Poder Judicirio
TRIBUNAL PLENO
Sesses: 2 e 4 - Quintas-feiras do ms
Matria Judiciria - Plenrio 01
Sesses: 3 - Quinta-feira do ms
Matria Administrativa - Plenrio 01
Des. Mariano Alonso Ribeiro Travassos - Presidente
Des. Lenidas Duarte Monteiro
Des. Jos Ferreira Leite
Des. Jos Jurandir de Lima
Des. Paulo Incio Dias Lessa
Des. Antnio Bitar Filho
Des. Jos Tadeu Cury
Des. Orlando de Almeida Perri
Des. Jurandir Florncio de Castilho
Des. Rubens de Oliveira Santos Filho
Des. Manoel Ornellas de Almeida
Des. Donato Fortunato Ojeda
Des. Paulo da Cunha
Des. Jos Silvrio Gomes
Des. Diocles de Figueiredo
Des. Jos Luiz de Carvalho
Des. Sebastio de Moraes Filho
Des. Juracy Persiani
Des. Evandro Stbile
Des. Mrcio Vidal
Des. Rui Ramos Ribeiro
Des. Guiomar Teodoro Borges
Desa. Maria Helena Gargaglione Pvoas
Des. Juvenal Pereira da Silva
Des. Carlos Alberto Alves da Rocha
Des. Gerson Ferreira Paes
Des. Luiz Ferreira da Silva
Desa. Clarice Claudino da Silva
Des. Teomar de Oliveira Correia
CONSELHO DA MAGISTRATURA
Sesses: 4 - Sexta-feira do ms - Salo Oval da Presidncia
Des. Mariano Alonso Ribeiro Travassos - Presidente
Des. Paulo da Cunha
Des. Manoel Ornellas de Almeida
PRIMEIRA TURMA DE CMARAS CVEIS REUNIDAS
Sesses: 1 - Tera-feira do ms - Plenrio 02
Des. Antnio Bitar Filho - Presidente
Des. Jos Tadeu Cury
Des. Orlando de Almeida Perri
Des. Jurandir Florncio de Castilho
Des. Rubens de Oliveira Santos Filho
Des. Donato Fortunato Ojeda
Des. Diocles de Figueiredo
Des. Evandro Stbile
Desa. Maria Helena Gargaglione Pvoas
SEGUNDA TURMA DE CMARAS CVEIS REUNIDAS
Sesses: 3 - Tera-feira do ms - Plenrio 02
Des. Lenidas Duarte Monteiro - Presidente
Des. Jos Ferreira Leite
Des. Jos Silvrio Gomes
Des. Sebastio de Moraes Filho
Des. Juracy Persiani
Des. Mrcio Vidal
Des. Guiomar Teodoro Borges
Des. Carlos Alberto Alves da Rocha
Desa. Clarice Claudino da Silva
TURMA DE CMARAS CRIMINAIS REUNIDAS
Sesses: 1 - Quinta-feira do ms - Plenrio 02
Des. Jos Jurandir de Lima - Presidente
Des. Paulo Incio Dias Lessa
Des. Jos Luiz de Carvalho
Des. Rui Ramos Ribeiro
Des. Juvenal Pereira da Silva
Des. Grson Ferreira da Silva
Des. Luiz Ferreira da Silva
Des. Teomar de Oliveira Correia
PRIMEIRA CMARA CVEL
Sesses: Segundas-feiras - Plenrio 03
Des. Orlando de Almeida Perri - Presidente
Des. Jurandir Florncio de Castilho
Des. Rubens de Oliveira Santos Filho
SEGUNDA CMARA CVEL
Sesses: Quartas-feiras - Plenrio 02
Des. Antnio Bitar Filho - Presidente
Des. Donato Fortunato Ojeda
Desa. Maria Helena Gargaglione Pvoas
TERCEIRA CMARA CVEL
Sesses: Segundas-feiras - Plenrio 02
Des. Jos Tadeu Cury - Presidente
Des. Docles de Figueiredo
Des. Evandro Stbile
QUARTA CMARA CVEL
Sesses: Segundas-feiras - Plenrio 01
Des. Jos Silvrio Gomes - Presidente
Des. Mrcio Vidal
Desa. Clarice Claudino da Silva
QUINTA CMARA CVEL
Sesses: Quartas-feiras - Plenrio 01
Des. Lenidas Duarte Monteiro - Presidente
Des. Sebastio de Moraes Filho
Des. Carlos Alberto Alves da Rocha
SEXTA CMARA CVEL
Sesses: Quartas-feiras - Plenrio 03
Des. Jos Ferreira Leite - Presidente
Des. Juracy Persiani
Des. Guiomar Teodoro Borges
PRIMEIRA CMARA CRIMINAL
Sesses: Teras-feiras - Plenrio 04
Des. Paulo Incio Dias Lessa - Presidente
Des. Rui Ramos Ribeiro
Des. Juvenal Pereira da Silva
SEGUNDA CMARA CRIMINAL
Sesses: Quartas-feiras - Plenrio 04
Des. Grson Ferreira Paes - Presidente
Des. Teomar de Oliveira Correia
TERCEIRA CMARA CRIMINAL
Sesses: Segundas-feiras - Plenrio 04
Des. Jos Jurandir de Lima - Presidente
Des. Jos Luiz de Carvalho
Des. Luiz Ferreira da Silva
JUZES DE 2 GRAU DE JURISDIO
Dr. Jos Mauro Bianchini Fernandes
Dr. Antnio Horcio da Silva Neto
Dra. Marilsen Andrade Adrio
Dr. Marcelo Souza de Barros
Dra. Graciema Ribeiro de Caravellas
Dr. Carlos Roberto Correia Pinheiro
Dr. Crio Miotto
Tribunal de Justia do Estado de Mato Grosso - Ano XXXII - Cuiab/MT
DISPONIBILIZADO na Tera-Feira, 28 de Julho de 2009 - Edio n 8143
Des. Mariano Alonso Ribeiro Travassos
Presidente
Des. Paulo da Cunha
Vice-Presidente
Des. Manoel Ornellas de Almeida
Corregedor-Geral
TRIBUNAL DE JUSTIA
Centro Poltico Administativo - CPA CEP 78050-970 Caixa Postal -1071 Cuiab - Mato Grosso
e-mail: [email protected] site: www.tj.mt.gov.br
ndiceTRIBUNAL DE JUSTIA 5Tribunal Pleno 5Presidncia 17
Coordenadoria Judiciria 18Departamento Judicirio Auxiliar 18Primeira Cmara Cvel 18Segunda Cmara Cvel 20Terceira Cmara Cvel 28Quarta Cmara Cvel 29Quinta Cmara Cvel 39Sexta Cmara Cvel 41Primeira Turma de Cmaras Cveis Reunidas 43Segunda Turma de Cmaras Cveis Reunidas 44Primeira Cmara Criminal 45Segunda Cmara Criminal 50Terceira Cmara Criminal 51Coordenadoria de Magistrados 52
Coordenadoria de Recursos Humanos 52Superviso dos Juizados Especiais 533 Turma Recursal 53
COMARCAS 53Entrncia Especial 53Comarca de Cuiab 53Diretoria do Frum 53Diviso Administrativa 53
Varas Cveis 5513 Vara Cvel 551 Vara Especializada em Direito Bancrio 583 Vara Especializada em Direito Bancrio 1214 Vara Especializada em Direito Bancrio 123
Varas Especializadas de Famlia eSucesses 1402 Vara Especializada de Famlia e Sucesses 1405 Vara Especializada de Famlia e Sucesses 1416 Vara Especializada de Famlia e Sucesses 144
Varas Especializadas da Fazenda Pblica 1511 Vara Especializada da Fazenda Pblica 1512 Vara Especializada da Fazenda Pblica 1624 Vara Especializada da Fazenda Pblica 169Vara Especializada de Falncia, Concordata eCarta Precatria 173
Varas Criminais 1872 Vara Criminal 1873 Vara Criminal 1884 Vara Criminal 18912 Vara Criminal 189
Varas Especializadas da Infncia eJuventude 1901 Vara Especializada da Infncia e Juventude 190
Juizados Especiais Cveis 190
Juizado Especial Cvel - Planalto 1902 Juizado Especial Cvel 190
Comarca de Rondonpolis 192Varas Cveis 1923 Vara Cvel 192
Varas Especializadas de Famlia eSucesses 2021 Vara Especializada da Famlia e Sucesses 2022 Vara Especializada da Famlia e Sucesses 204
Varas Especializadas da Fazenda Pblica 2051 Vara Especializada da Fazenda Pblica 205
Varas Criminais 2082 Vara Criminal 208
Comarca de Vrzea Grande 208Varas Especializadas da Fazenda Pblica 2082 Vara Especializada da Fazenda Pblica 208
Varas Criminais 2081 Vara Criminal 215
Terceira Entrncia 218Comarca de Barra do Garas 2182 Vara Cvel 2184 Vara Cvel 2202 Vara Criminal 226
Comarca de Cceres 2271 Vara Cvel 2272 Vara Cvel 2285 Vara Cvel 2312 Vara Criminal 232
Comarca de Diamantino 2333 Vara Cvel 233
Comarca de Primavera do Leste 2381 Vara Cvel 2383 Vara Cvel 247Vara Criminal 250
Comarca de Sinop 2511 Vara Cvel 2512 Vara Cvel 2523 Vara Cvel 2604 Vara Cvel 2735 Vara Cvel 2806 Vara Cvel 280
Comarca de Tangar da Serra 2881 Vara Cvel 2882 Vara Cvel 2903 Vara Cvel 2975 Vara Cvel 302
Vara nica Criminal 313Vara Especializada dos Juizados Especiais 313
Segunda Entrncia 316Comarca de Alto Araguaia 3161 Vara 3162 Vara 319Juizado Especial Cvel e Criminal 320
Comarca de Barra do Bugres 3203 Vara 320
Comarca de Campo Novo do Parecis 3211 Vara 321
Comarca de Canarana 3231 Vara 323
Comarca de Colder 3282 Vara 3283 Vara 330
Comarca de Comodoro 3311 Vara 331
Comarca de Juna 3351 Vara 3352 Vara 3353 Vara 336
Comarca de Mirassol D'Oeste 3431 Vara 3432 Vara 345
Comarca de Nova Xavantina 3482 Vara 348
Comarca de Paranatinga 349Juizado Especial Cvel e Criminal 349
Comarca de Peixoto de Azevedo 3512 Vara 351
Comarca de Poxoro 3522 Vara 352Juizado Especial Cvel e Criminal 353
Primeira Entrncia 353Comarca de Apiacs 353Vara nica 353
Comarca de Aripuan 354Vara nica 354
Comarca de Chapada dos Guimares 3552 Vara 355Juizado Especial Cvel e Criminal 358
Comarca de Cludia 359Vara nica 359
Comarca de Cotriguau 360Vara nica 360
Comarca de Dom Aquino 360Vara nica 360
Comarca de Feliz Natal 361Vara nica 361
Comarca de Itaba 362Vara nica 362Juizado Especial Cvel e Criminal 367
Comarca de Nobres 367Vara nica 367
Comarca de Nova Cana do Norte 368Vara nica 368
Comarca de Nova Monte Verde 368Vara nica 368
Comarca de Pedra Preta 370Vara nica 370
Comarca de Pocon 373Vara nica 373
Comarca de Porto Alegre do Norte 376Vara nica 376
Comarca de Porto dos Gachos 379Vara nica 379
Comarca de Querncia 383Vara nica 383Juizado Especial Cvel e Criminal 384
Comarca de Rosrio Oeste 385Vara nica 385
Comarca de Santo Antnio do Leverger 386Vara nica 386
Comarca da Terra Nova do Norte 386Vara nica 386
Comarca de Vila Bela da SantssimaTrindade 391Vara nica 391
FORO EXTRAJUDICIAL 392Comarca de Comodoro 392Municpio de Comodoro 392
Cartrio do 2 Ofcio 392
Comarca de Itiquira 392Municpio de Itiquira 392Cartrio do 2 Ofcio 392
Comarca de Juna 393Municpio de Juna 393Cartrio do 2 Ofcio 393
Comarca de Nova Mutum 393Municpio de Nova Mutum 393Cartrio de Paz e Notas 393
Comarca de Porto Alegre do Norte 393Municpio de Porto Alegre do Norte 393Cartrio do 2 Ofcio 393
Comarca de Sinop 393Municpio de Sinop 393Cartrio do 2 Ofcio 393
Comarca de Sorriso 394Municpio de Sorriso 394Cartrio do 2 Ofcio 394
TRIBUNAL DE JUSTIA
Tribunal Pleno
Resoluo do Tribunal Pleno
ESTADO DE MATO GROSSO
PODER JUDICIRIO
TRIBUNAL DE JUSTIA
RESOLUO N. 004/2009/TP
O TRIBUNAL PLENO DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE MATO
GROSSO, no uso das atribuies legais que lhe so conferidas pelo art.
15 do Regimento Interno;
CONSIDERANDO o contido no art. 78 da Lei Complementar n. 35, de 14 de
maro de 1979, que dispe sobre a Lei Orgnica da Magistratura Nacional;
CONSIDERANDO o que dispem os arts. 145, 146 e 147 da Lei 4.964, de
26 de dezembro de 1985 (CDIGO DE ORGANIZAO JUDICIRIA
COJE);
CONSIDERANDO o preceituado no art. 280, do Regimento Interno do
Tribunal de Justia;
CONSIDERANDO a Resoluo n. 75, de 12 de maio de 2009, do Conselho
Nacional de Just ia, que dispe sobre os concursos pbl icos para
ingresso na magistratura em todos os ramos do Poder Judicirio nacional;
CONSIDERANDO que o ingresso na magistratura brasi le i ra ocorre
mediante concurso pblico de provas e ttulos, conforme disposto no art.
93, inciso I, da Constituio da Repblica Federativa do Brasil, observados
os princpios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficincia;
CONSIDERANDO, por fim, a Resoluo n. 1, de 17 de setembro de 2007,
da Escola Nacional de Formao e Aperfeioamento de Magistrados, que
regula curso de formao para Ingresso na Magistratura,
R E S O L V E, aprovar a seguinte regulamentao do concurso pblico
para Ingresso na Carreira da Magistratura do Estado de Mato Grosso;
Captulo I Das Bases do concurso
Art. 1 O ingresso na carreira da magistratura do Estado de Mato Grosso,
cujo cargo inicial ser o de Juiz Substituto, depender da aprovao em
concurso pbl ico de provas e t tu los e no curso de formao para
ingresso na carreira da magistratura, respeitada a ordem de classificao,
em conformidade com os arts. 93, I, e 96, I, "c", da Constituio da
Repblica Federativa do Brasil.
1 O Tribunal Pleno autorizar a abertura do concurso pblico para
provimento dos cargos vagos de Juiz Substituto.
2 s vagas existentes e indicadas no edital podero ser acrescidas
outras, que surgirem durante o prazo de validade do concurso.
Art. 2 A realizao do concurso competir a uma Comisso de Concurso
formada por 03 (trs) desembargadores, escolhidos pelo Tribunal Pleno e
01 (um) advogado membro do Conselho Secc iona l da Ordem dos
Advogados do Brasi l , nos termos do art . 93, I , da Const i tu io da
Repblica Federativa do Brasil.
Art. 3 O concurso ter as seguintes etapas:
I. Primeira Etapa: Prova Objetiva, de carter eliminatrio e classificatrio;
II. Segunda Etapa : Duas Provas Escritas, de carter el iminatrio e
classificatrio;
III. Terceira Etapa: Inscrio Definitiva, Sindicncia da Vida Pregressa e
Invest igao Social , Exame de Sanidade Fs ica e Mental e Exame
Psicotcnico, de carter eliminatrio;
IV. Quarta Etapa: Prova Oral, de carter eliminatrio e classificatrio;
V. Quinta Etapa : Curso de Formao para Ingresso na Carreira da
Magistratura, de carter eliminatrio; e
VI. Sexta Etapa: Avaliao de Ttulos, de carter classificatrio.
1 - A p a r t i c i p a o d o c a n d i d a t o e m c a d a e t a p a o c o r r e r
necessariamente aps habilitao na etapa anterior.
Art. 4 O Tribunal de Justia celebrar convnio com rgos pblicos e
empresas especializadas, ou contratar servios especializados para
realizao da Primeira Etapa - Prova Objetiva.
1 A instituio especializada prestar contas da execuo do contrato
ou convnio ao tribunal e submeter-se- superviso da Comisso de
Concurso, que homologar os resultados e julgar os recursos da prova
objetiva.
Art. 5 O concurso deve ser concludo no perodo de at 18 (dezoito)
meses, contado da inscrio preliminar at a homologao do certame.
Art. 6 O prazo de validade do concurso ser de 02 (dois) anos, contado
da publicao da homologao, podendo ser prorrogado uma nica vez
por igual perodo a critrio exclusivo do Tribunal de Justia, nos termos do
art. 37, III e IV, da Constituio da Repblica Federativa do Brasil.
Pargrafo nico No se abr i r novo concurso enquanto houver
candidato aprovado em concurso anterior, com prazo de validade no
expirado.
Captulo II Da Comisso de Concurso
Art. 7 Autorizada a abertura do concurso e escolhidos os membros que
devero in tegrar a Comisso de Concurso pelo Tr ibunal P leno, o
Presidente do Tribunal de Justia oficiar a OAB, seccional de Mato
Grosso, solicitando a indicao de um advogado, no prazo de 10 (dez)
dias, para integrar a referida Comisso como membro efetivo e participar
de todas as etapas do concurso.
Pargrafo nico A recusa imotivada da indicao do advogado pela
OAB, seccional de Mato Grosso, ser comunicada ao Conselho Federal da
entidade, que poder suprir a omisso no prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 8 O Presidente do Tribunal de Justia baixar a Portaria nomeando
os membros da Comisso no prazo de 05 (cinco) dias aps a indicao de
todos os seus integrantes.
Pargrafo nico Aps a nomeao, ser vedada qualquer alterao na
composio da Comisso, salvo a desistncia voluntria, ou a substituio
de membro magistrado, por motivo relevante previamente decidida pelo
Tribunal Pleno.
Art. 9 Os magistrados componentes da Comisso de Concurso podero
a fas ta r -se dos encargos ju r i sd ic iona is po r a t 15 (qu inze ) d ias ,
prorrogveis, para elaborao das questes e correo das provas. O
afastamento no alcana as atribuies privativas do Tribunal Pleno.
Pargrafo nico Os membros da Comisso, nos seus afastamentos,
sero substitudos pelos suplentes, designados pelo Tribunal Pleno.
Art. 10 Aplicam-se aos membros da Comisso de Concurso os motivos de
suspeio e impedimento previstos nos artigos 134 e 135 do Cdigo
Processo Civil.
1 Constituem tambm motivo de impedimento:
I. O exerccio do magistrio em cursos formais e informais de preparao
a concurso pblico para ingresso na magistratura, at trs anos aps
cessar a referida atividade;
II. A existncia de servidores funcionalmente vinculados ao examinador
Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 814328/7/2009 Pgina 5 de 395
ou de cnjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por
afinidade, at o terceiro grau, inclusive, submetendo-se ao certame, cuja
inscrio haja sido deferida.
III. A participao societria, como administrador, ou no, em cursos
formais ou informais de preparao para ingresso na magistratura, at
trs anos aps cessar a referida atividade, ou contar com parentes
nestas condies, at terceiro grau, em linha reta ou colateral.
2 Os motivos de suspeio e impedimento devero ser comunicados ao
Presidente da Comisso do Concurso, por escrito, at 05 (cinco) dias teis
aps a publicao da relao dos candidatos inscritos no Dirio da Justia
Eletrnico.
A r t . 1 1 A C o m i s s o d e C o n c u r s o c o n t a r c o m a p o i o
administrativo da Gerncia Setorial de Concursos Pblicos, que
s e r r e s p o n s v e l p e l a l a v r a t u r a d a s a t a s d a s r e u n i e s d a
Comisso.
Art. 12 So atribuies da Comisso de Concurso:
I. elaborar e expedir os editais necessrios ao adequado andamento do
concurso;
II. fixar o cronograma com as datas de cada etapa, tendo em vista os
prazos a observar no desenvolvimento do concurso;
I I I . receber e examinar os requerimentos de inscrio prel iminar e
definitiva, deliberando sobre eles;
IV. emitir documentos;
V. prestar informaes acerca do concurso;
VI. cadastrar os requerimentos de inscrio;
VII. elaborar contedos programticos;
VIII. acompanhar a realizao da primeira etapa;
IX. preparar, aplicar e corrigir as provas da segunda etapa;
X. argir os candidatos submetidos prova oral, de acordo com o ponto
sorteado do programa, atribuindo-lhes notas;
XI. julgar os recursos interpostos pelos candidatos, quando lhes couber;
XII. ordenar a convocao do candidato a fim de comparecer em dia, hora
e local indicados para a realizao da prova;
XIII. homologar ou modificar, em virtude de recurso, o resultado da prova
objetiva, determinando a publicao no Dirio da Justia Eletrnico da lista
dos candidatos classificados;
XIV. aferir os ttulos dos candidatos e atribuir-lhes nota;
XV. homologar o resultado do Curso de Formao Inicial;
XVI. apreciar outras questes inerentes ao concurso.
1 As decises da Comisso de Concurso sero tomadas por maioria de
votos, constando da ata das reunies todos os pontos discordantes em
relao deciso majoritria.
2 Das decises proferidas pela Comisso de Concurso no caber
novo recurso.
Captulo III Do Edital do Concurso
Art. 13 O concurso ser precedido de edital expedido pelo presidente da
Comisso de Concurso, cuja divulgao dar-se- mediante:
I. publicao integral, uma vez, no Dirio da Justia Eletrnico;
II. publicao integral no endereo eletrnico do tribunal e do Conselho
Nacional de Justia;
III. afixao no quadro de avisos, sem prejuzo da utilizao de qualquer
outro tipo de anncio subsidirio, a critrio da Comisso de Concurso.
Art. 14 No edital de abertura do concurso devero constar as seguintes
informaes, dentre outras;
I. o prazo de inscrio, que ser de, no mnimo, 30 (trinta) dias, contados
da ltima ou nica publicao no Dirio da Justia Eletrnico;
II. os membros integrantes da Comisso de Concurso;
III. nmero de vagas a serem providas;
IV. local, perodo, horrio, valor e condies para recebimento das
inscries;
V. cronograma estimado de realizao das etapas;
VI. as modalidades das provas a serem aplicadas;
VII. disciplinas a serem exigidas na primeira, segunda e quarta etapas;
VIII. contedos programticos;
IX. critrios de avaliao e de classificao no concurso;
X. critrios de desempate;
XI. critrios e prazos para interposio de recursos;
XII. a fixao objetiva da pontuao de cada ttulo;
XIII. vagas destinadas aos Portadores de Deficincia;
XIV. requisitos exigidos para investidura no cargo; e
XV. prazo de validade do concurso.
1 Todas as comunicaes individuais e coletivas aos candidatos
inscritos no concurso sero consideradas, para todos os efeitos por sua
publicao no Dirio da Justia Eletrnico e no endereo eletrnico deste
Tribunal de Justia.
2 Qualquer candidato inscr i to ao concurso poder impugnar o
respectivo edital, em petio escrita e fundamentada endereada ao
Presidente da Comisso de Concurso, no prazo de 05 (cinco) dias aps o
trmino do prazo para a inscrio preliminar ao concurso, sob pena de
precluso.
3 A Comisso de Concurso no realizar a primeira prova enquanto no
responder as eventua is impugnaes apresentadas na fo rma do
pargrafo anterior.
4 Salvo nas hipteses de indispensvel adequao legislao
superveniente, no se alteraro as regras do edital de concurso, aps o
inicio do prazo das inscries preliminares, no tocante aos requisitos do
cargo, aos contedos programticos, aos critrios de aferio das provas
e de aprovao para as etapas subseqentes.
Captulo IV Da Inscrio Preliminar
Art . 15 A inscr io prel iminar ser requer ida ao presidente da
C o m i s s o d e C o n c u r s o p e l o i n t e r e s s a d o o u , a i n d a , p o r
p r o c u r a d o r h a b i l i t a d o c o m p o d e r e s e s p e c i a i s , m e d i a n t e o
preenchimento de formulrio prprio, acompanhado de:
I . prova de pagamento da taxa de inscr io ou do documento que
comprove que a iseno da taxa de inscrio, em conformidade com as
Leis n. 8.795, de 07 de janeiro de 2008 e 7.713, de 11 de setembro de
2002;
I I . cpia autent icada do documento que comprove a nacional idade
brasileira;
III. duas fotos coloridas tamanho 3 x 4 e datadas recentemente.
IV. Instrumento de mandato com poderes especiais e firma reconhecida
para requerimento de inscrio, no caso de inscrio por procurador;
1 O candidato, ao preencher o formulrio a que se refere o pargrafo
acima, firmar declarao, sob as penas da lei, de:
I. que bacharel em Direito e de que dever atender, at a data da
inscrio definitiva, a exigncia de 3 (trs) anos de atividade jurdica,
exercida aps a concluso do curso de Direito (STF, ADI 3460, Relator(a):
Min. CARLOS BRITTO, Tribunal Pleno, julgado em 31/08/2006, DJe-037
DIVULG 14-06-2007 PUBLIC 15-06-2007 DJ 15-06-2007 PP-00020 EMENT
VOL-02280-02 PP-00233 LEXSTF v. 29, n. 344, 2007, p. 33-69);
I I . estar ciente de que a no-apresentao do respect ivo dip loma,
devidamente registrado pelo Ministrio da Educao, e da atividade
jurdica, no ato da inscrio definit iva, acarretar a sua excluso do
processo seletivo;
III. que aceita as demais regras pertinentes ao concurso consignadas no
edital;
Art. 16 Se o candidato for Portador de Deficincia, dever encaminhar ao
Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 814328/7/2009 Pgina 6 de 395
Tribunal de Justia, alem dos documentos exigidos no artigo 15, o laudo
mdico que ateste a espcie e o grau ou nvel da def ic incia, com
expressa re fe rnc ia ao Cd igo In te rnac iona l de Doenas (C ID) ,
consignando a provvel causa da deficincia, nos termos do art. 4 do
Decreto n. 3.298, de 20 de dezembro de 1999.
1 Ser processada como inscrio de candidato no portador de
deficincia a requerida por quem invoque a condio de deficiente, mas
deixa de atender, em seus exatos termos, as exigncias previstas no
"caput" deste artigo.
2 O candidato portador de deficincia, que necessite de tratamento
diferenciado para se submeter s provas, dever requer-lo, por escrito,
indicando claramente, para tanto, quais as providncias especiais de que
carece.
3 Somente ser recebida a inscrio preliminar do candidato que
apresentar, no ato de inscrio, toda a documentao necessria a que
se refere este artigo.
Art. 17 Ao inscrever-se preliminarmente, o candidato dever estar ciente
de que, at o dia do encerramento do prazo para a Inscrio Definitiva,
dever preencher os seguintes requisitos para ingresso na carreira da
magistratura:
I. ser brasileiro e estar no exerccio dos direitos civis e polticos em dia
com o servio militar;
II. ter mais de 25 (vinte e cinco) anos de idade;
III. possuir o ttulo de bacharel em direito registrado no pas;
IV. haver exercido atividade jurdica pelo perodo mnimo de 03 (trs)
anos, contados a partir da concluso do curso de direito.
V. no possuir antecedentes criminais.
A r t . 1 8 A r e l a o d o s c a n d i d a t o s q u e t i v e r a m a i n s c r i o
preliminar deferida, ser publicada no Dirio da Justia Eletrnico
e divulgadas no endereo eletrnico do Tribunal de Justia, com
prazo de 05 (c inco) d ias, contados da publ icao do a to , para
r e c e b i m e n t o d e r e c l a m a e s o u i n f o r m a e s s i g i l o s a s , p o r
escrito, sobre fatos que possam desabonar os candidatos.
1 Qualquer cidado poder impugnar fundamentadamente a relao dos
candidatos com inscrio preliminar deferida, mediante o oferecimento ou
a indicao das provas sobre o alegado, sob pena de rejeio liminar.
2 A impugnao somente ser recebida e processada desde que o
impugnante esteja devidamente identificado.
Art. 19 Os pedidos de inscrio preliminar sero apreciados e decididos
pelo Presidente da Comisso de Concurso.
Pargrafo nico Caber recurso Comisso de Concurso, no prazo
de 02 (dois) dias teis, contados da publicao do indeferimento da
inscrio preliminar no Dirio da Justia Eletrnico.
Art. 20 No sero aceitas inscries condicionais;
Art. 21 A inscrio do candidato implicar no conhecimento e a
tcita aceitao das normas e condies estabelecidas, das quais
no poder alegar desconhecimento.
Captulo V Da Primeira Etapa
Seo I Da instituio especializada executora
A r t . 2 2 A C o m i s s o d e C o n c u r s o c e l e b r a r c o n v n i o o u
c o n t r a t a o d e s e r v i o s d e r g o s p b l i c o s e e m p r e s a s
e s p e c i a l i z a d a s e x c l u s i v a m e n t e p a r a a e x e c u o d a P r i m e i r a
Etapa.
1 Caber a instituio especializada formular as questes, coordenar e
aplicar a prova objetiva, convocar o candidato a fim de comparecer em
dia, hora e local indicados no concurso para realizao da prova,
corrigi-la, assegurar vista da prova, do gabarito e do carto de resposta
ao candidato que pretender recorrer, bem como apurar o resultado e a
classificao dos candidatos.
2 Sero de responsabilidade da instituio especializada quaisquer
danos causados ao Poder Judicirio ou aos candidatos, antes, durante e
aps a realizao das provas da Primeira Etapa, no que se referir s
atribuies constantes no 1.
Ar t . 23 Os recursos, apresentados no prazo de 02 (do is) d ias da
publicao do respectivo resultado no Dirio da Justia Eletrnico, sero
recebidos apenas no efeito devolutivo.
Seo II - Da Prova Objetiva
Art. 24 A prova objetiva, aplicada aos candidatos cujas inscries
preliminares foram deferidas, constar de, no mnimo, 100 (cem)
q u e s t e s , s e n d o q u e p a r a c a d a q u e s t o o b j e t i v a h a v e r
obrigatoriamente 05 (cinco) alternativas de respostas, das quais
apenas uma correta.
Pargrafo nico. No ser permitido, sob pena de excluso sumria do
candidato, qualquer tipo de consulta durante a prova objetiva.
A r t . 2 5 A p r o v a o b j e t i v a s e r c o m p o s t a d e t r s b l o c o s d e
questes (I, I I e I I I) , discriminados no Anexo IV da Resoluo n.
75 Conselho Nacional de Justia;
Art. 26 As questes da prova objetiva sero formuladas de modo a que,
necessariamente, a resposta reflita a posio doutrinria dominante ou a
jurisprudncia pacificada dos Tribunais Superiores.
Art. 27 As questes sero agrupadas por disciplina e nos respectivos
blocos, devidamente explicitados.
Pargrafo nico . Se a questo for elaborada sob a forma de exame
prvio de proposies corretas e incorretas, constar de cada uma das
alternativas de resposta expressa referncia, em algarismos romanos,
assertiva ou s assertivas correta, vedada qualquer resposta que no
indique com preciso a resposta considerada exata.
Art. 28 Durante o perodo de realizao da prova objetiva, no sero
permitidos:
I. qualquer espcie de consulta ou comunicao entre os candidatos ou
entre estes e pessoas estranhas, oralmente ou por escrito;
II. o uso de livros, cdigos, manuais, impressos ou anotaes;
III. o porte de arma.
IV. o uso de aparelhos eletrnicos, tais como bip, telefone celular,
walkman, agenda eletrnica, notebook, palmtop, receptor, gravador,
mquina de calcular, mquina fotogrfica, controle de alarme de carro etc.,
bem como relgio de qualquer espcie, culos escuros ou quaisquer
acessrios de chapelaria, tais como chapu, bon, gorro etc. ou, ainda,
lpis, lapiseira/grafite e/ou borracha.
Pargrafo nico . O candidato poder ser submetido a detector de
metais durante a realizao da prova
Art. 29 Iniciada a prova e no curso desta, o candidato somente poder
ausentar-se acompanhado de um fiscal.
1 - obrigatria a permanncia do candidato no local por, no mnimo, 1
(uma) hora, a contar do inicio da realizao da prova.
2 - Aps o trmino da prova, o candidato no poder retornar ao recinto
em nenhuma hiptese.
Art. 30 O candidato somente poder apor seu nmero de inscrio, nome
ou assinatura em lugar especificamente indicado para tal finalidade sob
pena de anulao da prova e sua conseqente eliminao do concurso.
Art. 31 Reputar-se-o erradas as questes que contenham mais de uma
resposta e as rasuradas, ainda que inteligveis.
Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 814328/7/2009 Pgina 7 de 395
Art. 32 Finda a prova, o candidato dever entregar ao fiscal da sala a
Folha de Respostas devidamente preenchida.
Art. 33 Ser automaticamente eliminado do concurso o candidato que:
I. no comparecer prova;
II. for encontrado, durante a realizao da prova, portando qualquer um
dos objetos especificados no art. 28, mesmo que desligados ou sem uso;
III. for colhido em flagrante comunicao com outro candidato ou com
pessoas estranhas;
Art. 34 O gabarito oficial da prova objetiva ser publicado, no mximo, 3
(trs) dias aps a sua realizao, e disponibilizado no Dirio da Justia
Eletrnico e no endereo eletrnico do Tribunal de Justia.
1 Do gabarito provisrio caber recurso, no prazo de 02 (dois) dias,
contados da sua publicao no Dirio da Justia Eletrnico.
2 Julgados os recursos, publicar-se- o gabarito definitivo, com base
no qual ser corr ig ida a prova objet iva, publ icando-se na mesma
oportunidade a relao nominal dos candidatos habilitados para a Segunda
Etapa.
Art. 35 Ser considerado habilitado, na prova objetiva, o candidato que
obtiver o mnimo de 30 % (trinta por cento) de acertos das questes em
cada bloco e mdia final de 60% (sessenta por cento) de acertos do total
referente soma algbrica das notas dos trs blocos.
Art. 36 Classificar-se-o para a Segunda Etapa:
I . nos concursos de at 1.500 (mil e quinhentos) inscri tos, os 200
(duzentos) candidatos que obtiverem maiores notas, aps o julgamento
dos recursos;
II. nos concursos que constarem com mais de 1.500 (mil e quinhentos)
inscritos, os 300 (trezentos) candidatos que obtiverem as maiores notas
aps o julgamento dos recursos.
1 Todos os candidatos empatados na ltima posio de classificao
sero admitidos s provas escritas, mesmo que ultrapassem o l imite
previsto no "caput".
2 O redutor previsto no "caput" no se aplica aos candidatos que
concorram s vagas destinadas aos portadores de deficincia, os quais
sero convocados para a segunda etapa do certame em lista especfica,
desde que hajam obtido a nota mnima exigida para todos os outros
candidatos, sem prejuzo dos demais 200 (duzentos) ou 300 (trezentos)
primeiros classificados, conforme o caso.
Art. 37 Apurados os resultados da prova objetiva e identif icados os
candidatos que lograram classificar-se, o presidente da Comisso de
Concurso far publicar edital com a relao dos candidatos habilitados a
submeterem-se segunda etapa do certame.
Capitulo VI Da Segunda Etapa
Seo I Das provas escritas
Art. 38 A segunda etapa do concurso ser composta de 2 (duas )
p r o v a s e s c r i t a s , p o d e n d o h a v e r c o n s u l t a l e g i s l a o
desacompanhada de anotao ou comentrio, vedada a consulta
a obras doutrinrias, smulas e orientao jurisprudencial.
Pargrafo nico. Durante a realizao das provas escritas a Comisso
de Concurso permanecer reunida em local previamente divulgado para
dirimir dvidas porventura suscitadas.
Art. 39 A primeira prova escrita ser discursiva e consistir:
I . de ques tes re la t i vas a noes gera is de D i re i to e fo rma o
humanstica previstas no Anexo VI da Resoluo n. 75 do CNJ;
II. de questes sobre quaisquer pontos do programa especfico do Anexo
IV da Resoluo n. 75 do CNJ, referente relao de disciplinas mnimas
do concurso para provimento do cargo de Juiz de Direito substituto da
justia estadual.
Art. 40 A segunda prova escrita consistir na elaborao de duas
sentenas, de natureza cvel e criminal, sendo aplicadas em dias
c o n s e c u t i v o s , e n v o l v e n d o t e m a s j u r d i c o s c o n s t a n t e s d o
programa.
Pargrafo nico . Em qua lquer p rova cons ide ra r -se - tambm o
conhecimento do vernculo.
Seo II - Dos Procedimentos
Art. 41 Com antecedncia mnima de 15 (quinze) dias, o Presidente da
Comisso de Concurso convocar, por edital, os candidatos para realizar
as provas escritas em dia, hora e local determinados.
Art. 42 O tempo de durao de cada prova escrita ser de 05 (cinco)
horas, improrrogvel.
Art . 43 As p rovas escr i tas rea l i zar -se-o em d ias consecut ivos ,
preferencialmente nos finais de semana.
Art. 44 As provas escritas sero manuscritas, com utilizao de caneta
de tinta azul ou preta indelvel, de qualquer espcie, vedado o uso de
lquido corretor de texto ou caneta hidrogrfica fluorescente.
1 As questes sero entregues aos candidatos j impressas, no se
permitindo esclarecimentos sobre o seu enunciado ou sobre o modo de
resolv-las.
2 A correo das provas dar-se- sem ident i f icao do nome do
candidato.
3 A correo da prova prtica de sentena depender da aprovao
do candidato na prova discursiva.
Art. 45 A nota final de cada prova ser atribuda de 0 (zero) a 10
(dez).
Pargrafo nico . Nas provas escritas, exigir-se-, para a aprovao,
nota mnima de 6 (seis) em cada uma delas.
Art . 46 A ident i f icao das provas escr i tas e a d ivulgao das
notas sero feitas em sesso pblica no tribunal, pela Comisso
de Concurso , para a qua l se convocaro os cand ida tos , com
antecedncia mnima de 02 (dois) dias, mediante edital veiculado
no D i r io da Jus t i a E le t rn ico e no endereo e l e t r n i c o d o
Tribunal.
Art. 47 Apurados os resultados das provas escritas, o Presidente da
Comisso de Concurso mandar publicar edital no Dirio da Justia
Eletrnico contendo a relao dos aprovados.
Pargrafo nico. Nos 2 (dois) dias seguintes publicao, o candidato
poder requerer vista da prova e, em igual prazo, a contar do trmino da
vista, apresentar recurso dirigido respectiva Comisso de Concurso.
Art. 48 Julgados os eventuais recursos, o presidente da Comisso de
Concurso publicar edital de convocao dos candidatos habilitados a
requerer inscrio definitiva, nos locais indicados.
Captulo VII Da Terceira Etapa
Art. 49 A Terceira Etapa do concurso, executada pela Comiss o
d e C o n c u r s o , c o n s i s t i r d a I n s c r i o D e f i n i t i v a , E x a m e s d e
S a n i d a d e F s i c a , M e n t a l e E x a m e P s i c o t c n i c o , d e c a r t e r
eliminatrio.
Seo I - Da Inscrio Definitiva
Art. 50 No prazo de 15 (quinze) dias, designados para a Inscrio
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Definitiva, que se processar aps a Segunda Etapa, o candidato dever
reque r - l a a o p r e s i d e n t e d a C o m i s s o d e C o n c u r s o , m e d i a n t e
preenchimento de formulrio prprio, entregue na Gerncia Setorial de
Concursos Pblicos.
1 O pedidos de inscrio, assinado pelo candidato, ser instrudo com
os segu in tes documentos (cp ia acompanhada do o r i g i na l pa ra
conferncia ou cpia devidamente autenticada):
I. cdula de identidade expedida pelo Instituto de Segurana Pblica ou
documento de identidade equivalente reconhecido por lei;
II. cadastro de pessoa fsica (CPF)
III. 02 (duas) fotografias recentes, tamanho 3x4;
IV. quitao das obrigaes militares, para candidatos do sexo masculino;
V. quitao das obrigaes eleitorais;
VI. cpia autenticada de diploma de bacharel em direito, devidamente
registrado pelo Ministrio da Educao;
VII. certido da distribuio criminal das Justias Federal e Estadual e,
quando necessr io, do Tr ibunal de Just ia, bem como cert ido de
antecedentes criminais fornecida pelas Polcias Federal e Estadual ou pelo
rgo administrativo competente, das localidades onde residiu nos ltimos
05 (cinco) anos;
VIII. certido comprovando a inexistncia de crime eleitoral, fornecida
pelo Tribunal Regional Eleitoral;
IX. declarao firmada pelo candidato, com firma reconhecida, da qual
conste nunca haver sido indiciado em inqurito policial ou processado
criminalmente ou, em caso contrrio, notcia especfica da ocorrncia,
acompanhada dos esclarecimentos pertinentes;
X. certido negativa do servio de protesto das comarcas em que residiu
nos ltimos 05 (cinco) anos;
XI. formulrio fornecido pela Comisso de Concurso, em que o candidato
especificar as atividades jurdicas desempenhadas, com exata indicao
dos per odos e loca is de sua pres tao bem como as p r inc ipa is
autoridades com quem haja atuado em cada um dos perodos de prtica
profissional, discriminados em ordem cronolgica;
XII. certido fornecida pelo rgo competente quanto a inexistncia de
penalidade discipl inar aplicada ao candidato durante o exerccio de
qualquer cargo ou funo pblica, ou quanto a natureza de eventual
procedimento disciplinar findo ou em andamento;
XIII. compromisso de se submeter a qualquer tempo a exame neurolgico
e psiquitr ico, real izado por inst i tuio indicada pela Comisso de
Concurso;
XIV. certido do tempo de servio pblico, se houver, ou do tempo de
recolhimento previdencirio;
XV. prova de contar com pelo menos 03 (trs) anos de atividade jurdica,
exercida aps a concluso do curso de direito, comprovada por:
a) certido expedida pela Ordem dos Advogados do Brasil, comprovando
o efetivo exerccio da advocacia, bem como atividades de consultoria,
assessoria e direo jurdica, sob inscrio da OAB, ou;
b) certides expedidas por Cartrios ou Secretarias de Juzo, ou relao
fornecida por servio oficial uniformizado de controle de distribuio e
andamento de, no mnimo 05 (cinco) processos por ano, relacionando os
feitos, com nmero e natureza, em que o candidato teve ou tem atuao
como patrono de parte, ou:
c) certido do exerccio de cargo, emprego ou funo, pblica privativa
de bacharel em Direito, inclusive de magistrio superior, na rea jurdica,
ou;
d) cert ido c i rcunstanciada, expedida pelo rgo competente, do
exerccio de cargo, emprego ou funo publica no privativa de bacharel
em direito, indicando as atribuies exercidas e a prtica reiterada de atos
que exijam a utilizao preponderante de conhecimento jurdico, cabendo
Comisso de Concurso, em deciso fundamentada, analisar a validade do
documento.
Art. 51 Considera-se atividade jurdica, para efeitos do art. 50, 1, XV:
I. Aquela exercida aps a concluso do curso de Direito;
II. O efetivo exerccio de advocacia, inclusive voluntria, mediante a
participao anual mnima em 05 (cinco) atos privativos de advogado (Lei
n. 8.906, de julho de 1994, art. 1) em causas ou questes distintas;
III. O exerccio de cargos, empregos ou funes, inclusive de magistrio
superior, que exija a utilizao preponderante de conhecimento jurdico;
IV. O exerccio da funo de concil iador junto a tr ibunais judiciais,
juizados especiais, varas especiais, anexos de juizados especiais ou de
varas judiciais, no mnimo por 16 (dezesseis) horas semanais e durante 1
(um) ano;
V. O exerccio da atividade de mediao ou de arbitragem na composio
de litgios.
1 vedada, para efeito de comprovao de atividade jurdica, a
contagem do estgio acadmico ou qualquer outra atividade anterior
concluso do curso de Direito.
2 A comprovao do tempo de atividade jurdica relativamente a cargos,
empregos ou fun
es no privativos de bacharel em Direito ser realizada mediante certido
c i rcuns tanc iada, exped ida pe lo rgo competen te , i nd icando as
respect ivas atr ibuies e a prt ica rei terada de atos que exi jam a
utilizao preponderante de conhecimento jurdico, cabendo Comisso
de Concurso , em dec iso fundamentada, ana l i sar a va l i dade do
documento.
Art. 52 Os pedidos de inscrio definitiva sero registrados e autuados
um a um, e apreciados pela Comisso de Concurso em sesso designada
para tal finalidade.
Art. 53 Ser indeferido o pedido de inscrio definitiva que no satisfizer
as exigncias previstas nesta resoluo ou no edital do concurso.
1 Ser igualmente indeferido o pedido do candidato que, a juzo
exclusivo da Comisso de Concurso, com base nos resul tados da
investigao social, tenha sido considerado inapto para o exerccio da
funo jurisdicional.
2 A Gerncia Setorial de Concursos Pblicos do Tribunal de Justia,
devolver ao interessado os documentos apresentados, caso seu pedido
de inscrio definitiva seja indeferido.
Art. 54 Da deciso fundamentada que indeferir pedido de inscrio
definitiva caber recurso ao Conselho da Magistratura , no prazo de 2
(dois) dias, contados da intimao pessoal do candidato, f icando os
membros da Comisso de Concurso impedidos de participar do julgamento.
Seo II Dos Exames de Sanidade Fsica e Mental e Psicotcnico
Art. 55 O candidato habilitado Terceira Etapa submeter-se- a exame de
sanidade fsica e mental e psicotcnico, realizados por profissionais e
instituies indicados no edital do concurso.
Art. 56 A Comisso de Concurso, juntamente com o Ambulatrio
Md ico do T r ibuna l de Jus t i a , p rogra m a r a r e a l i z a o d o s
e x a m e s e m c o n s o n n c i a c o m a s d i r e t r i z e s e s t a b e l e c i d a n o
edital.
Pargrafo nico - O no comparecimento do candidato a qualquer exame
importar na desistncia do concurso.
Art. 57 Os laudos sero sempre sigilosos, fundamentados e conclusivos:
apto ou inapto ao exerccio da magistratura, devendo ser fornecidas
cpias aos candidatos, desde que requeridas por escrito.
1 Os laudos psicolgicos e psiquitricos realizados por especialistas
das respect ivas reas enunciaro as condies de habi l i tao do
candidato em relao s doenas mentais, inteligncia, s atividades da
atividade jurisdicional e segurana no comportamento.
2 A Comisso de Concurso poder, a pedido do candidato e se julgar
necessrio, determinar a realizao de outros exames por outros peritos.
Art, 58 Compete Comisso de Concurso avaliar os laudos juntamente
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com os dados da sindicncia e entrevista.
Pargra fo n ico O cand ida to j u l gado i nab i l i t ado po r dec i s o
fundamentada poder interpor recurso ao Conselho da Magistratura no
prazo de 02 (dois) dias, contados da sua intimao pessoal, ficando os
membros da Comisso de Concurso imped idos de pa r t i c ipa r do
julgamento.
Seo III Da Investigao Social
Art. 59 A investigao social consiste na coleta de informaes sobre a
vida pregressa e atual e sobre a conduta individual e social do candidato.
Pargrafo nico - A Investigao Social ser realizada pela Corregedoria
Geral de Justia do Estado de Mato Grosso e iniciada aps conhecidos os
candidatos habilitados Terceira Etapa.
Ar t . 60 O Pres iden te da Comisso de Concurso encaminha r a
Corregedoria Geral de Justia os documentos mencionados no 1 do art.
50, com exceo dos ttulos, a fim de que se proceda sindicncia da
vida pregressa e investigao social dos candidatos.
1 Durante a investigao social os candidatos podero ser solicitados a
exibir documentos, justificar situaes por escrito, ou serem convocados
a prestar esclarecimentos pessoais, correndo por conta do candidato as
despesas de viagem, alimentao e estada.
2 A recusa do candidato poder acarretar a sua excluso do concurso
por deciso da Comisso de Concurso.
Art. 61 Tanto as autoridades como qualquer cidado podero prestar,
sigilosamente, informaes sobre os candidatos, vedado o anonimato.
Art. 62 Concluda a Investigao Social desfavorvel ao candidato, ser
notificado a oferecer defesa no prazo de 05 (cinco) dias teis, podendo
produzir prova documental e/ou testemunhal.
Seo IV Do deferimento da Inscrio Definit iva e convoca o
para a Quarta Etapa
Art. 63 O presidente da Comisso de Concurso far publicar edital com a
relao dos candidatos cuja inscrio definitiva haja sido deferida, ao
tempo em que os convocar para realizao do sorteio de pontos para
prova oral, bem como para realizao das argies.
Captulo VIII Da Quarta Etapa
Prova Oral
Art. 64 A prova oral, de carter eliminatrio e classificatrio, consistir na
argio do candidato pelos membros da Comisso de Concurso,
efetuada em recinto de l ivre acesso ao pbl ico, em data e horr io
p rev iamente des ignado no ed i ta l de convocao, pub l i cado com
antecedncia mnima de 10 (dez) dias da data da prova, vedado o exame
simultneo de mais de um candidato.
Pargrafo nico Haver registro em gravao de udio ou por qualquer
outro meio que possibilite a sua posterior reproduo.
Ar t . 65 A arg io do cand ida to versar sobre conhec imento
tcnico acerca das matr ias relacionadas nas Provas Escr i tas,
cumpr indo Comisso de Concurso ava l ia r - lhe o domn io do
conhecimento jurdico, a adequao da l inguagem, a articulao
do raciocnio, a capacidade de argumentao e o uso correto do
vernculo.
1 O programa especfico ser divulgado no endereo eletrnico do
Tribunal de Justia at 5 (cinco) dias antes da realizao da prova oral.
2 Os membros da Comisso Examinadora argiro os candidatos sobre
pontos do programa sorteados com antecedncia mnima de 24 (vinte e
quatro) horas, atribuindo, sigilosamente, nota de 0 (zero) a 10 (dez) ao
conjunto das respostas dadas pelo candidato.
3 A ordem de argio dos candidatos definir-se- por sorteio, no dia e
hora marcados para o incio da prova oral.
4 O candidato dispor de 15 (quinze) minutos para discorrer sobre o
tema argido por cada examinador.
5 As notas sero recolhidas em envelope, que ser lacrado e rubricado
pelos membros da Comisso de Concurso na presena do candidato e da
eventual assistncia.
6 A nota da prova oral corresponder mdia aritmtica simples das 04
(quatro) notas atribudas ao candidato pelos membros da Comisso de
Concurso, sendo considerado aprovado e habilitado para a prxima etapa
os candidatos que obtiverem nota no inferior a 6 (seis).
7 As notas atribudas individualmente pelos membros da comisso
podero ser conhecidas pelo candidato aps a publicao do resultado da
prova oral.
Art. 66 Apuradas as notas da Quarta Etapa, a Comisso de Concurso
far publicar, no Dirio da Justia Eletrnico, a relao dos candidatos
hab i l i tados ao Curso de Formao para Ingresso na Car re i ra da
Magistratura.
Captulo IX Da Quinta Etapa
Curso de Formao para Ingresso na Carreira da Magistratura
Ar t . 67 A Qu in ta E tapa cons is t i r na re a l i z a o d o C u r s o d e
Formao para Ingresso na Carreira da Magistratura, de carter
eliminatrio.
Art. 68 Os candidatos aprovados na quarta etapa sero matriculados no
Curso de Formao para Ingresso na Carreira da Magistratura, no
podendo o nmero de alunos exceder quantidade de vagas ofertadas
acrescidas de 20% (vinte por cento), em conformidade com a Resoluo
n. 01, de 17 de setembro de 2007, da Escola Nacional de Formao e
Aperfeioamento de Magistrados - ENFAM.
A r t . 6 9 O C u r s o d e F o r m a o p a r a I n g r e s s o n a C a r r e i r a d a
M a g i s t r a t u r a s e r m i n i s t r a d o p e l a E s c o l a S u p e r i o r d a
M a g i s t r a t u r a d o M a t o G r o s s o , c o m a c o l a b o r a o d a
Corregedor ia-Geral da Just ia e a superv iso da Comisso de
Concurso.
Art. 70 Os candidatos matriculados no Curso de Formao para Ingresso
na Carreira da Magistratura faro jus a bolsa de estudos no valor mensal
correspondente a 50% (cinqenta por cento) do subsdio do cargo inicial
da carreira, cabendo ao Tribunal disciplinar em regulamento os requisitos
para concesso. O benefcio ser devido do incio ao trmino do Curso,
cessando automaticamente no caso de cancelamento voluntr io ou
compulsrio da matrcula.
Art. 71 O Curso de Formao para Ingresso na Carreira da Magistratura
ter a durao de 04 (quatro) meses, a contar do 5 quinto dia til aps a
pub l i cao do resu l tado da p rova o ra l , e ca rga ho r r ia de 480
(quatrocentas e oitenta) horas.
Art. 72 O Curso de Formao ser administrado por uma Comisso
c o m p o s t a p e l o P r e s i d e n t e d a C o m i s s o d e C o n c u r s o , p e l o
Corregedor-Geral da Just ia e pelo Diretor da Escola Super ior da
Magistratura do Estado de Mato Grosso, admitida a substituio para as
hipteses de impedimento e suspeio.
A r t . 7 3 A C o m i s s o d o C u r s o d e F o r m a o e s t a b e l e c e r o
p r o g r a m a d e t r a b a l h o , q u e s e r s u b m e t i d o C o m i s s o d e
C o n c u r s o , e l a b o r a n d o a i n d a , a e s t i m a t i v a d a s d e s p e s a s e
p r e v i s o d o s r e p a s s e s p e r i d i c o s a s e r e m s u b m e t i d o s a o
Presidente do Tribunal de Justia.
Art. 74 A Comisso do Curso de Formao especificar os temas
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a serem desenvolvidos a partir das matrias constantes do Edital
de Aber tura do Concurso . Os cand ida tos sero submet idos
aval iao mediante provas e e laborao de t raba lhos prt icos
l igados atividade jurisdicional, levando-se em conta os nveis
de qualidade e de quantidade apresentadas pelo candidato.
Art. 75 O Contedo programtico mnimo do curso compreender os itens
seguintes:
I. elaborao de decises e sentenas e realizao de audincias;
II. relao interpessoais e interinstitucionais;
III. deontologia do magistrado;
IV. tica;
V. administrao judiciria, incluindo gesto administrativa e de pessoas;
VI. capacitao em recursos de informao;
VII. difuso da cultura de conciliao com busca da paz social;
VIII. tcnicas de conciliao e psicologia judicirias;
IX. impacto econmico e social das decises judiciais.
Art . 76 A f reqncia dever ser integral , admit indo-se at 10 %
(dez por cento) de faltas justificadas.
Pargrafo nico -Sero excludos do Curso de Formao os candidatos
com ausncia no-justificada, que mantiverem comportamento inadequado
ou usarem de meio ilcitos no perodo de avaliao.
Art. 77 A aptido para o exerccio da Magistratura ser aferida em
f u n o d a a d e q u a o e d a c a p a c i d a d e d e m o n s t r a d a p e l o
candidato em desempenhar atos e atividades inerentes ao cargo
e p e l a c o r r e o , p r e s t e z a e s e g u r a n a d e m o n s t r a d a s n o
desempenho dos exercc ios ter icos e prt icos que lhe forem
solicitados.
1 Alm de avaliar o aproveitamento do candidato, cada avaliador
registrar, fundamentando, os dados objetivos que permitam aferir sua
aptido.
2 Ao final, a Comisso do Curso relacionar os candidatos que devem
ser excludos por no terem freqncia suficiente e emitir parecer escrito
fundamentado sobre a aptido dos demais, para julgamento da Comisso
de Concurso.
3 A Comisso de Concurso, de posse do parecer, proferir julgamento,
declarando os candidatos aptos ou inaptos ao exerccio da magistratura.
Captulo X Da Sexta Etapa
Avaliao de Ttulos
Art. 78 Os ttulos apresentados pelos candidatos aptos ao Curso de
Formao sero apreciados pela Comisso de Concurso.
1 A comprovao dos t tu los far-se- no momento da inscr io
definitiva, considerados para efeito de pontuao os obtidos at ento.
2 nus do candidato produzir prova documental idnea de cada ttulo,
no se admitindo a concesso de dilao de prazo para esse fim.
Art . 79 Sero admi t idos os seguin tes t tu los , cu jos pontos sero
acrescidos mdia obtida na primeira, segunda e quarta etapas.
I - exerccio de cargo, emprego ou funo pblica privativa de bacharel em
Direito pelo perodo mnimo de 1 (um) ano:
a) Judicatura (Juiz): at 3 (trs) anos 2,0; acima de 3 (trs) anos 2,5;
b) Pretor, Ministrio Pblico, Defensoria Pblica, Advocacia-Geral da
Unio, Procuradoria (Procurador) de qualquer rgo ou entidade da
Administrao Pblica direta ou indireta de qualquer dos Poderes da Unio,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios: at 3 (trs) anos 1,5;
acima de 3 (trs) anos - 2,0;
II - exerccio do Magistrio Superior na rea jurdica pelo perodo mnimo
de 5 (cinco) anos:
a) mediante admisso no corpo docente por concurso ou processo
seletivo pblico de provas e/ou ttulos (1,5);
b) mediante admisso no corpo docente sem concurso ou processo
seletivo pblico de provas e/ou ttulos (0,5);
III - exerccio de outro cargo, emprego ou funo pblica privativa de
bacharel em Direito no previsto no inciso I, pelo perodo mnimo de 1 (um)
ano:
a) mediante admisso por concurso: at 3 (trs) anos 0,5; acima de 3
(trs) anos 1,0;
b) mediante admisso sem concurso: at 3 (trs) anos 0,25; acima de 3
(trs) anos 0,5;
IV - exerccio efetivo da advocacia pelo perodo mnimo de 3 (trs) anos:
at 5 (cinco) anos 0,5; entre 5 (cinco) e 8 (oito) anos 1,0; acima de 8
(oito) anos 1,5;
V - aprovao em concurso pblico, desde que no tenha sido utilizado
para pontuar no inciso I:
a) Judicatura (Juiz/Pretor), Ministr io Pbl ico, Defensoria Pbl ica,
Advocacia-Geral da Unio, Procuradoria (Procurador) de qualquer rgo
ou entidade da Administrao Pblica direta ou indireta de qualquer dos
Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios: 0,5;
b) outro concurso pblico para cargo, emprego ou funo privativa de
bacharel em Direito no constante do subitem V, "a": 0,25;
VI - diplomas em Cursos de Ps-Graduao:
a) Doutorado reconhecido ou revalidado: em Direito ou em Cincias
Sociais ou Humanas - 2,0;
b) Mestrado reconhecido ou revalidado: em Direito ou em Cincias Sociais
ou Humanas - 1,5;
c) Especializao em Direito, na forma da legislao educacional em vigor,
com carga horria mnima de trezentos e sessenta (360) horas-aula, cuja
avaliao haja considerado monografia de final de curso: 0,5;
VII graduao em qualquer curso superior reconhecido ou curso
regular de preparao Magistratura ou ao Ministrio Pblico, com
durao mnima de 1 (um) ano, carga horria mnima de 720 (setecentas e
vinte) horas-aula, freqncia mnima de setenta e cinco por cento (75%) e
nota de aproveitamento: 0,5;
VIII - curso de extenso sobre matria jurdica de mais de cem (100)
horas-aula, com nota de aproveitamento ou trabalho de concluso de
curso e freqncia mnima de setenta e cinco por cento (75%): 0,25;
IX - publicao de obras jurdicas:
a) l ivro jurdico de autoria exclusiva do candidato com aprecivel
contedo jurdico: 0,75;
b) artigo ou trabalho publicado em obra jurdica coletiva ou revista jurdica
especializada, com conselho editorial, de aprecivel contedo jurdico :
0,25;
X - lurea universitria no curso de Bacharelado em Direito: 0,5;
XI - participao em banca examinadora de concurso pblico para o
provimento de cargo da magistratura, Ministrio Pblico, Advocacia
Pblica, Defensoria Pblica ou de cargo de docente em instituio pblica
de ensino superior: 0,75;
XII exerccio, no mnimo durante 1 (um) ano, das atr ibuies de
conciliador nos juizados especiais, ou na prestao de assistncia jurdica
voluntria: 0,5;
1 A pontuao atribuda a cada ttulo considera-se mxima, devendo o
edital do concurso fix-la objetivamente.
2 De acordo com o gabarito previsto para cada ttulo, os membros da
Comisso de Concurso atribuiro ao candidato nota de 0 (zero) a 10 (dez)
pontos, sendo esta a nota mxima, ainda que a pontuao seja superior.
Art. 80 No constituem ttulos:
I simples prova de desempenho de cargo pblico ou funo eletiva;
II trabalhos que no sejam de autoria exclusiva do candidato;
I I I atestados de capacidade tcnica- jur d ica ou de boa conduta
profissional;
IV certificado de concluso de cursos de qualquer natureza, quando a
aprovao do candidato resulta de mera freqncia;
V - trabalho forense (sentenas, pareceres, razes de recursos, etc.)
1 Os ttulos devero ser apresentados em fotocpias autenticadas ou
por certides detalhadas.
2 Ao candidato que no apresentar os documentos exigidos para a
prova de ttulos ser atribuda nota 0 (zero).
Art. 81 A nota mxima da Prova de Ttulos ser igual a 10 (dez),
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ainda que a pontuao seja superior.
Art. 82 A Comisso de Concurso far publicar edital no Dirio da Justia
Eletrnico, com as notas obtidas pelos candidatos na Prova de Ttulos.
Art. 83 Nos 2 (dois) dias seguintes a publicao do resultado da avaliao
dos ttulos no Dirio da Justia Eletrnico, o candidato poder requerer
vista e apresentar recurso.
Captulo XI Da Classificao e da Mdia Final
Art . 84 A classif icao dos candidatos habi l i tados obedecer
o r d e m d e c r e s c e n t e d a m d i a f i n a l , o b s e r v a d a a s e g u i n t e
ponderao:
I. da prova objetiva: peso 1
II. da primeira e da segunda prova escrita: peso 3 para cada prova;
III. da prova oral: peso 2;
IV. da prova de ttulos: peso 1.
Pargrafo nico. Em nenhuma hiptese, haver arredondamento de nota,
desprezadas as fraes alm do centsimo nas avaliaes de cada etapa
do certame.
Art. 85 A mdia f inal , calculada por mdia aritmtica ponderada
que leve em conta o peso atribudo a cada prova, ser expressa
com 3 (trs) casas decimais.
Art. 86 Para efeito de desempate prevalecer a seguinte ordem de notas:
I. a das duas provas escritas somadas;
II. a da prova oral;
III. a da prova objetiva;
IV. a da prova de ttulos.
Pargrafo nico. Persistindo o empate ter preferncia o candidato de
maior idade, nos termos do disposto no pargrafo nico do art. 27, da Lei
n. 10.741, de 01 de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso).
Art. 87 Considerar-se- aprovado para provimento do cargo o candidato
que for habilitado em todas as etapas do concurso.
Pargrafo nico Ocorrer eliminao do candidato que:
I. No obtiver classificao, observado o redutor previsto no art. 36,
ficando assegurada a classificao dos candidatos empatados na ltima
posio de classificao;
II. For contra-indicado na terceira etapa;
III. No comparecer realizao de qualquer das provas escritas ou oral,
no dia, hora e local determinados pela Comisso de Concurso, munido de
documento oficial de identificao;
IV. For excludo da realizao da prova por comportamento inconveniente,
a critrio da Comisso de Concurso;
V. For reprovado no Curso de Formao.
Captulo XII Dos Recursos
Art. 88 O candidato poder interpor recurso, sem efeito suspensivo, no
prazo de 02 (dois), contados do dia imediatamente seguinte ao da
publicao do ato impugnado.
1 irretratvel em sede recursal a nota atribuda na prova oral e no
curso de formao e aperfeioamento.
2 O recurso ser dirigido ao Presidente da Comisso de Concurso, nos
locais determinados no Edi ta l , incumbindo- lhe, em 02 (dois) d ias,
submet-lo Comisso de Concurso.
3 O candidato identificar somente a petio de interposio, vedada
q u a l q u e r i d e n t i f i c a o n a s r a z e s d o r e c u r s o , s o b p e n a d e
no-conhecimento do recurso.
Art. 89 Os recursos interpostos sero protocolados aps numerao
aposta pela Gerncia Setorial de Concursos Pblicos, distribuindo-se
Comisso de Concurso somente as razes do recurso, retida a petio de
interposio.
Pargrafo nico A fundamentao pressuposto para conhecimento do
recurso, cabendo ao candidato, em caso de impugnar mais de uma
questo da prova, expor seu pedido e respect ivas razes de forma
destacada, para cada questo recorrida.
Art . 90 A Comisso Examinadora do Concurso, reuni r -se- em
s e s s o p u b l i c a e , p o r m a i o r i a d o s v o t o s , d e c i d i r p e l a
manuteno ou reforma da deciso recorrida.
P a r g r a f o n i c o C a d a r e c u r s o s e r d i s t r i b u d o p o r s o r t e i o e ,
alternadamente, a um dos membros da Comisso, que funcionar como
relator, vedado o julgamento monocrtico.
C a p t u l o X I I I D a R e s e r v a d e V a g a s p a r a P o r t a d o r e s d e
Deficincia
Art. 91 Sero reservadas para as pessoas Portadoras de Deficincia
10% (dez por cento) das vagas, de acordo com o disposto no art. 37,
inciso VIII, da Constituio Federal; art. 21, 1 e 2, da Lei Complementar
Estadual n. 114, de 25 de novembro de 2002 e enunciado administrativo do
C o n s e l h o N a c i o n a l d e J u s t i a n o P e d i d o d e P r o v i d n c i a s n .
200810000018125.
1 A deficincia no poder ser incompatvel com as atribuies do
cargo de Magistrado.
2 Sem prejuzo do disposto no pargrafo anterior, para efeito de
reserva de vaga, sero considerados Portadores de Deficincia os
candidatos que se enquadrarem em uma das seguintes categorias, desde
que compatveis com as atribuies mnimas do cargo:
I deficincia fsica alterao completa ou parcial de um ou mais
segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da funo
f s ica , apresentando-se sob a forma de parap leg ia , parapares ia ,
monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,
hemiplegia, memiparesia, ostomia, amputao ou ausncia de membro,
paralisa cerebral, manismo, membros com deformidade congnita ou
adquirida, exceto as deformidades estticas e as que no produzam
dificuldades para o desempenho das atividades.
II deficincia auditiva perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e
um decibis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqncias de 500
hzm 2.000 hz e 3.000hz.
III deficincia visual cegueira, na qual a acuidade visual igual ou
menos que 0,05 no melhor olho, com a melhor correo ptica; os casos
nos quais a somatria da medida do campo visual em ambos os olhos for
igual ou menos que 60; ou a ocorrncia simultnea de quaisquer das
condies anteriores. A viso monocular com acuidade visual superior a
0,3 no considerada deficincia visual.
Art. 92 Alm das exigncias comuns a todos os candidatos para a
inscrio no concurso, o candidato com deficincia dever, no ato da
inscrio preliminar:
I. em campo prprio da ficha de inscrio, declarar a opo por concorrer
s vagas destinadas aos portadores de deficincia, conforme edital, bem
como juntar atestado mdico que comprove a deficincia alegada e que
contenha a espcie, o grau ou nvel da deficincia de que portador, a
CID (Classificao Internacional de Doenas) e a provvel causa dessa
deficincia;
II. preencher outras exigncias ou condies constantes do edital de
abertura do concurso.
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1 A data de emisso do atestado mdico referido no inciso I deste artigo
dever ser de, no mximo, 30 (trinta) dias antes da data de publicao do
edital de abertura do concurso.
2 A no apresentao, no ato de inscrio, de qualquer um dos
documentos especificados no inciso I, bem como o no atendimento das
exigncias ou condies referidas no inciso II, ambos do caput, implicar o
indeferimento do pedido de inscrio no sistema de reserva de vaga de
que trata o presente Captulo, passando o candidato automaticamente a
concor re r s vagas com os dema is i nsc r i t os no po r tadores de
deficincia, desde que preenchidos os outros requisitos previstos no
edital.
Art. 93 . O candidato com deficincia submeter-se-, em dia e hora
designados pela Comisso de Concurso, sempre antes da prova objetiva
seletiva, avaliao de Comisso Multiprofissional quanto existncia e
compatibilidade da deficincia com as atribuies inerentes funo
judicante.
1 A Comisso Multiprofissional, designada pela Comisso de Concurso,
ser composta por 2 (dois) mdicos, 1 (um) representante da Ordem dos
Advogados do Brasil e 2 (dois) membros do tribunal, cabendo ao mais
antigo destes presidi-la.
2 A Comisso Multiprofissional, necessariamente at 3 (trs) dias antes
da data fixada para a realizao da prova objetiva seletiva, proferir
deciso terminativa sobre a qualificao do candidato como deficiente e
sobre a sua aptido para o desempenho do cargo.
3 A seu juzo, a Comisso Multiprofissional poder solicitar parecer de
prof issionais capacitados na rea da def icincia que est iver sendo
avaliada, os quais no tero direito a voto.
4 Concluindo a Comisso Mult iprof iss ional pela inexistncia da
deficincia ou por sua insuficincia, passar o candidato a concorrer s
vagas no reservadas.
Art. 94. Os candidatos com deficincia participaro do concurso em
igualdade de condies com os demais candidatos no que tange ao
contedo, avaliao, horrio e local de aplicao das provas, podendo
haver ampliao do tempo de durao das provas em at 60 (sessenta)
minutos.
1 Os candidatos com deficincia que necessitarem de alguma condio
ou atendimento especial para a realizao das provas devero formalizar
pedido, por escrito, at a data de encerramento da inscrio preliminar, a
fim de que sejam tomadas as providncias cabveis, descartada, em
qualquer hiptese, a realizao das provas em local distinto daquele
indicado no edital.
2 Adotar-se-o todas as providncias que se faam necessrias a
permit ir o fci l acesso de candidatos com deficincia aos locais de
realizao das provas, sendo de responsabilidade daqueles, entretanto,
trazer os equipamentos e instrumentos imprescindveis feitura das
provas, previamente autorizados pelo tribunal.
Art. 95. A cada etapa a Comisso de Concurso far publicar, alm
da l ista geral de aprovados, l istagem composta exclusivamente
dos candidatos com def icincia que alcanarem a nota mnima
exigida.
1 Os candidatos portadores de deficincia ficam submetidos mesma
nota mnima exigida dos demais candidatos para aprovao em cada etapa
do concurso.
2 As vagas no p reench idas rese rvadas aos cand ida tos com
deficincia sero aproveitadas pelos demais candidatos habilitados, em
estrita observncia da ordem de classificao no concurso.
Art. 96. A classificao de candidatos com deficincia obedecer
aos mesmos critrios adotados para os demais candidatos.
Art.97. A publicao do resultado final do concurso ser feita em 2 (duas)
listas, contendo, a primeira, a pontuao de todos os candidatos, inclusive
a dos com deficincia, e, a segunda, somente a pontuao destes ltimos,
os quais sero chamados na ordem das vagas reservadas s pessoas
com deficincia.
Art . 98 . O grau de def ic incia de que for portador o candidato ao
ingressar na magistratura no poder ser invocado como causa de
aposentadoria por invalidez.
Art . 99 No ocor rendo ap rovao de cand ida tos po r tado res de
deficincia em nmero suficiente para ocupar os cargos previstos em
reserva, no percentual estabelecido no art. 91, estes sero preenchidos
pelos demais aprovados.
Captulo XV Das Disposies Finais
Art. 100 As sesses pblicas para identificao e divulgao das provas
sero realizadas na sede do Tribunal de Justia.
Art. 101 No haver, sob nenhum pretexto:
I devoluo de taxa de inscrio em caso de desistncia voluntria;
II publicao das razes de indeferimento de inscrio e de eliminao
de candidato.
Art. 102 Correro por conta exclusiva do candidato quaisquer despesas
decorrentes da participao em todas as etapas e procedimentos do
c o n c u r s o d e q u e t r a t a e s t a R e s o l u o , t a i s c o m o g a s t o s c o m
documentao, material, exames, viagem, al imentao, alojamento,
transporte ou ressarcimento de outras despesas.
Art. 103 As embalagens contendo os cadernos de provas preparadas
para aplicao sero lacradas e rubricadas pelos membros da Comisso
de Concurso, cabendo igual responsabilidade ao representante legal da
instituio especializada contratada para a prova objetiva.
Art. 104 A inviolabil idade do sigilo das provas ser comprovada
no momento de romper-se o lacre dos malotes, mediante termo
formal e na presena de , no mn imo, 2 (do is ) cand ida tos nos
locais de realizao da prova.
Art . 105 A at iv idade da Comisso de Concurso cessar com o
e n c a m i n h a m e n t o d o s a u t o s d o c o n c u r s o a o P r e s i d e n t e d o
T r i b u n a l d e J u s t i a , q u e s u b m e t e r o t r a b a l h o d a r e f e r i d a
Comisso e a relao dos aprovados homologao do Tribunal
Pleno na primeira sesso ordinria administrativa.
Art. 106 Homologado o resultado do concurso pelo Tribunal Pleno, o
Presidente do Tribunal de Just ia providenciar, no prazo legal , a
nomeao dos candidatos habilitados, na ordem de classificao, em
conformidade com as vagas ex is tentes data do receb imento do
expediente.
Art. 107 Os casos omissos sero resolvidos pela Comisso de Concurso.
Art. 108 Esta Resoluo entrar em vigor na data da sua publicao,
revogadas as disposies em contrrio, em especial a Resoluo n.
02/2005, de 17 de maro de 2005.
Sala das Sesses do Tribunal Pleno, em Cuiab 23 de julho de 2009.
Desembargador MARIANO ALONSO RIBEIRO TRAVASSOS
Presidente do Tribunal de Justia
Desembargador LENIDAS DUARTE MONTEIRO
Desembargador JOS FERREIRA LEITE
Desembargador JOS JURANDIR DE LIMA
Desembargador PAULO INCIO DIAS LESSA
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Desembargador ANTONIO BITAR FILHO
Desembargador JOS TADEU CURY
Desembargador ORLANDO DE ALMEIDA PERRI
Desembargador JURANDIR FLORNCIO DE CASTILHO
Desembargador RUBENS DE OLIVEIRA SANTOS FILHO
Desembargador MANOEL ORNELLAS DE ALMEIDA
Desembargador DONATO FORTUNATO OJEDA
Desembargador PAULO DA CUNHA
Desembargador JOS SILVRIO GOMES
Desembargador DIOCLES DE FIGUEIREDO
Desembargador JOS LUIZ DE CARVALHO
Desembargador SEBASTIO DE MORAES FILHO
Desembargador JURACY PERSIANI
Desembargador EVANDRO STBILE
Desembargador MRCIO VIDAL
Desembargador RUI RAMOS RIBEIRO
Desembargador GUIOMAR TEODORO BORGES
Desembargadora MARIA HELENA G. PVOAS
Desembargador JUVENAL PEREIRA DA SILVA
Desembargador CARLOS ALBERTO A. DA ROCHA
Desembargador GERSON FERREIRA PAES
Desembargador LUIZ FERREIRA DA SILVA
Desembargadora CLARICE CLAUDINO DA SILVA
Desembargador TEOMAR DE OLIVEIRA CORREIA
ID- 213540
Acrdo
DEPARTAMENTO DO TRIBUNAL PLENO
TRIBUNAL PLENO
PUBLICAO DE ACRDOS
Mandado de Segurana Colet ivo 101876/2008 - Classe: CNJ-119
COMARCA CAPITAL.
IMPETRANTE(S) - SINDICATO DAS AGNCIAS DE PROPAGANDA DO
ESTADO DE MATO GROSSO - SINAPRO/MT.
DRA. MARIA ANTONIETA SILVEIRA CASTOR, OUTRO(S)
IMPETRADO - EXMO. SR. RELATOR DO MANDADO DE SEGURANA
COLETIVO N. 81307/2008.
Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JOS FERREIRA LEITE
Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente
Turma Julgadora profer iu a seguinte deciso: POR UNANIMIDADE,
A F A S T A R A M A P R E L I M I N A R D E D E S C A B I M E N T O D A A O
MANDAMENTAL E, NO MRITO, CONCEDERAM A ORDEM, NOS TERMOS
DO VOTO DO RELATOR
EMENTA: MANDADO DE SEGURANA COLETIVO - IMPETRAO
CONTRA ATO JUDICIAL - CABIMENTO - INAPLICAO DA SMULA
267/STF - PRELIMINAR REJEITADA - MANDADO DE SEGURANA
COLETIVO VISANDO ANULAR A CONCORRNCIA N 01/2008 DO TCE/MT
- DECISO DO RELATOR QUE EXCLUI O PRESIDENTE DA CORTE DE
CONTAS ESTADUAL E DETERMINA A REMESSA DOS AUTOS
INSTNCIA SINGULAR - INTERPOSIO DE RECURSO DE AGRAVO
REGIMENTAL - PROLAO DE DECISO NEGANDO SEGUIMENTO A TAL
RECURSO PELO RELATOR - IMPOSSIBILIDADE - OFENSA AOS PRINCPIOS
DA COLEGIALIDADE DAS DECISES DOS TRIBUNAIS E DO DEVIDO
PROCESSO LEGAL - DIREITO LQUIDO E CERTO VIOLADO - SEGURANA
CONCEDIDA PARA QUE O AGRAVO REGIMENTAL SEJA SUBMETIDO A
JULGAMENTO PERANTE O RGO COLEGIADO COMPETENTE. 1. Uma
vez que ao recurso interposto pela parte buscando a reforma da deciso
proferida individualmente pelo relator na ao mandamental coletiva foi
negado seguimento, sob o fundamento de ausncia de previso legal na
lei processual e no RITJMT, e que no h previso, na legis lao
processual civil, alm dele, de outra forma de insurgncia contra o ato
proferido pela autoridade judiciria, revela-se cabvel o mandado de
segurana, no tendo aplicao a Smula 267, do Supremo Tribunal
Fede ra l . 2 . Sendo o t r i buna l rgo com a tuao e compos i o
necessariamente colegiada por fora de interpretao constitucional,
somente excepcionalmente que se admite a prolao de deciso
unipessoal pelo relator, mas, nesse caso, em observncia ao princpio da
colegialidade, extrado da Constituio e do art. 39, da Lei n 8.038/90,
deve ser permitido parte buscar a reviso de tal ato pelo colegiado. 3.
Com essa premissa, interposto recurso contra deciso unipessoal do
relator, este dever, em no havendo retratao, ser levado em mesa
para julgamento pelo colegiado competente, ficando impedida a mesma
autoridade que proferiu o ato atacado de extinguir, de plano, a insurgncia
recu rsa l , sob pena de o fensa aos p r inc p ios cons t i t uc iona i s da
colegialidade das decises dos tribunais e do devido processo legal.
****************************
Mandado de Segurana 4618/2009 - Classe: CNJ-120 COMARCA
CAPITAL. IMPETRANTE(S) - GEOSOLO - ENGENHARIA, PLANEJAMENTO E
CONSULTORIA LTDA
Advs: Dr. (a) DANILO COSTA MARQUES NEVES),
IMPETRADO - EXMO. SR. PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DE MATO GROSSO E OUTRO(s).
Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. EVANDRO STBILE
Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente
Turma Julgadora profer iu a seguinte deciso: POR UNANIMIDADE,
DENEGARAM A ORDEM, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR
EMENTA: MANDADO DE SEGURANA - LICITAO - DESCUMPRIMENTO
DO EDITAL - EMPRESA INABILITADA - AUSNCIA DE VIOLAO DE
DIREITO LQUIDO E CERTO - ORDEM DENEGADA. O descumprimento do
edital, acarreta a inabilitao da empresa participante.
****************************
Mandado de Segurana 22128/2008 - Classe: CNJ-120 COMARCA
CAPITAL.
IMPETRANTE(S) - ANTONIO HORCIO DA SILVA NETO
DR. SALVADOR POMPEU DE BARROS FILHO, OUTRO(S)
IMPETRADO - EXMO. SR. DES. CORREGEDOR GERAL DA JUSTICA DE
MATO GROSSO.
Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. DONATO FORTUNATO OJEDA
Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente
T u r m a J u l g a d o r a p r o f e r i u a s e g u i n t e d e c i s o : P O R M A I O R I A
CONCEDERAM A ORDEM, NOS TERMOS DO VOTO DO 1 VOGAL DR.
JOS MAURO BIANCHINI FERNANDES. VENCIDOS O RELATOR, O 8 E O
11 VOGAIS QUE DENEGARAM E O 22 QUE CONCEDEU EM PARTE
EMENTA: MANDADO DE SEGURANA - SINDICNCIA INSTAURADA
CONTRA JUIZ DE DIREITO - OITIVA PRVIA - ART, 271, 1, DO COJE -
IMPRESCINDIBILIDADE - INOBSERVNCIA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL
ADMINISTRATIVO - SEGURANA CONCEDIDA - PROCEDIMENTO
ANULADO. Anula-se a sindicncia instaurada contra juiz de direito sem a
imprescindvel observncia do requisito do art. 271, 1, do COJE - Cdigo
de Organizao e Diviso Judicirias do Estado de Mato Grosso -, que
determina a prvia requisio de informaes.
****************************
Mandado de Segurana 23365/2009 - Classe: CNJ-120 COMARCA
Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 814328/7/2009 Pgina 14 de 395
CAPITAL.
IMPETRANTE(S) - ARANTES ALIMENTOS LTDA. E OUTRO(s)
Advs: DR. ALBERTO NAVARRO, OUTRO(S)),
IMPETRADO - EXMO. SR. DES. RELATOR DO MANDADO DE SEGURANA
N. 19538/2009,
LITISCONSORTE(S)- BANCO MERRIL LYNCH DE INVESTIMENTOS S. A.
Advs: DR. FERNANDO AUGUSTO V. DE FIGUEIREDO, OUTRO(S).
Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. GRSON FERREIRA PAES
Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente
Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: POR MAIORIA JULGARAM O
IMPETRANTE CARECEDOR DA AO, NOS TERMOS DO VOTO DO
RELATOR. VENCIDO O 6 VOGAL - DES. A. BITAR FILHO.
EMENTA: MANDADO DE SEGURANA - DECISO JUDICIAL - AUSNCIA
DE ILEGALIDADE OU TERATOLOGIA - PREVISO DE RECURSO
ESPECFICO - VIA INADEQUADA - CARNCIA DA AO. O mandado de
segurana cont ra a to jud ic ia l s cab ve l em casos de dec is o
teratolgica ou manifestamente i legal. No se presta, portanto, para
substituir recurso legalmente previsto. A via, no caso, no se mostra
adequada a amparar a pretenso buscada na segurana, o que enseja a
carncia da ao por impropriedade da via escolhida. Ao mandamental
extinta sem resoluo de mrito.
****************************
Mandado de Segurana 26896/2009 - Classe: CNJ-120 COMARCA
CAPITAL.
IMPETRANTE(S) - FEDERAO DAS INDSTRIAS DO ESTADO DE MATO
GROSSO DO SUL FIEMS
DR. NILTON LUIS FERREIRA DA SILVA, OUTRO(S)),
IMPETRADO - EXMO. SR. GOVERNADOR DO ESTADO,
DRA. ELISABETE FERREIRA ZILIO PROC. ESTADO
IMPETRADO - EXMO. SR. SECRETRIO DE ESTADO DE FAZENDA.
DRA. ELISABETE FERREIRA ZILIO PROC. ESTADO
Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. EVANDRO STBILE
Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente
Turma Julgadora profer iu a seguinte deciso: POR UNANIMIDADE,
REJEITARAM AS PRELIMINARES ARGIDAS E, NO MRITO, DENEGARAM
A SEGURANA, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR
EMENTA: MANDADO DE SEGURANA COLETIVO PREVENTIVO -
PRETENSO QUE IMPORTA EM ATRIBUIR AO MANDAMENTAL
CARTER NORMATIVO - IMPROCEDNCIA - ICMS - COMPESANO
TRIBUTRIA DO IMPOSTO SUPOSTAMENTE PAGO A MAIOR -
INEXISTNCIA DE PROVA PR-CONSTITUDA DO DIREITO LQUIDO E
CERTO DA IMPETRANTE - SEGURANA DENEGADA. A ausncia de prova
pr-constituda do alegado direito lquido e certo da impetrante leva a
denegao do mandado de segurana por e la a ju izado, conforme
inteligncia do artigo 8 da Lei n 1.533/51, sobretudo quando naquele
remdio herico se busca a compensao tributria sem a efetiva prova
do real pagamento a maior do tributo ao Fisco Estadual, bem como quando
no demonstrados de plano os reais valores a serem compensados e a
negativa do Fisco de proceder compensao.
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Mandado de Segurana 34472/2007 - Classe: CNJ-120 COMARCA
CAPITAL.
IMPETRANTE(S) - ALESSANDRO ANDR CLARO BERTUZZI
ADVS: DR. ANTNIO CARLOS MAND DA SILVA),
IMPETRADO - EXMO. SR. RELATOR DO RECURSO DE AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 26766/2007 - CAMPO VERDE,
LITISCONSORTE(S) - JAIRO LUIS GRASEL
ADVS: Dr. ARMANDO VICENTE NOVACZYK).
Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. LENIDAS DUARTE MONTEIRO
Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente
Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: POR UNANIMIDADE DE
VOTOS CONSIDERARAM PREJUDICADO O MANDADO DE SEGURANA,
NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR
EMENTA: MANDADO DE SEGURANA - AGRAVO DE INSTRUMENTO
CONVERTIDO EM AGRAVO RETIDO - ACORDO FIRMADO EM 1 GRAU -
PEDIDO PREJUDICADO. Se as partes firmam acordo em 1 grau, resta
prejudicado mandado de segurana impetrado contra deciso que
converteu o agravo de instrumento em retido, em face da perda do seu
objeto.
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Mandado de Segurana 86143/2008 - Classe: CNJ-120 COMARCA
CAPITAL.
IMPETRANTE(S) - MINISTRIO PBLICO,
IMPETRADO - EXMO. SR. DES. RELATOR DO AGRAVO INTERNO N.
74523/2008.
Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JOS FERREIRA LEITE
Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente
Turma Julgadora profer iu a seguinte deciso: POR UNANIMIDADE,
REJEITARAM A PRELIMINAR ARGIDA E CONCEDERAM PARCIALMENTE A
ORDEM, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR
EMENTA: MANDADO DE SEGURANA - IMPETRAO CONTRA ATO
JUDICIAL - CABIMENTO - INAPLICAO DA SMULA 267/STF -
PRELIMINAR REJEITADA - AO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA COM
TRAMITAO NO TRIBUNAL - DECISO DO RELATOR QUE REJEITA A
AO E EXTINGUE O PROCESSO RESPECTIVO - INTERPOSIO DE
RECURSO DE AGRAVO INTERNO - PROLAO DE DECISO NEGANDO
SEGUIMENTO A TAL RECURSO - INCONFORMISMO DA PARTE POR MEIO
DA INTERPOSIO DE OUTRO RECURSO AGRAVO INTERNO - NOVA
NEGATIVA DE SEGUIMENTO PELO RELATOR - IMPOSSIBILIDADE -
OFENSA AOS PRINCPIOS DA COLEGIALIDADE DAS DECISES DOS
TRIBUNAIS E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL - DIREITO LQUIDO E CERTO
VIOLADO - SEGURANA CONCEDIDA APENAS PARA QUE O PRIMEIRO
AGRAVO INTERNO (E O SEGUNDO, SE FOR O CASO) SEJA SUBMETIDO
A JULGAMENTO PERANTE O RGO COLEGIADO COMPETENTE. 1. Uma
vez que aos recursos interpostos pela parte buscando a reforma da
deciso proferida individualmente pelo relator na ao de improbidade
administrat iva foi negado seguimento, sob o fundamento de serem
incabveis, e que no h previso, na legislao processual civil, alm
deles, de out ra forma de insurgnc ia cont ra o a to pro fer ido pe la
autoridade judiciria, revela-se cabvel o mandado de segurana, no
tendo aplicao a Smula 267 do Supremo Tribunal Federal. 2. Sendo o
tribunal rgo com atuao e composio necessariamente colegiada por
fora de interpretao constitucional, somente excepcionalmente que se
admite a prolao de deciso unipessoal pelo relator, mas, nesse caso,
em observncia ao princpio da colegialidade, extrado da Constituio e do
art. 39 da Lei n 8.038/90, deve ser permitido parte buscar a reviso de
tal ato pelo colegiado. 3. Com essa premissa, interposto recurso contra
deciso unipessoal do relator, este dever, em no havendo retratao,
ser levado em mesa para julgamento pelo colegiado competente, ficando
impedida a mesma autoridade que proferiu o ato atacado de extinguir, de
p lano, a insurgncia recursal , sob pena de ofensa aos pr inc p ios
constitucionais da colegialidade das decises dos tribunais e do devido
processo legal.
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Mandado de Segurana 105954/2007 - Classe: CNJ-120 COMARCA
CAPITAL.
IMPETRANTE(S) - SUPERMERCADO MODELO LTDA
Advs: DR. FLVIO LUCAS DE MENEZES SILVA, DR. JACKSON MRIO
DE SOUZA
IMPETRADO - EXMO. SR. PROCURADOR GERAL DO ESTADO DE MATO
GROSSO E OUTRO(s).
Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. LENIDAS DUARTE MONTEIRO
Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente
Turma Julgadora profer iu a seguinte deciso: POR UNANIMIDADE
ACOLHERAM A PRELIMINAR DE INCOMPETNCIA DO TRIBUNAL PLENO,
COM REMESSA DOS AUTOS A UMA DAS TURMAS DE CMARAS CVEIS
REUNIDAS, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR