Transcript

40

12

In

ven

tári

o P

atr

imo

nia

l d

o B

em

Arq

uit

etô

nic

o

EE C

arl

os G

om

es –

Esco

laN

orm

al

12

.E

E C

arl

os G

om

es –

Esco

la N

orm

al

12

.1A

ed

ific

ação

co

mo

do

cu

men

to

12.1

.1Bem

/Edific

ação

Esc

ola

Est

adual

Car

los

Gom

es

12.1

.2Lo

caliz

ação

Av.

Anch

ieta

, 80,

Cen

tro,

Cam

pin

as,

SP,

CEP

13015-1

01.

12.1

.3Pr

oteç

ão

Tom

bad

o

pel

o

CO

ND

EPH

AAT,

Proce

sso

21822/8

1,

Res

olu

ção SC 57 de

13/0

5/8

2,

insc

riçã

o nº

183,

p.

43,

16/0

6/1

982 e

pel

o CO

ND

EPA

CC

, Tom

bam

ento

ex

-offic

io,

Res

olu

ção 0

27 d

e 24/0

4/1

997

12.1

.4Pr

opri

edad

e

Esc

ola

Est

adual

Car

los

Gom

es

12.1

.5Pr

opri

etár

io

Gove

rno d

o E

stad

o d

e São

Pau

lo

12.1

.6U

suár

io

Dir

etori

a de

Ensi

no C

ampin

as L

este

./Sec

reta

ria

de

Educa

ção d

o E

stad

o d

e São

Pau

lo

12.1

.7U

tiliz

ação

ori

gin

al

Esc

ola

Norm

al

12.1

.8U

tiliz

ação

atu

al

Esc

ola

públic

a de

ensi

no fundam

enta

l e

méd

io

12.1

.9Enquad

ram

ento

/Im

pla

nta

ção

A E

scola

ach

a-se

situad

a en

tre

as a

venid

as A

nch

ieta

e

Ben

jam

in C

onst

ant

e as

ruas

Gen

eral

Osó

rio e

Boav

entu

ra

do A

mar

al

12.1

.10

Val

or d

ocum

enta

l

A “

Esc

ola

Norm

al”

de

Cam

pin

as f

oi

inau

gura

da

em 1

924

traz

endo

em

si

as

dir

etri

zes

da

cham

ada

“ref

orm

a da

inst

ruçã

o p

úblic

a” d

e 1892.

Est

a re

form

a fo

i re

spon

sáve

l por

inst

ituir

trê

s sé

ries

ou c

urs

os

inte

gra

dos

centr

ados

no

enri

quec

imen

to d

os

conte

údos

curr

icula

res

e na a

ssoci

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co

m e

xerc

ício

s prá

tico

s de

ensi

no,

del

a se

des

dobra

ndo a

“E

scola

N

orm

al”

(1890),

o “G

inás

io”

(1892)

e o

“Gru

po

Esc

ola

r”

(1893).

A

Esc

ola

N

orm

al

pre

via

a aq

uis

ição

e

amplia

ção

do

conhec

imen

to

cien

tífico

, bem

co

mo

trei

nam

ento

dos

pro

fess

ore

s nos

moder

nos

pro

cess

os

ped

agógic

os

atra

vés

da

Prát

ica

de

Ensi

no n

a Esc

ola

-Model

o (R

EIS

FIL

HO

, 1981).

Em

Cam

pin

as,

a fo

rmaç

ão d

e pro

fess

ore

s te

ve iníc

io c

om

a

impla

nta

ção

da

Esc

ola

Com

ple

men

tar

de

Cam

pin

as,

inst

ituiç

ão q

ue,

em

mai

o d

e 1903,

pas

sou a

funci

onar

no

gra

nde

sobra

do d

afa

míli

a Am

aral

(lo

caliz

ado n

o l

argo d

a Cat

edra

l)

alugad

o

pel

a m

unic

ipal

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e.

A

inst

ituiç

ão,

tran

sform

ada

em E

scola

Norm

al P

rim

ária

entr

e os

anos

de

1911 e

1920,

ali

per

man

eceu

até

o a

no d

e 1924,

oca

sião

em

que

– j

á na

condiç

ão d

e Esc

ola

Norm

al d

e Cam

pin

as

(1920 a

1936)

- su

as a

tivi

dad

es f

ora

m t

ransf

erid

as p

ara

um

im

óve

l pró

prio,

edific

ado nas

pro

xim

idad

es da

Praç

a Car

los

Gom

es.

Est

e novo

edifíc

io s

eria

con

stru

ído e

ntr

e os

anos

de

1919 e

1924,

conta

ndo

entã

o

com

o

empen

ho

par

ticu

lar

do

Sec

retá

rio

da

Agri

cultura

, Via

ção

e O

bra

s Pú

blic

as

do

gove

rno W

ashin

gto

n L

uiz

, sr

. H

eito

r Te

ixei

ra P

ente

ado,

por

vári

as v

ezes

pre

feito d

a ci

dad

e de

Cam

pin

as (

MARIA

NO

).

Em

1936,

a in

stituiç

ão t

ransf

orm

ou-s

e em

Esc

ola

Norm

al

Car

los

Gom

es

(1936

a 1942),

den

om

inaç

ão

nova

men

te

alte

rada

par

a Esc

ola

N

orm

al

e G

inás

io

Est

adual

Car

los

Gom

es en

tre

os

anos

1942 e

1951.

Dat

a, en

tão,

des

te

per

íodo um

a re

model

ação

do ed

ifíc

io.

Para

re

sponder

às

fu

nçõ

es d

e gin

ásio

est

adual

, o a

ndar

tér

reo r

eceb

eria

em

1948

novo

s am

bie

nte

s,

sala

s de

aula

, la

bora

tóri

os

e bib

liote

ca.

Consi

der

ado u

m d

os

mai

s im

port

ante

s ce

ntr

os

educa

cionai

s do E

stad

o d

e São

Pau

lo,

a an

tiga

esco

la p

assa

va à

con

diç

ão

de

Inst

ituto

de

Educa

ção E

stad

ual

Car

los

Gom

es e

ntr

e os

anos

de

1951 e

1976,

oca

sião

em

que

seu n

om

e pas

saria

par

a Esc

ola

Est

adual

de

Prim

eiro

e S

egundo G

raus

Car

los

Gom

es.

Na

atual

idad

e, a

Esc

ola

Est

adual

Car

los

Gom

es (

a par

tir

de

1998)

jánão

ofe

rece

curs

o d

e m

agis

tério;

sua

últim

a tu

rma

form

ou-s

e em

2005.

12.1

.11

Doc

um

enta

ção a

dm

inis

trat

iva

CO

ND

EPH

AAT,

Proce

sso

21822/8

1;

CO

ND

EPA

CC,

Tom

bam

ento

ex-

offic

io,

Res

olu

ção 0

27 d

e 24/0

4/1

997

12.1

.12

Bib

liogra

fia

“Pla

no d

e tr

abal

ho v

isan

do a

res

taura

ção e

recu

eraç

ãodo p

rédio

da

EEPS

G C

arlo

s G

om

es (

antiga

Esc

ola

Norm

al)

feito p

or

Anto

nio

da

Cost

a San

tos,

ex

aluno”,

25/0

2/2

005.

CO

ND

EPA

CC

“Pro

jeto

de

Ref

orm

a – F

DE”,

set

embro

de

2001

CO

ND

EPA

CC.

MARIA

NO

, Ju

lio.

“O e

nsi

no e

m C

ampin

as n

a at

ual

idad

e”IN

Monogra

fia

His

tóri

ca d

o M

unic

ípio

de

Cam

pin

as.

1.

ed.

Rio

de

Janei

ro:

Ser

viço

Grá

fico

do I

nst

ituto

Bra

sile

iro d

e G

eogra

fia

e Est

atís

tica

, 1952, pp419/4

34

CO

RRÊA,

M.E

.P;

MELL

O M

.G.

de;

NEVES,

H.M

.V.

“Arq

uitetu

ra e

scola

r paulista

:1890-1

920”.

São

Pai

lo:

FDE.

Dir

etori

a de

Obra

s e

Ser

viço

s, 1

991.

WO

LFF,

Silv

ia

Ferr

eira

San

tos.

Esc

ola

s par

a a

Rep

úblic

a:

os

prim

eiro

s pas

sos

da

arquitet

ura

das

esco

las

públic

as p

aulis

ta.

São

Pau

lo:

Edusp

, 2010

MEN

EZES,

Mar

ia C

rist

ina

(coord

); S

ILVA,

Eva

Cri

stin

aLe

ite

da;

PIN

HEIR

O,

Mar

ia d

e Lo

urd

es;

TEIX

EIR

A J

R,

Osc

ar.

Inve

ntá

rio h

istó

rico

docu

men

tal. E

scola

Norm

alde

Cam

pin

as (

1903-1

976).

De

Esc

ola

Com

ple

men

tar

aIn

stituto

de

Educa

ção.

Cam

pin

as,

FEA/U

NIC

AM

P, 2

009

12

.2V

alo

r arq

uit

etô

nic

o

12.2

.1Arq

uitet

o/Con

stru

tor/

Auto

r

Proje

to d

e Ces

ar M

arch

isio

, co

nst

ruto

res:

Gab

riel

Pen

tead

o (i

níc

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Tore

llo

Dan

ucc

i (f

inal

) e

Quir

ino

Sim

ões

(o

bra

s co

mple

men

tare

s)

12.2

.2Est

ilo,

orig

inal

idad

e

Ecl

étic

o c

om

ele

men

tos

neo

-ren

asce

ntist

as

12.2

.3Asp

ecto

s ar

quitet

ônic

os indep

enden

tes

do

estilo

(per

íodo

his

tóri

co d

e co

nst

ruçã

o,

evol

uçã

o e

m

udan

ças

do e

difíc

io)

Seg

undo p

arec

er d

o C

ON

DEH

AAT:

“O p

roje

to d

e co

nst

ruçã

o des

te e

difíc

io,

de

auto

ria

de

Cés

ar M

arch

isio

, co

ncr

etiz

ou-s

e

com

o

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o

firm

ado

entr

e a

Câm

ara

Munic

ipal

de

Cam

pin

as e

o g

ove

rno d

o Est

ado.

As

obra

s fica

ram

sob a

re

sponsa

bili

dad

e da

antiga

Sec

reta

ria

da

Agri

cultura

, Com

érci

o e

Obra

s Pú

blic

as.

Inau

gura

do e

m 1

4/4

/1924,

o ed

ifíc

io

de

gra

ndes

pro

porç

ões

, co

m

três

pav

imen

tos,

ex

empla

r si

gnific

ativ

o do

ecle

tism

o,

enco

ntr

a-se

im

pla

nta

ndo p

ratica

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te n

o a

linham

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fro

nta

l do l

ote

te

ndo c

om

o a

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o p

rinci

pal

um

a es

cadar

ia,

loca

lizad

a em

se

u e

ixo d

e si

met

ria.

Poss

ui

pin

tura

s nas

par

edes

lat

erai

s do v

estíbulo

e e

lem

ento

s dec

ora

tivo

s e

de

com

posi

ção n

as

fach

adas

12.2

.4Est

ado

físi

co d

e pre

serv

ação

A

antiga

Esc

ola

N

orm

al,

após

ser

tom

bad

a pel

o

CO

ND

EPH

AAT e

m 1

982 p

asso

u p

or

rest

auro

.

Entr

e os

anos

de

1994 e

1996,

ela

foi

obje

to de

nova

s pro

spec

ções

e

de

um

pla

no

de

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auro

e

recu

per

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ofe

reci

do p

elo

arquitet

o Antô

nio

da

Cost

a San

tos

à re

cém

cr

iada

Ass

oci

ação

de

Am

igos

da

Esc

ola.

No a

no

seguin

te,

em 1997,

a ed

ific

ação

fo

i to

mbad

a em

es

cala

m

unic

ipal

pel

o C

ON

DEPA

CC.

Em

2000,

após

vist

ori

a na

edific

ação

, o órg

ão m

unic

ipal

co

nsi

der

ou o

edifíc

io e

m b

om

est

ado d

e co

nse

rvaç

ão,

mas

es

ta a

valia

ção,

foi

conte

stad

a pel

a Corr

eged

oria

Ger

al d

e Adm

inis

traç

ão d

o E

stad

o d

e São

Pau

lo q

ue

consi

der

ou o

ed

ifíc

io d

esca

ract

eriz

ado p

elas

inte

rven

ções

. Est

e par

ecer

m

otivo

u

um

novo

pro

jeto

de

refo

rma

que

foi

leva

do

à fr

ente

pel

aFD

E e

m 2

001.

Em

2013,

o ed

ifíc

io v

iveu

novo

pro

cess

o d

e re

stau

ro c

om

rec

urs

os

do F

DE.

12.2

.5Tra

nsf

orm

açõe

s, a

dap

taçõ

es,

rest

aura

ção

O e

difíc

io f

oi r

esta

ura

do n

a déc

ada

de

1980 p

or

ação

do

CO

ND

EPH

AAT e

ref

orm

ado e

m 2

001 p

or

det

erm

inaç

ão d

a Corr

eged

ori

a do E

stad

o,

com

rec

urs

os

da

FDE.

No r

esta

uro

dos

anos

1980 p

rom

ove

u-s

e a

recu

per

ação

de

seus

elem

ento

s co

nst

rutivo

s.

Nos

trab

alhos

de

2001,

o “P

roje

to

de

Ref

orm

a”

leva

do

pel

a FD

E

pro

pôs

-se

a

“res

saltar

os

elem

ento

s ori

gin

ais

com

orien

taçõ

es

dos

pro

cedim

ento

s a

sere

m a

dota

dos

quan

to a

subst

ituiç

ão d

os

reve

stim

ento

s de

pis

o e

peç

as s

anitár

ias,

ref

azim

ento

de

par

tes

faltan

tes

dos

reve

stim

ento

s in

tern

os

e ex

tern

os,

co

nse

rvaç

ão d

os

elem

ento

s dec

ora

tivo

s, d

e pis

os,

forr

os,

ca

ixilh

os

de

mad

eira

, port

as,

janel

as,

gra

dis

e p

ort

õs

de

ferr

o”.

Nes

ta

refo

rma

(2001),

as

par

edes

in

tern

as,

cober

tura

, pis

os,

forr

os,

port

as,

janel

as f

ora

m v

isto

riad

as e

rep

arad

as,

real

izan

do-s

e ta

mbém

pro

spec

çãre

s es

trat

igrá

fica

s nas

par

ede

que

iden

tifica

ram

a

pre

sença

de

“pin

tura

s dec

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tiva

s em

to

das

as

sa

las

de

aula

e

nas

ár

eas

de

crcu

laçã

o q

ue

pro

porc

ionar

am s

ua

repro

duçã

o”

(Pro

jeto

de

Ref

orm

a, 2

001).

Em

2013,

a FD

E r

ealiz

ou n

ovo

res

tauro

do e

difíc

io.

Na

par

te

exte

rna,

pro

move

u-s

e o re

stau

ro dos

reve

stim

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s das

fa

chad

as e

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esc

adas

de

már

more

(de

aces

so à

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ola

);

revi

são

da

cober

tura

; pin

tura

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chad

as

e re

form

a co

mple

ta d

a quad

ra d

e es

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es.

Na

par

te inte

rna

deu

-se

o

rest

auro

de

pin

tura

s,

das

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as,

janel

as,

colu

nas

e

esca

das

; re

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a ger

al d

e to

dos

os

ban

hei

ros;

subst

ituiç

ão

dos

soal

hos;

rev

isão

elé

tric

a ger

al,

além

de

outr

os

serv

iços

12.2

.6Em

pre

go d

e m

ater

iais

, pro

gra

ma

arquitet

ônic

o, o

utr

as info

rmaçõ

es

A o

bra

conto

u c

om

“pro

jeto

pad

rão

par

a 30 s

alas

de

aula

, dis

trib

uíd

as

em

três

pav

imen

tos”

re

vela

ndo

“riq

uez

a de

acab

amen

tos

na

exec

uçã

o

dos

pis

os

e fo

rros

e nos

de

ladri

lhos

hid

ráulic

os

de

des

enho m

ais

elab

ora

do”

(Pro

jeto

de

Ref

orm

a, 2

001).

Edific

ado

em

alve

nar

ia

de

tijo

los,

su

a fa

chad

a re

cebeu

el

emen

tos

dec

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tivo

s na

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a de

fris

os,

guir

landas

, florõ

es,

mold

ura

s,

capitéi

s,

bas

es

e fu

stes

nas

co

lunas

, bar

ras

geo

mét

rica

s,

entr

e outr

os,

de

insp

iraç

ão

neo

re

nas

centist

a.

Os

pis

os

conta

ram

, a

dep

ender

dos

ambie

nte

s do c

olé

gio

, co

m a

ssoal

hos

de

mad

eira

lis

a ou f

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ando d

esen

hos

de

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ngulo

s (p

inho d

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ga

da

Letô

nia

), l

adri

lhos

hid

ráulic

os

(Ale

man

ha)

e p

isos

cerâ

mic

os.

As

par

edes

das

sal

as d

e au

la e

corr

edore

s fo

ram

adorn

adas

co

m p

intu

ras,

const

ando e

ntr

e el

as m

ura

is d

o a

rtis

ta í

talo

-bra

sile

iro

Car

lo D

e Ser

vi.

Os

vest

íbulo

s re

ceber

am p

ainéi

s dec

ora

tivo

s al

ém d

o e

difíc

io r

eceb

er u

m r

elógio

, gra

dil

de

ferr

o

e es

cadar

ias

em

már

more

de

carr

ara

na

entr

ada

pri

nci

pal

.

12.2

.7Áre

a t

otal

apro

xim

ada

Áre

a bru

ta:

7.1

00 m

²

12

.3E

stu

do

do

en

torn

o

12.3

.1Áre

a e

nvo

ltór

ia

Dura

nte

o s

éculo

XVII

I e p

or

boa

par

te d

o s

éculo

XIX

, a

regiã

o f

unci

onou c

om

o b

arre

ira

nat

ura

l ao

cre

scim

ento

da

Vila

e

da

cidad

e,

rece

ben

do

as

pri

mei

ras

obra

s de

dre

nag

em e

san

eam

ento

nos

anos

de

1860,

mom

ento

no

qual

o c

resc

imen

to e

aden

sam

ento

da

regiã

o c

om

eçav

am a

ultra

pas

sar

os

limites

do

terr

eno

pan

tanoso

. D

ata

do

per

íodo

a in

stal

ação

do M

erca

do G

rande,

a u

rban

izaç

ão d

o “l

argo

do

lixo”

(ori

gem

do

Jard

im

Car

los

Gom

es)

e a

pro

jeto

01

3/

14

clie

nte

IA

B N

úcle

o R

eg

ion

al

Cam

pin

as

ass

unto

Inven

tári

o P

atr

imonia

l do B

em

Arq

uit

etô

nic

osí

tio

EE C

arl

os G

om

es –

Esco

la N

orm

al

loca

l

Cam

pin

as,

SP

coord

enaçã

o

Dra

. M

irza P

ell

iccio

tta

data

revi

são

folh

a

12

/1

0/

20

15

0

0

2/

03

Copyr

ight

© 2

015 C

onheci

men

tos

Ass

oci

ados

Ltda

41

12

In

ven

tári

o P

atr

imo

nia

l d

o B

em

Arq

uit

etô

nic

o

EE C

arl

os G

om

es –

Esco

la N

orm

al

inst

alaç

ão d

e ca

sas

mai

s re

quin

tadas

e r

uas

cal

çadas

.

A A

venid

a Anch

ieta

foi no p

assa

do,

o f

undo d

e um

peq

uen

o va

le

atra

vess

ado

pel

o Córr

ego

do

Tan

quin

ho;

lugar

de

várz

ea,

fundo d

os

quin

tais

das

prim

eira

s ca

sas

que

surg

iam

nas

ruas

de

cim

a da

povo

ação

, ár

ea d

e des

pej

o d

e lix

o e

de

águas

se

rvid

as

(águas

usa

das

pel

a popula

ção).

Em

m

eados

do s

éculo

XIX

, quan

do a

cid

ade

de

cim

a co

meç

ou a

ab

rir

espaç

o p

ara

nova

s m

ora

dia

s e

ativ

idad

es e

conôm

icas

, in

icia

ram

-se

as

pri

mei

ras

obra

s de

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ro

dos

char

cos,

co

nst

ando e

ntr

e as

nova

s nec

essi

dad

es a

inst

alaç

ão d

e um

m

erca

do p

ara

subst

ituir

o “

das

cas

inhas

” (a

tual

R.

Gen

eral

O

sóri

o)

e des

ta

form

a org

aniz

ar

e fisc

aliz

ar

mel

hor

o co

mér

cio d

e ab

aste

cim

ento

da

cidad

e.

O M

erca

do G

rande

(Mer

cado V

elho,

Mer

cado d

os

Cai

pir

as)

foi

erguid

o en

tre

1860 e

1861 so

b ár

ea at

erra

da

(hoje

ocu

pad

a pel

a Esc

ola

Est

adual

Car

los

Gom

es),

seg

uin

do-s

e nova

s obra

s par

a ca

pta

r as

ág

uas

da

vert

ente

do

Tan

quin

ho

(Lar

go

do

Pará

) e

canal

izar

o

“córr

ego

do

mer

cado”

(nas

cente

do f

utu

ro J

ardim

Car

los

Gom

es)

entr

e os

anos

1873 e

1876.

O f

unci

onam

ento

reg

ula

r do m

erca

do

este

ndeu

-se

até

1896 quan

do se

u es

paç

o fo

i ce

did

o ao

D

esin

fect

ório M

unic

ipal

par

a co

mbat

e da

febre

am

arel

a. E

m

com

ple

men

to

às

ativ

idad

es

do

Mer

cado

Gra

nde

foi

inst

alad

o e

m t

erre

no d

efro

nte

o “

Mer

cado d

as H

ort

aliç

as”,

ed

ifíc

io q

ue

em 1

886 p

asso

u a

ven

der

pro

duto

s at

é en

tão

com

erci

aliz

ados

no L

argo

do C

apim

, ao

lad

o d

a Cas

a de

Câm

ara

e Cad

eia

(Pra

ça B

ento

Quir

ino).

Mas

, an

tes

mes

mo

des

ta

regiã

o

de

char

cos

ser

ater

rada

par

a re

ceber

o

mer

cado

e a

santa

ca

sa,

ela

cum

pri

a um

pap

el

import

ante

na

Vila

ao

dar

pas

sagem

par

a tr

opas

, co

mer

cian

tes

e vi

ajan

tes

em t

rânsi

to e

ntr

e os

pouso

s de

San

ta C

ruz

e Cam

pin

as V

elh

as.

Com

a i

nst

alaç

ão d

os

Mer

cados,

da

San

ta C

asa

e da

Praç

a

Car

los

Gom

es,

as

modes

ta

mora

dia

s e

seus

fundos

de

quin

tais

fo

ram

ce

den

do

espaç

o

par

a re

sidên

cias

m

ais

abas

tadas

, ru

as e

pra

ças

mai

s eq

uip

adas

, co

exis

tindo,

no

enta

nto

, por

muitas

déc

adas

, ár

eas

de

vivê

nci

a popula

r,

com

o o

“Colis

eu T

auri

no”

(def

ronte

a P

raça

Car

los

Gom

es)

e es

paç

os

des

tinad

os

a se

gm

ento

s m

ais

rico

s.

Em

1922,

a Esc

ola

Norm

al o

cupou o

lugar

do D

esin

fect

ório

Munic

ipal

, o

Colis

eu

Tau

rino

cedeu

lu

gar

ao

tr

adic

ional

Clu

be

Sem

anal

de

Cultura

Art

ística

(1

959),

o

Edifíc

io

Itat

iaia

(co

m p

roje

to d

e O

scar

Nie

may

er)

foi

erguid

o n

as

imed

iaçõ

esde

um

a ca

sa s

imple

s ocu

pad

a, n

o p

assa

do,

pel

a fa

míli

a de

Car

los

Gom

es.

Os

edifíc

ios

da

Pref

eitu

ra

de

Cam

pin

as

(1968),

M

use

u

de

Art

e Conte

mporâ

nea

e

Bib

liote

ca

Munic

ipal

(1

973)

concl

uír

am

os

trab

alhos

de

moder

niz

ação

da

regiã

o.

12.3

.2Q

ual

idad

e ar

quitet

ônic

a, e

stét

ica,

urb

anís

tica

: in

tera

ção

com

o a

mbie

nte

urb

ano

A

Esc

ola

Est

adual

Car

los

Gom

es,

antiga

Esc

ola

N

orm

al,

man

tém

na

atual

idad

e um

a posi

ção

privi

legia

da

na

pai

sagem

da

cidad

e. I

nte

gra

da

a um

a ár

ea q

ue

em f

inai

s do s

éculo

XIX

exp

erim

ento

u u

m s

ignific

ativ

o p

roce

sso d

e re

qual

ific

ação

urb

ana,

vár

ios

dos

mes

mos

elem

ento

s que

outr

ora

se

fize

ram

im

pla

nta

dos

per

man

ecem

pre

sente

s,

refo

rçan

do-s

e os

laço

s id

entitá

rios

e as

per

spec

tiva

s de

fruiç

ão u

rban

a s

onhad

as n

um

outr

o p

erío

do h

istó

rico

.

12

.4O

utr

os e

lem

en

tos p

atr

imo

nia

is d

o b

em

A E

scola

Est

adual

Car

los

Gom

es g

uar

da

em s

eus

arquiv

os

um

ines

tim

ável

ace

rvo a

dm

inis

trat

ivo c

onst

ituíd

o p

or liv

ros-

ponto

, liv

ro

de

faltas

e

de

nom

eaçã

o,

term

os

de

com

pro

mis

so

de

poss

e,

rela

tóri

os

de

nova

s diret

orias

, in

scri

ções

de

concu

rso

de

pro

fess

ore

s,

regis

tro

de

imposi

ções

e p

enas

, re

gis

tro d

e nota

s de

alunos,

ata

s de

congre

gaç

ão,

inve

ntá

rio

de

mat

eria

l e

livro

s,

livro

s de

corr

espondên

cia,

etc

.. E

ste

acer

vo c

onst

ituiu

-se

obje

to d

e um

pro

jeto

da

Facu

ldad

e de

Educa

ção

da

Unic

amp

finan

ciad

o pel

a FA

PESP

e so

b re

sponsa

bili

dad

e da

Profa

. D

ra

Mar

ia

Cri

stin

a M

eneze

s in

titu

lado

“Pre

serv

ação

do

pat

rim

ônio

his

tóri

co

inst

ituci

onal

: Esc

ola

Est

adual

Car

los

Gom

es”.

D

esta

s at

ivid

ades

origin

ou-s

e a

public

ação

“I

nve

ntá

rio

His

tóri

co

Docu

men

tal:

Esc

ola

N

orm

al

de

Cam

pin

as

(1903-1

976)

–D

e Esc

ola

Com

ple

men

tar

a In

stituto

de

Educa

ção”,

lan

çada

pel

a U

nic

amp e

m 2

009.

12.4

.1Ben

s m

óvei

s

A a

ntiga

Esc

ola

Norm

al c

onto

u n

o p

assa

do,

entr

e va

riad

os

íten

s de

dec

ora

ção,

com

um

a m

ove

lari

a au

stía

ca e

obje

tos

pre

dom

inan

tem

ente

em

es

tilo

ar

t nuve

au;

ben

s que

se

inte

gra

ram

a

ambie

nte

s orn

ados

por

vitr

ais,

pai

néi

s,

pin

tura

s, forr

os

e pis

os

dec

ora

dos.

pro

jeto

01

3/

14

clie

nte

IA

B N

úcle

o R

eg

ion

al

Cam

pin

as

ass

unto

Inven

tári

o P

atr

imonia

l do B

em

Arq

uit

etô

nic

osí

tio

EE C

arl

os G

om

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Esco

laN

orm

al

loca

l

Cam

pin

as,

SP

coord

enaçã

o

Dra

. M

irza P

ell

iccio

tta

data

revi

são

folh

a

12

/1

0/

20

15

00

3/

03

Copyr

ight

© 2

015 C

onheci

men

tos

Ass

oci

ados

Ltda

42

12

In

ven

tári

o P

atr

imo

nia

l d

o B

em

Arq

uit

etô

nic

o

EE C

arl

os G

om

es –

Esco

la N

orm

al

12

.5Ico

no

gra

fia

42

pro

jeto

01

3/

14

clie

nte

IA

B N

úcle

o R

eg

ion

al

Cam

pin

as

ass

unto

Inven

tári

o P

atr

imonia

l do B

em

Arq

uit

etô

nic

osí

tio

EE C

arl

os G

om

es –

Esco

la N

orm

al

loca

l

Cam

pin

as,

SP

coord

enaçã

o

Dra

. M

irza P

ell

iccio

tta

data

revi

são

folh

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12

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men

tos

Ass

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ados

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