MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINEP
SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO
DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – SINAES
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CURSO DE INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃOGRADUAÇÃO
Introdução
Este documento tem por finalidade tratar da Este documento tem por finalidade tratar da avaliação dos cursos de graduação, avaliação dos cursos de graduação, presenciais e a distância, no âmbito do presenciais e a distância, no âmbito do SINAES.SINAES.
AVALIAÇÃO NO CONTEXTO DO AVALIAÇÃO NO CONTEXTO DO SINAESSINAES
Concebido tendo como referência os padrões de qualidade da educação superior;
Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais, nas normas legais vigentes e nas diretrizes da CONAES.
AVALIAÇÃO NO CONTEXTO DO AVALIAÇÃO NO CONTEXTO DO SINAESSINAES
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAESCONAES) – definição das diretrizes
Diretoria de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior (DEAESDEAES) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEPINEP) – Comissão Técnica de Avaliação (CTA) – elaboração dos instrumentos, manuais e protocolos de avaliação
AVALIAÇÃO NO CONTEXTO AVALIAÇÃO NO CONTEXTO DO SINAESDO SINAES
Art. 4º da Lei 10.861/2004 define que a avaliação dos cursos de graduação tem por objetivo “identificar as condições de ensino oferecidas aos estudantes, em especial as relativas ao perfil do corpo docente, as instalações físicas e a organização didático-pedagógica”.
AVALIAÇÃO NO CONTEXTO DO AVALIAÇÃO NO CONTEXTO DO SINAESSINAES
Instrumento Único de Avaliação de Cursos de Graduação (presenciais e a distância) :
- Bacharelado - Licenciatura - Tecnológico
Principais características do Instrumento
instrumento único, porém respeita as instrumento único, porém respeita as identidades e as diversidades identidades e as diversidades institucionais e de cursosinstitucionais e de cursos
alguns indicadores se repetem alguns indicadores se repetem (transversalidade); (transversalidade);
orienta as IES e os avaliadores no uso orienta as IES e os avaliadores no uso do Instrumento.do Instrumento.
não é check list – trabalha com a não é check list – trabalha com a coerência e não com a existência;coerência e não com a existência;
Avaliação
Mudança significativa desde 2004.Mudança significativa desde 2004.
. Substituição do modelo classificatório, . Substituição do modelo classificatório, fragmentado e pontualfragmentado e pontual
. Por uma visão integradora, abrangente, . Por uma visão integradora, abrangente, sistemática e participativa de avaliação.sistemática e participativa de avaliação.
AVALIAÇÃO
Avaliar não é inspecionar, controlar, nem Avaliar não é inspecionar, controlar, nem tão pouco verificar tão pouco verificar in loco in loco um conjunto de um conjunto de elementos e aspectos de forma desordenada elementos e aspectos de forma desordenada e desarticulada, gerando resultados parciais, e desarticulada, gerando resultados parciais, superficiais e momentâneos, que não superficiais e momentâneos, que não retratam a totalidade das realidades retratam a totalidade das realidades institucionais e dos cursos de graduação.institucionais e dos cursos de graduação.
AVALIAÇÃO
Avaliar, no contexto do SINAES, é Avaliar, no contexto do SINAES, é estabelecer um processo dialógico que estabelecer um processo dialógico que permite olhar as dimensões quantitativas e permite olhar as dimensões quantitativas e qualitativas como expressão do vivido e do qualitativas como expressão do vivido e do desejado, como projeto de formação desejado, como projeto de formação relevante para o indivíduo e da sociedade.relevante para o indivíduo e da sociedade.
AVALIAÇÃO
É atividade que requer competência e É atividade que requer competência e habilidades dos atores sociais envolvidos habilidades dos atores sociais envolvidos neste processo de construção coletiva. neste processo de construção coletiva.
Tem como propósito identificar Tem como propósito identificar potencialidades e fragilidades, e destacar potencialidades e fragilidades, e destacar pontos fortes e fracos no processo de pontos fortes e fracos no processo de aprendizagem, tendo como referências o aprendizagem, tendo como referências o PPI, PDI e os PPC.PPI, PDI e os PPC.
INSTRUMENTOINSTRUMENTO
A matriz de construção do Instrumento contempla 3 Categorias nos quais estão presentes Indicadores que atendem as Dimensões constantes da Lei do SINAES
DOCUMENTOS INSTITUCIONAISDOCUMENTOS INSTITUCIONAIS
Projeto Pedagógico Institucional (PPI)Projeto Pedagógico Institucional (PPI)
Plano de Desenvolvimento Institucional Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)(PDI)
Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC)Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC)
Cadastro de Docentes Cadastro de Docentes
CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS NO CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS NO
ÂMBITO DO SINAESÂMBITO DO SINAES A avaliação da formação acadêmica e
profissional é entendida como uma atividade estruturada que permite a apreensão da qualidade do curso no contexto da realidade institucional avaliação de curso articulada a Avaliação Institucional.
CONCEPÇÃO DO PPC E SUA ARTICULAÇÃO COM PPI, PDI E
CURRÍCULO É necessário sintonia entre PPC e o É necessário sintonia entre PPC e o
Currículo que o compõe, com o PPI, PDI e Currículo que o compõe, com o PPI, PDI e os propósitos da IES.os propósitos da IES.
Estes documentos devem ser avaliados Estes documentos devem ser avaliados respeitando-se as características da respeitando-se as características da organização acadêmica das IES e da região organização acadêmica das IES e da região em que se localizam.em que se localizam.
ARTICULAÇÃO DOS DOCUMENTOS
Compreensão da importância do PPI, PDI, Compreensão da importância do PPI, PDI, PPC e Currículo como documentos nos PPC e Currículo como documentos nos quais as IES explicitam seu posicionamento quais as IES explicitam seu posicionamento a respeito de sociedade, de educação e de a respeito de sociedade, de educação e de ser humano e asseguram o cumprimento de ser humano e asseguram o cumprimento de suas políticas e ações. suas políticas e ações.
ARTICULAÇÃO DOS DOCUMENTOS
Os projetos, o plano e o currículo, muito Os projetos, o plano e o currículo, muito mais que documentos técnico-burocráticos, mais que documentos técnico-burocráticos, consistem em instrumentos de ação política consistem em instrumentos de ação política e pedagógica, cujo objetivo é promover e pedagógica, cujo objetivo é promover uma formação com qualidade.uma formação com qualidade.
ARTICULAÇÃO DOS DOCUMENTOS
A articulação entre o PPI, PDI, PPC e o A articulação entre o PPI, PDI, PPC e o Currículo, este como elemento constitutivo Currículo, este como elemento constitutivo do PPC, deve ser avaliada respeitando-se as do PPC, deve ser avaliada respeitando-se as características da organização acadêmica características da organização acadêmica das IES e da região onde estão inseridas, das IES e da região onde estão inseridas, conforme preconiza a legislação em vigor.conforme preconiza a legislação em vigor.
Matriz do Instrumento de CursoMatriz do Instrumento de Curso
3 Categorias3 Categorias 17 Grupos de indicadores17 Grupos de indicadores 104 Indicadores104 Indicadores
Categoria 1 – Organização Didático-Pedagógica – Categoria 1 – Organização Didático-Pedagógica – 9 Grupos de Indicadores e 43 Indicadores;9 Grupos de Indicadores e 43 Indicadores;
Categoria 2 – Corpo docente, corpo discente e Categoria 2 – Corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo – 4 Grupos de corpo técnico-administrativo – 4 Grupos de Indicadores e 14 Indicadores;Indicadores e 14 Indicadores;
Categoria 3 – Instalações físicas – 4 Grupos de Categoria 3 – Instalações físicas – 4 Grupos de Indicadores e 47 IndicadoresIndicadores e 47 Indicadores
TERMOSTERMOS
CATEGORIAS: agrupamentos de grandes traços ou características referentes aos aspectos do curso sobre os quais se emite juízo de valor e que, em seu conjunto, expressam sua totalidade.
As três categorias contemplam, em As três categorias contemplam, em seus indicadores, as 10 dimensões do seus indicadores, as 10 dimensões do SINAESSINAES. .
TERMOSTERMOS
GRUPO DE INDICADORES: conjunto de características comuns usadas para agrupar, com coerência e lógica, evidências da dinâmica acadêmica dos cursos. Não são objeto de avaliação e pontuação.
TERMOSTERMOS
INDICADORES: são aspectos (quantitativos e qualitativos) que possibilitam obterem evidências concretas que, de forma simples ou complexa, caracterizam a realidade dos múltiplos elementos institucionais que retratam.
TERMOSTERMOS
CRITÉRIOS: são os padrões que servem de base para comparação, julgamento ou apreciação de um indicador.
TERMOSTERMOS
INDICADORES IMPRESCINDÍVEIS: são aqueles definidos pela legislação em vigor, que devem ser plenamente atendidos.
Ex.: Indicador 1.4.3 Coerência do currículo face às Diretrizes Curriculares Nacionais
TERMOSTERMOS
Indicadores aos quais pode ser atribuída a CONDIÇÃO NÃO SE APLICA – NSA e que são aqueles cujo atendimento é opcional para os cursos. Dependem da modalidade de curso (Bacharelado, EAD), natureza da IES (Universidade, Faculdade), especificidade do curso. Deve ser justificado seu uso.
TERMOS
Fica assegurado o respeito às identidades e Fica assegurado o respeito às identidades e diversidades institucionais e de cursos. diversidades institucionais e de cursos.
Pesos redistribuídosPesos redistribuídos Indicador NSA sempre justificado (base no Indicador NSA sempre justificado (base no
PPI, PDI, PPC e legislação específica).PPI, PDI, PPC e legislação específica). Critérios e indicadores não são inflexíveis: Critérios e indicadores não são inflexíveis:
Juízo de valorJuízo de valor
SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO
Análise da documentaçãoAnálise da documentação A avaliação A avaliação in loco in loco (definida na Resolução (definida na Resolução
INEP nINEP n° 1 de 4 de maio de 2005)° 1 de 4 de maio de 2005) O resultado subsidiará os processos de O resultado subsidiará os processos de
reconhecimento ou renovação de reconhecimento ou renovação de reconhecimento. reconhecimento.
AVALIAÇÃO IN LOCO
Análise do projetoAnálise do projeto Parecer de Autorização (IES sem autonomia)Parecer de Autorização (IES sem autonomia) Verificar atendimento às recomendações contidas Verificar atendimento às recomendações contidas
no relatório das Comissõesno relatório das Comissões Parecer do CNE (quando houver)Parecer do CNE (quando houver) Processo aprovado nos Conselhos Superiores Processo aprovado nos Conselhos Superiores
(Universidade e Centros Universitários)(Universidade e Centros Universitários)
ATRIBUIÇÃO DE ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOSCONCEITOS
A atribuição de pontuação com base nos conceitos de 5 a 1 é feita de modo direto, em três estágios:
a) atribuição de conceito a cada um dos indicadores;
b) atribuição de conceito a cada uma das categorias;
c) atribuição de conceito final do curso.
ATRIBUIÇÃO DE ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOSCONCEITOS
O conceito atribuído a cada uma das categorias é calculado em duas etapas:
cálculo automático da média aritmética das notas/conceitos dos indicadores pertencentes àquela categoria;
transformação das médias aritméticas e ponderada em um conceito na escala do SINAES, por meio de aproximações realizadas com a interferência dos avaliadores
ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOS
1,0 1,0 ≤ MAI ≤ MAI < 1,4 1< 1,4 1 1,4 1,4 ≤ MAI ≤ 1,7 1 ou 2≤ MAI ≤ 1,7 1 ou 2 1,7 1,7 << MAI MAI < 2,4 2< 2,4 2 2,4 2,4 ≤ MAI ≤ 2,7 2 ou 3≤ MAI ≤ 2,7 2 ou 3 2,7 2,7 << MAI MAI < 3,4 3< 3,4 3 3,4 3,4 ≤ MAI ≤ 3,7 3 ou 4≤ MAI ≤ 3,7 3 ou 4 3,7 3,7 << MAI MAI < 4,4 4< 4,4 4 4,4 4,4 ≤ MAI ≤ 4,7 4 ou 5≤ MAI ≤ 4,7 4 ou 5 4,7 <4,7 < MAI ≤ 5,0 5 MAI ≤ 5,0 5
ASPECTOS QUALITATIVOSASPECTOS QUALITATIVOSFEFE
Forças / PotencialidadesForças / Potencialidades Fragilidades / Pontos que requerem melhoriaFragilidades / Pontos que requerem melhoria RecomendaçõesRecomendações Parecer analítico final da Comissão Externa Parecer analítico final da Comissão Externa
de Avaliaçãode Avaliação Avaliação do Instrumento pela ComissãoAvaliação do Instrumento pela Comissão Avaliação, pela IES, do Instrumento de Avaliação, pela IES, do Instrumento de
Avaliação Externa de IES e da Comissão de Avaliação Externa de IES e da Comissão de AvaliaçãoAvaliação
ATRIBUIÇÃO DE ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOSCONCEITOS
Deve haver completa coerência entre os conceitos atribuídos e os textos elaborados pelos avaliadores. Por ex.: se o avaliador atribuiu conceito 5 ou 4 para o Indicador 1.4.1. Coerência do currículo com os objetivos do curso, não poderá, na descrição do texto, dizer que essa coerência não existe;
ATRIBUIÇÃO DE ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOSCONCEITOS
Os textos, obedecendo ao número de caracteres do FE, deverão descrever os dados e informações do conceito e as análises feitas, da forma mais detalhada possível.
ATRIBUIÇÃO DE ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOSCONCEITOS
O parecer analítico deverá ser coerente com os conceitos atribuídos e refletir com clareza a opinião dos avaliadores, não permitindo dúvidas de interpretação, conforme legislação em vigor (Art. 32 Portaria 2.051 de 2004)
CATEGORIAS AVALIADASCATEGORIAS AVALIADAS
Categorias Pesos
Organização didático-pedagógica 40
Corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo 35
Instalações físicas 25
CATEGORIAS AVALIADASCATEGORIAS AVALIADAS
Grupos de indicadores
1.1 Administração acadêmica: coordenação do curso
1.2 Administração acadêmica: colegiado de curso
1.3 Projeto Pedagógico do Curso – PPC: concepção do curso
1.4 Projeto Pedagógico do Curso – PPC: currículo
1.5 Projeto Pedagógico do Curso – PPC: avaliação
1.6 Atividades acadêmicas articuladas à formação: prática profissional e/ou estágio
1.7 Atividades acadêmicas articuladas à formação: trabalho de conclusão de curso (TCC)
1.8 Atividades acadêmicas articuladas à formação: atividades complementares
1.9 ENADE
CATEGORIA 1 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
CATEGORIAS AVALIADASCATEGORIAS AVALIADAS
Grupos de indicadores
2.1 Corpo docente: perfil docente
2.2 Corpo docente: atuação nas atividades acadêmicas
2.3 Corpo discente: atenção aos discentes
2.4 Corpo técnico-administrativo: atuação no âmbito do curso
CATEGORIA 2 – CORPO DOCENTE, CORPO DISCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
CATEGORIAS AVALIADASCATEGORIAS AVALIADAS
CATEGORIA 3 – INTALAÇÕES FÍSICAS
Grupos de indicadores Pesos
3.1 Biblioteca: adequação do acervo à proposta do curso 50
3.2 Instalações especiais e laboratórios específicos: cenários/ambientes/laboratórios para a formação geral/básica/...
10
3.3 Instalações especiais e laboratórios específicos: cenários/ambientes/laboratórios para a formação profissionalizante/específica
20
3.4 Instalações especiais e laboratórios específicos: cenários/ambientes/laboratórios para a prática profissional e prestação de serviços à comunidade
20
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Avaliação – produção de conhecimento
Método Científico – rigor e ética
Abordagens quantitativa e qualitativa –equilíbrio
Avaliação como a ponte entre o acadêmico e a gestão institucional
Muito Obrigada
Coordenação Geral de Avaliação Coordenação Geral de Avaliação Institucional e de Cursos de GraduaçãoInstitucional e de Cursos de Graduação
Diretoria de Estatísticas e Avaliação da Diretoria de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior – DEAESEducação Superior – DEAES
INEP - Instituto Nacional de Estudos e INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio TeixeiraPesquisas Educacionais Anísio Teixeira