PATOLOGIA EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
Gessivânia Carneiro Gonçalves1
Carlos Francisco Minari Junior2
Resumo: Na prática, os fatores agressivos de diferentes intensidades fazem a tarefa de decidir
corretamente a escolha de materiais, técnicas de fabricação e procedimentos de execução, uma vez que
essas decisões afetarão a estrutura ao longo de sua vida útil. As análises e recomendações para a
Engenharia Civil quanto às patologias em concreto armado serão contempladas neste estudo. Para fabricar um concreto durável que suporte a exposição a determinadas condições ambientais e que esteja
protegido contra a corrosão durante sua vida útil e que, em última instância, tenham uma durabilidade
garantida, os seguintes fatores devem ser considerados. A durabilidade de uma estrutura de concreto é a sua capacidade de suportar durante a vida útil para a qual foi projetada, mesmo identificadas as
patologias construtivas, as condições físicas às quais está exposta e que podem causar sua degradação
como consequência de efeitos diferentes das cargas e tensões consideradas na análise estrutural. Uma estratégia deve ser considerada capaz de considerar todos os fatores de degradação em cada uma das
fases da estrutura: projeto, execução e uso.
Palavras-chave. Concreto armado. Engenharia Civil. Patologias construtivas.
PATHOLOGY IN ARMED CONCRETE STRUCTURES
Abstract: In practice, many aggressive factors of different intensities seem to do the task of correctly
deciding the choice of materials, manufacturing techniques and execution procedures, since these
decisions will affect the structure throughout its useful life. The analyzes and recommendations for Civil Engineering regarding reinforced concrete pathologies are contemplated in this study. Thus, to
manufacture a durable concrete that withstands exposure to certain environmental conditions and is
protected against corrosion during its useful life and that, ultimately, have a guaranteed durability, the
following factors must be considered. The durability of a concrete structure is its ability to withstand during the useful life for which it was designed, even when the construction pathologies are identified,
the physical conditions to which it is exposed and which can cause its degradation as a consequence of
different effects of the loads and stresses considered in the structural analysis. To achieve this objective, a strategy must be considered capable of considering all the factors of degradation in each of the phases
of the structure: design, execution and use.
Keywords: Reinforced concrete; Constructive pathologies; civil Engineering
1 Graduanda do Curso de Engenharia Civil da Universidade de Araraquara- UNIARA. Araraquara-SP. E-mail: [email protected] 2 Orientador. Docente Curso de Engenharia Civil da Universidade de Araraquara- UNIARA. Araraquara-SP. E-mail: [email protected]
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INTRODUÇÃO
Atualmente, o uso de concreto em estruturas excedeu em muito o uso de outros
materiais, como aço ou madeira. Isto é devido ao seu baixo custo benefício e sua capacidade de
se moldar às necessidades do construtor; o que permite obter formas muito diferentes e
arrojadas, impensáveis com outros materiais, como o aço e madeira. No entanto, o concreto
armado tem dois materiais muito diferentes, embora de forma muito fácil para penetrar, não
mais que uma dificuldade de execução (GOMES, 2018).
O objetivo geral deste estudo é realizar uma revisão bibliográfica sobre as patologias,
as quais ocorrem e afetam as estruturas de concreto armado na construção civil. Além disso, os
objetivos específicos são: discorrer sobre as patologias mais frequentes que ocorrem em
concreto armado; estudar a sintomatologia nas estruturas da construção civil constituídas por
concreto armado; observar os principais elementos das fissuras e deformações caracterizadas
por estas patologias.
Logo, este trabalho se justifica, pois, não deve ser considerado o concreto armado como
um material homogêneo, compacto e inerte com o meio circundante, uma vez que é um sistema
heterogêneo consistindo de diferentes componentes (cimento, água, inertes, aditivos, aço, etc.),
com porosidade e cercada por um meio capaz de reagir com alguns de seus componentes. Além
de ter que suportar ao longo de sua vida um conjunto de esforços e solicitações. Portanto, se em
todas as fases que compõem a vida de qualquer estrutura de concreto armado (design, mão-de-
obra, o uso) não é considerado, a durabilidade desta estrutura será prejudicada por o provável
ataque de substâncias agressivas, ou simplesmente por não ser capaz de suportar o que foi
projetado (NEVES, 2010).
Diante deste contexto, o problema de pesquisa abordado é: quais são e o que causam as
principais patologias de concreto armado? Portanto, este trabalho não tem a essência de
delimitar e identificar como estas patologias podem ser resolvidas, embora se aborde de forma
suplementar para explicar todo o contexto. A hipótese é de que as patologias podem ser
identificadas partindo da sintomatologia de cada estrutura que está sendo estudada.
Para isso, este estudo teve por natureza qualitativa e a pesquisa bibliográfica como
método de pesquisa, onde foi realizada uma busca em trabalhos e documentos nas bases
científicas, onde se encontraram disponíveis os principais periódicos de artigos publicados no
Brasil. Com isso, as principais vantagens da pesquisa bibliográfica se consolidam e mostram-
se na medida em que possibilitam a explicação de diversos fenômenos das mais diversas formas
possíveis (GIL, 2013; MICHEL, 2009).
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Por fim, os dados tiveram abordagem qualitativa, sendo sistematizados e apresentado,
sendo trazidos a este trabalho as informações mais importâncias e pertinentes dos autores
pesquisados, como Cardoso e Gaspar (2018), Gomes (2018) e Neves e Sanches (2010).
(SANCHES, 2013)
1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1.1 Influência das patologias do concreto armado
A construção civil exerce um papel fundamental para a sociedade, sendo amplamente
necessária para a evolução e bem-estar social. Compreende-se que na engenharia civil, o fator
imprescindível, seja a segurança, sendo a base fundamental para qualquer construção de
edificações, contudo, todos os diversos problemas e situações que são contrários a este conceito
devem ser solucionados. As patologias causadas por erros de construção e pelo tempo, atuam
como um empecilho em qualquer edificação, fornecendo inúmeros prejuízos e danos a obra
(GOMES, 2018).
Assim, a relação entre as construções modernas e o método como o mesmo e abordado
por uma grande comunidade, ressalta a importância de compreender e estudar um problema
comum, nas obras, tanto urbanas como rurais, onde, as patologias agem de maneira crescente,
impossibilitando a real segurança de pessoas naquele determinado lugar. Portanto, é de
fundamental importância o conhecimento sobre problemas em construções, como a patologia,
bem como seus processos de evolução destrutivo e correção (PAIVA, 2011).
Neste contexto, na construção civil existe a necessidade de entender as patologias
provenientes de fundações superficiais e profundas, que são de fundamental importância para
a segurança da construção de uma determinada estrutura. O emprego incorreto de determinados
elementos na construção civil atua diretamente sobre as patologias em fundações, estimulando
consequências financeiras e estruturais de uma construção em andamento ou já concluída.
Alguns problemas são de falso ajuste devido à rápida hidratação do gesso, retração por
calor excessivo de hidratação (depende de A C3), retração hidráulica, excesso de A C3 que
conduz a uma baixa resistência aos ciclos de congelação e descongelação e ao ataque por
sulfatos, excesso de cal livre: é expansivo, produzindo rachaduras no concreto, excesso de
calcário liberado na hidratação, excesso de magnésia que produz efeitos similares da cal
liberada, mas ainda mais prejudicial, e também reações com agregados, pois os álcalis de
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cimento podem reagir com agregados silicosos, dando origem a compostos expansivos
(ALVES, PEREIRA e ARAUJO, 2018).
Em geral, a água para a mistura do cimento precisa ser potável, recomendando-se a
água do mar apenas para misturas de concreto em massa. Isto porque a resistência diminui em
cerca de 15% e a eflorescência irá normalmente aparecer. Para concreto armado, não deve ser
usado, pois, o excesso de íons de cloro favorece a corrosão do reforço. Normalmente, a água de
cura exige melhor qualidade do que a necessária para a concretagem. Problemas patológicos
tangem substâncias nocivas dissolvidas na água que produzem corrosão química do concreto e
excesso de água, o que reduz bastante a resistência final do concreto (ANDADE, 2017).
Igualmente a uma boa qualidade da execução, a chapa de recepção de cimento atual
define uma série de cimentos com diferentes categorias de adições (escória, polainas, cinza
volante ou enchimento de calcário). É necessário considerar que, em geral, eles têm maior
retração, exigem melhor cura e seu endurecimento é mais lento, de modo que exigem um
controle cuidadoso a partir do final do assentamento. Recomendações genéricas é que o cimento
da menor resistência possível deve ser usado para o concreto que é necessário, uma vez que
dará menos problemas patológicos (EL DEBIS e TAKEIA, 2009). Além disso o cimento
mínimo deve ser usado para o concreto que é requerido, uma vez que altas doses dão problemas
de retração. E se houver sulfatos, especialmente no Levante, deve ser usado cimento resistente
a sulfatos.
1.2 Aditivos e materiais utilizados na mistura do concreto armado
Os aditivos são produtos que adicionados ao concreto melhoram suas propriedades de
forma permanente. Alguns aditivos em excesso podem modificar seu comportamento na
direção oposta. Isso ocorre localmente, por isso é muito importante que eles sejam distribuídos
uniformemente por toda a mistura.
Ou seja, os aditivos com menos problemas são geralmente os plastificantes, enquanto
os mais problemáticos são os aceleradores de ajuste, que podem até mesmo acelerar os
processos de corrosão. Patologias do concreto reforçado entendido na totalidade produzem
problemas de resistência e durabilidade. Eles se referem aos processos de compactação e
corrosão no concreto. As patologias do concreto dependem de quatro fatores: razão árido-
cimento, dosagem de cimento, relação água-cimento e ar ocluído (ANDADE, 2017).
Neste sentido, a respeito da influência da relação cilindro-traseiro as granulometrias
adequadas são os déficits são particularmente ruins em diâmetros entre 0,08 e 2,5 mm. e aqueles
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que contêm excessos de frações finas. Uma granulometria incorreta pode ser reduzida com mais
cimento. É necessário ter um cuidado especial com a disposição construtiva, uma vez que
ocorrerão maiores retrações. O agregado deve ser compatível com as distâncias entre reforços,
entre cofragem e entre cofragem e reforço (SOUZA e RIPPER, 1998).
De acordo com Silva e Monteiro (2016), é conveniente usar a quantidade mínima
possível de cimento, compatível com a resistência que você deseja obter. É preferível usar
menos cimento e usar uma granulometria correta e uma relação água-cimento adequada, pois
isso causa influência na relação água-cimento: (Mínimo teórico w/c = 0,18. Mínimo real w/c =
0,30 ÷ 0,40). Isto porque o concreto com maior porosidade nem resistência, maior retração e
consequentemente maior risco de ataque. Os grandes valores de w/c penalizam fortemente a
curva de endurecimento do concreto à igualdade do resto das características.
Também, o ar corroído faz parte do concreto em uma proporção de 2 a 5%. Este diminui
a compactação e a resistência do concreto. Pode ser benéfico aumentar a durabilidade contra
ciclos de congelamento e descongelamento. Aditivos de sopro podem ser usados. Eles podem
dar problemas (controle muito cuidadoso). Em troca, eles permitem reduzir a relação de
cimento da água e permitem melhorar o comportamento contra a geada e líquidos agressivos
(ALVES, PEREIRA e ARAUJO, 2018).
Importante destacar que um mecanismo importante para a corrosão é a difusão de
elétrons, que são essenciais como um eletrólito. Os íons de cloro difundem-se em particular
através de poros cheios de água. O concreto é molhado superficialmente e quando seco os sais
de cloro são fixos nos poros. Ao molhar novamente a concentração de íons de cloro aumenta e
o processo aumenta progressivamente, dependendo principalmente da permeabilidade do
revestimento (EL DEBIS e TAKEIA, 2009).
Além destes fatores expressos, o processo de corrosão é um processo eletrolítico em que
é necessária a presença de íons de oxigênio, umidade, de cloro que atuam como eletrólitos e
destruição da camada de passivação, porque se houver o processo de quimicamente impossível.
Se algum desses fatores não existir, a corrosão é impossível. Para a avaliação da temperatura
atingida durante as variações de cor fogo, indicadas frequentemente utilizadas, apesar de terem
um sabor subjetiva torna difícil a determinação precisa da temperatura (só são válidas para os
agregados siliciosos). Vale como uma estimativa inicial e depois é usado para medir a
resistência por amostras de teste. Uma superfície de concreto afetada por um incêndio não pode
ser analisada por teste esclerométrico, sem confiabilidade (ALVES, PEREIRA e ARAUJO,
2018).
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1.3 Patologias mais comuns e sua evolução
A construção com vigas planas, com peças muito finas, com menor grau de
embutimento e com maior peso nos pisos, levam às flechas, tanto instâncias diferidas que são
muito superiores às estruturas tradicionais de uma estrutura de concreto para cobrir uma enorme
gravidade. Por um lado, o craqueamento típico em partições, que geralmente não dá mais
problemas do que o puramente estético e, por outro, as torções que os pisos podem produzir nas
vigas extremas (SILVA e MONTEIRO, 2016). As patologias têm sido normais desde sempre,
mas nos últimos tempos o problema se agravou, já que a construção moderna tende a estruturas
muito flexíveis, que favorecem o excesso de deformações (EL DEBIS e TAKEIA, 2009).
O craqueamento produzido por assentos é uma parte substancial das patologias
observadas e, em geral, envolvem problemas difíceis e caros para resolver. Isso e a própria
incerteza de trabalhar com um material como o terreno, cujas propriedades não são bem
conhecidas, tornam este assunto de especial dificuldade. O terreno é como é, e a obrigação do
técnico é descobrir suas características (EL DEBIS e TAKEIA, 2009). A responsabilidade pelo
surgimento de lesões só deve ser atribuída à estrutura, que não tem conseguido se adaptar às
características do terreno real. Geralmente, a ação consistirá em uma intervenção na estrutura
ou fundação, com muito poucas intervenções de consolidação no terreno (SILVA e
MONTEIRO, 2016).
As causas das desagregações são geralmente ataques químicos, especialmente sulfatos
e cloretos. O processo é lento e geralmente começa com uma mudança na coloração, seguida
pela formação de rachaduras intertravadas que aumentam progressivamente. Então a superfície
é enrolada, até que desce e desintegra a massa do concreto (PINHEIRO, 2018). Para conter este
tipo de ataque, é aconselhável usar concretos muito compactos e cimento com pouco teor de
aluminato tricálcico em meios agressivos. Em qualquer caso, é um fenômeno difícil de evitar.
É melhor isolar o concreto do ambiente agressivo com barreiras de asfalto, epóxi etc. (EL
DEBIS e TAKEIA, 2009),
As desintegrações são rupturas que são produzidas a partir do interior do concreto por
forças internas que produzem fortes trações, que o concreto não consegue resistir.
Desagregações podem ocorrer por razões muito diferentes. Assim, a corrosão de reforços ou
deformações muito fortes, que produzem desintegração da superfície do concreto. Fenômenos
de desintegração também podem ocorrer ao congelar a água que penetrou nas cavidades
internas (SOUZA e RIPPER, 1998). Um caso que pode ser grave é o congelamento da água que
pode ter sido depositada nas bainhas de pré-esforço na fase de construção (GOMES, 2018).
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Além da sintomatologia descrita, outros fenômenos patológicos são produzidos no
concreto que são importantes do ponto de vista estético, mas que, em princípio, não
comprometem a segurança da estrutura. Estes podem ser mudanças de cor - Produzido pelo
efeito de cloretos, vários aditivos ou agentes desmoldantes e eflorescências - Produzido por
vários sais solúveis que podem estar contidos na água de mistura ou cura e que cristalizam na
superfície do concreto.
Ressalta-se que todos os edifícios que têm fissuras produzem insegurança e preocupação
para os usuários. São as fissuras ou rachaduras que mostram diferentes configurações: vertical,
inclinado ou horizontal. Podem ser estáticas (mortas), que não mudam com o tempo ou
dinâmicas (vivas) que mudam as características permanentemente, conforme Figura 1.
Figura1– Fissuras em concreto armado
Fonte: Santos (2019, p. 40)
As falhas na fundação causam danos no edifício que se manifestam com o aparecimento
de lesões visíveis a olho nu (assentos, deslocamentos horizontais e giros). As principais causas,
que serão desenvolvidas a seguir, são erros de projeto, defeitos na execução, falta de qualidade
e durabilidade dos materiais, variações nas hipóteses do projeto ou condições ambientais,
fundações em terrenos instáveis ou declínios generalizados (SANCHES, 2013).
A mecânica dos solos também pode influenciar nas patologias do concreto armado. Isto
porque a falta de informação ou má interpretação dos resultados de EG pode levar a conclusões
errôneas sobre características do solo, a ignorância de possíveis circunstâncias negativas
8
(existência de falsa empresa, heterogeneidade, terra agressivo) ou riscos especiais geotécnicos
presentes (argilas expansivas, solos colapsáveis, recheios antrópicos, solos moles, etc.)
portanto, um desenho incorreto da fundação ou uma má escolha do nível da fundação
(REBELLO, 2018).
Para projetar adequadamente uma fundação, é necessário ter um conhecimento do solo
que permita, com as características do edifício e do ambiente, escolher o sistema mais
conveniente em cada caso. Para fazer isso, um Estudo Geotécnico (EG) completo deve ser
realizado no próprio local, mesmo que haja informação disponível sobre o terreno adjacente,
pois pode haver variações significativas em relação ao próprio edifício (MILITITSKY,
CONSOLI e SCHAID, 2015). Os resultados do EG também devem ser interpretados
corretamente. Erros do projeto são erros na concepção, projeto ou cálculo do projeto que, por
serem previsíveis, se o risco de causar danos é levado em conta é minimizado.
Os erros são raros, mas não inexistentes, podendo ocorrer a qualquer momento durante
o processo, tanto no estabelecimento dos dados iniciais do problema como no próprio cálculo
ou na interpretação dos resultados (NEVES, 2010). Estes erros podem ocorrer na avaliação das
ações ou no estabelecimento de hipóteses de carga, na estimação das características geotécnicas
do terreno, na predição de entradas ou inadequação dos pressupostos assumidos no cálculo com
a realidade, na estimação das ações sobre as fundações e o cálculo dos esforços, na estimativa
da capacidade de carga, nas dimensões da fundação e / ou escolha das fundações, na definição
de soluções construtivas e na estimativa da influência dos elementos das fundações do próprio
edifício e do edifício com os adjacentes (GOMES, 2018).
A quantidade de fissuras que podem ocorrer é muito grande. Todos têm as causas, as
origens e especialmente todas são produzidas por alguma força especial. Interpretá-los é uma
leitura necessária para conhecer o comportamento de todo o edifício. Em geral, e especialmente
em edifícios leves, as fissuras são causadas pelos movimentos do solo. Esses movimentos
produzem patologias que podem ser classificadas como diretos e indiretos (CARDOSO e
GASPAR, 2018).
Os movimentos diretos são produzidos nos elementos de suporte dos edifícios, nas
fundações. Não são observados porque são subterrâneos. E os movimentos indiretos ocorrem
nas paredes ou elementos estruturais do edifício e são causados pelos movimentos do solo -
sistema de fundação. Lesões retas nas fundações são muito raras. Se o piso não falhar, as bases
suportam as cargas com folga, pois são dimensionadas de forma conservadora. Mas se o solo é
instável e se move, o sistema de piso cimento edifício mostra uma série de situações que causam
lesões e falhas nos elementos de construção.
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Por flexão, de ruptura dúctil, este é o caso de uma base, mas devido a deformações
excessivas do aço, o concreto racha além dos limites estabelecidos. Pode até entrar em ruptura
de maneira dúctil, quando o aço entra no período de fluência. Por flexão, pelo esgotamento do
concreto é apresentado em bases sobrescritas, com fortes quantidades de aço. É o concreto que
falha no topo e é uma falha repentina com poucas deformações anteriores (REBELLO, 2018).
Exemplificando, a patologia por corte em geral, é apresentado em bases retangular, onde
o diâmetro do cone de punção é superior ao lado menor da base. Nestes casos, é o corte
que produz rachaduras ou quebra. Em bases esguias de baixa altura, o cone de ruptura é
formado e produz o efeito de perfuração. Outra patologia é um fracasso devido a deficiências
entre a adesão do aço ao concreto. As fundações têm cargas reativas muito fortes que causam
grandes acelerações nos momentos fletores e as aderências entre o concreto e o aço são mais
demandadas. (CARDOSO e GASPAR, 2018).
2 RESULTADOS
2.1 Sintomatologia para identificação das patologias
Outra forma de identificar as patologias é por meio da sintomatologia, que é o conjunto
de sintomas que uma estrutura pode apresentar e que pode ser indicativo de uma falha, tanto
em sua segurança quanto em sua durabilidade. Estruturas de concreto armado podem apresentar
muitas categorias de problemas, muitas vezes excedendo os limites simples de falhas resistentes
(SILVA e MONTEIRO, 2016). Fenômenos como a corrosão ou degradação química pode ser
ainda mais perigoso e difícil de reparar uma falha na armadura, o que geralmente é que parece
mais grave (ANDADE, 2017).
Assim, os controles de fissuração são produzidos por secagem superficial do concreto
em um estado plástico. Principais causas Ar seco e / ou luz solar. Aparecem nas primeiras horas
de concretagem e geralmente formando grupos. Os ninhos de crack são às vezes formados ao
redor de áreas com concentrações pontuais de cimento (SOUZA e RIPPER, 1998). E em geral
as fissuras afogadas não têm importância estrutural, e só devem ser consideradas se puderem
facilitar a corrosão do reforço ou devido a problemas estéticos. O concreto para estabelecer
diminuições no volume. Se a estrutura tiver sua diminuição de dimensões álibi, ela poderá ser
quebrada. Movimento coarted: ele pode rachar a estrutura romperá a área mais fraca
(ANDADE, 2017).
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Quando diante de uma forma de patologia no concreto armado, o avaliador deve seguir
alguns passos básicos para identificar e estabelecer as formas de intervenção se for possível,
conforme o fluxograma propôs para a resolução e investigação das patologias existentes no
concreto armado; Figura 2.
Figura 2 – Processo para identificação das patologias em concreto armado
Fonte: Elaborado pelo Autor (2020), com base em Paiva (2011), Andrade (2017), El Debis e Takeia (2009) e
Milititsky, Consoli e Schaid (2015).
Não vale a pena que o desenho e a escolha dos materiais que constituem o concreto seja
os mais indicados se depois no processo de execução o máximo cuidado não for colocado
(PINHEIRO, 2018).
Às vezes é muito difícil distinguir a origem da retração ou efeitos térmicos (ROCHA e
OLIVEIRA, 2017). Eles são regulares, com largura praticamente constante e geralmente se
estabilizam muito rapidamente, então quando o técnico intervém, eles geralmente estão mortos.
As características são: sua forma depende da montagem do elemento, altas quantidades fissuras
e juntas finas, quantidades baixas fissuras grossas e separadas, eles não costumam ter risco
estrutural, mas durabilidade. Quanto às soluções encontra-se: junções de retração especialmente
em grandes elementos de superfície, como paredes ou pavimentos, armadura de pele em
elementos lineares, para o reparo de uma estrutura danificada pode-se recorrer a técnicas de
cicatrização das fissuras se forem finas, ou à injeção com resina epóxi se forem espessas.
Definição da Conduta
Definição da Conduta
Definição da Conduta
Diagnóstico
Subsídio
Subsídio
Subsídio
Problema
Vistoria do local
Diagnóstico
Ensaios em Laboratório
Diagnóstico
Alternativas de intervenção
Decisão de terapia
Resolução do problema
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Neste contexto, a dormência é o efeito oposto à retração. Assim como o concreto que se
fixa no ar diminui em volume (retração), o concreto que forja submerso na água aumenta em
volume (dormência). Os efeitos são semelhantes, mas opostos aos da retração, mas, na prática
as patologias devidas à dormência são quase inexistentes (SANCHES, 2013). Gorduras de calor
podem ser produzidos pelo gradiente de temperatura produzido no concreto devido à sua baixa
condutividade. Solução: uma boa cura. Outros efeitos térmicos são fortes variações de
temperatura, aponte fontes de calor, como chaminés ou caldeiras, impulsos produzidos pelo
congelamento de água, etc., e sua sintomatologia é muito semelhante à da retração, que às vezes
é muito difícil de distinguir (ROCHA e OLIVEIRA, 2017).
Nos estudos conduzidos por Alves, Pereira e Araújo (2019), pode-se identificar uma
maior incidência de patologias do tipo de exposição de armadura, seguidos de infiltração ou
humidade, fissuras e trincas e deterioração do concreto.
O gráfico desenvolvido pelo estudo para demonstra a incidência destes tipos de
patologias encontradas nas obras, conforme Figura 3.
Figura 3 – Incidência de manifestações patológicas em concreto armado
Fonte: Alves, Pereira e Araújo (2018)
Como se vê, a deterioração e degradação do concreto aparece com a maior incidência,
e embora as fissuras sejam aquelas que possuem a menor incidência são aquelas que causam o
maior alarme e geralmente correspondem às patologias mais graves, pois indicam que o
concreto está atingindo ou ultrapassou sua capacidade resistente. No entanto, o craqueamento
não é em si uma indicação alarmante. Tipicamente, os elementos de serviço de estado e de facto
o estudo de deformação flectida partes de concreto tem dois estados que diferem entre si em
que a peça se desloca desde um primeiro estado, sem rachaduras um segundo estado fissurado,
sem implicar problemas patológicos (CARDOSO e GASPAR, 2018).
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Por essa razão, é conveniente estudar a evolução do craqueamento de uma peça de
concreto para verificar se ela corresponde ou não a uma situação de alarme. No que se segue,
pode-se dar um critério puramente indicativo, mas é importante notar que o mesmo tipo de
rachaduras podem ser produzidos por diferentes causas e também rachaduras raramente se
comportam como dizem os livros, já que muitas vezes há outros fatores que distorcem
resultados como em quase toda a experiência e o olho clínico são essenciais para um diagnóstico
correto. Apesar disso, um pequeno estudo do comportamento normal dos diferentes pedaços de
concreto diante de demandas excessivas é conveniente, pois sempre dará algumas diretrizes
(SILVA e MONTEIRO, 2016).
Eles ocorrem principalmente em pilares. São especialmente perigosos devido à sua
evolução, geralmente rápida e devido à importância destes elementos estruturais. Muitas vezes
é muito difícil identificá-los. Compensação de compressão de estribos, corte de curvatura de
compressão (EL DEBIS e TAKEIA, 2009). Ainda, as fissuras de torção se parecem com o
estresse de cisalhamento, portanto, podem confundir-se com eles. O critério principal é
distinguir no caso de fendas de cisalhamento se são inclinadas no mesmo sentido sobre as duas
faces opostas ao passo que torção estão inclinadas em direções opostas (SILVA e MONTEIRO,
2016).
As más disposições da armadura podem dar origem a patologias extremamente graves.
Existem vários casos em que o deslocamento acidental da armadura no local, muitas vezes por
simples pisoteio provoca redução borda utilizável e, assim, reduzindo drasticamente a
capacidade de resistência da parte mostrada. Outros casos que podem ser muito sérios são
aqueles produzidos pela mudança de cercas em pilares que podem levar ao colapso através de
reforços comprimidos. (GOMES, 2018).
Quando o aço corroído aumenta em volume em uma proporção de 10 vezes
aproximadamente, ele age como uma cunha interna que faz a cobertura de concreto pular.
Logicamente, esse efeito ocorrerá ao longo dos reforços e, normalmente, essas rachaduras
manchadas de ferrugem aparecerão, portanto, essa patologia é muito fácil de detectar (SOUZA
e RIPPER, 1998). As primeiras armaduras a corroer são as da armadura principal e em estágio
avançado as cercas. É neste momento em que a patologia começa a ser perigosa em pilares,
uma vez que eles podem resistir à armadura principal (EL DEBIS e TAKEIA, 2009).
Em geral, as patologias para a corrosão não são urgentes, no sentido de que um ataque
muito severo é necessário para que a perda de seção do reforço se torne perigosa. Geralmente
o reparo pode ser feito com calma e depois de um estudo completo para detectar as causas. No
entanto, é conveniente lembrar que essa patologia não se fixa e que se deve agir
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necessariamente, mesmo sem pressa. É melhor evitar esse problema usando concreto compacto,
com revestimentos e cimentos adequados com alto teor de calcário, se o ambiente for agressivo.
Uma vez que a patologia é produzida, o concreto danificado deve ser higienizado e reconstruído
com um concreto ou argamassa adequado, protegendo a superfície com um produto especial
(EL DEBIS e TAKEIA, 2009).
2.2 Manifestações patológicas em concreto armado
Vale lembrar que o concreto é um material básico com PH ≈ 13, portanto, pode ser
atacado por ácidos com PH <7: soluções concentradas de ácido sulfúrico, nítrico, clorídrico,
hidro fluorídrico etc. Isto porque as águas ácidas vêm de correntes contaminadas por indústrias,
também tem que considerar o esgoto as águas de esgotos ou poços negros. O ataque ocorre se
sob a ação bacteriana, o gás sulfídrico, dissolvido na água, é transformado em ácido sulfúrico.
É a mais comum de todas as patologias, pois qualquer dano ao concreto, individualmente ou
em conjunto, pode causar corrosão no aço.
O efeito produzido pela corrosão no concreto armado é a perda de resistência mecânica
do aço e a quebra do concreto pela expansão do óxido. Para minimizar o risco de corrosão,
recomenda-se uso de revestimento adequado de aço concreto compactado por vibração, e
dosagem adequada de concreto (CARDOSO e GASPAR, 2018).
Já os solos franco-arenosos, ao contrário das argilas, são estáveis contra variações de
umidade. O único cuidado é que, por serem solos não coesos e soltos, as correntes subterrâneas
os arrastam, provocando a erosão, mesmo sob as fundações. Os solos totalmente granulares não
apresentam assentamentos lentos em função do tempo, já que a liquidação é instantânea quando
a carga é aplicada e o nível do lençol freático não é importante. Os grãos, ao contrário das
argilas, estão em contato uns com os outros e podem conter água nos espaços vazios (NEVES,
2010).
A lavagem do solo é causada por uma das seguintes situações: terrenos com encostas -
a erosão pode ser produzida na parte superior do terreno e gerar canais subterrâneos onde as
partículas finas são lavadas. Além de perdas de tubulações de água-os canos de água potável
estão sob pressão, qualquer perda provoca a lavagem instantânea do solo ao redor.
Também existem as rupturas de tubulações de esgoto, com a combinação mais
desfavorável que pode ocorrer em solos siltosos, é a perda de um cano de água e a quebra de
um duto pluvial ou esgoto. Estes, por agirem por gravidade, permitem, em caso de quebra, a
entrada de líquidos que arrastam finas partículas de solo (RODRIGUES, 2017). As principais
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manifestações que são encontradas em concreto armado e, também, as suas mais prováveis
causas para prosseguir na investigação encontram-se a baixo, conforme Tabela 1.
Tabela 1 – Principais manifestações patológicas e suas causas
Manifestação patológica Causa
Ferrugem
Desplacamento do cobrimento
Manchas de corrosão
Fissuras no concreto
Agentes agressivos (CO2, sulfatos)
Ninhos de concretagem Elevada altura de lançamento do
concreto
Excesso de armadura
Adensamento inadequado
Trabalhabilidade inadequada
Fissuras
Trincas
Sobrecarga
Carência de armadura
Problemas de fundação
Retração
Eflorescência |Porosidade excessiva
Presença de água em abundância
Cal livre presente no cimento
Fonte: Elaborado pelo Autor (2020) com base em Cardoso e Gaspar (2018); Sanches (2013) e Souza e Ripper
(1998).
Todas estas patologias anteriormente descritas têm origens diferentes; um se deve à
interação de esforços entre o piso e as cargas do edifício e o outro é devido à deterioração do
concreto e à corrosão dos reforços. E pode ocorrerem por diversas razões. Quanto a patologia
por flexão, do tipo quebradiça, é uma pausa instantânea, sem aviso e, portanto, perigosa. O
reforço da base está abaixo da regulação mínima e quando o concreto passa do Estado I (sem
rachaduras) para o Estado II (fissurado), os esforços de tração do concreto são transferidos para
o aço, não tem capacidade para suportar. É uma quebra idêntica à das bases desarmadas
(GOMES, 2018).
Em algumas construções o concreto das bases pode ser de menor qualidade que o
restante da estrutura. Geralmente isso se deve ao processamento inicial deficiente e o outro
devido à deterioração em um ambiente agressivo. Isso pode ocorrer por má qualidade inicial do
concreto. Algumas das razões para a má qualidade do concreto das fundações são falta de
controle e inspeção durante a concretagem, escavações mal inclinadas com deslizamentos de
terra que se misturam com a massa do concreto, presença de água por lençóis freáticos muito
altos, dificuldades para a transferência e localização do concreto em determinadas
profundidades, deterioração por meios agressivos (CARDOSO e GASPAR, 2018).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O concreto armado que sofre ações físicas estará sujeito a desgaste da superfície que
pode levar a uma quebra ou perda de integridade. Este fenômeno se manifesta de diversas
maneiras. A fim de evitar os efeitos deste ataque, é fundamental que na fase de projeto sejam
conhecidas as condições, tanto de serviço como ambientais, às quais o concreto será submetido.
Já que dependendo deles terá que escolher o tipo de cimento, agregados, granulometria,
relação A / C (aço e concreto), grau de consolidação, cura e proteção que o concreto terá. Mas,
infelizmente o concreto que é feito não é ideal para o ambiente onde ele vai desenvolver sua
função, sendo, portanto, esgotado desde o nascimento.
É o desgaste de uma superfície produzida por fricção ou atrito causado por fenômenos
como tráfego de veículos, ou tráfego de pedestres em pavimentos, ou o impacto, ou
escorregamento de materiais de escorregamentos. Esse desgaste também pode ser produzido
pela ação de partículas pesadas na água que circula em alta velocidade, como é o caso de pilhas
de pontes, reservatórios, barragens e outras obras hidráulicas etc.
Os processos de construção devem ser mantidos, tanto quanto possível, dentro das
margens e especificações que foram ditadas na fase de planejamento e determinação do projeto.
Embora devido à grande variedade de sistemas de construção para estruturas de concreto,
reforçadas ou protendidas, o cuidado específico e a necessidade de experiência prévia e controle
de qualidade ocupam um lugar central ao tomar precauções para alcançar a qualidade
especificada.
É preciso compreender em qual contexto o concreto armado com a patologia está
inserido. Por exemplo, não projetar ou verificar se a piscina esta cheia tem defeitos e
deformações previamente ou se é estável e está em boas condições para executar o processo de
esvaziamento são algumas das situações que surgem no local e que eles podem ser evitados
com muita facilidade. Uma simples inspeção desses elementos antes de realizar o esvaziamento
é a solução mais apropriada neste caso. Da mesma forma, após o esvaziamento, o tempo
apropriado deve ser tomado para desmontá-lo de tal forma que não seja executado de forma
inadequada ou prematura.
Há também desvantagens de dimensionar a estrutura quando as tolerâncias fornecidas
no projeto não foram respeitadas. Isto causa sérios problemas de estabilidade devido à mudança
na geometria do elemento, ou mudanças em sua inércia, que afetam o comportamento da
estrutura devido à mudança no centro de massa que foi dado ao elemento.
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Desta forma, este trabalho procurou identificar as principais patologias em concreto
armado, assim como suas causas, através de análises técnicas no intuito de evidenciar situações,
as quais podem ser evitadas, na busca de obter estruturas saudáveis para atender à sustentação
das edificações e resistentes às condições físicas, as quais estão expostas. Isto posto, esta
combinação vem corroborar com o conceito de durabilidade das estruturas e a vida útil do
projeto.
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