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ROCHA, J. A., SEMAM – Rodrigues Alves-AC & NASCIMENTO, M. F. DO, SEMMAM – Cruzeiro do Sul-AC

Impactos no Uso dos Recursos Hídricos no entorno do Parque

Nacional da Serra do Divisor: Rodrigues Alves - Acre

INTRODUÇÃOO Parque Nacional da Serra do Divisor em seu Plano de

Manejo, estabelece a execução de um Sub-Programa de

Monitoramento Ambiental cuja finalidade é a de acompanhar

quaisquer fenômeno, natural ou induzido, que ocorra, ou que

possam ocorre na Unidade e sua Zona de Transição, registrado

sua forma frequência, intensidade e impactos de forma a poder

propor medidas de controle. Neste caso estaremos analisando

os conhecimento geográficos da bacia hidrográfica do Paraná

do Mouras, bacia hidrográfica amplamente estudada para

demonstração de formação de Comitê de Bacia Hidrográfica no

Vale do Juruá. Estas análises forneceram informações suficiente

para detectar algumas possíveis alterações já sofridas ou que

podem ser agravadas na zona de transição do Parque Nacional

da Serra do Divisor.

INSTITUIÇÕES COLABORADORAS NO PROJETO

OBJETIVOA pesquisa pretende apresentar desafios que os Conselheiros, terão ao analisar os

elementos naturais ou induzidos, que ocorrem no entorno do Parque, tomando

como referencia uma Bacia Hidrográfica no município de Rodrigues Alves.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS•Identificar as formas de uso da Terra;

•Qualificar os usos das águas;

•Diagnosticar os benefícios que podem ser gerados a partir da leitura dos elementos.

JUSTIFICATIVAApós os estudos realizados por SOS AMAZONIA, (2000) no Diagnóstico do

Plano de Manejo do Parque, já se apontava a necessidade de ampliação das

atividades de monitoramento e pesquisa, visando a identificação e quantificação

dos poluentes e das alterações que poderia sofrer esta unidade de conservação.

Porém os recursos humanos e financeiros não são empregados de maneira a

possibilitar uma melhor visão desta ótica ambiental. Os programas de manejo são

executados de acordo coma efetivação de parcerias. No caso a Secretaria de meio

Ambiente de Rodrigues Alves e de Cruzeiro do Sul juntaram esforços para

apresentar uma visão sobre o avanço na formação do comitê de Bacias

Hidrográfica, que servirá de referencia para o Estado do Acre.

METODOLOGIATodos os trabalhos foram as relacionados com referencia as indicações do Plano de Manejo

do Parque, tendo em vista o aproveitamento destas informações para sua efetiva gestão.

O Vale do Juruá, no Estado do Acre é uma das regiões de maior biodiversidade do planeta,

sendo assim a construção de um mecanismo de monitoramento da qualidade das águas

nesta região. Os impactos tende a crescer nos próximos anos, mas as medidas de

salvaguarda ainda pode ser implementadas seguido estas medidas de verificação, abaixo:

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAAPOSTILA DO CURSO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: UNILIVRE: Rede Nacional Pró

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, 1993 2v..

MMA/IBAMA – Relatório do Levantamento das Famílias do Parque Nacional da Serra do Divisor e região

de Entorno. SOS Amazônia- Rio Branco. 1992.

PROGRAMA Rotas das Aldeias da Biodiversidade, Acre, Rio Branco-AC, 2012

PLANO DEMANEJO DO Parque Nacional da Serra do Divisor, Rio Branco-AC, IBAMA, 2000 384p.

ZEE/AC, Rio Branco-AC, Cartilha didática, 2003.

RESULTADOSAo final desta etapa de analise, podemos indicar que os cursos de água dos igarapés que são

os tributários da bacia hidrográfica, estão sendo assoreados rapidamente, assim como

recebem grande cargas de efluentes líquidos de descargas de casas comércio e logradouros

públicos (Escolas). É urgente o diagnóstico da qualidade das águas consumidas nas

comunidades assim como a ampliação do uso de filtros de barro nas habitações.

Apesar de ser o quarto maior

Parque Nacional do Brasil,

os recursos para efetividade

de seus programas ainda são

aquém das necessidades.

CONCLUSÃOSendo assim podemos dizer que os Conselheiros do Parque, assim como os membros dos

Comitê Gestor da Bacia Hidrográfica, devem convocar os centros de pesquisas e instituições

de atuação na região para construírem uma base de dados de forma tal que possa servir de

base para tomada de decisão sobre atividade potencialmente poluidoras já implementadas no

território analisado. A variação de chuvas e o avanço na construção de ramais pode acelerar a

lixiviação dos igarapés e rios, diminuído assim a capacidade de carga das embarcações. E no

verão inviabilizar a trafegabilidade nos ramais quando em períodos de chuvas temporárias.

Grande parte das

mercadorias são

transportadas por

grandes embarcações

no inverno.

Ministério de

Ciência, Tecnologia

e Inovação

Mapa geológico da bacia analisada, onde

percebemos as formação sedimentar

diferenciada em camadas.

O avanço no desflorestamento é percebido no

mapa de cobertura vegetal. Em locais próximo

ao leito do Paraná do Mouras e dos ramais de

Projetos de Assentamentos.

Na busca da

integração novos

ramais são abertos nos

projetos de

assentamentos rurais.

A diversidade no uso da Terra, demonstra

o grau de alteração que a bacia do

Paraná dos Mouras pode sofrer nos

próximos anos.

Recorte da Área

Percepção do Espaço

Registro de Elementos

Aplicação da Legislação

Contexto das Ações

Alternativas de Uso

Nas casas o esgoto corre a

céu aberto no quintalSão poucas as comunidade

com abastecimento de água

Próximo as escolas muitos

lixo é lançado nos igarapés.

A região é de grande

pluviosidade, podem

ampliar com as rajadas de

ventos que chegam do

Oceano Atlântico

Localização da bacia na

porção oeste do Acre

As temperaturas na região

oscilam entre 24 a 35ºC,

causando maiores

amplitudes que a normal.

SEMINÁRIO GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E

MUDANÇAS CLIMÁTICAS SUCEPTIBILIDADE DE

FLORESTAS AO FOGO Rio Branco-AC 19 de julho de 2011