Portr
ait of
a Dr
amat
ic St
ellar
Crib
/ ESO
Astronomia é a ciência que estuda os astros; no grego signi-
fica “Lei das Estrelas”. O homem pré-histórico já observava
os astros para estabelecer suas rotinas. Observando os
grupos de estrelas que apareciam no céu, por exemplo,
previa mudanças de estações e podia determinar épocas de
plantio e colheita.
Pense no quão fascinante foi para nossos ancestrais obser-
var a beleza de um céu sem poluição, com mais de três mil
estrelas visíveis durante a noite. Deve ter sido instigante
para eles tentar entender a alternância do dia e da noite, as
fases da lua, os eclipses, os cometas e os meteoros (estre-
las cadentes), entre outros fenômenos celestes. Gerações
de cientistas tiveram de se esforçar bastante para entender
alguns desses fenômenos.
Muitas culturas veneraram e ainda veneram alguns astros e
fenômenos climáticos como deuses. Grandes tempestades,
guerras, tragédias, impérios ruíram e prosperaram, boas e
más colheitas foram previstas, enfim, uma grande quantida-
de de fatos foi justificada por efemérides astronômicas.
EM ASTRONOMIA, EFEMÉRIDE É O REGISTRO
PRECISO DA POSIÇÃO DE UM ASTRO, O QUE ACABA
SE REPETINDO DE TEMPOS EM TEMPOS. AS EFEMÉ-
RIDES PERMITEM PREVER QUANDO VAI ACONTECER
UM ECLIPSE, QUAL O EXATO DIA E HORA EM QUE
TERMINA A PRIMAVERA E COMEÇA VERÃO, OU
QUANDO SERÁ A PRIMEIRA LUA NOVA DO ANO 2080,
POR EXEMPLO.
4
UNIVERSAE
O objeto de estudo da Astronomia são os corpos celestes:
Sol, Lua, planetas, cometas, asteróides, meteoros, estrelas,
galáxias, nebulosas. Descobrir como funcionam os fenôme-
nos e qual a natureza de cada um deles é o objetivo de todo
astrônomo. Observando o céu, os gregos previram épocas
de chuvas e secas, conseqüentemente de plantio e colheita;
observando a Lua, foi possível entender o ciclo das marés;
no Renascimento, a Astronomia instigava os grandes pensa-
dores, que procuravam entender o Universo.
Até 1923 acreditava-se que a Via-Láctea fosse a única
galáxia no Universo. Isso foi assim até que Edwin Hubble
observou e mediu a distância de objetos que pareciam ser
nuvens de poeira, descobrindo que se tratava de outras
galáxias muito distantes de nós, ampliando ainda mais o
Universo conhecido; durante a Guerra Fria, houve grande
avanço na exploração espacial; foram construídos satélites
que permitem rápida comunicação e monitoramento do
nosso Planeta, além de estações espaciais, onde são feitos
experimentos em microgravidade. Hoje em dia estudamos
as origens do Universo, procurando entender de onde
viemos.
Estudar a Astronomia é fundamental para compreender o
mundo que nos cerca, e é por isso que ela é uma ciência tão
importante para a humanidade.
PROCURE UM BINÓCULO E EXPERIMENTE APONTAR
PARA O CÉU À NOITE (JAMAIS TENTE OBSERVAR O
SOL). ESCOLHA UMA NOITE DE LUA NOVA (QUANDO
MAL VEMOS A LUA) PARA VER MAIS ESTRELAS E
OBSERVE PREFERENCIALMENTE A FAIXA NO CÉU
ONDE HÁ UMA CONCENTRAÇÃO DELAS.
PARA OBSERVAR O CONTRASTE DAS CRATERAS
NA SUPERFÍCIE DA LUA, PREFIRA UMA NOITE DE
QUARTO CRESCENTE OU MINGUANTE.
7
UNIVERSAE
NASA
, ESA
, and
The
Hub
ble H
erita
ge T
eam
(STS
cI/AU
RA) E
SA / H
ubble
Cola
bora
tion
O objeto de estudo da Astronomia são os corpos celestes:
Sol, Lua, planetas, cometas, asteróides, meteoros, estrelas,
galáxias, nebulosas. Descobrir como funcionam os fenôme-
nos e qual a natureza de cada um deles é o objetivo de todo
astrônomo. Observando o céu, os gregos previram épocas
de chuvas e secas, conseqüentemente de plantio e colheita;
observando a Lua, foi possível entender o ciclo das marés;
no Renascimento, a Astronomia instigava os grandes pensa-
dores, que procuravam entender o Universo.
Até 1923 acreditava-se que a Via-Láctea fosse a única
galáxia no Universo. Isso foi assim até que Edwin Hubble
observou e mediu a distância de objetos que pareciam ser
nuvens de poeira, descobrindo que se tratava de outras
galáxias muito distantes de nós, ampliando ainda mais o
Universo conhecido; durante a Guerra Fria, houve grande
avanço na exploração espacial; foram construídos satélites
que permitem rápida comunicação e monitoramento do
nosso Planeta, além de estações espaciais, onde são feitos
experimentos em microgravidade. Hoje em dia estudamos
as origens do Universo, procurando entender de onde
viemos.
Estudar a Astronomia é fundamental para compreender o
mundo que nos cerca, e é por isso que ela é uma ciência tão
importante para a humanidade.
PROCURE UM BINÓCULO E EXPERIMENTE APONTAR
PARA O CÉU À NOITE (JAMAIS TENTE OBSERVAR O
SOL). ESCOLHA UMA NOITE DE LUA NOVA (QUANDO
MAL VEMOS A LUA) PARA VER MAIS ESTRELAS E
OBSERVE PREFERENCIALMENTE A FAIXA NO CÉU
ONDE HÁ UMA CONCENTRAÇÃO DELAS.
PARA OBSERVAR O CONTRASTE DAS CRATERAS
NA SUPERFÍCIE DA LUA, PREFIRA UMA NOITE DE
QUARTO CRESCENTE OU MINGUANTE.
7
UNIVERSAE
NASA
, ESA
, and
The
Hub
ble H
erita
ge T
eam
(STS
cI/AU
RA) E
SA / H
ubble
Cola
bora
tion
a Antigüidade, várias civi-lizações se destacaram por seus conhecimentos astro-nômicos e pela utilização do céu como mapa, reló-
gio e calendário. Não raras vezes, esse conhecimento se traduziu em progresso. Que tal aprender um pouquinho mais de História?
Trecho de um livro de Astronomia chinesa do século XVII. 9
UNIVERSAE
a Antigüidade, várias civi-lizações se destacaram por seus conhecimentos astro-nômicos e pela utilização do céu como mapa, reló-
gio e calendário. Não raras vezes, esse conhecimento se traduziu em progresso. Que tal aprender um pouquinho mais de História?
Trecho de um livro de Astronomia chinesa do século XVII. 9
UNIVERSAE
em dúvida nenhuma, a As-tronomia ganhou grande impulso com os gregos. Foi na antiga Grécia que as primeiras hipóteses sobre
a forma e o movimento da Terra, do Sol, da Lua e dos planetas foram feitas, em al-guns casos, com estrondosa precisão. Os gregos elaboraram os primeiros modelos cosmológicos.
A revolução agrícola pressionou o homem no sentido de entender a natureza para ter a capacidade de prever (frio e calor, chu-vas, secas, enchentes), pois tudo isso es-tava associado à colheita, e conseqüente-mente, à sobrevivência. Daí a necessidade de se estabelecerem calendários, entende-rem as estações do ano etc.
Um relógio de Sol baseia seu fun-cionamento no movimento apa-rente do Sol. Dependendo da hora do dia, o tamanho e a direção da sombra variam. A direção na qual a sombra se projeta é a mesma se a observarmos na mesma hora do dia. Para notarmos a variação no tamanho da sombra, no entanto, é preciso observá-la por um grande período de tempo, preferencialmen-te meses, e também dependemos de nossa localização geográfica.
Parte de uma tabuleta babilônica de Sippar, construí-
da em 870 a.C., atualmente no British Museum.
Um texto próximo evoca a restauração de uma imagem
antiga do deus Shamash, relacionado ao Sol.
A deusa egípcia Nut (o firmamento) suportada pelo deus Shu e separada de Geb (a Terra).
O alinhamento das pedras de
Stonehenge, na Inglaterra, marca
o nascimento e o pôr-do-sol nas datas que
marcam os dias mais curtos e
longos do ano.
As três pirâmides mais famosas do Egito: Quéops, Quéfren e Miqueri-nos. Na construção da pirâmide, primeiro eram alinhadas as faces Leste e Oeste, depois as faces Sul e Norte eram alinhadas perpen-dicularmente às primeiras.
Digit
al Ju
ice