Limeira no 36 | Agosto de 2015jornal brasil atual
distribuição gratuita
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Meio AmbienteDescarte irregular de lixo causa transtorno no bairro Nossa Senhora das Dores
Antena AtualManifestantes do MST ocupam prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília
BasqueteMais experiente, Nezinho lidera a Winner na disputa do Campeonato Paulista
Vivendo com
Em busca de segurança, cidadãos se refugiam da violência em loteamentos privados, que seespalham rapidamente por todoo interior do Estado
Especialistas comentam reflexos dessa forma de habitação, que altera a relação das pessoas com as cidadesmedo
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Em julho, o jornal Brasil Atual completou cinco anos. E o presente é todo seu, leitor e leitora, que nos acompanha nessa dura bata-lha da comunicação brasileira. Você tem em mãos um veículo de comunicação que acaba de passar por uma reforma gráfica, visando ampliar a participação das comunidades em nosso processo de produção jornalística.
A Internet e as redes sociais se sobressaem, enquanto meios de comunicação, pela velo-cidade e o dinamismo, entretanto, em nossa sociedade desigual, muitas pessoas ainda não possuem computadores, tablets ou smartpho-nes. E mais: lá, nem tudo é jornalismo.
Com este novo produto, reafirmamos a importância do jornal impresso, feito por profissionais sérios, comprometidos com o tratamento e apuração da informação. Estamos seguindo a tendência mundial do jornalismo impresso, oferecendo a vocês um produto mais analítico, capaz de re-percutir e aprofundar o que já foi noticia-do (em âmbito local, nacional e mundial).
Claro que não deixaremos de trazer re-portagens inéditas e perfis, duas de nossas principais modalidades. Não abriremos mão
de fontes renomadas, mas também conti-nuaremos a valorizar fontes comumente ig-noradas por outros veículos: trabalhadores, sindicalistas, lideranças populares, ativistas sociais, artistas, empreendedores, estudan-tes, ou seja, gente como a gente.
O novo projeto gráfico do Brasil Atual, que continuará sendo publicado mensal-mente e com distribuição gratuita, tam-bém dialoga com a rede mundial de com-putadores, apresentando novas seções e formatos próximos ao praticado no jorna-limo on-line. Ademais, vamos aprofundar a experiência em nossas redes sociais (Fa-cebook, Twitter e e-mail), e agora também pelo aplicativo de celular WhatsApp.
A nossa missão fundamental é seguir cons-truindo um canal de comunicação em defesa da democracia, que dê voz para todos e todas, e assegure os direitos constitucionais, impe-dindo qualquer afirmação de autoritarismo ou tirania em nossa sociedade. Portanto, leia, opine, critique, sugira, curta, compartilhe Brasil Atual, faça parte desta experiência jor-nalística comprometida com a construção da cidadania e com os Direitos Humanos.
ExpEdiEntE REdE BRasil atual – limEiRaEditora Gráfica atitude ltda. diretor de Redação Paulo Salvador Editor Enio Lourenço Repórter Giovanni Giocondo Editor de arte Adriano Kitani Revisora Malu Simões Foto capa – tOrange.biz telefone (11) 3295-2819 Endereço Rua São Bento, 365, 19o andar – Centro, São Paulo, SP CEp 01011-100tiragem 15 mil exemplares distribuição Gratuita
Editorial
A nova roupa do bom jornalismo
Teólogo Leonardo Boff defende auditoria da dívida públicaO teólogo Leonardo Boff se reuniu com lideranças populares no Sin-dicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, no dia 13 de julho, para falar sobre alguns temas em voga no Brasil e no mundo. Confira alguns trechos da palestra. Papa Francisco e ecologiaO papa assumiu o paradigma da ecologia, deu centralidade à Terra e à vida, critica o sistema que produz morte e degradação. E disse: “Se não cuidarmos da ‘casa comum’, vamos de encontro a uma tragédia”. DemocraciaAinda vivemos uma democracia de clientela. Basta dizer que 70% dos
deputados brasileiros foram “eleitos” por dez grandes empresas. Eles não estão representando o povo brasileiro. Se colocarmos justiça social e igualda-de como referência de toda democra-cia, a brasileira parece uma farsa. PolíticaO PT precisa voltar para suas ba-ses. O partido se propunha ser dos trabalhadores, dos oprimidos, da inclusão social, com outro tipo de democracia, mas o governo, sem base parlamentar, não conseguiu fazer nenhuma grande reforma. A solução é um novo recomeço. Um caminho que passa por um proces-so de Assembleia Constituinte e de redefinição do projeto econômico.
EconomiaA economia mantém pouca sustenta-bilidade com o aumento contínuo dos juros e as negociações com o grande ca-pital, enfraquecendo o Estado. O econo-mista Márcio Pochmann mostrou que 5.000 famílias controlam 43% do PIB brasileiro, e são elas que emprestam di-nheiro ao governo, que depois gasta R$ 150 bilhões com os juros ao ano. Auditoria da dívida públicaA auditoria da dívida pública está na Constituição. Onde ela foi feita, a dívida foi reduzida em até 60%, isso devido a contratos malfeitos. Essa é uma das lutas que deveríamos fazer para sobrar mais dinheiro para os investimentos sociais.
“Os tipos de democracia e de economia que vivemos são
dois problemas estruturais”
Por redação do Brasil Atual
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Dona de salão de beleza explica como auxilia na prevenção de suas clientes
Campanha intensiva contra hepatites virais
Lixo é descartado em terreno no Nossa Senhora das Dores
Prefeitura ofereceu testes e imunização para a população
Prefeitura não dá conta de coletar os resíduos de área particular e pede conscientização aos moradores do bairro
Saúde Meio ambiente
O combate e a prevenção às hepatites virais foram o foco da atenção dos muní-cipes na última semana de
julho. O “Dia D” de combate às hepa-tites foi realizado em conjunto pelas Vigilâncias Sanitária e Epidemioló-gica e pela Secretaria Municipal de Saúde, em acordo com o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, realizado em 28 de julho.
A campanha foi centralizada nas unidades básicas de saúde, que ofere-ceram testes rápidos para a hepatite C (que não tem vacina), além da imu-nização contra o sorotipo B da doen-ça para pessoas com até 49 anos e em
Dona de um salão de beleza no Parque Hipólito, Marilene Cava-lheiro Vieira, de 51 anos, atende se-manalmente entre 12 e 15 clientes apenas para fazer o serviço de ma-nicure e pedicure. Preocupada com o bem-estar de suas clientes e de si mesma, ela adota uma série de ações para higienizar seus instrumentos de trabalho e prevenir a hepatite e outras doenças ocasionadas pelo
situação de risco, como policiais mi-litares, detentos, agentes penitenciá-rios, profissionais de saúde, gestantes a partir dos terceiro mês de gravidez e profissionais do sexo.
Segundo Graziela de Paula, en-fermeira e coordenadora da cam-panha, em Limeira apenas 30% da população que tem hepatite mani-festa os sintomas típicos (pele ama-relada, tontura ou vertigem), e só depois iniciam o tratamento.
“Um dos objetivos da campanha foi fazer com que os outros 70% tenham o seu diagnóstico feito a partir do teste rápido e possam iniciar imediatamen-te o tratamento”, ressalta a enfermeira.
contato com o sangue contaminado.“Uso luvas, lavo os materiais não
descartáveis com água e detergente, depois os lacro com papel alumínio para levar à estufa, onde ficam du-rante duas horas a uma temperatura de 160 graus”, explica Marilene, que também adota lixas e palitos indivi-duais, e considera fundamental que a população ajude o poder público na luta contra as hepatites.
Um terreno particular de grandes proporções no bairro Nossa Senhora das Dores virou um problema para a Secretaria Municipal de Desenvol-vimento Rural e Meio Ambiente. A área vive coberta por resíduos des-cartados irregularmente e necessita de coleta quase diária para não se transformar em um lixão.
Segundo o titular da pasta, Al-quermes Valvasori, o bairro recebe a Operação Cacareco, que recolhe móveis e eletrodomésticos abando-
nados, além de possuir ecopontos, onde é possível se desfazer de resí-duos de construção.
No entanto, todo esse aparato não garante a limpeza da região. Para seu Miguel Batista, aposentado de 63 anos que é vizinho do terreno, a população precisa zelar pelo meio ambiente, so-bretudo porque existem diversas nas-centes de rios nas proximidades, que ajudam a abastecer o bairro. “Preci-samos conservar pelo menos o lugar onde moramos”, disse.
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os condomínios fechados têm grandes efeitos na vida de seus habitantes, especialmente nas crianças, que costumam criar uma divisão muito forte entre quem é ‘de dentro’ e os ‘de fora’
O s condomínios ou lotea-mentos fechados torna-ram-se verdadeiros redutos de proteção e exclusividade
para as classes média e alta no Brasil. Em São Paulo, moradores apontam esse estilo de vida como a solução diante da violência, que teria migra-do da capital para as pequenas e mé-dias cidades do interior.
Condomínios fechados se
espalham pelo interior de SP
A blindagem e a desigualdade
Urbanismo
Com medo da violência, moradores buscam segurança privada e conforto; especialistas comentam causas e miram
soluções para evitar avanço desenfreado dos loteamentos
Esses espaços se proliferam de for-ma veloz e são quase sempre dotados de infraestrutura de lazer, entreteni-mento, segurança e até mesmo ser-viços. Para especialistas, tal aparato desestimula as pessoas a deixarem o local para realizar outras atividades ou as força a utilizarem veículo par-ticular para qualquer deslocamento além dos muros.
O contador Wilson Morelli, de 48 anos, é síndico da associação que administra o loteamento Jardim dos Flamboyants, em Jaú, desde o início de 2015. O condomínio tem 364 lotes, 60% deles ocupados por casas. Há três anos, ele trocou uma residência na região central da cidade em bus-ca de mais segurança, privacidade e qualidade de vida para sua família.
“Nós temos portaria 24 horas, ron-da noturna, vigilantes próprios. Eu acredito que seja uma tendência as pessoas irem viver em condomínios fechados por conta da segurança, já que os índices de criminalidade têm crescido muito em nossa região”, es-clarece Wilson.
A justificativa é a mesma da jorna-lista Lidiane de Oliveira, 30, e de seu marido, o radialista Anselmo Man-
zano, 40. O casal mora no Residen-cial Flamboyants, um condomínio fechado na área urbana de Bauru, onde vivem cerca de 1.000 pessoas.
“Eu fui assaltada no apartamento onde morava e por isso resolvemos vir para cá. Imaginei que viver em um espaço mais isolado pudesse me dar, ao menos, maior sensação de se-gurança”, ressalta.
Anselmo acredita que essa ten-dência favorece uma espécie de “feu-dalização moderna” e colabora para evidenciar desigualdades sociais.
“Em Bauru existe um loteamento de alto luxo ao lado de uma favela. As mansões despejam todo o esgoto e lixo que produzem nessa comuni-dade. Isso é uma afronta à vulnera-bilidade de pessoas que já vivem em condições subumanas”, critica.
Por Giovanni Giocondo
5Limeira
O analista de e-commerce Bruno Santana, 32, vive em uma casa em Guarulhos, na Grande São Paulo, mas gostaria de se mudar para um lotea-mento fechado no interior, pensando na criação dos filhos. “Aqui, quase nenhuma rua te dá tranquilidade de deixar as crianças brincarem como a
Em busca do sonho de consumominha geração brincava”, lamenta.
Para ele, as áreas comuns de lazer de um loteamento facilitam a con-vivência entre os mais novos. “Eu acho que as crianças ficariam mais à vontade em um lugar como esses [loteamentos fechados], sem o risco de serem atropeladas, por exemplo”.
De acordo com a geógrafa argenti-na Sonia Roitman, citada pela soció-loga Caroline de Quadros em sua dis-sertação de mestrado, “os condomínios fechados têm grandes efeitos na vida de seus habitantes, especialmente nas crian-ças, que costumam criar uma divisão muito forte entre quem é ‘de dentro’ e os ‘de fora’ (...) e podem desenvolver agorafo-bia [medo de lugares abertos]”.
O psicanalista Cristian Dunker tra-tou do tema em seu livro Mal-Estar, So-
O mal-estar, o sofrimento e o sintomafrimento e Sintoma: Uma Psicopatologia do Brasil entre Muros, lançado em 2015. Na obra, Dunker revela que as peque-nas diferenças se amplificam no lotea-mento fechado, gerando uma guerra de “todos contra todos entre iguais”.
O psicanalista atesta que a lógica do condomínio na sociedade bra-sileira “organiza as maneiras de as pessoas sofrerem” e “inventa uma forma de vida comum sem a existên-cia de uma verdadeira comunidade”.
O avanço desenfreado dessa forma de moradia e as táticas para interrupção
Somente em 2014, o Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Ha-bitacionais (Grapohab) aceitou 514 solicitações para a construção de lo-teamentos fechados no Estado de São Paulo, em um total de 148.221 lotes.
Os dados são da Associação das Empresas de Loteamento e Desen-volvimento Urbano do Estado de São Paulo (Aelo). Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), entre 2009 e 2011 surgiu um condomínio a cada cinco dias em municípios da Grande São Paulo.
A urbanista Paula Santoro, em sua pesquisa de mestrado, verificou que 28 em 100 municípios paulistas, entre 2001 e 2008, aprovaram leis que permitiam a existência de “lo-teamentos fechados”, mesmo sem a existência dessa figura jurídica.
“Os condomínios afetam nega-tivamente a democratização do espaço urbano, privatizando áreas públicas e restringindo seu aces-so. A cidade perde seus espaços de encontro, de tolerância e de diver-sidade em prol de um ‘consenso’ equivocado, de que ‘fechar-se é de-senvolver-se’”, explica.
Uma das propostas da urbanista para impedir o avanço dos condomí-nios pelo interior é a de introduzir instrumentos que limitem o tama-nho desses espaços nas leis de zonea-mento, similares ao projeto que vem tramitando em São Paulo, ou mesmo exigir dos loteamentos a construção de habitações de interesse social nas proximidades, exemplo que faz parte da revisão do Plano Diretor de Curiti-ba, no Estado do Paraná.
Em Bauru existe um loteamento de alto luxo
ao lado de uma favela. As mansões despejam todo o
esgoto e lixo que produzem nessa comunidade.
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antena atual o que acontece no mundo você confere aqui
viralizouO dentista Walter Palmer (à esquerda) despertou a ira dos internautas nas redes sociais por ter participado de uma caçada ilegal no Zimbábue, culminando na morte do leão Cecil, animal protegido e astro do parque natural de Hwange. Campanhas na Internet fizeram com que Palmer fechasse o seu consultório.
Salão Internacional de Humor de PiracicabaDe 22 de agosto a 4 de outubro, acontece o 42o Sãlão Internacional de Humor de Piracicaba, que reúne artistas plásticos de todo o mundo, com destaque para o humor gráfico (tira, charge, cartum), no Parque do Engenho Central, que fica na Avenida Doutor Maurice Allain, 454 – Piracicaba.
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sem ruídos“A televisão no Brasil se dedicou a construir uma espécie de país que não é verdadeiro. O ‘Fantástico’ trata dos assuntos com uma falsa verdade, na minha
opinião. Até quando diz que uma coisa é verdade, parece
entretenimento, uma coisa bobinha, engraçadinha”, disse o ator Pedro Cardoso em entrevista ao jornalista Mauricio Stycer,
do portal de notícias UOL.
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Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam o prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília, no dia 3 de agosto,
pedindo urgência na Reforma Agrária e a saída do ministro Joaquim Levy .
7LimeiraPALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
Solução
www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL
BANCO 53
Caracterís-tica mar-cante do
trocadilho
A substân-cia maisdura danatureza
A brasilei-ra é orien-tada peloItamaraty
(?) Quebra-da, destino
turístico do Ceará
Fluido rare-feito emgrandesaltitudes
Principalserviçosecretodos EUA
Laço dovaqueiro
(pl.)
Erro depercepção
dossentidos
Classi-ficação
zoológicada abelha
Doençaque afetaas articu-
lações
Formiga,em inglês
Letra daroupa do
Robin (HQ)
Gerada;produzida
Aquele queé dado achiliques
É da com-petência
de
"Meio de transporte"do extra-terrestre
Substânciaproibida aoatleta pro-fissional
Ana (?),pioneira
da enfer-magem
Érico Ve-ríssimo,escritor
brasileiro
(?) a pena: serproveitoso
Urso, emespanhol
Aparelho como o"smartphone"
Motivação ambientaldo Protocolo de Quioto
Causa dodesgaste
de objetos
Parte inexistente nablusa to-mara que
caia
(?) Fleming,escritor Modelo
de brinco
Chá, eminglês
Greco-(?),luta
Museu de ArteModerna (sigla)
(?) das Ro-sas, postalde GoiâniaMonstruoso
Anseio(?) Gar-
gantas, hi-drelétrica
Suave;delicado
Sufixo de"mioma"
Medida de remédioPeças de
segurança
Mercedes (?), cantora"Origem", em "albino"
Último,em inglês
Casa legislativa presi-dida por Renan Calhei-
ros (2014)(?) dosSantos, ginasta
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Jogadorargentino
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FRICOTEIRONIMAMOMAL
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ANABOLIZANTETEVEZNERI
ICEVVALER
TABLETEOSO
3/ant — oso — tea. 4/last — sosa. 5/atroz — tévez. 6/engano — travas. 10/fricoteiro.
Vivemos um momento de partida-rização da vida no Brasil. Dependen-do do que você falar, logo poderá ser taxativamente chamado de petista ou tucano, mesmo não concordando com todas as políticas do PT ou do PSDB.
Não estou falando de criticar direta-mente a política econômica do governo federal, que tem onerado os trabalha-dores com a flexibilização de direitos trabalhistas – uma proposta, por sinal, semelhante à do candidato derrotado no segundo turno da eleição presiden-cial em 2014 –, enquanto os mais ricos passam imunes à crise (já não se fala mais em taxar heranças e fortunas).
Tampouco o foco aqui é sobre a lógi-ca perversa do governo do Estado, que sucateia sistematicamente a educação pública em São Paulo; que tem feito com que milhares de paulistas enfren-tem um racionamento velado de água desde o ano passado; ou ainda do sis-tema de segurança pública repressivo, bárbaro aos mais pobres das periferias.
Esses são debates políticos e essen-cialmente ideológicos. O ponto em questão são as agendas positivas, aque-las que deveriam ser vistas como su-prapartidárias, para um convívio social mais harmonioso e cidadão. Proposital-mente, parte da opinião pública mina a ideia de consenso em gestão pública, acirrando essa dualidade a níveis que remetem a uma paródia da Guerra Fria.
O trânsito na cidade de São Paulo é sintomático para esta reflexão. O pre-
feito da capital paulista, o petista Fer-nando Haddad, tem acertado e errado nas ações de mobilidade urbana. Errou quando não foi a fundo para desbara-tar a máfia do transporte público após a auditoria dos contratos, aceitando a margem de lucro das empresas que controlam e determinam as linhas e os giros das catracas.
Por outro lado, tem acertado na am-pliação das faixas exclusivas de ôni-bus, na implementação das ciclovias, e agora na redução da velocidade dos automóveis nas marginais do Rio Tietê e do Rio Pinheiros, visando maior se-gurança na cidade, que registrou três acidentes a cada hora em 2014, segun-do dados da CET.
Muitos gostam de dizer que na Eu-ropa tudo funciona ou que os europeus são mais civilizados. Alguns ainda lembram que no Velho Mundo as di-versas classes sociais usufruem juntas do transporte público, das ciclovias e possuem maior qualidade de vida. Mas aqui, talvez esses mesmos sejam inca-pazes de perder três ou quatro minu-tos a mais dentro de uma lata de uma tonelada, que geralmente transporta uma única pessoa.
Ações cidadãs deveriam estar para além do vermelho versus azul. Viver em sociedade é complexo, exige to-lerância, debate, respeito. Ninguém disse que é fácil. Mas precisamos sa-ber aonde queremos chegar (e com qual meio de transporte).
Viver em sociedade exige consensos suprapartidáriosPor Enio Lourenço
Entrelinhas
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Readaptado a Limeira, Nezinho quer ganhar novamente o Paulista
Vida familiar
Basquete nacional retoma protagonismo
Aos 34 anos, armador da Winner inspira jovens na busca pelo título estadual; o atleta também vê boa safra no basquete nacional
Um dos símbolos do primeiro título no Campeonato Paulis-ta da Winner/Limeira Basque-te, na temporada 2008/2009,
Nezinho pretende repetir o feito neste ano. Vice-campeão do mesmo torneio em 2014, quando retornou à cidade após seis anos em Brasília, o armador quer vencer o estadual para coroar sua bela história na cidade.
Aos 34 anos, ele se diz mais expe-riente para auxiliar seus companhei-ros dentro e fora de quadra. “Hoje eu já consigo ver algumas coisas que quando você é mais novo não tem dimensão. Não é só um jogo de basquete, envolve uma cidade, envolve muitas pessoas que gostam do time”, ressalta o atleta, que acredita que nesses anos seu estilo de jogo mudou para melhor.
O armador vê algumas semelhan-ças entre a equipe que entrará em qua-dra neste mês e a que obteve o primeiro título estadual do basquete profissional limeirense. “Como naquela época a Win-ner ainda não tinha sido campeã, era perceptível a fome de vencer, a ânsia dos torcedores, dos jogadores e da diretoria pelo título, e isso continua, só que com mais tranquilidade. Estamos preparados para vencer”, observa Nezinho.
O Campeonato Paulista de Basque-te vai reunir 12 equipes, divididas em dois grupos de seis times. A Winner está no grupo B ao lado de Rio Claro, Franca, Bauru, Osasco e América de São José do Rio Preto. Todas se en-frentam na primeira fase em turno e returno. As quatro melhores se classi-ficam e vão para os playoffs.
Basquete
Welington Reginaldo dos Santos, o Nezinho, nasceu em Araraquara, em 21 de janeiro de 1981. O armador está muito contente com a nova fase em Limeira, porque está perto da fa-mília, que vive em sua cidade natal, e também por conta da chegada de uma nova integrante à família.
“Meus pais dizem que a água de Limeira é boa, porque eu estou feliz, tranquilo e a família vai crescendo. O Pedro já nasceu aqui, em 2008, e agora vem a caçula”, brinca o armador, que também é pai de Giovana, de 10 anos, nascida quando ele ainda atuava pelo COC Ribeirão Preto, equipe que encer-rou as atividades em 2007.
Bicampeão Sul-Americano, cam-peão da Copa América e do Pan-ame-ricano pela seleção brasileira, Nezinho vê um futuro promissor para o Brasil graças às grandes mudanças pelas quais o basquete do país passou a partir da criação da Liga Nacional de Clubes. “Eu acredito que evoluímos muito, e ainda podemos melhorar”, reforça.
Para o jogador da Winner, um mode-lo de gestão mais organizado auxilia no surgimento de novos talentos. Dentre os destaques desta geração, Nezinho aponta o armador Raulzinho, do Utah Jazz, da NBA (Liga de Basquete Norte-A-mericana), seu companheiro de equipe, o pivô Rafael Mineiro, e os também pi-vôs Augusto Lima, do Murcia, da Espa-nha, e Rafael Hettsheimeir, do Bauru, todos campeões dos Jogos Pan-Ameri-canos de Toronto, em julho.
Hoje eu já consigo ver algumas coisas que
quando você é mais novo não tem dimensão. Não é só um jogo de basquete,
envolve uma cidade, envolve muitas pessoas que
gostam do time
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WElinGton REGinaldo dos santos (nEzinho)data dE nasCimEnto 21/01/1981 (34 ANOS) natuRalidadE AraraquaraaltuRa 1,85 cm posiÇÃo Armador timE atual Winner/Limeira Basquete
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