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Pronatec: Assistente de planejamento e controle de produo
Instrutor: Eng. Agr. Marcio Claro de Oliveira
Formosa do Rio Preto BA, Fevereiro, 2015
Questionamentos
Qual a cincia que estuda os insetos? Quais pragas da soja e milho vocs conhecem? Qual a importncia de se conhecer os insetos praga? Vocs conhecem os estgios de desenvolvimento dos insetos
praga? Qual a importncia de se identificar qual inseto praga est
atacando as culturas?
Introduo a Entomologia
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Introduo a Entomologia Entomologia a cincia que estuda os INSETOS
sob todos os seus aspectos e relaes com o homem, as plantas, os animais e o meio-ambiente. A palavra Entomologia proveniente da unio de dois radicais gregos, entomon (inseto) e logos (estudo) e vem sendo empregada desde Aristteles (384-322 a.C.) para designar estudo dos insetos.
Fonte Wikipdia.
INSETOS teis: Polinizao: Abelhas, besouros, borboletas, etc; Produtos: Mel, cera, seda, etc; Alimento: Muitos animais utilizam insetos como fonte de
alimentao, CHINA (Alimentao humana); Controle biolgico: de plantas e animais nocivos; Fauna do solo: 1) Movimentao de partculas entre horizontes; 2)
Decomposio; 3) Perfuram tneis, melhorando a estrutura e arejamento do solo;
Medicina: Venenos de vespas e abelhas que tem propriedades medicinais.
Introduo a Entomologia
INSETOS nocivos: Prejuzos a plantas cultivadas: Insetos fitfagos podem causar
prejuzos diretos a tambm transmitir doenas para as plantas; Produtos armazenados: Danos causados por besouros e
mariposas a gros armazenados, por mariposas a tecidos e roupas e por cupins e besouros a madeira;
Problemas mdico e veterinrio: 1) Transmissores de doenas (dengue, febre amarela, chagas, etc.), 2) Venenosos (vespas, abelhas, pot), 3) Parasitas (piolho, bicho-de-p), 4) Insetos incmodos (Mutucas, murioca, etc).
Introduo a Entomologia
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Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista agrcola
so: A) Ordem Orthoptera: So conhecidos pelos nomes comuns de
gafanhotos, grilos, esperanas e paquinhas. Possuem aparelho bucal mastigador e alimentam-se de vegetais.
Introduo a Entomologia
Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista
agrcola so: B) Ordem Hemiptera: Sub-Ordem Heteroptera: So
conhecidos por percevejos e/ou maria-fedorenta. Possuem aparelho bucal picador-sugador. Ao se alimentar, injetam saliva substncia txica ao vegetal.
Introduo a Entomologia
Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista
agrcola so: C) Ordem Hemiptera: Sub-Ordem Homoptera: So
conhecidos como cigarras, cochonilhas, mosca branca e pulges. Possuem aparelho bucal picador sugador. So vetores de viroses (pulgo e mosca branca).
Introduo a Entomologia
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Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista
agrcola so: D) Ordem Coleoptera: So conhecidos por besouros, serra-pau,
vaquinhas, caruncho, gorgulho, joaninhas, etc. Possuem aparelho bucal mastigador. Possui o maior nmero de espcies dentre todos os seres vivos, cerca de 350 mil.
Introduo a Entomologia
Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista
agrcola so: E) Ordem Lepidoptera: Conhecidos como borboletas e
mariposas. Possuem aparelho bucal sugador (adultos) e a forma jovem (lagarta) possui aparelho bucal mastigador (comem folhas, ramos e frutos).
Introduo a Entomologia
Vdeos Curiosidades sobre a Lagarta
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Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista
agrcola so: F) Ordem Hymenoptera: So conhecidos como Abelhas,
vespas e formigas. Possuem aparelho bucal mastigador (Formigas e vespas) e lambedor (abelhas).
Introduo a Entomologia
Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista
agrcola so: G) Ordem Diptera: Conhecidos como moscas, mosquitos,
mutucas, etc. Possuem aparelho bucal sugador na fase adulta e mastigador na fase jovem.
Introduo a Entomologia
Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista
agrcola so: H) Ordem Isoptera: Conhecidos por cupins. Possuem
aparelho bucal mastigador e alimentam-se das razes das plantas, casca de rvores ou madeira.
Introduo a Entomologia
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Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista
agrcola so: I) Ordem Thysanoptera: Conhecidos como trips. Possui
aparelho bucal picador-sugador, alimentam-se de seiva das plantas. So pequenos e tem asas franjadas.
Introduo a Entomologia
Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista
agrcola so: J) Ordem Dermaptera: Conhecidos como tesourinhas.
Possuem aparelho bucal mastigador. Destacam-se pela ao predadora de ovos de pragas.
Introduo a Entomologia
Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista
agrcola so: K) Ordem Neuroptera: Conhecidos como lixeiros ou
formiga-leo. Possuem aparelho bucal mastigador, so insetos teis, pois predam insetos e caros.
Introduo a Entomologia
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Coleo Entomolgica
Introduo ao controle de pragas
TERMOS E CONCEITOS: Pragas: So organismos que competem direta ou indiretamente com o homem por alimento, matria prima ou prejudicam a sade e o bem-estar do homem e animais. Conceito moderno de praga: Os sistemas de manejo de pragas modernos (Manejo Integrado de Pragas) tm desenvolvido outro tipo de conceito para definir as pragas. Nele no s importante a presena do inseto na cultura como tambm seus nveis populacionais e os danos (perda econmica) que eles geram.
TERMOS E CONCEITOS: Injria: Efeito negativo na fisiologia da planta causada pelos insetos (Menor rea foliar = menor capacidade fotossinttica). Dano: a perda de utilidade da cultura (rendimento, qualidade do produto, etc.) em resposta injria. Dano econmico: Quantidade de perda causada por uma populao de insetos que justifica o custo de uma medida artificial de controle, ou seja, o lucro perdido igual ou maior que o custo do controle.
Introduo ao controle de pragas
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Nvel de dano econmico (NDE): Menor densidade populacional de uma espcie de inseto que causa dano econmico. NDE = C C P . I . D Nvel de ao ou controle (NC): a densidade populacional da praga em que devemos adotar medidas de controle, para que ela no atinja o nvel de dano econmico. Ao preventiva.
C= Custo da medida de controle D= Dano por unidade de injria
P= Preo do produto no mercado I=Injria por inseto
Introduo ao controle de pragas
Figura 1: Nvel de dano econmico (NDE) e nvel de controle (NC) em relao populao da praga e ao dano causado.
NC NDE Populao da praga
C = P
Perca de produo
ANLISE DA AMOSTRAGEM
AMOSTRAGEM
CONTROLAR
ATINGIU O NC?
SIM
NO
Introduo ao controle de pragas
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Tipos de pragas
De acordo com a parte da planta que atacada: (DIRETA e INDIRETA).
De acordo com o seu lugar de origem: (INTRODUZIDAS ou ENDMICAS).
Tipos de pragas
De acordo com sua importncia: -Insetos no-praga;
-Pragas secundrias; -Pragas-chave: (FREQUENTES e SEVERAS).
Tipos de pragas
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OBS. Esta praga (secundria) constitui o ponto chave no estabelecimento de
sistema de manejo das pragas, as quais so geralmente controladas quando se
combate a praga-chave.
Tipos de pragas
Fatores favorveis ocorrncia de pragas
Reduo ou eliminao de inimigos naturais (predadores e parasitas);
Monocultivo (uma s cultura); Grande concentrao de alimento para os insetos; Espaamento reduzido entre plantas; Plantio de variedades susceptveis; Falta de rotao de culturas; Adubao inadequada; Uso inadequado de inseticidas.
Manejo integrado de pragas O que manejo integrado de pragas (MIP)?
MIP
MANEJO
HABILIDADE DE MANUSEAR DE
FORMA ADEQUADA E RACIONAL
INTEGRADO
COMPOSTO DE PARTES SEPARADAS
COLOCADAS UNIDAS PARA FORMAR UMA
UNIDADE COMPLETA
PRAGAS
ORGANISMO QUE REDUZ A DISPONIBILIDADE, A QUALIDADE, OU O
VALOR DE UM RECURSO HUMANO
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DEFINIO MAIS ABRANGENTE DO MIP:
MIP UM SISTEMA DE APOIO DE DECISES PARA A SELEO
E USO DE TTICAS DE CONTROLE DE PRAGAS, USADAS INDIVIDUALMENTE OU HARMONIOSAMENTE COORDENADAS EM UMA ESTRATGIA DE MANEJO BASEADA EM ANLISES DE CUSTO E BENEFCIO QUE LEVAM EM CONTA OS INTERESSES DOS PRODUTORES, E IMPACTOS NA SOCIEDADE E NO MEIO AMBIENTE.
W. KOGAN (1996) Ann. Rev. Entomol.
Principais benefcios do MIP Benefcios econmicos:
Potencial para reduo nos custos com agrotxicos : 1. Aplicando apenas quando necessrio; 2. Menores taxas e volumes de aplicao.
Potencial para agregar valor ao produto final ofertado: 1. Consumidores esto cada vez mais tendenciosos a
adquirir produtor mais saudveis; 2. Existe uma parcela significativa da populao que esta
propensa a pagar por produtos mais saudveis e ambientalmente corretos.
Benefcios ambientais: Reduo nas chances de contaminao ambiental
bem como nos problemas causados por intoxicaes crnicas e agudas do trabalhador rural;
Reduo potencial no uso dos agrotxicos; Utilizao de tcnicas e medidas de controle
ambientalmente racionais.
Principais benefcios do MIP
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Benefcios do MIP ao Conhecimento: Permite ao Agricultor determinar de maneira
racional e sria a extenso do seu problema bem como o nvel de ao que seria realmente necessrio;
Desenvolvimento de um melhor entendimento da praga, ciclo de vida, ambiente favorvel para seu desenvolvimento e mtodos de controle;
Permite ao agricultor modificar seu programa de manejo de acordo com suas necessidades especificas.
Principais benefcios do MIP
Princpios bsicos do MIP: IDENTIFICAO DA
PRAGA MTODOS DE
MONITORAMENTO
LIMITES DE DANO E NVEIS DE INJURIAS
MTODOS DE CONTROLE
Principais benefcios do MIP
Porque importante a identificao correta da Praga?
Para determinar se a praga a praga-chave ou praga secundria;
Para determinar quais tipos e mtodos de controle
deveriam ser utilizados; Porque uma incorreta identificao pode resultar em
medidas no efetivas de controle.
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Porque importante conhecer o ciclo de vida da Praga?
Para determinar o momento em que a praga mais vulnervel para determinada prtica agrcola;
Para determinar se o nvel de
infestao est prximo ao estgio de dano potencial a cultura.
EX. Utilizar inseticida de contato ou fisiolgico.
Importncia do monitoramento Determinar a situao da praga na cultura e
avaliar que tipo de danos ou prejuzos esto ocorrendo;
Para definio da tomada de deciso; Para prever os problemas e possveis danos antes
que eles ocorram.
FREQUNCIA DO MONITORAMENTO: Em intervalos regulares; Determinado principalmente pela biologia da
praga; Determinado pelo ciclo da cultura.
Importncia do monitoramento
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Tamanho da rea a ser monitorada Depende da cultura, do tamanho da propriedade e
da praga especfica; Deve ser suficiente para prover uma boa
representatividade no campo; Depende do grau de detalhamento ou acurcia
requerido; Seguir um padro nico de observao cuidadosa.
Exemplo de caminhamento na rea
1 2
1 2 3
3 4
4
Monitoramento da pragas de soja e milho.
1 2
1 2 3
3 4
4
Ex. 1 tiro: 3 pontos fenologia e pragas; 2 pontos s pragas; 2 tiro: 2 pontos fenologia e pragas; 3 pontos s pragas; 3 tiro: 3 pontos fenologia e pragas; 2 pontos s pragas; 4 tiro; 2 pontos fenologia e pragas; 3 pontos s pragas. Total: 10 pontos fenologia e stand; 20 pontos de pragas. OBS. As pragas encontradas so divididas pelo nmero de pontos da amostra (20). O resultado (ex. 0,05) a porcentagem por ponto de amostragem.
Ex. para estdio inicial das culturas. Com o decorrer do desenvolvimento da cultura, o monitoramento realizado somente para PRAGAS e DOENAS.
Exemplo de caminhamento na rea
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Registro das anotaes de campo O Registro preciso das informaes colhidas so
importantes e devem ser mantidas para tomadas de deciso e avaliao das tendncias;
Um formulrio padro de monitoramento deve ser utilizado.
Mtodos de monitoramento
MTODOS DE MONITORAMENTO:
CONTAGEM VISUAL
MTODOS DE MONITORAMENTO:
ARMADILHA DE FEROMNIO
Mtodos de monitoramento
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MTODOS DE MONITORAMENTO:
REDE DE CAPTURA
Mtodos de monitoramento
MTODOS DE MONITORAMENTO:
HISTRICO DO CAMPO
Anotaes de cada lote da propriedade, com seus respectivos anos e pragas que ocorreram.
Mtodos de monitoramento
MTODOS DE MONITORAMENTO:
CONTAGEM VISUAL
ARMADILHA DE FEROMNIO
REDE DE CAPTURA
HISTRICO DO CAMPO
Mtodos de monitoramento
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Quem faz o Monitoramento ? A pessoa responsvel pela observao e monitoramento deve ter treinamento e conhecimento sobre as principais pragas da cultura.
O Tcnico Agrcola
Mtodos de monitoramento
Mtodos de controle no MIP
MTODOS DE CONTROLE:
CONTROLE CULTURAL
Plantas com adequada nutrio so mais vigorosas e permitem maior tolerncia as pragas e melhor competio com plantas daninhas;
O cultivo adequado do solo pode matar determinadas pragas expondo-as ao sol e a predadores;
MTODOS DE CONTROLE:
CONTROLE CULTURAL
Remoo de restos culturais; Utilizao de sementes melhoradas e
livres de doenas; Limpeza de equipamentos e
implementos agrcolas.
Mtodos de controle no MIP
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MTODOS DE CONTROLE:
CONTROLE CULTURAL
Rotao de Cultura e Policultura:
Ao alternar diferentes tipos de cultura de tempos em
tempos o nvel da populao de pragas tende a diminuir devido a falta de plantas hospedeiras;
Quebra no ciclo de Patgenos;
Aumento dos inimigos naturais;
Limites de plantas por espcies especificas.
Mtodos de controle no MIP
O uso de espcies ou variedades de plantas que podem crescer e produzir apesar da presena da praga.
MTODOS DE CONTROLE:
PLANTAS RESISTENTES
Mtodos de controle no MIP
MTODOS DE CONTROLE:
PLANTAS RESISTENTES
Vantagens Sem efeitos prejudiciais para
inimigos naturais ou organismos no alvos;
Sem toxicidade ou problemas de resduos;
Podem ser uma soluo a longo prazo.
Mtodos de controle no MIP
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MTODOS DE CONTROLE:
PLANTAS RESISTENTES
Desvantagens Podem no ser resistentes a todas
as pragas existentes; Nveis de tolerncia ou resistncia
podem no ser suficientes para algumas pragas;
Descoberta e desenvolvimento de cultivares processo lento.
Mtodos de controle no MIP
O uso de predadores , parasitoides, patgenos e competidores para controlar as pragas.
MTODOS DE CONTROLE:
CONTROLE BIOLGICO
Mtodos de controle no MIP
MTODOS DE CONTROLE:
CONTROLE BIOLGICO
Vantagens Baixo custo; Soluo a longo prazo; No prejudicial a organismos
no alvos; Sem toxicidade ou resduos.
Mtodos de controle no MIP
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MTODOS DE CONTROLE:
CONTROLE BIOLGICO
Desvantagens Nem sempre aplicveis; Nveis de controle podem no
ser suficientes; Custo de pesquisa so altos e
muitas vezes no produzem resultados satisfatrios.
Mtodos de controle no MIP
O uso de substncias txicas ou agrotxicos para matar ou repelir as pragas.
MTODOS DE CONTROLE:
CONTROLE QUMICO
Mtodos de controle no MIP
MTODOS DE CONTROLE:
CONTROLE QUMICO
Vantagens
Aplicvel para a maioria das pragas;
Efeitos curativos;
Fcil aplicao;
Rpido controle das pragas.
Mtodos de controle no MIP
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MTODOS DE CONTROLE:
CONTROLE QUMICO
Desvantagens Prejudiciais para os inimigos naturais e outros
organismos no alvos; Desenvolvimento de resistncia nas pragas; Frequentemente txicos aos usurios; Problemas com resduos em alimentos; Altos custos dos produtos.
Mtodos de controle no MIP
MTODOS DE CONTROLE:
CONTROLE CULTURAL
PLANTAS RESISTENTES
CONTROLE BIOLGICO
CONTROLE QUMICO
Mtodos de controle no MIP
Principais pragas na cultura do Milho
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Classificao das pragas De acordo com a parte da planta que atacam: Pragas das razes Pragas do colmo Pragas da folhas Pragas das espigas
De acordo com a fase de desenvolvimento que atacam: Pragas iniciais Pragas do desenvolvimento vegetativo ou foliares Pragas do perodo reprodutivo ou da espiga
PRAGAS INICIAIS
NOME POPULAR NOME CIENTFICO ORDEM LOCAIS ACOMETIDOS
Larva-angor*** Astylus variegatus
Coleoptera Razes
Cupim*** Procornitermes striatus Isoptera Razes e sementes
Cors*** Diloboderus abderus
Coleoptera
Razes
Grilos*** Grillus assimilis/A.multicus
Orthoptera Razes e folhas
Cigarrinha-das-pastagens***
Deois flavopicta Hemiptera
Folhas
Larva alfinete*** Diabrotica speciosa. Coleoptera Razes Percevejo-castanho*** Scaptocoris castanea
Hemiptera Razes
**Pragas secundrias ***Pragas tercirias
PRAGAS INICIAIS NOME POPULAR NOME CIENTFICO ORDEM LOCAIS ACOMETIDOS
Lagarta-rosca***
Agrotis ipsilon Lepidoptera Colmos
Tripes*** Frankliniela williansi Thysanoptera Folhas
Pulgo-do-milho***
Rhopalosiphun maidis Hemiptera Folhas
Lagarta-elasmo**
Elasmopalpus lignosellus Lepidoptera Colmos e folhas
Broca-da-cana-de-acar**
Diatraea saccharalis Lepidoptera Colmos e folhas
Percevejo barriga-verde**
Dichelops furcatus
Hemiptera Colmos
**Pragas secundrias ***Pragas tercirias
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PRAGAS DA FASE VEGETATIVA
NOME POPULAR NOME CIENTFICO ORDEM LOCAIS ACOMETIDOS
Curuquer-dos-capinzais***
Mocis latipes
Lepidoptera
Folhas
PRAGAS DA FASE REPRODUTIVA
Lagarta-da-espiga***
Helicoverpa zea
Lepidoptera
Espiga
Cigarrinha-do-milho**
Dalbulus maidis
Hemiptera
Folhas
**Pragas secundrias ***Pragas tercirias
PRAGA DE TODAS AS FASES DE DESENVOLVIMENTO
NOME POPULAR NOME CIENTFICO ORDEM LOCAIS ACOMETIDOS
Lagarta-do-cartucho *
Spodoptera frugiperda
Lepidoptera
Razes, colmos, folhas e espiga
*Praga primria
poca provvel da ocorrncia de pragas durante o ciclo do milho
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Pragas iniciais Larva alfinete (Diabrotica speciosa): Praga inicial (larva) Ataca a raiz Ordem Coleptera Famlia: Chrysomelidae
Larva alfinete ( Diabrotica speciosa): Morfologia externa: 1) Besouro: pequeno 5 6 mm de comprimento;
colorao verde; cabea castanha; possui litro com trs manchas amarelas.
2)aLarva: colorao branco-leitosa ; quando completamente desenvolvida mede cerca de 10mm; possuem uma placa de colorao castanho-escura.
Pragas iniciais
Larva alfinete ( Diabrotica speciosa): poca de ocorrncia: As larvas podem atacar durante
todo o ciclo a partir da formao das razes, e os adultos preferencialmente no perodo vegetativo.
Dano: indireto Descrio do dano : Os adultos se alimentam das
folhas, as larvas se alimentam das razes , interferindo na absoro radicular, podendo em determinadas situaes causar acamamento.
Pragas iniciais
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Pragas iniciais
Percevejo castanho da raz (Scaptocoris castanea e Atarsocoris brachiariae) Ataca as razes Ordem Hemiptera e famlia Cydnidae Morfologia externa: - Tanto a forma jovem como a adulta tm hbito subterrneo - fcil distinguir as espcies S. castanea da A. brachiariae , a
primeira possui tarso na perna mediana - Quando jovens possuem colorao branca e quando adultos
marrom-claro, medindo cerca de 8mm.
Pragas iniciais
Percevejo castanho da raz (Scaptocoris castanea e Atarsocoris brachiariae) Ciclo de vida: Tem duas geraes anuais , sendo encontrado o ano todo Perodo de encubao de 25 dias As ninfas passam por 5 nstares Durao do perodo ninfal de 150 dias Adultos vivem por volta de 180 dias Perodo mdio de ovoposio de 90 dias
Pragas iniciais
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Pragas iniciais
Percevejo castanho da raz (Scaptocoris castanea e Atarsocoris brachiariae) poca de ocorrncia: do surgimento da raiz at que a
planta pare de absorver nutrientes , final do ciclo da planta
Dano: indireto Descrio dos danos: Por causa da suco da seiva as
plantas definham , secam e morrem.
Pragas iniciais
Pragas iniciais
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Larva Angor (Astylus variegatus) Ataca as razes Ordem Coleoptera e Famlia Melyridae Morfologia externa: - Os adultos alimentam-se de plen e as larvas
conhecidas como peludinhas vivem no solo e so de colorao marrom-escura , cheias de plos pelo corpo.
Pragas iniciais
Larva Angor (Astylus variegatus) poca de ocorrncia: da semeadura at aps a
germinao. Dano: indireto Descrio dos danos: As larvas atacam as sementes
antes e aps a germinao , sendo mais intenso em anos secos , causando falhas na cultura do milho.
Pragas iniciais
Pragas iniciais
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Cupins (Procorniterms sp., Cornitermes sp., Syntermes sp. e Heterotermes sp.)
Ataca as razes Ordem Isoptera e famlia Termitidae Morfologia externa: - As operarias que so estreis so de colorao branca ou
amarelo-plida; - Desprovidas de ocelos; - pteras e em maior nmero no cupinzeiro.
Pragas iniciais
Cupins (Procorniterms sp., Cornitermes sp., Syntermes sp. e Heterotermes sp.)
poca de ocorrncia: semeadura at antes da germinao Dano : indireto Descrio dos danos: Esses insetos atacam as sementes
aps a semeadura do milho, destruindo-as antes da germinao, acarretando falhas na lavoura. As razes tambm so atacadas, causando danos na camada externas, e as plantas amarelecem, murcham e morrem.
Pragas iniciais
Pragas iniciais
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Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) Ataca o colmo Ordem Lepidoptera e famlia Noctuidae Morfologia externa: - Os adultos so mariposas com 35mm de envergadura,
asas anteriores marrons com algumas manchas pretas e posteriores semitransparentes.
- Lagartas de colorao pardo-acinzentada escura, podendo atingir 45mm.
Pragas iniciais
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) Ciclo : - Os ovos de colorao branca so colocados nas folhas - Fase larval dura 30 dias - Estagio de pupa por 15 dias Descendentes: a mariposa coloca em mdia 1000 ovos por
postura A lagarta tm hbitos noturnos, e ao ser tocada ela se
enrola ficando com o formato parecido com uma rosca , por isso o nome.
Pragas iniciais
Pragas iniciais
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Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) poca de ocorrncia: a partir da emergncia da
planta Dano : indireto Descrio dos danos: As lagartas cortam as
plantas rentes ao solo , cada lagarta pode destruir at 4 plantas de 10cm de altura.
Pragas iniciais
Pragas iniciais
Pulgo-do-milho (Rhopalosiphum maidis) Ataca partes jovens da planta , mas pode atacar
tambm os pendes e gemas florais Ordem Hemiptera e famlia Aphididae
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Pulgo-do-milho (Rhopalosiphum maidis) Morfologia externa: - Insetos sugadores de seiva - Colorao geral verde-azuladas - As formas pteras medem cerca de 1.5mm - As formas aladas apresentam asas hialinas.
Pragas iniciais
Pulgo-do-milho (Rhopalosiphum maidis) Ciclo de vida : - Desenvolvem-se em aproximadamente 10 dias - Passam por 4 ecdises - Reproduo se d por partenognese tlitoca - Nmero de descendentes: 80 indivduos por fmea.
Pragas iniciais
Pragas iniciais
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Pulgo-do-milho ( Rhopalosiphum maidis ) poca de ocorrncia: da emergncia da planta at o
perodo reprodutivo Danos: indireto Descrio dos danos: Suco de seiva, apesar de no
ter grande importncia na cultura do milho; - Em outra culturas transmite viroses; - Em casos de grande infestao as plantas ficam
carregadas de pulgo.
Pragas iniciais
Cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta) Ataca as folhas Ordem Hemiptera e famlia Cercopidae Morfologia externa: - 10mm de comprimento; - Colorao preta com duas faixas transversais amarelas
na asa ,e clavo amarelo; - Abdome e pernas vermelhas.
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Cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta) Ciclo de vida: - Postura no solo em restos culturais, - Ninfas bastante ativas e resistentes, protegidas por uma
espuma, passam por 5 ecdises, - Ovos elpticos, - Ciclo total mdio 58 dias, - Nmero de descendentes : Cada fmea coloca em torno de 100 ovos.
Pragas iniciais
Pragas iniciais
Pragas iniciais
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Cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta) poca de ocorrncia: da semente recm-germinada
at antes do milho completar seu ciclo Tipo de dano: indireto Descrio dos danos: Folhas aps serem picadas,
mostram reas de clorose, amarelecimento e necrose, podendo causar a morte de toda planta. A sensibilidade das plantas tanto maior quanto mais nova forem.
Pragas iniciais
Broca-da-cana-de-aucar (Diatraea saccharalis) Ataca colmos e folhas Ordem Lepidoptera Famlia Crambidae.
Pragas iniciais
Broca-da-cana-de-aucar (Diatraea saccharalis) Morfologia externa: Adulto: uma mariposa Asas anteriores com colorao amarelo-palha Asas posteriores esbranquiadas e com 25mm de envergadura Lagartas : Chegam a medir no final do desenvolvimento 25mm Possuem colorao amarelo-plida Cabea marrom.
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Broca-da-cana-de-aucar (Diatraea saccharalis) Ciclo: A fmea faz a postura na fase dorsal das folhas Postura se assemelhando a um segmento couro de cobra ou escama de peixe Ecloso de 4 a 9 dias Depois da primeira ecdise as lagartas penetram no colmo pela parte mais
mole 40 dias encerram o perodo de lagarta e viram pupa Fecham as galerias feitas com fios de seda Permanecem como pupas entre 9 e 14 dias Ciclo completo entre 53 e 60 dias
Pragas iniciais
Broca-da-cana-de-aucar (Diatraea saccharalis) poca de ocorrncia: podem atacar plantas recm
germinadas , mas a preferncia por plantas mais desenvolvidas
Tipo de dano: indireto Descrio dos danos: Folhas raspadas no inicio da
infestao; Colmo apresentando galerias e orifcios feitos pelas lagartas; Perfilhamento das plantas sobreviventes
Pragas iniciais
Pragas iniciais
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Pragas iniciais
Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) Ataca colmos e folhas Ordem Lepidoptera Famlia Pyralidae
Pragas iniciais
Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) Morfologia externa: Adultos: So mariposas Medem de 15 a 25mm de envergadura Asas de colorao cinza Lagartas: Completamente desenvolvidas medem cerca de 15mm de
comprimento Colorao verde-azulada Cabea pequena e de colorao marrom-escura
Pragas iniciais
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Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) Ciclo A postura feita individualmente nas folhas , no colmo ou no
solo O desenvolvimento das larvas ocorre no interior do colmo do
milho Ciclo com durao de 25 dias Em condies adversas pode chegar a 60 dias Podendo haver at 5 geraes durante o ciclo do milho Nmero de descendentes: 130 por postura
Pragas iniciais
Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) poca de ocorrncia: logo aps a emergncia da planta Tipo de dano : indireto Descrio dos danos: Raspam as folhas e dirigem para
a regio do coleto da planta, cava uma galeria vertical, destruio do ponto de crescimento provoca inicialmente murcha e posteriormente morte das folhas centrais "corao morto"
Pragas iniciais
Pragas iniciais
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Pragas da fase vegetativa Curuquer-dos-capinzais (Mocis latipes) Praga foliar Ataca as folhas Ordem Lepidoptera e famlia Noctuidae
Curuquer-dos-capinzais (Mocis latipes) Morfologia externa: Os adultos mariposas medem 42mm de envergadura,
colorao pardo-acinzentada As lagartas : completamente desenvolvidas medem 40mm Facilmente reconhecidas , pois se movem como se
estivessem medindo um palmo Colorao amarelada com estrias longitudinais castanho-
escuras Cabea globosa com estrias longitudinais amarelas
Pragas da fase vegetativa
Curuquer-dos-capinzais (Mocis latipes) Ciclo: As mariposas colocam os ovos sobre as folhas Recm nascidas se alimentam da parte tenra da planta,
geralmente se localizando na parte ventral das folhas , difcil de localiza-las
Se transforma em pupa nas folhas que atacou Pupa de cor pardo-clara Ciclo total mdio 38 dias
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Curuquer-dos-capinzais (Mocis latipes ) poca de ocorrncia: pode ocorrer em qualquer fase
de desenvolvimento do milho Tipo de dano: indireto Descrio dos danos: Em ataques intensos podem
destruir totalmente as folhagens; Geralmente consomem a parte tenra da planta.
Pragas da fase vegetativa
Pragas da fase vegetativa
Pragas da fase vegetativa
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Pragas da fase reprodutiva Lagarta da espiga (Helicoverpa zea) Ataca as espigas Ordem Lepidptera e famlia Noctuidae Morfologia externa: Os adultos so mariposas asas anteriores cinza-esverdeadas ou
amarelas; medem entre 30 e 40mm de envergadura; colocam os ovos nos cabelos da espiga , os ovos medem cerca de 1mm com colorao branca e posteriormente perto da ecloso marrons.
Lagarta da espiga (Helicoverpa zea) Morfologia externa: As lagartas : colorao branca com cabea marrom, no
fim do estado larval mede de 40 a 50mm, colorao bastante variada, podendo ser preta com listras.
Pragas da fase reprodutiva
Lagarta da espiga (Helicoverpa zea) Ciclo de vida: Fase larval dura entre 13 e 25 dias Penetra entre 4 e 22cm no solo Passa por 5 ecdises Pupa com colorao marrom e medindo cerca de 20mm Perodo pupal de 14 dias , variando com a temperatura Acasalam logo aps a emergncia e colocam os ovos ao anoitecer Ciclo total entre 30 e 40 dias Nmero de descendentes : 400 3000 ovos , tendo uma mdia de
1000 por postura.
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Pragas da fase reprodutiva
Pragas da fase reprodutiva
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Pragas da fase reprodutiva
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) Ataca as folhas Ordem Hemiptera Famlia Cicadellidae
Pragas da fase reprodutiva
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis ) Morfologia externa: Adulto de colorao amarelo-palido Duas pontuaes negras no dorso da cabea Asas transparentes 3 a 4mm de comprimento Ninfas de colorao tambm amarela
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Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis ) Ciclo: De 20 a 40 dias Num cultivar de milho que tm um ciclo de 165
dias , pode haver 4 geraes Em mdia a fmea coloca 60 ovos de postura
Pragas da fase reprodutiva
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis ) poca de ocorrncia: perodo de crescimento vegetativo,
maior fluxo de seiva Tipo de dano: indireto Descrio do dano: Cartucho do milho com pequenas cigarrinhas de cor amarelo-
plida Plantas enfezadas Folhas com bordos avermelhados
Pragas da fase reprodutiva
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Pragas da fase reprodutiva
Pragas de todas as fases Lagarta-do-cartucho ( Spodoptera frugiperda ) Ataca raiz , folha , colmo e espiga Principal praga da cultura de milho do Oeste da Bahia Ordem Lepidoptera Famlia Noctuidae
Lagarta-do-cartucho ( Spodoptera frugiperda ) Morfologia externa: Adulto: So mariposas Medem cerca de 35mm de envergadura Asas anteriores pardo-escuras Asas posteriores branco-acinzentada
Pragas de todas as fases
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Lagarta-do-cartucho ( Spodoptera frugiperda ) Morfologia externa: Lagarta: Mede aproximadamente 50mm Colorao varia de cinza-escuro a marrom Possue na faixa dorsal pontos pretos Sutura adfrontal no alcanando o vrtice da cabea
Pragas de todas as fases
Lagarta-do-cartucho ( Spodoptera frugiperda ) Ciclo: Ovos de colorao verde-clara passando a alaranjado
colocados na parte superior da folha onde permanecem at que as lagartas eclodem por volta de trs dias numa temperatura ideal, permanecem como lagartas por um perodo que varia entre 12 e 30 dias, a lagarta sai do cartucho e penetra no solo, como pupa permanece nesse estagio por 12 dias, quando adultos vivem por mais 12 dias
Ciclo completo dura pouco mais de 40 dias
Pragas de todas as fases
Lagarta-do-cartucho ( Spodoptera frugiperda ) poca de ocorrncia : essa praga pode ocorrer em
qualquer fase do ciclo do milho Tipo de dano : indireto algumas vezes direto quando
ataca a espiga. Descrio dos danos: Quando ocorre no incio de desenvolvimento da cultura, a
lagarta pode perfurar a base da planta, atingindo o ponto de crescimento e provocar o sintoma de "corao morto", tpico da elasmo.
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Lagarta elasmo: Controle preventivo (tratamento de sementes), Inseticidas quando a amostragem acusar 5% de plantas atacadas, antes dos 30 DAE;
Broca da cana-de-acar: Os estragos s so significativos quando ocorrem antes dos 40 DAE;
Pragas das folhas: A perda de at 2 folhas/ planta no causa dano expressivo, se ocorrer nos primeiros 60 DAE. Quando a amostragem acusar dano superior a essa perda, iniciar o tratamento;
Nvel de controle de pragas em milho
Nvel de controle de pragas em milho
Lagarta do cartucho: O estdio da planta de milho mais sensvel ao ataque o de 8-10 folhas. A poca ideal de realizar medidas para o controle quando 17% das plantas estiverem com o sintoma de folhas raspadas.
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Nvel de controle de pragas em milho
MUITO OBRIGADO!!!
Marcio Claro de Oliveira, Eng. Agr. CREA/BA 60323
Ps graduando em Sade e Segurana do Trabalho
[email protected] [email protected] (77) 9800-8883 / 8126-6198