ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTA MARIA DA FEIRA
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Intervepnção
Relatório de Atividades de 2013 da Comissão de Proteção de
Crianças e Jovens de Santa Maria da Feira
Ao analisar o relatório de atividades da CPCJ pode-se rapidamente verificar
que o trabalho desenvolvido por esta entidade é, de facto, meritório. Proteger
os direitos das crianças e jovens e promover o seu desenvolvimento integral é,
desde logo, uma missão que deve ser entendida como de excelência na nossa
comunidade. A proteção de crianças e jovens em risco nas sociedades
modernas é um dever do Estado democrático pelo que se constituíram
precisamente para intervir, no lugar do Estado e da comunidade, nos casos em
que as famílias não cumprem a sua função.
É, portanto, inegável que o trabalho desenvolvido pelas CPCJ’s é fundamental
para a sociedade que sonhámos e que terá tanto mais sucesso quanto maior for
a envolvência da rede social concelhia que a constitui e da qual a Câmara
Municipal faz parte. No entanto, também sabemos que o trabalho que realizam
é difícil, exigente e complexo desde logo pela especificidade das situações com
as quais têm de lidar e que muitas vezes implicam a exposição dos
profissionais a riscos à sua integridade física e mental.
No caso da CPCJ de Santa Maria da Feira são referidas como principais
constrangimentos precisamente esta articulação com as entidades e com a
comunidade nomeadamente no que diz respeito ao reconhecimento do seu
trabalho, a insuficiência de equipamento informático (têm apenas 5
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computadores) e a falta de instalações adequadas que permitam a privacidade
das crianças e jovens.
Ora, tendo em conta a importância dos interesses que esta entidade defende,
especialmente num contexto social agravado pela conjuntura económica que
atravessamos, consideramos urgente que as forças políticas e a Câmara
Municipal coloque no topo da sua lista de prioridades todo o apoio que possa
dar a esta instituição.
Consideramos que os constrangimentos apresentados pela CPCJ devem
constituir um estímulo da responsabilidade política e de um modo muito
particular o dos órgãos locais pois são as entidades que gozam de maior
proximidade com a população e com os seus problemas. Por isso,
recomendamos que a Câmara Municipal equacione uma resolução o quão
imediata quanto possível para as dificuldades apresentadas relativamente à
necessidade de instalações condignas com a privacidade que esta entidade
carece e de equipamento informático.
Um pequeno investimento na CPCJ poderá significar um grande investimento
no bem mais precioso que qualquer concelho pode ter que é a vida e o bem-
estar das suas crianças e dos seus jovens.
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