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DIREÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes (404329)

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ÍNDICE

1 - INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 2

2 – RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA ........................................................................... 3

3 – CONTRIBUTOS PARA A CONSTRUÇÃO DO PLANO DE MELHORIA ................................. 5

4 – AÇÕES DE MELHORIA DEFINIDAS ...................................................................................... 6

5 - CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 13

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1 - INTRODUÇÃO

Na sequência do processo de avaliação externa decorrido na Escola Profissional de

Desenvolvimento Rural de Abrantes (404329), adiante designada por EPDRA, entre os

dias 02 e 04 de maio de 2016, pela equipa de avaliação da IGEC – Inspeção Geral de

Educação e Ciência – é pedido à escola a elaboração de um Plano de Melhoria, de

acordo com os elementos presentes no relatório de acordo com a reflexão

desenvolvida nas diferentes estruturas presentes na escola.

Este Plano de Melhoria elaborado na sequência da Avaliação Externa de Escola

encontra-se consagrado na Recomendação nº1/2011, de 07 de janeiro, foi construído

no prazo de dois meses após a publicação do Relatório de Avaliação na página da

IGEC. De acordo com as indicações: “De um modo seletivo, sintético e pragmático, o

plano deve conter a ação que a escola se compromete realizar nas áreas identificadas

na avaliação externa, em articulação com a autoavaliação, como merecedoras de

prioridade no esforço de melhoria.”

Seguindo as diretrizes estabelecidas no relatório apresentado, prevendo a sua

articulação com o processo de autoavaliação e auscultando os diferentes

intervenientes no processo educativo, que a escola se envolveu na construção deste

documento, encontrando-se comprometida na implementação das diferentes ações

delineadas, de forma a que este processo se constitua como uma efetiva oportunidade

de desenvolvimento e melhoria.

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2 – RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA

Conforme referido, os resultados da Avaliação Externa da EPDRA encontram-se

expressos no respetivo relatório, o qual se encontra disponível para consulta na

página eletrónica IGEC, em www.igec.pt , bem como na página eletrónica da escola,

em www.epdra.pt, pelo que se recomenda a sua leitura e análise, designadamente a

toda a comunidade educativa.

O processo contempla diferentes campos de análise em três domínios distintos do

quadro de referência da avaliação externa: resultados, prestação do serviço educativo

e liderança e gestão. No primeiro domínio – Resultados – onde os campos de análise

são os resultados académicos, os resultados sociais e o reconhecimento da

comunidade, a escola foi avaliada com o nível de classificação Muito Bom. Já no

segundo domínio – Prestação do Serviço Educativo – onde os campos de análise são

planeamento e articulação, práticas de ensino e monitorização e avaliação do ensino e

das aprendizagens, a escola foi avaliada com o nível de classificação de Bom. Por

último, no terceiro domínio – Liderança e Gestão – que considera como campos de

análise a liderança, a gestão e a autoavaliação e melhoria, a escola foi avaliada com o

nível de classificação de Muito Bom.

Em súmula, a equipa de avaliação externa regista no seu relatório os seguintes pontos

fortes e áreas de melhoria que, em seguida, se transcrevem:

Pontos fortes no desempenho da Escola:

A grande abertura e a interação com a comunidade pela adesão a projetos

concelhios, nacionais e internacionais e pela concretização de iniciativas

mobilizadoras da comunidade que evidenciam o trabalho realizado pela Escola;

O reconhecimento, por parte de diferentes instituições locais e regionais e das

entidades empresariais parceiras, da qualidade do serviço educativo e

formativo prestado, com reflexos positivos na inserção dos formandos no

mercado de trabalho;

A atuação dos orientadores educativos/diretores de turma no acompanhamento

da vida escolar e dos progressos dos alunos ao longo do ciclo de formação,

reconhecido pelos pais e encarregados de educação;

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O planeamento estruturante, objetivo e articulado entre si, que espelha

claramente uma visão estratégica centrada na sustentabilidade da Escola

assente na qualidade da formação técnica dos jovens e na satisfação das

entidades de acolhimento;

O estilo de liderança do diretor e dos elementos da sua equipa, onde se

destaca a abertura, o diálogo que promove relações de proximidade e um bom

ambiente de trabalho favorecedores da mobilização da comunidade em torno

do projeto educativo;

A rede de parcerias estratégicas que viabilizam respostas contextualizadas às

necessidades dos formandos e da Escola, tornando-a sustentável, valorizando-

a e projetando-a a nível regional, nacional e internacional.

Áreas onde a Escola deve incidir prioritariamente os seus esforços para a

melhoria:

Valorização do caráter sistemático e contínuo da avaliação diagnóstica e

formativa de modo a potenciar a diferenciação de estratégias e a adequação

do planeamento aos ritmos de aprendizagem dos formandos, promovendo o

sucesso educativo;

Definição de critérios de avaliação estabelecendo descritores de desempenho

relativos às aprendizagens e aos projetos profissionais, tendo em consideração

a sua dimensão integradora e a necessária objetividade, credibilidade,

equidade e transparência do processo;

Diversificação das medidas de promoção do sucesso escolar e de atividades

de recuperação para as situações de formandos com dificuldades em atingir os

objetivos modulares, de forma a aumentar a eficácia das mesmas, na melhoria

das taxas de conclusão;

Focalização da autoavaliação nos processos de ensino e de aprendizagem de

modo a garantir a evolução da capacidade de autorregulação da Escola.

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3 – CONTRIBUTOS PARA A CONSTRUÇÃO DO

PLANO DE MELHORIA

Logo desde o período de avaliação externa, a Escola procurou iniciar a sua

mobilização no sentido de responder aos principais aspetos de melhoria, para os quais

a equipa foi alertando e sensibilizando durante os painéis de entrevista e que se

consubstanciam, entre outros, no relatório produzido.

Nesta perspetiva e numa fase em que a escola, no âmbito da implementação do

Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, tinha de elaborar o seu Plano

de Ação Estratégica, foi de extrema importância a existência destas linhas prévias de

orientação para a definição das principais ações estratégicas de atuação, em conjunto

com a auscultação das diferentes estruturas de orientação educativa e supervisão

pedagógica.

É assim de referir que o Plano de Melhoria definido inclui as ações previstas no Plano

de Ação Estratégica, tendo sido contruído tendo por base os contributos presentes no

Relatório de Avaliação Externa, o Plano de Melhoria definido pela Equipa de

Autoavaliação, o Projeto Educativo da Escola e as recomendações do Conselho Geral.

A sistematização da informação recolhida e elaboração do documento ficou a cargo de

uma equipa formada pelo Diretor – João Quinas, Subdiretora e Coordenadora dos

Orientadores Educativos – Rita Alves, Adjunto do Diretor e Coordenador do Conselho

Técnico e Equipa TIC – Paulo Vicente, Coordenadora do Departamento de Ciências

Sociais e Humanas e Professora Bibliotecária – Ana Paula Agudo, Coordenadora do

Departamento de Línguas/Expressões – Mª Marly Serras, Coordenadora de

Matemática e Ciências Experimentais – Mª Manuela Barreiros e Anabela Silva –

Coordenadora da Equipa de Autoavaliação.

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4 – AÇÕES DE MELHORIA DEFINIDAS

Considerando todos os contributos apresentados no ponto anterior, a atuação da

EPDRA divide-se em cinco ações de melhoria:

Ação um – Melhoria da Qualidade das Aprendizagens

Ação dois – Valorização da Avaliação Formativa

Ação três – Modificação da Metodologia de Recuperação de Módulos em

Atraso

Ação quatro – Melhoria dos Mecanismos de Acompanhamento dos Alunos no

seu Percurso Formativo e na Transição para a Vida Ativa

Ação cinco – Ajustamento do Processo de Autoavaliação

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AÇÃO UM – MELHORIA DA QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS

Designação da medida

Melhoria da qualidade das aprendizagens

Objetivos a atingir com a medida

Promover o trabalho colaborativo entre os docentes titulares das disciplinas das componentes sociocultural e científica e os docentes da componente técnica;

Promover a interdisciplinaridade e a complementaridade das diferentes áreas de formação com vista à melhoria do sucesso nas disciplinas das componentes sociocultural e científica;

Melhorar o sucesso nas disciplinas das componentes sociocultural e científica.

Metas a alcançar com a medida

Ajustamento da planificação modular, em todas as disciplinas e módulos, das componentes sociocultural e científica ao perfil profissional de cada curso, nos anos abrangidos pela medida (1º ano em 2016/2017, alargamento às turmas 2º ano em 2017/2018 e às turmas de 3º ano em 2018/2019);

Realização ações de intervisão abrangendo 50% dos docentes em 2016/2017 e 75% a partir de 2017/2018;

Taxa de conclusão modular de 85%.

Atividade(s) a desenvolver no âmbito da medida

Análise do perfil profissional de cada curso em sede de Conselho de Curso;

Seleção dos conteúdos das várias disciplinas passíveis de articulação com a componente técnica, designadamente, no domínio da aplicação;

Trabalho colaborativo entre docentes das componentes sociocultural e científica e da componente técnica, para a construção das planificações e para a elaboração de atividades conjuntas que integram o PAA;

Organização das atividades e metodologias e a gestão do tempo e do espaço, de forma adequada à turma, pelo Conselho de Turma e Conselho de Curso;

Definição clara das competências básicas a alcançar e as estratégias para a sua execução, pelo docente titular do módulo;

Intervisão entre docentes das componentes sociocultural e científica e docentes da componente técnica;

Avaliação da planificação estabelecida de forma regular e sistemática, com vista à realização dos necessários ajustamentos;

Promoção da utilização das TIC nas diferentes áreas/disciplinas, com possibilidade de utilização do Google Classroom ou de outra plataforma de e-learning;

Desenvolvimento de projetos integradores transversais a todas as componentes de formação;

Realização de formação contínua na área do desenvolvimento modular e da articulação disciplinar

Responsáveis pela execução da medida

Diretor de Curso que supervisiona a execução realizada pelos elementos do Conselho de Curso

Diretor de Turma (Orientador Educativo) que supervisiona a execução realizada pelos elementos do Conselho de Turma

Indicadores de monitorização e meios de verificação da execução e eficácia da medida

Indicadores: Taxa de planificações da componente sociocultural e científica articuladas

com a componente técnica;

Nº de atividades planificadas que integram o PAA que envolvam disciplinas das

diferentes componentes;

Taxa de conclusão modular (nº de alunos aprovados no módulo/nº total de alunos

inscritos);

Taxa de intervisão entre docentes da componente sociocultural e científica e da

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componente técnica.

Meios de verificação: Análise das planificações propostas;

Plano Anual de Atividades e seus relatórios intercalares de execução;

Ficha de monitorização de intervisão.

AÇÃO DOIS – VALORIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO FORMATIVA

Designação da medida Valorização da Avaliação Formativa

Objetivos a atingir com a medida

Aumentar o envolvimento do aluno no seu processo de avaliação das aprendizagens;

Reforçar o caráter contínuo da avaliação;

Valorizar o progresso realizado pelo aluno ao longo do módulo/disciplina;

Melhorar o sucesso nos diferentes módulos/disciplinas.

Metas a alcançar com a medida

Taxa mínima de 50% da avaliação modular destinada à avaliação formativa;

Taxa de 50% de módulos em que os alunos participam na definição dos critérios de avaliação;

Garantia do apoio a 100% dos alunos sinalizados com dificuldades acrescidas e/ou que necessitem de recuperar aprendizagens;

Garantia de acompanhamento nos projetos conducentes à PAP a 100% doa alunos das turmas finalistas;

Integração da ponderação mínima de 5% da avaliação modular para a correta utilização da língua portuguesa e da linguagem técnica.

Atividade(s) a desenvolver no âmbito da medida

Participação dos alunos na definição dos critérios específicos de avaliação da disciplina/módulo;

Diversificação dos critérios e instrumentos de avaliação;

Definição objetiva de descritores de desempenho para os critérios de avaliação estabelecidos nas diferentes áreas/disciplinas;

Criação de instrumentos de avaliação que reflitam os progressos observados nas aprendizagens dos alunos;

Realização de atividades de enriquecimento/complemento para os alunos que revelam um ritmo de aprendizagem mais rápido;

Realização de atividades de reforço para os alunos que revelem maiores dificuldades;

Valorização das dinâmicas de reformulação/correção das atividades propostas e do seu caracter regulador;

Valorização da correta utilização da língua portuguesa e da linguagem técnica;

Utilização do apoio individual de forma a recuperar aprendizagens / acompanhamento no desenvolvimento de projetos (designadamente os conducentes à PAP);

Promoção da utilização das TIC nas diferentes áreas/disciplinas, com possibilidade de utilização do Google Classroom ou de outra plataforma de e-learning;

Realização de formação contínua na área da avaliação formativa.

Responsáveis pela execução da medida

Coordenadores de Departamento

Coordenador dos Diretores de Turma

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Indicadores de monitorização e meios de verificação da execução e eficácia da medida

Indicadores:

Nº de módulos (UFCDs) avaliados que integra a ponderação mínima de 50% da

avaliação formativa/Nº total de módulos (UFCDs) avaliados;

Nº de módulos avaliados em que os alunos participaram na definição dos critérios/Nº

total de módulos avaliados;

Nº de alunos apoiados sinalizados com dificuldades acrescidas e/ou com

necessidade de recuperação das aprendizagens/Nº total de alunos sinalizados com

dificuldades acrescidas e/ou com necessidade de recuperação das aprendizagens;

Nº de alunos acompanhados no âmbito do desenvolvimento dos projetos da PAP/Nº

total de alunos finalistas;

Nº de módulos avaliados que integram na avaliação a ponderação mínima 5% para a

correta utilização da língua portuguesa e da linguagem técnica/Nº total de módulos

avaliados;

Taxa de participação nas atividades de apoio/recuperação/acompanhamento;

Meios de verificação: Grelhas de avaliação modular;

Fichas de avaliação global do módulo pelo aluno;

Pautas de avaliação modular;

Pautas de avaliação do ciclo de formação;

Registo de presenças dos alunos nos apoios.

AÇÃO TRÊS – MODIFICAÇÃO DA METODOLOGIA DE RECUPERAÇÃO DE MÓDULOS EM

ATRASO

Designação da medida Modificação da metodologia de recuperação de módulos em atraso

Objetivos a atingir com a medida

Diversificar as formas de recuperação de módulos em atraso;

Incluir a avaliação formativa na recuperação de módulos em atraso;

Valorizar o envolvimento do aluno no processo de recuperação do módulo;

Melhorar o sucesso na recuperação de módulos em atraso;

Aumentar a taxa de conclusão modular e as taxas de conclusão dos cursos.

Metas a alcançar com a medida

Atingir a taxa de recuperação de módulos em atraso de 65% no final do biénio 2016/2018;

Atingir a taxa de conclusão de curso de 65% .

Atividade(s) a desenvolver no âmbito da medida

Acompanhamento do aluno no processo de definição dos módulos a recuperar pelo Orientador Educativo;

Definição, pelo docente titular da disciplina a que pertence o(s) módulo(s) em causa, de um plano de recuperação das aprendizagens, que integra a definição clara dos critérios de avaliação, da calendarização definida e das tarefas a desenvolver, entre outros elementos, num processo que permita o envolvimento do aluno;

Diversificação dos critérios de avaliação evitando a centralização num critério/estratégia;

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Utilização das aulas/espaços de apoio como espaço privilegiado para recuperação das aprendizagens;

Articulação/envolvimento do encarregado de educação, através da comunicação do plano de recuperação pelo Orientador Educativo, designadamente para as tarefas a realizar no âmbito do trabalho individual do aluno;

Colaboração dos Serviços Administrativos no processo, designadamente nas situações de alunos que não concluem todos os módulos no tempo previsto do curso, através do contacto/sensibilização para que realizem a recuperação no mais curto espaço de tempo possível e na articulação com os docentes das disciplinas;

Promoção da utilização das TIC na recuperação de módulos em atraso, nomeadamente, ao nível do acompanhamento não presencial.

Responsáveis pela execução da medida

Coordenadores de Departamento

Coordenador dos Diretores de Turma

Indicadores de monitorização e meios de verificação da execução e eficácia da medida

Indicadores: Nº total de módulos recuperados às disciplinas de Matemática,

Química, Inglês e Português /nº total de módulos em atraso às disciplinas de

Matemática, Química, Inglês e Português;

Nº total de alunos que concluem o curso no tempo previsto/nº total de alunos

inscritos;

Nº de módulos recuperados que integram a avaliação formativa nos critérios de

avaliação/Nº total de módulos recuperados.

Meios de verificação: Pautas de recuperação de módulos em atraso;

Pautas de avaliação do ciclo de formação;

Pauta de avaliação do curso;

Registo de presenças dos alunos nos apoios;

Fichas de avaliação global do módulo pelo aluno.

AÇÃO QUATRO – MELHORIA DOS MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS

NO SEU PERCURSO FORMATIVO E NA TRANSIÇÃO PARA A VIDA ATIVA

Designação da medida Melhoria dos mecanismos de acompanhamento dos alunos no seu percurso formativo e na transição para a vida ativa

Objetivos a atingir com a medida

Orientar o aluno ao longo do seu percurso formativo/qualificante;

Preparar os jovens para a integração no mundo do trabalho;

Monitorizar o percurso pós-formativo dos jovens.

Metas a alcançar com a medida

Garantir o acompanhamento de todos os alunos com NEEs ao longo do percurso escolar;

Garantir o acompanhamento de todos alunos no âmbito da FCT;

Atingir a taxa de certificação de 70% dos alunos nas certificações complementares;

Manter o contacto com os alunos, após a conclusão do seu percurso formativo, por um período mínimo de dois anos;

Estabelecer contacto com 100% das entidades empregadoras identificadas de forma a aferir o grau de satisfação sobre a aplicação das competências adquiridas no posto de trabalho.

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Atividade(s) a desenvolver no âmbito da medida

Sinalização dos alunos com dificuldades acrescidas ou que revelem problemas de integração no percurso qualificante pelo Conselho de Turma;

Avaliação e acompanhamento dos alunos sinalizados com NEEs por um técnico especializado, designadamente, psicólogo;

Acompanhamento dos alunos durante a realização da FCT;

Orientação na elaboração dos relatórios de estágio;

Realização de atividades complementares com os alunos com vista à obtenção de certificações adicionais (ex: Carta de Tratorista, Treinador de Equitação Geral, Aplicador de Fitofármacos, Guia de Turismo Equestre, Auxiliar de Equitação Terapêutica);

Realização de sessões /workshops relacionadas com a integração no mundo do trabalho (elaboração de currículo, carta de apresentação, preparação de entrevista, apresentação de projetos…);

Manutenção de base de dados atualizada sobre o percurso pós-formativo dos alunos;

Realização de inquéritos de satisfação sobre a aplicação das competências adquiridas no posto de trabalho;

Análise dos dados obtidos e elaboração dos necessários planos de melhoria;

Realização das necessárias reformulações no desenvolvimento curricular dos cursos;

Divulgação das ofertas de emprego solicitadas à escola;

Divulgação de iniciativas desenvolvidas pela escola e/ou entidades parceiras no âmbito específico do curso.

Responsáveis pela execução da medida

Coordenador dos Diretores de Turma

Diretores de Curso

Coordenadora Técnica

Indicadores de monitorização e meios de verificação da execução e eficácia da medida

Indicadores: Nº de alunos avaliados e acompanhados/Nº de alunos sinalizados no

âmbito das NEEs;

Avaliação média do grau de satisfação do acompanhamento pela entidade de

acolhimento;

Nº de alunos acompanhados no âmbito da FCT/Nº total de alunos;

Nº total de alunos certificados (certificações complementares)/Nº total de alunos

inscritos;

Nº total de alunos acompanhados no seu percurso pós-formativo ao longo de dois

anos/Nº total de alunos que findaram o seu percurso formativo até dois anos após a

sua conclusão.

Meios de verificação: Atas dos Conselhos de Turma de Avaliação;

Relatórios de acompanhamento dos alunos com NEEs;

Relatórios de avaliação psicológica;

Grelhas de avaliação das entidades de acolhimento;

Registo de presenças dos alunos nos apoios;

Pautas de avaliação da FCT;

Inquéritos realizados junto das entidades empregadoras;

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Plano Anual de Atividades e seus relatórios de execução;

Grelhas de avaliação dos requisitos das certificações complementares.

AÇÃO CINCO – AJUSTAMENTO DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO

Designação da medida Ajustamento do processos de autoavaliação

Objetivos a atingir com a medida

Centralizar a autoavaliação de escola nos processos de ensino e de aprendizagem;

Reformular as ações de melhoria definidas no Plano de Melhoria da Equipa de Autoavaliação, integrando a ação sobre o Plano de Ação Estratégica;

Proceder à avaliação do Plano de Melhoria e emitir os necessários pareceres com vista à melhoria contínua.

Metas a alcançar com a medida

Priorização de 100% das ações de melhoria definidas;

Verificação em 100% da implementação das ações de melhoria definidas;

Apresentação de novas ações de melhoria para 100% das metas não alcançadas

Atividade(s) a desenvolver no âmbito da medida

Análise dos indicadores definidos para as várias ações de melhoria;

Elaboração de relatório anual de apreciação da implementação das ações de melhoria;

Apresentação de novas propostas de melhoria sobre as metas que não estejam a ser alcançadas;

Reorientação do processo nas situações que não se encontrem adequadas;

Verificação da implementação das novas ações de melhoria;

Divulgação dos relatórios anuais à comunidade educativa utilizando as tecnologias de informação e comunicação.

Responsáveis pela execução da medida

Coordenadora da Equipa de Autoavaliação

Diretor

Presidente do Conselho Geral

Indicadores de monitorização e meios de verificação da execução e eficácia da medida

Indicadores: Nº de ações priorizadas/Nº total de ações definidas;

Nº total de indicadores analisados/Nº total de indicadores definidos;

Nº total de ações de melhoria verificadas/Nº total de ações de melhoria definidas;

Nº total de ações de melhoria apresentadas/Nº total de metas não atingidas.

Meios de verificação: Relatório anual de apreciação da implementação das ações

de melhoria;

Atas de reunião da Equipa de Autoavaliação;

Atas do Conselho Geral.

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5 - CONCLUSÃO

O presente documento traduz o compromisso da EPDRA na melhoria do desempenho

e o seu esforço com vista à melhoria contínua, ciente de que apenas será alcançado

com o envolvimento e a participação ativa de todos os elementos da comunidade

educativa, pois se entendermos a escola como uma construção em ajustamento

permanente, ela só terá um bom funcionamento se cada um prestar o contributo que

lhe é devido, de forma a que o sucesso dos vindouros, preconizado no seu lema seja

uma realidade permanente.

Este Plano de Melhoria acolheu parecer favorável do Conselho Pedagógico, em 11 de

outubro de 2016, tendo em seguida sido aprovado pelo Conselho Geral, em 25 de

outubro de 2016.