AULA PRTICA - 01
Disciplina:
METROLOGIA E CONTROLE DE QUALIDADE
Professor:
Dr. DOUGLAS DA COSTA FERREIRA
Curso:
BACHARELADO EM ENGENHARIA MECNICA
Departamento/Curso de Origem:
ICAT/ Eng. Mecnica
Lista de Integrantes
Nome do Aluno
ANA PAULA QUADROS DE OLIVEIRA
GABRIEL SEDREZ
GABRIELA GIL
NOTA:
Data:
30 /03 /2015
1 INTRODUO
O presente trabalho tem como objetivo relatar os procedimentos realizados para
medio de ngulo de uma pea no laboratrio de Metrologia do departamento de
Engenharia Mecnica da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de
Rondonpolis. Como tambm, visa apresentar os resultados e discusses das mesmas.
Para realizao da medio foram utilizados esquadro de preciso plano,
transferidor de ngulo e projetor de perfil, associados aos conhecimentos adquiridos em
sala de aula. Na anlise e discusso dos resultados foram consultadas diversas fontes, das
quais baseou-se em Cabral (2004) e Campilho (2000) para justificar os diferentes
resultados de medies obtidos utilizando a mesma pea (mensuranda) e o mesmo
instrumento de medio.
Desta forma, foi possvel que todos os integrantes do grupo manuseassem os
equipamentos de medio e realizassem a leitura dos mesmos e, no final, analisassem
criticamente e discutissem sobre os valores.
2 OBJETIVOS
Realizar medies com diferentes instrumentos;
Ler corretamente as medidas obtidas nos instrumentos de medio;
Analisar e discutir as medidas obtidas;
Desenvolver habilidades mediante o trabalho em grupo.
3 PROCEDIMENTOS
No dia 23 de maro de 2015, no laboratrio de Metrologia do Departamento de
Engenharia Mecnica da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de
Rondonpolis, foram realizadas, no total, nove medies do ngulo de uma pea (Figura
1) disponibilizada pelo professor Douglas, onde cada integrante do grupo realizou as
medies com os instrumentos de metrologia.
Foram utilizados trs instrumentos de medio: esquadro de preciso plano,
transferidor de ngulo e, por ltimo, o projetor de perfil.
Figura 1- Pea em anlise
Fonte: Prprio autor (2015)
Primeiramente utilizou-se o esquadro de preciso plano, instrumento utilizado no
mtodo comparativo, cujo objetivo era comparar se o ngulo da pea era superior, inferior
ou igual ao ngulo de 90; como pode ser visualizado na Figura 2, onde cada membro
pde observar os resultados obtidos.
Figura 2- Mtodo comparativo utilizando esquadro
Fonte: Prprio autor (2015)
Aps o mtodo comparativo, realizou-se 3 medies utilizando um transferidor de
ngulo com graduao angular de 5, como apresenta a Figura 3, cujo objetivo era
apresentar as medidas e discuti-las, analisando leitura do instrumento e posicionamento
da pea.
Figura 3- Medio utilizando transferidor de ngulo
Fonte: Prprio autor (2015)
Por fim, foi utilizado um Projetor de perfil de bancada de medio horizontal e
vertical com escalas digitais de resoluo 0,0001mm, instrumento de medio mais
preciso do departamento. A medio nesse equipamento consiste em determinar duas
arestas e a medida ngulo aparece automaticamente no visor. Neste equipamento, cada
membro tambm realizou as medies (Figura 4), com objetivo de manusear o
equipamento e interpretar os resultados obtidos.
Figura 4- Medio utilizando Projetor de Perfil
Fonte: Prprio autor (2015)
4 ANLISE DE RESULTADOS
Analisando as trs medidas pelo mtodo comparativo, utilizando um esquadro,
pde-se considerar que a pea tinha um ngulo reto.
Ao analisar as medidas do transferidor, foram obtidas trs medidas, como mostra
a Tabela 1.
Tabela 1- Medies utilizando transferidor
Membro ngulo
Ana Paula 89 40
Gabriel 90 55
Gabriela 90 45 Fonte: Prprio autor (2015)
Ao analisar as medidas do Projetor de Perfil, foram obtidas trs medidas, como
mostra a Tabela 2.
Tabela 2- Medies utilizando Projetor de Perfil
Membro ngulo
Ana Paula 8947
Gabriel 9008
Gabriela 9006 Fonte: Prprio autor (2015)
Os diferentes resultados das medies sucessivas efetuadas podem ser justificados
devido no serem realizadas nas mesmas condies de medio. Estas condies so
chamadas condies de repetibilidade e, segundo Cabral (2004), incluem: mesmo
procedimento de medio; mesmo observador; mesmo instrumento de medio, utilizado
nas mesmas condies; mesmo local; repetio num curto intervalo de tempo.
Desta forma, obteve-se uma reprodutibilidade dos resultados, onde, conforme
Cabral (2004), ocorreu uma aproximao entre os resultados das medies da mesma
mensuranda efetuadas com alterao das condies de medio. E ainda completa,
Para que uma expresso da reprodutibilidade seja vlida,
necessrio que sejam especificadas as condies alteradas. As
condies alteradas podem incluir: princpio de medio; mtodo
de medio; observador; instrumento de medio; padro de
referncia; local; condies de utilizao; tempo. (CABRAL
2004, p. 18).
5 CONSIDERAES FINAIS
Aps a realizao desses procedimentos, analises e discusses foi possvel
compreender alguns significados do Vocabulrio Internacional de Metrologia [VIM]:
valor verdadeiro (de uma grandeza) [VIM 1.19] e valor convencionalmente verdadeiro
(de uma grandeza) [VIM 1.20]; os quais tem muita significncia no processo de
compreenso da medio.
O valor verdadeiro um valor que deve ser obtido em condies perfeitas de
medio. So valores, que pela sua natureza ideal, no podem ser determinados. J o valor
convencionalmente verdadeiro valor atribudo a uma grandeza particular e aceite, por
vezes por conveno, como tendo uma incerteza apropriada a um determinado objetivo.
(Cabral, 2004).
Sendo ento, os valores encontrados caracterizados como valores
convencionalmente verdadeiros, onde est incluso os erros no processo de medio.
6 REFERENCIAS BIBILIOGRFICAS
CABRAL, Paulo. Erros e incertezas nas medies. Rio de Janeiro: IEP/ ISEP; 2004.
Disponvel em: . Acessso em 25
mar. 2015.
CAMPILHO, Aurlio. Instrumentao Electrnica: Mtodos e Tcnicas de Medio.
Porto: Edies FEUP, 2000.
LIMA JUNIOR, P. et al. O laboratrio de mecnica. Porto Alegre: IF-UFRGS, 2012.
Disponvel em: < http://www.if.ufrgs.br/fis1258/index_arquivos/TXT_02.pdf> Acessso
em 25 mar. 2015.