Panorama geral, competências
digitais, desenvolvimento dos
educadores
Dra. Luciana Allan
Agosto 2012
1439
1857
1860
1874
1879
Algumas tecnologias que
revolucionaram a nossa história
1890
1906
1925
1971
1974
Entre 1954 e 1984 foi produzido mais informações que nos 5 mil
anos anteriores. Em 1984 calculava-se que os textos científicos
duplicavam a cada 5 anos e meio, em 1990 a cada 20 meses e em
2004, a metade dos cientistas que já viveram sobre a Terra estava
vivo e produzindo conhecimento. Seligman & John (2009)
38
16
13
10
4
Tempo (em anos) que cada tecnologia levou para atingir 50 milhões de usuários no mundo.
Fonte: Forbes Brasil 2005
Brasil (ComScore 2011)
8° país em acesso à Internet
40 milhões de brasileiros conectados
20% crescimento ao ano
63% tem entre 15 e 35 anos
81,1% são da região sul e sudeste
Atividades: 85% busca e 70% redes sociais
E na escola, o que
mudou?
Currículo medieval
Calendário agrário
Tempo industrial
Novas tecnologias, novas formas de
operar a leitura e a escrita, novos
modelos mentais (Brandão, 2005)
18,3 horas por semana é a média de tempo que as
crianças brasileiras ficam conectadas;
79% delas já tiveram alguma experiência negativa online Relatório Norton Online Family Report – junho 2010
GERAÇÃO Y 1975 - 1995
GERAÇÃO Z 1995 - ATUAL
Nativos Digitais
Web – Computadores e Celulares
Trocam arquivos
Manipulam TV, PC,
GPS, celulares,
Ipads, Iphones etc
Zapear é o verbo!
Não usam e-mail, usam
Facebook e Twitter
Competências para o Século XXI Pesquisa com 63 presidentes e consultores sobre
tendências das empresas e posturas profissionais:
Fonte: Revista Carreira Você S/A –
dezembro 2009 Muito mais que
CONHECIMENTO,
as escolas
precisam criar
oportunidades
para que os
jovens
desenvolvam
ATITUDES
(Soares, 2010)
Lidar com grandes quantidades de informação. Selecionar material de qualidade. Trabalhar colaborativamente. Ser criativo e flexível. Resolver problemas. Expressar-se de forma oral e escrita em diferentes contextos (inclusive digitais). Saber pensar de forma crítica (também sobre o mundo digital).
Habilidades do Século XXI
Em 2012, a previsão é que o Brasil
chegue a 7ª economia mundial a frente da Itália - Fonte: ICA, FMI e U$
Bureau of Economic Analysis (2010)
Dados Todos pela Educação
• 9,7% de analfabetos com mais de 15 anos
• 31% dos adultos são analfabetos funcionais
• 60,7% da população tem menos de 11 anos de estudo. Média 7,2
• 50,2% concluíram o EM
• 67,2% dos alunos do EM não atingiram a nota mínima de português
definida pelo Saeb e 86,3% em matemática
• 3.6 é a média do IDEB do EM
Fonte: MEC/INEP 2009
50% dos jovens não chegam ao EM, somente 12% da população tem ES.
No Chile são 24% e nos EUA, 43% (OCDE - 2010)
40% dos alunos abandonam a escola por falta de interesse, 27% porque
precisam trabalhar e 11% pela falta de escola (FGV – 2009)
40% dos alunos brasileiros fazem cópia de conteúdos da lousa, decoram
tabelas e fórmulas e 10% repetem frases (Unesco – 2008)
Se queremos:
• Sujeitos sonhadores e com projeto de vida
• Qualificados para o mercado de trabalho
• Motivados para a aprendizagem
• Cidadãos mais críticos e criativos
O que precisamos fazer?
Repensar!!!
Conteúdos Estratégias
Ferramentas
FOCO
NO CONTEÚDO
FOCO NO DESENVOLVIMENTO
COMPETENCIAS E
HABILIDADES
Competências para o desenvolvimento humano Extrato do livro Educação para o Desenvolvimento Humano.
Editora Saraiva. Autores: Simone André e Antonio Carlos Gomes da Costa. 2004.
IDENTIDADE
INTERPESSOAIS
MÍNIMAS
BÁSICAS
PROJETO DE VIDA
SOCIAIS
METACOGNITIVAS
GESTÃO
Mais oportunidades de pesquisa online
Portais educacionais
Centros de pesquisas
Bibliotecas virtuais
Periódicos online
Comunidades colaborativas
Redes sociais
Aprendizagem
a qualquer hora
e em qualquer
lugar
On-line + presencial: Melhores resultados de aprendizagem
• O tempo dedicado às tarefas de estudo é ampliado.
• Há mais recursos para acompanhar e observar a aprendizagem dos alunos e de auto-monitoramento.
(U.S. Department of Education, 2010)
Possibilidade de apresentar
conteúdos de forma dinâmica
Mais atenção dos alunos
Mais tempo para aprofundamento e discussões
Mais interação com colegas, alunos, pais de alunos e
especialistas
Blogs, redes sociais,
fóruns, e-mail, ...
Adequação às necessidades dos alunos
Déficit de atenção
Dislexia
Dificuldade motora
Baixa visão
Correção automática
Portfólio
Registros variados a qualquer momento
Novas possibilidades
de avaliação
Personalizado, Adaptável,
Interativo (Aprendizagem no Séc XXI)
Uma Rede de
Aprendizagem (Contextos do Sec. XXI)
Aprendizado para a vida toda (Aprendiz do Séc XXI)
Ganho de
Capacidade
Aprendizagem na
Sala de Aula
Um único
tamanho
para todos
Educação
Básica
• Ler e interpretar, de forma crítica, informações disponíveis na Internet
• Efetuar com autonomia busca e troca de informações
• Utilizar os recursos da linguagem digital mais adequados à cada canal de comunicação
• Ser capaz de contribuir com informações para a rede mundial de computadores
• Resolver questões do dia a dia usufruindo das possibilidades apresentadas pelos diferentes programas
Competências e habilidades (Informática) Parâmetros Curriculares Nacionais – (MEC/1997)
Algumas considerações... • O número de computadores não deve ser um empecilho.
• Aproveitar das oportunidades advindas da mobilidade.
• Deve-se privilegiar atividades a partir de aprendizagem baseada em
projetos.
• Professor deve atuar como estimulador do diálogo entre o mundo
virtual e real.
O sucesso depende de como a tecnologia é usada. Não adianta trocar o caderno por notebook ou tablet sem ter estratégias e conteúdos para usá-los. Nos países mais adiantados na adoção da tecnologia, a discussão hoje é como usar a tecnologia da melhor forma. A tecnologia precisa ser usada com um propósito. “Não adianta colocar tecnologia na escola sem dar a formação adequada aos professores” Vera Cabral, diretora da Escola de Formação de Professores de SP. Os testes tradicionais não medem as tais “habilidades do futuro”.
E, para isso, os professores precisam: • Aprender a aprender.
• Adquirir conhecimento em Informática.
• Participar de comunidades virtuais da web 2.0
• Usufruir das informações presentes na Internet, em sites voltados à área
educacional
• Ter um repensar pedagógico.
• Gerenciar estes novos recursos de acordo com práticas pedagógicas
inovadoras, com possibilidade de uma participação mais ativa dos alunos no
processo.
“Um bom professor é como um grande artista: há poucos deles. Se
temos sorte, encontramos na vida no máximo uns três deles. Os meus
três tinham essas coisas em comum:
• eles amavam o que estavam fazendo
• eles não nos diziam o que deveríamos aprender
• eles estimulavam um desejo fervente de aprender
Com sua ajuda,
• horizontes se abriam
• o medo de se aventurar ia embora
• o desconhecido se tornava atraente e conhecível
• e a verdade, esta coisa perigosa, se tornava bela e muito preciosa.”
John Steinbeck
Luciana Allan
Diretora Técnica do Instituto Crescer para a Cidadania http://www.institutocrescer.org.br
Doutora em Educação pela Faculdade de Educação/USP
Redatora dos PCN em Ação e PCN + Conceitos Estruturantes – Informática
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