REPRESENTAÇÃO SINDICAL DA ENFERMAGEM
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A PROFISSÃO
Em 1931, foi regulamentada pela primeira vez, o exercício da enfermagem no Brasil, pelo então Presidente Getúlio Vargas, através do Decreto nº 20.109.
Esse Decreto também fixou as condições para as
Escolas de Enfermagem. Em 1937, a Escola foi incorporada à então
Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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A PROFISSÃO
A LEI 2.604 DE 17 DE SETEMBRO DE 1955 SANCIONOU A 1ª LEI DO EXERCÍCIO DE ENFERMAGEM
• Definiu os deveres, proibições e as atribuições
dos Enfermeiros e auxiliares de Enfermagem; • Definiu as categorias que poderiam exercer a
enfermagem brasileira (práticos, assistentes de enfermagem, enfermeiros militares, atendentes, etc.)
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ENTIDADES SINDICAIS E SUAS PRERROGATIVAS
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ENTIDADES SINDICAIS E SUAS PRERROGATIVAS
A causa fundamental para o desenvolvimento das
entidades sindicais é a representação e a defesa dos interesses comuns de uma determinada coletividade que é agregada em categorias. É o fundamento para a organização de trabalhadores e/ou empregadores em entidades dotadas de personalidade jurídica própria, com poderes emanados de assembléia-geral, legitimadas ao exercício de atos de representação e coordenação de interesses coletivos.
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ENTIDADES SINDICAIS E SUAS PRERROGATIVAS Conforme observamos na construção legislativa no art. 513 da CLT:
Art. 513. São prerrogativas dos sindicatos :
a) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias os
interesses gerais da respectiva categoria ou profissão liberal ou interesses
individuais dos associados relativos á atividade ou profissão exercida;
b) celebrar contratos coletivos de trabalho;
c) eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ou profissão
liberal;
d) colaborar com o Estado, como orgãos técnicos e consultivos, na estudo e
solução dos problemas que se relacionam com a respectiva categoria ou
profissão liberal;
e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias
econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas.
Parágrafo Único. Os sindicatos de empregados terão, outrossim, a prerrogativa
de fundar e manter agências de colocação. Zilmara Alencar Consultoria
ENTIDADES SINDICAIS E A REPRESENTAÇÃO DE
CATEGORIA
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A definição das categoria observará inúmeros critérios e
variáveis inerentes ao próprio dinamismo das relações de trabalho, especialmente à luz:
a) do desenvolvimento tecnológico e das relações humanas; e
b) da atuação legislativa do Estado, em suas mais variadas esferas de Poder (seja no exercício de atividade típica ou não).
ENTIDADES SINDICAIS E A REPRESENTAÇÃO DA CATEGORIA
ENTIDADES SINDICAIS E A REPRESENTAÇÃO DA CATEGORIA
A Constituição da República o estabeleceu uma nova
ordem jurídica ao movimento sindical, considerado
especialmente o fim do enquadramento sindical oficial,
pré-determinado pela Comissão de Enquadramento
Sindical mantida pelo Ministério do Trabalho e Emprego
e a inauguração do sistema de auto-enquadramento
sindical, espontâneo e parametrizado pelo critério da
relação jurídica base, da unicidade e da homogeneidade.
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ENTIDADES SINDICAIS E A REPRESENTAÇÃO DA CATEGORIA
A relação jurídica básica, unicidade e homogeneidade
são os elementos formadores da solidariedade de
interesses que dão motivo à formação do vínculo
sindical. É o estabelecimento da categoria.
O conceito de categoria se encontra definido, n artigo
511 da CLT, como a movimentação de um grupo
profissional ou econômico homogêneo com o fito de
buscar a defesa dos seus direitos e de organizar as
reivindicações pertinentes à sua condição.
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ENTIDADES SINDICAIS E A REPRESENTAÇÃO DA CATEGORIA
Art. 511. É lícita a associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses econômicos ou profissionais de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos ou profissionais liberais exerçam, respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou atividades ou profissões similares ou conexas. § 1º A solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas, constitui o vínculo social básico que se denomina categoria econômica. § 2º A similitude de condições de vida oriunda da profissão ou trabalho em comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas, compõe a expressão social elementar compreendida como categoria profissional. § 3º Categoria profissional diferenciada é a que se forma dos empregados que exerçam profissões ou funções diferenciadas por força de estatuto profissional especial ou em consequência de condições de vida singulares. § 4º Os limites de identidade, similaridade ou conexidade fixam as dimensões dentro das quais a categoria econômica ou profissional é homogênea e a associação é natural.
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CATEGORIA PROFISSIONAL DIFERENCIADA
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CATEGORIA PROFISSIONAL DIFERENCIADA
Mesmo com a regra do enquadramento por atividade
preponderante do empregador, a própria CLT prevê a existência
das categorias diferenciadas, que não trazem ligação direta com
a atividade do empregador.
O artigo 511 da CLT define categoria profissional diferenciada:
Art. 511 - § 3º - Categoria profissional diferenciada é a que se forma dos
empregados que exerçam profissões ou funções diferenciadas por força de
estatuto profissional especial ou em consequência de condições de vida
singulares.
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CATEGORIA PROFISSIONAL DIFERENCIADA
As categorias diferenciadas possuem peculiaridades
inerentes à própria profissão, sendo regulamentadas por
lei, por meio de estatutos profissionais, ou ainda face a
consequência de condições de vidas singulares, não
tendo uma identidade com os demais trabalhadores da
empresa.
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CATEGORIA PROFISSIONAL DIFERENCIADA
A caracterização da categoria profissional dos
trabalhadores em enfermagem e nas suas atividades
auxiliares, para fins de representação sindical, encontra
limites na atuação legislativa do Estado, sob a
modalidade de categoria profissional diferenciada, que
transcende a agregação por atividade econômica, haja
vista a repercussão de condições de vida extremamente
singularizadas em decorrência do seu exercício
profissional (que, inclusive, é objeto de legislação
específica). Zilmara Alencar Consultoria
REPRESENTAÇÃO SINDICAL
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REPRESENTAÇÃO SINDICAL
Verifica-se que a categoria dos trabalhadores em enfermagem e suas atividades auxiliares é condicionada a essa hipótese de representação sindical sui generis, qual seja a de categoria profissional diferenciada, aí compreendidos, na forma da Lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986, os:
a) enfermeiros (art. 6º);
b) técnicos de enfermagem (art. 7º);
c) auxiliares de enfermagem (art. 8º); e
d) parteiras (art. 9º).
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REPRESENTAÇÃO SINDICAL
Reconhecendo as especificidades inerentes ao exercício
da enfermagem, o legislador editou regulamento
normativo específico que estabelece as condições e
parâmetros das atividades dessa categoria profissional.
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REPRESENTAÇÃO SINDICAL
A representação sindical na medida em que se observam
as disposições acerca das condições de vida dos
indivíduos em exercício da categoria de enfermagem, são
absolutamente peculiares em face das disposições
juslaborais regulares e genéricas, tanto que reguladas em
estatuto apartado.
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REPRESENTAÇÃO SINDICAL
A qualificação dos trabalhadores em enfermagem
(enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de
enfermagem e parteiras) enquanto indivíduos
pertencentes à uma única categoria profissional sui
generis, diferenciada, inviável de setorização e/ou
fragmentação por área de exploração econômica ou por
atividade desempenhada, deve a sua representação
sindical se dar em estrita observância aos critérios de
agregação sindical insculpidos no art. 511, §3º, da CLT.
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REPRESENTAÇÃO SINDICAL
Art. 511. É lícita a associação para fins de estudo, defesa e
coordenação dos seus interesses econômicos ou profissionais
de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou
trabalhadores autônomos ou profissionais liberais exerçam,
respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou
atividades ou profissões similares ou conexas.
§ 3º Categoria profissional diferenciada é a que se forma dos
empregados que exerçam profissões ou funções diferenciadas
por força de estatuto profissional especial ou em consequência
de condições de vida singulares.
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REPRESENTAÇÃO SINDICAL
Conclui-se pela consolidação da caracterização da categoria
profissional diferenciada dos trabalhadores em enfermagem,
assim compreendidos os enfermeiros, os técnicos em
enfermagem, os auxiliares de enfermagem e as parteiras, a
partir de interpretação do art. 511, §3º, da CLT juntamente
aos demais dispositivos legais e constitucionais pertinentes
ao núcleo de direitos sociais fundamentais instituídos na
forma da Constituição da República, além de diversos
aspectos fáticos inerentes às relações de trabalho.
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NEGOCIAÇÃO COLETIVA
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Parâmetros: • Conceito: Sérgio Pinto Rodrigues (2005: 799) assim define: “A
negociação coletiva é uma forma de ajuste de interesses entre as partes, que acertam os diferentes entendimentos existentes, visando encontrar uma solução capaz de compor suas posições.
• Duas formas de consolidação e formalização do processo negocial: ACT e CCT.
• OIT: Convenção 98 e 154 da Organização Internacional do Trabalho – OIT.
• Validade, prazo e homologação: O art. 7°, XXVI, da CF, reconhece as CCTs e os ACTs.
• O prazo de cada negociação é geralmente anual (prazo máximo de 2 anos).
NEGOCIAÇÃO COLETIVA
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FUNDAMENTO LEGAL • Artigos 614 e 615, ambos da CLT (previsão de depósito, registro e
arquivo dos ACTs e CCTs junto ao MTE); • Portaria nº 282, de 6 de agosto de 2007 (implantação do sistema
MEDIADOR) • Instrução Normativa nº 9, de 5 de agosto de 2008 (obrigatoriedade
de depósito de instrumento coletivo por meio do sistema MEDIADOR);
• Instrução Normativa nº 11, de 24 de março de 2009 (disposições sobre o depósito, registro e arquivo de convenções e acordos coletivos de trabalho).
• IN nº 11/2009 – CONSIDERA - SE
• Art. 4º, II: depósito, o ato de entrega do requerimento de registro do instrumento coletivo transmitido via internet por meio do sistema MEDIADOR, no protocolo dos órgãos do MTE, para fins de registro;
Parâmetros
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NEGOCIAÇÃO COLETIVA
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• Art. 4º, III: registro, o ato administrativo de assentamento da norma depositada;
• Art. 4º, IV: arquivo, o ato de organização e guarda dos documentos registrados, para fins de consulta.
• IN nº 11/2009 – PROCEDIMENTO
• Art. 6º: O protocolo do requerimento de registro emitido por meio do sistema MEDIADOR deverá ser feito:
• a) na SRT, quando a abrangência do instrumento for interestadual ou nacional;
• b) nos órgãos regionais do MTE, nos demais casos.
• Art. 7º: A transmissão dos dados deverá conter todas as informações necessárias à validade do instrumento coletivo, inclusive as cláusulas convencionadas. Devem ser indicadas expressamente todas as entidades signatárias e participantes no instrumento.
Parâmetros
NEGOCIAÇÃO COLETIVA
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• Art. 8º, §2º: o requerimento, devidamente assinado, deverá ser apresentado e protocolizado no órgão competente do MTE, na forma do art. 6º.
• Art. 9º: após o protocolo, o instrumento será cadastrado no módulo do sistema MEDIADOR.
• IN nº 11/2009 – ANÁLISE PELO MTE
• A análise realizada pelo MTE com relação aos instrumentos coletivos é meramente formal: LEGITIMIDADE DAS PARTES e ABRANGÊNCIA DO INSTRUMENTO.
• O MTE não poderá opinar ou indeferir o registro dos instrumentos coletivos com base no mérito das normas convencionadas.
• Os instrumentos coletivos, após registrados, serão disponibilizados para consulta de qualquer interessado na página eletrônica do MTE (www.mte.gov.br).
Parâmetros NEGOCIAÇÃO COLETIVA
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GESTÃO SINDICAL
GESTÃO FINANCEIRA
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FONTES DE CUSTEIO – ANÁLISE E
PERSPECTIVAS
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A RECEITA DOS SINDICATOS DISCRIMINADA NO ART. 548 DA CLT ADVÉM DAS SEGUINTES FONTES:
• CONTRIBUIÇÃO SINDICAL;
• CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL;
• CONTRIBUIÇÃO CONFEDERARIVA;
• CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA.
FONTES DE CUSTEIO
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Necessidade de dar sustentação financeira aos sindicatos
Importação do imposto sindical veio através do Decreto-lei nº 2.377 de 8 de julho de 1940.
Transformação das lideranças das entidades sindicais em administradores
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FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
Constituição Federal de 1988 (art.8º, IV) – RECEPCIONOU a contribuição sindical compulsória, já que, além de não vedá-la, a ela fez menção quando
da criação da contribuição confederativa
SEMPRE foi e CONTINUA sendo receita destinada ao custeio de toda a organização sindical
OBJETIVO - Manutenção e garantia da atuação sindical
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FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
IMPRESCINDIBILIDADE – ligada à ideia do desempenho
de funções relacionadas com a defesa comum dos
interesses da categoria profissional que representam
Por isso, é devida por todos aqueles que integram
determinada categoria profissional em benefício do
respectivo sindicato
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FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
NATUREZA TRIBUTÁRIA – reúne os elementos que
configuram a contribuição sindical como tributo:
prestação pecuniária importa ao obrigado a ser
adimplida mediante pagamento de determinado valor.
FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
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- CONSTUIÇÃO FEDERAL DE 1988, ART. 8º, INCISO IV
-CONTRIBUIÇÃO DESTINADA AO CUSTEIO DO SISTEMA CONFEDERATIVO DE REPRESENTAÇÃO SINDICAL.
-SÚMULA 666 DO TST - A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo.
-REPERCUSSÃO NO STF PARA TRANSFORMAR A REFERENTE SÚMULA EM SÚMULA VINCULANTE
FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA
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CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS - INOBSERVÂNCIA DE PRECEITOS CONSTITUCIONAIS. A Constituição da República, em seus arts. 5º, XX e 8º, V, assegura o direito de livre associação e sindicalização. É ofensiva a essa modalidade de liberdade cláusula constante de acordo, convenção coletiva ou sentença normativa estabelecendo contribuição em favor de entidade sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo, assistencial, revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma espécie, obrigando trabalhadores não sindicalizados. Sendo nulas as estipulações que inobservem tal restrição, tornam-se passíveis de devolução os valores irregularmente descontados
PRECEDENTE 119 DO TST
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-Também chamada de mensalidade sindical;
-É cobrada na medida em que A entidade sindical desenvolva E promova serviços em suas dependências voltados aos seus sócios.
- Contribuição que incide sobre o direito de livre associação.
FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA
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ORGANIZAÇÃO SINDICAL BRASILEIRA
ESTADO REGULADOR
EXECUTIVO – LEGISLATIVO – JUDICIARIO -MPT
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-INCUMBE AOS SINDICATOS UMA SÉRIE DE
FUNÇÕES EMINENTEMENTE ASSISTENCIALISTA:
ASSISTÊNCIA JURIDICA, MÉDICA, DENTÁRIA,
HOSPITALAR, DENTRE OUTRAS.
-DAÍ SURGE A CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL.
PRIMEIRAMENTE EM SENTENÇAS NORMATIVAS;
POSTERIORMENTE, EM CONVENÇÕES COLETIVAS.
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FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL
NATUREZA DE REFORÇO OU REVIGORAMENTO SINDICAL;
CUSTEAR A ATUAÇÃO DOS SINDICATOS, ESPECIALMENTE NAS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS, GREVES, MOVIMENTOS REIVINDICATÓRIOS.
CONTRAPRESTAÇÃO AOS SERVIÇOS PRESTADOS NO PROCESSO NEGOCIAL
FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL
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-NEGOCIAÇÃO COLETIVA – O INSTRUMENTO ABRANGE
TODOS OS TRABALHADORES QUE INTEGRAM A
CATEGORIA;
-A RECEITA SERÁ APLICADA EM SERVIÇOS DE INTERESSE
DO SINDICATO, DA CATEGORIA REPRESENTADA E NO
PATRIMÔNIO DA ENTIDADE
-ABRANGE TODOS OS MEMBROS DAS CATEGORIAS,
FILIADOS OU NÃO À ENTIDADE SINDICAL QUE OS
REPRESENTA.
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FONTES DE CUSTEIO – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL
Amparo Legal (art. 513 da CLT)
Art. 513. São prerrogativas dos sindicatos:
a) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias, os interesses gerais
da respectiva categoria ou profissional liberal ou interesses individuais dos associados
relativos à atividade ou profissão exercida;
b) celebrar convenções coletivas de trabalho;
c) eleger ou designar os representantes da coletiva da respectiva categoria ou profissão
liberal;
d) colaborar com o Estado, como órgãos técnicos e consultivos, no estudo e solução dos
problemas que se relacionam com a respectiva categorias ou profissão liberal;
e) impor contribuição a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou
profissionais ou das profissões liberais representadas.
CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL
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•Judiciário
•apenas os associados – PRECEDENTE 119 DO TST
•CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS - INOBSERVÂNCIA DE PRECEITOS
CONSTITUCIONAIS. A Constituição da República, em seus arts. 5º, XX e
8º, V, assegura o direito de livre associação e sindicalização. É ofensiva a
essa modalidade de liberdade cláusula constante de acordo, convenção
coletiva ou sentença normativa estabelecendo contribuição em favor de
entidade sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo,
assistencial, revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma
espécie, obrigando trabalhadores não sindicalizados. Sendo nulas as
estipulações que inobservem tal restrição, tornam-se passíveis de
devolução os valores irregularmente descontados.’
CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL
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•Art. 462 CLT – descontos autorizados ( CCT) •Art. 545 CLT – expressa autorização do empregado •Art. 5º, I, CF – Princípio da Igualdade ( empregadores e empregados) •PL 6708/2009 Senador Paulo Paim – PT/RS
CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL
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Maiores esclarecimentos encaminhar e-mail para:
[email protected] (61) 3033 8835/8827
(61) 81241324
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