ANO LETIVO
2013-2014
PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA
DIREÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES
Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes
2015/2016
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ÍNDICE
Introdução ................................................................................................................... 4
Princípios orientadores da organização e gestão curricular ................................... 5
Linhas orientadoras da ação educativa da EPDRA .................................................. 7
Organização e funcionamento ................................................................................... 9
Horário de funcionamento ......................................................................................... 9
Critérios gerais para a elaboração de horários .......................................................... 9
Critérios gerais para a distribuição de serviço docente ............................................ 11
Critérios gerais para a formação de turmas ............................................................. 14
Oferta formativa ........................................................................................................ 16
Cursos Profissionais ................................................................................................ 16
Curso Técnico de Gestão Equina ........................................................................ 16
Curso Técnico de Produção Agrária .................................................................... 20
Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural ...................................................... 23
Curso de Animador Sociocultural......................................................................... 26
Curso Técnico de Restauração – variante de Cozinha/Pastelaria ........................ 29
Cursos Vocacionais ................................................................................................. 32
Curso Vocacional de Agricultura, Equitação e Silvicultura ................................... 33
Curso Vocacional de Pastelaria, Panificação e Transformação Agroalimentar .... 35
Calendário escolar .................................................................................................... 37
Critérios gerais de avaliação das aprendizagens ................................................... 38
Critérios gerais de avaliação do Departamento de Ciências Sociais e Humanas .... 39
Critérios gerais de avaliação do Departamento de Línguas/Expressões ................. 40
Critérios gerais de avaliação do Departamento de Matemática e Ciências
Experimentais ......................................................................................................... 53
Instrumentos de avaliação ....................................................................................... 54
Terminologia da classificação qualitativa ................................................................. 54
Avaliação da componente prática ............................................................................ 55
Avaliação da Prova de Aptidão Profissional ............................................................ 55
Avaliação das Práticas Simuladas ........................................................................... 55
Efeitos sobre a avaliação da falta de assiduidade ................................................... 55
Recuperação de módulos em atraso ....................................................................... 56
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Critérios de transição/retenção em anos não terminais ........................................... 56
Atividade e serviços especializados de apoio educativo ...................................... 58
Serviços de Psicologia ............................................................................................ 58
Ensino Especial ....................................................................................................... 59
Apoio Pedagógico Acrescido ................................................................................... 60
Biblioteca Escolar .................................................................................................... 61
Sala de Estudo ....................................................................................................... 62
Reconhecimento do valor e do mérito .................................................................... 63
Ocupação dos tempos escolares ............................................................................ 64
Atividades de complemento curricular ................................................................... 65
Projetos e parcerias .................................................................................................. 67
Revisão do Projeto Curricular de Escola ................................................................ 68
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INTRODUÇÃO
O Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Decreto-Lei
nº137/2012, de 02 de julho define, como instrumentos do exercício da autonomia das
escolas, o Projeto Educativo, o Regulamento Interno, o Plano Anual de Atividades e o
Orçamento, enquanto o Decreto-Lei nº 74/2004, de 26 de Março, estabelece, no ponto
4, do artigo 2º, a criação do Projeto Curricular de Escola onde são definidas as
estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, de forma a adequá-lo ao
disposto no Projeto Educativo
Desta forma, podemos afirmar que o Projeto Curricular de Escola corresponde
à adaptação do currículo nacional ao contexto da escola, e que se concretiza na
definição das suas opções curriculares, da tipologia da oferta formativa disponível, no
estabelecimento dos critérios de avaliação e na determinação das áreas de
complemento curricular.
A Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes, adiante
designada por EPDRA, foi criada em 1989, então designada por Escola Profissional de
Agricultura de Abrantes, tendo surgido no âmbito do Decreto-Lei nº26/89 e sido a
primeira Escola Profissional Agrícola de natureza pública a ser criada em Portugal.
Pela Portaria nº274/2000 de 22 de Maio, foi transformada em escola pública, sendo-
lhe dada a designação atual de Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de
Abrantes.
Situada em meio rural vocacionou-se, inicialmente, para a formação
profissional no âmbito de cursos agrícolas. Posteriormente, e dentro de uma matriz de
formação para o meio rural, foi pioneira, concebendo e ministrando outros cursos,
nomeadamente, o Curso Técnico Florestal, o Curso Técnico de Gestão Equina, o
Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural, o Curso Técnico de Gestão e
Recuperação de Espaços Verdes, todos de nível III, na época em questão.
A EPDRA assume-se, deste modo, como motor do desenvolvimento
sustentável local e regional tendo como missão prioritária a formação dos jovens, não
só como técnicos mas, essencialmente, como cidadãos responsáveis e aptos, caso o
desejem, a integrar o mercado de trabalho.
Este clima institucional empreende-se através da operacionalização dos
conceitos de comunhão e partilha, corresponsabilização, comunicação, conhecimento,
sensibilidade, persistência e sensatez, todos a convergir num mesmo sentido – a
formação integral do aluno, proporcionando-lhe a aquisição de competências tendo em
vista a integração na vida ativa.
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PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
CURRICULAR
A organização e a gestão curricular obedecem aos seguintes princípios
orientadores estabelecidos no Decreto-Lei nº 139/2012, de 05 de julho:
a) Coerência e sequencialidade entre os três ciclos do ensino básico e o ensino
secundário e articulação entre as formações de nível secundário com o ensino
superior e com o mundo do trabalho;
b) Diversidade de ofertas formativas, tomando em consideração as necessidades
dos alunos, por forma a assegurar a aquisição de conhecimentos e o
desenvolvimento de capacidades essenciais para cada ciclo e nível de ensino,
bem como as exigências decorrentes das estratégias de desenvolvimento do
País;
c) Promoção da melhoria da qualidade do ensino;
d) Redução da dispersão curricular e do reforço da carga horária nas disciplinas
fundamentais;
e) Reforço da autonomia pedagógica e organizativa das escolas na gestão do
currículo e uma maior liberdade de escolha de ofertas formativas, no sentido da
definição de um projeto de desenvolvimento do currículo adequado às
características próprias e integrado no respetivo projeto educativo;
f) Flexibilidade de duração das aulas;
g) Eficiência na distribuição das atividades letivas e na racionalização da carga
horária letiva semanal dos alunos;
h) Flexibilidade na construção dos percursos formativos, adequada aos diferentes
ciclos e níveis de ensino;
i) Garantia da reorientação do percurso escolar dos alunos nos ciclos e níveis de
ensino em que existam diversas ofertas formativas;
j) Favorecimento da integração das dimensões teórica e prática dos
conhecimentos, através da valorização da aprendizagem experimental;
k) Articulação do currículo e da avaliação, assegurando que esta constitua um
elemento de referência que reforce a sistematização do que se ensina e do que
se aprende;
l) Promoção do rigor e da avaliação, valorizando os resultados escolares e
reforçando a avaliação sumativa externa no ensino básico;
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m) Reforço do caráter transversal da educação para a cidadania, estabelecendo
conteúdos e orientações programáticas, mas não a autonomizando como
disciplina de oferta obrigatória;
n) Valorização da língua e da cultura portuguesas em todas as componentes
curriculares;
o) Enriquecimento da aprendizagem, através da oferta de atividades culturais
diversas e de disciplinas, de caráter facultativo em função do projeto educativo
de escola, possibilitando aos alunos diversificação e alargamento da sua
formação, no respeito pela autonomia de cada escola.
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LINHAS ORIENTADORAS DA AÇÃO EDUCATIVA DA EPDRA
Considerando a missão da EPDRA, definida no seu Projeto Educativo,
constituem-se como linhas orientadoras da sua ação educativa:
a) Promoção da formação integral do aluno, não apenas como profissionais, mas
na perspetiva de cidadãos responsáveis, críticos, ativos, conscientes e
intervenientes;
b) Garantia da qualidade de ensino, através do desenvolvimento e manutenção
de condições adequadas à aprendizagem;
c) Garantia do direito a uma justa e efetiva igualdade de oportunidades no acesso
e sucesso escolares;
d) Diversificação das estratégias educativas em resposta à especificidade dos
alunos;
e) Criação de ambientes de aprendizagem inovadores, possibilitando a aplicação
dos conteúdos programáticos e visando uma formação em contexto real;
f) Desenvolvimento de contactos e experiências com o mundo do trabalho de
forma a facilitar a integração na vida ativa;
g) Articulação institucional numa perspetiva de desenvolvimento integrado da
comunidade e de valorização da formação desenvolvida na escola;
h) Construção de um espaço de partilha de culturas e vivências, dialogante e
interativo com os diferentes elementos da comunidade educativa;
i) Diversificação da oferta formativa de acordo com a tipologia e o
enquadramento da escola, promovendo tipologias adequadas às necessidades
dos alunos, da comunidade e dos parceiros.
É de referir que o seu Projeto Educativo foi revisto recentemente, tendo sido
reformulado de forma a alinhar a sua estratégia de ação com o Projeto Educativo
Municipal, com vista à integração dos compromissos locais e regionais, sem perder a
identidade própria da EPDRA. São assim considerados eixos estratégicos da sua
ação:
Eixo 1 – Dispositivos de melhoria de qualidade do sucesso escolar;
Eixo 2 – Promoção das ofertas formativas/qualificantes e a sua relação com o
emprego;
Eixo 3 – Aprendizagem ao longo da vida;
Eixo 4 – Articulação Institucional;
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Eixo 5 – Valorização educativa dos recursos, equipamentos e infraestruturas.
Por outro lado, é de salientar que a ação educativa da EPDRA é monitorizada
pela sua Equipa de Autoavaliação e pelas outras estruturas de gestão e de
coordenação, no sentido de identificar as principais áreas de melhoria e propor os
necessários reajustamentos com vista à melhoria do desempenho e ao aumento do
sucesso.
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ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
Horário de Funcionamento
O horário de funcionamento da EPDRA está distribuído pelo período diurno –
manhã e tarde – para os cursos profissionais e cursos de educação e formação.
Desta forma o período diurno – manhã – inicia-se às 08h30m e termina às
12h50m, sendo a tarde ocupada pelo espaço compreendido entre as 13h55m e as
17h05m. As turmas do Curso Técnico de Gestão Equina e o Curso Vocacional de
agricultura, Equitação e Silvicultura (o último, se entendido como necessário) iniciam,
de forma rotativa, entre as várias turmas, as atividades mais cedo, no período
compreendido entre as 07h40m e as 08h25m, dada a necessidade de assegurar o
maneio alimentar e sanitário dos equinos, antes do início das aulas. O mesmo se
passa ao final do dia, podendo estender-se o término das atividades para o período
compreendido entre as 17h15m e as 18h00m.
Durante a manhã, os alunos usufruem de dois intervalos, um compreendido
entre as 10h00m e as 10h25m e outro entre as 11h55m e as 12h05m. No período
tarde existe um intervalo compreendido entre 15h25m e as 15h35m.
O período de almoço está compreendido entre as 12h50m e as 13h55m.
À sexta-feira, de forma a compatibilizar o horário escolar com os transportes
utilizados pelos alunos para deslocação às suas residências, as aulas terminam às
13h30m, sendo os blocos de noventa minutos separados por intervalos de quinze
minutos.
Critérios gerais para a elaboração de horários
A carga horária global prevista na matriz das diferentes tipologias de formação
disponíveis será distribuída e gerida, no âmbito da autonomia pedagógica da escola,
de forma flexível e otimizada ao longo da duração do ciclo de formação, acautelando o
necessário equilíbrio anual, semanal e diário, de acordo com o disposto na lei para as
diferentes tipologias de cursos.
Dada a especificidade do ensino profissional, especialmente no domínio
agrícola, e da estrutura modular, os horários dos docentes e das turmas, obedecem a
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uma gestão flexível e pedagogicamente adequada, observando o disposto na lei,
relativamente ao número recomendado de horas de formação por dia e por semana.
A escola assegurará a oferta integral do número de horas de formação
previstas na matriz dos cursos adotando, para o efeito, todos os mecanismos de
compensação ou de substituição necessários.
Os horários são elaborados por uma equipa constituída por docentes e
assistentes técnicos, supervisionada pelo Diretor, e que procura atender às diretivas
vindas deste, do Conselho Técnico, dos Departamentos Curriculares, dos Diretores de
Curso ou outras consideradas admissíveis, de forma a otimizar os objetivos
pretendidos e a promover a articulação entre a prática pedagógica e o funcionamento
da exploração agrícola, de acordo com o calendário das atividades previstas e
possíveis, pelo que, por motivos de pertinência técnica, as aulas práticas poderão vir a
ter início antes ou a ultrapassar o horário habitual.
A distribuição da carga horária por disciplina deverá procurar ser, a mais
homogénea possível, aproximando-se da carga média anual da disciplina, ao longo do
ano letivo. Excetuam-se as disciplinas/módulos, que, por força dos conteúdos nela
lecionados, tenham de ser concentrados num determinado período de tempo.
Os horários, por norma, são elaborados mensalmente e entregues aos alunos
e docentes, com uma antecedência mínima de 48 horas.
O horário de cada curso será revisto sempre que necessário, podendo, em
situações especiais, ser alterado sem prejuízo do normal funcionamento das
atividades letivas, com as consequentes alterações nos horários de professores e
alunos, ao longo do ano letivo.
A lecionação dos módulos nas diferentes disciplinas pode não ser sequencial,
se tal for enquadrado num determinado pré-requisito temporal ou resultar da
lecionação de módulos da mesma disciplina por diferentes docentes.
As aulas de Educação Física não deverão decorrer no período compreendido
após o almoço, ou seja, entre as 13h55m e as 15h25m.
As aulas de línguas estrangeiras não devem ser marcadas de forma sequencial
e, sempre que possível, deve ser marcada nos alunos a mancha correspondente à
média semanal da disciplina.
Deverá procurar-se um equilíbrio entre o número de aulas de carácter teórico,
teórico-prático e prático, em cada dia.
As aulas práticas de carácter agrícola e florestal deverão ser,
preferencialmente, marcadas durante a manhã nos meses mais quentes e no período
da tarde nos meses mais frios.
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Devido à dispersão dos espaços, as aulas de cada turma, devem decorrer
preferencialmente, no período da manhã, ou no período da tarde, sempre no mesmo
espaço e na mesma sala.
Devido à necessidade de rentabilização máxima dos espaços hípicos
(picadeiro e campos de ensino e obstáculos), verifica-se a necessidade do
funcionamento de dois turnos em espaços hípicos distintos.
Os cursos ligados à pastelaria e à restauração necessitam de períodos
alargados no horário para realização das aulas práticas, com confeção dos pratos e
posterior limpeza e arrumação de instalações e equipamentos.
Na rotatividade necessária e imposta pela tipologia da oferta formativa é
contudo de evitar a interrupção da lecionação de uma determinada disciplina, bem
como a concentração excessiva de tempos de uma determinada disciplina/módulo,
salvo razão justificada.
Critérios gerais para a distribuição de serviço docente
A distribuição de serviço é realizada pelo Diretor ou por elemento da sua
equipa, em quem delegue essa competência, no início do ano letivo ou no momento
de apresentação do docente, ouvindo o parecer dos elementos dos grupo disciplinar,
ou no caso, dos docentes da componente técnica do Diretor de Curso respetivo. É de
salientar que, de acordo com o estabelecido no artigo 2º do Despacho normativo nº10-
A/2015, de 19 de junho, o termo hora, corresponde a um período de 50 minutos para
os níveis de ensino lecionados na escola, sendo o tempo letivo (período de tempo que
a escola definiu como unidade letiva) de 45 minutos.
Esta distribuição é planeada tendo em consideração os seguintes aspetos:
a) Recursos humanos disponíveis;
b) Continuidade pedagógica das turmas e dos cargos, designadamente a
orientação educativa e a direção de curso;
c) Outros projetos em desenvolvimento.
A distribuição de serviço é ainda planeada, procurando garantir que os
Diretores de Curso e Orientadores Educativos, sempre que possível sejam docentes
do quadro, de forma a poderem assegurar o acompanhamento dos cursos e das
turmas, respetivamente.
Com a finalidade de adequar a implementação do projeto educativo à realidade
local, a escola no âmbito da sua autonomia pedagógica e organizativa dispõe de um
crédito horário que integra uma componente para a gestão e uma componente para a
atividade pedagógica, que pode imputar à componente letiva dos respetivos docentes
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nos termos do estabelecido nos artigos 10º, 11º e 12º do Despacho normativo nº10-
A/2015, de 19 de junho.
Desta forma, a componente para a gestão é usada para o exercício dos
seguintes cargos e funções: subdiretor e adjunto do diretor, estruturas de coordenação
educativa e supervisão pedagógica e organização das atividades de turma, onde se
destaca a Coordenação de Departamento, a Direção de Curso, a Orientação
Educativa, a Biblioteca Escolar, a Equipa TIC, a Equipa de Autoavaliação de Escola, a
coordenação do Desporto Escolar, a Direção de Instalações, a Coordenação do Plano
de Formação, entre outros e sempre que a componente não letiva atribuída ao
docente já se encontre esgotada com o desempenho de outros cargos. É ainda de
referir, neste âmbito que, nos termos do nº 2, do artigo 12º do Despacho normativo
nº10-A/2015, de 19 de junho, algumas das horas da componente para a gestão
reverteram para a componente de atividade pedagógica, designadamente, para
orientação da FCT, orientação da PAP, apoio à recuperação de módulos em atraso ou
na preparação dos alunos com vista à obtenção de certificações complementares (ex:
carta de Tratorista).
A componente para a atividade pedagógica destina-se à implementação de
medidas de promoção do sucesso escolar, designadamente, o apoio a grupos de
alunos, tanto no sentido de ultrapassar dificuldades de aprendizagem como de
potenciar o desenvolvimento da mesma das diferentes disciplinas das várias
componentes, sendo ainda destinadas para a orientação da Prova de Aptidão
Profissional (PAP) e da Formação em Contexto de Trabalho (FCT), entre outras.
A Orientação Educativa (Direção de Turma) deverá ser assegurada,
preferencialmente, por docentes profissionalizados do quadro da escola, tal como
referido anteriormente, e com experiência no cargo. De acordo com o estabelecido na
alínea c), do número 2 do artigo 10º do Despacho normativo nº10-A/2015, de 19 de
junho, são atribuídos dois tempos letivos para o exercício do cargo, no âmbito da
componente para a gestão.
A direção dos cursos profissionais e dos cursos vocacionais é assegurada,
sempre que possível, por docentes do quadro, profissionalizados e da área técnica
específica.
O acompanhamento da Prova de Aptidão Profissional (PAP) e a orientação da
Formação em Contexto de Trabalho (FCT), no caso dos cursos profissionais e das
Práticas Simuladas nos cursos vocacionais é assegurada por professores da respetiva
componente técnica, tecnológica ou vocacional, de acordo com o seu perfil profissional
e com as disciplinas /áreas que lecionam, ou que são da sua área de especialidade.
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Os docentes podem, independentemente, do grupo de recrutamento ou de
docência pelo qual foram recrutados, lecionar outras disciplinas/módulos desde que
sejam titulares da adequada formação científica.
O número de horas a atribuir à componente não letiva de estabelecimento
depende do número de alunos de cada docente. Assim, se o número for inferior a 100,
o docente terá três horas de componente não letiva, enquanto se tiver mais de 100
alunos, terá duas. Para horários incompletos inferiores a nove horas, não há lugar à
atribuição de componente não letiva; para horários compreendidos entre nove e
quinze horas, é atribuída uma hora semanal e os horários entre dezasseis e vinte e
uma horas dão lugar à atribuição de duas horas de componente não letiva.
As eventuais frações resultantes do tempo letivo adotado e da tipologia de
ensino são direcionadas para atividades de apoio pedagógico, designadamente, apoio
educativo nas disciplinas lecionadas, apoio à elaboração das PAP, apoio à elaboração
dos relatórios da PAP e da FCT, complemento curricular e reforço das aprendizagens,
implementação de planos de recuperação das aprendizagens e desenvolvimento dos
planos individuais de trabalho, no âmbito das medidas de integração e recuperação,
nas disciplinas onde se verifique a ultrapassagem dos limites de assiduidade previstos,
dinamização de atividades lúdico-desportivas e, no caso, específico do(s) docente(s)
técnico(s) responsável(eis) pela lecionação da disciplina de Mecanização Agrícola, a
preparação para a carta de tratorista. Estas atividades são geridas de forma flexível, e
decorrem após as aulas, de acordo com marcação efetuada pelo docente e divulgado
à comunidade escolar, designadamente, aos alunos das turmas a que leciona.
A componente não letiva de estabelecimento é utilizada, preferencialmente, na
implementação de medidas promotoras do sucesso escolar, nomeadamente, aulas de
apoio e recuperação de módulos em atraso e no desempenho de cargos:
a) Coordenação de Departamento;
b) Direção de Curso;
c) Acompanhamento de PAP;
d) Equipa de autoavaliação de escola;
e) Sala de Estudo;
f) Coordenação do Ensino Especial;
g) Equipa TIC;
h) Elaboração de horários.
É ainda direcionada para o desenvolvimento de projetos e atividades da escola,
das quais se destacam:
a) Biblioteca escolar;
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b) Colaboração na gestão da exploração agrícola – gestão dos setores de
produção;
c) Gabinete de Desenvolvimento e Planeamento Estratégico – Projeto
PROVE;
d) Equipa de Promoção de Educação para a Saúde (PES);
e) Empreender na EPDRA;
f) Dinamização de eventos desportivos, culturais e turísticos;
g) Clube de Ciência;
h) Direção de instalações;
i) Outros projetos.
Na componente não letiva, dando cumprimento ao previsto no número 3 do
artigo 7º do Despacho normativo nº10-A/2015, de 19 de junho, é atribuída, sempre que
possível, uma hora para a realização de ações de formação no âmbito do plano de
formação existente, promovidas pela escola, pelo Centro de Formação A23 ou outras
desenvolvidas por diferentes entidades e que sejam consideradas relevantes.
Na distribuição de serviço do cada docente será discriminada a duração da
componente letiva e não letiva, a tipologia dos cargos atribuídos, bem como o número
de tempos que corresponde a cada um e ainda o número de tempos que resulta da
fração do tempo letivo adotado.
Cada docente não deverá ter mais de quatro blocos de aulas por dia, nem mais
de três blocos seguidos.
Os docentes, no momento de levantamento do seu horário deverão proceder à
marcação dos cargos letivos e não letivos, bem como à respetiva aceitação.
Critérios gerais para a formação de turmas
Na constituição das turmas deverão ser observados os critérios de natureza
pedagógica definidos e respeitadas as orientações legais vigentes. Desta forma, nos
cursos profissionais as turmas deverão ser constituídas por um número mínimo de
vinte e quatro alunos e um número máximo trinta, de acordo com o estabelecido no
Despacho normativo nº7-B/2015, de 07 de maio. Em situações excecionais, poder-se-
ão constituir turmas com um número inferior ao mínimo estabelecido, contudo estas
situações carecem de despacho favorável da Direção Geral dos Estabelecimentos
Escolares. As turmas dos cursos vocacionais não deverão ter mais de vinte e quatro
alunos.
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Poderá ainda haver a necessidade de juntar duas turmas, ao nível dos cursos
profissionais, que partilharão as disciplinas e componentes de formação comuns aos
respetivos planos de formação, após autorização da Direção Geral dos
Estabelecimentos Escolares.
As turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais de
caráter permanente, cujo programa educativo individual o preveja e o respetivo grau
de funcionalidade o justifique, não deverão ter mais de vinte alunos.
Deve ser mantida, na medida do possível, a continuidade dos alunos na
mesma turma a que pertenciam no ano de escolaridade anterior, desde que se
observem os princípios que presidiram à sua constituição e desde que não exista
indicação em contrário do Conselho de Turma ou do Diretor, ou de outra entidade com
responsabilidade sobre a gestão de turmas, designadamente, a Direção Geral dos
Estabelecimentos Escolares.
Devido a razões de natureza logística e de segurança de utilização de
equipamentos e instalações, as turmas do Curso Técnico de Gestão Equina não
deverão ter mais do que vinte e sete alunos e as do Curso Técnico de Produção
Agrária não deverão ter mais do que vinte e quatro alunos.
Nas aulas práticas, especialmente, nas da componente técnica deverão as
turmas ser desdobradas em turnos, que deverão ter um número máximo de doze
alunos. No caso do Curso Técnico de Gestão Equina, seria desejável que os turnos
fossem constituídos por um máximo por dez alunos, uma vez que durante a aula
prática está em desempenho o binómio cavalo-cavaleiro. Todavia, o diploma legal que
regulamenta o ensino profissional atualmente apenas permite o desdobramento das
turmas em turnos a partir de quinze alunos.
Os turnos podem desenvolver-se em simultâneo, no mesmo ou em espaço
diferenciado, mas acompanhados pelos docentes respetivos.
Se o número de candidatos à frequência de um curso for muito elevado e à
escola apenas for permitida abrir uma turma, proceder-se-á à seleção de candidatos,
podendo a Escola recorrer a métodos como entrevistas que permitam a explicitação
das condições gerais de funcionamento dos cursos e/ou realização de provas práticas
que envolvam a apreciação, para além dos critérios gerais dispostos na lei.
Os alunos retidos serão integrados na turma, do mesmo curso, do ano
escolaridade correspondente. Constitui exceção a esta situação, os alunos que
frequentem turmas de cursos dos quais não exista turma equivalente à do ano em que
ficam retidos. Neste caso poderão continuar a frequentar a mesma turma ou então
poderão ser sujeitos a uma reorientação de curso, caso se encontrem a frequentar o
primeiro ano.
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OFERTA FORMATIVA
Cursos Profissionais
Sendo a EPDRA uma escola profissional de cariz direcionado para o mundo
rural, vocacionada para o seu desenvolvimento e promoção, constituíram a sua oferta
formativa para o ano letivo 2015/2016, os seguintes cursos profissionais, equivalentes,
atualmente, ao nível IV de formação:
Curso Técnico de Gestão Equina
Curso Técnico de Produção Agrária
Curso Técnico de Recursos Florestais e Ambientais (o número de candidatos
não viabilizou a abertura de turma)
Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural
Curso de Animador Sociocultural
Curso Técnico de Restauração – variante de Cozinha/Pastelaria
Curso Técnico de Gestão Equina
Fundamentação da oferta formativa
A EPDRA está localizada no Ribatejo, uma das regiões do nosso país onde o
cavalo e a equitação assumem maior importância. Nesta região são muito fortes as
tradições quer no âmbito da produção quer da utilização do cavalo, assumindo-se este
animal como um dos maiores símbolos da cultura e da identidade ribatejana. A sua
importância do ponto de vista económico prende-se com uma diversidade de atividade
que vão desde a produção, passando pela formação, pelo turismo e lazer e pela
competição desportiva, não esquecendo a realização de feiras e outros eventos.
O curso Técnico de Gestão Equina é um curso centrado na área da equitação,
que forma profissionais que, mercê de uma formação polivalente, integrada e
pluridisciplinar, estão em condições de orientar, organizar e executar as tarefas
necessárias ao maneio e gestão das mais diversificadas estruturas equestres
existentes no nosso país. Os técnicos formados possuem aptidão didática e
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conhecimentos suficientes para o ensino do cavalo e do cavaleiro em todas as suas
vertentes.
A EPDRA é pioneira em Portugal neste curso profissional – a funcionar
ininterruptamente nesta escola desde o ano letivo 1993/94 –, sendo da sua
responsabilidade o desenho do seu curriculum inicial. Desde essa data, a EPDRA foi
melhorando as suas infraestruturas, possuindo atualmente um conjunto de recursos
adequados aos objetivos do curso, destacando-se sete baterias de boxes com
capacidade total para cerca de 86 cavalos, um picadeiro coberto com cerca de
1000m2, um campo de obstáculos com aproximadamente 4000 m2, uma “carrière” para
ensino equestre com cerca de 2400 m2, além dos percursos com obstáculos de
“cross”, definidos na exploração agroflorestal da EPDRA (Herdade da Murteira), que
possui uma área de 63 hectares. Nos últimos anos tem ainda desenvolvido formação
complementar ao nível do Turismo Equestre, dos Treinadores de Equitação Geral e,
no presente ano letivo ao nível da Equitação Terapêutica, com vista à obtenção de
certificações complementares ao Técnico de Gestão Equina, que assumam como
ferramentas adicionais para o mundo do trabalho.
Estas certificações adicionais resultam de parcerias e protocolos estabalecidos
com a Federação Equestre Portuguesa (FEP) através da qual, a FEP colabora
ativamente na formação dos alunos da EPDRA e, para além disso, os alunos poderão
realizar na escola, se tal for possível e se o desejarem, a formação para obtenção dos
diplomas de treinador de grau I e treinador de grau II, havendo precedência do grau I
em relação ao grau II. Também em resultado da parceria com a ENE poderão vir a
obter o grau de Guia de Turismo Equestre e/ou de Auxiliar de Equitação Terapêutica
(I).
Caracterização do curso
Enquadramento legal: Portaria nº900/2005, de 26 de setembro, retificada pela Portaria
nº1080/2006, de 06 de outubro
Família profissional: Atividade agrícolas e agroalimentares
Área de educação e formação: 621 – Produção Agrícola e animal
Saída profissional: Técnico(a) de Gestão Equina
Nota: Curso em funcionamento no ano letivo 2015/2016, nos três anos.
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Plano de estudos do Curso Técnico de Gestão Equina
(alterado pelo Decreto-Lei nº91/2013, de 10 de julho)
Componente Disciplinas Total de horas (a)
(ciclo de formação)
So
cio
cu
ltu
ral Português 320
Língua Estrangeira I, II ou III (b) - Inglês 220
Área de Integração 220
Tecnologias da Informação e Comunicação 100
Educação Física 140
Subtotal 1000
Cie
ntí
fic
a
Matemática 200
Química 150
Biologia 150
Subtotal 500
Téc
nic
a
Equitação 810
Hipologia e Sanidade 180
Contabilidade e Agricultura 60
Gestão de Espaços e Eventos Hípicos 50
Formação em Contexto de Trabalho 600
Subtotal 1700
Total de horas/curso 3200
(a) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação, a
gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o
equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação
em contexto de trabalho.
(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua
estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no
ensino secundário.
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Perfil de desempenho à saída do curso
O técnico de gestão equina é o profissional qualificado que, mercê de uma
formação polivalente, integrada e pluridisciplinar, está apto a orientar, organizar e
executar as tarefas necessárias à gestão das mais diversificadas estruturas equestres
existentes no país. É um técnico com aptidão didática e conhecimentos suficientes
para o ensino do cavalo e do cavaleiro em todas as suas vertentes.
As principais atividade desempenhadas por este técnico são:
Executar a gestão técnica e pedagógica de centros hípicos e escolas de
equitação;
Conceber programar e organizar provas equestres;
Organizar e implementar o programa oficial de formação de praticantes da
Escola Nacional de Equitação (ENE);
Utilizar os fatores de produção de modo a atingir os objetivos da empresa onde
está integrado;
Praticar as várias disciplinas equestres, com capacidade para preparar e
utilizar cavalos em provas das referidas modalidades, com especial relevância
para as disciplinas olímpicas;
Gerir coudelarias e outras unidades de produção cavalar.
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Curso Técnico de Produção Agrária
Fundamentação da oferta formativa
A EPDRA está localizada no Ribatejo, uma das regiões do nosso país onde o
sector agrícola assume uma importância relevante no contexto das atividades
económicas geradoras de riqueza, funcionando como âncora para a fixação das
populações locais, daí que a escola seja procurada e frequentada, no âmbito do curso
Técnico de Produção Agrária, maioritariamente, por alunos oriundos de todo o
Ribatejo, Alentejo Norte e Beiras, designadamente da zona do Pinhal Interior.
Para além da EPDRA, não existem nesta região outras ofertas deste curso, o
que se tem traduzido na procura crescente desta oferta formativa nos últimos anos.
Tal facto reflete-se ainda na significativa oferta de emprego para os jovens recém-
formados neste curso em particular.
O curso Técnico de Produção Agrária, que resulta da reforma do curso Técnico
de Gestão Agrícola, é um curso de matriz rural focando, basicamente, conteúdos nos
domínios da agricultura e da pecuária. É o curso mais antigo da EPDRA, funcionando
deste o ano letivo 1989/90. Desde então a Escola foi-se aperfeiçoando com vista a
garantir uma formação cada vez mais abrangente e completa. Atualmente, na
exploração agrícola da EPDRA, existem diversos setores de produção, quer na área
da Produção Animal, quer na área da Produção Vegetal, possibilitando uma formação
prática dos alunos em contexto real de trabalho.
Caracterização do curso
Enquadramento legal: Portaria nº892/2004, de 21 de julho, retificada pela Declaração
de Retificação nº38/2007, de 16 de maio
Família profissional: Atividade agrícolas e agroalimentares
Área de educação e formação: Produção agrícola e animal (621)
Saída profissional: Técnico(a) de Produção Agrária
Nota: Curso em funcionamento no ano letivo 2015/2016, nos três anos.
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Plano de estudos do Curso Técnico de Produção Agrária
Variantes de Produção Animal, Produção Vegetal e Transformação (a)
(alterado pelo Decreto-Lei nº91/2013, de 10 de julho)
Componente Disciplinas Total de horas (b)
(ciclo de formação)
So
cio
cu
ltu
ral Português 320
Língua Estrangeira I, II ou III (c) – Inglês 220
Área de Integração 220
Tecnologias da Informação e Comunicação 100
Educação Física 140
Subtotal 1000
Cie
ntí
fic
a
Matemática 200
Química 150
Biologia 150
Subtotal 500
Téc
nic
a
Mecanização Agrícola 233
Economia e Gestão 187
Produção Agrícola (d) 300 (e)
540 (f)
Transformação (d) 380(e)
140 (f)
Formação em Contexto de Trabalho 600
Subtotal 1700
Total de horas/curso 3200
(a) As variantes a oferecer, bem como o número de variantes a funcionar no
mesmo ciclo de formação, dependem das opções da escola, no âmbito do seu
projeto educativo.
(b) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação, a
gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o
equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação
em contexto de trabalho.
(c) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua
estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no
ensino secundário.
(d) Esta(s) disciplina(s) contempla(m), na fase final da formação, módulos
direcionados para cada uma das variantes do curso acima identificadas.
(e) No caso da variante de transformação.
(f) No caso da variante de produção animal ou produção vegetal.
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Perfil de desempenho à saída do curso
O técnico de produção agrária é o profissional qualificado para constituir uma
empresa agropecuária, coordenar, organizar e executar as atividade de uma
exploração agrícola, assegurando a quantidade e a qualidade da produção, a saúde e
segurança no trabalho, a preservação do meio ambiente e a segurança alimentar dos
consumidores.
As atividade fundamentais a desempenhar por este técnico são:
Planear e executar as operações das diversas atividade agrícolas;
Orientar e participar nas tarefas de produção animal e vegetal;
Realizar operações tecnológicas do sector agropecuário, no respeito pelas
normas de segurança e saúde no trabalho;
Organizar a comercialização dos diferentes produtos agrícolas, de acordo com
as normas de qualidade em vigor;
Utilizar os fatores de produção, de modo a atingir os objetivos da empresa;
Manusear corretamente máquinas e equipamentos agropecuários, respeitando
as normas de segurança e saúde no trabalho;
Utilizar racionalmente os recursos naturais, tendo em conta o equilíbrio bio-
ecológico.
Variante de produção animal – programar e garantir a execução de tarefas
inerentes à alimentação, higiene, sanidade e maneio reprodutivo das espécies
pecuárias, assim como a obtenção de produtos de origem animal utilizando os
meios técnicos, humanos e materiais necessários.
Variante de produção vegetal – programar e garantir a execução de tarefas
inerentes à instalação, colheita e acondicionamento/conservação dos produtos
agrícolas em culturas hortícolas e arvenses, utilizando os meios técnicos,
humanos e materiais necessários.
Variante de transformação – aplicar conhecimentos fundamentais do processo
produtivo (preparação e transformação de produtos agroalimentares e
respetivo embalamento) assim como de tecnologia específica do subsector
agroalimentar (princípios de funcionamento e de programação, conservação e
manutenção, riscos e regras de segurança).
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Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural
Fundamentação da oferta formativa
O curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural é um curso que forma
profissionais capazes de participar na aplicação de medidas e políticas de valorização
do turismo ambiental e rural e de desenvolvimento rural, as quais passam pela
valorização dos diversos “saber fazer”, pela diversificação das atividade agrícolas
(promoção de produtos regionais de qualidade) e ambientais e pela dinamização de
um conjunto de outras atividade económicas, como é o caso do artesanato, da
produção e venda na exploração de produtos tradicionais, dos quais se destacam os
produtos agrícolas e géneros alimentícios certificados, dos serviços de transportes, de
animação, de guias de interpretação da natureza, entre outras. Fará todo o sentido
continuar a apostar num curso especializado no turismo em espaço rural, pois este
será uma das atividade mais bem colocadas para assegurar a sustentabilidade e a
revitalização do tecido económico rural, sendo tanto mais forte, quanto melhor
conseguir tornar endógenos os recursos, a história, as tradições e a cultura da região.
Este curso profissional está em funcionamento na EPDRA desde o ano escolar
1995/96. A Escola dispõe atualmente de um conjunto de recursos adequados à
consecução dos seus objetivos, destacando-se na sua exploração agrícola, com uma
área de 64 hectares (Herdade da Murteira), com uma multiplicidade de recursos físicos
adequados, por excelência, a este tipo de oferta formativa: uma “pousada rural” com
10 quartos onde decorrem atividade de carácter prático e teórico-prático, um conjunto
de T0s rurais, um anfiteatro, um pavilhão agroalimentar, onde poderão decorrer
atividade letivas de carácter teórico e prático, nomeadamente a confeção de produtos
tradicionais, instalações desportivas e de recreio, bem como uma área própria e
envolvente com possibilidade de planeamento e realização de múltiplas atividade de
turismo de natureza.
Caracterização do curso
Enquadramento legal: Portaria nº1287/2006, de 21 de novembro
Família profissional: Hotelaria e turismo
Área de educação e formação: 812 – Turismo e lazer
Saída profissional: Técnico(a) de Turismo Ambiental e Rural
Nota: Curso em funcionamento do ano letivo 2015/2016, nos três anos.
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Plano de estudos do Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural
(alterado pelo Decreto-Lei nº91/2013, de 10 de julho) – apenas para alunos do 1º e 2º ano)
Componente Disciplinas Total de horas (a)
(ciclo de formação)
So
cio
cu
ltu
ral Português 320
Língua Estrangeira I, II ou III (b) – Inglês 220
Área de Integração 220
Tecnologias da Informação e Comunicação 100
Educação Física 140
Subtotal 1000
Cie
ntí
fic
a
Geografia 200
História e Cultura das Artes 200
Matemática 100
Subtotal 500
Téc
nic
a
Ambiente e Desenvolvimento Rural 372
Turismo e Técnicas de Gestão 380
Técnicas de Acolhimento e Animação 264
Comunicar em Francês, Espanhol, Alemão ou Inglês (c) 84
Formação em Contexto de Trabalho 600
Subtotal 1700
Total de horas/curso 3200
(a) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação, a
gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o
equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação
em contexto de trabalho.
(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua
estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no
ensino secundário.
(c) A disciplina a oferecer depende da opção da escola, no âmbito da sua
autonomia.
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Perfil de desempenho à saída do curso
O técnico de turismo ambiental e rural é o profissional que participa na
aplicação de medidas de valorização do turismo em espaço rural, executando serviços
de recepção em alojamento rural e de informação, organização e animação de
eventos.
As atividade principais a desempenhar por este técnico são:
Proceder ao levantamento de recursos e potencialidades turísticas locais e
regionais;
Colaborar na divulgação da oferta turística local e regional;
Participar na divulgação do património gastronómico local e regional,
contribuindo para o desenvolvimento de marcas e produtos da região:
Proceder à promoção e animação de espaços naturais e zonas rurais;
Participar na sensibilização e preservação ambientais e culturais, contribuindo
para a melhoria da qualidade de vida das populações;
Organizar e dinamizar a animação turística, nomeadamente com atividade de
turismo de natureza cultural, entre outros;
Colaborar na gestão e dinamização de empresas e unidades de turismo em
espaço rural;
Proceder ao atendimento e acompanhamento de clientes, identificando as suas
preferências e orientando as suas escolhas.
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Curso de Animador Sociocultural
Fundamentação da oferta formativa
O curso de Animador Sociocultural é um curso que forma profissionais capazes
de intervir na comunidade local através da programação de um conjunto de atividades
de caráter educativo, cultural, desportivo e social. Estes técnicos desempenham um
papel muito importante na valorização dos recursos da região e na melhoria da
qualidade de vida das populações locais. A ocupação saudável de tempos livres é
cada vez mais um objetivo do Homem atual e deverá ser encarada como um mercado
de elevado potencial com boas perspetivas de criação de novos postos de trabalho.
Este curso profissional está em funcionamento na EPDRA desde o ano escolar
2006/07. A Escola dispõe já de um conjunto de recursos adequados aos objetivos do
curso, destacando-se na sua exploração agrícola, com uma área de 64 hectares
(Herdade da Murteira), os seguintes recursos físicos: salas de aula; anfiteatro;
infraestruturas para práticas desportivas, nomeadamente, campo polidesportivo,
parede de escalada, albufeira para desportos náuticos, além de uma vasta área de
ocupação agroflorestal que permite a realização de provas de orientação, corta-mato,
BTT, jogos tradicionais, passeios pedestres, equestres, entre outros. Nas instalações
da Escola localizadas no centro de Mouriscas existe também uma sala adaptada à
área das expressões, além de uma biblioteca escolar e centro de recursos e outras
estruturas de apoio.
Caracterização do curso
Enquadramento legal: Portaria nº1280/2006, de 21 de novembro
Família profissional: Serviços de apoio social
Área de educação e formação: 762 – Trabalho Social
Saída profissional: Animador(a) Sociocultural
Nota: Curso em funcionamento do ano letivo 2015/2016, no 3º ano.
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Plano de estudos do Curso de Animador Sociocultural
(alterado pelo Decreto-Lei nº91/2013, de 10 de julho)
Componente Disciplinas Total de horas (a)
(ciclo de formação)
So
cio
cu
ltu
ral
Português 320
Língua Estrangeira I, II ou III (b) – Inglês 220
Área de Integração 220
Tecnologias da Informação e Comunicação 100
Educação Física 140
Subtotal 1000
Cie
ntí
fic
a
Psicologia 200
Sociologia 200
Matemática 100
Subtotal 500
Téc
nic
a
Área de Expressões 448
Área de Estudo da Comunidade 325
Animação Sociocultural 327
Formação em Contexto de Trabalho 600
Subtotal 1700
Total de horas/curso 3200
(a) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação, a
gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o
equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação
em contexto de trabalho.
(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua
estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no
ensino secundário.
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Perfil de desempenho à saída do curso
O animador sociocultural é o profissional qualificado apto a promover o
desenvolvimento sociocultural de grupos e comunidades, organizando, coordenando
e/ou desenvolvendo atividade de animação de caráter cultural, educativo, social, lúdico
e recreativo.
As atividade principais a desempenhar por este técnico são:
Diagnosticar e analisar, em equipas técnicas multidisciplinares, situações de
risco e áreas de intervenção sob as quais atuar, relativas ao grupo alvo e ao
seu meio envolvente;
Planear e implementar em conjunto com a equipa técnica multidisciplinar,
projetos de intervenção sociocomunitária;
Planear, organizar, promover e avaliar atividades de caráter educativo, cultural,
desportivo, social, lúdico, turístico e recreativo, em contexto institucional, na
comunidade ou ao domicílio, tendo em conta o serviço em que está integrado e
as necessidades do grupo e dos indivíduos, com vista a melhorar a sua
qualidade de vida e a qualidade da sua inserção e interação social;
Promover a integração grupal e social;
Fomentar a interação entre os vários atores sociais da comunidade;
Acompanhar as alterações que se verifiquem na situação dos clientes/
utilizadores que afetem o seu bem-estar;
Articular a sua intervenção com os atores institucionais nos quais o grupo
alvo/indivíduo se insere;
Elaborar relatórios de atividade.
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Curso Técnico de Restauração – variante de Cozinha/Pastelaria
Fundamentação da oferta formativa
A Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes (EPDRA) está
localizada no nordeste ribatejano, numa zona de transição onde se notam influências
ao nível do património, da cultura e da gastronomia, quer da região “mãe” – o Ribatejo
–, quer das vizinhas regiões da Beira Baixa e do Alentejo. Esta multiplicidade reflete-
se na existência de um património muito vasto e diverso que importa preservar e
valorizar com vista ao desenvolvimento da economia local.
Para além das competências previstas no perfil do curso, estes técnicos num
âmbito mais alargado, são ainda capacitados para participar na aplicação de medidas
e políticas de valorização do Agroturismo e do Desenvolvimento do Mundo Rural, as
quais passam pela valorização dos diversos “saber fazer”, pela diversificação das
atividades através da promoção de produtos regionais de qualidade e pela
dinamização de um conjunto de outras atividades económicas, como é o caso do
artesanato, da produção e venda na exploração de produtos tradicionais, dos quais se
destacam os produtos agrícolas e géneros alimentícios certificados, entre outras.
Fará todo o sentido apostar numa oferta formativa especializada que
complementa a já disponibilizada pela escola e que assegura a utilização mais plena
dos espaços, equipamentos e instalações, bem como dos produtos disponíveis e
produzidos pela escola, possibilitando a formação de profissionais num setor de
reconhecida relevância no desenvolvimento económico do país.
Caracterização do curso
Enquadramento legal: Portaria nº 1319/2006, de 23 de novembro, retificada pela
Declaração de Retificação nº6/2007, de 18 de janeiro
Família profissional: Hotelaria e turismo
Área de educação e formação: 811 – Hotelaria e restauração
Saída profissional: Técnico(a) de cozinha-pastelaria
Nota: Curso em funcionamento do ano letivo 2015/2016, nos 3 anos.
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Plano de estudos do Curso Técnico de Restauração – variante de
Cozinha/Pastelaria
(de acordo com o estabelecido no Decreto-Lei nº91/2013, de 10 de julho)
Componente Disciplinas Total de horas (a)
(ciclo de formação)
So
cio
cu
ltu
ral
Português 320
Língua Estrangeira I ou II (b) – Inglês 220
Área de Integração 220
Tecnologias da Informação e Comunicação 100
Educação Física 140
Subtotal 1000
Cie
ntí
fic
a
Matemática 200
Economia 200
Psicologia 100
Subtotal 500
Téc
nic
a
Tecnologia Alimentar 130
Gestão e Controlo 130
Comunicar em Francês 85
Serviços de Cozinha-Pastelaria 755
Formação em Contexto de Trabalho 600
Subtotal 1700
Total de horas/curso 3200
(a) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação, a
gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o
equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação
em contexto de trabalho.
(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua
estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no
ensino secundário.
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Perfil de desempenho à saída do curso
O técnico de cozinha-pastelaria é o profissional que, no domínio das normas de
higiene e segurança alimentar, planifica e dirige os trabalhos de cozinha, colabora na
estruturação de ementas, bem como prepara e confeciona refeições num
enquadramento de especialidade, nomeadamente gastronomia regional portuguesa e
internacional.
As atividade fundamentais a desempenhar por este técnico são:
Armazenar e assegurar o estado de conservação das matérias-primas
utilizadas no serviço;
Preparar o serviço de cozinha para a confeção das refeições;
Assegurar a limpeza e arrumação dos espaços, equipamentos e utensílios,
verificando existências e controlando o seu estado de conservação;
Preparar/confecionar fundos, molhos e guarnições;
Preparar, confecionar e empratar entradas, sopas, pratos de carne, de peixe e
mariscos, de legumes e outros alimentos e sobremesas, quer regionais quer
internacionais;
Articular com o serviço de mesa a fim de satisfazer os pedidos de refeições e
serviços especiais;
Pesquisar novas técnicas e tendências de cozinha e pastelaria;
Implementar as normas de auto-controlo e HACCP;
Gerir e controlar os custos de produção;
Colaborar na elaboração de cartas e ementas.
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Cursos Vocacionais
Tal como nas outras tipologias de formação desenvolvidas na EPDRA, também
os cursos vocacionais, concebidos para serem desenvolvidos na escola se
encontraram orientados para o desenvolvimento integrado e sustentado do mundo
rural. A estes cursos podem aceder os alunos que sejam detentores do 6º ano de
escolaridade, com mais de treze anos, designadamente para os que tiveram duas
retenções no mesmo ciclo ou três retenções em ciclos diferentes, desde que se
verifique a concordância expressa dos respetivos encarregados de educação.
Para o ano letivo 2015/2016 os cursos vocacionais que constituem a oferta
formativa da EPDRA são:
Agricultura, Equitação e Silvicultura;
Pastelaria, Panificação e Transformação Agroalimentar.
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Curso Vocacional de Agricultura, Equitação e Silvicultura
Fundamentação da oferta formativa
A oferta deste curso pretende ir ao encontro das necessidades de um número
significativo de jovens que, sendo maioritariamente oriundos de meios rurais, se
identificam as áreas de estudo ligadas ao desenvolvimento rural e que possam ter
manifestado algum constrangimento com os estudos de ensino regular e que
procuram uma alternativa a esta tipologia.
A escola das áreas vocacionais – Agricultura, Equitação e Silvicultura –
assenta na matriz da escola e da sua especificidade voltada para o setor primário,
encontrando-se enquadrada e equipada para o desenvolvimento da formação em
qualquer um destes setores, onde conta com uma experiência que totaliza neste ano
letivo, de vinte e cinco anos, proporcionando aos alunos que escolham esta oferta
formativa, uma aprendizagem em contexto real de trabalho, com uma vasta aplicação
prática dos conhecimentos e competências adquiridas.
Esta Escola possui uma quinta com 63 hectares onde existe um conjunto de
recursos adequados aos objetivos do curso, destacando-se no âmbito da área agrícola
e florestal diversos espaços agrícolas (incluindo pomares, estufas, culturas hortícolas
de ar livre, culturas arvenses, vinha e olivais intensivo e super-intensivo) e florestais.
No domínio equestre dispõe de seis baterias de boxes com capacidade total para
cerca de 80 cavalos, um picadeiro coberto com cerca de 1000 m2, um campo de
obstáculos com aproximadamente 4000m2, uma “carrière” para ensino equestre com
cerca de 2400m2, um efetivo de cerca de vinte equinos, assim como outros
equipamentos específicos da área.
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Plano de estudos do Curso Vocacional de Agricultura, Equitação e Silvicultura
Componente Disciplinas Total de horas
(anual)a)
Ge
ral
Português 110
Matemática 110
Inglês 65
Educação Física 65
Subtotal 350
Co
mp
lem
en
tar Geografia 45
História 50
Ciências Naturais 40
Físico-Química 45
Subtotal 180
Vo
ca
cio
na
l
Operações Agrícolas 120
Maneio e Equitação 120
Silvicultura 120
Subtotal 360
Prá
tic
a
Sim
ula
da Prática Simulada de Operações Agrícolas 70
Prática Simulada de Maneio e Equitação 70
Prática Simulada de Silvicultura 70
Subtotal 210
Total de horas/ano 1100
a) Total previsto para o 1º ano do curso vocacional de Agricultura, Equitação e
Silvicultura.
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Curso Vocacional de Pastelaria, Panificação e Transformação
Agroalimentar
Fundamentação da oferta formativa
A oferta deste curso pretende ir ao encontro das necessidades de um número
significativo de jovens que manifestam interesse pela valorização dos produtos
endógenos, assim como pelo setor agroalimentar, no que se refere à transformação de
produtos agrícolas, bem como à pastelaria e panificação e que possam ter
manifestado, no seu percurso formativo, algum constrangimento com os estudos de
ensino regular e que procuram uma alternativa a esta tipologia.
A escola das áreas vocacionais – Pastelaria, Panificação e Transformação
Agroalimentar – assenta na matriz da escola e da sua especificidade voltada para o
desenvolvimento e valorização do mundo rural, encontrando-se enquadrada e
equipada para o desenvolvimento da formação em qualquer uma destas áreas
vocacionais, proporcionando aos alunos que escolham esta oferta formativa, uma
aprendizagem em contexto real de trabalho, com uma vasta aplicação prática dos
conhecimentos e competências adquiridas.
É de assinalar que a EPDRA possui um vasto conjunto de instalações e
equipamentos de apoio ao funcionamento deste das quais se destacam, laboratório,
cozinha, armazém, câmara frigorífica, entre outras, para além de produzir um vasto
conjunto de produtos que poderão ser utilizados no decorrer das atividades.
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Plano de estudos do Curso Vocacional de Pastelaria, Panificação e
Transformação Agroalimentar
Componente Disciplinas Total de horas
(anual)a)
Ge
ral
Português 110
Matemática 110
Inglês 65
Educação Física 65
Subtotal 350
Co
mp
lem
en
tar Geografia 45
História 50
Ciências Naturais 40
Físico-Química 45
Subtotal 180
Vo
ca
cio
na
l
Pastelaria 180
Panificação 60
Transformação Agroalimentar 120
Subtotal 360
Prá
tic
a
Sim
ula
da Prática Simulada de Pastelaria 70
Prática Simulada de Panificação 70
Prática Simulada de Transformação Agroalimentar
70
Subtotal 210
Total de horas/ano 1100
a) Total previsto para o 1º ano do curso vocacional de Pastelaria, Panificação e
Transformação Agroalimentar.
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CALENDÁRIO ESCOLAR
O calendário escolar é um instrumento indispensável à planificação
organização da escola e à planificação das atividades a desenvolver ao longo de cada
ano letivo.
O Despacho nº7104-A/2015, de 26 de junho, de acordo com o estabelecido no
seu nº2.11, é aplicado na EPDRA, de acordo com a tabela seguinte:
Período letivo Início Termo
1º Período 01 de setembro* 18 de setembro**
17 de dezembro
2º Período 04 de janeiro 18 de março
3º Período 04 de abril Até ao cumprimento do plano curricular previsto
* Para os alunos do 3º ano do Curso Técnico de Gestão Equina que iniciam o ano
letivo com a realização de estágio.
** Para todos os outros alunos.
Já as pausas letivas desenvolvem-se de acordo com o calendário seguinte:
Período letivo Início Termo
1ª Pausa 18 de dezembro 31 de dezembro
2ª Pausa 08 de fevereiro 10 de fevereiro
3ª Pausa 21 de março 01 de abril
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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
A avaliação assume, das diferentes disciplinas/áreas disciplinares uma
dimensão diagnóstica, formativa e sumativa, e tem como objetivo situar o aluno face
às metas pré-estabelecidas, procurando verificar o nível de aquisição e capacidade de
aplicação dos conhecimentos e das competências previstas, bem como o
desenvolvimento do aluno no domínio das atitudes e valores.
Os critérios gerais de avaliação são definidos em sede de Departamento
Curricular e aprovados em Conselho Pedagógico, no início de cada ano letivo. A sua
divulgação aos alunos é assegurada pelos docentes do início da lecionação da
disciplina/módulo, fazendo referência a eventuais adaptações que tenham sido
realizadas, em função do seu caráter específico.
Por decisão do Conselho Pedagógico, em 14 de setembro de 2015, se
realizada avaliação de recuperação de um ou de vários elementos, num determinado
módulo, a avaliação inicial desses elementos tem uma ponderação de 25% na
avaliação final dos mesmos.
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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS
SOCIAIS E HUMANAS
Os critérios gerais de avaliação utilizados pelos docentes titulares de
disciplinas que integram o Departamento de Ciências Sociais e Humanas, no âmbito
dos cursos profissionais, de educação e formação e vocacionais são os seguintes:
DOMÍNIOS ELEMENTOS A
OBSERVAR CURSOS PROFISSIONAIS
CURSOS CEF E VOCACIONAIS
A)
Co
gn
itiv
o
Co
nh
ec
ime
nto
s e
Ca
pa
cid
ad
es
(S
aber
e
sa
be
r fa
zer)
Testes escritos 0(*) – 60%
80%
0(*) – 50%
60%
Trabalhos
(teóricos ou práticos):
- Individuais
- Grupo
- Relatórios
20 – 80% 10 – 60%
B)
Ati
tud
es e
Va
lore
s
(Sa
be
r se
r e
sa
be
r e
sta
r) Participação
Comportamento
Pontualidade
Assiduidade
6%
6%
4%
4%
20%
12%
12%
8%
8%
40%
(*) – Caso não existam testes escritos.
A avaliação final (AF) obtém-se segundo a aplicação das seguintes fórmulas:
Cursos Profissionais: AF = (0,8 x A) + (0,2 x B)
CEF e Cursos Vocacionais: AF = (0,6 x A) + (0,4 x B)
A – Domínio cognitivo: Conhecimentos e Capacidades/Competências
B – Atitudes e Valores
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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE
LÍNGUAS/EXPRESSÕES
Os critérios gerais de avaliação utilizados pelos docentes titulares de
disciplinas que integram o Departamento de Línguas/Expressões são os seguintes:
CURSOS PROFISSIONAIS
DISCIPLINAS DE PORTUGUÊS, FRANCÊS, INGLÊS, ESPANHOL
DOMÍNIOS ELEMENTOS A OBSERVAR PERCENTAGEM DO PESO
NA AVALIAÇÃO
A) Cognitivo
Conhecimentos e
Capacidades
(Saber e saber fazer)
Testes escritos
Trabalhos
(teóricos ou práticos):
- Individuais
- Grupo
- Relatórios
60%
80%
Oralidade 20%
B) Atitudes e
Valores
(Saber ser e saber
estar)
Participação
Comportamento
Pontualidade
Assiduidade
6%
6%
4%
4%
20%
A avaliação final (AF) será calculada segundo a seguinte fórmula:
AF = (60% x T) + (20% x C) + (20% x A/V)
Legenda: T = Testes/Trabalhos; C = Competência na Oralidade; A/V = Atitudes e
Valores
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COMUNICAR EM FRANCÊS (Componente Técnica)
DOMÍNIOS ELEMENTOS A OBSERVAR PERCENTAGEM DO
PESO NA AVALIAÇÃO
A) Cognitivo
Conhecimentos e
Capacidades
(Saber e saber fazer)
Conhecimento específico da
disciplina
60%
80%
Técnicas e procedimentos
específicos da disciplina
Apresentação escrita de trabalhos
(Com./Exp.)
Autonomia na realização das tarefas
Apresentação do material
necessário
Cuidado na apresentação e
organização do trabalho
Registo do conteúdo das aulas
Produção/Apresentação oral
20%
Participação espontâneo-solicitada
B) Atitudes e Valores
(Saber ser e saber
estar)
Empenho/Participação 6%
20%
Comportamento 6%
Assiduidade 4%
Pontualidade 4%
A avaliação final (AF) será calculada segundo a seguinte fórmula:
AF = (0,6 x P) + (0,2 x C) + (0,2 x A/V)
Legenda: P = Parâmetros (Domínio Cognitivo); C = Competência na Oralidade; A/V =
Atitudes e Valores
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CURSOS VOCACIONAIS
PORTUGUÊS, INGLÊS E FRANCÊS
DOMÍNIOS ELEMENTOS A OBSERVAR PERCENTAGEM DO PESO NA
AVALIAÇÃO
A) Cognitivo
Conhecimentos e
Capacidades
(Saber e saber
fazer)
Testes escritos
Trabalhos
(teóricos ou práticos):
- Individuais
- Grupo
- Relatórios
30%
60%
Oralidade 30%
B) Atitudes e
Valores
(Saber ser e saber
estar)
Participação
Comportamento
Pontualidade
Assiduidade
12%
12%
8%
8%
40%
A avaliação final (AF) será calculada segundo a seguinte fórmula:
AF = (30% x T) + (30% x C) + (40% x A/V)
Legenda: T = Testes/Trabalhos; C = Competência na Oralidade; A/V = Atitudes e
Valores
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FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO (FCT)
INGLÊS/FRANCÊS/ESPANHOL
DOMÍNIOS ELEMENTOS A OBSERVAR PERCENTAGEM DO PESO NA
AVALIAÇÃO
A) Cognitivo
Conhecimentos e
Capacidades
(Saber e saber
fazer)
Testes escritos
(compreensão/
expressão escrita)
Testes orais
(compreensão oral)
Trabalhos/ Expressão
oral (simulações,
entrevistas,
diálogos…)
20%
30%
20%
80%
Oralidade 10%
B) Atitudes e
Valores
(Saber ser e saber
estar)
Participação
Comportamento
Pontualidade
Assiduidade
6%
6%
4%
4%
20%
A avaliação final (AF) será calculada segundo a seguinte fórmula:
AF = (0,2 x TE) + (0,3 x TO) + (0,2 x TEO) + (0,1 x C) + (0,2 x A/V)
Legenda: TE = testes escritos; TO = testes orais; TEO = Trabalhos/Expressão oral
C = Competência na Oralidade; A/V = Atitudes e Valores
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DISCIPLINAS DA COMPONENTE TÉCNICA
ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL/ÁREA DE EXPRESSÕES/FORMAÇÃO EM
CONTEXTO DE TRABALHO (FCT)
DOMÍNIOS ELEMENTOS A OBSERVAR PERCENTAGEM DO PESO NA
AVALIAÇÃO
A) Cognitivo
Conhecimentos e
Capacidades
(Saber e saber
fazer)
Trabalhos
(teóricos ou práticos):
- Individuais
- Grupo
- Relatórios
- Apresentação
80%
B) Atitudes e
Valores
(Saber ser e saber
estar)
Participação
Comportamento
Pontualidade
Assiduidade
6%
6%
4%
4%
20%
A avaliação final (AF) será calculada segundo a seguinte fórmula:
AF = (0,8 x A) + (0,2 x B)
Legenda: A - Cognitivo Conhecimentos, Capacidades e Competências; B - Atitudes e
Valores
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ÁREA DE ESTUDO DA COMUNIDADE
DOMÍNIOS ELEMENTOS A
OBSERVAR
PERCENTAGEM DO PESO NA
AVALIAÇÃO
A) Cognitivo
Conhecimentos e
Capacidades
(Saber e saber
fazer)
Provas de Avaliação1 70%
80%
Competências
associadas à oralidade 10%
B) Atitudes e
Valores
(Saber ser e saber
estar)
Empenho/ Participação
positiva
Comportamento
Pontualidade
Assiduidade
6%
6%
4%
4%
20%
1 – Neste item serão integrados os testes de avaliação e outros instrumentos em suporte escrito
utilizados pela turma (trabalhos de investigação, textos produzidos, fichas de trabalho,…).
A avaliação final (AF) será calculada segundo a seguinte fórmula:
AF = (0,7 x P) + (0,1 x C) + (0,2 x A/V)
Legenda: P = Provas de avaliação; C = Competência na Oralidade; A/V = Atitudes e
Valores
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COZINHA/PASTELARIA/PANIFICAÇÃO
Domínios Elementos a Observar Percentagem do peso
na avaliação
A) Cognitivo
Conhecimentos e
Capacidades
(Saber e saber
fazer)
Testes escritos
Trabalhos
Fichas de observação:
Massas bases de pastelaria
Amassar as massas
Mistura de ingredientes
Moldar as massas
Formatar os feitios
Preparação de cremes
Cozedura das massas
Empratamentos
Massas bases de Cozinha
Amassar as massas
Mistura de ingredientes
Moldar as massas
Formatar os feitios
Preparação de cremes
Cozedura das massas
Mise en place
Finalização de pratos
Empratamentos
70% 70%
B) Atitudes e
Valores
(Saber ser e saber
estar)
Adaptação a uma nova tarefa
Iniciativa e autonomia
Relações interpessoais/Trabalho
em equipa
Capacidade de agir e reagir
adequadamente a diferentes
situações
Mobilização de conhecimentos em
contextos específicos
Capacidade de autoavaliação
Assiduidade e pontualidade
30%
30%
A avaliação final (AF) será calculada segundo a seguinte fórmula:
AF = (0,7 x TE+CP) + (0,3 x A/V)
Legenda: T = Testes escritos; CP= Competências práticas; A/V = Atitudes e Valores
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EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO
DOMÍNIOS ELEMENTOS A
OBSERVAR
PERCENTAGEM DO PESO NA
AVALIAÇÃO
A) Psicomotor/Cognitivo
(Saber e saber fazer)
Execução técnica/
táticas
- Individual
- Grupo
70% 80%
Testes/Questionamento 10%
B) Atitudes e Valores
(Saber ser e saber estar)
Participação/
Empenho
Comportamento
Pontualidade
Assiduidade
6%
6%
4%
4%
20%
A avaliação final (AF) será calculada segundo a seguinte fórmula:
AF = (0,7 x ET) + (0,1 x T) + (0,2 x A/V)
Legenda: ET = Execução técnica/tática; T= Testes/Questionamento; A/V = Atitudes e
Valores
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EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO
Alunos com Atestado Médico
DOMÍNIOS ELEMENTOS A
OBSERVAR
PERCENTAGEM DO PESO NA
AVALIAÇÃO
A) Cognitivo
(Saber e saber fazer)
Organização de aula
Arbitragem/regras
Testes/trabalhos
20%
20%
40%
80%
B) Atitudes e Valores
(Saber ser e saber estar)
Participação/
Empenho
Comportamento
Pontualidade
Assiduidade
6%
6%
4%
4%
20%
A avaliação final (AF) será calculada segundo a seguinte fórmula:
AF = (0,8 x C) + (0,2 x A/V)
Legenda: C = Domínio Cognitivo; A/V = Atitudes e Valores
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EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSOS VOCACIONAIS
DOMÍNIOS ELEMENTOS A
OBSERVAR
PERCENTAGEM DO PESO NA
AVALIAÇÃO
A) Psicomotor/Cognitivo
(Saber e saber fazer)
Execução técnica/ táticas
- Individual
- Grupo
50%
60%
Testes/Questionamento 10%
B) Atitudes e Valores
(Saber ser e saber estar)
Participação/
Empenho
Comportamento
Pontualidade
Assiduidade
12%
12%
8%
8%
40%
A avaliação final (AF) será calculada segundo a seguinte fórmula:
AF = (0,5 x ET) + (0,1 x T) + (0,4 x A/V)
Legenda: ET = Execução técnica/tática; T= Testes/Questionamento; A/V = Atitudes e
Valores
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EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO
Alunos com Atestado Médico
DOMÍNIOS ELEMENTOS A
OBSERVAR
PERCENTAGEM DO PESO NA
AVALIAÇÃO
B) Cognitivo
(Saber e saber fazer)
Organização de aula
Arbitragem/regras
Testes/trabalhos
15%
15%
30%
60%
B) Atitudes e Valores
(Saber ser e saber estar)
Participação/
Empenho
Comportamento
Pontualidade
Assiduidade
12%
12%
8%
8%
40%
A avaliação final (AF) será calculada segundo a seguinte fórmula:
AF = (0,6 x C) + (0,4 x A/V)
Legenda: C = Domínio Cognitivo; A/V = Atitudes e Valores
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FCT IV – TTAR
ORIENTAÇÃO E PERCURSOS PEDESTRES
DOMÍNIOS ELEMENTOS A
OBSERVAR
PERCENTAGEM DO PESO NA
AVALIAÇÃO
A) Psicomotor/
Cognitivo
(Saber e saber fazer)
Execução técnica
Organização de aula/
exercícios
Testes/trabalhos
30%
20%
30%
80%
B) Atitudes e Valores
(Saber ser e saber estar)
Participação/
Empenho
Comportamento
Pontualidade
Assiduidade
6%
6%
4%
4%
20%
A avaliação final (AF) será calculada segundo a seguinte fórmula:
AF = (0,3 x ET) + (0,2X O) + (0,3 X T) + (0,2 x A/V)
Legenda: ET = Execução técnica; O = Organização de aula; T = Testes/trabalhos;
A/V = Atitudes e Valores
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FCT VI e XII – TGE
FORMAÇÃO GERAL DE TREINADORES GRAU I E II
DOMÍNIOS ELEMENTOS A
OBSERVAR
PERCENTAGEM DO PESO NA
AVALIAÇÃO
A) Psicomotor/
Cognitivo
(Saber e saber fazer)
Fichas/trabalhos
Teste Final
60%
20% 80%
B) Atitudes e Valores
(Saber ser e saber estar)
Participação/
Empenho
Comportamento
Pontualidade
Assiduidade
6%
6%
4%
4%
20%
A avaliação final (AF) será calculada segundo a seguinte fórmula:
AF = (0,6 x FT) + (0,2X TF) + (0,2 x A/V)
Legenda: FT = Fichas/trabalhos; TF = Teste final; A/V = Atitudes e Valores
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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE
MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS
Os critérios gerais de avaliação utilizados pelos docentes titulares de
disciplinas que integram o Departamento de Matemática e Ciências Experimentais são
os seguintes:
DOMÍNIOS ELEMENTOS A
OBSERVAR CURSOS PROFISSIONAIS CURSOS VOCACIONAIS
*A)
Co
gn
itiv
o
Co
nh
ec
ime
nto
s e
Ca
pa
cid
ad
es
(S
aber
e s
ab
er
fazer)
Testes escritos
Trabalhos
(teóricos ou práticos):
- Individuais
- Grupo
- Relatórios
80%
60%
B)
Ati
tud
es e
Va
lore
s
(Sa
be
r se
r e
sa
be
r e
sta
r) Participação
Comportamento
Pontualidade
Assiduidade
6%
6%
4%
4%
20%
12%
12%
8%
8%
40%
*Os subcritérios específicos inerentes a cada módulo são definidos pelo
docente titular da disciplina/módulo e apresentados aos alunos no início da sua
lecionação.
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Instrumentos de avaliação
Os instrumentos de avaliação aplicados aos alunos são definidos pelos
docentes titulares das disciplinas e adequados à tipologia da disciplina/módulo em
questão, de acordo com o seu caráter – teórico, teórico-prático ou prático – e
apresentados, de preferência, no início da lecionação da disciplina ou do módulo.
A avaliação prática dos alunos é registada em grelhas de observação direta
que contemplam aspetos como pontualidade, comportamento, nível de execução das
tarefas, utilização do equipamento de proteção individual e coletiva adequado à tarefa,
cumprimento das regras de segurança no manuseamento do equipamento, utilização
de conceitos técnicos e realização da manutenção dos equipamentos, entre outros
específicos, ajustados e adequados à área específica da disciplina/módulo.
No que se refere aos instrumentos de avaliação escritos, designadamente os
testes de avaliação, as turmas, sempre que possível, apenas deverão realizar um
teste por dia.
Os instrumentos de avaliação escritos devem conter indicação da avaliação
quantitativa (registada por extenso), bem como da avaliação qualitativa.
De acordo com as diretivas do POPH/POCH, os instrumentos de avaliação
devem ficar guardados na escola e disponíveis para consulta por estes serviços, pelo
que o aluno, se quiser cópia, deverá solicitá-la ao professor.
Terminologia da classificação qualitativa
Os elementos de avaliação escritos deverão ser classificados de acordo com a
seguinte terminologia:
Cursos Profissionais e Cursos Vocacionais
Fraco – 0 a 5,4 valores
Insuficiente – 5,5 a 9,4 valores
Suficiente – 9,5 a 13,4 valores
Bom – 13,5 a 16,4 valores
Muito Bom – 16,5 a 20 valores
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Avaliação da componente prática
A avaliação da componente prática – Formação em Contexto de Trabalho – é
realizada de acordo com o estabelecido no respetivo regulamento, que se encontra
em anexo a este Projeto, no Regulamento Interno e de acordo com calendário
aprovado em sede de Conselho Pedagógico.
Avaliação da Prova de Aptidão Profissional
A avaliação da PAP – Prova de Aptidão Profissional – é realizada de acordo
com o estabelecido no respetivo regulamento, que se encontra em anexo a este
Projeto, no Regulamento Interno e de acordo com calendário aprovado em sede de
Conselho Pedagógico. É de assinalar que apenas se encontram em condições de
defender à PAP, os alunos que, a essa data, tenham, no máximo, cinco módulos em
atraso.
Avaliação das Práticas Simuladas
A avaliação das Práticas Simuladas é realizada de acordo com o estabelecido
no regulamento dos Cursos Vocacionais e de acordo com calendário aprovado em
sede de Conselho Pedagógico.
Efeitos sobre a avaliação da falta de assiduidade
Verificada a situação de ultrapassagem dos limites de assiduidade a uma ou a
várias disciplinas no caso dos cursos profissionais, ou a um ou vários módulos no
caso dos cursos vocacionais, procede-se à aplicação de medidas de integração e
recuperação, pelo docente da(s) disciplina(a) onde tal situação foi observada, de
acordo com as normas e nas situações previstas no Estatuto do Aluno – Lei
nº51/2012, de 05 de setembro – e no Regulamento Interno da EPDRA.
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Recuperação de módulos em atraso
A possibilidade de recuperação de módulos em atraso, para os alunos dos
cursos profissionais verifica-se em épocas específicas, especialmente calendarizadas
para o efeito, de acordo com a seguinte tabela.
Épocas ordinárias Épocas extraordinárias
1º Período – 26 a 30 de outubro Julho – Alunos finalistas e com matrícula
condicionada* (a calendarizar pelo
Conselho Pedagógico se necessária, e
após a conclusão dos planos curriculares
de todos os cursos)
2º Período – 22 a 26 de fevereiro
3º Período – 16 a 20 de maio
A realização da recuperação de módulos em atraso, em qualquer uma das
épocas supramencionadas, é sujeita a inscrição prévia nos Serviços Administrativos,
onde se encontram disponíveis para consulta as matrizes das provas de avaliação
respetivas.
A realização destas recuperações de módulos em atraso obedece ao definido
no Regulamento Específico, que se encontra em anexo, e no Regulamento Interno da
EPDRA.
Critérios de transição/retenção em anos não terminais
No caso dos cursos vocacionais não há lugar à retenção do aluno por falta de
aproveitamento. Contudo, esta é aplicável nas situações de falta de assiduidade,
devido a não cumprimento ou por não ser relevada pelas medidas de integração e
recuperação, conforme previsto no Regulamento Interno da EPDRA.
No que se refere aos cursos profissionais e, dada a elevada quantidade de
módulos que constitui a totalidade do plano curricular de cada um dos cursos, aplicam-
se os seguintes critérios de transição/retenção:
Nº de módulos em atraso Situação do aluno
Sem módulos em atraso ou até seis Transita
Com sete a dez módulos em atraso Condicionado (realiza recuperação de módulos em atraso em julho)
Onze ou mais módulos em atraso Retido
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No caso de o aluno, após realização da avaliação extraordinária em julho, não
reunir as condições à progressão, o Conselho de Turma poderá ainda reunir para
decidir acerca da transição/retenção dos alunos, mediante a análise da situação do
aluno, tendo em consideração os seguintes elementos de ponderação:
Número de módulos em atraso;
Desempenho do aluno do domínio da componente técnica;
Número de módulos onde o aluno ultrapassou o limite de faltas;
Participação e interesse nas atividade letivas;
Outros aspetos considerados relevantes pelo Conselho de Turma.
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ATIVIDADES E SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO
EDUCATIVO
Serviços de Psicologia
A EPDRA não dispõe de nenhum técnico especializado – psicólogo – que
garanta o funcionamento de Serviços de Psicologia e Orientação. Desta forma, possui
uma parceria com o Centro de Recursos para a Inclusão de Abrantes, no sentido da
avaliação e acompanhamento dos alunos com necessidades educativas especiais,
existindo uma técnica que presta apoio à escola no âmbito do Plano de Ação que
constitui o objeto desta parceria.
Neste contexto, no ano letivo 2015/2016, a EPDRA pode contar com a
colaboração de uma técnica especializada no âmbito deste Plano de Ação:
Área de intervenção Horário
Psicologia 2as feiras (tarde)
As principais áreas de intervenção desta técnica são:
Avaliação e identificação das situações diagnosticadas/sinalizadas pelas fichas
de referenciação;
Colaboração na elaboração dos Planos Educativos Individuais;
Acompanhamento individualizado dos alunos de acordo com a avaliação
realizada e previsto no Plano Educativo Individual e autorizada pela Direção
Geral dos Estabelecimentos Escolares.
Uma vez que o apoio prestado no âmbito do Plano de Ação acima referido é
manifestamente insuficiente, uma vez que não contempla o acompanhamento dos
alunos que já atingiram/ultrapassaram a idade correspondente à escolaridade
obrigatória – 18 anos – ou que integraram, no presente ano letivo, pela primeira vez a
escola ou ainda que apresentam outras problemáticas não abrangidas por esta
tipologia de apoio, a EPDRA, no âmbito da parceria com a Câmara Municipal de
Abrantes, através do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, beneficia da
colaboração das técnicas que integram a equipa do CLDS 3G – Abrantes,
nomeadamente, ao nível dos serviços de apoio social e psicolgia.
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Ensino Especial
De acordo com o estabelecido pelo Decreto-Lei nº3/2008, de 07 de janeiro, a
educação especial tem por objetivo a inclusão educativa e social, o acesso e o
sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, assim como a promoção
da igualdade de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou
para uma adequada preparação para a vida profissional e para uma transição da
escola para o emprego de crianças e jovens com necessidades educativas especiais
de carácter permanente e tem como grupo alvo os alunos com limitações
significativas ao nível da atividade e da participação num ou vários domínios de vida,
decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de caráter permanente, resultando
em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da
mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social.
Não dispondo a EPDRA de docentes do grupo de educação especial, nem de
técnicos especializados para exercer funções neste âmbito, procura encontrar
respostas para o acompanhamento dos alunos com necessidades educativas
especiais, através de parcerias com outras instituições, designadamente através da
pareceria referida anteriormente com o Centro de Recursos para a Inclusão de
Abrantes, no âmbito do Plano de Ação ou do CLDS 3G, e mediante uma profunda
articulação entre os elementos do Conselho de Turma e as famílias.
São intervenientes no processo de acompanhamento dos alunos com
necessidades educativas especiais, de acordo com as competências e o regime de
funcionamento definidos no regulamento Interno da EPDRA, os seguintes:
a) Diretor;
b) Coordenador da educação especial;
c) Técnicos especializados;
d) Orientadores Educativos;
e) Conselhos de Turma;
f) Pais e encarregados de educação;
g) Conselho Pedagógico.
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Apoio Pedagógico Acrescido
As aulas/atividades de apoio pedagógico são dirigidas aos alunos:
a) Com dificuldades de aprendizagem e que para tal tenham sido propostos
em sede de Conselho de Turma de avaliação, designadamente os que são
avaliados ao abrigo do Decreto-Lei 3/2008, de 07 de Janeiro;
b) Para cumprimento de medidas de integração e recuperação ou para a
recuperação das aprendizagens prevista pela Lei nº51/2012, de 05 de
setembro;
c) Para recuperação de módulos em atraso devido a reprovação por faltas,
na situação de impossibilidade de aplicação ou de não cumprimento de
medidas de integração e recuperação;
d) Para revisão das aprendizagens no âmbito da preparação para a
recuperação de módulos em atraso;
e) Que estejam a compensar a falta justificada a aulas por períodos
prolongados;
f) Que voluntariamente as procurem para esclarecimentos de dúvidas,
realização de trabalhos;
g) Acompanhamento e apoio à elaboração dos projetos conducentes à PAP;
h) Acompanhamento e apoio à elaboração dos relatórios da FCT;
i) Que se encontrem noutra situação e que, para estas aulas, tenham sido
encaminhados pelo respetivo docente, por proposta do Conselho de Turma
ou do Diretor.
As aulas/atividades de apoio pedagógico funcionam após as aulas, no período
compreendido entre as 17h30m e as 19h30m, salvo exceções devidamente
fundamentadas, designadamente no se refere ao acompanhamento e apoio à
elaboração dos relatórios da FCT e dos projetos conducentes à PAP. São marcadas e
desenvolvidas pelos vários docentes, no âmbito da implementação de medidas de
promoção do sucesso escolar e de combate ao abandono escolar, previstas no
número 1 do artigo 11º do Despacho Normativo nº10-A/2015, de 19 de junho, sendo a
sua calendarização do conhecimento da comunidade escolar, através de mapa
próprio.
São finalidades das aulas/atividades de apoio as seguintes:
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a) Construir um mecanismo de suporte e enriquecimento das aprendizagens
adquiridas no âmbito das diferentes disciplinas/módulos;
b) Reforçar a aquisição a aplicação de conhecimentos, designadamente, para
os alunos com necessidades educativas especiais;
c) Promover a recuperação das aprendizagens relacionada com a falta de
assiduidade;
d) Favorecer o desenvolvimento de atitudes e hábitos de trabalho autónomo
ou em grupo;
e) Apoiar os alunos no desenvolvimento de trabalhos e/ou projetos,
designadamente, da PAP e dos relatórios da FCT;
f) Promover a ocupação dos alunos após o período de aulas, através da
realização de atividades educativas e de orientação do estudo;
g) Implementar mecanismos de gestão dos diferentes ritmos de
aprendizagem dos alunos;
h) Promover um papel ativo dos alunos na resolução dos seus problemas de
aprendizagem e no esclarecimento de dúvidas;
i) Cumprir as atividades propostas pelos docentes no âmbito da aplicação de
medidas de integração e recuperação, por falta de assiduidade;
j) Desenvolver nos alunos o sentido da sua responsabilidade pessoal e
social.
Biblioteca Escolar
A Biblioteca Escolar da EPDRA é constituída por um conjunto de recursos
físicos, humanos e documentais, organizados de modo a disponibilizarem à
comunidade escolar elementos que contribuam para a sua formação, informação e
cultura e que se afirma como um pólo dinamizador da vida pedagógica da escola, uma
vez que, para além de promover a igualdade de oportunidades e o consequente
esbatimento de diferenças sociais, é também uma estrutura que coordena os
diferentes saberes e as diferentes áreas curriculares.
A BE desenvolve a sua ação em articulação não só com toda a escola, com os
departamentos curriculares, orientadores educativos, docentes das diferentes áreas e
disciplinas, como também com as várias escolas e/ou bibliotecas e ainda com a
biblioteca municipal, tendo um regime e horário de funcionamento que permite o
acompanhamento e apoio aos alunos que ficam na escola, designadamente, dos
alunos internos. Desta forma funciona, sempre que possível, aos domingos à
tarde/noite, bem como de segunda a quinta até às 22 horas, de forma a poder prestar
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algum apoio a estes alunos, salvaguardando-se, a possibilidade da alteração pontual
do horário em virtude da reorganização do serviço. O horário de funcionamento
encontra-se afixado no local.
No ano letivo 2015/2016 continua em desenvolvimento o espaço museológico,
em local próprio nas instalações do renovado Lagar da Herdade da Murteira, dedicado
à conservação, exposição e divulgação do espólio cedido pela família do Eng.º
Jerónimo Leitão, relativo ao mundo rural da segunda metade do séc. XX. Ainda na
Herdade da Murteira, funciona nas manhãs de quarta-feira, a Biblioteca Verde, no
Pavilhão Agroalimentar, de forma a promover a descentralização da Biblioteca num
único espaço, tornando-a mais próxima de toda a comunidade escolar.
Sala de Estudo
A EPDRA dispõe, a partir deste ano letivo da Sala de Estudo, em horário
próprio, definido pelo Diretor, na sequência da análise e das propostas efetuadas pelo
Conselho Pedagógico no âmbito da promoção do sucesso escolar, da plena ocupação
dos tempos escolares, da ocupação dos alunos a que tenha sido aplicada a medida
disciplinar de ordem de saída de sala de aula, podendo ainda ser utilizado no âmbito
da recuperação de aprendizagens enquadrado pelas medidas de recuperação e
integração e na recuperação de módulos em atraso devido a reprovação por faltas, na
situação de impossibilidade de aplicação ou de não cumprimento das medidas
referidas anteriormente.
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RECONHECIMENTO DO VALOR E DO MÉRITO
De acordo com o estabelecido na Lei nº51/2012, de 05 de setembro, os alunos
têm o direito a ver reconhecido e valorizado o mérito, a dedicação e o esforço no
trabalho, no desempenho escolar e na relação com os outros, pelo que passarão a ser
distinguidos, anualmente, em termos de valor e de excelência, os melhores alunos dos
Cursos Vocacionais e dos Cursos Profissionais.
A seleção dos alunos será realizada com base nos resultados escolares, e
tendo ainda em consideração as atitudes e valores, de acordo com o estabelecido no
Regulamento Interno da escola, sendo as propostas apresentadas pelos respetivos
Conselhos de Turma.
A atribuição dos certificados de valor e mérito, bem como do diploma de mérito
ou de outras distinções, e dos respetivos prémios serão entregues no dia do Diploma a
ser fixado pelo Conselho Pedagógico ou em outra data a agendar pelas entidades
competentes.
QUADRO DE VALOR
a) Os alunos que revelem atitudes e valores de solidariedade, cooperação,
entreajuda e empenho excecionais na relação com os membros da comunidade
educativa;
b) Os alunos que representem e valorizem, com os seus desempenhos, o bom
nome da escola.
QUADRO DE EXCELÊNCIA
a) Ter média igual ou superior a 16 valores;
b) Não possuir módulos em atraso;
c) Ser assíduo;
d) Ter bom comportamento.
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OCUPAÇÃO DOS TEMPOS ESCOLARES
A plena ocupação dos tempos escolares é garantida pela existência de um
mecanismo efetivo de permutas e substituições articulado entre os docentes que
faltam e os Serviços Administrativos que realizam a gestão da assiduidade dos
mesmos e garantem, de acordo com o estabelecido pela lei, o pleno cumprimento do
plano curricular.
Desta forma, em caso de falta de um docente, serão desencadeados os
mecanismos previstos no Regulamento Interno, sendo as aulas de substituição
asseguradas por outros docentes da turma que lecionarão a sua disciplina, podendo
assim avançar no cumprimento do plano de estudos da sua própria disciplina.
De todas as permutas e substituições deve ser dado conhecimento aos
assistentes operacionais afetos aos espaços onde decorrem as aulas que os docentes
iriam lecionar e às turmas em causa. Nas aulas que foram objeto de permuta ou de
substituição, a presença dos alunos é obrigatória, sendo-lhes marcada falta de
presença no caso de não comparecerem.
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ATIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR
As atividades de complemento curricular têm como principal objetivo contribuir
para a construção de uma escola cada vez mais integradora, mais humana e aberta,
que possibilita o contacto com outras realidades, nunca perdendo a sua identidade
enquanto escola profissional voltada para o mundo rural e para o seu desenvolvimento
e promoção.
Destas atividades destacam-se:
Desporto Escolar – aparece como complemento da disciplina de Educação
Física e permite não só consolidar os benefícios da atividade física e
desportiva, mas também desenvolver o espírito competitivo num contexto de
respeito pelas regras de fair play.
Provas Hípicas – sendo a Equitação uma das áreas de maior relevância e que
tornam a escola mais conhecida da comunidade em geral, encontra-se a
escola envolvida da organização e dinamização de provas hípicas, em conjunto
com os seus parceiros nesta área. Destas destaca-se a Rota do Tejo –
Concurso de Saltos de Obstáculos.
Treinadores de Equitação, Guia de Turismo Equestre, Auxiliar de
Equitação Terapêutica – na sequência do referido anteriormente, esta
iniciativa visa proporcionar aos alunos a aquisição de competências e
certificações extracurriculares, no domínio da Equitação, com relevância para a
saída profissional e a inserção no mundo do trabalho permitindo,
inclusivamente, o acompanhamento dos alunos na transição para a vida ativa;
Carta de Tratorista – esta iniciativa visa proporcionar aos alunos a aquisição
de competências e certificações extracurriculares, no âmbito da mecanização
agrícola, com relevância para a saída profissional e a inserção no mundo do
trabalho através da possibilidade de obtenção da Licença de Condução de
Tratores Agrícolas, que se constitui como uma mais-valia para o Técnico de
Produção Agrária;
Empreender na EPDRA – projeto que procura desenvolver o espírito
empreendedor realizando ações que promovam e desenvolvam características
como a criatividade, iniciativa, liderança e trabalho em equipa, e estimular o
espírito empresarial dos jovens para facilitar o seu acesso à vida ativa;
Educação para a saúde – visa a promoção de hábitos de vida saudáveis nos
jovens, desenvolvendo temas amplos como a educação sexual, o consumo de
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álcool e substâncias aditivas, a prevenção rodoviária, a alimentação, entre
outros temas, através de ciclos de colóquios e conferências ou participação em
atividade;
Clube de Ciência – desenvolvido pelos docentes de Matemática e Química
pretende ser um espaço lúdico, onde se procura fomentar o gosto pelas
ciências através da experimentação.
Concurso Concelhio de Leitura – projeto dinamizado pela Câmara Municipal
de Abrantes (Biblioteca Municipal) em articulação com as escolas do concelho,
sobretudo através das Bibliotecas Escolares, e cujo objetivo é promover a
leitura pelo prazer de ler, pretendendo-se formar leitores, estimulando nos
concorrentes o gosto pela leitura e o contacto com os livros.
Cadernos de Viagem – projeto de reflexão sobre experiências e vivências dos
alunos em diversos contextos e sua expressão;
Identidade Marca o Desenvolvimento – projeto de valorização da escola
como marco e marca da região, cujo tema é definido anualmente. O tema para
o ano letivo 2015/2016 é “Abrantes 100”.
Participação em feiras e eventos – participação dos alunos no eventos
relacionados com a componente técnica dos seus cursos e onde possam
desenvolver/aplicar conhecimentos e competências, a nível nacional ou
internacional. Ex.: Concurso Interescolas de Equitação, Feira Nacional de
Agricultura, Futurália, Feira da Floresta, entre outros.
Erasmus+ - projeto em desenvolvimento, cuja tema é “The Importance of
Horse in our Lives”, sendo parceiros a EPDRA (Portugal), França, Itália,
Eslovénia e Suécia.
Ciência num Fio de Azeite – projeto elaborado no âmbito do Concurso
“Ciência na Escola” promovido pela Fundação Ilídio Pinho, e que visa mobilizar
os conteúdos e competências científicas das diversas áreas num projeto
integrador ao serviço de toda a comunidade e que permite o desenvolvimento
de uma multiplicidade de atividades que exploram a temática do azeite nas
suas diferentes perspetivas e aplicações;
Ciclos de colóquios
GDPE
Almoços temáticos
Valorização dos produtos endógenos
Workshops temáticos
Outros relevantes e aprovados no âmbito do Plano Anual de Atividades
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PROJETOS E PARCERIAS
Sendo a EPDRA uma escola profissional voltada para a comunidade e para a
integração dos seus alunos no mundo do trabalho, tem estabelecida uma ampla rede
de parcerias, com vista ao desenvolvimento de projetos distintos, designadamente no
dizem respeito à promoção e valorização do mundo rural:
Câmaras Municipais
ESTA /IPT – no âmbito da Rede de Formação Tecnológica do Médio Tejo
IPCB
APEPA – Associação Portuguesa das Escolas Profissionais Agrícolas
INOVELINEA
TAGUS – Associação de Desenvolvimento Local
FEP – Federação Equestre Portuguesa
ENE – Escola Nacional de Equitação
ADIMO – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Mouriscas
DRAPLVT – Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do
Tejo
Conjeria de Medio Ambiente y Rural, Politícas Agrarias Y Territorio – Proyeto
TransFormácion
Outras instituições
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REVISÃO DO PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA
Sendo um documento fundamental na caracterização da escola e na definição
da sua atividade formativa, deverá ser revisto anualmente de forma a refletir a
atualização necessária e as necessárias adaptações que advenham da avaliação do
Projeto Educativo, dos processos de autoavaliação e dos resultados da avaliação
externa.