GERENCIAMENTO DE FROTA
Eng. Dário Alves
FROTA VEICULAR
Presentes em quase todas as empresas
devido a sua utilidade no desenvolvimento
das atividades produtivas e em especial nas
do segmento de transporte, os veículos são
o ambiente laboral de muitos
empregados, e a este ambiente nem
sempre é dado à devida importância como
fator de risco à saúde do trabalhador.
GERENCIAMENTO DE FROTA
TRÂNSITO
É nesse contexto, de disputa de poder, de espaço, de interação entre as pessoas, que está inserido o trabalho do motorista profissional, que convive todos os dias com essa “loucura” que virou o trânsito.
TRÂNSITO
VIA VEÍCULO
USUÁRIO
“É o conjunto de deslocamentos de pessoas e veículos nas vias públicas, dentro de um sistema convencional de normas, que tem por fim assegurar a integridade de seus participantes”.
TRÂNSITO
3E
ACIDENTE DE TRÂNSITO
Segundo a Organização das Nações Unidas -
ONU, aproximadamente 1,3 milhões de
pessoas morrem em acidentes de trânsito a
cada ano, sendo esta a décima causa de
morte em todo o mundo. Mais de 90% das
mortes e lesões causadas por acidentes de
trânsito ocorrem em países de renda baixa e
média e existe uma previsão de que até 2030
passe a ocupar o 5º lugar.
ACIDENTE DE TRÂNSITO
Com base nesses dados a ONU
proclamou a Década de Ação pela
Segurança no Trânsito – 2011-2020, que
culminou com o Plano Mundial da Década
de Ação pela Segurança no Trânsito.
ACIDENTE DE TRÂNSITO
ACIDENTE DE TRÂNSITO
Mais de um terço dos acidentes de trânsito que
ocorreram no Brasil em 2010 foram computados
como acidentes de trabalho. Das 252 mil pessoas
envolvidas em acidentes de trânsito, 94.789 foram
registradas pela Previdência Social como vítimas de
acidentes de trajeto. 38%
Fonte: Ministério da Previdência Social
ACIDENTE DE TRABALHO
Dos 2.721 acidentes fatais relacionados ao
trabalho em 2010, 1.191 estão atrelados a
acidentes de trajeto.
44%
Fonte: Ministério da Previdência Social
Acidente de Trajeto: é o que ocorre no percurso da residência para o trabalho ou vice-versa.
Acidente típico: é o que ocorre na execução do trabalho.
Doença Ocupacional: São doenças causadas pelo tipo de trabalho ou pelas condições do ambiente de trabalho.
ACIDENTE DE TRABALHO
• Pelo exercício do Trabalho.
• A serviço da Empresa.
PROVOCANDO
• Lesão Corporal
• Perturbação Funcional
• Redução da Capacidade
• Morte
Temporária ou Permanente
ACIDENTE DE TRABALHO
CAT
Ocorrências: Tipos de CAT: a) acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho;
CAT inicial;
b) reinicio de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS;
CAT reabertura;
c) falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial.
CAT comunicação de óbito.
1ª via – ao INSS, 2ª via – à empresa, 3ª via – ao segurado ou dependente, 4ª via – ao sindicato, 5ª via – ao SUS, 6ª via – à SRT
1. empregador, 2. sindicato, 3. médico assistente, 4. segurado ou seus dependentes 5. autoridade pública
ACIDENTE DE TRABALHO
Equiparam-se a acidente do trabalho, o acidente sofrido ainda que fora do local e horário de trabalho: • no percurso da residência para o local de trabalho
ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado, desde que não haja interrupção ou alteração de percurso por motivo alheio ao trabalho;
Nota: Não será considerado acidente do trabalho o ato de agressão relacionado a motivos pessoais.
ACIDENTE DE TRABALHO
• na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
• na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
• em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo, quando financiada por esta, dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra; independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
ACIDENTE DE TRABALHO
• No período destinado à refeição ou descanso, ou
por ocasião da satisfação de outras necessidades
fisiológicas, no local do trabalho ou durante este,
o empregado será considerado a serviço da
empresa.
• Entende-se como percurso o trajeto da residência
ou do local de refeição para o trabalho ou deste
para aqueles, independentemente do meio de
locomoção, sem alteração ou interrupção por
motivo pessoal do percurso do segurado.
O número de acidentes de trajeto registrados em
2010 apresentou um acréscimo de 4 mil em relação
ao ano anterior, que vai na contramão do total de
acidentes de trabalho, que apresentou redução de
4% (9.042 registros) no mesmo período.
ACIDENTE DE TRAJETO
Salário em afastamento:
Auxílio-doença:
Carência de contribuições de 12 meses:
Estabilidade:
O acidente no caminho entre a casa e a empresa só poderá ser descaracterizado como acidente de trabalho quando há desvio muito relevante na trajetória. “Como ida ao futebol, a uma confraternização ou a parada em um bar para tomar cerveja com amigos”
ACIDENTE DE TRAJETO
15 dias (empresa)
Sim
Não
Sim, 12 meses a contar do recebimento de alta pelo INSS.
FROTA BRASILEIRA - 2012
42.682.111
16.910.473
Frota de Veículos no Brasil - 2012 76.137.191
AUTOMÓVEL
MOTOCICLETA
CAMINHONETE
MOTONETA
CAMINHÃO
CAMIONETA
REBOQUE
SEMI-REBOQUE
ÔNIBUS
CAMINHÃO TRATOR
UTILITÁRIO
MICROÔNIBUS
CICLOMOTOR
TRATOR RODAS
TRICICLO
OUTROS
SIDE-CAR
CHASSI PLATAFORMA
TRATOR ESTEIRA
QUADRICICLO
BONDE
22,21 % 56,06 %
Fonte: Ministério das Cidades, DENATRAN / RENAVAM
FROTA - CEARÁ
Fonte: DETRAN - CE
EVOLUÇÃO DA FROTA
ACIDENTE DE TRÂNSITO
• O número mortes de
pedestres caiu drasticamente.
• Ocupante de automóvel
mais que duplicou.
• Ocupante de caminhão quase
triplicou.
• Ciclistas quadruplicaram.
• Destacam-se os motociclistas,
cuja mortalidade aumentou
754% na década analisada.
Mortes em acidentes de trânsito. Brasil, 1980/2008
Fonte: MAPA DA VIOLÊNCIA 2011
A Confederação Nacional dos Transportes -
CNT divulgou em 2004 que o número de
mortes por quilometro nas estradas
brasileiras é de 10 a 70 vezes maior do que
a dos países pertencentes ao G - 7 (Grupo
dos 7 mais ricos do mundo)
ACIDENTE DE TRÂNSITO
ACIDENTE DE TRÂNSITO
• Morte de pedestres no trânsito
aumenta com a idade.
• De forma menos acentuada, o mesmo
acontece com os ciclistas.
• A única categoria que concentra
mortalidade na faixa jovem é a dos
motociclistas, com taxas extremamente
elevadas dos 19 aos 22 anos de idade.
• Ate os 17 anos de idade, as taxas de
mortalidade de ocupantes de veículo
automotor são relativamente baixas. A
partir dessa idade, as taxas se mantêm
relativamente constantes.
Fon
te: M
APA
DA
VIO
LÊN
CIA
20
11
ACIDENTE DE TRÂNSITO
Os acidentes de trânsito não fogem à regra. Nos
diversos mapas de violência urbana, a mortalidade é
predominante do sexo masculino.
Fonte: MAPA DA VIOLÊNCIA 2011
ACIDENTE DE TRÂNSITO
Fonte: DETRAN - CE
FROTA x HABILITADOS
Fonte: DETRAN - CE
1419 13351248
1334
16021760
1588
0
300
600
900
1200
1500
1800
2100
2400
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO
AC
ID
EN
TE
S C
OM
VÍT
IM
AS
FA
TA
IS
/OU
FE
RID
AS
DIA DA SEMANA
Distribuição dos acidentes com vítimas feridas e/ou fatais por dia da semana
Total =10.286
ANUÁRIO 2010 - FORTALEZA
Condutor
10,9%
Passageiro
11,4%
Pedestre
16,9%
Ciclista
8,6%
Motociclista
50,3%
Outros
1,8%
Distribuição das vítimas feridas por categoria
Total = 12.115
ANUÁRIO 2010 - FORTALEZA
49
3631
38
58
70 69
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO
AC
ID
EN
TE
S C
OM
VÍT
IM
AS
FA
TIA
IS
DIA DA SEMANA
Distribuição dos acidentes com vítimas fatais por dia da semana
Total = 351
ANUÁRIO 2010 - FORTALEZA
Condutor
7,4%
Passageiro
8,5%
Pedestre
43,0%Ciclista
10,7%
Motociclista
28,9%
Outros
1,4%
Distribuição percentual das vítimas fatais
por categoria
Total = 365
ANUÁRIO 2010 - FORTALEZA
0
100
200
300
400
500
600
700
8000
h a
1h
1h
a 2
h
2h
a 3
h
3h
a 4
h
4h
a 5
h
5h
a 6
h
6h
a 7
h
7h
a 8
h
8h
a 9
h
9h
a 1
0h
10
h a
11
h
11
h a
12
h
12
h a
13
h
13
h a
14
h
14
h a
15
h
15
h a
16
h
16
h a
17
h
17
h a
18
h
18
h a
19
h
19
h a
20
h
20
h a
21
h
21
h a
22
h
22
h a
23
h
23
h a
24
hAC
ID
EN
TE
S C
OM
VÍT
IM
AS
(F
AT
AIS
E
FE
RID
AS
)
FAIXA HORÁRIA
Acidentes com vítimas por faixa horária
2008 2009 2010
ANUÁRIO 2010 - FORTALEZA
Localização dos acidentes com vítimas fatais em 2010 - categoria pedestre.
ANUÁRIO 2010 - FORTALEZA
Localização dos acidentes com vítimas fatais- categoria motociclistas.
ANUÁRIO 2010 - FORTALEZA
Os acidentes de trânsito no Brasil são o segundo maior problema de saúde pública do país. Segundo médico e pesquisador do Instituto Doutor José Frota (IJF - Fortaleza) Dr. Lineu Jucá, 90% dos leitos da traumatologia são ocupados por pacientes vítimas do trânsito, e sua maioria é formada por motociclistas, que segundo dados estatísticos mata sete vezes mais que acidentes com automóveis.
ACIDENTES DE TRÂNSITO
ACIDENTE DE TRAJETO
Possíveis soluções :
Elaboração de ferramentas de controle; Palestras; Treinamentos; Capacitação; Estudo de OD;
ou
Transporte fornecido pela empresa.
ACIDENTE DE TRABALHO
ACIDENTE DE TRABALHO
ACIDENTES
Os acidentes de
trânsito resultam em
danos aos veículos,
suas cargas,
propriedades, meio
ambiente e geram
lesões em pessoas.
ACIDENTES
Os riscos e os perigos a que estamos sujeitos no trânsito estão relacionados com:
■ Os Veículos;
■ Os Condutores;
■ As Vias de Trânsito;
■ O Ambiente;
■ O Comportamento das pessoas.
CUSTOS DOS ACIDENTES
Associados às pessoas:
Remoção/ Translado (ferido ou morto)
Cuidados em Saúde (pré-hospitalar, hospitalar e
pós-hospitalar)
Previdenciários (em função da impossibilidade de
trabalhar, temporária ou permanente)
Perda de Produção (perdas econômicas sofridas
pelas pessoas).
CUSTOS DOS ACIDENTES
Associados aos veículos:
Danos materiais ao veículo (de recuperação dos
veículos danificados)
Perda de carga (de avaria da carga que estava no
veículo)
Guincho/ Remoção do veículo (remoção e diárias de
pátio de armazenamento)
CUSTOS DOS ACIDENTES
Associados à via/ambiente do acidente:
Danos à propriedade pública e privada
(reposição/recuperação de mobiliário ou
equipamentos danificados ou destruídos )
Associados às instituições:
Atendimentos ou assemelhado (utilização de
veículos para atendimento no local do acidente e
deslocamento para hospital ou delegacia)
CUSTOS DOS ACIDENTES
CUSTOS DOS ACIDENTES
Os comentários após um acidentes são sempre
a respeito da culpabilidade do motorista.
ACIDENTES DE TRÂNSITO
Por que não levamos
em conta o
adoecimento psíquico
desses profissionais,
condições do veículo,
condições da via?
As condições de trabalho, carga horária, a
cobrança rígida do cumprimento dos
horários, o trânsito caótico, as péssimas
condições das vias, os assaltos, o elevado
nível de estresse, são causas do
adoecimento psíquico dos motoristas, que
por consequência refletiria no trânsito.
DOENÇAS DO TRÂNSITO
DOENÇAS DO TRÂNSITO
DOENÇAS DO TRÂNSITO
RISCOS DO TRÂNSITO
RISCOS DO TRÂNSITO
• Longas jornadas de trabalho; • Perturbações do sono; • Descanso insuficiente; • Falta de planeamento da viagem; • Concepção do local de trabalho (cabina); • Iluminação ; • Ruído; • Movimentação manual nas operações de carga e descarga; • Vibrações;
RISCOS DO TRÂNSITO
• Agentes biológicos; • Exposições a vapores e gases; • Perigo de incêndio e/ou explosão; • Perigos resultantes do transporte de animais; • Perigos resultantes de manutenção inadequada; • Exposição ao frio; • Exposição ao calor; • Escorregamentos e quedas; • Esmagamento e amputação de membros ou partes destes;
RISCOS DO TRÂNSITO
• Pressão por cumprimento de tempo; • Trabalho noturno; • Violência urbana; • Trabalho solitário, separação da família, dos amigos e longe de uma base fixa; • Maus hábitos alimentares; • Alcoolismo; • Tabagismo; • Consumo de estimulantes, e substâncias entorpecentes;
RISCOS DO TRÂNSITO
• Falta de exercício físico (trabalho sedentário); • Instalações de acolhimento (para descanso, alimentação e banho); • Trabalho longe de uma supervisão; • Stress e síndromes relacionadas com o trabalho • Outras doenças provocadas pelos perigos que foram referidos;
RISCOS DO TRÂNSITO
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012.
Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista; altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n
o 5.452, de 1
o de maio de 1943, e as
Leis nos
9.503, de 23 de setembro de 1997, 10.233, de 5 de junho de 2001, 11.079, de 30 de dezembro de 2004, e 12.023, de 27 de agosto de 2009, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências.
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
A Lei se tornou obrigatória em 17/07/2012, data que a própria lei previu. A Resolução Nº 405 do CONATRAN, regulamentou o art. 67A do CTB (norma de trânsito destinada aos motoristas) e previu que a fiscalização meramente educativa ocorreria até o final de julho de 2012. O CONATRAN editou nova Resolução a Nº 408 prorrogando o início da fiscalização punitiva (no que tange especificamente ao cumprimento do art. 67A do CTB) até 11/09/2012.
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
Integram a categoria profissional de que
trata esta Lei os motoristas profissionais de
veículos automotores cuja condução exija
formação profissional e que exerçam a
atividade mediante vínculo empregatício, nas
seguintes atividades ou categorias
econômicas:
TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS;
TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS;
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
São direitos dos motoristas profissionais:
- ter acesso gratuito a programas de formação e aperfeiçoamento profissional, em cooperação com o poder público;
- contar, por intermédio do Sistema Único de Saúde - SUS, com atendimento profilático, terapêutico e reabilitador, especialmente em relação às enfermidades que mais os acometam.
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
- não responder perante o empregador por prejuízo patrimonial decorrente da ação de terceiro, ressalvado o dolo ou a desídia do motorista, nesses casos mediante comprovação, no cumprimento de suas funções; - receber proteção do Estado contra ações criminosas que lhes sejam dirigidas no efetivo exercício da profissão;
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
- jornada de trabalho e tempo de direção controlados de maneira fidedigna pelo empregador, que poderá valer-se de anotação em diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo ou de meios eletrônicos idôneos instalados nos veículos, a critério do empregador.
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
Aos profissionais motoristas empregados referidos nesta Lei é assegurado o benefício de seguro obrigatório, custeado pelo empregador, destinado à cobertura dos riscos pessoais inerentes às suas atividades, no valor mínimo correspondente a 10 (dez) vezes o piso salarial de sua categoria ou em valor superior fixado em convenção ou acordo coletivo de trabalho.
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
São deveres do motorista profissional: - respeitar a legislação de trânsito e, em especial, as normas relativas ao tempo de direção e de descanso; - colocar-se à disposição dos órgãos públicos de fiscalização na via pública;
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
- submeter-se a teste e a programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica, instituído pelo empregador, com ampla ciência do empregado.
A recusa do empregado em submeter-se ao teste e ao programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica serão consideradas infração disciplinar, passível de penalização.
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
A jornada diária de trabalho estabelecida na Constituição Federal.
Prorrogação da jornada de trabalho por até 2 (duas) horas extraordinárias.
Será considerado como trabalho efetivo o tempo que o motorista estiver à disposição do empregador, excluídos os intervalos para refeição, repouso, espera e descanso.
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
TEMPO DE ESPERA
- Carga, descarga ou fiscalização - Transporte rodoviário de cargas - For exigida permanência junto ao veículo - Tempo excedente quando o veículo siga embarcado
As horas relativas ao período do tempo de espera não serão computadas como horas extraordinárias, estas serão indenizadas com base no salário-hora normal acrescido de 30% (trinta por cento).
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
À hora de trabalho noturno aplica-se o disposto no art. 73 da CLT.
O excesso de horas de trabalho realizado em um dia poderá ser compensado, pela correspondente diminuição em outro dia, se houver previsão em instrumentos de natureza coletiva.
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
Nas viagens de longa distância: - intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos para descanso a cada 4 (quatro) horas de tempo ininterrupto de direção, podendo ser fracionados o tempo de direção e o de intervalo de descanso, desde que não completadas as 4 (quatro) horas ininterruptas de direção;
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
- intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, podendo coincidir ou não com o intervalo de descanso;
- repouso diário do motorista obrigatoriamente com o veículo estacionado, podendo ser feito em cabine leito do veículo ou em alojamento do empregador, do contratante, do embarcador ou do destinatário ou em hotel, ressalvada a hipótese da direção em dupla de motoristas.
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
Nos casos em que o empregador adotar revezamento de motoristas trabalhando em dupla no mesmo veículo, o tempo que exceder a jornada normal de trabalho em que o motorista estiver em repouso no veículo em movimento será considerado tempo de reserva e será remunerado na razão de 30% (trinta por cento) da hora normal.
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
É garantido ao motorista que trabalha em regime de revezamento repouso diário mínimo de 6 (seis) horas consecutivas fora do veículo em alojamento externo ou, se na cabine leito, com o veículo estacionado.
Convenção e acordo coletivo poderão prever jornada especial de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso para o trabalho do motorista.
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
É proibida a remuneração do motorista em função da distância percorrida, do tempo de viagem e/ou da natureza e quantidade de produtos transportados, inclusive mediante oferta de comissão ou qualquer outro tipo de vantagem, se essa remuneração ou comissionamento comprometer a segurança rodoviária ou da coletividade ou possibilitar violação das normas da presente legislação.
Art. 67-A. É vedado ao motorista profissional, no exercício de sua profissão e na condução de veículo mencionado no inciso II do art. 105 deste Código, dirigir por mais de 4 (quatro) horas ininterruptas.
“veículos de transporte e de condução escolar, os de transporte de passageiros com mais de dez lugares e os de carga com peso bruto total superior a quatro mil, quinhentos e trinta e seis quilogramas”
ALTERAÇÃO DO CTB
Será observado intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos para descanso a cada 4 (quatro) horas ininterruptas na condução de veículo referido no caput, sendo facultado o fracionamento do tempo de direção
Em situações excepcionais de inobservância justificada do tempo de direção estabelecido no caput e desde que não comprometa a segurança rodoviária, o tempo de direção poderá ser prorrogado por até 1 (uma) hora.
ALTERAÇÃO DO CTB
LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012
As condições sanitárias e de conforto nos locais de espera dos motoristas de transporte de cargas em pátios do transportador de carga, embarcador, consignatário de cargas, operador de terminais de carga, operador intermodal de cargas ou agente de cargas, aduanas, portos marítimos, fluviais e secos e locais para repouso e descanso, para os motoristas de transporte de passageiros em rodoviárias, pontos de parada, de apoio, alojamentos, refeitórios das empresas ou de terceiros terão que obedecer ao disposto nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, dentre outras.
TRANSPORTE REMUNERADO EM MOTOCICLETA
LEI 12.009 DE 29 DE JULHO DE 2009
LEI 12.009 DE 29 DE JULHO DE 2009
Regulamentou o exercício das atividades de “mototaxista”
e “motoboy” e altera o CTB para dispor de regras gerais
para a regulação destes serviços .
RESOLUÇÃO Nº 356 DO CONTRAN - 2010
Estabelece requisitos mínimos de segurança para o
transporte remunerado e não remunerado de cargas.
RESOLUÇÃO Nº 410 DO CONTRAN - 2012
Regulamenta os cursos especializados obrigatórios.
LEI 9009 DE 15 DE JUNHO DE 2012 (MUNICIPAL)
Regulamenta o transporte de botijões de gás no município
de Fortaleza.
LEI 12.009 DE 29 DE JULHO DE 2009
ACIDENTE DE TRÂNSITO
Fonte: DETRAN - CE
ESTATÍSTICAS
Perfil demográfico do motofretista
Razões que levam o brasileiro
a ter uma motocicleta
A resolução 356 do CONTRAN especifica os dispositivos de
carga e suas dimensões máximas, porem o Artigo 14 do
referido capítulo deixa bem claro que as disposições ali
contidas serão aplicadas também ao transporte de carga
não remunerado.
TRANSPORTE DE CARGA EM MOTOCICLETA
* Não poderá exceder a distância entre as extremidades internas dos espelhos
retrovisores
** Medida realizada de a partir do assento do veículo.
60 cm *
70
cm *
*
5 cm
limites máximos externos
DISPOSITIVO FECHADO - BAÚ
OBSERVAÇÃO
15 cm
As caixas para acomodação de capacetes não
estão sujeitas às prescrições desta Resolução,
podendo exceder a extremidade traseira do
veículo em até 15 cm.
* desde que não exceda a distância entre as extremidades internas dos
espelhos retrovisores;
** a carga acomodada no dispositivo não poderá exceder a 40 (quarenta) cm de
sua base central, medida a partir do assento do veículo.
As dimensões da carga a ser transportada não podem extrapolar a largura e
comprimento da grelha.
60 cm *
40
cm *
*
DISPOSITIVO ABERTO - GRELHA
Comprimento: não poderá exceder a extremidade traseira do veículo
DISPOSITIVO ABERTO - GRELHA
Largura: não poderá exceder as
dimensões máximas dos
veículos, medida entre a
extremidade do guidon ou
alavancas de freio à
embreagem;
Comprimento: não poderá
exceder a extremidade traseira do
veículo;
Altura: não superior à altura do
assento em seu limite superior.
DISPOSITIVOS
ALFORJES, BOLSAS E CAIXAS LATERAIS
Para o exercício das atividades de “mototaxista” e
“motoboy”, é necessário:
IV – estar vestido com colete de
segurança dotado de dispositivos
retrorrefletivos. (Anexo III da Resolução
356)
I – ter completado 21 (vinte e um) anos
II – possuir habilitação, por pelo menos 2
(dois) anos, na categoria
III – ser aprovado em curso especializado;
(Resolução 410)
REQUISITOS DO CONDUTOR
Para o exercício das atividades de “mototaxista” e
“motoboy”, é necessário:
Atender aos requisitos previstos no Art. 329 do CTB.
Os condutores deverão apresentar,
previamente, certidão negativa do
registro de distribuição criminal
relativamente aos crimes de
homicídio, roubo, estupro e
corrupção de menores, renovável a
cada cinco anos, junto ao órgão
responsável pela respectiva
concessão ou autorização.
REQUISITOS DO CONDUTOR
Dispositivos Retrorefletivos de Segurança para Colete
REQUISITOS DO CONDUTOR
7030-3 Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor sem
vestuário aprovado pelo CONTRAN.
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa - Recolhimento do documento de
habilitação;
REQUISITOS DO CONDUTOR
Dispositivos Retrorrefletivos de Segurança para Capacetes
REQUISITOS DO CONDUTOR
7030-4 CONDUZIR MOTOCICLETA/MOTONETA/CICLOMOTOR COM
CAPACETE EM DESACORDO COM AS NORMAS DO CONTRAN
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa - Recolhimento do documento de habilitação;
REQUISITOS DO CONDUTOR
I – registro como veículo da categoria de aluguel;
REQUISITOS DA MOTOCICLETA
II – instalação de protetor de motor mata-cachorro, fixado
no chassi do veículo, destinado a proteger o motor e a
perna do condutor em caso de tombamento, nos termos de
regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito –
Contran
REQUISITOS DA MOTOCICLETA
III – instalação de aparador de linha antena corta-pipas, nos
termos de regulamentação do Contran;
REQUISITOS DA MOTOCICLETA
IV – inspeção semestral para verificação dos equipamentos
obrigatórios e de segurança.
REQUISITOS DA MOTOCICLETA
O Art. 4o da Lei 12.009 altera o CTB passa este a vigorar
acrescido do Capítulo XIII-A:
DA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE
Art. 139-A. As motocicletas e motonetas destinadas ao
transporte remunerado de mercadorias – moto-frete – somente
poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou
entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal,
exigindo-se, para tanto:
§ 2o É proibido o transporte de combustíveis, produtos
inflamáveis ou tóxicos e de galões nos veículos de que trata
este artigo, com exceção do gás de cozinha e de galões
contendo água mineral, desde que com o auxílio de side-car,
nos termos de regulamentação do Contran.
motocicletas e motonetas
nos veículos de que trata este artigo
em motocicletas e motonetas
LEI 12.009 DE 29 DE JULHO DE 2009
CTB
LEI 12.009 DE 29 DE JULHO DE 2009
LEI 12.009 DE 29 DE JULHO DE 2009
Para as pessoas, a probabilidade do
envolvimento em acidentes é pequena,
então o desejo de mobilidade prepondera
sobre o desejo de segurança. Em razão
disso, a aceitação por parte da população de
ações para a melhoria da segurança no
trânsito depende muito do impacto que têm
sobre a mobilidade.
SEGURANÇA NO TRÂNSITO
- redução do limite legal de velocidade;
- impedimento do acesso a garagens e
postos de combustível nas esquinas;
- restrições ao uso do solo (por
exemplo, localização e tamanho de
shopping-centers);
- implantação de vias com acesso
restrito.
MEDIDAS DE IMPACTO NEGATIVO
- restrições para os recém habilitados;
- implantação de medidas para redução da
velocidade (obstáculos transversais,
estreitamento de pista, etc.);
- restrição de conversões em cruzamentos.
MEDIDAS DE IMPACTO NEGATIVO
- melhoria do padrão da via (duplicação,
construção de terceira faixa, etc.);
- melhoria do desempenho dos veículos;
- dispositivos de controle (semáforos,
rotatórias);
- detector de fadiga do condutor;
- melhoria da visão noturna do condutor;
- detector de veículos à frente com
acionamento automático do freio.
MEDIDAS DE IMPACTO POSITIVO
Técnica usada para reduzir a velocidade dos
veículos com alterações no desenho viário,
melhorando as condições de segurança e
conforto dos usuários mais vulneráveis,
diminuindo a ocorrência e severidade dos
acidentes.
TRAFFIC CALMING
TRAFFIC CALMING
Alterações verticais do perfil viário
TRAFFIC CALMING
TRAFFIC CALMING
Nivelamento da via com a calçada
TRAFFIC CALMING
Eng. Dário Alves
DIREÇÃO DEFENSIVA
Direção Defensiva
Direção defensiva é o ato de conduzir de
modo a evitar acidentes, apesar das ações
incorretas dos outros e das condições
adversas, que encontramos nas vias de
trânsito.
TRÂNSITO
Direitos e Deveres quanto à sinalização: Todo cidadão tem o dever de conhecer, proteger, respeitar e obedecer a sinalização de trânsito. 1. Sinalização Vertical 2. Sinalização Horizontal 3. Dispositivos Auxiliares 4. Sinalização Semafórica 5. Sinalização de Obras 6. Gestos 7. Sinais Sonoros
CONDIÇÕES ADVERSAS
CONCEITO – São condições desfavoráveis ou inadequadas no trânsito, que se não forem tratadas com atenção, certamente serão propiciadoras de acidentes. - Tempo; - Estrada; - Trânsito; - Veículo; - Motorista; - Carga; - Luz.
CONDIÇÕES ADVERSAS
Tempo ou Clima: Compreende as condições climáticas: ocorrências de chuvas, neblina, vento forte que constitua dificuldades no dirigir. Esta condição exige do condutor maior perícia para realizar qualquer manobra.
CONDIÇÕES ADVERSAS
Condições Adversas de Estrada (via):
Envolve a maneira como foi construída, contorno da via, largura e demais características, são elas:
- Tipos e condições de pavimentação - Largura e número de pistas - Posicionamento de Objetos fixos no entorno; - Curvas, cruzamentos, lombadas,...; - Tipo de via (simples, dupla, ...) - Aclives e declives; - Sinalização.
CONDIÇÕES ADVERSAS
Condições Adversas de Trânsito: Envolve a presença de outros usuários interferindo no comportamento do condutor, criando problemas no fluxo normal como: -Congestionamentos; - Hora do Rush; - Feriados; - Finais de semana prolongados; - Tipos de veículos.
CONDIÇÕES ADVERSAS
Condições Adversas de Veículos: É a condição em que se encontra o próprio veículo, caracterizado por defeitos apresentados que podem ocasionar acidentes. As principais falhas mecânicas causadoras de acidentes são: - Pneus gastos - Má calibragem dos pneus - Freios desgastados - Vazamento de óleo - Lâmpadas queimadas;
CONDIÇÕES ADVERSAS
Condições Adversas de Condutor: Compreende a alteração temporária do estado físico e psíquico, a qual pode afetar a sua habilidade em satisfazer todas as exigências da tarefa de dirigir e manter o controle do veículo.
- Dirigir em estado emotivo alterado; - Dirigir após tomar algum medicamento; - Dirigir alcoolizado ou sob efeito de substâncias Tóxicas; - Dirigir cansado; - Dirigir por longos períodos.
CONDIÇÕES ADVERSAS
Condições Adversas de Carga: - Carga mal arrumada; - Carga em excesso; - Carga mal amarrada; - Carga incompatível com o veículo.
CONDIÇÕES ADVERSAS
Condições Adversas de Luz: Caracterizada pela intensidade ou reflexo da luz natural (solar) ou artificial (faróis) que pode provocar ofuscamento da visão. Este ofuscamento causa a contração da pupila, ocasionando a perda momentânea ou parcial da visão.
As duas principais funções do capacete são absorver e dissipar a energia gerada no momento de impacto (acidente), evitando traumatismo craniano e ferimentos no rosto, mandíbula, nariz e dentes. O capacete ainda proteger contra os efeitos nocivos da radiação solar. Ferimentos na cabeça podem significar perdas da fala, audição, visão e de movimentos.
USO DO CAPACETE
TRÂNSITO x ÁLCOOL
Ingestão de Bebidas Alcoólicas
Os estudos mais recentes mostram que em 61% dos acidentes de trânsito, o condutor havia ingerido bebida alcoólica.
TRÂNSITO x ÁLCOOL
A dosagem alcoólica se distribui por todos os órgãos e fluidos do organismo, mas concentra-se de modo particular no cérebro.
Cria um excesso de autoconfiança, reduz o campo de visão e altera a audição, a fala e o senso de equilíbrio.
TRÂNSITO x ÁLCOOL
EFEITOS DO ÁLCOOL NO ORGANISMO
Digestivos – gastrite, vômitos fáceis, hemorragia gástrica ou intestinal
Hepáticos- hepatite alcóolica, fígado gorduroso, pele amarela, cirrose hepática.
Respiratórios- laringe, bronquite, enfisema pulmonar, falta de ar ao falar ou subir escadas
TRÂNSITO x ÁLCOOL
EFEITOS DO ÁLCOOL NO ORGANISMO
Cardíacos- doença do miocárdio com alterações circulatórias sob os efeitos tóxicos do álcool, aumenta o trabalho cardíaco, provoca o aumento dos batimentos cardíacos.
Neurológicos- lesão etílica cerebral, diminuição da coordenação motora, delírios e confusão mental, inflamações dos nervos, doenças dos músculos, demência progressiva, falta de apetite, diminuição da glicose sanguínea, inflamação do pâncreas.
LEI SECA
Art. 306. Conduzir veículo automotor, na via pública, sob a influência de álcool ou substância de efeitos análogos, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem:
Art. 306. Conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência: (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008)
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
NOVA LEI SECA
Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência.
§ 1º As condutas previstas no caput serão constatadas por: I – concentração igual ou superior a seis decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou II – sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo CONTRAN, alteração da capacidade psicomotora.
§ 2º A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova.
O valor da multa passa de R$ 957,70 para R$ 1915,40
Se for reincidente nos últimos 12 meses, o valor da infração é de R$ 3830,80
O valor da fiança fica estipulado em ¼ do valor do veículo
NOVA LEI SECA
CURSO DE DIREÇÃO OPERATIVA
MUDANÇA DE DIREÇÃO EM ESPAÇO RESTRITO
MUDANÇA DE DIREÇÃO EM ESPAÇO RESTRITO
SLALON DE RÉ
SLALON DE RÉ
SLALON CURTO
SLALON DE RÉ
FRENAGEM
Enquanto isso a sociedade vai pagando pelo
preço do crescimento da economia e do lucro
das empresas, visto que é nas estradas que
“corre” o desenvolvimento do país.
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
NR - 11
Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência, segurança e deverão ser conservados em perfeitas condições de trabalho:
CALCULOS E CONSTRUÇÃO
Elevadores de carga;
Guindastes;
Monta-cargas;
Pontes-rolantes;
Talhas;
Empilhadeiras;
Guinchos;
Esteiras-rolantes;
Transportadores de diferentes tipos.
CALCULOS E CONSTRUÇÃO
Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos; Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes;
ATENÇÃO ESPECIAL
Cabos de aço;
Cordas;
Correntes;
Roldanas;
Ganchos.
ATENÇÃO ESPECIAL
Deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
ATENÇÃO
Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.
TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS
Distância máxima de 60m É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m (um metro) ou mais de extensão. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de ajudante.
TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS
(CLT) Art 390 - Ao empregador é vedado
empregar a mulher em serviço que
demande o emprego de força muscular
superior a 20 (vinte) quilos para o
trabalho continuo, ou 25 (vinte e cinco)
quilos para o trabalho ocasional.
TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS
Os valores limites recomendados pela OIT são:
Fique perto da carga, os pés devem ficar afastados, um mais a frente que o outro;
Abaixe dobrando os joelhos, mantendo a cabeça e as coluna em linha reta;
Segure firmemente a carga, usando a palma da mão e todos os dedos;
Levante-se usando somente o esforço das pernas, mantendo os braços estendidos, aproximando bem a carga do corpo;
Mantenha a carga centralizada.
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao nível de resistência do piso, à forma e resistência dos materiais de embalagem e à estabilidade, baseada na geometria, tipo de amarração e inclinação das pilhas.
SEGURANÇA NO ARMAZENAMENTO
SEGURANÇA NO ARMAZENAMENTO
O PISO do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza, e mantido em perfeito estado de conservação.
O material armazenado deverá ser DISPOSTO de forma a evitar a obstrução de portas, dificultar o trânsito, a iluminação, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.
Material empilhado deverá ficar AFASTADO das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinquenta centímetros).
ATENÇÃO
Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.
Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
Paleteira elétrica
TRANSPORTE MOTORIZADO
TRANSPORTE MOTORIZADO
Os operadores de equipamentos de
transporte motorizado deverão ser
habilitados e só poderão dirigir se
durante o horário de
trabalho portarem um
cartão de identificação,
com o nome e fotografia,
em lugar visível.
O cartão terá a validade de 1 (um) ano,
salvo imprevisto, e, para a revalidação,
o empregado deverá passar por exame
de saúde completo, por conta do
empregador.
TRANSPORTE MOTORIZADO
CTB
Art. 144. O trator de roda, o trator de esteira, o
trator misto ou o equipamento automotor
destinado à movimentação de cargas ou execução
de trabalho agrícola, de terraplenagem, de
construção ou de pavimentação só podem ser
conduzidos na via pública por condutor habilitado
nas categorias C, D ou E.
TRANSPORTE MOTORIZADO
Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina).
TRANSPORTE MOTORIZADO
Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas
TRANSPORTE MOTORIZADO
Nos locais fechados ou pouco
ventilados, a emissão de gases tóxicos,
por máquinas transportadoras, deverá
ser controlada para evitar
concentrações, no ambiente de
trabalho, acima dos limites permissíveis.
TRANSPORTE MOTORIZADO
Em locais fechados e sem
ventilação, é proibida a utilização de
máquinas transportadoras, movidas a
motores de combustão interna, salvo se
providas de dispositivos neutralizadores
adequados.
TRANSPORTE MOTORIZADO
EMPILHADEIRA
Operador: pessoas treinadas e aprovadas nos testes teóricos e práticos, estar apto, física e psicologicamente.
A reciclagem anual do curso durante o período de renovação do exame médico é um aspecto preventivo importante, embora a NR 11 não mencione esta obrigatoriedade;
Necessidade de exames médicos específicos e diferenciados para este tipo de trabalhador.
EMPILHADEIRA
Locais fechados e sem ventilação: Proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados (catalisadores). Atmosferas explosivas: será proibido o uso de equipamentos de movimentação elétricos
EMPILHADEIRA
EMPILHADEIRA