Sri SEVANANDA Swami
O MESTRE PHILIPPE, DE LYON VOLUME III
Prefcio edio digitalizada Este trabalho resultado do esforo de vrios estudantes do Instituto, os arquivos aqui apresentados de forma indita, so as obras digitalizadas na ntegra dos quatro volumes da obra O Mestre Philippe de Lyon escritos e editados por Swami Sevananda. Este esforo inicial dos estudantes foi motivado pela necessidade de uma nova publicao e conseqente divulgao dos trabalhos de Sri Sevananda de forma unificada dos quatro volumes em um nico Volume que ser publicado em nmero limitado destinado aos amigos e simpatizantes da AMO PAX. Se voc desejar colaborar da forma que achar til e conveniente, entre em contato conosco em http://amopax.org, pois, o PPP (Precisamos de Pessoas Positivas) lanado por Sri Sevananda na dcada de 50 continua agora e voc muito bem vindo. Eu decidi colocar os livro da AMO PAX na internet afim de combater a explorao capitalista de nossos amigos e simpatizantes por vendedores amadores que cobram preos exorbitantes nas obras ou cpias das obras deixadas pelos nossos mestres e instrutores. Meus sinceros votos de Luz e Ananda.
Direo da AMO PAX 25 de dezembro de 2007.
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VOLUME 03
A NOSSA CAPA DO III VOLUME
Bem sabemos no ser norma grfica colocarem-se ilustraes e ainda em sentido inverso ao habitual! nas capas, de livros, de modo tal que impeam at de figurar os nomes dos autores!
Mas, nisso como em outros tantos aspectos, parece que romper a rotina tenha causado muito especial prazer ou tenha sido meta notadamente visada, nesta obra. Assim que neste volume e no seguinte, ocupamos as capas e sua s orelhas, com as ilustraes, esclarecimentos e comentrios das mesmas, relativas a dois dos aspectos menos fceis de acreditar sem ver esperando que: vendo se torne no somente mais fcil, seno que muito interessante e proveitoso. Essa, a nossa inteno e, tambm explicao por termos fugido aos cnones grficos.
Alba Lucis
O MEM no LABOR DE SSS
(Vivncia de Sarah, 15-2-59)
TU Guardio de LUZ!
Coroado, de Rosas,
espargindo esplendores,
esperam-TE amorosas,
as almas sofredoras!
TU Guardio de AMOR,
vem com Divino AMIGO!
lavar pranto, minorar a dor
vem! Queremos estar CONTIGO!
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..
No Arco-ris
de Rosas mil,
TU ligas a Terra
ao Cu.
E TUA Alma
de afagos infindos
FOGO e LUZ!
AMS! AMS! AMS!
Infinitude! Infinitude!
vem! ! vem!
* * *
(Segue na outra orelha)
Sobre as nuvens navega,
Esplendoroso! Formoso!
Barco de Ouro!
Condutor de Estrela de Luz!
Se as lgrimas de Mezinha
So Bnos
As Rosas desfolhadas:
Carcias.
...........................................................................
S TU tens o poder de reter em Teu
Seio a essncia Csmica do Divino Oceano!
(ref. gua que o barco comporta)
E de um extremo ao outro... ! Fulguras
com TEU Arco-ris de Rosas Azuis!
! TU que fulguras desde os Cavalos Alados
coroa do REI dos REIS!
Guardio atento quantas almas querero
beber da Tua gua Sagrada!
............................................................................
(Nessa parte diz Sarah vi as mos muito brilhantes do MEM verterem gotas de gua cristalina. Logo, novamente respirao profunda e o indcio do fim da vivncia: a presso nas tmporas e epigastro desaparece e sinto calor e moleza; so 13:50 de 16-2-1959.) ............................................................................ Detalhes dados pela Vidente: A Estrela est dentro de gua Azul, transparente e plcida. De uma extremidade a outra das 2 pontas
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que esto imergidas ngua vi o nome de SRI SEVNANDA SWAMI em semicrculo. Antes de surgir o Nome AMS ao centro da Estrela, veio por diversas vezes o Rosto sorridente de Mezinha, depois o do MEM e finalmente ficou fixada a palavra AMS. A palavra MAGNIFICAT recebi-a ontem (16-2) s 14 horas, assim como o Anjo (Viso n. 57.)
Sarah. (Ver o comentrio na ltima capa.)
TECEIRA PALESTA COM CAROLEI,
INICIANDO A TERCEIRA PARTE
Com. 131 Carolei, veremos logo adiante, nos Ensinamentos do Muito
Excelso MESTRE, que ele determina serem os bons escritos, os que ensinam a
pacincia. Creio, tambm, Carolei, que o so aqueles que nos do alguma coisa
que no temos, ou da qual precisamos maior vivncia, Carolei, desejo compartir
consigo, coisas vividas, na esperana que possam ajuda-lo, a compreender,
perceber e tambm sentir, o que na realidade so, como partes da Vida.
V. 15 Tenho passinho to leve / Caminho sem tocar no cho/Vivo sempre to alegre/Alegria dou a todo corao
Fig. 1
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Por isso, a contemplao deste delicado Ser, da Viso n. 15, ajud-lo a
compreender melhor a que vem logo na outra pgina; pois, evidente que somos
todos, geralmente, inconscientes da parte viva, que em ns passam a serem a viver,
a se tornar: criaturas e criadores, os elementos que em ns penetram
A legenda dessa bela viso, Carolei, completa-se com a explicao tcnica,
do mecanismo e finalidade do labor desse delicado Ente, pois diz assim: Pequenino
Ser, de uns 30 cm, que passeava de um lado para o outro, na borda do crculo
dourado que vejo sempre ao redor de Swamiji, quando a Ele me ligo Assim,
Carolei, temos todos: dentro de ns, em torno de ns e acima de ns, uma srie
enorme de Seres: uns benfazejos, outros daninhos; muitos, criados por ns
mesmos; outros como a da Viso enviados para nos ajudarN. 114.
V. 16 Pequeno Ser, ajudando a Mantramizao e a Orao
Ento, Carolei, como limitar-se, ao relativamente estril modo de ver as
coisas, j no digo do materialista, apenas, seno e at de muitos estudantes de
filosfica, religio, ou mesmo espiritualismo, que s andam atrs das informaes
N. 114 Somente a experincia mstica pode de fato, dar ao estudante a rela percepo e compreenso
correta deste fenmeno UNIVERSAL. No caso que citei e ilustrei acima, poderia ser interessante, para ampliar a compreenso sua, Carolei, aproximar tal fato destes outros: 1) No assunto n. 11 dos 14 apontados H. 16 - consta isto: H duas criancinhas: um menino e uma menininha que Sevnanda salvou, e dizem que esto sempre a seu lado, para alegrar seu esprito, que s vezes se abate, e que sai apenas fecha os olhos (tanto no caso de dormir, de sono natural, Carolei, como: apenas entrando em concentrao ou desejando sair, mentalmente). 2) De fato, alm desse pequeno Ser angelical feminino, existe outro, o da Viso n.16, de 11 de fevereiro de 1958, que at deixou a Vidente intrigada, como se nota do seu apontamento arquivado: Anel fludico altura do peito de Swamiji, disposto em canais entremeados de bolhas de ar (ou prna) ; pequenino Ser, de 25 cm; no era Gnomo, nem desses outros Seres da Natureza que estou acostumada a ver. Ele dava voltas, rapidamente, sobre o anel. Entendeu, Carolei? No? Ora, se Voc tivesse praticado a dar voltas em torno de altares, doente ou plantas, meditando, orando ou mantramizando, j teria entendido h muito tempo, no acha?. Tambm h os que do voltas dentro de casa, resmungado, e enchem o ambiente de mau humor, tristeza ou pouco sorte. Por isso dizem alguns: Tudo igual a tudo
Fig. 2
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dos livros, ou das iniciaes raras (simblicas, verbais ou outras), sem perceber
o lao vivo que, como j comentei em outras partes precedentes, o livro, isto a
VIDA, de Mestre pode plantar em ns!?
Por isso, Carolei, quis compartilhar tambm, consigo, essa ddiva da Viso N.
17, que vamos comentar antes que Voc contemple, e medite, a dupla realidade que
a Vidente brinda, com o desenho e com o texto!
A essncia da Luz universa, manifestada pelo Cristo Csmico, s se torna
Carne nesta Terra, e em cada um de ns, pela Cruz aceita: como doutrina, como
Caminho, como Verdade e como VIDA, isto : vivendo-a, cada dia mais; e cada dia
mais espontnea e conscientemente.
Isso, quis o Muito Excelso Mestre intentar comigo; e isso estou procurando
que Voc comigo comparta: que este Livro, que traz a essncia da Cruz, e da Luz,
impregnando e vivificando cada palavra do MEM nos Seus Ensinamentos e nos
Seus Atos, que iremos ver nesta terceira parte, possa tambm penetrar e lanar
razes na parte intelectual da nossas mentes; e no Ajna Chakra, ou seja, no Plexo
frontal, pelo qual se v, e se dirige a Luz, e se procura agir; e que cada fibra, cada
clula, cerebral nossa, seja ligada a uma linha do texto, a um pensamento do MEM,
a uma das partculas que compem A CRUZ DO CRISTO SOCIAL: do que
preciso que se viva, para que o Seu Reino possa ser, em ns, em outros, em
muitos, um dia em todos!
Que as espigas laterais, nascidas da que, no centro, se liga ao prprio eixo da
Cruz, nasam das guas da orao e da meditao nas Verdades eternas, e que
acima do Livro, isto : alm do texto, floresam na nossa vida psquica, formando
nessa altura, nesse nvel, um corao; a parte alta do corao espiritual nosso, que
nos religa Vida Anglica!
Que a nossa Alma (a Chispa Divina em ns) possa viver esse estado de
orao, de elevao ou de implorao que as mos juntas so, no plano superior,
em que podem assim estar, e permanecer, enquanto as fsicas: trabalham,
escrevem, curam ou abenoam
E que, todos, posamos sempre andar, ser e agir com Um processo
germinao, florescimento e semeadura, constantes; sempre ajudados pelos Seres
pequenos ou grandes da Natureza e Anglicos que: segundo a espontaneidade
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do nosso modo de vibrar; e, de acordo com a harmonia entre: o que sabemos, o que
dizemos e o que fazemos, aproxima-se ou no, e podem ou no apoiar o que
pedimos, e aquilo a que aspiramos!
Estes so, Carolei, meus mais carinhosos desejos, ao iniciar esta terceira
parte, que h de lhe brindar espero todo o melhor que seja eu capaz de oferecer,
como comentrios e exemplos, com relao ao que o Muito Excelso Mestre
PHILIPPE nos outorgou a todos! Retiro Alba Lucis, 17 de outubro de 1958. N. 115 (N.
115 pg. 6)
Sevnanda
V.17 ( Viso apresentada Monja Sarah, relativa ao Livro, insistindo-se nela, nos dias 26,
27 e 28 de agosto de 1958, ou seja: nos trs dias em que me tocou preparar-me e comear a escrever a Segunda Palestra com Carolei e estes dois tomos
N. 115 Para quem preste ateno ao Verbo, isto: a Viso sobre o efeito que o Livro do Mestre dever produzir, tomou o n. 17. No Tarot, tal nmero corresponde a PH (inicial de PHILIPPE) e Fecundidade de PALAVRA: DO VERBO!
Fig. 3
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O Muito Excelso MESTRE e AS SESSES (1870-1904)
Com. 132 No palacete particular da Rua a Cabea de Ouro, a Sala das
Sesses era relativamente grande, tendo cerca de uns sete metros por doze. Na
extremidade posta porta, havia, alm da mesa, uma janela e uma estufa. Sobre
esta ltima, achava-se a esttua A Caridade, que fora oferecida do M. PHILIPPE
por Discpulos seus. Bancos, dispostos como uma igreja, permitiam aos doente e
mais pessoas presentes, ficarem tranqilos N. 116
J vimos que o MEM, ao chegarem os doentes, mandava embora os que
pudessem perturbar a atmosfera fludica (Vol. I, pg. 42); pois, isso devemos
meditar: para fazer o Bem, e para obter as graas superiores, os humanos deve pr-
se, determinadas condies. E, os que no esto nelas e no querer ou no
poder, so iguais no caso perturbam o estado dos outros, e as possibilidades de
serem ajudados em determinada forma. Um pequeno exemplo disso: no se pode
ajudar, mediante oraes ou passes, a um doente no leito, se estiver rodeado de
rudo e agitao; de pessoas falando ou mofando; de gene mal disposta, ou muito
indisposta fsica ou animicamente, etc. Em tais casos, a ao a distncia e sigilosa,
bem mais fcil, pois que no desperta resistncia. Da, o MEM mandar os doentes,
aceitos, sentarem-se e se concentrarem, calados. Logo, Ele se recolhia por alguns
N. 116 Descrio que me foi feita, em lArbresle, em 1956, pessoalmente por Michel de Saint-Martin,
quando relatou o notvel episdio, acontecido em 1928, com ele e Phaneg, e que ser contado no tema A Permanncia.
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momentos no quarto contguo. O clebre quartinho que j conhecemos. L onde
ELE orava - E, s ento, voltava, para olhar os doentes e dar ordem de
curar, aos que tinham reservas morais e f, suficientes. Aos demais, mandava orar
determinadas condies; isto : apoiando suas oraes com atos de Balana Moral:
reconciliaes, perdes, abandono de vcios, esforo de no maledicncia, etc
antes de orarem!
F.34 O Muito Excelso Mestre PHILIPPE.
Fig. 4
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O Pai dos Pobres O das Sesses em que curava os corpos, mediante o esforo moral que permite a cura da alma O que, hoje como ento, nunca deixa de ouvir todo pedido apoiado por um real e sincero esforo, proporcionando, feito com entrega incondicional ou com a f singela!
(Fotografia dos Arquivos do Dr. Ph. Encausse. Ampliao M. Pezzuol S. Paulo)
Tais Sesses, pois, eram um labor duplo: os que l vinham, chegavam
procurando alvio fsico, principal e exclusivamente. Mas o MEM fazia as coisas em
forma tal, que recebiam ou, at, chegavam a buscar e obter, progresso interior.
Pois o Anjo dissera ao Eleito: Tu ensinars aos homens a certeza da
Bondade de Deus e o desprezo da Vontade, e sers ouvido pelos pobres e pelos
eleitos (Ver Vol. I, pg. 54).
Nessas sesses, sua doutrina bsica surgia sob mil formas, todas elas
insistindo no mesmo ponto, que j Marc Haven ressaltou: de um s ponto tudo
dependia; a automodificao, a forja, a modelagem, a tmpera pessoal, at que a
criatura fosse a ausncia de egosmo e o amor integral, a bondade total para com o
semelhante.
E o MEM fazia sentir aos assistentes, a Verdade, tanto nos seus aspectos
psicolgico-espirituais, como nos da presena permanente dos Seres de todos os
planos, simultnea e entrosada:
E. 146 P: Por que as pessoas, que vos conhecem, no vm todas para vs?
R: Certas plantas gostam do sol e, com vinda da luz, viram suas folhas para o
seu lado. Outras, porm preferem ficar na sombra.
Existe algo nesta sala, invisvel para vs, que vos reconforta no fsico e no
moral.
Com.133 Os que so inquietos, que tem aspirao, que so capazes de
fazer um esforo desinteressado ou penoso, viram-se para a luz, embora
percebendo que iro sofrer pela dissoluo de suas partes escuras. Outros,
preferem ficar na ignorncia, no erro, etc. E, o MEM lhes aponta que, mesmo assim,
a luz e a verdade os penetram, parcialmente, quando afirma que existe algo,
invisvel para os presentes, que os reconforta no fsico e no moral. Isto, Carolei,
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muito importante, pois o que explica a real utilidade dos santos, dos mestres e de
todos os que se esforam por viver a verdade e refletir a luz N. 117
E o MEM insistia sempre, junto aos que vinham buscar ajuda, no papel
protetor, e at com certo carter compulsrio, dos Anjos, como vimos quando Ele
lembrava-lhes: s vezes dizeis a vs mesmos: No vamos l hoje, e contudo
sois levados a vir. So os vossos anjos da guarda que vos empurram, e no achais
que ao sair daqui estais mais aliviados, que vos sentis mais fortes? N. 118
Alis, muito embora o pblico que vinha s sesses fosse, com
predominncia, composto de gente humilde, tambm vinham outros, inclusive os
que vinham para aprender, e j no mais para serem curados no corpo. Isso
obrigava e permitia, tambm o MEM usar de uma foram expositiva que
satisfizesse a aspirao de todos e, s vezes, com sua espontaneidade to
deliciosa, revelava-se tal como era:
E. 471 (bis) Ele falava ento do Esprito e Dele Prprio, como Jesus falava
de Seu Pai que era um com Ele e do qual Ele tudo recebera. O Evangelho de Joo-
o-Bem-Amado contm captulos vibrantes desse estado de alma, dessa unio entre
a Vida Suprema e o Seu Enviado (L.B., 15).
E, quando o M. PHILIPPE ausentava-se mesmo que por pouco tempo, o
prprio modo de avisar, e de viver, tal ausncia, seguia sendo um ensinamento e um
oportunidade:
E. 760 Vou realizar uma viagem que ir durar qui um ms, qui mais.
Apesar da minha ausncia aparente, estarei sempre entre vs. Prometei-me por em
prtica aquilo que sempre vos disse. Se queres obter do Cu seja l o que for, segui
sempre bem as suas leis. Amai ao vosso prximo como a vs mesmos e a Deus por
cima de todas as coisas. Vivei em paz uns com os outros: orai; pois, pela prece,
obtm-se tudo do Cu; uma arma nas tentaes; um apoio nos transes difceis e o
nico meio para obter a misericrdia de Deus N. 119
Com. 134 J fiz o comentrio, Carolei, ressaltando os elementos
fundamentais do Ensinamento; porm, surge tambm, isto: o MEM j ps os ditos
elementos na devida ordem. De no os respeitar, nessa ordem, surgir a nulidade
do desejo: seja l o que for pequeno favor ou milagrosa graa s se obter
N. 117 O E. 146, provm de S. Ly. de 10-5-1893. acha-se na 4 edio francesa e, tambm, na 5, embora l truncado (faltam as duas ltimas linhas, pg. 166).
N. 118 Parte do E. 348, comentado a pg. 62, e que convm tornar a meditar. N. 119 S. Ly., de 31-8-1903, citada na 5 ed. francesa, pg. 186.
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seguindo, primeiramente, as leis divinas; amando a Deus, o que se prova vivendo
em paz com os outros seus filhos. Depois, a poderosa arma mltipla de efeitos, que
Ele cita.
E. 724 Breve, sabereis porque no posso mais permanecer nas sesses,
porm o Cu no vos abandonar. Orai, e sereis atendido. Antes do fim do ms, j
no me vereis mais N. 120
Efetivamente, no sbado 19 de novembro de 1904, o M. PHILIPPE esteve
pela ltima vez nas Sesses, segundo informa o Dr. Ph. Encausse (5 pg. 87). O
MEM exaltou, nessa oportunidade, entre outras qualidades, a perseverana na
prece, o que deve ser meditado nos mltiplos sentidos que pode ter: orar sempre;
sempre ora, apesar de tudo; orar muito tempo, por um mesmo doente ou problema;
orar, com f perseverante; orar, com entrega mantida; etc.
Assim, durante 34 anos, O MEM esgotou-se, em todos os sentidos do termo:
dando tempo, ateno, magnetismo, conhecimento, perdo, luz; recebendo, em sua
aura, todas as emanaes de doena, dvida, descrena, ingratido. Lendo, como
em um livro aberto, por no cumprirem o que Lhe prometiam, em tantos sentidos, e,
mais especialmente no que mais O feria: que no conseguissem viver em paz uns
com os outros, nem amar-se um pouco mais e um pouco melhor!
Iremos ver, agora como Ele conseguia fazer a transmisso
* * *
O Muito Excelso Mestre e a SUA TRANSMISSO
Com. 135 J vimos, Carolei, aquelas palavras do Anjo, ao Eleito: e sers
ouvido pelos pobres e pelos eleitos. Creio que devo comentar a forma em que, aps
estudar e meditar, tendo a vida do MEM como seus Ensinamentos, cheguei a definir,
para mim mesmo, aquilo que agora exponho a Voc, Carolei, sem pretender impor-
lhe como uma coisa indiscutvel, e sim como uma investigao, iniciada por mim
aqui e que, todos, deveramos prosseguir se quisermos ir alm da letra,
aparentemente simples do ensinamento. E da singeleza, tambm aparente, das
sesses e da transmisso, feita nelas tambm em grande parte.
N. 120 S. Ly. , sem indicao data, na 5 ed. Francesa, pg. 167, mas deve ter sido em outubro de 1904,
j que o MEM retirou-se em novembro, como acima dito.
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1) O Muito Excelso Mestre conhecia as Duas Vias, mas, pelas razes que
Ele mesmo aponta, e que veremos no tema posterior a este, seguia e ensinava a Via
Cardaca, a do Amor, a Crstica.
2) Ainda assim, h, nessa Via mesma, um certo Conhecimento, e um
conhecimento Certo, que o MEM nunca ocultava, nem negava; muito pelo contrrio,
procurava aos Eleitos aos quais chamava, como veremos, de Filhos de Deus
para lhes transmitir o que eles mesmos pediam, e permitiam que lhes fosse
transmitido: pela conduta, pela fidelidade, pela ateno e pela sagacidade, de que
eram capazes.
3) Aos Discpulos que, alm de aceitos na sua intimidade, pelas qualidades
morais, que j tinham se esforado por realizar e possuam, podiam conviver com
Ele, alm das Sesses, Ele outorgava instrues diretas. Porm, nas prprias
Sesses, tambm havia alguns desse Eleitos, para os quais no podia Ele deixar de
manifestar tudo que era possvel.
4) Por outra parte, os Pobres (e, nesta apelao, no vai, da minha parte,
nenhuma diminuio de considerao, seno, e somente, a constatao de no
possurem: ou interesse, ou possibilidade, de receberem mais) tambm devia poder
entender sempre, o que lhes estava sendo dito; pelo menos; deviam poder levar,
consigo, ao sarem de cada sesso, alguma coisa que lhes significasse: consolo,
estmulo, norma de conduta para a vida diria, e, ainda, para soerguer-se quando
possvel, no moral, devocional e espiritual.
5) E, como se todas as essas dificuldades, de to variada espcie fossem
poucas, apresentava-se, ainda, esta ltima que, com toda certeza representa, pela
foram em que o MEM a resolvia, a prova mais elevada do Talhe do M. PHILIPPE.
Efetivamente, aquela frase de Sdir por todos os pontos pelos quais o Infinito
penetre no finito, torna a ressoar, agora, se olharmos para o Ensinamento do MEM,
na prpria Transmisso nas Sesses.
O Seu Ensinamento, realmente, oferece esta particularidade nica (e,
modstia parte, creio conhecer bastante dos ensinamentos de todos os Mestres do
Oriente e do Ocidente), de sempre abranger TODOS os aspectos: do mais singelo
e banal, para a conduta na vida diria, do lar u do negcio, at as infinitas
derivaes; e., desde as razes universais, de cada afirmativa. E, tudo isso dado,
como en passant, como se fora, no: sem importncia; mas, sim: singelo,
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categrico, fcil de assimilar e de aceitar, e, como se (e como, de fato, !), a nica
coisa importante e difcil, fosse o, por Ele sempre lembrado, Amai-vos
Efetivamente, no h nenhum setor da vida universal, desde a vida celular ou
atmica, at a constituio e populaes dos outros mundos longnquos; desde o
mecanismo da renovao das raas, at o mecanismo do perdo, neste e nos
outros planos, e mil outros pormenores e panoramas, entrosados e relacionados, da
Vida csmica ou infinitesimal, que no tenha resposta. E que respostas: curtas,
clara, completas e, naturalmente CERTAS, j que Quem as dava, provava-o,
pelos tremendos Poderes, nicos na histria, desde Jesus!
O Seu Ensinamento , por isso, nico pela pureza e pela amplido, ao
mesmo tempo. Mas, se bem seja certo que ainda podero surgir mas partes do
Seus Ensinamento (especialmente do setor privado), creio ter procurado uma
diviso til, para a meditao do dito Ensinamento, ao separar o 88 temas que
compem esta terceira parte, em duas grandes sries; que so, este volume e o
quarto:
Do tema 51 (na minha numerao de planejamento), que foi o das
Sesses, j tratado de modo geral, at o tema 93 (Condies para as Curas da
Graa, e a Balana Moral), considerei esses 42 temas como compondo a parte mais
externa, mais pblica, do Ensinamento do MEM PHILIPPE (3 VOLUME).
Naturalmente, no se deve acreditar, por isso, que tais temas sema menos
elevados, ou menos universais, que os que seguem na outra Srie. Nada disso
existe, j que, no somente a diviso que resulta um tanto arbitrria pelas
caractersticas que j comentei do Ensinamento do MEM como tambm e
logicamente, h muito que meditar, nessa mesma primeira Srie, para os Discpulos,
para os Eleitos e para os Filhos de Deus. At, para desvendar o meu pensamento
at o fundo, devo dizer que, com esta primeira Srie, acontece um pouco aquilo que
a todos ns ocorre, com relao f singela do campons. Esses temas contm, o
que todo assistente das Sesses, todo doente, todo ser desejoso de receber ajuda e
de merec-la, necessita e deve saber. , ainda assim, apenas no que se refere ao
dito pelo prprio MEM, sem os comentrios e informaes que achei oportuno
acrescentar, pela razes que j expus nos Prefcios que o precedem.
Estou convencido de que, quando algum de ns chega a assimilar o que a
outra Srie contm, e a procurar vive-lo, ento, de repente, tudo quanto se contm
nesta primeira Srie, ilumina-se com nova Luz.
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Assim tambm, aquele que, pela primeira vez, procura estudar e meditar a
segunda Srie, certamente sentir uma espcie de deslumbramento, de iluminao,
ao perceber: como certos pontos da primeira, que pareciam um tanto abstratos ou
dogmticos, tornam-se lgicos, coesamente unidos como o todo, do Ensinamento.
A segunda Srie, que se inicia com o tema 94: Responsabilidade dos que
Sabem, rene, pois, aquilo que me pareceu ser mais apropriado para um esforo
sistematizado, para os que, procurando viver o Ensinamento mais profundamente,
tambm buscam apoio nos dois planos do Ser. E, sem dvida, o aspecto inicial da
segunda Srie, de esclarecer o intelecto, de tornar mais claro o amplo, aquilo que,
para a mente o no fra totalmente. Mas, que panoramas infinitos para a
contemplao! Que laos com todos os Ensinamentos do Passado e do Distante!
Que progresso, levando-nos at Sua Grandeza! a que procurei refletir no Tema
138: O IMPERADOR! (4 VOLUME)
Pelo menos, Carolei, isso foi o que eu vivi, ao meditar, e pr na ordem
indicada, os temas todos. E, por isso, seja bem sucedida ou no, essa minha
tentativa, sua motivao a justifica, pois foi a de procurar proporcionar a Voc, o que
Ele me dera a Graa de viver!
Vejamos, agora, a rede de Transmisso, que este Pescador de Almas
lanava, no emaranhado de tantas sutilezas, ocultas nas frases de to simples
vestimenta, das Sesses Vejamo-lo nos Seus Ensinamento: - E nos
apontamentos sobre Ele, dos Discpulos da poca:
E. 574 Quando a gente aproximava-se do M. PHILIPPE, de Lyon, tinha a
impresso de encontrar duas personagens numa s: Um campons de aspecto rude
enrgico, um suboficial aposentado, cheio de irradiao e de bondade.
Ele parecia mais alto do que na realidade era. Conservava-se sempre muito
erecto, tinha um olhar s vezes longnquo e velado, outras, incisivo e penetrante.
Quando se Lhe dirigia a palavra, Ele respondia de modo afvel; se Lhe
faziam perguntas, parecia ausente. Conservava o silncio; Ele parecia no querer
responder. Se a gente insistia, bruscamente a resposta surgia, precisa, viva, tocando
no ponto sensvel; ficava-se sacudido como por um contacto eltrico, como sob a
influncia de uma descarga. A palavra ouvida acompanhava a gente, e nunca mais
nos deixava Poucos livros havia em casa Dele. As Santas Escrituras, a Imitao
de Cristo, no lembro mais o que
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E. 453 O Mestre nunca impunha sua opinio. Dizia simplesmente: a
minha opinio; no estais obrigados a nela acreditar; a minha opinio, s isso.
E. 343 No estais obrigados a crer em muitas das coisas que vos digo, mas
aquilo que tendes obrigao de crer e de fazer, amar ao vosso semelhante. Essas
palavras foram escritas antes do incio do mundo, e a mido, quando dizeis: Vamos
para l, nos diro coisas belas, no sei se so belas, mas o que afirmo que vs,
sob pena de estar nas trevas, estais obrigados a p-las em prtica, pois doutra
maneira intil vir ouvi-las.
Com. 136 a minha opinio, s isso. Mas, Carolei, que Discpulo esse
que perde tempo em divergir ou em duvidar da opinio de um Mestre, ou daquele
Conhecimento que o MEM modestamente apresenta nesse modo, apenas para
respeitar a liberdade interior alheia? No ser melhor, sempre em lugar de duvidar,
procurar meditar e aplicar, para passar a opinio aps a experincia vivida? A
nica obrigao: amar ao semelhante. Isso, portanto a nica misso, real,
compulsria , fundamental e suprema, que aqui nos traz. Ele o disse, com a Sua
conscincia de sculos: quem lucraria alguma coisa em divergir ou em duvidar?
escritas antes do incio do mundo: meditar na expresso que, nos lbios Dele,
significa que antes de iniciar-se cada mundo, decretadas ficam quais as lies a
serem vividas nele - nos diro coisas belas: no procurar o ensinamento, nem
como passatempo intelectual, nem recreao emotiva, apenas, como to comum!
sob pena de estar nas trevas, estais obrigados, etc. o ensinamento muito
profundo pois, que estar nas trevas, significa, a um tempo: permanecer na
ignorncia, e, continuara ligado ao reino do mal, s foras demonacas que nos
impelem a no por em prtica aquilo de que tenho vindo ouvir, nos tornamos
consciente, isto , voluntariamente responsveis.
E. 289 P: E por que que as explicaes que dais no so as mesmas para
todos?
R: porque, h diversas moradas na Casa de Deus. No vedes a prova disso
no fato de nenhuma pessoas se assemelhar a outra? No Evangelho h alimento
para todos.
E. 218 P: Por que, embora ouvindo com ateno aquilo que tendes a
bondade de nos dizer, no podemos grava-lo em ns, nos lembrar disso?
R: Ento quando, como Cristo s vezes dizia aos seus discpulos, est acima do
vosso alcance. Algumas pessoas podero se lembra, outras de jeito nenhum. Isso,
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porque dado a cada um aquilo que seu estmago pode digerir. Assim, uma criana
que precisa de leite, no poder suportar alimento pesado. Aquele que lembra
compreende aquilo que lembra. E aqui, para todos, pode ser achado aquilo que
mais apropriado: h para as crianas, para os adultos e para os velhotes.
E. 329 Tudo quanto estou vos dizendo deve aborrecer a muitos dente vs,
porm dirijo-me aos mais idosos, embora possam ser os mais jovens. No
compreendereis se vos dissesse que um de vs pode ser o pai do seu av, e no
entanto, se acreditais ser os filhos de Deus, fcil entender.
E. 285 No se deve dar ao estmago aquilo que no pode digerir.
No me importa que estejas ressentidos comigo. Podeis at no me amar
nem um pouco. Eu vos amo duplamente: o que vos peo apenas que ameis ao
prximo tanto quanto a vs mesmos.
Com. 137 diversas moradas: momentos evolutivos, etapas de progresso e
de conscincia, das diversas pessoas, com as diferentes possibilidades de
compreenso, de posio, de responsabilidade, e de interesse ou apetncia: moral,
devocional, espiritual, etc. Mas, muito profundo o aspecto que o MEM aponta: a
prova, o fato de nenhuma pessoa se assemelhar (totalmente). Isso deve ser
observado e meditado. Desde as impresses digitais, s emotivas, mentais,
psquicas; e, tanto no que concerne s relativas semelhanas, que constituem as
sries assunto sobre o qual tornaremos (o MEM, e eu, insistentemente), como
sobre as diferenas, que explicam a dificuldade de harmonia entre os seres, de dar
ensinamentos que a todos sirvam, etc. quem lembra, compreende aquilo que
lembra. Eu tenho achado, Carolei, forte oposio, tanto no Monastrio como fora
dele, em fazer aceitar (reconhecer) isto, por muitos
Uns alegam falta de memria etc. mas, a verdade a que o MEM ensinou.
A prova fcil: ambicioso ou avaro, no esquece conta por cobrar; vendedor no
esquece fregus por visitar; devoto no esquece altar por florescer nem orao por
fazer; e, assim, na infinita escada dos estados de alma habituais, adestramos a
nossa mente a gravar, lembrar, evocar, etc.o que realmente constitui para a nossa
intimidade, para o mago de ns mesmos, os motivos mais vitais da nossa
existncia, isto : o que a Vida tem de mais atraente para ns. Creio que a
meditao profunda disto, traria luz, sobre si mesmo, e sobre o Ensinamento, a
Voc, Carolei!
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O MEM admite que alguns devem se aborrecer com o que expe, e o
termo que Ele usou (em francs) abrange tambm o sentido de causar tdio,
desinteresse. Quantas vezes notei isso, interrogando, inesperadamente para eles,
aos que pareciam ouvir uma leitura ou algum ensinamento! A medida da real
ateno, da real compreenso nos deve dar, a cada um, a medida do nosso
interesse. E, a medida deste ltimo, para cada espcie de tema, assunto, ou aspecto
da Vida, nos classifica, espiritualmente, de modo claro, exato e completo, se nos
estudarmos nessa forma. Veja-se, entretanto, a sutil delicadeza do MEM,
empregando os termos: crianas, adultos e velhotes Ele recorre, assim, mais uma
vez, ao estratagema de usar termos que cada aceita, embora compreendendo-os
diversamente: idade fsica dos presentes, para os pobres; idade moral e intelectual,
para os cultos; idade da alma, em nmero de experincias e vidas, para os filhos
de Deus, etc.: a meditar e a aplicar em todas as conseqncias e derivaes. Por
isso esclarece o MEM, adiante: pode ser o pai de seu av, bastando que aquele que
foi o nosso av, volte como filho nosso.
Que grito de Amor, o do MEM ! no importa se ressentidos, nem se os
ensinamentos, provocando reao, calam transitoriamente a voz do amor nos
ouvintes, ou nos Discpulos: Eu vos amo duplamente; e o termo brasileiro menos
amplo; o francs para dois, indica melhor a bilateralidade, a reciprocidade, que
deveria permanecer, e que, quando ausente, o MEM A CUMPRE POR AMBAS AS
PARTES! H tanto para meditar nisso, seja em relao posio e funo instrutor-
discpulos, como na csmica: CRISTO-humanidade! Mas, a voz compassiva remata:
com um subentendido : j que sois ainda incapazes disso e um explcito
peremptrio: vos peo apenas que ameis ao prximo
E. 385 P: Dissestes que daries alguma explicaes sobre a alma e a
matria.
R: Sim, verdade. Porm seria preciso fazer algumas experincias
correlatas, e no formais um nmero suficiente, pois sabeis que hs diversas
moradas na mesma residncia, e diversos tempos no mesmo tempo. Em cem
pessoas h uma que compreende, noventa e nove que no entedem, e a mido
entre estas dez que interpretam mal.
E. 32 Falar cedo demais, ou ensinar a um ser verdades prematuras, mais
grave do que deste lado, pois que no outro lado que se adquire realmente a luz.
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E. 185 Este senhor perguntou-me um dia o significado destas palavras:
tinha sido vedado dar parvas de trigo a quem as tinha guardadas em seu paiol .
Pois bem, isso significa que certas coisas no devem dizer-se a pessoas que no as
possam digerir. Muitas coisas h que no podemos compreender, por serem
imperceptveis aos nossos sentidos. como ver diversas moradas na casa do pai.
Sim, todas as pessoas que se acham aqui, pertinho umas das outras, esto
contudo a grade distncia, e nem uma reside na mesma morada. Isso parece
incompreensvel, mas assim . Acusam-me de mentiroso, de toda espcie de cosas,
de chamar os demnios. Tende por certo que no seria bastante estpido para levar
o sacrilgio at o ponto de vos dizer que pedsseis a Deus.
Tenho um grande livro onde as respostas s perguntas que podereis fazer
esto escritas de antemo.
E. 283 (Parte final, Carolei, pois o incio refere-se morte): no tendes
notado que em todas as vossas articulaes vos chega socorro, seja para as penas,
seja para a sade? Acaso Aquele que nos ps na terra no sabe o que precisamos?
No esta dito, e isso com relao aos fardos que vos parecem pesados demais,
Tudo quanto pedirdes em meu nome vos ser concedido? E quando se faz o mal,
ou antes, quando no se sabe discernir o mal do bem, -se irresponsvel. Assim,
eis uma pessoa perto de vs. Indicais-lhe o bom caminho, e me dais os mesmos
conselhos que a essa pessoa, que os segue, enquanto eu fao pouco caso, e ainda
procuro desvi-la. Tive pois ouvidos para no ouvir e olhos para no ver, e terei de
pagar as minhas dvidas at a stima gerao. E se consegui achar no meu caminho
algum que me isente dessa dvida, nem por isso deixarei de me tornar ento
devedor dessa pessoa que ter pago por mim.
E quando se acredita estar na luz embora fazendo o mal, desvia-se da luz
quando a divisa, e a prova de que tem conscincia disso que sempre procura pr o
mal nas trevas. Ser preciso que ela chegue a pr as trevas na luz e a luz nas
trevas.
Com. 138 observe-se como, no E. 385, o MEM foge de realizar
determinadas experincias - e de dar, aps, as explicaes quando: no esto
presentes pessoas maduras para viv-las, ou as entender, bem como nmero
suficiente para formar o ambiente protetor bastante e para merecer a presena de
certos Anjos. Diversos tempos no mesmo tempo, alude s diferentes velocidades
vibratrias: da vitalidade, nimo e mente ou psique que permitiriam aos presentes
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viver devidamente: as experincias e as explicaes. E, nem Voc nem eu,
Carolei, escapamos a essa regra, diante do que a Vida nos coloca, instante aps
instante, para ser vivido e meditado E, veja-se, ainda, que uma em cem
compreende. Das outras noventa e nove, que ficariam protegidas pela ignorncia de
no terem entendido, h dez que interpretam mal, isto , que passam a viver errado
o que se lhes tivesse dado prematuramente.
Por isso, no E.32, fala em debilita-lo: dando oportunidade de errar mais do
que acertar; poupando esforos que deveriam ser feitos para merecer o que, aps,
lhe ser dado ouvir e viver; etc. enfraquecer do outro lado; na conscincia moral e
espiritual, que mora no plano em que os mortais comuns agem e estudam mais: no
sono, na supraconscincia e aps a morte. Em outros termos: s se deve dar
mente concreta, usada na conscincia viglia, o que pode compreender e aplicar,
pela sua idade mental e moral. O resto, s faz mal. Por isso muito interessante o
complemento deste E. 32, que aparece na 5 Ed.: Aqui, s nos toca esforar-nos
para nos melhorar o corao. O resto nos ser dado.
Coisas que no podemos compreender, por serem imperceptveis. Isto
deve ser meditado, Carolei, pois o maior problema: tanto do progresso, como da
busca do mesmo, como da dificuldade de tolerncia e do entendimento, entre os
seres. Por isso, a extenso, a ampliao, da percepo e da apercepo, sempre
preocuparam aos reais msticos equilibrados. Mas, no deve ser: nem forada, nem
unilateral. Da a importncia da Via escolhida e dos mtodos que a mesma
comporta.
Em certa altura do E. 185, o MEM aproveita para mostrar que, por mais
milagres, curas, favores, ensinamentos puros, graas de toda a espcie ou talhe,
que Ele outorga ou obtenha para os humanos, assim mesmo acusado de toda
espcie de torpezas, at de chamar os demnios (!) mas, aproveita o ensejo
para dar, em forma muito velada, um ensinamento elevadssimo sobre dois pontos:
No seria bastante estpido, etc. Com linguagem enrgica, quase rude, o
MEM PHILIPPE mostra que: at quando os seres no atingem a levar a vida
correspondente a um filho de Deus, ser melhor que no cometam o sacrilgio de
pedir a Deus: sacrilgio: isto , Carolei. Muito claro: quem vive contra as Leis
Sagradas, de Deus, pode, deve, pedir a esse mesmo Deus? No ser melhor ter a
humildade de dirigir-se a Seus Enviados menores, antes de se atrever a pedir to
alto, quando se vive ainda to rasteiramente? E, observe, Carolei, como o MEM usa,
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precisamente, dessa linguagem forte, para gravar, em certas almas, por uma
emoo-choque, o que, possivelmente no momento no entendessem, e mais tarde
necessitaro assimilar!
Na parte final do E. 185, Ele revela, discretamente ante os pobres, e com
meridiana clareza para os Eleitos, Quem : Tenho um grande livro, etc o Livro
de Vida: aquele onde esto escritas: - todas as perguntas, de todos seres que j
viveram: esses problemas todos, que o MEM ajudou j a superar, a milhares de
geraes e que, no entanto, cada pequeno humano pensa que o seu caso um
caso e sua dor a maior!... O MEM confessa tambm, assim, a Sua Oniscincia! E,
ainda: se as respostas esto escritas de antimo, Carolei, porque a soluo uma
s. E, que no adianta fugir dela. A ela teremos que tornar ou chegar, nas asas da
Aspirao ou nas garras do Sofrimento!
Em todas vos chega socorro Aquele que nos ps na Terra e, Carolei:
de que duvidais sempre, que temeis sempre, por que agradeceis to raramente? F
para pedir, com entrega para viver!
Quem, realmente, no discerne o mal do bem, irresponsvel: Carolei; creio
que devemos aplicar isso! Caso por caso, o progresso ser veloz! Pois, em s
conscincia, quem no insiste naquilo que sabe ou sente, errado? At quando, fingir
acreditar que no nos ser apresentada a conta? E o MEM adverte: oportunidade
dada e voluntariamente malograda: dvida que ser cobrada, seja a ns mesmos
antes que passem sete encarnaes, ou em nossos descendentes, antes que
passem sete geraes. E, se a culpa for grave, poder ser em todas as sete e
poderemos vir, como nosso prprio bisneto, colher o que, como bisav,
preparramos pela obstinao, pela teimosia no erro ou na indiferena
E, seja dinheiro ou seja graa mstica, tudo quanto nos eximem de pagar, ou
que outros pagam por ns, o seguimos devendo. Quando muito, muda a moeda,
tornando-se mais forte, mais valiosa: se algum paga o que deve em dinheiro, fico
lhe devendo a soma; se resgato essa parte da divida (material) continuo a dever:
gratido a ele, e obrigao a todos de os ajudar, como a mim ajudaram. Essa, a
Lei. E que boa rima: Lei e Carolei! Carolei e Cara Lei: lei querida e lei pesada.
Pesada para quem no ama a Lei!
E, quem desvia-se da luz, por lhe ferir os olhos da conscincia! Por isso
oculta o mal nas trevas. Mas todos precisamos chegar a por os erros prprios, na
luz: - da prpria conscincia para poder emend-los e abandon-los e luz
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pblica, para que nos vejam como somos, e no mais como nos esforvamos
vaidosamente por parecer !
Ento s ento, poderemos levar luz nas trevas: ajudar a esclarecer aos
outros, com a luz do exemplo. E, com o bem, feito em segredo, compensamos o mal
que outros (como ns mesmo antes) , fazem nas trevas. Pois: as trevas no so
seno o prprio mal acumulado em densas nuvens, que os raios da luz, que o
prprio mal acumulado em densas nuvens, que os raios da luz, que o prprio bem,
procuram dissolver. Isso, numalma, como em torno: de um fato, de um planeta ou
mais
E.148 Deus d a todos, gradativamente, a luz necessria para transpor os
pequenos obstculos.
E.35 Os bons escritos so os que nos ensinam a pacincia.
E.12 preciso semear sempre. No se deve falar aos surdos. preciso
fazer o que mais custa. Rir na dificuldade o comeo da f.
Com. 139 O MEM, aps as indicaes, algumas delas um tanto severas,
reais advertncias de Pai, d o consolo em forma de ensinamento (148):
gradativamente: medida que, pelo esforo, nos elevamos a cada degrau
imediatamente superior, recebemos nova luz, para galgar, transpor um pequeno
obstculo. Outros, novos, ainda pequenos, vo nos sendo concedidos (cedidos com:
a fora e a luz para os transpor com esforo), at que sejamos capazes de abordar a
srie dos grandes obstculos. . Essa, Carolei, a Lei. Da, que bons escritos
sejam os que ensinam a pacincia, pois que, sem ela no se pode seguir, bem, esse
Curso em infinito nmero de aulas, da Vida!
Semear sempre, mas no queles que no querem ouvir! A dor os sacudir
da indiferena, um dia! Fazer o que mais custa, em todos os sentidos: fsico, moral,
mental, psquico; na vida pessoal, familiar, profissional, social, devocional, etc
aquele famoso ponto nico: a tmpora voluntria; a modelagem esforada; o
esforo procurado, etc... E, amar a dificuldade, rir quando ela nos busca, ou nos
concedida; esse o comeo da f, porque: todos tm f em Deus quando tudo vai
bem! Ento, Deus bonzinho, o Pai amoroso, etc. Mas, Am-LO, Agradecer-
LHE, quando vem a dor, a provao, aquilo que, realmente ir nos fazer progredir e
purificar, isso, poucos agradecem espontaneamente. Entretanto, nisso, reside a real
medida da nossa f: em que tudo o que nos chega o melhor que nos poderia
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acontecer (como dizem As Promessas no S.D.M.) e, o Discpulo que no vive
isso, ainda tem uma f muito vacilante.
E, na Sua Transmisso, o MEM PHILLIPPE utilizava todos os modos, tanto
tericos por assim como experimentais, selecionando porm, tanto as pessoas
capacitadas para ouvir ou presenciar, certos Ensinamentos ou Experincias, quando
indicada, categoricamente, que certas coisas no deviam ser divulgadas, a no ser
com muita cautela e discernimento. Vejamos alguns exemplos e provas, disso.
E.568 No curso de 26 de dezembro de 1895, da Escola Secundria de
Magnetismo de Lyon, houve, perante 75 pessoas presente: magnetismo a distncia
dissertao sobre o magnetismo e uma operao mgica. Dissertao sobre o
magnetismo (e experincia): h um homem doente. trata-se, nos diz o Mestre, de
uma operao difcil para vs, mas estais na escola, para aprender o que no
sabeis. Peo aos discpulos desejosos de receberem uma lio sria, que se
separem (uns dez discpulos se retiram, ento, numa salinha parte). Aps a leitura
de um diagnostico, feito por um mdico faz-se entrar na sala geral uma das pessoas
que estavam na salinha. Deveis, agora, diz o Mestre, fazer um diagnstico, isto ,
explicarmos de que doena sofre este homem e nos dizer onde sente a dor.
Ante as respostas confusas do discpulo, o Mestre acrescenta: no estais
lembrando de ter recebido o poder de vos dar conta da doena de uma pessoa,
quando ela se aproxima? Imediatamente, a lembrana torna ao discpulo e este
repete (assim como os outros discpulos, chamados logo, um por um, da salinha) o
diagnostico que tinha sido estabelecido pelo mdico.
Em outros casos, como aquele no qual o MEM fez ver a PAPUS sobre a
parede do celebre Quartinho de Orao, a vida passada das mulheres e da parenta
morta de fome (vol. I, pg. 46, e comentando no II tambm), o MEM fazia a
transmisso nesse modo; animando clichs, que o Discpulo via, ou externamente,
ou no seu mental.
Porm, como vemos na Sesso de quinta-feira 5 de dezembro de 1895, aps
elevados comentrios sobre a alma e a matria, o MEM fez esta advertncia: no
repitais isso l fora, pois no seria compreendido o que, neste momento
compreendeis, e assim perdereis o vosso tempo. No assim que se deve semear
a boa semente.
Com. 140 Pelo E. 568, vimos, Carolei, que o MEM separava os Discpulos
srios: os que no tinham medo do ridculo, nem temor: de errar, nem de serem
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exigidos como esforo, e nem de receber mais responsabilidade, pois que sabiam
ser isso automtico ao receberem nova experincia. O poder de se dar conta...
da doena, da localizao da dor, etc... (j aludi a isso quando falei das consultas
em Montevidu) citado pelo MEM com a prudncia de termos oportuna, para no
falar na Cognio direta, limitada a certo setor, e que Ele transmitia, de modo
passageiro, ou definitivo, de acordo com o Discpulo... At hoje, Carolei, como
Ele segue operando, nesse setor e em todos os outros.
Agradecemos, ento, a Ele, e aos demais, pela Transmisso. N.121
* * *
O Muito Excelso Mestre e AS DUAS VIAS
Com. 141- J vimos, em partes diferentes do segundo volume, mais
especialmente na que se referia, diretamente s experincias feitas por ns, antes
do Monastrio e nele, os mtodos e dificuldades das duas Vias: Mental e Cardaca.
Vimos, tambm, que se unem a partir de elevada altura: a da Compaixo. E, se
todas as atividades humanas, e este mesmo livro, abundam at com aparente
excesso em consideraes de ordem intelectual, a razo a que j apontei em Yo
que...: o ser humano s pode gozar de duas posies principais: ou tem mais f, que
desejo ou pretenso de compreender, em cujo caso tudo fcil, dentro das
relatividades da existncia humana. Ou, tendo ficado divorciado da f singela, por
motivos que podem ser de muitas origens diferentes, acha-se lanado na senda da
inquietude mental, mais ter paz at: ou achar a Verdade, pela renncia e o
discernimento (Via Mental levada at suas mais elevadas etapas); ou, sentindo
quando tal via rida e separativa, regressar, apesar de todas as dores e
decepes, para o convvio geral, na Via Cardaca. Mas, desta vez, bem verdade
que sua F, esclarecida pelas experincias e meditaes, torna-se tanto mais slida
que j renunciou a analisar, ou saber, o que verificou estar acima da real
compreenso no estado mental comum, e, tendo verificado que, para elevar,
N.121 Com relao origem dos diferentes Ensinamentos do tema comentado: do Manuscrito de Papus: E. 32, 35 e 453. De diferentes fontes: E. 12. Das S.Lyon, citadas no I vol: E. 148, 218, 283, 285, 289, 329, 343, 385 e 453, sendo que o 385 no est includo na 5 ed. Francesa. E. 565 (parte): vem do vol. 29 de LINITIATION (1895), pg. 279 e seg. 568: parte da Sesso publicada no Vol.31 (1896) pg. 95 e seg. da dita Revista. o E. 574 provem da primeira parte do relato A propsito do Mestre PILIPPE, que j citamos, da pg. 125 do n.3, do ano 29 (1955) de LINITIATION (nota fase)
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realmente, tal percepo at s etapas supramentais, isso iria requerer um esforo,
uma tenso e um modo de vida, que muito raros indivduos se dispem a viver.
No que, como j mostrei ao falar do Monastrio, as dificuldades de seguir
a Via Cardaca sejam menores. H o perigo de cair, nesta via tambm, na rotina e
na confuso. Na rotina de fazer atos mediocremente teis, sem posio interior
esforadamente espiritual. E, na confuso que resultaria de pensar, como a muitos
acontece, que o simples fato de falar muito em Jesus, ou na Caridade, fazendo
obras que embora teis coletividade no apresentem como base esse mesmo
esforo de superao, de modelagem, de tempera, j citado.
Creio, Carolei, que coloquei, assim, pequenos sinais de alerta, para que sua
ateno interior, sua sagacidade ou sua intuio, possam retirar maior proveito dos
Ensinamentos do MEM, sobre este tema. Antes, porm, de abordar tais
Ensinamentos, gostaria de reproduzir os que, assimilando e adaptando, o generoso
Mestre PAPUS tinha dado, com relao ao mesmo problema:
E. 808 O sofrimento terrestre abenoado porque ele constitui o grande
meio de resgate e o nico modo de pagamento das culpas para os espritos
encarnados.
Por isso, bem imprudente aquele que quer evitar o sofrimento: s lhe fica
uma sada, revelada pelo Buddha, a liberao progressiva e consciente dos
atrativos da vida. Eis porque a via revelada pelo Cristo a nica divina. Longe de
fugir da vida, deve-se, pelo contrario, aceitar dela todas as responsabilidades e
todos os cargos, com calma e firmeza: e para isso, preciso saber sofrer, sem
revolta e com gratido para com Aquele que nunca abandona aos que a Ele se
abandonam
E. 578 A Via do desenvolvimento espiritual simples e clara: viver sempre
para os outros e nunca para si fazer a outrem s aquilo que gostares que vos
fosse feito, em todos os planos nunca falar mal e nunca para pensar mal dos
ausentes. Fazer o que mais custa, antes que aquilo que agrada. Tais so algumas
das formulas desta via, que desemboca na humildade e na prece.. Quando um
homem acredita saber alguma coisa e se coloca em igualdade com os deuses,
trabalhando pela sua salvao pessoal e retirando-se numa torre de marfim para se
purificar, por que iriam lhe dar alguma coisa, j que tem o que precisa e que se
apresenta, a seus prprios olhos, como um ser puro e sbio?... Mas, quando um
homem singelo, convencido da sua fraqueza e sabendo que a sua Vontade nada
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se ela no acompanha a ao do Pai celeste; quando tal homem no se preocupa
nunca com a sua pureza pessoal, nem com as suas necessidades, mas, sim, com a
sua pureza pessoal, nem com as suas necessidades, mas, sim, com os sofrimentos
alheios, ento o Cu reconhece nele a uma das suas criancinhas e o Cristo pede
que o deixem vir at Ele
Uma me que passou as noites, e que passou toda uma vida, dedicando-se
para criar, no somente a seus filhos, mas aos de mais pobres que ela mesma,
maior perante a Eternidade que o telogo mais pedante e que o pretenso adepto
mais orgulhoso da sua pureza. Essa, uma verdade instintiva que a multido sente,
sem ser preciso nenhuma demonstrao, porque ela verdadeira para todos os
planos.
Por isso, prefira o estudante ir sempre para a singeleza, antes que para a
pretenso, e que desconfie dos homens que se apresentam a ele como perfeitos,
pois que ningum cai a no ser da prpria altura!...
A Via Mstica necessita pois de uma assistncia em todos os estados de evoluo e
de percepo. No plano fsico, assistncia dos companheiros e dos mestres, que
ensinam pelo exemplo; no plano, astral, assistncia dos pensamentos de
devotamento e de caridade, iluminando a rota e permitindo superar as provas,
graas paz do corao; finalmente, no plano espiritual, assistncia dos espritos
guardies, alimentada pela compaixo por todos os pecadores, a unio por todos os
pecadores, a indulgncia por todos os pecadores, a indulgncia por todas as
fraquezas humanas, e a prece por todos os cegos e os inimigos. Ento , quando a
sombra terrestre se dissolve pouco a pouco, a cortina afasta-se por alguns segundos
e a sensao divina da prece ouvida enche o corao de coragem e de amor... - ...
Por isso, nada fcil e nada difcil que percorrer esta via. Ela est aberta a toda
"boa vontade" e nenhum ser humano dela digno. A porta to baixa que s as
criancinhas podem entrar, mas so geralmente os homens grades e altivos que se
apresentam e que acham indigno tornar-se pequeninos; por isso a entrada
permanece-lhes, demoradamente, invisvel..."
Passemos, agora, aos profundos ensinamentos do MEM PHILIPPE:
E. 72 H duas vias: a via mental e a via do Pai. Assim, o Conde de Saint-
Germain, que est morto agora, viveu certamente muito tempo. No pela magia.
preciso comer muito pouco carne, no tomar lcool, abster-se de mulheres, jamais
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cair em ira. Ento, poder-se- tomar, por diversas vezes consultivas, o corpo de um
jovem.
Com. 142 nos lbios do MEM tomam especial importncia as duas
afirmaes relativas ao Conde de Saint-Germain: uma, que est morto, pois esta
destri as lendas, e pretenses de certas pessoas, relativas a encontros "recentes"
ou na poca do prprio MEM com aquele Adepto. A segunda confirma que
realmente, esse Enviado viveu muito tempo. Para que a sua inquietude mental
Carolei, o no atormente, resumo algumas informaes sobre o citado Conde N. 122.
As restantes indicaes do MEM so bem claras inclusive a afirmao final, sobre a
possibilidade, reiterada, de utilizar o corpo de discpulo jovens que, voluntariamente,
oferecem o veculo preparado a seu Mestre....
E. 781 Dizei aos vossos amigos que evitam os treinamentos voluntrios no
confundir o procedimento teosfico e o dom do Cu. No comais as frutas, de
aparncia to bela, que vos apresentaro...
N. 122 - Durante pelo menos 112anos, o ministrio Conde de Sait-German, apresentado-se as vezes sob
outro nomes, mas sendo invariavelmente reconhecido por elevadas personagens que assombravam-se por verem como ele permanecia jovem enquanto elas mesmas tinham envelhecido, esteve cumprindo uma Misso dos Iluminados, pelas cortes e pelos meios iniciticos da Europa, e possivelmente fora dela.
A Enciclopdia britnica no s o qualifica de ministerioso, como menciona ter sido ele representante dos Franco-maes em 1785. Se juntamos a isso que em 1767 presidiu uma reunio da Grande Loja, juntamente com Saint-Martin e Mesmer, os laos entre os diferentes setores que vinham trabalhar pela iluminao da Sociedade Humana, apesar da iminente Revoluo Francesa, e pela conservao da Tradio mstica, tornam-se evidentes.
Com riquezas ilimitadas, provavelmente filho do Prncipe Racoczy Transilvania, at hoje reverenciado por muitos como o Chefe de todos os verdadeiros "Maes Msticos" e das atividades das Sociedades Secretas ou Sociais, de tendncia evolucionista, h provas Histricas de sua influencia decisiva, desde 1743, na Corte Francesa, tendo l feito predies sobre a prxima concluso, o fim da Monarquia, as atrocidades vindouras. Muitas personagens, inclusive, Maria Antonieta, sabiam por ele da morte atroz que as esperavam, tendo porm confiana na sua Proteo, mesmo alm da morte, como prometeu Rainha quando, em corpo astral, lhe apareceu na priso do templo.
Pessoas de fama e seriedade notrias, como Rameau, o grande compositor deixaram testemunho de terem conhecido ao Conde de Saint-Germain: em Veneza em 1710, e novamente, acha-lo mais jovem em Paris, em 1795. Paris Londres, Viena e muitas outras capitais ou cidades importantes da Europa possuem documentao oficial e privada, muito abundante sobre esse Adepto da Via Mental.
Gostaria de terminar esta nota, Carolei, apontando que, na Via Mental, as guias do talhe de um Saint-Yves d'Alveydre, quando j fizeram a SINTESE de toda a Organicidade Universal e de todo o Andar da Civilizao, s podem como j iniciam com certas Misses diplomticas e culturais continuar subindo em UTILIDADE, em vidas ulteriores ingressando: ou na Alta Magia com influencia coletiva, ou, caso mais geral e mais elevado, na dolorosa via da reencarnao ininterrupta, pelo processo que o MEM confirma. Imagine, Carolei, o que seja, para quem j no tem iluso sobre a massa humana, continuar por mais de um sculo, procurando trabalhar, dentro e por meio: de todas as organizaes eivadas de quanto caracteriza a imperfeio e as paixes humanas!?
A esse respeito, gostaria de ressaltar o quanto pode lucrar o Discpulo que compare os interessantes livros ZANONI no qual pode Mejnour representa a Saint-Germain e a Via Mental; e zanoni representa a Cagliostro e a Via Cardaca; e ao de ambos-ambas: na sociedade humana e na vida individual. Bem como, ao Filho de Zamboni, obra na qual Svaka (Valdomiro Lorenz), procurou mostrar a superioridade da Via Cardaca. Os estudantes srios e Martinistas, lucraro em estudar Cazotte (Biblioteca da Ordem Martinista).
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E. 676 Se queres a f, no fictcia, mas verdadeira, expulsa de teu corao
a ira surda que l ronca, e quisera reduzir a nada o mundo das iniqidades, para
nele plantar a rvore da esperana com o fim de l colher os frutos da f. Se fazes
nas trevas alguma ao devendo ser feita a plena luz, mister te ser ir buscar essa
ao nas trevas para traze-la para a luz, pois que tudo que se faz na luz no pode
ser trevas.
E. 677 Quando Nosso Senhor curava os doentes, as vezes, em alguns
deles, a doena reaparecia dois ou trs dias aps e O vinham procurar. Ele lhes
dizia: "os homens de pouca f! no mudareis ento nunca? Quando o Cu vos
concede uma cura, tendes ainda medo que a doena volte. Ficai sabendo que a
vossa fala de f paralisa todas as bondades DO Cu".
Com. 143 A f verdadeira deve excluir, eliminar em ns, at a dolorosa
rebelio ou amargura, contra as iniqidades e limitaes alheias, dos indivduos ou
da sociedade humana. Mas, quo difcil isso, Carolei: transformar todo o nojo em
compaixo. E quo bem constituda a expresso usada pelo MEM, que tem a
extenso de plantar a rvore, tanto no corao como no mundo das iniqidades,
como se fosse um processo mtuo e contnuo... A parte referente a ir buscar e
trazer para a luz, j foi comentada. No assim o ltimo trecho: tudo que se faz na
luz... e deve ser meditado, pois que nos ensina a tolerar e admitir realmente tudo
quando outrem faa abertamente, francamente, j que isso, alm de evitar a
hipocrisia, dar-nos- oportunidade a que outros nos ajudem a emendar-nos. A luz
sempre dissolve a treva. O que feito na luz, no acumula, pois, trevas.
No E. 677, alm da lio de f, de que todos precisamos, h uma revelao
histrica, que tem o aspecto bem claro de ter o MEM assistindo a cena... No
E.781, est claramente indicado de no se usar os treinamentos de afirmao
voluntria, de prticas que, como as da ioga, aceleram um processo que, na Via
Cardaca, em lugar de provir do forar humano, para proveito prprio, surge do
conceder divino, em reconhecimento do esforar-se, humano, por aprimoramento na
conduta coletiva, para maior utilidade e melhor exemplo. Devo deixar claro que: ler
obras ditas teosficas (ressalvada a relativa perda de tempo e energias, nesta Via,
tem tal leitura) no configura transgresso fiel observncia do Ensinamento do
MEM. Sim, as praticas de ordem mental, mgicas etc. Isso explica porque, ao
retornar, de cheio, esta Via, estamos modificando no somente a vida do grupo
intimo (Retiro), como tambm estamos operando a separao mais ntida, entre os
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Discpulos externos, dos que preferem uma ou outra das Vias, no que se refere ao
aspecto das prticas (Sarva Ioga, etc) e os milagres tcnicos, decorrentes.
E.374 Bem gostares de saber que vos dissesse o que a criao, o que
sereis aps a morte, quantos anos de vida tendes. No falo dos que se lembram 30
a 40anos de existncias; h os que acreditam em vidas sucessivas. Gostaramos de
saber o que esta vida, por que estamos sobre a Terra. E quando souberes tudo
isso, sereis melhores?
E.747 Durante a prece, no prestar ateno s nossas sensaes
interiores.
Com. 144 Quantos anos? Isto : idade sculos, madureza espiritual relativa.
E, assim mesmo, se soubessem quando lhes agua a curiosidade, vem a lio
realista: sereis melhores? Da que, mesmo na prece, o MEM recomenda no
analisar-se, no se deleitar com os estados, pois que o nico que interessa : o
estado de Graa, cujo prova, tambm nica : quando o Cu nos concede o que
pedimos para outrem e quando j no sentimos desejo de pedir NADA para ns .
E, a confirmao de no procurarmos: nem conhecimentos que no somos
ainda capazes de viver, nem as complicaes distantes, vem do MEM, peremptria:
ocupar-nos em pulir o que segue nossa atual situao.
E. 791 Olhar, somente, o passo seguinte; no emaranhar-se com horizontes
mais longnquos.
E. 368 Temeis ao vosso vizinho mais do que temeis a Deus; j que
procurais antes agradar ao vosso vizinho que a Deus, em detrimento das leis de
Deus. Procurais por amor-prprio ficar bem com o vizinho. Deus, quando criou o
mundo, criou seres inofensivos; ele tambm criou seres infernais. Ele os criou
conscientemente. Tudo quando Deus fez, f-lo com conhecimento de causa. O bem
est em antagonismo com o mal e continuar assim at o fim dos sculos, ou antes,
o mal que est sempre em antagonismo com bem. preciso lutar sempre, lutar
sem cessar, sufocar o mal, extirp-lo se tiver coragem para isso. Nosso Senhor veio
para mostrar o caminho e como era preciso conduzir-se quando se for perseguido:
submeter-se s leis de Deus com calma e resignao. Vindo mostra-nos isso, Jesus
deu uma terrvel lio ao homem. Ele veio sobre um terreno cheio de silvas e
espinhos plantar o bem. Essa formosa planta nasceu, no foi compreendida, foi
escanercida. Jesus veio trazer a luz ao homem e encheu a sua lmpada de azeite.
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Com. 145 Indicaes de conduta, na vida diria e coletiva, como na
espiritual, ressaltando a luta consigo mesmo. E, como sempre, a parte de
consolao, e mstica: encheu sua lmpada de azeite, j que, pelo exemplo, pelo
resgate que alimentou espiritualmente, como azeite na lmpada da Transio E,
vem a lio maravilhosa da progresso do amor, que nos d o MEM:
E. 790 Ama-se, primeiramente, todas as mulheres; depois, todos os homens
e mulheres como irmos; aps, tem-se dor de toda a gente (humanidade sofredora).
Ento se comea aps 10 ou 15 reencarnaes, a esta sobre a Via do Pai
Com. 146 Quanto contedo oculto em 4 linhas, Carolei: desde a indicao
de que a paixo amorosa, at a mais grosseira, j o inicio da Via do Amor; e do
que sempre ensinei em segredo, pois que mal compreendido seria na rua: a grade
devoo nada mais do que a transmutao da paixo amorosa Nenhum grande
devoto da Divina Me, por exemplo, amar plenamente ME DIVINA, seno aps
as lies de amor, as carcias, as desesperanas de amor, e os cantos, e danas,
poemas e pinturas; sacrifcios e esbanjamentos, dedicaes e at suicdios, que,
vidas, dedicou a inmeras amadas e amantes, esposas e amigas, inspiradoras e
musas pois: poderia a paixo humana pelo divino, ser outra coisa seno a soma de
toda a parte divina da humana paixo, sublimada por sculos de superao?
E, quando o egosmo, a possessividade ciumenta e instintiva da polarizao
sexual se sublimam, comeamos a poder ter para com outros seres, do mesmo
sexo, a ternura, da qual antes s framos capazes para com o plo diferente. E, s
ento, comea a lenta ascenso da escada da pureza no amor e na amizade, na
fidelidade e na dedicao cada vez com mais desinteresses. E, como o MEM nos
aponta, ainda falta chegar a dor de toda a gente, pequenas amostras da Dor do
mundo (da H. 5). E, se vivermos isso, bem, temos umas 10 a 15 reencarnaes
somente, para achar a real Via do Pai! Quo infantis resultam ento, Carolei, tantas
coisas!...
E o MEM no d esses ensinamentos, como muitos outros Dele; a estes, que
indicam A via, Ele apia com a categrica declarao da sua Prpria Experincia:
E. 367 Eu tenho procurado muito se havia algum outro meio para se chegar
meta. S h absolutamente um, o amor ao prximo como a si mesmo, e aquele
que no pode faz-lo, porque no trabalhou bastante. Utilizai as vossas foras e
no sejais preguiosos, pois se no o fizerdes as foras que Deus vos tem dado vos
sero retiradas. Trabalhai sempre, pois se recuardes ser-vos- duplamente difcil
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progredir; fareis esforos durante muito tempo sem poder achar. Se Deus vos
manda algum para vos trazer a luz, no o refuteis, no o julgueis: vede se essa luz
justa conforme suas obras. Por que refutais esse bem porque no vos foi feito, a
vs mesmo?
Com.147 Como afirma, que Ele mesmo, em ciclos idos, muito procurou! E
que s h , categoria e exclusivamente UM caminho, que s se cria, em ns, pelo
esforo por amar mais! como se Ele nos dissesse que devemos fazer, em ns
mesmo, de ns mesmo, o Eu sou caminho... E como recomenda no perdermos
oportunidade de receber mais luz, por queremos julgar a quem a traz, ou porque o
bem feito a terceiros! Vejamos, ento, Carolei, para terminar este Tema, o que
parece ser o modo inicial, e o sintoma mais claro, de comear a percorrer,
realmente, tal caminho:.
E. 591 uma voz grave fez calar os cachorrosalgum, de tamancos,
vinha abrir-me a porta um homem forte, de uns sessenta anos, virando com p, a
terra de um canteiro de rosastamancos, cala gasta, com remendos no
joelhoschapu desbotado por muitos aguaceiros me fez entra adiantou uma
poltrona tomou meu sobretudo e o levou ao cabide sentou do outro lado da
mesinha, na qual me indicou cigarros, fumo para cachimbo, fsforos pouco aps:
aceitar um caf conosco?...(temas graves) eis a minha senhora que nos traz
caf acompanhou com carinhoso olhar a esposa e a filha que se retiraram
(longa e notvel palestra) sim, irei v-lo em sua casa acompanho-o at a rua
e (diz o visitante), ao virar a cabea, quando j ia perto da esquina, vi-o, em p na
porta, fazendo com a mo uma saudao mas me pareceu que esse gesto era,
tambm, uma bno
Com. 148 So trechinhos das impresses da primeira visita de Michel de
Saint-Martin, a CHAPAS (M.Oliver, no livro). Deixei, propositalmente de lado, todos
os ensinamentos dados em modo verbal explicativo, expositivo. Ressaltei o que
chapas fazia, vivia para que voc visse, sentisse, Carolei, como Michel de St-Martin
soube mostrar o que realmente vale: o ter cachorro e cuid-los, e fazer com que
amem aos nossos amigos; e a singeleza, o trabalho manual, o saber receber a um
novo discpulo, com a cala remendada, e com chapu desbotado por tantas visitas
a doentes, ou labores manuais, debaixo da chuva! E a teno afetuosa ao visitante
e suas vestes ou chapu. E a tolerncia, o uso de fumo e do conforto cordial; e a
cena de ternura ntima, sem teatralidade, mas sem ocultamentos do afetos humano
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ou familiares e tudo, at a modstia e a generosidade da Beno, oculta num
adeus cordial
Mas, cuidado, Carolei, no a vida social amena, nem a afabilidade: arte de
fazer amigos! , muito diferentemente, a procura espontnea de dar a
oportunidade, a quem ainda vive duvidas e recalques, hesitaes e convencialismos,
de sentir o que pode ser, o que realmente , a vida humana geral, quando na vida
social ingressa essa coisa que brota do mago do ser, e que, nas vivencias
coletivas ou iniciticas, uma espcie de equivalncia do lamour avec tendresse
(o amor com ternura), ou seja: quando a espontaneidade deixa que o fundo se
manifesta com adequada e cativante forma!
Isso, Carolei, buscando com finalidade espiritual, o que permite que toda a
vida o seja! , por isso, a lio inicial, na Via Cardaca, da modalidade social
ocidental, e de acordo com a estrutura da sociedade em que convivemos, para ir,
gradativamente, para o
E.792 AMAI-VOS UNS AOS OUTROS! N. 123
* * *
O Muito Excelso Mestre e O PAI
E. 5 A Providncia o Pai, bondade infinita que age por meio do Filho.
Quem no conhece o Pai, no conhece o Filho.
Com. 149 Quem no segue as Leis do Pai, quem no tem real entrega e
confiana, f e gratido, para com a Providncia do Pai, no pode por mais que fale
em Jesus, conhecer o Filho. Assim tambm, em miniatura, seremos considerados
pelos outros, no pelo Verbo de amor, nem pela ao em geral, se no pelo esprito
paternal-maternal com o qual nos esforcemos sempre para providenciar em favor de
outrem
N. 123 Com relao a origem dos diferentes ENSINAMENTOS do tema AS DUAS VIAS temos: do Manuscristo de Papus: E. 72 De Papus, trecho de um artigo O Sofrimento, a pg. 79 de ILUMINATION, junho de 1954 e E. 808. De La Science ds Mages (1905), de Papus, trechos de uma parte sobre A Via Cardaca ou Mstica (pgs. 92 e segs.), e que foi junto com mais ensinamentos de Papus, na Revista ILUMINATION, de junho de 1956, temos o E. 578 De diferentes fontes, e includos na 5 edio francesa, temos o E. 676, 677, 747, 781, 790, 791 e 790 (este ltimo DO CRISTO, diretamente). O E.591; provm de Revelations, pgs. 1 a 32. E, finalmente os E. 367, 368 e 374, provm das Sesses de Lyon, dezembro de 1954, publicadas no 1 Volume.
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E. 258 intil pedir a Deus. Entretanto est dito no Evangelho: Tudo
quanto pedirdes a Deus em meu nome ser concedido. Sim, mas preciso crer, ter
f. Ningum crer. Os prprios apstolos no acreditavam, j que duvidavam do
milagre da multiplicao dos pes.
E. 73 Fazemos todos Judas: cada vez que pecamos tramos o Pai.
Com. 150 Intil pedir a Deus, ao Pai, ser ter f na sua Providncia sem
seguir as Suas leis. o MEM pe o dedo na chaga mais cotidiana: cada vez que
pecamos, tramos! Quo belo seria, Carolei, se cada um gravasse isto no corao,
ou pelo menos na mente! Como essa convico de trair, ato que repugna a todo ser
bem formado, auxiliaria as evasivas Lei divina! E que absoluta deve ser a f, como
apontado no E. 258!
E. 339 Qual aquele dentre vs que no disse num momento ou outro:
Deus no justo; se estivesse no lugar dele no tinha feito isso assim Como ousar
julgar as obra de Deus quando Ele nos julga e quando somos incapazes de
compreende-lo? Nem uma s pessoa aqui tem a inteligncia bastante formada, o
esprito bastante sutil, para fazer-se um idia do que Deus .
E. 52 (parte) As doenas no so castigo. Deus no castiga
Com. 151 J, no E. 279 (que foi dado a pg. 94 do II Vol.), o MEM nos
dissera que Deus no julga, ns nos julgamos! Agora, reafirma e amplia, como
vimos nos ensinamentos precedentes. , nos que seguem, descortinaremos: como e
porque assim acontece e qual a senda a tomar.
E. 170 Alguns dizem que o homem, ou antes, a terra muito atrasada.
Sim, verdade, porm milhares e milhares de planetas so tambm
atrasados e um ser poderia passar uma eternidade contando os que esto no nvel
do nosso, sem chegar a cont-los. Assim, tambm, com os que esto mais
adiantados. Deus no quis que, por mais que buscssemos, achssemos aquilo que
gostaramos de saber, posto que nem tudo est em nosso alcance. E se h pessoas
que se acreditam adiantadas, por terem certas comunicaes com outros seres
enganam-se; o orgulho as impedem de progredir, como tambm a falta de caridade,
pois sem a caridade, embora com a f, no h salvao. H pessoas que dizem:
Oh! meus Deus, quanto vos amo! intil dizer isso. Deus no pede que o
amemos, seno amando aos nossos prprios semelhantes.
E. 236 Dirigindo-se a uma senhora: - Sofreis? E que fazeis quando estais
sofrendo muito? Oro.
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E sentis alvio quando orais!
Sim, me parece melhorar.
Pois bem, se tivsseis f no s ficareis aliviada, mas curada.
Sim, mas chegar a ter f, difcil.
No observai somente os mandamentos de Deus. No falo dos
mandamentos estabelecidos no tempo de Mises, mas daquele que sempre existiu,
de amar ao prximo como a si mesmo. Quando oramos e dizemos: Perdoa-nos as
nossas ofensas, como perdoamos. Vm essas palavras do fundo a alma? No,
porque tudo se tornaria ento possvel. aqueles que nos so caros, dos quais
desejaramos a cura, seja l o que padecessem, seriam curados. Mesmos que
estivessem mortos, com a caridade e a f, podereis dizer-lhes: Levanta-te e se
levantariam.
Mas bem difcil amar ao prximo como a si mesmo.
No.
A gente faz o que pode, gostaria, mas no pode.
Outra pessoa diz: - Eu creio que se pode mas no se quer.
Sim. Esta senhora diz a verdade. O que falta so os esforos, e os que
paralisa, o orgulho.
A gente no devia sair de casa, ento s faria o bem.
Sim, se tendes bem a fazer em casa, mas, e se o bem que podeis e deveis
est l fora?
Com. 152 Seria bom perceber, Carolei, as afirmaes que o MEM faz, na
sua Qualidade de quem visitou a todos esses mundos e se lembra, mesmo quando
encarnado como homem terrestre, sobre as condies de evoluo em incontveis
milhares de planetas. Pela poca em que foi dito, e pela forma em que Ele provava
seu saber, e que verificamos, mas uma vez, o Talhe do MEM PHILIPPE. isso,
Carolei, quero dizer: essa nossa tomada de conscincia de tal fato, deve nos
permitir, no somente distinguir a Ele e a Seu Ensinamento, das vaguidades
psicografadas e outras, como tambm, nos obriga, pelo que j nos ensinou Ele
mesmo, que saber que tudo isso de To Excelsa Fonte, o mesmo que ter a
responsabilidade de observar, obedecer, seguir, cumprir, viver, realizar, ou que
contm e significa em todos os modos e momentos. Para nos estimular a isso, so
as afirmaes e promessas do E. 236. Ser possvel ler to coisa, saber de quem
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vem, e permanecer indiferente? e continuar tendo estima por si mesmo ainda? -
Acho que a melhor soluo do ensinamento transmitido por chapas:
E. 554 Quando Deus ps o homem sobre a terra, Ele no lhe fez discursos;
disse-lhe: Vai, o progresso est no infinito
Apos meditar isso, Carolei, que tantos sentidos, prticas e transcendentais
tem, tornemos a agradecer a todos os que deram ou transmitiram os ensinamentos
deste tema! N. 124
* * *
O Muito Excelso Mestre e O CU
Com. 153 Como comum na linguagem corrente, tambm o MEM usava,
as vezes, a expresso O Cu para designar a Deus e a todas as potencias que
agem seguindo as linhas de Sua Vontade. Veremos estes exemplos:
E. 344 Bem que tendes lido no Evangelho que Cristo vir como um ladro
vos surpreender. Pois bem, que aquele que faz o bem continue, pois ento ser
tarde demais. Algumas hora ainda restam para vos decidirdes a fazer o bem, porm
so poucas. O cu no pede tanto quanto pensais. Ele indugente. Deus bem sabe
vos criou simples, e como progredimos s cegas, muito ser levado em conta no
caso de quem tiver acreditado sem nada saber.
E. 484 algumas horas so poucas: dentro do plano de dias csmicos de
criao, que se marcam em ciclos definidos, aos quais o MEM no quer aludir, para
evitar a famosa curiosidade intelectual, dos pormenores que fazem esquecer a
essncia espiritual, Ele afirma que as horas terrestres (anos) que faltam para o fim
dos tempos so bem poucas. Adiante veremos que d todas as indicaes
correlatas. Por isso lembra: continuar fazendo o bem, ou decidir-se a faz-lo! E,
tambm, que trata-se de coisa singela, mais profunda: que cada um faa o que sabe
e sente como sendo O BEM, ou: certo, direito, exato, honesto, moral, espiritual, tal
como capaz de perceber. Porque no experimenta, Carolei? Mas, seriamente,
N. 124 As origens dos ensinamentos do tema O Pai, so as seguintes: E. 52 e 73: Manuscrito de
Papus. E. 5, das diversas fontes s quais se referem a 5 edio francesa. Os E. 170, 258, 339, provm das sesses de Lyon, entre setembro de 1893 e novembro de 1894, citadas no I Volume. Finalmente, o E. 554, de Chapas, faz parte das anotaes tomadas pelo Conde Maurice de MIOMANDRE e reproduzidas no artigo do seu Filho, em LINITIANTION, de outubro de 1953, a pg. 236.
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sem fugas, sem subterfgios: nem antes si, nem ante os outros; to instrutivo e
esclarecedor!
E, por isso, o duplo sentido do termo francs (s cegas, na verso nossa) que
significa: s apalpadelas; isto , conforme podemos ir tocando, experimentando,
percebendo, dentro da nossa limitada conscincia: fsica, moral e espiritual. E, s
cegas, realmente, com relao Verdade Universal, da qual nada sabemos, por
experincia pessoal, em relao ao que vivemos com to reduzida sabedoria. E, por
isso tambm, o mrito creditado, a quem tem plena f, embora sendo to vazio de
real saber!
Afinal afirmao de poupar a muitos e a todos, por um s que fosse bom,
pode ser tomada em diferentes acepes. A mais ilimitada : uma virtude s, uma
faceta s, construtiva, em ns, se cultivada constantemente (continuar a fazer o
Bem) pode salvar a todo o nosso mundo interior, a todo nosso planeta
individual? No outro extremo a acepo planetria mesma: no haver um s
bom-mesmo? Eu sei que no sou. E Voc, Carolei? Aquele que dirigente de
Igreja de Governo, de Universidade, de Partido, de Indstria, de Comrcio, de Clube,
de Famlia, - ou como simples Membro de uma dessas atividades, e como Membro
da Humanidade, tenha a certeza de sempre ter procedido, pelo menos de acordo
como o seu real conceito do Bem e com total acordo da pequena voz da sua
conscincia, poderia ir se apresentar ante Ele e pedir por todos ns! Eu no vou. E
Voc?
Ser melhor, ento abaixar as orelhas, curvar as cerviz, criar vergonha
(como recomenda aquele famoso projeto de Constituio) e procurar decidir-se a
fazer o Bem, sem complicaes, nem pretenses, nem separatividades, que j so
as primeira prova do Mal, que mora nos coraes?
, tornemos a agradecer a transmisso! N. 125
* * *
O Muito Excelso Mestre e O VERBO
N. 125 Origens dos ensinamentos do tema o Cu: O E. 344, vem das S. Ly. da quarta-feira, 21 de
novembro de 1894, eu consta do I Vol. O E. 484, provm de L. B., pgs.37.
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Com. 155 Sobre o mistrio do Verbo, o ensinamento do MEM PHILIPPE, ,
como tudo que Dele nos vem, muito conciso e categrico. Muito rico, porm, se
meditado:
E. 345 (parte) P: E de onde vem a palavra? R: A palavra sempre existiu
bem antes da criao.
E. 64 Aqueles que vivem no Cu, j nada sabem a seu pedido, porm, a
vos, que est ligada a cada coisa, diz-lhes a verdade.
E. 260 Pois bem, em vo-lo digo, podeis trazer aqui a quantidade de espritos
que quiserdes, capazes de evocar quaisquer espritos, podeis trazer todos os
magnetizadores e mdiuns, capazes de magnetizar a este candelabro e pedir que
no se mecha do lugar. Eu s precisaria dizer e isto no para provocar
Apraz-me que este candelabro seja transportado a tal e qual lugar e l iria, pela
vontade de Deus. E podereis ter no colo uma boneca de papelo e se me
aprouvesse que tal boneca se transformasse em criana viva, tereis logo um beb
no colo. A palavra de Deus basta para isto.
Com. 156 E o mistrio do Verbo, Carolei, tambm nos chave do nosso
prprio mistrio, origem e organicidade. Como um deus em repouso entre duas
Criaes podemos estar com a mente imvel, apenas conscientes de ser. Mas, se
de repente, por algum estimulo interior, inerente nossa prpria natureza, ou por
necessidade externa prpria ou alheia nasce em ns um sentir, um desejo: ao
de aspirar ao , ento j somos dois em um, e a imagem de nos mesmos,
concebemo-nos levando a efeito determinado ato. Est criado, assim, o pensamento
criador. Mas, se dele passarmos sua manifestao, surge o Verbo. E, Voc
mesmo, Carolei, dever ter vivido isso: antes de falar, no sabe, em texto, o que ir
dizer. Apenas a inteno de falar, de, sobre, para, determinada coisa, (fim) o move.
De mil coisas, iro depender a escolha, a concatenao e a inflexo, dadas ao
Verbo.
E, se houver real harmonia vibratria, entre o impulso do dito e sentido;
motivo, meio e objeto; raiz, talho e flor; ento, Carolei, surge o criado, pelo Verbo
que antecede ao ato, assim, no homem como nos Elohim e no Eterno Pai!
Lembra-me do poema de Kabir, sobre o divino Som Criador: Todas as coisas foram
criadas pelo OM! Ou as do Dante antes de mim no houve coisas criadas, ou a
Joo Em Princpio era o Verbo. Era: em abstrato, diramos no pobre linguajar da
mente intelectual concreta. Era: como uma energia que , - e por isso manifesta-se
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com matria medida que as circunstncias vo permitindo que o Divino
Decreto se formalize, se concretize, se materialize, se cumpra, isto : ande na
direo dada inicialmente! E j vi, Carolei, criar pelo som: flores, brinquedos para as
crianas pobres; e outras coisas. E, j vivi alguma coisa do que diz o ensinamento
65. mas, eu ainda estou muito longe de viver no cu. Os que l vivem, so os que
nada devem. Sem desejos, sem vontade prpria, sem projetos; postos na Mo do
Pai como a folha no hlito do vento, j nada sabem, porque no mais lhes inquieta
saber. Contenta-se com ser Por isso, a voz ligada a cada coisa: tomo, pedra,
planta, animal, nuvem, homem, anjo, fato lhes diz a sua verdade; ou seja, o que
tal coisa . De onde vem, o que faz, aonde ir, o que ser. Isso, foi o que, em
pequeno vivi, quando por exemplo como j referi podia dizer aos irmos
Giovanelli, como morreriam, pouco aps; ou ao Dr. Dircksen, em Paris.
E h, Carolei, uma certa etapa, na qual, chega-se a quase temer abrir a
boca. Pois, se nos casos graves, como as mortes que se citei, claro que no nos
ocorreria pensar, que iria morrer assim porque o dissramos, em contraposio, ou
pelo menos diferentemente, acontece que em muitos fatos midos, torna-se
difcil distinguir quando as coisas acontece: tal como as soubemos,
antecipadamente, ou, como as dissemos.
Por isso Carolei, que probo, aos que me seguem, usarem do sistema
(ilusrio em parte, e magia preta na outra parte) das afirmaes: tenho sade, sou
bonito, hei de vencer, etc e, ainda mais, dos que cultivam do poder do verbo
procurando dominar, sugestionar, comandar, aos outros. Isto, , no somente magia
negra que ningum v, como at constitui um dos problemas morais, de mais difcil
soluo, para o estudante um pouco adiantado. Pois que, sem uma humildade
interior especial, sem uma prece condicional, muito bem feita diariamente (quero
dizer: sincera,
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