OUC Parque Natural Municipal Barra da Tijuca Secretaria Municipal de Urbanismo
jun/15
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Década de 60 Desenvolvimento do Plano Lúcio Costa. O conceito do Plano já previa a preservação do meio ambiente, com destaque aos monumentos naturais existentes e aos parques públicos, criados a partir da doação de expressivas áreas verdes com destinação específica.
Histórico
1959 - Pelo Decreto Federal nº 14.334 foi criada a Reserva Biológica de Jacarepaguá, que passou a englobar ainda a recém-demarcada Reserva Integral da Praia.
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1976 - Foi aprovado o Decreto nº 322/76, que definiu e delimitou a Zona Especial-5 (ZE-5), para a área objeto do Plano Lúcio Costa. 1978 - Através da Lei nº 61/78, transformou a antiga Reserva Biológica em Parque Zoobotânico. 1981 - O Decreto nº 3.046/81 disciplinou a ocupação do uso do solo na área da Zona Especial-5 (ZE-5). A área reservada à implantação do Parque Natural da Barra da Tijuca foi inserida na Subzona A-19 onde não eram permitidos novos parcelamentos, admitindo-se apenas o remembramento de lotes.
Histórico
No Plano, a faixa litorânea entre a praia e Lagoa de Marapendi era considerada como Reserva Biológica, devendo ser conservada em estado natural, sendo admitidos, excepcionalmente, alguns tipos de construção.
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1991 - Através do Decreto Nº 10.368 foi criada a APA do Parque Zoobotânico de Marapendi. Sua regulamentação, pelo Decreto Nº 11.990 de 24 de março de 1993, instituiu o zoneamento ambiental. A área de abrangência fica inserida em áreas classificadas como Zona de Ocupação Controlada 3 (ZOC-3), Zona de Conservação da Vida Silvestre 2 (ZCVS-2) e Zona de Preservação da Vida Silvestre (ZPVS). 2005 - foi aprovada pela Câmara dos Vereadores a Lei complementar Nº 78, que alterou, em determinados pontos, o Decreto n° 11.990/93, estabeleceu parâmetros de ocupação e incluiu o Lote 27 do PAL 31.418 na delimitação da APA. 2013 – aprovada a Lei Complementar nº 133 que institui a Operação Urbana Consorciada Parque Natural Municipal da Barra da Tijuca e permite a transferência do direito de construir para fins de implantação do referido Parque.
Histórico
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Decreto nº 3.046/81 - Subzona A-19: não eram permitidos novos
parcelamentos, admitindo-se apenas o remembramento de lotes.
Quanto aos critérios de edificação, eram permitidas apenas edificações
destinadas às seguintes atividades não residenciais: restaurantes, bares,
lanchonetes, casas de chá, boates, clubes campestres, campos de
esportes e atividades esportivas, com os seguintes parâmetros:
Gabarito: 1 pavimento;
I.A.A.: 0,15;
Taxa de Ocupação: 10%;
Afastamentos mínimos: frontal – 20,00m e das divisas – 5,00m;
Histórico dos Parâmetros
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Histórico dos Parâmetros
Decreto n° 11.990/93 e Lei complementar Nº 78/2005
Em Zona de Ocupação Controlada 3 (ZOC-3) permitia-se os seguintes usos e
atividades :
I — de recreação e lazer: balneário
II — Comercial: restaurantes, bares, lanchonetes, casas de chá e sorveterias
III — Hospedagem (inciso III com redação dada pela LC 78/2005)
Proibia o parcelamento da terra admitindo-se apenas os remembramentos dos lotes
e permitia as edificações com os seguintes parâmetros:
Gabarito: 3 pavimentos, permitido o aproveitamento do desnível entre a Avenida
Lúcio Costa e a Lagoa de Marapendi para pavimentos suplementares, na projeção
dos pavimentos superiores, não sendo esses pavimentos contados para efeito do
cálculo da ATE - (inciso I com redação dada pela LC 78/2005)
IAT : 0,30; (inciso II com redação dada pela LC 78/2005)
Taxa de Ocupação: 10%
Afastamentos mínimos: frontal de 3,00m e das divisas de 5,00m
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Lei Complementar Nº 133/2013
Objetivo: Promover a implantação do Parque Natural Municipal da Barra da Tijuca, com preservação das características ambientais do ecossistema de restinga e manutenção de áreas verdes, desenvolvendo a qualidade urbana e ambiental na área de abrangência da Operação. Decreto Nº38.646/2014 Regulamenta a aplicação da Transferência de Potencial Construtivo na área de abrangência da OUC Parque Natural Municipal da Barra da Tijuca instituída pela LC 133/13
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Parque Natural Municipal da Barra da Tijuca Aprox ~ 1.600.000 m² (Dec. 34.443/11)
Parque do Flamengo Aprox ~ 1.200.000 m²
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Parque Natural Municipal Barra da Tijuca
Área de implantação do projeto ~ 890.000m² Potencial a ser transferido ~ 250.000 m²
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Arcabouço Legislativo
LEI Nº10.257 DE 10 DE JULHO DE 2001 (ESTATUTO DA CIDADE)
Seção XI Da transferência do direito de construir
Art. 35. Lei municipal, baseada no plano diretor, poderá autorizar o proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir previsto no plano diretor ou em legislação urbanística dele decorrente, quando o referido imóvel for considerado necessário para fins de: I – implantação de equipamentos urbanos e comunitários; II – preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental, paisagístico, social ou cultural; III – servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda e habitação de interesse social. § 1o A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao Poder Público seu imóvel, ou parte dele, para os fins previstos nos incisos I a III do caput. § 2o A lei municipal referida no caput estabelecerá as condições relativas à aplicação da transferência do direito de construir.
LEI COMPLEMENTAR Nº 111 DE 1º DE FEVEREIRO DE 2011 (PLANO DIRETOR)
Seção VII Da Transferência do Direito de Construir
Art. 85. A transferência do direito de construir, a que se refere o Estatuto da Cidade, será admitida em áreas de Operação Urbana e somente será autorizada para os seguintes fins: I . implantação de equipamentos urbanos e comunitários; II. preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental, paisagístico, social ou cultural; III. atendimento a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda e habitação de interesse social. §1º A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao Poder Público seu imóvel, ou parte deste, para os fins previstos nos incisos deste artigo. §2º A transferência do direito de construir em áreas delimitadas como Áreas de Especial Interesse Social, incluídas em Operação Urbana Consorciada, dependerá de regulamentação no Plano Municipal de Habitação de Interesse Social.
Arcabouço Legislativo
Regulamentação da Transferência do potencial construtivo
• Instrumento no qual o proprietário transfere, em caráter irrevogável e irretratável, o imóvel localizado no Setor I da Operação Urbana Consorciada ao Município do Rio de Janeiro
Termo de Doação
• Instrumento de transferência de potencial construtivo, concedido ao proprietário de imóvel localizado na área cedente do Setor I da Operação Urbana Consorciada
Termo de Potencial Construtivo Transferível
• Instrumento de controle de transferência de potencial construtivo, concedido ao proprietário de terreno localizado na área receptora Setor II da Operação Urbana Consorciada
Certidão de Potencial Construtivo Transferido
A emissão do Termo de Potencial Construtivo Transferível fica condicionada à recuperação de eventual degradação ambiental e à doação do terreno objeto desta Operação pelo proprietário ao Município.
NA OUC PARQUE NATURAL MUNICIPAL DA BARRA FORAM DOADOS, ATÉ O MOMENTO, 429.700,00m², DISTRIBUIDOS
EM 6 LOTES, EQUIVALENDO A 48,28% DA ÁREA DE RESTINGA DO PARQUE (890.000,00m²)
Lotes Área doada (m²)
PAL 33258 Lote 7 102.178,00
PAL 33258 Lote 8 58.328,00
PAL 33258 Lote 9 171.913,00
PAL 34087 A. Lúcio Costa 10.378 60.950,00
PAL 34087 A. Lúcio Costa 10.600 14.000,00
PAL 34087 A. Lúcio Costa 14.158 22.331,00
Lotes doados
PAL 34087 n. 14.158
PAL 34087 n. 10.600
PAL 34087 n. 10.378
PAL 33258 lote 9
PAL 33258 lote 7
PAL 33258 lote 8
Lotes doados
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Setores Parque Nelson Mandela
Setor Jacaré Setor Capivara Setor Borboleta
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