Primeiros socorros
Dídia Cardoso
São os cuidados prestados a uma ou mais vítimas de algo súbito como um acidente até que a ajuda especializada esteja disponível
para fornecer assistência definitiva.Por outras palavras, é o atendimento
imediato, no local e com o uso apenas das mãos.
Primeiros Socorros
Importância dos Primeiros Socorros
1.Ganhar tempo2.Salvar vidas3.Manter a qualidade de vida
Cadeia da sobrevivência
Cadeia da Sobrevivência
Rápido Acesso 112
Rápido Suporte Básico de Vida
Rápida Desfibrilhação
Rápido Suporte Avançado de Vida
Cadeia da Sobrevivência
112
Suporte Básico Desfibrilhação
SuporteAvançado de Vida
PrevenirGanharTempo Recuperar o
Coração
Recuperarqualidade de
Vida
Cadeia da Sobrevivência
•Todos os elos da Cadeia de Sobrevivência são igualmente importantes.
• Se um dos elos falha a vida e a qualidade de vida da pessoa é posta em causa.
Cadeia da Sobrevivência
O direito a ser reanimado conquista-se pelo dever de se saber reanimar…
Normas de Condutade um Socorrista
NORMAS DE CONDUTA
Usar a calma, paciência e cortesia
Apresentar-se
Acompanhar a vítima sempre que
necessário
Respeitar a vítima e confidencialidade
Trabalho de equipa com todos os
intervenientes
Executar correctamente as técnicas
Solicitar o apoio necessário
Determinar a segurança no local Avaliar correctamente as situações e os meios
disponíveis
Distribuir tarefas
Direito da vítima à recusa
Cumprimento das directrizes da equipa de socorro
Tratamento sem julgamento
NORMAS DE CONDUTA
PRECAUÇÕES
UNIVERSAIS
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS
As doenças infecciosas são provocadas por
microorganismos; Os microorganismos são microscópicos,
logo a única medida eficaz de evitar a
infecção é prevenir a sua transmissão; O risco de infecção existe do pessoal para
os sinistrados/doentes e dos sinistrados
para o pessoal;
A noção de PRECAUÇÕES UNIVERSAIS
nasce da consciência de que é impossível
termos a certeza DE QUEM A QUALQUER
MOMENTO ESTÁ OU NÃO INFECTADO;
Todos os intervenientes do sistema
estão potencialmente infectados.
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS
HepatiteHIV e SIDA TPGripeHerpesVaricelaRubéulaFebre TifóidePaludismoKlebsielaClostridium
Doenças potencialmente transmissíveis:
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS
• Dispositivos que actuam como barreira
física ou de protecção. Exemplo: Luvas,
Batas, Máscaras, etc.
• Se o socorrista tiver lesões cutâneas,
deve evitar contacto directo com os
doentes ou seus fluidos.
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS
Em caso de acidente o que fazer em primeiro???
1. Pensar muito bem no que vai fazer
2. Só fazer aquilo que sabe
Avaliar estado de consciência
Estimular a vítima
verbalmente
- chamar pelo nome
tocar na vítima
- bater suavemente
Exame da Vítima
Verificar se a Via Aérea está permeável
Abertura da Via Aérea
Extensão da cabeça
Elevação do Maxilar Inferior
Procurar objectos estranhos
placa dentária
dentes partidos
comida
AAExame da Vítima
Pesquisa da Ventilação Espontânea:
Procurar:
Movimentos ventilatórios
VER
Ruídos ventilatórios
OUVIR
Saída do pela boca ou nariz
SENTIR
10 Segundos10 Segundos
BBExame da Vítima
BBExame da Vítima
CIRCULAÇÃO
Procurar existência de sinais de circulação
Movimentos
Movimentos respiratórios
Palpar a artéria carótida ou radial (10seg)
Procurar existência hemorragiasObservar a vítima como um todo
Procurar existência de sinais de choqueEstado da pele (coloração, humidade e temperatura)
CCExame da Vítima
CCExame da Vítima
Locais de avaliação do pulso
• Radial
• Braquial
• Carotídeo
• Femural
• Poplíteo
• Pedioso
Pulso Radial
Pulso carotídeo
EM CASO DE:
ACIDENTEQUEDASITUAÇÃO DESCONHECIDA
TVM - TCE
Exame da Vítima
DD
EE
Exame da Vítima
Avaliação neurológica
Exposição/Observação
DD Avaliação neurológica
Exame da Vítima
Alerta
Resposta à voz
Resposta à dor
Sem Resposta
AAVVPPUU
DDExame da Vítima
EE
Exame da Vítima
Exposição/Observação desde a cabeça até aos pés onde se procuram alterações funcionais, morfológicas e sensitivas.
Cumprimentar a vítima
Saber o nome e idade
Colocar-se ao nível da vítima
Tocar na vítima
Manter o contacto visual
Fazer perguntas directas e objectivas
EE RECOLHA DE RECOLHA DE INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO RECOLHA DE RECOLHA DE INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO
Exame da Vítima
EE OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO
SINAIS VITAIS
Exame da Vítima
São os principais indicadores das funções do organismo:
- respiração ( 10 e 20 ciclos resp)- pulso ( 60 e 100 bc/min)- tensão arterial- temperatura
- dor
É a pressão que o sangue exerce contra as paredes das artérias
PRESSÃO ARTERIAL
EE OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO
Sistólica
140-100mmHg
Diastólica
90-60mmHg
Exame da Vítima
Hipotermia < 35º
Normal 35º-37,5º
Hipertermia > 37.5º
TEMPERATURA
EE OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO
Exame da Vítima
Suporte Básico de Vida
(SBV)
Conhecer:
Os passos do algoritmo de SBV
Abordagem
Garantir a segurança do reanimador e da vítima;
Não nos queremos tornar vítimas, mas sim ajudar…
Abanar e chamar
A vítima responde?
Verificar se há lesões Pedir ajuda Reavaliar periodicamente PLS
SIM
A vítima responde?
Gritar por ajuda (1º pedido de ajuda)
Permeabilizar as vias aéreas Verificar se respira ( VOS)
NÃO
Permeabilização da via aérea
Hiperextensão do pescoço
Elevação do queixo, com uma mão na testa e a outra no maxilar inferior.
Explorar a cavidade oral
Verificar se respira
Ver movimentos torácicos
Ouvir ruidos respiratórios
Sentir o ar expirado
Avaliar até 10 segundos
A vítima respira?
SIM
Se não estiver contra-indicado colocar o doente em posição lateral de segurança (PLS)
Telefonar a pedir ajuda
Reavaliar periodicamente
PLS: 1º passo
PLS: 2º passo
PLS, 3º passo
PLS: 4º passo
A vítima respira?
NÃO
Telefonar a pedir ajuda (2º pedido de ajuda)
Ligar para o 112 e informar o que viram, o que avaliaram, a idade aparente, o local onde estão e o contacto telefónico…
Respiração boca a boca
Ocluir o nariz da vítima;
Manter elevação do queixo;
Fazer uma inspiração profunda;
Assegurar uma boa adaptação boca a boca
Respiração boca a boca Soprar uniformemente (2 seg) para a boca da vítima;
Observar a elevação do tórax;
Manter a elevação do queixo, retirar a boca;
Observar o movimento descendente do tórax
Tem sinais de circulação?
NÃO
Iniciar compressões torácicas;
Manter ventilação
Identificar o rebordo costal
Identificar o apêndice xifóide
Colocar as mãos sobre o esterno
Manter braços em extensão
perpendicularmente à vítima
Compressão torácica:
Depressão do esterno 4-5 cmFrequência 100 por minuto
Razão de
30
compressõ
es para 2
ventilaçõe
s
Quando pedir ajuda?
Pedir ajuda imediatamente se:
Mais do que um reanimador
Um reanimador:
logo que se verifica que não respira
Continuar reanimação até:
Chegar ajuda especializada
A vítima mostrar sinais de vida
Exaustão do reanimador
RCP só com compressão torácica
Relutância em realizar respiração boca a
boca;
Compressão torácica isolada é melhor do
que não fazer qualquer reanimação;
Quando possível combinar com
hiperextensão do pescoço;
Explicar via telefone.
Algorítmo do SBV
Verificar condições de segurança;
Abanar e chamar suavemente;
Primeiro pedido de ajuda;
Pesquisar corpos estranhos na boca;
Ver, ouvir e sentir a respiração durante 10
segundos;
Algorítmo do SBV
• Segundo pedido de ajuda, ligar 112;
• Executar 30 compressões e 2 ventilações
SBV EM CRIANÇAS
• Crianças com mais de 1 mês e até 8 anos:
5 compressões para 1 ventilação
• Crianças com mais de 8 anos:Igual ao adulto – 30
compressões para 2 ventilações
Desobstrução da Via Áerea
Engasgamento:
- Incentivar a tossir;
- Dar até 5 pancadas entre as omoplatas com a vítima inclinada para a frente;
-Aplicar até 5 compressões abdominais;
-Suporte Básico de Vida.
Obrigada pela Atenção
Dúvidas??
Fim