Programa de Concessãode Rodovias do
Estado do Paraná
Programa de Concessãode Rodovias do
Estado do Paraná
Eng.º Romeu Stencel/Eduardo Augusto Moreira Jr. Julho/2008Telefone: (41) 3304-8308 - e-mail: [email protected]
HISTHISTÓÓRICORICOCaminho Colonial do Itupava UM BREVE HISTÓRICO
• Aberto por volta de 1625, o Caminho do Itupava logotornou-se uma das mais importantes vias de acesso doBrasil Colônia. Ligava a planície litorânea ao planalto,iniciando em Porto de Cima e atravessando a Serra doMar até as barrancas do rio Belém.Era o caminho mais curto e mais bonito, por isso,permaneceu ativo por mais de dois séculos, ganhandoespecial impulso a partir do calçamento com pedras,realizado no início do século XIX, num trecho deaproximadamente 22 Km. O declínio veio a partir daabertura da Estrada da Graciosa, em 1873, e daferrovia Curitiba-Paranaguá, em 1885.
HISTHISTÓÓRICORICO
• Caminho do Itupava.• Ligava o Planalto (Curitiba) ao Litoral (Morretes)• No início limitava-se a transpor a Serra; em 1649 estendeu-
se até o núcleo colonial “Minas das Pedras”, às margensdo Rio Yatuba (Atuba) e em 1653 atinge a nova povoação deNossa Senhora da Luz.
• No planalto a conservação estava entregue à pessoasinfluentes e grandes proprietários, que convocavamoperários, sob ameaça de prisão e pesadas multas.
• Várias tentativas de taxação pelo uso das trilhas, compraças de pedágio, que eram desviadas por picadasclandestinas
INTRODUINTRODUÇÃÇÃOO
PANORAMA ANTERIOR À CONCESSÃO• Tendo em vista a falta de capacidade de investimentos
na infra-estrutura de transportes nos últimos dezanos(1988- 1998 ), principalmente por parte do governofederal, responsável pelas principais rodovias queatravessam o Estado e frente ao iminente risco deperda do patrimônio público e devido a carência derecursos públicos para a conservação e a manutenção,o Governo do Estado através da Secretaria deTransportes, lançou o Programa de Concessão deRodovias. O Programa concebido visava propiciarbenefícios diretos e indiretos à população e ao Estado,tais como:
INTRODUINTRODUÇÃÇÃOO
• Melhoria das condições de fluidez, conforto esegurança do tráfego;
• Economia de recursos públicos (federais e estaduais);• Redução do número e gravidade dos acidentes
rodoviários;• Redução dos tempos de percurso;• Geração de empregos diretos e indiretos;• Indução de novas atividades econômicas;• Incremento da arrecadação de tributos ao Estado e
Municípios.
INTRODUINTRODUÇÃÇÃOO
A análise das condições da malha rodoviária doEstado do Paraná, demonstrava a urgente necessidadede investimentos em manutenção e expansão damalha troncal rodoviária devido:
• A saturação da capacidade das principais rodovias;• A má situação da infra-estrutura rodoviária federal (33%
da malha em condições precárias);• A deficiência dos investimentos do governo federal na
infra-estrutura.
INTRODUINTRODUÇÃÇÃOO
A situação diagnosticada em 1994,apontava que a degradação da malharodoviária estava provocando no Paraná,entre outros:
• Aumento no custo do frete, tarifas de ônibus emanutenção de veículos particulares;
• Aumento dos tempos de viagens;• Aumento dos índices de acidentes;• Aumento do consumo de combustíveis;• Aumento dos custos dos produtos de exportação;• Risco de interrupção dos principais corredores de
exportação.
A OpA Opçãção pela modalidade deo pela modalidade deConcessConcessãão das Rodoviaso das Rodovias
A opção pela modalidade de Concessão das Rodovias,visou prioritariamente alavancar recursos junto ainiciativa privada para lograr a recuperação eexpansão da infraestrutura de transporte do Estado, deoutra maneira não disponíveis, se moldando emprogramas similares do Governo Federal.
O MODELO DE CONCESSO MODELO DE CONCESSÃÃO DEO DERODOVIAS DO ESTADO DO PARANRODOVIAS DO ESTADO DO PARANÁÁ
O modelo de Concessão de Rodovias do Estado doParaná, visava prioritariamente alavancar recursos para aestratégia de estruturação e expansão da infraestruturade transportes do Estado, tendo como características:
• Uma tarifa básica pré-estabelecida;
• A maior oferta em trechos de acesso às rodovias principais do Lote,cuja principal vantagem é que o valor da oferta será aplicado naregião do lote, na forma de recuperação, conservação e manutençãode rodovias de acesso a esse Lote, desencumbindo-se o Estadodessa responsabilidade;
• O maior programa de investimentos em aumento de capacidade dopaís na época (855 km duplicação);
• Unia trechos com bastante variação em termos de tráfego (VDM) einfra-estrutura em Lotes de modo à permitir a viabilidade econômicaao conjunto desses trechos assim permitindo a realização das obrasnecessárias.
PolPolíítica detica de Pedagiamento Pedagiamento
A política adotada quanto à tarifa básica evalores a serem cobrados foi:
• Valor da tarifa básica diferenciado para rodoviasimples-duplas;
• Valor a ser pago diferenciado pelo tipo de veículo;• Distâncias de cerca de 70 km em média entre praças
de pedágio
Diretrizes da ConcorrDiretrizes da Concorrêênciancia
O critério utilizado de Concorrência Internacional paraa Concessão foi a subdivisão, em 6 lotes, em lotes depequeno, médio e grande porte, com isso visandoatrair empresas dos diversos tamanhos enacionalidades. Também possibilitou a formação deconsórcios, permitindo atrair empresas de ramosdistintos da atividade rodoviária para o consórcio.
GRUPO DE CONCESSGRUPO DE CONCESSÕÕESES
Através da Secretaria de Estado dos Transportes,Resolução nº 043, de 07 de março de 1995, foi instituído oGrupo de Assessoramento para o Planejamento deInvestimentos em Infra-estrutura de Transportes - GAPIT,com a finalidade de planejamento do Programa deConcessões do Paraná.
• Contratação de Consultoria Jurídica
• Contratação de Consultoria Técnica
• Contratação de Consultoria Econômico-Financeira- LEVANTAMENTOS E PESQUISAS- Contagens de Tráfego- Levantamento Visual Contínuo nas Rodovias Federais
- Levantamento da Situação de Obras de Arte Especiais- Levantamento Aerofotogramétrico- Pesquisa de Opinião Pública
- Projetos Básicos
ASPECTOSRELEVANTES DOSCONTRATOS DE
CONCESSÃO
ASPECTOSASPECTOSRELEVANTES DOSRELEVANTES DOSCONTRATOS DECONTRATOS DE
CONCESSCONCESSÃÃOO
Objeto: A recuperação, o melhoramento, a manutenção, a
conservação, a operação e a exploração dasrodovias principais e a recuperação, conservaçãoe manutenção dos trechos rodoviários de acesso
de cada Lote.
ASPECTOS RELEVANTESASPECTOS RELEVANTES
Riscos das Concessionárias:- Volume de tráfego;
- Custos de administração, operação e outros custos;- Obtenção de financiamentos.
Equilíbrio Econômico e Financeiro do Contrato: Condição fundamental do regime jurídico da
Concessão para que haja o permanente equilíbrioentre os encargos das Concessionárias e as
receitas da Concessão.
ASPECTOS RELEVANTESASPECTOS RELEVANTES
Tarifas de Pedágio: Preservadas por regras de reajuste e revisão
previstas no Contrato.
Qualidade das Obras e Serviços: Conforme estabelecido no Programa de
Exploração – PER de cada Lote.
Fontes de Receitas: Tarifária e outras, como complementares,acessórias ou alternativas à fonte de receita
principal.
ASPECTOS RELEVANTESASPECTOS RELEVANTES
Obrigações do DER: Fiscalizar permanentemente a exploração dos Lotes,cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares
da Concessão e as cláusulas do Contrato, dentreoutras.
Obrigações das Concessionárias: Prestação de serviço adequado ao pleno atendimento
dos usuários, ou seja, satisfazer as condições deregularidade, continuidade, eficiência, conforto,
segurança, fluidez de tráfego, atualidade, generalidade,cortesia e modicidade das tarifas; prestar contas ao
DER e aos usuários, na forma e na periodicidadeestabelecida no Contrato, dentre outras.
ASPECTOS RELEVANTESASPECTOS RELEVANTES
Seguros dos Riscos de Execução das AtividadesInerentes à Concessão:
O DER deve ser um dos co-segurados; deverão sermantidos em vigor durante todo o prazo da Concessão
e as Concessionárias são responsáveis pelaabrangência e conseqüente omissão dos mesmos.
Garantias Contratuais: Deve ser mantida uma garantia contratual equivalente a
5% da receita tarifária a ser realizada.
ASPECTOS RELEVANTESASPECTOS RELEVANTESSanções Administrativas:
Por atraso injustificado no cumprimento dos prazosfixados nos cronogramas de execução de obras e
serviços constantes do Programa de Exploração decada Lote.
Verba Anual para Custeio da Fiscalização: Verba paga pelas Concessionárias em parcelas
mensais.Verba Anual para Aparelhamento da Polícia Rodoviária: Verba destinada exclusivamente à aquisição, pelas
Concessionárias, de equipamentos e materiaisnecessários ao policiamento rodoviário das rodoviasprincipais e dos trechos rodoviários de acesso que
compõem cada Lote.
SSííntese do Programa dentese do Programa deConcessConcessõões do Paranes do Paranáá
• Extensão concedida (INICIAL):
– 2.035,5 Km de rodovias sendo:– 1.691,6 Km federais;– 343,9 Km estaduais.
• Prazo para concessão:– 24 anos a partir da Ordem de Serviço.
• Número de lotes:– Seis.
RelaRelaçãção dos Lotes:o dos Lotes:
LOTE RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM)
01 BR-369 Divisa PR/SP – Cambé 245,1 PR-323 Divisa PR/SP (P.C.Naufal)-BR-369
02 BR-376 Cambé-Maringá-Paranavaí 474,1
BR-369 Maringá-C.Mourão-Cascavel
03 BR-277 Foz do Iguaçu-Cascavel-Guarapuava 387,1 04 BR-277 Guarapuava-Relógio-S.Luiz do Purunã 305,0
BR-373 Relógio-Caetano (Ponta Grossa)
05 BR-277/376 Curitiba-Ponta Grossa-Apucarana 487,5
PR-151 Ponta Grossa-Jaguariaiva
06 BR-277 Curitiba-Paranaguá 136,7 PR-508 Alexandra-Matinhos
PR-407 BR-277-Praia de Leste
Total 2.035,5
TRECHOS RODOVITRECHOS RODOVIÁÁRIOS DERIOS DEACESSO(OFERTA)ACESSO(OFERTA)
Rodovia Trecho Extensão(km) LOTE
PR-090 Entr. BR-369 (Ibiporã) - Entr. PR-323 (Sertanópolis) 29,77 01BR-376 Entr. PR-182 (A)/PR-569 (N. Londrina)-Entr. PR/466 (P/Paranavaí)70,90 02PR-180 Entr. BR-277 (Cascavel) – Juvinópolis 37,03 03
PR-874 Santa Terezinha Itaipu - Terminal Turístico 13,59PR-474 Entr. BR-277 - Campo Bonito 7,64PR-590 Entr. BR-277 – Ramilândia 13,58
PR-438 Entr. BR-277 (Irati) – Teixeira Soares 17,10 04PR-092 Entr. PR-151 (A) - Entr. PR-151 (B) (Jaguariaíva) 7,20 05PR-151 Entr. PR-239 (A) (Sengés) - Entr. PR-092 (A) 33,12
PR-239 Div.PR/SP (Rio Itararé) - Entr. PR-151 (Sengés) 12,29PR-813 Entr. BR-376 – Furnas 1,30PR-340 Ortigueira - Entr. BR-376 (A) 1,37PR-090 Entr. PR-151 (B) - Entr. PR/239 - (obs.: parte do trecho) 25,00
PR-804 Entr. BR-277 - Entr. PR-408 (Morretes) 2,60 06PR-408 Entr.PR/411 (Morretes) - Entr. BR-277 (Marta) 13,20PR-408 Entr. PR-340 – Entr.PR/411 (Morretes) 9,60
PR-411Entr. PR-410 (São João da Graciosa) – Entr.PR/411 (Morretes) 13,00Total 308,29
TERMO ADITIVO 2002TERMO ADITIVO 2002
• Termo Aditivo 86/2002 – Passam a integrar o Lote 04os seguintes trechos : BR-476 Fim da pista dupla emAraucária – 500m após Entr. PR-427 (FINAL taperviaduto s/PR427 a executar na Lapa ) com 43,0 Km ePR427 Entr. BR –277 (Porto Amazonas ) - Entr. BR–476(Lapa ) com 40,8 Km .
• Termo Aditivo 034/2002- Passam a integrar o Lote 01os seguintes trechos : BR-153 Ponte RioParanapanema – Entr. PR-092 com 51,6 Km e PR-090Entr. BR –369 – Trevo de Acesso ao Municipio deAssaí com 14,3 Km .
PROGRAMA DE CONCESSÃO DE RODOVIAS NO ESTADO DO PARANÁ
Abrangência dos Lotes (situação após Aditivos de 2002)
LEGENDA:
LOTE 1, ECONORTE S/A, Rodovia Principal, pista simples
Rodovia Principal, pista dupla (*), (situação em 31/12/2003)
Rodovia de Acesso (Oferta), pista simples (*), (Proposta Comercial)
LOTE 2, VIAPAR S/A
LOTE 3, RODOVIA DAS CATARATAS S/A
LOTE 4, CAMINHOS DO PARANÁ S/A
LOTE 5, RODONORTE S/A
LOTE 6, ECONORTE S/A
(*) - Para demais lotes por analogia da legenda específica.
Extensão-contratual total concedida
LOTE 1 = 340,8km
LOTE 2 = 545,0km
LOTE 3 = 458,9km
LOTE 4 = 405,9km
LOTE 5 = 567,8km
LOTE 6 = 175,1km
PROGRAMA = 2.493,5km
PR 804
RELÓGIO
PARANAGUÁ
MANDAGUARI
PR 444
LOTE 1
JANDAIADO SUL
PORTO C. NAUFFAL
CÉU AZUL
PORTO MELO PEIXOTO
BR 369
PR 508
LONDRINAARAPONGAS
APUCARANA
PR 445
CORNÉLIO PROCÓPIO
MARINGÁ
BR 376
NOVA LONDRINA
PARANAVAÍ
PR 317
BR 158
BR 369
PEABIRÚ
CAMPO MOURÃO
CASCAVEL
BR 277
FOZ DO
IGUAÇÚ
STA TEREZINHA DO ITAIPÚ
SÃO MIGUEL DO IGUAÇÚ
BR 277
GUARAPUAVA
PRUDENTÓPOLIS
PALMEIRA
BR 277
BR 373
BR 376
ORTIGUEIRA
JAGUARIAÍVA
SENGÊS
PIRAÍ DO SUL
PR 151
CASTRO
SÃO LUÍS DOPURUNÃ
PONTA GROSSA
BR 373 - P. Dupla
JACAREZINHO
STO ANTÔNIODA PLATINA
BR 153
BR 153PR 092
BR 158
BR 487BR 158
CURITIBA
IBIPORÃ
ASSAÍ
PR 090
LARANJEIRASDO SUL
IRATI
IMBAÚ
MAUÁ DASERRA
SERTANÓPOLIS
PR 090
RAMILÂNDIA
PR 590
PR 874
Terminal Turístico
JUVINÓPOLIS
CAMPO BONITO
IBEMA
PR 180
PR 474
TEIXEIRA SOARES
PR 438
PR 239
PR 151PR 092
PR 090
PR 340
VENTANIA
Furnas
PR 813
ANTONINA
MORRETES
SÃO JOÃO DAGRACIOSA
PR 411
PR 408
CONT. IBIPORÃ
PR 170
FLORESTA
MANDAGUAÇÚ
MAMBORÊ
CORBÉLIA
MEDIANEIRA
CONT C. MOURÃO
STA TEREZAD'OESTE
WARTA
CAMBÉROLÂNDIA
PR 323
CAMBARÁ
ANDIRÁ
ENGº BELTRÃO
IMBITUVA
CANTAGALO
PORTOAMAZONAS
LAPA
BR 476PR 427
ARAUCÁRIA
BR277
BR 376
MATINHOS
PRAIA DE LESTE
BR 376
BR 369N
LOTE 2
LOTE 3LOTE 4
LOTE 6
LOTE 5
PR 407
HISTHISTÓÓRICORICO
Lote 1 - 311,00 km Lote 1 - 29,80 km
Lote 2 - 474,10 km Lote 2 - 70,90 km
Lote 3 - 387,10 km Lote 3 - 71,80 km
Lote 4 - 388,80 km
Lote 5 - 487,50 km Lote 5 - 80,30 km
Lote 6 - 136,70 km Lote 6 - 38,40 km
TOTAL 2.185,20 km TOTAL 308,30 km
RODOVIAS PRINCIPAIS RODOVIAS DE ACESSO
Lote 4 - 17,10 km
Extensão Concedida Atual
S A
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I
A R GE
NT
IN
A
P-1.1P-1.3
P-1.2
P-2.1
P-2.2
P-2.3
P-2.4
P-2.6
P-3.2P-3.3
P-3.4P-3.5
P-4.1
P-4.2
P-4.3
P-4.4
P-5.7
P-5.6
P-5.5
P-5.4
P-5.3
P-5.2
P-5.1
P-4.5
P-6.1
P-2.5
Curitiba
Jataizinho
SertanejaCambará
Arapongas
Corbélia
Cascavel
Foz do Iguaçú
São Migueldo Iguaçú
Guarapuava
Candói
Relógio
Irati
Ponta Grossa
Ortigueira
Jaguariaíva
Imbaú
Pres. Castelo Branco
Floresta
Campo Mourão
Apucarana
Imbituva
LondrinaMaringá
Paranaguá
Jacarezinho
Mandaguari
Céu AzulLaranjeirasdo Sul
PortoAmazonas
Carambeí
CONCESSÃODE RODOVIAS
Concessionárias- Econorte - Tel: 0800-4001551 - Viapar - Tel: 0800-442727 - Rod. das Cataratas - Tel: 0800-450277 - Caminhos do Paraná - Tel: 0800-421010 - Rodonorte - Tel: 0800-421500- Ecovia - Tel: 0800-410277
Lote 1 Lote 2Lote 3Lote 4Lote 5Lote 6
P-3.1
LEGENDAP- . . Pedágio1 3 -
-LotePraça
Lapa
Araucária
BR 277
PR 508
PR 407BR 476PR 427
BR 277BR 277
BR 373BR 277
BR 277
BR 369
PR 317
BR 376
BR 376
BR 376
PR 444
BR 369
BR 369
PR 323
PR 090
BR 369
BR 153
BR 376
BR 376 PR 151
BR 376
BR 277
Investimentos previstos durante os 24Investimentos previstos durante os 24anos da Concessanos da Concessãão: ( INICIALMENTE )o: ( INICIALMENTE )
- Recuperação inicial (6 primeiros meses de concessão) R$ 90 milhões
- Restauração (primeiros anos de concessão) R$ 369 milhões
- Obras de melhoria e ampliação de capacidade R$ 1.840 milhões
- Manutenção (restauração ao longo da concessão) R$ 581 milhões- Infraestrutura - serviços de operação e conservação R$ 430 milhões
TOTAL GERAL R$ 3,3 bilhões
OBRAS PREVISTASOBRAS PREVISTAS
TIPO INÍCIO ATUAL
- Restauração
- Duplicação
- Marginais
- Contornos (pista simples)
- Contornos (pista dupla)
- Terceiras faixas
- Correções Geométricas
- Barreiras New Jersey
- Interseções
- Passarelas
2035,5 km
855,0 km
283,0 km
26,0 km
201,0 km
377,0 km
132,0 km
156,0 km
435,0 ud
21,0 ud
2185,20 km
867,0 km
55,0 km
50,0 km
65,0 km
232,0 km
84,0 km164,0 km
189,0 ud
INVESTIMENTOS PREVISTOSINVESTIMENTOS PREVISTOS
TIPOINÍCIO ATUAL
(R$ 106 - Base jan./97)
- Recuperação Inicial
- 1.ª Restauração
- Obras (Mel. Amp. Cap.)
- Manutenção (Rest. 8 anos)
- Infraestrutura
- TOTAL GERAL
90,0
369,0
1.840,0
581,0
430,0
3.310,0
165,0
489,0
1.073,0
587,0
381,0
2.695,0
Gerenciamento e Administração
Planos e Projetos Tratamento Ambiental
Intervenções FísicasServiços de Operação,
Conservação e Manutenção
Planejamento, Gestão e Monitoração
Edificações e Instalações de Apoio
Recuperação InicialRestauração das
Rodovias Principais
Obras de Melhoria e Ampliação de Capacidade
Operação das Rodovias Principais
Conservação das Rodovias Principais
Manutenção das Rodovias Principais
Estrutura AnalEstrutura Analíítica do PERtica do PER
Recuperação Inicial
Limpeza das Pistas e Acostamentos
Pavimento
Canteiro Central e Faixa de Domínio
Obras-de-Arte Especiais
Dispositivos de Proteção e Segurança
Sinalização
Terraplenos e Estruturas de Contenção
Sistemas de Drenagem e Obras-de-Arte Correntes
Iluminação e Instalação Elétrica
Acessos, Trevos, Entrocamentos e Retornos
Reforma dos Postos da Polícia Rodoviária
Restauração das Rodovias Principais
Pavimento
Obras-de-Arte Especiais
Dispositivos de Proteção e Segurança
Sinalização
Terraplenos e Estruturas de Contenção
Sistemas de Drenagem e Obras-de-Arte Correntes
Iluminação e Instalação Elétrica
Acessos, Trevos, Entrocamentos e Retornos
Obras de Melhoria e Ampliação de Capacidade
Obras de Duplicação
Contornos
Marginais
Terceiras Faixas
Interseções
Correções Geométricas
Acostamentos
Barreiras de Concreto
Passarelas
Alargamento de Obras-de-Artes Especiais
Recuperação de Obras-de-Artes Especiais
IntervenIntervençõções Fes Fíísicassicas
Operação das Rodovias Principais
Controle Operacional
Sistema de Arrecadação de Pedágio
Sistema de Pesagem
Guarda e Vigilância Patrimonial
Apoio à Fiscalização de Trânsito
Serviços de Assistência ao Usuário:
Inspeção de Trânsito
Atendimento Pré-Hospitalar / Resgate
Atendimento Mecânico / Guincho
Atendimento de Incidentes
Serviços de Comunicação
Segurança de Trânsito:
Padrão de Segurança Viária
Sinalização Temporária
Transporte de Cargas Perigosas
Transporte de Cargas Excepcionais
Conservação das Rodovias Principais
Conservação Rodoviária de Rotina:
Limpeza das Pistas e Acostamentos
Pavimento
Canteiro Central e Faixa de Domínio
Obras-de-Arte Especiais
Dispositivos de Proteção e Segurança
Sinalização
Terraplenos e Estruturas de Contenção
Sistemas de Drenagem e Obras-de-Arte Correntes
Iluminação e Instalação Elétricas
Conservação Predial e de Equipamentos:
Edificações e Instalações Prediais
Sistemas de Controle e Comunicação
Manutenção das Rodovias Principais
Sinalização Horizontal
Pavimento
ServiServiçços de Operaos de Operaçãção, Conservao, Conservaçãção eo eManutenManutençãçãoo
Tipos de Segmentos Rodoviários: - Rodovias Principais;- Trechos Urbanos;
- Trechos Rodoviários de Acesso (“Oferta”)
Para cada um desses três diferentes tipos desegmentos rodoviários, os encargos e as
responsabilidades das Concessionárias sãodistintos.
ApresentaApresentaçãção do PERo do PER
Rodovias Principais: A Estrutura Analítica apresentada a seguirresume os encargos e responsabilidades das
Concessionárias, através dos diversos itens deserviços e obras previstos para a exploração.
Trechos Urbanos: São trechos cujas características fazem com que
o tratamentos a eles dispensados sejadiferenciado, restringindo-se os encargos e
responsabilidades das Concessionárias à suaRecuperação Inicial e à Conservação e
Manutenção do Pavimento e da SinalizaçãoRodoviária.
ApresentaApresentaçãção do PERo do PER
Trechos Rodoviários de Acesso: São segmentos adjacentes às RodoviasPrincipais a serem recuperados, mantidos e
conservados pelas Concessionárias.
São, também, denominados trechos de “Oferta”,pois foram as ofertas desses trechos que
definiram os vencedores da licitação (Outorga).
ApresentaApresentaçãção do PERo do PER
ServiServiçços de assistos de assistêência aosncia aosusuusuáários:rios:
• - Inspeção de trânsito;• - Atendimento pré-hospitalar;• - Atendimento mecânico;• - Atendimento de incidentes;• - Serviços de comunicação;• - Apoio a fiscalização de trânsito;
Trabalhos Iniciais da ConcessTrabalhos Iniciais da Concessããoo(do 1(do 1ºº ao 6 ao 6ºº M Mêês)s)
• Limpeza das pistas e acostamentos
• Recuperação do pavimento
• Canteiro Central e Faixa de domínio• Obras de arte especiais
• Dispositivos de Proteção e Segurança
• Sinalização
• Terraplenos e Estruturas de Contenção• Sistema de drenagem e Obras de Arte Correntes
• Iluminação e instalações elétricas existentes
• Marginais, Acessos, Trevos, Entroncamento e Retornos
• Construção de Edificações de apoio
• Construção de Centro de Controle Operacional - CCO• Construção das Praças de Pedágio
• Reforma e Construção dos Postos de pesagem
• Construção das Bases Operacionais
• Reforma dos Postos da Polícia Rodoviária
Trabalhos Iniciais da ConcessTrabalhos Iniciais da Concessããoo(do 1(do 1ºº ao 6 ao 6ºº M Mêês)s)
1) Trabalhos Iniciais, (06) seis primeiros meses:
– Obras e serviços que visaram recuperar ascondições mínimas de trafegabilidade dasrodovias e foram os pré-requisitos para oinício da cobrança de pedágio.
– Obras e serviços iniciaram respectivamentenos lotes 1,2 e 3 em 26/11/97 e lotes 4,5 e 6 em27/11/97.
TRABALHOS INICIAISTRABALHOS INICIAIS
LOTE INTERVENÇÕES FÍSICAS INFRA ESTRUTURA PARA OS TOTAL SERVIÇOS DE OPERAÇÃO
1 6.930.910,00 7.621.820,00 14.552.730,00 2 36.660.810,59 24.409.240,00 61.070.050,59 3 21.918.600,60 16.882.190,00 38.800.790,60 4 25.450.624,12 13.192.352,37 38.642.976,49 5 52.094.450,57 43.732.140,00 95.826.590,97 6 10.576.362,66 8.596.397,00 19.172.759,66
TOTAL153.631.758,94 114.434.139,37 268.065.898,31
Trabalhos ao Longo daTrabalhos ao Longo daConcessConcessããoo
• Restauração das Rodovias Principais• Obras de melhorias e ampliação de capacidade
Estas obras constituem-se basicamente de:• obras de duplicação;• contornos;• marginais;• terceiras faixas;• interseções;• correções geométricas;• passarelas.
• Obras e serviços foram concluídos;• Trechos foram vistoriados e recebidos pelo
DER/PR;• Avaliação pela Comissão Tripartite;• Foi autorizado o início da cobrança do
pedágio em junho de 1998;
• Desde o início dos serviços oacompanhamento e gerenciamento se deuatravés do DER/PR.
ININÍÍCIO DA COBRANCIO DA COBRANÇÇA DO PEDA DO PEDÁÁGIOGIO
FISCALIZAFISCALIZAÇÃÇÃOO
DE ACORDO COM A LEI FEDERAL N.º 8.987 DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995 QUE“DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DESERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTOS NO ARTIGO 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, EDÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”, NO SEU CAPÍTULO VII - DOS ENCARGOS DO PODERCONCEDENTE, “ART.30 NO EXERCÍCIO DA FISCALIZAÇÃO, O PODER CONCEDENTETERÁ ACESSO AOS DADOS RELATIVOS A ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE,RECURSOS TÉCNICOS, ECONÔMICOS E FINANCEIROS DA CONCESSIONÁRIA”.“PARÁGRAFO ÚNICO. A FISCALIZAÇÃO DO SERVIÇO SERÁ FEITA PORINTERMÉDIO DE ÓRGÃO TÉCNICO DO PODER CONCEDENTE OU POR ENTIDADECOM ELE CONVENIADA, E , PERIODICAMENTE, CONFORME PREVISTO EM NORMAREGULAMENTAR, POR COMISSÃO COMPOSTA DE REPRESENTANTES DO PODERCONCEDENTE, DA CONCESSIONÁRIA E DOS USUÁRIOS”. A LEI COMPLEMENTARN.º 76, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1995, ART.30, PARÁGRAFO ÚNICO, REPRODUZ ODITO NA LEI N.º 8.987, A LEI N.º 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993, ART.13, INCISO IV EO CONTRATO DE CONCESSÃO, CLÁUSULA LXXVII – DA VERBA ANUAL PARACUSTEIO DA FISCALIZAÇÃO, ITEM 5. B) PAGAMENTO DE DESPESAS DIRETAMENTEVINCULADAS À FISCALIZAÇÃO DA CONCESSÃO.
O DER/PR ATRAVÉS DOS CONTRATOS ABAIXO RELACIONADOS, CONTRATOU ASSEGUINTES EMPRESAS CONSULTORAS, ATRAVÉS DE SERVIÇOS DE CONSULTORIADE APOIO A FISCALIZAÇÃO DO DER/PR, PARA AUXILIAR NO APOIO AFISCALIZAÇÃO DOS LOTES DA CONCESSÃO E NA ADMINISTRAÇÃO GERAL.
FISCALIZAFISCALIZAÇÃÇÃOO
EMPRESA CONTRATO LOTEEsteio/Ampla 099/98 4 e 5Enefer/Engemin 103/98 6
Engefoto/Dalcon 105/98 2 Prodec/Unidec 108/98 1Sondotécnica/ECL 109/98 C. Geral
Vega/Conspel 110/98 3Esteio/Cal 031/02 5Prodec/Unidec 034/02 1
Vega/ Conspel 036/02 4Dalcon/Enefer 037/02 3Concremat/Engemin 041/02 6
Sondotécnica/Brumer 052/02 C. GeralEngefoto/Ampla 055/02 2
FISCALIZAFISCALIZAÇÃÇÃOO
A COMISSÃO TRIPARTITE FOI CRIADA ATRAVÉS DODECRETO N.º 4393 DE 28 DE MAIO DE 1998,ATENDENDO A LEI FEDERAL N.º 8.987, COM AFINALIDADE DE FISCALIZAR PERIODICAMENTE OSSERVIÇOS DA CONCESSÃO RODOVIÁRIA. OSTRABALHOS DA COMISSÃO FORAM ENCERRADOS COMO TÉRMINO DO ÚLTIMO MANDATO EM 31/12/2002. OGOVERNO ATUAL EDITOU NOVO DECRETO PARA ACONTINUIDADE DOS SERVIÇOS DA COMISSÃOTRIPARTITE ,INTRODUZINDO ALGUMAS INOVAÇÕES ,QUE NÃO FORAM ACEITAS PELAS CONCESSIONÁRIAS ,SENDO QUE O PROCESSO NO MOMENTO ESTÁ NAPROCURADORIA JURÍDICA DO DER.
ORGANOGRAMA BORGANOGRAMA BÁÁSICOSICO
Governo do Estado do Paraná Poder Concedente
Secretaria de Estado Dos Transportes
Departamento de Estradas De Rodagem
Diretor Geral
Diretoria Técnica
CCPR
Ger. Obras Serv. Lote 01
S. R. Norte
Assessorias
CPAM CGMR CETS CCTR
S. R. Noroeste
S. R. Oeste
S. R. Leste
S. R. C. Gerais
Diretoria Adm. Financeira
Diretoria de Operações
Assessorias
Ger. Obras Serv. Lote 02
Ger. Obras Serv. Lote 04
Ger. Obras Serv. Lote 03
Ger. Obras Serv. Lote 05
Ger. Obras Serv. Lote 06
Econorte Viapar Cataratas Caminhos Rodonorte Ecovia
APPA
FISCALIZAFISCALIZAÇÃÇÃOO
• O CONTRATO COM AS CONSULTORAS FORAM ENCERRADOSEM 31/10/2004, FICANDO O DER/PR, COM OS GERENTES DEOBRAS E SERVIÇOS DE CADA LOTE, MAIS A EQUIPE DA SEDEDE 01/11/2004 ATÉ 31/05/2005, FISCALIZANDO OS LOTES COMALGUMA DIFICULDADE.
• EM JUNHO DE 2005, O GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ,FORMALIZOU UM CONTRATO ENTRE O DER/PR E A TECPAR,PARA A FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE OBRAS ECONCESSÃO NO ESTADO. AS EQUIPES MONTADAS ESTÃOINICIANDO O TRABALHO , VISANDO INTENSIFICAR AFISCALIZAÇÃO DAS CONCESSIONÁRIAS , COM A RESPECTIVAEMISSÃO DE RELATÓRIOS GERENCIAIS PERIÓDICAMENTE.
PolPolíítica Tariftica Tarifááriaria
• O Estabelecimento da política tarifária teve como pontos principais:1) Refletir os custos dos Trabalhos Iniciais (período sem cobrança de pedágio),
da Conservação, da Manutenção e da Restauração ao longo de 24 anos, dosServiços aos Usuários (24 horas), ao longo de 24 anos e dos Investimentosem Obras de Segurança e Ampliação de Capacidade (duplicações,contornos, viadutos, 3as faixas, vias marginais, etc).
2) Estabelecimento de tarifas quilométricas: R$ 0,03 p/ Km – Rodovia de pistasimples, R$ 0,04 p/ Km – Rodovia de pista dupla
• Reajuste em função da definição dos investimentos (julho/96)
• Aumento de 1,0918• Licitação – Definição de tarifa do Edital• Reajuste de 1,0317 período (julho/96 a jan/97) R$ 0,03... p/ Km – Rodovia de
pista simples, R$ 0,04... p/ Km – Rodovia de pista dupla 3) Permitir aos usuários das rodovias (transporte individual, de passageiros e
de carga), redução compensatória de custos de manutenção, consumo depneus, peças e acessórios, consumo de combustíveis e lubrificantes, alémde aumento de produtividade (menor tempo de viagem), segurança eaumento da vida útil dos veículos.
FIXAFIXAÇÃÇÃO DA TARIFA BO DA TARIFA BÁÁSICA/DERSICA/DER
Cálculodo VPL
RECEITA
DESPESA
Definiçãoda TIR
Receitanecessária
para aViabilidade
Cálculoda TarifaBásicapor Km
Comparaçãocom outras
TarifasVigentes
Fixaçãoda TarifaBásica
Estrutura dePedagiamento
FIXAFIXAÇÃÇÃO DA TARIFA BO DA TARIFA BÁÁSICA/DERSICA/DER
RECEITA
TráfegoPedagiado
ReceitaAlternativa
VDM
Exploraçãoda Faixa de
Domínio
Propaganda
FIXAFIXAÇÃÇÃO DA TARIFA BO DA TARIFA BÁÁSICA/DERSICA/DER
DESPESA
InvestimentosPrevistos
CustosOperacionais
CustosEconômicos
Recuperação/Restauração
Ampliação/Melhorias
ManutençãoPeriódica
Operação/Administração/Conserva
Fiscalização daConcessão
Reaparelhamento daPolícia Rodoviária
ISS
PIS
COFINS
IR + Adicional de IR
CSSL
LOCALIZALOCALIZAÇÃÇÃO DAS PRAO DAS PRAÇÇAS DEAS DEPEDPEDÁÁGIOGIO
Com a mesma importância das tarifas, a localização edistanciamento das praças de pedágio, tiveram asseguintes diretrizes:
• Exclusivamente sobre o tráfego rodoviário de passagem;• Balizamento das distâncias entre os pontos de cobrança
em torno de 70 Km;• Reduzir a possibilidade de rota de fuga;• Relação compatível entre volume de tráfego e custos de
implantação, manutenção e operação de cada praça;• Cobrança bidirecional, a forma mais adequada de
cobrança, para não incentivar as fugas de tráfego.
BASE LEGALBASE LEGAL
• LEI FEDERAL N.º 8.987 DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995QUE “DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO EPERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSPÚBLICOS PREVISTOS NO ARTIGO 175 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS”.
• A LEI N.º 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.
BASE LEGALBASE LEGAL
• Lei Complementar (Est.) nº. 76 de 21 de dezembro de 1995.• Em 13 de maio de 1996 passou a vigorar a Lei nº. 9.277 de 10 de
maio de 1996, que autorizou a União a delegar aos Municípios,Estados da Federação e Distrito Federal a administração eexploração de rodovias e portos federais, após um ano denegociação entre o Ministério dos Transportes, os Governos doParaná e Rio Grande do Sul, com a interveniência da Secretariade Transportes.
• Em 12 de setembro de 1996 passou a vigorar a Portaria nº. 368 de11 de setembro de 1996 onde determina o procedimento dadelegação de que trata a Lei nº. 9.277/96.
• Convênios De Delegação• Foi celebrado entre o Ministério dos Transportes e o Estado do
Paraná, para a administração de Rodovias e a Exploração detrechos de Rodovias Federais dos Lotes 1 a 6, os Convênios002/96 a 007/96, datados de 25/10/96.
PROCESSO DE LICITAPROCESSO DE LICITAÇÃÇÃOO
Audiências PúblicasCuritiba 14/12/1995Londrina 18/01/1996Maringá 19/01/1996Cascavel 26/01/1996Guarapuava 30/04/1996Ponta Grossa 21/06/1996 Em 04 de janeiro de 1996 foram lançados os Editais de Pré-
Qualificação dos Lotes 001 a 006, pela Secretaria de Estadodos Transportes e o Departamento de Estradas deRodagem.
OBJETO DO EDITALOBJETO DO EDITALAs principais exigências do Edital de Pré-Qualificação foram: Concorrência do tipo “maioroferta”, procedimento administrativo em duas etapas, visita ao Lote habilitação jurídica,regularidade fiscal, qualidade técnica, qualificação econômico-financeira como balançopatrimonial, demonstrações contábeis, certidão negativa de falência ou concordata,patrimônio líquido mínimo, índices contábeis nas condições mínimas estabelecidas,memoriais de cálculo dos índices contábeis.
A outorga da Concessão prevista no objeto dos Editais estava condicionada a transferênciapela União para o Estado do Paraná, dos trechos das rodovias federais integrantes dosLotes.
Os Editais de pré-qualificação justificaram a necessidade da outorga da Concessão emrazão da União e o Estado não disporem dos recursos necessários para a recuperação,melhoramento, conservação, manutenção, expansão de capacidade e operação dos trechosdas rodovias que integram o Lote a ser concessionado.
A opção, portanto, da outorga de concessão, tinham por finalidade assegurar a aplicação derecursos do setor privado na modernização dos trechos das rodovias que integram o Lote aser concessionado, de modo a que sejam mantidos, em caráter permanente, a prestação deserviços adequados ao pleno atendimento dos usuários, assim entendido aqueles cujasmetas de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade ecortesia atendam as exigências formuladas no “Programa de Exploração”.
CARACTERCARACTERÍÍSTICAS DO EDITALSTICAS DO EDITAL1.) Metodologia de Execução• Conhecimento do Problema
• Plano de Trabalho
• Organização da Concessionária
2.) Proposta Comercial• Carta-proposta contendo a “OFERTA”
• Projeção do tráfego
• Projeção das receitas
• Demonstração dos custos unitários e globais• Cronograma de investimentos e custos
• Financiamento
• Fluxo de Caixa
3.) Garantia da Proposta4.) Atestado de Exeqüibilidade5.) Atestado de Adequação do Plano de Seguros.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOPROGRAMA DE CONCESSÃODE RODOVIAS DO ESTADO
DO PARANÁ
EVOLUEVOLUÇÃÇÃO HISTO HISTÓÓRICA DORICA DOPROGRAMA DE CONCESSPROGRAMA DE CONCESSÃÃOODE RODOVIAS DO ESTADODE RODOVIAS DO ESTADO
DO PARANDO PARANÁÁ
Principais EventosPrincipais Eventos
1995 � Início dos Estudos – SETR / GAPIT
Junho/1996 � Licitação da 1ª Etapa - Pré-Qualificação
Outubro/1996 � Convênios de Delegação
Janeiro/1997 � Audiências Públicas
Agosto/1997 � Licitação da 2ª EtapaMetodologia de ExecuçãoAtestados de FinanciabilidadeProposta Comercial
Novembro/1997 � Assinatura dos Contratos
Novembro/1997 � Assinatura das Ordens de Serviço
Principais EventosPrincipais Eventos
Dezembro/1997 � Início dos Trabalhos de Recuperação Inicial
Junho/1998 � Conclusão dos Trabalhos de Recuperação Inicial
Avaliação da Comissão Tripartite Início da Cobrança do Pedágio
Julho/1998 � Reavaliação do Programa de Concessão com Redução dos Investimentos e Novos valores das Tarifas (Redução de aproximadamente 50%)
Agosto/1998 � Obtenção de Decisão Judicial comAntecipação de Tutela (Liminar)por parte das Concessionárias
Principais EventosPrincipais Eventos
Investimentos � As Concessionárias ficam desobrigadas de executarem as obras previstas
Principais Conseqüências:
Verbas � As Verbas de Fiscalização e das Polícias Rodoviáriasforam reduzidas nas mesmas proporções das tarifas
Serviços de conservação � Mantidos conforme contrato
Atendimento aos usuários � As Concessionárias ficam desobrigadas a prestarem osserviços de atendimento comguincho
Março/2000 � Encerramento da Demanda Judicial com novas condições para o Programa de Concessão
Tarifas � As tarifas básicas dos veículos leves e dos ônibus foram recompostas em 100% dos
valores inicialmente pactuados Para os veículos pesados, as novas tarifas básicas foram recompostas, em média, em
83% dos valores inicialmente pactuados.
Principais EventosPrincipais Eventos
Equilíbrio � Na recomposição das tarifas foram considerados os custos financeiros dos financiamentos.
Degraus � Foram introduzidos degraus tarifários quando necessários para se equilibrar os contratos, em função das alterações nos cronogramas de obras.
Principais EventosPrincipais Eventos
Serviços � Retornam às mesmas condições e parâmetros inicialmente pactuados
Atendimento Pré-hospitalarAtendimento com guinchoAtendimento a Incidentes Inspeção de Trânsito
Pesagem Guarda e Vigilância Patrimonial
e Apoio à Fiscalização de Trânsito
Principais EventosPrincipais Eventos
Termos Aditivos/2002
Antecipação de investimentosPostergação de investimentos
Alteração dos degraus tarifários existentes
Comentários:
Lote 1 : Relocação de praça de pedágio, inclusão de novostrechos, antecipação de investimento (Contorno de Ibiporã), com incremento de receita;
Lote 4: Implantação de mais uma praça de pedágio, inclusão de novos trechos, com incremento de receita.
Principais EventosPrincipais Eventos
O EQUILÍBRIOECONÔMICO EFINANCEIRO
O EQUILO EQUILÍÍBRIOBRIOECONECONÔÔMICO EMICO EFINANCEIROFINANCEIRO
EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO
ReceitasCapital PróprioFinanciamentos
DespesasTributos / Impostos
Investimentos em ObrasResultado
0
Tarifa Básica
entradas saídas
TIR
RESTAURAÇÕES - MEDIÇÕES
CONTRATO (PER):- A proponente deverá cotar preço em suaProposta Comercial (AnexoVII) para a área estimada deintervenção de restauração na pista de rolamento (reparos locais,fresagem, aplicação de massa asfáltica e de lama asfáltica) eacostamentos (aplicação de novas camadas granulares e/ouasfálticas). As principais quantidades de serviços estimadaspelo DER para este Lote são as seguintes:
RESTAURARESTAURAÇÕÇÕES - MEDIES - MEDIÇÕÇÕESES
Unid. Quant. Unid. Quant.
RESTAURAÇÃO DO P AVIMENTO E ACOSTAMENTOS m2 5.936.000
Fresagem m3 38.000 m3 38.000CBUQ com CAP 50-60 t 222.000 t 222.000Binder com CAP 50-60 t 301.000 t 301.000
Pintura de Ligação com Emulsão m2 4.620.000 m2 4.620.000
Imprimação Impermeabilizante com CM m2 650.000 m2 650.000
Brita Graduada 100% P.M. m3 65.000 m3 65.000
Reparos Locais m2 16.000 m2
Lama Asfáltica m2 1.300.000 m2
Pré-misturado à Quente com CAP-20 t 37.950
Em Preto = Original (1997). Custo unitário = 9,09 R$/m2 de área de restauraçãoEm Vermelho = Termo Aditivo de 2002. No Quadro 3-b deste Termo, não mais aparece
este custo unitário. Tendo em vista que foram consideradas as medições por "insumos".
RESTAURAÇÕES - MEDIÇÕES (LOTE 02)
Serviços
RESTAURARESTAURAÇÕÇÕES - MEDIES - MEDIÇÕÇÕESES
CLÁUSULA - Da Fiscalização da Concessão (CONTRATO)5. A fiscalização da execução do PROGRAMA DE EXPLORAÇÃO DO LOTEcompreenderá, especialmente:a) o controle por resultados da execução dos serviços de operação, conservação emanutenção das rodovias principais e de recuperação, conservação e manutenção dos trechos rodoviários de acesso, com ênfase na observância das especificações,parâmetros e padrões de qualidade estabelecidos no PER, e nas normas técnicas aplicáveis.b) o controle por medição da execução das obras de recuperação inicial, restauraçãoe de melhoria e ampliação de capacidade das rodovias principais, com ênfase na observância dos quantitativos, especificações, parâmetros e padrões de qualidadeestabelecidos no PER, nos Projetos Básicos e nas normas técnicas aplicáveis.
RESTAURAÇÕES - MEDIÇÕES
RESTAURARESTAURAÇÕÇÕES - MEDIES - MEDIÇÕÇÕESES
2 - Desapropriações
Contrato Original, havia verba (R$ 4.968.000,00 - jan/97 - Lote 05) no Termo Aditivode 2000 a responsabilidade passou para o Estado
A alínea "i" da "CLÁUSULA XXXIII - Dos Direitos e Obrigações do DER" foi alterada,como segue:
DESAPROPRIADESAPROPRIAÇÃÇÃOO
era:- Declarar bens imóveis de utilidade pública, com caráter de urgência , para fins de desapropriação ou instituição de servidão administrativa, estabelecer limitaçõesadministrativas e autorizar ocupações temporárias de bens imóveis, para assegurar arealização e a conservação de obras e serviços vinculados à concessão, no prazo máximo de até 45 dias úteis contados da data de recebimento do requerimento fun-damentado da concessionária pleiteando a referida declaração.
ficou:- Sempre que solicitado pela concessionária, conforme alínea "g" da CLÁUSULA XXIV, o DER deverá providenciar a declaração de bens imóveis de utilidade pública, com caráter de urgência, para fins de desapropriação ou instituição de servidão admi-nistrativa; promover desapropriações e instituir servidões administrativas, seja poracordo ou por intermédio de ação judicial, de imóveis assim declarados de utilidade pública, inclusive responsabilizando-se pelo pagamento do valor da indenização;estabelecer limitações administrativas; e autorizar ocupações temporárias de bensimóveis; sempre para assegurar a realização e a conservação de obras e serviços vinculados à concessão, o que deverá ser feito dentro do cronograma preestabelecidopelas partes.
DESAPROPRIADESAPROPRIAÇÃÇÃOO
Quando não ocorre modificação nos encargos, o termoque foi utilizado na documentação da Concessão para orecebimento é aceitação tratando de uma aprovação decaráter mais expedito. No caso a aceitação (aprovaçãode caráter expedito) se dá pelo fato de:•não existir alteração no valor do orçamento;•estar sendo realizada no ano previsto;•não haver impacto no equilíbrio econômico-financeiro;•solução técnica usual.
Nesta condição, procedimento singelo, o recebimentopode ser delegado à Superintendência Regional.
AceitaAceitaçãção de Obrao de Obra
CRONOGRAMA DE INVESTIMENTOSCRONOGRAMA DE INVESTIMENTOS
Percebe-se que os Termos Aditivos não estabeleceram a realidade do empreendimento, seja com respeito aos valores (custos) das obras e serviços, nem com a temporalidade de suas previsões
De forma geral, verifica-se no Programa de Concessão, que a parte da redução de Investimentos ocorrida quando do
Termo Aditivo de 2000, as verbas de Administração, Operação e Conservação e a de Manutenção foram mantidas
inalteradas em relação às previstas inicialmente (1997), não se adequando a uma realidade de diminuição da malha
viária (com o corte de obras deixou-se de agregar novas pistas, que demandariam sua conservação/manutenção e
operação o que refletiria também em custos de administração).
CRONOGRAMA DE INVESTIMENTOS
LOTE Principais Desembolsos
118.186.600,00
Valores (R$ jan/97)
Adm. e Operação 578.168.540,00231.263.170,00293.086.070,0078.719.990,00
Conservação
Obras Amp. Melhorias
Restauração
Manutenção
Termo Aditivo de 2002
2
Contrato Original 1997
578.168.540,00231.263.170,00612.454.960,0091.720.180,00118.160.520,00
COM MEDIÇÃO
CRONOGRAMA DE INVESTIMENTOS - LOTE 1
A restauração do Lote atingiu 25% da extensão total prevista, e consumiu70% da verba total prevista.
O TA 2002 agregou novos trechos rodoviários (BR/153 e PR/090) considerando para estes trechos a não necessidade de "medições".
O contorno Norte de Cambé-Londrina estava previsto para o ano de 1998 até 2002,e foi postergado (TA 2002) para os anos 2020 e 2021.
CRONOGRAMA DE INVESTIMENTOS - LOTE 2
Contorno de Mandaguari, previsto com valor de R$ 25.200.000,00, readequadopara R$ 11.200.000,00 (TA 2000 e 2002), tem hoje seu projeto orçado emR$ 32.300.000,00, todos os valores na base de jan/97.
Há uma receita Alternativa, no valor aproximado de R$ 15.000.000,00 (Valor Corrente), sendo contestada judicialmente pela Brasil Telecom.
Existem novas necessidades de Investimentos, que quando aprovadas peloDER, não são executados pela concessionária, alegando desequilíbriofinanceiro.
CRONOGRAMA DE INVESTIMENTOS - LOTE 3
Pelos Autos 2005.70.0014409-5 da 4.ª VF-Ctba, está desobrigado de executar Obras de Melhoria e Ampliação, e sua tarifa equilibrada pela TIR de Projeto de Proposta,o que não está estipulado no último TA.
CRONOGRAMA DE INVESTIMENTOS - LOTE 4
Está correndo uma ação judicial, para retomada de obras e reequilíbrio de contrato
O TA 2002 agregou novos trechos rodoviários (BR/476 e PR/427) considerando para estes trechos a não necessidade de "medições".
CRONOGRAMA DE INVESTIMENTOS - LOTE 5
No TA de 2002, retirou-se o conceito de medição para a etapa de restauração.Inclui-se texto definindo a execução de "novos acostamentos", sem previsão de recursos financeiros.
Total2005Total2005
Tempos
TA 2002
Original
QUADRO 4 - Cronograma Financeiro dos InvestimentosManutenção Sinal. Horizontal
Valores (jan/97)48.622.820,003.743.000,0048.622.820,0023.380.000,00
CRONOGRAMA DE INVESTIMENTOS - LOTE 6
A concessionária , a partir de 2003, não vem realizando as restaurações de acordo com o que prega o Contrato, foi notificada e multada pela fiscalização, e o assunto continua a ser tratado aguardando posicionamento definitivo
Há previsão de duplicação da PR/407, a um valor previsto de R$ 13.344.000,00do ano de 2007 a 2011, porém os estudos técnicos apontam para um orçamento deR$ 18.000.000,00 (jan/97), e ainda há que se considerar a desapropriação como ônus do Estado. Ocorrendo a implantação de novos Portos Marítimos, em Itapoáe Ponta do Poço, o valor crescerá, função da necessidade de estrutura superior para os pavimentos.