle interno.
Por fim, na tentativa de agregar valor à gestão dos órgãos e entidades do Governo do Estado do Rio de
Janeiro, a AGE adere ao Modelo de Capacidade de Auditoria Interna, o IA-CM, difundido pelo Instituto dos
Auditores Internos -IIA (Global), dada a orientação do Conselho Nacional de Controle Interno - CONACI e do
Banco Mundial, que tem por objetivo servir como modelo universal por possibilitar a comparabilidade em
torno de princípios, práticas e processos que possam ser aplicados globalmente para melhorar a eficácia da
auditoria interna no setor público.
Nesse contexto, as páginas seguintes deste relatório revelam a primeira autoavaliação da Auditoria Geral
do Estado do Rio de Janeiro ao IA-CM, em que nos comprometeremos a partir de futuros Planejamentos
Estratégicos e Planos de Ação a percorrer, gradualmente, os níveis do modelo, fortalecendo, desta forma,
a atividade de auditoria interna no Estado.
2.22.22.22.2 Destaques, Recomendações e Plano de AçãoDestaques, Recomendações e Plano de AçãoDestaques, Recomendações e Plano de AçãoDestaques, Recomendações e Plano de Ação
2.2.1 2.2.1 2.2.1 2.2.1 ResumoResumoResumoResumo
Com base na validação independente da autoavaliação IA-CM da AGE, verifica-se que a AGE tem várias
atividades e processos que precisam ser implementadas e sustentadas para alcançar o Nível 2 -
Infraestrutura. Todos os KPAs até e incluindo os que estão em um determinado nível devem ser
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institucionalizados para atingir esse nível. Neste caso, a maioria dos KPAs no Nível 2 têm necessidade de
reforço. A AGE também tem algumas atividades e processos do nível 3 institucionalizados, nomeadamente
aqueles relacionados com o elemento serviços e papel da AI, sendo que a maioria do nível 3 foi avaliado
como em desenvolvimento ou com potencial de institucionalização no futuro.
A AGE depende em grande medida das competências específicas do auditor individual e não
institucionalizou processos sustentáveis e repetíveis suficientes para mover totalmente do Nível 1 - Inicial
ao Nível 2. No nível 1, o Governador e o Estado enfrentam o risco de não poder contar, ou rotineiramente
beneficiar, do contributo de valor acrescentado da auditoria interna. O nível 1 não é um nível desejável, se
quisermos que a auditoria interna contribua de forma confiável e consistente para a melhoria das
operações.
É importante notar os vários atributos positivos que foram observados durante a validação. Cerca de 84%
dos entes entrevistados considera que a Auditoria Geral do Estado agrega valor e 58% avaliou a auditoria
feita pela AGE no ano passado como satisfatória. No entanto, 58% dos entrevistados considera que existem
áreas onde a AGE poderia melhorar a sua atuação. Note-se que muitos dos entrevistados não conseguiram
responder pois só assumiram a pasta no ano atual.
Pelas respostas aos questionários consegue-se entender que a Auditoria Interna agrega valor às partes
relacionadas. No entanto, algumas sugestões de melhoria foram apresentadas pelos entrevistados:
1. “A AGE deveria estar mais presente na questão do assessoramento.” (SEA)
2. “Assessorar a administração no desempenho efetivo de suas funções e responsabilidades, com
avaliações periódicas.” (SEDRAP)
3. “Apresentando sugestões para a melhoria dos controles internos.” (SEC)
4. “Interagindo mais frequentemente com os setores de controle interno” e sugerindo como áreas
de melhoria “contratos, convênios e almoxarifado” (SES)
5. “Realização de cursos, palestras, capacitação dos servidores” e “manter atualizado o cadastro de
informações por e-mail.” (SEPREDEQ)
6. “Treinamento dos servidores lotados nas áreas estratégicas e disponibilização de maior número
de servidores (da AGE) para suprir a grande demanda de processos de prestação de contas.”
(SEASDH);
7. “aplicando à SEPLAG as competências da AGE previstas no artigo 14 do Decreto nº 43.463/12,
especialmente as alíneas IX, XI, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXIV, XXV e incluindo e dando
conhecimento à SEPLAG do plano de auditoria anual, tudo com o objetivo de testar nossos
procedimentos e, caso necessário, corrigir rumos” (...) “Como sugestão para intervenções futuras,
sugerimos ações voltadas para o cumprimento das competências da AGE no acompanhamento e
auditoria de processos da SEPLAG para a melhoria da gestão de: Contratos, Compras, Gestão de
Bens, Folha de Pagamento, Elaboração e acompanhamento do PPA, Elaboração e
acompanhamento da LDO anual, Elaboração e acompanhamento do orçamento anual, e Auditoria
dos sistemas e ambientes computadorizados.” (SEPLAG)
8. “Todas as áreas da SEPLAG seriam beneficiadas em 2015 com o acompanhamento e auditoria da
AGE. ObS: Entendemos que as atividades da AGE devem alcançar, além da SEPLAG, todas as suas
vinculadas - CEPERJ, RIO PREVIDÊNCIA e RJ PREV” (SEPLAG)
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Em linhas gerais são dadas ainda as seguintes sugestões pelos Entrevistados à atuação da AGE:
a) Necessário aumento da disponibilidade dos coordenadores setoriais;
b) Aumentar a oferta de treinamento e capacitação;
c) Mais atividades de apoio e assessoramento, nomeadamente sugerindo melhorias dos controles
internos;
d) Maior proximidade entre os auditores e os gestores;
e) Maior proximidade da AGE com os setores de controle interno/auditoria interna das entidades;
f) Maior participação da AGE e maior frequência de trabalhos de auditoria;
g) Maior disponibilidade para responder a eventuais consultas.
O Tribunal de Contas do Estado, na avaliação do Sistema de Controle Interno do governo do Rio de Janeiro
detetou um conjunto de irregularidades e fez as seguintes recomendações no seu parecer (processo TCE-
RJ N° 103.130-8/15):
→ Devem promover-se estudos técnicos com o objetivo de reposicionar hierarquicamente a Auditoria Geral do Estado - AGE;
→ Deve rever-se a atual estruturação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual, com a adequação dos normativos vigentes de forma a: o Adequar as atribuições do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual à visão
contemporânea de estruturação de controle interno e gestão de riscos corporativos; o Definir as responsabilidades de cada gestor dos órgãos e entidades da administração direta e
indireta na elaboração e implementação dos controles internos administrativos;
→ Rever a estrutura de carreira e remuneração dos servidores do controle interno com vistas à adequação de seus vencimentos à complexidade e natureza das atribuições;
→ Atualização da Lei Estadual n° 6.601/13, de forma a adequar a quantidade de cargos de analistas de controle interno às reais necessidades do Gerj, dada a ampliação do orçamento estadual;
→ Revisão da Lei Estadual n° 5.756/2010, para garantir a adequação da formação acadêmica do ACI, compatibilizando-a com a natureza e complexidade das atribuições do cargo;
→ Realização de concursos públicos para provimento de cargos de ACI, visando à adequação do número de servidores às reais necessidades da AGE;
→ Instituição de Código de Ética para os servidores do Sistema de Controle Interno, de forma a fortalecer o exercício das atividades de auditoria interna;
→ Criação de domínio próprio para a AGE na Internet;
→ Criação de um Sistema de Informações próprio para o uso da AGE que permita a troca de informações entre as unidades organizacionais e entre estas e o órgão central além de guardar e proteger as informações geradas no processo de auditoria interna;
→ Adotar procedimentos adequados à gestão de documentos na AGE, criando sistema de malotes ou outro que permita o adequado fluxo e proteção dos documentos gerados nos processos de auditoria interna.
A matriz de 1 página do IA-CM, mostrando o posicionamento da AGE no modelo, pode ser encontrada na
figura 2.2.1. A matriz identifica os KPAs que estão institucionalizados; aqueles em institucionalização - curto
e médio prazo; aqueles que a AGE poderia considerar institucionalização - médio e longo prazo; e os KPAs
não plenamente avaliados na autoavaliação da AGE.
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
14
Após a matriz, o relatório identifica no ponto 2.2.2, as ações sugeridas para a AGE tomar no futuro imediato
para ajudar a fortalecer a auditoria interna. As respostas da AGE e planos de ação estão incluídos na Secção
2.2.3.
A secção 2.3, em seguida, fornece uma descrição mais pormenorizada do estado atual da AGE com respeito a cada um dos seis elementos do IA-CM e destaca as várias áreas de melhoria resultantes da validação.
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
15
Figura 2.2.1 Posicionamento na Matriz IA-CM
Níveis/Elementos Serviços e Papel
da AI
Gerenciamento de
Pessoas Práticas Profissionais
Gerenciamento do
Desempenho e
Accountability
Cultura e Relacionamento
Organizacional
Estruturas de
Governança
Nível 5
Otimização
AI reconhecido
como agente-
chave de mudança
Liderança no
envolvimento com
órgãos profissionais
Melhoria contínua das
práticas profissionais Relatórios públicos
sobre sua eficácia Relações eficazes e constantes
Independência, Poder e
autoridade sobre as
atividades Projeção da equipe
Planejamento
Estratégico
Nível 4
Gerenciado
Asseguração da
governança,
gestão de risco e
controle
AI contribui para o
desenvolvimento da
gestão Estratégia de Auditoria
alavanca a gestão de
risco da organização
Integração de medidas
de desempenho
qualitativas e
quantitativas
AGE assessora e influencia a alta
gestão
Supervisão independente
da atividade de AI
Planejamento da mão
de obra AGE reporta-se à
autoridade principal AI apoia órgãos
profissionais
Nível 3
Integrado
Serviços de
assessoramento
Construção de equipes
e competências
Arcabouço de Gestão
de Qualidade
Informação sobre
custos
Componente integral da equipe de
gestão
Supervisão gerencial da
atividade de AI
Auditorias de
desempenho
Staff profissionalmente
qualificado Plano de Auditoria
baseados em risco
Medidas de
Desempenho Coordenação com outros grupos de
revisão
Mecanismos de
financiamento Coordenação da mão
de obra Relatórios de gestão
Nível 2
Infraestrutura
Auditorias de
Conformidade
Desenvolvimento
profissional individual
Arcabouço de
processos e práticas
profissionais
Orçamento operacional
de AI
Gerenciamento dentro da atividade
de AI
Acesso total às
informações, ativos e
pessoas da organização
Pessoas preparadas são
identificadas e
recrutadas
Plano de Auditoria
baseado nas
prioridades da gestão
e dos stakeholders
Plano de Negócios de AI Fluxo de relatórios de
auditoria estabelecido
Nível 1
Inicial
Ad hoc não estruturadas; auditorias isoladas ou revisão de documentos e transações com finalidade de aferir conformidade; produtos dependem de habilidades específicas
de indivíduos que estão nos cargos; ausência de práticas profissionais estabelecidas; falta de estrutura; falta de capacidade; inexistência de KPAs.
Não avaliado
Pode ser institucionalizado
Em desenvolvimento
Institucionalizado
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
2.2.22.2.22.2.22.2.2 Destaques e RecomendaçõesDestaques e RecomendaçõesDestaques e RecomendaçõesDestaques e Recomendações
É importante que as seguintes ações sejam iniciadas no curto prazo para desenvolver uma auditoria interna mais efetiva e profissional e apoiar a institucionalizar e sustentar os KPAs no nível 2 – Infraestrutura. A lista abaixo identifica as recomendações específicas por ordem de prioridade que a AGE deve iniciar o mais rapidamente possível. Práticas Profissionais
� Seguir as normas de auditoria interna profissionais internacionais; � Adotar um código de Ética profissional de auditoria interna; � Desenvolver e implementar um programa de garantia de qualidade em trabalhos de auditoria
individuais para assegurar que o trabalho auditor é revisto e as deficiências, quando existentes, são sanadas; e
� Preparar e implementar um plano anual de auditoria interna, que considere o universo de auditoria da AGE e garanta que as auditorias são feitas com base nas prioridades de gestão e na avaliação de riscos.
Gestão de Pessoas
� Investir em formação, nomeadamente em orientação e treinamento on-the-job para os servidores entenderem e trabalharem como auditores internos profissionais;
� Identificar os requisitos de competências dos auditores nos seus vários níveis (por exemplo auditor júnior ou sênior, líder da equipe, gerente de auditoria), documentar as responsabilidades existentes e competências necessárias nas descrições de trabalho, e determinar a formação, o desenvolvimento e as habilidades necessárias em cada nível;
� Desenvolver planos de formação específicos para as necessidades individuais; � Desenvolver e institucionalizar um sistema de avaliação de desempenho que inclua, se for
caso disso, os incentivos para a excelência no desempenho; e � Analisar se os níveis salariais/de compensação podem evoluir consoante a progressão na
carreira de auditor. Serviços e Papel da Auditoria Interna
� Na área de auditoria de conformidade, e uma vez que ainda a executam em nível inicial (ad hoc), deverão procurar formalizar e institucionalizar todos os programas e procedimentos de trabalho e garantir que: � a auditoria interna incide sobre a auditoria de conformidade e aderência de uma área,
processo ou sistema a determinadas políticas, planos, procedimentos, leis, regulamentos e contratos, ao invés de auditoria transacional;
� são realizadas auditorias de conformidade de valor acrescentado; � o devido cuidado profissional é exercido; � os programas de auditoria são realizados completamente e de forma consistente; e � as conclusões resultantes da auditoria são adequadas e comparáveis.
� Na área de assessoramento, a AGE deverá procurar estar mais presente e dar maior apoio ao gestor e setores de controle interno, nomeadamente sugerindo melhorias dos controles internos
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
17
Cultura e Relacionamento Organizacional
� Avaliar a estrutura organizacional da AGE e repensar o seu desenho de forma a esta ser a mais adequada para garantir os objetivos estratégicos e operacionais da AGE são alcançados e os requisitos do governador são cumpridos; e
� Implementar processos e práticas para garantir que a função de auditoria interna profissional existe e sua independência e objetividade estão asseguradas.
Estruturas de Governança
� Avaliar e apresentar um relatório sobre a adequação dos recursos para levar a cabo um plano
de auditoria interna adequado que forneça as garantias necessárias que os recursos são
suficientes para permitir a cobertura de riscos críticos dentro de um prazo razoável;
considerar o desenvolvimento e implementação de um processo para identificar o impacto
das limitações de recursos e comunicar o impacto; e
� Considerar e incentivar a criação de uma Comissão de Controlo Interno de Gestão composto
por quadros superiores das várias Secretarias para apoiar e defender a importância dos
controles internos e auditoria interna.
Gerenciamento de Desempenho e Accountability � Desenvolver arcabouço de processos de gestão de desempenho e accountability que inclua
medidas de desempenho, monitoramento e relato, um sistema de informação de custos compreensivo, e relatórios importantes para a tomada de decisões da Gestão/Governo com resultados de desempenho e informações financeiras.
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
18
2.2.32.2.32.2.32.2.3 Resposta e Plano de Ação da Resposta e Plano de Ação da Resposta e Plano de Ação da Resposta e Plano de Ação da AAAAGEGEGEGE
Id Nome da tarefa Duração Trabalho Início Término Nomes dos recursos
1 "Projeto IACM - Plano de Ação AGERJ" 0 dias 0 hrs Seg 31/12/18 Seg 31/12/18
2 Serviços e Papel da Auditoria Interna 196 dias 7.144 hrs Seg
01/02/16
Seg
31/10/16
3 Auditoria de Conformidade 109 dias 4.008 hrs Seg
01/02/16
Qui
30/06/16
4 Revisar Programas e Procedimentos
de Auditoria de Gestão. 44 dias 352 hrs Seg 01/02/16 Qui 31/03/16
Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne,
Clever Lameira, Sandra
Regina
5 Revisar Programas e Procedimentos
de Auditoria para Contratos. 65 dias 520 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/04/16
Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne,
Clever Lameira, Sandra
Regina
6 Revisar Programas e Procedimentos
de Auditoria para Convênios. 87 dias 696 hrs Seg 01/02/16 Ter 31/05/16
Valéria Estevam, Andrea
Lengruber, Myrla
Raianne
7 Revisar Programas e Procedimentos
de Auditoria para Bens Patrimoniais. 87 dias 696 hrs Seg 01/02/16 Ter 31/05/16
Andréa Lengruber,
Monica Coelho, Robson
Oliveira
8 Revisar Programas e Procedimentos
de Auditoria para Almoxarifado. 109 dias 872 hrs Seg 01/02/16 Qui 30/06/16
Andréa Lengruber,
Monica Coelho, Robson
Oliveira
9
Revisar Programas e Procedimentos
de Auditoria para Recursos
Descentralizados.
109 dias 872 hrs Seg 01/02/16 Qui 30/06/16
Cátia Singelo, Andre
Lemgruber, Clever
Lameira, Robson, Myrla
Raianne
10 Auditoria de Desempenho e/ou
Operacionais 196 dias 3.136 hrs
Seg
01/02/16
Seg
31/10/16
11
Fazer constar no Plano Anual de
Auditoria cronograma visando ao
acompanhamento das recomendações
propostas nos relatórios de Auditoria
Operacional da AGE.
196 dias 1.568 hrs Seg 01/02/16 Seg 31/10/16
Rui Chagas, Clever
Lameira, Rose
Nascimento, Sandra
Regina, Jair Sá, Myrla
Raianne, Robson Oliveira
12
Instituir uma ferramenta para
acompanhamento sistematizado das
recomendações.
196 dias 1.568 hrs Seg 01/02/16 Seg 31/10/16
Rui Chagas, Clever
Lameira, Rose
Nascimento, Sandra
Regina, Jair Sá, Myrla
Raianne, Robson Oliveira
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
19
13 Gerenciamento de Pessoas 240 dias 22.280 hrs Seg
01/02/16
Sex
30/12/16
14 Desenvolvimento Profissional
Individual 65 dias 3.104 hrs
Seg
01/02/16
Sex
29/04/16
15
Elaborar uma Instrução Normativa
que terá como objeto a regulamentação
do Programa de Educação Profissional
Continuada, com vista a manter,
atualizar e expandir os conhecimentos
técnicos e profissionais, indispensáveis
ao exercício das atividades de audit
21 dias 168 hrs Seg 01/02/16 Seg 29/02/16
Robson Oliveira, Myrla
Raianne, Carlos
Henrique, Rui Chagas
16
Criar um ambiente de rede dentro do
Site da AGE, que servirá como
plataforma para o gerenciamento e
disponibilização do material suporte ao
Programa de Educação Profissional
Continuada, permitindo o acesso aos
servidores usuários
21 dias 168 hrs Seg 01/02/16 Seg 29/02/16
Robson Oliveira, Myrla
Raianne, Eliane
Magalhães
17
Criar trilhas educacionais de
aprendizagem, para os servidores,
relacionadas às atividades desenvolvidas
pertinentes a cada área/setor,
descrevendo: treinamentos / cursos /
eventos (ou equivalentes) - período de
realização - carga horária necessária
21 dias 168 hrs Seg 01/02/16 Seg 29/02/16
Robson Oliveira, Myrla
Raianne, Eliane
Magalhães
18
Fazer constar na Avaliação de
Desempenho, conforme for estabelecido
na Instrução Normativa e de acordo com
a Gestão de Pessoal, percentual para o
desenvolvimento e realização das trilhas
estabelecidas para o Programa de
Educação Profissional Continuada.
21 dias 168 hrs Seg 01/02/16 Seg 29/02/16
Robson Oliveira, Myrla
Raianne, Eliane
Magalhães
19
Construir trilha educacional de
aprendizagem individual, contemplando
as necessidades de treinamentos,
capacitações ou cursos necessários para
o desenvolvimento e aperfeiçoamento
profissional de cada servidor, voltada
para sua atividade de auditoria inter
21 dias 168 hrs Seg 01/02/16 Seg 29/02/16
Robson Oliveira, Myrla
Raianne, Eliane
Magalhães
20
Editar em Instrução Normativa,
pertinente ao assunto, modelo de
documento que seja utilizada como base
de dados para consulta e controle das
horas/dias de cada tipo de treinamento,
capacitação ou curso, informando os
fornecedores/prestadores.
21 dias 168 hrs Seg 01/02/16 Seg 29/02/16
Robson Oliveira, Myrla
Raianne, Eliane
Magalhães
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
20
21
A partir das trilhas construídas, criar
rotinas trimestrais para verificar a
conformidade dos tipos de
treinamentos, capacitações ou cursos se
está de acordo com o que foi
estabelecido em cada trilha.
21 dias 168 hrs Seg 01/02/16 Seg 29/02/16
Robson Oliveira, Myrla
Raianne, Eliane
Magalhães
22
Criar um Programa de Incentivo à
participação dos Auditores nas
Associações Profissionais.
44 dias 352 hrs Seg 01/02/16 Qui 31/03/16
Robson Oliveira, Myrla
Raianne, Eliane
Magalhães
23
Construir trilha educacional de
aprendizagem individual, contemplando
as necessidades de treinamentos,
capacitações ou cursos necessários para
o desenvolvimento e aperfeiçoamento
profissional de cada servidor, voltada
para sua atividade de auditoria inter
44 dias 352 hrs Seg 01/02/16 Qui 31/03/16
Robson Oliveira, Myrla
Raianne, Eliane
Magalhães
24
Editar em Instrução Normativa,
pertinente ao assunto, modelo de
documento que seja utilizada como base
de dados para consulta e controle das
horas/dias de cada tipo de treinamento,
capacitação ou curso, informando os
fornecedores/prestadores.
44 dias 352 hrs Seg 01/02/16 Qui 31/03/16
Robson Oliveira, Myrla
Raianne, Eliane
Magalhães
25
A partir das trilhas construídas, criar
rotinas trimestrais para verificar a
conformidade dos tipos de
treinamentos, capacitações ou cursos se
estão de acordo com o que foi
estabelecido em cada trilha.
44 dias 352 hrs Seg 01/02/16 Qui 31/03/16
Robson Oliveira, Myrla
Raianne, Eliane
Magalhães
26
Elaborar uma Instrução Normativa
que terá como objeto a regulamentação
do Programa de Educação Profissional
Continuada, com vista a manter,
atualizar e expandir os conhecimentos
técnicos e profissionais, indispensáveis
ao exercício das atividades de audit
65 dias 520 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/04/16
Robson Oliveira, Myrla
Raianne, Eliane
Magalhães
27 Pessoas Habilidosas Identificadas e
Recrutadas 109 dias 872 hrs
Seg
01/02/16
Qui
30/06/16
28
Elaborar Instrução Normativa (ou
outra base legal) relacionando as
atividades específicas para cada
cargo/função/posição.
109 dias 872 hrs Seg 01/02/16 Qui 30/06/16 Superintendentes
29 Coordenação de Força de Trabalho 240 dias 3.840 hrs Seg
01/02/16
Sex
30/12/16
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
21
30
Fazer constar no Plano Anual de
Auditoria os recursos humanos
necessários para a realização das
atividades de Auditoria Interna.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Myrla
Raianne
31
Fazer constar no Plano Anual de
Auditoria os recursos humanos
necessários para a realização das
atividades de Auditoria Interna, em
termos de número de pessoal e
especialização.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Myrla
Raianne
32 Criação de Equipe e Competência 240 dias 8.368 hrs Seg
01/02/16
Sex
30/12/16
33
Fomentar a realização de auditorias e
projetos utilizando um ou mais grupos
de indivíduos (equipes de trabalho
autodirigidas e integradas) que
trabalham de forma produtiva.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula
34
Definir formalmente as atribuições,
funções, responsabilidade e autoridade
do líder e dos membros da equipe nos
trabalhos conjuntos de auditorias e
projetos
109 dias 872 hrs Seg 01/02/16 Qui 30/06/16 Jaime Paula, Myrla
Raianne
35
Criar um repositório, no sistema de
arquivos de rede, para armazenar e
centralizar as informações e documentos
dos projetos com acesso a todos os
membros.
109 dias 872 hrs Seg 01/02/16 Qui 30/06/16 Jaime Paula, Myrla
Raianne
36
Criar um grupo de trabalho para
avaliar a possibilidade de instituir
recompensas, baseada em equipes, em
função de realizações de sucesso
buscando reforçar os comportamentos
desejados da equipe.
196 dias 1.568 hrs Seg 01/02/16 Seg 31/10/16
Rui Chagas, Robson
Oliveira, Andréa
Lengruber
37
Quando da construção de uma trilha
educacional de aprendizagem individual
fazer constar, como objetivo, uma
estratégia para desenvolvimento de
capacidades de liderança em um
ambiente de mudanças.
196 dias 1.568 hrs Seg 01/02/16 Seg 31/10/16
Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne,
Eliane Magalhães
38
Criar um grupo de trabalho para
discutir os critérios para o
desenvolvimento de comportamento e
práticas de trabalho em equipe eficazes.
196 dias 1.568 hrs Seg 01/02/16 Seg 31/10/16
Rui Chagas, Robson
Oliveira, Andréa
Lengruber, Jaime paula e
Myrla Raianne
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
22
39 Profissionais Qualificados 196 dias 6.096 hrs Seg
01/02/16
Seg
31/10/16
40
Criar um grupo de trabalho para
estudar a implantação de um plano de
formação/treinamento e
desenvolvimento para cada indivíduo.
21 dias 168 hrs Seg 01/02/16 Seg 29/02/16
Rui Chagas, Robson
Oliveira, Andréa
Lengruber, Rose
Nascimento, Sandra
Regina, Jair Sá, Carlos
Henrique, Myrla Raianne,
Eliane Magalhães
41
Criar um Programa de Incentivo à
participação dos Auditores nas
Associações Profissionais.
153 dias 1.224 hrs Seg 01/02/16 Qua
31/08/16
Eugenio Machado, Rui
Chagas, Robson Oliveira,
Andréa Lengruber, Rose
Nascimento, Sandra
Regina, Jair Sá, Carlos
Henrique, Myrla Raianne,
Eliane Magalhães
42
Estudar a possibilidade de
estabelecer incentivos ou incrementos
salarias para um desempenho
satisfatório e/ou excelente dentro de
cada nível.
196 dias 1.568 hrs Seg 01/02/16 Seg 31/10/16 Eugenio Machado, Rui
Chagas, Robson Oliveira
43
Estudar a possibilidade de incentivar
a participação em associações
profissionais relevantes.
196 dias 1.568 hrs Seg 01/02/16 Seg 31/10/16 Eugenio Machado, Rui
Chagas, Robson Oliveira
44
Estabelecer processo para avaliar o
mix de habilidades descritas no Edital e
até que ponto novas qualidades devem
ser buscadas no ambiente interno e/ou
externo.
196 dias 1.568 hrs Seg 01/02/16 Seg 31/10/16
Eugenio Machado, Rui
Chagas, Robson Oliveira,
Jaime Paula
45 Práticas Profissionais 761 dias 81.104 hrs Seg
01/02/16
Seg
31/12/18
46 Plano de Auditoria Baseado em
Prioridades de Gestão e Stakeholders 240 dias 15.016 hrs
Seg
01/02/16
Sex
30/12/16
47
Inserir em futuras normas, além de
elaborar formulário, o compromisso e
apoio da alta gestão visando identificar
as áreas/temas considerados prioritários
a serem abordados na atividade de
Auditoria Interna.
153 dias 1.224 hrs Seg 01/02/16 Qua
31/08/16
Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
48
Criar espaços para melhoria do Plano
Anual de Auditoria, de modo que todo o
universo de auditoria seja documentado.
175 dias 1.400 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/09/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
23
49
Pormenorizar todos os trabalhos de
auditoria, inclusive auditorias cíclicas,
especiais e de natureza operacional no
Plano Anual de Auditoria da AGE.
175 dias 1.400 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/09/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
50
Institucionalizar a prática uniforme
de planejamento de auditoria, por meio
de normas, de modo que em todas as
auditorias a serem realizadas possa-se
determinar os objetivos e escopo para
cada trabalho de auditoria.
196 dias 1.568 hrs Seg 01/02/16 Seg 31/10/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
51 Após a implementação, criar uma
instância avaliadora do planejamento. 218 dias 1.744 hrs Seg 01/02/16
Qua
30/11/16
Eugenio Machado, Rui
Chagas, Robson Oliveira,
Carlos Henrique
52
Dar visibilidade da combinação de
capacidades de recursos humanos no
Plano Anual de Auditoria e nos
planejamentos de cada auditoria,
quando o caso.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
53
Criar previsibilidade para que as
informações acerca dos recursos
humanos, financeiros e materiais
possam se fazer presentes nos futuros
Planos Anuais de Auditoria e, também,
no planejamento de cada trabalho de
auditoria
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
54
Buscar estratégias para que o Plano
de Auditoria possa ser apresentado e
aprovado pelo Governador.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
55
Realizar trabalho com a
Coordenadoriras Setoriais de Auditoria
da Adm. Direta objetivando sensibilizar
os Secretários de Estado acerca da
importância dos trabalhos relacionados
a atividade de AI e da necessidade de
obter a aprovação do Plano Anual
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
56 Estrutura de Gestão e Qualidade 500 dias 48.000 hrs Seg
01/02/16
Sex
29/12/17
57
Revisar o Manual de Auditoria de
modo a desenvolver políticas, práticas e
procedimentos que contribuam para
melhoria contínua da atividade de
Auditoria Interna, especialmente gestão
de qualidade.
500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Superintendentes
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
24
58
Aprimorar manual de práticas
profissionais de auditoria interna,
contemplando gestão de qualidade.
500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Superintendentes
59
Estabelecer cronograma incluindo
monitoramento interno contínuo dos
trabalhos realizados nos ambientes
internos e externos da AGE.
500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Superintendentes
60 Realizar avaliações ou autoavaliações
internas de qualidade. 500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Superintendentes
61
Estudar estratégias que possibilite
revisões internas e externas da garantia
da qualidade e revisão por pares.
500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Superintendentes
62 Implementar pesquisas com
stakeholders. 500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Superintendentes
63 Estabelecer sistema e procedimentos
para monitorar a melhoria de qualidade. 500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Superintendentes
64
Estabelecer documento para que,
após a execução de auditorias,
sobretudo na prestação de contas dos
ordenadores de despesas, auditorias
operacionais e especiais, seja
possibilitado uma busca conjunta de
soluções, ou seja a recomendação
deverá ser pactuada
500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Superintendentes
65 Estabelecer cronograma para
monitoramento das recomendações. 500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Superintendentes
66
Elaborar relatório gerencial anual
sobre implementação das
recomendações.
500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Superintendentes
67
Estudar sistemas e procedimentos
para monitorar e relatar desempenho e
a eficácia da atividade de Auditoria
Interna.
500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Superintendentes
68
Desenvolver sistemas e
procedimentos para monitorar e relatar
desempenho e a eficácia da atividade de
Auditoria Interna
500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Superintendentes
69 Plano de Auditoria baseados em
Riscos 761 dias 18.088 hrs
Seg
01/02/16
Seg
31/12/18
70
Adotar estratégia de modo, no
futuro, conduzir uma avaliação periódica
de riscos.
500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17
Eugenio Machado,
Robson Oliveira, Rui
Chagas
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
25
71
Capacitar servidores internos e
setoriais de riscos, especialmente os
auditores internos que atuam nas
entidades de maior exposição ao risco
ou em aqueles que as respostas aos
riscos sejam inadequadas.
500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Superintendentes
72
Adotar estratégia de modo a
comparar o plano de serviços e de
auditoria com as metas e objetivos
estratégicos da organização objetivando
garantir o alinhamento entre ambos.
500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Superintendentes
73
Buscar meios para aprovação de
Plano de Auditoria pela alta
administraçaõ ou de um Comitê de
Auditoria, quando constituído.
761 dias 6.088 hrs Seg 01/02/16 Seg 31/12/18 Superintendentes
74 Gestão de Desempenho e
Responsabilização 761 dias 69.648 hrs
Seg
01/02/16
Seg
31/12/18
75 Plano de Negócios de Auditoria
Interna 240 dias 9.600 hrs
Seg
01/02/16
Sex
30/12/16
76
Fazer constar nos Planos Anuais de
Auditoria os serviços de apoio e
administrativo necessários a entrega
eficaz da atividade de AI, descrevendo
recursos humanos (quantitativo e
timesheet) materiais e informática.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
77
Inserir no Plano Anual de Auditoria
um cronograma contendo as atividades
relevantes de AI.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
78 Manter o cronograma atualizado no
decorrer do exercício social. 240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16
Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
79
Aprimorar o Plano de Auditoria de
modo a ele contemplar os itens já
relacionados neste KPA.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
80
Solicitar ao Secretario de Fazenda
que, doravante, reporte uma via do
Plano de Auditoria para o Governador do
Estado.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16
Eugenio Machado,
Robson Oliveira, Rui
Chagas
81 Informações de Custos 761 dias 36.528 hrs Seg
01/02/16
Seg
31/12/18
82
Estudar metodologias para realização
de controles de custos, considerando
desenvolver informações exatas dos
custos da atividade de Auditoria Interna.
761 dias 18.264 hrs Seg 01/02/16 Seg 31/12/18
Eugenio Machado,
Robson Oliveira, Rui
Chagas;Robson
Oliveira;Rui Chagas
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
26
83
Idealizar ferramenta que seja capaz
de mensurar custos por todo o processo
de entrega de serviços.
761 dias 6.088 hrs Seg 01/02/16 Seg 31/12/18 Superintendentes
84
Estudar a possibilidade de
alinhamento de sistema de gestão de
custos com os sistemas financeiros e
operacionais.
761 dias 6.088 hrs Seg 01/02/16 Seg 31/12/18 Superintendentes
85
Estudar a possibilidade de adoção de
custeio padrão a ser controlado em
varias etapas da entrega dos serviços de
Auditoria Interna.
761 dias 6.088 hrs Seg 01/02/16 Seg 31/12/18 Superintendentes
86 Medida de Desempenho 240 dias 11.520 hrs Seg
01/02/16
Sex
30/12/16
87
Na revisão do Planejamento
Estratégico 2016-2019 determinar quais
operações internas de auditoria devem
ser medidas.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
88
Na revisão do Planejamento
Estratégico 2016-2019 e no Plano Anual
de Auditoria, ou em norma específica,
estabelecer as metodologias para coleta
de dados, definir quem serão os
responsáveis pela coleta de dados, que
tipos de relatórios serão emitidos e a q
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
89
Na revisão do Planejamento
Estratégico 2016-2019 desenvolver
medidas de desempenho relacionadas
insumo/produto, produtividade.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
90
Na revisão do Planejamento
Estratégico 2016-2019 revisitar metas de
desempenho.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
91
Rever documento em que se possa
usar informações de desempenho para
controlar as operações da atividade de
Auditoria interna.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
92
Idealizar instrumento periódico que
revele a eficácia dos custos, moeda e
relevância das medidas de desempenho.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
93 Relatório de Gestão de Auditoria
Interna 500 dias 12.000 hrs
Seg
01/02/16
Sex
29/12/17
94 Instituir relatórios produzidos e
fornecidos periodicamente e
tempestivamente com informações
500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17
Eugenio Machado,
Robson Oliveira, Rui
Chagas
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
27
relevantes e confiáveis que a AGE
precisa para cumprir as suas
responsabilidades.
95 Definir critérios para coleta de dados
de modo a elaborar relatórios gerenciais. 500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Robson Oliveira
96 Mapear as necessidades de relatórios
gerenciais de usuários e interessados. 500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Superintendentes
97 Cultura e Relacionamento
Organizacional 240 dias 8.904 hrs
Seg
01/02/16
Sex
30/12/16
98 Gerenciamento dentro da Atividade
de Auditoria Interna 240 dias 5.064 hrs
Seg
01/02/16
Sex
30/12/16
99 Instituir treinamento do Flexvision
aplicado às necessidades da AGE; 240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16
Luiz Calixto, Dione
Helena
100
Incorporar a ferramenta Flexvision as
etapas de planejamento e execução de
auditoria.
153 dias 1.224 hrs Seg 01/02/16 Qua
31/08/16
Luiz Calixto, Dione
Helena, Robson Oliveira,
Jaime Paula
101
Criar previsibilidade, por meio de
normas, acerca da descrição dos
trabalhos por cargos/posições na
atividade de auditoria interna.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16 Robson Oliveira
102 Coordenação com outros grupos de
revisão 240 dias 3.840 hrs
Seg
01/02/16
Sex
30/12/16
103
Manter agenda periódica com o
auditor externo e/ou controle externo,
analisar relatórios e trabalhos
executados identificando pontos críticos.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16
Clever Lameira, Rose
Nascimento, Sandra
Regina, Jair Sá, Andrea
Lengruber, Izabel
Pimenta, Eliane
Magalhães
104
Compartilhar ferramentas e sistemas
com organizações e entes
governamentais.
240 dias 1.920 hrs Seg 01/02/16 Sex 30/12/16
Izabel Pimenta, Eliane
Magalhães, Robson
Oliveira
105 Estrutura de Governança 500 dias 5.224 hrs Seg
01/02/16
Sex
29/12/17
106 Acesso Pleno às Informações da
Organizaçõe, Ativos e Passivos 44 dias 352 hrs
Seg
01/02/16
Qui
31/03/16
107
Estabelecer procedimentos visando
incluir nos ofícios de apresentação, dos
Auditores, aos Gestores o dispositivo
Legal (Decreto nº 43.363, art. 32), que
estabelece acesso ao Sistema de
44 dias 352 hrs Seg 01/02/16 Qui 31/03/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
28
Controle Interno a todas as informações
da organização, ativos e a pes
108 Fluxo de Relatórios de Auditoria
Estabelecido 109 dias 872 hrs
Seg
01/02/16
Qui
30/06/16
109
Estabelecer um procedimento
visando à revisão e atualização periódica
do Estatuto.
109 dias 872 hrs Seg 01/02/16 Qui 30/06/16 Robson Oliveira, Jaime
Paula, Myrla Raianne
110 Supervisão Gerencial da atividade de
AI 500 dias 4.000 hrs
Seg
01/02/16
Sex
29/12/17
111
Fazer constar nos normativos da AGE
a previsibilidade de constituição de um
comitê de supervisão
500 dias 4.000 hrs Seg 01/02/16 Sex 29/12/17 Eugenio Machado e
Superintendentes
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
29
2.32.32.32.3 Os seis elementos do IAOs seis elementos do IAOs seis elementos do IAOs seis elementos do IA----CM: CM: CM: CM: Conclusões e Conclusões e Conclusões e Conclusões e Áreas para MelhoriaÁreas para MelhoriaÁreas para MelhoriaÁreas para Melhoria
2.3.12.3.12.3.12.3.1 Serviços e Papel da Auditoria InternaServiços e Papel da Auditoria InternaServiços e Papel da Auditoria InternaServiços e Papel da Auditoria Interna
No que respeita o elemento Serviços e Papel da Auditoria Interna, a AGE avaliou como tendo todos
os KPAs institucionalizados até ao Nível 3 – Integrado. Porém verifica-se que algumas atividades
subjacentes à total institucionalização dos KPAs necessitam ser desenvolvidas e aperfeiçoadas.
O KPA – Auditorias de Conformidade de Nível 2 – Infraestrutura, tem todas as atividades institucionalizadas. A AGE declara ter este KPA institucionalizado por ter esse tipo de trabalho contemplado na lei (Decreto 43.463/2012) e estar incluso no seu Manual de Auditoria do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro a Auditoria de Conformidade como um tipo de auditoria classificado quanto ao foco dos trabalhos, definindo-a como “o processo em que se avalia a adequação dos processos, procedimentos e das atividades das unidades auditadas com a legislação e os regulamentos aplicáveis”.
No Governo do Estado do Rio de Janeiro, as unidades setoriais de auditoria (Auditorias Internas) de todos os órgãos e entidades integram o sistema de controle interno do Poder Executivo. Nesse contexto, as Auditorias Internas dos órgãos da Administração Direta estão subordinados hierárquica e tecnicamente à AGE; as da Administração Indireta, a vinculação é técnica e normativa.
Em termos de Planejamento Anual Auditoria, a AGE vem aprimorando as suas ferramentas, atualizando-as em várias instruções normativas. Desse modo, é prática, já internalizada, todas as Auditorias Internas dos órgãos e entidades elaborarem o seu Plano de Atividades Anual (PLANAT), depois o submetem à AGE, que os examinam e os consolidam no Plano Anual de Auditoria da AGE. Os instrumentos de planejamento elaborados pelas Auditorias Internas descrevem os critérios de auditoria; identificam os objetivos de auditoria, escopo e metodologia, e sobretudo, detalham o plano anual de auditoria e são encaminhados à AGE pelos gestores de topo, por meio de processo administrativo.
De acordo com a AGE, ainda há espaço para melhoria nos instrumentos de planejamento, uma vez não se encontra definido em normas e/ou manuais os “métodos de amostragem” a serem utilizados no contexto de planejamento e da execução de auditorias.
A AGE declara que ainda executam auditoria em nível inicial (ad hoc). Os programas e procedimentos de auditoria não se encontram totalmente formalizados e institucionalizados. Ainda não é possível afirmar se diferentes equipes chegariam à mesma conclusão ao realizarem um mesmo trabalho. Não obstante, todas as auditorias estão documentadas e as informações colhidas, bem como os achados, são avaliadas no âmbito de cada superintendência e coordenadoria de auditoria.
As atividades do KPA – Auditorias de Desempenho, estão previstas no Manual de Auditoria do Sistema
de Controle Interno do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro onde está estabelecido, quanto
ao foco dos trabalhos, a Auditoria de Natureza Operacional (ANOp) como sendo o processo de coleta
e de análise sistemáticas de informações sobre características, processos e resultados de um
programa, atividade ou organização, com base em critérios fundamentados, com o objetivo de aferir
o desempenho da gestão governamental, com a finalidade de subsidiar os mecanismos de
responsabilização por desempenho e contribuir para aperfeiçoar a gestão pública.
Para execução das auditorias de desempenho, a equipe levanta, inicialmente, informações coletadas
pela internet, de normas regulamentos, de sites dos programas que serão auditados, de relatórios
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
30
anteriores realizados por outros pares, por exemplo TCE, sobre o tema que vai ser auditado.
Posteriormente, a equipe realiza a visita ao órgão responsável pelo programa, com o intuito de
apresentação da equipe e aprimoramento do conteúdo das informações previamente levantadas. A
partir daí, são determinados os objetivos do negócio, o escopo, sobretudo, cria-se o ambiente em que
o plano de auditoria é detalhado. Depois elabora-se a Matriz de Planejamento que é apresentada para
os gestores. A equipe aplica os testes e procedimentos (questionários, checklists, entrevistas,
reuniões, outros) previamente definidos. Por fim elabora-se um relatório, que é discutido com os
gestores responsáveis pelo programa ou objeto os achados e as recomendações que emergiram do
trabalha quando eles debatem o conteúdo da narrativa do relatório e das recomendações, antes de
se apresentar a versão final do relatório, que é dada ampla transparência por meio do site da AGE.
As atividades do KPA – Serviços de Assessoramento estão estabelecidos desde 1979 na lei, que dispõe
que a auditoria, no serviço Público Estadual, é atividade de fiscalização e assessoramento e constitui
etapa superior e final do controle interno, a fim de: criar condições indispensáveis para assegurar
eficácia ao controle externo, a cargo do Tribunal de Contas do Estado e regularidade à realização da
receita e despesa; acompanhar a execução dos programas de trabalho e a dos orçamentos; avaliar os
resultados alcançados pelos administradores e verificar a execução dos contratos. De acordo com a
AGE, os serviços da consultoria ocorrem muito mais por demandas específicas dos órgãos/entidades
ou por achados de auditoria. As consultorias estão ocorrendo na área da auditoria tributária,
especialmente.
Note-se que algumas respostas aos questionários dão algumas recomendações que podem sugerir
uma necessidade de melhoria do serviço prestado, principalmente no que respeita os serviços de
assessoramento:
1. “A AGE deveria estar mais presente na questão do assessoramento.” (SEA)
2. “Assessorar a administração no desempenho efetivo de suas funções e responsabilidades,
com avaliações periódicas.” (SEDRAP)
3. “Apresentando sugestões para a melhoria dos controles internos.” (SEC)
4. “Interagindo mais frequentemente com os setores de controle interno” e sugerindo como
áreas de melhoria “contratos, convênios e almoxarifado” (SES)
5. “Realização de cursos, palestras, capacitação dos servidores” (SEPREDEQ)
6. “Treinamento dos servidores lotados nas áreas estratégicas e disponibilização de maior
número de servidores (da AGE) para suprir a grande demanda de processos de prestação de
contas.” (SEASDH);
Verifica-se que apesar da natureza dos serviços estar prevista na lei e no manual da AGE, e haver a
comunicação com os gestores e um planejamento de auditoria, na prática, por não ser possível
replicar o trabalho e chegar a conclusões semelhantes o serviço da AGE pode ser considerado como
não sustentável.
Assim, principalmente com respeito às auditorias de conformidade, práticas adicionais precisam ser implementadas para garantir que este KPA é sustentável. Por exemplo, o foco precisa ser feito no desenvolvimento de orientações de trabalho de auditoria, programas de auditoria repetíveis e padrões/modelos de Papéis de Trabalho para garantir que:
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
31
• a auditoria interna incide sobre a auditoria de conformidade e aderência de uma área, processo ou sistema a determinadas políticas, planos, procedimentos, leis, regulamentos e contratos, ao invés de auditoria transacional;
• são realizadas auditorias de conformidade de valor acrescentado; • o devido cuidado profissional é exercido; • os programas de auditoria são realizados completamente e de forma consistente; e • as conclusões resultantes da auditoria são adequadas e comparáveis.
No que respeita a comunicação dos resultados da auditoria de conformidade, a AGE tem
desenvolvidos mecanismos para comunicar os resultados da auditoria e estabeleceram e mantém um
sistema de monitoramento do atendimento das recomendações (follow-up) para avaliar se as ações
tomadas pelos gestores foram efetivas.
Os relatórios das auditorias operacionais (de desempenho) são comunicados, encaminhados para as
partes interessadas (interna e externa) e amplamente divulgadas no site da AGE. Na proposta de
encaminhamento, que consta no relatório, é solicitado que as Coordenadorias Setoriais de Auditoria
(equivalente a Auditoria Interna) acompanhem o atendimento das recomendações para avaliar se as
ações tomadas pelos gestores foram efetivas. Porém, a etapa do monitoramento ainda não se
encontra totalmente institucionalizada em decorrência das múltiplas atividades a serem executadas
pelas equipes de auditoria.
De acordo com a AGE o Governo do Estado do Rio de Janeiro estará implantando, em 2016, o seu novo
sistema de contabilidade, o SIAFE-RIO, com ele o Flexvision que é uma ferramenta OLAP (On-line
Analytical Processing) que permite a visualização dos dados armazenados em bancos relacionais, nos
mais variados formatos. Todos os totais, cálculos, filtros e formatação podem rapidamente ser
definidos e alterados pelo usuário. A partir da nova ferramenta, e sobretudo a implantação do SIAFE-
RIO, tanto a execução dos trabalhos de auditoria quanto o gerenciamento de auditoria serão
facilitados.
Em face dos resultados da autoavaliação e das respostas aos questionários, aconselha-se a AGE a dedicar uma maior parte de seus recursos para serviços de consultoria e assessoramento, promovendo maior transparência e apoiando os gestores na compreensão dos controles internos e boas práticas de gestão. A AGE também deve ter em consideração o seguinte em trabalhos de auditoria futuros: • auditoria mais pró-ativa, e preventiva; • papel mais analítico e consultivo; • mais foco em eficiência, eficácia e economia dos sistemas públicos, processos e operações, em
vez de práticas processuais; e • mais foco em gestão e auditoria baseada em resultados.
2.3.22.3.22.3.22.3.2 Gerenciamento de PessoasGerenciamento de PessoasGerenciamento de PessoasGerenciamento de Pessoas
Para o elemento Gerenciamento de Pessoas, verifica-se que a AGE tem algumas atividades do nível 2 – Infraestrutura institucionalizadas, nomeadamente as respeitantes ao KPA Pessoas preparadas são identificadas e recrutadas, faltando ainda institucionalizar algumas atividades do KPA - Desenvolvimento profissional individual.
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
32
Toda a equipe Técnica da AGE é recrutada por concurso público
No Estado do Rio de janeiro, como no Brasil em geral, os servidores públicos, incluindo auditores do governo, são contratados através de concurso público. Os deveres dos auditores são definidos por lei, como são os seus níveis salariais. O processo de recrutamento é realizado por meio de concurso público, com a participação da AGE que opina na elaboração do Edital, capacitação inicial, entrevista para levantamento de perfis e aplicação da ferramenta DISC (Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade) para levantamento do perfil comportamental. O mais recente concurso ocorreu no exercício de 2012, cuja convocação foi realizada por meio do Edital do Concurso Público para provimento do cargo efetivo de Analista de Controle Interno, de nível superior, do quadro permanente da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro.
Os conhecimentos, habilidades e outras competências requeridas para realizar tarefas de auditoria estão relacionados no Edital do Concurso Público para ingresso na carreira de Analista de Controle Interno e no Código de Conduta Ética dos Integrantes do Subsistema de Controle Interno do Poder Executivo. É necessário avaliar se as habilidades descritas, nos instrumentos acima, são suficientes para atender as necessidades da AGE, ou se novas habilidades devem ser obtidas através de colaboração ou terceirização.
Uma vez que um auditor é contratado, há um período probatório de três anos, após o qual o auditor se torna um servidor público de carreira. A progressão na carreira é baseada principalmente em antiguidade (e formação concluída). Não há nenhuma exigência para uma avaliação de desempenho, anualmente ou de outra forma.
A AGE apesar de realizar capacitações e treinamentos aos servidores da Administração Direta e
Indireta, não possui um programa de educação continuada para área de auditoria, ou equivalente que
determine a carga horaria a ser cumprida por cada servidor. Os treinamentos e capacitações
realizados pela AGE são planejados de acordo com as necessidades específicas de determinados
grupos, os quais são inseridos no Levantamento das Necessidades de Treinamento (LNT), com carga
horária estipulada, que depende da complexidade do assunto a ser ministrado.
A AGE por depender logística e orçamentariamente da SEFAZ não possui orçamento próprio para
planejamento e execução de treinamentos e capacitações dos servidores pertencentes ao seu quadro
funcional.
A AGE, no seu Plano Anual de Auditoria, ainda não consegue comparar os recursos humanos
requeridos com a quantidade/escopo dos trabalhos a serem realizados o que inviabiliza o processo de
fazer priorização para conectar os projetos periódicos do plano de trabalho das atividades da
auditoria, compromissos e atribuições com o máximo da capacidade da equipe da AI e assim de
cumprir com o KPA - Coordenação da mão-de-obra.
Apesar de desenvolver alguns trabalhos em equipe, não há uma ferramenta que permita o registro de
trabalho em grupo de maneira efetiva. A iniciativa de criação de equipes e competências é incipiente
e, portanto passiva de melhorias. A AGE apesar de realizar capacitações e treinamentos aos servidores
da Administração Direta e Indireta, não possui um programa visando especificamente o
desenvolvimento dos membros de equipe de trabalho nem possui, no âmbito de competências do
pessoal, regras para o desenvolvimento de comportamento e práticas de trabalho em equipe eficazes.
No que respeita ao desenvolvimento de pessoal profissionalmente qualificado, a lei dispõe sobre o
Plano de Cargos e Vencimentos das carreiras de controle interno do quadro de pessoal permanente
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
33
da Secretaria de Estado de Fazenda. Porém, não existe na AGE um quadro de competências para
apoiar o crescimento e o desenvolvimento profissionais que leve em consideração o ambiente da
organização e conhecimento/habilidades específicos (técnicos e comportamentais) exigidos.
Também não existe na AGE um programa de incentivos ou incrementos salariais em função de um
desempenho satisfatório e/ou excelente dentro de cada nível.
Na AGE, o desenvolvimento na carreira de Controle Interno ocorre mediante progressão funcional, que considera o desempenho profissional do servidor para avaliação de seu mérito. Para fins de apreciação e aperfeiçoamento do desempenho profissional do servidor, será mantido sistema permanente de avaliação profissional. A progressão funcional deverá observará os seguintes requisitos:
� interstício mínimo de 3 (três) anos entre cada progressão; � avaliação periódica de desempenho individual satisfatória.
Assim, no curto prazo, é importante que a AGE considere o seguinte na área de gerenciamento de pessoas:
� Investir em formação, nomeadamente em orientação e treinamento on-the-job para os servidores entenderem e trabalharem como auditores internos profissionais;
� Identificar os requisitos de competências dos auditores nos seus vários níveis (por exemplo auditor júnior ou sênior, líder da equipe, gerente de auditoria), documentar as responsabilidades existentes e competências necessárias nas descrições de trabalho, e determinar a formação, o desenvolvimento e as habilidades necessárias em cada nível;
� Desenvolver planos de formação específicos para as necessidades individuais. Pode ser difícil no curto prazo a AGE alterar as práticas de contratação e retenção de pessoal. No entanto, as seguintes ações podem ser tomadas:
� Identificar critérios de seleção adicionais (pré-requisitos educacionais e de treinamento, por exemplo específicos) para complementar o processo de concurso público;
� Desenvolver e institucionalizar um sistema de avaliação de desempenho que inclua, se for caso disso, os incentivos para a excelência no desempenho; e
� Analisar se os níveis salariais/de compensação podem evoluir consoante a progressão na carreira de auditor.
2.3.32.3.32.3.32.3.3 Práticas ProfissionaisPráticas ProfissionaisPráticas ProfissionaisPráticas Profissionais
Em termos do elemento Práticas Profissionais, verifica-se que a AGE tem algumas atividades do nível 2 – Infraestrutura institucionalizadas, nomeadamente as respeitantes ao KPA Arcabouço de processos e Práticas Profissionais, faltando ainda institucionalizar algumas atividades do KPA plano de auditoria baseado nas prioridades de gestão e dos stakeholders que, de acordo com a AGE estão em desenvolvimento e prevê-se estarem institucionalizadas em dezembro de 2016.
A AGE tem regulamento, um manual de auditoria e instruções normativas que estabelecem a metodologia a ser utilizada e padronizam os trabalhos de auditoria. É importante que este manual inclua as políticas, processos e procedimentos que irão orientar os auditores no planejamento, execução, relato e acompanhamento da implementação das recomendações das auditorias internas e definir as diretrizes dos Papéis de Trabalho.
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A Instrução Normativa nº 34, de 24 de setembro de 2015, estabeleceu o Código de Conduta Ética dos
Integrantes do Subsistema de Auditoria. O Código visa promover uma cultura ética na profissão de
Auditoria Interna. O Aludido documento reconhece o caráter obrigatório da definição de Auditoria
Interna. O Código de Ética estende-se além da Definição de Auditoria Interna de forma a incluir os
princípios, que são relevantes à profissão e a prática de Auditoria Interna e as Regras de Conduta que
descrevem normas de comportamento esperado dos Auditores Internos.
Com relação às práticas profissionais, seria útil para a AGE: � seguir as normas de auditoria interna profissionais (normas IPPF do IIA3); e � verificar e adotar a definição de Auditoria Interna (conforme preconizado pelo IIA); � formalizar e institucionalizar os programas e procedimentos de auditoria de forma a ter uma
padronização dos trabalhos, inclusive nos papéis de trabalho; � melhorar os instrumentos de planejamento, especialmente no tocante à comunicação com a
gerência dos resultados dos trabalhos de auditoria individuais. Apesar de a AGE ter criado procedimento para as Auditorias Internas dos órgãos e entidades elaborarem os seus Planos de Atividade Anuais, e de tais planos serem encaminhados para a Secretaria da Fazenda pela alta administração, não é possível ainda afirmar que os Planos de Auditorias das Auditorias Internas dos órgãos e entidades reflitam o olhar da administração e que efetivamente são identificadas as áreas ou temas considerados prioritários a serem abordados pela atividade de AI. Apesar da existência do Plano Anual de Auditoria, ainda há muitos espaços para aprimoramento, especialmente em termos de detalhamento visando a inclusão, pormenorizada, dos serviços de auditoria que serão executados, inclusive auditorias cíclicas, especiais e de natureza operacional. Os objetivos e escopo indicativos da auditoria são elaborados para a maioria dos trabalhos realizados, mas dentro de uma visão inicial (sem capacidades repetíveis e dependentes de esforços individuais).
Os planos de auditoria da AGE não refletem os recursos humanos, financeiros e globais exigidos para a realização de cada trabalho de auditoria. A AGE deve desenvolver um plano de auditoria anual, como segue:
� Identificar todas as entidades auditáveis estatais competentes e documentar o universo de auditoria;
� Em colaboração com o Governador e outros Gestores de topo do Estado e/ou outras partes interessadas, determinar o período de tempo a ser coberto pelo plano (i.e. anual, plurianual, ou uma combinação);
� Através de consultas com o Governador e outros Gestores de topo do Estado e/ou outras partes interessadas (por exemplo, o TCE), identificar as áreas/temas que são considerados prioritários a serem abordados pela AGE;
� Identificar os trabalhos de auditoria, incluindo auditorias cíclica, para serem incluídas no plano e todos os outros serviços que a AGE deverá prestar ao Estado;
� Determinar os objetivos e escopo indicativos da auditoria para cada trabalho de auditoria bem como para quaisquer outros serviços, se aplicável;
� Determinar os recursos globais necessários (humanos, financeiros, materiais) para realizar o plano, incluindo o montante de recursos para cada trabalho de auditoria, outros serviços a serem prestados, bem como quaisquer recursos adicionais que possam ser necessários para responder a outras prioridades da gestão e/ou das partes interessadas que possam surgir durante o período coberto pelo plano;
3 Normas Internacionais de Práticas Profissionais de Auditoria Interna do Instituto de Auditores Internos
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� Determinar a combinação de capacidades de recursos humanos necessários para cumprir o plano;
� Obter a aprovação do plano pelo governador e os recursos necessários para implementar o plano.
A AGE ainda não trabalha avaliando os riscos sistematicamente, tampouco foca as prioridades do plano de auditoria com base em riscos.
A AGE necessita ainda de implementar uma estrutura de gestão de qualidade, de modo a contribuir
para a melhoria contínua da atividade de Auditoria Interna e precisa aprimorar os papéis e as
responsabilidades para a realização, revisão e aprovação dos produtos da auditoria interna em cada
fase do processo de trabalho, de modo a imprimir maior qualidade e o aumento da confiança das
partes interessadas (stakeholders).
2.3.42.3.42.3.42.3.4 Gestão de Gestão de Gestão de Gestão de DesempenhoDesempenhoDesempenhoDesempenho e Accountability (e Accountability (e Accountability (e Accountability (ResponsabilizaResponsabilizaResponsabilizaResponsabilizaçãoçãoçãoção))))
Para este elemento, Gestão de Desempenho e Accountability, a AGE necessita desenvolver processos e práticas para implementar o Nível 2 – Infraestrutura.
A AGE, por encontrar-se inserida na estrutura organizacional da Secretaria de Estado de Fazenda, dela
depende orçamentária e financeiramente, bem como do apoio logístico e da alocação dos recursos
humanos do Quadro de Pessoal Fazendário essencialmente proveniente das carreiras de atuação de
controle interno, necessários para o desempenho e promoção de sua missão institucional.
Não existe orçamento específico para a atividade de Auditoria Interna.
Apesar de ser elaborado anualmente um Plano de Auditoria, que é aprovado pelo secretário da
fazenda, ainda não foi possível detalhar os serviços de apoio necessários para a entrega eficaz de AI.
Assim o plano ainda não descreve os recursos a serem utilizados em termos quantitativos e
qualitativos. Também ainda não são preparado cronogramas relevantes, nem são discriminados os
recursos necessários para se alcançar os objetivos estabelecidos no Plano de Auditoria.
A AGE desenvolveu no seu Planejamento Estratégico indicadores que permitem medir e reportar o
desempenho da atividade de Auditoria interna. No Plano Anual de Auditoria estão relacionados tais
indicadores. Atualmente estão revendo o Planejamento Estratégico para o período de 2016-2019,
quando os indicadores serão revistos.
No que respeita o relato, por limitações de quantitativo de pessoal e demandas de trabalhos,
sobretudo certificações de processos para envio ao TCE, os relatórios gerenciais da AGE estão mais
focados, por exemplo, na indicação de que órgãos não prestaram contas para que possam fazer as
cobranças de envio dos processos. Ainda não foi possível idealizar uma variedade de relatórios
produzidos e fornecidos periodicamente e tempestivamente com informações relevantes e confiáveis
que a AGE precisa para cumprir as suas responsabilidades e atender as necessidades dos usuários e
interessados.
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Em resumo, para atingir o nível 2 - Infraestrutura e os aspetos de Nível 3 - Integrado, a AGE precisa colocar em prática um arcabouço de processos de gestão de desempenho e accountability que inclua, por exemplo:
� Plano anual de auditoria compreensivo que contenha um cronograma e identifique os recursos humanos, materiais e informática, entre outros que serão necessários para desenvolver a atividade;
� orçamento específico para a atividade de Auditoria Interna � medidas de desempenho, monitoramento e relato efetivas; � sistema de informação de custos compreensivo; e � relatórios importantes para a tomada de decisões da Gestão/Governo com resultados de
desempenho e informações financeiras.
2.3.52.3.52.3.52.3.5 Cultura e Relacionamento Cultura e Relacionamento Cultura e Relacionamento Cultura e Relacionamento OrganizaOrganizaOrganizaOrganizaccccionalionalionalional
Com respeito a este elemento, Cultura e Relacionamento Organizacional, a AGE necessita desenvolver processos e práticas para implementar o Nível 2 – Infraestrutura.
As competências da AGE, inclusive suas superintendências e coordenadorias estão enumeradas na lei.
Contudo, os papéis e as responsabilidades do cargos-chave na atividade de auditoria interna não estão
identificados. No que respeita o reporte, a lei estabelece que as unidades de Auditoria da
Administração Direta estão subordinadas hierárquica e tecnicamente à Auditoria Geral do Estado em
matéria de auditoria e fiscalização e que as entidades da Administração Indireta terão em sua
estrutura uma unidade de auditoria, vinculadas diretamente ao titular da entidade, e subordinadas
técnica e normativamente aos órgãos centrais do sistema de controle interno. Nesse contexto, os
auditores internos podem se reportar com todo o processo de gestão dos trabalhos (Planejamento,
execução, comunicação e monitoramento) com o pessoal do órgão e entidade, inclusive os superiores
hierárquicos, não podendo ser sonegado documento ou informação. Por conta disso, todo o processo
de gestão e comunicação é facilitado.
A AGE comunica continuamente com as partes interessadas por meio de seu portal
(http://www.age.fazenda.rj.gov.br/age/) divulgando o cronograma do que vai acontecer e notícias do
que já aconteceu. Além disso, comunica-se formalmente por meio de ofícios. Em 2015, foram emitidos
895 ofícios para os órgãos e entidades, solicitando documentação, enviando relatórios, convidando
para eventos, entre outros.
De acordo com os revisores, as evidências denotam que a AGE possui ferramentas de comunicação e
que se comunica continuamente com as partes interessadas externas, por meio de ofícios e site,
porém não foram identificadas evidências de relacionamentos e comunicação interpessoal eficaz
dentro da própria Instituição.
Note-se que algumas respostas aos questionários dão algumas recomendações que podem sugerir
uma necessidade de reestruturação ou de melhoria de relacionamento organizacional:
→ Devem promover-se estudos técnicos com o objetivo de reposicionar hierarquicamente a
Auditoria Geral do Estado - AGE;
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→ Necessário haver mais atividades de apoio e assessoramento, nomeadamente sugerindo
melhorias dos controles internos;
→ Necessária uma maior proximidade entre os auditores e os gestores.
O Auditor Geral (CAE) mantém-se a par das questões dos órgãos e entidades quando demandado. A
alta gestão compartilha os principais planos da gestão estadual ao secretário de estado.
Posteriormente, o Secretário de Estado de Fazenda compartilha com o Auditor Geral. Por fim, o
Auditor Geral compartilha as principais questões com as superintendências e coordenadorias da AGE.
Note-se que a colaboração contínua com outros grupos de revisão, de investigação e de assessoramento pode ser útil para compartilhar informações relevantes sobre questões de interesse mútuo e coordenar as atividades para garantir a cobertura governamental apropriada.
Pelo facto das informações relativas aos planos e às atividades da Auditoria Interna se darem mais no contexto das etapas de planejamento, execução e monitoramento do trabalho de auditoria, a AGE não consegue afirmar que o seu trabalho contribui, expressivamente, para a obtenção dos resultados organizacionais.
A AGE, como membro, da Rede de Controle da Gestão Pública do Rio de Janeiro-REDE participa das
ações no âmbito da prevenção da corrupção e apoio ao controle social, e almeja atuar efetivamente
na troca de informações sobre as ações realizadas/em andamento pelos órgãos integrantes da Rede,
e ainda, no compartilhamento de ferramentas e sistemas. Além da REDE, a AGE, como membro,
participa das ações do Grupo de Trabalho de Controle Social-GTCS no âmbito da prevenção da
corrupção e apoio ao controle social e almeja atuar efetivamente na ampliação de canais de
comunicação entre a sociedade e a Administração Pública e na disseminação de condutas éticas.
A AGE ainda não trabalha, de forma efetiva, para que possa articular relações regulares de trabalho com o auditor externo para compartilhar planos e incentivar complementariedade do trabalho da atividade de Auditoria interna.
Pode ser útil que a AGE aumente a coordenação e colaboração com o TCE, incluindo o estabelecimento de processos formais que suportem atividades comuns e alimentem um relacionamento transparente e de cooperação. Isso pode ajudar a facilitar os canais de comunicação e incentivar a complementaridade do trabalho da AGE com o do TCE. Além de compartilhar os planos de auditoria interna, que é considerado uma boa prática também poderia ser incluído o compartilhamento de outras informações de auditoria externas e internas relevantes, o que poderia minimizar a duplicação de esforços e incentivar a confiança do TCE no trabalho da AGE.
2.3.62.3.62.3.62.3.6 Estruturas de GovernançaEstruturas de GovernançaEstruturas de GovernançaEstruturas de Governança
Com relação a esse elemento, a AGE está no Nível 2 – Infraestrutura tendo todos os KPAs deste nível
e elemento institucionalizados.
A Legislação estabelece acesso a todas as informações da organização, ativos e a pessoas que forem
necessárias para executar suas funções, dispõe sobre as fiscalizações nos sistemas orçamentários,
financeiros, patrimoniais, exames das Prestações e Tomada de Contas dos Ordenadores de Despesas,
sobre os programas de trabalho e orçamentos.
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Apesar da política referente à autoridade específica da atividade de Auditoria Interna não estar formalmente institucionalizada, as evidências apresentadas pela AGE definem as políticas de acesso total, livre e ilimitado aos registros da organização.
Apesar de não haver um estatuto a definir formalmente o propósito, autoridade e a responsabilidade
da atividade de AI, a legislação estabelece o propósito, autoridade e responsabilidade da atividade de
Auditoria Interna. A AGE, objetivando estabelecer uma gestão sustentável dos seus processos, definiu
sua Missão, Visão e Valores que se encontram detalhados em seu site.
A Auditoria Geral do Estado, por encontrar-se inserida na estrutura organizacional da Secretaria de
Estado de Fazenda, dela depende orçamentária e financeiramente, bem como do apoio logístico e da
alocação dos recursos humanos do Quadro de Pessoal. O Auditor Geral do Estado reporta-se ao Chefe
de Gabinete, que é um Subsecretário.
Em termos de Mecanismos de Financiamento, a AGE deve avaliar e apresentar um relatório sobre a
adequação dos recursos para levar a cabo um plano de auditoria interna adequado que forneça as
garantias necessárias ao governador que os recursos são suficientes para permitir a cobertura de
riscos críticos dentro de um prazo razoável. A AGE deve considerar o desenvolvimento e
implementação de um processo para identificar o impacto das limitações de recursos e comunicar o
impacto para o Governador.
A AGE pode também considerar e incentivar a criação de uma Comissão de Controlo Interno de Gestão
composta por quadros superiores das Secretarias (por exemplo Superintendentes) para apoiar e
defender a importância dos controles internos e auditoria interna.
Para garantir a sua independência e apoiar a sua capacidade de efetivamente entregar o seu mandato
em todo o estado, a AGE pode querer considerar, a longo prazo, a institucionalização do KPA,
Supervisão Independente da Atividade de AI, no Nível 4 - Gerenciado. Para tanto, poderá ser
ponderada a criação de um Comité de Auditoria Independente para aconselhar e apoiar o Chefe da
AGE, incluindo funções, como por exemplo:
� revisão do plano de auditoria interna baseado no risco, que inclui tanto atividades de asseguração como atividades de consultoria ;
� rever plano de orçamento e de recursos da AGE e a adequação da sua estrutura organizacional;
� receber comunicações de Secretários de Estado e da alta administração sobre o desempenho da AGE; e
� fazer inquéritos a fim de determinar se existem inadequados escopos ou limitações de recursos para a AGE.
Tal Comité pode também reforçar o conceito de controle social e transparência.
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Anexo A: Anexo A: Anexo A: Anexo A: O ModeloO ModeloO ModeloO Modelo IAIAIAIA----CMCMCMCM
O modelo IA-CM foi desenvolvido para identificar os fundamentos necessários para uma auditoria
interna eficiente no setor público e consiste em 5 níveis de capacidade progressivos, amarrados a
práticas lideres na indústria.
O IA-CM mostra os passos para progredir de um nível de auditoria interna típico de uma organização
menos estabelecida até uma atividade de auditoria interna forte e efetiva geralmente associada com
organizações mais maduras e complexas.
Cada um dos cinco níveis de capacidade descreve as características e elementos de uma atividade de
AI a esse nível. Os níveis ilustram os estágios através dos quais uma atividade de AI pode evoluir
quando define, implementa, mede, controla e aperfeiçoa os seus processos e práticas. A
implementação de processos repetíveis e sustentáveis num determinado nível fornece a base para
progredir para o próximo nível. É uma abordagem de “construção por blocos” para criar uma função
de auditoria interna efetiva.
Figura A.1 Os níveis do IA-CM
O IA-CM também identifica seis elementos essenciais para uma atividade de AI:
1. Serviços e papel da auditoria interna - Os serviços incluem a prestação de serviço asseguração e de
aconselhamento, bem como serviços obtidos de prestadores de serviços externos. O papel é fornecer
avaliações independentes e objetivas para auxiliar a organização na realização dos seus objetivos e
melhorar as operações.
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2. Gestão de Pessoas - O processo de criação de um ambiente de trabalho que permite às pessoas
realizar o melhor de suas habilidades. A gestão de pessoas inclui as descrições de trabalho, forma de
recrutamento, padrões de desempenho, desenvolvimento profissional, treinamento, coaching e
desenvolvimento de carreira.
3. As práticas profissionais - Reflete o cenário completo de políticas, processos e práticas que permite
a atividade de AI ser realizada de forma eficaz e com a proficiência e zelo profissional devidos.
4. A gestão de desempenho e accountability - Refere-se às informações necessárias para administrar,
gerir e controlar as operações da atividade de AI e responder por seu desempenho e resultados.
5. Cultura e relacionamento organizacional - inclui a estrutura organizacional e da gestão interna e
os relacionamentos dentro da atividade de AI em si, bem como a relação do Chefe de Auditoria com
a alta administração (por exemplo, a relação do Controlador com o Governador/Prefeito).
6. Estruturas de governança - A relação de subordinação (administrativa e funcional) do Chefe de
Auditoria, e como a atividade de AI se encaixa dentro da estrutura organizacional e de governança da
organização
Os macroprocessos-chave (KPAs), referentes a cada um dos seis elementos, foram definidos para os
níveis de capacidade. Os KPAs são os principais blocos de construção que determinam o nível de
capacidade alcançada pela atividade de AI. Cada KPA descreve um conjunto de atividades relacionadas
que, quando executadas coletivamente, alcançam um propósito e produzem resultados imediatos e
resultados a longo prazo.
A figura A.2 apresenta o IA-CM graficamente como uma matriz de uma página. O eixo vertical
representa os níveis de capacidade - com a capacidade de aumentar a atividade de AI de baixo para
cima. Os elementos de auditoria interna são apresentados no eixo horizontal. Os KPAs para cada nível
e para cada elemento são identificados nas caixas relevantes para o nível apropriado. Há 41 KPAs no
IA-CM.
As cores na matriz descrevem a extensão ou a influência que a atividade de AI tem ao longo dos
elementos. Ao mover-se da esquerda para a direita na matriz, a capacidade da atividade de AI para
institucionalizar os KPAs de forma independente diminui. Da mesma forma, a atividade de AI tem
potencialmente menos capacidade de institucionalizar de forma independente os KPAs como os níveis
de capacidade de mover-se para cima a partir Níveis 2 a 5. Esta mudança ocorre porque a organização
e o ambiente tenderá a aumentar a sua influência sobre a capacidade da atividade de AI
institucionalizar os KPAs nos níveis de capacidade superior.
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Figura A.2 A Matriz de 1 Página do IA-CM
© 2009, The IIA Research Foundation – All Rights Reserved
As áreas verdes sombreadas mais escuras representam os KPAs que podem ser normalmente
institucionalizados pela atividade de AI em si. As áreas sombreadas mais claras requerem estruturas
e processos de gestão além da auditoria interna para alcançar os KPAs individuais.
Numa atividade de AI eficaz e madura seria esperado alcançar, pelo menos, o Nível 3 - Integrado. Uma
atividade de AI no nível 3 irá geralmente estar em conformidade com as Normas Internacionais para
a Prática Profissional de Auditoria Interna (Normas) e concentrar os seus esforços em assuntos de
capacidade, independência e objetividade.
Assim, o IA-CM oferece uma ferramenta que a organização do sector público pode usar para:
• determinar os seus requisitos de auditoria interna de acordo com a natureza, complexidade e
riscos associados às suas operações;
• avaliar a sua capacidade de auditoria interna contra os requisitos que tenha determinado; e
• identificar quaisquer lacunas entre esses requisitos e a sua capacidade de auditoria interna. Tendo
identificado essas lacunas, uma organização pode, então, resolver os mais significativos e
trabalhar no sentido de desenvolver o nível adequado de capacidade de auditoria interna.
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Princípios subjacentes
Um certo número de princípios estão subjacentes ao IA-CM:
− A Auditoria Interna é um componente integral da governação eficaz no setor público e, como tal,
ajuda as organizações a alcançar seus objetivos e são responsáveis por seus resultados.
− Ao avaliar o nível de capacidade de uma atividade de auditoria interna, três variáveis devem ser
consideradas: a atividade interna de auditoria em si, a organização e o ambiente global em que a
organização opera.
− A atividade de auditoria interna está diretamente relacionada com as ações tomadas pelo Chefe
de Auditoria para estabelecer os processos e práticas necessárias para atingir e manter a
capacidade de auditoria interna e as medidas tomadas pela administração da organização para
estabelecer um ambiente de apoio para a auditoria interna.
− Nem todas as organizações exigem a mesma capacidade ou sofisticação de auditoria interna. O
nível apropriado será proporcional à natureza e complexidade da organização e aos riscos a que a
organização pode estar exposta. "No one size fits all".
− A auditoria interna deve ter em conta os princípios do custo de oportunidade e ser entregue de
um modo proveitoso (tomar em consideração os benefícios obtido e o custo envolvido).
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Anexo B: AAnexo B: AAnexo B: AAnexo B: A Metodologia da Validação IndependenteMetodologia da Validação IndependenteMetodologia da Validação IndependenteMetodologia da Validação Independente
B.1 B.1 B.1 B.1 Antes, Durante e Após a Antes, Durante e Após a Antes, Durante e Após a Antes, Durante e Após a AutoavaliAutoavaliAutoavaliAutoavaliaçãoaçãoaçãoação
Antes da Autoavaliação:
1. O CONACI enviou ofício a todos os seus membros a explicar o modelo e a solicitar inscrição de
interessados;
2. Chefe de Auditoria da AGE (o auditor geral) manifestou interesse em fazer o diagnóstico da
sua capacidade de auditoria interna;
3. O CONACI recolheu a informação dos potenciais interessados e enviou relação para o banco
Mundial;
4. Cada um dos Órgãos de Controle definiu a equipe, composta por 3 servidores, que iria
conduzir a autoavaliação;
5. O Grupo Temático de IA-CM do CONACI/BM organizou e deu treinamento sobre o IA-CM que
decorreu na sede do BM, em Brasília, de 28 a 30 de Outubro de 2015;
6. O Grupo Temático de IA-CM do CONACI/BM selecionou quem faria a revisão de pares e
informou das datas principais;
7. As equipes de cada órgão de controle receberam o treinamento sobre o Modelo de
Capacidade de Auditoria Interna IA-CM e acordaram com os revisores selecionados e com as
datas sugeridas.
Durante a Autoavaliação:
Durante a autoavaliação a equipe responsável pela Autoavaliação teve as seguintes tarefas (até
30/11/2015):
1. Comunicar com o Chefe da atividade de AI e com as outras partes interessadas, explicando o
objetivo do projeto de diagnóstico da AGE utilizando o modelo IA-CM e o exercício de
validação específico do IA-CM.
2. Obter e revisar a documentação relevante da atividade da AI referente aos seis elementos do
IA-CM: os serviços e a Função da Auditoria Interna, o Gerenciamento de Pessoas, as Práticas
Profissionais, a Gestão de Desempenho e Accountability, a Cultura e Relacionamento da
Organização, e as Estruturas de Governança. Muitas das informações encontram-se na
legislação que rege a atividade da AI, em seu estatuto, no manual de práticas profissionais e
nas políticas organizacionais. Quaisquer avaliações recentes, internas ou externas (por
exemplo, QAR), também foram obtidas.
3. Preparar lista das principais partes interessadas (por exemplo, a diretoria, os auditores
externos, clientes, etc.) e preparar ofícios com questões sobre a perceção da eficiência da
Auditoria interna;
4. Utilizar o IA-CM Tool para responder às questões sobre o nível de institucionalização das
Atividades e dos KPAs e fazer o upload da evidência sobre as asserções feitas.
5. Obter e analisar outras informações pertinentes relativas à organização em si e quaisquer
fatores ambientais que possam influenciar a eficácia da atividade da AI (por exemplo, o
sistema legislativo, as reformas do governo, o regime de gestão financeira, a maturidade de
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governança corporativa, a tradição da auditoria externa, se há determinantes centrais ou
inibidores internos para a auditoria, etc.);
6. Fazer resumo sobre o Sistema de Controle Interno do Estado/Município e sobre o resultado
da Autoavaliação e preparar a Matriz de 1 Página com o resultado do seu diagnóstico;
7. Enviar o relatório, os resumos e as evidências para Revisão pelo Par.
Durante a autoavaliação a equipe responsável pela Revisão teve as seguintes tarefas (até 30/12/2015):
1. Revisar a documentação evidência e atestar/comentar as afirmações feitas sobre o nível de
institucionalização das atividades e de atingimento dos KPAs referente aos seis elementos do
IA-CM: os serviços e a Função da Auditoria Interna, o Gerenciamento de Pessoas, as Práticas
Profissionais, a Gestão de Desempenho e Accountability, a Cultura e Relacionamento da
Organização, e as Estruturas de Governança;
2. Sugerir melhorias e evidências mais fortes quando identificado e quando relevante.
Após a Autoavaliação:
1. Refinar o IA-CM com quaisquer alterações necessárias após a validação;
2. A equipe responsável pela Autoavaliação deverá preparar uma estratégia e plano de ação
com o caminho para atingir uma função de auditoria interna mais eficiente no curto e
médio prazo;
3. A equipe deverá enviar cartas de agradecimento ao Chefe de AI e aos demais participantes;
4. Preparar um relatório sobre os resultados da validação do IA-CM e enviar ao Chefe de AI.
O relatório deve incluir, no mínimo, as pessoas entrevistadas, sites e documentos revistos,
refinamentos do IA-CM resultando da validação, temas comuns para aplicação e
interpretação do IA-CM, plano de fundo da atividade de AI relativo aos seis elementos da
auditoria interna e exemplos de evolução/melhores práticas e sugestões para melhoria da
atividade de AI.
B.2 B.2 B.2 B.2 Principais IntervenientesPrincipais IntervenientesPrincipais IntervenientesPrincipais Intervenientes e relação de Entrevistadose relação de Entrevistadose relação de Entrevistadose relação de Entrevistados no Diagnósticono Diagnósticono Diagnósticono Diagnóstico
� Jaime Almeida Paula - Coordenador de Auditoria da AGE/RJ
� Izabel Christina de A. Figueiredo Rosa – Coordenadora de Auditoria da AGE/RJ
� Robson Ramos Oliveira – Superintendente de Auditoria da AGE/RJ
� Eliane Moraes Magalhaes – Supervisora de Auditoria da AGE/RJ
� Myrla Raianne Ferreira dos Santos – Analista de Controle Interno da AGE/RJ
� Representantes das seguintes entidades que foram entrevistadas:
o SECRETARIA DE ESTADO DE ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL E QUALIDADE DE VIDA
o SUBSECRETÁRIO DA SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
o SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DIREITOS HUMANBOS -
GABINETE DO SECRETÁRIO
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o SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE - SEA
o SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA
o SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
o SECRETARIA DE ESTADO DE SAUDE
o SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL - CHEFIA DE GABINETE
o SECRETARIA DE ESTADO DE PREVENÇÃO E DEPENDÊNCIA QUÍMICA - CHEFE DE
GABINETE
o SECRETARIA DE ESTADO DE OBRAS
o SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES
o SECRETARIA DE ESTADO DE HABITAÇÃO
o SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA - COORDENADORIA DE RH
o SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, ENERGIA, INDÚSTRIA
E SERVIÇOS - SEDEIS -CHEFIA DE GABINETE
o DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - GHEFE DE GABINETE
o SECRETARIA DE ESTADO E PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR - SEPROCON -
CHEFE DE GABINETE
o SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL, ABASTECIMENTO E
PESCA - CHEFIA DE GABINETE
o Procuradoria-Geral DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
o TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
B.3B.3B.3B.3 Principais Questões das EntrevistasPrincipais Questões das EntrevistasPrincipais Questões das EntrevistasPrincipais Questões das Entrevistas
Objetivo: obter dados sobre se a AGE/Auditoria Interna atende às necessidades da gerência e
administração de topo e outros interessados envolvidos, no apoio à governança, gestão de riscos e
processos de controle; e que melhorias, se houver, são necessárias pela AGE/Auditoria interna.
As questões incluem:
• Para o Controlador/Auditor Geral e Superintendente/Coordenador/ Diretor o Existe um ambiente de apoio para a auditoria interna no Estado/Município? o Existem facilitadores ou uma cultura de auditoria influenciando positivamente ou
impactando negativamente na efetividade da auditoria interna? o Quais são as principais práticas demonstradas pela AGE? Como elas são apoiadas /
institucionalizada na AGE? Em outras palavras, como é que a AGE/Auditoria Interna e há garantia de que essas práticas continuarão a ser aplicadas (por exemplo, mandato legislativo ou político)?
o Como é que a independência da AGE/Auditoria Interna é garantida? o Existem áreas onde a AGE/Auditoria Interna poderia melhorar? Existem áreas
específicas em que a capacidade da AGE/Auditoria Interna poderia evoluir? o Existem recursos suficientes para que a AGE/Auditoria Interna garanta, de forma
razoável, que os processos de governança, gestão de riscos e controle do Ministério/Estado são eficazes?
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• Secretarias Cliente (Saúde, Educação, Infraestrutrura, etc.) o Como considera que a auditoria interna cria valor? Como podia criar mais valor para
a sua entidade? Como foi o trabalho de auditoria do ano passado; o que considera que podia ter sido melhor?
o Existem áreas onde a AGE/Auditoria Interna poderia melhorar? Existem áreas específicas em que a capacidade da AGE/Auditoria Interna poderia evoluir?
• Chefe de Recursos Humanos
o Como funciona o processo de recrutamento do Ministério/Governo/AGE e as suas
práticas?
o Quais são os desafios/restrições na política de recursos humanos do Estado?
• Chefe das Finanças – Entender sobre o orçamento da AGE e os mecanismos de repartição do
orçamento.
o O Orçamento está segregado entre Superintendências/Diretorias?
o Existe orçamento específico na LOA para a atividade de AI?
o Quais as restrições/desafios na política orçamentária do Estado?
• TCE, CGU Regional, Ministério Público – Entrevista a outras entidades de
fiscalização/supervisão (e.g. Avaliação, Investigações, Cumprimento, etc.) para explorar a
colaboração/coordenação e relacionamento com a AGE.
o Qual é a relação do CAE (chefe de Auditoria – Auditor Geral e/ou Superintendente) com o TCE, com a CGU Regional, com o Ministério Público Regional? Como se sustentam essas relações? Como essas relações contribuem para a eficácia da auditoria interna?
o Qual a qualidade do relacionamento? AGE/TCE; AGE/CGU; AGE/MP; o Existe colaboração entre as várias entidades? Como se processa a colaboração? Como
poderia melhorar a colaboração? o São feitas reuniões e expostos problemas comuns? Os planejamentos de auditoria são
partilhados e discutidos? Os achados de auditoria são patilhados? o Fazem trabalhos de Auditoria Integrada? Com que frequência? o Existem áreas onde a AGE/Auditoria Interna poderia melhorar? Existem áreas
específicas em que a capacidade da AGE/Auditoria Interna poderia evoluir?
• Governador/Casa Civil o A auditoria interna está agregando valor ao Ministério/Estado? Como esse "valor
agregado" é avaliado / medido? o Como é que a independência da AGE/Auditoria Interna é garantida? o Existem áreas onde a AGE/Auditoria Interna poderia melhorar? Existem áreas
específicas em que a capacidade da AGE/Auditoria Interna poderia evoluir? o Existem recursos suficientes para que a AGE/Auditoria Interna garanta, de forma
razoável, que os processos de governança, gestão de riscos e controle do Ministério/Estado são eficazes?
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
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B.4B.4B.4B.4 Documentação importante para a AutoavaliaçãoDocumentação importante para a AutoavaliaçãoDocumentação importante para a AutoavaliaçãoDocumentação importante para a Autoavaliação e Validaçãoe Validaçãoe Validaçãoe Validação
Estruturas de GovernançaEstruturas de GovernançaEstruturas de GovernançaEstruturas de Governança � Qualquer legislação federal ou estadual que estabeleça ou regulamenta o controle interno e
de auditoria interna (competência, atribuições, normas de auditoria interna, etc.);
� Contrato / Termo de Referência, que estabelece a AGE;
� Código de Ética/Código de Confidencialidade/Conflito de Interesses da
União/Estado/Ministério;
� Regulamento/ Termos de Referência do Comitê de Auditoria da AGE, se existir.
Cultura e Relacionamento OrganizacionalCultura e Relacionamento OrganizacionalCultura e Relacionamento OrganizacionalCultura e Relacionamento Organizacional � Organograma do Ministério/Estado;
� Organograma da AGE.
Gerenciamento de Desempenho e AccountabilityGerenciamento de Desempenho e AccountabilityGerenciamento de Desempenho e AccountabilityGerenciamento de Desempenho e Accountability � Plano de negócios anual da AGE;
� Plano Estratégico da AGE;
� Relatório anual da AGE;
� Quadro de medição da performance (performance Measurement Framework);
� Indicadores-chave de Performance.
Práticas ProfissionaisPráticas ProfissionaisPráticas ProfissionaisPráticas Profissionais � Manual de procedimentos /Procedimentos Operacionais Padrão de Práticas Profissionais da
AGE;
� Políticas da AGE;
� Detalhes do programa de Asseguração da Qualidade e de Melhoria, incluindo revisão da
supervisão e assinatura dos documentos de trabalho;
� Relatórios de avaliações externas feitas;
� Processos relacionados com a identificação do universo da auditoria e do exercício de
avaliação anual de risco;
� Plano Anual/Plurianual de Auditoria;
� Pesquisas de Satisfação do Cliente.
Gerenciamento de PessoasGerenciamento de PessoasGerenciamento de PessoasGerenciamento de Pessoas � Descrição de Cargos;
� Política de pessoal e de seleção;
� Política de formação e desenvolvimento;
� Quadro de competências para Auditoria Interna;
� Plano de Treinamento e Desenvolvimento;
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� Plano de força de trabalho/Mão-de-obra;
� Detalhes do sistema de avaliação e da gestão de desempenho
Serviços e a Função da Auditoria InternaServiços e a Função da Auditoria InternaServiços e a Função da Auditoria InternaServiços e a Função da Auditoria Interna
� Detalhamento do sistema de papéis de trabalho;
� Modelos/templates de programas de auditoria pex. Questionários de controle interno, plano
de trabalho de auditoria, relatórios de auditoria, etc.;
� Documentos de orientações para auditoria interna, como por exemplo: manual de auditoria;
� Política / Procedimento Operacional Padrão relativo ao acompanhamento das
recomendações da auditoria
� Exemplos de relatórios de auditoria emitidos
B.B.B.B.5555 DDDDocumentação ocumentação ocumentação ocumentação evidênciaevidênciaevidênciaevidência dddda Autoavaliaa Autoavaliaa Autoavaliaa Autoavaliação ção ção ção do Rio de Janeirodo Rio de Janeirodo Rio de Janeirodo Rio de Janeiro
Manual de Auditoria_AGE_RJ de 2009.pdf
PLANAT_CODIN 2016.pdf
IN 35_Planejamento2016.pdf
Aprovação_Plano de Auditoria 2015_pdf.pdf
IN_02_Programação_Relatórios.pdf
PLANAT_FUNARJ 2016.pdf
Decreto 43.463 de 14 fevereiro 2012.pdf
IN28_Planejamentox.pdf
PLANAT_UENF 2016.pdf
Relatório de Atividades da AGE_2014.pdf
IN 35_Planejamento2016.pdf
IN_18_Procedimentos de Comunicação com o Auditado.pdf
Relatório de Auditoria_2014_CEASA.pdf
Contas Consolidadas do Governo 2014.pdf
Evidência publicação LNT 2015 DO 06.01.15.pdf
Relação de treinamento, Cursos Pessoal 2015.pdf
Decreto 43.463 de 14 fevereiro 2012.pdf
Lei 6601 - Plano Carreira ACI.pdf
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
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Questionário para Gerencia e Stakeholders - RH.pdf
Edital_sefaz_Concurso Público ACI.pdf
Lei 6601 - Plano Carreira ACI.pdf
IN 34 - Código de Conduta.pdf
Layout do site da AGE.pdf
Memorando de Planejamento.pdf
Procedimentos Analíticos do Balanço Patrimonial.pdf
Checklists.pdf
Materialidade.pdf
Relatório de Atividades da AGE_2014_1.pdf
Memorando de Planejamento_Faperj.pdf
Memorando de Planejamento_Riosegurança.pdf
Decreto 44.875 de 2014.pdf
Resolução SEFAZ 045 de 2007.pdf
Resolução SEFAZ 806 de 2014.pdf
Treinamento em Exec. Orç., Fin. e Cont. Siafe.Rio_.pdf
Convite Capacitação Flexvision.pdf
Oficios emitidos OFi895-UERJ.pdf
IN_26 Instrução Processual OD de 2014.pdf
Lei nº 287 de 04 Dezembro de 1979.pdf
Decreto 13 de 1975.pdf
Dec 2437 de 22 fevereiro de 1979.pdf
Organograma.pdf
anop SAUDE.pdf
Portal que divulga relatórios de anop.pdf
Matriz de Planejamento OS.pdf
Ofício Apresentação ANOP.pdf
anop SAUDE.pdf
Questionário ANOP.pdf
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anop ESPORTE.pdf
SWOT Esporte.pdf
Memorando das atividades realizadas.pdf
IN 08 AGE de 2009.pdf
Processo inicial Consultoria SETRAB.pdf
Cartilha FAP.pdf
Consultoria SETRAB.pdf
Cartilha FAP.pdf
Relação de Participantes FAP.pdf
Lei 6601 - Plano Carreira ACI.pdf
Matriz de Risco Geral.pdf
Matriz Risco Contábil.pdf
Proposta Gestão de Riscos IIA.pdf
Aceite da Proposta ERM (Gestão de Riscos)_0.pdf
Plano de Auditoria_2015.pdf
Plano de Auditoria_2013.pdf
Validação Independente da Autoavaliação IA-CM Relatório Final Auditoria Geral do Estado (AGE) do Rio de Janeiro 13 de Junho de 2016
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Anexo C: Resumo da Autoavaliação usando o IAAnexo C: Resumo da Autoavaliação usando o IAAnexo C: Resumo da Autoavaliação usando o IAAnexo C: Resumo da Autoavaliação usando o IA----CM CM CM CM da da da da AAAAGE de GE de GE de GE de RJRJRJRJ
A Auditoria Geral do Estado do Rio de Janeiro - AGE encontra-se inserida, desde a sua criação
(1975), na estrutura organizacional da Secretaria de Estado de Fazenda -SEFAZ, dela depende
orçamentária e financeiramente, bem como do apoio logístico e da alocação dos recursos humanos
do Quadro de Pessoal Fazendário.
No tocante à autoavaliação, temos em relação ao nível 2 – Infraestrutura, a implementação de
5 KPAs. Os fatores inibidores da implementação dos que estão na condição de “Pode ser avaliado” e
“Em desenvolvimento” são: ausência de implementação de instrumento para desenvolvimento
profissional de forma individualizada; necessidade de melhorias no processo de planejamento de
auditoria, que deve estar baseado nas prioridades da gestão e dos stakeholders e ausência de uma
ferramenta de controle de custos, aliada ao fato de a AGE não possuir orçamento próprio, pois é um
órgão de SEFAZ.
Quanto ao nível 3 – Integrado, foi implementado 2 KPAs. As principais questões que
impactaram a implementação dos demais prendem-se ao fato de a AGE ainda não elaborar seu plano
de auditoria com base em riscos; não possuir instrumentos que possibilitem a geração de informações
sobre seus custos e orçamentos, além de pelo fato de a AGE não ser uma secretaria ou possuir status
de secretaria, não participa de todas as reuniões de secretariado, sendo posteriormente informada
das principais decisões por meio do Secretário de Fazenda.
Os KPAs referentes aos níveis 4 – Gerenciado e 5 – Otimização foram respondidos no IA-CM
Tool, entretanto os classificamos como “Não Avaliado”, uma vez que a AGE ainda não possui
maturidade para a implementação dos KPAs nestes dois níveis. Será necessário, inicialmente, a
implementação dos KPAs dos níveis 2 e 3, ainda não implementados, e a manutenção, com
consequente melhoria constante de todos os elementos desses níveis.