1. MICROBIOLOGIA10 Edio Gerard J. TORTORA Berdell R. FUNKE
Christine L. CASE
2. T712m Tortora, Gerard J. Microbiologia [recurso eletrnico] /
Gerard J. Tortora, Berdell R. Funke, Christine L. Case ; traduo:
Aristbolo Mendes da Silva ... [et al.] ; reviso tcnica: Flvio
Guimares da Fonseca. 10. ed. Dados eletrnicos. Porto Alegre :
Artmed, 2012. Editado tambm como livro impresso em 2012. ISBN
978-85-363-2698-6 1. Microbiologia. I. Funke, Berdell R. II.
Case,Christine L. III. Ttulo. CDU 579 Catalogao na publicao: Ana
Paula M. Magnus CRB 10/2052 Traduo: Aristbolo Mendes da Silva
Professor Doutor, Departamento de Morfologia, Instituto de Cincias
Biolgicas, Universidade Federal de Minas Gerais Brbara Resende
Quinan Doutoranda, Departamento de Microbiologia, Instituto de
Cincias Biolgicas, Universidade Federal de Minas Gerais Carlos
Augusto Rosa Professor Doutor, Departamento de Microbiologia,
Instituto de Cincias Biolgicas, Universidade Federal de Minas
Gerais Edel Figueiredo Barbosa Stancioli Professora Doutora,
Departamento de Microbiologia, Instituto de Cincias Biolgicas,
Universidade Federal de Minas Gerais Ftima de Cssia Oliveira Gomes
Professora Doutora, Centro Federal de Educao Tecnolgica de Minas
Gerais, Universidade Federal de Minas Gerais Flvio Guimares da
Fonseca Professor Doutor, Departamento de Microbiologia, Instituto
de Cincias Biolgicas, Universidade Federal de Minas Gerais Giliane
de Souza Trindade Professora Doutora, Departamento de
Microbiologia, Instituto de Cincias Biolgicas, Universidade Federal
de Minas Gerais Iara Apolinrio Borges Doutoranda, Departamento de
Microbiologia, Instituto de Cincias Biolgicas, Universidade Federal
de Minas Gerais Jacques Robert Nicoli Professor Doutor,
Departamento de Microbiologia, Instituto de Cincias Biolgicas,
Universidade Federal de Minas Gerais
3. Consultoria, superviso e reviso tcnica desta edio: Flvio
Guimares da Fonseca Professor Doutor, Departamento de
Microbiologia, Instituto de Cincias Biolgicas, Universidade Federal
de Minas Gerais 2012 Verso impressa desta obra: 2012 Gerard J.
TORTORA BERGEN COMMUNITY COLLEGE Berdell R. FUNKE NORTH DAKOTA
STATE UNIVERSITY Christine L. CASE SKYLINE COLLEGE MICROBIOLOGIA 10
Edio
4. Reservados todos os direitos de publicao, em lngua
portuguesa, ARTMEDEDITORA S.A. Av. Jernimo de Ornelas, 670 Santana
90040-340 Porto Alegre RS Fone: (51) 3027-7000 Fax: (51) 3027-7070
proibida a duplicao ou reproduo deste volume, no todo ou em parte,
sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrnico, mecnico,
gravao, fotocpia, distribuio na Web e outros), sem permisso
expressa da Editora. Unidade So Paulo Av. Embaixador Macedo Soares,
10.735 Pavilho 5 Cond. Espace Center Vila Anastcio 05095-035 So
Paulo SP Fone: (11) 3665-1100 Fax: (11) 3667-1333 SAC 0800 703-3444
www.grupoa.com.br IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL Obra
originalmente publicada sob o ttulo Microbiology: An
Introduction,10th Edition ISBN 9780321550071 Authorized translation
from the English language edition, entitled MICROBIOLOGY: AN
INTRODUCTION, 10th Edition by GERARD TORTORA; BERDELL FUNKE;
CHRISTINE CASE, published by Pearson Education, Inc., publishing as
Benjamin Cummings, Copyright 2010. All rights reserved. No part of
this book may be reproduced or transmitted in any form or by any
means, electronic or mechanical, including photocopying, recording
or by any information storage retrieval system, without permission
from Pearson Education, Inc. Portuguese language edition published
by Artmed Editora SA, Copyright 2012 Traduo autorizada a partir do
original em lngua inglesa da obra intitulada MICROBIOLOGY: AN
INTRODUCTION, 10Edio, autoria de GERARD TORTORA; BERDELL FUNKE;
CHRISTINE CASE, 10, publicado por Pearson Education, Inc., sob o
selo Benjamin Cummings, Copyright 2010. Todos os direitos
reservados. Este livro no poder ser reproduzido nem em parte nem na
ntegra, nem ter partes ou sua ntegra armazenada em qualquer meio,
seja mecnico ou eletrnico, inclusive fotoreprografao, sem permisso
da Pearson Education, Inc. A edio em lngua portuguesa desta obra
publicada por Artmed Editora SA, Copyright 2012 Arte sobre capa
original: Mrio Rhnelt e VS Digital Preparao de originais: Luana
Janine Peixoto Editora responsvel por esta obra: Carla Paludo
Editora snior Biocincias: Cludia Bittencourt Projeto e editorao:
Techbooks
5. Gerard J. Tortora Jerry Tortora professor de Biologia e
ensina Microbiologia, Anatomia Humana e Fisiologia no Bergen
Community College, em Paramus, New Jersey. Ele recebeu seu ttulo de
Mestre (M.A.) em Biologia do Montclair State College em 1965.
Tortora pertence a diversas organizaes de Biologia/Microbiologia,
como a American Society of Microbiology (ASM), a Human Anatomy and
Physiology Society (HAPS), a American Association for the
Advancement of Science (AAAS), a National Education Association
(NEA), a New Jersey Education Association (NJEA) e a Metropolitan
Association of College and University Biologists (MACUB). Jerry
autor de diversos livros de Cincias Biolgicas. Em 1995, foi
selecionado como um dos melhores acadmicos do Bergen Community
College e foi nomeado Acadmico de Distino. Em 1996, recebeu um
prmio de Excelncia do National Institute for Staff and
Organizational Development (NISOD), pela Universidade do Texas, e
foi selecionado para representar o Bergen Community College em uma
campanha para a conscientizao pblica sobre a importncia da
contribuio das escolas da comunidade para uma melhor educao.
Berdell R. Funke Bert Funke recebeu seus ttulos de Doutor (Ph.D.),
Mestre (M.S.) e Bacharel (B.S.) em Microbiologia na Kansas State
University. Ele exerce sua carreira profissional como Professor de
Microbiologia na North Dakota State University, onde leciona
Microbiologia Introdutria, que inclui aulas laboratoriais,
Microbiologia Geral, Microbiologia dos Alimentos, Microbiologia do
Solo, Parasitologia Clnica e Microbiologia Patognica. Como
pesquisador e cientista na Experiment Station, em Dakota do Norte,
publicou diversos artigos sobre Microbiologia do Solo e
Microbiologia dos Alimentos. Christine L. Case Chris Case
Microbiologista e professora de Microbiologia no Skyline College,
em San Bruno, Califrnia, onde tem trabalhado nos ltimos 38 anos.
Ela recebeu seu ttulo de Doutora em Educao (Ed.D.) na Nova
Southeastern University, e o ttulo de Mestre (M.A.) em
Microbiologia na San Francisco State University. Foi Diretora da
Society for Industrial Microbiology (SIM) e membro ativo da ASM e
da SIM do norte da Califrnia. Ela recebeu os prmios Hayward de
Educador de Destaque da ASM e tambm da Califrnia. Em 2008, Chris
recebeu o prmio SACNAS de Mentor Distinto de Escolas
Comunitrias/Tribais por sua dedicao aos estudantes, muitos dos
quais se apresentaram em conferncias para estudantes de graduao e
tambm receberam prmios. Alm do ensino, Chris contribui regularmente
para a literatura profissional, desenvolve metodologias inovadoras
em educao e mantm uma dedicao pessoal e profissional voltada para a
conservao e a importncia da cincia para a sociedade. Tambm uma
fotgrafa vida, e muitas de suas fotografias aparecem neste livro.
SOBRE OS AUTORES
6. AGRADECIMENTOS Ao preparar este livro, nos beneficiamos das
orientaes e suges- tes de muitos professores de Microbiologia. Os
revisores listados aqui fizeram crticas construtivas e sugestes
valiosas em vrios es- tgios do trabalho. Agradecemos e reconhecemos
nossa dvida para com eles. Revisores da dcima edio Cynthia Anderson
Mt. San Antonio College Rod Anderson Ohio Northern University Terry
Austin Temple College Joan Baird Rose State College Archna Bhasin
Valdosta State University Victoria Bingham Daytona Beach College
Phyllis Braun Fairfield University Donald P. Breakwell Brigham
Young University Sandra Burnett Brigham Young University Susan
Capasso St. Vincents College Carol Castaneda Indiana University
Northwest James K. Collins University of Arizona Lee Couch
University of New Mexico Ellen C. Cover Lamar University Jean
Cremins Middlesex Community College Melissa A. Deadmond Truckee
Meadows Community College Janet M. Decker University of Arizona
Vivian Elder Ozarks Technical Community College Christina Gan
Highline Community College Pete Haddix Auburn University Montgomery
Rachel Hirst Massasoit Community College Dawn Janich Community
College of Philadelphia Judy Kaufman Monroe Community College Malda
Kocache George Mason University John M. Lammert Gustavus Adolphus
College Paul A. LeBlanc University of Alabama Michael W. Lema
Midlands Technical College John Lennox The Pennsylvania State
University Shawn Lester Montgomery College Leslie Lichtenstein
Massasoit Community College Eric Lifson Bucks County Community
College Suzanne Long Monroe Community College William C. Matthai
Tarrant County College Northeast Philip Mixter Washington State
University Rita B. Moyes Texas A&M University Ellyn R. Mulcahy
Johnson County Community College Tim R. Mullican Dakota Wesleyan
University Richard L. Myers Missouri State University Kabi Neupane
Leeward Community College Lourdes P. Norman Florida Community
College, Jacksonville Eric R. Paul Southwestern Oklahoma State
University
7. Agradecimentos vii Judy L. Penn Shoreline Community College
Jack Pennington St. Louis Community College, Forest Park Indiren
Pillay Culver-Stockton College Ronny Priefer Niagara University
Todd P. Primm Sam Houston State University Mary L. Puglia Central
Arizona College Amy J. Reese Cedar Crest College Lois Sealy
Valencia Community College West Heather Smith Riverside City
College Kate Sutton Clark College Paul H. Tomasek California State
University, Northridge David J. Wartell Harrisburg Area Community
College M.J. Weintraub Raymond Walters College Ruth Wrightsman
Saddleback College Anne Zayaitz Kutztown University Michele
Zwolinski Weber State University Tambm agradecemos aos
profissionais da Benjamin Cum- mings por sua dedicao e excelncia.
Leslie Berriman, nossa dire- tora executiva, nos manteve, com
sucesso, focados na direo que queramos dar a esta reviso. Robin
Pille, editor de projeto, geren- ciou primorosamente o
desenvolvimento do livro, mantendo as li- nhas de comunicao abertas
e garantindo o mximo de qualidade em cada etapa. A ateno cuidadosa
de Sally Peyrefitte continui- dade e aos detalhes no processo de
edio, tanto do texto como da arte, permitiu que os conceitos e as
informaes se mantivessem claros durante todo o processo. Janet Vail
e Wendy Earl guiaram o texto com excelncia duran- te o processo de
produo. Lisa Torri e os talentosos profissionais da Precision
Graphics obtiveram sucesso na ambiciosa tarefa de pre- parar o novo
e belssimo programa de arte, a partir da renovao do complexo
projeto grfico das outras edies. Jean Lake coordenou os muitos e
complexos estgios de desenvolvimento e execuo da arte. A
pesquisadora fotogrfica, Maureen Spuhler, trabalhando em conjunto
com o diretor snior de fotografia e arte, Travis Amos, se esmerou
para que tivssemos imagens claras e fantsticas por todo o livro.
Tani Hasegawa criou o elegante design interior do livro, e Yvo
Riezebos obteve um resultado magnfico para a capa. A habi- lidosa
equipe de profissionais da Progressive Information Techno- logies,
liderada por Michelle Jones, realizou um trabalho fantstico ao
conduzir este livro rapidamente pelo processo de editorao. Stacey
Weinberger gerenciou o processo de produo. Katie Heimsoth cuidou de
maneira impecvel dos materiais para professores e tambm foi a
editora da nova edio do Labo- ratory Experiments in Microbiology,
de Johnson e Case. Kelly Reed trouxe sua criatividade e experincia
didtica para cuidar do de- senvolvimento dos materiais para os
estudantes, inclusive o novo livro Get Ready for Microbiology.
Lucinda Bingham gerenciou o programa de mdia, operando muitos
milagres para produzir o im- pressionante arsenal de Recursos
Didticos. Leslie Austin e James Bruce gerenciaram a impresso e os
suplementos de mdia durante os complexos estgios de produo. Neena
Bali, Diretora Snior de Marketing, e toda a equipe de vendas da
Pearson Science realizaram um trabalho sensacional ao apresentar
este livro a professores e estudantes, garantindo sua per- manente
condio de ser o livro-texto mais vendido sobre micro- biologia.
Todos gostaramos de agradecer nossos cnjuges e familiares, que nos
deram inestimvel suporte durante o processo de escrita. Finalmente,
apresentamos nosso eterno apreo aos estudantes, cujos comentrios e
sugestes forneceram ideias e nos lembraram daquilo que precisavam.
Este livro para eles. Gerard J. Tortora Berdell R. Funke Chistine
L. Case
8. PREFCIO Desde a publicao de sua primeira edio, 30 anos atrs,
mais de um milho de estudantes j utilizaram Microbiologia em
escolas e universidades em todo o mundo, fazendo deste o livro o
mais usado nos cursos no especializados em microbiologia. A dcima
edio apresenta um texto de fcil compreenso, assumindo que no houve
estudo anterior de qumica ou biologia. O texto apropriado para es-
tudantes de diversos cursos, incluindo aqueles dedicados s cincias
da sade, cincias biolgicas, cincias ambientais, cincias animais,
engenharias florestais, agricultura, economia domstica e artes.
Marcos de Microbiologia Mantivemos, nesta nova edio, as
caractersticas que tornaram as edies anteriores to populares. Um
equilbrio entre os fundamentos da microbiologia e suas aplicaes, e
entre aplicaes mdicas e em outras reas da cincia microbiolgica.
Como nas edies anteriores, os prin- cpios bsicos da microbiologia
recebem maior nfase que as aplicaes, e as aplicaes relacionadas
sade so enfatizadas. Apresentao direta de tpicos complexos. Cada
seo do li- vro foi escrita pensando no estudante. Nosso livro
conhecido por suas explicaes claras e sua didtica consistente.
Fotografias e ilustraes claras, acuradas e pedagogicamente
efetivas. Diagramas passo a passo, diretamente ligados s des-
cries, auxiliam o estudante a compreender os conceitos abor- dados.
Apresentaes claras e acuradas de processos e estruturas fazem com
que o estudante direcione sua ateno ao que deve ser aprendido. A
quantidade e a qualidade das micrografias ele- trnicas e pticas
apresentadas no tm paralelo no mercado. Organizao flexvel. O livro
foi organizado de uma forma que acreditamos ser adequada, porm
reconhecemos que o material poderia ser apresentado efetivamente de
diversas outras formas. Assim, para satisfazer aqueles professores
que preferem usar uma ordem diferente, preparamos cada captulo para
ser o mais independente possvel dos demais, incluindo muitas
referncias cruzadas. O Guia do Instrutor (em ingls), escrito por
Christine Case, fornece instrues detalhadas para organizar o
material de diversas outras formas.* O que h de novo na dcima edio
Veja as pginas xv a xii para uma introduo visual dcima edio. As
mudanas nesta edio so direcionadas para os maiores desafios de um
professor em uma disciplina introdutria de micro- * Disponvel na
rea do Professor, acessvel no link do livro no site www.grupoa.
com.br. biologia: as grandes diferenas nos nveis de desenvolvimento
dos estudantes, incluindo aqueles pouco preparados. A dcima edio
vai ao encontro de todos os estudantes e seus respectivos nveis de
habilidade e compreenso. Os destaques dessa edio podem ser vistos
nas novas Figuras Fundamentais, que auxiliam os estudantes a
avaliar sua compreen- so medida que progridem em cada captulo.
Destacam-se, ainda, os novos quadros, que preparam os estudantes
para comear a pen- sar como clnicos. Os contedos tambm foram
substancialmente atualizados. Figuras fundamentais Com o objetivo
de ajudar os estudantes a compreender os concei- tos centrais da
microbiologia, os autores realizaram a integrao de texto e material
visual em 20 Figuras Fundamentais especialmente preparadas. Estas
Figuras Fundamentais incluem Conceitos-chave que garantem que os
estudantes entendam o conceito central da figura e tambm explicaes
sobre como cada figura essencial para a continuidade do
aprendizado. Alm disso, ao longo de todo o livro, as ilustraes
foram revisadas e atualizadas com novo estilo artstico e um palheta
de cores mais vibrantes, mais contrastes e mais dimensionalidade.
Caractersticas que auxiliam os estudantes a testar seu conhecimento
Novas questes do tipo Teste seu Conhecimento fazem com que os
estudantes interajam com o material e avaliem sua compreenso dos
Objetivos do Aprendizado medida que progridem em cada captulo.
Questes inovadoras do tipo Desenhe esto includas ao final de cada
captulo, em Questes para Estudo, sugerindo aos es- tudantes que
esbocem diagramas ou preencham uma figura ou um grfico. As
populares questes de Legenda das Figuras foram man- tidas e
aprimoradas. Auxlio aos estudantes para que comecem a pensar como
clnicos Quadros revistos e redesenhados sobre Aplicaes da Microbio-
logia descrevem os usos correntes e prticos da microbiologia. Novos
quadros atualizados sobre Foco Clnico contm dados obtidos do
Morbidity and Mortality Weekly Report, que foram transformados em
problemas de resoluo clnica, os quais au- xiliam os estudantes a
desenvolver o pensamento crtico, dando a eles um papel ativo
enquanto leem. Os quadros de Doenas em Foco substituem as tabelas
comparativas sobre doenas, organi- zando informaes sobre doenas
semelhantes em um formato orientado para a descoberta e visualmente
interessante, sendo um instrumento til para o estudo.
9. Prefcio ix Atualizaes de contedo e temporalidade A
resistncia antimicrobiana, os biofilmes, o bioterrorismo e a evoluo
recebem ateno e nfase especiais. Nos captulos sobre imunidade
Captulos 16 e 17 , foram implementados atualiza- es cuidadosas e
significativas para manter as informaes tem- poralmente corretas,
claras e acuradas, porm com o mesmo nvel de detalhamento. A
taxonomia, a nomenclatura e os dados sobre a incidncia de doenas so
correntes at agosto de 2008. Reviso dos captulos Cada captulo desta
edio foi atentamente revisado, e os dados no texto, nas tabelas e
nas figuras foram atualizados. As principais mu- danas em cada
captulo so resumidas a seguir. Parte um Fundamentos de
Microbiologia Captulo 1: O Mundo Microbiano e Voc A tabela
Familiarizando-se com os nomes cientficos foi des- locada do
Captulo 10 para este captulo. Os biofilmes foram introduzidos. A
discusso sobre doenas infecciosas emergentes foi atuali- zada,
incluindo uma seo sobre a resistncia bacteriana aos antibiticos.
Captulo 2: Princpios Qumicos Definies foram expandidas, incluindo
as definies de cidos graxos cis e trans. A Figura 2.16 agora uma
Figura Fundamental. Captulo 3: Observando Micro-organismos Atravs
do Microscpio A microscopia de dois ftons foi includa. Diversas
novas ilustraes e imagens foram includas. A Figura 3.2 agora uma
Figura Fundamental. Captulo 4: Anatomia Funcional de Clulas
Procariticas e Eucariticas A Figura 4.6 agora uma Figura
Fundamental. A discusso sobre flagelos, fmbrias e pili foi
revisada, assim como a discusso sobre os lipopolissacardeos. A
discusso sobre difuso facilitada foi revisada, e uma nova figura
compara os tipos de difuso atravs de membranas, in- clusive as
aquaporinas. Captulo 5: Metabolismo Microbiano A seo sobre testes
bioqumicos foi expandida. As novas ilustraes de enzimas so mais
realistas. A Figura 5.11 agora uma Figura Fundamental. Um novo
quadro Foco Clnico ilustra o uso de testes bioqu- micos para a
identificao de micobactrias de crescimento lento. Captulo 6:
Crescimento Microbiano A discusso sobre biofilmes que previamente
aparecia no Cap- tulo 27 foi transferida para este captulo, tendo
sido significati- vamente atualizada e expandida. A discusso sobre
meios e mtodos para o crescimento anaer- bico foi atualizada. Uma
discusso sobre os nveis de biossegurana foi adicionada, incluindo
uma figura que ilustra o nvel de biossegurana 4. Uma nova figura
mostrando o meio diferencial foi adicionada. A Figura 6.15 agora
uma Figura Fundamental. Um novo quadro Foco Clnico ilustra o papel
dos biofilmes na ocorrncia de doenas nosocomiais. Captulo 7:
Controle do Crescimento Microbiano A definio de esterilizao foi
atualizada e qualificada em con- siderao existncia dos prions. A
Figura 7.1 agora uma Figura Fundamental. A discusso sobre
temperatura ultra-alta (UHT) foi melhorada. Novos produtos e usos
recentemente aprovados foram inclu- dos. Um novo quadro Foco Clnico
ilustra a relao entre desin- feco inapropriada e doenas
nosocomiais. Captulo 8: Gentica Microbiana A Figura 8.2 agora uma
Figura Fundamental. A discusso sobre recombinao gentica por
crossing-over foi melhorada. Os snRNPs foram definidos. Operons
indutveis e repressveis so explicados e comparados em figuras
separadas. Captulo 9: Biotecnologia e DNA Recombinante A Figura 9.1
agora uma Figura Fundamental. O silenciamento gnico, a gentica
reversa e a PCR em tempo real so discutidos. Um novo quadro Foco
Clnico descreve o uso de RT-PCR para o estudo de um surto por
norovrus. Parte dois Viso Geral do Mundo Microbiano Captulo 10:
Classificao dos Micro-organismos A Figura 10.1 agora uma Figura
Fundamental. Fotos de estromatlitos vivos e fsseis foram includas.
O uso de meios de transporte explicado. Captulo 11: Procariotos:
Domnios Bacteria e Archaea Diversos novos grupos bacterianos so
discutidos: Pelagi- bacter, Acinetobacter baumanii, Planctomicetos,
Gemmata obscuriglobus. A discusso sobre o tamanho mnimo terico de
uma bactria e seus requerimentos genticos foi revisada.
10. x Prefcio Captulo 12: Eucariotos: Fungos, Algas,
Protozorios e Helmintos Exemplos de novas utilizaes de fungos como
pesticidas so listados. A discusso sobre os oomicetos foi expandida
para incluir a in- troduo do Phytophthora nos Estados Unidos. O
ciclo de vida dos oomicetos ilustrado em uma nova figura. O verme
do corao foi includo. Um novo quadro Foco Clnico salienta a
diarreia criptospori- diana, o patgeno mais comum associado natao.
Captulo 13: Vrus, Viroides e Prions O captulo comea com o uso de
retrovrus para modificar ge- neticamente uma clula. A Figura 13.15
agora uma Figura Fundamental. O colapso da colnia de abelhas
mencionado. O quadro Foco Clnico sobre a evoluo e a ocorrncia da
gripe aviria foi atualizado. Parte trs Interao entre Micrbio e
Hospedeiro Captulo 14: Princpios de Doena e Epidemiologia A Figura
14.3 agora uma Figura Fundamental. As estatsticas sobre doenas
infecciosas notificveis foram atualizadas. Um novo quadro Foco
Clnico ilustra o surgimento de MRSA adquirido em hospitais e em
comunidades. Captulo 15: Mecanismos Microbianos de Patogenicidade A
discusso sobre toxinas A-B foi expandida e melhorada. A Figura
15.5, ao de uma exotoxina, foi revisada e expandida. As Figuras
15.4 e 15.9 agora so Figuras Fundamentais. Um novo quadro Foco
Clnico ilustra o papel dos biofilmes e das endotoxinas nas infeces
ps-operatrias. Captulo 16: Imunidade Inata: Defesas Inespecficas do
Hospedeiro O tratamento de diversos tpicos foi expandido e/ou
reorga- nizado e melhorado: fatores fsicos e qumicos na primeira
li- nha de defesa; elementos formados no sangue; sistema linftico
(incluindo ilustraes adicionais); aderncia, protenas de fase aguda,
complemento, protenas de ligao ao ferro e peptdeos antimicrobianos.
O papel dos biofilmes na evaso da fagocitose foi includo. As
Figuras 16.7 e 16.9 agora so Figuras Fundamentais. O quadro
Aplicaes da Microbiologia sobre colees de soro foi revisado para
incluir testes de complemento no monitora- mento de doenas causadas
por imunocomplexos. Captulo 17: Imunidade Adaptativa: Defesas
Especficas do Hospedeiro Uma nova foto ilustra a morfologia real de
um anticorpo, mos- trada por microscopia de fora atmica. Diversas
figuras importantes foram extensivamente revistas e melhoradas em
sua preciso e clareza. Figura 17.5. Seleo clonal e diferenciao de
clulas B. Figura 17.10. Ativao de clulas T auxiliares CD4 + .
Figura 17.11. Morte por um linfcito T citotxico de uma clula-alvo
intoxicada por vrus. Figura 17.19. A natureza dupla do sistema
imune adaptativo (agora uma Figura Fundamental). Uma nova foto e
ilustrao (Figura 17.9) mostra clulas M en- contradas dentro da
placa de Peyer. A discusso sobre o complexo principal de
histocompatibilida- de (MHC) foi revisada e melhorada. As convenes
de nomenclatura foram atualizadas para as c- lulas T (p. ex.,
clulas T auxiliares, clulas T CD4 + ). As discusses sobre clulas T,
clulas dendrticas e citocinas fo- ram completamente revisadas. Um
novo quadro Aplicaes da Microbiologia descreve o possvel uso de
IL-12 para o tratamento da psorase. Captulo 18: Aplicaes Prticas da
Imunologia A Figura 18.2 agora uma Figura Fundamental. As discusses
sobre vacinas de DNA e adjuvantes foram revi- sadas e atualizadas.
As tabelas de cronogramas de vacinao foram atualizadas. Um novo
quadro Foco Clnico ilustra o sucesso da vacina- o na eliminao do
sarampo nos Estados Unidos e salienta a importncia do sarampo como
causa de mortes nos pases em desenvolvimento. Captulo 19: Distrbios
Associados ao Sistema Imune A anlise dos grupos sanguneos inclui
uma discusso sobre a relao entre determinados grupos e sua
resistncia ou susceti- bilidade relativa em relao a certas doenas.
Uma discusso sobre a psorase, doena autoimune, e as artri- tes
associadas a ela foi introduzida, juntamente com os trata- mentos
correntes utilizando anticorpos monoclonais. A discusso sobre
clulas-tronco foi atualizada, e uma nova figura (Figura 19.10)
ilustra a derivao de clulas-tronco e li- nhagens relacionadas. A
discusso sobre HIV e Aids foi revisada e atualizada. Espe-
cialmente importante a reviso completa da Figura 19.13, que mostra
a sequncia de adsoro, fuso e entrada do vrus nas clulas-alvo T CD4
+ . A Figura 19.16 agora uma Figura Fundamental.
11. Prefcio xi Captulo 20: Drogas Antimicrobianas A Figura 20.2
agora uma Figura Fundamental. A descoberta histrica das drogas
Sulfa recebe maior destaque. Os mtodos correntes usados para o
descobrimento de novas drogas so discutidos, inclusive mtodos de
alta eficincia. A discusso sobre os antibiticos foi atualizada para
incluir no- vos antibiticos. A discusso sobre o tratamento
antiviral de HIV/Aids foi especialmente atualizada e revisada para
incluir os ltimos desenvolvimentos nesta rea de constantes mudan-
as. A discusso sobre resistncia aos antibiticos foi completa- mente
revisada e expandida, e uma nova Figura Fundamental (Figura 20.20)
ilustra os alvos mais importantes para a resis- tncia. A discusso
sobre o futuro do desenvolvimento de antibiticos e a perspectiva de
antibiticos no convencionais foi totalmen- te revisada e
atualizada. Parte quatro Micro-organismos e Doenas Humanas Captulo
21: Doenas Microbianas da Pele e dos Olhos A discusso sobre o
Staphylococcus aureus foi completamente re-escrita com nfase na
importncia dos MRSAS. A discusso sobre impetigo e sndrome da pele
escaldada foi revisada, e uma discusso sobre uma nova doena, a
lcera de Buruli, foi adicionada. Alguns dos novos tratamentos de
acne agora tm uma discus- so expandida. Captulo 22: Doenas
Microbianas do Sistema Nervoso Uma nova figura (Figura 22.4)
ilustra a medula espinal. A discusso sobre criptococose foi
revisada para incluir um novo patgeno. Uma breve descrio dos prions
foi includa para suplementar as informaes fornecidas no Captulo 13.
A discusso sobre sndrome de doena crnica foi comple- tamente
revisada e agora inclui as definies diagnsticas do CDC e o nome
alternativo de encefalomielite milgica. Captulo 23: Doenas
Microbianas dos Sistemas Cardiovascular e Linftico As definies dos
nomes similares septicemia e sepse foram re- visadas. As discusses
sobre brucelose e febre da mordida do rato fo- ram completamente
re-escritas. A discusso sobre erliquiose foi revisada para incluir
a nova terminologia da anaplasmose. Uma discusso sobre a febre
chikungunya foi adicionada por sua disseminao atual para regies de
climas temperados. A discusso sobre malria foi completamente
revisada para uma melhor diferenciao entre profilaxia e terapia.
Captulo 24: Doenas Microbianas do Sistema Respiratrio A discusso
sobre coqueluche foi revisada para melhor des- crever alguns dos
ltimos desenvolvimentos, especialmente o aumento recente do nmero
de casos. A discusso sobre tuberculose foi atualizada e revisada
para in- cluir mais dados sobre cepas do patgeno extremamente
resis- tentes e alguns dos mtodos diagnsticos mais recentes. A
discusso sobre a gripe foi totalmente revisada e atualiza- da,
especialmente a parte referente s formas de surgimento de mutantes
e infectividade do vrus da gripe aviria. Captulo 25: Doenas
Microbianas do Sistema Digestrio A discusso sobre a diarreia do
viajante foi re-escrita para in- cluir a E. coli enteroagregativa,
um importante patgeno. Drogas teraputicas recentes para o
tratamento de HBV foram includas. A discusso sobre os norovrus foi
atualizada, com especial ateno dada aos mtodos de descontaminao
disponveis para lidar com os surtos. Captulo 26: Doenas Microbianas
dos Sistemas Urinrio e Reprodutivo A discusso sobre a microbiota
vaginal foi extensamente revi- sada. A discusso introdutria sobre a
sfilis, especialmente em rela- o anlise gentica recente e sua
provvel origem no Novo Mundo, foi revisada. A discusso sobre testes
para sfilis foi revisada. O painel de testes TORCH foi includo.
Parte cinco Microbiologia Ambiental e Aplicada Captulo 27:
Microbiologia Ambiental A figura do ciclo do enxofre (Figura 27.7)
foi completamente redesenhada. A discusso sobre plsticos
biodegradveis foi revisada e atua- lizada. Captulo 28:
Microbiologia Industrial e Aplicada A discusso sobre biocombustveis
foi expandida.
12. xii Uma abordagem visual para ensinar... Em sua dcima edio,
este livro, um dos mais vendidos do mundo, destaca o principal
desafio das disciplinas de Mi- crobiologia: as diferenas nos nveis
de desenvolvimento dos estudantes, incluindo aqueles pouco
preparados. Figuras Fundamentais, novas e extremamente visuais,
conectam os estudantes com a essncia dos contedos de microbiologia.
FIGURA FUNDAMENTAL Figura 4.6 A estrutura de uma clula procaritica
Cpsula Parede celular Membrana plasmtica Fmbrias Incluso Citoplasma
Cpsula Pilus Ribossomos Parede celular Membrana plasmtica Nucleoide
contendo DNA Plasmdeo Flagelos 0,5 m As clulas procariticas no
possuem organelas envolvidas por membrana. Todas as bactrias
possuem citoplasmas, ribossomos, uma membrana plasmtica e um
nucleoide. A maioria das bactrias possui paredes celulares. Esta
clula procaritica mostra estruturas tpicas que podem ser
encontradas em bactrias. Cada uma das estruturas marcadas ser
discutida individualmente neste captulo. Como voc viu nos captulos
anteriores, algumas das estruturas contribuem para a virulncia
bacteriana, possuem um papel na sua identicao e so alvo de agentes
antimicrobianos. Conceito-chave Observe que nem todas as bactrias
possuem todas as estruturas mostradas. As estruturas marcadas em
vermelho so encontradas em todas as bactrias. O desenho e a
micrografia mostram a bactria seccionada transversalmente para
revelar a composio interna. MET Novas Figuras Fundamentais
enfatizam os conceitos centrais da microbiologia e fornecem aos
estudantes as bases que eles precisam. O texto introdutrio explica
por que a figura fundamental para a compreenso de outros conceitos
que os estudantes aprendero a seguir. cones MET/MEV/MO, claros e
consistentes, aparecem em todas as microfotografias, apresentando
rapidamente o tipo de mi- croscpio usado. O quadro Conceito-chave
apresenta uma viso geral, enfa- tizando o conceito central
apresentado na figura.
13. xiii 1 A gliclise produz ATP e reduz NAD+ a NADH enquanto
oxida glicose em cido pirvico. Na respirao, o cido pirvico
convertido no primeiro reagente no ciclo de Krebs. 2 O ciclo de
Krebs produz ATP e reduz NAD+ (e outro carreador de eltron chamado
de FADH2) enquanto libera CO2. NADH e FADH2 de ambos os processos
carregam eltrons at a cadeia de transporte de eltrons. 3 Na cadeia
de transporte de eltrons, a energia dos eltrons utilizada para
produzir uma grande quantidade de ATP. Na fermentao, o cido pirvico
e os eltrons carreados por NADH na gliclise so incorpora- dos nos
produtos finais da fermentao. NADH cido pirvico (ou derivado)
Formao de produtos finais da fermentao Ciclo de Krebs ATP ATP ATP
Acetil-CoA Cadeia de transporte de eltrons e quimiosmose H2O CO2
Gliclise cido pirvico Glicose NADH NADH Eltrons FERMENTAORESPIRAO
NADH O2 3 2 1 Conceito-chave Para produzir energia partir da
glicose, os micro-organismos utilizam dois processos gerais: a
respirao e a fermentao. Ambos os processos normalmente iniciam com
a gliclise, mas seguem vias diferentes posteriormente. Uma verso
menor desta gura ser includa em outras guras ao longo do captulo
para indicar as relaes das diferentes reaes com os processos gerais
da respirao e da fermentao. FIGURA FUNDAMENTAL Figura 5.11 Viso
geral da respirao e da fermentao Numeraes em azul, fceis de
localizar, guiam as etapas de processos complexos, fragmentando-os
em partes claras e tornan- do os conceitos mais fceis de ensinar a
aprender. O uso consistente de smbolos e cores permite aos
estudantes progredir com confiana de partes familiares de processos
ilus- trados para aquelas ainda desconhecidas. Molculas como o ATP
apresentam sempre a mesma forma e cor ao longo de todo o livro. ...
os fundamentos da microbiologia Para uma lista completa das Figuras
Fundamentais, veja a pgina xxix.
14. xiv Oportunidades frequentes para os estudantes testarem
sua compreenso... 3. DESENHE Identifique as partes de um microscpio
ptico composto na figura abaixo e ento desenhe a trajetria
percorrida pela luz a par- tir do iluminador at o seu olho.
a___________ ___________b ___________d ___________e ___________c
Lente ocular Lente objetiva Lente condensadora Diafragma Iluminador
semeada em um meio slido com a mesma composio, somente as colnias
do organismo capaz de utilizar o fenol podero crescer. Um aspecto
admirvel dessa tcnica que o fenol normalmente letal para a maioria
das bactrias. TESTE SEU CONHECIMENTO 3Os seres humanos poderiam se
desenvolver em um meio quimicamen- te denido, pelo menos em condies
de laboratrio? 6-8 3Louis Pasteur, nos anos de 1800, poderia ter
crescido o vrus da raiva em cultura de clulas em vez de animais
vivos? 6-9 3Que nvel de BSL o seu laboratrio tem? 6-10 Sistema
nervoso perifrico (SNP) Sistema nervoso central (SNC) Crebro Medula
espinal Figura 22.1 O sistema nervoso humano. Esta ilustrao mostra
os sistemas nervosos central e perifrico. P A meningite uma infeco
do SNC ou do SNP? OBJETIVOS DO APRENDIZADO 6-8 Diferenciar os meios
quimicamente denido e complexo. 6-9 Justicar a utilizao dos
seguintes itens: tcnicas anaerbicas, clulas hospedeiras vivas,
jarras com velas, meios seletivos e diferenciais e meio de
enriquecimento. 6-10 Diferenciar os nveis de biossegurana 1, 2, 3 e
4. Questes de Legenda das Figuras exigem dos estudantes a aplicao
dos conceitos apresentados no texto. Novas questes Desenhe do aos
estudantes a oportuni- dade de interagir com as figuras e
desenvolver uma melhor compreenso do contedo. Respostas sugeridas
para essas questes esto disponveis na seo Respostas, na parte final
do livro, e mostram como seria o trabalho real de um estudante. Os
nmeros coincidentes em Objetivos do Aprendizado e nas questes Teste
seu Conhecimento auxiliam os estudantes a determinar que objetivos
eles foram capazes de atingir e aqueles que ainda requerem mais
estudo. Novas questes Teste seu Conhecimento aparecem ao final de
cada seo importante, fazendo com que os estudantes interajam com o
texto e avaliem sua compreenso da seo.
15. xv 164 Tortora, Funke & Case Neste quadro voc encontrar
uma srie de questes que os agentes de controle de infeco se
perguntam quando tentam descobrir a fonte de uma infeco. Tente
responder cada questo antes de passar prxima. 1. No incio de maro,
uma soluo intrave- nosa de heparina foi recolhida aps pa- cientes
de quatro estados ter desenvolvido infeces sanguneas por
Pseudomonas uorescens. Aps examinar a Figura A, voc considera que o
recolhimento foi eciente? 2. Trs meses aps o recolhimento,
pacientes em dois estados diferentes desenvolveram infeces
sanguneas. O que preciso saber? 3. A ltima exposio heparina
contaminada foi de 84 a 421 dias antes do comeo das infeces. Esses
pacientes no desenvolve- ram infeces durante o episdio de janeiro a
fevereiro. Todos os pacientes tiveram ca- teteres venosos; esses
tubos so inseridos em uma veia para administrao a longo prazo de
solues concentradas, como dro- gas anticancerosas. Qual o prximo
passo? 4. Investigaes locais conrmaram que as clnicas dos pacientes
no usavam mais e tinham devolvida a heparina recolhida. Culturas da
nova heparina utilizada no re- cuperaram organismos. O que fazer a
seguir? 5. Culturas sanguneas e dos cateteres foram feitas (Figura
B). Qual o resultado mostrado na Figura B? 6. P. uorescens foi
cultivado de 15 pacientes e 17 cateteres. Estes foram os primeiros
casos conhecidos de infeces sanguneas substancialmente retardadas
(84 a 421 dias) aps exposio a uma soluo intravenosa contaminada.
Qual foi a fonte das infeces? 7. Microscopia eletrnica de varredura
no Centro para Controle e Preveno de Doenas mostrou que P.
uorescens colonizou o interior dos cateteres pela formao de
biolmes; estudos prvios de microscopia eletrnica indicaram que
praticamente todos os cateteres vasculares cam colonizados por
micro-organismos encravados em uma camada de biolme. A heparina foi
descrita como estimulante da formao de biolme. Por que P. uorescens
causa infeco em uma mdia de 237 dias aps exposio heparina
contaminada? 8. Embora P. uorescens possa no ter entra- do na
circulao sangunea dos pacientes em quantidades sucientes para
causar sintomas na exposio inicial heparina contaminada, a formao
do biolme per- mitiu s bactrias persistir nos cateteres. As
bactrias podem ter proliferado no biolme, tendo sido retiradas
pelas solues intrave- nosas no contaminadas subsequentes e
liberadas na corrente sangunea, causando nalmente os sintomas.
Fonte: adaptado do MMWR 55 (35): 961-963 (8/9/06). FOCO CLNICO Do
Relatrio Semanal de Morbidade e Mortalidade (Morbidity and
Mortality Weekly Report) Infeco sangunea aps cateterizao 30 25 20
15 10 5 0 Nmerodecasos Jan 2005 2006 Fev Mar Heparina recolhida Abr
Jul Ago Set Out Abr Figura A Ocorrncia de infeces sanguneas por P.
uorescens em pacientes com cateteres in- travenosos. Iluminado com
luz branca Iluminado com luz ultravioleta Figura B. P. uorescens um
bastonete aerbi- co gram-negativo que cresce melhor em temperatu-
ras de aproximadamente 25 a 30C e cresce pouco na temperatura de
incubao padro das estufas microbiolgicas hospitalares (cerca de
36C). As bactrias produzem um pigmento que aparece uo- rescente sob
luz ultravioleta. 650 Tortora, Funke & Case Infeces de
reservatrios animais transmitidas por contato direto Diagnstico
diferencial o processo de identicao de uma doena a partir de uma
lista de possveis doenas que se encaixam no painel de informaes
derivado do exame do paciente. Um diagnstico diferencial importante
para que se inicie o tratamento e para os estudos laborato- riais.
As doenas a seguir devem ser consideradas no diagnstico diferencial
de pacientes com exposio a animais. Por exemplo, uma garota de 10
anos foi hospitalizada depois de apresentar febre (40o C) por 12
dias e dores nas costas por oito dias. As bactrias no puderam ser
cultiva- das a partir dos tecidos. Ela apresentou uma histria
recente de arranhaduras por co e gato. A paciente se recuperou sem
tratamento. Use a tabela para identicar as infeces que poderiam
causar esses sintomas. oirtavreseRsamotniSonegtaPaneoD Modo de
transmisso Tratamento DOENAS BACTERIANAS Brucelose Brucella spp.
Abscesso local; febre ondu- lante Mamferos de pastejo Contato
direto Tetraciclina; estrep- tomicina Antraz Bacillus anthracis
Ppula (cutnea); diarreia san- guinolenta (gastrintestinal); choque
sptico (inalatrio) Solo; grandes mamfe- ros de pastejo Contato
direto; inges- to; inalao Ciprooxacino; doxi- ciclina Mordidas de
animais Pasteurella multocida Infeo local; sepse Bocas dos animais
Mordidas de co/gato Penicilina Febre da mordida do rato
Streptobacillus moniliformis, Spirillum minus
anilicinePsotaredsadidroMsotaRespeS Doena da arranhadura do gato
Bartonella henselae Febre prolongada Gatos domsticos Mordidas ou
arranha- duras de gato, pulgas Antibiticos DOENAS PARASITRIAS
Toxoplasmose Toxoplasma gondii Doena branda; uma infeco inicial
adquirida durante a gravidez pode ser prejudicial ao feto; doena
grave em pa- cientes com Aids Gatos domsticos Ingesto Pirimetamina,
sul- fadiazina e cido folnico DOENAS EM FOCO 23.2 Arranhadura
infectada da paciente. Os quadros Foco Clnico contm dados do
Morbidity and Mortality Weekly Report (Relatrio Semanal de Morbi-
dade e Mortalidade) do CDC, na forma de problemas de resoluo clnica
e questes que auxiliam os estudantes a desenvolver o pensamento
crtico. ... e pensarem como clnicos Os estudantes devem tentar
responder s questes medida que analisam o caso clnico, colocando-se
no papel de um profissional da sade. Os quadros Doenas em Foco
organizam informaes sobre doenas semelhantes e encora- jam os
estudantes a pensar como clnicos. Tabelas de doenas esto organi-
zadas com base em sintomas si- milares, apresentando informaes
resumidas de uma forma relevante s situaes clnicas Existem 23
quadros Doenas em Foco nesta edio, e 17 deles so novos. Para uma
lista completa de tpicos, veja a pgina xxix.
16. SUMRIO RESUMIDO PARTE UM Fundamentos de Microbiologia 1 O
Mundo Microbiano e Voc 1 2 Princpios Qumicos 26 3 Observando
Micro-organismos Atravs do Microscpio 54 4 Anatomia Funcional de
Clulas Procariticas e Eucariticas 76 5 Metabolismo Microbiano 113 6
Crescimento Microbiano 156 7 Controle do Crescimento Microbiano 184
8 Gentica Microbiana 210 9 Biotecnologia e DNA Recombinante 246
PARTE DOIS Viso Geral do Mundo Microbiano 10 Classificao dos
Micro-organismos 273 11 Procariotos: Domnios Bacteria e Archaea 299
12 Eucariotos: Fungos, Algas, Protozorios e Helmintos 329 13 Vrus,
Viroides e Prions 367 PARTE TRS Interao entre Micrbio e Hospedeiro
14 Princpios de Doena e Epidemiologia 399 15 Mecanismos Microbianos
de Patogenicidade 428 16 Imunidade Inata: Defesas Inespecficas do
Hospedeiro 449 17 Imunidade Adaptativa: Defesas Especficas do
Hospedeiro 476 18 Aplicaes Prticas da Imunologia 500 19 Distrbios
Associados ao Sistema Imune 522 20 Drogas Antimicrobianas 553 PARTE
QUATRO Micro-organismos e Doenas Humanas 21 Doenas Microbianas da
Pele e dos Olhos 584 22 Doenas Microbianas do Sistema Nervoso 610
23 Doenas Microbianas dos Sistemas Cardiovascular e Linftico 637 24
Doenas Microbianas do Sistema Respiratrio 674 25 Doenas Microbianas
do Sistema Digestrio 705 26 Doenas Microbianas dos Sistemas Urinrio
e Reprodutivo 743 PARTE CINCO Microbiologia Ambiental e Aplicada 27
Microbiologia Ambiental 766 28 Microbiologia Industrial e Aplicada
793 Respostas das Questes de Reviso e Mltipla Escolha 813 Apndice A
Vias Metablicas 835 Apndice B Expoentes, Notao Exponencial,
Logaritmos e Tempo de Gerao 841 Apndice C Mtodos para Coleta de
Amostras Clnicas 842 Apndice D Pronncia de Nomes Cientficos 843
Apndice E Radicais Utilizados em Microbiologia 847 Apndice F
Classificao das Bactrias de Acordo com o Bergeys Manual 850
Glossrio 857 Crditos 873 ndice 877
17. SUMRIO PARTE UM Fundamentos de Microbiologia 1 O Mundo
Microbiano e Voc 1 Os micrbios em nossas vidas 2 Nomeando e
classificando os micro-organismos 2 Nomenclatura 2 Tipos de
micro-organismos 3 Classificao dos micro-organismos 6 Uma breve
histria da microbiologia 6 As primeiras observaes 7 O debate sobre
a gerao espontnea 7 A idade de ouro da microbiologia 8 O nascimento
da quimioterapia moderna: sonhos de uma bala mgica 12 Progressos
recentes na microbiologia 13 Os micrbios e o bem-estar humano 16
Reciclagem de elementos vitais 16 Tratamento de esgotos: utilizando
os micrbios para reciclar a gua 17 Biorremediao: utilizando
micrbios para limpar poluentes 17 Controle de pragas de insetos por
micro-organismos 17 Biotecnologia moderna e Tecnologia do DNA
recombinante 17 Os micrbios e as doenas humanas 18 Microbiota
normal 18 Biofilmes 18 Doenas infecciosas 19 Doenas infecciosas
emergentes 19 Resumo para estudo 22 Questes para estudo 23 2
Princpios Qumicos 26 A estrutura dos tomos 27 Elementos qumicos 27
Configuraes eletrnicas 28 Como os tomos formam as molculas: ligaes
qumicas 28 Ligaes inicas 28 Ligaes covalentes 30 Pontes de
hidrognio 31 Peso molecular e mol 32 Reaes qumicas 32 Energia nas
reaes qumicas 32 Reaes de sntese 32 Reaes de decomposio 32 Reaes de
troca 33 Molculas biolgicas importantes 34 A reversibilidade das
reaes qumicas 34 Compostos inorgnicos 34 gua 34 cidos, bases e sais
35 Equilbrio cido-bsico: o conceito de pH 35 Compostos orgnicos 37
Estrutura e qumica 37 Carboidratos 38 Lipdeos 40 Protenas 41 cidos
nucleicos 45 Trifosfato de adenosina (ATP) 47 Resumo para estudo 49
Questes para estudo 51 3 Observando Micro-organismos Atravs do
Microscpio 54 Unidades de medida 55 Microscopia: os instrumentos 55
Microscopia ptica 56 Microscopia de dois ftons 62 Microscopia
acstica de varredura 63 Microscopia eletrnica 63 Microscopia de
varredura por sonda 65 Preparao de amostras para microscopia ptica
68 Preparando esfregaos para colorao 68
18. Sumrio xix Coloraes simples 69 Coloraes diferenciais 69
Coloraes especiais 71 Resumo para estudo 73 Questes para estudo 74
4 Anatomia Funcional de Clulas Procariticas e Eucariticas 76 A
CLULA PROCARITICA 77 Comparando as clulas procariticas e
eucariticas: viso geral 77 O tamanho, a forma e o arranjo das
clulas bacterianas 77 Estruturas externas da parede celular 79
Glicoclice 79 Flagelos 81 Filamentos axiais 82 Fmbrias e pili 83 A
parede celular 84 Composio e caractersticas 85 Paredes celulares e
mecanismo da colorao de Gram 87 Paredes celulares atpicas 87 Dano
parede celular 88 Estruturas internas parede celular 89 A membrana
plasmtica (citoplasmtica) 89 O movimento de materiais atravs das
membranas 91 Citoplasma 94 O nucleoide 94 Ribossomos 95 Incluses 95
Endosporos 96 A CLULA EUCARITICA 98 Flagelos e clios 98 A parede
celular e o glicoclice 98 A membrana plasmtica (citoplasmtica) 100
Citoplasma 100 Ribossomos 101 Organelas 102 O ncleo 102 Retculo
endoplasmtico 103 Complexo de Golgi 103 Lisossomos 104 Vacolos 104
Mitocndrias 104 Cloroplastos 105 Peroxissomos 105 Centrossomo 105 A
evoluo dos eucariotos 105 Resumo para estudo 108 Questes para
estudo 110 Reviso 110 5 Metabolismo Microbiano 113 Reaes catablicas
e anablicas 114 Enzimas 115 Teoria de coliso 115 Enzimas e reaes
qumicas 115 Especificidade e eficincia enzimtica 116 Nomenclatura
das enzimas 116 Componentes das enzimas 116 O mecanismo da ao
enzimtica 117 Fatores que influenciam a atividade enzimtica 118
Inibio por retroalimentao 120 Ribozimas 121 Produo de energia 121
Reaes de oxidao-reduo 121 A gerao de ATP 122 Vias metablicas de
produo de energia 123 Catabolismo de carboidratos 123 Gliclise 124
Alternativas gliclise 125 Respirao celular 127 Fermentao 132
Catabolismo dos lipdeos e das protenas 136 Testes bioqumicos e
identificao bacteriana 137 Fotossntese 140 As reaes dependentes de
luz: fotofosforilao 140 As reaes independentes de luz: o ciclo de
Calvin-Benson 140 Um resumo dos mecanismos de produo de energia
141
19. xx Sumrio Diversidade metablica entre os organismos 142
Fotoautotrficos 143 Foto-heterotrficos 145 Quimioautotrficos 145
Quimio-heterotrficos 145 Vias metablicas de uso de energia 145
Biossntese de polissacardeos 146 Biossntese de lipdeos 146
Biossntese de aminocidos e protenas 146 Biossntese de purinas e
pirimidinas 147 A integrao do metabolismo 147 Resumo para estudo
150 Questes para estudo 153 6 Crescimento Microbiano 156 Fatores
necessrios para o crescimento 157 Fatores fsicos 157 Fatores
qumicos 160 Biofilmes 162 Meio de cultura 164 Meio quimicamente
definido 165 Meio complexo 165 Meios e mtodos para o crescimento
anaerbico 166 Tcnicas especiais de cultura 167 Meios de cultivo
seletivo e diferencial 168 Meios de enriquecimento 169 Obteno de
culturas puras 169 Preservao de culturas bacterianas 170
Crescimento de culturas bacterianas 171 Diviso bacteriana 171 Tempo
de gerao 171 Representao logartmica das populaes bacterianas 171
Fases do crescimento 172 Medida direta do crescimento microbiano
174 Determinao do nmero de bactrias por mtodos indiretos 178 Resumo
para estudo 180 Questes para estudo 181 Pensamento crtico 182 7
Controle do Crescimento Microbiano 184 A terminologia do controle
microbiano 185 A taxa de morte microbiana 186 Aes dos agentes de
controle microbiano 186 Alterao na permeabilidade da membrana 186
Danos s protenas e aos cidos nucleicos 187 Mtodos fsicos de
controle microbiano 187 Calor 188 Filtrao 191 Baixas temperaturas
191 Alta presso 192 Dessecao 192 Presso osmtica 192 Radiao 192
Mtodos qumicos de controle microbiano 195 Princpios da desinfeco
efetiva 195 Avaliando um desinfetante 195 Tipos de desinfetantes
195 Caractersticas e controle microbiano 202 Resumo para estudo 205
Questes para estudo 207 8 Gentica Microbiana 210 Estrutura e funo
do material gentico 211 Gentipo e fentipo 211 DNA e cromossomos 211
O fluxo da informao gentica 212 Replicao do DNA 212 RNA e sntese
proteica 215 A regulao da expresso gnica bacteriana 221 Represso e
induo 224 O modelo operon de expresso gnica 224 Regulao positiva
225 Mutao: alterao no material gentico 226 Tipos de mutaes 227
Mutagnicos 229 A frequncia de mutao 231 Identificando mutantes 231
Identificando carcingenos qumicos 232
20. Sumrio xxi Transferncia gentica e recombinao 233
Transformao em bactrias 234 Conjugao em bactrias 236 Transduo em
bactrias 237 Plasmdeos e transposons 237 Genes e evoluo 241 Resumo
para estudo 242 Questes para estudo 244 9 Biotecnologia e DNA
Recombinante 246 Introduo biotecnologia 247 Tecnologia do DNA
recombinante 247 Viso geral da tecnologia do DNA recombinante 247
Ferramentas da biotecnologia 247 Seleo 249 Mutao 249 Enzimas de
restrio 249 Vetores 250 Reao em cadeia da polimerase 251 Tcnicas de
engenharia gentica 253 Insero de DNA exgeno nas clulas 253 Obteno
do DNA 254 Selecionando um clone 256 Fazendo um produto gnico 257
Aplicaes da engenharia gentica 258 Aplicaes teraputicas 258 O
Projeto Genoma Humano 261 Aplicaes cientficas 261 Aplicaes na
agricultura 264 Questes de segurana e tica na engenharia gentica
268 Resumo para estudo 269 Questes para estudo 271 10 Classificao
dos Micro-organismos 273 O estudo das relaes filogenticas 274 Os
trs domnios 274 A hierarquia filogentica 277 Classificao dos
organismos 278 Nomenclatura cientfica 278 A hierarquia taxonmica
279 Classificao dos procariotos 279 Classificao dos eucariotos 281
Classificao dos vrus 282 Mtodos para classificao e identificao de
micro-organismos 282 Caractersticas morfolgicas 284 Colorao
diferencial 285 Testes bioqumicos 285 Sorologia 287 Fagotipagem 288
Perfil de cidos graxos 288 Citometria de fluxo 288 Composio de
bases do DNA 288 Fingerprinting de DNA 289 Reao em cadeia da
polimerase 290 Hibridizao de cidos nucleicos 291 Unindo os mtodos
de classificao 293 Resumo para estudo 295 Questes para estudo 296
11 Procariotos: Domnios Bacteria e Archaea 299 Grupos procariticos
300 DOMNIO BACTERIA 302 Proteobactrias 302 As alfa-proteobactrias
303 As beta-proteobactrias 305 As gama-proteobactrias 306 As
delta-proteobactrias 312 As epsilon-proteobactrias 312 Bactrias
gram-negativas no proteobactrias 313 Cianobactrias (bactrias
fotossintticas oxignicas) 313 Bactrias fotossintticas prpuras e
verdes (bactrias fotossintticas anoxignicas) 315 Bactrias
gram-positivas 315 Firmicutes (bactrias gram-positivas com baixo
ndice de G + C) 316
21. xxii Sumrio Actinobacteria (bactrias gram-positivas com
alto ndice de G + C) 320 Planctomycetes 322 Chlamydiae 322
Spirochaetes 322 Bacteroidetes 324 Fusobacteria 324 DOMNIO ARCHAEA
325 DIVERSIDADE MICROBIANA 325 Diversidade entre as Archaea 325
Descobertas que ilustram a extenso da diversidade 326 Resumo para
estudo 327 Questes para estudo 327 12 Eucariotos: Fungos, Algas,
Protozorios e Helmintos 329 Fungos 330 Caractersticas dos fungos
331 Filos de fungos de importncia mdica 333 Doenas causadas por
fungos 336 Efeitos econmicos dos fungos 339 Liquens 339 Algas 340
Caractersticas das algas 341 Filos selecionados das algas 342 O
papel das algas na natureza 344 Protozorios 345 Caractersticas dos
protozorios 346 Filos de protozorios de importncia mdica 346 Fungos
gelatinosos 351 Helmintos 352 Caractersticas dos helmintos 353
Platelmintos 356 Nematodas 358 Artrpodes como vetores 361 Resumo
para estudo 363 Questes para estudo 365 13 Vrus, Viroides e Prions
367 Caractersticas gerais dos vrus 368 Espectro de hospedeiros 368
Tamanho dos vrus 369 Estrutura viral 370 cido nucleico 371 Capsdeo
e envelope 372 Morfologia geral 373 Taxonomia dos vrus 373
Isolamento, cultivo e identificao de vrus 374 O cultivo de
bacterifagos em laboratrio 374 O cultivo de vrus animais em
laboratrio 377 Identificao viral 379 Multiplicao viral 379
Multiplicao de bacterifagos 379 Multiplicao de vrus animais 382
Vrus e cncer 389 Transformao de clulas normais em clulas tumorais
390 Vrus de DNA oncognicos 391 Vrus de RNA oncognicos 391 Infeces
virais latentes 392 Infeces virais persistentes 392 Prions 392 Vrus
de plantas e viroides 393 Resumo para estudo 395 Questes para
estudo 397 14 Princpios de Doena e Epidemiologia 399 Patologia,
infeco e doena 400 Microbiota normal 400 Relaes entre a microbiota
normal e o hospedeiro 401 Micro-organismos oportunistas 403
Cooperao entre micro-organismos 404 Etiologia das doenas
infecciosas 404 Postulados de Koch 404
22. Sumrio xxiii Excees aos postulados de Koch 404 Classificao
das doenas infecciosas 406 Ocorrncia de uma doena 406 Gravidade e
durao de uma doena 406 Extenso do envolvimento do hospedeiro 407
Padres de doena 407 Fatores predisponentes 408 Desenvolvimento da
doena 408 Disseminao da infeco 409 Reservatrios de infeco 409
Transmisso de doenas 409 Infeces nosocomiais (adquiridas em
hospitais) 413 Micro-organismos no hospital 413 Hospedeiro
comprometido 414 Cadeia de transmisso 415 Controle das infeces
nosocomiais 416 Doenas infecciosas emergentes 416 Epidemiologia 418
Epidemiologia descritiva 419 Epidemiologia analtica 419
Epidemiologia experimental 420 Notificao de casos 420 O Centro de
Controle e Preveno de Doenas (CDC) 420 Resumo para estudo 423
Questes para estudo 425 15 Mecanismos Microbianos de Patogenicidade
428 Como os micro-organismos infectam o hospedeiro 429 Portas de
entrada 429 As portas de entrada preferenciais 429 Nmeros de
micro-organismos invasores 429 Aderncia 431 Como os patgenos
bacterianos ultrapassam as defesas do hospedeiro 432 Cpsulas 432
Componentes da parede celular 432 Enzimas 432 Variao antignica 433
Penetrao no citoesqueleto das clulas do hospedeiro 433 Como os
patgenos bacterianos danificam as clulas do hospedeiro 434
Utilizando os nutrientes do hospedeiro: siderforos 434 Dano direto
434 A produo de toxinas 434 Plasmdeos, lisogenia e patogenicidade
439 Propriedades patognicas dos vrus 441 Mecanismos virais para
evaso das defesas do hospedeiro 441 Efeitos citopticos dos vrus 441
Propriedades patognicas de fungos, protozorios, helmintos e algas
442 Fungos 443 Protozorios 443 Helmintos 444 Algas 444 Portas de
sada 444 Resumo para estudo 445 Questes para estudo 447 16
Imunidade Inata: Defesas Inespecficas do Hospedeiro 449 PRIMEIRA
LINHA DE DEFESA: PELE E MEMBRANAS MUCOSAS 450 Conceito de imunidade
450 Fatores fsicos 451 Fatores qumicos 453 Microbiota normal e
imunidade inata 453 SEGUNDA LINHA DE DEFESA 454 Elementos
constituintes do sangue 454 Sistema linftico 456 Fagcitos 457 Aes
das clulas fagocticas 457 Mecanismo da fagocitose 458 Evaso
microbiana da fagocitose 459 Inflamao 460 Vasodilatao e aumento da
permeabilidade vascular 460
23. xxiv Sumrio Migrao de fagcitos e fagocitose 462 Reparo
tecidual 462 Febre 463 Substncias antimicrobianas 463 Sistema
complemento 463 Interferons 468 Protenas de ligao ao ferro 470
Peptdeos antimicrobianos 470 Resumo para estudo 472 Questes para
estudo 474 17 Imunidade Adaptativa: Defesas Especficas do
Hospedeiro 476 Sistema imune adaptativo 477 Natureza dupla do
sistema imune adaptativo 477 Imunidade humoral 477 Imunidade
celular 477 Antgenos e anticorpos 478 A natureza dos antgenos 478 A
natureza dos anticorpos 479 Clulas B e imunidade humoral 481 Seleo
clonal de clulas produtoras de anticorpos 482 Diversidade de
anticorpos 484 Ligao antgeno-anticorpo e suas consequncias 484
Clulas T e imunidade celular 486 Classes de clulas T 487 Clulas T
auxiliares (clulas T CD4+ ) 487 Clulas T citotxicas (clulas T CD8+
) 488 Clulas T reguladoras 489 Clulas apresentadoras de antgeno
(APCs) 489 Clulas dendrticas 490 Macrfagos 490 Morte extracelular
pelo sistema imune 491 Citotoxicidade celular dependente de
anticorpo 491 Citocinas: mensageiros qumicos das clulas imunolgicas
491 Memria imunolgica 493 Tipos de imunidade adaptativa 494 Resumo
para estudo 497 Questes para estudo 498 18 Aplicaes Prticas da
Imunologia 500 Vacinas 501 Princpios e efeitos da vacinao 501 Tipos
de vacinas e suas caractersticas 501 O desenvolvimento de novas
vacinas 504 Segurana das vacinas 506 Imunodiagnstico 507 Testes
diagnsticos com base imunolgica 507 Anticorpos monoclonais 507
Reaes de precipitao 509 Reaes de aglutinao 510 Reaes de neutralizao
512 Reaes de fixao do complemento 512 Tcnicas de anticorpos
fluorescentes 513 Ensaio imunossorvente ligado enzima (ELISA) 514
Western blotting (immunoblotting) 516 O futuro da teraputica e do
diagnstico imunolgicos 516 Resumo para estudo 519 Questes para
estudo 520 19 Distrbios Associados ao Sistema Imune 522
Hipersensibilidade 523 Reaes tipo I (anafilticas) 523 Reaes tipo II
(citotxicas) 526 Reaes tipo III (imunocomplexos) 528 Reaes tipo IV
(celulares tardias) 529 Doenas autoimunes 532 Reaes autoimunes
citotxicas 532 Reaes autoimunes por imunocomplexos 532 Reaes
autoimunes mediadas por clulas 532 Reaes relacionadas ao complexo
do antgeno leucocitrio humano (HLA) 533 Reaes aos transplantes 534
Imunossupresso 536 O sistema imune e o cncer 537 Imunoterapia do
cncer 538 Imunodeficincias 538 Imunodeficincias congnitas 538
24. Sumrio xxv Imunodeficincias adquiridas 538 Sndrome da
imunodeficincia adquirida (Aids) 539 A origem da Aids 540 Infeco
por HIV 540 Mtodos diagnsticos 545 Transmisso do HIV 545 Aids no
mundo 546 Preveno e tratamento da Aids 547 A epidemia da Aids e a
importncia da pesquisa cientfica 548 Resumo para estudo 549 Questes
para estudo 551 20 Drogas Antimicrobianas 553 A histria da
quimioterapia 554 A descoberta de antibiticos hoje 554 O espectro
de atividade antimicrobiana 555 Ao das drogas antimicrobianas 555
Inibio da sntese de parede celular 556 Inibio da sntese proteica
556 Dano membrana plasmtica 558 Inibio da sntese de cidos nucleicos
558 Inibio da sntese de metablitos essenciais 558 Anlise das drogas
antimicrobianas comumente utilizadas 559 Antibiticos
antibacterianos: inibidores da sntese de parede celular 559
Antibiticos antimicobacterianos 563 Inibidores da sntese proteica
563 Dano membrana plasmtica 566 Inibidores da sntese de cidos
nucleicos (DNA/RNA) 567 Inibidores competitivos da sntese de
metablitos essenciais 567 Drogas antifngicas 567 Drogas antivirais
569 Drogas anti-helmnticas e antiprotozoticas 571 Testes para
orientar a quimioterapia 572 Mtodos de difuso 572 Testes de diluio
em meio lquido 572 Resistncia a drogas antimicrobianas 573
Mecanismo de resistncia 574 Uso inadequado de antibiticos 575 Custo
e preveno da resistncia 576 Uso seguro dos antibiticos 576 Efeitos
da combinao de drogas 578 O futuro dos agentes quimioterpicos 578
Peptdeos antimicrobianos 578 Agentes antissenso 579 Resumo para
estudo 580 Questes para estudo 582 21 Doenas Microbianas da Pele e
dos Olhos 584 Estrutura e funo da pele 585 Membranas mucosas 585
Microbiota normal da pele 585 Doenas microbianas da pele 586 Doenas
bacterianas da pele 586 Doenas virais da pele 595 Doenas fngicas da
pele e das unhas 600 Infestaes parasitrias da pele 602 Doenas
microbianas dos olhos 603 Inflamao das membranas dos olhos:
conjuntivite 603 Doenas bacterianas dos olhos 603 Outras doenas
infecciosas dos olhos 605 Resumo para estudo 606 Questes para
estudo 608 22 Doenas Microbianas do Sistema Nervoso 610 Estrutura e
funo do sistema nervoso 611 Doenas bacterianas do sistema nervoso
611 Meningite bacteriana 612 Ttano 615 Botulismo 616 Lepra 619
Doenas virais do sistema nervoso 620 Poliomielite 620
25. xxvi Sumrio Raiva 622 Encefalite por arbovrus 624 Doenas
fngicas do sistema nervoso 626 Meningite por Cryptococcus
neoformans (criptococose) 626 Doenas protozoticas do sistema
nervoso 627 Tripanossomase africana 627 Meningoencefalite amebiana
629 Doenas do sistema nervoso causadas por prions 629 Encefalopatia
espongiforme bovina e doena de Creutzfeldt-Jakob variante 631
Doenas causadas por agentes no identificados 633 Sndrome da fadiga
crnica 633 Resumo para estudo 633 Questes para estudo 635 23 Doenas
Microbianas dos Sistemas Cardiovascular e Linftico 637 Estrutura e
funo dos sistemas cardiovascular e linftico 638 Doenas bacterianas
dos sistemas cardiovascular e linftico 638 Sepse e choque sptico
639 Infeces bacterianas do corao 641 Febre reumtica 641 Tularemia
642 Brucelose (febre ondulante) 643 Antraz 645 Gangrena 646 Doenas
sistmicas causadas por mordidas e arranhes 646 Doenas transmitidas
por vetores 648 Doenas virais dos sistemas cardiovascular e
linftico 655 Linfoma de Burkitt 655 Mononucleose infecciosa 656
Outras doenas e vrus Epstein-Barr 657 Infeces por citomegalovrus
658 Febre de chikungunya 658 Febres hemorrgicas virais clssicas 658
Febres hemorrgicas virais emergentes 659 Doenas protozoticas dos
sistemas cardiovascular e linftico 660 Doena de Chagas
(tripanossomase americana) 661 Toxoplasmose 661 Malria 663
Leishmaniose 665 Babesiose 666 Doenas helmnticas dos sistemas
cardiovascular e linftico 666 Esquistossomose 666 Dermatite do
nadador 667 Resumo para estudo 669 Questes para estudo 671 24
Doenas Microbianas do Sistema Respiratrio 674 Estrutura e funo do
sistema respiratrio 675 Microbiota normal do sistema respiratrio
675 DOENAS MICROBIANAS DO TRATO RESPIRATRIO SUPERIOR 676 Doenas
bacterianas do trato respiratrio superior 677 Faringite
estreptoccica 677 Febre escarlate/escarlatina 677 Difteria 677
Otite mdia 679 Doenas virais do trato respiratrio superior 679
Resfriado comum 679 DOENAS MICROBIANAS DO TRATO RESPIRATRIO
INFERIOR 680 Doenas bacterianas do trato respiratrio inferior 680
Coqueluche (tosse comprida) 680 Tuberculose 682 Pneumonias
bacterianas 685 Melioidose 690 Doenas virais do trato respiratrio
inferior 692 Pneumonia viral 692 Vrus sincicial respiratrio (RSV)
692 Influenza (gripe) 692 Doenas fngicas do trato respiratrio
inferior 695 Histoplasmose 695 Coccidioidomicose 696 Pneumonia por
Pneumocystis 697
26. Sumrio xxvii Blastomicose (blastomicose norte-americana)
697 Outros fungos envolvidos em doenas respiratrias 697 Resumo para
estudo 700 Questes para estudo 702 25 Doenas Microbianas do Sistema
Digestrio 705 Estrutura e funo do sistema digestrio 706 Microbiota
normal do sistema digestrio 706 Doenas bacterianas da boca 707
Cries dentrias (decaimento dentrio) 707 Doena periodontal 709
Doenas bacterianas do sistema digestrio inferior 710 Intoxicao
alimentar estafiloccica (enterotoxicose estafiloccica) 711
Shigelose (disenteria bacilar) 712 Salmonelose (gastrenterite por
Salmonella) 712 Febre tifoide 714 Clera 716 Vibries no colricos 717
Gastrenterite por Escherichia coli 717 Gastrenterites por
Campylobacter 718 lcera pptica por Helicobacter 718 Gastrenterite
por Yersinia 720 Gastrenterite por Clostridium perfringens 720
Diarreia associada ao Clostridium difficile 720 Gastrenterite por
Bacillus cereus 720 Doenas virais do sistema digestrio 721 Caxumba
721 Hepatite 721 Gastrenterite viral 728 Doenas fngicas do sistema
digestrio 729 Intoxicao por ergot 730 Intoxicao por aflatoxina 730
Doenas protozoticas do sistema digestrio 730 Giardase 730
Criptosporidiose 731 Infeco diarreica por Cyclospora 731 Disenteria
amebiana (amebase) 731 Doenas helmnticas do sistema digestrio 732
Tenases 732 Hidatidose 733 Nematdeos 734 Resumo para estudo 738
Questes para estudo 741 26 Doenas Microbianas dos Sistemas Urinrio
e Reprodutivo 743 Estrutura e funo do sistema urinrio 744 Estrutura
e funo do sistema reprodutivo 744 Microbiota normal dos sistemas
urinrio e reprodutivo 745 DOENAS DO SISTEMA URINRIO 746 Doenas
bacterianas do sistema urinrio 746 Cistite 746 Pielonefrite 746
Leptospirose 746 DOENAS DO SISTEMA REPRODUTIVO 747 Doenas
bacterianas do sistema reprodutivo 747 Gonorreia 747 Uretrite no
gonoccica 750 Doena inflamatria plvica (DIP) 751 Sfilis 752
Linfogranuloma venreo (LGV) 755 Cancroide (cancro mole) 756
Vaginose bacteriana 756 Doenas virais do sistema reprodutivo 757
Herpes genital 757 Verrugas genitais 758 Aids 758 Doenas fngicas do
sistema reprodutivo 758 Candidase 758 Protozoose do sistema
reprodutivo 760 Tricomonase 760 Painel de testes Torch 760 Resumo
para estudo 762 Questes para estudo 764
27. xxviii Sumrio 27 Microbiologia Ambiental 766 Diversidade
microbiana e habitats 767 Simbiose 767 Microbiologia do solo e
ciclos biogeoqumicos 768 Ciclo do carbono 768 Ciclo do nitrognio
770 Ciclo do enxofre 772 Vida sem a luz solar 773 Ciclo do fsforo
774 Degradao de produtos qumicos sintticos no solo e na gua 775
Microbiologia aqutica e tratamento de esgoto 776 Micro-organismos
aquticos 776 Papel dos micro-organismos na qualidade da gua 778
Tratamento de gua 782 Tratamento de esgoto (guas residuais) 783
Resumo para estudo 789 Questes para estudo 791 28 Microbiologia
Industrial e Aplicada 793 Microbiologia dos alimentos 794 Alimentos
e doenas 794 Alimentos enlatados industrialmente 794 Empacotamento
assptico 795 Radiao e preservao de alimentos industriais 796
Preservao de alimentos por alta presso 797 Papel dos
micro-organismos na produo de alimentos 797 Microbiologia
industrial 800 Tecnologia das fermentaes 802 Produtos industriais
804 Fontes alternativas de energia que utilizam micro-organismos
806 Biocombustveis 807 Microbiologia industrial e o futuro 808
Resumo para estudo 809 Questes para estudo 810 Respostas das
questes de reviso e mltipla escolha 813 Apndice A Vias metablicas
835 Apndice B Expoentes, notao exponencial, logaritmos e tempo de
gerao 841 Apndice C Mtodos para coleta de amostras clnicas 842
Apndice D Pronncia de nomes cientficos 843 Apndice E Radicais
utilizados em microbiologia 847 Apndice F Classificao das bactrias
de acordo com o Bergeys Manual 850 Glossrio 857 Crditos 873 ndice
877
28. FIGURAS FUNDAMENTAIS Figura 2.16 A estrutura do DNA 48
Figura 3.2 Tamanhos e resolues 58 Figura 4.6 A estrutura de uma
clula procaritica 80 Figura 5.11 Uma viso geral da respirao e da
fermentao 125 Figura 6.15 A curva de crescimento bacteriano 173
Figura 7.1 Uma curva de morte microbiana 187 Figura 8.2 O fluxo da
informao gentica 213 Figura 9.1 Um procedimento tpico de engenharia
gentica 248 Figura 10.1 O sistema dos trs domnios 275 Figura 13.15
Replicao de um vrus animal contendo DNA 386 Figura 14.3 Postulados
de Koch 405 Figura 15.4 Exotoxinas e endotoxinas 435 Figura 15.9
Mecanismos microbianos de patogenicidade 445 Figura 16.7 O
mecanismo da fagocitose 458 Figura 16.9 Consequncias da ativao do
complemento 464 Figura 17.19 A natureza dupla do sistema imune
adaptativo 496 Figura 18.2 A produo de anticorpos monoclonais 508
Figura 19.16 A progresso da infeco pelo HIV 543 Figura 20.2
Principais modos de ao das drogas antimicrobianas 556 Figura 20.20
Resistncia a antibiticos 575 FOCO CLNICO Tuberculose humana cidade
de Nova Iorque 144 Infeco sangunea aps cateterizao 164 Infeco aps a
injeo de esteroides 201 Rastreando o vrus do Oeste do Nilo (WNV, de
West Nile virus) 223 Norovrus quem o responsvel pelo surto? 266 A
causa mais frequente da diarreia recreacional aqutica 355
Influenza: cruzando a barreira de espcies 370 Infeces nosocomiais
422 Inflamaes oculares 440 Um problema de sade mundial 505 Um
exantema tardio 531 Antibiticos na rao animal esto ligados a doenas
em seres humanos 577 Infeces nos ginsios 593 Uma doena neurolgica
625 Uma criana doente 644 Surto 691 Uma infeco alimentar 715
Sobrevivncia do mais forte 751 Biossensores: bactrias que detectam
poluentes e patgenos 780 APLICAES DA MICROBIOLOGIA Projeto de
jeans: feito por micrbios? 3 Biorremediao bactrias limpando a
poluio 33 O que este limo? 57 Por que os microbiologistas estudam
os cupins? 107 O que fermentao? 135 Mortalidade em massa de
mamferos marinhos preocupa a microbiologia veterinria 283 As
bactrias e o sexo dos insetos 307 Coleta de soro 467
Interleucina-12: a prxima bala mgica? 493 Proteo contra o
bioterrorismo 649 Uma fonte segura de sangue 727 De doenas de
plantas a xampus e molhos para saladas 801 DOENAS EM FOCO 21.1:
Erupes maculares 589 21.2: Erupes vesiculares e pustulares 590
21.3: Vermelhido em placas e condies semelhantes a espinhas 592
21.4: Doenas microbianas oculares 604 22.1: Meningite e encefalite
617 22.2: Tipos de encefalites arbovirais 628 22.3: Doenas
microbianas com sintomas neurolgicos ou paralisia 632 23.1: Infeces
de reservatrios humanos 643 23.2: Infeces de reservatrios animais
transmitidas por contato Direto 650 23.3: Infeces transmitidas por
vetores 651 23.4: Febres hemorrgicas virais 660 23.5: Infeces
transmitidas pelo solo e pela gua 668 24.1: Doenas microbianas do
trato respiratrio superior 681 24.2: Pneumonias bacterianas comuns
687 24.3: Doenas microbianas do trato respiratrio inferior 699
25.1: Doenas da boca 710 25.2: Doenas bacterianas do sistema
digestrio inferior 722 25.3: Caractersticas das hepatites virais
724 25.4: Doenas virais do sistema digestrio 729 25.5: Doenas
fngicas, protozoticas e helmnticas do sistema digestrio inferior
734 26.1: Doenas bacterianas do sistema urinrio 748 26.2:
Caractersticas dos tipos mais comuns de vaginites e vaginoses 759
26.3: Doenas microbianas do sistema reprodutivo 761 DESTAQUES
29. 1 O Mundo Microbiano e Voc O tema central deste livro-texto
a relao entre os micrbios (organismos muito pequenos que em geral
somente podem ser visualizados com o uso de um microscpio) e nossas
vidas. Essa relao no envolve somente os efeitos prejudiciais de
certos micro-organismos, como doenas e deterio- rao dos alimentos,
mas tambm seus efeitos benficos. Neste captulo, apresentaremos de
que forma os micrbios afetam as nossas vidas. Eles tm sido
estudados continuamente, como ser visto na histria resumida sobre a
microbiologia que inicia este captulo. Ento discutiremos a gran- de
diversidade de micro-organismos e sua importncia ecolgica na
manuteno do equilbrio do ambiente pela reciclagem dos elementos
qumicos, como o carbono e o nitrognio, entre o solo, os organismos
e a atmosfera. Examinaremos tambm como os micrbios so utilizados em
aplicaes comerciais e industriais para produzir alimentos, qumicos
e drogas (como antibiticos), e tambm para o tratamento de detritos,
o controle de pestes e a limpeza de poluentes. Finalmente,
discutire- mos o papel dos micrbios como agentes causadores de
doenas como a gripe aviria, a encefalite do oeste do Nilo, a doena
da vaca louca, a diarreia, a febre hemorrgica e a Aids. SOB O
MICROSCPIO Bactrias sobre a lngua. A maioria das bactrias
descobertas na boca inofensiva. Os comerciais anunciam que as
bactrias e os vrus esto em toda a parte da sua casa e que voc deve
comprar produtos de limpeza anti- bacterianos.Voc realmente deveria
fazer isto? Procure pela resposta neste captulo. P&R
30. 2 Tortora, Funke & Case Os micrbios em nossas vidas
OBJETIVO DO APRENDIZADO 1-1 Citar vrias maneiras pelas quais os
micrbios afetam nossas vidas. Para muitas pessoas, as palavras
germe e micrbio representam um grupo de criaturas minsculas que no
se encaixam muito bem nas categorias de uma pergunta antiga: um
animal, vegetal ou mine- ral? Os micrbios, tambm chamados de
micro-organismos, so formas de vida diminuta individualmente muito
pequenas para se- rem vistas a olho nu. O grupo inclui bactrias
(Captulo 11), fungos (leveduras e fungos filamentosos), protozorios
e algas microsc- picas (Captulo 12). Neste grupo tambm esto os
vrus, entidades acelulares algumas vezes consideradas a fronteira
entre seres vivos e no vivos (Captulo 13). Voc ser apresentado a
cada um desses grupos de micrbios em breve. Tendemos a associar
estes pequenos organismos somente a doenas graves como a Aids, as
infeces desagradveis, ou incon- venientes comuns como a deteriorao
de alimentos. Contudo, a maioria dos micro-organismos contribui de
modo essencial na ma- nuteno do equilbrio dos organismos vivos e
dos elementos qu- micos no nosso ambiente. Micro-organismos
marinhos e de gua doce constituem a base da cadeia alimentar em
oceanos, lagos e rios. Micrbios do solo ajudam a degradar detritos
e incorporam nitrognio gasoso do ar em compostos orgnicos,
reciclando assim os elementos qumicos entre o solo, a gua, os seres
vivos e o ar. Certos micrbios tm um papel fundamental na
fotossntese, um processo gerador de oxignio e alimento que crucial
para a vida na Terra. Os seres humanos e muitos outros animais
dependem dos micrbios em seus intestinos para a digesto e a sntese
de algumas vitaminas que seus corpos requerem, incluindo algumas
vitaminas do complexo B, para o metabolismo, e vitamina K, para a
coagula- o do sangue. Os micro-organismos tambm possuem muitas
aplicaes comerciais, sendo usados na sntese de produtos qumicos
como vitaminas, cidos orgnicos, enzimas, alcois e muitas drogas. Os
processos pelos quais os micrbios produzem acetona e butanol foram
descobertos em 1914 por Chaim Weizmann, um qumico nascido na Rssia,
trabalhando na Inglaterra. Quando a Primeira Guerra Mundial
iniciou, em agosto daquele ano, a produo de ace- tona foi muito
importante para a fabricao de cordite (uma forma de plvora sem
fumaa utilizada em munies). A descoberta de Weizmann teve um papel
significativo no resultado da guerra. A indstria de alimentos tambm
usa micrbios para produzir vinagre, chucrute, picles, bebidas
alcolicas, azeitonas verdes, mo- lho de soja, manteiga, queijos,
iogurte e po. Alm disso, enzimas produzidas por micrbios podem ser
manipuladas de modo que os micrbios produzam substncias que
normalmente no sinteti- zariam. Estas substncias incluem celulose,
digestivos e compostos para limpeza de tubulaes, alm de substncias
de grande impor- tncia teraputica como a insulina. As enzimas
microbianas podem at mesmo ter ajudado a produzir o seu jeans
favorito (veja o qua- dro na pgina ao lado). Apesar de apenas uma
minoria dos micro-organismos ser pa- tognica (causadora de doenas),
o conhecimento prtico sobre os micrbios necessrio para a medicina e
as cincias relacionadas sade. Por exemplo, os funcionrios de
hospitais devem ser capazes de proteger os pacientes de micrbios
comuns, que normalmente so inofensivos, mas podem ser nocivos para
pessoas doentes e de- bilitadas. Atualmente sabemos que os
micro-organismos so encon- trados em quase todos os lugares. H at
pouco tempo, antes da inveno do microscpio, os micrbios eram
desconhecidos para os cientistas. Milhares de pessoas morreram
devido a epidemias devastadoras, cujas causas no eram conhecidas.
Famlias inteiras morreram porque as vacinas e os antibiticos no
estavam dispon- veis para combater as infeces. Podemos ter uma
ideia de como nossos conceitos atuais sobre microbiologia se
desenvolveram observando alguns dos marcos histricos da
microbiologia que modificaram as nossas vidas. Pri- meiro, contudo,
iremos observar os principais grupos microbianos e como os
micro-organismos so nomeados e classificados. TESTE SEU
CONHECIMENTO 3Descreva algumas das aes benficas e malficas dos
micrbios. 1-1* Nomeando e classificando os micro-organismos
OBJETIVOS DO APRENDIZADO 1-2 Reconhecer o sistema de nomenclatura
cientfica que utiliza dois nomes: um gnero e um epteto especfico.
1-3 Diferenciar as principais caractersticas de cada grupo de
micro-organismo. 1-4 Listar os trs domnios microbianos.
Nomenclatura O sistema de nomenclatura (nomeao) para organismos em
uso atualmente foi estabelecido em 1735 por Carolus Linnaeus. Os
no- mes cientficos so latinizados porque o latim era a lngua tradi-
cionalmente utilizada pelos estudantes. A nomenclatura cientfica
designa para cada organismo dois nomes o gnero o primei- ro nome,
sendo sempre iniciado com letra maiscula; o segundo nome o epteto
especfico (nome das espcies), escrito sempre em letra minscula. O
organismo designado pelos dois nomes, o gnero e o epteto especfico,
e ambos so escritos em itlico ou su- blinhados. Por conveno, aps um
nome cientfico ter sido men- cionado uma vez, ele pode ser
abreviado com a inicial do gnero seguida pelo epteto especfico. Os
nomes cientficos podem, entre outras coisas, descrever um
organismo, homenagear um pesquisador ou identificar os hbitos de
uma espcie. Por exemplo, considere o Staphylococcus aureus, uma
bactria comumente encontrada na pele humana. Staphylo descreve o
arranjo em cacho das clulas desta bactria; coccus indi- ca que as
clulas tm a forma semelhante a esferas. O epteto espec- fico,
aureus, significa ouro em latim, a cor de muitas colnias dessa
bactria. A Tabela 1.1 contm mais exemplos. As basctrias do g- * Os
nmeros em laranja logo aps as perguntas de TESTE SEU CONHECIMEN- TO
se referem aos OBJETIVOS DO APRENDIZADO correspondentes.
31. Microbiologia 3 nero Escherichia coli foram nomeadas em
homenagem ao cientista Theodor Escherich, enquanto o epteto
especfico, coli, lembra-nos que a E. coli vive no colo ou intestino
grosso. TESTE SEU CONHECIMENTO 3Diferencie um gnero de um epteto
especfico. 1-2 Tipos de micro-organismos A classificao e a
identificao de micro-organismos so discuti- das no Captulo 10. Aqui
apresentaremos uma viso geral dos prin- cipais grupos. Bactrias
Bactrias (do latim, bacteria, singular: bacterium) so organismos
relativamente simples e de uma nica clula (unicelulares). Como O
jeans azul de brim tem se tornado cada vez mais popular desde que
Levi Strauss e Jacob Davis fizeram a primeira cala jeans para os
mineradores de ouro da Califr- nia em 1873. Atualmente, as
companhias que fabricam os jeans azuis esto voltando-se para a
microbiologia para desenvolver mtodos de produo ambientalmente
seguros, que minimi- zem os resduos txicos e os custos associados
com o tratamento destes resduos. Alm disso, os mtodos
microbiolgicos podem providenciar matria-prima renovvel abundante.
Stone Washing? Um brim mais malevel, chamado de Stone- -washed, foi
introduzido na dcada de 1980. O tecido no realmente lavado com
pedras. En- zimas, chamadas de celulases, produzidas pelo fungo
Trichoderma, so usadas para digerir parte da celulose do algodo,
portanto amaciando- -o. Ao contrrio de muitas reaes qumicas, as
enzimas em geral atuam em temperaturas e pHs seguros. Alm disso, as
enzimas so protenas, sendo portanto facilmente degradadas para re-
moo do esgoto domstico. Tecido A produo de algodo requer grandes
exten- ses de terra e enormes quantidades de pesti- cidas e
fertilizantes, e o rendimento da colheita depende do clima.
Contudo, as bactrias podem produzir algodo e polister com menos
impacto ambiental. Gluconacetobacter xylinus produz celulose
ligando unidades de glicose em cadeias simples na membrana externa
da parede celular bacteriana. As microfibrilas de celulose so ex-
pulsas atravs de poros na membrana externa, e pacotes de
microfibrilas so entrelaados nas tiras. Branqueamento O perxido um
agente branqueador mais se- guro que o cloro e pode ser facilmente
removido do tecido e do esgoto domstico por enzimas. Os
pesquisadores da Novo Nordisk Biotech clo- naram um gene de
peroxidase de cogumelo em leveduras e cresceram as leveduras em
condi- es de mquina de lavar. As leveduras que so- breviveram foram
selecionadas como produtoras de peroxidase. ndigo A sntese qumica
de ndigo azul-escuro requer um pH elevado e produz resduos que
explodem em contato com o ar. Contudo, uma companhia de
biotecnologia da Califrnia, a Genencor, desenvolveu um mtodo para
produzir ndigo utilizando bactrias. Nos laboratrios da Genen- cor,
os pesquisadores introduziram o gene de uma bactria do solo,
Pseudomonas putida, res- ponsvel pela converso do indol (subproduto
bacteriano formado a partir da degradao do triptofano) em ndigo
dentro da bactria Escheri- chia coli, que ficou azul. Plstico Os
micro-organismos podem at mesmo pro- duzir zperes plsticos e
material de embalagem para os jeans. Cerca de 25 bactrias produzem
grnulos de incluso de poliidroxialcanoato (PHA) como reserva
alimentar. PHAs so si- milares aos plsticos co- muns e, por serem
pro- duzidos por bactrias, tambm so facilmente degradados por
muitas bactrias. PHAs podem representar um material biodegradvel
alterna- tivo para substituir o plstico convencional, feito a
partir de petrleo. APLICAES DA MICROBIOLOGIA Projeto de jeans:
feito por micrbios? A bactria E. coli produz ndigo a partir de
triptofano. Bacteria E. coli produtora de ndigo. 0,3 m MET
32. 4 Tortora, Funke & Case o material gentico no envolto
por uma membrana nuclear, as clulas bactrias so chamadas de
procariotos, palavra grega sig- nificando pr-ncleo. Os procariotos
incluem as bactrias e as ar- quibactrias. As clulas bacterianas
apresentam uma entre as vrias for- mas possveis. Os bacilos (em
forma de basto), ilustrado na Fi- gura 1.1a, os cocos (esfricos ou
ovoides) e os espirilos (em forma de saca-rolha ou curvados) esto
entre as formas mais comuns, mas algumas bactrias apresentam forma
de estrela ou quadrada (veja as Figuras 4.1 a 4.5, nas pginas 78 e
79). As bactrias podem formar pares, cadeias, grupos ou outros
agrupamentos; tais for- maes geralmente so caractersticas de um
gnero particular ou uma espcie de bactrias. As bactrias so
envolvidas por uma parede celular que praticamente composta por um
complexo de carboidrato e pro- tena chamado de peptideoglicano.
(Por comparao, a celulose a principal substncia das paredes
celulares de plantas e algas.) As bactrias geralmente se reproduzem
por diviso em duas clulas iguais; esse processo chamado de fisso
binria. Para a sua nutri- o, a maioria das bactrias usa compostos
orgnicos encontrados na natureza derivados de organismos vivos ou
mortos. Algumas bactrias podem fabricar o seu prprio alimento por
fotossntese, e algumas obtm seu alimento a partir de compostos
inorgnicos. Muitas bactrias podem nadar usando apndices de
movimento chamados de flagelos. (Para uma discusso completa sobre
bact- rias, veja o Captulo 11.) Archaea Como as bactrias, as
arquibactrias so clulas procariticas, porm, quando possuem paredes
celulares, estas no so com- postas por peptideoglicano. As
arquibactrias, frequentemente encontradas em ambientes extremos, so
divididas em trs grupos principais. As metanognicas produzem metano
como resultado da respirao. As haloflicas extremas (halo = sal;
filo = amigo) vi- vem em ambientes muito salinos, como o Great Salt
Lake e o Mar Morto. As termoflicas extremas (termo = quente) vivem
em guas sulfurosas e quentes, como as fontes termais do Parque Na-
cional Yellowstone. As arquibactrias no so conhecidas como
causadoras de doenas em humanos. Fungos Os fungos so eucariotos,
organismos que possuem um ncleo definido, que contm o material
gentico (DNA), envolto por um envelope especial chamado de membrana
nuclear. Os organismos do Reino dos Fungos podem ser unicelulares
ou multicelulares (veja o Captulo 12, pgina 330). Os maiores fungos
multicelu- lares, como os cogumelos, podem parecer algumas vezes
com plantas, mas no realizam fotossntese, caracterstica da maioria
das plantas. Os fungos verdadeiros tm parede celular composta
principalmente por uma substncia chamada de quitina. As for- mas
unicelulares dos fungos, as leveduras, so micro-organismos ovais
que so maiores que as bactrias. Os fungos mais tpicos so os bolores
(fungos filamentosos, Figura 1.1b). Os bolores formam massas
visveis chamadas de miclios, compostas de longos fila- mentos
(hifas) que se ramificam e se entrelaam. Os crescimentos cotonosos
(semelhantes ao algodo) que algumas vezes so vistos sobre o po e as
frutas so miclios de fungos. Os fungos podem se reproduzir sexuada
e assexuadamente. Eles obtm a alimenta- o por meio da absoro de
solues de matria orgnica presen- te no ambiente, que pode ser o
solo, a gua do mar, a gua doce, um animal ou uma planta hospedeira.
Os organismos conheci- dos como fungos gelatinosos apresentam
caractersticas tanto de fungos quanto de amebas. Eles sero
discutidos em detalhes no Captulo 12. Protozorios Os protozorios
(do latim, protozoa, singular: protozoan) so mi- crbios
unicelulares eucariticos (veja o Captulo 12, pgina 345). Os
protozorios se movimentam por meio de pseudpodes, flage- los ou
clios. As amebas (Figura 1.1c) movimentam-se usando ex- tenses dos
seus citoplasmas chamadas de pseudpodes (falsos ps). Outros
protozorios possuem longos flagelos ou numerosos apn-
Familiarizando-se com os nomes cientficosTabela 1.1 Use o guia de
razes das palavras do Apndice E para descobrir o significado de
cada nome. Ele no parecer to estranho se voc traduzi-lo. Quando
encontrar um novo nome, pratique falando-o em voz alta. A pronncia
exata no to importante quanto a familiaridade com os nomes. Os
guias para a pronncia so apresentados no Apndice D. Os exemplos de
nomes microbianos a seguir podem ser encontrados na imprensa
popular e no laboratrio. Fonte do nome genrico Fonte do epteto
especfico Salmonella typhimurium (bactria) Em homenagem ao
microbiologista de sade pblica Daniel Salmon Provoca estupor
(typh-) em ratos (muri-) Streptococcus pyogenes (bactria) Aparncia
de clulas em cadeias (strepto-) Produz pus (pyo-) Saccharomyces
cerevisiae (levedura) Fungo (-myces) que usa acar (saccharo-)
Produz cerveja (cerevisia) Penicillium chrysogenum (fungo) Forma de
tufo ou pincel (penicill-) sob o microscpio Produz um pigmento
amarelo (chryso-) Trypanosoma cruzi (protozorio) Aparncia
espiralada, como um saca-rolha (Trypano-broca; Soma- -corpo) Em
homenagem ao epidemiologista Oswaldo Cruz
33. Microbiologia 5 Bactrias 1,0 m (a) 20 m (c) 150 m (d) 400 m
(b) Esporngios Partcula alimentar Pseudpodes 250 nm (e) HIVs Clula
T CD4+ MEV MEV MO MEV MEV Figura 1.1 Tipos de micro-organismos.
Nota: Em todo este livro, um cone vermelho sob uma microfotografia
indica que ela foi colorida artificialmente. (a) A bactria em forma
de basto Haemophilus influen- zae, uma das bactrias causadoras de
pnemonia. (b) Mucor, um bolor comum de pes, um tipo de fungo.
Quando liberados dos esporngios, os esporos que alcanam uma
superfcie favorvel germinam, formando uma rede de hifas
(filamentos) que absorvem nutrientes. (c) Uma ameba, um protozorio,
aproximando-se de uma partcula de alimento. (d) A alga de lagoas,
Volvox. (e) Vrios vrus da imunodeficincia humana (HIVs), o agente
causador da Aids, brotando de uma clula T CD4+ . P Como bactrias,
arquibactrias, fungos, protozorios, algas e vrus po- dem ser
distinguidos com base nas estruturas celulares?
34. 6 Tortora, Funke & Case dices curtos para locomoo
chamados de clios. Os protozorios apresentam uma variedade de
formas e vivem como entidades de vida livre ou parasitas
(organismos que retiram os seus nutrientes de outros organismos
vivos), absorvendo ou ingerindo compostos orgnicos do ambiente. Os
protozorios podem se reproduzir sexu- ada ou assexuadamente. Algas
As algas (do latim, algae, singular: alga) so eucariotos fotossint-
ticos com uma ampla variedade de formas e com os dois tipos de
reproduo, sexuada e assexuada (Figura 1.1d). As algas de interesse
para os microbiologistas em geral so unicelulares (veja o Captulo
12, pgina 340). As paredes celulares de muitas algas so compos- tas
de um carboidrato chamado de celulose. As algas so abundan- tes em
gua doce e salgada, no solo e em associao com plantas. Como
fotossintetizadoras, as algas necessitam de luz, gua e dixi- do de
carbono para a produo de alimento e para seu crescimento, mas
geralmente no requerem compostos orgnicos do ambien- te. Como
resultado da fotossntese, as algas produzem oxignio e carboidratos,
que so ento utilizados por outros organismos, in- cluindo os
animais. Dessa forma, possuem um papel importante no equilbrio da
natureza. Vrus Os vrus (Figura 1.1e) so muito diferentes dos outros
grupos mi- crobianos mencionados aqui. Eles so to pequenos que a
maioria pode ser vista apenas com o auxlio de um microscpio
eletrnico, sendo tambm acelulares (no so clulas). A partcula viral
mui- to simples estruturalmente, contendo um ncleo formado somente
por um tipo de cido nucleico, DNA ou RNA. Esse ncleo cir- cundado
por um envoltrio proteico. Algumas vezes, o envoltrio revestido por
uma camada adicional, uma membrana lipdica cha- mada de envelope.
Todas as clulas vivas tm RNA e DNA, podem conduzir reaes qumicas e
se reproduzir como unidades autossu- ficientes. Os vrus s podem se
reproduzir usando a maquinaria ce- lular de outros organismos.
Dessa forma, os vrus so considerados vivos quando esto
multiplicando dentro das clulas hospedeiras que infectam. Nesse
sentido, os vrus so parasitas de outras formas de vida. Por outro
lado, os vrus no so considerados como seres vivos porque, fora dos
organismos hospedeiros, eles ficam inertes. (Os vrus sero
discutidos em detalhes no Captulo 13.) Parasitas multicelulares de
animais Embora os parasitas multicelulares de animais no sejam
exclusi- vamente micro-organismos, eles tm importncia mdica e, por-
tanto, sero discutidos neste