PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE
CAMPUS SOROCABA
Alessandra Teixeira Miranda de Araujo
EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COMO FORÇA MOTRIZ
DO DESENVOLVIMENTO DA INTERDISCIPLINARIDADE
Mestrado Profissional em Educação nas Profissões da Saúde
SOROCABA
2015
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE DA
CAMPUS SOROCABA
Alessandra Teixeira Miranda de Araujo
EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COMO FORÇA MOTRIZ
DO DESENVOLVIMENTO DA INTERDISCIPLINARIDADE
Mestrado Profissional Em Educação Nas Profissões Da Saúde
SOROCABA 2015
Trabalho Final apresentado à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de MESTRE PROFISSIONAL em Educação nas Profissões
da Saúde, sob a orientação da Prof.a Dr.ª
MARIA HELENA SENGER,
Banca Examinadora
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DEDICATÓRIA
A Deus, que me criou e seu fôlego de
vida que para mim foi sustento, e me
deu a coragem para a longa jornada.
Por ser essencial em minha vida, Autor
do meu destino, mеυ guia, meu socorro
presente nas horas de angústia.
AGRADECIMENTOS
A Deus por me amparar nos momentos difíceis, me dar força interior para
superar as dificuldades, mostrar os caminhos nas horas incertas e me suprir em
todas as minhas necessidades;
À minha família, a qual amo muito, pelo carinho, paciência e incentivo;
Ao meu marido Renato por estar ao meu lado nos melhores e piores
momentos de minha vida;
Aos meus cachorros, que foram meus companheiros nas longas madrugadas
de pesquisa;
À minha orientadora Dra. Prof.ª Maria Helena Senger por mostrar o caminho
da ciência e por acreditar no futuro deste projeto e contribuir para o meu
crescimento.
Aos professores do mestrado pelo convívio e aprendizado;
À secretária do curso Heloisa, pelo apoio técnico excepcional;
À Instituição Adventista Paulistana e Educação Adventista por fazer parte da
minha educação quando criança, e por permitir meu trabalho dando apoio financeiro
além de fazer parte da minha história de vida;
À comunidade da Igreja Adventista do Sétimo Dia, pois fоі nesse meio qυе
aprendi о valor da minha fé e o poder de Deus em minha vida;
Às Coordenadoras do Departamento de Educação da Associação Paulistana,
Elen Aleixo e Valdirene Luciano Dias, por acreditar no meu trabalho e por
participarem desta pesquisa;
A todos os Diretores, coordenadoras, orientadoras e professores da Rede de
Escolas Adventistas da Associação Paulistana pelo apoio e colaboração na
pesquisa;
Aos amigos que fizeram parte desses momentos sempre me ajudando e
incentivando;
Em especial, às minhas amigas Maria Lucia Fajolli Navarro, Elisa Fajolli
Navarro, por me incentivar e estar ao meu lado dando força e apoio;
Finalmente, gostaria de agradecer à Faculdade de Ciências Médicas e da
Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo por abrir as portas para que
eu pudesse realizar este sonho que era a minha dissertação de mestrado.
Proporcionaram-me mais que a busca de conhecimento técnico e científico, mas
uma lição de vida.
Ninguém vence sozinho...
OBRIGADA A TODOS!
RESUMO
A educação alimentar nutricional (EAN) exerce importante papel no desenvolvimento
de crianças, pois é quando ocorre a formação de seus hábitos, caráter e
personalidade. A escola pode e deve contribuir para a aquisição de hábitos
saudáveis, exercendo influência direta, ampliando ou até modificando práticas
oriundas do âmbito familiar. O objetivo deste trabalho foi analisar o desenvolvimento
e aplicação da interdisciplinaridade em atividades pedagógicas especiais (projeto
“Amiguinhos da Saúde”), relacionadas à EAN e executadas por professores da
Educação Infantil e Ensino Fundamental em rede privada de ensino no Estado de
São Paulo. O estudo qualiquantitativo utilizou vários instrumentos e técnicas: diário
de bordo (para registro dos fatos mais importantes durante todo acompanhamento
do processo), pesquisa de satisfação (para verificar a reação dos professores
mediante oficinas de capacitação), grupos focais (que geraram dados para a
avaliação da aplicação da EAN como estratégia para se alcançar a
interdisciplinaridade, submetidos à análise do discurso do sujeito coletivo), além das
nuvens de palavras (“wordle)” e da pesquisa documental dos diários de classe dos
professores. O presente estudo contou, em sua primeira fase (capacitação) com a
colaboração de 14 coordenadoras, 11 orientadoras e 126 professores. Desse
conjunto, três coordenadoras, três orientadoras e 14 professores compuseram o
grupo submetido à avaliação da aplicação na segunda fase da pesquisa. O projeto
“Amiguinho da Saúde” mostrou-se decisivo para a execução das ações que
envolveram a EAN. Diferentes atividades e aplicações permearam várias disciplinas
da matriz curricular de forma interdisciplinar. Os resultados obtidos permitiram
avaliar que houve demonstração positiva das reflexões e reações individuais e
coletivas na aplicação dos conceitos apreendidos sobre EAN. As estratégias
educacionais desenvolvidas mostraram que as ações em sala de aula se
expandiram por diversas disciplinas e extrapolaram a escola, expressando as
possibilidades da interdisciplinaridade, praticada na educação infantil e fundamental.
Palavras chave: Educação, Educação alimentar nutricional, interdisciplinaridade,
Educação em Saúde
ABSTRACT
Nutrition food education (EAN) is an important role in the growing of children as it is
when there is the formation of habits, character and personality. The school can and
should contribute to the acquisition of healthy habits, exercising direct influence,
expanding or even modifying practices derived from the family environment. The
objective of this research was to analyze the growing and application of
interdisciplinarity in special educational activities (project "Amiguinhos da Saúde"),
related to the EAN and performed by teachers of early childhood education and
primary education in private schools in São Paulo. The quantitative and qualitative
research used various tools and techniques: logbook (to record the most important
events throughout the monitoring process), satisfaction survey (to check the reaction
of teachers through training workshops), focus groups (which generated data for
evaluation of the application of EAN as a strategy for achieving interdisciplinarity,
submitted for examination by the CSD), beyond words clouds ("wordle)" and
documentary research of teachers class daily. This study was in its first phase
(training) with the collaboration of 14 coordinators, 11 masterminds and 126
teachers. This set of three coordinators, three masterminds teachers and 14 made up
the group submitted to evaluation of the application in the second phase of the
research. The "Amiguinhos da Saúde" proved to be decisive for the implementation
of initiatives that involved the EAN. Different activities and applications permeated
various disciplines of the curriculum in an interdisciplinary way. Results show review
that there was a positive demonstration of individual and collective reflections and
reactions in the application of concepts learned on EAN. Developed educational
strategies have shown that the actions in the classroom expanded by various
disciplines and extrapolated the school, expressing the possibilities of
interdisciplinarity practiced in kindergarten and elementary school.
Key words: education, nutrition food education, interdisciplinary, Health Education
LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CFN: Conselho Federal de Nutricionista
DB: Diário de Bordo
DSC: Discurso Sujeito Coletivo
ECH: Expressões Chaves
EFI: Ensino Fundamental I
EI: Ensino Infantil
EN: Educação Nutricional
GF: Grupo Focal
ID: Ideia Central
LDB: Leis de Diretrizes de Bases
OPAS: Organização Pan-Americana
PCNS: Parâmetros Curriculares Nacionais
PNAE: Programa Nacional de Alimentação
PSE: Programa Saúde na Escola
UNASP: Universidade Adventista de São Paulo
LISTAS DE FIGURAS
Figura 1- Organograma do Departamento de Educação e Escolas da Associação Paulistana ........... 188
Figura 2 - Imagem da Universidade Adventista São Paulo- UNASP local das oficinas pedagógicas. . 342
Figura 3 - Imagem – UNASP - Oficinas Pedagógicas EI- Aula “Plantando e Colhendo na Escola ....... 418
Figura 4 - - Imagem- UNASP - Oficinas Pedagógicas EI- Aula “Plantando e Colhendo na Escola” ..... 418
Figura 5 - Imagem - UNASP- Oficinas Pedagógicas EFI- Aula de Musicalização ................................. 429
Figura 6 - Imagem - UNASP- Oficinas Pedagógicas EFI- Aula “ Como Contar Histórias” .................... 429
Figura 7 - Imagem- UNASP- Sala de Oficinas Pedagógicas EI, valorização da natureza ....................... 40
Figura 8 - - Imagem- Dinâmica do GF: alimentos disponíveis para criação das figuras esculturais ... 452
Figura 9 - Imagem: Dinâmica do GF: mesa de construção das figuras esculturais ............................ 463
Figura 10 - - Imagem escultural representativa do fundo do mar ..................................................... 463
Figura 11 - - Imagem figura escultural representativa da metamorfose da borboleta ..................... 474
Figura 12 - Imagem escultural sobre meios de transporte terrestre ................................................. 474
Figura 13 - Imagem escultural sobre meios de transporte aquático ................................................. 474
Figura 14 - Nuvem de palavras criada a partir das ideias centrais referentes às respostas à questão 1:
Qual seu entendimento sobre interdisciplinaridade?......................................................................... 574
Figura 15 - Nuvem de palavras criada a partir das ideias centrais referentes às respostas à questão 2:
Acredita que este conceito/entendimento sobre interdisciplinaridade se aplica à educação infantil e
ensino fundamental I? .......................................................................................................................... 60
Figura 16- Nuvem de palavras criada a partir das ideias centrais referentes às respostas à questão 3:
Qual sua percepção quanto ao projeto pedagógico de EN sugerido pela rede de ensino, como
estratégia para exercício da interdisciplinaridade? ............................................................................ 684
Figura 17 - - Imagem: Aula de apresentação dos alimentos .............................................................. 716
Figura 18 - Imagem: Diário de classe de professor da EI- Jardim I ..................................................... 738
Figura 19- - Imagem: Diário de classe do professor EF-I com o tema " Plantando e colhendo na
escola" ................................................................................................................................................. 772
Figura 20 - Imagem: Teatro das frutas EF-I Colégio Adventista de São Bernardo ............................. 783
Figura 21 - Imagem: Montando pratinho saudável ............................................................................ 794
Figura 22 - Imagem: Montando pratinho saudável ............................................................................ 805
Figura 23 - Imagem: Pirâmide alimentar para explicar conceitos matemáticos ................................ 816
Figura 24 - Imagem: Aula de dramatização com o tema central relacionado à alimentação saudável
............................................................................................................................................................. 827
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Distribuição das expressões chaves pelas categorias temáticas e subcategorias a respeito
do entendimento sobre interdisciplinaridade .................................................................................... 485
Quadro 2 - Distribuição das expressões chaves pelas categorias temáticas e subcategorias a respeito
da aplicação do conceito/entendimento sobre interdisciplinaridade para a EI e EF-I. ...................... 574
Quadro 3 - Distribuição das expressões chaves pelas categorias temáticas e subcategorias a respeito
da percepção quanto ao projeto pedagógico de EN sugerido pela rede de ensino, como estratégia
para o exercício da interdisciplinaridade ............................................................................................ 651
Quadro 4 - Pesquisa documental: Diário de classe dos professores da Educação Infantil Maternal-
idade até 3 anos .................................................................................................................................. 695
Quadro 5 - Pesquisa documental: Diário de classe dos professores da Educação Infantil- Jardim I: 3 a
4 anos .................................................................................................................................................. 727
Quadro 6 - Pesquisa documental: Diário de classe dos professores da Educação Infantil- Jardim II-
idade 4 a 5 anos .................................................................................................................................. 738
Quadro 7 - Pesquisa documental: Diário de classe dos professores do Ensino Fundamental I- 1º ano-
idade 6 a 7 anos .................................................................................................................................. 761
Quadro 8- Pesquisa documental: Diário de classe dos professores do Ensino fundamental I- 2º ano-
idade 8 anos ........................................................................................................................................ 772
Quadro 9 - Pesquisa documental: Diário de classe dos professores do Ensino fundamental I- 3º ano-
idade 9 anos ........................................................................................................................................ 783
Quadro 10 - Pesquisa documental: Diário de classe dos professores do Ensino fundamental I- 4º ano-
idade 10 anos ...................................................................................................................................... 805
Quadro 11 - Pesquisa documental: Diário de classe dos professores do Ensino fundamental I- 5º ano-
idade 11anos ....................................................................................................................................... 816
Quadro 12 - Depoimento, expressões chaves e ideias central referentes à questão 1: Qual seu
entendimento sobre interdisciplinaridade?.................................................................................... 10505
Quadro 13 - Depoimento, expressões chaves e ideias central referentes à questão 2: Acredita que
este conceito/entendimento se aplica à educação infantil e ensino fundamental I? .................... 13030
Quadro 14 - Depoimento, expressões chaves e ideias central referente à questão 3. Qual sua
percepção quanto ao projeto pedagógico de EN sugerido pela rede de ensino, como estratégia para
exercício da interdisciplinaridade? ................................................................................................. 15050
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 144
Escolha da instituição para a pesquisa ........................................................... 177
Organização Adventista .................................................................................... 177
Organização Adventista no Brasil ........................................................................... 177
Projetos Especiais ............................................................................................. 199
A Pesquisadora neste Contexto ................................................................................ 20
Promoção à saúde na escola ............................................................................ 221
Educação nutricional (EN) na escola ............................................................... 232
Início dos programas do governo de incentivo à EN no Brasil. ...................... 23
Redes privada de ensino e a relação com a EN .............................................. 253
Ações educativas na escola, teoria e prática. ................................................. 254
Interdisciplinaridade .......................................................................................... 264
EN e a interdisciplinaridade no âmbito escolar............................................... 275
OBJETIVOS ............................................................................................................ 319
Objetivo geral: .................................................................................................... 319
Objetivos específicos: ....................................................................................... 319
MATERIAL E MÉTODOS ......................................................................................... 32
Característica do estudo ..................................................................................... 30
Aspectos Éticos ................................................................................................... 30
Cenários da pesquisa .......................................................................................... 30
Sujeitos da Pesquisa ......................................................................................... 331
Fases da pesquisa ............................................................................................. 331
1a Fase: Oficinas de capacitação ............................................................................. 331 2° Fase: Avaliação da aplicação .............................................................................. 342
RESULTADOS E ANÁLISE.................................................................................... 407
Avaliação das oficinas ....................................................................................... 407
Momentos vividos nas oficinas de capacitação: ............................................ 418
Resultados dos GFs com a Análise do Discurso do Sujeito Coletivo: ......... 441
Facilitação da integração .................................................................................. 485
Facilitação da aprendizagem ............................................................................ 529
Dificuldade de implantação ............................................................................... 551
Possibilidade de aplicação ............................................................................... 585
Devolutiva positiva .............................................................................................. 61
13
Devolutiva negativa ........................................................................................... 684
PESQUISA DOCUMENTAL – Diário de classe dos professores - Cotidiano
das aulas. ........................................................................................................... 695
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 849
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 80
APÊNDICES ........................................................................................................... 949
Apêndice A: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO .......... 949
Apêndice B: FICHA DE AVALIAÇÃO DAS OFICINAS ................................... 9590
Apêndice C: Folder Programa de capacitação dos professores ................. 9691
Apêndice D: DIÁRIO DE CAMPO ADAPTADO ............................................... 1004
Apêndice E- Quadro 9: Divisão de participantes e temas abordados nas
oficinas. ............................................................................................................ 1026
Apêndice F: QUADROS COM DEPOIMENTOS, EXPRESSÕES CHAVE E
IDEIAS CENTRAIS REFERENTE ÀS ENTREVISTAS. .................................. 10506
Apêndice G: QUADRO COM DEPOIMENTOS, EXPRESSÕES CHAVE E
IDEIAS CENTRAIS REFERENTE ÀS ENTREVISTAS. .................................. 13032
Apêndice H: QUADRO COM DEPOIMENTOS, EXPRESSÕES CHAVE E
IDEIAS CENTRAIS REFERENTE ÀS ENTREVISTAS. ...................................... 150
ANEXO ............................................................................................................... 16363
14
INTRODUÇÃO
Educação alimentar e nutricional (EAN) é um campo de conhecimento e
de prática contínua e permanente, transdisciplinar, interssetorial e
multiprofissional que visa promover a prática autônoma e voluntária de hábitos
alimentares saudáveis 26,32, 22.
Segundo Turano e Almeida 1, a escola é um dos melhores cenários para
promovê-la, quando colocada como elemento essencial para a qualidade de vida
física e mental da criança, obtida pelo suporte teórico inserido em conteúdos
programáticos interdisciplinares.
No Brasil a EAN surgiu nos anos quarenta, tornando-se um dos pilares
dos programas governamentais de proteção ao trabalhador 3,4, em que o objetivo
era mudar as condições da alimentação da população trabalhadora. Ao longo
dos anos o assunto foi ganhando espaço nos programas relacionados à
prevenção de doenças e promoção da saúde da população 21,18.
A abordagem da EAN se desenvolve de forma harmônica com o conceito
da interdisciplinaridade 2. Esta, esquecida em décadas passadas, volta agora
como palavra chave das propostas pedagógicas educacionais, embora continue
sob questionamentos entre os profissionais da educação prática 5,20.
Sabemos que os currículos são usualmente desenvolvidos pela maioria
das instituições de ensino de modo tradicional, oferecendo ao aluno um acúmulo
de informações padronizadas. Ao trabalhar com a interdisciplinaridade, busca-se
agregar significados que possam contribuir para a construção do conhecimento 5.
Ela auxilia no esclarecimento de situações complexas, interligando as áreas de
conhecimento e perpassando conteúdos diversos 6.
A palavra interdisciplinaridade vem do latim e podemos desmembrá-la da
seguinte forma: inter - disciplina – dade. O prefixo inter- invoca vários
significados: entre, no interior de dois, no meio, fazer a ligação, estabelecer
nexos, junto, uma ponte num processo de ir e vir; a palavra disciplina vem do
latim discere, aprender e, ao longo do tempo adquire outros significados
inclusive, matéria organizada entre os conteúdos. O sufixo - dade, também vem
do latim, e gera a ideia de movimento7, 8.
Quando trabalhamos de forma interdisciplinar, é importante termos claro
que a matriz de todo o trabalho pode continuar a ser disciplinar, ou seja, as
15
disciplinas poderão dar sua contribuição na compreensão de um fenômeno,
situação ou problema 16. Mas, fundamentalmente, é preciso que se integrem, na
busca de um patamar mais elevado de desempenho.
A aprovação da Lei de Diretrizes de Bases – LDB, n° 9394, de 20 de
dezembro de 1996 e a elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais de
1998 sinalizaram para uma maior flexibilização dos conteúdos a serem
desenvolvidos, possibilitando mudanças no currículo das escolas no sentido de
reduzir a fragmentação característica de um currículo totalmente disciplinar 27.
Esse contexto nos dá a possibilidade de trabalharmos de diversas formas. É aqui
que se vislumbra o papel da EAN, fundamental para o exercício e fortalecimento
do conhecimento sobre os alimentos e sobre os conteúdos programáticos de
diversas disciplinas 9, 24,113.
A educação da criança é muito importante nos primeiros anos de vida,
pois ela está em constante formação do seu caráter e personalidade. A escola
deve ser um ambiente propício para formação de hábitos saudáveis e os
professores são elementos fundamentais, pois exercem influência direta na vida
das crianças 23. As bases dos hábitos alimentares são definidas à medida que se
estabelece o desenvolvimento motor, cognitivo e social da criança. É importante
encorajar a aceitação da necessidade de uma alimentação saudável e
diversificada e, com isto em mente, podemos promover a compreensão da
relação entre alimentação, saúde e educação 10. Ao utilizar a EAN como
elemento de interdisciplinaridade, espera-se contribuir para a formação
acadêmica das crianças 25, bem como para o desenvolvimento de hábitos
alimentares saudáveis, uma vez que pode ser uma estratégia para as crianças
criarem atitudes positivas frente aos alimentos e sua própria alimentação 29.
Pode-se dizer que a EAN faz parte de um longo processo e para obtenção
de resultados 11, como qualquer ação educativa, exige continuidade e
permanência, o que representa um desafio para educadores e profissionais da
saúde 28,30. Nesse sentido, a escola tem um papel fundamental na sociedade por
ser um lugar onde a crianças passam boa parte do tempo em atividades
educativas interativas, que possibilitam o conhecimento amplo dos diferentes
temas 17. É importante que em todo esse processo de ensino na escola ocorra a
16
interação entre alunos, professores, colaboradores e profissionais da saúde,
proporcionando um ambiente saudável e educativo 19.
Podemos dizer que investir em educação torna-se elemento dos mais
valiosos, porque propicia formar indivíduos capazes de discernir e fazer escolhas
corretas. As atividades interdisciplinares se transformam em estratégias para a
fixação e apropriação dos conteúdos e, neste caso, oferecem suporte especial
para a aplicação do conhecimento nutricional 21.
Sabemos que as atividades lúdicas têm grande importância na fixação
dos conteúdos programáticos23. Ao utilizar atividades lúdicas voltadas para uma
boa alimentação, podemos interligar os conteúdos curriculares a fim de ter uma
compreensão maior entre os mesmos. Segundo Piaget, o desenvolvimento
cognitivo de uma criança ocorre com mais reflexão e fixação quando ela vivencia
a realidade 23. Ao utilizamos as atividades lúdicas que envolva EAN como
elemento para promover a interdisciplinaridade podemos aproximar os
conteúdos e direcionar as crianças para a reflexão e a ação em direção a uma
alimentação saudável. Um exemplo disso ocorre quando trabalhamos atividades
que voltadas ao cinco sentidos (tato, olfato, paladar, audição e visão) da criança,
que assim poderá enfrentar menos resistência para experimentar novos
alimentos. O alimento é apresentado à criança junto seu nome, com suas cores,
origem, formato, sabor, seu desenvolvimento. Esse é um modelo prático de
atividades lúdicas que, constrói a experiência vivenciada e aprimora o
conhecimento 13.
Para que tudo isto se concretize, a atuação efetiva do professor é
fundamental14. Para que possa ser não só educador, mas também agente
promotor de hábitos alimentares saudáveis são necessários cursos de formação
continuada e permanente nos campos relacionados à educação básica e à EAN
15. Neste processo o profissional nutricionista exerce um importante papel ao
auxiliar e estimular a reflexão e conscientização dos docentes para o ensino-
aprendizagem da EAN 31. Portanto, após todos os aspectos abordados
anteriormente, salienta-se a necessidade da inserção da educação nutricional
desde a infância, com difusão destes conhecimentos através de profissionais
aptos e formados para tanto.
17
Com este contexto, o presente trabalho tem como propósito usar o tema
da EAN como elemento de interdisciplinaridade na matriz curricular do ensino
fundamental I de uma rede privada de educação, capacitando os professores
para que possam trabalhar com atividades lúdicas, e buscar a relação direta
entre conhecimento e ação no âmbito da EAN.
Escolha da instituição para a pesquisa
A Filosofia Educacional Adventista é centrada em Jesus Cristo e visa a
restaurar nos seres humanos as características do Criador, considerando seu
caráter e seus ensinos, tendo como fonte a Bíblia Sagrada.
Os Adventistas do Sétimo Dia começaram sua busca por uma educação
integral e de qualidade, com o propósito de oferecer aos seus filhos o preparo
acadêmico em conformidade com os princípios cristãos. Em 1875, a Educação
Adventista teve seu início com a abertura do Battle Creek School em Michigan,
Estados Unidos, que se destinava a atender os níveis elementares e
secundários do Ensino Básico. Desde que surgiu, a rede ampliou sua atuação
em todos os continentes, expandindo sua clientela a todos aqueles que
simpatizam com sua filosofia e seus métodos37.
Organização Adventista
A Organização Adventista está presente em 204 países, atuando nas
áreas de Saúde, Assistência Social, Religiosa e Educacional, com milhares de
instituições e pessoas envolvidas no sentido único de promover melhorias nas
condições de vida e cidadania humana através do desenvolvimento das
potencialidades do indivíduo nos aspectos físico, mental, social e espiritual37.
Organização Adventista no Brasil
O Colégio Adventista é parte de uma rede mundial de colégios que hoje
abrange os 204 países, com mais de 2.000.000 alunos, desde a Educação
Infantil até a Pós-graduação 37. Sua organização se dá conforme mostrado na
figura 1.
18
Presente no Brasil há mais de um século, o Colégio Adventista contempla
todos os estados, com 450 unidades. No estado de São Paulo existem 77
unidades escolares, divididas em sete sedes regionais – Associação Paulista
Central, Associação Paulista do Vale, Associação Paulista
Leste, Associação Paulista Oeste, Associação Paulista Sudoeste,
Associação Paulista Sul e Associação Paulistana onde atuam no preparo e
desenvolvimento de mais de 61.099 alunos nos diversos níveis e modalidades
de ensino 37.
A Associação Paulistana – sede regional onde foi realizado o projeto, é
responsável por 15 unidades escolares localizadas na região central, litoral e
interior da Cidade de São Paulo, totalizando 15.480 alunos, sendo 741 da
Educação Infantil, 4.413 do Ensino Fundamental I,8.648 do Ensino Fundamental
2 e 1.678 do Ensino Médio.
Figura 1- Organograma do Departamento de Educação e Escolas da Associação Paulistana
Fonte: Organogramas do Departamento de Educação e Escolas da Associação Paulistana
19
Legenda, cargos, funções:
Diretor de Educação: Diretor de Educação responsável pelos Diretores dos
Colégios;
Tesoureiro geral: Financeiro Geral dos Colégios;
Coordenadora Pedagógica Geral: Coordenadora Pedagógica Geral
responsável pelas Coordenadoras e Orientadoras do EI e EFI dos Colégios;
Coordenadora Pedagógica Geral: Coordenadora Pedagógica Geral
responsável pelas Coordenadoras e Orientadoras do EFII e EM dos colégios;
Coordenadora Nutriçãol: Nutricionista dos Colégios.
Unidade Escolar:
Diretor do colégio: Administrador do Colégio
Tesoureiro do colégio: Responsável financeiro.
Coordenadora Pedagógica: responsável pela orientação pedagógica dos
professores do colégio.
Orientadora pedagógica: responsável pela orientação pedagógica dos alunos
do colégio.
Professor: Docente
Aluno: Discente
Projetos Especiais
A rede de educação da Associação Paulistana oferece em seu currículo,
desde o ano de 2012 os chamados Projetos Especiais, relacionados à educação
e saúde. O projeto da educação infantil e do ensino fundamental I recebe o
nome de “Amiguinhos da Saúde”. Foi criado pela Coordenadora Pedagógica
geral (Ensino Fundamental I) do Departamento de Educação da Associação
Paulistana e supervisionado por esta nutricionista pesquisadora, que atua como
orientadora nutricional e busca, através desta pesquisa, contribuir para os
projetos voltados a Educação Alimentar e nutricional. O projeto tem como
objetivo desenvolver na criança a alimentação saudável, envolvendo todos os
20
grupos alimentares e novo estilo de vida, em que a escola trabalha conceitos de
educação aliados aos temas relacionados à alimentação saudável.
21
A Pesquisadora neste Contexto
Em conjunto com o departamento de educação da Associação Paulistana
desde ano 2011, exerço a função de coordenadora de nutrição, desenvolvo
projetos pedagógicos voltados à EAN, além da orientação e supervisão das
cantinas nas unidades escolares.
Através de ações, programas, pesquisas e eventos, o trabalho é realizado
no cenário que contextualize educação e nutrição, utilizando de métodos lúdico-
pedagógicos em EAN para todos os alunos da rede de ensino.
Apropriando-me da metodologia da pesquisa participante e mantendo a
postura de observador crítico e de participante ativo, busquei ao longo desta
pesquisa a construção de estratégias de enfrentamento prático, que visa à
melhoria nutricional numa proposta de interdisciplinaridade na comunidade
escolar.
A pesquisa participante promove a participação de integrantes do contexto
escolar na busca de soluções para os problemas, observando, descrevendo e
planejando ações 72. Interferir na ordem social, uma vez que toda ação cultural é
sempre uma forma sistematizada e deliberada de ação que incide sobre a
estrutura social, ora no sentido de mantê-la como está ou mais ou menos como
está, ora no de transformá-la. Para este autor, ação cultural ou está a serviço da
dominação ou a serviço da libertação dos homens. Ao escrever Pedagogia do
Oprimido, FREIRE reforça a necessidade de criar uma teoria de ação para os
oprimidos, visto que os opressores, para oprimir, utilizam-se da teoria da ação
opressora 70.
A intenção é que se crie uma prática dialógica na escola, visando à práxis
libertadora e amparada por essa metodologia busco o desenvolvimento de uma
ciência educativa crítica, colocando-me no cenário desta pesquisa como
participante ativo 73,74.
22
Promoção à saúde na escola
No espaço escolar, o saber teórico e prático sobre saúde e doença foi
sendo construído de acordo com o cenário ideológico da época e as questões
sobre saúde foram abordadas com base no referencial teórico de cada
momento. No século passado, até a década de 80 a escola não era utilizada
como parceira na promoção à saúde38. Nesta época ainda vigia o modelo da
medicina tradicional, com foco nas doenças. Com o passar do tempo, a
importância da educação para a promoção da saúde cresce e algumas
mudanças acontecem, mas não de forma suficiente para estabelecer
modificações de atitudes no estilo de vida da população55.
Ainda no século passado, no início dos anos 90, diante das constantes
mudanças no setor da Educação e fortalecimento das políticas de promoção à
saúde, o Ministério da Saúde recomendou a criação de espaços e ambientes
saudáveis nas escolas, com o objetivo de integrar as ações de saúde na
comunidade escolar55. A estratégia para a criação de espaços saudáveis e
protetores apoiou-se no documento oficial do governo do Canadá, publicado em
1974, que define o conceito de campo da saúde, constituído por quatro
componentes: biologia humana, meio ambiente, estilo de vida e organização da
atenção à saúde56.
Durante os anos 90, a OMS desenvolveu o conceito e a iniciativa das
Escolas Promotoras de Saúde. Trata-se de uma abordagem multifatorial que
envolve o atributo da competência em saúde dentro das salas de aula, a
transformação do ambiente físico e social das escolas e a criação de vínculo e
parceria com a comunidade de abrangência. Isto inclui os serviços de saúde,
como as Unidades Básicas de Saúde e as equipes de Saúde da Família38, 57.
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde - OPAS (1995), a
promoção à saúde no âmbito escolar parte de uma visão integral e
multidisciplinar do ser humano, que considera as pessoas em seu contexto
familiar, comunitário, social e ambiental. Assim, as ações de promoção à saúde
devem ocorrer em todas as oportunidades educativas e visam desenvolver
conhecimentos, habilidades e destrezas para o autocuidado na saúde e
prevenção das condutas de risco que possam levar à prejuízo da saúde. Além
23
disso, devem fomentar uma análise sobre os valores, condutas, condições
sociais e os estilos de vida dos próprios sujeitos envolvidos38.
Também na década de 90, com a criação dos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNS) houve valorização do conhecimento e da aprendizagem
significativo-participativa. O tema saúde foi disposto como transversal,
permeando todas as áreas que compõem o currículo escolar, justamente por
representar um desafio para a educação no que se refere à possibilidade de
garantir uma aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes e hábitos de
vida38, 58.
Transmitir informações a respeito do funcionamento do corpo e descrição
das características das doenças, bem como de hábitos saudáveis não são
suficientes para que os alunos desenvolvam atitudes para uma vida saudável. É
preciso educar levando em conta todos os aspectos envolvidos na formação de
hábitos e atitudes que acontecem no cotidiano, dentro e fora da escola. A
transversalidade aqui é entendida como processos intensamente vividos pela
sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e pelos educadores
em seu cotidiano, debatidos em diferentes espaços sociais, incluindo os de
natureza diferente das áreas convencionais de construção de conhecimento58.
Educação alimentar e nutricional (EAN) na escola
O grande marco histórico da EAN no Brasil ocorreu no ano de 2004,
durante a II Conferência Nacional de Segurança Alimentar. Determinou-se,
dentre as prioridades de ação, “a promoção de modos de vida e alimentação
saudável e ações de vigilância, alimentação e EAN nas escolas, creches e
cultura alimentar”, inserindo definitivamente tais ações nas escolas do Brasil,
como método insubstituível de prevenção de doenças e promoção da saúde. O
conceito de EAN é amplo e pode ser entendida como 69:
“A educação nutricional é um conjunto de estratégias sistematizadas, para impulsionar a cultura e a valorização da alimentação, concebidas no reconhecimento da necessidade de respeitar, mas também de modificar, crenças, valores, atitudes, representações, práticas e relações sociais que se estabelecem em torno da alimentação, visando o acesso econômico e social de todo cidadão a uma alimentação quantitativa e qualitativamente adequada, que atenda aos objetivos de saúde, prazer e convívio social
. 70”
24
Compete ao profissional nutricionista realizar projetos e ações de EAN,
considerando a percepção, o conhecimento, as necessidades e as habilidades
que estruturam o comportamento alimentar das pessoas. Deve visar à
compreensão dos processos de construção dos significados e representações
da EAN, em uma relação de parceria com tais pessoas para obter sucesso na
promoção de práticas de alimentação saudáveis 71.
Dessa forma, toda e qualquer atividade em EAN que seja aplicada à
crianças, deve ser desenvolvida conforme as características individuais do grupo
e suas capacidades cognitiva, psicomotora, afetiva, dentre outras 13.
Início dos programas do governo de incentivo à EAN no Brasil.
O Programa Saúde na Escola (PSE), instituído por Decreto Presidencial
nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007, resulta do trabalho integrado entre o
Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, na perspectiva de ampliar
ações específicas de saúde aos alunos da rede pública de ensino: Ensino
Fundamental, Ensino Médio, Rede Federal de Educação Profissional e
Tecnológica, Educação de Jovens e Adulto59,60,61. Esse decreto é importante
para fortalecer os programas de saúde nas escolas da rede pública.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado em
1955 e modificado ao longo dos anos até sua resolução feita em 2013, (Lei nº
11.947/2009/FNDE e Resolução nº 26/2013/FNDE) garante por meio da
transferência de recursos financeiros, a alimentação saudável para os escolares
da rede pública de ensino. Esse programa prevê a promoção de Alimentação
Saudável, para todos os alunos da rede pública60, 61, 64,71.
A Resolução determina como diretrizes da alimentação escolar, entre
outras:
“I – O emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica; II – A inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida na perspectiva da segurança alimentar e nutricional
60,61. ”
25
Redes privada de ensino e a relação com a EAN
Com o aumento da obesidade infantil, o tema alimentação saudável na
escola ficou em evidencia, e isso resultou na portaria interministerial Nº 1.010 de
8 de maio de 2006. Essa portaria institui as diretrizes para a Promoção da
Alimentação Saudável nas Escolas de educação infantil, fundamental e nível
médio da rede pública e privada, em âmbito nacional62. Depois dessa portaria
alguns estados no Brasil estabeleceram suas próprias leis para a Promoção da
Alimentação Saudável nas Escolas 71.
A partir deste momento algumas instituições privadas começaram a
enfatizar ações e atividades voltadas à EAN. O Conselho Federal de
Nutricionistas (CFN) posiciona que toda rede de ensino deve cuidar da
alimentação e nutrição da sua população, seja ela de rede pública ou privada, e
ainda ressalta que as escolas devem promover a capacitação de seu corpo
docente para a abordagem multidisciplinar e transversal desses conteúdos 71.
Ações educativas na escola, teoria e prática.
O trabalho pedagógico caracteriza-se pelo envolvimento do professor e
dos estudantes em atividades que estimulem a aprendizagem espontânea e a
vivência significativa14. O ensino pode se tornar mais eficaz na medida em que o
docente é capaz de estabelecer a integração entre os conteúdos e os valores
por ele definidos e também vividos pelo aluno, tornando o aprender significativo
e útil para a vida cotidiana14,15. Cada docente deve buscar sistematicamente, em
seu campo de conhecimento, o ser e o fazer, e promover a integração de forma
intencional, bem como estimular seus alunos a também realizarem tal
integração15, 23,39.
Supõe-se que ao privilegiar atividades que levem em conta os temas
relacionados à EAN, a escola estabeleça uma relação entre o conhecimento e
situações da realidade prática, enquanto os professores ancoram um novo
conteúdo à aprendizagem significativa23.
26
Interdisciplinaridade
A necessidade de um trabalho pedagógico integrado evita a
compartimentalização dos conhecimentos, sem uma evidente hierarquização de
conteúdos agindo como mediador nesse processo.
A interdisciplinaridade torna-se um modo de superar a fragmentação do
ensino e propõe uma interação dos conteúdos, em um esforço conjunto para
integrar as diversas áreas do conhecimento. Desta forma obtém-se uma melhor
compreensão e articulação dos saberes 5,7 8,13.
A necessidade de romper barreiras em uma “grade” compreendida como
currículo atravessa fronteiras disciplinares, não menosprezando a importância de
cada conteúdo. Os aspectos epistemológicos, em que o pensar, o compreender
e a aquisição de conhecimento se ampliam através da interdisciplinaridade,
possibilitando o diálogo e a vivência do aprendizado em toda a sua plenitude 75.
Esse caminho vai sendo traçado com a reformulação do pensamento dos
professores e despertando nos educandos, uma maior riqueza de diálogo 76.
A primeira evidência de um trabalho interdisciplinar de acordo com
Fazenda
“é o respeito ao modo de ser de cada um, ao caminho que cada um
compreende em busca de sua autonomia, é um encontro entre indivíduos”.
A mudança de pensamento, da criatividade, a reflexão e superação das
diferenças produzem mudanças de paradigmas que levam à percepção e
necessidade da inclusão do pensamento em educação, em que tanto educador
quanto educando tem a oportunidade de dialogar 76,77.
A sustentabilidade desse pensamento só poderá ser entendida, se
praticada dentro de um conjunto de reflexões e práticas coerentes que garantam
sua subsistência a despeito dos novos conceitos que possam desestabilizá-las
mediante o consumismo desenfreado e descartável 76, 77.
Sabemos que a escola não é a única via nesse processo. Porém, seu
universo social, oriundo de diversas culturas e inter-relações, permitem a sua
apropriação de uma nova ótica para concretizar a prática interdisciplinar em
Educação Alimentar e Nutricional 13,75,76,77.
27
Quando avaliamos a utilização da prática interdisciplinar entre nós,
percebe-se que ainda é incipiente, carecendo da necessidade da evolução
coletiva capaz de catalisar ações para uma referida ação70, 72,76,.
EAN e a interdisciplinaridade no âmbito escolar
O processo de aprendizagem do indivíduo, através da EAN, não vem da
mera aquisição de informações teóricas, mas sim de um processo de situações
vivenciadas em seu cotidiano. Por isso, ao usar estratégias centradas em
situações-problema pode-se utilizar o ambiente escolar e o cotidiano das aulas
para integrar os conteúdos40. Segundo Linden, o tema EAN pode ser trabalhado
por vários profissionais da saúde e educação, buscando a trajetória do
conhecimento entre a teoria e a prática. Seguem abaixo algumas ações
específicas sugeridas por Linden65, em diferentes áreas.
Geografia
Trabalhar com os alunos as comidas típicas da região;
Trabalhar a vocação agrícola da região;
Solicitar aos alunos a pesquisa sobre os hábitos alimentares culturais no seu
estado, país ou mundo;
Fazer feiras na escola sobre a importância de cada país na alimentação
atual;
Explorar as hortas escolares e mostrar o benefício do alimento natural;
Realizar pesquisas em sala de aula sobre os diferentes hábitos alimentares
entre os alunos nas suas residências;
Trabalhar as Leis relacionadas à alimentação escolar e Segurança Alimentar
e Nutricional em comparação com a situação de outros países.
Ciências e/ ou Química
Trabalhar a importância do colorido dos alimentos por seus componentes
bioquímicos;
28
Trabalhar as contaminações possíveis pelo alimento: intoxicação alimentar
ou química;
Efeitos bioquímicos dos alimentos no organismo;
Demonstrar os malefícios no corpo causados pelos agrotóxicos e pelos
corantes contidos nas guloseimas;
Trabalhar a diferença de alimentos tratados com agrotóxicos e alimentos
orgânicos;
Trabalhar os sentidos do corpo através dos alimentos (tato, olfato e paladar);
Trazer o conhecimento da origem dos alimentos: árvore (nos galhos ou no
tronco) ou terra (sob a terra ou abaixo da terra) ou água;
Identificar os estados físicos utilizando os alimentos: líquido, solido e gasoso;
Identificar micro-organismos a partir das más práticas de higiene adotadas
com os alimentos.
História
De onde vêm os alimentos?
Alimentos mais antigos no mundo;
Hábitos alimentares anteriores aos anos 2000;
Reflexão: os alimentos atuais são mais saudáveis comparados aos de anos
atrás;
Descobrimento do Brasil, e as especiarias comercializadas;
Alimento das tribos indígenas.
Matemática
Trabalhar a porcentagem e porções com base na pirâmide dos alimentos;
Trabalhar de forma prática as unidades de medida;
Formar conceito para os alunos sobre os parâmetros de peso corporal de
acordo com a faixa etária.
Preços dos alimentos e somas matemáticas.
Português
29
Incentivar a pesquisa que resulte em redação sobre alimentos saudáveis e
econômicos;
Trazer temas sobre segurança alimentar e nutricional para serem dissertados
e apresentados em sala de aula;
Determinar a pesquisa de leis que incentivem a alimentação saudável para
dissertação;
Dissertações sobre a relação da alimentação e agravos de doenças não
transmissíveis (diabetes, hipertensão, doenças coronarianas, entre outros);
Incentivar a criação de histórias sobre as frutas e hortaliças;
Introduzir a leitura infantil de livros ilustrativos sobre os alimentos;
Trabalhar a alfabetização com o alfabeto de frutas.
30
Educação Física
Aproximar a relação entre alimentação e esporte;
Trabalhar a importância da alimentação saudável e os prejuízos causados
pelos anabolizantes;
Incentivar entrega de trabalhos relacionados à pesquisas dos diferentes
grupos nutricionais para que aja entendimento sobre o tema;
Realizar projetos com os alunos sobre avaliação alimentar e nutricional.
Artes
Planejar peças de teatros com história de personagens que carreguem o
nome de alimentos;
Trabalhar, em sala de aula, grupos de criações que mostrem a riqueza de
cores dos alimentos.
O conceito moderno de interdisciplinaridade leva a crer, na sua evolução,
que, o conhecimento está centrado nos programas de síntese e unidade,
organizados em pesquisa e educação, relatados nos exemplos acima. As
diferentes áreas do conhecimento transcendem à sua própria especialidade,
tomando consciência de seus limites para acolher as contribuições das outras
disciplinas. Busca-se a complementariedade e os possíveis pontos de
convergência, na perspectiva de um horizonte que congregue os diversos
saberes65.
31
OBJETIVOS
Objetivo geral:
Analisar o desenvolvimento e aplicação da interdisciplinaridade nas
atividades pedagógicas especiais relacionadas à educação nutricional
executadas por professores da Educação Infantil e Ensino Fundamental em rede
privada de ensino no Estado de São Paulo.
Objetivos específicos:
Capacitar os professores em de oficinas pedagógicas que abordaram os
temas da interdisciplinaridade e da educação nutricional;
Avaliar a reação das coordenadoras, orientadoras e professores diante de
suas novas funções na aplicação da educação nutricional.
32
MATERIAL E MÉTODOS
Característica do estudo
O presente estudo teve um perfil quali quantitativo e foi construído a partir
da pesquisa participante. Segundo Moreira a observação participante é
conceituada como sendo “uma estratégia de campo que combina ao mesmo
tempo a participação ativa com os sujeitos, a observação intensiva em
ambientes naturais, entrevistas abertas informais e análise documental” 78.
A intervenção educativa desta pesquisa buscou, através da
observação/participante e do diagnóstico das realidades, a possibilidade de
construir estratégias e ações que possibilitassem a organização e expressassem
a voz do coletivo, em prol de uma reestruturação educacional 74.
Aspectos Éticos
A pesquisa em questão foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa
no dia 17 de outubro de 2013 (CAAE: 21591513.5.0000.5373). Todos os
participantes do projeto assinaram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido,
em que autorizaram a gravação dos encontros e a aplicação das diferentes
estratégias planejadas, (apêndice1).
Cenários da pesquisa
O estudo foi realizado entre os meses de novembro de 2013 a agosto de
2014 em parceria com a Instituição Adventista de Educação da Associação
Paulistana, com sede na Cidade de São Paulo. A Associação abrange as
regiões do litoral, interior e central de São Paulo com 15 unidades de colégios
que oferecem educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
Para a realização da coleta de dados foram utilizados dois cenários
distintos: (1) Universidade Adventista de São Paulo (UNASP), campus
Hortolândia, onde ocorreram as oficinas de capacitação; (2) em três colégios
distintos, escolhidos de acordo com sua localização, um de cada região (litoral,
interior e central de São Paulo), a saber: colégio Adventista da Lapa, Colégio
Adventista de São Roque e Colégio Adventista de Santos. Nestes três colégios
33
foram colhidos os dados que alimentaram a avaliação da reação e da produção
dos professores quanto à aplicação da EAN e da interdisciplinaridade nas
atividades com alunos.
Sujeitos da Pesquisa
Na primeira fase (oficinas de capacitação), participaram da pesquisa 126
professores, 14 coordenadoras pedagógicas e 11 orientadoras pedagógica, do
sexo feminino, com idades entre 24 a 46 anos. Todas são graduadas em
Pedagogia com tempo de formação entre um a 28 anos, de docência entre um a
26 anos e de trabalho na atual instituição entre um a 22 anos.
Todas as 126 professoras lecionam as disciplinas de Língua Portuguesa,
Ciências, Matemática, Arte, história, Geografia, Ensino Religioso e Música.
As 14 coordenadoras atuam na parte de coordenação dos docentes,
enquanto as 11 orientadoras têm atividades na orientação de pais e alunos.
Na segunda fase (avaliação da aplicação), participaram 18 professoras,
três coordenadoras e três orientadoras, todas que também compuseram o grupo
da primeira fase.
Fases da pesquisa
1a Fase: Oficinas de capacitação
A Instituição Adventista de Educação da Associação Paulistana oferece
uma capacitação que ocorre todo início de ano na UNASP, campus Hortolândia.
Essas oficinas são preparadas sob a orientação da coordenadora
pedagógica geral do departamento de educação da Associação Paulistana. Tal
preparação ocorre em reuniões prévias, quatro meses antes do evento. A
pesquisadora contribuiu e participou das reuniões de elaboração das oficinas,
junto com a coordenadora pedagógica geral. Assim, na programação final restou
a orientação para que as coordenadoras e orientadoras dos colégios devessem
incluir, durante o ano de 2014, o Projeto Amiguinhos da Saúde, com focos na EN
e na interdisciplinaridade. Essas reuniões estão relatadas no apêndice 4.
34
Para a criação e elaboração das oficinas foram utilizados o Guia alimentar
para a população brasileira47, o livro Educação Nutricional na infância e na
adolescência e vários artigos científicos13, 48-54.
O evento ocorreu nos dias 22, 23 e 24 de janeiro de 2014 com a
intervenção para a capacitação dos professores. O departamento de Educação
apoiou o projeto e incluiu nos temas das oficinas a EAN como uma condição
estratégica para o desenvolvimento da interdisciplinaridade. A programação da
oficina está apresentada no apêndice 3.
Todos os professores da rede participaram da capacitação, mas para a
presente pesquisa foram utilizados os dados obtidos de 126 professores que
aceitaram assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, todos
pertencentes aos segmentos da educação infantil (EI) e do ensino fundamental I
(EFI).
Figura 2 - Imagem da Universidade Adventista São Paulo- UNASP local das oficinas pedagógicas.
Fonte: Autora
2° Fase: Avaliação da aplicação
Nesta etapa, procedeu-se à avaliação da aplicação dos conteúdos e
ideias trabalhados durante as oficinas de capacitação para os alunos da EI e do
EF-I. Os instrumentos e as técnicas que foram utilizados nesta fase estão abaixo
descritos (grupo focal adaptado, discurso do sujeito coletivo, nuvem de palavras
e pesquisa documental).
35
36
Instrumentos utilizados:
a) Diário de Bordo (DB)
Um diário de bordo foi desenvolvido pela pesquisadora para o estudo das
situações observadas e para registro e contextualização das reuniões
pedagógicas, grupos focais e das oficinas (apêndice 2).
O diário de campo ou de bordo, segundo Romanelli é um misto de
registros objetivos e de impressões pessoais, de sentimentos e emoções. Nesse
caso, as observações foram transcritas por meio de notas, de tudo que se viu e
ouviu. Para Minayo, o diário de campo é um amigo silencioso, no qual se
expressam as angústias, os questionamentos e as informações que não são
obtidas a partir do uso de outras técnicas 1,2,33.
b) Questionário de Satisfação:
No fim do evento de capacitação, o departamento de educação da
Associação Paulistana aplica anualmente um questionário de satisfação
(apêndice 2). Várias questões são englobadas neste questionário, mas para a
presente pesquisa, foram analisadas apenas as respostas de 126 professores à
questão 5: Oficina maternal ao 5º, ótimo, bom, ruim.
Buscou-se a fundamentação da pesquisa de satisfação para avaliar a
reação dos professores mediante as oficinas pedagógicas44, 45,47. O questionário
de satisfação apresentava perguntas cujas respostas deveriam ser assinaladas
como ótimo, bom, regular e ruim.
c) Grupo focal adaptado com aplicação do DSC e da nuvem de palavras:
Depois de seis meses da capacitação e após a aplicação da EN foram
desenvolvidos três GFs, em três colégios adventistas distintos, escolhidos de
acordo com sua localização (região central, litorânea e interior de São Paulo)
para abranger uma escola de cada região.
Nos GFs foi utilizada uma dinâmica adaptada da Coletânea de Técnicas
de Educação em Saúde elaborada pelo Núcleo de Educação do Centro de Apoio
ao Desenvolvimento de Assistência Integrada à Saúde – CADAIS – FESIMA 110.
Assim, cada participante deveria representar, usando de alimentos disponíveis e
expostos, sua interpretação da aplicação da EN como elemento de
37
interdisciplinaridade nos conteúdos programáticos, por meio da criação de
figuras esculturais.
A duração do encontro foi distribuída da seguinte forma: 10 a 15 minutos
para fazer as figuras esculturais e o restante do tempo para descrição da
produção individual e para responder às seguintes perguntas norteadoras:
Qual seu entendimento sobre interdisciplinaridade?
Acredita que este conceito/entendimento se aplica à educação infantil e
ensino fundamental I?
Qual sua percepção quanto ao projeto pedagógico de EAN sugerido pela
rede de ensino, como estratégia para exercício da interdisciplinaridade?
Os GFs foram usados como técnica de coleta de dados para revelar se
houve apropriação do conhecimento sobre EAN e sua aplicação, pelos
professores, com os atributos da interdisciplinaridade. Os dados obtidos foram
gravados, transcritos e sistematizados a partir da técnica de análise do Discurso
do Sujeito Coletivo (DSC) 41, 42,43.
Discurso do Sujeito Coletivo: Organização e análise dos dados
O Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) consiste na organização e tabulação
de dados qualitativos de natureza verbal, obtidos através dos depoimentos dos
professores (apêndice 6). 42,43
Assim, os conteúdos dos GFs foram organizados em quadros apêndice 5
que permitiram a construção do DSC, contendo as expressões chaves e as
ideias centrais.
Expressões-Chaves (ECH): As expressões chave são pedaços, trechos do
discurso, que devem ser destacados, e que revelam a essência do conteúdo do
discurso ou da teoria subjacente.
Ideia central (IC): é o nome ou expressão linguística que revela e descreve, de
maneira mais sintética, precisa e fidedigna o conteúdo analisado de cada
conjunto homogêneo de ECH e que vai gerar, posteriormente, o DSC como uma
fala única42, 43.
O DSC é fundamentado na teoria das Representações Sociais que se
refere à produção social dos saberes. O saber, aqui, é relacionado a qualquer
38
saber, mas a teoria está especialmente dirigida aos saberes que se produzem no
cotidiano e que pertencem ao mundo vivido 80.
A representação é um sistema de classificação e de denotação, de
alocação de categorias e nomes. Tais coisas que nos parecem estranhas e
perturbadoras têm também algo a nos ensinar sobre a maneira como as pessoas
pensam e o que elas pensam 79.
As representações não são, assim, necessariamente conscientes pelos
indivíduos. Se, de um lado, as representações conservam a marca da realidade
social de onde nascem, elas também possuem vida independente, reproduzem-
se e se misturam, tendo como causas outras representações e não apenas a
estrutura social 79.
Esses significados que podem ser objeto de estudo dos cientistas sociais
79,80 – são selecionados por meio de construções mentais, de „representações‟
do „senso comum‟ 81.
Na construção do DSC respeitaram-se os seguintes princípios, descritos
por Lefèvre: coerência, posicionamento próprio e distinção entre os DSC42, 43.
Para analisar as representações do DSC, foi utilizada a análise de conteúdo
(AC), modalidade análise temática, método utilizado na análise de dados
qualitativos. O objetivo é a busca do sentido ou dos sentidos de um documento
ou das falas 82.
Os dados são classificados em temas principais (ideia central) que
resultam nos reagrupamentos analógicos classificados como categorias. Os
títulos das categorias temáticas são definidos pela descoberta dos núcleos de
sentidos (expressões chave), observando-se a frequência desses núcleos que
serão classificados como subtemas (subcategorias) 82.
Para uma análise visual das ideias centrais, utilizou-se a técnica da
nuvem de palavras, criada a partir de um determinado texto. Na nuvem
aparecem em maior proeminência as palavras que ocorrem com maior
frequência no texto 83 111,112.
d) Pesquisa documental: Diário de classe dos professores
39
Na rede Adventista de Educação o diário de classe recebe o nome de
portfólio, mas ele possui características de um diário de classe, pois relata os
acontecimentos dos cotidianos das aulas 2 .
No final de cada sessão de GFs, os professores entregavam os diários de
classe para a pesquisadora que, posteriormente, procedia à sua análise.
A pesquisa documental é constituída pela análise de materiais que ainda
não receberam um tratamento analítico ou que podem ser reexaminados com
vistas a uma interpretação nova ou complementar. Pode oferecer base útil para
outros tipos de estudos qualitativos e possibilita que a criatividade do
pesquisador dirija a investigação por enfoques diferenciados 36.
Nos diários de classe foram analisadas as atividades pedagógicas
realizadas e registradas com o objetivo de avaliar o cotidiano das aulas e
aplicação da capacitação realizada e do projeto em questão.
40
RESULTADOS E ANÁLISE
Avaliação das oficinas
Os dados das 126 perguntas foram analisados comparando os
percentuais obtidos na aplicação da pesquisa de satisfação (apêndice 2
pergunta 5). Observou-se que 79% dos professores da EI e EF- I apontaram a
oficina como ótima, 18% como boa e 3% como regular gráfico 1ou seja, houve
uma reação positiva dos professores, mostrando que as promoções de ações
educativas de incentivo foram bem recebidas, o que representa o primeiro passo
para incrementar o processo do saber técnico e prático.
As oficinas de capacitação buscaram cumprir a finalidade de mostrar aos
professores, a importância de trabalhar a EAN com elemento de
interdisciplinaridade., Todos os processos educativos, assim como as técnicas
educativas que são instrumentos de ensino-aprendizagem, se baseiam em uma
determinada concepção de como conseguir que as pessoas aprendam e
modifiquem sua prática 65, 67,68.
Grafico 1 - Pesquisa de satisfação da El e EF-I
Fonte: Autora
41
Momentos vividos nas oficinas de capacitação:
Na pesquisa em questão o processo de capacitar os professores foi
fundamental para valorizar os conteúdos, aprimorar conhecimento e aguçar a
capacidade de tomar decisões e agir dentro do seu cotidiano, tendo a EAN como
pano de fundo. As figuras abaixo demonstram momentos vividos na capacitação
dos professores,
Figura 3 - Imagem – UNASP - Oficinas Pedagógicas EI- Aula “Plantando e Colhendo na Escola
Fontes: autora
Figura 4 - - Imagem- UNASP - Oficinas Pedagógicas EI- Aula “Plantando e Colhendo na Escola”
Fontes: autora
42
Figura 5 - Imagem - UNASP- Oficinas Pedagógicas EFI- Aula de
Musicalização
Fontes: autora
Figura 6 - Imagem - UNASP- Oficinas Pedagógicas EFI- Aula “ Como Contar Histórias”
Fontes: autora
43
Figura 7 - Imagem- UNASP- Sala de Oficinas Pedagógicas EI, valorização da natureza
Fonte: Autora
Os resultados do presente estudo mostraram que a capacitação dos
professores feita pelas coordenadoras, orientadoras e supervisionado pela
coordenadora geral e esta pesquisadora, foi importante para influenciar
positivamente o desenvolvimento do projeto de EAN nos colégios. A pesquisa de
satisfação mostrou a aceitação e satisfação dos professores com os trabalhos
realizados nas oficinas de capacitação.
Percebi que esse trabalho foi importante para capacitar e motivar os
professores. A nutrição é um dos principais determinantes da saúde e do bem
estar do ser humano e tem especial importância nos primeiros anos de vida,
devido ao rápido crescimento corporal, que impõe grandes necessidades
nutricionais, e à formação dos principais hábitos alimentares que se
desenvolvem no período pré-escolar (2 a 6 anos) e são carregados durante toda
vida. Além disso, atualmente enfrentamos uma fase de transição alimentar, com
inversão da distribuição dos problemas nutricionais da população, passando da
desnutrição para a obesidade 15. Essas mudanças se devem aos padrões do
consumo alimentar, como hábitos inadequados, principalmente na infância e na
adolescência, acarretando doenças crônicas 13.
Acredito que a prática pedagógica nas escolas da atualidade exige um
professor bem capacitado e preparado para trabalhar com os alunos e também
com as novas problemáticas e questões presentes no cotidiano da sociedade.
Com a responsabilidade ampliada, a escola hoje deve dar conta de proporcionar
44
o conhecimento necessário para o aprendizado, mas também deve contribuir na
formação do cidadão.
Resultados dos GFs com a Análise do Discurso do Sujeito Coletivo:
Participaram das sessões de GFs 24 docentes, divididos de acordo com
os colégios, sendo 30% professores da EI, 30% professores da EF-I, 20%
coordenadoras e 20% orientadoras. Os professores escolhidos para participarem
das sessões de GFs eram os que tinham o horário disponível para o fazerem.
O primeiro GF foi realizado no Colégio Adventista de Santos, no dia três
de junho de 2014, o segundo no Colégio Adventista da Lapa, no dia quatro de
agosto de 2014, e o último no Colégio Adventista de São Roque, no dia 11 de
agosto 2014.
Os GFs se estenderam por cerca de 40 a 60 minutos e foi coordenado
pela da pesquisadora nutricionista, observado por um convidado, que anotou os
acontecimentos e um funcionário do colégio, responsabilizado pela gravação e
filmagem.
Todos os GFs foram agendados previamente com as coordenadoras e foi
utilizado o horário da chamada “paradinha pedagógica”, entre o turno da manhã
e tarde (saída dos alunos 11h45min as 12h45min ).
Para realização das sessões foram escolhidas salas isoladas que garantissem a
privacidade e foi possível organizar as cadeiras em círculo para propiciar a
interação face-a-face dos participantes.
Para identificação de cada participante nas sessões, foram usadas as seguintes
nomenclaturas:
EI = Professores da Educação Infantil;
EF = Professores do Ensino Fundamental;
C = Coordenadoras;
O = Orientadoras;
Letra e número de identificação do participante;
S = Colégio Adventista de Santos;
L = Colégio Adventista da Lapa;
SR = Colégio Adventista de São Roque.
45
Exemplo: EI8SR = professor da Educação Infantil 8, do Colégio Adventista
de São Roque.
As figuras 8 a 13 registram os momentos vividos nas sessões de GFs e
mostram os resultados da dinâmica utilizada para a confecção das figuras
esculturais que propiciaram um aspecto lúdico e artístico da representação dos
professores sobre o tema em debate: aplicação da EAN como elemento de
interdisciplinaridade nos conteúdos programáticos.
Mesa expositoras dos alimentos disponíveis para a criação das figuras
esculturais.
Figura 8 - - Imagem- Dinâmica do GF: alimentos disponíveis para criação das figuras esculturais
Fontes: autora
Mesa de apoio para a confecção das esculturas: uma faca para corte dos
alimentos, papel toalha para limpeza, exemplos de figuras esculturais e Termo
de Consentimento Livre Esclarecido.
46
Figura 9 - Imagem: Dinâmica do GF: mesa de construção das figuras esculturais
Fontes: Autora
As figuras esculturais 10 a 13 mostram alguns exemplos que revelam os
resultados da criatividade dos professores, mediante a dinâmica proposta. Essas
figuras esculturais foram importantes para extrair dos professores o entendimento
quanto ao projeto proposto e seus relatos seguem abaixo no DSC.
Figura 10 - - Imagem escultural representativa do fundo do mar
Fonte: autora, foto obtida no GF.
47
Figura 11 - - Imagem figura escultural representativa da metamorfose da borboleta
Fontes: autora, foto obtida no GF.
Figura 12 - Imagem escultural sobre meios de transporte terrestre
Fonte autora
Figura 13 - Imagem escultural sobre meios de transporte aquático
Fontes: autora
48
Quadro 1 - Distribuição das expressões chaves pelas categorias temáticas e subcategorias a respeito do entendimento sobre interdisciplinaridade
Categorias temáticas Subcategorias Nº de expressões chaves Facilitação da integração Integração de conteúdos
Facilidade do trabalho Planejamento prévio
18 8 3
Total 29
Facilitação da aprendizagem Estímulo às atividades lúdicas Incentivo à motivação e criatividade Mecanismo de aprendizagem
4 2 3
Total 9
Dificuldade de implantação Dificuldade de compreensão Dificuldade de aplicação
2 3
Total 5
Fonte: Autora
Facilitação da integração
DSC 1: Integração de conteúdos (EI1S, EI3S, EF4S, EF5S, EF6S, EI9L,
EI10L, EI11L, EF13L, EF14L, C16L, EI17SR, EI18, EI19SR, EF20SR, EF21SR,
EF22SR, C24SR)
“A interdisciplinaridade é uma forma de quebrar barreiras entre os conteúdos, mas também é uma forma de aperfeiçoar os conteúdos e enriquecê-los no cotidiano das aulas”. Só o fato de manipular essas frutas, já comecei a pensar em várias atividades que eu poderia fazer em sala de aula. Poderia falar sobre a disciplina de geografia, história, português, falar sobre placas de trânsito e sobre a importância do respeito no trânsito. Às vezes faltam estratégias para fixar os conteúdos no cotidiano das aulas e a interdisciplinaridade é uma forma. Entendo que poderia trabalhar o conceito de multiplicação, trabalhar os hábitos alimentares e as questões de saúde e a importância da alimentação na saúde. É necessário aplicar o projeto em quantas disciplinas for possível; um exemplo é a chegada de Cabral, ou a chegada dos imigrantes, então tanto faz por qual lado quiser trabalhar, também podemos trabalhar com produção de texto, tudo isso é interdisciplinaridade. Explicar para as crianças de uma forma bem simples, para elas entenderem por meio da ilustração, quando a água cai, a raiz suga essa água e a armazena, para depois mandá-la para o caule possibilitando o crescimento dos frutos. Também relacionar à saúde, a importância de ingerirmos frutas, e a importância dos seus nutrientes e benefícios que temos quando
49
comemos alimentos que não passam pelo processo de industrialização. E também não focar apenas na diversidade dos alimentos, mas também da diversidade humana e traçar um paralelo, para mostrar que cada um tem uma cor de cabelo, uma cor de pele, e é isso que Deus ama em nós. Podemos trabalhar religião e a fé, e comparar a educação que era passada de pais para filhos no povo de Israel, com a educação de hoje em dia, e com isso automaticamente, trabalhar a parte de história. Também, podemos trabalhar a parte de alimentação do povo. As professoras podem trabalhar muito bem as matérias de matemática, português, arte, para os mais novos as cores e os adjetivos, juntamente com o projeto, tudo integrado. Bem, essa obra de arte é um rosto, então nós estamos trabalhando aqui valores, como a obediência, lógica matemática, cores, texturas, linguagem e também, você pode criar um texto coletivo com os aluno;, dá para trabalhar bem com a multidisciplinaridade, é possível abordar tanto a parte da saúde quanto as matérias. Trabalhar com a matemática, arte, as cores e, juntamente com todas essas possibilidades, trabalhar os nutrientes de cada fruta e por cor e a importância deles para o nosso corpo. Nós trabalhamos com a matemática, linguagem, frutas, de onde vêm, e a quantidade de líquido, falo principalmente sobre religião e ciências, outra matéria que poderia ser aplicada é geografia, principalmente pela matéria abordada atualmente. Em história falar sobre o café da manhã dos indígenas, que eles não tinham o café da manhã como o que temos hoje, e ainda assim eles eram campeões. “Não é difícil trabalhar o projeto e com as matérias, pois interdisciplinaridade é uma forma fácil de aproximar os conteúdos”.
O DSC “Integração de conteúdos” revela a importância da
interdisciplinaridade como uma ponte para melhor entendimento dos conteúdos
das disciplinas. No discurso percebe-se que a interdisciplinaridade pode integrar-
se em outras áreas específicas, como religião, e isso pode ter um forte propósito
de promover uma interação entre o aluno, professor e cotidiano das aulas.
O DSC expressou a interdisciplinaridade como um elo entre o
entendimento das disciplinas nas suas mais variadas formas de aplicação, e isso
foi claro nos vários exemplos citados a cima.
”o pensar interdisciplinar parte da premissa de que nenhuma forma de conhecimento é em si mesma racional. Tenta, pois, o diálogo com outras formas de conhecimento, deixando-se interpenetrar por elas. Assim, por exemplo, aceita o conhecimento do senso comum como válido, pois através do cotidiano que damos sentido a nossas vidas. Ampliado através do diálogo com conhecimento científico, tende a uma dimensão maior, a uma dimensão ainda que utópica capaz de permitir o enriquecimento da nossa relação com o outro e com o mundo
5.”
De modo geral, a interdisciplinaridade força os professores a integrar os
conteúdos, mas mais do que isso, os força a integrar com entusiasmo as
atividades praticadas.
50
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) orientam para o
desenvolvimento de um currículo que contemple a interdisciplinaridade como
algo que vá além da justaposição de disciplinas e, ao mesmo tempo, evite a
diluição das mesmas de modo a se perder em generalidades. O trabalho
interdisciplinar precisa “partir da necessidade sentida pelas escolas, professores
e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar, prever, algo que desafia uma
disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez vários”84.
Dessa forma, a finalidade da interdisciplinaridade é de ampliar uma
ligação entre o momento identificador de cada disciplina de conhecimento e o
necessário corte diferenciador. Não se trata de uma simples deslocação de
conceitos e metodologias, mas de uma recriação conceitual e teórica 85.
DSC 2 : Facilidade do trabalho (O8S, EF12L, EF14L, O15L, EF21SR,
EF22SR, O23SR, C24SR)
“Na verdade, a interdisciplinaridade ajuda bastante, e muitas vezes facilita bastante o desenvolvimento das atividades, e contribui bastante com o calendário. Às vezes ficamos muito apegados ao tempo, mas temos que pensar que interdisciplinar os conteúdos, é uma forma de facilitar o cotidiano; só precisamos fixar isso bem, e procurar sempre pensar como é rico trabalhar dessa maneira. Muitas vezes acabamos apegados ao sistema e aos métodos tradicionais para desenvolvimento das atividades. Para mim interdisciplinaridade é o mais importante, pois é nesse momento que o aluno consegue fazer ligações de diversas maneiras. Nenhuma professora reclamou de trabalhar junto com os projetos, pelo contrário, elas gostam muito de fazer as atividades. Com o projeto “Amiguinhos da Saúde”, podemos usar a interdisciplinaridade. Pensei na minha sala, e como eu poderia usar o projeto junto com a interdisciplinaridade, para fazer coisas mais desenhadas, e mais caprichosas. O que eu percebi é que se aplica muito claramente ao fato de aprender não só nos livros, mas também na prática que reflete na casa do aluno. As professoras agora já estão adaptadas ao projeto. O projeto permite trabalhar em várias disciplinas”.
No DSC os sujeitos apresentam ideias referentes ao trabalho diário;
posiciona a interdisciplinaridade como uma forma de facilitar o cotidiano das
aulas. No depoimento o projeto “Amiguinho da Saúde”, é colocado como uma
maneira de usar a interdisciplinaridade, os profissionais expressam como
elemento facilitador, ou seja, que faz fluir o trabalho.
A interdisciplinaridade acontece naturalmente se houver sensibilidade
para o contexto, mas sua prática e sistematização demandam um trabalho
didático; por falta de tempo, interesse ou preparo, o exercício docente na maioria
51
das vezes ignora a intervenção de outras disciplinas que poderia contribuir para
o aprendizado.
É importante enfatizar que a interdisciplinaridade supõe um eixo
integrador, que pode ser o objeto de conhecimento, um projeto de investigação,
um plano de intervenção. Nesse sentido ela deve partir da necessidade sentida
pelas escolas, professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar,
prever, algo que desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um
olhar, talvez vários 84.
O professor encontra no ambiente escolar um campo fértil, não só para o
ensino-aprendizagem de habilidades acadêmicas, mas também um espaço de
interação mútua que possibilita levar o aluno a crescer, respeitar-se e respeitar
os outros. O professor tem em suas mãos a possibilidade de elaborarem
objetivos e procedimentos que tenham por meta melhorar 86.
Diante do entendimento e da complexidade do depoimento, percebe-se
certa adaptação dos sujeitos mediante ao projeto, e podemos definir que a
construção do conhecimento sobre os conteúdos escolares é influenciada pelo
meio que contribuir no processo educativo.
DSC 3: Planejamento prévio (EF5S, EF6S, C7S)
“Temos que pensar nisso já no plano de aulas, pensar quantas matérias eu poderia interdisciplinar, para que aconteça, deve estar no plano de aulas”.
A disciplina é uma maneira de organizar, delimitar um conjunto de
estratégia organizacional, uma seleção de conhecimentos que são ordenados
para apresentar ao aluno, como o apoio de conjunto de procedimento5.
O DSC ressalta que o planejamento é essencial na educação, ajuda a
organizar o cotidiano das aulas e possibilita a integração das disciplinas. O plano
de aula é realmente importante na organização do trabalho pedagógico do
professor.
O ato de planejar acompanha o homem desde os primórdios da evolução
humana. Todas as pessoas planejam suas ações desde as mais simples até as
mais complexas, na tentativa de transformar e melhorar suas vidas ou as das
pessoas que as rodeiam 87.
52
Planejar é organizar ações, essa é uma definição simples, mas que
mostra uma dimensão da importância do ato de planejar, uma vez que o
planejamento deve existir para facilitar o trabalho tanto do professor como do
aluno. O planejamento deve ser uma organização das ideias e informações 87.
Nesse sentido, o planejamento prévio contribui para a aproximação das
múltiplas realidades educativas, deve estar na pauta dos projetos pedagógicos,
mas o planejamento tem que ser flexível, pois se surgir um fato novo em algum
dia não impeça que este seja inserido nas atividades.
Facilitação da aprendizagem
DSC 4: Estímulo às atividades lúdicas (EI1S, EF12L, EF13L, EF22SR)
“Eu penso que quando trabalhando interdisciplinaridade temos que fazer atividades mais lúdicas. Não dá pra fazer atividades muito tradicionais, temos que pensar em diversas disciplinas que poderia se contextualizada, como ciências que trabalha com a metamorfose da borboleta, com produção de textos e a valorização da natureza. Podemos aproveitar esse projeto em muitas matérias como a matemática e a produção de texto, que explora muito a imaginação das crianças. Podemos falar sobre a criação de Deus, sobre cada dia, seguindo os passos da criação. Montando, por exemplo, peixinhos, sol, estrelas, tudo dentro daquilo que a criança consegue criar, despertar a criatividade e dar liberdade de ideia para ela. Seria legal a gente poder ir para um local onde pudesse falar, olha é daqui que vem as castanhas, fazer um café da manhã com eles com muita energia”.
O discurso expressa a representação dos sujeitos quanto às atividades
lúdicas, destaca que para o aprendizado é importante trabalhar com tais
atividades. De acordo com sujeito é importante que a criança explore a
imaginação para que o educar possa tornar-se prazeroso.
Nesse sentido, todas as pessoas têm uma cultura lúdica, que é um
conjunto de significações sobre o lúdico. Assim, é possível dizer que a cultura
lúdica é produzida pelos indivíduos e que se constrói a todo tempo, por meio de
brincadeiras que a criança começa desde cedo 90.
O lúdico possibilita o estudo da relação da criança com o mundo externo,
integrando estudos específicos sobre sua importância na formação da
personalidade 94. Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma
conceitos, seleciona ideias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz
estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, por meio
dele vai se socializando com as demais crianças. Com isso, pode-se ressaltar
53
que a educação lúdica esteve presente em várias épocas, povos e contextos e
forma hoje uma vasta rede de conhecimento no campo da Educação 90,91.
Pode-se afirmar que o lúdico é qualquer atividade que executamos e que
pode dar prazer, que tenhamos espontaneidade em executá-la.
““...quando fazemos porque queremos, por interesse pessoal. Isto se refere tanto à criança quanto para o adulto, é aí que começamos a perceber a possibilidade, a facilidade de se aprender, quando estamos brincando, pois na atividade lúdica, como na vida, há um grande número de fins definidos e parciais, que são importantes e sérios, porque consegui-los é necessário ao sucesso e, consequentemente, essencial a satisfação que o ser humano procura, a satisfação oculta, neste caso seria o de aprender 91.
“O lúdico não como algo isolado ou associado a uma determinada
atividade, mas como um componente cultural historicamente situado que pode
transcender aos momentos de lazer, como seu uso na Educação” 97.
Portanto, as atividades lúdicas são necessárias e facilitam as várias
possibilidades de ensino. Assim, a prática lúdica é entendida como o ato de
brincar das crianças que permite o aprendizado 92.
DSC 5: Incentivo à motivação e criatividade (EF4S, EF13L)
“As atividades também trouxeram motivação, criatividade para os professores. Pedir pra eles explicarem a forma, a textura, pra que eles descrevessem o alimento que mais gostam no prato, falar com eles sobre as vitaminas. Enfim, acho que a interdisciplinaridade chama à criatividade”.
No discurso acima os sujeitos expressam que projeto de EAN e
interdisciplinaridade trouxeram motivação e criatividade ao professor.
A motivação é a chave que abre a porta para o desempenho com
qualidade em qualquer situação, tanto no trabalho como em atividades de lazer e
também em atividades pessoais e sociais. Esta valorização é uma tarefa que
demanda percepção, observação e comunicação para se conseguir enxergar no
outro sua essência enquanto ser humano, não se balizando somente nas
competências que o professor apresenta 94.
A aprendizagem é resultante do desenvolvimento de aptidões e de
conhecimentos, bem como das transferências desses para novas situações. A
aprendizagem está envolvida em múltiplos fatores, que se implicam mutuamente
54
e que embora possamos analisá-los separadamente, fazem parte de um todo. A
motivação é um destes fatores que, uma vez despertada no ambiente escolar
traz incontáveis benefícios para que a aprendizagem aconteça de forma mais
prazerosa, interessante tanto para o professor como para o aluno95.
Uma das grandes virtudes da motivação é melhorar a criatividade, que
possibilita melhoras na atenção e a concentração. Nessa perspectiva pode-se
dizer que a motivação é a forma que move os sujeitos a realizar atividades
criativas 95.
Ao sentir-se motivado, o indivíduo tem vontade de fazer alguma coisa e se
tornar capaz de manter o esforço necessário durante o tempo necessário para
atingir o objetivo proposto. Ele afirma que a preocupação do ensino tem sido a
de criar condições tais, que o aluno “fique afim” de aprender.
DSC 6: Mecanismo de aprendizagem (O8C, EF12L, O23SR)
“Para os alunos é muito interessante, e contribui bastante para seu aprendizado. Comentei com as crianças sobre esse processo na semana passada, e foi bem perceptível, que dessa forma as coisas se tornaram mais interativas e visíveis para elas. Tudo começa a ser praticado e eles começam a enxergar a contextualização, que aquilo que ele aprendeu na sala pode ser associado à mesa”.
O rico DSC acima revela que quando a criança sente que aprender é uma
experiência excitante e da qual se pode desfrutar, então isso se transformará em
algo que nunca termina, durando toda a vida.
A prendizagem é fator decisivo para a vida e sobrevivência do indivíduo, é
por meio dela que o homem se afirma como ser racional, constitui sua
personalidade e se prepara para cumprir o papel que lhe é reservado na
sociedade a qual pertence 96.
Assim, o ambiente onde a criança vive é fundamental para seu
desenvolvimento enquanto cidadão, pois influencia seu aprendizado, na
interação com outras pessoas, especialmente com outras crianças, pois estão
em fase de mudanças intensas, além, ainda, da apropriação dos costumes,
hábitos crenças, tradições, e valores que seu grupo social conhece e julga como
necessários para a vida em sociedade. Nesse sentido, quando se trata de
aprendizagem escolar precisa-se considerar tudo que influencia na
55
aprendizagem do educando, para que ele adquira efetivamente uma
aprendizagem sólida e duradoura 96,97.
Dificuldade de implantação
DSC 7: Dificuldade de compreensão (EI1S, EI2S)
“Ainda é difícil esse entendimento entre os professores, penso que o tema interdisciplinaridade, às vezes, não é muito falado, mas muitas vezes, a gente até faz atividades sem pensar que estamos Interdisciplinando os conteúdos; vejo que muitos não associam as atividades e a possibilidade de interdisciplinar diferentes conteúdos”.
O DSC acima revela que ainda existem professores com dificuldade de
entendimento sobre o tema da interdisciplinaridade.Os docentes de Ensino
Fundamental e Médio, muitas vezes, encontram dificuldades no desenvolvimento
de projetos de caráter interdisciplinar em função de terem sido formados dentro
de uma visão positivista e fragmentada do conhecimento. O professor se sente
inseguro de dar conta da nova tarefa; ele não consegue pensar
interdisciplinarmente porque toda a sua aprendizagem realizou-se dentro de um
currículo compartimentado, as dificuldades encontradas pelos professores na
construção de um trabalho interdisciplinar são apontadas por alguns estudiosos
na literatura 99,100,101,102:
Formação muito específica e fragmentada do educador;
Falta de investimento na formação de professores, em especial da área de
Ciências da Natureza;
Organização do currículo;
Ausência de espaço e de tempo nas instituições para refletir, avaliar e
implantar inovações.
Para os sujeitos, o tema interdisciplinaridade não é muito discutido ou
muitas vezes os professores não têm consciência das suas ações frente à
interdisciplinaridade. As problemáticas mais complexas provindas de um olhar
mais amplo, as barreiras para a implantação de ações interdisciplinares na
escola existem e ainda estão longe de desaparecerem 101,102.
56
DSC 8: Dificuldade de aplicação (EI1S, EF5S, C7S)
“O tempo das aulas não permite que as atividades sejam concluídas, o calendário escolar muitas vezes interfere nas atividades mais lúdicas. Vejo que é tranquilo trabalhar com interdisciplinaridade, mas ainda fico muitas vezes presa em falar só de uma matéria em específico. Muitas vezes, analisando os planos de aula dos professores, percebo que eles têm bastante criatividade, mas infelizmente acabamos ficando apegados aos métodos tradicionais”.
Observa-se no DSC acima, que o tempo e o calendário escolar ainda são
barreiras para execução das atividades; mesmo assim o discurso revela
tranquilidade e criatividade no trabalhar.
Na verdade existe uma dificuldade entre os sujeitos em compreender a
interdisciplinaridade como um mecanismo em que não há barreiras entre os
saberes. Quando o saber é compartimentalizado em disciplinas, pode levar a
conhecimentos bastante específicos, focalizados em uma só área. Porém, entre
as temáticas da sala de aula e a realidade vivida pelos estudantes há uma
distância que acaba por gerar a alienação e a irresponsabilidade dos aprendizes,
pois eles não se sentem parte dos fenômenos e, portanto capazes de mudá-los
94.
Convém não esquecer que, para que haja interdisciplinaridade, é preciso
que haja disciplinas. As propostas interdisciplinares surgem e desenvolvem-se
apoiadas nas disciplinas; a própria riqueza da interdisciplinaridade depende do
grau de desenvolvimento atingido pelas disciplinas e estas, por sua vez, serão
afetadas positivamente pelos seus contatos e colaborações interdisciplinares101.
57
Figura 14 - Nuvem de palavras criada a partir das ideias centrais referentes às respostas à questão 1: Qual seu entendimento sobre interdisciplinaridade?
Ao analisarmos as ideias centrais surgiram as seguintes categorias
temáticas: Forma de quebrar barreiras falta de entendimento, pouco tempo, sabe
a importância, o tema não é muito falado, dificuldade de integrar conteúdo, sabe
integrar conteúdo, sente-se motivado, aproxima os conteúdos, elaboração do
plano de aula, facilita o desenvolvimento das atividades, contribui para o
aprendizado apêndice 5.
Quadro 2 - Distribuição das expressões chaves pelas categorias temáticas e subcategorias a respeito da aplicação do conceito/entendimento sobre interdisciplinaridade para a EI e EF-I.
Categorias temáticas Subcategorias N° Expressões chaves
Possibilidade de aplicação Aplicação nas fases da vida 10
Total 10
Facilidades de implantação Possibilidade de articulação
dos conteúdos
Integração com as atividades
lúdicas
Transmissão de conhecimento
12
5
1
58
Conscientização dos hábitos
alimentares
8
Total 26
Dificuldades de implantação O tempo interfere nas
atividades
No início teve dificuldades
2
1
Total 3
Fonte: Autora
Possibilidade de aplicação
DSC 9: Aplicação nas fases da vida (EI1S, EI2S, EI3S, EF4S, EF6S, C7S,
O8S, EI10L, EF12L, EF22SR).
“Dou aulas para os pequenininhos, minha série é o jardim I.”. Acho que é mais fácil trabalhar com
os menores. Na educação infantil, é tranquilo. Concordo com a minha colega, é tranquilo
trabalhar na educação infantil com interdisciplinaridade. Acho que não tem diferença educação
infantil, ensino fundamental, e penso que em todas as idades e até mesmo em todas as fases da
vida, podemos interdisciplinar os conteúdos. Durante todo período escolar de uma criança,
independente de sua idade. Não há diferença de idade, este conceito traz melhor aprendizado
para todas as séries, e também modifica a forma dos professores aplicarem as atividades
independentes da idade. Acredito que interdisciplinaridade se aplica em todo contexto escolar,
seja na sala de aula, ou muitas vezes nos trabalhos paralelos que desenvolvemos. Esse conceito
se aplica aos menores, pela razão deles serem muito visuais nessa idade, se aplica no ensino
fundamental, pois vivencio isso com meus alunos, o conceito trazido pelo projeto se aplica ao
quarto ano, para eles é muito importante.
De acordo com o DSC a interdisciplinaridade é uma prática que pode
ocorrer em todas as fases da vida. Há realce de que a interdisciplinaridade se
propõe a unificação e à integração das disciplinas em todo o contexto escolar e
nas diferentes situações da vida. Explica, ainda, que os projetos
interdisciplinares também podem ter temas bem delimitados e articulados para
cada idade, porem isso não se torna barreira para aplicação e construção do
aprendizado.
As práticas interdisciplinares vêm contribuindo para facilitar e transferir
conhecimento e também para favorecer o aprendizado dos diferentes sujeitos. O
Currículo estaria, nessa vertente, buscando outro olhar para promover
59
conhecimento formal e no mundo real onde cada pessoa vive, o currículo
poderia formar cidadãos transformadores de sua própria realidade social. A
escola torna-se um local facilitador por diversos mecanismos75, como os projetos
de saúde, que são grandes aliados na formação acadêmica e na construção de
um estilo de vida mais saudável.
DSC 10: Possibilidade de articulação dos conteúdos (EI1S, EI2S, EF4S,
EF5S, EF6S, C15L, EI17SR, EI19SR, EF22SR).
Não ficamos tão preocupadas em conteúdo específico, temos tantos conteúdos para abordar e as atividades ajudam para que isso aconteça. Tudo que é proposto pela coordenação e orientação, elas desenvolvem muito bem com os alunos, trazem outras ideias para nós, e isso é bem interessante. O projeto Amiguinhos da Saúde, só vem complementar todo um trabalho. Consigo trabalhar com ele junto com as outras matérias e atividades tranquilamente, com o projeto as atividades criadas a partir dele, as matérias que eles aprendem em aula, como a matemática, acaba sendo mais fácil, a alimentação é enfatizadas tanto quanto as matérias. Usei a pirâmide alimentar e consegui abranger a disciplina de matemática explicando as fórmulas geométricas, em ciência explicando sobre os grupos alimentares e sua importância para o corpo; os alunos do 5º ano estudaram geografia utilizando sementes, construíram meios de transporte na cartolina, aproveitei para falar de ciências e a importância das sementes. Este conceito de saúde traz enriquecimento para as disciplinas, o conceito de saúde se aplica com quase todos os procedimentos de sala de aula, e podemos aplicá-la em várias áreas. “A questão não está na idade, e sim como o tema é abordado. Com o projeto “Amiguinhos da Saúde”, eles acabam fixando mais o conteúdo. Para o 5º ano, o projeto deve ser aplicado de outra maneira, aplicando de outra forma os conteúdos, se torna mais realista dentro do mundo deles. Muitas vezes, os professores estão falando de um assunto que aparentemente não tem nenhuma ligação com saúde, eles conseguem sempre encontrar uma maneira de fazer ponte entre os assuntos”.
No discurso acima fica claro que os sujeitos aprendem do seu modo, do
seu jeito, dentro do ritmo e tempo, que as intervenções internas ou externas são
motivações, estímulos que produzem no sujeito uma forma muito especial de
ensinar e aprender. Como já visto nos relatos anteriores, a motivação, ao lado do
ato de ensinar, vem interligada ao conhecimento e à criatividade.
“Educação é uma construção contínua, comparável à edificação de um grande prédio que, na medida em que se acrescenta algo, ficará mais sólido, ou à montagem de um mecanismo delicado, cujas fases gradativas de ajustamento conduziriam a uma flexibilidade e uma mobilidade das peças tanto maiores quanto mais estáveis se tornasse o equilíbrio. Através da interdisciplinaridade, caminhamos pelo interpessoal, pelo currículo da escola, entre as várias disciplinas, entre as várias ciências, na busca de um saber melhor sedimentado, de um conhecimento adquirido sob vários saberes, várias metodologias
105.”
Através dela, mergulhamos na ideia do entrosamento, da integração, visto
que ela existe com esse fim, com esse objetivo. Pela via da interdisciplinaridade,
60
percebemos que o ato de ensinar pode ficar cada vez mais acurado, na medida
em que o sujeito descobre a importância da troca, a importância do grupo, a
riqueza existente na diversidade.
É interesse de a educação obter uma integração de campos de
conhecimento e experiência que facilitem uma compreensão mais reflexiva e
crítica da realidade, ressaltando não só dimensões centradas em conteúdos
culturais, mas também o domínio dos processos necessários para conseguir
alcançar conhecimentos concretos e ao mesmo tempo, a compreensão de como
se elabora, produzem e transformam o conhecimento, bem como as dimensões
éticas inerentes a essa tarefa. Tudo isso reflete num objetivo educacional tão
definitivo como é o „ato de ensinar e aprender 101,102.
DSC 11: Integração com as atividades lúdicas (EI1S, EI2S, EI3S, O8S,
EI10L).
“Falamos de cores, formas, quantidades, texturas, brincamos e cantamos, e todas essas atividades são formas de interdisciplinar. A criança vive num mundo mais fantasioso, então podemos explorar várias atividades, e tudo se torna uma diversão. Trabalhei bastante com as crianças música, na aula de inglês, cantei canções que falavam das frutas, e depois a gente fez um piquenique de frutas. Os professores dos menores conseguem desenvolver atividades lúdicas, mas que têm um grande fundo de aprendizado, não adianta explicar o conteúdo de uma forma complexa porque eles não vão entender, o melhor é utilizar formas mais lúdicas e simples”.
O DSC revela a importância das brincadeiras no processo de
aprendizagem, os sujeitos buscaram formas de ensinar visando tornar o ensino
mais atrativo. É através das brincadeiras que as crianças ampliam os
conhecimentos sobre si, sobre o mundo e sobre tudo que está ao seu redor. Elas
manipulam e exploram os objetos, comunicam-se com outras crianças e adultos,
desenvolvem suas múltiplas linguagens, organizam seus pensamentos,
descobrem regras, tomam decisões, compreendem limites e desenvolvem a
socialização e a integração com o grupo 107.
Brincar para criança pequena é fonte de autodescoberta, prazer e
crescimento. Os jogos estão diretamente ligados ao desenvolvimento mental da
infância; tanto a aprendizagem quanto as atividade lúdicas constituem uma
61
assimilação do real. A brincadeira simboliza a relação entre o pensamento e a
ação da criança, e, sendo assim, constitui-se provavelmente na matriz das
formas de expressão e da linguagem (gestual, falada e escrita) 106, 108,109.
Por meio de atividades lúdicas, o educando explora muito mais sua
criatividade. É uma linguagem que viabiliza a comunicação da criança consigo
mesma, com os outros e com o mundo. O indivíduo criativo é elemento
importante para o funcionamento efetivo da sociedade, pois é ele quem faz
descobertas, inventa e promove mudanças 107.
DSC 12: Transmissão de conhecimento (C7S, EI9L).
“O fundamental para mim no „‟Amiguinhos da Saúde‟‟, é a vivência dos educadores, porque é através dela que transmitimos o conhecimento para os alunos”. As professoras da educação infantil montaram um mural com um tema especifico de uma disciplina, percebo que apesar de ser um mural mais infantil, as crianças e adolescentes passam e o observam, e acabam comentando muitas vezes nos corredores entre si.
O DSC expressa a importância do projeto “Amiguinhos da Saúde‟‟ na
transferência do conhecimento ao aluno. Freire em Pedagogia da Autonomia,
valorizou o papel do professor ao afirmar que gestos aparentemente
insignificantes dos professores podem valer como força formadora do educando
86”. E, para isto, a vivência dos professores assume papel importante.
DSC 13: Conscientização dos hábitos alimentares (EI11L, EF13L, EF14L,
EI18SR, EF21SR, EF22SR, C23SR, O24SR).
“Um aluno não comia frutas nem legumes por nada, e depois a mãe dele contou que ele começou a comer; senti ali, o impacto do projeto. Eles acabam até se interessando mais por esse tipo de alimento, ajuda bastante na hora deles escolherem uma fruta ao invés de um salgadinho. Com o projeto eles começaram a trazer frutas, apresentou maior cuidado com a natureza. O projeto é importante porque ajuda a mudar a alimentação e a aprender a comer alimentos saudáveis como as frutas e os vegetais. Fazendo atividades, como por exemplo, este prato de frutas, cada um pode saber qual nutriente que tem em cada fruta, cada legume e assim incentivar, de uma maneira divertida, a comerem esses alimentos. O ensinamento de bons hábitos na alimentação é muito importante, já que eles ainda têm o costume de comer muitos produtos industrializados. Mas o gratificante é quando o pai fala que o aluno pediu para
62
comer certo alimento que a professora fez em sala de aula ou falou sobre. Os alunos além de aprender, chegam a casa e ainda ensinam os pais. O bom é que o projeto não dura um mês, dura um ano inteiro, então nós não fazemos correndo. Quando nós conversamos com os pais eles acham interessante a preocupação do seu filho e eles acabam percebendo a importância da boa alimentação, com as informações que o projeto traz acabamos repensando em nossos valores alimentares, então todo mundo acaba sendo beneficiado com o projeto”.
O DSC acima pontua que a Educação Nutricional é um instrumento de
transformação, não só a educação formal, mas toda ação educativa propicia a
reformulação de hábitos e a aceitação de novos valores.
Nessa perspectiva, a escola é um espaço privilegiado para a construção e
a consolidação de práticas alimentares saudáveis em crianças, pois é um
ambiente no qual as atividades voltadas à EAN podem gerar grande
repercussão.
A infância representa importante etapa na formação de hábitos e práticas
comportamentais em geral, e especificamente alimentares. Inserida no contexto
familiar, a criança começa a formar e internalizar os padrões de comportamento
alimentar, em termos de escolha e quantidade de alimentos, horário e ambiente
das refeições. Trata-se de um processo que se inicia nesta fase e se estende por
todas as demais fases do ciclo de vida 13.
Dificuldade de implantação
DSC 14: O tempo interfere nas atividades (C15L, O16L).
“O que nos frustra realmente, é questão do tempo, de querer avançar mais, de querer fazer mais e o tempo não permitir. Não existe nenhuma dificuldade para as professoras além do tempo. Porque essas atividades mais lúdicas requerem uma organização da sala, um tempo para serem realizadas”. Embora o DSC não relate complexidade, apresenta o tempo como um obstáculo no processo de elaboração e execução das atividades mais lúdicas. Neste contexto percebe-se que a forma dos sujeitos organizarem o cotidiano das aulas é fundamental para aplicação das diferentes propostas de ensino. Aqui o planejamento entra em cena. É uma ferramenta fundamental para o educador, para conhecer e compreender o que se faz, é importante no processo de ensino, envolve a integração do professor-aluno e possibilita as articulações com os problemas diários. Planejar viabiliza o tempo, contribuí nos processos de aprendizagem e evita a monotonia das aulas, 101.
63
DSC 15: No início teve dificuldades (C23SR)
“No inicio foi mais difícil por o projeto em prática, implantar na sala de aula, ter a participação dos alunos e promover a conscientização dos professores. A nossa primeira horta foi um tanto quanto conturbada, na hora de regar e de colher”.
As dificuldades apontadas pelos sujeitos apresentam um anseio inicial ao
trabalhar com as novas metodologias. As mudanças nas metodologias de ensino
devem ter a participação dos professores, e nunca serem impostas.
Planejar, desenvolver e fazer novos projetos necessitam de flexibilidade
entre os sujeitos. A compreensão e a articulação vão ser decisivas nos
processos de implantação. O planejamento torna-se importante na construção
das novas práticas de ensino 101.
Na capacitação dos professores, a horta na escola foi entendida como
uma forma de inovar técnicas de ensino, buscando qualidade e não quantidade
de conteúdo. A horta possibilita uma relação do interno para o externo, além de
valorizar as questões relacionadas à alimentação. Os sujeitos encontraram
dificuldades iniciais, mas, o importante é a tentativa e o enfrentamento na busca
do novo saber 65.
Figura 15 - Nuvem de palavras criada a partir das ideias centrais referentes às respostas à questão 2: Acredita que este conceito/entendimento sobre interdisciplinaridade se aplica à educação infantil e ensino fundamental I?
Ao analisarmos as ideias centrais surgiram as seguintes categorias
temáticas: conceito se aplica a EI e EF-I, trabalha com atividades lúdicas, o
64
conteúdo permite o desenvolvimento, compreende a importância de agregar, não
tem diferença de idade, mudança de hábitos, apêndice 5.
65
Quadro 3 - Distribuição das expressões chaves pelas categorias temáticas e subcategorias a respeito da percepção quanto ao projeto pedagógico de EN sugerido pela rede de ensino, como estratégia para o exercício da interdisciplinaridade
Categorias temáticas Subcategorias Nº Expressões chaves
Devolutiva positiva Conexão entre educação e
saúde
Modificação dos hábitos
alimentares
Expressão da alegria
3
2
16
Total 23
Devolutiva negativa Dificuldade de trabalhar com o
tempo
2
Total 2
Devolutiva positiva
DSC 16: Conexão entre educação e saúde (EI1S, EF4S, EF5S).
“Penso que o projeto, é muito interessante e a proposta de trabalhar
saúde e educação é importante. O projeto vai consolidar conforme os anos
passam, espero que não percamos a empolgação de trabalhar com educação e
saúde. Falar de saúde e educação, é muito rico, mas o mais importante é o
retorno dos pais e dos alunos, isso não tem preço”.
Segundo os sujeitos, a educação e a saúde são espaços de produção e
aplicação de saberes. Nesta ótica, a escola é espaço essencial para o
desenvolvimento do conhecimento partilhado e integrado entra os conteúdos. O
DSC fala da importância do projeto na valorização da educação e saúde e
ressalta o entusiasmo em integrar esses saberes.
A conexão promovida mostra integração dos conhecimentos, passa de
uma concepção fragmentada para uma concepção unitária de conhecimento,
além de superar a dicotomia entre o ensino e pesquisa101.
A educação e a saúde são dois pilares de sobrevivência humana que
estão em eterna construção e desconstrução. É possível promover saúde
escolar através da articulação entre os setores da educação e saúde; através da
interdisciplinaridade; envolvimento dos grupos de alunos; famílias; educadores,
66
num contínuo processo crítico avaliativo dos saberes e práticas de saúde
escolar.
O DSC mostra que é possível trabalhar propostas de educação e saúde.
Percebe-se que esses saberes vão sendo consolidados na medida em que vão
sendo trabalhados e que o tempo neste caso é importante para concretizar tal
método.
DSC 17: Modificação dos hábitos alimentares (EI2S, EI3S, EI18SR, EF20SR).
“Os pais nos perguntavam sobre as aulas e muitos nos elogiaram e perceberam as mudanças nos hábitos alimentares dos seus filhos. Comecei a perceber que o número de alunos que traziam frutas aumentou significativamente depois da inserção no projeto. Com o projeto “Amiguinhos da Saúde”, eles começaram a trazer frutas e ficam bem empolgados, ao nos mostrar qual eles trouxeram no dia. O projeto é importante para eles e principalmente porque ensina bons hábitos alimentares, e é divertido, então eles acabam aprendendo e gravando os ensinamentos sem perceber”.
O DSC acima mostra que o projeto “Amiguinhos da Saúde” trouxe
mudanças para a vida das crianças, refletindo nos hábitos alimentares
saudáveis. Podemos perceber que a EAN realizada a partir dos conceitos
descritos nos vários discursos e da base científica usada como suporte técnico,
possibilitou a mudança dos hábitos alimentares de forma positiva e gradual.
Cabe ressaltar que a EAN deve ser realizada em longo prazo e, de
preferência, desde a infância para que os hábitos alimentares não resultem em
aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis 13.
A EAN dá ênfase ao processo de modificar e melhorar o hábito alimentar
em médio e longo prazos; preocupa-se com as representações sobre o comer e
a comida, com os conhecimentos, as atitudes e valores da alimentação para a
saúde, buscando sempre a autonomia do indivíduo.
Assim, almeja-se com a realização projeto “Amiguinhos da Saúde” a
promoção de bons hábitos alimentares para melhorar e preservar as condições
de saúde e diminuir os níveis de insegurança alimentar, além de contribuir no
processo de ensino e aprendizagem.
67
DSC 18: Expressão da alegria ((EI2S, C7S, O8S, EI9L, EI10L, EF12L, EF13L,
EF14L, C15L, O16L, EI17SR, EI19SR, EF21SR, EF22SR, C23SR, O24SR).
“Fazemos capacitação todo início de ano, mas esse ano as oficinas apresentaram este projeto que tornou mais lúdico o projeto pedagógico”. Gostei muito! O projeto deixou a escola colorida, aumentou o interesse dos pais e até mesmo para diferenciar a proposta do projeto pedagógico. O projeto torna a vida escolar do aluno mais alegre, e deixa os professores mais antenados. A minha percepção a respeito do projeto é positiva e é um projeto que tende cada vez mais a crescer. Para mim, é uma excelente estratégia de ensino. O projeto não se aplica somente à interdisciplinaridade, mas também como uma estratégia para vida para o aluno. Com certeza, o projeto proporciona uma aula multidisciplinar. Para mim, é o melhor jeito de se ensinar! E essa questão vem fluindo tão bem, que a gente percebe que muitas vezes não é necessário preparar uma atividade grande e lúdica, porque tanto as professoras como os alunos estão se acostumando a lidar com essa questão no seu dia-a-dia, mostram-se satisfeitos com o que está acontecendo. No dia da horta, foi uma alegria ver as crianças radiantes ao comerem aquele alimento que nunca tinham visto e dá para trabalhar com o conteúdo, ser interdisciplinar e contextualizado. Na medida em que você vai trabalhando com eles, mostrando a importância, desse desenvolvimento mesmo em relação à saúde e envolve não só a alimentação, mas uma vida saudável, tudo isso é uma boa estratégia de ensino. Eu já fiz com a minha sala um pão integral em que todos participaram da confecção; nem todos gostavam do pão integral, mas no final todos comeram e gostaram, para mim é muito satisfatório. Eu trabalho o projeto junto com o cronograma e ele não me atrapalha em nada. O projeto é uma boa forma de ensinar e eles gostam muito, teve um impacto muito positivo sobre as crianças e os pais comentam muito isso conosco, fez realmente a diferença. Eu acho que o projeto está bem inserido na educação dos alunos; honestamente eu não consigo mais ver a escola sem a orientação da parte da saúde. “A gente consegue expandir o ensino, a gente consegue crescer em todos os aspectos”.
No DSC acima podemos observar a dimensão e o impacto do projeto no
ensino. Os vários relatos mostram a grandiosidade que podemos alcançar
quando trabalhamos EAN como força motriz no desenvolvimento da
interdisciplinaridade. Notou-se ainda, que com a consolidação e execução das
atividades, o amadurecimento dos sujeitos e o entendimento dos mesmos na
troca do saberes contribuíram na construção do aprendizado.
Constatamos que um trabalho interdisciplinar, garante a associação
temática entre diferentes conteúdos e possibilita a unidade independentemente
dos temas/assuntos tratados em cada disciplina isoladamente. O trabalho dos
sujeitos revelou mudanças positivas no cenário escolar 79,77.
68
Portanto, a EN como elemento de interdisciplinaridade vem a
complementar as disciplinas, criando conceitos, conhecimentos e visão da
totalidade, em que os alunos percebem melhor o mundo onde estão inseridos.
Devolutiva negativa
DSC 19: Dificuldade de trabalhar com o tempo (EF6S, EI11L).
“O projeto é muito interessante, mas vejo que o tempo é muito curto para desenvolver atividades lúdicas. O projeto é tranquilo, mas é como já foi colocado, a questão do tempo, porque nós temos vontade, temos ideias, mas o calendário muitas vezes não nos permite”.
Mais uma vez os sujeitos relatam que o tempo é um fator importante na
execução das atividades. Como já apontado acima, a questão não está centrada
no tempo, mas como o sujeito organiza seu tempo.
E, novamente, o planejamento volta à tona. Podemos afirmar que o
planejamento é também uma ação de organização, fundamental a toda ação e
mudança educacional. O planejamento deve ser compreendido como um
instrumento capaz de intervir em uma situação real para transformá-la101.
Figura 16- Nuvem de palavras criada a partir das ideias centrais referentes às respostas à questão 3: Qual sua percepção quanto ao projeto pedagógico de EN sugerido pela rede de ensino, como estratégia para exercício da interdisciplinaridade?
69
Ao analisarmos as ideias centrais surgiram as seguintes categorias
temáticas: estratégia proporciona mudanças, tempo dificulta o desenvolvimento
das atividades, melhorou o projeto pedagógico, educação e saúde.
PESQUISA DOCUMENTAL – Diário de classe dos professores - Cotidiano
das aulas.
Os quadros e os gráficos abaixo destacam a pesquisa documental
referente aos portfólios dos professores da EI e EF-I, que participaram das
sessões de GF. Ao todo foram analisados 24 diários. Os quadros e as figuras
demonstram quais as disciplinas que mais foram contextualizadas e interligadas
à EAN.
Quadro 4 - Pesquisa documental: Diário de classe dos professores da Educação Infantil Maternal- idade até 3 anos
Temas explorados Objetivo Disciplinas Métodos
Aulas de apresentação
dos alimentos
Conhecer as
características dos
alimentos naturais como:
cor, textura, sabor e
formato. Estimular a
alimentação saudável
Linguagem Oral e
Escrita
Conhecimento lógico
Matemático
Apresentação das
frutas, verduras e
hortaliças na sala de
aula.
Higiene Bucal Estimular e incentivando
para o uso da escova e
importâncias dos alimentos
saudáveis. Estimular a
alimentação saudável
Identidade e autonomia
Movimento
Natureza e sociedade
Demonstração da
escova de dente e da
escovação,
apresentação dos
alimentos saudáveis
para os dentes.
Aulas de coordenação
motora
Incentivar a independência
na hora de comer, praticar
a coordenação motora.
Estimular a alimentação
saudável
Movimento
Identidade e autonomia
Demonstração dos
utensílios usados na
hora da refeição;
colher, garfo, faca,
prato etc.
Apresentações de
alimentos saudáveis.
Aulas do corpo
humano
Conhecer o corpo humano
através da música em
inglês e português
Musicalização
Movimento
Inglês
Educação física
Cantar música de
temas sobre o corpo
humano
70
Aulas de identificação
das figuras
Conhecer os alimentos
através de figuras
coloridas.
Estimular a alimentação
saudável
Artes visuais
Linguagem oral escrita
Natureza e sociedade
Mostrar figuras
coloridas de fruta
71
Plantando e colhendo
na escola
Manter a crianças em
contato com a natureza,
conhecer os diferentes
tipos de plantas e
experimentá-las. Estimular
a alimentação saudável
Princípios e valores
Natureza e sociedade
Linguagem oral e
escrita
Confecção de
canteiros e caqueiros
com diferentes tipos
de plantas.
Atividades mais usadas: cantar, perguntar, responder, escutar, esconder,
mostrar, brincar e plantar.
Figura 17 - - Imagem: Aula de apresentação dos alimentos
Fonte: autora
72
Quadro 5 - Pesquisa documental: Diário de classe dos professores da Educação Infantil- Jardim I: 3 a 4 anos
Temas explorados Objetivo Disciplina Métodos
Conhecendo os
alimentos
Nomear e identificar
frutas iguais e
diferentes, cantar o
nome das frutas em
inglês.
Linguagem Oral e
Escrita
Conhecimentos lógicos
Matemática
Inglês
Música
Movimento
Apresentação das
frutas para as crianças
identificar o que é igual
ou diferente
Cantar música em
inglês com os nomes
das frutas
Classificação e
nomeação de
alimentos pelas cores
primárias (azul,
amarelo e vermelho),
formas (círculo,
triângulo e quadrado),
tamanho (grande e
pequeno) e quantidade
(1 a 9).
Iniciação dos conceitos
matemáticos e
incentivo a
alimentação saudável,
Linguagem Oral e
Escrita
Conhecimento lógico
matemático
Natureza e Sociedade
Bancadas com
alimentos diferentes
por cor, formato e
quantidades.
Conceitos de longe,
perto, dentro, fora, em
cima, em baixo, atrás,
na frente, ao lado,
dentro, fora, cheio,
vazio, etc.
Iniciação dos conceitos
matemáticos e
incentivo à
alimentação saudável
e outra língua
Conhecimento lógico
matemático
Inglês
Aula demonstrada com
caixas de papelão
utilizando todos os
grupos alimentares.
Falar em inglês
palavras como cima,
em baixo, na frente, ao
lado, dentro, fora
cheio, etc.
Aula do corpo humano Identificar, reconhecer,
localizar e nomear
partes do próprio
corpo.
Identidade e
autonomia
Musicalização
Educação física
Aula de música,
Estimulação dos 5
sentidos.
Estimular os sentidos, Artes visuais
Princípios e valores
Amigo secreto das
frutas, confecção da
embalagem de
presente
73
Plantando e colhendo
na escola
Manter a crianças em
contato com a
natureza, conhecer os
diferentes tipos de
plantas e experimentá-
las.
Natureza e sociedade
Princípios e valores
Linguagem oral escrita
Confecção de
canteiros e caqueiros
com diferentes tipos de
plantas.
Atividades mais usadas: cantar, perguntar, responder, escutar, esconder,
mostrar, brincar, recortar, colorir e plantar.
Figura 18 - Imagem: Diário de classe de professor da EI- Jardim I
Fonte: autora
Quadro 6 - Pesquisa documental: Diário de classe dos professores da Educação Infantil- Jardim II- idade 4 a 5 anos
Temas explorados Objetivo Disciplina Métodos
Identificar a
importância da água
para os seres vivos
mostrando a
diferenciação entre
seres vivos e não
vivos.
Explicar a importância
da água para os seres
vivos
Princípios e valores
Artes visuais
Natureza e sociedade
Confecção e
decoração da garrafa
pet, para beber água.
74
Alfabeto de frutas Iniciação da
alfabetização,
conhecer diferentes
tipos de frutas.
Linguagem oral e
escrita
Artes visuais
Atividades de colorir e
recortar
Identificar os meios de
transportes que
circulam em nosso
país, relacionando-os
com o trânsito.
Utilizar alimentos para
explicar os meios de
transporte, explicando
sua origem.
Natureza e sociedade
Princípios e valores
Artes visuais
Confecção de meio de
transporte como
carros, navio, estradas
etc. utilizando
alimentos de todos os
grupos alimentares.
Conceitos de longe,
perto, dentro, fora, em
cima, em baixo, atrás,
na frente, ao lado,
dentro, fora, cheio,
vazio, etc.
Estimular as crianças
com brincadeiras fora
da sala de aula,
relacionar a
alimentação e a saúde
do corpo. Iniciação dos
conceitos matemáticos
Educação física
Movimento
Identidade e
autonomia
Matemática
Levar as crianças para
a quadra da escola,
orientação espacial
longe, perto, dentro,
fora, em cima e baixo.
Material: corda,
bambolê, fita de tecido.
Música com temas
relacionados à saúde:
em português e inglês
Desenvolver outra
língua, promover a
socialização, incentivar
alimentação saudável.
Musicalização
Artes visuais
Movimento
Linguagem oral e
escrita
Inglês
Coral infantil
Plantando e colhendo
na escola
Manter a crianças em
contato com a
natureza, conhecer os
diferentes tipos de
plantas e experimenta-
las.
Natureza e sociedade
Princípios e valores
Linguagem oral escrita
Confecção de
canteiros com
diferentes tipos de
plantas.
Atividades mais usadas: cantar, perguntar, responder, escutar, esconder,
mostrar, brincar e plantar.
Os professores trabalharam a EAN em várias atividades, envolvendo
várias disciplinas, na busca para que o aprendizado acontecesse em diferentes
situações. De acordo com os portfólios dos professores foram criadas várias
75
possibilidades de conhecer, construir e oferecer novas formas de aprendizagem,
conforme apresentado no gráfico 2.
Fonte-: autora, a partir dos resultados da análise dos portfólios.
76
Quadro 7 - Pesquisa documental: Diário de classe dos professores do Ensino Fundamental I- 1º ano- idade 6 a 7 anos
Temas explorados Objetivo Disciplina Métodos
Alfabeto de frutas,
letras iniciais, letra
maiúsculas e
minúsculas.
Introdução à língua
portuguesa, incentivar
o consumo de frutas.
Língua portuguesa
Ciências
Desenho para colorir
as letras, escrever e ler
o nome da fruta.
Caça palavras em
português e inglês
Incentivar a escrita, e a
leitura em português e
inglês.
Língua portuguesa
Inglês
Usar palavras de
grupos alimentares
Uso e funções dos
números, contagem e
ordem, peso e
medidas.
Ensinar conceitos
matemáticos e
vivenciar outros
ambientes
Matemática
Ciências
Educação física
Caminhada até a feira
ou supermercado mais
próximo
Montando pratinho
saudável
Exercitar as
habilidades manuais e
conhecer alimentos
saudáveis, através de
recortes de jornais de
supermercado.
Artes
Matemática
Ciências
Língua portuguesa
Recortar, colar, figura
de alimentos
saudáveis no prato de
plástico.
Aula do corpo humano Conhecer o corpo
humano através da
músicas
Artes
Música
Ciências
Ensino religioso
Coral infantil
Plantando e colhendo
na escola
Manter a crianças em
contato com a
natureza, conhecer os
diferentes tipos de
plantas e experimenta-
las.
Geografia
Historia
Ciências
Ensino religioso
Confecção de
canteiros com
diferentes tipos de
plantas.
Atividades mais usadas: cantar, perguntar, responder, escutar, esconder,
mostrar, brincar, escrever, ler, calcular e plantar.
77
Figura 19- - Imagem: Diário de classe do professor EF-I com o tema " Plantando e colhendo na escola"
Fontes: autora
Quadro 8- Pesquisa documental: Diário de classe dos professores do Ensino fundamental I- 2º ano- idade 8 anos
Temas explorados Objetivo Disciplina Métodos
Teatro das frutas Aprender conteúdo da
língua portuguesa
através de textos
relacionados à
alimentação saudável
Língua portuguesa
Ciências
História
Artes
Explicar um tema
central relacionado a
alimentação saudável,
produção de texto com
o tema
Conhecendo o Brasil Ensinar sobre a cultura
do Brasil ressaltando os
alimentos típicos
Historia
Geografia
Educação física
Caminhada na
natureza, feira cultural.
Somas matemáticas e
formas geométricas
Ensinar conceitos
matemáticos utilizando
frutas para exemplificar,
estimular o consumo de
frutas.
Matemática
Ciências
Artes
Confecção da pirâmide
alimentar, com
matérias de reciclagem
Montando pratinho
saudável
Exercitar as habilidades
manuais e conhecer
alimentos saudáveis,
através de recortes de
jornais de supermercado.
Artes
Matemática
Ciências
Língua portuguesa
Recortar, colar, figura
de alimentos
saudáveis no prato de
plástico.
Aula do corpo humano Conhecer o corpo
humano através da
Artes
Música
Coral infantil
78
música, aprender a
cantar em inglês.
Ciências
Língua inglesa
Plantando e colhendo
na escola
Manter a crianças em
contato com a natureza,
conhecer os diferentes
tipos de plantas e
experimenta-las.
Geografia
Historia
Ciências
Ensino religioso
Confecção de
canteiros e caqueiros
com diferentes tipos de
plantas.
Atividades mais usadas: cantar, perguntar, responder, escutar, esconder,
mostrar, brincar, escrever, ler calcular, e plantar.
Figura 20 - Imagem: Teatro das frutas EF-I Colégio Adventista de São Bernardo
Fonte: autora
Quadro 9 - Pesquisa documental: Diário de classe dos professores do Ensino fundamental I- 3º ano- idade 9 anos
Temas explorados Objetivo Disciplina Métodos
Ortografia,
conhecimentos
linguísticos, produção
de texto.
Aprender conteúdo da
língua portuguesa
através de textos
relacionados à
alimentação saudável
Língua portuguesa
Ciências
Historia
Explicar um tema
central relacionado a
alimentação saudável,
produção de texto com
o tema
Conhecendo o Brasil Ensinar sobre a cultura
do Brasil ressaltando
os alimentos ticos
Historia
Geografia
Educação física
Caminhada na
natureza, feira cultural.
79
Somas matemáticas e
formas geométricas
Usar a pirâmide
alimentar para explicar
conceitos
matemáticos.
Matemática
Ciências
Artes
Confecção da pirâmide
alimentar, com
matérias de reciclagem
Montando pratinho
saudável
Exercitar as
habilidades manuais e
conhecer alimentos
saudáveis, através de
recortes de jornais de
supermercado.
Artes
Matemática
Ciências
Língua portuguesa
Recortar, colar, figura
de alimentos
saudáveis no prato de
plástico.
Aula do corpo humano Conhecer o corpo
humano através da
músicas, aprender a
cantar em inglês.
Artes
Música
Ciências
Língua inglesa
Coral infantil
Atividades mais usadas: cantar, perguntar, responder, escutar, esconder,
mostrar, brincar, escrever, ler, calcular e plantar.
Figura 21 - Imagem: Montando pratinho saudável
Fontes: autora
80
Figura 22 - Imagem: Montando pratinho saudável
Fontes: autora
Quadro 10 - Pesquisa documental: Diário de classe dos professores do Ensino fundamental I- 4º ano- idade 10 anos
Temas explorados Objetivo Disciplina Métodos
Ortografia,
conhecimentos
linguísticos, produção
de texto.
Aprender conteúdo da
língua portuguesa
através de textos
relacionados à
alimentação saudável
Língua portuguesa
Ciências
Historia
Explicar um tema
central relacionado a
alimentação saudável,
produção de texto com
o tema
Conhecendo o Brasil Ensinar sobre a cultura
do Brasil ressaltando
os alimentos ticos
Historia
Geografia
Educação física
Caminhada na
natureza, feira cultural.
Somas matemáticas e
formas geométricas:
pirâmide
Usar a pirâmide
alimentar para explicar
conceitos
matemáticos.
Matemática
Ciências
Artes
Confecção da pirâmide
alimentar, com
matérias de reciclagem
Uso e funções dos
números, contagem e
ordem, peso e
medidas.
Ensinar conceitos
matemáticos e
vivenciar outros
ambientes
Matemática
Ciências
Educação física
Caminhada ate a feira
ou supermercado mais
próximo
81
Aula do corpo humano Conhecer o corpo
humano através da
musicas, aprender a
cantar em inglês.
Artes
Musica
Ciências
Língua inglesa
Coral infantil
Plantando e colhendo
na escola
Manter a crianças em
contato com a
natureza, conhecer os
diferentes tipos de
plantas e experimenta-
las.
Geografia
Historia
Ciências
Ensino religioso
Confecção de
canteiros e caqueiros
com diferentes tipos de
plantas.
Atividades mais usadas: cantar, perguntar, responder, escutar, esconder,
mostrar, brincar, escrever, ler, calcular e plantar.
Figura 23 - Imagem: Pirâmide alimentar para explicar conceitos
matemáticos
Fonte: autora
Quadro 11 - Pesquisa documental: Diário de classe dos professores do Ensino fundamental I- 5º ano- idade 11anos
Temas explorados Objetivo Disciplina Métodos
Ortografia,
conhecimentos
linguísticos, produção
de texto.
Ler texto com temas
relacionados a problemas
de saúde provocados
pela má alimentação
Língua portuguesa
Ciências
Historia
Distribuição de revistas
e jornais, com
reportagem relacionada
à má alimentação
Conhecendo o Brasil Ensinar sobre a cultura Historia Caminhada na
82
do Brasil ressaltando os
alimentos ticos
Geografia
Educação física
natureza, feira cultural.
Somas matemáticas e
formas geométricas
Usar a pirâmide alimentar
para explicar conceitos
matemáticos.
Matemática
Ciências
Artes
Confecção da pirâmide
alimentar, com matérias
de reciclagem
Aula de dramatização
como o tema central
relacionado a
alimentação saudável
Usar a dramatização
como forma de
aprendizagem
Artes
Ciências
Língua portuguesa
Historia
Momento de
tempestade de ideias,
divisão de grupos,
criação de peças
teatrais.
Aula do corpo humano Conhecer o corpo
humano através da
músicas, aprender a
cantar em inglês.
Artes
Musica
Ciências
Língua inglesa
Coral infantil
Plantando e colhendo
na escola
Manter a crianças em
contato com a natureza,
conhecer os diferentes
tipos de plantas e
experimenta-las.
Geografia
Historia
Ciências
Ensino religioso
Confecção de canteiros
e caqueiros com
diferentes tipos de
plantas.
Atividades mais usadas: cantar, perguntar, responder, escutar, esconder,
mostrar, brincar, escrever, ler, calcular e plantar.
Figura 24 - Imagem: Aula de dramatização com o tema central relacionado à alimentação saudável
Fonte: autora
83
Fonte-: autora, a partir dos resultados da análise dos portfólios
Os professores trabalharam a EAN em várias atividades envolvendo
diversas disciplinas, com maior evidência à disciplina de ciências. De acordo
com o projeto pedagógico, nessa fase a criança começa a entender os temas
sobre como o universo funciona37, o que torna a disciplina de ciências mais
propícia para a integração de vários saberes. Os diários de classe acima
mostram que os professores compreendem a aplicação do projeto.
84
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos resultados apresentados, pode-se concluir que as atividades
pedagógicas especiais relacionadas à EAN, executadas pelos professores da
rede Adventista de Educação da Associação Paulistana admitiram a influência
positiva do conceito da interdisciplinaridade, obtida após a capacitação oferecida
em oficinas. As reações dos docentes, orientadores e coordenadores foram
altamente positivas e os produtos gerados (figuras esculturais, análises pelo
DSC e dos diários de classe) apontaram para um aprendizado significativo, que
extrapolou a mera reatividade e os muros da própria escola. Houve
demonstração das reflexões individuais e coletivas e evidente aplicação dos
conceitos apreendidos, tanto no âmbito da EAN como da interdisciplinaridade,
atingindo mudanças de hábitos pessoais e familiares.
Pode-se inferir que a continuidade dessa aplicação deverá gerar impacto
no processo de aprendizagem do aluno, bem como contribuir para um ambiente
escolar mais saudável e favorável ao aprendizado, que não foram objetos do
presente estudo. As atividades significativas que aconteceram no decorrer deste
projeto, favoreceram a criatividade e o desenvolvimento da capacidade crítico-
reflexiva das coordenadoras, orientadoras e professores
Apesar das limitações existentes quanto ao tempo, que não permitiram a
avaliação mais consistente das atividades realizadas nos hábitos alimentares
das crianças e/ou familiares, sugere-se a aplicação constante dessa proposta,
pelos resultados positivos obtidos e pela importância do tema, buscando
conteúdos e metodologias que valorizem a EAN como importante elemento na
promoção da saúde.
85
REFERÊNCIAS
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1997;10(1):5-19. 5. Fazenda ICA. Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. 5ª ed. Rio de
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Brandão V, tradutora. São Paulo; 2001. 7. Ranghetti D. Uma lógica curricular interdisciplinar para a formação de
professores: a estampa de um design [tese]. São Paulo: Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 2005. Doutorado em Educação – Currículo.
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Internacional de Educação. Cachoeira do Sul: ULBRA; 2005.
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94
APÊNDICES
Apêndice A: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Termo de Consentimento Livre Esclarecido
Eu, _____________________________________________, concordo em participar desta pesquisa denominada “EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COMO ELEMENTO DE INTERDISCIPLINARIDADE NA MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL I”, cujos objetivos são: Analisar a influência da interdisciplinaridade das atividades pedagógicas especiais relacionadas a EN na matriz curricular do ensino fundamental em três escolas privadas no Estado de São Paulo. Verificar o conhecimento dos professores relacionado a temas e conceitos de alimentação saudável e hábitos alimentares. Capacitar os professores, através de oficinas pedagógicas que abordem o tema interdisciplinaridade e EN. Avaliar a função do professor no processo da educação nutricional.
Estou ciente de que minha privacidade será respeitada, ou seja, seu nome ou qualquer outro dado ou elemento que possa, de qualquer forma, o (a) identificar, será mantido em sigilo.
Também fui informado de que pode haver recusa à participação no estudo, bem como pode ser pode ser retirado o consentimento a qualquer momento, sem precisar haver justificativa, e de que, ao sair da pesquisa, não haverá qualquer prejuízo às minhas atuais atividades profissionais.
O responsável pelo referido projeto é a aluna mestranda Alessandra Teixeira Miranda Araújo (CPF: 223945738-48).
É assegurado o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo. Enfim, tendo compreendido o objetivo do estudo, concordo com a minha participação na referida pesquisa.
São Paulo, ______, de ________________, de 2015.
Nome legível por extenso do
professor
CPF Assinatura
Alessandra Teixeira Miranda Araújo
Nome legível por extenso mestranda
95
Apêndice B: FICHA DE AVALIAÇÃO DAS OFICINAS
Ficha de Avaliação – Planejamento Integrado 2014
Professor (a) de: ( ) Infantil e Fund. I /série:_________ ( ) Fund. II e Médio
Disciplina:___________
Nome e Escola (opcional)
_______________________________________________________
1. Acomodação / Quartos
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim
Sugestão
_______________________________________________________________
2. Alimentação
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim
Sugestão
_______________________________________________________________
3. Palestras
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim
Sugestão
_______________________________________________________________
4. Devocionais
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim
Sugestão
_______________________________________________________________
5. Oficina Maternal ao 5º ano
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim
Sugestão
_______________________________________________________________
6. Oficinas – 6º ano ao 3º Médio
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim
96
Sugestão
_______________________________________________________________
Sugestões de “Tema” para o próximo Encontro... ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Apêndice C: Folder Programa de capacitação dos professores
97
98
99
100
Apêndice D: DIÁRIO DE CAMPO ADAPTADO
Diário de Campo
1.1 Reunião de planejamento do projeto
No primeiro momento da pesquisa ocorreu uma reunião entre a
pesquisadora e a coordenadora geral do Instituto Paulista Adventista de
Educação e Assistência Social (IASP), essa reunião foi realizada no dia 15 de
outubro de 2013 na Associação Paulistana. Nesta reunião foram determinadas
as estratégias e ações a serem aplicadas com o grupo de coordenadoras,
orientadoras e professores da rede. O elemento central consistia em utilizar as
oficinas pedagógicas, da capacitação geral de professores, realizadas
anualmente no mês de janeiro no IASP, localizado na cidade de Hortolândia. O
evento é uma maneira de preparar melhor o educador para o inicio do ano letivo.
Decidiu-se que nesta ocasião, os professores participariam de oficinas com a
pesquisadora nutricionista, coordenadoras e orientadoras dos colégios.
Os conteúdos abordados nas oficinas englobaram todos os grupos
alimentares e tiveram como objetivo demonstrar ideias de atividade lúdicas e
criativas para o cotidiano das aulas, utilizando a educação nutricional (EN) como
elemento interdisciplinar nos conteúdos programáticos da matriz curricular.
Foram contextualizadas ideais e estratégias de ensinos e os mecanismos
de aprendizagem usados em sala de aula.
O ponto de partida era capacitar e motivar as coordenadoras, orientadoras
das escolas, na reunião de planejamento pedagógico do dia 11/11/2013. Contar
com a participação das coordenadoras e orientadoras das escolas é uma boa
maneira de trocar experiências e de viabilizar a ponte entre o projeto de EN e os
professores das escolas. O principal ponto da reunião foi à elaboração da oficina
de EN como forma de trabalho na interdisciplinaridade. (Foto em anexo)
As ações e as estratégias ficaram determinadas da seguinte forma:
Realizar reunião de capacitação e planejamento no dia 11/11/2013, com as
coordenadoras e orientadoras;
Incluir a oficina de interdisciplinaridade e EN na capacitação do mês de
janeiro de 2014;
Utilizar o tema Plantando e Colhendo na Escola na oficina de EN;
101
Criar uma cartilha para o tema Plantando e Colhendo na Escola como
elemento interdisciplinaridade (em anexo).
1.2 Reunião de planejamento das oficinas pedagógicas
Evento: Reunião pedagógica com as coordenadoras e orientadoras
pedagógicas do maternal, jardim I e jardim II, 1ano e 2 ano;
Pessoas envolvidas: Coordenadora geral, coordenadoras de escolas,
orientadoras e nutricionista;
Motivo do Evento: Organizar oficinas para o Planejamento integrado de
Janeiro de 2014;
Local: Sede da Associação Paulistana;
Data: 11/11/2013;
Horário: 9h às 16h;
Atividades Realizadas:
A atividade se iniciou com um desjejum para todos, em seguida uma das
coordenadoras fez uma reflexão com o objetivo de motivar todos envolvidos.
Após a recepção e acolhimento, iniciaram-se os apontamentos relacionados ao
projeto pedagógico de interdisciplinaridade e educação nutricional. Junto com a
coordenadora geral, foi explicado e detalhado os objetivos e as ferramentas
pedagógicas a serem utilizadas nas oficinas do planejamento integrado do mês
de janeiro de 2014.
Foi contextualizada a importância de inserir temas relacionados à
educação e à EN como estratégia para o trabalho interdisciplinar dos conteúdos
programáticos, durante todo o ano letivo.
Foram planejadas as oficinas pedagógicas para a capacitação e o projeto
da EN recebeu o nome de “Amiguinhos da Saúde”.
Para finalizar, as coordenadoras e orientadoras foram divididas em grupos
pela coordenadora geral; cada grupo assumiu um segmento de ensino e um
tema, detalhado na QUADRO abaixo.
102
Apêndice E- Quadro 9: Divisão de participantes e temas abordados nas
oficinas.
Serie Grupos Tema abordado na oficina
Maternal (ensino infantil)
1 coordenadora pedagógica 2 orientadoras pedagógicas
Desenvolvimento da criança Atividades lúdicas Grupos alimentares Importância da horta na escola.
Jardim I (ensino infantil)
3 coordenadoras pedagógicas 1 orientadora pedagógica
Desenvolvimento da criança Atividades lúdicas Grupos alimentares Importância da horta na escola.
Jardim II (ensino infantil)
3 orientadoras pedagógicas
Desenvolvimento da criança Atividades lúdicas Grupos alimentares Importância da horta na escola.
1º ano (ensino fundamental I)
2 coordenadoras pedagógicas 1 orientadora pedagógica
Desenvolvimento da criança Atividades lúdicas Grupos alimentares Importância da horta na escola.
2º ano (ensino fundamental I)
2 coordenadoras pedagógicas 1 orientadora pedagógica
Desenvolvimento da criança Atividades lúdicas Grupos alimentares Importância da horta na escola.
3º ano (fundamental I)
1 coordenadora pedagógica 3 orientadoras pedagógicas
Desenvolvimento da criança Atividades lúdicas Grupos alimentares Importância da horta na escola.
4º ano (fundamental I)
2 coordenadoras pedagógicas
Desenvolvimento da criança Atividades lúdicas Grupos alimentares Importância da horta na escola.
5º ano (fundamental I)
3 coordenadoras pedagógicas
Desenvolvimento da criança Atividades lúdicas Grupos alimentares Importância da horta na escola.
103
Elaboração e confecção das oficinas. (Isoladamente, em cada escola).
Nessa etapa o trabalho foi desenvolvido isoladamente. O contato entre as
coordenadoras e orientadoras era feito através de e-mail até o dia da
capacitação. Elas confeccionaram materiais didáticos e sugestões relacionados
às disciplinas básicas e a interdisciplinaridades com a EN (em anexo foto).
Reunião de feedback com a coordenadora geral, pesquisadora coordenadoras
e orientadoras.
A reunião foi realizada no dia 05 de fevereiro de 2014 e iniciou-se com um
desjejum para todos. Foi feita uma reflexão pela coordenadora geral, como
forma de agradecimento ao trabalho executado nas oficinas. Após a recepção e
acolhimento, iniciaram-se os apontamentos relacionados às oficinas
pedagógicas. A reunião teve a seguinte pauta:
Importâncias das coordenadoras visitarem as salas de aulas para verificar a
execução do projeto EN;
Incentivar a elaboração dos portfólios como forma registro do projeto EN
(fotos dos portfólios em anexo);
Incentivar o Projeto plantando e Colhendo na Escola (Fotos em anexo)
Fazer reuniões pedagógicas com os professores, e usar sempre tema
interdisciplinaridade e EN;
Motivar sempre os professores
Decorar salas de aulas, murais com o tema relacionado a
interdisciplinaridade e EN (foto em anexo).
Na reunião também foi pontuado pontos básicos do dia-dia na escola, como
horário das aulas, correção de cadernos, avaliação, plano de aula entre outros. No
final da reunião foi pontuado a importâncias do projeto e a necessidade de se
trabalhar a interdisciplinaridade e EN entre as disciplinas.
O Grupo Focal – Grupo 1
No dia 3 de junho de 2014 às 11h40minh foi realizado o primeiro grupo
focal adaptado à na região litorânea da cidade de São Paulo, no Colégio
Adventista de Santos.
104
Participaram três professoras responsáveis pela Educação Infantil e três
do Ensino Fundamental 1, uma coordenadora e uma orientadora pedagógica,
totalizando-se 8 participantes. Adotarei a seguinte nomenclatura para me referir
a elas durante a análise do conteúdo do grupo focal:
a) Coordenadora – Participante C;
b) Orientadora – Participante O;
c) Professoras da Educação Infantil – Participante EI1, EI2 e EI3;
d) Professoras do Ensino Fundamental 1 – Participante EF1, EF2 e EF3.
Segue abaixo a análise de conteúdo das perguntas:
1). Qual seu entendimento sobre interdisciplinaridade?
Quanto a essa questão, as participantes foram unânimes em dizer que a
interdisciplinaridade é um modo de superar a fragmentação do ensino e
aproximar os conteúdos programáticos da matriz curricular.
A participante EF3 comenta: “a interdisciplinaridade é uma forma de
quebrar barreiras entre os conteúdos”.
“(...) Aproxima os conteúdos programáticos e identifica as dificuldades de aprendizagem”. Participante EI2. “A interdisciplinaridade também é uma forma de aperfeiçoar os conteúdos e enriquecê-los no cotidiano das aulas”. Participante EF1.
A participante C complementa: “a interdisciplinaridade trouxe motivação e
criatividade para os professores, pude observar tal fato ao analisar os planos de
aula”.
A visão das participantes EF2, EI1, EI3 e O é que a interdisciplinaridade é
uma forma de aprofundar e interligar o conhecimento entre as disciplinas.
2). Acredita que este conceito/entendimento se aplica ao ensino
fundamental e ensino infantil?
Quando foram questionadas sobre a aplicação da interdisciplinaridade em
seu cotidiano, todas as participantes citaram exemplos de atividades realizadas
durante suas aulas.
A participante EF1 comenta; “usei a pirâmide alimentar e consegui
abranger a disciplina de matemática explicando as formas geométricas e
105
ciências explicando sobre os grupos alimentares e sua importância para o corpo
humano”.
“Utilizando frutas, verduras e sementes os alunos esculpiram meios de transporte. Consegui interligar as disciplinas de linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, conhecimento lógico matemático e artes visuais”. Participante EI2.
As participantes EI1, EI2 e EI3 relatam que desenvolveram juntamente
com seus alunos um alfabeto utilizando vários tipos de grãos – feijão, grão de
bico, soja, lentilha colado em papel pardo.
A participante O comenta: “este conceito traz enriquecimento para as
disciplinas durante todo o ano letivo”.
Na concepção das participantes EF2, EF3 e C a aplicação da
interdisciplinaridade é fundamental para a evolução de um novo método de
ensino.
3). Qual sua percepção quanto ao projeto pedagógico de EN sugerido,
como estratégia de interdisciplinaridade?
Para a participante C: “o projeto de educação nutricional “Amiguinhos da
Saúde” é muito proveitoso para a escola, pois consegue explorar várias
disciplinas, ressaltando a importância da alimentação saudável”.
A participante EF1 ressalta que o projeto “Amiguinhos da Saúde”
diferenciou o projeto pedagógico. ”
A participante EI3 comenta: “fazemos a capacitação todo início de ano,
mas este ano as oficinas apresentaram este projeto que tornou mais lúdico o
projeto pedagógico”.
“É fácil trabalhar com o projeto “Amiguinhos da Saúde”, e o mais interessante é que os pais perceberam a diferença quando as crianças chegavam a casa empolgadas comentando sobre as aulas. Posteriormente os pais nos perguntavam sobre as aulas e muitos elogiaram e perceberam as mudanças nos hábitos alimentares dos seus filhos.” Participante EF2.
“Semana passada, uma aluna me trouxe um pote com frutas picadas e falou que era para dividir
com todos os alunos”. Comecei a perceber que o número de alunos que traziam frutas aumentou
significativamente depois da inserção do projeto “Amiguinhos da Saúde”. EI1
As participantes O, EI2 e EF3 parabenizaram os idealizadores do projeto,
pois o mesmo conseguiu alcançar alunos, pais e professores de toda a rede de
educação da Associação Paulistana.
106
O Grupo Focal – Grupo 2
No dia 4 de agosto de 2014 as 11hs40min realizado o segundo grupo
focal adaptado na região central da cidade de São Paulo, no colégio Adventista
da lapa.
Participaram três professoras responsáveis pela Educação Infantil e três
do Ensino Fundamental 1, uma coordenadora e uma orientadora pedagógica,
totalizando-se 8 participantes. Adotarei a seguinte nomenclatura para me referir
a elas durante a análise do conteúdo do grupo focal:
a) Coordenadora – Participante C;
b) Orientadora – Participante O;
c) Professoras da Educação Infantil – Participante EI1, EI2 e EI3;
d) Professoras do Ensino Fundamental 1 – Participante EF1, EF2 e EF3.
Segue abaixo a análise de conteúdo das perguntas:
1). Qual seu entendimento sobre interdisciplinaridade?
Quando foram questionadas sobre interdisciplinaridade as professoras
foram unanimes em responder que dá para trabalhar vários conceitos.
A participante EFI falou: a partir dessa escultura feita com frutas eu
poderia trabalhar com as crianças o conceito da multiplicação em matemática,
em ciência poderia falar sobre a natureza e já focar na disciplina de religião o
conceito da criação de Deus, e por fim fixaria com artes na obra da natureza.
Com essa atividade vi a possibilidade de trabalhar bastante a
interdisciplinaridade.
Participante EF2: No meu entendimento a interdisciplinaridade é uma
forma de trabalhar várias disciplinas ao mesmo tempo, ao fazer essa escultura
de fruta pensei em abordar vários temas na disciplina de história, como a
chegada de Cabral ao Brasil ou a história dos imigrantes. Em ciências com essa
montanha que fiz de castanha explicaria a importância das proteínas e com esse
coqueiro feito de brócolis o conceito do fruto boia.
As participantes, EI1 e EI2 comentaram: O tema interdisciplinaridade é
muito amplo, mas sei que dá para trabalhar várias disciplinas.
A participante EI3, e EF3: interdisciplinaridade ajuda abordar vários temas
na mesma disciplina.
107
(...) A interdisciplinaridade deixa os conteúdos mais ricos e interativos, comenta as participantes O e C.
2). Acredita que este conceito/entendimento se aplica ao ensino
fundamental e ensino infantil?
Participante FI: “Sim esse conceito dá para trabalhar em várias áreas do
conhecimento. Acredito que é muito positivo porque a criança sempre vai fazer
uma ligação entre os conteúdos e temas abordados”.
A participante EF3 ressalta: Da para utilizar várias matérias, mas o mais
importante é a associação da alimentação saudável com a educação. “Um aluno
meu depois do projeto passou a comer e gostar de fruta, e agora está presente
todos os dias na lancheira dele”.
A participante EI3 e EI1 cometa juntas: Meus alunos são muito visuais e
como eles estão no processo da alfabetização, esse projeto é perfeito para meus
alunos, ajuda a deixar o conteúdo mais lúdico.
“Se esse projeto não se aplicar não tem validade, tem que ser aplicado, a começar por nós, com a nossa mudança”. FE2
A participante EI1: aplica e modifica nossa formar de pensar.
A participante C comenta: Eu penso que o professor tem que comprar a
ideia para que o projeto aconteça.
“A muito interesse entre os professores, só que o tempo e o calendário escolar impedem os professores de avançar mais no projeto”. O
3). Qual sua percepção quanto ao projeto pedagógico de EN sugerido,
como estratégia de interdisciplinaridade?
O projeto é muito positivo para a escola, e a tendência é crescer cada vez
mais, só que tem que focar cada vez mais no professor assim o efeito reflete em
sala de aula, afirma C, O, F1.
As participantes EI1, EI2 e EI3, afirma que o projeto deixa as aulas da
educação infantil mais lúdica e atrativa para as crianças.
As participantes EF2 e EF3 contextualiza que o projeto amiguinhos da
saúde promove educação e saúde em uma vertente interdisciplinar.
108
O Grupo Focal – Grupo 3
No dia 11 de agosto de 2014 as 11hs40min realizado o segundo grupo
focal adaptado na região central da cidade de São Paulo, no colégio Adventista
da São Roque.
Participaram três professoras responsáveis pela Educação Infantil e três
do Ensino Fundamental 1, uma coordenadora e uma orientadora pedagógica,
totalizando-se 8 participantes. Adotarei a seguinte nomenclatura para me referir
a elas durante a análise do conteúdo do grupo focal:
a) Coordenadora – Participante C;
b) Orientadora – Participante O;
c) Professoras da Educação Infantil – Participante EI1, EI2 e EI3;
d) Professoras do Ensino Fundamental 1 – Participante EF1, EF2 e EF3.
Segue abaixo a análise de conteúdo das perguntas:
1). Qual seu entendimento sobre interdisciplinaridade?
A participante EF1 comenta: com essa escultura passo trabalhar conteúdo
lógico matemático também posso trabalhar as cores e textura dos alimentos
posso também criar um texto.
“Na matéria de ciências posso trabalhar os nutrientes e incentivar o
consumo dos alimentos saudáveis”. Participante FI2.
As participantes EI1, EI2 e EI3 comentam: trabalhamos mais a
interdisciplinaridade do projeto amiguinhos da saúde nos conteúdos de ciências
e religião.
Na visão das participantes O e C “a interdisciplinaridade é de aproximar
todos os conteúdos”.
2). Acredita que este conceito/entendimento se aplica ao ensino
fundamental e ensino infantil?
Aos serem questionadas sobre a aplicação do conceito, as participantes
foram unanimes em afirmar que é possível trabalhar em todas as séries e em
todas as disciplinas.
109
A participante EI1. “Da para ensinar até mesmo os valores da vida como a
obediência, a alimentação saudável faz parte da obediência, posso fazer uma
relação na disciplina de religião como a história de Daniel, e seu estilo de vida e
sua obediência a Deus”.
A participante FI1comenta: “É muito importante trabalhar os conceitos de
saúde na sala de aula porque isso reflete na saúde do aluno e ajuda o futuro
dele”
“Quando eu fiz esse leão eu pesei em trabalhar os conteúdos de ciências falando dos nutrientes e também na meteria de religião sobre Daniel na cova dos leões” participante EI2.
“Uma mãe falou para mim que o filho dela não come fruta, mas que ela ia mandar para participar da aula, e no final da aula de matemático o filho dela aprendeu e comeu a fruta”. Participante EI3.
As participantes FI2 e FI3 comentam: “Esse conceito ajuda a elaborar
aulas fora da sala de aula, como o piquenique que fazemos no jardim da escola”.
(...) “Ainda estamos aprendendo a trabalhar com o Projeto Amiguinhos da Saúde, cada dia é uma descoberta, mas com o passar do tempo os professores vão se adaptando com o projeto”. Comenta a participante C.
A participante O comenta: “É uma aprender em sala de aula que faz a
diferença em casa, o conceito faz com que o professor pense também e mude
seus hábitos todos estão sendo beneficiados ao trabalhar com temas
relacionados a saúde".
3). Qual sua percepção quanto ao projeto pedagógico de EN sugerido,
como estratégia de interdisciplinaridade?
Os participantes foram unânimes em contextualizar que o projeto
Amiguinhos da Saúde é uma forma de ajudar as crianças a ter uma alimentação
mais saudável e deixa os conteúdos das disciplinas mais lúdico.
A participante EI1, EI2 e EI3 comentam: “O projeto deixa as aulas mais
lúdicas, e percebemos que depois do projeto as crianças estão trazendo mais
fruta na lancheira”.
“É fácil trabalhar com o projeto Amiguinhos da Saúde e podemos inserir isso em várias
disciplinas, e já está no planejamento de aula” Participante FI1 e FI3.
110
As participantes FI2. Toda sexta faço uma aula mais lúdicas, semana
passada fiz pão integral e com essa receita ensinei matemática, português,
ciências etc. o projeto ajuda bastante essas aulas.
A participante O comenta: “O projeto faz toda a diferença no processo de
aprendizado, falar de educação e saúde é importante para todos na escola, a
educação precisa fortalecer esse projeto, por que só tem a somar no processo
de aprendizagem”.
“O projeto muda a rotina do colégio, mas isso é positivo, porque mudamos nossa maneira de pensar, neste ano o projeto faz parte do calendário escolar e os professores aderiram facilmente o projeto”. Participante C.
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Mas t
em
os q
ue
pensar
nis
so j
á n
o p
lano d
e
Vejo
q
ue
é
tranq
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trabalh
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com
inte
rdis
cip
linari
dad
e,
mas ain
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uitas
ve
zes
pre
sa
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fa
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até
ria e
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é
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ar
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conte
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nis
so
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ade
de
inte
gra
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conte
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conte
údos
Ela
bora
çã
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do
pla
no
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Dific
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ade
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gra
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conte
údos
Pla
neja
mento
pré
vio
Dific
uld
ade
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impla
nta
ção
Facili
tação
da
inte
gra
ção
Facili
tação
da
inte
gra
ção
11
0
aula
s.
pla
no d
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s.
aula
EF
6 S
C
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a
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a
pensar
quan
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a
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cip
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s
ve
ze
s
faltam
estr
até
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ara
fix
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údo n
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s,
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e
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a.
...já c
om
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quan
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maté
rias
eu
poderi
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inte
rdis
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Às
ve
zes
faltam
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até
gia
s
para
fixar
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os
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ian
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dad
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do
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de
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Pla
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pré
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gra
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údos
Facili
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da
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tação
da
inte
gra
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C 7
S
Para
que
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inte
rdis
cip
linari
dad
e
aconte
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ela
de
ve e
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r n
o
pla
no
de
aula
s.
Tudo
tem
que
ser
pensa
do,
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ativid
ad
es t
êm
que s
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be
m
ela
bora
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qu
e
o
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ve
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s.
Muitas
ve
zes,
ana
lisan
do
os
pla
nos
de
aula
dos
Ela
bora
çã
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pla
no
de
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Dific
uld
ade
de
inte
gra
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Pla
neja
mento
pré
vio
Dific
uld
ade
de
aplic
ação
Facili
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da
inte
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uld
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e
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ção
11
1
conte
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e
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bém
de
apre
ndiz
ag
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. M
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s
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s
de
aula
dos
pro
fessore
s,
perc
ebo
que
e
les
têm
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nte
cria
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ad
e,
mas
infe
lizm
ente
acabam
os
ficando
ap
ega
dos
ao
s
méto
dos tra
dic
iona
is.
pro
fessore
s,
perc
ebo
que e
les t
êm
basta
nte
criativid
ad
e,
mas
infe
lizm
ente
acab
am
os
ficando ap
ega
dos aos
méto
dos tra
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iona
is.
conte
údos
11
2
O 8
S
Na
verd
ade
, a
inte
rdis
cip
linari
dad
e
aju
da
basta
nte
, e
muitas
ve
ze
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basta
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vo
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da
s
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ad
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e
contr
ibui
basta
nte
com
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ndári
o.
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ve
zes
ficam
os
muito
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tem
po,
mas
tem
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qu
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pensar
qu
e
inte
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,
e
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, e
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maneira.
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, e
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e
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Ás
ve
zes
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os
muito
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ao
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Facili
ta
o
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vo
lvim
e
nto
das
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ad
es
Facili
ta
o
desen
vo
lvim
e
nto
das
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ad
es
Co
ntr
ibu
i p
ara
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apre
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da
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trabalh
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tação
da
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ndiz
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em
11
3
mas m
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ve
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acaba
m
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sis
tem
as
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dos tra
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iona
is.
...s
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recis
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rocura
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pre
pensan
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...m
as
muitas
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á
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e
méto
dos
tradic
iona
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Com
pre
ende
a im
port
ância
do tem
a
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ância
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da
de
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o
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da
de
do
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tação
da
inte
gra
ção
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tação
da
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gra
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11
4
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9 L
E
nte
ndo
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part
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eu
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alh
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de
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o,
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iria
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ab
alh
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bém
ciê
ncia
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ós
esta
mos
trabalh
an
do
os
háb
itos
alim
enta
res,
a
questã
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da
saú
de
e
tam
bém
, o
qua
nto
a
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enta
ção
é
import
ante
para
a s
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balh
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tam
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, com
um
pouco d
a
part
e d
e r
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e d
a
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reza,
com
a
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com
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das essas cois
as.
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por
fim
, eu
fecharia
com
art
es,
isso
é
inte
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linari
dad
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ndo
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e,
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oderi
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onceito d
e
multip
licaçã
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pos, e
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balh
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tam
bém
ciê
ncia
s.
...
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balh
an
do
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res,
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questã
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saúd
e
e
tam
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e
inte
gra
r
os c
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údos
Sab
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inte
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gra
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Inte
gra
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de
conte
údos
Facili
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tação
da
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ção
EI
10 L
E
u
ente
ndo
que
é
necessário a
plic
ar
o p
roje
to
em
quanta
s
dis
cip
linas
for
possív
el.
Por
esse
motivo,
eu com
eçaria com
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tóri
a,
porq
ue
no
fim
do
ano
a
Eu
en
ten
do
que
é
necessário
aplic
ar
o
pro
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em
quanta
s
dis
cip
linas
for
possív
el.
Sab
e
inte
gra
r
os c
onte
údos.
Inte
gra
çã
o
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conte
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Facili
tação
da
inte
gra
ção
11
5
gente
dese
nvolv
e B
rasil.
Eu
poderi
a
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iar
com
a
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a d
e C
abra
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tanto
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por
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peg
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escolh
er,
por
exem
plo
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repre
senta
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ou t
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o
mar,
a a
reia
, as m
onta
nha
s
de P
ort
o S
eg
uro
, e c
om
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costu
me na
be
ira d
a
pra
ia,
os c
oqu
eiros.
Aqu
i e
u
já p
osso lançar
ciê
ncia
s,
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exem
plo
, o coque
iro só d
á
em
beira d
e p
raia
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ue a
sua
sem
ente
é
carr
egad
a
pela
á
gua
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am
bém
posso
trabalh
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em
ciê
ncia
s,
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pro
teín
as.
Com
pre
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im,
pois
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que c
olo
qu
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as e
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ela
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o
mar,
pela
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o
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su
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Eu p
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r com
a chegad
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l,
ou c
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rante
s
para
trabalh
ar,
e
nte
nde
u?
Entã
o,
tanto
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z
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qua
l la
do
eu
quis
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pegar.
Sab
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gra
r
os c
onte
údos
Inte
gra
çã
o
de
conte
údos
Facili
tação
da
inte
gra
ção
11
6
sim
etr
ia,
tam
bém
posso
trabalh
ar
com
pro
duçã
o d
e
texto
. V
iu
tudo
isso
é
inte
rdis
cip
linari
dad
e.
...tam
bém
posso
trabalh
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duçã
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exto
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P
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xplic
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mandá
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s,
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por
meio
da
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cai, a
raiz
su
ga e
ssa á
gu
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depo
is
mandá
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para
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ossib
ilita
ndo
o
cre
scim
ento
dos
fruto
s.
Sab
e
inte
gra
r
conte
údos
Inte
gra
çã
o
de
conte
údos
Facili
tação
da
inte
gra
ção
11
7
trabalh
ari
a s
obre
a c
riaçã
o,
e
explic
aria
para
e
les
qu
e
foi
Deus quem
criou to
da
s
as
cois
as.
Tam
bém
rela
cio
na
do
à
saú
de,
a
import
ância
d
e
ingeri
rmos
fruta
s q
ue nã
o p
assam
por
pro
cessos
quím
icos,
nem
vão para
as in
dústr
ias,
por
conta
d
os
nutr
iente
s
e
benefí
cio
s
que
te
mos
quan
do
com
em
os
a
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que
passa
pe
lo
pro
cesso
natu
ral.
Tam
bém
re
lacio
na
do
à s
aúd
e,
a im
port
ância
de
ing
erirm
os
fruta
s
que
não
passam
por
pro
cessos
quím
icos,
nem
vão
para
as
ind
ústr
ias,
por
co
nta
dos
nutr
ien
tes
e
benefí
cio
s
qu
e
tem
os
quan
do
com
em
os
a
fruta
que
passa
pe
lo
pro
cesso n
atu
ral.
Sab
e
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gra
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os c
onte
údos
Inte
gra
çã
o
de
conte
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Facili
tação
da
inte
gra
ção
EF
12
L
A inte
rdis
cip
linari
dad
e q
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pro
jeto
te
m
nos
perm
ite
trabalh
ar
com
o
mesm
o
pro
duto
em
vários a
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s
em
sala
e
aula
. E
ntã
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conte
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bim
estr
e,
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sobre
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tipo
s
de re
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dução.
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esse
motivo,
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eu
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nte
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pla
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s,
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jeto
tem
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aba
lhar
com
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esm
o pro
duto
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vári
os
aspecto
s
em
sala
e a
ula
.
Eu
até
com
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i com
as c
rianças s
obre
esse
pro
cesso
na
sem
ana
Facili
ta
o
desen
vo
lvim
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ad
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i p
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Facili
da
de
do
trabalh
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Mecan
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o de
apre
ndiz
ag
em
Facili
tação
da
inte
gra
ção
Facili
tação
da
apre
ndiz
ag
em
11
8
que
é
a
pôr
bro
tam
ento
.
Essa
é
a
repro
dução,
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que
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gam
os
o
bro
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nta
maio
r e t
ransfe
rim
os
para
outr
o
vaso.
Eu
até
com
ente
i com
as
criança
s
sobre
esse
pro
cesso
na
sem
ana p
assada,
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oi
be
m
perc
eptí
ve
l,
que
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form
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s c
ois
as s
e t
orn
ara
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mais
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tera
tivas
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para
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las.
Podem
os
apro
veitar
esse
pro
jeto
em
muitas
maté
rias
com
o
a
mate
mática e
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o d
e
texto
, que
exp
lora
m
uito
a
imagin
ação d
as c
ria
nças.
passada,
e
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bem
perc
eptí
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l, q
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dessa
form
a
as
cois
as
se
torn
ara
m
mais
inte
rativas
e
vis
íveis
para
ela
s.
Pod
em
os
apro
ve
itar
esse
pro
jeto
em
muitas m
até
rias com
o
a
mate
mática
e
a
pro
duçã
o d
e t
exto
, q
ue
explo
ra
muito
a
imagin
ação
das
crianças.
Sab
e
da
import
ância
das
ativid
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es
lúd
icas
Estim
ula
as
ativid
ad
es
lúd
icas
Facili
tação
da
apre
ndiz
ag
em
EF
13
L
De iníc
io, a id
eia
para
inserir
o
esse
conceito,
é
ir
monta
ndo a
o l
ongo d
a a
ula
,
um
pra
to q
ue f
ala
sse s
obre
a
criação
de
De
us,
sobre
cada
dia
, se
gu
ind
o
os
passos
da
criaçã
o.
...m
onta
ndo
ao
lon
go
da a
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, um
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fala
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a
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Deus,
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,
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Sab
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import
ância
das
ativid
ad
es
lúd
icas
Estim
ula
as
ativid
ad
es
lúd
icas
Facili
tação
da
apre
ndiz
ag
em
11
9
Monta
nd
o
por
exem
plo
peix
inhos,
so
l, e
str
ela
s,
tud
o
dentr
o d
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consegue
criar,
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criativid
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que
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da
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idade,
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s
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ida
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Deu
s
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ma c
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e
isso
pode
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ad
o
cla
ram
ente
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s.
E
tam
bém
não
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apena
s
na
div
ers
idad
e
do
s
alim
ento
s,
mas ta
mbém
da
div
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hum
ana e
tra
çar
um
para
lelo
, para
m
ostr
ar
que cad
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te
m um
a cor
de c
abe
lo,
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or
de p
ele
,
e é
isso q
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nós.
Pense
i em
tr
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ar
tam
bém
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as,
da
exem
plo
peix
inhos,
sol,
estr
ela
s,
tudo
dentr
o
daq
uilo
q
ue
a
criança
conseg
ue
criar,
despert
ar
a
criativid
ad
e
e
dar
liberd
ade d
e ideia
para
ela
.
E
tam
bém
não
focar
apen
as n
a d
ivers
ida
de
dos
alim
ento
s,
ma
s
tam
bém
da
div
ers
idade h
um
ana e
traçar
um
para
lelo
,
para
mostr
ar
que c
ada
um
te
m
um
a
cor
de
cabelo
, um
a
cor
de
pele
, e
é
isso
que
Deus a
ma e
m n
ós.
Sab
e inte
gra
r
conte
údos
Inte
gra
çã
o d
e
conte
údos
Facili
tação
da
apre
ndiz
ag
em
12
0
couve
-flo
r, dos bró
colis
, d
a
lentilh
a..
. P
edir
pra
e
les
explic
are
m
a
form
a,
a
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ra,
pra
qu
e
ele
s
descre
vessem
o
alim
ento
que m
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gosta
m no pra
to,
fala
r com
ele
s
sobre
a
s
vitam
inas.
Enfim
, acho que
a
inte
rdis
cip
linari
dad
e
cham
a a
criativid
ade
Ped
ir
pra
ele
s
explic
are
m a fo
rma,
a
textu
ra,
pra
que
ele
s
descre
vessem
o
alim
ento
qu
e
mais
gosta
m n
o p
rato
, fa
lar
com
ele
s
sobre
as
vitam
inas.
Enfim
, acho
que
a
inte
rdis
cip
linari
dad
e
cham
a a
criativid
ade.
Sab
e s
er
criativo
Incentivo d
a
motivação e
criativid
ad
e
Facili
tação
da
apre
ndiz
ag
em
EF
14
L
Para
m
im
inte
rdis
cip
linari
dad
e,
é
o
ma
is
import
ante
, po
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é
nesse m
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ento
qu
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alu
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consegue
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fiz
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rânsito,
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dá
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alh
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o
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monta
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eiro
a
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quin
ha
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s
e
Para
m
im
inte
rdis
cip
linari
dad
e,
é
o
mais
im
port
ante
,
pois
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om
ento
que o
alu
no c
onseg
ue
fazer
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div
ers
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pre
ende
a
import
ância
do tem
a
Facili
da
de
do
trabalh
o
Facili
tação
da
inte
gra
ção
12
1
depo
is p
rodu
zin
do o
texto
. E
aqu
i eu
re
pre
sente
i o
mar
verm
elh
o e
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e I
sra
el
com
legum
es,
que
podem
os
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ar
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ião
e a fé
, e
com
para
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educação
qu
e
era
passad
a
de
pais
p
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filh
os
no
povo
de
Isra
el,
com
a e
ducação
de h
oje
em
dia
, e
com
is
so
auto
maticam
ente
, tr
ab
alh
ar
a
part
e
de
his
tóri
a.
Tam
bém
, podem
os
trabalh
ar
a
part
e
de
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enta
ção
do p
ovo.
...p
odem
os
trabalh
ar
relig
ião
e
a
fé,
e
com
para
r a
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que
era
passad
a
de
pais
para
filh
os
no
povo d
e I
sra
el, c
om
a
educação d
e hoje
em
dia
, e
com
is
so
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maticam
ente
,
trabalh
ar
a
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e
de
his
tóri
a.
Tam
bém
,
podem
os
traba
lhar
a
part
e
de
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enta
ção
do p
ovo.
Sab
e
inte
gra
r
conte
údos
Inte
gra
çã
o
de
conte
údo
Facili
tação
da
inte
gra
ção
O 1
5 L
N
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um
a
pro
fessora
recla
mou d
e t
rab
alh
ar
junto
com
os
pro
jeto
s,
pelo
contr
ário,
ela
s g
osta
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uito
de f
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as a
tivid
ades e
ela
s
rela
tam
que
os
alu
no
s
am
am
as
ativid
ade
s
inte
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cip
linare
s
qu
e
ela
s
fazem
com
a
mate
mática,
Nenh
um
a
pro
fessora
recla
mou de tr
aba
lhar
junto
com
os p
roje
tos,
pelo
contr
ário
, ela
s
gosta
m m
uito d
e f
azer
as a
tivid
ad
es.
Boa
aceitaçã
o
Facili
da
de
do
trabalh
o
Facili
tação
da
inte
gra
ção
12
2
líng
ua p
ort
ugu
esa,
alé
m d
e
outr
as d
iscip
linas.
C 1
6 L
A
s
pro
fessora
s
podem
trabalh
ar
muito
bem
as
maté
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o m
ate
mática,
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ug
uês,
art
e
e
ensin
os
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os p
ara
os m
ais
no
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s
com
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as
core
s
e
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junta
mente
com
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pro
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, tu
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tegra
do.
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odem
trabalh
ar
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as
maté
rias
com
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mate
mática,
port
ug
uês, art
e.
...p
ara
os m
ais
novos
com
o
as
core
s
e
os
adje
tivos,
junta
mente
com
o
pro
jeto
, tu
do
inte
gra
do.
Sab
e
inte
gra
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conte
údos
Sab
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Inte
gra
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o
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Inte
gra
çã
o
de
conte
údos
Facili
tação
da
inte
gra
ção
Facili
tação
da
inte
gra
ção
EI
17 S
R
Bem
, essa
obra
de
art
e
é
um
ro
sto
, né,
entã
o
nó
s
esta
mos
trabalh
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va
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s,
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iência
. E
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o
nós,
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r
a
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tória
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lica
nó
s
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l, n
é,
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em
o m
om
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em
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an
iel,
ele
fe
z a
escolh
a,
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om
er
com
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mais
saudável,
ele
Bem
, essa
obra
de
art
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sto
né,
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o
nós
esta
mos
trabalh
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aq
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va
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s, a o
bediê
ncia
.
Sab
e
ser
criativo
Inte
gra
çã
o
de
conte
údos
Facili
tação
da
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gra
ção
12
3
deix
ou a
qu
ela
com
ida d
o r
ei
de
lad
o
e
entã
o
ele
se
alim
ento
u
só
de
fruta
s,
verd
ura
s, le
gum
es e
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ente
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o
s
alu
nos,
né,
a g
en
te p
assou
na
verd
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e
né
, a
import
ância
da alim
enta
ção
saudá
ve
l. E
e
ntã
o a gente
conclu
i que
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o
Danie
l
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fort
e,
saudável,
co
m
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né,
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s,
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gem
ta
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, você
pode c
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tivo
com
os a
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os.
A g
ente
pod
e t
raba
lhar
com
ló
gic
a
mate
mática,
traba
lhar
as c
ore
s,
a t
extu
ra n
é,
dos
am
bie
nte
s,
na
lingua
gem
ta
mbém
,
você
pode
cri
ar
um
texto
cole
tivo
com
os
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nos.
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e
inte
gra
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conte
údos
Inte
gra
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conte
údos
Facili
tação
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ção
EI
18 S
R
Todos o
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em
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, vend
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e
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Inte
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ção
12
4
para
tr
ab
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ar
bem
com
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ade
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e
quan
to
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até
rias.
a
part
e
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até
rias.
EI
19 S
R
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ostu
mo t
rabalh
ar
com
a
mate
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art
es,
as c
ore
s
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junta
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s
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ilida
de
s,
trabalh
ar
os
nu
trie
nte
s
de
cada
fruta
e
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cor
e
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ância
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ele
s
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o
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o
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pra
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Inte
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o d
e
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Facili
tação
a
inte
gra
ção
EF
20
SR
N
ós
traba
lham
os
com
a
mate
mática,
ling
uag
em
, as
fruta
s,
de onde vem
, quais
têm
m
ais
líquid
os.
Em
ciê
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tes,
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, as
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s,
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os.
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inte
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údos
Inte
gra
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o
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conte
údos
Facili
tação
a
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21
SR
C
om
o p
roje
to “
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iguin
ho
s
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de”,
podem
os u
sar
a
...
o
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jeto
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iguin
hos
da
Boa
aceitaçã
o
Facili
da
de
do
trabalh
o
Facili
tação
a
inte
gra
ção
12
5
inte
rdic
isp
linari
dad
e
...e
u
trabalh
o t
oda s
em
ana,
e e
u
falo
princip
alm
ente
sob
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relig
ião
e
ciê
ncia
s,
mas
outr
as
maté
rias
qu
e
poderi
am
ser
ap
licad
a s
ão:
geogra
fia,
pri
ncip
alm
ente
pela
m
até
ria
abord
ad
a
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alm
ente
, e a
mate
mática.
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de”,
podem
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...e
u
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ciê
ncia
s,
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maté
rias
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ser
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são:
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alm
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la
maté
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ente
, e
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Sab
e
inte
gra
r
conte
údos
Inte
gra
çã
o
de
conte
údos
Facili
tação
a
inte
gra
ção
EF
22
SR
B
om
, quando
eu
che
gu
ei
não
sabia
m
uito
de
com
o
aplic
ar.
..
Eu
pense
i na
min
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sala
, e
com
o
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poderi
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roje
to j
unto
com
a
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rdis
cip
linari
dad
e.
Pense
i em
cois
as
mais
desenh
adas,
mais
Eu
pense
i na
min
ha
sala
, e
com
o
eu
poderi
a u
sar
o p
roje
to
junto
com
a
inte
rdis
cip
linari
dad
e.
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i em
cois
as m
ais
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adas,
mais
caprichosas.
Boa
aceitaçã
o
Facili
da
de
do
trabalh
o
Facili
tação
da
inte
gra
ção
12
6
caprichosas.
En
tão,
eu
pense
i lo
go
em
his
tória.
Com
o
que
é
o
café
d
a
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dos
cam
peões?
Porq
ue
os
indíg
enas,
nã
o
tinh
am
o
café
da
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com
o o que te
mos hoje
, e
ain
da
assim
ele
s
era
m
cam
peões
né
?
Pense
i e
m
um
m
eio
de
sobre
viv
ência
tam
bém
...
Com
o
eu
acho
isso n
a f
lore
sta
? E
ntã
o e
ssa
é a
rea
lidad
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a m
inha s
ala
,
ele
s
gosta
m
muito
de
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ntu
ra,
de
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der
realm
ente
porq
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tal
co
isa
aconte
ce.
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a
lega
l a
gente
po
der
ir p
ara
um
local
onde e
u p
ud
esse f
ala
r “o
lha
pessoal, é
da
qu
i qu
e s
ão a
s
casta
nhas”,
fa
zer
um
café
da
manhã
com
ele
s
co
m
muita
energ
ia
né...
Pare
ce
rústico,
mas é
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l para
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Entã
o,
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nsei
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tória.
Com
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os
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um
m
eio
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ência
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bém
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Com
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Seri
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que
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casta
nhas”,
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café
da
manhã
com
ele
s
com
m
uita
Sab
e
inte
gra
r
conte
údo
Sab
e
da
import
ância
das
ativid
ad
es
mais
lúdic
as
Inte
gra
çã
o
de
conte
údos
Estim
ula
as
ativid
ad
es
lúd
icas
Facili
tação
da
inte
gra
ção
Facili
tação
da
apre
ndiz
ag
em
12
7
ida
de
dele
s,
ele
s
gosta
m,
eu
acho
que
daria
muito
cert
o.
energ
ia n
é...
O 2
3 S
R
O q
ue e
u p
erc
eb
i é q
ue s
e
aplic
a
muito
cla
ram
ente
o
fato
de a
pre
nd
er
não s
ó n
os
livro
s,
mas
tam
bém
na
prá
tica q
ue c
heg
a a
casa(.
..)
O
pro
jeto
está
associa
do
com
o
educar
e
com
o
benefí
cio
dos a
lunos,
ele
é
tão
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cip
linar
quanto
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outr
as
maté
rias
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fessora
s
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trabalh
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a
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nte
nã
o
consegue
desvin
cula
r; tu
do
com
eça
a
ser
pra
tica
do
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o
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lúd
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Inte
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o
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Facili
da
de
de
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nta
ção
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9 L
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Facili
da
de
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ção
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7
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ito
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sig
nific
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enta
l para
mim
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a S
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ência
dos
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s,
porq
ue
é
atr
avés
dela
q
ue
transm
itim
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para
os
alu
nos,
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de
de
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Tra
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Facili
da
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de
impla
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ção
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10 L
E
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s,
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s
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8
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e
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meu
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com
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a
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e
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muito
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porq
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eu
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Conscie
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da
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nta
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da
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nta
ção
EF
12
L
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se
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o
fundam
enta
l,
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viv
encio
is
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o
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l
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Possib
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de d
e
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13
9
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de
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da
de
de
impla
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EF
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L
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o 5
º an
o,
o pro
jeto
de
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a
maneira.
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s
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isso
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passado q
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iz e
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Eu penso
q
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o
5º
ano
, o p
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outr
a
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Modo
d
e
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os
conte
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Possib
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de
de
art
icula
ção
dos
conte
údos
Facili
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de
de
impla
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ção
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0
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fessora
s,
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s
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m
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m
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e
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o
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dele
s,
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meu
modo
de
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causa
mais
efe
ito e
aju
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basta
nte
na
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d
ele
s
escolh
ere
m
um
a
fruta
ao
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vés
de
um
salg
adin
ho,
por
exem
plo
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perc
eb
e
qu
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muito
inte
resse
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la
part
e
dela
s n
é.
Aplic
an
do
de
outr
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a
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conte
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ele
s
se
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a
mais
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tas
dentr
o
do
mundo d
ele
s,
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juda
basta
nte
na
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dele
s e
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ere
m
um
a f
ruta
ao i
nvés d
e
um
salg
adin
ho,
Modo
d
e
abord
ar
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conte
údos
Muda
nça
de
háb
itos
Possib
ilida
de
de
art
icula
ção
dos
conte
údos
Conscie
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ção
dos
háb
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alim
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da
de
de
impla
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da
de
de
impla
nta
ção
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5 L
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s
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uito
bem
com
os
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nos,
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nós,
e isso é
bem
inte
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qu
e
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údos
perm
item
o
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vo
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ba
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O
tem
po
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de
art
icula
ção
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conte
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O
tem
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da
de
de
impla
nta
ção
Dific
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ade
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14
1
quere
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mais
, de
quere
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mais
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tem
po
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itir.
Mas d
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fessora
s
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nd
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e u
m a
ssunto
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pare
nte
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nã
o t
em
nenh
um
a lig
açã
o c
om
saúde,
e
ela
s
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uem
sem
pre
encontr
ar
essa
maneira
de
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um
a
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e
ntr
e
os
assunto
s.
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ente
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o d
o t
em
po.
De
quere
r avançar
mais
,
de q
uere
r fa
zer
mais
e
o tem
po n
ão p
erm
itir.
...m
uitas
ve
zes,
ela
s
estã
o
fala
nd
o
de
um
assunto
q
ue
apare
nte
mente
n
ão
tem
nenhum
a
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com
saúde,
e
ela
s
conseguem
sem
pre
encontr
ar
essa
maneira d
e f
azer
um
a
ponte
e
ntr
e
os
assunto
s.
dific
ulta
Modo
d
e
aplic
ar
os
conte
údos
inte
rfere
nas
ativid
ad
es
Possib
ilida
de
de
art
icula
ção
dos
conte
údos
impla
nta
ção
Facili
da
de
de
impla
nta
ção
O 1
6 L
N
ão
exis
te
nenh
um
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as
pro
fessora
s alé
m do te
mpo.
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ue
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mais
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exis
te
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fessora
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alé
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do
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Porq
ue
essas
ativid
ad
es
mais
O
tem
po
dific
ulta
O
tem
po
inte
rfere
nas
ativid
ad
es
Dific
uld
ades
de
impla
nta
ção
14
2
org
an
ização
da
sa
la,
um
tem
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para
sere
m
realiz
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mas
com
a
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alu
nos,
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, porq
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m
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adas,
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17 S
R
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mig
uin
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Da
Sa
úd
e,
ele
só
vem
com
ple
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o
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vo
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es tra
nq
uila
mente
.
o
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jeto
A
mig
uin
hos
Da S
aúde
, ele
só v
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com
ple
menta
r to
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m
trabalh
o
...c
onsig
o
tra
ba
lhar
com
ele
ju
nto
com
as
outr
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maté
rias
e
ativid
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es
tranqu
ilam
ente
.
Os c
onte
úd
os
perm
item
o
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vo
lvim
en
to d
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ba
lho
Possib
ilida
de
de
art
icula
ção
dos
conte
údos
Facili
da
de d
e
impla
nta
ção
EI
18 S
R
Com
o
pro
jeto
ele
s
com
eçara
m
a
tra
zer
fruta
s,
apre
sento
u
maio
r cuid
ado
Com
o
pro
jeto
ele
s
com
eçara
m
a
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zer
fruta
s,
apre
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u
Muda
nça d
e
háb
itos
Conscie
ntiza
ção d
os
háb
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Facili
da
de d
e
impla
nta
ção
14
3
com
a
natu
reza
, o
que
tam
bém
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ad
o p
or
mim
na
sala
de
aula
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aju
dou m
uito o
s a
lunos.
maio
r cuid
ad
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com
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natu
reza.
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enta
res
EI
19 S
R
Com
o p
roje
to
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tivid
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es
criadas
a
part
ir
dele
, as
maté
rias q
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ndem
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aula
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mate
mática,
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sen
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mais
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cil
para
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s
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pre
nd
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m p
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Com
o
pro
jeto
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ativid
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ele
, as m
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rias
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em
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aula
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o
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mate
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acaba
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fácil.
Os
conte
údos
perm
item
o
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vo
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en
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ba
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Possib
ilida
de
de
art
icula
ção
dos
conte
údos
Facili
da
de
de
impla
nta
ção
EF
20
SR
O
pro
jeto
fa
cili
ta
o
ensin
o
porq
ue
a
gente
pode
fazer
alg
um
as
ativid
ad
es
que
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plif
icam
as
cois
as
pra
ele
s,
facili
ta
o
apre
nd
iza
do
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s e
ele
s a
dora
m.
O p
roje
to f
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o p
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as
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ad
es q
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plif
icam
as c
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as
pra
ele
s,
Os
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údos
perm
item
o
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vo
lvim
en
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o tra
ba
lho
Possib
ilida
de
de
art
icula
ção
dos
conte
údos
O
conceito
/ente
nd
i
mento
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ta
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21
SR
O
pro
jeto
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ante
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ue a
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a e
les a
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enta
ção
e a a
pre
nder
a
com
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alim
ento
s
saudá
veis
com
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s e
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egeta
is;
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s a
mudar
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ção e
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nder
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ento
s
sau
dá
veis
com
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fruta
s
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Muda
nça d
e
háb
itos
Conscie
ntiza
ção d
os
háb
itos
alim
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Facili
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de d
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s a
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mensagem
para
os p
ais
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jeto
acab
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se
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no,
ele
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gosta
m m
uito s
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pre
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fa
zer
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ades q
ue
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faço
rela
cio
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das
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pro
jeto
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is
so
aca
ba
aju
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les s
em
que
ele
s
perc
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m.
veg
eta
is.
EF
22
SR
A
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alu
nos
têm
essa
dific
uld
ade
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alim
enta
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de c
om
er
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s,
e a
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te
trabalh
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e
faze
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pro
jeto
s,
com
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,
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pra
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e f
ruta
s,
cada u
m
pode
sa
ber
qu
al
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ien
te
que t
em
em
cada f
ruta
, ca
da
leg
um
e
e
assim
in
centivar,
de
um
a
maneira
div
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ida,
ele
s
a
com
ere
m
esses
alim
ento
s.
O e
nsin
am
ento
de
bons
há
bitos,
boa
alim
enta
ção
, já
q
ue
ele
s
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do
pro
jeto
s,
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por
exem
plo
,
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pra
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s,
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pode
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cada
fruta
, cada
leg
um
e
e
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e
um
a
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ida,
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s
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ere
m
esses
Muda
nça
de
háb
itos
Conscie
ntiza
ção
dos
háb
itos
alim
enta
res
Facili
da
de
de
impla
nta
ção
14
5
ain
da
têm
o
costu
me
de
com
er
muitos
pro
duto
s
ind
ustr
ializ
ad
os.
Com
ecei
esta
fo
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de
ensin
o
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passado
e
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a
já
apre
sento
u
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ora
s
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enta
r e
neste
an
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s
tam
bém
melh
ora
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, m
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o
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que
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para
qu
e
o
pro
jeto
a
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ce
ain
da m
ais
.
No h
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rio d
a r
ecre
ação n
ós
vam
os
para
a
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din
ha,
este
nd
em
os
a
toalh
a
e
ali
fazem
os
um
piq
ue
niq
ue,
mas
ain
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há
desin
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sse
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las f
ruta
s d
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os
e e
u s
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ecessid
ad
e d
e
trabalh
ar
isso
ain
da
mais
com
ele
s;
a
alim
enta
ção
é
enfa
tizad
a
tanto
q
uanto
as
maté
rias q
ue e
les t
êm
o q
ue
faz
com
que
ele
s
cre
sçam
alim
ento
s.
O
ensin
am
ento
de
bons
háb
itos,
boa
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enta
ção
, já
q
ue
ele
s
ain
da
têm
o
costu
me
de
com
er
muitos
pro
duto
s
ind
ustr
ializ
ad
os.
...a
alim
enta
ção
é
enfa
tizad
a
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to a
s m
até
rias.
Muda
nça
de
háb
itos
Com
pre
ende a
import
ância
de
agre
gar
conte
údos
Conscie
ntiza
ção
dos
háb
itos
alim
enta
res
Possib
ilida
de
de
art
icula
ção
dos
conte
údos
Facili
da
de
de
impla
nta
ção
Facili
da
de
de
impla
nta
ção
14
6
saudá
ve
is
e
inte
ligente
s,
sabend
o o
qu
e f
az b
em
para
ele
s.
Nós
fizem
os
um
diá
rio
em
que c
ada u
m n
ão s
ó t
rata
da
alim
enta
ção
, m
as
tam
bém
do
rep
ouso,
a
águ
a,
tudo
isso
é
import
ante
, e
tudo
acom
panhado
tam
bém
pelo
s
pais
.
O
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tra
zid
o
pelo
pro
jeto
se
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lica
a
o
quart
o
ano,
para
e
les
é
muito
import
ante
.
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onceito t
razid
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pro
jeto
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O
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e
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C 2
3 S
R
No i
nic
io f
oi
o m
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difíc
il de
pôr
o
pro
jeto
em
pra
tica,
imp
lanta
r n
a s
ala
de
au
la,
no
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ento
não
só
de
fala
r,
mas
de
os
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nos
part
icip
are
m
junto
com
a
pro
fessora
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a
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ta
nto
qua
nto
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rba
da,
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ora
de r
eg
ar
e d
e c
olh
er.
Foi
o
mais
difíc
il de
pôr
o
pro
jeto
em
pra
tica,
impla
nta
r na
sala
d
e
au
la,
no
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ento
não
só
de
fala
r,
ma
s
de
os
alu
nos
part
icip
are
m
junto
com
a
pro
fessora
.
Difíc
il
impla
nta
r
No inic
io t
eve
dific
uld
ades
No inic
io t
eve
dific
uld
ades
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uld
ades
de
impla
nta
ção
Dific
uld
ades
de
impla
nta
ção
14
7
O m
ais
gra
tificante
é q
ua
ndo
o p
ai
fala
que o
alu
no p
ediu
para
co
mer
cert
o
alim
ento
que
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rofe
ssora
fe
z e
m s
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obre
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que
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criança
com
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e
princip
alm
ente
ped
ir h
oje
em
dia
. O
s
alu
nos
alé
m
de
apre
nder,
ele
s
chegam
a
casa
e
ain
da
ensin
am
os
pais
, exp
licam
porq
ue
ele
s
não
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com
er
cert
o
alim
ento
e c
om
o e
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al;
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s n
os c
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m q
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s o
que
era
um
a
briga,
um
transto
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agora
é
um
a
refe
ição
tran
qu
ila;
aca
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modific
ando a ro
tina não só
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no
mas
com
o
da
fam
ília
e
nã
o
é
um
a
cois
a
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ató
ria e chata
, já
ficou
natu
ral.
O bom
é que o pro
jeto
n
ão
A n
ossa p
rim
eira h
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a
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um
ta
nto
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nto
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de r
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e c
olh
er.
...m
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tificante
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quan
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fessora
fe
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em
sala
de
aula
ou
falo
u s
obre
,
Os
alu
nos
alé
m
de
apre
nder,
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s c
heg
am
a
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e
ain
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am
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,
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nça d
e
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Muda
nça d
e
háb
itos
Muda
nça d
e
háb
itos
Conscie
ntiza
ção d
os
háb
itos
alim
enta
res
Conscie
ntiza
ção d
os
háb
itos
alim
enta
res
Conscie
ntiza
ção d
os
háb
itos
alim
enta
res
Facili
da
de
de
impla
nta
ção
Facili
da
de
de
impla
nta
ção
Facili
da
de
de
impla
nta
ção
14
8
dura
um
m
ês,
dura
um
ano
inte
iro,
entã
o
nós
não
fazem
os
corr
endo,
acom
panham
os o passo do
alu
no,
à
medid
a
que
as
cois
as v
ão a
con
tecen
do,
que
as
necessid
ad
es
vão
surg
ind
o.
Depo
is q
ue a
gen
te c
om
eça
a
pra
ticar
nós
perc
ebem
os
que n
ão é
ne
nhum
bic
ho d
e
sete
cabeças,
é
alg
o
gosto
so,
fácil
de
ser
pra
ticad
o,
faz
bem
e
tra
z
satisfa
ção
no
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al
qua
ndo
vem
os
o
desen
vo
lvim
ento
dos
alu
nos.
Qua
ndo
nós
convers
am
os
com
os
pais
ele
s
acham
in
tere
ssante
a
pre
ocup
ação c
om
seu f
ilho e
ele
s
acab
am
perc
ebendo
a
import
ância
da
boa
alim
enta
ção
, princip
alm
ente
na
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do
lanch
e,
nós
dura
um
ano
inte
iro,
entã
o
nós
não
fazem
os c
orr
endo,
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o
nós
convers
am
os
com
os
pais
ele
s
acham
inte
ressa
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a
pre
ocup
ação com
seu
filh
o
e
ele
s
acab
am
perc
ebe
ndo
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import
ância
d
a
boa
alim
enta
ção
,
Muda
nça
de
háb
itos
Conscie
ntiza
ção d
os
háb
itos
alim
enta
res
Facili
da
de
de
impla
nta
ção
14
9
som
os
os
olh
os
dele
s
na
escola
e
ele
s
agra
decem
o
cuid
ado
com
seus
filh
os.
O 2
4 S
R
Tra
nsfo
rmando
os
hábitos
dos
alu
nos,
dos
seus
fam
iliare
s
e
até
os
nossos,
que
com
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rmações q
ue
o
pro
jeto
tr
az
aca
bam
os
repensa
ndo
em
nossos
va
lore
s
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enta
res,
en
tão
todo
m
undo
aca
ba
se
ndo
beneficia
do c
om
o p
roje
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...c
om
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form
ações
que
o
pro
jeto
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nossos
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o
todo
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roje
to.
Muda
nça
de
háb
itos
Conscie
ntiza
ção
dos
háb
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alim
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da
de
de
impla
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ção
15
0
Ap
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Cate
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1 S
P
enso
qu
e o
pro
jeto
, é
muito
inte
ressa
nte
e a
pro
posta
de
trabalh
ar
saúd
e e educação
é
import
ante
. A
qui
em
Santo
s,
é
tra
nqu
ilo
fala
r de
saúde,
pois
o
esport
e
está
muito pre
sente
na
vid
a d
os
alu
nos,
e
esport
e
está
direta
mente
lig
ad
o
a
alim
enta
ção
, entã
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os
diz
er
qu
e
Sa
nto
s
é
um
a
cid
ad
e
ante
nada
nesses
pro
jeto
s.
Penso q
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pro
jeto
,
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uito in
tere
ssan
te
e
a
pro
posta
de
trabalh
ar
saúd
e
e
educação
é
import
an
te.
Boa
pro
posta
saúde/e
ducaç
ão
Conexã
o,
entr
e
educação
e
saúde.
Devolu
tiva
positiv
a
EI
2 S
F
azem
os
capacitação
todo
iníc
io
de
ano
...
Mas
esse
ano,
as
oficin
as
apre
senta
ram
este
pro
jeto
que
torn
ou
mais
lú
dic
o
o
pro
jeto
ped
agó
gic
o.
É
fácil
Fa
zem
os
capacitaçã
o
todo
iníc
io
de
ano
...
Mas
esse a
no,
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ficin
as
apre
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este
pro
jeto
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e
torn
ou
Melh
oro
u
o
pro
jeto
peda
góg
ico
Expre
ssão
da
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
15
1
trabalh
ar
com
o
pro
jeto
“Am
iguin
hos d
a S
aúde”,
e o
mais
im
port
ante
é
que
os
pais
perc
ebera
m a
difere
nça
quan
do
as
cria
nças
chega
vam
e
casa
em
polg
adas
com
enta
ndo
sobre
as
aula
s.
Poste
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ente
os
pa
is
nos
perg
unta
vam
sobre
as a
ula
s,
e
muitos
nos
elo
gia
ram
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m a
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udança nos
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itos a
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os.
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góg
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pa
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nos
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vam
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s,
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muitos
nos
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e
perc
ebera
m
as
mudanças
nos
háb
itos
alim
enta
res
dos s
eus f
ilhos.
Pro
porc
iono
u
mudanças
Mod
ific
ação
dos
háb
itos
alim
enta
res
Devolu
tiva
positiv
a
EI
3 S
S
em
ana
passada
, u
ma
alu
na
me
trouxe
um
pote
com
fr
uta
s
pic
adas
e
falo
u
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era
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d
ivid
ir
com
todos o
s a
lun
os.
Com
ecei
a
perc
eber
que
o
núm
ero
de
alu
nos
que
tra
zia
m
furt
as,
aum
ento
u
sig
nific
ativam
ente
depo
is
da
in
serç
ão
no
pro
jeto
.
Com
ecei
a perc
eber
que
o
núm
ero
d
e
alu
nos
qu
e
tra
zia
m
furt
as,
aum
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u
sig
nific
ativam
ente
depo
is
da
inserç
ão
no p
roje
to.
Pro
porc
ion
ou
mudanças
Mod
ific
ação
dos
háb
itos
alim
enta
res
Devolu
tiva
positiv
a
15
2
EF
4 S
O
pro
jeto
vai
co
nsolid
ar
confo
rme
os
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passa
m,
espero
que n
ão p
erc
am
os a
em
polg
ação
de
traba
lhar
com
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saúd
e,
pois
a p
roposta
do p
roje
to é
muito
boa.
O
pro
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va
i
consolid
ar
confo
rme
os
anos
passam
,
espero
que
n
ão
perc
am
os
a
em
polg
ação
de
trabalh
ar
com
educação
e s
aú
de.
Boa
pro
posta
educação
/saú
de
Conexã
o,
entr
e
educação
e
saúde.
Devolu
tiva
positiv
a
EF
5 S
G
oste
i d
e
tra
ba
lhar
com
o
pro
jeto
...
penso q
ue t
udo q
ue
fala
de s
aú
de e
educação,
é
muito
rico,
mas
o
mais
import
ante
é
o
reto
rno
dos
pais
e d
os a
lun
os,
isso n
ão
tem
pre
ço.
...f
ala
d
e
sa
úde
e
educação
, é
muito
rico,
mas
o
mais
import
ante
é
o
reto
rno
dos
pa
is
e
dos a
lunos,
isso n
ão
tem
pre
ço.
Boa
pro
posta
educação
/saú
de
Conexã
o,
entr
e
educação
e
saúde.
Devolu
tiva
positiv
a
EF
6 S
O
pro
jeto
é
muito
inte
ressa
nte
, m
as v
ejo
que o
tem
po
é
muito
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o
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vo
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ativid
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es
lúd
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pouco de
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linas,
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O p
roje
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as
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po é
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Tem
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ulta
o
desen
vo
lvim
en
to
Dific
uld
ade
de
trabalh
ar
com
o tem
po
Devolu
tiva
nega
tiva
15
3
acre
dito
q
ue é ape
nas u
ma
questã
o
de
tem
po
até
m
e
adap
tar
à p
roposta
.
C 7
S
Goste
i m
uito!
O
pro
jeto
deix
ou
a
escola
r colo
rid
a,
aum
ento
u
o
inte
resse
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pais
...
cre
io q
ue ta
mbém
vá
contr
ibu
ir
muito
para
as
matr
icula
s,
e
até
m
esm
o
para
d
ifere
ncia
r a
pro
posta
do
pro
jeto
pe
dag
óg
ico.
É
muito im
port
ante
, qu
e o pai
saib
a
que
a
escola
te
m
pro
jeto
s
difere
nte
s
e
que
contr
ibu
em
sig
nific
ativam
ente
para
a
vid
a d
o s
eu f
ilho.
Goste
i m
uito!
O
pro
jeto
de
ixou
a
escola
r colo
rid
a,
aum
ento
u
o
inte
resse d
os p
ais
...
...e
até
m
esm
o para
difere
ncia
r a
pro
posta
do
pro
jeto
peda
góg
ico.
Melh
oro
u
o
pro
jeto
peda
góg
ico
Melh
oro
u
o
pro
jeto
peda
góg
ico
Expre
ssão
da
ale
gria
Expre
ssão
da
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
Devolu
tiva
positiv
a
O 8
S
Tudo q
ue
é d
ifere
nte
, para
o
alu
no
é
inte
ressante
. O
pro
jeto
to
rna a vid
a escola
r
do a
luno m
ais
ale
gre
, e d
eix
a
pro
fessor
mais
ante
nad
o e
m
difere
nte
s m
odos de aplic
ar
o c
onte
údo.
O
pro
jeto
to
rna
a
vid
a e
scola
r do a
luno
mais
ale
gre
, e de
ixa
pro
fessor
mais
ante
nad
o.
Boa
estr
até
gia
de e
nsin
o
Expre
ssão
da
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
15
4
EI
9 L
A
m
inha
perc
epçã
o
a
respeito
do
pro
jeto
, é
positiv
a,
e é
um
pro
jeto
que
tend
e
cada
ve
z
mais
a
cre
scer.
M
as
para
is
so,
pre
cis
am
os
trabalh
ar
os
educad
ore
s,
para
to
dos
tere
m a
consciê
ncia
de q
uem
é
necessári
o
reserv
ar
sem
pre
um
te
mpo,
para
realiz
ar
esse tra
balh
o.
A m
inha p
erc
epção a
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do p
roje
to,
é
positiv
a, e é
um
pro
jeto
que t
end
e
cada v
ez m
ais
a
cre
sce
r.
Boa e
str
até
gia
de e
nsin
o
Expre
ssão
da
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
EI
10 L
P
ara
m
im,
é um
a excele
nte
estr
até
gia
de e
nsin
o,
por
ser
trabalh
ada
de
um
a
form
a
inte
rativa.
Para
m
im,
é
um
a
excele
nte
estr
até
gia
de e
nsin
o,
Boa
estr
até
gia
de e
nsin
o
Expre
ssão
da
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
EI
11 L
O
„„A
mig
uin
hos
da
Saú
de‟‟,
se t
orn
a u
ma b
oa e
str
até
gia
de e
nsin
o p
or
nos p
ossib
ilita
r
de
tra
balh
ar
dessa
melh
or
form
a.
O p
roje
to é
tra
nquilo
,
mas é
com
o já f
oi colo
cado
...
A q
uestã
o d
o t
em
po,
porq
ue
nós
tem
os
vonta
de,
tem
os
muitas
ideia
s,
mas
o
O p
roje
to é
tra
nqu
ilo,
mas
é
com
o
já
foi
colo
cad
o...
A
questã
o
do
tem
po,
porq
ue
nós
tem
os
von
tad
e,
tem
os
muitas i
deia
s,
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cale
ndári
o
muitas
ve
zes
não
nos
Tem
po
dific
ulta o
desen
vo
lvim
en
to
Dific
uld
ade d
e
trabalh
ar
com
o tem
po
Devolu
tiva
nega
tiva
15
5
cale
ndári
o m
uitas v
ezes n
ão
nos p
erm
ite.
perm
ite.
EF
12
L
Para
mim
, esse c
aso j
á f
oi
a
resposta
de
qu
e
o
pro
jeto
não
se
ap
lica
som
ente
a
inte
rdis
cip
linari
dad
e,
mas
tam
bém
com
o
um
a
estr
até
gia
para
vid
a
do
alu
no.
...o
pro
jeto
não s
e
aplic
a s
om
ente
a
inte
rdis
cip
linari
dad
e,
mas tam
bém
com
o
um
a e
str
até
gia
para
vid
a d
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o.
Boa e
str
até
gia
de e
nsin
o
Expre
ssão d
a
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
EF
13
L
Com
cert
eza,
o
pro
jeto
pro
porc
iona
um
a
aula
multid
iscip
linar,
porq
ue
de
form
a
bem
lú
dic
a
e
po
dem
ser
trabalh
adas
div
ers
as
dis
cip
linas.
Com
cert
eza,
o
pro
jeto
pro
porc
iona
um
a
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multid
iscip
linar.
...tra
ba
lhadas
div
ers
as d
iscip
linas.
Boa
estr
até
gia
de e
nsin
o
Expre
ssão
da
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
EF
14
L
O p
roje
to t
em
facili
tad
o m
uito
quan
to
para
nós,
qua
nto
para
os
alu
nos,
porq
ue
se
torn
a m
ais
inte
ressante
pa
ra
am
bos o
s lados.
Para
mim
, é o
melh
or
jeito d
e
se
ensin
ar!
P
orq
ue
um
a
cois
a
é
você
apre
nd
er
Para
m
im,
é
o
melh
or
jeito
de
se
ensin
ar!
Porq
ue um
a cois
a é
você
apre
nder
ouvin
do,
e
outr
a
é
viv
encia
ndo a
qu
ilo...
Boa
estr
até
gia
de e
nsin
o
Expre
ssão
da
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
15
6
ouvin
do,
e
outr
a
é
viv
encia
ndo a
qu
ilo...
eu v
ejo
que
o
pro
jeto
te
m
a
capacid
ade
de
ensin
ar
os
alu
nos,
de um
a fo
rma m
ais
div
ert
ida e
rea
lista
.
C 1
5 L
E
essa
qu
estã
o vem
fluin
do
tão
bem
, que
a
ge
nte
perc
ebe
que
muitas
ve
zes
não
é
necessári
o
pre
para
r
um
a
ativid
ade
gra
nde
e
lúd
ica,
porq
ue
tanto
as
pro
fessora
s,
com
o o
s a
lunos
estã
o s
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costu
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ar
com
essa
questã
o
no
seu
dia
-a-d
ia.
Aqu
i n
o
nosso
colé
gio
, já
viro
u
cotidia
no
desde a cantin
a,
até
a sala
de
au
la.
Essa
questã
o
de
aceitaçã
o
está
tã
o
abra
ngente
, qu
e
qua
ndo
mandam
os b
ilhe
te p
ara
pe
dir
ingre
die
nte
para
o
nosso
café
da
manhã
saudável,
E e
ssa q
uestã
o v
em
fluin
do t
ão b
em
, que
a g
ente
perc
ebe q
ue
muitas
ve
zes
não
é
necessário
pre
para
r
um
a
ativid
ade
gra
nd
e
e
lúd
ica,
porq
ue
tanto
as
pro
fessora
s,
com
o
os
alu
nos
estã
o
se
acostu
mando a lid
ar
com
essa q
uestã
o n
o
seu d
ia-a
-dia
.
Boa
estr
até
gia
de e
nsin
o
Expre
ssão
da
ale
gria
Expre
ssão
da
Devolu
tiva
positiv
a
Devolu
tiva
15
7
ele
s n
em
question
am
e s
e s
e
mostr
am
satisfe
itos
com
o
que e
stá
aco
nte
cen
do.
...m
ostr
am
-se
satisfe
itos c
om
o q
ue
está
acon
tecen
do.
Boa
estr
até
gia
de e
nsin
o
ale
gria
positiv
a
O 1
6 L
O
pro
jeto
“A
mig
uin
hos
da
Saú
de”
é
muito
válid
o
pa
ra
mim
. É
fu
ndam
enta
l q
ue
pro
fessor
com
pre
a i
de
ia,
se
não
o
pro
jeto
nã
o
va
i pa
ra
frente
. E
a g
ente
sem
pre
dá
um
in
centivo,
por
exem
plo
,
há p
ouco t
em
po c
onstr
uím
os
um
a
hort
a
e
dem
os
um
a
mudin
ha
para
ca
da
pro
fessora
com
o
form
a
de
incentivo.
Nesse m
esm
o dia
da h
ort
a,
foi
um
a a
legri
a v
er
as
crianças
radia
nte
s
ao
com
ere
m
aque
le
alim
ento
que nunca
tinh
am
vis
to...
O
conta
to
dele
s
foi
um
a
experiê
ncia
m
ara
vilh
osa,
porq
ue a
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vib
rava c
om
a
felic
ida
de
de
les.
Dia
nte
dis
so tu
do d
á pa
ra a ge
nte
Nesse m
esm
o d
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a
hort
a,
foi um
a a
legri
a
ver
as
crianças
radia
nte
s
ao
com
ere
m
aque
le
alim
ento
que
n
unca
tinh
am
vis
to...
Boa e
str
até
gia
de e
nsin
o
Expre
ssão d
a
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
15
8
observ
ar
qu
e
alé
m
dos
outr
os c
rité
rios d
e a
va
liaçã
o,
a gen
te d
esen
vo
lveu co
isas
difere
nte
s
né...
E
dá
pa
ra
trabalh
ar
com
o
conte
úd
o,
ser
inte
rdis
cip
linar
e
conte
xtu
aliz
ado.
E
dá
para
tr
abalh
ar
com
o c
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údo,
ser
inte
rdis
cip
linar
e
conte
xtu
aliz
ado.
Boa e
str
até
gia
de e
nsin
o
Expre
ssão d
a
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
EI
17 S
R
Ah
eu
vejo
que
fa
z
um
a
difere
nça
na
vid
a
dos
alu
nin
hos n
a m
edid
a e
m q
ue
você
va
i tr
aba
lha
nd
o
com
ele
s,
mostr
ando
a
import
ância
, d
esse
desen
vo
lvim
ento
mesm
o e
m
rela
ção
à
sa
úde
e
envolv
e
não
só
a
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enta
ção,
mas
um
a v
ida
saud
ável, t
ud
o isso
é
um
a
boa
estr
até
gia
de
ensin
o.
...n
a m
edid
a e
m q
ue
você v
ai
trab
alh
an
do
com
ele
s,
mostr
ando
a i
mport
ância
, desse
desen
vo
lvim
ento
mesm
o e
m r
ela
ção à
saúde e
en
vo
lve n
ão
só
a
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enta
ção,
mas
um
a
vid
a
saudá
ve
l, t
udo
isso
é
um
a
boa
estr
até
gia
de e
nsin
o.
Boa
estr
até
gia
de e
nsin
o
Expre
ssão
da
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
EI
18 S
R
Mudo
u
muita
cois
a
porq
ue
ele
s t
êm
o c
ostu
me d
e t
razer
lanch
es
com
o
bola
ch
as,
refr
igera
nte
s e
com
o p
roje
to
...c
om
o
pro
jeto
“Am
iguin
hos
da
Saú
de”,
e
les
com
eçara
m
a
trazer
Pro
porc
iono
u
mudanças
Mod
ific
ação
dos
háb
itos
alim
enta
res
Devolu
tiva
positiv
a
15
9
“Am
iguin
hos d
a S
aúde”,
ele
s
com
eçara
m a
tra
zer
fruta
s e
ficam
bem
em
polg
ados
ao
nos
mostr
ar
qual
ele
s
trouxera
m n
o d
ia.
fruta
s
e
ficam
bem
em
polg
ados
ao
nos
mostr
ar
qua
l e
les
trouxera
m n
o d
ia.
EI
19 S
R
Muitos
alu
nos
com
em
os
veg
eta
is,
as
fruta
s
qua
ndo
estã
o
com
os
am
iguin
hos
porq
ue
um
aca
ba
influe
ncia
ndo
o
outr
o,
ou
quer
com
er
o m
esm
o q
ue o
cole
ga
e
assim
ele
s
vã
o
experim
enta
nd
o
os
alim
ento
s.
Eu já
fiz com
a m
inha sala
um
pão
inte
gra
l em
que
todos
part
icip
ara
m
na
confe
cção;
nem
to
dos
gosta
vam
do
pã
o
inte
gra
l,
mas n
o f
ina
l to
dos c
om
era
m
e g
osta
ram
, pra
mim
é m
uito
satisfa
tório.
Eu
já
fiz
com
a
min
ha
sala
um
pão
inte
gra
l em
que
todos
part
icip
ara
m
na
confe
cção;
nem
todos
gosta
vam
do
pão i
nte
gra
l, m
as n
o
final
todos com
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m
e
gosta
ram
, para
mim
é
muito
satisfa
tório.
Boa e
str
até
gia
de e
nsin
o
Expre
ssão d
a
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
EF
20
SR
E
u
sem
pre
fa
lo
da
imp
ort
ân
cia
d
a
O
pro
jeto
é
import
ante
para
ele
s,
Pro
porc
iono
u
mudanças
Mod
ific
ação
dos h
ábitos
Devolu
tiva
positiv
a
16
0
alim
enta
ção
,
prin
cip
alm
en
te
da
s
va
nta
ge
ns
do
s
alim
ento
s
na
tura
is
e
ele
s
estã
o
ca
da
dia
ma
is
ace
itan
do
e
ssa
s
co
isas
e
a
ge
nte
pe
rcebe
p
elo
la
nch
e
qu
e e
les leva
m.
O
pro
jeto
é
im
po
rta
nte
pa
ra
ele
s,
prin
cip
alm
en
te
po
rqu
e
en
sin
a
bon
s
há
bito
s
alim
enta
res,
e
é
div
ert
ido
, e
ntã
o
ele
s
aca
ba
m
ap
rend
en
do
e
gra
va
nd
o
os
en
sin
os
se
m p
erc
ebe
r.
princip
alm
ente
porq
ue
ensin
a
bons
háb
itos
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enta
res,
e
é
div
ert
ido,
entã
o
ele
s
acabam
apre
nden
do
e
gra
va
nd
o o
s e
nsin
os
sem
perc
eber.
alim
enta
res
EF
21
SR
E
u
traba
lho
o
pro
jeto
ju
nto
com
o c
ronogra
ma e
ele
não
Eu t
raba
lho o
pro
jeto
junto
com
o
Boa
estr
até
gia
de e
nsin
o
Expre
ssão
da
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
16
1
me a
trapalh
a e
m n
ada,
com
ele
eu
posso
ensin
ar
meus
alu
nin
hos
pela
s
ativid
ad
es
que e
u f
aço.
O p
roje
to é
um
a
boa f
orm
a d
e e
nsin
ar
e e
les
gosta
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uito.
cro
nogra
ma
e
ele
não m
e a
trapalh
a e
m
nada
.
O p
roje
to é
um
a b
oa
form
a
de
ensin
ar
e
ele
s g
osta
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uito.
Boa
estr
até
gia
de e
nsin
o
Expre
ssão
da
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
EF
22
SR
O
pro
jeto
te
ve
um
im
pacto
muito
positiv
o
sobre
as
crianças e
os p
ais
com
enta
m
muito
isso
conosco,
fez
realm
ente
a
d
ifere
nça;
o
chocola
te
e
o
refr
igera
nte
vêm
sendo s
ubstitu
ído p
ela
s
fruta
s
e
pelo
suco
natu
ral
entã
o
teve
essa
difere
nça
que pod
e a
té ser
perc
eb
ida
no lanche
de
les.
O
pro
jeto
te
ve
um
impacto
m
uito
positiv
o
sobre
as
crianças
e
os
pais
com
enta
m m
uito isso
conosco,
fez
realm
ente
a
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nça;
Boa
estr
até
gia
de e
nsin
o
Expre
ssão
da
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
C 2
3 S
R
Eu ach
o q
ue o pro
jeto
está
bem
in
serido
na
educação
dos
alu
nos;
hon
esta
mente
eu
nã
o
consig
o
mais
ver
a
escola
sem
a orie
nta
ção
da
Eu
acho
que
o
pro
jeto
está
bem
inseri
do n
a e
ducação
dos
alu
nos;
honesta
mente
eu
Boa
estr
até
gia
de e
nsin
o
Expre
ssão
da
ale
gria
Devolu
tiva
positiv
a
16
2
part
e d
a s
aú
de.
Não
tem
a
mín
ima
dific
uld
ade d
e t
raba
lhar
com
ele
, ele
só
agre
go
u
na
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ndiz
ag
em
dos alu
nos e
só tr
ouxe ben
efí
cio
a to
dos
ele
s.
não c
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da
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gria
Devolu
tiva
positiv
a
163
ANEXO
Folder de divulgação do projeto amiguinhos da saúde
164