Lixo recebe toneladas de ouro e prata por ano
O lixo eletrônico é um problema importante e também valio-so. Segundo insti tuições ligadas à Organização das Nações Uni-das (ONU), cerca de 320 toneladas de ouro e 7,5 mil toneladas de prata são uti lizadas anualmente para a produção de aparelhos eletrônicos como computadores, tablets e celulares.
O valor dos metais empregados soma cerca de US$ 21 bilhões – US$ 16 bilhões em ouro e US$ 4 bilhões em prata – a cada ano e, quando os aparelhos são descartados, menos de 15% do ouro e da prata são recuperados.
O resultado do acúmulo constante é que o lixo eletrônico mun-dial contém “depósitos” de metais preciosos de 40 a 50 vezes mais ricos do que os conti dos no subsolo, de acordo com dados apresentados pela Universidade das Nações Unidas e pela Global e-Sustainability Initi ati ve (GeSI) em Gana, África.
As quanti dades de ouro e prata que vão parar no lixo aumen-tam à medida que crescem as vendas de aparelhos como os ta-bletes, cujas vendas em 2012 deverão chegar a 100 milhões de unidades em todo o mundo, número que deverá dobrar até 2014.
Fonte: Agência Fapesp
É perdido em países desenvolvidos e não
pode ser recuperado por causa dos processos de
desmanche empregados.
O valor dos metais empregados soma cerca de US$ 21 bilhões – US$ 16 bilhões em ouro e US$ 4 bilhões em prata.
25%DO OURO
É perdido em países em desenvolvimento e não
pode ser recuperado por causa dos processos de
desmanche empregados.
50%DO OURO
Foi a quanti dade de metal usados por produ-tos eletroeletrônicos no
mundo em 2011.
197 tDE METAL
PERDA DE OURO
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ENGENHARIA CIVIL | ELÉTRICA | ELETRÔNICA MECÂNICA | PRODUÇÃO | TELECOMUNICAÇÕES
ESCOLA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIAS
7,5 mil toneladasde prata
US$ 16 bilhões
em ouro
US$ 4 bilhões
em prata
320 toneladasde ouro
bilhõesUS$21
BOLETIM INFORMATIVO | ANO I, N 5 – AGOSTO/2012
Opinião
02
A produção de lixo pelo ho-mem moderno é um problema mundial que afeta a todos, pois faltam espaços para aterros e não há políti cas de reaprovei-tamento do que é descartado. Diante desse problema, o Bo-leti m Informati vo da Escola de Exatas e Tecnologias mostra como o lixo elétrico e eletrô-nico contêm metais preciosos, como o ouro e prata que po-deriam ser reaproveitados no processo industrial, mas atu-almente têm como desti no os lixões. Você também poderá conferir como o diálogo e for-mação humanizam o trabalho na construção civil, na Editoria de Mercado. Para não perder as datas importantes do calen-dário acadêmico, foi incluído no Boleti m as ati vidades pro-gramadas dos meses de Agos-to e Setembro nesta edição. Também será possível conferir as novidades na área de Enge-nharia e Agronomia.
Boa Leitura!
Editorial
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Laboratórios de Engenharia
O curso de Engenharia do UniNorte dispõe de 20 laborató-rios para que os alunos coloquem em práti ca os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula. Desse total, dez são espe-cífi cos do curso, por exemplo, o Laboratório de Termodinâmica, Solos, Pranchetas, Sinais, Geoprocessamento, Hidráulica, Me-trologia, Estrutura, Eletrônica e Circuito Elétrico e Materiais Elé-tricos. Os outros laboratórios são de uso comparti lhado com os demais cursos da Insti tuição. O coordenador dos laboratórios, João Evangelista Neto, explicou, por exemplo, que o laboratório de Controle e Qualidade de Petróleo e Gás (Subsolo) pode ser usado para dar suporte no aproveitamento didáti co das discipli-nas Tecnologia de Petróleo e Gás, Avaliação de Poços e Introdu-ção à Geoquímica.
UNINORTE – LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES | ESCOLA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIAS
Presidente: Carlos Cipriano / Reitora: Vicente de Paulo Queiroz Nogueira / Pró-Reitor Acadêmico: José Frota Pereira / Pró--Reitor Administrati vo: Carlos Eugênio Silveira / Diretor Financeiro: Fernando Augusto Rodrigues Leão Filho / Diretora Co-mercial e de Relacionamento: Alessandra Giglio / Diretora de Recursos Humanos: Edineida Gato / Secretária de Registro Acadêmico: Giselle Pinto / Ouvidora: Ester Menezes dos Anjos (Diretoria das Escolas) / Escola de Licenciatura: Izolda Barreto / Escola de Ciências Exatas e Tecnologia: Raimundo Expedito de Oliveira / Escola de Ciências Humanas e Sociais: Antônio Geraldo Harb / Escola de Ciências da Saúde: Lia Mizobe Ono/ Coordenação Editorial: Luís Mansueto/ Coordenadora do Curso de Design Gráfi co: Raimunda Nascimento / Projeto Editorial e Gráfi co: Núcleo de Design (Suellen Freitas / Projeto) Diagramação: Silvestre Paiva/ Colaboradores: Djalma Alberto Bentes de Oliveia, Roberto Santos de Oliveira, Fabíola Tavares Bento, Fábio Tavares Bento. Contato: [email protected]
Mercado
03
Diálogo e formação humanizam trabalho na construção civil
Colocar operários e arquite-tos num mesmo nível e subs-ti tuir a hierarquia verti cal e a dominação pelo diálogo: essa é a proposta do arquiteto Fran-cisco Barros, autor de uma pes-quisa de mestrado sobre o tema na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP). Barros identi fi cou 24 ações pedagógi-cas dialógicas que contribuem para uma formação mais huma-na e menos alienada dos profi s-sionais da construção civil, tanto os operários quanto os arquite-tos e engenheiros, além dos li-mites impostos pelo capitalismo a cada uma dessas ações.
As ações pedagógicas dialó-gicas tentam aproximar não só os trabalhadores dos produtos e rendimentos de seu trabalho, esti mulando a autonomia e a formação de cooperati vas, como também o projeto ao processo
Autor propõe colocar operários e arquitetos num mesmo nível e substi tuir a hierarquia verti cal pelo diálogo.
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de construção, levando a uma maior organicidade entre os profi ssionais e a um reconheci-mento do que cada um conhece. Com isso, o ofí cio se torna mais realizador e mais humano para todos, que passam a ter liberda-de para contribuir de fato com o projeto, já que a dominação e a exploração existentes seriam substi tuídas pelo diálogo.
A pesquisa envolveu três experiências de formação pro-fi ssional que buscam superar a alienação imposta, por meio de formas de ensino e de execução em que todos parti cipavam do processo completo de constru-ção. O trabalho foi além da te-oria e estudo: as experiências não são meros estudos de caso, já que Barros parti cipou dos pro-cessos de formação profi ssional que estão na pesquisa.
Fonte: USP
FIQUE ATENTO!CALENDÁRIOACADÊMICO
AGOSTO
OA G O S T OAGOSTO
DIA Atividade Programada
01
04
13
18
21
25
31
Início das aulas paraos calouros
Início do Período de solicitação para troca de
turma e turno
Fim do Período de solicitaçãopara troca de turma e turno.
Início das aulas de suplementaçãoe dependência (EAD)
Início do Período parainscrição de monitoria
Fim do Período para inscriçãopara seleção de monitoria
Início das aulas paraos calouros
Início do Período de solicitação para troca de
turma e turno
Início do Período parainscrição de monitoria
Fim do Período para inscriçãopara seleção de monitoria
Sábado Letivo
Sábado Letivo
SETEMBROSETEMBRO
DIA Atividade Programada
01
05
07
14
15
19
20
24 à 29
Exame de Seleção deMonitoria. Sábado letivo
Prazo máximo de entrega da 1ª ARE à coordenação
Evento ENADE ( apenas para as turmas
Enade 2014 )
Evento ENADE ( apenas para as turmas
Enade 2014 )
Semana de provas1a ARE
Exame de Seleção deMonitoria. Sábado letivo
Evento ENADE ( apenas para as turmas
Enade 2014 )
FERIADO
FERIADO
FERIADO
O Insti tuto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apresentou o primeiro subsistema de propulsão para satélite desenvolvido no Brasil, que entrará em órbita a bordo do Amazônia-1. O equi-pamento é necessário para correção de alti tude e elevação de órbita durante a vida úti l do satélite e foi desenvolvido pela Pla-taforma Multi missão (PMM), criada pelo Inpe para base de saté-lites como o Amazônia-1 e o Latt es, em parceria com a empresa Fibraforte, de São José dos Campos (SP).
O modelo de qualifi cação do subsistema de propulsão da PMM foi submeti do a uma sequência de testes severos, realiza-dos em laboratórios do Inpe, que reproduzem todo ti po de esfor-ços e o ambiente hosti l que o satélite terá desde o lançamento ao fi m de sua vida úti l no espaço.
No Laboratório de Integração e Testes (LIT), em São José dos Campos, foram realizados os testes de vibração, termovácuo, ali-nhamento e vazamento. Antes disso, em conjunto com a Fibra-forte, o LIT também foi responsável pelo desenvolvimento dos processos de soldagem, pela qualifi cação dos corpos de prova e pela própria soldagem de todas as tubulações do subsistema.
Fonte: Agência Fapesp
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Antenado
04
Inpe apresenta primeiro subsistema de propulsão para satélite
Gramado sediará a 70ª SOEA
A cidade de Gramado (RS) será a sede da 70ª Sema-na Ofi cial de Engenharia e Agronomia e do 8º Congres-so Nacional de Profi ssionais. Os eventos serão realizados entre 9 e 14 de setembro de 2013. A escolha de Gramado para sediar a SOEA do ano que vem foi apresentada pelo presidente do Crea do Rio Grande do Sul, Luiz Alcides Capoani, e pelo captador do Conventi on Bureau da Região de Hortênsias, Régis Stuani.
Premiação
Os professores Geraldo Harb e Fabiana Lucena de Oliveira do Centro do Universitário do Norte (UniNorte), integrante da rede internacional de uni-versidades Laureate, serão premiados, no próximo dia 11, pelo Conselho Regional de Economia (Corecon) com o tí tulo de “Economista do Ano” e “Destaque do Ano”, respecti vamente. Geraldo Harb é diretor da Escola de Ciências Humanas e Sociais e Fabiana é professora do curso de Economia. A escolha dos dois economistas foi feita por meio de votação eletrônica no período de 11 a 27 de ju-lho deste ano. O Corecon re-cebeu mais de 80 sugestões de nomes para a premiação que é anual.
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O equipamento foi desenvolvido no Brasil e é necessário para correção de alti tude e elevação de órbita durante a vida úti l do satélite
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