em movimento
Funase
Servidores participaram de encontro que discutiu metas para implantar metodologia nas unidades
JUSTIÇA RESTAURATIVA AVANÇA NA FUNASE
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Gerência de Segurança capacita 518 funcionários sobre novos procedimentos operacionais
MARÇO/ABRIL – 2019
Ano I – nº 7
Dia Internacional da Mulher tem celebrações na sede e nas unidades
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Páscoa tem música, poesia e lava-pés entre
servidores e adolescentes
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Pedagogos participam de encontro de
categoria profissional
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Aprendizes passam
a atuar na instituição
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Unidades ganham sistemas de videomonitoramento
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INFORMATIVO INTERNO PRODUZIDO PELA FUNDAÇÃO DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO DE PERNAMBUCO
Av. Conselheiro Rosa e Silva, 773,
Aflitos, Recife-PE
(81) 3184.5416
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EXPEDIENTE
IDEALIZAÇÃO Nadja Oliveira - Suted
Alexandra Wanderley - Suted/ATGP
PRODUÇÃO DE CONTEÚDO Luiz Filipe Freire (texto e fotos)
Rhaldney Silva (texto e fotos) Rafael Souto Maior (foto)
Unidades socioeducativas (fotos)
EDITORAÇÃO/JORNALISTA RESPONSÁVEL Luiz Filipe Freire – DRT 5608/PE
Paulo Henrique Saraiva Câmara
Governador do Estado de Pernambuco
Sileno de Sousa Guedes
Secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude
Nadja Maria Alencar Vidal Pires
Presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo
Íris Maria Borges da Silva
Superintendente da Política de Atendimento
Maria José Galvão Gueiros de Oliveira
Superintendente Geral de Planejamento e Orçamento
Angela Maria Távora Weber
Superintendente Geral de Gestão de Administração e Finanças
Nadja Maria Correia de Oliveira
Superintendente Geral de Gestão do Trabalho e Educação
Maria das Neves da Cunha Figueiredo
Gerente Jurídica
Cel PMPE Jonas Félix Barbosa
Gerente de Segurança
Alexandre José Valença de Melo Raimundo
Corregedor
Suely Catunda Lapenda Figueiroa
Ouvidora
Profissionais alinharam temas do dia a dia do atendimento técnico
Funase realiza encontro com pedagogos
Reunião ocorreu no mês de março, na sede da
instituição, no Recife A Funase está investindo na capacita-
ção de seu corpo técnico em busca de as-segurar a melhoria constante do cumpri-mento de sua missão institucional. Para isso, a instituição, por meio da Superin-tendência da Política de Atendimento (Supat), está promovendo encontros com categorias profissionais ligadas ao atendimento aos socioeducandos. A primeira reunião do ano ocorreu em março, beneficiando pedagogos.
Foram realizadas dinâmicas de grupo e apresentadas orientações sobre a rotina nas unidades à luz do Projeto Político-Pedagógico da instituição, que passou por uma revisão em 2018 e trouxe, entre as novidades, o foco na Justiça Restaurativa. “Quando a Funase realiza encontros como esse, ela está trabalhando na pers-
pectiva de cuidar de quem atende o pú-blico da instituição. É uma oportunidade também para socializar práticas exitosas desenvolvidas pelos técnicos”, disse a su-perintendente da Política de Atendimen-to da Funase, Íris Borges. “A capacitação serviu para proporcionar uma integração e um maior aprendizado. É uma ação contínua, pois o pedagogo trouxe dúvidas e, no encontro, pôde ter os questiona-mentos respondidos”, completou a coor-denadora do Eixo Educação, Sônia Melo.
No dia 30 de abril, os psicólogos da instituição é que devem ser contempla-dos com um encontro de categorias profissionais (veja a cobertura na próxi-ma edição do Funase em Movimento). Já em maio, um evento do tipo deve ser realizado com assistentes sociais.
ESSES ENCONTROS GERAM OPORTUNIDADES DE SOCIALIZAR PRÁTICAS EXITOSAS” Íris Borges, superintendente da Política de Atendimento da Funase
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Medida se soma a programa já existente, que insere socioeducandos em estágios
Após obter bons resultados com a inserção de socioeducandos em vagas de estágio na sede da instituição, no Recife, a Funase, vinculada à Secretaria de Desen-volvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) de Pernambuco, também abriu as portas para adolescentes de fora do siste-ma socioeducativo. Cinco integrantes do Programa Jovem Aprendiz passaram a dar expediente na fundação, atuando co-mo assistentes administrativos. Os aprendizes são jovens em situação de vulnerabilidade social encaminhados por Centros de Referência em Assistência Social (Cras), abrigos ou entidades que lutam contra o trabalho infantil. Ao re-cebê-los e permitir o seu desenvolvimen-to profissional, a Funase amplia o alcance de sua missão institucional, estimulando a vivência no mercado de trabalho como ferramenta para a reinserção social.
A iniciativa inédita na instituição ocorre por meio de uma parceria com a Escola Dom Bosco, entidade formadora dos jovens. Eles estão atuando na Funase em cumprimento à cota de aprendizagem de uma empresa de engenharia, que os contratou e é responsável por todos os encargos trabalhistas. A medida ocorre em atendimento ao Decreto 8.740, de 4 de maio de 2016, que prevê que em-presas que não têm como colocar toda a cota de aprendizes para atuar na própria instituição podem aderir às cotas alter-nativas, direcionando-os para entidades públicas ou sem fins lucrativos onde possam desenvolver a fase prática de sua formação. Na Funase, os aprendizes po-derão ter contato com áreas como logísti-ca, transporte e gestão administrativa.
“A gente fica feliz em abrir portas para a juventude, em especial, a que se encontra em situação de vulnerabilidade. Já desenvolvemos um trabalho de estímu-
lo e aproveitamento do potencial dos nossos socioeducandos, que atuam como estagiários na sede da Funase e em ins-tituições parceiras, com remuneração e todo o acompanhamento necessário. Também encaminhamos, todos os anos, socioeducandos para o Jovem Aprendiz. Desta vez, nós é que estamos recebendo aprendizes, que certamente vão encon-trar uma grande chance de desenvol-vimento profissional na instituição”, disse a presidente da Funase, Nadja Alencar.
A previsão é de que, nos próximos meses, o grupo de aprendizes atuando na Funase aumente. Eles terão uma carga horária de quatro horas, com dedicação, em alguns dias da semana, às aulas na Escola Dom Bosco. As vagas também pó-dem ser preenchidas por jovens em cum-
Aprendizes passam a atuar na sede
Primeiros jovens do projeto foram recepcionados na Presidência da Funase
primento de medidas socioeducativas em meio aberto, inclusive, egressos da Funase. “Ao receber integrantes do Jovem Aprendiz, a Funase busca dar visibili-dade a esse movimento dentro do pró-prio poder público e entre parceiros”, declarou o coordenador do Eixo Profis-sionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando de Albuquerque.
O Jovem Aprendiz foi criado pela Lei Federal nº 10.097/00 e contempla adolescentes e jovens com idades entre 14 e 24 anos. As regras do programa valem para empresas de médio e grande porte, que devem ter como aprendizes de 5% a 15% de seu quadro de pessoal. O objetivo é facilitar que esse público, que deve estar estudando para participar da ação, obtenha o primeiro emprego.
Gestores de unidades da Funase situadas no Recife e funcionários da sede participaram de uma palestra so-bre coleta seletiva, ministrada pelo ar-ticulador da Gerência Socioambiental da Emlurb, Luiz de França. O objetivo foi discutir a importância da separa-ção do lixo e a possibilidade de im-plantação dessa prática nas unidades.
Coleta seletiva em foco
EXPRESSAS
No fim de abril e em maio, ser-vidores da Funase têm em pauta dois cursos. Um deles, no Cecosne, será um aprofundamento voltado a facilitadores em Justiça Restaurati-va. Já a outra formação, segundo a Assessoria Técnica de Gestão de Pessoas (ATGP), será destinada para orientadores de estágios.
Servidores terão cursos
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Mulher, força e representatividade
A Funase celebrou o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, promovendo atividades diversas para funcionárias e socioeducandas. A sede da instituição re-cebeu uma palestra sobre tabagismo, além de ações de aferição de pressão e de glicose e de testagem rápida. O momento ainda teve uma apresentação do grupo Samba Soul Delas, acompanhada de um café da manhã coletivo e de um sorteio de brindes para as servidoras.
O evento foi promovido de forma con-junta pela Superintendência de Gestão do Trabalho e Educação (Suted) da Funase, por meio da Assessoria Técnica de Gestão de Pessoas, e pela Superintendência da Política de Atendimento (Supat), com atuação do Eixo Saúde. A manhã de even-tos começou com a palestra sobre taba-gismo. As orientações sobre os males do cigarro foram repassadas por estudantes do curso de Medicina da Universidade de Pernambuco (UPE).
O Distrito Sanitário III da Prefeitura do Recife e a Farmácia Permanente tam-bém participaram, promovendo testes na área de saúde. A decoração do espaço do evento, realizada pela equipe da Assesso-ria Técnica de Casas de Semiliberdade e da Casa de Semiliberdade Rosarinho, foi inspirada em frases que destacam a força das mulheres e em fotos de funcionárias.
“A Funase é uma instituição eminen-temente feminina. Somos mulheres e pro-fissionais desta casa com muito orgulho”, disse a superintendente da Política de Atendimento, Íris Borges. “Agradecemos a participação de todas, que comparece-ram em peso à palestra e às outras ações que estamos realizando. A participação dos parceiros também é muito importan-te”, afirmou a superintendente de Gestão do Trabalho e Educação, Nadja Oliveira.
Ainda participaram dos discursos a superintendente de Planejamento e Orça-mento, Zed Galvão, a superintendente de Gestão de Administração e Finanças, An-gela Weber, a gerente jurídica, Maria Figueiredo, a ouvidora da Funase, Suely Catunda, a coordenadora do Eixo Saúde, Mirtes Martins, e a assessora técnica de Gestão de Pessoas, Alexandra Wanderley.
Já nas unidades, houve palestras e reuniões com familiares de adolescentes, bem como apresentações culturais, como no Case Santa Luzia, voltado ao atendi-mento de socioeducandas.
Atividades na área de saúde e apresentações culturais marcaram o Dia Internacional da Mulher na
sede e nas unidades da instituição
Falas de exaltação ao papel das
servidoras, músicas do Samba Soul
Delas e palestra integraram a programação
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Páscoa, uma ode à fraternidade
Trabalho coletivo, respeito, humilda-de e outros valores da socioeducação foram vivenciados por adolescentes da Funase durante as celebrações da Páscoa. Na Semana Santa, unidades da instituição promoveram eventos alusivos à data, fazendo dos socioeducandos protagonis-tas de atividades com música, teatro, dança e de cunho religioso. A programa-ção teve a participação de familiares dos jovens e de profissionais que lidam dire-tamente com o atendimento deles, como técnicos e agentes socioeducativos.
Na Casa de Semiliberdade (Casem) Areias, no Recife, o espaço das ações fes-tivas foi decorado para receber a encena-ção da Última Ceia. Funcionários e socio-educandos se revezaram na interpre-tação dos papéis. O mesmo momento de comunhão, acompanhado de lava-pés e de apresentação de um coral de adoles-centes, ocorreu no Centro de Atendimen-to Socioeducativo (Case) Cabo de Santo Agostinho. Adolescentes da unidade ao lado, o Case Pirapama, ganharam brindes. No Case Caruaru, o momento de integra-ção e entrega de presentes aos socioedu-candos ocorreu nos alojamentos.
Nas três unidades destinadas ao público feminino, também houve ativida-des. No Case Santa Luzia, as socioedu-candas se reuniram em uma roda para comunhão, louvores e apresentações. Na Casem Santa Luzia, o estímulo à humil-dade foi retratado no lava-pés entre um agente socioeducativo e uma adolescente. Já no Centro de Internação Provisória (Cenip) Santa Luzia, as socioeducandas apresentaram produções textuais, entre elas, um rap autoral trabalhado em sala de aula a partir da música “Meu Guri”, de Chico Buarque. A festa fez referência ao tema da Campanha da Fraternidade 2019 – “Fraternidade e políticas públicas”.
No Case/Cenip Arcoverde, os adoles-centes brilharam em um teatro de mamu-lengos. No Cenip Petrolina e na Casem Casa Amarela, houve a realização de cul-tos. No Case Jaboatão, a celebração foi conduzida pelo padre Fábio Farias, da Paróquia de Boa Viagem. No Cenip Recife, os socioeducandos assistiram ao filme “A Paixão de Cristo”. Já no Cenip Caruaru, voz e violão deram o tom de um mo-mento de espiritualidade. Ainda houve programação no Case Timbaúba e no Ca-se/Cenip Garanhuns.
Ceia, lava-pés, música, dança e teatro estiveram entre as
atividades realizadas nas unidades durante a Semana Santa
Casem Santa Luzia
Case/Cenip Arcoverde Case Cabo
Casem Areias
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A Funase dá mais um passo para im-plantar as práticas da Justiça Restaurati-va em suas 23 unidades em funciona-mento. A partir de maio, funcionários da instituição vão participar de um curso de aprofundamento com o objetivo de mul-tiplicar ações relativas ao tema junto aos adolescentes e jovens atendidos. Para is-so, foi estabelecida uma parceria com o Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos de Pernambuco (Cefospe), escola corporativa que sediará e certificará as aulas. A Justiça Restau-rativa é importante na prevenção e trans-formação de conflitos e no desenvolvi-mento de aprendizados nas relações de convivência cotidiana.
O anúncio foi feito durante o 1º En-contro de Facilitadores em Justiça Res-taurativa da Funase, ocorrido no Recife. A implantação dessa metodologia de traba-lho vem sendo coordenada por um grupo de oito servidores, que compõem o Núcleo de Justiça Restaurativa. O ins-trumento foi criado em fevereiro deste ano, por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado, e atuará por mudanças de paradigmas que permitam a transição para uma lógica que privilegie a percepção sobre responsabilidades individuais e coletivas, além da criação de novas bases para os relacionamentos. Os
círculos de construção de paz, que já vêm sendo realizados e nos quais os socio-educandos refletem suas histórias de vi-da, estão entre as aplicações mais bem-sucedidas.
A implantação das práticas restaura-tivas foi uma aposta do Governo de Per-nambuco, em 2017, para consolidar mu-danças organizacionais realizadas na Fu-nase. O processo também teve o apoio de integrantes de instituições parceiras, co-mo o professor Marcelo Pelizzoli, da Uni-versidade Federal de Pernambuco (UFPE), e o juiz Élio Braz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que minis-traram módulos para 240 funcionários. Desse grupo, 80 servidores fizeram o cur-so de Facilitadores em Justiça Restaura-tiva, com a consultora Monica Mumme, referência nacional no tema e fundadora do Laboratório de Convivência.
Além de realizar os cursos a partir de maio, o Núcleo de Justiça Restaurativa já está com um plano de ação em fase final de criação, o que norteará a implantação dessas práticas em todas as unidades da Funase. Ainda estão entre os objetivos a publicação de conhecimentos construí-dos a partir das experiências realizadas junto aos socioeducandos e a formação de um grupo de estudo. “Esse passo é muito importante. Reunimos a maior parte
Facilitadores têm capacitação em encontro sobre Justiça Restaurativa
das 80 pessoas que participaram da for-mação e estamos trabalhando os obje-tivos e as metas para a implantação”, afir-mou a coordenadora do Núcleo de Justiça Restaurativa da Funase, Socorro Barros.
A presidente da Funase, Nadja Alen-car, destacou que o objetivo da iniciativa é a transformação. “A luta é para fazer da Funase uma instituição mais harmoni-zada, com a construção da paz e deixando para trás marcas negativas. O investi-mento em Justiça Restaurativa foi levado ao governador Paulo Câmara, que teve um olhar muito sensível para isso. Avançamos nesse tema e temos agora um grupo de pessoas da Funase que estuda o assunto e está dando sua contribuição nesse processo, além dos parceiros ex-ternos, que vêm nos ajudando muito”, avaliou.
A programação do encontro ainda contou com um momento de escuta ativa voltado a psicólogos, pedagogos, assis-tentes sociais, advogados e agentes socio-educativos que atuam na Funase. Por fim, foi ministrada a palestra “Cultura de paz, ambiente restaurativo e socialização de práticas restaurativas”, com a participa-ção do professor Marcelo Pelizzoli, da UFPE, e de Hebe Pires, membro do Co-mitê Gestor da Justiça Restaurativa para a área de Infância e Juventude do TJPE.
Objetivo é expandir metodologia nas 23 unidades da Funase em funcionamento
Evento, que ocorreu em abril, foi realizado no auditório do Cefospe, no Recife
TEMOS PESSOAS QUE ESTUDAM O TEMA E DÃO MUITAS CONTRIBUIÇÕES” Nadja Alencar, presidente da Funase
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ESTAMOS TRABALHANDO OBJETIVOS E METAS PARA A IMPLANTAÇÃO” Socorro Barros, coordenadora do Núcleo de Justiça Restaurativa da Funase
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POSS: 518 funcionários capacitados Grupo de servidores já está apto a executar plano que estabelece ações de segurança
A Funase segue avançando na implan-tação do Procedimento Operacional de Segurança Socioeducativa (POSS). Até meados de abril, 518 funcionários foram capacitados sobre a normativa, que pa-droniza ações do setor nas 23 unidades da instituição em funcionamento. Os no-vos protocolos de segurança entraram em vigor em dezembro do ano passado, após publicação no Diário Oficial do Esta-do, e vêm sendo apresentados gradual-mente aos servidores. A previsão é de que o projeto seja levado para mais 500 funcionários até o fim de maio, comple-tando o período de implantação.
A norma abrange atribuições de ges-tores, agentes socioeducativos e profis-sionais técnicos e administrativos que atuam nos espaços de atendimento aos socioeducandos. Foram padronizadas ações relativas à segurança interna e ex-terna, postos de serviço, controle de aces-so e circulação de pessoas. O objetivo é que, com a definição de protocolos, seja reduzido o espaço para a discricionarie-dade na tomada de decisões. O POSS foi construído por membros da Gerência de Segurança, Coordenadoria de Inteligên-cia, Corregedoria, superintendências da Política de Atendimento e de Planejamen-to e Orçamento e Gerência Jurídica.
Foram capacitados funcionários dos Centros de Atendimento Socioeducativo (Case) Cabo (78), Pirapama (56), Abreu e Lima (50), Jaboatão (44), Santa Luzia (39), Vitória de Santo Antão (33) e Petrolina (19), além de servidores dos Centros de Internação Provisória (Cenip) Recife (75) e Petrolina (14), do Ca-se/Cenip Arcoverde (35) e das Casas de Semiliberdade (Casem) Olinda (18), Areias (16), Santa Luzia (15), Petrolina (15) e Rosarinho (11). Funcionários das unidades de Caruaru, de Garanhuns, do Case Timbaúba, da Casem Casa Amarela, do Cenip Santa Luzia e da Unidade de Atendimento Inicial (Uniai) vêm sendo contemplados desde o fim de abril.
“A segurança é um instrumento fun-damental para que as atividades pedagó-gicas com os socioeducandos aconteçam com a tranquilidade necessária. Para isso, construímos um plano forte e estrutu-rado, que está sendo apresentado para as pessoas que atuam no atendimento so-cioeducativo e que têm suas atribuições, de algum modo, inseridas nos proce-dimentos agora padronizados”, destaca o gerente de Segurança da Funase, coronel Jonas Barbosa.
Case/Cenip Arcoverde foi contemplado com novos
equipamentos
Três unidades da Fundação de Aten-dimento Socioeducativo (Funase) passa-ram a ter novos sistemas de videomo-nitoramento. O Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Timbaúba, na Mata Norte do Estado, agora conta com dez câ-meras de alta resolução. Já o Case/Cenip Arcoverde, no Sertão, ganhou oito equi-pamentos do tipo. Também houve a implantação no Case Santa Luzia, no Reci-fe. A ação integra uma série de inves-timentos da instituição na melhoria da segurança, essencial para o desenvolvi-mento de atividades pedagógicas volta-das aos adolescentes atendidos.
As centrais de videomonitoramento
Videomonitoramento é ampliado em unidades socioeducativas
são compostas por câmeras, dispositivos de gravação, cabos, monitores e aces-sórios, além de profissionais aptos para o serviço de vigilância. “Estamos atuando para instalar sistemas de videomonitora-mento ou aumentar a abrangência dos que já existem nas unidades. É uma ação que tem um reflexo muito importante entre os socioeducandos, no trabalho dos profissionais técnicos e dos agentes socioeducativos e, consequentemente, no clima de paz dentro dos espaços de aten-dimento”, destaca o gerente de Segurança da Funase, coronel Jonas Barbosa, res-ponsável por articular a aquisição e instalação dos sistemas.
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Viveiro operado por jovens da Funase é inaugurado
Foi inaugurado, em março, o primeiro viveiro florestal operado por adolescen-tes da Funase. O espaço funciona dentro do Case Vitória de Santo Antão e tem uma capacidade de produzir seis mil mudas por ano. O projeto é fruto de uma parce-ria com a Compesa. O equipamento alia a responsabilidade ambiental à prática pe-dagógica para transformar vidas.
O Case Caruaru recebeu, ao longo de abril, a Caravana Juventude em Movimen-to. O objetivo da ação, realizada pelo Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e La-zer da Funase, foi proporcionar o contato de socioeducandos com conteúdos edu-cativos, por meio da oferta de três cursos, um ciclo de palestras e uma série de oficinas de aperfeiçoamento profissional.
Caravana oferta atividades de qualificação profissional
CASE VITÓRIA CASE CARUARU
Lazer, profissionalização e educação ganham espaços
O Cenip Recife ganhou novos espaços e equipamentos para atividades esco-lares, de qualificação profissional e de la-zer. A lista incluiu três salas de aula, uma sala de jogos, uma sala para aulas de capoeira e um laboratório de informática. Na ocasião, o curso de Informática Básica e a oficina de biscuit passaram a ser certi-ficados pelo CIEE.
CENIP RECIFE
Um panorama das ações desenvolvidas no atendimento socioeducativo
Adolescente conquista vaga de emprego em fórum
CASEM CARUARU
Um socioeducando da Casem Caruaru foi aprovado para uma vaga de emprego formal ofertada por meio do Projeto Novas Oportunidades. A iniciativa é promovida pela Gerência Geral de Aten-dimento Socioeducativo da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juven-tude (SDSCJ) e beneficia egressos ou jo-vens prestes a deixar a Funase.
Dezenove socioeducandos do Case Petrolina concluíram o curso de Manu-tenção Mecânica de Motocicleta. A forma-ção foi viabilizada por meio de uma par-ceria com o Senai. O objetivo foi preparar os alunos para fazer diagnósticos de fa-lhas mecânicas e de eventuais reparos, gerando chances de esse aprendizado se transformar em vocação profissional.
Socioeducandos concluem curso na área de mecânica
CASE PETROLINA
Funase Faz
Semana de oficinas oferta atividades diferenciadas
O Case/Cenip Arcoverde recebeu, em março, oficinas de profissionalização, ar-te e cultura para os jovens atendidos. As atividades envolveram jardinagem, per-cussão, teatro, artesanato e dança. “As ações proporcionaram um conhecimento e uma melhor interação entre os adoles-centes”, afirmou a coordenadora geral da unidade, Paula Cibele.
CASE/CENIP ARCOVERDE