TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Pesquisa de trânsito – contagem classificada e volumétrica
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MSc. Jordan Henrique de Souza – Engenheiro Civil
03 fev 2011
É NECESSÁRIO:
Planejar;
Projetar;
Construir;
Operar;
Manter;
= Gerência do Sistema de Transportes.
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ADEQUAÇÃO DE CAPACIDADE E
SEGURANÇA:
Etapas de um projeto:
- coleta de dados;
- pesquisas e levantamentos complementares;
- diagnóstico da situação atual;
- projeções de tráfego;
- proposição de elenco de alternativas;
- escolha da alternativa mais adequada.
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DAS AULAS ANTERIORES:
VEÍCULOS REPRESENTATIVOS:
Legislação Relativa às Dimensões e Pesos dos Veículos, Veículos em
Trânsito no País, Veículos de Projeto, Veículos Adotados na Classificação
do DNIT, Veículos Definidos para Estudos de Capacidade, Veículos
Previstos no Sistema HDM-4.
CARACTERÍSTICAS DO TRÁFEGO:
Volume de Tráfego, Velocidade, Densidade, Relação entre Volume,
Velocidade e Densidade, Estatísticas Viárias.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS:
Definição da Área de Estudo, Estabelecimento das Zonas de Tráfego,
Informações Básicas .
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PESQUISAS DE TRÁFEGO:
Podem ser obtidas:
Entrevistas –perguntas orais ou escritas ao
usuário, dentro de um padrão estabelecido;
Observação Direta – registrar o fenômeno de
trânsito sem perturbá-lo.
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1 - OBJETIVO - CONTAGEM VOLUMÉTRICA:
Determinar:
Quantidade;
Sentido;
Composição do Fluxo de Veículos
Que passam em um ou vários pontos do sistema
viário em determinada unidade de tempo.
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1 - OBJETIVO - CONTAGEM VOLUMÉTRICA:
A partir destes dados:
Análise de Capacidade da via;
Avaliação das causas de congestionamento;
Determinação de elevados índices de acidentes;
Dimensionamento do Pavimento;
Projetos de Melhoria do Tráfego.
SEGURANÇA E ACESSIBILIDADE
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MÉTODOS PARA REALIZAÇÃO DE CONTAGENS:
Nos trechos entre interseções: identificar os
fluxos de uma determinada via;
Nas interseções: levantar fluxos das vias que
se interceptam e dos seus ramos de ligação;
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2 - CLASSIFICAÇÃO:
A) Contagem global:
É registrado o número de veículos;
Não leva em consideração o sentido;
Geralmente são agrupados pelas diversas classes;
Utilizada para cálculo do VMD, preparação de
mapas de fluxo e tendências do tráfego.
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2 – CLASSIFICAÇÃO:
B) Contagens direcionais:
Registra-se o número de veículos por sentido de
fluxo;
Utiliza-se cálculos de capacidade;
Determinação de intervalos de sinais;
Justificação dos controles de trânsitos;
Estudos de acidentes;
Previsão de faixas adicionais em rampas
ascendentes;
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2 – CLASSIFICAÇÃO:
C) Contagens Classificatórias:
Volumes para os diversos tipos ou classes de
veículos;
Empregadas para o dimensionamento estrutural e
Projeto geométrico de rodovias e interseções;
Cálculo de capacidade;
Cálculo de benefícios aos usuários;
Fatores de correção para contagens mecânicas.13
3 – MÉTODOS DE CONTAGEM
A) Contagens Manuais:
Feitas por pesquisadores, auxílio de fichas e
contadores manuais;
Ideais para classificação de veículos, análise de
movimentos em interseções e contagem de
veículos com muitas faixas;
Vias urbanas: é comum adotar um critério de
agrupamento de veículos com características
semelhantes de operação (automóveis, ônibus e
caminhões).14
A) CONTAGEM MANUAL – CONTINUAÇÃO...
Instruções básicas para a realização de
contagens volumétricas manuais:
DNER – “Metodologia de Contagem Volumétrica de
Tráfego”.
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A) CONTAGEM MANUAL – CONTINUAÇÃO...
Fichas de campo:
Ficha I
Trechos com baixo volume de tráfego;
Poderá ser feita com traços à lápis para cada
veículo;
Totalizada por sentido, para cada intervalo de
tempo escolhido.
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A) CONTAGEM MANUAL – CONTINUAÇÃO...
Fichas de campo:
Ficha II
prevê a utilização de contadores manuais
mecânicos, escrevendo-se os totais de cada
intervalo horário, para cada tipo de veículo e
preenchendo uma ficha para cada sentido.
Pode-se utilizar também contadores manuais
mecânicos que gravam em memória interna.
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CONTADORES MANUAIS ELETRÔNICOS:
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3 – MÉTODOS DE CONTAGEM
B) Contagens automáticas:
B.1) Contadores Automáticos Portáteis
Pesquisas por tempo limitado (de 24h por semana)
Úteis em situações que, por razões de segurança se
deseja evitar a presença de observadores.
Não permitem classificar veículos por categoria, exigindo
que se faça contagens manuais para este fim.
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CONTADOR AUTOMÁTICO PORTÁTIL – HI-STAR
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3 – MÉTODOS DE CONTAGEM
B) Contagens automáticas:
B.2) Contadores Automáticos Permanentes
Efetuar contagens contínuas, de longa duração (por
exemplo 24 horas por dia, durante todo o ano).
São normalmente parte de um programa de estudo das
características e tendências do tráfego de uma
determinada área.
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3 – MÉTODOS DE CONTAGEM
Continuando…
B.2) Contadores Automáticos Permanentes
As unidades acumuladoras são as mesmas usadas em
contadores portáteis.
Pode-se citar os indutores em “loop”, que são instalados
de forma permanente no pavimento como:
dispositivos magnéticos,
sonoros,
radar,
microondas,
luz infravermelha,
células fotoelétricas, etc.
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3 – CONTADORES AUTOMÁTICOS
PERMANENTES
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3 – MÉTODOS DE CONTAGEM
C) Videoteipe/Filmagem:
Maior confiança nos levantamentos, pois se podem
comprovar os dados;
Trabalha-se com mais conforto, ao abrigo do tempo;
Pode-se obter outros dados de interesse.
Útil para levantar todos os movimentos dos veículos
em uma interseção típica.
Um relógio digital na imagem permite identificar os
intervalos de tempo de interesse.27
3 – MÉTODOS DE CONTAGEM
C) Videoteipe:
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3 – MÉTODOS DE CONTAGEM
D) Método do observador móvel:
Obter número de veículos em um trecho da via,
e não em um ponto da via;
Determina tempos e velocidades de percurso
médio.
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4 – CONTAGENS NOS TRECHOS CONTÍNUOS:
A) Postos Permanentes:
Em pontos que necessitam uma série contínua de
dados;
Localização distribuida para ter representatividade;
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4 – CONTAGENS NOS TRECHOS CONTÍNUOS:
B) Postos Sazonais:
Em geral:
Principais: contagem contínua, 1 semana por mês;
Secundários: 2 ou 3 meses, durante 2 a 5 dias
consecutivos da semana.
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4 – CONTAGENS NOS TRECHOS CONTÍNUOS:
C) Postos de Cobertura:
Nestes postos realizam-se contagens 1 vez ao ano;
Durante 48h consecutivas;
Dois dias úteis da semana;
Número de postos deve ser suficiente para todos
os trechos do sistema.
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4 – CONTAGENS NOS TRECHOS CONTÍNUOS:
D) Recursos Humanos:
Dependem da função dos movimentos
pesquisados ( 1 pesquisador por posto? )
Em média: 1 pesquisador conta 350 veic/h.
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5 – CONTAGENS EM INTERSEÇÕES:
A) Informações básicas:
Pesquisa do horário de pico;
Características dos veículos;
Identificação dos fatores de sazonalidade;
Identificação dos valores de taxa de crescimento;
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5 – CONTAGENS EM INTERSEÇÕES:
B) Planejamento das Contagens:
Finalidade dos dados;
Obtenção de dados -> Horário de Pico;
Variação de tráfego;
Recomenda-se no mínimo 3 dias;
Durante 8h (3h manhã, 3 tarde, 2 fora do horário
de pico;
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5 – CONTAGENS EM INTERSEÇÕES:
C)Determinação do Fluxograma de projeto:
C1) vias com flutuação normal de tráfego
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5 – CONTAGENS EM INTERSEÇÕES:
C)Determinação do Fluxograma de projeto:
C2) vias com grande flutuação de tráfego
Grande variação sazonal (eventos), períodos de pico com valores
excessivos.
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6 – CONTAGENS DE PEDESTRES:
Em trechos selecionados;
Com problemas de capacidade e segurança;
Visando intervenções (passarela, semáforos)
Horário de pico;
Baixo volume: manual.
Grandes concentrações: filmagem ou fotografia
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DNIT. Manual de Estudos de Tráfego. Rio de Janeiro.
2006
VASCONCELOS, Eduardo Alcântara de. Pesquisa e
levantamentos de tráfego. São Paulo: CET, 1982.
(Boletim técnico CET, 31).
MELLO, José Carlos. Planejamento dos transportes
urbanos: apostila. Rio de Janeiro: Campus, 1982.
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EXEMPLO DE PESQUISA DE TRÂNSITO – CONTAGEM
VOLUMÉTRICA
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PARA A PRÓXIMA AULA:
Exemplo de Pesquisa de Trânsito – Contagem
Volumétrica
Tratamento dos Dados
A) Trechos contínuos;
B) Interseções;
Desenvolvimento de um modelo de fluxograma
de tráfego.
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