8/10/2019 Os Deveres Das Esposas - Luciano Subirá
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Os Deveres das Esposas – por Luciano Subirá
A mulher também tem deveres a cumprir no casamento. Suas responsabilidades matrimoniais incluem:
1. Ser ajudadora
. Ser submissa
!. Ser administradora do lar
". Ser amante
A ESPOSA DEVE SER AJUDADORA DE SEU MARIDO
Destacaremos# como primeiro dever da esposa# a responsabilidade de ser uma ajudadora de seu marido#
uma ve$ %ue esta é a primeira men&'o %ue o pr(prio )riador *a$ acerca de seu papel no matrim+nio:
“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem estea s!" #ar$%he$ei uma au&i%ia'ora que %he
sea i'(nea)* +,-nesis .)/01
,sso n'o apenas re*or&a o *ato de %ue a lideran&a do lar pertence ao homem na condi&'o de cabe&a#
como também ressalta a import-ncia da mulher no conteto matrimonial. /uando ensino 0ou mesmo
apenas comento o *ato do homem ser o cabe&a do lar# lamentavelmente percebo %ue# aos olhos de
al2uns# tanto homens como mulheres# isso soa com um certo tom depreciativo# %uase como se a mulher
*osse uma mera espécie de 3servi&al4. E o *ato é %ue esta vis'o distorcida tem roubado n'o apenas
a%ueles %ue a possuem# como também ao seu pr(prio matrim+nio5 )reio %ue# ao de*inir a mulher como
ajudadora# Deus n'o a estava rebaiando6 pelo contrário# Ele estava justamente ealtando7a. 8osto deum termo %ue meu pai# ao pre2ar sobre *am9lia# usava em rela&'o a este assunto6 ele di$ia %ue a mulher
ocupa a *un&'o de 3vice7presidente4 do lar. Ou ainda# usando a analo2ia de um avi'o 0onde a2ora escrevo
este cap9tulo# ela poderia ser %uali*icada como 3co7piloto4 e n'o apenas como uma 3comissária de bordo4
0também n'o estou desmerecendo esta *un&'o# s( destacando a distin&'o hierár%uica %ue encontramos
entre estas duas *un&es.
Ao reconhecer %ue o homem precisava de uma ajudadora# Deus de*iniu n'o apenas a incapacidade do
homem de *a$er tudo so$inho como também revelou %ue n'o havia nin2uém mais %uali*icada para
eercer este papel de ajudadora do %ue a mulher. Em outras palavras# Deus estava declarando %ue a
mulher tem al2o a o*erecer para o andamento do lar %ue o homem n'o tem5
Estar sob um cabe&a 0uma autoridade n'o desmerece nin2uém5 O marido tem como seu cabe&a a )risto
e o pr(prio )risto tem como cabe&a a Deus ;ai 01 )o 11.! e# embora haja clara distin&'o na cadeia de
comando e distribui&'o de tare*as entre a <rindade# nem =esus e nem o Esp9rito Santo s'o apresentados
como 3menos7Deus4 do %ue o ;ai. ;elo contrário# a >9blia os apresenta como um s( Deus 0E* "."# assim
como também di$ %ue o marido e sua esposa s'o um.
Au'an'o na toma'a 'e 'e2is3es
Embora muitos maridos de 3cabe&a7dura4 n'o entendam isto# Deus criou a mulher para ajudá7lo em tudo#
até no 2overno do lar – obviamente n'o usurpando sua autoridade# mas contribuindo com a su2est'o debons conselhos. ;recisamos desenvolver no lar a vis'o de e%uipe. Além da pr(pria <rindade 0modelo para
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n(s nesta %uest'o# vemos no ?ovo <estamento %ue as i2rejas eram 2overnadas pelos presb9teros 01 <m
@.1 %ue compunham as e%uipes ministeriais6 note o aspecto plural %uando as Escrituras mencionam os
presb9teros e vocB vai descobrir %ue nin2uém estava no 2overno de uma i2reja so$inho. Os lu2ares onde
isto parece ter acontecido sempre demonstravam ter distor&es 0! =o C. )ontudo# vemos nos cap9tulos
dois e trBs do livro de Apocalipse %ue# ao tratar com a%uelas sete i2rejas da sia# o Senhor =esus se
diri2ia ao 3anjo4# ao 3mensa2eiro4 da i2reja. Este *ato nos *a$ perceber %ue dentro de uma e%uipe
ministerial há sempre o %ue chamamos de uma 3vo$ maior4# al2uém encarre2ado de uma
responsabilidade maior 0e %ue também será cobrado por Deus em um n9vel di*erenciado. Em nossas
i2rejas# denominamos esta pessoa como o 3presb9tero7sBnior4. Ele n'o 2overna so$inho# por%ue sabe %ue
isto é contrário sabedoria divina 0;v 1F.1 %ue nos ensina %ue a sábia dire&'o está na multid'o de
conselheiros4 0;v 11.1". )ontudo# nenhum dos conselheiros podem usurpar sua autoridade e a
responsabilidade de tomar a decis'o correta será cobrada do l9der# n'o de seus ajudadores.
Entendo %ue no casamento temos al2o parecido. A vis'o b9blica do homem como cabe&a do lar n'o é
al2o do tipo 3o homem sabe tudo e a mulher *i%ue de boca *echada4. ;elo contrário# a ;alavra de Deus
nos mostra claramente %ue o homem n'o está sempre certo# e precisa de conselhos 0obviamente n'o de
uma mulher %ue 3tome as rédeas4 do lar. Se ?abal tivesse ouvido sua mulher Abi2ail# n'o teria
eperimentado o *im trá2ico %ue teve por ser t'o cabe&a7dura 01 Sm @.!#!F. ;enso %ue esta é a ra$'o
pela %ual temos tantos eemplos b9blicos neste sentido %ue nos *oram re2istrados.
Geja a %uest'o de ;ilatos# por eemplo. <irando o *ato de %ue a *arsa de seu jul2amento nos proporcionou
o sacri*9cio de )risto 0o %ue nenhum de n(s jamais achará ruim# vemos como Deus *oi justo com ele. Sua
mulher mandou7lhe um recado important9ssimo na hora do jul2amento:
“E4 estan'o e%e no tribuna%4 sua mu%her man'ou 'i5er$%he: Não te en6o%6as 2om esse usto" 7orquehoe4 em sonho4 muito so#ri 7or seu res7eito*) +Mateus .8)/91
A%uele 2overnador romano estava para cometer o %ue# talve$# possa ser chamada de a maior injusti&a
n'o s( da hist(ria dos tribunais de Homa# mas de toda a humanidade 0e em todos os tempos e# ainda
assim# Deus procura usar a esposa deste homem para adverti7lo5 O *ato dela di$er %ue so*reu nos
sonhos# chamar =esus )risto de justo# pedir ao esposo %ue n'o se envolvesse# tudo me *a$ entender %ue
ela recebeu uma advertBncia divina. ;aulo di$ aos cor9ntios %ue# se os poderosos deste mundo 0o %ue é
clara re*erBncia s autoridades judaicas e romanas tivessem conhecido ao Senhor da 8l(ria# jamais o
teriam cruci*icado. ,sso mostra %ue# mesmo a Escritura prevendo como estes homens errariam# n'o *oi
Deus %uem os indu$iu a isto. Ao contrário# Ele até mesmo advertiu ;ilatos %uanto ao %ue ele estava por
decidir.
Ias o ponto principal %ue destacar neste ocorrido é o se2uinte: se a mulher aconselhar e advertir seu
esposo# %uanto a uma decis'o a ser tomada# ela está errandoJ Ela está desrespeitando sua autoridadeJ
K claro %ue n'o5 Se *osse errado Deus n'o teria *alado com ela5 E há outros eemplos na ;alavra de
Deus sobre a mulher participar 0com sua opini'o e conselho da decis'o a ser tomada pelo marido. K o
caso de Abra'o e Sara# por eemplo. ?a hora de tomar a decis'o de mandar A2ar e ,smael para lon2e de
,sa%ue# o patriarca *ica com o cora&'o pesado e sua esposa o encoraja a tomar a decis'o6 ent'o Deus
*ala com ele acerca do assunto:
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“Disse4 7orém4 Deus a Abraão: Não te 7area isso ma% 7or 2ausa 'o moo e 7or 2ausa 'a tua
ser6a" aten'e a Sara em tu'o o que e%a te 'isser" 7orque 7or Isaque ser; 2hama'a a tua
'es2en'-n2ia*) +,-nesis ./)/.1
Ao di$er 3atende a Sara em tudo o %ue ela te disser4# o Alt9ssimo# em outras palavras# estava di$endo a
Abra'o: 3sua mulher está certa# está coberta de ra$'o6 e vocB deve ouvir seu sábio conselho4. Se *osse
inaceitável %ue a mulher ajudasse ao marido# com sábios conselhos# %uanto a tomar a decis'o correta em
seu 2overno do lar# vocB acredita %ue o )riador da *am9lia *alaria assim com Abra'oJ
,sso n'o si2ni*ica %ue a esposa tenha sempre a ra$'o# da mesma *orma como o marido também n'o tem#
pois nenhum ser humano# em sua limita&'o e *alibilidade# tem esta capacidade5 O %ue estou di$endo é
%ue há uma clara sinali$a&'o b9blica de %ue# no m9nimo# a mulher possa opinar para ajudar seu marido
nas escolhas. alarei mais adiante acerca da import-ncia do acordo entre o casal# mas a%ui %uero
apenas destacar a participa&'o da mulher como ajudante7conselheira do marido.
O papel de ajudadora da mulher é mais do %ue participar na distribui&'o de tare*as. Envolve também#
além da *un&'o de conselheira# o aspecto de encorajadora. O marido n'o pode edi*icar seu lar so$inho#
isso é al2o muito claro na ;alavra de Deus:
“A mu%her s;bia e'i#i2a a sua 2asa4 mas a insensata4 2om as 7r!7rias mãos4 a 'erriba*)
+Pro6érbios /<)/1
Al2o %ue a mulher# na condi&'o de ajudadora# deve entender é %ue ela tem uma 2rande capacidade de
edi*icar ou derrubar sua casa 0n'o o prédio onde moram# mas o lar. ,n*eli$mente# al2umas esposas n'o
tem sabedoria al2uma – nem reconhecem %ue deveriam estar buscando por sabedoria através de
conselhos de pessoas mais eperientes 0<t .!7@ e mediante ora&'o 0<2 1.@.
Iuitos maridos n'o recebem nenhum encorajamento e motiva&'o para nada na vida por parte de suas
esposas6 elas s'o# mulheres insensatas %ue est'o# aos poucos# levando seu lar abaio5 ;or outro lado# a
mulher sábia sempre ajudará na edi*ica&'o do seu lar# *a$endo jus ao célebre ditado: 3por trás 0eu pre*iro
a epress'o Mao ladoN de um 2rande homem# sempre há uma 2rande mulher4. O %ue me *a$ lembrar a
declara&'o de Iatthe PenrQ: 3A mulher *oi *eita de uma costela tirada do lado de Ad'o6 n'o de sua
cabe&a para 2overnar sobre ele# nem de seu pé para ser pisada por ele6 mas de seu lado# para ser i2ual a
ele# debaio de seu bra&o para ser prote2ida# e perto de seu cora&'o para ser amada.4
A ESPOSA DEVE SER SU=MISSA A SEU MARIDO
Rm dos deveres claramente abordados na ;alavra de Deus é o de %ue a esposa deve submeter7se aoseu marido. E isto envolve mais do %ue respeito# re*lete o entendimento de 2overno do lar e da cadeia de
comando estabelecida pelo Senhor:
“As mu%heres seam submissas ao seu 7r!7rio mari'o4 2omo ao Senhor" 7orque o mari'o é o
2abea 'a mu%her4 2omo também >risto é o 2abea 'a i?rea4 sen'o este mesmo o sa%6a'or 'o
2or7o) >omo4 7orém4 a i?rea est; sueita a >risto4 assim também as mu%heres seam em tu'o
submissas ao seu mari'o)* +E#ésios @)..$.<1
A epress'o 3cabe&a4 aponta para a %uest'o da lideran&a. E n(s# %ue tememos a Deus e sabemos %ue
devemos andar na Sua ;alavra# n'o podemos nos amoldar aos valores mundanos de nossos dias de %ue
n'o há distin&'o entre o homem e a mulher no casamento. Pá uma *orma correta de andar no Senhor:
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“Es7osas4 se'e submissas ao 7r!7rio mari'o4 2omo 2on6ém no Senhor*) +>o%ossenses )/01
K l(2ico %ue# do ponto de vista do valor %ue cada um de n(s tem aos olhos de Deus# n'o há distin&'o
al2uma entre homem e mulher 08l !.F. Entretanto# as autoridades *oram institu9das por Deus 0Hm 1!.1
e devemos respeitá7las5 E isto n'o si2ni*ica %ue# diante de Deus# as autoridades sejam pessoas de maior
valor. Si2ni*ica apenas %ue# em matéria de 2overno# elas est'o numa posi&'o di*erenciada das demais
0%ue s'o t'o valiosas aos olhos de Deus como as %ue est'o investidas de autoridade.
E# em matéria de 2overno do lar# o homem é e será sempre o cabe&a# n'o a mulher. Esta ordem na
cadeia de comando nunca pode ser %uebrada. O ap(stolo ;aulo ensinava e determinava %ue a mulher
n'o eercesse autoridade sobre o marido:
“A mu%her 'e6e a7ren'er em si%-n2io4 2om to'a a sueião) Não 7ermito que a mu%her ensine4 nem
que tenha autori'a'e sobre o homem) Estea4 7orém4 em si%-n2io*) +/ Bim!teo .)//4/. C NVI1
Apesar da Gers'o Hevista e Atuali$ada de Almeida apresentar a *rase 3n'o permito %ue a mulher eer&a
autoridade DE homem4# dando a entender %ue s( o homem pode *a$er isto# as verses em portu2uBs ?G,
0?ova Gers'o ,nternacional# as verses de Almeida HEG,SADA 0,>> e )OHH,8,DA 0S>># a vers'o
espanhola de Heina Galera# a vers'o italiana de 8iovanni Diodati# as verses in2lesas in2 =ames#
American Standard# Tebster e várias outras en*ati$am a mulher n'o poder eercer autoridade SO>HE o
marido# o %ue permite %ue as mulheres ensinem e eer&am autoridade sobre os %ue n'o s'o seus
maridos. Se a mulher nunca pudesse ensinar ou eercer autoridade sobre nenhum homem# seria
contradit(rio o %ue a >9blia revela acerca de Débora# pro*eti$a e %ue *oi ju9$a em ,srael.
Entendemos %ue a a*irma&'o de ;aulo a <im(teo si2ni*ica# portanto# %ue em hip(tese al2uma# nem
mesmo no eerc9cio do ministério# a mulher pode usurpar a autoridade do marido – %ue é o cabe&a do lar.
Esta é a ra$'o pela %ual# ainda %ue eu creia no ministério das mulheres e as reconhe&a no pastorado#?R?)A# em nosso ministério estabelecemos uma mulher com autoridade pastoral sem %ue o marido
também o seja estabelecido. ?'o é b9blico# nem mesmo na ,2reja# estabelecer uma mulher em posi&'o de
autoridade sobre seu esposo5
Iesmo se o marido n'o é crist'o# o ap(stolo ;edro ainda o reconhece como cabe&a do lar# a %uem a
mulher deve ser submissa 0assim como os homens devem se submeter aos 2overnantes mesmo %ue eles
n'o sejam crist'os:
“Mu%heres4 se'e 6!s4 i?ua%mente4 submissas a 6osso 7r!7rio mari'o4 7ara que4 se e%e ain'a não
obe'e2e 7a%a6ra4 sea ?anho4 sem 7a%a6ra a%?uma4 7or meio 'o 7ro2e'imento 'e sua es7osa)* +/Pe'ro )/1
;enso %ue a palavra submiss'o deva ser melhor entendida. A palavra 3submiss'o4 %ue *oi tradu$ida do
ori2inal 2re2o é 3hupotasso4# e si2ni*ica: 1 or2ani$ar sob# subordinar6 sujeitar# colocar em sujei&'o6 !
sujeitar7se# obedecer6 " submeter ao controle de al2uém6 @ render7se admoesta&'o ou conselho de
al2uém6 U obedecer# estar sujeito. E# de acordo com o Léico de Stron2# ainda há uma importante
observa&'o acerca do uso desta palavra na época: 3Rm termo militar 2re2o %ue si2ni*ica Mor2ani$ar
Vdivises de tropaW numa *orma militar sob o comando de um l9derN. Em uso n'o militar# era Muma atitude
voluntária de ceder# cooperar# assumir responsabilidade# e levar um car2aN.4
/uando olhamos para o conceito da palavra submiss'o# pode parecer ea2erado e até assustador 0maispara as mulheres do %ue para os homens. Ias devemos lembrar %ue a mulher deve se sujeitar ao
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marido como a ,2reja se sujeita )risto 0E* @.7". Em contrapartida# o marido deve 2overnar e eercer
sua autoridade como )risto5 E %uando olhamos para a lideran&a de =esus n'o vemos uma atitude de
dom9nio# mas uma lideran&a servidora. Assim como ;edro advertiu os presb9teros a n'o serem
dominadores do povo %ue 2overnam 01 ;e @.!# entendo %ue também o marido n'o deve ser um
controlador. Autoridade é lideran&a *uncional# n'o dom9nio 0já detalhamos isto no cap9tulo anterior.
?o entanto# mesmo %ue o marido n'o levante um cetro de dom9nio em sua casa# sua autoridade deve ser
respeitada. ;aulo advertiu %ue %uem resiste autoridade tra$ sobre si condena&'o 0Hm 1!.. Assim
como os *ilhos devem honra aos pais# e isto tra$ bBn&'os sobre suas vidas 0E* U.17!# também a esposa
deve respeito ao seu marido 0E* @.!! e isto também trará bBn&'os sobre sua vida5
A MUFER DEVE SER ADMINISBRADORA DO AR
?esta parceria do casamento temos o homem como cabe&a e a mulher como sua ajudadora. ,sto si2ni*ica
n'o apenas o auilio da esposa por meio de conselhos# como também envolve distribui&'o de tare*as a
cada um dos c+nju2es. O *ato do homem ser o responsável pelas decises n'o si2ni*ica %ue ele tenha
%ue centrali$ar as tare*as. Al2umas delas s'o claramente desi2nadas s mulheres. ;or eemplo# de %uem
é a responsabilidade de administrar o larJ
A >9blia re*ere7se s mulheres como 3donas de casa46 encontramos este tipo de a*irma&'o tanto no Anti2o
<estamento como no ?ovo <estamento. A viXva %ue hospedou Elias *oi chamada assim 01 He 1.1 e na
ep9stola de ;aulo a <ito# as mulheres# de *orma 2enerali$ada também s'o assim denominadas 0<t .@.
,sto n'o %uer di$er %ue a casa seja s( delas# mas %ue o dever e a responsabilidade do cuidado e
condu&'o do lar 0com suas tare*as pertence esposa.
Encontramos tetos b9blicos %ue *alam do homem cuidando dos 3trabalhos de *ora4 0;v ".# %ue naépoca envolviam a lavoura# a ca&a e os ne2(cios a serem *eitos. K por isso %ue a mulher adXltera
mencionada no Livro de ;rovérbios re*ere7se ao marido %ue *oi viajar 0;v .1C#Y# por%ue isto era dever
do homem e n'o da mulher. E %uem cuidava da casa e dos *ilhos na ausBncia do marido 0%ue tem como
um dos seus deveres ser o provedor do lar era a mulher.
O trabalho da mulher sempre *oi uma parceria com o homem. Ele ca&a e pesca# ela co$inha. Ele
apascenta o rebanho e ela cuida da tos%uia e de recolher o leite. Ele colhe o *ruto da terra e ela prepara.
Ele tra$ tecido ou couro e ela con*ecciona as roupas. Os detalhes da economia# do *uncionamento da
industria e do 2anho do p'o diário mudaram muito# mas a ideia divina de parceria permanece a mesma5
O Livro de ;rovérbios apresenta uma mulher %ue condu$ com maestria a administra&'o de seu lar:
“Mu%her 6irtuosa4 quem a a2har;G O seu 6a%or muito e&2e'e o 'e #inas !ias) O 2oraão 'o seu
mari'o 2on#ia ne%a4 e não ha6er; #a%ta 'e ?anho) E%a %he #a5 bem e não ma%4 to'os os 'ias 'a sua
6i'a) =us2a %ã e %inho e 'e bom ?ra'o traba%ha 2om as mãos) H 2omo o na6io mer2ante: 'e %on?e
tra5 o seu 7ão) H ain'a noite4 e ; se %e6anta4 e '; mantimento sua 2asa e a tare#a s suas ser6as)
E&amina uma 7ro7rie'a'e e a'quire$a" 7%anta uma 6inha 2om as ren'as 'o seu traba%ho) >in?e os
%ombos 'e #ora e #orta%e2e os braos) E%a 7er2ebe que o seu ?anho é bom" a sua %m7a'a não se
a7a?a 'e noite) Esten'e as mãos ao #uso4 mãos que 7e?am na ro2a) Abre a mão ao a#%ito" e ain'a a
esten'e ao ne2essita'o) No to2ante sua 2asa4 não teme a ne6e4 7ois to'os an'am 6esti'os 'e %ães2ar%ate) a5 7ara si 2obertas4 6este$se 'e %inho #ino e 'e 7Kr7ura) Seu mari'o é estima'o entre
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os uL5es4 quan'o se assenta 2om os an2iãos 'a terra) E%a #a5 rou7as 'e %inho #ino4 e 6en'e$as4 e
'; 2intas aos mer2a'ores) A #ora e a 'i?ni'a'e são os seus 6esti'os4 e4 quanto ao 'ia 'e amanhã4
não tem 7reo2u7a3es) a%a 2om sabe'oria4 e a instruão 'a bon'a'e est; na sua %Ln?ua) Aten'e
ao bom an'amento 'a sua 2asa e não 2ome o 7ão 'a 7re?uia*) +Pro6érbios /)/$.81
;enso %ue a *rase 3atende ao bom andamento da sua casa4 deia muito claro este papel da
administra&'o do lar. ico cansado s( de ler esta lista de trabalho5 K por isso %ue o teto di$ acerca da
mulher virtuosa: 3e n'o come o p'o da pre2ui&a4. O trabalho do lar n'o é leve e nem tampouco
insi2ni*icante. ?'o é tare*a para al2uém despreparada. Se a mulher ajudar o marido na administra&'o
*inanceira# certamente *ará com os 2anhos *amiliares se multipli%uem5
A mulher ser boa dona de casa é al2o %ue se aprende. E também era parte da mensa2em pre2ada pela
,2reja do Senhor =esus desde o seu in9cio:
“uanto s mu%heres i'osas4 seme%hantemente4 que seam sérias em seu 7ro2e'er4 não
2a%unia'oras4 não es2ra6i5a'as a muito 6inho" seam mestras 'o bem4 a #im 'e instruLrem as
o6ens re2ém$2asa'as a amarem ao mari'o e a seus #i%hos4 a serem sensatas4 honestas4 boas
'onas 'e 2asa4 bon'osas4 sueitas ao mari'o4 7ara que a 7a%a6ra 'e Deus não sea 'i#ama'a*) +Bito
.)$@1
Al2uns 2rupos crist'os s'o contrários ideia das mulheres trabalharem *ora. ?'o estou advo2ando isto#
em hip(tese al2uma. A parceria de trabalho do casal# %ue apresentamos há pouco# mostra as mulheres
desempenhando tare*as de alta responsabilidade e# com a mudan&a de con*i2ura&'o atual do modelo de
trabalho e sustento# é justo %ue o envolvimento da mulher num mercado de trabalho também mude. ;or
eemplo# é evidente %ue elas já n'o tecem com as m'os toda a roupa da casa5
;enso %ue a %uest'o a ser abordada n'o é a esposa trabalhar ou n'o *ora# e sim se o *ato de trabalhar*ora irá inter*erir em seus deveres como esposa 0e m'e. Ao *alar sobre o dever dos maridos# como
provedores do lar# comentei %ue há muitas situa&es em %ue a mulher também trabalha *ora e coopera
com o sustento da casa. ?'o creio %ue isto seja errado desde %ue o cuidado do marido e dos *ilhos n'o
seja comprometido 0o %ue# in*eli$mente# n'o tem acontecido com muitos casais %ue trabalham *ora.
/uando ellQ e eu nos casamos# ela cursava a *aculdade pelas manh's# trabalhava s tardes e me
ajudava no ministério s noites. E é l(2ico %ue eu# por outro lado# a auiliava nas tare*as do lar# limpando
a casa# *a$endo compras# co$inhando 0muito pouco# lavando a lou&a e as roupas 0a ece&'o *icava por
conta de passar a roupa %ue# antes de casar# prometi a ela s( *a$er em situa&es de etrema
emer2Bncia. Acredito %ue se é correto a mulher ajudar o marido a tra$er o sustento para o lar# também écorreto %ue o marido a auilie com os *ilhos e as tare*as da casa. Embora vale ressaltar %ue nossos
acordos nesta distribui&'o de tare*as sempre se ajustou em per9odos em %ue pudemos contratar al2uém
para trabalhar em nossa casa ajudando7nos principalmente com as %uestes da limpe$a.
;orém# %uando nossos *ilhos nasceram# ajustamos al2umas coisas para %ue a ellQ n'o ne2li2enciasse
seu papel de m'e 0o %ue ela sempre *e$ *antasticamente bem6 ela concluiu seus estudos e passou a
trabalhar somente s tardes e sair bem menos do %ue antes s noites. )omo minha esposa é peda2o2a e
trabalhava sempre no horário em %ue matriculamos as crian&as na escola# seu tempo *ora de casa nunca
inter*eriu no cuidado das crian&as 0aliás as crian&as s( estudavam na escola em %ue ela trabalhava#
portanto sempre estavam indo e voltando juntos. Iesmo hoje# no ministério em tempo inte2ral# salvoraras ece&es# a ellQ dedica as manh's para os *ilhos e a casa.
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A MUFER DEVE SER AMANBE DE SEU MARIDO
?a Lei de Ioisés houve permiss'o tanto para o div(rcio como para a poli2amia 0embora esta permiss'o
envolvia o curioso *ato de um homem ter mais de uma esposa mas nunca uma esposa ter mais de um
marido. ;orém# já vimos %ue =esus declarou %ue Ioisés permitiu estas coisas pela dure$a do cora&'o do
homem e en*ati$ou %ue n'o *oi assim no come&o 0nem seria mais assim a partir de ent'o. O *ato é %ue
%uando Deus criou Ad'o o presenteou com uma Xnica esposa.
O plano divino é %ue cada marido tenha sua esposa e %ue casa esposa tenha seu marido# pois o %ue *o2e
disto é prostitui&'o 01 )o .1#. ;orém# vale destacar %ue# justamente depois de estabelecer este
*undamento de mono2amia 0e derrubar a prática da poli2amia mostrando ser ela nada menos %ue
prostitui&'o# o ap(stolo ;aulo ensina uma das coisas mais importantes para prote2er o matrim+nio
0a2ora do adultério# outra *orma de impure$a: uma vida seual saudável# com *idelidade e também com
intensidade – com %ualidade e também com %uantidade5
alarei mais adiante 0em dois cap9tulos sobre este dever conju2al do seo. Ias %uero deiar a%ui uma
palavra de advertBncia s esposas. K claro %ue# sempre %ue 2enerali$amos# acabamos sendo injustos
com al2uns. Ias# se o conselho serve para a maioria# deve ser dito. Se n'o servir para vocB#
pessoalmente# pode ao menos ajuda7lo a entender e ajudar os outros. O recado é o se2uinte: muitas
mulheres 0crist's est'o 3empurrando4 seus maridos 0crist'os para o adultério5 ;aulo declarou al2o
importante sobre a intensidade e *re%uBncia do ato conju2al %ue muitos casais n'o tem dado aten&'o:
“Não 6os 7ri6eis um ao outro4 sa%6o ta%6e5 7or mKtuo 2onsentimento4 7or a%?um tem7o4 7ara 6os
'e'i2ar'es oraão e4 no6amente4 6os auntar'es4 7ara que Satan;s não 6os tente 7or 2ausa 'a
in2ontin-n2ia)* +/ >orLntios 8)@1
Deus mandou suprir esta necessidade de seu c+nju2e# n'o mandou vocB boicotá7lo5 ?e2li2enciar aintimidade é dar brecha para %ue o inimi2o entre num casamento. Ias muitas mulheres acham %ue
devem decidir se o marido merece o momento de intimidadeZ Seo é dever# é d9vida5 Se *luir em amor e
romantismo# melhor. Se n'o# com o perd'o da epress'o# %ue seja o cumprimento do dever5
Deie7me di$er7lhe uma coisa: muitas mulheres %ue acham %ue o seo deve ser uma recompensa ao
comportamento do marido est'o# na verdade# se prostituindo. Sei %ue isto parece muito chocante para
al2umas irm's# mas deie7me epor o racioc9nio antes de vocB se de*ender. Ao a2ir assim# estas esposas
est'o se vendendo em troca de um presente# de um *avor# de uma atitudeZ ;ode n'o ser por dinheiro#
mas elas est'o se vendendo5 O seo n'o é um ne2(cio# mesmo %ue a 3moeda4 de troca seja emocional.
?'o pode ser *ruto de uma mentalidade san2uessu2a6 é uma entre2a# é uma epress'o de amor0sacri*icial# se *or o caso# é uma doa&'o – n'o uma venda 0pois a partir do momento %ue tem haver
al2um tipo de pa2amento# ainda %ue emocional# tornou7se uma venda.
Sei %ue há ece&es# mas via de re2ra# as mulheres se omitem mais nesta área do %ue os homens. A
eplica&'o pode ser s( natural# como di$ o casal australiano Alan e >árbara ;ease 03;or%ue os homens
*a$em seo e as mulheres *a$em amor4 – Editora Setante %ue a*irmam o hipotálamo 0re2i'o neurol(2ica
li2ada ao apetite seual do homem che2a# em al2uns casos# a ser de$ ve$es mais desenvolvido %ue o da
mulher.
8/10/2019 Os Deveres Das Esposas - Luciano Subirá
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