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Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo
PAUTA DE REIVINDICAÇÕES GLP 2017/2018 CLÁUSULA 1ª - VIGÊNCIA E DATA-BASE
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 1º de
setembro de 2017 a 31 de agosto de 2018 e a data-base da categoria em 1º de Setembro.
CLÁUSULA 2ª – ABRANGÊNCIA
Nos termos do artigo 613, item III da Consolidação das Leis do Trabalho, as cláusulas
estipuladas na presente Convenção Coletiva são aplicáveis a todos os empregados de todas as
empresas integrantes da categoria econômica representada pelo Sindicato das Empresas
Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo – SINDIGÁS existentes ou que vierem a se
constituir no período de vigência do presente instrumento dentro da base territorial da
Entidade Sindical infra-assinada.
CLÁUSULA 3ª - REAJUSTE SALARIAL
Para os empregados que recebem salários acima dos pisos praticados, as empresas, em
01/09/2017, reajustarão em 10% (Dez por cento) os salários vigentes.
CLÁUSULA 4ª - PISOS SALARIAIS
a) A partir de 01/09/2017, as empresas do setor passarão a adotar um piso salarial único
para os trabalhadores vinculados aos Sindicatos de Minérios e Derivados de Petróleo,
igualando os salários de carga e descarga, ajudantes de caminhão do envazado e do Granel
ao do ajudante de produção.
b) A partir de 01/09/2017, serão criados entre as partes pisos salariais para as funções de:
Mecânico de Manutenção, Mecânico Balanceiro, Eletricista de Manutenção Industrial,
Soldador, Operador de Tanque GLP, Conferente, Auxiliar Administrativo, Técnico de
Segurança do Trabalho, Encarregado de Turma.
c) A partir de 01/09/2017, o piso salarial será de R$2.147,09 (dois mil, cento e quarenta
sete reais e nove centavos), para os trabalhadores que ocupam o cargo de Motorista em
serviço de entrega domiciliar e industrial será o mesmo dos demais motoristas não
carreteiros.
d) A partir de 01/09/2017, o piso salarial será de R$2.489,54 (dois mil, quatrocentos e
oitenta e nove reais e cinquenta e quatro centavos), para os trabalhadores que ocupam o
cargo de carreteiro de salário fixo.
e) A partir de 01/09/2017, o piso salarial será de R$3.009,82 (três mil, nove reais e oitenta
e dois centavos), para os trabalhadores que ocupam o cargo de R.M.M.G para os carreteiros
tarefeiros.
CLÁUSULA 5ª - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS
As empresas pagarão a cada empregado, até 30/09/2017 o percentual de 280% do valor da
remuneração já reajustada, a título de Participação nos Lucros e/ou Resultados referente ao
exercício 2017.
Alteração na Redação de Participação dos Resultados: Farão jus a PLR, de que trata a
Convenção Coletiva de Trabalho, todos os empregados que mantenham seu contrato de
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trabalho com as empresas, inclusive os contratados por prazo determinado, durante todo o
período de vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho e, de modo proporcional, os
empregados admitidos, demitidos sem justa causa, ou por demissão, ou cujo contrato tenha
sido encerrado em razão de morte, na conformidade do número de meses trabalhados, dentro
do período, sendo que cada mês ou fração igual ou superior a quinze dias de trabalho
corresponderá a 1/12 (um doze avos), computando-se o aviso prévio (inclusive indenizado)
conforme Lei nº 12.506 de 11/10/2011 e Nota Técnica nº 184 do Ministério do Trabalho, art.
487 da CLT, que garante a integração desse período no tempo de serviço.
CLÁUSULA 6ª - REMUNERAÇÃO DE HORAS EXTRAORDINÁRIAS
A partir de 01/09/2017, as empresas elevarão os percentuais de acréscimo das horas
extraordinárias da seguinte forma:
a) 80% (oitenta por cento) de segunda-feira a sábado.
b) 100% (cem por cento) as horas-extras trabalhadas nos domingos, feriados e dias de
folga.
c) A jornada que ultrapassar em 2 (duas) horas o trabalhador terá direito a uma refeição,
prevalecendo as vantagens já praticadas.
CLÁUSULA 7ª - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO (ANUÊNIO)
A partir de 01/09/2017, as empresas pagarão aos seus empregados mensalmente, um anuênio
correspondente a 1% (um por cento) por ano trabalhado.
CLÁUSULA 8ª - DURAÇÃO SEMANAL DO TRABALHO
A partir de 01/09/2017, a jornada de trabalho será de 40 (quarenta) horas semanais, de
segunda-feira à sexta-feira.
CLÁUSULA 9ª - DESCONTOS DE BENEFÍCIOS
As empresas, a partir de 01/09/2017, para os trabalhadores afastados do serviço por doenças
em geral ou ocupacional, acidente de trabalho, licença maternidade, aposentadoria por
invalidez (não definitiva), descontarão o valor de R$ 1,00 (um real) referente aos benefícios da
Convenção Coletiva, inclusive plano de saúde, cesta básica e vale gás, durante o tempo em que
estiverem afastados.
CLÁUSULA 10ª - ADICIONAL DE FÉRIAS RELACIONADAS AO TEMPO DE SERVIÇO
A partir de 01/09/2017, as empresas concederão um aumento de 10% (dez por cento) na tabela
atual do adicional de férias da Convenção Coletiva.
CLÁUSULA 11ª - VALE REFEIÇÃO
As empresas em 01/09/2017, elevarão o valor do vale refeição para R$ 40,00 (quarenta reais),
em quantidade de 30 (trinta) vales, inclusive nas férias, afastamento médico, acidente de
trabalho.
CLÁUSULA 12ª - REFEIÇÃO INTERNA
As empresas e os sindicatos criarão uma comissão mista regional para avaliar a planilha de
custos e acompanhar a qualidade das refeições internas.
CLÁUSULA 13ª - CESTA BÁSICA
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As empresas, em 01/09/2017, reajustarão o valor da cesta básica mensal para R$600,00
(seiscentos reais).
a) A participação no custeio da cesta do empregado que não tiver falta injustificada
passará a ser de 3% (três por cento).
b) A participação no custeio da cesta do empregado que tiver 1 (uma) ou mais faltas
injustificadas passará a ser de 6% (seis por cento).
c) No início do mês de Janeiro de 2018, as empresas concederão vale-alimentação extra no
valor de R$600,00 (seiscentos reais).
CLÁUSULA 14ª - DIÁRIA DE VIAGEM
As empresas, a partir de 01/09/2017, pagarão uma diária no valor de, no mínimo R$300,00
(trezentos reais), que deverá ser reajustada anualmente. Os critérios mínimos serão criados
pelo Sindigás e o CTRM, prevalecendo as vantagens mais benéficas aos empregados.
CLÁUSULA 15ª - ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLOGICA
As empresas se obrigam a contratar assistência médica e odontológica para os seus
empregados, dependentes legais reconhecidos pela Previdência Social, para os cônjuges, pais e
mães, desde que comprovadamente dependentes, com a participação dos mesmos nos custos,
ficando limitado o desconto a 10% (dez por cento), prevalecendo as vantagens benéficas aos
trabalhadores.
a) Os empregados poderão optar participação ou não do plano.
b) As empresas se comprometem a implementar uma comissão paritária com a
participação dos trabalhadores, assistidos pela sua Entidade Sindical, para a escolha da
prestadora de serviços de saúde a ser contratada pela empresa, para acompanhar a
evolução dos custos, sinistralidade, proporem melhorias, entre outros, nos planos de
saúde.
c) Em caso de falecimento do titular, a assistência médica aos dependentes legais terá a
duração de 2 (dois) anos.
d) Sempre que o empregado for afastado por demissão sem justa causa, as empresas
deverão informar sobre a utilização do plano, através do Termo de Opção, que deverá
ser assinado em duas vias, ficando uma com o empregado e outra com a empresa.
e) As empresas manterão convênio vitalício para os atuais empregados aposentados e em
atividade ou que vier a se aposentar, desde que custeie integralmente as respectivas
contribuições, nos mesmos valores que são cobrados da empresa, por preço único ou
por faixa etária, não podendo ser superior aquele valor pago pela empresa pelos
empregados na ativa.
Fundamentação:
Lei nº 9.656/1998, que dispõe sobre os planos privados de assistência à saúde, em seu
artigo 31, e na Resolução Normativa 279/2011, que regulamenta o artigo 31.
Sugerimos: Que quando as empresas contratarem Plano de Saúde, com as operadoras, na
Resolução Normativa 279/2011, o faça de acordo com o Art. 13, Inciso I e Art.15 e seus §,
pois não implica em custos maiores e estará dentro das normas legais.
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Lei nº 9.656/1998
Art. 31. Ao aposentado que contribuir para produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do
art. 1o desta Lei, em decorrência de vínculo empregatício, pelo prazo mínimo de dez anos, é
assegurado o direito de manutenção como beneficiário, nas mesmas condições de
cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde
que assuma o seu pagamento integral. Resolução Normativa 279/2011
“Art. 13. Para manutenção do ex-empregado demitido ou exonerado sem justa causa ou
aposentado como beneficiário de plano privado de assistência à saúde, os empregadores
poderão:
I - manter o ex-empregado no mesmo plano privado de assistência à saúde em que se
encontrava quando da demissão ou exoneração sem justa causa ou aposentadoria;
Art. 15. No ato da contratação do plano privado de assistência à saúde, a operadora deverá apresentar aos beneficiários o valor correspondente ao seu custo por faixa etária, mesmo que seja adotado preço único ou haja financiamento do empregador. § 1º Deverá estar disposto no contrato o critério para a determinação do preço único e da participação do empregador, indicando-se a sua relação com o custo por faixa etária apresentado. § 2º No momento da inclusão do empregado no plano privado de assistência à saúde, além da tabela disposta no caput, deverá ser apresentada ainda a tabela de preços por faixa etária que será adotada, com as devidas atualizações, na manutenção da condição de beneficiário de que trata os artigos 30 e 31 da Lei 9.656, de 1998. § 3º As tabelas de preços por faixa etária com as devidas atualizações deverão estar disponíveis a qualquer tempo para consulta dos beneficiários. § 4º Excepcionalmente quando o plano dos empregados ativos possuir formação de preço pós-estabelecida, a operadora estará dispensada da apresentação da tabela de que trata o caput.
CLÁUSULA 16ª - MEDICAMENTOS
Retirar da cláusula Medicamentos Para Acidentados a expressão “excluídas as doenças
profissionais”.
CLÁUSULA 17ª - BRIGADA DE INCÊNDIO
As empresas reajustarão, a partir de 01/09/2017, o valor do benefício para R$ 150, 00 (cento e
cinquenta reais).
1º Parágrafo - As empresas se comprometem a manter curso de treinamento de brigada
aos seus trabalhadores.
2º Parágrafo - Os empregados que atuarem na Brigada de Incêndio terão o desconto da
cesta básica reduzido para 1% (hum por cento) durante o período que fizerem parte da brigada.
CLÁUSULA 18ª - AUXÍLIO FUNERAL
As empresas, a partir de 01/09/2017, reajustarão o valor do auxílio-funeral para R$5.200,00
(cinco mil e duzentos reais).
CLÁUSULA 19ª - AUXÍLIO CRECHE
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As empresas reajustarão, a partir de 01/09/2017, o valor do auxílio-creche para R$450,00
(quatrocentos e cinqüenta reais), garantindo o benefício para os filhos até 36 (trinta e seis)
meses de idade e estabelecendo-o aos empregados que, por motivo de viuvez ou por decisão
judicial, tenham a guarda dos filhos.
CLÁUSULA 20ª - AUXÍLIO AO FILHO EXCEPCIONAL
As empresas, em 01/09/2017, reajustarão o valor do benefício para R$1.500,00 (um mil e
quinhentos reais), inclusive a parcela do 13º salário.
Parágrafo único - As empresas manterão o benefício em caso de afastamento do
empregado por motivo de doença ou acidente do trabalho.
CLÁUSULA 21ª - AUXÍLIO TRANSPORTE
Aos empregados que declararem por escrito que utilizam automóvel particular para o
deslocamento casa-trabalho, será concedido pela empresa o Vale-Combustível no valor
equivalente do transporte público coletivo que seria utilizado pelo empregado no percurso
casa-trabalho, na forma da Lei 7.418 de 1995.
a) Os valores serão apurados em conformidade com a declaração do empregado dos
meios de transporte público que seriam utilizados, em conformidade com o disposto no
Dec. 95.247/1987 e sob as penalidades do preconizado no art. 7º,
b) O benefício de que trata a presente cláusula, em hipótese alguma importará em
prestação “in natura”, não integrando ou incorporando a remuneração do empregado
para todos os fins, em conformidade com o disposto no art 2º da Lei 7.418 de 1995.
c) Caso o empregado deixe de utilizar o automóvel particular para fazer o trajeto casa-
trabalho, deverá informar por escrito à empresa, que passará a conceder o vale-
transporte. Nunca serão concedidos simultaneamente, o vale-transporte e o vale-
combustível.
CLÁUSULA 22ª - LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA
As empresas ficam impedidas de contratar terceiros e temporários para execução de serviços
de carga e descarga (inclusive OM), enchimento, entrega automática, domiciliar, industrial
(granel) e manutenção.
CLÁUSULA 23ª - CONVENÇÃO 158 DA OIT
Para proteger a relação de emprego contra despedidas arbitrárias ou imotivadas, os
trabalhadores terão garantia de emprego pelo período de vigência da Convenção.
CLÁUSULA 24ª - ENTREGA DE GÁS
A partir de 01/09/2017, as empresas garantirão que, em todas as equipes de entrega de gás,
envazado ou granel, serão compostas de, no mínimo, 1 (um) motorista e 2 (dois) ajudantes,
devidamente qualificados conforme Normas Técnicas da ABNT e com vínculo empregatício.
CLÁUSULA 25ª - ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS
Acrescentar na cláusula 59ª, da atual convenção: “AS empresas concordam em aceitar os
atestados de acompanhamento dos funcionários (as) que levarem seus filhos menores de idade
ao médico e/ou dentista”.
CLÁUSULA 26ª - CLIMATIZADOR E COBERTURA NA CARGA E DESCARGA
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Todas as empresas que possuem plataforma de engarrafamento, carga e descarga deverão se
adequar de forma a oferecer aos seus empregados condições de segurança e saúde menos
penosas na execução de suas tarefas onde não possui cobertura.
CLÁUSULA 27ª - DISPENSA DO AVISO PRÉVIO
Os empregados dispensados sem justa causa ficarão isentos do cumprimento do aviso prévio
durante o respectivo prazo último, que integrará o tempo de serviço para todos os
efeitos legais até a data do dia projetada na página do Contrato do Trabalho,
sem prejuízo da correspondente remuneração. Os empregados que pedirem demissão ficarão
automaticamente dispensados do cumprimento do aviso prévio. Nesta hipótese, o empregado
fará jus ao recebimento proporcional dos dias por ele trabalhados.
CLÁUSULA 28ª - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP
Quando da entrega do PPP pelas empresas, deverá ser fornecida uma cópia do Laudo Técnico
(PPRA) da função exercida pelo empregado e o mesmo deverá ser acompanhado de laudo
técnico do Técnico de Segurança do Trabalho da empresa.
CLÁUSULA 29ª - MULTA
A multa pelo descumprimento de quaisquer cláusulas, conforme já previsto na Convenção
Coletiva de Trabalho, será de R$600,00 (seiscentos reais).
CLÁUSULA 30ª - MANUTENÇÃO DOS DIREITOS
As empresas garantirão a manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva anterior
que não tiverem sido modificadas, total ou parcialmente, pela presente Pauta.