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39
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS
CURRICULARES
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DISCIPLINA DE ARTE
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41
ARTE
APRESENTAÇÃO
No decorrer deste estudo destacamos alguns pontos do desenvolvimento da Arte no âmbito
escolar, permitindo aprofundar a compreensão sobre a posição atual do ensino de Arte.
- 1549 a 1759 – No território do Brasil Colônia e principalmente onde hoje é o Estado do
Paraná, ocorreu, nas cidades, vilas e missões jesuíticas a primeira forma registrada de arte na
educação. A congregação católica denominada Companhia de Jesus (Jesuítas), instruída na contra-
reforma, veio ao Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa para todas as camadas
sociais. Nas missões das comunidades indígenas, realizou um trabalho de catequização com os
ensinamentos de artes e ofícios, através da retórica, literatura, escultura, pintura e artes manuais.
Essa arte era de tradição da alta idade média e renascentista européia.
- 1792 a 1800 – Com influência do projeto iluminista, que rompeu com o teocentrismo
medieval, propondo a razão como a salvação do ser humano (antropocentrismo), o governo do
Marquês de Pombal extingue o currículo dos Jesuítas e apresenta a primeira Reforma Educacional
Brasileira – Reforma Pombalina – que dá ênfase ao ensino da ciência com o objetivo de desenvolver
o Brasil. O ensino de Arte se torna irrelevante e apenas o desenho, associado à matemática, é
considerado importante. Neste período são implantadas as aulas régias, que eram aulas avulsas que
supriam as disciplinas antes oferecidas pelos jesuítas.
- 1808 – A família real, fugindo da invasão de Napoleão Bonaparte a Portugal, vem para o
Brasil e D. Jaó VI inicia uma série de obras e ações para acomodar, em termos materiais e culturais,
a corte portuguesa. Entre estas ações está o convite a vários artistas para virem ao Brasil com a
finalidade de instituírem escolas der arte e promover um ambiente cultural aos moldes europeus.
-1816 a 1826 – Chega ao Brasil um grupo de artistas franceses encarregado da fundação
da Academia de Belas-Artes (1826), na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios
artísticos. Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa e obedecia ao estilo neoclássico,
propondo a volta aos padrões da arte clássica. O ensino fundamentava-se no culto à Beleza Clássica,
centrado nos exercícios de cópia e reprodução de obras consagradas. No Brasil, apesar dos artistas
já estarem desenvolvendo uma Arte Barroca, com características próprias, sofrem a imposição do
neoclassicismo.
Os artistas europeus pertenciam a um ambiente que valorizava a liberdade e igualdade
entre os homens e vieram trabalhar para um regime monárquico e escravista. Nesse sentido, suas
obras são consideradas, por alguns autores, como um neoclassicismo constrangido.
A partir deste período, foram disseminadas as aulas domiciliares de piano. As mulheres
podiam finalmente ter contato com a arte, no caso, aprendendo a tocar esse instrumento.
Em 1886, no Paraná, iniciou-se um processo de constituição da “Escola Profissional
Feminina”, oferecendo, além de desenho e pintura, cursos de corte e costura, flores e bordados, que
faziam parte da formação da mulher.
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- 1890 – Surge a primeira reforma educacional e o primeiro currículo do Brasil República.
Entre conflitos de idéias positivistas e liberalistas, Benjamim Constant, responsável pelo texto da
reforma, direciona o ensino, novamente, para a valorização da ciência e da geometria, propagando o
ideário no Brasil.
- 1920 – Em contraposição a todas as formas anteriores de ensino que impõem modelos
que não correspondem à cultura dos alunos – como a arte medieval e renascentista dos Jesuítas
sobre a arte indígena, ou da cultura neoclássica da Missão Francesa sobre uma arte Barroca com
características brasileiras e uma arte popular em formação – inicia-se um movimento de valorização
da cultura nacional, expressada na educação pela escola nova.
Esse movimento valorizava a cultura do povo, pois entendia que, em toda a História dos
povos que habitavam o território onde hoje é o Brasil, sempre ocorreram manifestações artísticas.
Considerava também, que a partir do processo de colonização, a arte indígena, arte medieval e
renascentista européia e a arte africana (cada uma com suas especificidades) constituíram-se na
matriz da cultura popular brasileira.
-1922 – A Semana de Arte Moderna é considerada um marco importante para a cultura
brasileira e os movimentos nacionalistas. A semana de 22 influenciou os artistas brasileiros e estes
tiveram como ponto de partida, para seus trabalhos, as raízes nacionais. Neste período, foi valorizado
o ensino da arte para a educação das crianças. Através da expressividade, espontaneidade e a
criatividade. Esta valorização da arte encontrou espaço na concepção da Escola Nova, que era
fundamentada na livre expressão de formas, genialidade individual, inspiração e sensibilidade. Este
ensino subordinou o conhecimento técnico e procurou romper com a transposição mecanicista de
padrões estéticos da escola tradicional.
-1931 – Foi instituído, nas escolas, o ensino de música, através do canto orfeônico que teve
como grande incentivador o compositor Heitor Villa Lobos. Durante todo o período do Governo de
Getúlio Vargas – que dava ênfase a uma política de homogeneização do pensamento social, com o
objetivo de criar uma identidade nacional – a música foi muito difundida nas escolas e conservatórios.
Os professores trabalhavam com o canto orfeônico, ensino dos hinos, canto coral, promovendo
apresentações para grandes públicos.
- 1948 – Augusto Rodrigues cria, no Rio de Janeiro, a 1ª Escolinha de Arte do Brasil, na
forma de Atelier-livre, com a finalidade de desenvolver a criatividade, incentivando expressão
individual, seguindo a pedagogia da Escola Nova.
- 1954 – É criada a primeira Escola de Arte na educação básica do Paraná. Colégio
Estadual (C.E.P.) em Curitiba, com o objetivo de trabalhar a dimensão criativa do aluno através das
Artes Plásticas, Música e Teatro.
- 1971 – Lei Federal nº 5692/71, no seu artigo 7, determinou a obrigatoriedade do ensino da
arte nos currículos do Ensino Fundamental ( a partir da 5ª série) e Médio. Contraditoriamente, neste
momento de repressão política e cultural, o ensino da arte torna-se obrigatório, mas com uma
concepção tecnicista, centrada nas habilidades e técnicas minimizando o conteúdo e o trabalho
criativo. Cabia ao professor trabalhar o aluno, domínio dos materiais que seriam utilizados na sua
expressão.
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-1990 – Durante os anos 80, houve uma grande mobilização dos movimentos sociais para
a redemocratização do país e para a Constituinte de 1988. Neste contexto elaborado, em 1990, no
Paraná, o Currículo do Ensino de Primeiro Grau e Currículo do Segundo Grau, que tiveram na
pedagogia histórico-crítica o seu princípio norteador. Essa pedagogia intencionava fazer da escola
um instrumento que contribuía para a transformação social. Também neste período, no ano de 1992,
a Escola Profissional República Argentina passa a denominar-se Centro de Artes Guido Viaro,
voltada ao ensino de arte.
-1996 – Lei Federal nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional matem a
obrigatoriedade do ensino da Arte nas escolas de Educação básica. É bom lembramos que um grupo
de pessoas – professores, pedagogos, pesquisadores, alunos – lutou junto às autoridades para
manter a obrigatoriedade. Essa lei propõe a formação geral dos alunos em oposição à formação
específica da Lei federal nº 5.692/71.
-1998 – São normatizadas, pelo Conselho Nacional de Educação, as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM).
- 2003 – Inicia-se o processo de construção coletiva das Orientações Curriculares do
Ensino Médio, elaborada com a contribuição dos professores em sala de aula e das equipes
pedagógica dos Núcleos e da Secretaria de Estado da Educação.
Além disso, a produção e a distribuição do Livro Didático Público de Arte, o acesso, nas
escolas a equipamentos e recursos tecnológicos (Computador, TV, Portal, Canais televisivos), a
diversificação das oportunidades de formação continuada para estimular os estudos do professor
pesquisador.
Ressaltamos que foi sancionado pelo presidente da república a Lei nº 11.645 de 11 de
março de 2008, e 10.639/03 que estabelece no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade
da temática “ História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” significando um rompimento com uma
hegemonia da cultura européia.
- 2008 – A Lei nº 11.769 em 18 de agosto que estabelece a obrigatoriedade do ensino da
música na educação básica, reforçando a necessidade do ensino dos conteúdos desta área da
disciplina.
Usando na sala de aula em dois momentos: nas situações cotidianas da relação
interdisciplinar com outros campos de conhecimentos e, num tempo/espaço específico enfoquem e
articule conhecimentos de música, teatro, artes visuais e dança.
Importa considerar que o conteúdo a ser trabalhado na escola é o “saber objetivo produzido
historicamente” (Saviani, 1991, p.15). Assim, conforme a proposta das Diretrizes Curriculares da
SEED (PARANÁ, 2008), podemos considerar como conteúdos.
Elementos formais, a matéria-prima para produção artística, ou seja, os recursos
empregados numa obra:
Música – altura, duração, timbre, intensidade, densidade;
Artes visuais – ponto, linha, superfície, textura, volume, luz e cor;
Teatro – personagem (expressões corporais, vocais, faciais), ação e espaço cênico;
Dança – movimento corporal, tempo e espaço.
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Composição, é o processo de organização e desdobramento dos elementos formais
que constituem uma produção artística:
Música – ritmo, melodia, letras e rimas, harmonia, técnica instrumental, vocal. Gêneros
erudito, folclórico, popular, mediático e formas musicais como valsa, rap, tango , samba, rock;
Artes visuais – técnicas- pintura, gravura, escultura, fotografia; estilos-figurativos e
abstrato, gênero paisagem, retrato, natureza morta;
Teatro- jogos teatrais, jogo dramático, improvisação, imitação, manipulação de bonecos e
sombras, tragédia, comédia, monólogo, roteiros e textos teatrais;
Dança – salto e queda, apoio, rotação deslocamento, técnicas de
improvisação,coreografia, sonoplastia, gêneros de dança como folclórica, de salão, étnica.
Movimentos e períodos, de que forma se constituíam e se situaram historicamente a
Música, o Teatro, a Dança e as Artes Visuais na Contemporaneidade, na Pré-história, no
Renascimento, no Paraná, no Brasil, na América Latina e no mundo, para citar apenas alguns
exemplos; os diferentes estilos que caracterizaram as manifestações artísticas como o dadaísmo,
impressionismo, música serial, barroco, gótico.
A proposta que aqui se apresenta procura tratar a arte na escola menos como atividade,
mais como conteúdo, uma totalidade significativa propondo a relação entre os elementos formais de
cada área, a composição e os movimentos e períodos. Isso significa que a teoria, a reflexão a
história, a percepção sensível e estética e o trabalho artístico devem estar presentes em todas as
prática propostas pela escola desde as primeiras aproximação das crianças com a arte.
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL – SÉRIES
FINAIS
6º ANO– ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensi-
dade
Densida
de
Ritmo
Melodia
Escalas:
Diatônica,
pentatônica
cromática
maior, menor,
Improvisação
Gêneros:
Erudito, popular
Greco – Romana
Oriental
Ocidental
Idade Média
Música Popular
(folclore)
Africana
Percepção dos
elementos formais na
paisagem sonora e na
música. Audição de
diferentes ritmos e
escalas musicais.
Teoria da música.
Produção e execução
de instrumentos
rítmicos.
Prática coral e cânone
Compreensão dos
elementos que
estruturam e organizam
a música e sua relação
com o movimento
artístico no qual se
originou.
Desenvolvimento da
formação dos sentidos
rítmicos e de intervalos
melódicos e
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rítmico e melódico. harmônicos.
7º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros:
Folclórico,
popular, étnico
Técnicas: vocal,
instrumental,
mista
Improvisação
Música popular e
étnica ( ocidental e
oriental)
Percepção dos
modos de fazer
música, através de
diferentes formas
musicais.
Teorias da música.
Produção de
trabalhos musicais
com características
populares e
composição de
sons da paisagem
sonora.
Compreensão das
diferentes formas
musicais populares,
suas origens e
práticas
contemporâneas.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de
composição musical.
8º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM ELEMENTO
S FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensida
de
Densida-
de
Ritmo
Melodia
Harmonia e
Tonal,
modal Técnicas:
vocal,
instrumental e
mista
Indústria Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock, Tecno
Percepção dos modos
de fazer música,
através de diferentes
mídias. ( Vídeo, TV e
Computador, cinema)
Teorias sobre música e
indústria cultural.
Produção de trabalhos
de composição musical
Compreensão das
diferentes formas
musicais no Cinema e
nas mídias, sua função
social e ideológica de
veiculação e consumo.
Apropriação prática e
teórica de tecnologias e
modos de composição
musical nas mídias;
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utilizando
equipamentos e
recursos tecnológicos.
relacionadas a
produção, divulgação e
consumo.
9º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM ELEMENT
OS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensida
de
Densidad
e
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas:
vocal,
instrumental
e mista
Gêneros:
popular,
folclórico e
étnico.
Música Engajada
Música Popular
Brasileira.
Música
contemporânea.
Percepção dos modos
de fazer música e sua
função social.
Teorias da Música.
Produção de trabalhos
com os modos de
organização e
composição musical,
com enfoque na
música engajada.
Compreensão da música
como fator de
transformação social.
Produção de trabalhos
musicais visando atuação
do sujeito em sua
realidade singular e
social.
6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM ELEMENT
OS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfí
cie
Bidimensional
Figurativa,
Geométrica, Simetria
Técnicas: Pintura,
escultura e
arquitetura.
Arte Greco-
Romana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Pré-
Histórica
Estudo dos elementos
formais e sua
articulação como os
elementos de
composição e
movimentos e períodos
Compreensão dos
elementos que
estruturam e organizam
as artes visuais e sua
relação com o
movimento artístico no
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Volume
Cor
Luz
Gêneros:
cenas da mitologia
das artes visuais.
Teoria das artes
visuais.
Produção de trabalhos
de Artes Visuais.
qual se originou.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
visual.
7º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Iinha
Forma
Textura
Super-
fície
Volume
Cor
Luz
Tridimensional
Figura e Fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas:
Pintura,
escultura,
modelagem,
gravura,
Gêneros:
paisagem,
retrato, natureza
morta.
Arte indígena
Arte Popular
Brasileira e
Paranaense
Renascimento
Barroco
Percepção dos modos
de estruturar e compor
as artes visuais na
cultura destes povos.
Teoria das artes
Visuais
Produção de trabalhos
de artes visuais com
características da
cultura popular,
relacionando os
conteúdos com o
cotidiano do aluno.
Compreensão das
diferentes formas
artísticas populares,
suas origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
visual.
8º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Forma
Textura
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Estilização
Deformação
Indústria Cultural
Arte no século XX
Arte contemporânea
Percepção dos modos
de fazer trabalhos com
artes visuais nas
diferentes mídias.
Compreensão das artes
visuais no Cinema e
nas mídias, sua função
social e ideológica de
veiculação e consumo.
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48
Superfí
cie
Volume
Cor
Luz
desenho,
fotografia,
audiovisual e
mista.
Teoria das artes
visuais e mídia
Produção de trabalhos
de artes visuais
utilizando
equipamentos e
recursos tecnológicos.
Apropriação prática e
teórica das tecnologias
e modos de
composição das artes
visuais nas mídias,
relacionadas a
produção, divulgação e
consumo.
9º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Forma
Textura
Superfíci
e
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura - fundo
Ritmo Visual
Técnicas:
pintura, grafite,
performance.
Gêneros:
paisagem
urbana e
cenas do
cotidiano.
Realismo
Vanguarda
Muralismo e Arte
Latina Americana e
Hip Hop.
Percepção dos modos
de fazer trabalhos com
artes visuais e sua
função social.
Teoria das artes
visuais.
Produção de trabalhos
com os modos de
organização e
composição como fator
de composição social.
Compreensão da
dimensão das Artes
Visuais enquanto fator
de transformação
social.
Produção de trabalhos,
visando atuação do
sujeito em sua
realidade singular e
social.
6º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇ
ÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Persona-
gem:
Expressõe
Técnicas:
Jogos teatrais,
teatro indireto e
Greco- Romana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Estudo das estruturas
teatrais: personagem,
ação dramática e
Compreensão dos
elementos que
estruturam e organizam
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49
s
Corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
direto
improvisação,
manipulação,
máscara
Gênero:
Tragédia,
Comédia e
circo
Renascimento
espaço cênico e sua
articulação com formas
de composição em
movimentos e períodos
onde se originaram.
Teorias do teatro .
Produção de trabalhos
com teatro
o teatro e sua relação
com os movimentos
artísticos nos quais se
originaram.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
teatrais.
7º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Persona-
gem:
Expres-
sões
corporais
, vocais,
gestuais
e faciais
Ação
Espaço
Representação,
leitura dramática,
Cenografia.
Técnicas, jogos
teatrais, Mímica,
improvisação,
formas
animadas...
Gêneros: Rua e
Arena,
Caracterização.
Comédia dell’arte
Teatro Popular
Teatro Popular
Brasileiro e
Paranaense
Teatro Africano
Percepção dos modos
de fazer teatro, através
de diferentes espaços
disponíveis.
Teorias do teatro.
Produção de trabalhos
com teatro de arena,
de rua e indireto.
Compreensão das
diferentes formas de
representação presente
no cotidiano, suas
origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
teatrais, presentes no
cotidiano
8º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Persona-
gem:
Representação
no Cinema e
Industria Cultural
Realismo
Percepção dos modos
de fazer teatro, através
Compreensão das
diferentes formas de
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expres-
sões
corporais
, vocais,
gestuais
e faciais
Ação
Espaço
Mídias Texto
dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos
teatrais, sombra,
adaptação cênica
Expressionismo
Cinema Novo
de diferentes mídias.
Teorias da
representação no
teatro e mídias.
Produção de trabalhos
de representação
utilizando
equipamentos e
recursos tecnológicos.
representação no
cinema e nas mídias,
sua função social e
ideológica de
veiculação e consumo.
Apropriação prática e
teórica das tecnologias
e modos de
composição da
representação nas
mídias: relacionadas a
produção, divulgação e
consumo.
9º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Perso-
nagem:
expres
sões
corpo-
ral,
vocais,
gestu-
ais e
faciais
Ação
Espaço
Técnicas:
Monólogo, jogos
teatrais, direção,
ensaio, Teatro-
Fórum,
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro Engajado
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
Vanguardas
Percepção dos
modos de fazer
teatro e sua função
social.
Teorias do teatro.
Criação de trabalhos
com os modos de
organização e
composição teatral
como fator de
transformação social
Compreensão da
dimensão ideológica
presente no teatro e o
teatro enquanto fator
de transformação
social.
Criação de trabalhos
teatrais, visando
atuação do sujeito em
sua realidade singular
e social.
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6º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Eixo
Deslocamento
Ponto de Apoio
Formação
Técnica:
Improvisação
Gênero:
Circular
Pré- história
Greco- Romana
Renascimento
Dança Clássica
Estudo do movimento
corporal, tempo,
espaço e sua
articulação com os
elementos de
composição e
movimentos e períodos
da dança.
Teorias da dança
produção de trabalhos
Com dança utilizando
diferentes modos de
composição.
Compreensão dos
elementos que
estruturam e organizam
a dança e sua relação
com o movimento
artístico no qual se
originou.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
da dança.
7º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Espaço
Gênero:
Folclórica, popular,
étnica
Ponto de Apoio
Formação
Rotação
Coreografia Salto
e queda Níveis (
alto médio e baixo)
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Percepção dos
modos de fazer
dança, através de
diferentes espaços
onde é elaborada e
executada.
Teorias da dança.
Produção de
trabalhos com dança
utilizando diferentes
modo de composição.
Compreensão das
diferentes formas de
dança popular, suas
origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
da dança.
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8º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Corporal
Tempo
Espaço
Direções
Dinâmicas
Aceleração
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero:
Indústria
Cultural e
espetáculo
Hip Hop
Musicais
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
Percepção dos modos
de fazer dança, através
de diferentes mídias.
Teorias da dança de
palco e em diferentes
mídias.
Produção de trabalho
de dança utilizando
equipamentos e
recursos tecnológicos.
Compreensão das
diferentes formas de
dança no Cinema,
musicais e nas mídias,
sua função social e
ideológica de
veiculação e consumo.
Apropriação prática e
teórica das tecnologias
e modos de
composição da dança
nas mídias,
relacionadas a
produção, divulgação e
consumo.
9º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM ELEMEN
TOS
FORMAI
S
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
-Ponto de
Apoio
-Peso
-Queda
-saltos
-giros
-rolamentos
-extensão
(perto e
Vanguardas
Dança moderna e
Contemporânea
Percepção dos modos
de fazer dança e sua
função social.
Teorias da dança.
Produção de trabalhos
com os modos de
organização e
Compreensão da
dimensão da dança
Enquanto fator de
transformação social.
Produção de trabalhos
com dança, visando
atuação do sujeito em
sua realidade singular e
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longe)
-coreografia
-gênero
-
performance
e moderna
composição da dança
como fatos de
transformação social.
social
CONTEÚDOS -ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DE DOCENTES
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensida
de
Densida-
de
Ritmo
Melodia, escalas
Harmonia
Modal, Tonal e
fusão de ambos.
Gêneros: erudito,
clássico, popular,
étnico, folclórico,
Pop...
Técnicas: vocal,
instrumental,
eletrônica,
informática e
mista
Improvisação
Música Popular
Brasileira
Paranaense
Popular
Indústria Cultural
Engajada
Vanguarda
Ocidental
Oriental
Africana
Latino -
Americano
Percepção da
paisagem sonora com
constitutiva da música
contemporânea (
popular e erudita), dos
modos de fazer música
e sua função social.
Teoria da Música
Produção de trabalhos
com os modos de
organização e
composição musical,
com enfoque na
música de diversas
culturas.
Compreensão dos
elementos que
estruturam e organizam
a música e sua relação
com a sociedade
contemporânea.
Produção de trabalhos
musicais, visando
atuação do sujeito em
sua realidade singular e
social.
Apropriação prática e
teórica dos modos de
composição musical
das diversas culturas e
mídias, relacionadas a
produção, divulgação e
consumo.
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Bidimensional Arte Ocidental Percepção dos modos Compreensão dos
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Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Tridimensional
Figurativo
Figura e Fundo
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Simetria de
Formação
Estetização
Técnica:
Pintura,
desenho,
modelagem,
instalação
performance,
fotografia,
gravura e
esculturas,
arquitetura,
histonas, em
quadrinhos...
Gêneros:
paisagem,
natureza-
morta, cenas
do cotidiano,
histórias,
religiosa da
mitologia.
Arte Oriental
Arte Africana
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Arte Popular
Arte de Vanguarda
Indústria Cultural
Arte
Contemporânea
Arte Latino-
Americana.
de fazer trabalhos com
artes visuais nas
diferentes cultura e
mídias.
Teoria das artes
visuais.
Produção de trabalhos
de arte visuais com os
modos de organização
e composição, com
enfoque nas diversas
culturas.
elementos que
estruturam e
organizam as artes
visuais e sua relação
com a sociedade
contemporânea.
Produção de
trabalhos de artes
visuais visando a
atuação do sujeito
em sua realidade
singular e social.
Apropriação prática
e teórica dos modos
de composição das
artes visuais nas
diversas culturas e
mídias, relacionadas
a produção,
divulgação e
consumo.
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Perso-
nagem
Expres
Técnicas: Jogos
teatrais, teatro
direto e indireto,
Teatro Greco –
Romano
Teatro Medieval
Estudo da
personagem, ação
dramática e do espaço
Compreensão dos
elementos que estruturam
e organizam o teatro e sua
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sões
corpo-
rais,
vocais,
gestu-
ais e
faciais
Ação
Espaço
mímica, ensaio,
Teatro- fórum
Roteiro
Encenação, leitura
dramática
Gêneros: Tragédia,
Comédia, Drama e
Épico Dramaturgia
Representação nas
mídias
Caracterização
Cenografia,
sonoplastia,
figurino, iluminação
Direção
Produção
Teatro Brasileiro
Teatro
Paranaense
Teatro Popular
Indústria Cultural
Teatro Engajado
Teatro Dialético
Teatro Essencial
Teatro do
Oprimido
Teatro Pobre
Teatro de
Vanguarda
Teatro
Renascentista
Teatro Latino-
Americano
Teatro Realista
Teatro Simbolista
cênico e sua
articulação com os
elementos de
composição e
movimentos e períodos
do teatro.
Percepção dos modos
de fazer teatro e sua
função social.
Teorias do teatro.
Produção de trabalhos
com teatro em
diferentes espaços.
Percepção dos modos
de fazer teatro e sua
função social.
Produção de trabalhos
com os modos de
organização e
composição teatral
como fator de
transformação social.
relação com o movimento
artístico no qual se
originaram.
Compreensão da dimensão
do teatro enquanto fator de
transformação social.
Produção de trabalhos
teatrais, visando atuação
do sujeito em sua realidade
singular e social.
Apropriação prática e
teórica das tecnologias e
modos de composição da
representação nas mídias;
relacionadas a produção,
divulgação e consumo.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
teatrais.
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimen
to
Corporal
Tempo
Espaço
Eixo
Dinâmica
Aceleração
Ponto de
Apoio
Salto e Queda
Pré- história
Greco- Romana
Medieval
Renascimento
Dança Clássica
Dança Popular
Estudo do movimento
corporal, tempo,
espaço e sua
articulação com os
elementos de
composição e
Compreensão dos
elementos que estruturam
e organizam a dança e sua
relação com o movimento
artístico no qual se
originaram.
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Rotação
Níveis
Formação
Deslocamento
Improvisação
Coreografia
Gêneros:
Espetáculo,
Industrial
cultural, étnica,
folclórica,
populares e
salão....
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Hip Hop
Indústria Cultural
Dança Moderna
Vanguardas
Dança
Contemporânea
movimentos e períodos
da dança.
Percepção dos modos
de fazer dança, através
de diferentes espaços
onde é elaborada e
executada.
Teorias da dança.
Produção de trabalhos
de dança utilizando
equipamentos e
recursos tecnológicos.
Produção de trabalhos
com dança utilizando
diferentes modos de
composição
Compreensão das
diferentes formas de dança
popular, suas origens e
práticas contemporâneas.
Compreensão da dimensão
da dança enquanto fator de
transformação social.
Compreensão das
diferentes formas de dança
no Cinema, musicais e nas
mídias, sua função social e
ideológica de veiculação e
consumo.
Apropriação prática e
teórica das tecnologias e
modos de composição da
dança nas mídias:
relacionadas a produção,
divulgação e consumo.
-+
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A partir dos conteúdos estruturantes que são articulados entre si e independentes para a
compreensão da totalidade da Arte, o encaminhamento metodológico também é compreendido de
forma orgânica. São três momentos pelos quais os alunos devem passar:
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística,
bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de
arte.
Trabalho Artístico: é a prática criativa , o exercício com os elementos que compõem
uma obra de arte. Portanto o trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses
momentos ou pelos três simultaneamente.
Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno tenha vivenciado
cada um deles.
Para o ensino da “ História e Cultura Afro Brasileira e Indígena” a metodologia se
fundamentará em recortes de filmes, curtas, músicas, danças, obras de Arte, dos textos escolhidos a
partir da realidade dos alunos, que permitem tecer relações entre os conteúdos abordados e
contemplados pelas Leis 11.645/08 e 9.795/99 e o cotidiano do educando. O desenvolvimento das
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atividades enfatizará a leitura e a discussão de textos para o seu entendimento, o debate de idéias e
a produção final com linguagens variadas, incorporando novas idéias e valores étnicos, bem como a
utilização correta dos códigos lingüísticos.
O estudo da religiosidade afro, da história do neo-colonialismo na África e da luta de seu
povo permearão as pesquisas realizadas, procurando mostrar aos alunos a inter-relação entre os
conteúdos e a realidade, para que possam compreender a relevância do despertar de consciência
cultural, reafirmando a exaltação dos aspectos étnicos, sociais e culturais como agentes formadores
da cultura brasileira.
Quanto a lei nº 11.769 que estabelece a obrigatoriedade do ensino da música na educação
básica, reforçando a necessidade do ensino dos conteúdos de forma mais dinâmica e incluindo a
flauta para a princípio, o aluno manipular, após o gosto pelo instrumento a dedicação acontecerá de
forma positiva.
Recursos a serem utilizados: Pesquisas na internet sobre a Cultura Africana e Indígena
bem como, a Educação do Campo, Meio Ambiente, Drogas e gravidez na Adolescência, exploração
de outras fontes de pesquisas diversas como literárias, virtuais, sonoras, visuais como curtas, e aulas
expositivas.
Recursos Materiais:. Sementes- Biblioteca; leitura de vários tipos de textos e obras,
música, sala de vídeo; - equipamento de som; computadores e outros.
Recursos Humanos: Professor para mediar e orientar a leitura tanto em sala de aula,
biblioteca e informática.
Público Alvo: Educação Básica e Formação de Docentes.
AVALIAÇÃO
Avaliar em arte é superar os limites dos gostos pessoais e das afinidades para centrar-se
no conhecimento propiciando uma aprendizagem socialmente significativa para o aluno. O método
de avaliação proposto nas DCES inclui a observação e o registro do processo de aprendizagem, com
avanços e dificuldades na apropriação do conhecimento. Para se obter uma avaliação efetiva,
individual e de grupo, são necessários vários instrumentos de avaliação que irá auxiliar na
apropriação e apreensão dos conteúdos abordados durante as aulas de arte: trabalhos artísticos
individuais e em grupos; trabalhos teóricos e práticos; pesquisas bibliográficas e de campo; debates
em forma de seminários e simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de relatórios,
gráficos, portfólio, áudio-visual, atividades de leitura (compreensiva /crítica) de textos, entre outros.
A recuperação de estudos será realizada concomitante ao processo de ensino através da
retomada dos conteúdos com atividades diversificadas, visando a superação da defasagem
apresentada.
REFERÊNCIAS:
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação
Básica.Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Departamento de Ensino Médio. LDP:
Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED – PR,2006.
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DISCIPLINA DE BIOLOGIA
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APRESENTAÇÃO
A proposta curricular da disciplina de Biologia do Colégio Estadual “Humberto de Campos”
E.F.M.N., tem a finalidade de garantir ao educando do Ensino Médio o conhecimento científico dessa
disciplina, tendo em vista que a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e
atuantes.
A disciplina de Biologia insere-se no Currículo de ensino Médio com a finalidade de propiciar
aos estudantes formação científica por meio de conceitos específicos de biologia. A organização
curricular seguirá as Diretrizes Curriculares Estaduais da disciplina de Biologia, que estabelecem para
o ensino dessa disciplina, caráter histó’rico-crítico com o objetivo de compreender o fenômeno VIDA.
Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno,
numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreende-lo.
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o ser
humano a diferentes concepções da VIDA, de mundo e de seu papel com parte deste. Tal interesse
sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência humana.
Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações dos diferentes tipos
de comportamento dos animais e da floração das plantas foram registradas nas pinturas rupestres
como forma de representar sua curiosidade em explorar a natureza.
No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não
resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos modelos teóricos elaborados pelo
ser humano – seus paradigmas teóricos -, que evidenciam o esforço de entender, explicar usar e
manipular os recursos naturais. Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção
das diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino, buscou-se, na
história da ciência, os contextos históricos nos quais influencias religiosas, econômicas, políticas e
sociais impulsionaram essa construção.
È importante destacar que atualmente o ensino de Biologia, contempla algumas temáticas
possíveis de relações étnico-raciais e cultura afro-brasileira e africana.
Portanto, propiciar ao educando a compreensão do mundo e suas transformações,
situando-o como indivíduo participativo e integrante da natureza.
Nesta proposta curricular da disciplina de Biologia, tem como objetivo conceituar VIDA em
diferentes momentos da história da humanidade e desta forma, auxiliar no entendimento do homem
no momento histórico atual, sendo este, parte da Ciência como construção humana.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.
Nossa proposta de trabalho para o Ensino de Biologia nos leva a compreender o fenômeno
VIDA e sua complexidade de relações, pensando em uma ciência em transformação, cujo caráter
provisório garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita a repensar.
A mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada momento, histórico,
social, político, econômico e cultural.
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Assim, a leitura crítica das transformações direcionadas e sofridas pelo homem, sobre o
mundo que o rodeia é condição para uma análise articulada dos conteúdos. Propiciando ao educando
condições para refletir sobre seu conhecimento e seu papel como sujeito capaz de atuar em sua
realidade, de forma a não dicotomizar a relação homem-natureza, agindo com responsabilidade.
No Ensino Médio por blocos, a disciplina de biologia desenvolverá os conteúdos básicos
que fazem parte do processo de produção de conhecimento científico da Biologia, de acordo com a
seriação previamente estabelecida. Para efetivar o trabalho docente, compete ao professor a
organização e seleção de conteúdos específicos no seu PTD, direcionando o processo pedagógico,
interferindo e criando condições necessárias á apropriação do conhecimento pelo estudante.
Deste modo cada aula planejada, terá, por finalidade trazer a base teórica necessária,
procurando integrar as atividades experimentais. A base teórica sobre as atividades experimentais
está fundamentada nos pressupostos da Diretriz Curricular de Biologia, que a compreende como
recurso de ensino para uma visão crítica, sem a preocupação de busca de resultados únicos. Com as
atividades experimentais pretende-se garantir a participação efetiva dos estudantes. Para tanto, os
momentos destinados ás atividades experimentais deverão ter caráter reflexivo permitindo-lhes,
experiências de aprendizagem a partir das quais desenvolvam análises de situações problema e de
estudos de casos. As atividades experimentais propostas, mesmo sendo de caráter teórico prático,
devem privilegiar tanto a produção individual como a em grupo.
SNYDERS, 1974 e LIBÃNEO, 1983, citados na DCE (2008, p. 54), afirma que “Se por um
lado os conhecimentos biológicos proporcionam aos estudantes a aproximação com a experiência
concreta dele, por outro, constituem elementos de análise crítica para superar concepções anteriores,
estereótipos e pressões difusas da ideologia dominante”. Portanto essa superação decorre da ação
pedagógica desencadeada e dos espaços de reflexão criados pelo professor atendendo as
características dos estudantes do ensino médio por blocos. Esta proposta curricular favorece o
trabalho com aulas geminadas, tornando-a interessante e bastante produtiva, permitindo a aplicação
de diferentes estratégias de ensino, tais como:
- Problematização;
- Trabalho em grupo;
- Apresentação de vídeo;
- Exposição dialogada;
- Construção de quadro ou mapa conceitual;
- Estudo de texto;
- Leitura e discussão de textos diversos, inclusive com letras de músicas, tirinhas, jornal,
revista, entre outros;
- Atividade experimental;
- Lista de exercícios;
- Discussão por meio informatizado;
- Seminário;
- Painel;
- Cartazes;
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- Ensino com pesquisa; etc.
Cabe ao professor a escolha de diferentes estratégias, privilegiando-se aquelas que
permitam diversas e significativas atividades propostas ao estudante, nas quais se explicitam
relações que lhe permitam identificar, pela análise, como objeto de conhecimento se constitui.
Acredita-se que a reorganização do espaço-tempo escolar permitirá ao professor acompanhar,
analisar e reestruturar a aprendizagem dos seus estudantes, obtendo mais informações sobre o
desenvolvimento dos processos cognitivos, resguardando um espaço para a abordagem pedagógica
contextualizada das Leis 10,639/03 (História e Cultura Afro-Brasileira e Africana), 11,645/08 (História
e Cultura dos Povos Indígenas), e 9,795/99 (Educação Ambiental), Educação Fiscal, Prevenção ao
Uso Indevido de Drogas e Enfrentamento à Violência na Escola, para que as mesmas não sejam
trabalhadas isoladamente na disciplina, sendo assim trabalhada em forma de palestra envolvendo
todo colegiado e atividades em conjunto com outras disciplinas apoiadas pela equipe multidisciplinar
do colégio.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.
Nesta proposta curricular são apresentados quatro modelos interpretativos do fenômeno
VIDA, com base estrutural para a disciplina de Biologia no Ensino Médio. Cada um deles deu origem
a um Conteúdo Estruturante que permite conceituar VIDA.
Os conteúdos estruturantes aqui apresentados são (lembrando que os conteúdos
estruturantes podem constar em todos os conteúdos específicos):
- Organização dos Seres Vivos;
- Mecanismos Biológicos;
- Biodiversidade;
- Manipulação Genética.
CONTEÚDOS - ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DE DOCENTES
1º. ANO
Conteúdo Básico Conteúdos Específicos
Classificação dos seres
vivos: critérios
taxonômicos e
filogenéticos.
- A evolução molecular e o surgimento da vida;
- Características dos seres vivos: organização celular, desenvolvimento,
crescimento, metabolismo, reprodução e evolução.
Mecanismos celulares
biofísicos e bioquímicos.
- Química da célula;
- Estrutura celular: membranas, citoplasma e núcleo.
- Tipos celulares e sua morfologia;
- Divisão celular;
- Metabolismo;
Sistemas Biológicos: - A diferenciação celular e a caracterização dos tecidos;
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anatomia, morfologia e
fisiologia e Mecanismos
de desenvolvimento
embriológico.
- Classificação dos tecidos;
- Reprodução : anatomia e fisiologia dos sistema reprodutor.
- Embriologia animal
2º. ANO
Conteúdo Básico Conteúdos Específico
Classificação dos seres
vivos: critérios
taxonômicos e
filogenéticos.
- Biodiversidade e classificação dos seres vivos;
- Regras de classificação Taxonômica;
- Classificação Botânica e Zoológica;
- Princípios da classificação Filogenética
- Organismos acelulares: os Vírus;
Sistemas Biológicos:
anatomia, morfologia e
fisiologia.
- Reino Monera: características e organização morfológica das
arqueobactérias e eubactérias.
- Reino protista: características e organização morfológica de
organismos unicelulares e pluricelulares;
- Reino fungi: características e organização anatomomorfofisiológica
dos fungos e liquens.
- Reino Animal: características e organização anatomomorfofisiológica
dos grupos de invertebrados e vertebrados.
- Fisiologia: processos metabólicos dos seres humanos.
- Reino Vegetal: características e organização anatomomorfofisiológica
dos grupos vegetais.
3º. ANO
Conteúdo Básico Conteúdo Específico
Transmissão das
características
hereditárias.
- Os trabalhos de Mendel: 1ª, 2ª Lei;
- Conceitos fundamentais da genética;
- Lei de Morgan ou Linkage;
- Polialelia;
- Herança ligada ao sexo;
- Interação gênica e herança quantitativa Poligenia;
- Anomalias na espécie humana;
Organismos
Geneticamente
Modificados.
- Biotecnologia;
- Nanotecnologias;
Teorias Evolutivas.
- Princípios da evolução da vida;
- Os impactos das idéias filosóficas e sociológicas para as teorias
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evolutivas;
- Herança dos caracteres adquiridos.
- Teoria da seleção natural (Darwin-Wallace);
- Teoria sintética da evolução;
- As causas genéticas de evolução: mutações genéticas e
cromossômicas, recombinação e deriva gênica;
- Formação de novas espécies.
- Genética populacional;
- A origem da espécie humana;
Dinâmica dos
ecossistemas: relações
entre os seres vivos e
interdependência com ao
ambiente.
- Populações e comunidades;
- Ecossistemas;
- Ciclos biogeoquímicos;
- Interações biológicas na comunidade;
- Biomas terrestres e aquáticos;
- O ser humano no ambiente e o impacto na biosfera.
AVALIAÇÃO:
A proposta curricular por bloco visa á formação de sujeitos que se apropriam do
conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos, e então
toda ação pedagógica que se realiza em sala, inclusive a avaliação precisa contribuir para essa
formação. Pensar em avaliação num currículo por blocos significa repensar a avaliação a partir da
reorganização e reconstrução do entendimento do tempo escolar. LIMA, 2002/2003, citados na DCE
(2008, p. 31), afirma que “Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o
novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se
estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as
possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos
para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas”.
Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão
metodológica (vários critérios de avaliação), de responsabilidade do professor, é determinada pela
perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos
e a clareza dos critérios de avaliação possibilitam aos estudantes variadas oportunidades e maneiras
de expressar seu conhecimento. Para tanto, a avaliação deve envolver o coletivo da escola para que
todos assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos
estudantes.
O critério avaliativo se procederá de forma processual, para que possa ser cumprido um
acompanhamento constante dos alunos e com isto, alcançar o âmbito da melhoria qualitativo do
Ensino-Aprendizagem. Neste acompanhamento processual, é de suma importância relevar a reflexão
sobre as avaliações dos alunos e o conseqüente aprendizado, pois desta partirá as reformulações se
necessário, construindo assim os próprios procedimentos avaliativos, os quais estão especificados no
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PLANO DE TRABALHO DOCENTE. Faz-se menção de procedimentos os quais permitam aos alunos
a condição de utilizarem seus conhecimentos de maneira crítica e prática, momento o qual eles
devem possuir a capacidade de exposição e própria utilização dos conhecimentos adquiridos. Como
forma de alcançar o presente objetivo, pretende-se utilizar os seguintes instrumentos: pesquisa,
atividades individuais e em grupo, participação (oralidade, escrita, leitura, leitura de mundo),
relatórios, debates, seminários e provas convencionais, Problematizarão; Trabalho em grupo;
Apresentação de vídeo; Exposição dialogada; Construção de quadro ou mapa conceitual; Estudo de
texto, Atividade experimental; Lista de exercícios; Discussão por meio informatizado; Painel;
Cartazes etc.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos
selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em
todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o
esforço de retomar. De volta ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para
assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdo.
Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão
metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para
intervir.
REFERÊNCIAS:
CRUZ, Maria de Fátima Targino. Reflexões sobre Avaliação da Aprendizagem no Curso de
Formação de Docente-Normal, em Nível Médio.
VASCONCELLOS, Celso S. Avaliação Concepção Dialético-Libertadora o Processo de
Avaliação Escolar. 15º Ed.SP: Libertad 2005.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 7ª
ed. 2001.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Básica:Biologia.
Curitiba, 2008.
SEED.Biologia Ensino Médio.Curitiba: PR, 2006. – P. 272.
LOPES, Sônia [Et.Al]. Biologia. Volume Único; Saraiva; 1º. Ed.; São Paulo – 2005.
PARO ,Vitor Henrique.- Reprovação Escolar? Não, Obrigado. Atualidades Em Sala de Aula – Carta Na Escola, Editora Confiança Ltda.
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DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
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APRESENTAÇÃO
A proposta curricular da disciplina de Ciências do Colégio Estadual “Humberto de Campos”
E.F.M.N.P., tem a finalidade de garantir ao educando das séries finais do Ensino Fundamental o
conhecimento científico dessa disciplina, tendo em vista que a Ciência contribui para a formação de
sujeitos críticos, reflexivos e atuantes.
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008, p. 40-41) “ a disciplina de
Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da
Natureza, do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores
que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente
os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como
tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
A Natureza legitima, então, o objeto de estudo das ciências naturais e da disciplina de
Ciências. De acordo com Lopes (2007), denominar uma determinada ciência de natural é uma
maneira de enunciar tal forma de legitimação.
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem
pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do ser humano sobre
a Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na
coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo
educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas formas de
pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus recursos.
Diante disso, a história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do
conhecimento científico evoluiu pela observação de regularidades percebidas na Natureza, o que
permitiu sua apropriação por meio da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem. Tal
conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica com repercussões sociais,
econômicas, éticas e políticas.”
Portanto, propiciar ao educando a compreensão do mundo e suas transformações,
situando-o como indivíduo participativo e integrante da natureza.
A disciplina de ciências tem como finalidade priorizar os conhecimentos científicos físicos,
químicos e biológicos para o estudo dos fenômenos naturais, sem deixar de considerar as
implicações da relação entre ciência, à tecnologia e a sociedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE CIÊNCIAS
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
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CONTEÚDOS BÁSICOS DE CIÊNCIAS
6ºANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ASTRONOMIA
- UNIVERSO
- SITEMA SOLAR
- MOVIMENTOS
TERRESTRES
- MOVIMENTOS
CELESTES
- ASTROS
* Teorias sobre a origem do Universo (Big Bang);
Galáxias; Sistema Solar (heliocentrismo e
geocentrismo); Estrelas; Rotação; Translação; Dias
e Noites; Planetas; Anéis; Satélites; Meteoros,
Cometas;
MATÉRIA
- CONSTITUIÇÃO DA
MATÉRIA
* A Terra antes do surgimento; Camadas
atmosféricas; crosta terrestre; manto terrestre;
núcleo terrestre; solo; rochas; minerais;
SISTEMAS BIOLÓGICOS
- NÍVEIS DE
ORGANIZAÇÃO
- MORFOLOGIA E
FISIOLOGIA DOS
SERES VIVOS
* Organismo; sistema, órgãos; tecidos; células
(unicelular, pluricelular, eucarionte, procarionte,
autótrofos, heterótrofo); estrutura celular; tipos
celulares; características gerais dos seres (reinos);
animais invertebrados
ENERGIA
- FORMAS DE
ENERGIA
* Fontes de energias renováveis e não-renováveis;
eletro-magnetismo.
BIODIVERSIDADE
- ORGANIZAÇÃO
DOS SERES VIVOS
- ECOSSITEMAS
- EVOLUÇÃO DOS
SERES VIVOS
* Comunidade, população, cadeia alimentar, deriva
continental, diversidade das espécies, classificação
seres vivos.
7ºANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ASTRONOMIA
- ASTROS
- MOVIMENTOS
TERRESTRES
- MOVIMENTOS
CELESTE
* Retomada de Sistema Solar; estações do ano;
eclipse Solar e Lunar; fases da Lua
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MATÉRIA
- CONSTITUIÇÃO DA
MATÉRIA
* Reações químicas (fotossíntese); estruturas
químicas das células; composição da água;
SISTEMAS BIOLÓGICOS
- CÉLULAS
- MORFOLOGIA E
FISIOLOGIA DOS
SERES VIVOS
* Retomada da Estrutura Celular; Respiração
celular; fotossíntese; reserva energética; órgãos
e sistemas animais e vegetais;
ENERGIA
- FORMAS DE
ENERGIA
- TRANSMISSÃO DE
ENERGIA
* Energia mecânica, térmica, nuclear, elétrica,
eólica; energia química; energia luminosa; a
interferência da energia luminosa nos seres
vivos; sistemas de transmissão de energia;
BIODIVERSIDADE
- ORIGEM DA VIDA
- ORGANIZAÇÃO
DOS SERES VIVOS
- SISTEMÁTICA
* Ecossistemas; relações ecológicas (relações
harmônicas e desarmônicas)
8ºANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ASTRONOMIA - ORIGEM E
EVOLUÇÃO DO
UNIVERSO
* Retomada da Origem do Universo (vida);
MATÉRIA
- CONSTITUIÇÃO DA
MATÉRIA
* Conceito de matéria; átomos; substâncias;
compostos orgânicos e inorgânicos;
SISTEMAS BIOLÓGICOS - CÉLULAS
- MORFOLOGIA E
FISIOLOGIA DOS
SERES VIVOS
* Estrutura e funcionamento dos tecidos;
mecanismos biológicos dos diferentes seres
vivos (sistema digestório, sistemas
cardiovascular, sistema excretor, sistema
urinário)
ENERGIA
- FORMAS DE
ENERGIA
* Movimentos, força, locomoção.
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BIODIVERSIDADE - EVOLUÇÃO DOS
SERES VIVOS
- Teorias evolutivas.
9ºANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ASTRONOMIA
- ASTROS
- GRAVITAÇÃO
UNIVERSAL
* Constituição físico-química dos astros; Lais de
Kepler; Leis de Newton.
MATÉRIA
- PROPRIEDADES DA
MATÉRIA
* Modelo Atômico; elementos químicos; íons;
ligações químicas; reações químicas; lei da
conservação da massa; funções químicas
inorgânicas (ácidos, sais, bases, óxidos); massa;
volume; densidade; ductibilidade; flexibilidade;
permeabilidade; condutibilidade; cor; brilho;
sabor; textura; odor.
SISTEMAS BIOLÓGICOS
- MORFOLOGIA E
FISIOLOGIA DOS
SERES VIVOS
- MECANISMOS DE
HERANÇA GENÉTICA
* Mecanismos biológicos dos diferentes seres
vivos (sistema sensorial, nervoso, endócrino e
reprodutor); noções de hereditariedade,
cromossomos, gene, DNA, RNA, mitose e
meiose.
ENERGIA
- FORMAS DE
ENERGIA
- CONSERVAÇÃO DE
ENERGIA
* Ciclo da matéria; velocidade; aceleração;
trabalho; potência; eletricidade (condutores,
isolante, resistires e corrente elétrica).
BIODIVERSIDADE
- INTERAÇÕES
COLÓGICAS
* Degradação ambiental; Medidas Antipoluentes;
Teorias evolutivas.
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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A proposta curricular da disciplina de ciências do Colégio Estadual Humberto de Campos
está fundamentada no Projeto Político Pedagógico da Escola e nas Diretrizes Curriculares Estaduais,
seguindo assim uma perspectiva progressista partindo da abordagem histórica crítica. Diante disso na
escola é preciso que educadores e educando partilhem da concepção de ciência como construção
humana, cujos conhecimentos científicos são passíveis de alteração ao longo da história da
humanidade e marcados por intensas relações de poder.
A história da ciência, a divulgação científica e a atividade experimental são aspectos
essenciais para o ensino de ciências.
“ A história da ciência contribui para a melhoria do ensino de Ciências porque propicia
melhor integração dos conceitos científicos escolares, prioritariamente sob duas perspectivas: como
conteúdo específico em si mesmo e como fonte de estudo que permite ao professor compreender
melhor os conceitos científicos, assim, enriquecendo suas estratégias de ensino (BASTOS, 1998).”
“ Um importante papel da divulgação científica é servir de alternativa para suprir a
defasagem entre o conhecimento científico e o conhecimento científico escolar, permitindo a
veiculação em linguagem acessível do conhecimento que é produzido pela ciência e dos métodos
empregados nessa produção. Também, tem o papel de oportunizar ao professor de Ciências o
contato com o conhecimento científico atualizado contribuindo desta forma para sua própria formação
continuada (LINS DE BARROS, 2002).”
As atividades experimentais representam uma importante ferramenta para que o aluno
concretize o conteúdo e possa estabelecer a relação entre teoria e prática. Devem ser entendidas
como situações em que o aluno aprende a fazer conjecturas e a interagir com os colegas e com o
professor, expondo seus pontos de vista, suas suposições, confrontando seus erros e acertos.
É preciso que se estabeleçam relações, integre contextualizando os conteúdos de uma
mesma série e desta com as outras séries do Ensino Fundamental. Assim reconhecendo que existem
conhecimentos físicos, químicos e biológicos basilares para o processo de ensino e de
aprendizagem. Nesta proposta, os conteúdos específicos elencados, deverão ser tratados ao longo
dos quatro anos do Ensino Fundamental, respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a
diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos específicos por parte dos
alunos e, adote uma linguagem coerente à faixa etária, aumentando gradativamente o
aprofundamento da abordagem desses conteúdos, se desdobrando, articulando com conteúdos
estruturantes e desenvolvem por meio de conhecimentos físicos, químicos e biológicos desse
conteúdo específico, no qual o desenvolvimento dos conhecimentos científicos e as inter-relações
estejam próximos da prática social, objetivando a reflexão, a análise, a compreensão de alguns
aspectos importantes e a discutem sob o viés dos interesses políticos e econômicos, os recursos
naturais, as pesquisas científicas e tecnológicas, na qual esteja identificando no objeto de estudo, a
intencionalidade da produção científica, a sua aplicabilidade desse conhecimento, tendo em vista a
relação entre as intenções implícitas existentes e a sua utilidade para a sociedade, é passível de
mudanças ao longo da história, pois a ciência é dinâmica.
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A ciência reflete o desenvolvimento e as rupturas ocorridas nos contextos sociais, políticos,
econômicos e culturais dos diferentes momentos históricos. Em outros termos, se a incorporação da
ciência aos meios de produção promoveu intensificações nos avanços da sociedade, não se pode
considerar que a ciência somente acumula teorias, fatos, noções científicas aceitas na prática do
cientista, mas cria modelos paradigmáticos que nascem da utilidade da ciência em resposta às
necessidades da sociedade.
No processo pedagógico, recomenda-se que seja adotado o método experimental como
recurso de ensino para uma visão crítica, considerando procedimento de investigação responsável
pelos avanços da pesquisa no campo da ciência. Os experimentos, ao serem planejados, devem
estar sempre amparados pelos dispositivos legais vigentes, tais como: - Lei Estadual do Paraná n.
14.037, de 20 de março de 2003, que institui o Código Estadual de Proteção aos Animais; - Lei de
Biossegurança; - Resoluções do Conama/MMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente); - Política
Nacional da Biodiversidade.
Cabe ressaltar que as aulas de Ciências devem introduzir momentos de reflexão teóricos
com base na exposição dialogada e ilustrativas com auxilio dos livros didáticos, TV multimídia,
Paraná Digital (aulas interativas), bem como a experimentação.
Para que o aluno se aproprie de conceitos científicos de forma mais significativa e para que
o professor estabeleça critérios e instrumentos de avaliação, deve haver a valorização de alguns
elementos da prática pedagógica, tais como: a abordagem problematizadora, que possibilita a
aproximação entre o conhecimento do estudante e o conhecimento científico escolar; a relação
contextual que permite uma articulação entre o conhecimento científico com o contexto histórico e
geográfico do estudante, com outros momentos históricos para que o conhecimento disciplinar tenha
significado; a relação interdisciplinar onde conteúdos específicos são articulados com outros
conteúdos por diferentes disciplinas; a pesquisa que tem como metas principais gerar novos
conhecimentos ou comprovar algum conhecimento pré-existente; a leitura científica que favorece
maior aprofundamento de conceitos, permitindo a aproximação entre professor e aluno; a atividade
em grupo que permite a troca de experiências e o confronto de ideias, desenvolvendo espírito de
equipe e atitude colaborativa; a observação é um elemento de suma importância pois estimula no
aluno a capacidade de observar fenômenos para estabelecer relações mais amplas sobre os
mesmos, ao mesmo tempo que permite ao professor detectar as dificuldades individuais na
interpretação desses fenômenos; a atividade experimental é importante para que os alunos formem
conceitos a partir da investigação, onde o professor serve como mediador; os recursos instrucionais
são instrumentos que se fundamentam na aprendizagem significativa, fornecendo subsídios ao
professor em seu trabalho com o conteúdo científico; o lúdico que é uma forma de desenvolver a
criatividade, o raciocínio através de jogos, brinquedos, modelos, entre outros, com o intuito de ensinar
a partir da diversão e interação.
As aulas, desta forma, não são apenas experimentais ou apenas teóricas, mas pensadas
de modo a assegurar a relação interativa entre o professor e o aluno, ambos tendo espaço para expor
suas explicações, refletir a respeito das implicações de seus pressupostos e revê-los à luz das
evidências cientificas.
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Desse modo, os conhecimentos científicos, se compreendidos como produtos históricos
indispensáveis à compreensão da prática social, podem contribuir para revelar a realidade concreta
de forma crítica e explicitar as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação
desta realidade.
Lembrando de contemplar as Leis 10.639/03 referente à História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana, 11.645/08 referente à História e Cultura dos Povos Indígenas, 9.795/99 referente à
Educação Ambiental e 11.734/97 referente à Prevenção da Aids. Bem como, os Desafios
Educacionais Contemporâneos (Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e
Enfrentamento à Violência na Escola).
AVALIAÇÃO
A avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão metodológica é
determinada pela perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os
encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação possibilita aos estudantes
variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento. Para tanto, a avaliação deve
envolver o coletivo da escola para que todos assumam seus papéis e se concretize um trabalho
pedagógico relevante para a formação dos estudantes.
A avaliação é contínua, preponderando o aspecto qualitativo de aprendizagem, dando
maior importância as atividades críticas, as capacidades de síntese, as pesquisa, atividades
individuais e em grupo, participação (oralidade, escrita, leitura, leitura de mundo), relatórios, debates,
seminários e provas convencionais, Problematização; Trabalho em grupo; Apresentação de vídeo;
Exposição dialogada; Construção de quadro ou mapa conceitual; Estudo de texto, Atividade
experimental; Lista de exercícios; Discussão por meio informatizado; Painel; Cartazes etc.
A recuperação de estudos dar-se-à de forma permanente e concomitante ao processo
ensino e aprendizagem. A recuperação será realizada através da retomada de conteúdos básicos
(metodologias diferenciadas) e revisão/debate/reflexão das questões de atividades de pesquisas,
trabalhos e avaliações escritas, com correção individual pelo aluno.
REFERÊNCIAS
SEED. DIRETRIZES Curriculares da Educação Básica - 2008
SEED. Construção de diretrizes curriculares para o ensino Fundamental;
_____ Diretrizes curriculares de Ciências Naturais para o ensino Fundamental;
_____ Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná;FREIRE, Paulo. Autonomia do
conhecimento.
LOPES, A. C; Macedo, E Currículo de Ciências em debates; Campinas-SP; Papirus, 2004.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico - Crítica; primeiras aproximações. 5ª ed.Campinas-SP; Autores
associados; 1995.
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DISCIPLINA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
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APRESENTAÇÃO
A Educação Física no Brasil , passou por diversas fases , em diferentes momentos
históricos, de acordo com Soares (2004) o conhecimento da medicina configurou um modelo para a
sociedade brasileira , pois sob o escudo de conhecimentos médicos e de instrução física militar ,
havia uma preocupação com o desenvolvimento da saúde e a formação moral dos cidadãos
brasileiros.Nesse sentido a ginástica surgiu visando a capacidade e habilidade física como:
destreza, força, agilidade e resistência , além do caráter , da autodisciplina e patriotismo.
Com a proclamação da Republica , veio a discussão sobre as instituições escolares e as
políticas educacionais . O século XIX foi marcado pela criação de um sistema de ensino gratuito,
obrigatório e laico , baseado em paises onde a escola pública estava sendo difundida .
No início do século XX , a disciplina de Educação Física tornou-se obrigatória nas
instituições de ensino para as crianças a partir de 6 anos de idade independente do sexo.
Ainda de acordo com Soares (2004) a educação Física se confunde em muitos momentos
de sua história com as instituições médicas e militares. As relações entre institucionalização da
disciplina de Educação Física no Brasil e a influência da ginástica, explicitam-se em alguns marcos
históricos , dentre eles:a criação do Regulamento da Instrução Física Militar ( método Francês ). Esse
método estava fortemente ancorado procedente da anatomia e da fisiologia ancorados numa visão
positiva da ciências.
No final da década de 1930 o conceito sobre o corpo começou ter outras formas de
conhecimento e com o intensa difusão do esporte na sociedade passou a fazer parte das aulas de
Educação Física , com maior ênfase na década de 60 .Mais tarde o caráter esportivo foi duramente
criticado pela corrente pedagógica de psicomotricidade que surgiu na década de 80.
Na década de 90 a Educação Física presente no currículo escolar devido a seu aporte
histórico-cultural, relacionando-se organização sistematizada a procura da compreensão e
entendimento do movimento humano. Dentro do contexto dessa busca científica está o
relacionamento com o “trabalho, comunicação, saúde, política, ética e moral” apontados como
elementos estruturados da sociedade. Conforme há uma precedente divisão de classes e ideologias
implementadas, aos interesses dos aspectos Educacionais visa junto de toda grade curricular, a
formação de cidadãos com suporte a criticidade.
Diante dessa perspectiva, seu currículo deve ser formulado de acordo com os fundamentos
da pedagogia histórico-crítica da Educação. Tendência esta, denominada, por alguns teóricos como
Educação Física “progressista, revolucionária e crítica”, e que deve seguir uma linha de estudo
portados no materialismo histórico-dialético.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação Física do Ensino
Fundamental, buscam romper as perspectivas da aptidão física fundamentada em aspectos
metodológicos e fisiológicos, destacando questões consideradas relevantes; tais como: dimensões
culturais, sociais e políticas. ‘
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CONTEÚDOS
Os conteúdos de Educação Física serão trabalhados numa abordagem que contempla
eixos organizadores os quais alicerçam os conteúdos básicos e específicos que são os Conteúdos
estruturantes : esporte, jogos e brincadeiras, ginásticas, lutas e danças .Esses conteúdos serão
abordados em articulação com os aspectos políticos, históricos, sociais, econômicos, culturais , bem
como elementos da subjetividade representados na valorização do trabalho coletivo, na convivência
com as diferenças, na formação social crítica e autônoma.
ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTU-
RANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Esporte
Coletivos
Individuais
Pesquisar e discutir questões históricas
dos esportes, como: sua origem, sua
evolução, seu contexto atual.
Propor a vivência de atividades pré
desportivas no intuito de possibilitar o
aprendizado dos fundamentos básicos
dos esportes e possíveis adaptações às
regras.
Espera-se que o
aluno conheça dos
esportes:
• o surgimento de
cada esporte com
suas primeiras
regras;
• sua relação com
jogos populares.
• seus movimentos
básicos, ou seja,
seus fundamentos.
Jogos e
brincadeiras
Jogos e
brincadeiras
populares
Brincadeiras e
cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos
cooperativos
Abordar e discutir a origem e histórico
dos jogos, brinquedos e brincadeiras.
Possibilitar a vivência e confecção de
brinquedos, jogos e brincadeiras com e
sem materiais alternativos.
Ensinar a disposição e movimentação
básica dos jogos de tabuleiro
Conhecer o contexto
histórico em que
foram criados os
diferentes jogos,
brinquedos e
brincadeiras, bem
como apropriar-se
efetivamente das
diferentes formas de
jogar;
Reconhecer as
possibilidades de
vivenciar o lúdico a
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partir da construção
de brinquedos com
materiais
alternativos.
Dança
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Pesquisar e discutir a origem e histórico
das danças.
Contextualizar a dança.
Vivenciar movimentos em que
envolvam a expressão corporal e o
ritmo.
Conhecimento sobre
a origem e alguns
significados
(místicos, religiosos,
entre outros) das
diferentes danças;
Criação e
adaptação tanto
das cantigas de
rodas quanto de
diferentes
seqüencias de
movimentos.
Ginástica Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Estudar a origem e histórico da
ginástica e suas diferentes
manifestações.
Aprender e vivenciar os Movimentos
Básicos da ginástica (ex: saltos,
rolamento, parada de mão, roda)
Construção e experimentação de
materiais utilizados nas diferentes
modalidades ginásticas.
Pesquisar a Cultura do Circo.
Estimular a ampliação da Consciência
Corporal.
Conhecer os
aspectos históricos
da ginástica e das
práticas corporais
circenses;
Aprendizado dos
fundamentos básicos
da ginástica:
• Saltar;
• Equilibrar;
• Rolar/Girar;
• Trepar;
• Balançar/Embalar;
• Malabares.
Lutas Lutas de
aproximação
Capoeira
Pesquisar a origem e histórico das
lutas.
Vivenciar atividades que utilizem
materiais alternativos relacionados as
lutas.
Experimentar a vivência de jogos de
oposição.
Apresentação e experimentação da
Conhecer os
aspectos históricos,
filosóficos, as
características das
diferentes
manifestações das
lutas, assim como
alguns de seus
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música e sua relação com a luta.
Vivenciar movimentos característicos
da luta como: a ginga, esquiva e
golpes.
movimentos
característicos.
Reconhecer as
possibilidades de
vivenciar o lúdico a
partir da utilização de
materiais alternativos
e dos jogos de
oposição.
7ºANO
CONTEÚDOS
ESTRUTU-
RANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Esporte
Coletivos
Individuais
Estudar a origem dos diferentes esportes
e mudanças ocorridas com os mesmos,
no decorrer da história.
Aprender as regras e os elementos
básicos do esporte.
Vivência dos fundamentos das diversas
modalidades esportivas.
Compreender, por meio de discussões
que provoquem a reflexão, o sentido da
competição esportiva.
Espera-se que o
aluno possa
conhecer a difusão e
diferença de cada
esporte,
relacionando-as com
as mudanças do
contexto histórico
brasileiro.
Reconhecer e se
apropriar dos
fundamentos básicos
dos diferentes
esportes.
Conhecimento das
noções básicas das
regras das diferentes
manifestações
esportivas.
Jogos e
brincadeiras
Jogos e brincadeiras
populares
Brincadeiras e
cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Recorte histórico delimitando tempos e
espaços nos jogos, brinquedos e
brincadeiras.
Reflexão e discussão acerca da diferença
entre brincadeira, jogo e esporte.
Construção coletiva dos jogos,
Conhecer difusão
dos jogos e
brincadeiras
populares e
tradicionais no
contexto brasileiro.
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brincadeiras e brinquedos.
Estudar os Jogos, as brincadeiras e suas
diferenças regionais.
Reconhecer as
diferenças e as
possíveis relações
existentes entre os
jogos, brincadeiras e
brinquedos.
Construir
individualmente ou
coletivamente
diferentes jogos e
brinquedos.
Dança
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Danças circulares
Recorte histórico delimitando tempos e
espaços, na dança.
Experimentação de movimentos corporais
rítmico/expressivos.
Criação e adaptação de coreografias.
Construção de instrumentos musicais.
Conhecer a origem e
o contexto em que se
desenvolveram o
Break, Frevo e
Maracatu;
Criação e adaptação
de coreografia rítmica
e expressiva.
Reconhecer as
possibilidades de
vivenciar o lúdico a
partir da construção
de instrumentos
musicais como, por
exemplo, o pandeiro
e o chocalho.
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Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Estudar os
aspectos históricos e culturais da
ginástica rítmica e geral.
Aprender sobre as posturas e elementos
ginásticos.
Pesquisar e aprofundar os conhecimentos
acerca da Cultura Circense.
Conhecer os
aspectos históricos
da ginástica rítmica
(GR)• Aprendizado
dos movimentos e
elementos da GR
como:
• saltos;
• piruetas;
• equilíbrios.
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8ºANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURA-
NTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos
Radicais
Recorte histórico delimitando tempos e
espaços, no esporte.
Estudar as diversas possibilidades do
esporte enquanto uma atividade corporal,
como: lazer, esporte de rendimento,
condicionamento físico, assim como os
benefícios e os malefícios do mesmo à
saúde.
Analisar o contexto do Esporte e a
interferência da mídia sobre o mesmo.
Vivência prática dos fundamentos das
diversas modalidades esportivas.
Entender que as práticas
esportivas podem ser
vivenciadas no tempo/
espaço de lazer, como
esporte de rendimento ou
como meio para melhorar
a aptidão física e saúde.
Compreender a influência
da mídia no
desenvolvimento dos
diferentes esportes.
Reconhecer os aspectos
Lutas
Lutas de
aproximação
Capoeira
Pesquisar e analisar a origem das lutas
de aproximação e da capoeira, assim
como suas mudanças no decorrer da
história.
Vivenciar jogos adaptados no intuito de
aprender alguns movimentos
característicos da luta, como: ginga,
esquiva, golpes, rolamentos e quedas.
Apropriação dos
aspectos históricos,
filosóficos e as
características das
diferentes
manifestações das
lutas de aproximação
e da capoeira.
Conhecer a história
do judô, karatê,
taekwondo e alguns
de seus movimentos
básicos como: as
quedas, rolamentos e
outros movimentos.
Reconhecer as
possibilidades de
vivenciar o lúdico a
partir da utilização de
materiais alternativos
e dos jogos de
oposição.
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Discutir e refletir sobre noções de ética
nas competições esportivas.
positivos e negativos das
práticas esportivas.
Jogos e
brincadeiras
Jogos e
brincadeiras
populares
Jogos de
tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos
cooperativos
Recorte histórico delimitando tempos e
espaços, nos jogos, brincadeiras e
brinquedos.
Organização de Festivais.
Elaboração de estratégias de jogo.
Desenvolver atividades
coletivas a partir de
diferentes jogos,
conhecidos, adaptados
ou criados, sejam eles
cooperativos,
competitivos ou de
tabuleiro.
Conhecer o contexto
histórico em que foram
criados os diferentes
jogos, brincadeiras e
brinquedos.
Dança
Danças criativas
Danças
circulares
Recorte histórico delimitando tempos e
espaços, na dança.
Análise dos elementos e técnicas de
dança
Vivência e elaboração de Esquetes (que
são pequenas seqüências cômicas).
Conhecer os diferentes
ritmos, passos, posturas,
conduções, formas de
deslocamento, entre
outros elementos que
identificam as diferentes
danças.
Montar pequenas
composições
coreográficas.
Ginástica Ginástica rítmica
Ginástica
circense
Ginástica geral
Recorte histórico delimitando tempos e
espaços, na ginástica.
Vivência prática das postura e elementos
ginásticos.
Estudar a origem da Ginástica com
enfoque específico nas diferentes
modalidades, pensando suas mudanças
ao longo dos anos.
Manuseio dos elementos da Ginástica
Rítmica.
Vivência de movimentos acrobáticos.
Manusear os diferentes
elementos da GR como:
• corda;
• fita;
• bola;
• maças;
• arco.
Reconhecer as
possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir
das atividades circenses
como acrobacias de solo
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e equilíbrios em grupo.
Lutas
Lutas com
instrumento
mediador
Capoeira
Organização de Roda de capoeira
Vivenciar jogos de oposição no intuito de
aprender movimentos direcionados à
projeção e imobilização.
Conhecer os aspectos
históricos, filosóficos e as
características das
diferentes formas de
lutas.
Aprofundar alguns
elementos da capoeira
procurando compreender
a constituição, os ritos e
os significados da roda.
Conhecer as diferentes
projeções e imobilizações
das lutas.
9ºANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURAN
TES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos
Radicais
Recorte histórico delimitando tempos
e espaços.
Organização de festivais esportivos.
Analise dos diferentes esportes no
contexto social e econômico.
Pesquisar e estudar as regras oficiais
e sistemas táticos.
Vivência prática dos fundamentos
das diversas modalidades esportivas.
Elaboração de tabelas e súmulas de
competições esportivas.
Apropriação acerca
das regras de
arbitragem,
preenchimento de
súmulas e confecção
de diferentes tipos de
tabelas.
Reconhecer o
contexto social e
econômico em que
os diferentes
esportes se
desenvolveram.
Jogos e
Brincadeiras
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Organização e criação de gincanas e
RPG (Role-Playing Game, Jogo de
Interpretação de Personagem),
compreendendo que é um jogo de
Reconhecer a
importância da
organização coletiva
na elaboração de
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estratégia e imaginação, em que os
alunos interpretam diferentes
personagens, vivendo aventuras e
superando desafios.
Diferenciação dos jogos cooperativos
e competitivos.
gincanas e R.P.G.
Diferenciar os jogos
cooperativos e os
jogos competitivos a
partir dos seguintes
elementos:
• Visão do jogo;
• Objetivo;
• O outro;
• Relação;
• Resultado;
• Conseqüência;
• Motivação.
Dança Danças
criativas
Danças circulares
Recorte histórico delimitando tempos
e espaços na dança.
Organização de festivais de dança.
Elementos e técnicas constituintes da
dança.
Reconhecer a
importância das
diferentes
manifestações
presentes nas
danças e seu
contexto histórico.
Conhecer os
diferentes ritmos,
passos, posturas,
conduções, formas
de deslocamento,
entre outros
elementos presentes
no forró, vanerão e
nas danças de
origem africana.
Criar e vivenciar
atividades de dança,
nas quais sejam
apresentadas as
diferentes criações
coreográficas
realizadas pelos
alunos.
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Ginástica Ginástica rítmica
Ginástica geral
Estudar a origem da Ginástica:
trajetória até o surgimento da
Educação Física.
Construção de coreografias.
Pesquisar sobre a Ginástica e a
cultura de rua (circo, malabares e
acrobacias).
Análise sobre o modismo relacionado
a ginástica.
Vivência das técnicas específicas das
ginásticas desportivas.
Analisar a interferência de recursos
ergogênicos (doping).
Conhecer e vivenciar
as técnicas da
ginásticas ocidentais
e orientais.
Compreender a
relação existente
entre a ginástica
artística e os
elementos presentes
no circo, assim
como, a influência da
ginástica na busca
pelo corpo perfeito.
Lutas Lutas com
instrumento mediador
Capoeira
Pesquisar a Origem e os aspectos
históricos das lutas.
Conhecer os
aspectos históricos,
filosóficos e as
características das
diferentes formas de
lutas.
ENSINO MÉDIO POR BLOCO E FORMAÇÃO DE DOCENTES
CONTEÚDOS
ESTRUTURANT
ES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Esporte
Coletivos Individuais
Radicais
Recorte histórico delimitando tempo
e espaço.
Analisar a possível relação entre o
Esporte de rendimento X qualidade
de vida.
Análise dos diferentes esportes no
contexto social e econômico.
Estudar as regras oficiais e
sistemas táticos.
Organização de campeonatos,
torneios, elaboração de Sumulas e
montagem de tabelas, de acordo
com os sistemas diferenciados de
disputa ( eliminatória simples,
Organizar e vivenciar
atividades esportivas,
trabalhando com
construção de
tabelas,
arbitragens,sumulas
e as diferentes
noções de
preenchimentos.
Apropriação a acerca
das diferenças entre
esporte da escola, o
esporte de
rendimento e a
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dupla, entre outros).
Análise de jogos esportivos e
confecção de Scalt.
Provocar uma reflexão a acerca do
conhecimento popular X
conhecimento científico sobre o
fenômeno Esporte.
Discutir e analisar o esporte nos
seus diferenciados aspectos:
Enquanto meio de lazer.
Sua função social, sua relação
com a mídia.
Relação com a ciência.
Doping e recursos ergogênicos
e Esporte alto rendimento.
Nutrição, saúde e prática
esportiva.
Analisar a apropriação do esporte
pela Industria cultural
relação entre esporte
e lazer.
Copreender a função
social do esporte.
Reconhecer a
influencia da mídia,
da ciência e da
industria cultural no
esporte.
Compreender as
quatões sobre o
doping, recursos
ergogênicos
utilizados e questões
relacionados a
nutrição
Jogos e
Brincadeiras
Jogos de Tabuleiro
Jogos Dramáticos
Jogos Cooperativos
Analisar a apropriação dos jogos
pela indústria cultural.
Organização de eventos.
Analisar os jogos e brincadeiras e
suas possibilidades de fruição nos
espaços e tempo de lazer.
Recorte histórico delimitando tempo
e espaço.
Reconhecer a
apropriação dos
jogos pela industria
cultural, buscando
alternativas de
superação.
Organizar atividades
e dinâmicas de
grupos que
possibilitem
aproximação e
considerem
individualidades.
Dança
Danças Folclóricas
Danças de Salão
Danças de Rua
Possibilitar o estudo sobre a Dança
relacionada a expressão corporal e
a diversidade de culturas.
Analisar e vivenciar atividades que
representem a diversidade da
dança e seus diferenciados ritmos.
Compreender a dança como mais
Conhecer os
diferentes passos,
posturas, conduções,
formas de
deslocamento, entre
outros.
Reconhecer e
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uma possibilidade de dramatização
e expressão corporal.
Estimular a interpretação e criação
coreográfica.
Provocar a reflexão a acerca da
apropriação da dança pela indústria
cultural.
Organização de festival de dança.
aprofundar as
diferentes formas de
ritmos e expressões
culturais, por meio da
dança.
Discutir e argumentar
sobre a apropriação
das danças pela
indústria cultural.
Criação e
apresentação de
coreografias.
Ginástica Ginástica artística /
olímpica
Ginástica de
Condicionamento
Físico
Ginástica geral
Analisar a função social da
ginástica.
Apresentar e vivenciar os
fundamentos da ginástica.
Pesquisar a interferência da
Ginástica no mundo do trabalho
(ex. laboral).
Estudar a relação entre a Ginástica
X sedentarismo e qualidade de
vida.
Por meio de pesquisas, debates e
vivências práticas, estudar a
relação da ginástica com: tecido
muscular, resistência muscular,
diferença entre resistência e força;
tipos de força; fontes energéticas,
freqüência cardíaca, fonte
metabólica, gasto energético,
composição corporal, desvios
posturais, LER, DORT,
compreensão cultural acerca do
corpo, apropriação da Ginástica
pela Indústria Cultural entre outros.
Analisar os diferentes métodos de
avaliação e estilos de testes físicos,
assim como a sistematização e
planejamento de treinos.
Organização de festival de
Organizar eventos de
ginástica, na qual
sejam apresentadas
as diferentes
criações
coreográficas ou
seqüência de
movimentos
ginásticos elaborados
pelos alunos.
Aprofundar e
compreender as as
questões biológicas,
ergonômicas e
fisiológicas que
envolvem a ginástica.
Compreender a
função social da
ginástica.
Discutir sobre a
influência da mídia,
da ciência e da
indústria cultural na
ginástica.
Compreender e
aprofundar a relação
entre a ginástica e
trabalho.
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ginástica.
Lutas
Lutas com
aproximação
Lutas que mantêm à
distancia
Lutas com
instrumento mediador
Capoeira
Pesquisar, estudar e vivenciar o
histórico, filosofia, características
das diferentes artes marciais,
técnicas, táticas/ estratégias,
apropriação da Luta pela Indústria
Cultural, entre outros.
Analisar e discutir a diferença entre
Lutas x Artes Marciais.
Estudar o histórico da capoeira, a
diferença de classificação e estilos
da capoeira enquanto
jogo/luta/dança, musicalização e
ritmo, ginga, confecção de
instrumentos, movimentação, roda
etc.
Conhecer os
aspectos históricos,
filosóficos e as
características das
diferentes
manifestações das
lutas.
Compreender a
diferença entre lutas
e artes marciais,
assim como a
apropriação das lutas
pela indústria
cultural.
Apropriar-se dos
conhecimentos
acerca da capoeira
como: diferenciação
da mesma enquanto
jogo/dança/luta, seus
instrumentos
musicais e
movimentos básicos.
Conhecer os
diferentes ritmos,
golpes, posturas,
conduções, formas
de deslocamento,
entre outros.
Organizar um festival
de demonstração, no
qual os alunos
apresentem os
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diferentes tipos de
golpes.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O objeto de estudo tratado pela Educação Física se estrutura no Ensino da Cultura
Corporal, onde seus conteúdos vão ser trabalhados e conduzidos de acordo com a perspectiva
“sócio-histórico” do educando. Neste contexto, pretende-se que os educandos se tornem sujeitos
capazes de refletirem e apresentarem uma postura crítica diante às práticas corporais. Situando-se
numa expressividade corporal que deve refletir as referencias atuais da Educação.
A prática do corpo em movimento deverá propiciar ao educando uma tomada de
consciência e domínio de seu corpo e, a partir daí, contribuir para o desenvolvimento de suas
possibilidades de aprendizagem, permitindo as descobertas em suas relações, vivenciando através
das atividades propostas, momentos que lhes dêem condições de criar novos caminhos e formas de
movimento, podendo assim, atingir níveis mais elaborados em seus conhecimentos.
Dentro desse processo educativo, se constrói a necessidade de elaboração de planos de
trabalhos que visem a formulação de situações problemas, onde as referencias dos Conteúdos
possam ser transmitidos para a reflexão, análise, interpretação e conscientização dos elementos que
constroem e influenciam nos saberes, em consonância às condições políticas, históricas, econômicas
e social na qual o educando está inserido.
Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar apenas o conteúdo 'teórico',
mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do
conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o
aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal,
tudo isso segundo o principio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser
discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio.
Concomitante a proposta, haverá o desenvolvimento dos elementos articuladores, os quais
abrem espaço para a ampliação da compreensão das práticas corporais, as quais servem também
para complementação do aprendizado escolar. Constam os seguintes elementos: Cultura corporal e
corpo, ludicidade, saúde, mundo do trabalho, desportivização, técnica e tática, lazer, diversidade e
mídia.
Dentro do conjunto desses elementos se pode referir sobre suas constituições, as quais
devem contemplar os saberes sobre o corpo, as referencias de saúde, as relações modernas
capitalistas onde se envolve o trabalho, a mídia e o desporto como conhecimento cientifico, não
podendo ser esquecido elementos tradicionais como o lazer, a ludicidade, e os fundamentos atuais
da diversidade.
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Referindo-se a essas condições atuais de diversidade, e juntamente a concomitância dos
elementos, inclui-se os referenciais Educacionais levantados como influenciadoras da condição de
convivência sociais, tais como o respeito por outras culturas, etnias, religião e o meio ambiente (Lei
9.795/99), dando-se referencia as necessidades reais do Brasil, onde se destaca a Cultura afro-
brasileira (10.639/03) e a Cultura dos povos indígenas (11.645/08).
Cabendo ressaltar a necessidade de trabalhar os desafios educacionais contemporâneos,
tais como: o enfrentamento a violência escolar, preservação das DST’s (Lei: 11734/97). Ressaltando
que os desafios educacionais nesta contemplada, serão trabalhados de forma interdisciplinar, através
de palestras, seminários, apresentação teatrais, em consonância com a equipe multidisciplinar
visando a conscientização do educando.
AVALIAÇÃO
A avaliação em Educação Física será realizada de diferentes formas: Reflexão crítica sobre
aquilo que foi trabalhado entre professor e aluno, a escrita, o desenho, o debate e a expressão
corporal. Além disso, o professor pode utilizar-se de outros instrumentos avaliativos como: Dinâmicas
em grupo, seminários, debates, júri-simulado, criação e recriação de jogos, pesquisas em grupo,
inventário, entre outros.
Ressaltamos que as provas e os trabalhos escritos serão utilizados para avaliação das
aulas de Educação Física, porém sem classificar os alunos em melhores ou piores, aprovados e
reprovados, mas sim referência para redimensionar as ação pedagógica.
Quanto à recuperação de estudos será concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
Com retomada dos conteúdos trabalhados visando sanar as dificuldades encontradas
REFERÊNCIAS:
LABAN, Rudoff , 1879 – 1958 . Domínio do movimento edição organizada por Lisa Ullmann , 5ª
edição .
OSTROWER, fayga , A sensibilidade do intelecto , editora Campos , 7ª edição., 1920.
SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Física. - Construção de Diretrizes Curriculares de
Educação Física, 2008
_____,Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.
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ENSINO RELIGIOSO
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APRESENTAÇÃO
A proposta curricular da disciplina de Ensino Religioso tem a finalidade de oferecer ao
aluno do Ensino Fundamental, subsídios para o conhecimento dessa disciplina, tendo em vista que o
Ensino Religioso contribui para formação de sujeitos reflexivos e atuantes para que possam entender
como os grupos religiosos se constituem culturalmente e socialmente.
Sendo assim, o Ensino Religioso deve conscientizar o educando a compreender o objeto
de estudo, que é o sagrado, superando preconceito e resgatando valores em sua complexidade
cultural e racial resultante da construção coletiva dos seres humanos no tempo e espaço valorizando
símbolos, textos e espaços sagrados, para que possam aceitar entender e respeitar as desigualdades
sociais e humanas.
.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Nesta proposta curricular os conteúdos estruturantes para o Ensino Religioso são: a
paisagem religiosa, o universo simbólico religioso e o texto sagrado, apropriados das instâncias que
ajudam a compreender o sagrado dos quais se desdobram em conteúdos específicos que podem ser
por meio de diferentes disciplinas, A organização dos conteúdos têm como referência as
manifestações religiosas menos conhecidas e ou desconhecidas com o objetivo de ampliar o universo
cultural do educando.
1- Paisagem religiosa: - À materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é apreendida através dos
sentidos. É a exterioridade do Sagrado e sua concretude, os espaços Sagrados.A paisagem religiosa
é fruto do espaço social e cultural construído ao longo do tempo através das vivências dos inúmeros
grupos humanos, portanto, a paisagem sagrada consiste em uma imagem socialmente construída.
Por isso se faz necessário a sua correta compreensão para entender um dos elementos que
perpassa pelo estudo do sagrado.
2- Universo Simbólico Religioso – À apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se
o Sagrado pelos seus predicados e reconhece-se a sua lógica simbólica. É entendido como sistema
simbólico e projeção cultural. Os símbolos são partes essenciais da vida humana, todo ser humano
se constitui e se constrói por meio de inúmeras linguagens simbólicas. São linguagens que
expressam sentidos, possuem a função de comunicar e exercem um papel relevante para a vida
imaginária e para a constituição das diferentes religiões do mundo. O símbolo é um símbolo e
instrumento importante para o estudo do sagrado.
3- Texto Sagrado – à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno. Neste sentido é
reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos Mitos. Os textos
sagrados expressam idéias, formas de viabilizar a disseminação e a preservação dos ensinamentos
de diferentes tradições, manifestações religiosas e de diferentes maneiras. Por exemplo: uma dança
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sagrada, pinturas sacras, textos orais e escritos, onde estão presentes nos ritos, nas festas, na
organização das religiões, nas explicações da morte e da vida.
Tais conteúdos não devem ser abordados isoladamente, pois são referências que se
relacionam intensamente, contribuem para a compreensão do objeto de estudo e orientam a definição
dos conteúdos básicos e específicos de cada série.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
6º Ano
Respeito à Diversidade Religiosa, ou seja, os meios pelos quais a legislação vigente pretende
assegurar a liberdade religiosa, por exemplo, o direito de professar a fé e a liberdade de opinião e
expressão ou o direito à liberdade de se reunir em torno de um objeto sagrado.
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira
- Respeito a liberdade religiosa
- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão
- Direito a liberdade de reunião e associação pacíficas
- Direitos humanos e sua vinculação com o sagrado
Lugares Sagrados, ou seja, porque esse ou aquele espaço adquire um significado sagrado,
religioso, para os grupos, como, por exemplo, os lugares da natureza como rios, montanhas, etc., ou
lugares construídos como cidades sagradas, sinagogas, etc.
- lugares construídos pelo ser humano.
casas de reza da população indígena,
igrejas dos cristãos,
mesquitas islâmicas,
sinagogas dos judeus,
terreiros de candomblé e umbanda,
Ashrams,
templos hinduístas
cidades - Meca. Jerusalém, Machu Picchu (Peru)
capelinhas, certas casas, alguns túmulos
- lugares da natureza.
O rio Ganges
Árvore Baobá
Caminho de Santiago de Compostela
As montanhas e os vulcões, Cataratas
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Textos Sagrados Orais e Escritos, busca apresentar como as tradições religiosas preservam a
mensagem divina ou como as tradições guardam e transmitem de forma oral ou escrita esses textos
sagrados, utilizando-se de cantos, narrativas, poemas.
Corão,
Páli Tripitakan,
Vedas, Upanixades,
Bíblia,
Tao Te Ching,
Tanach -Tora (Orientações ou Leis), Neviim (Profetas) e Kituvim (Escritos),
Livro dos Espíritos, Livro dos Médiuns, Evangelho Segundo o Espiritismo, Céu e Inferno e A
Gênese,
Kitáb-i-Aqdas
Textos se mantêm na forma oral
Organizações Religiosas, problematizando as religiões a partir das estruturas hierárquicas. Papéis e
funções nas organizações religiosas.
Islamismo
Budismo
Judaísmo
Espiritismo
Taoísmo
Indígenas
afro-brasileiras (Umbanda, Candomblé)
Xintoísmo
Cristianismo católicos, evangélicos (tradicionais e pentecostais), ortodoxos
Bahá’í
Hinduísmo
Jainismo
Fortalecimento da identidade e dos direitos afro-brasileiros e ameríndios
7º ANO
Universo Simbólico Religioso, ou seja, do conjunto de expressões comunicantes de significados,
formados por sons, formas e gestos, entre outros. Este universo permeia e sustenta a formação de
ritos, mitos e a vida cotidiana das pessoas.
símbolos que identificam as diferentes religiões do mundo (Yin Yang, lua, CRUZ, ESTRELA
DE DAVI, LUA CRESCENTE, OM, CHAVE, NATUREZA, SHIVA etc.)
MÁSCARAS
VESTUÁRIO (AS ROUPAS RELIGIOSAS E SEUS SIGNIFICADOS)
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FOGO
Ritos, ou melhor, as práticas celebrativas das diferentes tradições/manifestações religiosas, como,
por exemplo, os ritos de passagem, de batismo, de casamentos, etc
ritos de passagem (nascimento, puberdade, casamento, morte);
ritos de participação da vida divina (oração, sacrifício, consagração de pessoas ou lugares);
ritos de propiciação (que podem ser agrários, purificatórios ou expiatórios)
Festas Religiosas, que são eventos organizados com objetivos próprios, como, por exemplo, as
festas juninas, as festas de casamento, do ano novo, entre outras.
religiões africanas (início da primavera);
Kaingang (Kikikoi);
povo inca que vivia na América do Sul (Inti, o deus Sol);
festas budistas - vida do Buda (nascimento e iluminação);
hinduístas - aniversários dos deuses, mudança de estação, época das colheitas, Diwali (festa
das luzes), Holi (chegada da primavera);
judaicas (o Pessach ou Páscoa, o Shavout ou Pentecostes, o Rash Hashará ou Ano Novo, o
Yom Kippur ou o Dia do Perdão; e o Sucot ou Festa dos Tabernáculos.);
Tradição Afro, (a Festa de Iemanjá);
cristã, a de Nossa Senhora dos Navegantes, festa da Páscoa, Ressurreição de Cristo;
Islã (dois Eids)
Vida e Morte. Essa unidade aborda as respostas elaboradas pelas tradições religiosas para explicar
a vida, a morte, a possibilidade de vida além morte, o niilismo, a reencarnação, a ressurreição e a
ancestralidade.
rituais mortuários;
ancestralidade,
reencarnação,
ressurreição
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Para o encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso pressupõe
constante repensar das ações que subsidiarão este trabalho para que se possa atingir o objetivo
esperado para a disciplina que é o de uma postura reflexiva baseada na construção do conhecimento
a ser desenvolvido de modo a favorecer a interação, o diálogo, a participação ativa através de
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hipóteses contraditórias mas buscando o compromisso com dignidade, a ética e valorização da vida
em sociedade.
Ao educador cabe desenvolver um trabalho pedagógico de acordo com metodologias
flexíveis adequada a cada conteúdo ou tema , com práticas pedagógicas que respeitem as diversas
manifestações religiosas, sociais culturais e ambientais de forma a ampliar e valorizar o universo
cultural dos alunos, devendo se possível abordar na pratica pedagógica conteúdos de Ensino
Religioso propostas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais que foi inovado pelo conteúdo “o Estudos
do Sagrado”, que será a base da qual serão tratados os conteúdos de Ensino Religioso a partir dos
conteúdos estruturantes: a paisagem religiosa, símbolos e textos sagrados, devendo contribuIr para
a superação do preconceito, racismo, à ausência ou à presença de qualquer crença religiosa, bem
como da discriminação de qualquer expressão do sagrado, portanto, a linguagem usada pelo
educador em sala de aula não têm o compromisso de legitimar uma manifestação do sagrado em
detrimento de outra, uma vez que a escola não é um espaço de doutrinação, evangelização ou
celebrações. A linguagem a ser utilizada devera facilitar a compreensão e assimilação do
conhecimento de forma a atender a pluralidade e promover a troca de informações questionadora
que facilite uma reflexão crítica, que desperte o interesse pelos conteúdos e que estimule a
possibilidade em construir um sentimento individual e coletivo de harmonia paz.
Ainda em Ensino Religioso, na parte diversificada da “COMPOSIÇÃO CURRICULAR”
destacamos a Lei 11.645/08, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática ‘História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a Lei no 9795/99, que dispõe sobre a
Educação Ambiental, instituindo a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
sendo a educação ambiental um processo de formação e informação, é importante que suas
propostas estejam articuladas ao projeto educativo da escola, e contextualizadas na realidade
escolar, na busca de soluções para os problemas ambientais, no sentido de construção da cidadania,
enfatizando também a Lei 11.645/08 que contempla a História da Cultura dos Povos Indígenas.
Os temas multidisciplinares que incorporam um conjunto de temáticas a serem abordadas
nas diversas disciplinas curriculares, não compõem novas áreas de conhecimento. Sendo o Ensino
Religioso visto como área de conhecimento, será um importante espaço de reflexão e formação, onde
professor e educando fomentem interações de diversas áreas do conhecimento, a ela inerentes como
a ética, a sexualidade na Infância. As DSTs contempladas através da Lei 11.734/97 o uso indevido de
Drogas lícitas e ilícitas, por essa razão não pode ser fragmentada a um tema. Nesse contexto, o
Ensino Religioso deve permitir reações que colabora com a formação integral ecológica, holística e
sistêmica da pessoa humana como cidadão de direitos e deveres, através dos desafios educacionais
contemporâneos para construção de uma sociedade justa e igualitária.
AVALIAÇÃO
A avaliação no Ensino Religioso tem por objetivo identificar em que medida os conteúdos
trabalhados passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações do Sagrado (objeto de
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estudo do Ensino Religioso), sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade. Além disso,
pode revelar em que medida a prática pedagógica fundamentada no pressuposto do respeito à
diversidade cultural e religiosa contribui para a transformação social.
A apropriação do conteúdo trabalhado será observada pelo professor em diferentes situações
de ensino e aprendizagem, tais como:
-Se o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de sala, que tenham opções
religiosas diferentes da sua;
-Se o aluno aceita as diferenças de credo, ou de expressão de fé;
-Se reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e identidade de cada grupo
social.
Esta observação, permite também ao professor, retomar os conteúdos com metodologias
diferenciadas, visando a recuperação da aprendizagem do aluno.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Câmara de Educação Básica. Parecer nº. 04/98 de 29 de janeiro de 1998.
DCNs. Diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental. Relatora Conselheira: Regina
Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998. Coleção Religiões do Mundo. São
Paulo: Editora Brasileitura, s/d.
COSTELA, D. O fundamento epistemológico do Ensino Religioso. In: JUQUEIRA,S;
WAGNER,R.(orgs). O Ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.
FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO. Parâmetros curriculares nacionais –
ensino religioso. 2ª edição. São Paulo: Ave Maria, 1997.
SEED, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a
educação Básica. Curitiba, 2008.
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DISCIPLINA DE FILOSOFIA
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APRESENTAÇÃO
A disciplina de Filosofia como pensamento nasceu há mais de 2.600 anos, final do século
VII e início do século VI antes de Cristo, nas colônias gregas da Ásia menor na cidade de Mileto,
sendo que o primeiro filósofo foi Tales de Mileto. Assim, filósofos como Platão e Aristóteles,
afirmavam a origem oriental da Filosofia e fizeram surgir as teorias filosóficas sobre a natureza e o
destino da alma humana nas histórias dos mistérios religiosos de purificação da alma.
A Filosofia se ocupa de questões cujas respostas estão longe de se obter pela Ciência.
Russel diz que problemas como a estrutura do universo, a origem das noções do bem e do mal, os
efeitos que a consciência humana projeta sobre o mundo etc, são temas discutidos mais
propriamente pela Filosofia, porque ainda são desafiantes e carecem de respostas.
Na Filosofia Antiga, há uma tendência para explorar as questões relativas à natureza; na
Idade Média, a Filosofia era totalmente marcada pelo teocentrismo; na Idade Moderna, o homem
descobre sua importância dominando a natureza da sociedade e do universo, ou seja, ser moderno
significa valorizar o homem (antropocentrismo); ser crítico, não aceitando passivamente o critério da
autoridade ou da tradição para tornar válida uma idéia; valorizar a experimentação; separar os
campos da fé e da razão; confiar na razão, o que se bem empregada permite o conhecimento
objetivo do mundo com benefícios para o homem; na Filosofia Contemporânea, o pensamento é
resultado da preocupação do homem, principalmente no tocante à sua historicidade, sociabilidade,
secularização da consciência e antidogmatismo.
No Brasil, a Filosofia nasce no ensino jesuítico com finalidade, o aperfeiçoamento dos
instrumentos lógicos para melhor compreensão dos textos bíblicos e dos ensinamentos dos padres
das Igrejas que demonstrariam com base na razão, as verdades aceitas pela fé. É a partir do espaço
de ensino que a Filosofia busca demonstrar aquilo que lhe é próprio, ou seja, o pensamento crítico, a
resistência e a criação/recriação de contextos.
A Filosofia torna-se necessária como objeto de reflexão, exercício de cidadania,
possibilitando lidar com questões fundamentais acerca do sentido da nossa existência, ou seja, a
importância da Filosofia na educação é estar pré-disposta para a evolução, abrindo novos caminhos
através de questionamentos, reflexões, para que o nosso olhar não só se direcione naquilo que já
está pronto, pois cada indivíduo tem que ter sua visão, seus próprios pensamentos e atitudes.
Assim sendo, a Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a
compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte, e também
como um conhecimento que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento, pois
a Filosofia é um espaço para criação de conceitos.
CONTEÚDOS
FILOSOFIA- ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DOCENTE
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
MITO E FILOSOFIA
Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação Mito e
Filosofia;
Atualidade
do mito;
O que é
Filosofia?
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia sem
doutrinação, dogmatismo e
niilismo.
O ensino de Filosofia deverá
dialogar com os problemas do
cotidiano, com o universo do
estudante – as ciências, arte,
história, cultura - a fim de
problematizar e investigar o
conteúdo estruturante Mito e
Filosofia e seus conteúdos
básicos sob a perspectiva da
pluralidade filosófica,
tomando como referência os
textos filosóficos clássicos e
seus comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que
o estudante possa
compreender, pensar e
problematizar os conteúdos
básicos do conteúdo
estruturante Mito e Filosofia,
elaborando respostas aos
problemas suscitados e
investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular suas
respostas quando toma
posições e, de forma escrita ou
oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
ideias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser
avaliado pelo próprio estudante
e pelo professor.
TEORIA DO
CONHECIMENTO
Possibilidade
do
conhecimento;
As formas de
conhecimento;
O problema da
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia sem
doutrinação, dogmatismo e
niilismo.
O ensino de Filosofia deverá
dialogar com os problemas do
cotidiano, com o universo do
estudante – as ciências, arte,
história, cultura - a fim de
problematizar e investigar o
Na complexidade do mundo
contemporâneo com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que
o estudante possa
compreender pensar e
problematizar os conteúdos
básicos do conteúdo
estruturante Teoria do
Conhecimento, elaborando
respostas aos problemas
suscitados e investigados.
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verdade;
A questão do
método;
Conhecimento
e lógica.
conteúdo estruturante Teoria
do Conhecimento e seus
conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade
filosófica, tomando como
referência os textos filosóficos
clássicos e seus
comentadores.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular suas
respostas quando toma
posições e, de forma escrita ou
oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
ideias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser
avaliado pelo próprio estudante
e pelo professor.
ÉTICA
Ética e moral;
Pluralidade
ética;
Ética e
violência;
Razão, desejo
e vontade;
Liberdade:
autonomia do
sujeito e a
necessidade
das normas.
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia sem
doutrinação, dogmatismo e
niilismo.
O ensino de Filosofia deverá
dialogar com os problemas do
cotidiano, com o universo do
estudante – as ciências, arte,
história, cultura - a fim de
problematizar e investigar o
conteúdo estruturante Ética e
seus conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade
filosófica, tomando como
referência os textos filosóficos
clássicos e seus
comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que o
estudante possa compreender,
pensar e problematizar os
conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Ética, elaborando
respostas aos problemas
suscitados e investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular suas
respostas quando toma posições
e, de forma escrita ou oral,
argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
ideias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser
avaliado pelo próprio estudante e
pelo professor.
CONTEÚ-DOS CONTEÚDOS ABORDAGEM AVALIAÇÃO
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ESTRUTURA-
NTES
BÁSICOS TEÓRICO-METODOLÓGICA
FILOSOFIA
POLÍTICA
Relações entre
comunidade e
poder;
Liberdade e
igualdade
política;
Política e
Ideologia;
Esfera pública
e privada;
Cidadania
formal e/ou
participativa.
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes para
o estudo da filosofia sem
doutrinação, dogmatismo e
niilismo.
O ensino de Filosofia deverá
dialogar com os problemas do
cotidiano, com o universo do
estudante – as ciências, arte,
história, cultura - a fim de
problematizar e investigar o
conteúdo estruturante Filosofia
Política e seus conteúdos
básicos sob a perspectiva da
pluralidade filosófica, tomando
como referência os textos
filosóficos clássicos e seus
comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se
que o estudante possa
compreender, pensar e
problematizar os conteúdos
básicos do conteúdo
estruturante Filosofia Política,
elaborando respostas aos
problemas suscitados e
investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular
suas respostas quando toma
posições e, de forma escrita
ou oral, argumenta, ou seja,
cria conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
ideias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode
ser avaliado pelo próprio
estudante e pelo professor.
FILOSOFIA
Concepções de
ciência;
A questão do
método
científico;
Contribuições e
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes para
o estudo da filosofia sem
doutrinação, dogmatismo e
niilismo.
O ensino de Filosofia deverá
dialogar com os problemas do
cotidiano, com o universo do
estudante – as ciências, arte,
história, cultura - a fim de
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se
que o estudante possa
compreender, pensar e
problematizar os conteúdos
básicos do conteúdo
estruturante Filosofia da
Ciência, elaborando respostas
aos problemas suscitados e
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DA CIÊNCIA limites da
ciência;
Ciência e
ideologia;
Ciência e ética.
problematizar e investigar o
conteúdo estruturante Filosofia
da Ciência e seus conteúdos
básicos sob a perspectiva da
pluralidade filosófica, tomando
como referência os textos
filosóficos clássicos e seus
comentadores.
investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular
suas respostas quando toma
posições e, de forma escrita
ou oral, argumenta, ou seja,
cria conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
ideias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode
ser avaliado pelo próprio
estudante e pelo professor.
ESTÉTICA
Natureza da
arte;
Filosofia e arte;
Categorias
estéticas – feio,
belo, sublime,
trágico,
cômico,
grotesco,
gosto, etc.;
Estética e
sociedade.
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes para
o estudo da filosofia sem
doutrinação, dogmatismo e
niilismo.
O ensino de Filosofia deverá
dialogar com os problemas do
cotidiano, com o universo do
estudante – as ciências, arte,
história, cultura - a fim de
problematizar e investigar o
conteúdo estruturante Estética
e seus conteúdos básicos sob
a perspectiva da pluralidade
filosófica, tomando como
referência, os textos filosóficos
clássicos e seus comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se
que o estudante possa
compreender, pensar e
problematizar os conteúdos
básicos do conteúdo
estruturante Estética,
elaborando respostas aos
problemas suscitados e
investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular
suas respostas quando toma
posições e, de forma escrita
ou oral, argumenta, ou seja,
cria conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
idéias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode
ser avaliado pelo próprio
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estudante e pelo professor.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Na Filosofia aprendemos a analisar os elementos que compõem a existência humana no
mundo, por isso pressupõe um bom planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos,
entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja de fato a diretriz do ensino, pois a Filosofia
é útil para o esclarecimento e a compreensão da existência humana no mundo, ou seja, a Filosofia é
ensino e aprendizagem da arte de pensar crítico no exercício da cidadania.
O ensino de Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de uma imagem; da
leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música, com o objetivo de integrar e
motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido,
devendo estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, levantando questões, identificando
problemas e investigando o conteúdo, pois isso é importante que na busca de resolução do problema
haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que
remeta o estudante a sua própria realidade, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.
Portanto compete ao professor proporcionar-lhes diferentes estratégias, visando à
obtenção de informações sobre o desenvolvimento cognitivo. Desse modo, os conhecimentos como
produtos históricos e indispensáveis a compreensão da prática social, bem como as relações das
descobertas científicas com as aplicações tecnológicas no mundo contemporâneo. No
desenvolvimento da prática pedagógica faz-se necessário trabalhar os desafios educacionais
contemporâneos, tais como as Leis 10.639/03 que contempla o estudo da diversidade cultural, racial,
social e econômica brasileira, dentre elas a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Lei
11645/08 que contempla a História e Cultura Indígena, Lei 9795/99 a qual contempla a Educação
Ambiental, Educação Fiscal. Prevenção ao Uso indevido de Drogas e DSTS, Lei 11734/97 e o
Enfrentamento a Violência na Escola. Temas estes que deverão ser trabalhados em forma de
palestras envolvendo atividades interdisciplinares, objetivando a conscientização do educando.
OBS: O professor, dada a sua formação, sua especialização, suas leituras, terá a liberdade para
fazer o recorte que julgar adequado e pertinente. Além disso, deve estar atento às demandas das
legislações específicas referentes à inclusão e à diversidade, que vinculam tanto à diversidade étnico
cultural quanto aos problemas sociais contemporâneos e têm sido incorporados ao currículo escolar
como temas que transversam as disciplinas, impostos a todas elas de forma artificial e arbitrária.
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Nesse aspecto destaca-se a necessidade do trabalho pedagógico com a história cultura afro-
brasileira, africana e indígena, conforme preconizam as leis 10.639/03 e 11.645/08. E dentre os
problemas sociais contemporâneos estão a questão ambiental, a necessidade do enfrentamento a
violência, os problemas relacionados à sexualidade e à drogadição, como já descrito no
encaminhamento metodológico. Assim, sendo, segue sugestões de conteúdos:
- A Vida Política dos Povos Indígenas do Brasil e a Invasão dos Bárbaros;
- História da Filosofia e os Índios do Hingú;
- A Filosofia dos Índios americanos;
- A mitologia solar e a filosofia de vida dos índios Kaxúyana;
- Mito e Logos no Pensamento dos Índios Brasileiros;
- Teologia e Filosofia Afro-Brasileira;
- A filosofia política da religiosidade afro-brasileira como patrimônio cultural africano;
- Filosofia da Educação Ambiental;
- A contribuição da filosofia da ciência à educação ambiental.
AVALIAÇÃO
A avaliação do desempenho do aluno na disciplina de Filosofia deve se iniciar pela
mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o aluno pensava antes e
do que pensa após o estudo.
Para obter informações em relação aos processos de aprendizagem é necessário
considerar a importância de uma diversidade de instrumentos e situações, para possibilitar, por um
lado, avaliar as diferentes capacidades e conteúdos curriculares em jogo e, por outro, contrastar os
dados obtidos e observar a transferência das aprendizagens em contextos diferentes.
O aprendizado e a avaliação deverão ser compreendidos como um fenômeno
compartilhado, que se dá de modo contínuo, permanente, cumulativa, processual e diversificado,
abrangendo todas as atividades em sala e do cotidiano escolar, individualmente ou em grupos como:
projetos, atividade complementares culturais, trabalhos em sala, aulas práticas, relatórios, seminários,
discussões propostas ao longo de textos e provas formais permitindo uma análise crítica das práticas
pelo professor e pelos alunos, bem como que visem à superação das dificuldades constatadas.
È proeminente avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar
conceitos, tendo profundo respeito pelas suas posições, pois o que está em jogo é a capacidade dele
de argumentar e de identificar os limites dessas posições, levando-se em conta, a capacidade de
construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos,
devendo ser de forma diagnóstica, contínua e processual.
A avaliação é uma etapa que se dá no processo de ensino-aprendizagem e não como um
momento separado, pois a Filosofia tem início com a sensibilização, coletando o que o estudante
pensava antes e o que pensa após o estudo. Deste modo, isto se dará através de confronto de
textos, trabalhos em grupo, participação nas atividades elaboradas em classe ou extraclasse,
avaliações escritas e orais, assiduidade, compromisso, participação e interesse dos alunos no
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decorrer das aulas, produção de textos escritos, confecção de cartazes, relatórios e pesquisas
dirigidas, construção de maquetes, seminário e estudo de campo.
Contudo, busca-se assim procedimentos de organização dos eixos norteadores por meio de
recursos didáticos como abaixo relacionados:
Exposição oral;
Quadro negro e giz;
Figuras, desenhos, livro didático, fitas de vídeo e DVD, retro-projetor, laboratório, TV-
multímidia, internet (Programa Paraná digital e Portal Dia-a-Dia);
Jornal, revistas, artigos etc.
Espera-se que deste modo, que os alunos no ensino de filosofia possam:
- Ler textos filosóficos de modo significativo;
- Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas
ciências naturais e humanas, nas artes e em outras produções;
- Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros;
- Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica quanto
em outros planos: o pessoal-biográfico, o entorno sociopolítico, histórico e cultural, o horizonte da
sociedade científico-tecnológica;
- Debater, tomando uma posição, defendendo-a-argumentativamente e mudando de
posição diante de argumentos mais consistentes;
- Elaborar, por escrito, o que foi apropriado de modo reflexivo;
Por fim, cada avaliação do trabalho do aluno é também a avaliação da metodologia do
professor, dando-lhes oportunidade de, a partir das dificuldades dos alunos, reverem suas propostas
e exigências.
É importante estar atento ao desenvolvimento dos trabalhos procurando identificar quais
são as dificuldades enfrentadas pelos alunos. Diante das constatações o professor deverá
encaminhar ou não mais situações problemas que exploram os conteúdos em questão. Na retomada
dos conteúdos visando a recuperação paralela, a colaboração dos colegas de equipes e a mediação
do professor são relevantes neste processo, pois contribui para que o conhecimento de ciências seja
transmitido, compreendido, apropriado e construído pelos alunos.
REFERÊNCIA:
ABBAGMANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo, Martins Fontes, 2000.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São Paulo,
Editora Moderna, 2ª Edição, 2000.
ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução a Filosofia. 4° ed. São Paulo:
Moderna, 2009.
BUZZI, Arcângelo R. Filosofia para Principiantes. Petrópolis, Editora Vozes, 14ª Edição, 2003.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares de
Filosofia para a Educação Básica. Curitiba: MEC/SEED, 2009.
CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo Ãtica, 2004.
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107
CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia 1 – Dos Pré-Socráticos a Aristóteles. 2ª
edição, São Paulo: Companhia da Letras, 2002.
CHAUÍ, Marilena. Iniciação a filosofia: ensino médio. Vol.único, 1° ed. São Paulo: Ática, 2010.
COLLI, Giogio. O Nascimento da Filosofia. Tradução de Fredrerico Carotti. Campinas. Edit da
UNICAMP, 1996.
GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. Romance da historia da filosofia. São Paulo. Companhia das
Letras, 1995.
HADOT, Pierre. O que é a Filosofia Antiga? Tradução de Dion Davi Macedo. São Paulo: Edições
Loyola, 1999.
SECERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação – Construindo a cidadania. São Paulo, Editora
FTD-S.A, 1994.
Secretaria de Estado da Educação. Filosofia. Vários autores. Curitiba: SEED, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de
Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-
brasileira e africana. Curitiba: SEED-PR, 2005
TELES, M.L.S. Filosofia para Jovens:uma iniciação a filosofia.Petrópolis, RJ:Vozes,1996.
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO: Lógos e Práxis. leituras de Filosofia Antiga, Ética e
Política. ROSSETTI, R. Origem da Filosofia. São Bernado do campo: Ed. Do Autor, 2010.
VERNANT, Jean-Pierre. Mito e Pensamento entre os Gregos. Traduacao de H. Sarian. São Paulo.
Difel, Edusp, 1973.
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DISCIPLINA DE FÍSICA
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109
APRESENTAÇÃO
A Física é uma das ciências mais antigas e é responsável por grande parte do
desenvolvimento cientifico, frequentemente houve – se dizer que essa ciência, em particular está
passando por momentos difíceis na área da educação.
Nos últimos tempos a carga horária das aulas de Física vem diminuindo drasticamente,
levando os professores, cada vez mais, a selecionar os conteúdos considerados importantes,
provocando distorções ao fazer a abordagem extremamente superficial dos conteúdos, dando a
impressão ao aluno que a Física é um ramo da Matemática, ignorando uma parte importante que é
relacionar essa ciência com nosso cotidiano trazendo para sala de aula, exemplos vivenciados pelos
alunos dessa disciplina tão temida, como também expor na pratica atividades experimentais que
envolva o verdadeiro significado da Física.
Mediante a situação descrita acima se faz necessário repensar a maneira de transmitir
os conhecimentos físicos para os educandos, para que se promova uma física orientada e
motivada pela curiosidade, temos que reconhecer a importância de educar e informar os novos
cidadãos da sociedade em que vivemos.
Contribuir para a formação do sujeito, através de conteúdos que dêem conta do
entendimento do seu objeto, de estudo, a compreensão do universo, a sua evolução, suas
transformações e as interações que nele se apresentam. Devendo-se educar para cidadania
contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz.
Mostrar aos alunos que a Física nos ajuda a compreender o porquê das coisas
acontecerem da maneira que acontecem, que através dela podemos explicar diversos fenômenos.
Propiciar aos alunos a oportunidade de relacionar um fenômeno á sua descrição
relacionados com o cotidiano do aluno partindo do conhecimento prévio trazido por ele, levando em
consideração suas experiências de vida em seu contexto social, apresentados a respeito de alguns
conceitos os quais influenciam a aprendizagem do ponto de vista científico.
Desenvolver no aluno a capacidade de relacionar um fenômeno á sua descrição na forma
de leis e á aplicação em situações e problemas simples do cotidiano; resolvê-las através de
conhecimentos físicos;
Relacionar a física com o mundo vivenciar e adapta – la a esse mundo.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DE DOCENTES
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE - MOVIMENTO
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Momentum e inércia
Conservação de
quantidade de
movimento
(momentum)
Variação da
quantidade de
movimento = Impulso
2ª Lei de Newton
Os conteúdos básicos devem ser
abordados considerando-se:
• o contexto histórico-social, discutindo a
construção científica como um produto da
cultura humana, sujeita ao contexto de
cada época;
• a Epistemologia, a História e a Filosofia
da Ciência – uma forma de trabalhar é a
utilização de textos originais traduzidos
para o português ou não, pois entende-se
que eles contribuem para aproximar
estudantes e professores da produção
científica, a compreensão dos conceitos
formulados pelos cientistas e os
obstáculos epistemológicos encontrados;
• o reconhecimento da Física como um
campo teórico, ou seja, consideram-se
prioritários os conceitos fundamentais
que dão sustentação à teoria dos
movimentos, pois se entende que, para
ensinar uma teoria científica, é
necessário o domínio e a utilização de
linguagem própria da ciência,
indispensável e inseparável do pensar
ciência. Portanto, é fundamental o
domínio das ideias, das leis, dos
conceitos e definições presentes na teoria
e sua linguagem científica;
• as relações da Física com a Física e
com outros campos do conhecimento;
• o contexto social dos estudantes, seu
cotidiano e os jogos e brincadeiras que
fazem parte deste cotidiano;
• as concepções dos estudantes e a
Do ponto de vista clássico, o conceito
de momentum implica na concepção de
intervalo de tempo, deslocamento,
referenciais e o conceito de velocidade.
Espera-se que o estudante:
• formule uma visão geral da ciência
(Física), presente no final do século XIX
e compreenda a visão de mundo dela
decorrente;
• compreenda a limitação do modelo
clássico no estudo dos movimentos de
partículas subatômicas, a qual exige
outros modelos físicos e outros
princípios (entre eles o da Incerteza);
• perceba (do ponto de vista relativístico
e quântico) a necessidade de redefinir o
conceito de massa inercial, espaço e
tempo e, como consequência, um
conceito básico da mecânica clássica:
trajetória;
• compreenda o conceito de massa (nas
translações) como uma construção
científica ligada à concepção de força,
entendendo-a (do ponto de vista
clássico) como uma resistência à
variação do movimento, ou seja, uma
constante de movimento e o momentum
como uma medida dessa resistência
(translação);
• compreenda o conceito de momento
de inércia (nas rotações) como a
dificuldade apresentada pelo objeto ao
giro, relacionando este conceito à
massa do objeto e à distribuição dessa
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111
3ª Lei de Newton e
condições de equilíbrio
História da evolução dos conceitos e
ideias em Física como possíveis pontos
de partida para problematizações;
• que a ciência dos movimentos não se
esgota em Newton e seus sucessores.
Propõe-se uma discussão em conjunto
com o quadro teórico da Física no final do
século XIX, em especial as dúvidas que
inquietavam os cientistas a respeito de
algumas questões que envolviam o
eletromagnetismo, as tentativas de
adaptar o eletromagnetismo à mecância,
o surgimento do Princípio da Incerteza e
as consequências para a física clássica;
• textos de divulgação científica, literários,
etc.
massa em relação ao eixo de rotação.
Ou seja, que a diminuição do momento
de inércia implica num aumento de
velocidade de giro e vice-versa;
• associe força à variação da quantidade
de movimento de um objeto ou de um
sistema (impulso), à variação da
velocidade de um objeto (aceleração ou
desaceleração) e à concepção de
massa e inércia;
• entenda as medidas das grandezas
(velocidade, quantidade de movimento,
etc.) como dependentes do referencial e
de natureza vetorial;
• perceba, em seu cotidiano,
movimentos simples que acontecem
devido à conservação de uma grandeza
ou quantidade, neste caso a
conservação da quantidade de
movimento translacional ou linear;
• compreenda, além disso, a
conservação da quantidade de
movimento para os movimentos
rotacionais;
• perceba que os movimentos
acontecem sempre uns acoplados aos
outros, tanto os translacionais como os
rotacionais;
• perceba a influência da dimensão de
um corpo no seu comportamento
perante a aplicação de uma força em
pontos diferentes deste corpo;
• aproprie-se da noção de condições de
equilíbrio estático, identificado na 1ª lei
de Newton e as noções de equilíbrio
estável e instável.
• reconheça e represente as forças de
ação e reação nas mais diferentes
situações.
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112
Energia e o Princípio da
Conservação da energia
O tratamento pedagógico destes
conteúdos básicos adotará uma
abordagem pedagógica que considere:
• o contexto histórico-social, discutindo
a construção científica como um
produto da cultura humana, sujeita ao
contexto de cada época;
• a Epistemologia, a História e a
Filosofia da Ciência – uma forma de
trabalhar é a utilização de textos
originais traduzidos para o português
ou não, pois se entende que eles
contribuem para aproximar estudantes
e professores da produção científica, a
compreensão dos conceitos formulados
pelos cientistas e os obstáculos
epistemológicos encontrados;
• o campo teórico da Física no qual a
energia tem um lugar fundamental, pois
se entende que para ensinar uma teoria
científica é necessário o domínio e a
utilização de linguagem própria da
ciência, indispensável e inseparável do
pensar ciência. Portanto, é fundamental
o domínio das ideias, das leis, dos
conceitos e definições presentes na
teoria e sua linguagem científica;
• as relações da Física com a Física e
com outros campos do conhecimento;
• textos de divulgação científica,
literários, etc;
• o cotidiano, o contexto social, as
concepções dos estudantes e a história
da evolução dos conceitos e idéias em
Física como possíveis pontos de
partida para problematizações.
Espera-se que o estudante perceba a
ideia de conservação de energia como
uma construção humana, originalmente
concebida no contexto da
Termodinâmica, como um dos
princípios fundamentais da Física e, a
amplitude do Princípio da Conservação
da Energia, aplicado a todos os campos
de estudo da Física, bem como outros
campos externos à Física.
Assim, ao se avaliar o estudante
espera-se que ele:
• conceba a energia como uma
entidade física que pode se manifestar
de diversas formas e, no caso da
energia mecânica, em energias
cinética, potencial elástica e potencial
gravitacional;
• perceba o trabalho como uma
grandeza física relacionada à
transformação/variação de energia;
• compreenda a potência como uma
medida de eficiência de um sistema
físico. Ou seja, é importante entender
com que rapidez no tempo ocorrem as
transformações de energia, indicada
pela grandeza física potência.
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Gravitação
Os conteúdos básicos devem ter uma
abordagem que considere:
• o contexto histórico-social, discutindo
a construção científica como um
produto da cultura humana, sujeita ao
contexto de cada época;
• a Epistemologia, a História e a
Filosofia da Ciência – uma forma de
trabalhar é a utilização de textos
originais traduzidos para o português
ou não, pois se entende que eles
contribuem para aproximar estudantes
e professores da produção científica; a
compreensão dos conceitos formulados
pelos cientistas e os obstáculos
epistemológicos encontrados;
• as relações da Física com a Física e
com outros campos do conhecimento;
• o cotidiano, as concepções dos
estudantes e a história da evolução dos
conceitos e idéias em Física como
possíveis pontos de partida para
problematizações;
• textos de divulgação científica,
literários, etc;
• o modelo científico presente na
gravitação newtoniana a
contemporaneidade da gravitação
através da Teoria da Relatividade
Geral.
Espera-se que o estudante
compreenda a Lei da Gravitação
Universal como uma construção
cientifica importante, pois unificou a
compreensão dos fenômenos celestes
e terrestres, cujo resultado sintetiza
uma concepção de espaço, matéria e
movimento, desde os primeiros estudos
sobre a natureza até Newton.
Assim, ao se avaliar o estudante,
espera-se que ele:
• associe a gravitação com as leis de
Kepler;
• identifique a massa gravitacional
diferenciando-a da massa inercial, do
ponto de vista clássico.
• compreenda o contexto e os limites do
modelo newtoniano tendo em vista a
Teoria da Relatividade Geral.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE - TERMODINÂMICA
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Leis da Termodinâmica:
A abordagem teórico-metodológica para estes
conteúdos básicos deve considerar:
• o contexto histórico-social, discutindo a
construção científica como um produto da
cultura humana, sujeita ao contexto de cada
Tem-se como expectativa que o
estudante compreenda o quadro
teórico da termodinâmica,
composto por ideias expressas
nas suas leis e em seus
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Lei zero da
Termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da Termodinâmica
época;
• a Epistemologia, a História e a Filosofia da
Ciência – uma forma de trabalhar é a
utilização de textos originais traduzidos para o
português ou não, pois se entende que eles
contribuem para aproximar estudantes e
professores da produção científica, a
compreensão dos conceitos formulados pelos
cientistas e os obstáculos epistemológicos
encontrados;
• o reconhecimento da Física como um
campo teórico, ou seja, considera-se
prioritário os conceitos e ideias fundamentais
que dão sustentação ao corpo teórico da
termodinâmica, pois se entende que para
ensinar uma teoria científica é necessário o
domínio e a utilização de linguagem própria
da ciência, indispensável e inseparável do
pensar ciência. Portanto, é fundamental o
domínio das ideias, das leis, dos conceitos e
definições presentes na teoria e sua
linguagem científica;
• as relações da Física com a Física e com
outros campos do conhecimento;
• o cotidiano, as concepções dos estudantes
e a história da evolução dos conceitos e
ideias em Física como possíveis pontos de
partida para problematizações;
• utilização de experimentação para
formulação e discussão de conceitos e ideias;
• textos de divulgação científica, literários, etc.
conceitos fundamentais:
temperatura, calor e entropia.
Assim, ao se avaliar o
estudante,espera-se que ele:
• compreenda a Teoria Cinética
dos Gases como um modelo
construído e válido para o
contexto dos sistemas gasosos
com comportamento definido
como ideal e fundamental para o
desenvolvimento das idéias na
termodinâmcia;
• formule o conceito de pressão
de um fluido, seja ele um líquido
ou um gás, e extrapole o
conceito a outras aplicações
físicas;
• entenda o conceito de
temperatura como um modelo
baseado nas propriedades de
um material, não uma medida,
de fato, do grau de agitação
molecular em um sistema;
• diferencie e conceitue calor e
temperatura, entendendo o calor
como uma das formas de
energia, o que é fundamental
para a compreensão do quadro
teórico da termodinâmica;
• compreeenda a primeira lei
como a manifestação do
Princípio da Conservação de
Energia, bem como a sua
construção no contexto da
termodinâmica e a sua
importância para a Revolução
Industrial a partir do
entendimento do calor como
forma de energia;
• associe a primeira lei à ideia
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de produzir trabalho a partir de
um fluxo de calor.
• compreenda os conceitos de
capacidade calorífica e calor
específico como propriedade de
um material identificável no
processo de transferência de
calor. Da mesma forma, o
conceito de calor latente;
• identifique dois processos
físicos: a) os reversíveis e b) os
irreversíveis, que vêm
acompanhados de uma
degradação de energia
enunciada pela segunda lei.
Esse princípio físico deve ser
compreendido como tão
universal quanto o de
conservação de energia e
sugere um estudo da entropia;
• compreenda a entropia, uma
grandeza que pode variar em
processos espontâneos e
artificiais, como uma medida de
desordem e probabilidade;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE - ELETROMAGNETISMO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Carga, corrente elétrica,
campo e ondas
O tratamento pedagógico
destes conteúdos básicos
deverá considerar:
• o contexto histórico-social da
construção científica entendida
como um produto da cultura
humana, sujeita aos
determinantes de cada época;
• a Epistemologia, a História e a
Filosofia da Ciência – uma
Espera-se que o estudante:
• compreenda a teoria eletromagnética,
suas ideias, definições, leis e conceitos que
a fundamentam.
• compreenda a carga elétrica como um
conceito central no eletromagnetismo, pois
todos os efeitos eletromagnéticos estão
ligados a alguma propriedade da carga.
• compreenda que a carga tanto cria quanto
sente o campo de outra carga, mas o
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eletromagnéticas
Força eletromagnética
Equações de
Maxwell: Lei de Gauss
para eletrostática/Lei de
Coulomb, Lei de
Ampere, Lei de Gauss
magnética, Lei de
Faraday
forma de trabalhar é a
utilização de textos originais
traduzidos para o português ou
não, pois se entende que eles
contribuem para aproximar
estudantes e professores da
produção científica, a
compreensão dos conceitos
formulados pelos cientistas e
os obstáculos epistemológicos
encontrados;
• o reconhecimento da Física
como um campo teórico com
conceitos fundamentais que
dão sustentação ao
eletromagnetismo, bem como o
domínio das ideias, das leis,
dos conceitos e definições
presentes na teoria e sua
linguagem científica;
• as relações da Física com a
Física e com outros campos do
conhecimento;
• o contexto social dos
estudantes, suas concepções,
seu cotidiano, possíveis pontos
de partida para
problematizações;
• textos de divulgação
científica, literários, etc.;
• experimentação para
discussão das idéias e
conceitos do eletromagnetismo.
campo de uma carga não se altera na
presença de outra carga. Assim, a ideia de
campo deve ser entendida como um ente
que é inseparável da carga. Deseja-se que
o estudante entenda essa ideia de campo
como uma entidade teórica criada no
eletromagnetismo, pois ele é básico para a
teoria e mediador da interação entre cargas;
• compreenda as leis de Maxwell como um
conjunto de leis que fornecem a base para a
explicação dos fenômenos
eletromagnéticos;
• entenda o campo como uma entidade
física dotado de energia;
• apreenda o modelo teórico utilizado para
explicar a carga e o seu movimento (a
corrente elétrica), a partir das propriedades
elétricas dos materiais;
• associe a carga elétrica elementar à
quantização da carga elétrica;
• conheça as propriedades elétricas dos
materiais, como por exemplo, a
resistividade e a condutividade;
• conheça as propriedades magnéticas dos
materiais;
• entenda corrente elétrica e força como
entes físicos que aparecem associados ao
campo;
• reconheça as interações elétricas como as
responsáveis pela coesão dos sólidos,
pelas propriedades apresentadas pelos
líquidos (viscosidade, tensão superficial) e
propriedades dos gases;
• compreenda a força magnética como o
resultado da ação do campo magnético
sobre a corrente elétrica;
• entenda o funcionamento de um circuito
elétrico, identificando os seus elementos
constituintes;
• conceba a energia potencial elétrica como
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uma das muitas formas de manifestação de
energia, como a nuclear e a eólica.
• compreenda a potência elétrica como uma
medida de eficiência de um sistema elétrico;
• perceba o trabalho elétrico como uma
grandeza física relacionada à
transformação/ variação de energia elétrica.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE - ELETROMAGNETISMO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
A natureza da luz e suas
propriedades
O tratamento pedagógico destes
conteúdos básicos deverá
considerar:
• que o estudo da ondulatória deve
se iniciar pelas ondas mecânicas,
pois são mais “visíveis” ou
perceptíveis no cotidiano. No
entanto, as ondas
eletromagnéticas, entre elas a luz
visível, também estão presentes no
dia-a-dia, porém o modelo
matemático para ondas não
encontra uma correspondência
direta com este fenômeno, sendo
ótimo para mostrar a diferença
entre modelo e fenômeno,
diferenciando real do abstrato.
• o contexto histórico-social da
construção científica entendida
como um produto da cultura
humana, sujeita aos determinantes
de cada época;
• a Epistemologia, a História e a
Filosofia da Ciência – uma forma de
trabalhar é a utilização de textos
originais traduzidos para o
português ou não, pois se entende
que eles contribuem para aproximar
A partir da formulação das equações de
Maxwell e a comprovação experimental
de Hertz, a luz passou a ser entendida
como uma entidade eletromagnética. No
entanto, estudos realizados no final do
século XIX e início do século XX
levaram ao estabelecimento da
natureza corpuscular da luz (os quanta).
Isso contribui para a apresentação da
Física como uma ciência construída e
em construção. Dessa forma, ao se
avaliar o estudante espera-se que ele:
• entenda o propósito do estudo da luz
no contexto do eletromagnetismo;
• conceba a luz como parte da radiação
eletromagnética, localizada entre as
radiações de alta e baixa energia, que
manifesta dois comportamentos, o
ondulatório e o de partícula,
dependendo do tipo de interação com a
matéria;
• entenda os processos de desvio da
luz, a refração que pode ocorrer tanto
com a mudança do meio quanto com a
alteração da densidade do meio, além
do processo de reflexão, no qual a luz é
desviada sem mudança de meio;
• entenda os fenômenos luminosos
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estudantes e professores da
produção científica, a compreensão
dos conceitos formulados pelos
cientistas e os obstáculos
epistemológicos encontrados;
• o reconhecimento da Física como
um campo teórico com conceitos
fundamentais que dão sustentação
ao eletromagnetismo, bem como o
domínio das ideias, das leis, dos
conceitos e definições presentes na
teoria e sua linguagem científica;
• as relações da Física com a
Física e com outros campos do
conhecimento;
• o contexto social dos estudantes,
suas concepções, seu cotidiano,
possíveis pontos de partida para
problematizações;
• textos de divulgação científica,
literários, etc.;
• experimentação para discussão
das ideias e conceitos do
eletromagnetismo.
como os de reflexão total, reflexão
difusa, dispersão e absorção da luz,
dentre outros importantes para a
compreensão de fenômenos cotidianos
que ocorrem simultaneamente na
natureza, porém, às vezes um ou outro
se sobressai;
• associe fenômenos cotidianos
relacionados à luz como por exemplo: a
formação do arco-íris, a percepção das
cores, a cor do céu dentre outros, aos
fenômenos luminosos estudados;
• compreenda a luz como energia
quantizada que, ao interagir com a
matéria, apresenta alguns
comportamentos que são típicos de
partículas (por exemplo, o efeito
fotoelétrico) e outros de ondas (por
exemplo, a interferência luminosa), ou
seja, entenda a luz a partir do
comportamento dual;
• extrapole o conhecimento da
dualidade onda-partícula à matéria,
como por exemplo ao elétron.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia que será utilizada se baseará em conceitos ,demonstrações de alguns
experimentos ,problematizações no qual o aluno devera questionar e relacionar com o seu dia a dia ,
pois de acordo com Otavio Aluisio Maldaner ( 2007 ) “Ao estudar uma situação concreta e de vivencia
dos estudantes , estamos focando um objeto e, assim , professor e estudantes interagem mais
intensamente”.Diante disso com aplicações do concreto por meio de experimentações e
problematizações ,não se pressupõe simplesmente que temos objetos á nossa disposição na sala de
aula , e sim transmitir aos alunos um conhecimento significativo da física.
Trabalhar a disciplina de forma contextualizada, com situações que permitam ao educando
a inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações com que se deparam
no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode partir de uma problematização, lançando desafios que
necessitem de respostas para determinadas situações.
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Apresentar os aspectos metodológicos, para que propiciem condições de ensino que
aproximem educador e educando e esses para uma aventura do conhecimento e descoberta,
tornando o processo de ensino e aprendizagem prazeroso, criativo e estimulador, rompendo os
modelos tradicionais de ensino, revendo os meios de apresentação de conteúdos e priorizando os
conteúdos de Física , optando por metodologias de ensino que adaptem as necessidades de
aprendizagem do educando.
No desenvolvimento dos conteúdos se faz necessário abordar a importância da Física no
mundo, com relevância dos aspectos históricos, a construção humana, a constante evolução do
pensamento científico, assim como, as relações das descobertas científicas com as aplicações
tecnológicas na contemporaneidade. No desenvolvimento dos conteúdos se faz necessário trabalhar
as ,leis 10.639/03 (Historia e Cultura Afro –Brasileira ) 11.645/08 ( Historia e Cultura dos Povos
Indígenas ),9.795/99 (educação Ambiental ) e (Educação Fiscal, Prevenção do Uso indevido de
Drogas e Enfrentamento á Violência na Escola).
O uso de experiências é viável e se faz necessário, mesmo que seja por meio de
demonstração feita pelo educador, ou da utilização de materiais alternativos na construção das
experiências.
O estudante deve ser capaz de perceber e aprender em outras circunstâncias onde se
fizerem presentes situações semelhantes as trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da
nova informação, transformando-a em conhecimento. TAVARES(2004).
AVALIAÇÃO
A avaliação deve levar em conta o progresso do estudante, com o objetivo do auxilio na
aprendizagem, levando em consideração os aspecto da compreensão dos conceitos físicos e a
capacidade de análise de um texto.
A avaliação é um instrumento para intervir no processo de aprendizagem, visando o
crescimento do estudante.
É essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto de partida para que o
educando e o educador compreendam e hajam sobre o processo de construção do conhecimento,
caracterizando-o como um exercício de aprendizagem. Para tanto a avaliação será continua e levará
em consideração a participação do aluno em sala de aula. Além disso, trabalhos de pesquisas, em
grupo ou individual, debates , seminários, apresentações de experiências e outras atividades
avaliativas.
É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros também para os
alunos e contribuam para transformar a sua própria realidade e o mundo em que vivem.
E importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se estabelece
nos documentos escolares. Nas Diretrizes Curriculares para a Formação Básica, propõe-se formar
sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e
histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção
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cidadã e transformadora na sociedade. A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a
compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas as mudanças necessárias
para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da
sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos
A recuperação, acontecera durante as aulas, sempre que for possível realizar retomadas
de conteúdos já desenvolvidos para oferecer ao aluno a chance de recuperar o conteúdo não
assimilado ou com deficiência de aprendizagem.
REFERÊNCIAS
BONADIMAM , H ;NONENMACHER , S ,E ,B .O GOSTAR E O APRENDER FISICA :UMA
PROPOSTA METODOLÓGICA .IN.Departamento de Física ,Estatística e matemática
.Ijui:Unijui,2oo7.
BONJORNO, Regina Azenha, BONJORNO, José Roberto, BONJORNO, Valter. RAMOS, Clinton
Marcico. Física Completa: volume único; Ensino Médio/ Regina Azenha Bonjorno ... / [et al.]. – 2. ed.
– São Paulo: FTD, 2001
Lei n° 10639/03 inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira e Africana nos Currículos
Escolares . evolução. 5ª ed. jul.2004/jul.2004
MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e
SAMPAIO E CALÇADA .José Luis, Caia Sérgio. Universo da Física 3 Ondulatória -
Eletromagnetismo – Física Moderna . – 2.ed. – São Paulo: Atual, 2005. – (coleção ensino médio
atual)
SAMPAIO.José Luis, Caio Sérgio Calçada. Universo da Física 2 Hidrostatica - Termologia – Óptica
– 2.ed. – São Paulo: Atual, 2005. – (coleção ensino médio atual)
SAMPAIO.José Luis, Caio Sérgio Calçada. Universo da Física., 1 mecânica. – 2.ed. – São Paulo:
Atual, 2005. – (coleção ensino médio atual),São Paulo: Moderna, 1997 .
SEED- Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Física para Educação
Básica.2008.
TAVARES, R. Aprendizagem significativa. In: Revista Conceitos,
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DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
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APRESENTAÇÃO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
A presente proposta tem como objetivo organizar o trabalho pedagógico dos professores de
geografia bem como definir qual formação se quer proporcionar aos discentes.
Nesse sentido e de acordo com as DCE “a geografia deverá ser ancorada num suporte
teórico crítico que vincule o objeto da Geografia, seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e
abordagens metodológicas aos determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais do atual
contexto histórico. Para isso, será necessário ter como perspectiva tanto os períodos precedentes,
quanto os possíveis movimentos de transformações futuros, numa análise que considere,
permanentemente, o processo histórico”.
Tendo a geografia como objeto de estudo o espaço geográfico, o mesmo deverá ser
entendido pelos educadores como interdependente do sujeito que o constrói, ou seja, como afirma
Silva, (in Diretrizes Curriculares de Geografia pg 52), trata-se de uma abordagem que não nega o
sujeito do conhecimento nem supervaloriza o objeto, mas antes, estabelece uma relação entre eles,
entendendo-os como dois pólos no processo do conhecimento. Assim, o sujeito torna-se presente no
discurso geográfico.
A espacialização dos fatos, dinâmicas e processos geográficos, bem como a explicação
das localizações relacionais dos eventos em estudo são próprias da análise geográfica da realidade.
Nesse sentido, numa perspectiva crítica, algumas perguntas devem orientar o pensamento geográfico
e o trabalho do professor, tais como: Onde? Como é este lugar? Por que este lugar é assim? Por que
aqui e não em outro lugar? Por que as coisas estão dispostas desta maneira no espaço geográfico?
Qual o significado deste ordenamento espacial? Quais as consequências deste ordenamento
espacial? Por que e como esses ordenamentos se distinguem de outros?
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
- Dimensão Política do Espaço Geográfico;
- Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico;
- Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico;
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
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A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7º ANO
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
8º ANO
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
O comércio em suas implicações socioespaciais.
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9ºANO
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
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124
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do
espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
ENSINO MÉDIO
A formação e transformação das paisagens.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O educador deve apropriar–se dos conhecimentos científicos, tendo como base os
conteúdos estruturantes considerando a realidade e as necessidades do educando, entendendo -o
como um agente social, que re(constrói)o conhecimento pelo aprendizado da cidadania e que tem
uma história a ser levada em conta no processo educativo.
A ação do professor deve estar de acordo com o P.P.P, e esta fundamentada nas Diretrizes
Curriculares Estaduais, deve ser flexível as necessidades encontradas no caminho da
aprendizagem, valorizar o conhecimento do aluno, preparando-o como cidadãos críticos,
participativos capazes de perceber-se como parte integrante da sociedade.
Durante o processo de ensino aprendizagem dos conteúdos o professor tem que estar
atento para a formação de conceitos Geográficos básicos - região, paisagem, espaço, lugar, território,
sociedade e natureza.
Ao realizar a abordagem dos conteúdos específicos no seu plano de trabalho docente o
professor deverá contemplar a discussão desses conceitos que fundamentam a disciplina, os
mesmos, serão utilizados no decorrer das aulas sempre que necessário para compreensão dos
conteúdos específicos considerando seus diferentes vínculos políticos e ideológicos.
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Com relação aos conteúdos específicos os mesmos deverão ser trabalhados embasados a
partir dos conteúdos Básicos onde terão seus encaminhamentos abordados a partir do objeto de
ensino aprendizagem da geografia que é o espaço geográfico. Sempre que necessário os mesmos,
deverão perpassar as dimensões, econômica, política, cultural e demográfica e socioambiental do
espaço geográfico.
Será feito uso da cartografia para leitura, orientação, localização e interpretação do espaço
geográfico.
AVALIAÇÃO
A avaliação não deve servir para comparar os alunos uns com os outros, nem para incluir
ou excluir o aluno, mas garantir o conhecimento sistematizado de todos que participam do processo
de aprendizagem.
A avaliação deve ser um processo contínuo e qualitativo, não só do momento de
culminância do ensino – aprendizagem e também não avaliar apenas o desenvolvimento do aluno,
mas a própria relação ensino-aprendizagem do educando, não esquecendo que ela é intrinsecamente
ligada ao processo pedagógico que estamos desenvolvendo. Portanto, a avaliação é meio de
reflexão e reavaliação do ensino-aprendizagem do educando e da própria ação pedagógica como um
todo. A avaliação não será utilizada com o intuito de classificar os alunos e sim para diagnosticar os
erros e acertos e recuperar conteúdos . Assim sendo, muito mais que uma verificação para fins de
notas, a avaliação é um diagnóstico do processo de aprendizagem um ponto de referências para
novas práticas pedagógicas e estas ajudará o aluno a superar as dificuldades apresentadas durante o
processo de ensino – aprendizagem.
REFERÊNCIAS:
ALMEIDA, R.D .Do desenho ao mapa. São Paulo; Contexto 2001.
ANDRADE. M,C. A sala de aula e Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo.
BARBOSA, J I Geografia e cinema; em busca de aproximações e de inesperado.
CAMARGO, J B, Geografia Física , Humana e Econômica do Paraná. 3º edição Maringá, Boa
Ventura, 1999.
CARLOS, A F A (Org), A geografia na sala de aula . São Paulo, contexto, 1999.
CAVALCANTI, L de S. Geografia Escola e construção do conhecimento .Campinas. Papirus 1998.
CORREA, R, L Região e organização espacial. São Paulo, Àtica 1986.
DCE - Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
EUSTÁQUIO DE SENE E JOÃO CARLOS MOREIRA. Geografia Geral e do Brasil “ Espaço
Geográfico e Globalização”. São Paulo, Scipione 1998.
LÚCIA MARINA E TÉRCIO. Geografia geral e do Brasil. São Paulo, Ática 2007.
MELLEM ADAS. Construção do espaço geográfico brasileiro. São Paulo, Moderna 2002.
___________ Geografia do mundo subdesenvolvido. São Paulo, Moderna 2002.
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___________Os impasses da globalização e o mundo desenvolvido. São Paulo, Moderna 2002.
PEREIRA, R.M.F. do A da Geografia que se Ensina á Gênese da geografia moderna.
Florianópolis. Ed UFSC, 1993. .
RAFESTIN, C, Por uma Geografia do Poder. São Paulo, Àtica 1993.
REGINA ARAUJO, RAUL BORGES GUIMARÃES, WAGNER COSTA RIBEIRO. Construindo a
Geografia “ A América e o Mundo” . São Paulo, Moderna 2005
SANTOS. M, Por uma outra globalização , Rio de Janeiro, Record 2000.
VAGNER AUGUSTO DA SILVA. Geografia do Brasil e Geral. São Paulo, Escala Educacional 2005.
VESENTINI, José W, Geografia, Natureza e Sociedade. São Paulo, contexto 1997.
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DISCIPLINA DE HISTÓRIA
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APRESENTAÇÃO
A História não é uma verdade pronta e acabada. Partindo desse pressuposto, nossa
proposta não será contextualizar apenas uma concepção histórica, teremos o materialismo histórico
como base da prática pedagógica no processo de ensino-aprendizagem, buscando dialogar com as
outras vertentes. O objeto da disciplina são as relações são os processos históricos relativos das
ações humanas praticadas no tempo e espaço, bem como os sentidos que os sujeitos deram às
mesmas, tendo ou não consciência dessas ações.
Outro objeto da disciplina de História é o estudo das relações humanas com os fenômenos
naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local.
Permanece como um objeto subsidiário “as relações humanas com os fenômenos
naturais”. Consideramos tal registro dispensável, por considerarmos que o objeto da história, tal como
posto na Diretriz, abrange também as relações humanas com os fenômenos naturais, pois trata sobre
os processos históricos referentes à toda as ações e relações humanas, dos homens e mulheres
entre si ou com a riqueza. De qualquer forma, não criaremos obstáculo à manutenção deste
parágrafo, já que não compromete o documento.
Temos que ter em mente que as ações produzem relações, construindo novas ações,
convergindo para novos acontecimentos históricos.
A disciplina de História se baseia na explicação e interpretação de fatos do passado.
Através da investigação histórica, confrontando diversas fontes, criando caminhos para que o
conhecimento possa ser afirmado ou contestado, eliminado ou ainda complementado. O
conhecimento histórico é construído pelos sujeitos de forma que possa ser transformado quando
surge uma nova fonte trazendo novas informações. Por isso o conhecimento é produzido
constantemente pelos sujeitos que podem trazer diferentes interpretações, ou modificar um fato
histórico. Porém existem constantes conflitos entre as diversas correntes historiográficas que formam
a consciência histórica. (Em verdade, a consciência histórica independe das correntes
historiográficas, pois é uma representação social de uma coletividade independente das experiências
no espaço e no tempo. O historiador Jorn Rüsen, porém, escalonou diferentes níveis de consciência
histórica, definindo como consciência histórica ontogenética como a mais elaborada consciência
histórica, onde o sujeito, não necessariamente atrelado a alguma teoria, supera o modo de pensar
ingênuo e alcança o estágio da compreensão de que suas ações contribuem para as constituição da
realidade, e de que, ao mesmo tempo, as influências externas interferem na sua psiqué. Discorre
ainda que, na consciência histórica ontogenética, o sujeito passa aceitar do modo de ser do outro,
valendo-se dessa nova postura para consolidar sua própria identidade e a dimensão de sua história.
Outros filósofos e historiadores também abordaram a consciência histórica em seus tratados).
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes da disciplina de História, tanto para os anos finais do Ensino
Fundamental como para o Ensino Médio, são formados pelas Relações de Trabalho; Relações de
Poder; Relações Culturais.
Relações de Trabalho: O trabalho expressa as relações que os seres humanos
estabelecem entre si e com a natureza. Isso aparece tanto na produção material como na produção
simbólica.
Em diversas temporalidades e espaços, foram organizadas diferentes formas de trabalho,
que influenciam novas relações sociais, políticas e culturais. O modo de produção escravista, modo
de produção servil e o modo de produção assalariado expressam essas diferentes formas de
organização do trabalho. O trabalho com essas diferentes formas de organização de trabalho não
podem ser abordadas de forma linear, como se acabasse uma para iniciar a outra, mas sim, que elas
podem ocorrer de forma simultânea e com diferenças dependendo da época e espaço onde ocorre.
Relações de Poder: Como cita as Diretrizes Curriculares de História “pode-se definir poder
como 'a capacidade ou possibilidade de agir ou de produzir efeitos' e 'pode ser referida a indivíduos e
a grupos humanos' (BOBBIO in BOBBIO et. al., 2000, p. 993). O poder não apresenta forma de coisa
ou de objeto, mas se manifesta como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que
exerce e aquele que se submete; portanto, o que existe são as relações de poder.” ( DCE 2008, p.
340).
As relações de poder não se restringem apenas ao campo da política, mas estão vinculadas
ao campo do trabalho e da cultura.
Para o aluno perceber as relações de poder presentes em seu cotidiano ele precisa
entender que são produzidas nas diversas instâncias sociais, sejam elas do mundo do trabalho, do
governo, da cultura, da família, do esporte e lazer, entre outros. Para que possa entender a
construção do processo e se posicionar diante da situação vigente.
Relações Culturais: Com o estudo das relações culturais pretende-se conhecer os
conjuntos de significados que os homens conferiram a sua realidade para explicar o mundo.
No estudo das relações culturais devem-se levar em conta as especificidades de cada
sociedade e suas relações entre si.
CONTEÚDOS - ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
OS DIFERENTES SUJEITOS SUAS CULTURAS SUAS HISTÓRIAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações de trabalho
A experiência humana no tempo.
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Relações de poder
Relações culturais
Os sujeitos e suas relações com o
Outro no tempo.
As culturas locais e a cultura comum.
7º ANO
A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes
Tempos e Espaços
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do campo e do
mundo da cidade.
A relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural
campo/cidade.
8º ANO
O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
História das relações
da humanidade com o trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
O trabalho e as contradições da modernidade.
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
9º ANO
Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
A constituição das instituições sociais.
A formação do Estado.
Sujeitos, Guerras e revoluções.
CONTEÚDOS -ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DOCENTES
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações de trabalho TEMA 1: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e
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Relações de poder
Relações culturais
o Trabalho Livre.
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Tema 2: Urbanização e industrialização.
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Tema 3: O Estado e as relações de poder.
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais
e as guerras e revoluções.
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Tema 6: Cultura e religiosidade.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Para os anos finais do Ensino Fundamental propõe-se, nesta Diretriz Curricular, que os
conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e
comparações com a história mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas
históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a busca
de solução para um tema/problema previamente proposto.
O trabalho pedagógico na disciplina de História através dos Conteúdos Estruturantes,
básicos e específicos objetiva a formação do pensamento histórico. Para que isso aconteça pretende-
se buscar uma metodologia de investigação histórica articulada pelas narrativas históricas, utilizando
diversas fontes ( livros, cinema, canções, relatos de memória, fotografias, gravuras, história em
quadrinhos, imagens e outros).
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Para que o aluno perceba que não existe uma verdade histórica única o trabalho
pedagógico utilizará diversos conteúdos históricos fundamentado em vários autores e suas
respectivas interpretações.
A metodologia proposta por essa Diretriz pode ser exemplificada da seguinte forma.
Partindo de uma problemática: Por que no Brasil existe tanta desigualdade social? Para responder a
essa questão, o professor pode selecionar o conteúdo estruturante relações de trabalho articulando-o
com as categorias de análise de tempo deste estabelecimento compõem um grupo que apresenta
pelo menos três características:
- alunos da área urbana que estudam no diurno/matutino, estes são mais “abastados” sócio-
econômico e culturalmente;
- Alunos que estudam no diurno/vespertino sendo a maioria oriundo de áreas rurais, utilizam
transporte público coletivo para chegarem até o escola. Em épocas chuvosas é preciso conciliar o
tempo que este aluno está na escola com os conteúdos a serem trabalhados. Para este grupo a
maneira de avaliar difere do turno da manhã.
- À noite, os alunos são na grande maioria trabalhadores urbanos (fábricas) que chegam já
bastante cansados e os demais são trabalhadores rurais que utilizam transporte público coletivo. Por
essas razões a metodologia deve ser diferenciada bem como a forma de avaliar.
Articulando alguns conteúdos de acordo com as Leis 10.639/03 (História e Cultura Afro-
Brasileira), 11.645/08 (História e Cultura dos Povos Indígenas), e 9.795/99 ( Educação Ambiental),
Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Enfrentamento à Violência na Escola, para
que as mesmas sejam trabalhadas dentro da disciplina de História, em palestras envolvendo todo o
colegiado e, em diversas atividades de pesquisas, debates, seminários em sala de aula e no pátio da
escola. Também em confecções de cartazes, montagens de painéis no pátio da escola, em salas de
trabalho durante a semana cultural em conjunto com as outras áreas a fins, apoiadas pela equipe
multidisciplinar do colégio.
AVALIAÇÃO
A Avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de forma
diagnóstica, ou seja, um instrumento de compreensão do nível de aprendizagem em que se encontra
o aluno tendo em vista o avanço na construção do conhecimento histórico científico. O aprendizado e
a avaliação deverão ser compreendidos como um fenômeno compartilhado, que se dá de modo
contínuo, processual e diversificado, permitindo uma análise crítica das práticas que podem ser
retomadas e reestruturadas pelo professor e pelos alunos, bem como que visem à superação das
dificuldades constatadas.
Como determina as Diretrizes Curriculares, a avaliação deve estar a serviço da
aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas. Assim o
aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos como fenômeno compartilhado, contínuo,
processual e diversificado (Luckesi-2002) propiciando uma análise crítica das práticas que poderão
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ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos. Neste contexto ocorre a recuperação
paralela dos conteúdos e a reavaliação do ensino e da aprendizagem.
Ao retomar a avaliação com os alunos permite, situá-los como parte do coletivo com vista à
aprendizagem de todos (Giroux -1997)
Na concepção de ensino e de aprendizagem das DCEs compartilhada com a idéia de
Luckesi contempla a avaliação diagnóstica, processual, diversificada e cumulativa, a fim de que as
decisões tomadas na avaliação, sejam um elo na continuidade do processo pedagógico. Dentro
desses parâmetros, esta avaliação está em nossos Planos de Trabalho Docentes visando a
superação das desigualdades constatadas que turmas que lecionamos, em busca de propiciar o
sucesso do processo ensino e aprendizagem de todos os alunos. Diante distop, professor e alunos
precisam entender que os pressupostos de avaliação, critérios e instrumentos, podem permitir que
precisa ser melhorado. (Luckesi-2002). Propondo maior participação dos alunos no processo
avaliativo ampliando o significado das práticas avaliativas para todos os alunos no processo.
REFERÊNCIAS :
BRASIL, Câmara de Educação Básica. Parecer nº. 04/98, de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental: Relatora Conselheira Regina Alcântara de Assis;
Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998; séc. 1 pg. 31;
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais: 3º e 4ñ ciclos do
Ensino Fundamental; História; Brasília; MEC SEF, 1998;
BRASIL: Lei nº. 10.639, de 9 de janeiro de 2003, Altera a Lei nº. 9394, de 20/12/1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de
Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura afro-brasileira”;
BURKE, Peter. (org.) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Companhia das Letras,
1989.
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. 2ª ed. São
Paulo: Companhia das Letras, 1995.
FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. 47 ed.. [s.l.]: Editora Global, 2003.
HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26ed.. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
HUGHES-WARRINGTON, Marnie. 50 grandes pensadores da história. São Paulo: Contexto, 2002.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do Paraná: Superintendência da Ed. “Diretrizes
Curriculares de História para o Ensino Fundamental e Ensino Médio, 2008.
PARANÁ, Secretaria do Estado de Educação; Currículo básico para a escola pública do Estado do
Paraná, Curitiba; SEED, 1990;
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.
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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
INGLÊS E ESPANHOL
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APRESENTAÇÃO
No Brasil, o ensino de línguas estrangeiras está vinculado à organização social e histórica
do país. No início da colonização, os jesuítas ensinavam latim às comunidades indígenas com o
propósito de dominação e expansão do catolicismo. De 1581 a 1640, período em que se estabeleceu
a União Ibérica, os jesuítas foram considerados pelos espanhóis um entrave para as demarcações
territoriais, o que culminou com a expulsão da Ordem dos territórios portugueses na América. A partir
de 1759, foi constituído o ensino régio no Brasil, o qual era garantido pelo Estado. A língua
estrangeira oferecida continuava sendo o latim e os professores contratados eram não-religiosos.
O ensino de línguas modernas ganhou reconhecimento com a chegada da família real ao
Brasil e abertura dos portos ao comércio. Os currículos passaram a oferecer o Inglês e Francês
visando o intercâmbio comercial. Em 1837, foi fundado o Colégio Pedro II que se tornou modelo por
quase um século, as línguas ensinadas ali eram o francês, o inglês e o alemão. De 1929 a 1931, a
língua italiana também foi ofertada neste colégio. A abordagem tradicional, que tinha como método
ensinar através da escrita e da gramática, durou desde a educação jesuítica até o advento da
Reforma Francisco Campos, a qual instituiu o Método Direto. Neste, a língua materna perdia a função
de mediadora no processo de aprendizagem, o professor se comunicava exclusivamente em língua
estrangeira durante as aulas.
No governo Vargas (1937), o francês apresentava pouca vantagem em relação ao inglês.
O espanhol começou a ser ensinado em detrimento ao alemão, o italiano e o japonês por motivo da
2ª Guerra Mundial, e o latim permaneceu como língua clássica. A língua espanhola foi valorizada
como língua estrangeira porque representava um modelo de patriotismo a ser seguido pelos
estudantes e o respeito do povo espanhol às suas tradições.
Com o tempo, o ensino de língua inglesa foi fortalecido e se deu pela dependência
econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos. O inglês teve garantia curricular por
ser o idioma mais utilizado no comércio internacional.
Após a Segunda Guerra, a partir de 1950, a educação no Brasil passou a direcionar o foco
para a profissionalização do estudante, visando, sobretudo, o desenvolvimento econômico do país.
Com a promulgação da LDB nº 4024, em 1961, os estados ficaram desobrigados a manter nos
currículos o ensino de LEM. Este, por sua vez, ficou ainda mais desprestigiado com a ascensão dos
militares ao comando do Brasil. Os militares alegavam que as línguas estrangeiras eram prejudiciais à
cultura brasileira e ainda, que a escola não deveria ser porta de entrada de meios anticulturais. Em
1976, o ensino de LEM voltou a ser prestigiado e obrigatório no 2° grau e recomendado no 1º grau.
Baseada em dar suporte aos educandos sobre a cultura de outros povos e
consequentemente sua língua, a Língua Estrangeira Moderna estrutura-se no princípio de que o
desenvolvimento do educando deve incorrer as três práticas essenciais ao processo de ensino-
aprendizagem de uma língua: leitura, escrita e oralidade. No entanto, é preciso que esse processo
supere, segundo as Diretrizes, “a visão de ensino apenas como meio para atingir fins comunicativos
que restringem sua aprendizagem como experiência de identificação social e cultural” (DCE, 2009, p.
53) e sim ofereça possibilidades para que o aluno perceba e compreenda a diversidade cultural e
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linguística presente na aprendizagem da língua e, consequentemente construa significados em
relação ao mundo em que vive.
Desta forma a Língua Espanhola, foi valorizada como LE, porque representava para o
governo modelo de patriotismo e respeito daquele povo. Mesmo com a valorização do Espanhol no
ensino secundário, destacava-se o ensino de Inglês tinha como espaço garantido nos currículos
oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, enquanto o Francês era mantido pela
sua tradição curricular. A dependência econômica do Brasil dos Estados Unidos se acentua durante e
pós a segunda Guerra Mundial e com isso intensificou a necessidade de aprender inglês e falar
passou a ser um anseio da população urbana, de modo que o ensino dessa língua ganhou cada vez
mais espaço no currículo, no lugar do ensino do Francês que era então visto no Brasil como modelo
de cultura. Com a lei 5692/71 o governo militar desobrigou o ensino da línguas estrangeira nos
currículos e predominantemente na década de 1970, o pensamento nacionalista do regime militar
tornava o ensino de línguas estrangeiras um instrumento a mais das classes favorecidas.No Estado
do Paraná, a partir da década cima citada, essas questões geraram movimentos de professores
insatisfeitos com a reforma do ensino. Esses movimentos ecoaram no Colégio Estadual do Paraná ,
que contava com professores de Latim, Grego, Francês, Inglês e Espanhol. Uma das formas para
manter a oferta de línguas estrangeiras nas escolas públicas após o parecer n. 581/76, foi criado o
Centro de Línguas Estrangeiras no Colégio Paraná e em 1982, passou a ofertar em contraturno aulas
de Inglês, Espanhol, Francês e Alemão. A diversidade de idiomas passou a ser incluídos no vestibular
da UFPR as línguas Espanhola, Italiana e Alemã.Em meados de 1980, a redemocratização do país
era cenário propício para que os professores reunidos em associações liderassem um amplo
movimento pelo retorno da pluralidade de oferta de língua Estrangeira em escolas públicas.Foi criado
o CELEM em 15 de agosto de 1986, para valorizar a diversidade cultural e a SEED tem preservado
até os dias atuais.
A fim de valorizar o ensino da Língua estrangeira moderna, no ano de 2004, a SEED abriu
concurso público para compor o quadro próprio do magistério com vagas para o professor de
espanhol, para suprir a demanda prevista pela lei. Ampliou o número de escolas que ofertam cursos
do CELEM, estabeleceu parcerias para a formação e aprimoramento pedagógico.
Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no Mercosul, em 5 de
agosto de 2005, foi criada a lei Nº. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos
Estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso também se buscou atender os interesses político-
econômica para melhorar as relações comerciais do Brasil com países de Língua Espanhola. A oferta
dessa disciplina é obrigatório para a escola e de matrícula facultativa para o aluno. Por sua vez, os
estabelecimentos de ensino têm cinco anos, a partir da data da publicação da lei (2005), para
implementá-la.
Paralelamente, no âmbito Federal, o MEC tem feito parcerias e promovido discussão, sobre
o ensino de Espanhol nas escolas brasileiras.
Podendo assim proporcionar ao aluno a consciência sobre o que seja a Língua Inglesa e
suas potencialidades na interação humana, oportunizando a ele uma reflexão sobre a mesma, onde
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os alunos irão ampliar suas possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e
novas maneiras de construir sentidos do e no mundo.
Tanto na disciplina de Língua Inglesa e Língua Espanhola, o aluno terá a oportunidade de
conhecer e ser capaz de usar uma Língua Estrangeira que, permita aos sujeitos perceberem-se como
parte integrante da sociedade e como participantes ativos no mundo em que vivem. Para assim
desenvolverem uma consciência crítica dos propósitos sociais e dos interesses aos quais os mesmos
servem, considerando que a língua é também poderosa como prática social..
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Segundo as Diretrizes, a LEM tem como conteúdo estruturante o discurso enquanto prática
social ( oralidade,leitura, escrita e análise linguística).
Dessa forma, estabelecem-se como elementos indispensáveis, integradores e que estarão
presentes em qualquer situação de interação do aluno com a língua estrangeira, seja em que prática
for: conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.
Portanto os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir do discurso serão
estabelecidos com referência aos textos de diferentes tipos, contemplando seus elementos
lingüístico-discursivos: unidades lingüísticas que se configuram como as unidades de linguagem que
se compõem o texto, derivadas da posição que o locutor exerce no enunciado; temáticas, as quais
referem-se ao que pode tornar-se dizível por meio de um gênero e composicionais compreendidas
como a estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o
Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente,
ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado
a cada uma das séries.
QUADRO DE GÊNEROS TEXTUAIS PARA LEM- INGLÊS E ESPANHOL.
ESFERAS SOCIAIS DE CIRUCULAÇÃO
EXEMPLOS DE GÊNEROS
COTIDIANA
Adivinhas Álbum de Família Anedotas Bilhetes Cantigas de Roda Carta Pessoal Cartão Cartão Postal Causos Comunicado Convites Curriculum Vitae
Diário Exposição Oral Fotos Músicas Parlendas Piadas Provérbios Quadrinhas Receitas Relatos de Experiências Vividas Trava-Línguas
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LITERÁRIA / ARTÍSTICA
Autobiografia Biografias Contos Contos de Fadas Contos de Fadas Contemporâneos Crônicas de Ficção Escultura Fábulas Fábulas Contemporâneas Haicai Histórias em Quadrinhos Lendas Literatura de Cordel Memórias
Letras de Músicas Narrativas de Aventura Narrativas de Enigma Narrativas de Ficção Científica Narrativas de Humor Narrativas de Terror Narrativas Fantásticas Narrativas Míticas Paródias Pinturas Poemas Romances Tankas Textos Dramática
ESCOLAR
Ata Cartazes Debate Regrado Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição Oral Júri Simulado Mapas Palestra Pesquisas
Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Científicas Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias Resenha
IMPRENSA
Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião Caricatura Carta ao Leitor Carta do Leitor Cartum Charge Classificados Crônica Jornalística Editorial Entrevista (oral e escrita)
Fotos Horóscopo Infográfico Manchete Mapas Mesa Redonda Notícia Reportagens Resenha Crítica Sinopses de Filmes Tiras
PUBLICITÁRIA Anúncio Caricatura Cartazes Comercial para TV E-mail Folder Fotos Slogan
Músicas Paródia Placas Publicidade Comercial Publicidade Institucional Publicidade Oficial Texto Político
POLÍTICA
Boletim de Ocorrência Constituição Brasileira Contrato Declaração de Direitos Depoimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa
Estatutos Leis Ofício Procuração Regimentos Regulamentos Requerimentos
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PRODUÇÃO E CONSUMO
Bulas Manual Técnico Placas
Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias
MIDIÁTICA Blog Chat Desenho Animado E-mail Entrevista Filmes Fotoblog Home Page
Reality Show Talk Show Telejornal Telenovelas Torpedos Vídeo Clip Vídeo Conferência
O TRABALHO COM A ANÁLISE LINGUÍSTICA, permeará todas as áreas do conhecimento. Segue-
se abaixo a relação dos conteúdos específicos que serão abordados em cada série, utilizando-se dos
gêneros relacionados na tabela acima.
CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
- Utilização do Material didático
Comunicative functions
Greetings
Cardinal numbers (1 à 50)
Nationalities
Animals
Verb to be (Present)
Colors
Articles ( a, an. )
Clothes
Shapes
House
Personal Pronouns
Mother’s song
Fruit
Toys
Alphabet song
Breakfast
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School
City places
Seasons
Months of the year
Day of the week
Interrogative words (What, when, how, who)
Test Traduction and interpretation
Cultural Informations
Halloween
Thanks Giving
7º ANO
- Utilização do material didático
- Cardinal Numbers – ( 0 à 100 )
- Hour
- To Be – Past Tense
- Simple Present (3 forms)
- School Subjects
- Adjectives
- Atividades de Rotina e Lazer (Simple Present – 3 forms and modal: can – 3 forms).
- A, an, Some, Any.
- There To Be – Present Tense
- There To Be – Past Tense
- Prepositions – in, on, at.
- Possessive Pronouns
- How many, How much
- Palavras que indica direção: right, left, straight, ahead, parallel
- Frequency adverbs e locution adverbs
- Traduction and interpretation
- Test Traduction and interpretation
- Cultural Informations
- Halloween
- ThanksGiving
8º ANO
- Utilização do material didático
- Ordinal Numbers
- Dates
- Ordem dos adjetivos em frases
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- Imperative Form
- Simple Future
- Personal Pronouns (subject and object)
- Weather
- Plural of Nouns
- Past Simple (regular verbs)
- WH questions
- Preposition (near, behind, beside, under)
- Possessive adjectives
- Possessive e Pronouns
- Vocubulário referente a convites: aceitação e recusa
- Traduction and interpretation
- Test Traduction and interpretation
- Cultural Informations
- Halloween
- ThanksGiving
9º ANO
- Utilização do material didático
- Adjectives and subjectives pronouns
- Modal Verbs: Can, Could, May, Will, Would.
- Vocabulário referente a comidas e bebidas
- Uso de: Who, What and How many with function of subject and object
- Vocabulário referente a diário de viagens
- Yes, No – questions
- Adjectives: grau comparativo de igualdade, superioridade e inferioridade.
- Adverbs
- Adjectives: grau superlativo
- Reflexive Pronouns
- Revisão de alguns tempos verbais ( simple Present and simple Past).
- Present Perfect
- Contraste entre Present Perfect and Simple Past
- Texts: traduction and interpretation
- Songs according to the lessons (Folk songs)
- Test Traduction and interpretation
- Cultural Informations
- Halloween
- ThanksGiving
-
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FORMAÇÃO DOCENTE
EMENTA: Compreensão leitura - gêneros textuais; atribuir significado as palavras e expressões
idiomáticas de uso corrente; identificação das funções gramaticais das palavras; identificações dos
aspectos da cultura de comunidades falantes da Língua Estrangeira Moderna. Produção escrita –
ortográfica, tipologia textual; organização textual; construção do significado. Compreensão e
produção oral-fonética/fonologia; construções gramaticais; léxico; entonação e variações de
tonicidade; relação entre ortografia e pronúncia; níveis de formalidade da fala e suas adequações a
contextos específicos; marcadores de coesão e facilitadores de coerência típicos de linguagem oral;
procedimentos de iniciar, manter e finalizar a fala.
CONTEÚDOS
Período Letivo: 3ª e 4ª Série.
Carga Horária total : 160 horas/aula
3º Série - Carga horária: 80 horas/aulas
- Greentings;
- Verb To Be Present;
- Adjetives;
- Demonstrative Pronouns;
- School Ojects;
- Animals;
- Food;
- Colors;
- Numbers;
- Plural of nouns ( só os regulares);
- Adjentives Nouns;
- Possessive pronouns;
- Prepositions;
- Present Continuous;
- Simple Present ( Do, Does, Don’t, Doesn’t)
- Modal auxiliary verbs;
- Adverbs of Frequency;
- Regular and Irregular Verbs;
- Countable and uncountable nouns;
- Plural ( irregular e exceções);
- Indefinite pronouns ( someone, anyone, everyone, something, anything, nothing everything);
- False friends;
- Cultural informations
- Dates ( Easter – Christmas Halloween)
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- ThanKsgiving.
4ª Série – Carga horária: 80 horas/aulas
- Present Perfect Tense;
- Comprehension Text;
- Cognatos;
- Can e May;
- Simple Past;
- Comparatives: inferiority, superiority, superlatives;
- Relative pronouns (while, the same as such as, but/however, therefore, yet;
- Phrasal verbs;
- Question Tag;
- Immediate Future;
- Simple Future;
- Preposition;
- Past Perfect.
CONTEÚDOS DE LÍNGUA ESPANHOLA ENSINO MÉDIO
1º ANO
- Lendas
- Poemas
- Filme
_Mapa
-Música
-Notícia
-Compreensão textual
-Expressões de tempo- hora- advérbios de tempo
-Marcadores do discurso- pontuação-paragrafação
-Verbos no presente e pretérito
-Artigos definidos
-Numerais cardinais
-Pronomes pessoais
-Substantivos próprios e comuns
-Adjetivos
2º ANO
-Álbum de família
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-Bilhete
-Carta pessoal
-Contos
-Lendas
-Artigos
-Cartazes
-Diálogo-Discussão Argumentativa
-Exposição oral- resenha/ resumo
-Pronomes pessoais
-Pronomes possessivos
-Pronomes Interrogativos
3º ANO
-Anúncios de emprego
-Narrativas de humor
-Letras de músicas
-Números ordinais
-Pronome possessivo
-Substantivos abstratos
-Verbos
-Expressões-uso da pontuação
-Cultura-textos para aquisição de cultura hispânica
-Verbos Imperativo
-Léxico gastronômico
-Contrações e combinações
-Anúncios de emprego
-Narrativas de humor
-Letras de música
-Pronomes possessivos
-Pronomes demonstrativos
-Substantivos
-Verbos em tempos pretérito/presente e futuro do indicativo
-Heterosemânticos
-Imperfeito do subjuntivo
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O trabalho a ser desenvolvido com a língua segue uma abordagem onde ela é vista como
instrumento de interação, investigação, interpretação, reflexão e construção. Sabendo-se que a LEM
tem como conteúdo estruturante o discurso enquanto prática social, sendo assim o professor deverá
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embasar as práticas de leitura, oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais e não-
verbais. Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o entendimento da função e
estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os aspectos gramaticais que o compõem.
Assim, o ensino deixará “de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto,
abandoná-la.” (DCE, 2009, p. 63)
No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos a textos
orais e/ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em LEM, mesmo que com limitações, e
ainda possibilitar que exercitem sons e pronúncias desta língua. Com esse intuito, o professor pode
direcionar debates orais, seminários, dramatizações, júri simulado,declamações,entrevistas, etc.
Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de texto que
assumam papel significativo para o aluno. Para que isso ocorra, o professor precisará esclarecer qual
o objetivo da produção, para quem se escreve, quais as situações reais de uso do gênero textual em
questão, ou seja, qualquer produção deve ter sempre um objetivo claro, pré-determinado.
No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao aluno um novo
modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela compreensiva, linear, para trazer-lhe um
“novo modo de ver a realidade” (DCE, 2009, p. 66).
É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não serão
abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise lingüística, que não considera a
gramática fora do texto.
Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará uso de livros
didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas, internet, DVD, CD, TV
multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a interação com a língua e a cultura.
Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais, serão trabalhados
ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura indígena, sexualidade, drogas, meio-ambiente entre
outros que possibilitem o estímulo do pensamento crítico do aluno.
Cabe ao professor a escolha de diferentes estratégias, privilegiando-se aquelas que
permitam diversas e significativas atividades propostas ao estudante, nas quais se explicitam
relações que lhe permitam identificar, pela análise, como objeto de conhecimento se constitui.
Acredita-se que a reorganização do espaço-tempo escolar permitirá ao professor acompanhar,
analisar e reestruturar a aprendizagem dos seus estudantes, obtendo mais informações sobre o
desenvolvimento dos processos cognitivos, resguardando um espaço para a abordagem pedagógica
contextualizada das leis 10.639/93- História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas; 11.645/08-História e
Cultura dos Povos Indígenas e 9.795/99-Educação Ambiental, bem como, Educação Fiscal,
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Enfrentamento à Violência na Escola serão desenvolvidos
trabalhos em Língua Estrangeira-Inglês e Espanhol de informação que possam ser repassadas aos
demais como aquisição de conhecimentos de outras culturas na busca do reconhecimento da
igualdade social. .Após terem adquiridos estas informações com o intuito de compreender melhor a
socialização do homem nesse contexto e poderão perceber que no estudo de Língua Estrangeira
essa possibilidade é infinita e poderão acreditar na igualdade, na diversidade acreditando que um “
novo mundo” é possível, sem racismo, sem preconceito e sem discriminação.
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AVALIAÇÃO
Segundo Luckesi (1995, apud DCE, 2009, p. 69), para que a avaliação assuma “o seu
verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da aprendizagem bem-sucedida”, deixando de ser
um simples instrumento de mediação da apreensão de conteúdos. Assim, o processo avaliativo
deverá servir para reflexão acerca dos avanços e dificuldades dos alunos e ainda, servirá como
norteadora do trabalho do professor, que poderá, a partir dele, identificar as dificuldades, planejar e
propor outros encaminhamentos que busquem superá-las. ”(DCE, 2009, p. 71)
Para que isso se efetive, o professor deverá observar a participação do aluno, sua
interação verbal, o uso que este faz da língua durante as atividades propostas, bem como a
capacidade que ele demonstra para levantar hipóteses a respeito da organização textual, para
perceber a intencionalidade do texto e seu autor, na interação com material didático, nas conversas
em língua materna e língua estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso
cognitivo ao promover o desenvolvimento de ideias ( Vygotsky , 1989) . Sendo assim, a avaliação
será diagnóstica, processual, somatória e cumulativa. E serão utilizados os seguintes instrumentos:
provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em grupos), produção de textos orais e escritos que
demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que não
atingir resultado satisfatório, se dará por meio de recuperação paralela de conteúdo,
A expressão dos resultados desse processo será feita conforme o previsto no Regimento
Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de ensino.
REFERÊNCIA:
ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas Ed. Pontes,
2002
BAKHTIN, M; VOLOSHINOV, V.N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do
método sociológicos na ciência da linguagem. São Paulo: Ed. Hucitec, 1992
BOHN, H.I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des (re) construção de
conceitos. In: LEFFA, V. O professor de Línguas estrangeiras. “Construindo a Profissão”. Pelotas:
EDUCAT, 2001.
FARACO, C.A. Português: língua e cultura – manual do professor. Curitiba base, 2005.
MOITA LOPES L.P. Oficina de lingüística aplicada. Rio de Janeiro: Mercado de letras 1996.
PENNY COOK, A. English in the world the world in english.
BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília- DF, 2004.
._________ Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede
de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências.
In: Brasil. Ministério da Educação.
Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de
história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de
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Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
2004.
________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua
Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009.
Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Humberto de Campos – EFMN
Regimento Escolar da Escola Estadual Humberto de Campos - EFMN
SITES:
Portal Dia-a-dia Educação:
htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/
http://www.ingles.seed.pr.gov.br/avaliação.
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CELEM
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
INGLÊS E ESPANHOL
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CELEM LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLES
APRESENTAÇÃO
O ensino de Língua Estrangeira Moderna tem por objetivo desenvolver a competência
comunicativa (linguística, textual, discursiva e sociocultural) e deve ser compreendido como a
progressiva capacidade de produzir e compreender textos nas de transformações na situações de
comunicação, habilidades fundamentais para que os educandos tenham acesso ao conhecimento
sistematizado produzido nesse idioma, bem como possam posicionar-se criticamente em relação a
eles.
De acordo com as diretrizes Curriculares da educação básicas MOTA LOPES afirma que o
acesso a diversos discursos que circulam globalmente, para construir outros discursos alternativos
que possam colaborar na luta politica contra a hegemonia pela diversidade, pela multiplicidade da
experiência humana, e ao excluído dos tipos de conhecimentos necessários para a vida
contemporânea, estando entre eles de ensino, os conhecimentos em língua estrangeira.
Pensando nisto, este estabelecimento de ensino, pretende ofertar o ano 2011 o CELEM de
Inglês como mais uma opção de enriquecimento e aprendizagem de seus alunos, Esta iniciativa vem
de encontro às necessidades de ampliar conhecimentos e assegurar melhores condições dos
adolescentes e jovens na sociedade atual. Ressaltamos, que o CELEM – Inglês funcionará em
contra-turno e configurará em mais uma oportunidade sem custo a financeiros aos alunos de nossa
comunidade escolar..
Com vista a essa realidade, propõem-se como objetivos para o ensino de Inglês no CELEM
do Colégio Estadual Humberto de Campos.
Dessa forma espera-se que o aluno:
Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
Vivencie, na aula de Língua estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social;
Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para
o desenvolvimento cultural do país.
. Destacam-se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para comtemplar as diferenças
regionais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um norte comum na seleção de
conteúdos específicos.
Entende-se que a Língua Estrangeira deve considerar as relações que podem ser
estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objetivando o desenvolvimento da
consciência das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural.
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Para tanto, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais inerente à disciplina da
Língua Estrangeira Moderna, elege-se o interacionismo formulado pelo Círculo de Backtin como o
fundamento teórico-metodológico mais apropriado à consecução dos objetivos propostos.
Essa certeza sustenta-se no fato de que, ao contrário das concepções que critica, Backtin
propõe uma interação verbal como a verdadeira substância da língua, atribuindo-lhe caráter social,
rompendo assim com os estudos essencialmente individualistas ou excessivamente individualistas .
A assunção dessa perspectiva teórica no trabalho com inglês no CELEM permite que o
ensino desse idioma possa envolver os contextos sócios-comunicativos mais relevantes ao seu
desenvolvimento acadêmico e á sua inserção social.
CONTEÚDOS CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso enquanto prática social
O Conteúdo Estruturante para o ensino de LEM – Inglês, compreende o discurso como
prática social e, de acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira
Moderna (2009, p. 61) “ O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social.
Nesse sentido, tratará a língua de forma dinâmica, com situações significativas, e contextualizada,
tendo como aporte os gêneros textuais, imbricando os conteúdos básicos ,pelas as quais se
efetivam o discurso : leitura, oralidade e escrita.
Os conteúdos básicos serão trabalhados de acordo com o nível de cada período, cabendo
ao professor selecionar o gênero adequado dentro da esfera social de circulação.
CONTEÚDOS BÁSICOS - P1
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de
circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Cartão felicitações
Cartão postal
Convite
Letra de música
Receita culinária
Esfera publicitária de
circulação:
Anúncio**
Comercial para radio*
Folder
Paródia
Placa
Publicidade Comercial
Slogan
Esfera produção de
circulação:
Bula
Embalagem
Placa
Regra de jogo
Rótulo
Esfera jornalística de
circulação:
Anúncio classificados
Cartum
Charge
Entrevista**
Horóscopo
Reportagem**
Sinopse de filme
Esfera artística de
circulação:
Autobiografia
Esfera escolar de
circulação:
Cartaz
Esfera literária de
circulação:
Conto
Esfera midiática de
circulação:
Correio eletrônico (e-mail)
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Biografia
Diálogo**
Exposição oral*
Mapa
Resumo
Crônica
Fábula
História em quadrinhos
Poema
Mensagem de texto (SMS)
Telejornal*
Telenovela*
Videoclipe*
·
ORALIDADE
LEITURA
ESCRITA
Fatores de textualidade centradas no leitor: -Tema do texto;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos;
- Adequação do discurso ao
gênero;
- Turnos de fala;
-Variações linguísticas.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
- Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos;
- Adequação da fala ao
contexto (uso de distintivos
formais e informais como
conectivos, gírias, expressões,
repetições);
-Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral ou escrito.
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do gênero;
- Elementos composicionais do
gênero;
- Propriedades estilísticas do
gênero;
-Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
-Intencionalidade do texto;
-Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
-Temporalidade;
- Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
· Intertextualidade;
· Léxico: repetição, conotação,
denotação, polissemia;
· Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, figuras de
linguagem, recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);
· Partículas conectivas básicas
do texto.
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do texto;
- Elementos composicionais do
gênero;
- Propriedades estilísticas do
gênero;
-Aceitabilidade do texto;
-Finalidade do texto;
-Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
-Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo
-Temporalidade;
- Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
- Intertextualidade;
- Partículas conectivas básicas
do texto;
- Vozes do discurso: direto e
indireto;
- Léxico: emprego de
repetições, conotação,
denotação, polissemia,
formação das palavras, figuras
de linguagem;
- Emprego de palavras e/ou
expressões com mensagens
implícitas e explicitas;
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- Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, figuras de
linguagem, recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito);
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
-Concordância verbal e
nominal.
CONTEÚDOS BÁSICOS - P2
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de
circulação:
Comunicado
Curriculum Vitae
Exposição oral*
Ficha de inscrição
Lista de compras
Piada**
Telefonema*
Esfera publicitária de
circulação:
Anúncio**
Comercial para televisão*
Folder
Inscrições em muro
Propaganda**
Publicidade Institucional
Slogan
Esfera produção de
circulação:
Instrução de montagem
Instrução de uso
Manual técnico
Regulamento
Esfera jornalística de
circulação:
Artigo de opinião
Boletim do tempo**
Carta do leitor
Entrevista**
Notícia**
Obituário
Reportagem**
Esfera jurídica de
circulação:
Boletim de ocorrência
Contrato
Lei
Ofício
Procuração
Requerimento
Esfera escolar de
circulação:
Aula em vídeo*
Ata de reunião
Exposição oral
Palestra*
Resenha
Texto de opinião
Esfera literária de
circulação:
Contação de história*
Conto
Peça de teatro*
Romance
Sarau de poema*
Esfera midiática de
circulação:
Aula virtual
Conversação chat
Correio eletrônico (e-
mail)
Mensagem de texto
(SMS)
Videoclipe*
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ORALIDADE
LEITURA
ESCRITA
Fatores de textualidade centradas no leitor: -Tema do texto;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos;
- Adequação do discurso ao
gênero;
- Turnos de fala;
-Variações linguísticas.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
- Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos;
- Adequação da fala ao
contexto (uso de distintivos
formais e informais como
conectivos, gírias, expressões,
repetições);
-Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral ou escrito.
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Conteúdo temático do texto;
·Elementos composicionais do
gênero;
·Propriedades estilísticas do
gênero;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do texto;
·Intencionalidade do texto;
·Situacionalidade do texto;
·Papel do locutor e interlocutor;
·Conhecimento de mundo;
·Temporalidade;
·Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
·Intertextualidade;
·Léxico: repetição, conotação,
denotação, polissemia;
·Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, figuras de
linguagem, recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);
·Partículas conectivas básicas
do texto;
·Elementos textuais:
levantamento lexical de
palavras italicizadas,
negritadas, sublinhadas,
números, substantivos próprios;
·Interpretação da rede de
relações semânticas existentes
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Conteúdo temático do texto;
·Elementos composicionais do
gênero;
·Propriedades estilísticas do
gênero;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do texto;
·Intencionalidade do texto;
·Situacionalidade do texto;
·Papel do locutor e interlocutor;
·Conhecimento de mundo;
·Temporalidade;
·Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
·Intertextualidade;
·Partículas conectivas básicas
do texto;
·Vozes do discurso: direto e
indireto;
·Léxico: emprego de
repetições, conotação,
denotação, polissemia,
formação das palavras, figuras
de linguagem;
·Emprego de palavras e/ou
expressões com mensagens
implícitas e explicitas;
·Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, figuras de
linguagem, recursos gráficos
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entre itens lexicais recorrentes
no título, subtítulo, legendas e
textos.
(como aspas, travessão,
negrito);
·Acentuação gráfica;
·Ortografia;
·Concordância verbal e
nominal.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho com a LEM – Inglês será desenvolvido numa abordagem pautada nas práticas
sociais da língua ,tendo como ponto de partida : o texto verbal e não-verbal, observando a
funcionalidade da língua e vivenciando situações reais de fala e escrita , bem como as funções
lingüísticas, a partir do uso de textos que circulam na sociedade.
Dessa forma, o professor deverá embasar as práticas de leitura, oralidade e escrita nos
mais diversos gêneros textuais. Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o
entendimento da função e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os aspectos
gramaticais que o compõem. Assim, o ensino deixará “de priorizar a gramática para trabalhar com o
texto, sem, no entanto, abandoná-la.” (DCE, 2009, p. 63)
No que diz respeito à prática de oralidade, é fundamental propiciar momentos de
comunicação através de práticas significativas onde o aluno possa desenvolver a sua capacidade de
expressar-se oralmente e compreender enunciados orais. Além disso, é preciso que o aluno perceba
que, mesmo oralmente , há uma diversidade de gêneros que existe a necessidade de adequação da
variedade lingüística para as diferentes situações, tal como ocorre na escrita em língua materna.
Enfim, para que o aluno consiga interagir na LI é necessário que ele desenvolva a sua capacidade de
ler, escrever, falar e compreender enunciados orais.
Quanto à leitura devem ser trabalhados os diversos gêneros das diferentes esferas sociais
como: literatura, publicidade, imprensa/midiática ( chat ) dentre outras. Estes devem ser provenientes
das várias práticas sociais de uma determinada comunidade que utiliza a língua que está
aprendendo. Cabe ao professor orientar o leitor para que este se torne crítico, reflexivo e ativo capaz
de ler as mensagens de quem o produziu. O leitor deve ser capaz de reagir a diferentes textos com
que se depare, sejam eles verbais ou não verbais, construir e reconstruir atitudes diante do mundo,
para tanto é importante que sejam trabalhados estratégias de leitura para auxiliar na compreensão do
significado, além de saber quem o produziu, para quem , intencionalidade e a função de cada gênero
em questão, estabelecendo relações entre sujeito e texto, atribuindo e construindo assim sentido e
possibilidades de entendimento mundo.
Em relação a escrita , será trabalhada de forma significativa , com atividades
sociointeracionais.Nesse sentido a produção textual será encaminhada de acordo com a
necessidade do uso , ou seja , utilizando-se da escrita como prática social, com objetivos claros e
definidos tais como: Para quem se escreve? Com qual objetivo? Que gênero deve ser usado? Que
tipo de linguagem, formal ou informal? É o momento de definir também os tipos de pronomes,
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elementos coesivos, conjugação do verbo, dessa forma o trabalho com analise lingüística terá
sentido , pois o aprendizado do mesmo ocorrerá de acordo com a necessidade.
A partir dessas considerações será utilizado uma metodologia diferenciada utilizando- se
das vantagens oferecidas pelos diversos métodos de ensino de línguas aplicadas às diversas
situações de ensino aprendizagem.
Considerando o indivíduo como heterogêneo, valorizando seu conhecimento prévio de
mundo e transformando este em saber sistematizado. Os objetivos são comuns nos dois períodos,
porém respeitando o nível de cada um.
A disciplina favorece a utilização de textos abordando assuntos relevantes presentes na
mídia que são fundamentais para o desenvolvimento intercultural, manifestados por um pensar e agir
crítico, dando espaço de construção de significados dependentes da situação de uso, dos propósitos
dos interlocutores e dos recursos lingüísticos que dispõem.
Destaca-se, assim, a leitura, compreensão e comparação dos diversos tipos de textos;
discussões referentes aos temas abordados; produção textual; atividades orais e leitura uso de
materiais didáticos: dicionários; vídeos, DVDs, fitas de áudio, CD-Rooms, Internet e a cultura afro-
brasileira será abordada nos dois períodos durante o ano letivo.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a
construção dos saberes, sendo processual, formativa, contínua e cumulativa para que os aspectos
qualitativos prevaleçam sobre os aspectos quantitativos objetivando subsidiar a construção da
aprendizagem acerca das dificuldades e avanços dos alunos de forma que os objetivos específicos
da disciplina sejam alcançados.
A avaliação pode ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, em que o professor
identifica a maneira como o aluno interage com os conteúdos e transforma seus conhecimentos.
Para que isso ocorra, a avaliação não pode ser vista como punição, mas sim constituída num
instrumento facilitador na busca de orientação e intervenções pedagógicas.
O envolvimento dos sujeitos alunos na construção do significado, nas práticas
discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do processo de aprendizagem.
Ele também já deve estar envolvido no processo de avaliação, uma vez que, é construtor do
conhecimento, precisa ser reconhecido pelo seu esforço por meio de ações como: o fornecimento de
um retorno sobre seu desempenho e entendimento do “erro” sendo parte integrante da
aprendizagem
A função da avaliação consiste em fornecer informações a respeito do processo
ensino/aprendizagem, uma vez que fornece um diagnóstico ao professor sobre o modo de melhorar
o ensino, possibilitando um replanejamento das metodologias utilizadas pelo professor. Para que esta
forma de avaliação possa ocorrer efetivamente, é preciso que o professor assuma uma autocrítica ,
auto-reflexiva e entenda que a mudança nos faz crescer e que no “universo existencial” nada é
acabado, tudo está em constante transformação.
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Os instrumentos avaliativos devem ser diversos e adequados ao que foi trabalhado
permeando os eixos da oralidade , leitura e escrita através de diálogos, entrevistas, provas orais e
escritas, debates, produção de textos, entre outros.
O que deve ser considerado de extrema importância, primeiramente, é a intencionalidade do
educando, deve-se observar seu esforço, entender seu ritmo e suas limitações e valorizar o
aprimoramento de características individuais que sejam próprias do indivíduo (ex: não tem um bom
domínio da escrita, mas consegue ler e interpretar com senso crítico), por isso o trabalho em grupo
deve ser considerado de extrema importância para partilha e complementação de habilidades
próprias de cada indivíduo.
Porém, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração os objetivos
propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico da escola e serão utilizados os seguintes
instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em grupos), produção de textos orais e
escritos, atividades extraclasse que demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática. Ao
final das avaliações de aprendizagem (oral e escrita) bem como das atividades avaliativas e das
atividades extraclasses de cada bimestre e de acordo com o Projeto Político Pedagógico, será
atribuída uma média bimestral e, posteriormente uma média anual a cada aluno. A expressão dos
resultados desse processo será feita conforme o previsto no Regimento Escolar deste
estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.
REFERÊNCIAS
BAKTHIN, M.; Os Gêneros do Discurso. In: Estética da Criação Verbal. São Paulo:Martins
Fontes, 1999.
BAKTHIN, M.; VOLOSHINOV, V. P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas.Campinas: Ed.
Pontes, 2002.
HYMES, D. Models of the interaction of language and social life. IN: GUMPERZ, J.J. & HYMES,
D. (eds). Directions in Sociolinguistics: the ethnography of communication. New York: Rinehart and
Winston, pp 35-7a, a972.
MOITA LOPES L. P. Oficina de lingüística aplicada. Rio de Janeiro: Curitiba base, 2005
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO –SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial, 2006.
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CELEM LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL
APRESENTAÇÃO
O ensino de língua estrangeira tem inicio no Brasil em um cenário onde a estrutura do
currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social,política e
econômica ao longo da história.
Desde o início da colonização do território que hoje corresponde ao litoral brasileiro, houve
a preocupação do Estado português em facilitar o processo de dominação e expandir o catolicismo.
Naquele contexto, coube aos jesuítas a responsabilidade de evangelizar e de ensinar o latim aos
povos, que habitavam os territórios, como exemplo de língua culta.
Em 1759, o ministro Marquês de Pombal instituiu o sistema de ensino régio no Brasil, por
meio do qual cabia a cada Estado a responsabilidade de contratar professores não religiosos. As
línguas que continuaram a integrar o currículo eram o grego e o latim, línguas clássicas consideradas
de suma importância para o desenvolvimento do pensamento e da literatura. Por meio dessas línguas
, ensinavam-se o vernáculo, a História e a Geografia..
Para atender as demandas da abertura dos portos ao comércio, D. João VI, em 1809,
assinou o decreto de 22 de junho para criar as cadeiras de Inglês e Francês. A partir daí, o ensino
das línguas modernas começou a ser valorizado. Em 1837, ocorreu a fundação do Colégio Pedro II,
em primeiro nível secundário do Brasil e referência curricular para outras instituições escolares por
quase um século. O modelo de línguas instituídos por esse colégio se manteve com sete anos de
Francês, cinco de Inglês e três de alemão, cadeira criada em 1840 que se manteve até 1929 e a
partir desse ano o italiano passou a fazer parte do currículo até 1931.
A abordagem pedagógica tradicional de raízes europeias , chamada de tradução gramática
prevaleceu até principio do século XX.
Com a publicação de Cours de linguistique générale de Ferdinand Saussure, na Europa,
em 1916, os estudos de linguagem assumiram um caráter científico.
A partir de meados da década de 1910 até a década seguinte, o ideal de nacionalismo
passava a a ter uma ampla abrangência envolvendo pessoas e instituições de natureza e posições
ideológicas diversas e nacionalista.
Em 1920, a reforma educacional de São Paulo foi exemplo dessa preocupação nacionalista
com a proibição do ensino de língua Estrangeira para crianças menores de dez anos de idade, que
ainda não falassem corretamente o português. Essa onda nacionalista estendeu-se durante o
primeiro governo de Getúlio Vargas e foi intensificada partir do golpe de Estado de 1937.
Em 1930 criou-se o Ministério de Educação e Saúde e as Secretárias de Estado de
Educação nos Estados e em 1931 a Reforma intitulada Francisco Campos, constituiu um marco de
centralização das decisões educacionais do governo Federal, e foi o marco de centralização das
decisões educacionais atingindo todas as escolas do país e após o golpe de 1937 o Brasil poderia
atingir a modernidade tendo como modelos de desenvolvimento e de industrialização os Estados
Unidos da América e os países europeus. O diferencial advindo da Reforma Francisco Campos
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estabeleceu-se um método oficial de ensino de Língua Estrangeira: Método Direto, que surgiu na
Europa ao final só século XIX e início do século XX, em contraposição ao Tradicional. O Método
Direto se baseava na teoria associanista da psicologia da aprendizagem que tem na associação o
princípio básico da atividade mental. Nesse método a língua materna perde o seu papel de
mediadora no ensino de língua estrangeira sem a intervenção do método de tradução .A Reforma de
Capanema, em 1942, ao atribuir um caráter patriótico ao ensino secundário organizado em dois
níveis: ginasial de quatro anos e colegial de três anos, dividido em clássico e o científico. A partir do
Estado Novo, essa estrutura de ensino intensificou a ênfase no discurso nacionalista de
fortalecimento de identidade nacional. Naquela conjuntura o prestigio da língua estrangeira foi
mantido no ginásio. O Francês se apresentava com uma ligeira vantagem sobre o Inglês para a
formação do aprendiz, conhecimento e à reflexão sobre civilizações estrangeiras e tradições dos
povos Espanhóis foi introduzido como matéria obrigatória alternativa ao ensino do Alemão.
A responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser centralizada no Ministério de
Educação e Saúde. O MEC preconizava o ensino de LE deveria contribuir tanto para a formação do
aprendiz como a reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de outros povos. Isso explica
por que o espanhol passou a ser permitido oficialmente para compor o curriculum do curso
secundário, uma vez que e presença de imigrantes da Espanha era restrita no Brasil. Conforme
contextualiza Picanço, (2003, p.33) […] o espanhol, que até então não havia figurado como
componente curricular, é escolhido para compor os programas oficiais... O espanhol, naque
momento, era indicado como a língua consagrada dos autores consagrados... Ao mesmo tempo era a
língua de um povo que […], não representava ameaça para o governo durante o Estado Novo.
A Língua Espanhola foi valorizada como LE, porque representava para o governo modelo
de patriotismo e respeito daquele povo. Mesmo com a valorização do Espanhol no ensino secundário,
destacava-se o ensino de Inglês tinha como espaço garantido nos curriculum oficiais por ser o idioma
mais usado nas transações comerciais, enquanto o Francês era mantido pela sua tradição curricular.
A dependência econômica do Brasil dos Estados Unidos se acentuou durante e pós a segunda
Guerra Mundial e com isso intensificou a necessidade de aprender inglês e falar passou a ser um
anseio da população urbana, de modo que o ensino dessa língua ganhou cada vez mais espaço no
curriculum, no lugar do ensino do Francês que era então visto no Brasil como modelo de cultura. Com
a lei 5692/71 o governo militar desobrigou o ensino da línguas estrangeira nos curriculum e
predominantemente na década de 1970, o pensamento nacionalista do regime militar tornava o
ensino de línguas estrangeiras um instrumento a mais das classes favorecidas .No Estado do Paraná,
a partir da década cima citada, essas questões geraram movimentos de professores insatisfeitos com
a reforma do ensino. Esses movimentos ecoaram no Colégio Estadual do Paraná, que contava com
professores de Latim, Grego, Francês, Inglês e Espanhol. Uma das formas para manter a oferta de
línguas estrangeiras nas escolas públicas após o parecer n. 581/76, foi criado o Centro de Línguas
Estrangeiras no Colégio Paraná e em 1982, passou a ofertar em contra turno aulas de Inglês,
Espanhol, Francês e Alemão. A diversidade de idiomas passou a ser incluídos no vestibular da UFPR
as línguas Espanhola, Italiana e Alemã. Em meados de 1980, a redemocratização do país era cenário
propício para que os professores reunidos em associações liderassem um amplo movimento pelo
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retorno da pluralidade de oferta de língua Estrangeira em escolas públicas. Foi criado o CELEM em
15 de agosto de 1986, para valorizar a diversidade cultural e a SEED tem preservado até os dias
atuais.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.9.394 determinou a oferta
obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino Fundamental e essa escolha
foi atribuída a comunidade escolar dentro das disponibilidades da instituição ( Art.36, Inciso III ). Em
1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental de Língua Estrangeira.
Em 1996, o MEC publicou os PCNS para o Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da
comunicação e escrita, para atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e
profissional. Muitos desses trabalhos analisam a função de Língua Estrangeira como vistas a um
ensino que contribuía para reduzis as desigualdades sociais e desvelar as relações de poder que as
apoiam. Como resultado de um processo a que buscava destacar o Brasil no Mercosul, em 5 de
agosto de 2005, foi criada a lei n. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos
Estabelecimentos de Ensino Médio e com isso se buscou atender a interesses políticos- econômicos
para melhorar as relações comerciais do Brasil com países de Língua Espanhola. A oferta dessa
disciplina é obrigatória para a escola e facultativa para o aluno. Para contextualizar, o ensino da LE,
pretendeu-se problematizar as questões que envolvem o ensino da disciplina, nos aspectos que tem
marcado, sejam políticos, econômicos, sociais, culturais e educacionais.
As leis 10.639/93- História e Cultura Afro- Brasileira e Africanas; 11.645/99-História e
Cultura dos Povos Indígenas e 9.795/99-Educação Ambiental,Educação Fiscal, Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas e Enfrentamento à Violência na Escola serão desenvolvidos trabalhos em Língua
Estrangeira -Espanhol e Inglês- de informação que possam ser repassadas aos demais como
aquisição de conhecimentos de outras culturas na busca do reconhecimento da igualdade social
perante a sociedade. Após terem adquiridos estas informações com o intuito de compreender melhor
a socialização do homem nesse contexto e poderão perceber que no estudo de Língua Estrangeira
essa possibilidade é infinita e poderão acreditar na igualdade, na diversidade acreditando que um “
novo mundo” é possível, sem racismo, sem preconceito e sem discriminação. A inclusão da língua
espanhola em nosso colégio responde as necessidades de assegurar melhores condições de
inserção dos adolescentes e jovens na sociedade atual, e para que isso pudesse ocorrer ofertamos o
Projeto CELEM que teve inicio no segundo semestre de 2006.Este Projeto funciona no contra -turno
com 160 horas anual com duração de 02 anos e ofertamos ainda o Curso de Aprimoramento com 160
horas duração de 01 ano, sem custo financeiro para o aluno .
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Segundo as Diretrizes, a LEM tem como conteúdo estruturante o discurso enquanto prática
social ( oralidade,leitura, escrita e análise linguística).
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Dessa forma, estabelecem-se como elementos indispensáveis, integradores e que estarão
presentes em qualquer situação de interação do aluno com a língua estrangeira, seja em que prática
for: conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio- pragmáticos.
Portanto os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir do discurso serão
estabelecidos com referência aos textos de diferentes tipos, contemplando seus elementos
linguístico-discursivos: unidades linguísticas que se configuram como as unidades de linguagem que
se compõem o texto, derivadas da posição que o locutor exerce no enunciado; temáticas, as quais
referem-se ao que pode tornar-se dizível por meio de um gênero e composicionais compreendidas
como a estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o
Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente,
ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado
a cada uma das séries.
QUADRO DE GÊNEROS TEXTUAIS PARA LEM- ESPANHOL.
ESFERAS SOCIAIS DE CIRUCULAÇÃO
EXEMPLOS DE GÊNEROS
COTIDIANA
Adivinhas Álbum de Família Anedotas Bilhetes Cantigas de Roda Carta Pessoal Cartão Cartão Postal Causos Comunicado Convites Curriculum Vitae
Diário Exposição Oral Fotos Músicas Parlendas Piadas Provérbios Quadrinhas Receitas Relatos de Experiências Vividas Trava Línguas
LITERÁRIA / ARTÍSTICA
Autobiografia Biografias Contos Contos de Fadas Contos de Fadas Contemporâneos Crônicas de Ficção Escultura Fábulas Fábulas Contemporâneas Haicai Histórias em Quadrinhos Lendas Literatura de Cordel Memórias
Letras de Músicas Narrativas de Aventura Narrativas de Enigma Narrativas de Ficção Científica Narrativas de Humor Narrativas de Terror Narrativas Fantásticas Narrativas Míticas Paródias Pinturas Poemas Romances Textos Dramática
ESCOLAR Ata Relato Histórico
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Cartazes Debate Regrado Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição Oral Júri Simulado Mapas Palestra Pesquisas
Relatório Relatos de Experiências Científicas Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias Resenha
IMPRENSA
Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião Caricatura Carta ao Leitor Carta do Leitor Cartum Charge Classificados Crônica Jornalística Editorial Entrevista (oral e escrita)
Fotos Horóscopo Infográfico Manchete Mapas Mesa Redonda Notícia Reportagens Resenha Crítica Sinopses de Filmes Tiras
PUBLICITÁRIA Anúncio Caricatura Cartazes Comercial para TV E-mail Folder Fotos Slogan
Músicas Paródia Placas Publicidade Comercial Publicidade Institucional Publicidade Oficial Texto Político
POLÍTICA Boletim de Ocorrência Constituição Brasileira Contrato Declaração de Direitos Depoimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa
Estatutos Leis Ofício Procuração Regimentos Regulamentos Requerimentos
PRODUÇÃO E CONSUMO
Bulas Manual Técnico Placas
Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias
MIDIÁTICA Blog Chat Desenho Animado
Reality Show Talk Show Telejornal
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E-mail Entrevista Filmes Fotoblog Home Page
Telenovelas Torpedos Vídeo Clip Vídeo Conferência
O trabalho com a análise linguística, permeará todas as áreas do conhecimento. Segue-se abaixo a
relação dos conteúdos específicos que serão abordados em cada série, utilizando-se dos gêneros
relacionados na tabela acima.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE LÍNGUA ESPANHOLA PARA P1-P2
Conteúdos Básicos- P1
Autobiografia e Biografias
Bilhete
Carta pessoal
Cartão de felicitações
Letra de música
Receita culinária
Anúncio **
Publicidade comercial
Peça de teatro
Bula
Embalagens
Rótulo
Correio eletrônico ( e-mail)
Sinopses de filme
HQ
Fábulas
Cartazes
Poemas
Filmes
Mapas
Música/ Vidio clip
Noticia
Diálogos **
Exposição oral *
Aula virtual
Peça de teatro
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* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
**Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
- Alfabeto gráfico em espanhol
-Compreensão textual
-Expressões de tempo- hora- advérbios de tempo
-Marcadores do discurso- pontuação- paragrafação
-Verbos no presente e pretérito
-Artigos definidos/ indefinidos
-Numerais cardinais
-Pronomes pessoais
-Substantivos próprios e comuns
-Adjetivos/ possessivos ...
-
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA P 2
-Convite
-Curriculum Vitae
-Exposição oral *
-Lista de compras
Comercial para rádio*
-Propaganda**
-Conto
Poema
Mensagem de texto SMS
Vidio Clipe*
-Texto de opinião
-Texto narrativo
-Aula Virtual
Receitas culinárias
*Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
-Diálogo- Discussão Argumentativa
-Exposição oral- resenha/ resumo
-Pronomes pessoais
-Pronomes possessivos
-Pronomes Interrogativos
CONTEÚDOS Básicos- P3
-Anúncios de emprego
-Narrativas de humor/Piadas
-Letras de músicas
-Entrevista**
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-Notícia**
Comercial para TV*
-Paródia
-Exposição oral*
-Aula em vídeo*
-Crônica
-Aula virtual
*Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
**Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
-Números ordinais
-Pronome possessivo
-Substantivos abstratos
-Verbos
-Expressões uso da pontuação
-Cultura textos para aquisição de cultura hispânica
-Verbos Imperativo
-Léxico gastronômico
-Contrações e combinações
-Anúncios de emprego
-Narrativas de humor
-Letras de música
-Pronomes possessivos
-Pronomes demonstrativos
-Substantivos
-Verbos em tempos pretérito/presente e futuro do indicativo
-Heterosemânticos
-Imperfeito do subjuntivo
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A abordagem comunicativa tem marcado o ensino de LE com o objetivo de desvendar
conhecimentos de forma criativa, prática e cooperativa usando os conteúdos para desenvolver a
participação do aluno e para desenvolver as quatro habilidades básicas da comunicação que
apresenta aspectos positivos propondo-se que a aula de LE constitua um espaço para que o aluno
reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural , de modo que se envolva
discursivamente e perceba a possibilidade de construção de significados em relação ao mundo em
que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente
construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social. Para Bakhtin (1988), as
relações sociais ganham sentido pela palavra e a sua existência se concretiza no contexto da da
enunciação.
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Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras
de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os
diferentes propósitos comunicativos , independentemente do grau de proficiência atingido. È
necessário configurar as aulas de LE como espaço de interação entre professor-aluno e pelas
representações e visões de mundo que se revelam no dia a dia. È também necessário que os alunos
analisem as questões sociopolítico-econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que
envolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.
Dessa forma espera-se que o aluno:
°use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
°Vivencia na aula de LE formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relação
entre ações individuais e coletivas;
°compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto ,
passiveis de transformação na prática social:
° tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
° reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios
para o desenvolvimento cultural do país. O trabalho a ser desenvolvido com a língua segue uma
abordagem onde a língua é vista como instrumento de interação, investigação, interpretação, reflexão
e construção. Sabendo-se que a LEM tem como conteúdo estruturante o discurso enquanto prática
social, sendo assim o professor deverá embasar as práticas de leitura, oralidade e escrita nos mais
diversos gêneros textuais, verbais e não verbais. Esse trabalho utilizará atividades diversificadas ,
que priorizem o entendimento da função e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os
aspectos gramaticais que o compõem. Assim, o ensino deixará de “ priorizar a gramática para
trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.” (DCE. 2009.p.63).
No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos a textos
orais e ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em LEM, mesmo que com limitações, e
ainda possibilitar que exercitem sons e pronúncias desta língua. Com esse intuito, o professor pode
direcionar debates orais, seminários, dramatizações, seminários, entrevistas, etc...
Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de texto que
assumam papel significativo para o aluno. Para que com isso ocorra, o professor precisará esclarecer
qual objetivo da produção, para quem se escreve quais as situações reais de uso do gênero textual
em questão, ou seja, qualquer produção deve ter sempre um objetivo claro, pré-determinado.
O trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao aluno um novo
modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela compreensiva, linear, para trazer-lhe um “
novo modo de ver a realidade” (DCE. 2009,p.66)
É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não serão
abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise linguística, que não considera
gramática fora do texto.
Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará uso de livros
didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas, internet, DVD,CD,TV
multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o catato e a interação com a língua e a cultura.
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166
Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais, serão trabalhados
ainda temas como a cultura afro-brasileira, cultura indígena, sexualidade, drogas, meio ambiente
entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento critico do aluno.
Cabe ao professor a escolha de diferentes estratégias, privilegiando-se aquelas que
permitam diversas e significativas atividades propostas ao estudante, nas quais se explicitam
relações que lhe permitam identificar, pela análise, como objeto de conhecimento se constitui.
Acredita-se que a reorganização do espaço-tempo escolar permitirá ao professor acompanhar,
analisar e reestruturar a aprendizagem dos seus estudantes, obtendo mais informações sobre o
desenvolvimento dos processos cognitivos, resguardando um espaço para a abordagem pedagógica
contextualizada das leis 10.639/93-História e cultura Afro Brasileira ;11.645/08- História e Cultura dos
Povos Indígenas e 9.795/99- Educação Fiscal,Prevenção ao Uso de Drogas e Enfrentamento à
Violência na Escola serão desenvolvidos trabalhos no CELEM de Espanhol de informação que
possam ser repassadas aos demais como aquisição de conhecimentos de outras culturas na busca
do reconhecimento da igualdade social. Após terem adquiridos estas informações com o intuito de
compreender melhor a socialização do homem nesse contexto e poderão perceber que no estudo de
LE essa possibilidade é infinita e poderão acreditar na igualdade, na diversidade que um “ novo
mundo” é possível, sem racismo, sem preconceito e sem discriminação.
AVALIAÇÃO
Segundo Luckesi ( 1995, apud DCE, 2009,p.69 ) para que a avaliação assuma “ o seu
verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da aprendizagem bem -sucedida,...e assuma o
papel de auxiliar o crescimento”, deixando de ser um simples instrumento de mediação da apreensão
de conteúdos. Assim, o processo avaliativo deverá servir para reflexão acerca dos avanços e
dificuldades dos alunos e ainda servirá como norteadora do trabalho do professor, que poderá, a
partir dele, identificar as dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem
superá-las. ( DCE, 2009.p.71).
Na oralidade para que isso se efetive , o professor deverá observar a participação do aluno,
sua interação verbal, o uso que este faz da língua durante as atividades propostas, bem como a
capacidade que ele demonstra para levantar hipóteses a respeito da organização textual para
perceber a intencionalidade do texto e seu autor, etc.
Na escrita, a produção considera como efeito da própria prática, ou seja, resultado do
processo de aquisição de uma nova língua. Considerar a produção dos alunos encaminhando à
superação e mostrando-lhe os diferentes tipos de texto para análise e possível reprodução e nesse
sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá sua função. A gramática deverá ser trabalha no contexto
permitindo ao aluno perceber sua função indispensável e, no entanto verificar a construção de
significados na interação com textos e nas produções textuais, tendo em vista que vários significados
são possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados.
Na leitura, priorizar no aluno o sentido da leitura como forma de perceber a intencionalidade
que ele possa inferir, servindo-se dos conhecimentos prévio; levantar hipóteses a respeito da
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167
organização textual, perceber a forma de escrita, etc. E para tanto os variados tipos de texto é de
fundamental importância para que esse processo se efetive.
A avaliação enquanto relação dialógica concebe conhecimentos como a apropriação dos
alunos e pelo professor, como um processo de situação-problema, que se passa na sala de aula
através da interação professor/aluno, carregado de significados e de compreensão.
O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. A avaliação deve estar articulada
com os objetivos e conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos
destas Diretrizes.
Sendo assim, avaliação será diagnóstica, processual, somatória e cumulativa. E serão
utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos, individuais e em grupos,
produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática.
A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório, se dará por meio de recuperação
paralela de conteúdo.
A expressão dos resultados desse processo será feita conforme o previsto no Regimento
Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de ensino.
REFERÊNCIAS
BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana. Brasília- DF, 2004.
._________ Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede
de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro Brasileira”, e dá outras providências.
In: Brasil. Ministério da Educação.
Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de
história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de
Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
2004.
________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua
Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009.
Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Humberto de Campos – EFMN
Regimento Escolar da Escola Estadual Humberto de Campos - EFMN
SITES:
Portal Dia-a-Dia Educação:
htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividades educativas.com.br
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/
-Espanhol Expansión-Romanos & Jacira- Volúme único- FTD
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LÍNGUA PORTUGUESA
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169
APRESENTAÇÃO
Para entendermos melhor a história da língua portuguesa temos que compreendê-la dentro
de um processo histórico que vai desde o Império Romano ao Brasil no século XXI .
Nesse contexto, costumamos dividir sua história em dois grandes períodos: sua história “externa” e
sua história “interna”. A história “externa” inicia-se quando os romanos conquistaram a península
Ibérica, por volta do ano 200 a.C., e passam a difundir nessa região o latim, a língua falada por eles;
esse período termina quando começam a surgir os primeiros textos já escrito em português. A
história “interna” tem início justamente quando se formam esses textos, por volta do século XI.
Podemos citar, por exemplo, as cantigas medievais do Trovadorismo. Elas estão entre os textos mais
antigos de nossa literatura.
Na História “externa”: do Império Romano a Portugal, com o início da expansão de Roma
(500 a.C.), a língua falada pelos romanos – o latim- foi sendo implantada nas regiões conquistadas e
que acabaram constituindo o Império Romano.
A região em que hoje se localiza Portugal, ou seja, o extremo ocidental da península Ibérica
tornou-se parte do Império Romano por volta de 200 a.C. e a língua latina começou então a tomar
conta dessa região, dominada pelos romanos de Lusitânia.
Entre a Lusitânia romana e a formação de Portugal, passaram-se sete séculos. Muitos Fatos
aconteceram nesse período: a decadência do Império romano, as invasões dos povos germânicos
(por volta de 400 a.C.), sua conquista pelos árabes (711d.C.). Esses fatos provocaram grandes
transformações sociais, e o latim falado na região também foi se transformando.
As demais regiões que constituíam o Império Romano sofreram também, nesse
mesmo período, inúmeras transformações, as quais fizeram o latim dar origem às chamadas línguas
latinas ou línguas românicas – o português, o espanhol, o francês, o italiano e o romeno são as mais
conhecidas dessas línguas.
Já a História “interna”; de Portugal ao Brasil do século XXI, a partir do século XI, já havia
sinais claros da formação da língua portuguesa, e logo nasceria o Reino de Portugal, no século XII.
Os primeiros documentos de que se tem notícia escrita em português foram produzidos nessa época.
A língua de Portugal seria levada, a partir de 1480, a todas as regiões nas quais o Império Português,
em formação, estabeleceu colônias, incluindo a região que atualmente constitui o Brasil (a América
portuguesa).Isso fez com que o português se tornasse hoje uma das línguas mais faladas do mundo,
com quase 300 milhões de falantes.
No Brasil, a língua portuguesa conviveu com muitas outras que já eram faladas aqui pelos
povos indígenas.
A principal delas era o tupi. Também se instalaram aqui as línguas dos povos africanos
trazidos à força pelos portugueses.
O contato do português com as línguas indígenas, principalmente com o tupi, deu origem a
uma língua mista, chamada língua geral. Boa parte da população brasileira utilizava essa língua geral
para se comunicar. Ela chegou a ser ensinada nas escolas brasileiras pelos jesuítas, ate que, no
início do século XIX, O Marques de Pombal determinou que as escolas administradas pelos jesuítas
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170
fossem fechadas e expulsou a Companhia de Jesus das colônias portuguesas. Com a chegada da
Família Real à América portuguesa, EM 1808, foram criadas as Escolas Régias, e o ensino da língua
portuguesa tornou-se obrigatório. A partir desse período, ou seja, já próximo do momento de estas
terras se tornarem Império, e ao longo do século XIX, a língua geral perdeu importância, até deixar de
ser falada, e a língua portuguesa tornou-se a língua do Brasil.
Dando continuidade à valorização da Língua Materna, a Proposta Curricular de Língua
Portuguesa e Literatura do Colégio Estadual “Humberto de Campos- E.F.M.N.P”, está fundamentada
nas indicações Curriculares Estaduais das Séries Finais do Ensino Fundamental de Nove Anos, do
Ensino Médio ( Bloco) e Profissionalizante (Formação de Docentes para Séries Iniciais), que propõem
o compromisso com a formação humana, com o acesso à cultura, à inclusão e à identidade de cada
aluno.
O ensino de Língua Portuguesa/Literatura deste Estabelecimento de Ensino está pautado
na concepção histórico-crítico, onde o trabalho pedagógico proposto para as práticas de linguagem
fundamenta-se nos pressupostos metodológicos de alguns estudiosos que entendem a linguagem
como interação. Logo a linguagem deve ser uma ação entre sujeitos históricos e socialmente
situados, que se constituem uns aos outros em suas relações dialógicas.
Através dessa interação e a sua constituição humana, tal linguagem pode e deve ser
considerada como um trabalho e produto desse trabalho. Nela, o homem se reconhece humano,
interage e troca experiências, compreende a realidade em que está inserido e o seu papel
participante na sociedade.
Ressaltando esse caráter social da linguagem, tanto Bakhtin como os teóricos de seu
círculo, formulam os conceitos de dialogismo e dos gêneros discursivos, cujo conhecimento e
repercussão suscitam novos caminhos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal,
demandando assim uma nova abordagem para o ensino de Língua: “ a utilização da língua, efetua-se
em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos, que emanam dos integrantes duma ou
doutra esfera da atividade humana” .(Bakhtin 1997, p.279).
Assim, assumindo-se a concepção de Língua como discurso, que se efetiva nas diferentes
práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo de ensino-aprendizagem:
- Garantir aos estudantes, o domínio das práticas sócio-verbais, indispensáveis à vida
cidadã e que ultrapassem os limites das vivências cotidianas informais, ou seja, além do domínio
amplo da leitura, da escrita e da fala, em situações formais;
- Oportunizar o desenvolvimento de uma compreensão da própria realidade da linguagem,
nas suas dimensões sociais, históricas e culturais;
_ Desenvolver a capacidade de pensamento crítico e sensibilidade dos alunos, em
diferentes situações de ensino-aprendizagem;
- Expandir, através da Literatura, a criatividade e o lúdico, no trabalho com práticas da
oralidade, da leitura e da escrita.
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
(Oralidade, Leitura, Escrita e Literatura)
Entende-se por Conteúdo Estruturante, em todas as disciplinas, o conjunto de saberes e
conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam uma disciplina escolar. A partir
dele advêm os conteúdos a serem trabalhados no dia a dia da sala de aula.
Sendo assim, o conteúdo estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o
discurso como prática social.
Diante disso, as concepções que norteiam a Língua e o objeto de ensino são: Língua,
Linguagem, Gêneros e Práticas que se efetivam nas diferentes instâncias sociais, abordadas pelas
DCEs.
Portanto, de acordo com as Diretrizes Curriculares, o discurso não pode ser encarado
como mera mensagem, como um simples esquema, onde há emissor, receptor, código, referente e
mensagem. “O discurso é muito mais que isso. Ele é feito de sentidos entre interlocutores, não é
individual” - como postula Bakhtin (1996).
O discurso não é um fim em si mesmo, mas tem sua gênese sempre numa atitude
responsiva a outros textos. Os discursos jamais são concebidos e dissociados de uma realidade
material. “São formados por diferentes vozes que, por sua vez, representam ideologias, muitas vezes
contraditórias, opostas, justificadas pelo seu uso, em diferentes esferas sociais” (Barros, 2001).
Se a definição de Conteúdo Estruturante o identifica com os campos de estudo de uma
disciplina escolar, entende-se, com base nas Diretrizes, o campo da disciplina de Língua
Portuguesa/Literatura como um campo, antes de tudo, de ação, onde concretizam as práticas de uso
real da Língua Materna.
CONTEÚDOS - ENSINO FUNDAMENTAL
6 º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
NEROS DISCURSIVOS
ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA
História em quadrinhos
Fábulas
Poemas
Dramatização
ESFERA SOCIAL: COTIDIANA
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de
textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos
prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que
possibilitem inferências sobre o
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Identifique o tema;
• Realize leitura
compreensiva do texto;
• Localize informações
explícitas no texto;
• Posicione-se
argumentativamente;
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Piadas
Adivinhas
Exposição oral
Receita
Convite
Quadrinhas
Cantigas de roda
Bilhetes
ESFERA SOCIAL: IMPRENSA
Classificados
ESFERA SOCIAL: ESCOLAR
Cartaz
Verbete de dicionário
ESFERA SOCIAL: PRODUÇÃO E CONSUMO
Regras de jogo
ESFERA SOCIAL: MIDIÁTICA
Desenho animado
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Argumentos do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do
gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Contexto de produção;
texto;
• Encaminhe discussões sobre:
tema, intenções,
intertextualidade;
• Contextualize a produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
• Utilize textos verbais diversos
que dialoguem com não-verbais,
como gráficos, fotos, imagens,
mapas, e outros;
• Relacione o tema com o
contexto atual;
• Oportunize a socialização das
ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a
partir: da delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero, da
finalidade;
• Estimule a ampliação de leituras
sobre o tema e o gênero
proposto;
• Acompanhe a produção do
texto;
• Encaminhe a reescrita textual:
revisão dos argumentos/ das
ideias, dos elementos que
compõem o gênero (por exemplo:
se for uma narrativa de aventura,
observar se há o narrador, quem
são os personagens, tempo,
espaço, se o texto remete a uma
aventura, etc.);
• Analise se a produção textual
está coerente e coesa, se há
continuidade temática, se atende
• Amplie seu horizonte
de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Identifique a ideia
principal do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse as ideias
com clareza;
• Elabore/reelabore
textos de acordo com o
encaminhamento do
professor, atendendo:
− às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
− à continuidade
temática;
• Diferencie o contexto
de uso da linguagem
formal e informal;
• Use recursos textuais
como coesão e
coerência,
informatividade, etc;
• Utilize
adequadamente
recursos linguísticos
como pontuação, uso e
função do artigo,
pronome, numeral,
substantivo, etc.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize discurso de
acordo com a situação
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• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do
gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos
à finalidade, se a linguagem está
adequada ao contexto;
• Conduza, na reescrita, a uma
reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e
normativos
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de
textos produzidos pelos alunos;
• Oriente sobre o contexto social
de uso do gênero oral
selecionado;
• Prepare apresentações que
explorem as marcas linguísticas
típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
• Estimule contação de histórias
de diferentes gêneros, utilizando-
se dos recursos extralinguísticos,
como entonação, pausas,
expressão facial e outros;
• Selecione discursos de outros
para análise dos recursos da
oralidade, como cenas de
desenhos, programas infanto-
juvenis, entrevistas, reportagem,
entre outros..
de produção (formal/
informal);
• Apresente suas ideias
com clareza, coerência
e argumentatividade;
• Compreenda
argumentos no discurso
do outro;
• Explane diferentes
textos, utilizando
adequadamente
entonação, pausas,
gestos, etc;
• Respeite
7ºANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura
LEITURA
Espera-se que o
aluno:
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Narrativa fantástica, Paródia, Pinturas, Lendas,Poemas
, Exposição oral, Provérbios, Diário
ESFERA SOCIAL: IMPRENSA
Tiras, Cartum
ESFERA SOCIAL: PUBLICITÁRIA
Propaganda
ESFERA SOCIAL: ESCOLAR
Verbete de Enciclopédia
ESFERA SOCIAL: MIDIÁTICA
Vídeo clip
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
de textos de diferentes
gêneros, ampliando também
o léxico;
• Considere os
conhecimentos prévios dos
alunos;
• Formule questionamentos
que possibilitem inferências
sobre o texto;
• Encaminhe discussões
sobre: tema e intenções;
• Contextualize a produção:
suporte/ fonte, interlocutores,
finalidade, época;
• Utilize textos verbais
diversos que dialoguem com
não-verbais, como gráficos,
fotos, imagens, mapas,e
outros;
• Relacione o tema com o
contexto atual, com as
diferentes possibilidades de
sentido (ambiguidade) e com
outros textos;
• Oportunize a socialização
das ideias dos alunos sobre o
texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a
partir: da delimitação do
tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
• Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero propostos;
• Acompanhe a produção do
texto;
• Encaminhe a reescrita
• Realize leitura
compreensiva do
texto;
• Localize
informações
explícitas e implícitas
no texto;
• Posicione-se
argumentativamente;
• Amplie seu
horizonte de
expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente
no qual circula o
gênero;
• Identifique a ideia
principal do texto;
• Analise as
intenções do autor;
• Identifique o tema;
• Deduza os sentidos
das palavras e/ou
expressões a partir
do contexto
ESCRITA
Espera-se que o
aluno:
• Expresse suas
ideias com clareza;
• Elabore textos
atendendo:
- às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
- à continuidade
temática;
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175
. ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao
gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;
• Semântica.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de
textos produzidos pelos alunos;
• Proponha reflexões sobre os
argumentos utilizados nas
exposições orais dos alunos;
• Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero oral
selecionado;
• Prepare apresentações que
explorem as marcas linguísticas
típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
• Estimule contação de histórias
de diferentes gêneros,
utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo
com a situação de produção
(formal/ informal);
• Apresente suas ideias com
clareza;
• Expresse oralmente suas
ideias de modo fluente e
adequado ao gênero proposto;
• Compreenda os argumentos
no discurso do outro;
• Exponha objetivamente seus
argumentos;
• Organize a sequência de sua
fala;
• Respeite os turnos de fala;
• Analise os argumentos dos
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal
textual: revisão dos
argumentos/das ideias, dos
elementos que compõem o
gênero (por exemplo: se for
uma narrativa de enigma,
observar se há o narrador,
quem são os personagens,
tempo, espaço, se o texto
remete a um mistério, etc.);
• Analise se a produção
textual está coerente e
coesa, se há continuidade
temática, se atende à
finalidade, se a linguagem
está adequada ao contexto;
• Conduza, na reescrita, a
uma reflexão dos elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
• Diferencie o
contexto de uso da
linguagem formal e
informal;
• Use recursos
textuais como coesão
e coerência,
informatividade, etc;
• Utilize
adequadamente
recursos linguísticos
como pontuação, uso
e função do artigo,
pronome,
substantivo, etc.
.
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176
entonação, pausas, expressão
facial e outros.
• Selecione discursos de outros
para análise dos recursos da
oralidade, como cenas de
desenhos, programas infanto-
juvenis, entrevistas,
reportagem, entre outros
colegas de classe em suas
apresentações e/ou nos
gêneros orais trabalhados;
Participe ativamente dos
diálogos, relatos, discussões,
etc.
8ºANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
ÊNEROS DISCURSIVOS
ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA
Contos, Narrativa de terror, Memórias, Poema de cordel
ESFERA SOCIAL: MPRENSA
Reportagem (oral escrita)
Caricatura,Tira
ESFERA SOCIAL :
PUBLICITÁRIA
Slogan, Anúncio publicitário
ESFERA SOCIAL: COTIDIANA
Diário, Relato pessoal
ESFERA SOCIAL: ESCOLAR
Pesquisa, Textos de opinião
Resumo
LEITURA
Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de
textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos
prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que
possibilitem inferências sobre o
texto;
• Encaminhe discussões e
reflexões sobre: tema, finalidade,
intenções, intertextualidade,
aceitabilidade, informatividade,
situacionalidade;
• Contextualize a produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
• Utilize textos verbais diversos
que dialoguem com não-verbais,
como gráficos, fotos, imagens,
mapas, e outros;
• Relacione o tema com o
contexto atual;
• Oportunize a socialização das
ideias dos alunos sobre o texto;
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura
compreensiva do texto;
• Localize de informações
explícitas e implícitas no
texto;
• Posicione-se
argumentativamente;
• Amplie seu horizonte de
expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no
qual circula o gênero;
• Identifique a ideia
principal do texto;
• Analise as intenções do
autor;
• Identifique o tema;
• Reconheça palavras e/ou
expressões que denotem
ironia e humor no texto;
• Compreenda as
diferenças decorridas do
uso de palavras e/ou
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177
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do
gênero;
• Relação de causa e
consequência entre as partes e
elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e
humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do
gênero;
• Relação de causa e
consequência entre as partes e
elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito;
• Concordância verbal e nominal,
Papel sintático e estilístico dos
pronomes na organização,
retomadas e sequenciação do
• Instigue a identificação e
reflexão dos sentidos de palavras
e/ou expressões figuradas, bem
como de expressões que
denotam ironia e humor;
• Promova a percepção de
recursos utilizados para
determinar causa e consequência
entre as partes e elementos do
texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a
partir: da delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero, da
finalidade;
• Estimule a ampliação de leituras
sobre o tema e o gênero
propostos;
• Acompanhe a produção do
texto;
• Analise se a produção textual
está coerente e coesa, se há
continuidade temática, se atende
à finalidade, se a linguagem está
adequada ao contexto; Estimule
o uso de figuras de linguagem no
texto;
• Incentive a utilização de
recursos de causa e
consequência entre as partes e
elementos do texto;
• Proporcione o entendimento do
papel sintático e estilístico dos
pronomes na organização,
retomadas e sequenciação do
texto;
• Encaminhe a reescrita textual:
revisão dos argumentos/das
ideias, dos elementos que
expressões no sentido
conotativo e denotativo;
• Identifique e reflita sobre
as vozes sociais presentes
no texto;
• Conheça e utilize os
recursos para determinar
causa e consequência
entre as partes e
elementos do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse suas ideias
com clareza;
• Elabore textos
atendendo:
- às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
- à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de
uso da linguagem formal e
informal; • Utilize recursos
textuais como coesão e
coerência, informatividade,
etc.;
• Utilize adequadamente
recursos linguísticos como
pontuação, uso e função
do artigo, pronome,
substantivo, adjetivo,
advérbio, etc;
• Empregue palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo;
• Entenda o papel sintático
e estilístico dos pronomes
na organização,
retomadas e
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texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e
humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais,
semânticas, prosódicas, entre
outras);
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre
o discurso oral e o escrito.
compõem o gênero (por exemplo:
se for uma notícia, observar se o
fato relatado é relevante, se
apresenta dados coerentes, se a
linguagem é própria do suporte
(ex. jornal), se traz vozes de
autoridade, etc.).
• Conduza, na reescrita, a uma
reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de
textos produzidos pelos alunos
levando em consideração a:
aceitabilidade, informatividade,
situacionalidade e finalidade do
texto;
• Proponha reflexões sobre os
argumentos utilizados nas
exposições orais dos alunos, e
sobre a utilização dos recursos
de causa e consequência entre
as partes e elementos do texto;
• Oriente sobre o contexto social
de uso do gênero oral
selecionado;
• Prepare apresentações que
explorem as marcas linguísticas
típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
• Estimule contação de histórias
de diferentes gêneros, utilizando-
se dos recursos extralinguísticos,
como entonação, expressões
facial, corporal e gestual, pausas
e outros;
• Propicie análise e comparação
sequenciação do texto;
Perceba a pertinência e
use os elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos,
bem como os recursos de
causa e consequência
entre as partes e
elementos do texto.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de
acordo com a situação de
produção (formal/
informal);
• Apresente ideias com
clareza;
• Obtenha fluência na
exposição oral, em
adequação ao gênero
proposto;
• Compreenda os
argumentos no discurso
do outro;
• Exponha objetivamente
seus argumentos;
• Organize a sequência da
fala;
• Respeite os turnos de
fala;
• Analise os argumentos
dos colegas em suas
apresentações e/ou nos
gêneros orais trabalhados;
• Participe ativamente de
diálogos, relatos,
discussões, etc.;
• Utilize conscientemente
expressões faciais
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dos recursos veiculados em
diferentes fontes como jornais,
emissoras de TV, emissoras de
rádio, etc., a fim de perceber a
ideologia dos discursos dessas
esferas;
• Selecione discursos de outros
para análise dos recursos da
oralidade, como cenas de
desenhos, programas infanto-
juvenis, entrevistas, reportagem,
entre outros
corporais e gestuais,
pausas e entonação nas
exposições orais, entre
outros elementos
extralinguísticos.
Analise recursos da
oralidade em cenas de
desenhos, programas
infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem,
entre ou.
9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA
Contos,Crônica, Imagens
ESFERA SOCIAL: ESCOLAR
Resenha, Relatório
Resumo
ESFERA SOCIAL: POLÍTICA
Debate
ESFERA SOCIAL: COTIDIANA
Música
ESFERA SOCIAL: IMPRENSA
Notícia, Charges
ESFERA SOCIAL: JURÍDICA
Depoimentos
Declaração de Direitos
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos
de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos
prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que
possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões e reflexões
sobre: tema, finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade,
temporalidade, vozes sociais e
ideologia ;
• Proporcione análises para
estabelecer a referência textual;
• Contextualize a produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
• Utilize textos verbais diversos que
dialoguem com não-verbais, como
gráficos, fotos, imagens, mapas e
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura
compreensiva do texto e
das partículas conectivas;
• Localize informações
explícitas e implícitas no
texto;
• Posicione-se
argumentativamente;
• Amplie seu horizonte de
expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no
qual circula o gênero;
• Identifique a ideia principal
do texto;
• Analise as intenções do
autor;
• Identifique o tema;
• Deduza os sentidos de
palavras e/ou expressões a
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• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Discurso ideológico presente
no texto;;
• Vozes sociais presentes no
texto;
• Elementos composicionais do
gênero;
• Relação de causa e
consequência entre as partes
e elementos do texto;
• Partículas conectivas do
texto;
• Progressão referencial no
texto;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
como aspas, travessão,
negrito;
• Semântica:
• - operadores argumentativos;
- polissemia;
- expressões que denotam
ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no
texto;
• Elementos composicionais do
gênero;
• Relação de causa e
outros;
• Relacione o tema com o contexto
atual;
• Oportunize a socialização das ideias
dos alunos sobre o texto;
• Instigue o entendimento/ reflexão
das palavras em sentido figurado;
• Estimule leituras que suscitem no
reconhecimento do estilo, que é
próprio de cada gênero;
• Incentive a percepção dos recursos
utilizados para determinar causa e
consequência entre as partes e
elementos do texto;
• Conduza leituras para a
compreensão das partículas
conectivas.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir:
da delimitação tema, do interlocutor,
finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade,
temporalidade e ideologia;
• Proporcione o uso adequado de
palavras e expressões para
estabelecer a referência textual;
• Estimule a ampliação de leituras
sobre o tema e o gênero proposto;
• Acompanhe a produção do texto;
• Analise se a produção textual está
coerente e coesa, se há continuidade
temática, se atende à finalidade, se a
linguagem está adequada ao
contexto;
• Estimule o uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e
denotativo, bem como de expressões
que denotam ironia e humor;figuras
partir do contexto;
• Compreenda as diferenças
decorridas do uso de
palavras e/ou expressões
no sentido conotativo e
denotativo;
• Conheça e utilize os
recursos para determinar
causa e consequência entre
as partes e elementos do
texto;
• Reconheça palavras e/ou
expressões que
estabelecem a progressão
referencial;
• Reconheça o estilo,
próprio de diferentes
gêneros.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse ideias com
clareza;
• Elabore textos atendendo:
- às situações de produção
propostas (gênero,
interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática
• Diferencie o contexto de
uso da linguagem formal e
informal;
• Use recursos textuais
como coesão e coerência,
informatividade,
intertextualidade, etc;
• Utilize adequadamente
recursos linguísticos como
pontuação, uso e função do
artigo, pronome,
substantivo, adjetivo,
advérbio, verbo, preposição,
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consequência entre as partes
e elementos do texto;
• Partículas conectivas do
texto;
• Progressão referencial no
texto;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
como aspas, travessão,
negrito, etc.;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de formação de
palavras;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
ORALIDADE
• Conteúdo temático ;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e
interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao
gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas
(lexicais, semânticas,
prosódicas entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
conectivos;
de linguagem no texto;
• Incentive a utilização de recursos de
causa e consequência entre as partes
e elementos do texto;
• Conduza a utilização adequada das
partículas conectivas;
• Encaminhe a reescrita textual:
revisão dos argumentos/das ideias,
dos elementos que compõem o
gênero (por exemplo: se for uma
crônica, verificar se a temática está
relacionada ao cotidiano, se há
relações estabelecidas entre os
personagens, o local, o tempo em
que a história acontece, etc.);
• Conduza, na reescrita, a uma
reflexão dos elementos discursivos,
textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos
produzidos pelos alunos levando em
consideração a: aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade
finalidade do texto;
• Proponha reflexões sobre os
argumentos utilizados nas exposições
orais dos alunos, e sobre a utilização
dos recursos de causa e
consequência entre as partes e
elementos do texto;
• Oriente sobre o contexto social de
uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações que
explorem as marcas linguísticas
típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
• • Estimule contação de histórias de
diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos, como
conjunção, etc.;
• Empregue palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo;
• Perceba a pertinência e
use os elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos,
bem como os recursos de
causa e consequência entre
as partes e elementos do
texto;
• Reconheça palavras e/ou
expressões que
estabelecem a progressão
referencial.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de
acordo com a situação de
produção (formal/ informal);
• Apresente ideias com
clareza;
• Obtenha fluência na
exposição oral, em
adequação ao gênero
proposto;
• Compreenda argumentos
no discurso do outro;
• Exponha objetivamente
argumentos;
• Organize a sequência da
fala;
• Respeite os turnos de fala;
• Analise os argumentos
apresentados pelos colegas
em suas apresentações
e/ou nos gêneros orais
trabalhados;
• Participe ativamente de
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182
• Semântica;
• Adequação da fala ao
contexto (uso de conectivos,
gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e o
escrito.
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas e outros;
• Selecione discursos de outros para
análise dos recursos da oralidade,
como cenas de desenhos, programas
infanto-juvenis, entrevistas,
reportagem entre outros.
diálogos, relatos,
discussões, etc.;
• Utilize conscientemente
expressões faciais corporais
e gestuais, pausas e
entonação nas exposições
orais, entre outros
elementos extralinguísticos;
• Analise recursos da
oralidade em cenas de
desenhos, programas
infanto-juvenis, entrevistas,
reportagem entre outros.
CONTEÚDOS - ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DOCENTE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso Enquanto Prática Social: Leitura Oralidade e Escrita
1ª SÉRIE
ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA: Poemas (Tankas, Haicai), Fábulas, Contos, Romances,Pinturas/imagens
ESFERA SOCIAL: COTIDIANA: Relato pessoal, Exposição oral
ESFERA SOCIAL: ESCOLAR:, Resumo,Relatório
ESFERA SOCIAL: IMPRENSA: Charge, Cartum,Tiras
ESFERA SOCIAL: PUBLICITÁRIA : Publicidade comercial, institucional e oficial, Anúncio
2ª SÉRIE
ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA : Contos, Romances
ESFERA SOCIAL: PUBLICITÁRIA: Cartaz, Músicas, Publicidade comercial
ESFERA SOCIAL: IMPRENSA: Notícia, Entrevista, Infográfico, Reportagem, Editorial, Resenha crítica
Tiras, Cartum, Charge.
ESFERA SOCIAL ESCOLAR ; Texto argumentativo, Exposição oral, Seminário
3ª SÉRIE
ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA: Contos, Romances, Pinturas
ESFERA SOCIAL: ESCOLAR: Resumo, Resenha,Exposição oral,Pesquisa ,Ata,Seminário
ESFERA SOCIAL: IMPRENSA: Carta ao leitor, Carta de leitor,Resenha crítica, Tiras,Charges, Cartum, Artigo de opinião, Anúncios publicitários
ESFERA SOCIAL: POLÍTICA: Carta de solicitação, Carta de reclamação, Carta de emprego, Debate e debate regrado público
ESFERA SOCIAL: JURÍDICA: Ofício, Estatutos, Requerimento, Declaração de direitos, Leis
ESFERA SOCIAL: MIDIÁTICA :E-mail, Torpedos, Filmes, Telejornal
4º ANO ( Formação Docente)
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e-mail: [email protected]
183
ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA: Contos; Romances; Poemas
ESFERA SOCIAL: POLÍTICA: Carta de emprego, Debate e debate regrado público ,seminário, Currículum Vitae;
ESFERA SOCIAL: ESCOLAR: Pesquisa, ata, Exposição oral;
ESFERA SOCIAL: IMPRENSA: Tiras,Charges, Cartum, Artigo de opinião, Anúncios publicitários
ESFERA JURÍDICA: Ofício; Estatutos; Requerimento; Ofício; Procuração, Convocação; Declaração;
ESFERA SOCIAL: PUBLICITÁRIA: Músicas, Filmes; Vídeo clip;
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto
• Intencionalidade;
• Argumentos do texto;
• Contexto de
produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Discurso ideológico
presente no texto;
• Elementos
composicionais do
gênero;
• Contexto de
produção da obra
literária;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos como aspas,
travessão, negrito;
• Progressão
referencial;
• Partículas conectivas
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de
diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos prévios dos
alunos;
• Formule questionamentos que
possibilitem inferências a partir de pistas
textuais;
• Encaminhe discussões e reflexões sobre:
tema, finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade,
temporalidade, vozes sociais e ideologia;
• Contextualize a produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalidade, época; referente à
obra literária, explore os estilos do autor, da
época, situe o momento de produção da
obra e dialogue com o momento atual, bem
como com outras áreas do conhecimento;
• Utilize textos verbais diversos que
dialoguem com não-verbais, como gráficos,
fotos, imagens, mapas e outros;
• Relacione o tema com o contexto atual;
• Oportunize a socialização das ideias dos
alunos sobre o texto;
• Instigue o entendimento/ reflexão das
palavras em sentido figurado;
• Estimule leituras que suscitem o
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Efetue leitura compreensiva,
global, crítica e analítica de
textos verbais e não-verbais;
• Localize informações
explícitas e implícitas no texto;
• Produza inferências a partir
de pistas textuais;
• Posicione-se
argumentativamente;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no qual
circula o gênero;
• Identifique a ideia principal do
texto;
• Analise as intenções do
autor;
• Identifique o tema;
• Referente à obra literária,
amplie seu horizonte de
expectativas, perceba os
diferentes estilos e estabeleça
relações entre obras de
diferentes épocas com o
contexto histórico atual;
• Deduza os sentidos de
palavras e/ou expressões a
partir do contexto;
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184
do texto;
• Relação de causa e
consequência entre
partes e elementos do
texto;
• Semântica:
- operadores
argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Contexto de
produção;
• Intertextualidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Ideologia presente no
texto;
• Elementos
composicionais do
gênero;
• Progressão
referencial;
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Semântica:
- operadores
argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas:
reconhecimento do estilo, que é próprio de
cada gênero;
• Incentive a percepção dos recursos
utilizados para determinar causa e
consequência entre as partes e elementos
do texto;
• Proporcione análises para estabelecer a
progressão referencial do texto;
• Conduza leituras para a compreensão das
partículas conectivas.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir: da
delimitação do tema, do interlocutor,
intenções, contexto de produção do gênero;
• Proporcione o uso adequado de palavras
e expressões para estabelecer a referência
textual;
• Conduza a utilização adequada dos
conectivos;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o
tema e o gênero proposto;
• Acompanhe a produção do texto;
• Instigue o uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo;
• Estimule produções que suscitem o
reconhecimento do estilo, que é próprio de
cada gênero;
• Incentive a utilização de recursos de
causa e consequência entre as partes e
elementos do texto;
• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos
argumentos/das ideias, dos elementos que
compõe o gênero (por exemplo: se for um
artigo de opinião, observar se há uma
questão problema, se apresenta defesa de
argumentos, se a linguagem está
apropriada, se há continuidade temática,
etc.);
• Compreenda as diferenças
decorridas do uso de palavras
e/ou expressões no sentido
conotativo;
• Conheça e utilize os recursos
para determinar causa e
consequência entre as partes
e elementos do texto;
• Reconheça palavras e/ou
expressões que estabelecem a
progressão referencial;
• Entenda o estilo, que é
próprio de cada gênero.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse ideias com clareza;
• Elabore textos atendendo:
- às situações de produção
propostas (gênero, interlocutor,
finalidade...);
- à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso
da linguagem formal e
informal;
• Use recursos textuais como
coesão e coerência,
informatividade,
intertextualidade, etc.;
• Utilize adequadamente
recursos linguísticos como
pontuação, uso e função do
artigo, pronome, substantivo,
adjetivo, advérbio, verbo,
preposição, conjunção, etc.;
• Empregue palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo;
• Perceba a pertinência e use
os elementos discursivos,
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185
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
conectores,
pontuação, recursos
gráficos como aspas,
travessão, negrito,
etc.;
• Vícios de linguagem;
• Sintaxe de
concordância;
• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e
interlocutor;
• Elementos
extralinguísticos:
entonação,
expressões facial,
corporal e gestual,
pausas ...;
• Adequação do
discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações
linguísticas (lexicais,
semânticas,
prosódicas, entre
outras);
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
gírias, repetição;
• Elementos
semânticos;
• Adequação da fala
• Analise se a produção textual está
coerente e coesa, se há continuidade
temática, se atende à finalidade, se a
linguagem está adequada ao contexto;
• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos
elementos discursivos, textuais, estruturais
e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos
produzidos pelos alunos levando em
consideração a: aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade e
finalidade do texto;
• Proponha reflexões sobre os argumentos
utilizados nas exposições orais dos alunos,
e sobre a utilização dos recursos de causa
e consequência entre as partes e
elementos do texto;
• Oriente sobre o contexto social de uso do
gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações que explorem as
marcas linguísticas típicas da oralidade em
seu uso formal e informal;
• Estimule contação de histórias de
diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos, como entonação,
expressões facial, corporal e gestual,
pausas e outros;
• Selecione discursos de outros para
análise dos recursos da oralidade, como
seminários, telejornais, entrevistas,
reportagens, entre outros;
• Propicie análise e comparação dos
recursos veiculados em diferentes fontes
como jornais, emissoras de TV, emissoras
de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia
dos discursos dessas esferas.
textuais, estruturais e
normativos;
• Reconheça palavras e/ou
expressões que estabelecem a
progressão referencial;
• Entenda o estilo, que é
próprio de cada gênero.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize seu discurso de
acordo com a situação de
produção (formal/ informal);
• Apresente ideias com
clareza;
• Obtenha fluência na
exposição oral, em adequação
ao gênero proposto;
• Compreenda os argumentos
do discurso do outro;
• Exponha objetivamente seus
argumentos e defenda
claramente suas ideias;
• Organize a sequência da fala
de modo que as informações
não se percam;
• Respeite os turnos de fala;
• Analise, contraponha, discuta
os argumentos apresentados
pelos colegas em suas
apresentações e/ou nos
gêneros orais trabalhados;
• Contra-argumente ideias
formuladas pelos colegas em
discussões, debates, mesas
redondas, diálogos,
discussões, etc.;
• Utilize de forma intencional e
consciente expressões faciais,
corporais e gestuais, pausas e
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ao contexto (uso de
conectivos, gírias,
repetições, etc.);
• Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral e o
escrito.
entonação nas exposições
orais, entre outros elementos
extralinguísticos.
OS CONTEÚDOS DE ANÁLISE LINGUÍSTICA ESPECÍFICOS QUE PERMEARÃO AS PRÁTICAS DA ORALIDADE- LEITURA- ESCRITA E LITERATURA
1 ª SÉRIE
Historicidade da língua e da linguagem ,Variedades linguísticas
Funções da linguagem,Figuras de linguagem, Semântica (polissemia, antonímia, sinonímia,
ambigüidade, empréstimos e gírias, parônimas, homônimas...), Denotação e conotação, Fonema, letra
(encontro vocálico e consonantal, dígrafo...)
Estrutura das palavras (radical, prefixo, sufixo)’, Formação das palavras (derivação, composição), A
função das classes de palavras: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo...),A ortografia na
construção do texto, A acentuação na expressão escrita – novo acordo ortográfico, A pontuação como
efeito de sentido no texto, Coerência e coesão textual, Recursos gráficos: negrito, itálico, aspas, etc.
2ª SÉRIE
Morfossintaxe: forma e função – classes de palavras,Emprego da pontuação e seu efeito de sentido nos
diferentes gêneros textuais, Figuras de linguagem
Valor semântico das conjunções e suas classificações, Recursos gráficos: aspas, travessão, hífen,
etc,Acentuação e as mudanças com o acordo ortográfico,Morfologia: forma e função – frase – oração –
período, Sujeito e predicado, Termos ligados verbo: objeto direto, indireto, adjunto adverbial,Vozes do
verbo,Termos ligados ao nome: adjunto adnominal, complementos, Concordância verbal e nominal,
Coerência e coesão textual.
3ª SÉRIE
Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutores, função e classificação das orações
coordenadas e subordinadas, função e classificação das classes de palavras, os discursos direto,
indireto, e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto, a pontuação como recurso
sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e
objetivos do texto, colocação pronominal em relação ao verbo, as figuras de linguagem e seus efeitos
de sentido nos textos, tipos de linguagem e seus efeitos de sentido nos textos, concordância verbal e
nominal, regência verbal e nominal, os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido
provocados no texto, coerência e coesão textual
ortografia e mudanças no acordo ortográfico.
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4º SÉRIE ( Formação Docente)
Análise Lingüística
Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto • Intencionalidade; • Argumentos do texto;
• Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Discurso ideológico
presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Contexto de produção da obra literária;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficos como aspas, travessão, negrito; Progressão referencial; Partículas conectivas do texto;
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto; Semântica: - operadores
argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem.
Literatura
Escolas literárias: (Portuguesa e brasileira)
Temas, estilos, contexto históricos de diferentes épocas
( Modernismo e Literatura Contemporânea).
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
A concepção metodológica assumida em Língua Portuguesa, pressupõe ações
pedagógicas pautadas numa perspectiva interacionista e discursiva de trabalho com a linguagem.
Isso significa que a abordagem não deve ser meramente expositiva ou transmissiva, sendo o aluno
convocado a ter uma postura ativa diante do conhecimento, manifestando-se, estabelecendo
relações, realizando inferências, ativando conhecimentos prévios, participando de discussões e
posicionando-se.
Sendo assim, é fundamental que o professor na condição de mediador estabeleça ações
que desenvolvam a leitura, a produção e a análise de textos, engajando-se na realidade, de modo a
privilegiar a relação prática, na busca da apreensão das diferentes formas de apresentação do saber.
Neste sentido, a organização do planejamento pedagógico requer reflexão sobre a
linguagem, a partir de temáticas que explorem os diversos gêneros discursivos e tipos de textos, com
o objetivo de analisar as práticas de linguagem, bem como a sua função social, ou seja, a leitura, a
oralidade, a análise linguística e a produção textual.
Sempre que possível, utilizar as oportunidades surgidas em situações de aprendizagens,
fazendo com que o aluno apresente seu conhecimento a respeito de certos conteúdos, usando
diversas formas de expressão, compreendendo a riqueza de recursos expressivos que a língua
oferece.
Aproveitar as diferentes possibilidades quanto ao trabalho com a oralidade, proporcionando
ao aluno o contato com a compreensão de forma integrada à linguagem verbal e as demais formas
de linguagem.
No processo da escrita, o aluno deve percebê-lo como uma atividade sociointeracional.
Adequar-se ao gênero, planejar o texto, organizar sua sequência, articular suas partes, selecionar a
variação linguística, compreender qual é sua função, bem como, a que público alvo se destina. Dessa
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forma, fazem-se necessárias atividades que permitam ao aluno refletir sobre o texto para poder
reelaborá-lo, utilizando os padrões normativos exigidos pela Língua.
O processo de leitura está centrado na linguagem verbal, no entanto serão utilizadas
também linguagens não-verbais, como: leitura de imagens (fotos, cartazes, propagandas, imagens
digitais e virtuais), que estão presentes na sociedade atual, levando o aluno a assumir uma leitura
crítica, que o leve a uma análise dos recursos empregados pelos diversos textos que o rodeiam.
O trabalho com a literatura oportuniza o estudo do passado a partir das problematizações
do presente, além de expandir o pensamento através da multiplicidade de relações possíveis.
O ensino de Língua Portuguesa no ensino médio e formação docente, está inserido
também no contexto acima citado, além de estar voltado para a formação de um cidadão autônomo ,
capaz de interagir com a realidade em que vivemos, pois a realidade dinâmica como a nossa, que se
transforma na mesma velocidade com que se disseminam informações nos meios eletrônicos , é
essencial o papel que a disciplina de Língua Portuguesa desempenha na educação formal do
indivíduo, já que a linguagem permeia todas as atividades humanas em suas esferas sociais.
Além disso, na esfera escolar, a linguagem, seja oral, seja escrita, é uma ferramenta
indispensável para construção de conhecimentos nas mais diferentes áreas do conhecimento.
Durante o processo ensino e aprendizagem dos conteúdos trabalhados, serão abordados
alguns temas contemporâneos propostos nas Diretrizes Curriculares , conforme legislação vigente :
Lei 10.639/03 e 11.645/08, as quais darão suporte para a abordagem de temas sobre a Cultura Afro
Brasileira , Africana e Indígena. Além disso, temas relacionados à Educação no Campo, bem como,
questões que abordem os desafios educacionais contemporâneos: meio ambiente ( Lei 9.795/99) ,
drogas, violência, gravidez na adolescência, prevenção da Aids ( Lei 11.734/97)
Para isso, é necessário desenvolver ações através de parcerias com outros segmentos da
sociedade, durante o ano letivo, refletindo sobre:
- O racismo no Brasil;
- A presença do negro na mídia;
- Letras de músicas e poesias relacionadas a questão social;
- Estudos de obras brasileiras com abordagem relacionadas à cultura afro-brasileira;
- Na pintura, interpretação de obras que retratam a figura do negro;
- Textos, pesquisas, músicas e demais atividades voltadas aos temas em questão;
- O bullying – principalmente na escola.
- Cuidados com a saúde;
- Prevenção ambiental.
Portanto, o ensino da língua materna, deve partir da concepção, onde a linguagem é vista
como fenômeno social, que nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os
homens. Essa concepção requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito
está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado, uma vez que os seus significados são
sociais e historicamente construídos.
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AVALIAÇÃO:
A avaliação em Língua Portuguesa e Literatura deve ser um processo de aprendizagem
contínuo e que dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno, durante todo o ano letivo tanto
no Ensino Fundamental, como no Ensino Médio e Formação Docente.
A Lei n ° 9394/96, de Diretrizes e Bases da educação Nacional (LDBEN) destaca a
chamada Avaliação Formativa: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais”, vista como mais adequada ao dia a dia da sala de aula, não se
restringindo tão somente ao somativo ou classificatório, como a avaliação tradicional.
Realizada geralmente ao final de um programa ou de um determinado período, a Avaliação
Somativa é usada para definir uma nota ou estabelecer um conceito.
Não quer dizer com isso que ela deva ser excluída do sistema escolar, mas que as duas
formas de avaliação – a formativa e a somativa , servem para diferentes finalidades.
Assim, a avaliação do ensino-aprendizagem na disciplina de Língua Portuguesa/Literatura
do Colégio Estadual Humberto de Campos se efetivará com base nos fundamentos das avaliações
citadas (formativa e somativa), levando-se em conta a diversidade cultural e as diferenças individuais.
Sendo assim, a avaliação deve considerar os ritmos e processos de aprendizagens diferenciadas.
Respeitando as especificidades quanto a modalidade de ensino, bem como o turno ao qual o aluno
pertence.
Durante o processo de avaliação, o professor deve ter claro a articulação entre os objetivos
propostos, a metodologia e os instrumentos utilizados. Assim ela ocorrerá de forma contínua e
diagnóstica, apontando as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a
tempo, informando os sujeitos (professor/aluno), ajudando-os a refletir e a tomar decisões
conscientes de seu processo ensino-aprendizagem.
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada adequando-se ao discurso/texto, dos
diferentes interlocutores, em situações como: seminários, debates, troca informal de idéias,
entrevistas, contação de histórias; posicionando-se como avaliador de textos orais, tais como:
noticiários, discursos políticos, programas televisivos, etc, podendo avaliar suas próprias falas formais
ou não.
A avaliação da leitura se dará através de estratégias de compreensão do sentido do texto,
para que o educando possa adquirir seu próprio conhecimento, podendo avaliar e usufruir da
infinidade de textos que o rodeia.
Quanto à avaliação da escrita o professor deverá organizar situações de aprendizagens,
em que os alunos percebam a necessidade de adequação do texto escrito às diferentes
circunstâncias de sua produção, onde o bom resultado dependerá do domínio de certos aspectos
textuais e gramaticais, ou seja, o uso da norma culta. Isso implica compromisso por parte do aluno e
o registro do professor, pois envolve a historicidade do aluno.
Para que se obtenha de fato o verdadeiro resultado de uma avaliação transformadora é
preciso uma mudança de postura, tanto por parte do educador como do educando. Com base no
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diagnóstico da realidade, será possível tomar decisões seguras sobre os problemas percebidos e
assim intervir nesse processo através da recuperação paralela na busca da qualidade do ensino-
aprendizagem do aluno.
REFERÊNCIAS:
CÂNDIDO, Antonio. Na Sala de Aula: caderno de análise literária. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2005.
SEED- DCE -DIRETRIZES CURRICULARES PARA EDUCAÇÃO BÁSICA . 2008
DOURADO, Luiz Fernandes. A reforma de estado brasileiro: a gestão da educação e da escola:
Brasília, 2006.
GERALDI, João Wanderley. O Texto na Sala de Aula: leitura e produção
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para Promover: as setas do caminho. 7ª ed. Porto Alegre:
Mediação, 2005.
KAUFMAN, Ana Maria. Escola, Leitura e Produção de Textos. Porto Alegre: Artmed,1995.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP) e REGIMENTO ESCOLAR.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. A Produção da Leitura na Escola: pesquisas x propostas. 2ª ed. São
Paulo: Ática, 2005.
VASCONCELOS, Celso S. Construção do Conhecimento Em sala de aula. 15ª ed. São Paulo:
Libertad, 2004.
VASCONCELOS, Celso S. Subsídios Metodológicos para uma Educação Libertadora na Escola.
São Paulo: Libertad, 1993.
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DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
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APRESENTAÇÃO
A história da humanidade nos revela a importância da ciência da matemática na formação
das pessoas.
Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos contribui para a formação do futuro cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.
Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar, comparar, medir, calcular,
resolver problemas, argumentar logicamente, conhecer formas geométricas e organizar, analisar e
interpretar criticamente as informações.
A visão da Matemática como uma maneira de pensar, como um processo em permanente
evolução permite a construção e apropriação do conhecimento em que ela foi desenvolvida e
continua se desenvolvendo.
O homem faz uso da matemática independente do conhecimento escolar, nas mais diversas
atividades humanas, mas nem sempre ela permite solucionar todos os problemas, podendo ser
necessários conhecimentos sistematizados. A educação matemática tem como meta a incorporação
desse conhecimento, objetivando que o aluno seja capaz de superar o senso comum, desenvolvendo
a consciência crítica, provocando alterações de concepções e atitudes, permitindo a interpretação do
mundo e a compreensão das relações sociais.
Aprender matemática deve ser mais do que memorizar resultados e a aquisição
dos conhecimentos matemáticos deve estar vinculada ao domínio de um saber fazer e um saber
pensar, visando à construção da cidadania. Com essa finalidade, a matemática deve levar o aluno a:
- Identificar conhecimentos matemáticos como meios para traduzir informações,
compreendendo, transformando o mundo a sua volta e construindo uma visão mais ampla da
verdadeira natureza da atividade matemática;
- Desenvolver formas de raciocínios e processos como intuição, indução, dedução, analogia
e estimativa, fazendo uso dos conceitos, procedimentos matemáticos e instrumentos tecnológicos,
interpretando, criando significados e seus próprios instrumentos para resolver os problemas que
surgirem;
- Estabelecer relações dentro do conhecimento matemático, tais como: aritmético,
geométrico, métrico, algébrico, estético, combinatório e probabilístico
- Comunicar-se, usando a linguagem matemática através da descrição, representação,
apresentação de resultados e argumentação de hipóteses;
- Trabalhar coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, discutindo e
respeitando o modo de pensar de cada um, tentando chegar a um senso comum.
- Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam a ele
desenvolver estudos posteriores e adquirir uma formação científica geral.
- Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas,
generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos
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ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do conhecimento
matemático, seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.
Embora a matemática tenha passado por diversas tendências metodológicas e pedagógicas
e o objeto de estudo da Educação Matemática ainda encontre-se em processo de construção, pode-
se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as
relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático, conhecimento este, que
prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e,
para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimento, dentre eles, o matemático.
Desta forma, o Colégio Estadual Humberto de Campos - EFMNP tratará a construção do
conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados,
discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na
produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS - ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
Conteúdos
estruturante
Conteúdos básicos Avaliação
Números e
álgebra
• Sistemas de
numeração;
• Números Naturais;
• Múltiplos e
divisores;
• Potenciação e
radiciação;
• Números
fracionários;
• Números decimais.
• Conheça os diferentes sistemas de
numeração;
• Identifique o conjunto dos naturais,
comparando e reconhecendo seus
elementos;
• Realize operações com números naturais;
• Expresse matematicamente, oral ou por
escrito, situações-problema que envolvam
(as) operações com números naturais;
• Estabeleça relação de igualdade e
transformação entre: fração e número
decimal; fração e número misto;
• Reconheça o MMC e MDC entre dois ou
mais números naturais;
• Reconheça as potências como
multiplicação de mesmo fator e a radiciação
como sua operação inversa;
• Relacione as potências e as raízes
quadradas e cúbicas com padrões
numéricos e geométricos.
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Grandezas e
medidas
• Medidas de
comprimento;
•Medidas de massa;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de tempo;
• Medidas de
ângulos;
• Sistema monetário.
• Identifique o metro como unidade-padrão
de medida de comprimento;
• Reconheça e compreenda os diversos
sistemas de medidas;
• Opere com múltiplos e submúltiplos do
quilograma;
• Calcule o perímetro usando unidades de
medida padronizadas;
• Compreenda e utilize o metro cúbico
como padrão de medida de volume;
• Realize transformações de unidades de
medida de tempo envolvendo seus
múltiplos e submúltiplos;
• Reconheça e classifique ângulos (retos,
agudos e obtusos);
• Relacione a evolução do Sistema
Monetário Brasileiro com os demais
sistemas mundiais;
• Calcule a área de uma superfície usando
unidades de medida de superfície
padronizada;
Geometrias Geometria Plana;
Geometria Espacial.
• Reconheça e represente ponto, reta,
plano, semi-reta e segmento de reta;
• Conceitue e classifique polígonos;
• Identifique corpos redondos;
• Identifique e relacione os elementos
geométricos que envolvem o cálculo de
área e perímetro de diferentes figuras
planas;
• Diferencie círculo e circunferência,
identificando seus elementos;
• Reconheça os sólidos geométricos em
sua forma planificada e seus elementos.
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
• Dados, tabelas e
gráficos;
.Porcenta-
Gem
• Interprete e identifique os diferentes tipos
de gráficos e compilação de dados, sendo
capaz de fazer a leitura desses recursos
nas diversas formas em que se
apresentam;
• Resolva situações-problema que
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envolvam porcentagem e relacione-as com
os números na forma decimal e fracionária
7º ANO
Números e
álgebra
• Números Inteiros;
• Números Racionais;
• Equação e
Inequação do 1º
grau;
• Razão e proporção;
• Regra de três
simples.
• Reconheça números inteiros em
diferentes contextos;
• Realize operações com números inteiros;
• Reconheça números racionais em
diferentes contextos;
• Realize operações com números
racionais;
• Compreenda o princípio de equivalência
da igualdade e desigualdade;
• Compreenda o conceito de incógnita;
• Utilize e interprete a linguagem algébrica
para expressar valores numéricos através
de incógnitas;
• Compreenda a razão como uma
comparação entre duas grandezas numa
ordem determinada e a proporção como
uma igualdade entre duas razões;
• Reconheça sucessões de grandezas
direta e inversamente proporcionais;
• Resolva situações-problema aplicando
regra de três simples.
Grandezas e
medidas
• Medidas de
temperatura;
• Medidas de
ângulos.
• Compreenda as medidas de temperatura
em diferentes contextos;
• Compreenda o conceito de ângulo;
• Classifique ângulos e faça uso do
transferidor e esquadros para medi-los;
Geometrias • Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometrias não-
euclidianas.
• Classifique e construa, a partir de figuras
planas, sólidos geométricos;
• Compreenda noções topológicas através
do conceito de interior, exterior, fronteira,
vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos
abertos e fechados.
Tratamento da
informação
• Pesquisa
Estatística;
• Média Aritmética;
• Moda e mediana;
• Juros simples.
• Analise e interprete informações de
pesquisas estatísticas;
• Leia, interprete, construa e analise
gráficos;
• Calcule a média aritmética e a moda de
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dados estatísticos;
• Resolva problemas envolvendo cálculo de
juros simples.
8º ANO
Números e
álgebra
• Números Racionais
e Irracionais;
• Sistemas de
Equações do 1º grau;
• Potências;
• Monômios e
Polinômios;
• Produtos Notáveis.
• Extraia a raiz quadrada exata e
aproximada de números racionais;
• Reconheça números irracionais em
diferentes contextos;
• Realize operações com números
irracionais;
• Compreenda, identifique e reconheça o
número π (pi) como um número irracional
especial;
• Compreenda o objetivo da notação
científica e sua aplicação;
• Opere com sistema de equações do 1º
grau;
• Identifique monômios e polinômios e
efetue suas operações;
• Utilize as regras de Produtos Notáveis
para resolver problemas que envolvam
expressões algébricas.
GRANDEZAS
E MEDIDAS
• Medidas de
comprimento;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de
ângulos.
• Calcule o comprimento da circunferência;
• Calcule o comprimento e área de
polígonos e círculo;
• Identifique ângulos formados entre retas
paralelas interceptadas por transversal.
• Realize cálculo de área e volume de
poliedros.
Geometrias • Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias não-
euclidianas.
• Reconheça triângulos semelhantes;
• Identifique e some os ângulos internos de
um triângulo e de polígonos regulares;
• Desenvolva a noção de paralelismo, trace
e reconheça retas paralelas num plano;
• Compreenda o Sistema de Coordenadas
Cartesianas, marque pontos, identifique os
pares ordenados (abscissa e ordenada) e
analise seus elementos sob diversos
contextos;
• Conheça os fractais através da
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visualização e manipulação de materiais e
discuta suas propriedades.
Tratamento da
informação
• Gráfico e
Informação;
População e
amostra.
• Interprete e represente dados em
diferentes gráficos;
• Utilize o conceito de amostra para
levantamento de dados.
9º ANO
Números e
algebra
• Números Reais;
• Proprieda -des dos
radicais;
• Equação do 2º
grau;
• Teorema de
Pitágoras;
• Equações
Irracionais;
• Equações
Biquadradas;
• Regra de Três
Composta.
• Opere com expoentes fracionários;
• Identifique a potência de expoente
fracionário como um radical e aplique as
propriedades para a sua simplificação;
• Extraia uma raiz usando fatoração;
• Identifique uma equação do 2º grau na
forma completa e incompleta,
reconhecendo seus elementos;
• Determine as raízes de uma equação do
2º grau utilizando diferentes processos;
• Interprete problemas em linguagem
gráfica e algébrica;
• Identifique e resolva equações irracionais;
• Resolva equações biquadradas através
das equações do 2ºgrau;
• Utilize a regra de três composta em
situações-problema.
Grandezas e
medidas
• Relações Métricas
no Triângulo
Retângulo;
• Trigonometria no
Triângulo Retângulo.
• Conheça e aplique as relações métricas e
trigonométricas no triângulo retângulo;
• Utilize o Teorema de Pitágoras na
determinação das medidas dos lados de
um triângulo retângulo;
Funções • Noção intuitiva de
Função Afim.
• Noção intuitiva de
Função Quadrática.
• Expresse a dependência de uma variável
em relação à outra;
• Reconheça uma função afim e sua
representação gráfica, inclusive sua
declividade em relação ao sinal da função;
• Relacione gráficos com tabelas que
descrevem uma função;
• Reconheça a função quadrática e sua
representação gráfica e associe a
concavidade da parábola em relação ao
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sinal da função;
• Analise graficamente as funções afins;
• Analise graficamente as funções
quadráticas.
Geometrias • Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias não-
euclidianas.
• Verifique se dois polígonos são
semelhantes, estabelecendo relações entre
eles;
• Compreenda e utilize o conceito de
semelhança de triângulos para resolver
situações-problemas;
• Conheça e aplique os critérios de
semelhança dos triângulos;
• Aplique o Teorema de Tales em
situações-problemas;
• Noções básicas de geometria projetiva.
• Realize Cálculo da superfície e volume de
poliedros.
Tratamento da
informação
• Noções de Análise
Combinatória;
• Noções de
Probabilidade;
• Estatística;
• Juros Compostos.
• Desenvolva o raciocínio combinatório por
meio de situações-problema que envolvam
contagens, aplicando o princípio
multiplicativo;
• Descreva o espaço amostral em um
experimento aleatório;
• Calcule as chances de
ocorrência de um determinado evento;
• Resolva situações-problema que
envolvam cálculos de juros compostos
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DOCENTE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
AVALIAÇÃO
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
• Números Reais;
• Números Complexos;
• Sistemas lineares;
• Matrizes e
Determinantes;
• Polinômios;
• Equações e
Inequações
• Amplie os conhecimentos sobre conjuntos
numéricos e aplique em diferentes contextos;
• Compreenda os números complexos e suas
operações;
• Conceitue e interprete matrizes e suas
operações;
• Conheça e domine o conceito e as soluções de
problemas que se realizam por meio de
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Exponenciais,
Logarítmicas e
Modulares.
determinante;
• Identifique e realize operações com
polinômios;
• Identifique e resolva equações, sistemas de
equações e inequações, inclusive as
exponenciais, logarítmicas e modulares.
GRANDEZAS E
MEDIDAS
• Medidas de Área;
• Medidas de Volume;
• Medidas de
Grandezas Vetoriais;
• Medidas de
Informática;
• Medidas de Energia;
• Trigonometria.
• Perceba que as unidades de medidas são
utilizadas para a determinação de diferentes
grandezas e compreenda a relações matemáticas
existentes nas suas unidades;
• Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de
um triângulo para determinar elementos
desconhecidos.
FUNÇÕES • Função Afim;
• Função Quadrática;
• Função Polinomial;
• Função Exponencial;
• Função Logarítmica;
• Função
Trigonométrica;
• Função Modular;
• Progressão
Aritmética;
• Progressão
Geométrica.
• Identifique diferentes funções e realize cálculos
envolvendo-as;
• Aplique os conhecimentos sobre funções para
resolver situações-problema;
• Realize análise gráfica de diferentes funções;
• Reconheça, nas sequências numéricas,
particularidades que remetam ao conceito das
progressões aritméticas e geométricas;
• Generalize cálculos para a determinação de
termos de uma sequência numérica.
GEOMETRIAS • Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias não-
euclidianas.
• Amplie e aprofunde os conhecimentos de
geometria Plana e Espacial;
• Determine posições e medidas de elementos
geométricos através da Geometria Analítica;
• Perceba a necessidade das geometrias não-
euclidianas para a compreensão de conceitos
geométricos, quando analisados em planos
diferentes do plano de Euclides;
• Compreenda a necessidade das geometrias
não-euclidianas para o avanço das teorias
científicas;
• Articule idéias geométricas em planos de
curvatura nula, positiva e negativa;
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• Conheça os conceitos básicos da Geometria
Elíptica, Hiperbólica e Fractal (Geometria da
superfície esférica).
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
• Análise Combinatória;
• Binômio de Newton;
• Estudo das
Probabilidades;
• Estatística;
• Matemática
Financeira.
• Recolha, interprete e analise dados através de
cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos
mesmos;
• Realize cálculos utilizando Binômio de Newton;
• Compreenda a ideia de probabilidade;
• Realize estimativas, conjecturas a respeito de
dados e informações estatísticas;
• Compreenda a Matemática Financeira aplicada
ao diversos ramos da atividade humana;
• Perceba, através da leitura, a construção e
interpretação de gráficos, a transição da álgebra
para a representação gráfica e vice-versa.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A Educação Matemática concebe essa ciência como uma atividade humana que se
encontra em construção, por isso é preciso que a prática metodológica seja flexível e que adote
procedimentos que possam ser alterados e adaptados às especificidades da comunidade escolar.
Para que aconteça com sucesso o processo de educar matematicamente o aluno é
necessário observar alguns aspectos.
O aluno possui conhecimentos que devem ser utilizados como ferramentas para produzir
novos conhecimentos. Isso significa que é papel do professor partir do que já é conhecido e propor
situações problemas que permitam construir novas ferramentas, ou seja, que avance em relação ao
conhecimento anterior. Nesse processo é fundamental ouvir o aluno com seus argumentos,
percepções, tentativas e estimativas, mesmo equivocados, como forma de alimentar discussões na
classe para validar ou não as soluções propostas.
A metodologia da resolução de problemas proporciona ao aluno a possibilidade de resolver
situações de naturezas diversas, e enfrentar com confiança novas situações.
A proposta tem como ponto de partida o problema. No processo de ensino aprendizagem,
conceitos, idéias, demonstrações e teoremas matemáticos devem ser explorados a partir de
situações problemas, contextos em que os alunos necessitem desenvolver algum tipo de estratégia
para resolvê-los. É a partir de situações-problema que o aluno vai construindo o saber.
O papel da etnomatemática é reconhecer, registrar e estudar questões de relevância social
que produziram e/ou produz conhecimento matemático, estudando a diversidade cultural, racial,
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social e econômica brasileira, dentre elas História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Leis
10639/2003 e a Cultura dos Povos Indígenas ( Lei 11645/2008).
A abordagem matemática por meio da modelagem matemática valoriza o contexto social do
aluno (cultura própria) contribuindo para análises críticas e compreensões diversas do mundo.
Os recursos tecnológicos podem ser utilizados como elementos de apoio para o ensino,
fontes de aprendizagem e como ferramentas para o desenvolvimento de habilidades.
Esses recursos tecnológicos sejam eles o software, a televisão, as calculadoras, os
aplicativos da Internet entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas, potencializando
formas de resolução de problemas.
A inserção de jogos, problemas de lógica e quebra-cabeças contribui para que o estudante
desempenhe papel ativo na construção de seu conhecimento, desenvolvendo raciocínio, autonomia,
além de interagir com seus colegas.
Aplicativos de modelagem e simulação têm auxiliado estudantes e professores a
visualizarem, generalizarem e representarem o fazer matemático de uma maneira passível de
manipulação, pois permitem construção, interação, trabalho colaborativo, processos de descoberta de
forma dinâmica e o confronto entre a teoria e a prática.
A história da matemática é um valioso recurso para o processo de ensino e aprendizagem
de matemática. O aluno reconhecerá a matemática como uma criação humana que surgiu a partir da
busca de soluções para resolver problemas do cotidiano, conhecerá as preocupações dos vários
povos em diferentes momentos históricos, identificando a utilização da matemática em cada um deles
e estabelecerá comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente.
A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante é realizada
na medida em que os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos e quando situações de
aprendizagens possibilitam, podendo ser retomados e aprofundados.
Sendo os alunos ligados diretamente ou indiretamente ao campo é fundamental garantir que
a realidade do campo com sua diversidade, estejam presentes em toda a organização de conteúdos,
articulando conteúdos sistematizados com a realidade do campo.
O interesse e o significado dos conhecimentos serão realçados se forem estudados em
interação com outras disciplinas e com situações da atualidade, tais como os Desafios Educacionais
Contemporâneos, abrangendo Educação Ambiental, Educação Fiscal, DSTS (Aids), Enfrentamento à
Violência na escola e Prevenção ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas).
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem matemática ganha novos contornos, novas perspectivas. Não
se pode avaliar o aluno apenas por uma simples prova e somente após determinado espaço de
tempo.
Com o objetivo de superar tal prática, considera-se que a avaliação deve acontecer ao
longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que
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abram espaço para a interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo
trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
É preciso que os instrumentos de avaliação utilizados pelo professor abranjam o mais
amplamente possível todo o trabalho feito, não ficando restritos a um só momento ou a uma única
forma.
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática
para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam
expressar seu conhecimento. A avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do
processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica.
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação encaminhamentos
diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e subjetividades, isto é, buscar
diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais
manipuláveis, computador e/ou calculadora. Considerando ainda nos registros escritos e nas
manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo
de aprendizagem.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas
práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
-comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;
-compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
-elabora um plano que possibilite a solução do problema;
-encontra meios diversos para a resolução do problema;
-realiza o retrospecto da solução de um problema.
É fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões
relativas aos critérios utilizados para se avaliar e nas constantes retomadas avaliativas. Na
recuperação paralela, o professor deverá retomar se necessário, os conteúdos já trabalhados,
buscando metodologias diferenciadas das usadas anteriormente, visando sempre a melhoria do
ensino/aprendizagem.
Avalia-se para identificar os problemas e os avanços e redimensionar a ação educativa,
visando ao sucesso escolar.
REFERÊNCIAS
AMBRÓSIO, Beatriz. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. Sociedade Brasileira de
Educação Matemática. Ano II nº2, 1989, p 15-19.
Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná – Capítulos da versão
preliminar.
Educação Matemática em Revista. Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Nº9/10. Abril.
2001. São Paulo, p. 22-31.
LEI Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
LEI Nº 11645/2008 – História e Cultura Afro-brasileira e Indígena.
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203
LELLIS, Marcelo IMENES, Luiz Márcio. O Currículo Tradicional e a Educação Matemática.
PETRONZELLI, Vera Lúcio. Alfabetização matemática.
ROCHA, Iara Cristina Bazan da. Ensino de matemática: Formação para a Exclusão ou para a
Cidadania?
---------Secretaria de Estado da educação. Departamento de Ensino de 1º grau. Currículo Básico para
a Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990.
---------Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Apostila de Grupos
e Estudos de Matemática: Temas – educação matemática e Profissionalismo no ensino; Tabus e
Mitos Relacionados à Matemática Escolar, Resolução de problemas e suas Relações com o cálculo
mental e o uso da calculadora; Tratamento da Informação; Geometria e Medidas. Curitiba 2005.
--------Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica. Paraná. 2008.
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DISCIPLINA DE QUÍMICA
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205
APRESENTAÇÃO
A consolidação da Química como ciência foi um dos fatos que permitiu o desenvolvimento
das civilizações, determinando maneiras diferenciadas no modo de viver. A Química está inserida nas
ações e nos recursos utilizados nas diversas atividades diárias das pessoas, e trás como objeto de
estudo a matéria e as substâncias, sustentados por suas composições, propriedades e
transformações.
Assim, essa disciplina fundamenta-se como uma ciência que permite a evolução do ser
humano nos aspectos ambientais, econômicos, sociais, políticos, culturais, éticos, assumindo
responsabilidade por relações étnicos-raciais positivas valorizando os contrastes das diferenças,
entre outros, bem como o seu reconhecimento como um ser que se relaciona, interage e modifica,
positiva ou negativamente, o meio em que vive, contemplando as tradições culturais e as crenças
populares que despertam a curiosidade por fatos, propiciando condições para o desenvolvimento das
teorias e das leis que fundamentam as ciências.
Desta forma, é importante considerar que o conhecimento químico não é algo pronto,
acabado e inquestionável, mas em constante transformação. A Química trabalhada como disciplina
curricular no Ensino Médio, deve apresentar-se como propiciadora da compreensão de uma parcela
dos resultados obtidos a partir da Química como ciência. Assim, é importante que o ensino
desenvolvido na disciplina , possibilite ao educando, a partir de seus conhecimentos prévios, a
construção do conhecimento científico, por meio da análise, reflexão e ação, para que possa
argumentar e se posicionar criticamente.
Aplicar os princípios da Química na solução de problemas inerentes ao cotidiano,
possibilitando o entendimento do mundo e a sua interação com ele, criando situações de
aprendizagem e a compreensão e utilização dos conceitos químicos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Matéria e sua Natureza
- Biogeoquímica
- Química sintética
1ª SÉRIE
Estrutura da matéria
Substância
Misturas
Métodos de separação
Fenômenos Físicos e Químicos
Estrutura Atômica
Distribuição Eletrônica
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Tabela periódica
Ligações Químicas
Funções Químicas
Radioatividade
2ª SÉRIE
- Soluções
- Termoquímica
- Cinética Química
- Equilíbrio Químico
3ª SÉRIE
- Química do carbono
- Funções Oxigenadas
- Polímeros
- Funções Nitrogenadas
- Isomeria
CONTEÚDOS ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DOCENTE
CONTEÚDOS
ESTRUTURAN-
TES
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
MATÉRIA
• Constituição da matéria;
• Estados de agregação;
• Natureza elétrica da matéria;
• Modelos atômicos (Rutherford,
Thomson, Dalton, Bohr...).
• Estudo dos metais.
• Tabela Periódica.
SOLUÇÃO
• Substância: simples e composta;
• Misturas;
• Métodos de separação;
• Solubilidade;
• Concentração;
• Forças intermoleculares;
• Temperatura e pressão;
• A abordagem teórico-
metodológica mobilizará
para o estudo da Química
presente no cotidiano dos
alunos, evitando que ela se
constitua meramente em
uma descrição dos
fenômenos, repetição de
fórmulas, números e
unidades de medida.
• Sendo assim, quando o
conteúdo químico for
abordado na perspectiva do
conteúdo estruturante
Biogeoquímica, é preciso
relacioná-lo com a
Espera-se que o aluno:
• Entenda e questione a
Ciência de seu tempo e
os avanços tecnológicos
na área da Química;
• Construa e reconstrua o
significado dos conceitos
químicos;
• Problematize a
construção dos conceitos
químicos;
• Tome posições frente às
situações sociais e
ambientais
desencadeadas pela
produção do
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MATÉRIA E
SUA
NATUREZA
BIOGEOQUÍMICA
QUÍMICA
SINTÉTICA
• Densidade;
• Dispersão e suspensão;
• Tabela Periódica.
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
• Reações químicas;
• Lei das reações químicas;
• Representação das reações
químicas;
• Condições fundamentais para
ocorrência das reações químicas.
(natureza dos reagentes, contato
entre os reagentes, teoria de colisão)
• Fatores que interferem na
velocidade das reações (superfície
de contato, temperatura,
catalisador, concentração dos
reagentes, inibidores);
• Lei da velocidade das reações
químicas;
• Tabela Periódica.
EQUILÍBRIO QUÍMICO
• Reações químicas reversíveis;
• Concentração;
• Relações matemáticas e o
equilíbrio químico (constante de
equilíbrio);
• Deslocamento de equilíbrio
(principio de Le Chatelier):
concentração, pressão,
temperatura e efeito dos
catalizadores;
• Equilíbrio químico em meio
aquoso (pH, constante de
ionização, Ks
• Tabela Periódica
atmosfera, hidrosfera e
litosfera. Quando o
conteúdo químico for
abordado na perspectiva do
conteúdo estruturante
Química Sintética, o foco
será a produção de novos
materiais e transformação
de outros, na formação de
compostos artificiais. Os
conteúdos químicos serão
explorados na perspectiva
do Conteúdo Estruturante
Matéria e sua Natureza por
meio de modelos ou
representações. E é
imprescindível fazer a
relação do modelo que
representa a estrutura
microscópica da matéria
com o seu comportamento
macroscópico.
• Para os conteúdos
estruturantes Biogeoquímica
e Química Sintética, a
significação dos conceitos
ocorrerá por meio das
abordagens histórica,
sociológica, ambiental,
representacional e
experimental a partir dos
conteúdos químicos. Porém,
para o conteúdo
estruturante Matéria e sua
Natureza, tais abordagens
são limitadas. Os
fenômenos químicos, na
perspectiva desse conteúdo
estruturante, podem ser
conhecimento químico.
• Compreenda a
constituição química da
matéria a partir dos
conhecimentos sobre
modelos atômicos,
estados de agregação e
natureza elétrica da
matéria;
• Formule o conceito de
soluções a partir dos
desdobramentos deste
conteúdo básico,
associando substâncias,
misturas, métodos de
separação, solubilidade,
concentração, forças
intermoleculares, etc;
• Identifique a ação dos
fatores que influenciam a
velocidade das reações
químicas,
representações,
condições fundamentais
para ocorrência, lei da
velocidade, inibidores;
• Compreenda o conceito
de equilibro químico, a
partir dos conteúdos
específicos:
concentração, relações
matemática e o equilíbrio
químico, deslocamento
de equilíbrio,
concentração, pressão,
temperatura e efeito dos
catalisadores, equilíbrio
químico em meio aquoso;
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208
amplamente explorados por
meio das suas
representações, como as
fórmulas químicas e
modelos.
MATÉRIA E
SUA
NATUREZA
BIOGEO-
QUÍMICA
LIGAÇÃO QUÍMICA
• Tabela periódica;
• Propriedade dos materiais;
• Tipos de ligações químicas em
relação as propriedades dos
materiais;
• Solubilidade e as ligações
químicas;
• Interações intermoleculares e as
propriedades das substâncias
moleculares;
• Ligações de Hidrogênio;
• Ligação metálica (elétrons semi-
livres)
• Ligações sigma e pi;
• Ligações polares e apolares;
• Alotropia.
REAÇÕES QUÍMICAS
• Reações de Oxi-redução
• Reações exotérmicas e
endotérmicas;
• Diagramas das reações
exotérmicas e endotérmicas;
• Variação de entalpia;
• Calorias;
• Equações termoquímicas;
• Princípios da termodinâmica;
• Lei de Hess;
• Entropia e energia livre;
• Calorimetria;
• Tabela Periódica.
RADIOATIVIDADE
• Modelos Atômicos (Rutherford);
• O conteúdo básico Funções
Químicas não deve ser
apenas explorado
descritivamente ou
classificatoriamente. Este
conteúdo básico deve ser
explorado de maneira
relacional, por que o
comportamento das espécies
químicas é sempre relativo à
outra espécie com a qual a
interação é estabelecida.
• Elabore o conceito de
ligação química, na
perspectiva da
interação entre o núcleo
de um átomo e
eletrosfera de outro a
partir dos
desdobramentos deste
conteúdo básico;
• Entenda as reações
químicas como
transformações da
matéria a nível
microscópico,
associando os
conteúdos específicos
elencados para esse
conteúdo básico;
• Reconheça as
reações nucleares entre
as demais reações
químicas que ocorrem
na natureza, partindo
dos conteúdos
específicos que compõe
esse conteúdo básico;
• Diferencie gás de
vapor, a partir dos
estados físicos da
matéria, propriedades
dos gases, modelo de
partículas e as leis dos
gases;
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QUÍMICA
SINTÉTICA
• Elementos químicos (radioativos);
• Tabela Periódica;
• Reações químicas;
• Velocidades das reações;
• Emissões radioativas;
• Leis da radioatividade;
• Cinética das reações químicas;
• Fenômenos radiativos (fusão e
fissão nuclear);
GASES
• Estados físicos da matéria;
• Tabela periódica;
• Propriedades dos gases
(densidade/ difusão e efusão,
pressão x temperatura, pressão x
volume e temperatura x volume); •
Modelo de partículas para os
materiais gasosos;
• Misturas gasosas;
• Diferença entre gás e vapor;
• Leis dos gases
FUNÇÕES QUÍMICAS
• Funções Orgânicas
• Funções Inorgânicas
• Tabela Periódica
• Reconheça as
espécies químicas,
ácidos, bases, sais e
óxido em relação a
outra espécie com a
qual estabelece
interação.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos estudantes, no
qual se incluem as idéias preconcebidas sobre o conhecimento da Química, ou as concepções
espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico.
Nessa ótica, não cabem ao educador apresentar fórmulas, classificações, regras práticas,
nomenclaturas, mas sim, trabalhar conteúdos com os quais o educando venha apropriar-se dos
conhecimentos de forma dinâmica, interativa e constante, respeitando os diferentes tempos de
aprendizagem e propiciando condições para que o mesmo perceba a função da Química na sua vida.
Assim sendo, é importante realizar trabalhar com dinâmicas de grupos, atividades experimentais
discutindo os seus resultados, bem como outros materiais concretos a fim de manipular e fazer
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associações, além de leitura de textos científicos publicados em revistas, jornais, internet ou outros
tais como rótulos de embalagens de remédio ou bulas , para que o aluno possa fazer relação entre
os conteúdos estudados.
Nesse sentido, ressalta-se a necessidade de trabalhar a disciplina de forma contextualizada,
ou seja, com situações que permitam ao educando a inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado
com as diferentes situações com que se deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização também
pode-se dar a partir de uma problemática, ou seja, lançando desafios educacionais que necessitem
de respostas para determinadas situações relacionados com as temáticas de história e cultura afro-
brasileira e africana Lei 10.639/03, história e cultura dos povos indígenas respaldado pela Lei
11.645/08, Educação Ambiental com base na Lei 9795/99, que institui a Política Nacional de
Educação Ambiental, bem como Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e
Enfrentamento à Violência na Escola.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Química vem mediar a práxis pedagógica, sendo coerente com
os objetivos propostos e com os encaminhamentos metodológicos, onde os erros e os acertos
deverão servir como meio de reflexão e reavaliação da ação pedagógica como um todo. É essencial
valorizar os acertos, considerando o erro como ponto de partida para que o educando e o educador
compreendam e ajam sobre o processo de construção do conhecimento, caracterizando-o como um
exercício de aprendizagem.
Em química o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata-se
de um processo de construção e de reconstrução de significados, valorizando-se assim uma
avaliação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para
reconstruir os conhecimentos químicos. Essa (re) construção acontecerá por meio das abordagens
histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos químicos. Por isso, os instrumentos de
avaliação devem possibilitar aos alunos várias formas de expressão como: leitura e interpretação e
produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica , pesquisas bibliográficas, relatórios
de aula em laboratório, apresentação de seminários etc. Esses instrumentos serão selecionados de
acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
Entretanto é necessário que os critérios e formas de avaliação com direitos e apropriação
efetiva de conhecimentos fiquem claros também para os alunos e contribuam para transformar sua
própria realidade e o mundo em que vivem.
A recuperação paralela será realizada com a retomada dos conteúdos, concomitante ao
processo de ensino, sempre que o professor julgar necessário. Para tanto, deverá utilizar
metodologias diferenciadas.
REFERÊNCIAS:
BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil?. São Paulo, 2002.
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211
CARVALHO, Antônio. Apostila: Química – Novo Ensino Médio.Volume único. Sistema de ensino IBEP.
FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Editora Moderna. São Paulo – S.P.-1997.
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química. Ijuí: Editora Unijuí, 2000.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Química. Curitiba, 2008.
TERUKO, Y. Utimura & LINGUANATO, Maria. Química Fundamental. Editora FTD S. A. – São Paulo – 1998.
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DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
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213
APRESENTAÇÃO
Apresentamos aqui a Proposta Pedagógica da disciplina de Sociologia para o ensino Médio
em blocos a qual tem como objetivo organizar o trabalho pedagógico dos docentes, bem como definir
qual formação se quer proporcionar aos discentes.
Nesse contexto e de acordo com as Diretrizes Curriculares, a Sociologia como uma
disciplina no conjunto dos demais ramos da ciência, especialmente das Ciências Sociais, não se
produz de forma independente do trabalho pedagógico que a traduz. Nesse sentido o professor deve
incentivar a prática pedagógica fundamentada em diferentes metodologias, valorizando concepções
de ensino, de aprendizagem e de avaliação que permitam a ambos, professores e estudantes
conscientizarem –se da necessidade de uma transformação emancipadora.
Com relação aos conteúdos de Sociologia, os mesmos devem ser tratados de modo
contextualizado, estabelecendo entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto
a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de verdade atemporal dado a
eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos contribuam para a crítica às contradições
sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propiciem a
compreensão da produção científica bem como a reflexão filosófica no contexto em que elas se
constituem.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
De acordo com as Diretrizes Curriculares de Sociologia, entendemos que: “Conteúdos
Estruturantes são instâncias conceituais que remetem à reconstrução da realidade e às suas
implicações lógicas. São Estruturantes os conteúdos que identificam grandes campos de estudos,
onde as categorias conceituais básicas da Sociologia, – ação social, relação social, estrutura social e
outras eleitas como unidades de análise pelos teóricos – fundamentam a explicação científica. Na
afirmação de Marx (1977), as categorias simples são síntese de múltiplas determinações”. Diante do
exposto apresentamos os conteúdos estruturantes de sociologia
- O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
- O Processo de socialização e as Instituições Sociais
- Cultura e Indústria Cultural
- Trabalho, Produção e Classes Sociais
- Poder, Política e Ideologia
- Direito, Cidadania e Movimentos Sociais
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais: A socialização é concebida como
processo que possibilita a compreensão das diferentes formas de organização social. Isso se dá
através das Instituições Sociais vinculadas as situações econômicas, políticas e culturais das
sociedades situadas no tempo e espaço, no sentido de recuperar a historicidade, rompendo com
conceitos estáticos e imutáveis da sociedade.
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214
Cultura e Indústria Cultural: Discutir conceitos eurocêntricos incutidos como superior nas
ações sociais, questionando o poder de dominação de algumas culturas que se impõem sobre outras,
contextualizando a construção histórica deste conceito.
Trabalho, Produção e Classes Sociais: Analisar as diversas visões sobre a divisão do
trabalho, problematizando as minorias. Estudar os vários tipos de modo de produção em que esse
contexto histórico de trabalho e produção influencia na formação de classes sociais distintas,
colaborando para a apropriação do conhecimento através da compreensão crítica das mudanças
ocorridas no processo histórico brasileiro.
Poder Político e Ideologia: Problematizar as ideologias determinada pelo poder dominante
(Estado), a fim de que alunos e professores percebam e questionem essa realidade.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais: Possibilitar aos alunos o conhecimento de
seus direitos e deveres, fazendo-o que o mesmo se sinta atuante e se organizem para garantia de
novas conquistas na sociedade. Por isso é fundamental de que alunos e professores compreendam a
dinâmica social e sejam críticos do contexto histórico.
CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIO
- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento
social;
- Teorias sociológicas – August Comte, Emile Durkehein, Marx Weber, Karl Marx;
- Pensamento social brasileiro
- Processo de Socialização;
- Instituições sociais:
Familiares;
Escolares;
Religiosas;
Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos,
Cultura e Industria Cultural:
o Conceitos Antropológicos de Cultura;
o Diversidade cultural;
o Relativismo;
o Etnocentrismo;
o Cultura de Massa;
o Cultura Erudita;
o Cultura Popular;
o Sociedade de Consumo;
o Questões de Gênero e Minorias;
o Cultura Afro – Brasileira e Africana.
- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
- Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais
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- Organização do trabalho
nas sociedades capitalistas e suas contradições.
Globalização e Neoliberalismo;
- Relações de trabalho;
- Trabalho no Brasil
- Formação e desenvolvimento do Estado moderno;
- Conceitos de:
Poder;
Ideologia
Dominação
Legitimidade
- Estado no Brasil
- Democracia,
- autoritarismo,
- totalitarismo
- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
- Direitos: civis, políticos e sociais;Direitos Humanos;
- Conceito de
- Cidadania
- Movimentos sociais;
- Movimentos sociais no Brasil;
- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
- a questão das ONG’s
- Movimentos sociais;
- Movimentos sociais no Brasil;
- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
- a questão das ONG’s
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Para o desenvolvimento da disciplina de Sociologia o professor deve realizar a articulação
dos Conteúdos Estruturantes e Básicos, bem como com o objeto de ensino e aprendizagem. O
educador deve ter clareza desse objeto, ou seja, quais são as relações que se estabelecem no
interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as relações entre os indivíduos e a
coletividade.
O professor de Sociologia deverá propiciar um efetivo trabalho de compreensão e crítica de
elementos da realidade social do aluno. Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu
aprendizado, faz -se necessário a articulação constante entre as teorias sociológicas, análises,
problematizações e contextualizações propostas.
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Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre
si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos.
Com relação às Leis 10.639/03 (História e Cultura Afro-Brasileira e Africana) 11.645/08
(História e Cultura dos Povos Indígenas) e 9.795/99 (Educação Ambiental) Educação Fiscal,
Prevenção ao Uso indevido de Drogas e Enfrentamento a Violência na Escola, às mesmas serão
trabalhadas de forma integrada aos conteúdos da disciplina de Sociologia, bem como quando
necessário em consonância com a equipe multidisciplinar.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem no ensino da sociologia está pautada numa concepção
formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina estejam em consonância com os critérios e
instrumentos de avaliação propostos pelo professor em sala de aula. Concebendo a avaliação como
mecanismo de transformação social e articulando-a aos objetivos da disciplina, pretende-se a
efetivação de uma prática avaliativa que vise “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como
irrefutáveis e que propicie o melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação
na sociedade. De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer identificando
aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas, e também as que apresentaram dificuldades,
para que o trabalho docente possa ser reorientado. Nesses termos, a avaliação formativa deve servir
como instrumento docente para a reformulação da prática através das informações colhidas. A
avaliação deve ser continuada, processual, por estar presente em todos os momentos da prática
pedagógica e possibilitar a constante intervenção para a melhoria do processo de ensino e
aprendizagem.
Os instrumentos de avaliação serão utilizados como elementos de diagnósticos que
permitirão ao professor interpretar dados do seu próprio trabalho, aperfeiçoar o processo de ensino
aprendizagem, diagnosticar os resultados e atribuir os valores. Esses instrumentos deverão ser
pensados dando relevância à atividade crítica do aluno, à capacidade de síntese e à elaboração
pessoal sobre à memorização.
Com relação à recuperação de estudos a mesma será realizada concomitante ao processo
letivo e será utilizada para recuperar os conteúdos não apropriados pelos alunos. Para realização da
recuperação será feito uso dos diferentes instrumentos de avaliação como via para perceber os
conteúdos que não foram aprendidos e que deverão ser retomados.
Como a recuperação é concomitante ao processo de ensino aprendizagem na a disciplina
de sociologia ela poderá ser feita de duas formas:
Através da retomada de conteúdos a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de
avaliação; ou através da reavaliação do conteúdo já explicado em sala de aula
REFERÊNCIAS:
PARANÁ - Diretrizes Curriculares Da Educação Básica : Sociologia . SEED,.Curitiba,
CONTE, Cristina. Introdução à Sociologia . 2 ed , Fronteira, 1999.
Livro Didático Público de Sociologia
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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS
DA EDUCAÇÃO
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APRESENTAÇÃO
A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação se baseia na explicação e
interpretação de fatos do passado. Através da investigação histórica, confrontando diversas fontes,
criando caminhos para que o conhecimento possa ser afirmado ou contestado, eliminado ou ainda
complementado. O conhecimento histórico é construído pelos sujeitos de forma que possa ser
transformado quando surge uma nova fonte trazendo novas informações. Por isso o conhecimento é
produzido constantemente pelos sujeitos que podem trazer diferentes interpretações ou modificar um
fato histórico. Na disciplina de Fundamentos Históricos da Educação tudo é relativo, mas existem
constantes conflitos entre as diferentes correntes historiográficas, formando a consciência histórica.
Enquanto a história procura interpretar a ação que o homem pratica para transformar o
mundo no tempo, a educação, através da pedagogia, se dedica a estudar as maneiras como o
homem transmite o conhecimento que já acumulou ou como poderá transformá-los.
OBJETIVOS:
Compreender a importância de fatos históricos, ocorridos no Brasil e no Mundo e suas influências
nas metodologias do ensino.
Reconhecer a importância dos jesuítas como os primeiros educadores instalados no Brasil.
Caracterizar no contexto histórico as idéias iluministas e sua influência para a Reforma
Pombalina.
Identificar a importância do Século XVIII com a Revolução industrial, e o impacto dessas
mudanças não só no mundo do trabalho como na educação.
Contextualizar a História da Educação no Brasil.
Reconhecer a importância da vinda da família real para o Brasil, nas áreas da cultura, educação,
economia, e principalmente para a sua futura independência.
Compreender no contexto histórico do Século XX, o desfio da educação, sua modernidade, e a
grande expansão na área do ensino.
Conhecer as idéias e a pedagogia dos principais educadores do Século XX, de forma sintética:
Piaget, Emília Ferreiro, Vygotsky.
Compreender no Contexto histórico e Educacionais:
- Primeira República
- Segunda república
- Ditadura militar
- Nova república
EMENTA: Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia.
Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação Humanista.
Aspectos Educacionais de Reforma e da Contra Reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e
Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da
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pedagogia tradicional é pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo
econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no Brasil: características e
expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus
materialismo histórico.
CONTEÚDOS:
Período Letivo: 1ª Série – Formação de Docentes – Normal
Carga Horária total: 80 horas/aulas
1ª e 2ª semestres – Formação de Docentes – Aproveitamento de estudos.
Carga Horária Total: 120 horas/aulas.
1ª Semestre: 60 Horas/aulas
Importância da História da Educação
Concepções de história
Educação clássica: Grécia,
- Educação Espartana;
- Educação Ateniense;
- Educação Helenística;
A pedagogia Grega;
A influência de Sócrates, Platão e Aristóteles;
A Educação Romana;
A Educação Medieval;
A Escolástica;
A Patrística;
A influência das primeiras universidades;
O Renascimento;
A Educação Humanística;
Reforma e Contra Reforma;
A influência de Martinho Lutero como educador.
Conquistando as Américas ( as Grandes navegações)
O Ensino Jesuítico;
As idéias Iluministas;
A Educação Pombalina.
A história da educação no Brasil e no mundo
O Ensino jesuítico e os colonizadores
Aulas régias
As idéias Iluminístas
A Educação Pombalina
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2ª Semestre: 60 Horas/aulas
Educação no Império: Análise crítica da estrutura educacional Brasileira no final do império
Primeira República: O positivismo; manifesto dos pioneiros; reação católica.
Reforma Francisco Campo.
* Segunda república: Lei das Diretrizes Bases; Paulo Freire;
* Movimentos da Educação Popular.
Ditadura Militar: O golpe de 31/03/64;
Reforma Universitária;
Ensino profissionalizante
Fracasso da Política educacional.
A história e cultura afro – brasileira, africana e indígena..
Abertura Política: Redemocratização: Democracia;
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Constituição de 1988.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
As aulas devem ser sempre embasadas teoricamente com leituras de textos em sala de
aula, com esquemas no quadro; as aulas expositivas deverão ser contextualizadas buscando fazer as
relações entre os temas trabalhados, esclarecendo dúvidas sempre que necessário.
Além disso, o trabalho com a disciplina será permeado pela leitura oralidade e escrita,
através de trabalhos em grupo , discussões , debates etc.utilizando
Pesquisas individuais e em grupos, revistas e Internet; debates e apresentações,
seminários, vídeos e TV pendrive.
AVALIAÇÃO
A avaliação será através da participação dos alunos, para que os mesmos possam elaborar
de forma significativa seus pensamentos, conhecendo as contribuições de cada momento histórico
desde a educação humanista até as pedagogias dominantes, bem como sua influência na educação
atual, estabelecendo paralelos de contradições e semelhanças. Deste modo, a História da educação
do presente será um produto também das relações com o passado.
A avaliação também se dará de forma qualitativa e quantitativa tendo como critério o
desempenho dos alunos nos conteúdos estudados.
REFERÊNCIAS:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna,1996.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1986.
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CUNHA, Luiz Antônio . Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. Rio de Janeiro; Livraria
Francisco Alves , 1980.
GHIRALDELLI JR., Paulo. História da Educação. São Paulo, Cortez,1990.
GHIRALDELLI JR., Paulo. Educação e Movimento Operário. São Paulo: Cortez, 1987.
LARROYO, Francisco. História Geral da Pedagogia. São Paulo: Mestre Jou, 1982.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico- social dos
conteúdos. São Paulo: Edições Loyola,1992.
MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da Antigüidade aos nossos dias. São Paulo,
Cortez,1999.
RIBEIRO, Maria Luiza Santos. História da Educação Brasileira: A Organização Escolar. São Paulo:
Cortez & Moraes,1978.
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum á consciência filosófica. São Paulo, EPU,1986.
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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS
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APRESENTAÇÃO
A educação de jovens e adultos é uma modalidade do ensino fundamental e do ensino
médio que dá oportunidade a jovens e adultos de iniciar e/ou dar continuidade aos seus estudos.
A constituição de 1988, em seu art. 208, inciso I, garante o acesso ao ensino fundamental
gratuito, inclusive àqueles que a ele não tiveram acesso na idade própria. Esse dispositivo
constitucional determina, portanto, o dever do Estado de promover a educação de jovens e adultos.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases definiu que a educação de jovens e adultos deve atender aos
interesses e às necessidades de indivíduos que já tinham uma determinada experiência de vida,
participam do mundo do trabalho e dispõem, portanto, de uma formação bastante diferenciada das
crianças e adolescentes aos quais se destina o ensino regular. É por isso que a educação de jovens
e adultos é também compreendida como educação contínua e permanente.
Falar de EJA é reconhecer os diferentes grupos sociais que não são escolarizados e seus
saberes, reconhecer suas diferenças e semelhanças em relação a outros grupos ou aos letrados.
Com certeza, grupos muito mais heterogêneos que os de crianças, para os quais o mundo ainda está
se apresentando. Homens e mulheres já tem construídas visões de mundo, já tem suas estruturas
mentais elaboradas a partir dos quais compreendem o mundo e o si mesmos no mundo.
É a partir disso que a escolarização se torna educação, quando está vinculada aos
processos sociais mais amplo, nos quais a escola pode e deve ocupar este espaço privilegiado de
reflexão acerca da vida: de todas as formas de organização humanas, de como as sociedades se
organizam para manter, ampliar e qualificar a existência humana, das concepções e valores que
orientam o modo de ser e agir, dos processos históricos, da ocupação do espaço geográfico, das
relações sociais, das relações de poder, das diversas linguagens, do conhecimento do corpo físico.
OBJETIVOS
- Proporcionar ao aluno jovem e adulto o resgate da autoconfiança para que a aprendizagem se
processe e lhe assegure acesso à cultura e ao conhecimento científico de modo a atingir a
maturidade intelectual e a independência cognitiva;
- Tornar a educação de jovem e adulto mais atraente, mais viável, mais eficiente e mais digna por
meio de uma ampla formação que envolva questões éticas, políticas e sociais, a par das questões
técnicas e estruturais, que devem ser trabalhadas, objetivando o desenvolvimento da cidadania e da
preparação para o trabalho.
- Selecionar e organizar as atividades ou experiências de aprendizagem, considerando o contexto
dos alunos e suas experiências prévias;
CONTEÚDOS
EMENTA:
- Aspectos históricos da educação de jovens e adultos no Brasil.
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- Função social e política da educação de jovens e adultos.
- Evolução das concepções da educação de jovens e adultos.
- As implicações das políticas de inclusão social na educação de jovens e adultos.
- Concepções teórico-metodológicas e práticas pedagógicas para a educação de jovens e adultos.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Algumas qualidades essenciais ao educador de jovens e adultos são a capacidade de
solidarizar-se com os educandos, a disposição de encarar dificuldades como desafios estimulantes, a
confiança na capacidade de todos de aprender e ensinar. Coerentemente com essa postura, é
fundamental que esse educador procure conhecer seus educandos, suas expectativas, sua cultura,
as características e problemas de seu entorno próximo, suas necessidades de aprendizagem.
Favorecer a autonomia, estimulá-los a avaliar constantemente seus progressos e suas carências,
ajudá-los a tomar consciência de como a aprendizagem se realiza, utilizando de diversas dinâmicas
como: leitura de jornais, filmes, documentários, entre outras, no sentido de despertar o interesse dos
alunos, satisfazendo suas curiosidades, relacionando os conteúdos à prática , através de:
-Textos presentes no cotidiano do aluno : como cartas, contracheques, rótulos, receitas, jornais,
revistas, placas de comércio;
-Textos literários: contos, poemas, letras de música;
- Textos científicos: livros de estudos sociais (geografia e história), de ciências, de português,
dicionário;
-Analisar as características, singularidades , contexto de circulação ,bem como as diferenças
lingüísticas de cada gênero textual (quadrinhos, reportagens, poemas, crônicas, legendas, charges,
letras de música);
Verificar as estratégias básicas para se poder escrever um texto: uso de título, letra inicial maiúscula,
divisão do texto em frases, parágrafos, pontuação, acentuação, regras de ortografia fazendo a
diferenciação entre a linguagem falada e a escrita, etc.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser baseada na confiança, na possibilidade de os educandos construírem
suas próprias verdades, além de valorizarem suas manifestações e interesses. Deve ser indissociável
da ação educativa, observadora e investigativa, considerada como mais uma oportunidade que
favorece e amplia as possibilidades de aprendizagem significativas do aluno.
Nessa perspectiva, os erros e as dúvidas são vistos, numa nova ótica de avaliação, como
episódios altamente significativos para a ação educativa, gerando novas oportunidades de
conhecimento. Segundo Celso Vasconcellos, um excelente material de análise para o educador pois
revela como o educando está pensando, possibilitando ajudá-lo a reorientar a construção do
conhecimento. É uma oportunidade privilegiada de interação entre o educando e o professor, ou entre
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os próprios educandos, de modo a superar suas hipóteses, em direção a outras mais complexas e
abrangentes.
O ato de avaliar inicia-se pela diagnose, pela investigação e visa ao reconhecimento dos
caminhos percorridos e à identificação daqueles a serem perseguidos no processo de ensino e
aprendizagem; e oferece subsídios para os educadores refletirem sobre a prática pedagógica, no
intuito de procurar identificar os conhecimentos prévios do aluno, auxiliando-o no seu processo de
desenvolvimento de competências e da construção da sua autonomia.
A avaliação é contínua, será observado e avaliado aspectos como clareza, organização das
idéias, tanto na exposição oral, como na produção escrita; organização do grupo na preparação e
apresentação dos trabalhos, participação individual na realização das atividades.
Referências
RIBEIRO, Vera Masagão - Educação de Jovem e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras Editora –
Ação Educativa.
MOURA, Tânia Maria de Melo - A Prática Pedagógica dos Alfabetizadores de Jovens e Adultos.
Contribuições de Freire, Ferreiro e Vygotsky. 4ª Edição – revista e ampliada.
MOLL, Jaqueline (org.) Educação de Jovens e Adultos. 2ª Edição – Editora Mediação – 2005.
BEISEGEL, Celso R. Política e educação popular: a teoria e a prática de Paulo Freire no Brasil. 3ª
Ed. São Paulo : Ática, 1992.
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FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS
DA EDUCAÇÃO
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APRESENTAÇÃO
A educação é uma ação humana. Portanto os seus fundamentos devem ser buscados no
homem e na história.
É imprescindível para a formação do educador, o estudo dos Fundamentos Filosóficos da
Educação, já que devemos desenvolver uma reflexão aprofundada sobre as bases filosóficas que
fundamentam a concepção de existência humana, de consciência e de linguagem e, em última
análise, de conhecimento e de educação. Com isso o educador em formação não se tornará refém
das teorias sobre cognição, ensino-aprendizagem e papel do professor que contrariam os
pressupostos proclamados de uma educação que se propõe comprometida com as determinações do
ser social, pois são contaminados com idéias filosóficas que professam a individualidade destituída
de história e inserção na sociedade.
Perguntar o que é; como é; e, ainda, porque é assim, são questões que fazem parte da
atitude de alguém que quer colocar-se numa postura filosófica frente ao mundo.
A Filosofia somente se realiza pela reflexão. Diante do processo de reflexão, o homem
percebe-se como um ser de transcendência.
É por esta razão que se justifica, mais uma vez, a importância da filosofia em nosso
cotidiano como educadores: ela impede a estagnação e dá sentido à experiência. Por exemplo: será
que eu, diante do meu fazer pedagógico, posso contribuir para que a transcendência possa ocorrer
com meu aluno? Será que eu posso formar professores que contribuirão para que crianças cresçam
de forma autônoma.
A filosofia não é ciência: é uma reflexão crítica sobre os procedimentos e conceitos científicos. Não é religião: é uma reflexão crítica sobre as origens e formas das crenças religiosas. Não é arte: é uma interpretação crítica dos conteúdos, das formas, das significações das obras de arte e do trabalho artístico. Não é sociologia nem psicologia, mas a interpretação e avaliação crítica dos conceitos e métodos da sociologia e da psicologia. Não é política, mas a interpretação, compreensão e reflexão sobre a origem, a natureza e as formas de poder. Não é história, mas interpretação do sentido dos acontecimentos enquanto inseridos no tempo. Conhecimento do conhecimento da ação humana, conhecimento da transformação temporal dos princípios do saber e do agir, conhecimento das mudanças das formas do real ou dos seres; a Filosofia sabe que está na História e que tem uma história. (CHAUÍ, 1994, P. 17)
A Proposta de Organização Curricular do Curso de Formação de Docentes está pautada
nos pressupostos do trabalho como princípio educativo, a práxis como princípio curricular e o direito
da criança à escola de qualidade, os conteúdos da disciplina são direcionados pela reflexão sobre os
fundamentos filosóficos que fornecem as bases da concepção histórica e social da existência
humana.
Portanto se faz necessário privilegiar o debate entre o materialismo e o idealismo, enquanto
concepções de mundo que perpassaram a história do pensamento humano, ainda que comportando
mudanças nas suas formulações, em diferentes momentos. Em seguida, faz-se necessário elucidar a
concepção de educação com base nas categorias de totalidade; de historicidade e da dialética, capaz
de tomar a educação como fenômeno humano em movimento, determinado pelas relações sociais de
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cada momento histórico. E, por último, a inserção do educador pelas relações sociais de cada
momento histórico. E, por último, a inserção do educador no debate que permeia a sociedade atual
demanda desenvolver a reflexão filosófica sobre as questões: científica, ético-política, ambiental e
estético-cultural que impactam sua formação.
EMENTA: Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a
educação a partir de temas, tendo como eixo de análise o pensamento e a história; introdução à
Filosofia (filosofia como questão e como resposta; atitude filosófica); Conhecimento (formas de
conhecer, o conhecimento e os primeiros filósofos, os filósofos modernos e a teoria do
conhecimento). Trabalho (atitude humana, alienação); Ética (fundamentos da ética e da moral) (a
corporeidade como produção histórica) Cultura (o homem como ser no mundo) Ciência (a revolução
científica moderna).
CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes Normal – 3ª Série:
Carga Horária: 80 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes com Aproveitamento de
Estudos – 1ª e 2ª Semestres.
Carga Horária 120 horas/aulas
1ª Semestre: Aproveitamento de estudos - 60 Horas/aulas
Para que Filosofia (atitude filosófica, senso comum e senso crítico)
As contribuições de Sócrates, Platão e Aristóteles à Educação;
Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea;
Características do pensamento moderno;
O papel da experiência na produção do conhecimento segundo Locke;
A expressão pedagógica de uma visão essencialista de homem (Comênius);
Oposição à pedagogia da essência, (Rousseau);
Pedagogias centradas no desenvolvimento da criança, (Pestalozzi).
O Pragmatismo (Dewey);
Paulo Freire (vida e obras);
O Marxismo e a Educação;
2ª Semestre: Aproveitamento de estudos - 60 Horas/aulas
A Construção da Cidadania;
Cultura, Ética e Moral;
Liberdade e Ciência
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Para que Filosofia (atitude filosófica, senso comum e senso crítico)
As contribuições de Sócrates, Platão e Aristóteles à Educação;
Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea;
Características do pensamento moderno;
O papel da experiência na produção do conhecimento segundo Locke;
A expressão pedagógica de uma visão essencialista de homem (Comênius);
Oposição à pedagogia da essência, (Rousseau);
Pedagogias centradas no desenvolvimento da criança, (Pestalozzi).
O Pragmatismo (Dewey);
Paulo Freire (vida e obras);
O Marxismo e a Educação;
A Construção da Cidadania;
Cultura, Ética e Moral;
Liberdade e Ciência
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Na vida cotidiana estamos sempre perseguindo objetivos. Mas estes não se realizam por si
mesmos, sendo necessário a nossa atuação, ou seja, a organização de uma seqüência de ação para
atingi-los.
Enquanto professores, temos por objetivo desenvolver metodologias, afim de que nossos alunos alcancem os seus objetivos que é a aquisição e construção do conhecimento.
O método de ensino, pois, implica ser o objeto de estudo nas suas propriedades e nas suas
relações com outros objetos e fenômenos e sob vários ângulos, especialmente na sua implicação
com a prática social, uma vez que a apropriação de conhecimentos tem a sua razão de ser na sua
ligação com necessidades da vida humana e com a transformação da realidade social.
A prática educativa em nossa sociedade, através do processo de transmissão e
assimilação ativa dos conteúdos deve ter em vista a formação de docentes que através de uma
fundamentação teórica e da constante busca de conhecimento, visem a preparação de crianças para
uma compreensão mais ampla da realidade social, para que estas crianças se tornem agentes ativos
de transformação dessa realidade.
Devem ser utilizadas metodologias diversificadas, dependendo da necessidade e da realidade dos educandos:
aulas expositivas;
trabalhos individuais e em grupo;
grupos de estudo;
seminários;
observações;
investigações através de pesquisas;
debates, entre outras.
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AVALIAÇÃO
“Cada aula minha tem muito a ver com a aula anterior, mostro onde paramos, pergunto aos alunos se
a gente segue em frente ou não. Eu gosto de situar os alunos naquilo que foi visto antes e que será
visto hoje.” (LIBÂNEO, 1984: P. 152)
Destaca as principais características do conhecimento na Idade Média e Contemporânea;
Relata as principais contribuições Locke, Comênius, Rousseau, Pestalozzi, Dewey, Marx,
definindo os aspectos mais significativos para a Educação;
Reconhece Paulo Freire como um grande pensador e educador brasileiro, estabelecendo
relações entre sua filosofia e a construção da cidadania por ela defendida;
Apresenta elementos sobre a Cultura, Ética, Moral e Ciência, estabelecendo as relações
pertinentes a Educação em cada tempo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
LIBÂNEO, J. C. A Prática Pedagógica de Professores da Escola Pública, dissertação de mestrado,
São Paulo, PUC-Sp, 1984
______.Didática. São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção magistério. 2º grau. Série formação do
professor)
CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004.
TRICHES, I. J. Filosofia da Educação. Curitiba: IESDE, 2004.
LUCKESI, C. C., PASSOS, E.S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5ª ed. São Paulo:
Cortez, 2004
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica. Primeiras aproximações. Campinas, SP: Autores
Associados, 2003.
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FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
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APRESENTAÇÃO
A sociologia da educação é uma ciência humana produtora de conhecimentos específicos
que levam a discussão da democratização e do papel do ensino, promovendo uma reflexão sobre a
sociedade e seus problemas relacionados à educação, tendo como subsídios alguns conceitos
sociológico, como processos sociais, socialização, poder, status, grupo social, ação social, mudança
social e outras. Proporciona através dos textos estudados que o docente amplie sua visão do papel
da escola como uma instituição social, e como a educação se situa nas diversas formas sociais,
tendo em vista que seu papel cresceu e se modificou ao longo dos anos, exigindo ainda mais de
todos os atores envolvidos no processo educativo, levando-os a perceber como o campo da
sociologia da educação pode ser amplo e diversificado, explicitando que o fenômeno educativo é
relevante socialmente e requer uma análise teórica específica e detalhada.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Discussão sobre o papel do educador no atual contexto educacional brasileiro, onde o saber
docente tem sua especificidade a partir do princípio de que é um ofício que exige uma capacitação
que na verdade nunca se esgota;
- Levar os alunos a uma reflexão do seu papel como cidadão transformador da realidade social;
- Confrontar o conhecimento que o educando, tem de si mesmo com os que os outros pensem
dele;
- Proporcionar aos alunos atividades que lhes possibilitem uma fundamentação teórica, prática
sobre o papel da instituição escola no contexto atual;
- Despertar no aluno a busca por conhecimentos indispensáveis a compreensão da educação
como fato social, despertar também o interesse e a curiosidade pela análise objetiva da realidade
brasileira.
EMENTA: O que é educação e o que é sociologia?
A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela
sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o Funcionalismo de Emile
Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A Educação como um fato social, com as características de
coerção exterioridade e generalidade. Indivíduo e Consciência Coletiva. A Educação em diferentes
formações sociais. A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do
trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais como
Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio
da sociedade. A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia.
Críticas a essa visão teórica.
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CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª Série.
Carga Horária: 80 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de
Estudos - 1ª e 2º Semestres.
Carga Horária: 120 horas/aulas
1ª Semestre: Aproveitamento de estudos - 60 Horas/aulas
- A educação como tema da sociologia: O que torna possível a educação; O que é sociologia;
- Teorias clássicas e contemporâneas sobre a educação e sociedade: a relação indivíduo e
sociedade;
- Emile Durkheim e os fatos sociais;
- Marx Weber e a ação social;
- Karl Marx e as classes sociais;
- Sociólogos brasileiros: clássicos e contemporâneos;
- A escola no Brasil: - a escola no contexto capitalista brasileiro: - a organização da escola ; - o
fracasso escolar;
- A educação: como redenção , produção e transformação da sociedade;
- A educação popular: -antes da escola; -escola pública e gratuita; educação de adultos; -interesses
populares na educação escolar ;
- A escola nas comunidades rurais: vida e trabalho no campo ; - escolas rurais: - problemas de
adequação;
- A escola nas comunidades Urbanas: -condições de vida nas cidades; - escola urbana X
diversidade;
- Trabalho Infantil: -a escola no Brasil; - U rbano e rural.
- As teorias sociológicas criticas da educação escolar;
- Estudos socioantropológicos sobre educação e escola no Brasil (urbano e rural);
- O trabalho e a educação no pensamento de Karl Marx e F.Engel;
- A racionalização da sociedade e a educação no pensamento de Max Weber;
- A educação como esfera de constituição de hegemonia e de contra-hegemonia. A educação,
produção e reprodução social;
- A escola como aparelho ideológico do estado;
2ª Semestre: Aproveitamento de estudos - 60 Horas/aulas
- O sistema de ensino enquanto mecanismo de integração da força de trabalho;
- Concepções de criança/infância como construção histórica e social. A infância no Brasil(urbano e
rural);
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- A educação como tema da sociologia: -o que torna possível a educação: -o que é sociologia;
- Teorias clássicas e contemporâneas sobre educação e sociedade: -a relação indivíduo e sociedade;
- Émile Durkheim e os fatos sociais;
- Max Weber e a ação social;
- Karl Marx e as classes sociais;
- Sociólogos Brasileiros clássicos e contemporâneos;
- Educação e sociedade: -educação dentro e fora da escola;
- A esola no Brasil: a escola no contexto capitalista brasileiro; -a organização da escola; -o fracasso
escolar;
- A educação para controle social: - a repetição; - a segregação; - o condicionamento; - a repressão e
a exclusão;
- A educação como redenção; -reprodução e transformação da sociedade;
- A educação popular: antes da escola; - escola pública e gratuita; - a educação de adultos; -
interesses populares na educação escolar;
- A escola nas comunidades rurais: vida e trabalho no campo; -escolas rurais: -problemas de
adequação;
- A escola nas comunidades urbanas: -Condições de vida nas cidades: - escolas urbanas:
unidadeXdiversidade;
- Trabalho Infantil: - a escola no Brasil, urbano e rural.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Pretende-se trabalhar de forma contextualizada através de práticas reflexivas, análise de
trechos de filmes, seminários, pesquisas , discussão sobre temas atuais , interpretação crítica de
excertos literários e músicas, relatórios , , aulas expositivas, dialogadas, textos escritos, referências
estudadas e pesquisadas.
AVALIAÇÃO:
Na realidade brasileira das escolas a avaliação é sem dúvida, um dos aspectos mais
problemáticos da prática pedagógica na escola , por isso a avaliação da Disciplina de Fundamentos
Sociológicos da Educação , será realizada através de trabalhos realizados em sala de aula ,
produção individual e em grupo e avaliações escritas, possibilitando aos docentes reflexão sobre as
relações que se estabelece entre a sala de aula , a escola , a comunidade e a sociedade,em busca
tanto dos limites quanto das perspectivas que tal processo impõe ao trabalho escolar ,
compreendendo e analisando a realidade brasileira.
REFERÊNCIAS
ALTHUSSER, Louis.Sobre a Reprodução. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
ÁRIES, P. História social da criança e da Família. RIO DE janeiro: Zahar, 1978.
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GUIRALDELLI, P. A Infância no Brasil. Cortez.
PRIORE, Maria Del. História da vida privada no Brasil.
GOMES, Cândido. A educação na perspectiva sociológica. São Paulo: EPU, 1985.
DURKHEIM, EMILE. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1997.
NOGUEIRA, Maria Alice. Saber, Trabalho e Educação em Marx. Cortez, 1989.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A,2001.
PETITAT, A Produção da escola. A Produção da Sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
BOURDIEU, P.Escritos da Educação. Petrópolis, RJ: Vozes,1998.
FORQUIN, J-C(org). Sociologia do conhecimento Escolar. Petrópolis, RJ:Vozes, 1995
TOMAZI, Nelson D. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual, 1997.
VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: reproduzir e transformar. São Paulo: FTD,1994.
MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a Pedagogia Moderna. São Paulo: Cortez, 1993.
CARLSSON & Feilitzen. Criança e a Violência na mídia (A)
CORAGGIO, José . Desenvolvimento humano e educação
MACHADO; Maria Lucia (org). Encontros e desencontros em educação infantil.
MARIA do Carmo B, Família contemporânea em debate-4º Ed Carvalho.
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FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA
EDUCAÇÃO
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APRESENTAÇÃO
A incumbência essencial da disciplina de Fundamento Psicológico da Educação diz
respeito a mostrar alguns passos da Psicologia, em seu processo de tornar-se ciência e suas
contribuições à pratica pedagógica, ocupando-se com variedades de temas: afetividade, o
desenvolvimento da criança, a aprendizagem, as relações sociais e institucionais, relações de
trabalho, entre outras. A Psicologia é, desde o final do século XX e início do século XXI, uma extensa
área de trabalho, com múltiplas possibilidades de atuação.
Considerando que o papel social da escola é essencialmente definido pelo processo de
transmissão/assimilação do conhecimento, entendemos que as contribuições fundamentais à prática
pedagógica são aquelas que podem lançar luz sobre alguns aspectos do ensinar e aprender.
Embora conheçamos , em decorrência de nossa própria experiência muita coisa sobre o
ensinar e o aprender, e nas relações com o desenvolvimento quando se trata de desenvolver uma
ação educativa intencional, de escolher métodos, um grande número de questões acaba aparecendo.
É sobre essas questões que a Psicologia pode ajudar a refletir uma vez que no decorrer de sua
história ela tenha enfocado como objetos de estudo o desenvolvimento humano, os processos de
aprendizagem e a própria criança, além de ter produzido conhecimento que certamente contribuem
para a compreensão do processo de apropriação/elaboração do conhecimento.
A aprendizagem e o desenvolvimento humano contribuem aspectos fundamentais da
disciplina de Fundamentos Psicológicos da Educação, que pretende auxiliar na compreensão da
função educativa. A intenção e preocupação da disciplina é de ajudar na preparação de professores
para as escolas das diversas regiões brasileiras, pois, o professor lida com pessoas concretas, cada
qual com sua história singular. Por isso mesmo, o estímulo ao conhecimento da realidade e a
discussão crítica é uma constante nas aulas.
EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da Educação; Principais
teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a Psicologia contemporânea: Skiner e a
Psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. Sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky ,wallon-
psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do
adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem, Linguagem, os aspectos
sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.
CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes - Normal – 1ª Série
Carga Horária: 80 Horas/aulas
Formação de Docentes: Aproveitamento de Estudos: 1ª e 2ª
Semestres - Carga Horária: 120 Horas/aulas.
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1ª Semestre – Aproveitamento de Estudos - 60 Horas/aulas
Histórico da Psicologia;
Psicologia X Filosofia;
Racionalismo, empirismo e epstemologia;
Assossiacionismo;
Condicionamento clássico (Pavlov) e o operante (Skiner);
Modelação: os modelos, estudos de Bandura;
Teoria da Gestalt: Insigt (os esperimentos de Kohler);
Dewey e a reflexão;
Psicanálise e educação;
O sócio-construtivismo: Piaget e Vygotsky e Wallon;
Psicologia do Desenvolvimento da Criança e do Adolescente;
Desenvolvimento da Criança e do Adolescente;
Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem;
A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivis e a cognição;
2ª Semestre: Aproveitamento de Estudos – 60 Horas/aulas
Introdução ao estuda da Psicologia;
Racionalismo, Empirismo e Epstemologia;
A Psicologia na Educação:
A construção social do sujeito;
A Psicologia do Desenvolvimento;
A Psicologia da Aprendizagem.
A criança enquanto ser em transformação:
1. Concepções de desenvolvimeto: correntes teóricas e repercussões na escola:
1.1. Concepção Inatista ( Rosseau)
1.2. Concepção Comportamental (Skiner)
1.3. Concepção Interacionista : Piaget e Vygotysky
A teoria de Jean Piaget:
1. Etapas do desenvolvimento cognitivo;
A teoria de Vygotsky:
1. Construção do pensamento complexo e abstrato;
2. Desenvolvimento e aprendizagem.
Sócio-construtivismo – Piaget e Vygotsky: diferenças e semelhanças
1. Quanto ao papel dos fatores internos e externos no desenvolvimento;
2. Quanto a construção do real;
3. Quanto ao papel da aprendizagem;
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4. Quanto ao papel da linguagem no desenvolvimento e a relação entre linguagem e pensamento.
2ª Série: Aproveitamento de Estudos - 80 Horas/aulas
A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.
Desenvolvimento da criança e do adolescente:
Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente:
1. A atuação docente no desenvolvimento de crianças e adolescentes;
2. A interação em sala de aula;
3. Procedimentos de ensino;
4. A linguagem na instrução;
5. A noção de erro;
6. O trabalho em grupo.
Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem;
A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição;
Psicanálise e educação.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Pelo fato de existir atualmente, uma considerável produção referente à literatura técnica da
Psicologia, haverá a preocupação de torná-la familiar através de textos, citações e indicações à
formação básica, a partir da qual os estudos passam a ser ampliados e aprofundados. Não se trata
de oferecer receitas prontas. Nesse sentido, reservou-se um espaço exclusivo para atividades que
possibilitem a análise reflexiva numa tentativa de releitura do trabalho pedagógico em seus limites e
possibilidades.
Para que esse processo ocorra, o trabalho com fontes bibliográficas, desenvolvendo um
ambiente de pesquisa será uma constante possibilitando que os alunos aprendam uma metodologia
de estudo, o levantamento de informações, estabelecimento de relações, a seleção, a comparação, a
sistematização e apresentação dos resultados em diversas formas de registro como: produção de
textos dissertativos, murais, exposições através de seminários e debates direcionados em sala de
aula que favoreçam indagações, análises entre outros.
AVALIAÇÃO
Os instrumentos para fazer a verificação da aprendizagem serão provas objetivas e/ou
dissertativas, sendo que antes da realização das mesmas, serão realizadas algumas atividades para
sanar algumas dúvidas apresentadas em sua execução, preenchendo lacunas, solucionando as más
interpretações ocorridas nas aulas – recuperação paralela.
Avaliaremos também atividades de exposição oral de trabalhos (seminários) produção de
textos dissertativos, opinativos e de pesquisa dirigida.
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Nessas atividades observaremos e avaliaremos aspectos como a clareza e a organização
das idéias, tanto na exposição oral, como na produção escrita; organização do grupo na preparação e
apresentação dos trabalhos, participação individual na realização das atividades, a interação e o
respeito ao regimento interno da escola.
REFERÊNCIAS:
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
BOCK, A.M. FURTADO. O & TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia.
São Paulo: Saraiva;1999.
BOCK, Ana M. et. al. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva,1998.
DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA,Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez 1991;
DOLLE, Jean Marie. Para compreender Jean Piaget. Rio: Guanabara Sª 1987.
LANE, Silvia. Et. al. Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989.
MACIEL, Ira Maria et. al. Psicologia e Educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna,2001.
SYLVA, K. & LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da Criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
TANAMACHI, E, e ROCHA, M. et. al. Psicologia e Educação: desafios teórico-práticos. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2000.
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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO
INFANTIL
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APRESENTAÇÃO
A disciplina de fundamentos históricos e políticos, busca entender como ocorreu a
expansão da educação infantil no Brasil e no mundo que tem ocorrido de forma crescente nas últimas
décadas , acompanhando a intensificação da urbanização , a participação da mulher no mercado de
trabalho e as experiências na primeira infância , o que motiva demandas por uma educação
institucional para crianças de 0 a 6 anos,onde de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional , Lei 9394/96 , promulgada em Dezembro de 1996 , estabelece que a educação
infantil é considerada a primeira etapa da educação básica.
EMENTA: Contexto sócio –político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus aspectos
constitutivos ( sócio – demográficos, econômicos e culturais) . Concepções de Infância: contribuições
das diferentes ciências – Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia, Infância e família.
Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira; políticas
assistenciais e educacionais para a criança de zero a 6 anos. A política de educação pré-escolar no
Brasil. Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade.
Políticas atuais: legislação e financiamento.
CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª Série Carga Horária: 80 horas/aulas Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de
Estudos - 1ª e 2ª Semestres
Carga Horária: 240 horas/aulas
1ª Semestre
- A história da educação infantil desde os povos primitivos até os dias de hoje analisando os aspectos
políticos sociais e econômicos de cada período ;
- Reflexões a cerca das concepções dentro da história da educação da criança de 0 a 6 anos;
- Principais educadores e pensadores que se preocuparam com a educação infantil ao longo da
história , suas idéias e preocupações com a criança de 0 a seis anos, importância e metodologias de
ensino: Comênio SÉC. XVII, Pestalozzi SÉC. XIX, Princípios educacionais e os fundamentos
psicológicos da educação da criança de 0 a 6 anos. Froebel e o surgimento dos jardins da infância.,
Século XX A EDUCAÇÃO PARA A DEMOCRACIA E A EDUCAÇÃO INFANTIL, Decroly, Dewey,
Montessori, Frenet, Piaget, Vigotstky.
- Alguns desafios da educação infantil (resgate do processo criativo da criança como condição de
humanização.)
- Princípios éticos políticos e estéticos da educação infantil. Concepções de infância, infância e
família, infância e sociedade, infância e cultura.
2º Semestre
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243
- A idéia de natureza infantil e a significação da infância.
- Privação cultural e a educação compensatória
- A Pré-escola historicamente necessária.
- A construção da autonomia da criança.
- O processo de constituição do indivíduo.
- Educação familiar
- A criança na escola
- O significado da Educação infantil e a articulação nas áreas do conhecimento
- A expansão da Educação infantil segundo o Referencial Curricular
- Ação compartilhada das políticas de atenção integral à criança de 0 a 6 anos
- Diretrizes para a formação de professores de Educação Infantil.
METODOLOGIA
Desenvolver uma metodologia mais acelerada com aulas expositivas, relembrando
diferentes fatos históricos sociais e políticos que marcaram cada período da história, de modo que o
aluno contextualize os conhecimentos, compreendendo como emerge e se processa a educação
infantil. Exemplificando cada período para que o aluno seja capaz de identificá-los. Leitura, análise e
síntese de textos. Debates e seminários para conclusão de textos estudados.
AVALIAÇÃO:
Os docente serão avaliados mediante a participação em sala de aula, em apresentações de
seminários, produção de textos , debates e avaliações escritas, levando-os a reconhecer como surgiu
a história da educação infantil durante períodos da história, político social e econômico. Identificar os
educadores que se preocupavam com a educação infantil ao longo da história, conceituar infância e
família, infância e cultura e sociedade.
REFERÊNCIAS :
ÁRIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro : Guanabara, 1981.
Campos, M.M. ; ROSEMBERG, F e Ferreira, I . Creches e pré- escolas no Brasil.. São Paulo: Cortez,
1992.
KHAMER, S. (org.). com a pré-escola nas mãos . São Paulo: Ática, 1989.
PATTO, M.H. Psicologia e ideologia: uma introdução à psicologia escolar. São Paulo: T. A. Queiroz,
1984.
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CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
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245
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Concepções Norteadoras da Educação Especial no Curso de formação de
docente Integrado/Com Aproveitamento de Estudos , visa formar docentes para o ensino na
diversidade , bem como para o desenvolvimento de trabalhos de equipe que são essenciais para a
efetivação da inclusão, objetivando formação de professores capacitados para atuar em classes
comum com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais.
EMENTA: Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador quanto à
interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A proposta de inclusão visando a
qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades
educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos. Formas
de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a comunidade
escolar: inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos
alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas de
educação especial. Avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular, serviços e apoios
especializado. Áreas das deficiências: mental, física neuro – motor, visual da surdez área das
condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades.
CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª Série.
Carga Horária: 80 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de
Estudos - 1ª e 2º semestres.
Carga Horária: 160 horas/aulas
1º Semestre
- Histórico da educação Especial no Brasil ,e no Mundo;
- Legislação da Educação Especial;
- Reflexão crítica de questões ético-políticas educacionais e sociais no processo de inclusão;
- A proposta da inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos,
principalmente ao aluno com necessidade educacionais especiais;
- Prevenção das deficiências e sinais de alerta;
2º Semestre
- Áreas das Deficiências, Mental , Física neuro-motor, visual, de surdez ,área das condutas típicas;
- Superdotação e Altas Habilidades;
- formas de atendimento de Educação Especial no sistema de ensino;
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- Especialidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades especiais e apoio
pedagógico nas áreas da educação especial;
- flexibilidade curricular e adaptações curriculares´
- Avaliação e testes na área cognitiva , motor e de linguagem.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
As aulas estarão sempre embasadas teoricamente com leituras de textos e esquemas no
quadro, as aulas expositivas serão contextualizadas buscando-se fazer as relações entre os temas
trabalhados, esclarecendo dúvidas sempre que necessário. Visitas na APAE, para que o aluno
conheça cada tipo de deficiência através de estudo de caso, observando e fazer relatório sobre a
conduta de cada educando. Também será desenvolvido um trabalho sobre a inclusão para que cada
aluno possa conhecer o que espera com os alunos que serão inseridos no ensino regular.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, levando em consideração a participação realizada em sala de
aula. Através de estudos pesquisas, debates, apresentação de trabalho, assiduidade,
responsabilidade na organização sobre as produções e desempenhos dos alunos.
A avaliação também se dará de forma qualitativa tendo como critério o desempenho dos
alunos nos conteúdos estudados.
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação. Projeto Escola Viva, garantindo o acesso
e permanência de todos os alunos na escola. Alunos com necessidades educacionais especiais.
Brasília: MEC/SEF/SEESP, 2000.V.1-2.
CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto
Alegre: Mediação, 2000.
COLL, César; PALACIOS, Jesus e MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento psicológico e educação:
necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais, in:
Conferência Mundial sobre NEE: Acesso e Qualidade – UNESCO, Salamenca/Espanha: UNESCO,
1994. Deliberação nº 02/03 – Conselho Estadual de Educação.
GONZÁLEZ, José Antonio Torres, Educação e diversidade – bases didáticas e organizativas, Porto
Alegre: Artmed. 2002.
GORTAZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL. C. e PLÁCIOS, J. MARCHESI.
(Org.) Desenvolvimento psicológico e educação – necessidades educativas especiais e
aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
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TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
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APRESENTAÇÃO
Na educação infantil, a conduta pedagógica da educadora deve ser no sentido de articular
situações e vivências que favoreçam o desenvolvimento da iniciativa e autonomia infantil.
È fundamental que as crianças expressem o que pensam, pois, desse modo, poderão ter a
oportunidade de reformular suas idéias, de construir novos conhecimentos, bem como desenvolver o
contato social com os outros. A Educação Infantil deve cumprir um papel socializador promovendo o
desenvolvimento da identidade das crianças através de aprendizagens diversificadas em situações
de interação.
Considerando a infância e suas características é necessário oferecer condições para que
as aprendizagens da criança ocorram por meio de brincadeiras e em outras situações pedagógicas
intencionais orientadas pela educadora e professora.
Nessa perspectiva, a função de educar a criança pode ser tomada como prioridade para
nortear o trabalho pedagógico na creche e pré- escola.
EMENTA: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança
de 0 a 6 anos – afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano
como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança).
Articulação cuidade/cuidado. Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O jogo, o
brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição de criança. Relações entre
família e instituição de EI. A educação inclusiva na EI.
Especificidade em relação à organização e gestão do processo educativo.
O trabalho pedagógico na EI: concepção e educação, planejamento, organização curricular, gestão,
avaliação. Relações entre público e privado. Gestão democrática, autonomia, descentralização.
Políticas públicas e financeiras da EI e suas implicações para organização do trabalho pedagógico.
Propostas pedagógicas para EI. Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio,
de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a
organização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações para as instituições.
CONTEÚDOS:
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª e 3ª Séries
Carga Horária: 160 horas/aulas
Formação de Docentes–Aproveitamento de estudos - 1º 2º e 3º Semestres
Carga Horária: 140 Horas/aulas
2ª Série: - Normal - 80 horas/aulas
- Concepções de criança, educar, cuidar e brincar.
- O professor de educação infantil: perfil profissional.
- Organização e políticas para a educação infantil. Natureza e especificidade do trabalho pedagógico.
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249
- Organização curricular, articulação entre cuidar e educar, tempo e espaço nas instituições
educadoras, planejamento, avaliação e concepções de educação.
- O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil.
- Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da criança de o a 6 anos,
estimulação precoce, linguagens, cultura e mediação entre a escola e a família.
- A escola e a cultura afro- brasileira e africana.
- Políticas publicas para a educação infantil e suas implicações para a organização do trabalho
pedagógico.
3ª Série: Normal - 80 horas/aulas
- A criança ,o educar, o cuidar, e o brincar.
- O jogo , o gesto, a fala o desenho e a escrita/ gibi tridimensional.
- O resgate dos jogos e brincadeiras na educação infantil.
- Movimento, música, artes Visuais, linguagem oral e escrita, Natureza e Sociedade, Matemática.
- Diretrizes curriculares.
- Planos de aula interdisciplinar.
- Relações entre público e privado.
- Financiamento na educação o Brasil – origem e destino das fontes de recurso.
- A história e cultura afro – brasileira e africana.
- Políticas públicas para a Educação Infantil e suas implicações para a organização do trabalho
pedagógico.
1ª Semestre : Aproveitamento de estudos - 60 horas/aulas
- Concepções de criança, educar, cuidar e brincar.
- O professor de educação infantil: perfil profissional.
- Organização e políticas para a educação infantil. Natureza e especificidade do trabalho pedagógico.
- Organização curricular, articulação entre cuidar e educar, tempo e espaço nas instituições
educadoras, planejamento, avaliação e concepções de educação.
- O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil.
2ª Semestre: Aproveitamento de estudos: 40 horas/aulas
- Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da criança de o a 6 anos,
estimulação precoce, linguagens, cultura e mediação entre a escola e a família.
- A escola e a cultura afro- brasileira e africana.
- Políticas publicas para a educação infantil e suas implicações para a organização do trabalho
pedagógico.
- A criança ,o educar, o cuidar, e o brincar.
- O jogo , o gesto, a fala o desenho e a escrita/ gibi tridimensional.
- O resgate dos jogos e brincadeiras na educação infantil.
- Movimento, música, artes Visuais, linguagem oral e escrita, Natureza e Sociedade, Matemática.
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3ª Semestre: Aproveitamento de estudos 40 horas/aulas
- Diretrizes curriculares.
- Planos de aula interdisciplinar.
- Relações entre público e privado.
- Financiamento na educação o Brasil – origem e destino das fontes de recurso.
- A história e cultura afro – brasileira e africana.
- Políticas públicas para a Educação Infantil e suas implicações para a organização do trabalho
pedagógico.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro professor possa apropriar-
se de conhecimento enriquecedores para sua atuação na educação.
Para tanto, diferentes estratégias metodológicas serão aplicadas: dinâmicas para a
apresentação do conteúdo, análise de filmes, estudo de textos, aulas expositivas e práticas, de
trabalho de pesquisa.
AVALIAÇÃO:
Percebe a criança como centro do processo educacional tendo como base o brincar.
Elabora projetos Educacionais com atividades práticas para serem desenvolvidas nas instituições de
educação infantil.
Conhece os eixos de trabalho orientados para a construção das diferentes linguagens pelas crianças
e para as relações que estabelecem com os objetos de conhecimento.
REFERÊNCIAS :
BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus,1984.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo Imprensa Oficial do Estado,1988.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº9394/96, de 20 de dezembro de 1996.
CAVALCANTI, Zélia . (coord.). Trabalhando com história e ciências na Pré- escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
HOFFMANN, J. Avaliação na Pré – Escola-Um olhar reflexivo sobre a criança. Porto Alegre:Mediação,1999.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org .) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1996.
KRAMER, Sonia. A Política do Pré-Escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: Dois Pontos, 1987.
OLIVEIRA, Zilma M.R. (org) A criança e seu desenvolvimento. São Paulo, Cortez,1995.
SOARES, Magda. Linguagem e escola: Uma perspectiva social. São Paulo: Ática,1992.
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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
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APRESENTAÇÃO
Organização do conhecimento e suas abordagens. Com o conhecimento e entendimento a
O.T.P. em diferentes etapas da organização escolar no Brasil, com relações aos diferentes períodos,
sua organização política e os programas criados para o atendimento escolar, as diversas tendências
pedagógicas ate os tempos atuais.
EMENTA: A organização do sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e modalidades de
ensino; elementos teórico-metodológicos para análise de Políticas Públicas: Nacional, Estadual,
Municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica
– Nacional, Estadual e Municipal; Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de
Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais,
Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na
Educação Básica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica; O trabalho
pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os paradigmas educacionais e sua pratica
pedagógica; Planejamento da ação da ação educativa: concepções de currículo de ensino; O
currículo e a organização do trabalho escolar.
CONTEÚDOS
Período letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal 1ª e 2ª séries
Carga horária: 160 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes com Aproveitamento de
Estudos – 1ª, 2º, 3º e 4º Semestres
Carga horária: 200 horas/aulas.
1o Série : Normal - 80 Horas/aulas
1º e 2º Semestres 120 horas/aulas
Sistema escolar brasileiro.
Níveis e modalidades de ensino.
Funcionamento do Sistema Educacional Brasileiro.
Políticas Públicas – Educação Infantil e Ensino Fundamental
Políticas Educacionais para a Educação Básica: Nacional, Estadual, Municipal.
Diretrizes Curriculares; Estadual e Municipal.
Qualidade Social da Educação.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.
2ª Série: Normal – 80 Horas/aulas
3º e 4º Semestres: Aproveitamento de estudos – 80 horas/aulas
Noções de Planejamento.
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Planejamento de aula.
Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica.
Organização curricular.
Concepções de currículo.
Projeto Político Pedagógico.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O desenvolvimento dos conteúdos devem ser de maneira que o futuro professor possa
apropriar-se de conhecimento enriquecidos para sua atuação na educação. Portanto, serão utilizados
os seguintes procedimentos: aulas expositivas – explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos
em grupos e dinâmicas. Desenvolver um trabalho pedagógico relacionando a teoria com a prática,
discutindo com os alunos temas trabalhados em sala de aula, através de seminários com temas que
contemple os conteúdos no decorrer do bimestre. Pesquisa em laboratório de informática sobre os
conteúdos estudados durante o ano letivo.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, levando em consideração a participação realizada em sala de
aula. Através de estudos, pesquisas, debates, apresentações de trabalhos, assiduidade,
responsabilidade na organização sobre produções e desempenhos dos alunos.
A avaliação também dará de forma qualitativa, tendo como critério o desempenho dos
alunos nos conteúdos estudados.
REFERÊNCIA:
CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento - fundamentos epistemológicos e políticos.
4.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
DANIELS, Harry. Vigotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003.
FONTANA, R.A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. Campinas: Autores Associados,
1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 5.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
LEONTIEV, Alexis et al. Psicologia e pedagogia - bases psicológicas da aprendizagem e do
desenvolvimento. São Paulo: Centauro, 2003.
________ . Inter-relação entre noções novas e noções adquiridas anteriormente. In: LURIA,
LEONTIEV,VIGOTSKY e outros. Psicologia e pedadogia II - investigações experimentais sobre
problemas didáticos específicos. Lisboa, Ed. Estampa, 1977.
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254
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: Teoria e Prática. Goiânia: Alternativa, 2001
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 32.ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados. 1999.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Currículo Básico para a escola pública do Paraná.
Curitiba: Imprensa oficial do Estado, 1992.
SNYDERS, Georges. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1988.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento - projeto de ensino-aprendizagem e projeto
político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002, 1993.
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LITERATURA INFANTIL
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APRESENTAÇÃO
A Literatura surgiu, particularmente, com a tradição oral, Suas fontes estão no folclore, com
suas lendas, mitos e narrativas exemplares. Mais tarde, a partir do século XIX, com a valorização
social da criança, essas narrativas passaram a ser contadas para as crianças, com intuito formativo.
Na verdade, o principal responsável pelo surgimento da Literatura Infantil é o próprio
homem que, ao sentir necessidade de transmitir idéias e acontecimentos, buscou na ficção uma
maneira de transmitir a herança cultural, acumulada pela humanidade ao longo do tempo. Há,
portanto, um forte elo entre a literatura e a oralidade.
A princípio, a literatura surgiu com fins moralizadores, pois a criança era vista como um”
projeto de adulto” , ou seja, ela deveria ser educada conforme os objetivos traçados pelos adultos,
sem se preocupar com as capacidades e anseios próprios da infância.
Porém, as mudanças sociais, ao longo da história, acabaram determinando alterações
também na Literatura infantil.
Da Idade Média e do Renascimento ( século XV a XVII aproximadamente), datam os
primeiros livros considerados como Literatura Infantil.
No Brasil, a literatura infantil surgiu muito tempo depois do início da européia. Em 1808,
com a implantação da Imprensa Régia é que começam a ser publicados livros para crianças.
A literatura brasileira está marcada pelo registro das peculiaridades locais, mas a principal
marca da Literatura Infantil é a obra de Monteiro Lobato, dividindo-a entre antes e depois do autor.
Hoje, as funções da Literatura Infantil no Brasil, estendem-se para além da educação
formal. Informar e educar passam a ser pano de fundo do interesse de autores e obras. Passam a
primeiro plano o conhecimento do próprio indivíduo-leitor, o entretenimento, o prazer, o lúdico, a
aventura do conhecimento humano.
EMENTA: Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil. A primeira leitura. Natureza mito poética
na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos
de fadas. A importância do contador de histórias; Universo da poesia para crianças: Cecília Meirelles,
Sidônio Muralha e outros. Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A formação do conceito de
infância no educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana Maria Machado e outros; Os clássicos reinventados
e o panorama atual na narrativa e na poesia.
CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes - Normal 3ª Série
Carga Horária; 80 Horas aulas
Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos 1ª e 2º Semestres
Carga Horária Total: 80 horas/aulas
1ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos: 40 horas/aulas
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257
- Importância do ato de ler, ouvir e contar;
- Origem da Literatura Infantil;
- Poesia é brinquedo de criança – fundamentação e práticas diversas;
- Para ser um bom contador de histórias ( metodologias );
- As diferentes faixas etárias e o interesse pela Literatura Infantil;
- Perrault e La Fontaine ( Biografia e obras );
- A narrativa lírica de Andersen;
- A consagração dos Contos Maravilhosos ( Irmãos Grimn ) ;
2ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos: 40 horas/aulas
- A Literatura Infantil Clássica: Os Contos de Fada;
- A Literatura Infantil no Brasil;
- A Literatura Infantil de Monteiro Lobato;
- A Literatura Infantil Contemporânea;
- Técnicas de Produção de textos;
- Teatro;
- A literatura em sala de aula: Poesias, Cantigas de roda, músicas, histórias, desenhos, dobraduras.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Além da fundamentação teórica necessária para a formação profissional, serão
trabalhadas metodologias diversificadas: aulas expositivas, leituras diversas, análise de textos em
prosa e verso, reflexões e discussões sobre as temáticas abordadas, produções de textos.
Neste contexto, serão trabalhadas, ainda, atividades que envolvam o lúdico, a criatividade,
o encantamento e oportunizem o desenvolvimento do senso crítico e o prazer no ato de ler.
AVALIAÇÃO
A compreensão de literatura Infantil como possibilitadora da leitura de mundo, ampliação
do conhecimento, valorização do estético e do lúdico, através de : Participação e interesse durante
as aulas, responsabilidade, debates, resumos, resenhas, seminários, exposição de idéias ( oral e
escrita ), apresentação de trabalhos, peças teatrais, confecção de cartazes, prática de leitura e
reflexão.
REFERÊNCIAS :
COELHO, Nelly Novaes. Panorama Histórico da Literatura Infanto-Juvenil. Teoria Análise Didática
Ed. Àtica.
JESUALDO. A Literatura Infantil> São Paulo, Cultrix, 1978.
SALEM< Nazira. História da Literatura Infantil. São Paulo: Mestre Jou, 1970. p.23.
ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola.
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METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO
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APRESENTAÇÃO:
A Disciplina de Metodologia do ensino de Português e Alfabetização, no Curso de
Formação de Docente, está voltada a repensar o ensino da prática discente, assim como o papel do
professor no atual contexto histórico, social e cultural, refletindo sobre o perfil do profissional que se
pretende formar.
Hoje, pensar o ensino de português significa pensar numa realidade que permeia todos os
nossos atos cotidianos, tendo em vista que a realidade da linguagem oral e escrita, nos acompanha
onde quer que estejamos e serve para articular não apenas as relações que estabelecemos com o
mundo, como também a visão que construímos sobre o mundo. É através da linguagem que nos
constituímos enquanto sujeitos no mundo, é a linguagem que com o trabalho, caracteriza a nossa
humanidade e que nos diferencia dos animais. A atividade mental, própria do homem, é organizada
pela linguagem e é ela que nos possibilita pensar nos objetos e a operar com eles na sua ausência.
Essa capacidade de abstração, que caracteriza o ser humano, se tornou possível porque o homem,
pela necessidade de se organizar socialmente, construiu a linguagem.
Portanto, é necessário que se compreenda como se deu o início de tudo, isto é, o
momento em que o homem a partir de sua organização social, começa a acumular um saber sobre o
mundo e precisa da linguagem para articular este conjunto de experiências que ele vai adquirindo.
EMENTA: A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor de
Lingua e Alfabetização: Pressupostos teórico-práticos. As contribuições das diferentes Ciências (
História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguistica, Psicolinguistica, Sociolinguistica) na formação
do professor de Língua Portuguesa e Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes
processos de Ensino de Língua Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento. Considerações
teórico-metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento.
CONTEÚDOS:
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes - Normal 3ª e 4ª Séries
Carga horária total: 160 horas/aulas.
Curso de Formação de Docentes com Aproveitamento de
Estudos 2ª e 3ª Séries
Carga Horária Total: 140 horas/aulas.
3ª Série: Formação de Docentes - Normal – Carga Horária: 80 horas/aulas
- Linguagem e Sociedade
- Concepção de Linguagem, de de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento;
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- Concepção de Ensino e de Aprendizagem;
- Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita;
- Concepção de variação linguística;
- Conceito de texto, de leitura e de escrita;
- Padrões silábicos da língua;
- Tipologia Textual e funções da linguagem;
- Processo de avaliação;
- História da escrita;
4ª Série: Formação de Docentes - Normal - – Carga Horária: 80 horas/aulas
- Análise crítica dos processos de alfabetização;
- Noções básicas e fonética;
- Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa;
- Procedimentos metodológicos;
- Leitura e Interpretação;
- Produção e reescrita de textos;
- Análise linguística;
- Atividades de sistematização para o domínio do código;
- Análise crítica dos PCNs w dos RCNEI;
- Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos no Brasil;
- Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa;
- O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como alfabetizar letmado.
3ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos.
Carga Horária: 40 horas/aulas.
- Linguagem e Sociedade
- Concepção de Linguagem, de de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento;
- Concepção de Ensino e de Aprendizagem;
- Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita;
- Concepção de variação linguística;
- Conceito de texto, de leitura e de escrita;
- Padrões silábicos da língua;
- Tipologia Textual e funções da linguagem;
- Processo de avaliação;
- História da escrita;
4ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos.
Carga Horária: 60 horas/aulas.
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261
- Análise crítica dos processos de alfabetização;
- Noções básicas e fonética;
- Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa;
- Procedimentos metodológicos;
- Leitura e Interpretação;
- Produção e reescrita de textos;
- Análise linguística;
- Atividades de sistematização para o domínio do código;
- Análise crítica dos PCNs w dos RCNEI;
5ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos.
Carga Horária: 40 horas/aulas.
- Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos no Brasil;
- Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa;
- O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como alfabetizar letrando.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGIA
O trabalho será desenvolvido através de aula expositiva dialogada, textos diversificados
com discussão e análise, elaboração de atividades didático-pedagógica, aula piloto e aulas práticas,
estudos em grupo, apresentação de trabalhos com debates, seminários e produção de textos críticos.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser contínua e diagnóstica, através das atividades desenvolvidas em
sala de aula. O aluno deverá discutir e compreender o processo de aquisição da língua materna.
Refletir sobre diferentes metodologias de ensino da Língua Portuguesa e Alfabetização, discutindo,
comparando e analisando. Ter domínio dos conteúdos necessários para entendimento e execução do
processo de alfabetização e letramento do ensino da Língua Portuguesa.
REFERÊNCIA:
FRANCHI, Eglê. A pedagogia da alfabetização da oralidade à escrita. São Paulo:Cortez, 1991.
SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo:Ática, 1989.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística. São Paulo:scipione,1993.
FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo:Cortez,.
KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins fontes, 1985.
Currículo Básico para a Escola Pública do estado do Paraná. Curitiba, 1990
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METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA
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263
APRESENTAÇÃO
O início do século XX marcou um momento de discussões entre os educadores
matemáticos, apontando para a necessidade de se compreender como acontecia o ensino da
Matemática nos currículos escolares. Essas discussões procuravam trazer para a educação escolar
um ensino diferente daquele proveniente das engenharias que demarcava, de forma prescritiva, um
ensino clássico que privilegiava métodos puramente sintéticos.
Nesse contexto, a Educação Matemática configurou-se como campo de estudos de modo
que os professores encontraram fundamentação teórica e metodológica para direcionar sua prática
docente.
Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontre-se em processo de
construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a
envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento.
Sendo assim, segundo Miguel e Miorim (2004,p.70 e 71) “ a finalidade da Educação
Matemática é fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria Matemática
concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos e também possa
fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes
de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto
é, do homerm público”.
EMENTA: Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático da Escolas Tradicional, Nova,
Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica; Pressupostos teórico-metodológicos do
ensino e aprendizagem de Matemática e/ou Tendências em Educação Matemática: Conceitos
Matemáticos, Linguagem Matemática e suas Representações, Cálculos e/ou Algoritmos, Resolução
de Problemas, Etnomatemática, Modelagem Matemática, Alfabetização Tecnológica, História da
Matemática e Jogos e Desafios; Pressupostos teótico-metodológicos da Alfabetização Matemática.
CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 3ª Série
Carga Horária: 80 Horas/aulas Semestres.
Formação de Docentes: Aproveitamento de Estudos – 3ª, 4º e 5º
Carga horária total: 140 horas/aulas
3ª Série - Normal – 80 Horas/aulas
Evolução da matemática: histórico;
O Conhecimento matemático;
Principais características;
O papel da matemática na Educação Infantil e no Ensino Fundamental;
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264
A construção do conceito de número;
Função social do número;
Ordem e inclusão hierárquica;
Conservação de quantidades;
Classificação e seriação;
Conhecimento físico e lógico-matemático.
Jogos e Desafios na Matemática.
3º SEMESTRE - Aproveitamento de estudos – 40 Horas/aula
- 1º Bimestre
Evolução da matemática: histórico;
O Conhecimento matemático;
Principais características;
- 2º Bimestre
A construção do conceito de número;
Função social do número.
4º SEMESTRE - Aproveitamento de estudos – 40 Horas/aulas
1º Bimestre
A construção do conceito de número;
Função social do número;
Ordem e inclusão hierárquica;
2º Bimestre
Conservação de quantidades;
Classificação e seriação;
Conhecimento físico e lógico-matemático.
5º SEMESTRE - Aproveitamento de estudos – 60 Horas/aulas.
Jogos e Desafios na Matemática.
O Papel da Matemática na Educação Infantil e no Ensino Fundamental
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265
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
A concepção de Educação Matemática proposta pelas Diretrizes Curriculares de
Matemática, prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas
relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o
matemático.
Desta forma, o encaminhamento metodológico desta disciplina tratará a construção do
conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados,
discutidos e construídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua
existência por meio das idéias e das tecnologias.
Para tanto o professor pode utilizar como estratégias metodológicas: aulas expositivas,
experiências de atividades sugeridas pelos alunos, debates, estudo de textos, trabalhos em grupo,
confecção de materiais pedagógicos , jogos, situações problemas, dentre outras.
Os recursos didáticos são instrumentos que colaboram para a eficácia do trabalho
pedagógico, facilitando a aprendizagem de conceitos e procedimentos. Com isso o professor pode
utilizar como materiais didáticos: instrumento de construção (régua, compasso, transferidor, tesoura,
recorte, embalagens); instrumento de cálculo (calculadoras, computadores); mídias (vídeos, tv);
publicações ( jornais, livros, revistas ) etc.
AVALIAÇÃO:
Avaliar, segundo a concepção de Educação Matemática adotada nas Diretrizes, é
considerar que é no contexto das práticas de avaliação, ou seja nos encaminhamentos diversos,
que são possíveis observar, intervir e rever como se processa o conhecimento dos conteúdos
apresentados.
Com isso cabe ao professor buscar variados métodos avaliativos (formas escritas, orais e
de demonstração), incluindo o uso de materiais manipuláveis. Precisa também considerar nos
registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do
ponto de vista do processo de aprendizagem.
Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de encaminhamentos
metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço à interpretação e à discussão, dando
significado ao conteúdo trabalhado e a compreensão por parte do aluno.
REFERÊNCIAS:
ALVES, J. Educação Matemática & exclusão social. Brasília: Plano Editora, 2002.
BAKHTIN,M.(VOLOCHINOV) Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec,2004.
BICUDO, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e Perspectivas, São Paulo:
Unesp,1999.
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266
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica,
2001.
D’AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano ll, p. 15 –
19, mar.1989.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte:
Autêntica,2001.
LUCKESI, c.c. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MACHADO,N. J. Matemática e realidade. São Paulo: Cotez,1989.
VASCONCELLOS, C. dos S. Construção do Conhecimento em sala de aula. São Paulo:
Libertad,2002.
VYGOTSKY,L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos
superiores. São Paulo: Martins Fontes,1998.
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METODOLOGIA DO ENSINO
DE HISTÓRIA
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APRESENTAÇÃO
Ao trabalhar com História, é preciso ter clareza sobre em que os conteúdos desta área
contribuem para a compreensão da realidade e a formação de cidadãos conscientes e participativos.
Conhecer e compreender o mundo á nossa volta, como vem sendo construído, as
transformações pelas quais vem passando, faz parte de nossa leitura deste mundo.
Assim, refletir sistematicamente sobre sua prática e sobre os resultados alcançados é
tarefa primordial do professor para uma escolha consciente do caminho a ser seguido.
Propomos, então, refletir sobre questões que fundamentam nosso trabalho , como: o que
entendemos pôr História? Qual o seu objeto de estudo? Quais são seus objetivos como disciplina
escolar? Como trabalhar seus conteúdos numa prática pedagógica ativa, criativa e significativa?
EMENTA: História e memória social; as finalidades do ensino de história na sociedade brasileira
contemporânea. A transposição didática da história e a construção da compreensão e explicação
histórica. Relação entre a construção da noção de tempo, espaço e leitura do mundo pela criança. O
trabalho com as fontes históricas. Objetivos e conteúdos programáticos de história nos anos iniciais
do Ensino Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise crítica do material
didático.
CONTEÚDOS:
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.
Carga Horária: 80 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de
Estudos - 3º, 4º e 5ª Semestres.
Carga Horária: 140 horas/aulas.
3º Semestre: Aproveitamento de Estudos – 40 Horas/aulas
- Conceito de história.
- A História ontem e hoje.
- História: Construção coletiva.
- Visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com seu desenvolvimento
social.
4º Semestre: Aproveitamento de Estudos – 40 Horas/aulas
- Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança.
- Análise de livros didáticos( tradicional e critico)
- O construtivismo e o interacionismo no ensino de História.
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- Linha do tempo.
5º Semestre: Aproveitamento de Estudos – 60 Horas/aulas
- A escola e a cultura afro-brasileira e africana.
- Objetivos e conteúdos programáticos de História nas Séries Iniciais do Ensino
Fundamental.
- Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental.
- A história e cultura afro- brasileira e africana.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro professor possa apropriar-
se de conhecimento enriquecedores para sua atuação na educação, portanto, serão utilizados os
seguintes procedimentos: aulas expositivas, explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos em
grupos e dinâmicas de grupos.
Os alunos também deverão elaborar planejamentos com conteúdos das Séries Iniciais e
recursos materiais e aplicar aulas a seus colegas de classe.
AVALIAÇÃO:
- Reconhecer a inter-relação: homem/cultura/tempo/espaço/sociedade.
- Situar-se no tempo presente, reconhecendo diversidades e semelhanças de modos de vida, de
culturas, de crenças e de relações sociais, econômicas e culturais, no local e tempo em que vivem.
- Formular uma visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com seu
desenvolvimento social.
- Identificar, em uma dimensão histórica, algumas das lutas e identidades existentes entre grupos e
classes sociais, compreendendo as suas características e os seus contextos históricos.
- Reconhecer algumas semelhanças, diferenças, mudanças e permanências no modo de vida de
algumas populações de outras épocas e lugares.
A avaliação será contínua, levando em consideração a participação realizada em sala de aula.
Através de estudos pesquisas, debates, apresentações de trabalho, assiduidade, responsabilidade na
organização sobre as produções e desempenhos dos alunos.
A avaliação também se dará de forma qualitativa e quantitativa tendo como critério o desempenho
dos alunos nos conteúdos estudados.
REFERÊNCIAS:
LEME, Dulce M.P. e outros. O Ensino de Estudos Sociais. São Paulo: Atual,1986.
NEVES, Maria A .Mamede. Ensinando e Aprendendo História. São Paulo: EPU/CNPq. 1985.
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NIDECOFF, Maria Tereza. A Escola e a Compreensão da realidade. São Paulo,1982.
PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia de Ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez,
1991.
PORTELLA, Rosalva & CHIANCA, Rosaly Maria B. Didática de Estudos Sociais. São Paulo: Ática,
1990.
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METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
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APRESENTAÇÃO
A Geografia como área do conhecimento escolar, deve ser compreendida nas séries iniciais
fazendo parte do processo de alfabetização, porque é importante para a leitura de mundo. Aliás, em
função da formação inicial de professores das séries iniciais, muitos não sabem por que é importante
alfabetizar a criança em Geografia. Essas mudanças no ensino de geografia se tornam necessárias
para compreender e contextualizar o fazer pedagógico, investigando melhor a evolução da
aprendizagem, como os conceitos de espaço e lugar.
Ao ensinar Geografia deve-se dar prioridade à construção dos conceitos pela ação da
criança. Tomando como referência as suas observações do lugar de vivência para que possa
formalizar conceitos geográficos por meio da linguagem cartográfica. Entendemos que o ato de
conhecer não se resume a constatar e representar os objetos, mas inclui estimular a sua
transformação e a sua ressignificação a partir de descobertas. Assim, toda informação fornecida pelo
lugar ou grupo social no qual a criança vive é altamente instigadora de novas descobertas.
A Geografia procura integrar os elementos da paisagem física ou natural à presença das
sociedades humanas. Desse modo, pretende proporcionar uma melhor compreensão do mundo em
que vivemos. Compreensão necessária para que tornemos cidadãos plenos, reflitamos sobre o
mundo que nos cerca e tenhamos uma visão crítica do mundo e de suas modificações.
Estudar geografia é uma forma de compreender o mundo em que vivemos. Por meio desse
estudo, podemos entender melhor tanto o local em que vivemos (seja uma cidade ou uma área rural),
quanto o país do qual fazemos parte, assim como os demais países da superfície terrestre.
A ação é o próprio homem. Só o homem tem ação, porque só ele tem objetivo, finalidade.
[...] As ações humanas não se restringem aos indivíduos, incluindo, também, as empresas, as
instituições. [...] As ações resultam de necessidades, naturais ou criadas. Essas necessidades:
materiais, imateriais, econômicas, sociais, culturais, morais, afetivas é que conduzem os homens a
agir e levam a funções. Essas funções, de uma forma ou de outra, vão desembocar nos objetos,
formas geográficas. [...] As duas categorias, objeto e ação, materialidade e evento, devem ser
tratadas unitariamente. Os eventos, as ações, não se geografizam indiferentemente. [...] O espaço
geográfico deve ser considerado como algo que participa igualmente da condição do social e do
físico, um misto, um híbrido. (SANTOS, 1996 b, p. 67 – 70).
Para nos posicionarmos inteligentemente frente a este mundo, temos de conhece-lo bem.
Para nele vivermos de forma consciente e crítica, devemos estudar os seus fundamentos, a sua
dinâmica, desvendar os seus mecanismos e é a Geografia um instrumento para empreendermos
essa reflexão.
Daí a importância de fazer com que o aluno de formação de docentes, compreenda a
importância dessa disciplina na formação de cidadãos ativos e críticos, sendo necessário o
conhecimento das diferentes metodologias e práticas de ensino, bem como da elaboração de
variados recursos didáticos, afim de que o educando entre em contato com o objeto de estudo de
forma prazerosa, fazendo sempre a relação teoria e prática, para uma melhor compreensão do
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mundo que o cerca. Possibilitando aos seus educandos o exercício da cidadania, onde estes possam
modificar a realidade na qual estão inseridos.
EMENTA: Concepções de Geografia – A Geografia como Ciência; Compreensão do
Espaço produzido pela sociedade (espaço relacional); Aspectos teóricos-metodológicos do ensino de
Geografia: Objetivos e finalidades do Ensino de Geografia na Proposta Curricular do Curso de
Formação de Docentes na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, atendendo as
especificidades do estado do Paraná(quilombolas, indígenas, campo e ilhas) Relação entre
conteúdos, método e avaliação: Os conteúdos básicos da Geografia na Educação Infantil e Anos
Iniciais, Diferentes Tendências da Geografia, Bibliografia e concepção de Geografia como ciência;
Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais, Análise
Crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais.
CONTEÚDOS:
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.
Carga Horária: 80 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de
Estudos - 3º, 4º e 5º Semestres
Carga Horária: 140 horas/aulas.
3ª Semestre: Formação de Docentes: Aproveitamento de estudos – 40 Horas/aulas
Concepção de Geografia.
A Geografia como ciência;
A evolução do pensamento geográfico;
Objetivos do ensino de Geografia no curso de Formação de Docentes;
4º Semestre – Formação de Docentes - Aproveitamento de estudos – 40 Horas/aulas.
Propostas metodológicas para o curso de Formação de Docentes;
Espaço relacional;
Relação entre Geografia e Natureza;
Relação entre Geografia e Sociedade;
Noções de espaço/tempo;
5º Semestre – Formação de Docentes - Aproveitamento de estudos – 60 Horas/aulas.
A ocupação do espaço paranaense
Objetivos e conteúdos Programáticos de Geografia nas Séries Iniciais do Ensino
Fundamental;
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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Na vida cotidiana estamos sempre perseguindo objetivos. Mas estes não se realizam por si
mesmos, sendo necessário a nossa atuação, ou seja, a organização de uma seqüência de ação para
atingi-los.
Enquanto professores, temos por objetivo desenvolver metodologias afim de que nossos alunos alcancem os seus objetivos que é a aquisição e construção do conhecimento.
O método de ensino, pois, implica ser o objeto de estudo nas suas propriedades e nas suas
relações com outros objetos e fenômenos e sob vários ângulos, especialmente na sua implicação
com a prática social, uma vez que a apropriação de conhecimentos tem a sua razão de ser na sua
ligação com necessidades da vida humana e com a transformação da realidade social.
A prática educativa em nossa sociedade, através do processo de transmissão e
assimilação ativa dos conteúdos deve ter em vista a formação de docentes que através de uma
fundamentação teórica e da constante busca de conhecimento, visem a preparação de crianças para
uma compreensão mais ampla da realidade social, para que estas crianças se tornem agentes ativos
de transformação dessa realidade.
Utilizar metodologias diversificadas, dependendo da necessidade e da realidade dos educandos:
aulas expositivas;
trabalhos individuais e em grupo;
grupos de estudo;
seminários;
observações;
investigações através de pesquisas;
debates,
elaborar planejamentos com conteúdos da Séries Iniciais;
elaboração de recursos didáticos para as aulas de Geografia na Educação Infantil e Anos
Iniciais;
projetos, entre outras.
AVALIAÇÃO
Reflete-se sobre a identidade do saber geográfico e seu papel teórico e político no currículo
do curso e sobre a importância de usar metodologias adequadas para desenvolver na criança as
noções de espaço relacional.
Estabelecer habilidades e procedimentos metodológicos para trabalhar com a criança e que
a mesma possa reconhecer no seu cotidiano os referenciais de localização, orientação e distância, de
modo a deslocar-se com autonomia e representar o lugar onde vive e se relaciona.
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A avaliação será contínua, levando em consideração a participação realizada em sala de
aula. Através de estudos pesquisas, debates, apresentações de trabalho, assiduidade,
responsabilidade na organização sobre as produções e desempenhos dos alunos.
A avaliação também se dará de forma qualitativa e quantitativa tendo como critério o
desempenho dos alunos nos conteúdos estudados.
REFERÊNCIAS:
ANTUNES, Celso. A sala de aula de geografia e história: Inteligências múltiplas, aprendizagem
significativa e competências no dia-a-dia. Campinas, SP: Papirus, 2001. – (Coleção Papirus
Educação)
SEED. Diretrizes Curriculares da rede Pública do Estado do Paraná – Geografia, Curitiba, 2006
CARLOS, Ana Fani ª (org.) – A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999.
CAVALCANTI, Lana S. Geografia, escola e Construção do Conhecimento. Campinas: Papirus, 1998.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção magistério. 2º grau. Série formação do
professor)
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METODOLOGIA DO ENSINO
DE CIÊNCIAS
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APRESENTAÇÃO
O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão
comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a inserção do homem no
contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão
das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos.
O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de
ciências. papel dos professores , das famílias e das comunidades na aprendizagem formal
e informal de ciências.O ato de educar é um ato social. O eixo estrutural comum á educação envolve
o professor, o aluno, a escola e, evidentemente o conhecimento.. A Biologia, a Química e a Física são
ciências que se renovam continuamente exibindo cada vez mais um aumento notável de
conhecimentos .
As ciências naturais são trabalhadas como elementos de conhecimentos fundamentais
para a educação apresentam um profundo dinamismo, conduzem cada vez mais as novas
descobertas, garantindo respostas para as dúvidas que vão surgindo.
A sobrevivência das espécies, ou seja, dos seres vivos, inclusive a do homem, estão
intimamente associadas ao desenvolvimento da Biologia, da Química e da Física, melhor dizendo,
das ciências naturais.
OBJETIVOS
- Formar docentes alicerçados, com conhecimentos fundamentais nas disciplinas de Biologia,
Física e Química que formam as ciências naturais a serem trabalhadas nas turma de educação
infantil e séries iniciais de ensino fundamental, como elementos de conhecimento fundamental para a
educação.
- Reconhecer a importância da Biologia, da Química e da Física nos processos de ensino
aprendizagem.
- Reconhecer as etapas do método científico como base para o aprendizado das ciências.
- Diferenciar, com bases científicas, as ciências das superstições.
CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.
Carga Horária: 80 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de
Estudos - 2ª e 3ª Séries.
Carga Horária: 200 horas/aulas.
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2ª Série: Aproveitamento de estudos – 80 Horas/aulas
- Importância das descobertas científicas realizadas pelo homem através da necessidade de
sobrevivência e busca de melhores condições de vida, desde a idade primitiva, através da
observação da natureza e o desenvolvimento das ciências naturais até os nossos dias.
- História científica e a importância do desenvolvimento tecnológico para a sobrevivência de
humanidade.
- Observação, investigação, curiosidade, pelo despertar do espirito cientifico no aluno facilitando a
sua compreensão, análise e síntese.
3ª Série: Aproveitamento de estudos – 120 Horas/aulas
- Diferentes concepções de ciências e sua importância e a relação com a educação, sociedade e
os métodos de ensino.
- Diferentes métodos de ensino, nos diferentes contextos da história.
- Análise de conteúdos de diferentes Currículos e Proposta de Ensino Fundamental.
- Ecossistema como objeto de estudo nos sistemas terrestres: Biológicos, Físicos e os ciclos
biogeoquimicos e a ação transformadora do homem.
- Objetivos e conteúdos programáticos de Ciências nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
- Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental.
4ª Série da Formação de Docentes Normal – 80 Horas/aulas
- Importância das descobertas científicas realizadas pelo homem através da necessidade de
sobrevivência e busca de melhores condições de vida, desde a idade primitiva, através da
observação da natureza e o desenvolvimento das ciências naturais até os nossos dias.
- História científica e a importância do desenvolvimento tecnológico para a sobrevivência de
humanidade.
- Observação, investigação, curiosidade, pelo despertar do espirito cientifico no aluno facilitando a
sua compreensão, análise e síntese.
- Diferentes concepções de ciências e sua importância e a relação com a educação, sociedade e os
métodos de ensino.
- Diferentes métodos de ensino, nos diferentes contextos da história.
- Análise de conteúdos de diferentes Currículos e Proposta de Ensino Fundamental.
- Ecossistema como objeto de estudo nos sistemas terrestres: Biológicos, Físicos e os ciclos
biogeoquimicos e a ação transformadora do homem.
- Conteúdos programáticos de Ciências nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
- Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental.
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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
É preciso estabelecer relações, contextualizando os conteúdos de uma mesma série com
as outras. Reconhecendo que existem conhecimentos físicos, químicos e biológicos para o processo
de ensino e aprendizagem, respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade
cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos.
O desenvolvimento dos conhecimentos científicos e as inter-relações devem estar próximos
da prática social, objetivando a reflexão, a análise, a compreensão de alguns aspectos importantes e
a discussão dos interesses políticos e econômicos, os recursos naturais, as pesquisas científicas e
tecnológicas, na qual identificam no objeto de estudos, a intencionalidade da produção científica, a
aplicabilidade desse conhecimento.
As aulas devem asseguras uma relação interativa entre o professor e o aluno, ambos
tendo espaço para expor suas explicações, refletir as idéias colocadas em práticas.
AVALIAÇÃO
Compreender os diferentes fatos históricos que implicam na construção da cultura
cientifica sendo capaz de comparar e debater as diferentes explicações sobre mundo e a inserção do
homem no mundo e no universo.
Conscientização entre as relações das ciências, sociedade, tecnologia e cidadania.
A avaliação será contínua, levando em consideração a participação realizada em sala de
aula. Através de estudos pesquisas, debates, apresentações de trabalho, assiduidade,
responsabilidade na organização sobre as produções e desempenhos dos alunos.
A avaliação também se dará de forma qualitativa e quantitativa tendo como critério o
desempenho dos alunos nos conteúdos estudados.
REFERÊNCIAS:
SEED. Fundamentos teóricos-metodológicos das disciplinas da proposta pedagógica curricular, do
curso de formação de docentes-curso de formação de docentes-normal, nível médio/Secretaria de
Estado da Educação.Superintendência de Educação. Departamento de Educação e Trabalho.
Curitiba: SEED – PR, 2008.
PORTO, Amélia. Um olhar comprometido com o ensino de ciências/Amélia Porto, Lízia Ramos, Sheila
Goulart. – 1. ed.- Belo Horizonte: Editora FAPI, 2009.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção magistério. 2º grau. Série formação do
professor)
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METODOLOGIA DO ENSINO
DE ARTE
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APRESENTAÇÃO
A partir das concepções da Arte e de seu ensino já abordadas, estas diretrizes consideram
alguns campos conceituais que contribuem para as reflexões a respeito do objeto de estudo desta
disciplina:
O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus
aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-se numa
organização que expressa esses pensamentos e sentimentos, sob a forma de representações
artísticas como, por exemplo, palavras na poesia; sons melódicos na música; expressões corporais
na dança ou no teatro; cores; linhas e formas nas artes visuais.
O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo criativo.
Considera desde o imaginário, a elaboração e a formalização do objeto artístico até o contato com o
público. Durante esse processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e cognitivas
expressam saberem específicos a partir da experiência com materiais, com técnicas e com os
elementos formais básicos constitutivos das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro.
O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico (político econômico e
sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus conteúdos explícitos e
implícitos, possibilitando um aprofundamento na investigação desse objeto.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender que a arte é a representação simbólica da cultura e da sociedade.
Perceber que o professor de arte não forma artistas, mas sim desperta a sensibilidade estética do
aluno.
Compreender o fruidor de arte precisa apropriar-se de alguns códigos e essa é a função do arte-
educador.
Estudar, analisar e comparar diferentes concepções de ensino da arte, atendo-se mais à
Metodologia triangular do Ensino da Arte.
Perceber que a arte pode assumir vários papéis
- Estudar os conteúdos sistematizados de Arte para a Educação Infantil e as Séries iniciais do EF
EMENTA: O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como
expressão; Estudos das diferentes concepções de arte; Conhecimento, trabalho e expressão e sua
relação com o ensino; Estudo das tendências pedagógicas - Escola Tradicional, Nova e Tecnicista -
com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e
prático dos elementos formais e de composição das artes Visuais, da Música, da Dança e do Teatro e
sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais .
Abordagens metodológicas para o ensino de artes. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a
produção artística. As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries
iniciais.
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CONTEÚDOS:
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.
Carga Horária: 80 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de
Estudos - 3ª, 4º e 5º Semestres.
Carga Horária: 140 horas/aulas.
3ª Semestre: Aproveitamento de estudos – 40 Horas/aulas
O papel da Arte na formação humana.
A Arte como conhecimento, trabalho e expressão.
Estudo das diferentes concepções da arte e sua relação com o ensino.
Abordagens metodológicas para o ensino de artes: Ana Mãe Barbosa, Vygotsky e Backtin.
A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística.
Funções da Arte.
As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries iniciais
. Estudo das tendências pedagógicas e marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil.
O Planejamento em Artes
4º e 5º Semestres: Aproveitamento de estudos – 100 Horas/aulas
As linguagens artísticas (Artes Visuais, Teatro, Dança e Música) na Educação Infantil e nas Séries
Iniciais do Ensino Fundamental: sistematização de conteúdos:
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LIN
GU
A-
GE
M ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO TÉCNICA GÊNEROS
MOVIMENTOS/
PERÍODOS
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284
MÚ
SIC
A
Intensidade
Densidade
Altura
Melodia
Timbre
Ritmo
Duração
Densidade
Harmonia
Música Instrumental
Vocal à Capela
Música Mística
Programática
Música Pura
Formas
Musicais:concerto,
sonata, fuga, etc
Música de rua
Música executada em
lugares fechados
Execução
Instrumental
(improvisação e
grafia)
Execução Vocal
(improvisação e
grafia)
Ritual
Folclórica
Popular
Erudita
Comercial
Pré-História
Antiga
Renascentista
Barroca
Clássica
Romântica
Moderna
e outros
DA
NÇ
A Corpo
Espaço
Tempo
Ponto De Apoio
Salto/Queda
Rotação
Formação
Estímulo Sonoro
Improvisação
Coreografia
Ritual
Folclórica
De salão
Artística
Comercial
Classicismo
Romantismo
Moderna
e outros
TE
AT
RO
Personagem
Ação
Espaço
Cênico
Jogo Dramático
Ensaio
Texto
Direção
Teatro Indireto
Teatro Direto
Improvisação
Leitura de textos e
roteiros
Tragédia
Comédia
Teatro Grego
Romantismo
Expressionismo
Modernismo
e outros
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CAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A Disciplina do Ensino da Arte tem como justificativa mais concreta, a obrigatoriedade do
Ensino da Arte nas escolas de Ensino Fundamental. Fora esse dado real, a arte é uma linguagem,
portanto, aprendida. Assim cabe à escola dar subsídios para que o aluno a compreenda e é função
do Curso de Formação de Docentes preparar o futuro professor para trabalhar com essa área de
conhecimento.
Precisa de uma base teórica sobre o Ensino da Arte, priorizar-se-á questões relacionadas
à Metodologia e às diferentes concepções do Ensino da Arte, enfatizando-se principalmente a
Metodologia Triangular do Ensino da Arte. O futuro docente também necessita de um conhecimento
sobre as linguagens artísticas, e por isso também serão exploradas questões relacionadas à
Conteúdos e encaminhamentos metodológicos das quatro linguagens artísticas.
Para tanto o encaminhamento metodológico das aulas se dará através de:
Aulas expositivas
Estudos dirigidos
Aulas práticas
Seminários/debates
Aplicação de atividades pelas alunas
AR
TE
S V
ISU
AIS
Cor
Luz
Linha
Textura
Volume
Forma
Superfície
Figura
Fundo
Simetria
Equilíbrio
Ritmo Visual
Figuração
Abstração
Mensagem, assunto,
temática, texto visual
Bidimensional:
pintura,
desenho,
gravura,
fotografia,
xilogravura
Tridimensional:
escultura,
modelagem,
arquitetura
Áudio Visual:
cinema, vídeo,
teatro
FIGURATIVAS
Natureza Morta
Retrato
Paisagem:
natural, urbana,
idealizada
Cenas do
Cotidiano
Cenas Históricas
Cenas religiosas e
mitológicas
ABSTRATAS
Renascimento
Barroco
Realismo
Impressionismo
Expressionismo
Cubismo
Surrealismo
e outros
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AVALIAÇÃO
Compreender que a arte é a representação simbólica da cultura e da sociedade.
Perceber que o professor de arte não forma artistas, mas sim desperta a sensibilidade estética do
aluno.
Compreender que o fruidor de arte precisa apropriar-se de alguns códigos e essa é a função do arte-
educador.
Diferenciar concepções de ensino da arte, atendo-se mais à Metodologia triangular do Ensino da
Arte.
. Conhecer os conteúdos sistematizados de Arte para a Educação Infantil e as Séries iniciais do
Ensino Fundamental.
A avaliação será contínua, levando em consideração a participação realizada em sala de aula.
Através de estudos pesquisas, debates, apresentações de trabalho, assiduidade, responsabilidade na
organização sobre as produções e desempenhos dos alunos.
A avaliação também se dará de forma qualitativa, tendo como critério o desempenho dos alunos nos
conteúdos estudados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, A. Betâmio de. A Educação Estético-Visual no Ensino Escolar. [s.l.]: Livros Horizonte,
1980.
APARICI, Roberto e GARCÍA MATILLA, Agustín. Lectura de Imágenes. Madrid: Ediciones de la
Torre, 1998.
ARNHEIN, Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Pioneira / USP, 1986.
ARRUDA, Jacqueline. Projeto Educação para o seéc.XXI - 1ª ed. S. Paulo, Moderna, 2002 - ( Série
link da Obra em 4 volumes).
BARBOSA, A. M. T. Arte-Educação no Brasil: das origens ao modernismo. São Paulo: Perspectiva,
1978.
__________ . A Imagem no ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva; Porto Alegre: Iochpe, 1991.
BERGER, John. Modos de Ver. Lisboa: Edições 70, 1972.
BOSI, A. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1985.
BRASIL. Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília no 248, p.27833 - 27841, 23 dez.
1996.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (1a a 4a Série)
Volume 6 - Arte. Brasília, 1997.
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METODOLOGIA DO ENSINO
DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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APRESENTAÇÃO
Objetivos de sistematizar e articular os conhecimentos práticos veiculados ao contexto
histórico-educacional, fundamentando-o em novas ações pedagógicas, possibilitando a formação do
futuro professor competente e consciente do seu papel no meio social.
Nos dias atuais a Educação Física como atividade intelectual e corporal, entendendo a
importância e a necessidade das práticas física-recreativas para a formação profissional.
As disciplinas têm que ter participações como as demais (interdisciplinaridade), sendo que
a Educação Física é a arte e a ciência em movimento e todo conhecimento produzido pelo homem
em movimento.
Ementa: O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor, cognitivo
e afetivo-social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem motora. A Educação Física
como componente curricular. A cultura corporal de movimentos: ação, reflexão e ação. A criança e a
cultura corporal de movimentos: o regaste do lúdico e a expressão da criatividade.
CONTEÚDOS
Período letivo: Formação de Docentes Normal – 4ª Série
Carga horária: 80 horas/aulas
Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos
3ª, 4º e 5º Semestres - Carga horária: 140 horas/aulas
3ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos - 40 Horas/aulas
Conceitos da disciplina/ Educação física Infantil e nas séries iniciais
O jogo no contexto escolar
Desenvolvimento psicomotor
4ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos - 40 Horas/aulas
A criança e o lúdico/ Jogos e brincadeiras (conceitos, classificação e categorias) Gincana como
recurso didático valioso na escola Construção de materiais pedagógicos (sucata) como instrumento
de trabalho.
5ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos - 60 Horas/aulas
Atividades Rítmicas e expressão corporal – ginástica escolar, cantigas de roda, brinquedos
cantados e danças folclóricas (teoria e prática )
Resgate do folclore brasileiro com ênfase nas danças e brinquedos cantados
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Procedimentos didáticos ao : planejar, aplicar, recursos e avaliar.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Organização do conhecimento e suas abordagens metodológica para a distribuição dos
temas: condutas motoras de base (resistência, lateralidade, equilíbrio, velocidade, coordenação
motora, agilidade, percepção espacial e temporal, etc.). Folclore brasileiro (danças típicas regionais).
O jogo e o lúdico na educação infantil, atividades individuais e em grupos sobre os conteúdos da
disciplina, teorias e convivências práticas (corporais).
AVALIAÇÃO
É um dos aspectos essenciais no processo ensino-aprendizagem. Avaliação teórica,
práticas sobre os assuntos estudados, elaboração do planejamento (atividades) para as regências
participação nas atividades trabalho em sala e em grupo, pesquisa com a construção do crítico
construtivo a responsabilidade e o respeito ao outro.
REFERÊNCIAS:
ALMEIDA, Paulo N. de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1987.
BORGES, Célio J. Educação física para a pré-escola. Rio de Janeiro: Sprint, 1987.
COSTA, Vera Lúcia M. Prática da educação física no primeiro grau: modelo de reprodução ou
perspectiva de transformação? São Paulo: IBRASA, 1987.
DARIDO, Suraya C.; RANGEL, Irene C.A. Educação física na escola: Implicações para a prática
pedagógica. São Paulo: Guanabara Koogan, 2005.
DIEM, Liselott. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981.
TANI, Go; MANOEL, Edison de J.; KOKUBUN, Eduardo; PROENÇA, José E. de. Educação física
escolar: Fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo, 1988.
Visão didática da educação física: Análises críticas e exemplos práticos de aulas. Grupo de Trabalho
Pedagógico UFPe-UFSM. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1991.
GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre: Sagra, 1982.
SILVA, Lydio Roberto & Fontoura, Mara.Cancioneiro do folclore infantil.Gramophone: Curitiba, 2002.
Coletivo de autores.Metodologia de ensino da educação física.Cortez, São Paulo, 1992.
GONÇALVES, Maria Cristina. Aprendendo a educação física, da pré-escola à 8a série.Curitiba: Bolsa,
1996. www.novaescola.com.br
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: sucata que vira brinquedo. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.
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PRÁTICA DE FORMAÇÃO
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APRESENTAÇÃO
O Projeto de Prática de Formação do Curso de Formação de Docentes e Subseqüente
para Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, constitui-se no instrumento cuja
proposta é garantir o espaço para a observação, pesquisa, conhecimento e intervenção na realidade
escolar, trabalho partilhado e coletivo, possibilidades de trabalho interdisciplinar e novas formas de
relação entre a unidade teoria/prática de modo a facilitar o trabalho do aluno/estagiário regularmente
matriculado no curso de Formação de Docentes para a Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino
Fundamental .
Sua finalidade é garantir a participação dos alunos no trabalho pedagógico em todas as
suas fases, desde sua concepção até a avaliação para que o aluno possa construir um processo
compartilhado de produção de conhecimento acerca das questões colocadas pelo trabalho
pedagógico tendo como referencial a própria dinâmica da prática.
Constitui um instrumento articulador entre os estudos teóricos do Curso e a docência
vivenciada tanto na escola quanto em qualquer outra instituição de caráter educativo.
Fornecer a compreensão dos procedimentos para a sua execução do trabalho mostrando
objetivos, constituição, legislação vigente, modalidade a cerca do funcionamento, atribuições e
deveres, sistema de avaliação e outras disposições necessárias aos propósitos de articulação do
trabalho docente, de acordo com o pressuposto da instituição pública, gratuita e de qualidade para
todos.
PLANO DA PRÁTICA DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – INTEGRAL E PROFISSIONAL
Prática de Formação, com o mínimo de 800 ( oitocentas ) horas, associando teoria e prática
como parte integrante e significativa dessa área, e o efetivo exercício da docência, com duração de
200 ( duzentas ) horas na Educação Infantil, Séries Iniciais do Ensino Fundamental e observações e
diagnósticos na Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos e Centros Educacionais .
A Prática de Formação, nesta nova proposta configura-se como disciplina integradora e
assume caráter de articuladora das disciplinas da Formação Básica. Todos os professores
responsáveis pela formação do educando deverão participar, em diferentes níveis, da formação
teórico -prática de seu aluno.
Devemos entender que esta disciplina se apresenta como atividade que objetiva a
aprendizagem pela interação dos alunos com a realidade, assim como a construção e reconstrução
do conhecimento na prática, pela análise e reflexão sobre esta mesma prática, apontando para as
possibilidades de superação da dicotomia teórica-prática.
É necessário que se crie condições e se produza ações efetivas para acabar com as
Práticas de Formação vista apenas como uma função burocrática e, que nesses espaços se crie
condições para que o aluno possa refletir que tipo de escola se quer e que estamos precisando. É
relevante que a Prática de Formação proporcione ao aluno, através de um conhecimento sólido e
consiste, oportunidades de vivenciar o cotidiano da escola pública e de outras Instituições de
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Educação e nesse espaço buscar uma formação política e sobretudo crítica, que lhe dê subsídios
para que este possa articular seus interesses profissionais com o compromisso de um ensino de
qualidade para as crianças da classe trabalhadora.
Isto significa que o futuro professor, com a Prática de Formação, assuma politicamente o
seu conceito de qualidade e de escola pública de qualidade. Considerando que com isto estará se
fortalecendo com o processo de democratização da escola, para que todos tenham direito a uma
educação também de qualidade. Nesse sentido, a Prática de Formação assume papel de
desafiadora do “status-quo” da escola enquanto reprodutora das relações sociais, constituindo-se
como eixo-articulador: da unidade teórico- prática na formação do professor, da unidade e pesquisa;
da compreensão das relações do cotidiano escolar,do espaço para as reflexões das práticas
pedagógicas.
No entanto, ao se colocar a Prática de Formação como eixo articulador ancorada nesses
quatro pilares, há que se apontar algumas situações metodológicas que possibilite ao professor
desenvolver uma prática que efetivamente contribua para a superação de uma sociedade injusta e
desigual.
Os encaminhamentos metodológicos para a Prática de Formação terão seus princípios
pautados em atividades de pesquisa; observações, visitas, inventário junto as Instituições de Ensino;
elaboração de roteiros de observação; elaboração de relatórios; estudo de casos; estudo de textos
com relevância educativa. Esses conhecimentos contribuirão para que nossos alunos exerçam sua
cidadania.
Os professores deverão reunir-se periodicamente para organizar os conhecimentos dessas
atividades, discutir os resultados do desenvolvimento de todas estas atividades, realizando a
avaliação no sentido de aprofundar os níveis de problematização e redefinir os eixos de trabalho,
indicando leituras previas e obrigatórias para subsidiar e preparar os alunos para o contato com as
Instituições.
Desta forma, para o acompanhamento da Prática de Formação, deverá o curso contar com
o coordenador que tem com principais funções, a de organizar e acompanhar todos os momentos do
desenvolvimento da Prática de Formação.
A avaliação da Prática de Formação deve ser processual e diagnóstica, ou seja,
desenvolver-se de forma diferente da avaliação atrelada à classificação e hierarquização, assumindo
caráter integrador, no sentido de estar presente em todo o processo da prática, consistindo como um
ato pedagógico que ocorre no interior da escola, a qual por sua vez, está num determinado contexto
social.
Com base nesses pressupostos é significativo dizer que a avaliação da Prática de
Formação, deve considerar alguns critérios no momento da avaliação da prática docente,analisando
os problemas e conflitos enfrentados pelos alunos docentes no momento da prática, verificando a
existência de momentos de reprodução e/ou construção do conhecimento no âmbito da prática
docente, e também na avaliação da aprendizagem dos alunos.Assim, a avaliação deve ser encarada
pelo professor da Prática de Formação, como um processo investigativo, pois é desta forma que
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possibilita ao professor analisar os progressos ou os aspectos que necessitam de orientação para
continuar o processo de construção.
Nesse processo estará exercendo sua função de orientador, de mediador entre os futuros
professores, e os conhecimentos sistematizados, buscando e testando maneiras de facilitar o
trabalho deste professor.
PRÁTICA DE FORMAÇÃO
As Práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes fragmentados nas
disciplinas. É o mecanismo que garantirá um espaço e um tempo para a realização da relação e
contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, o objeto de estudo de cada ciência ou
área de conhecimento específica. O objeto de estudo e intervenção comum é a educação. Contudo,
esse fenômeno geral será traduzido em problemas de ensino-aprendizagem contemporâneos, a partir
dos pressupostos que orientam o curso e dos objetivos de formação
A Prática de Formação nesta proposta de currículo, possui carga horária de 800 horas,
atendendo à legislação vigente (Del. 10/99 do CEE). A carga horária da Prática de Formação integra
a do curso como um todo, considerando que mesmo se configura como componente coletivo da
instituição, fruto de seu Projeto Pedagógico. Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela
formação do educador deverão participar, em diferentes níveis, da formação teórica-prática do seu
aluno. A seguir apresentaremos alguns pontos de partida como proposta inicial, mas que poderão ser
redefinidos ao longo do curso
1 – 1ª Série - Integrado - 200 hora
1ª Semestre – Aproveitamento de Estudos - 100 horas
Temática: Os sentidos e significados do trabalho do professor/educador.
Objetivo: Conhecer o sistema educacional nas diferentes etapas da Educação Infantil e Ensino
Fundamental, compreendendo as relações que permeiam o trabalho pedagógico nas instituições de
Ensino e as ações docentes que se fazem presentes no contexto escolar não escolar.
2 – Eixo Temático: Os sentidos e significados do trabalho do professor/educador.
3– Justificativa: As atividades articuladas a esta temática, têm o objetivo de possibilitar a
observação do trabalho docente pelos alunos com a perspectiva de mostrar para os mesmos, através
dos encaminhamentos metodológicos desenvolvidos pelos professores das disciplinas, os processos
de mudanças ocorridos durante o período letivo, ou seja, comparar suas visões do início do ano e do
final e que modificações ocorreram.
4 – Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Edu7cação, Gestão Escolar e Metodologias de Ensino.
5 – Professores envolvidos: Professores da área de Fundamentos da Educação, Gestão Escolar,
Metodologias e Professores da Base Nacional Comum (BNC).
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6 – Metodologia: Observação e reflexão sobre os diferentes processos educativos desenvolvidos nas
escolas e análise desses processos quanto aos seus determinantes sociais, históricos, psicológicos e
políticos, ancorada no conhecimento científico.
1 – 2ª Série - Integrado - 200 horas
2º Semestre - Aproveitamento de Estudos - 100 horas
Objetivo: Conhecer as diferentes modalidades de educação compreendendo as diversidades
sociais, culturais, étnicas, religiosas, estéticas, de gênero e suas especificidades educacionais
implícitas, bem como o processo de inclusão destas diferenças no sistema de ensino e na práxis
docente.
2 – Eixo Temático: A Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a Educação.
3 – Justificativa: Nesta série, pretende com a Prática de Formação, colocar os alunos em contato
com as situações-problema no âmbito de algumas modalidades específicas educacionais, como:
Educação do campo, Educação Indígena, Educação Especial, assim como as atividades extra-
escolares desenvolvidas por ONG´s e outras instituições. Espera-se com esta temática, não só
ampliar a visão dos alunos quanto a natureza do trabalho do professor regente, como também
perceber as especialidades do ofício de professor diante das diferentes demandas sociais e políticas.
4 - Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias de Ensino.
5 – Professores envolvidos: Professores da área de Fundamentação da Educação, 5estão Escolar,
Metodologias e os professores da Base Nacional Comum (BNC).
6 – Metodologia: Observação, reflexão e análise sobre a pluralidade cultural, diversidades na
educação. As observações poderão ser desenvolvidas em Creches e/ou8 escolas que apresentam
um número significativo de alunos com necessidades educacionais especiais, em instituições
especializadas em diferentes necessidades especiais (APAES, institutos e outros). Em instituições
que trabalham com projetos alternativos coordenados por ONG´s e/ou Prefeituras, assim como para
Educação Indígena, do Campo, caso existam nas proximidades do colégio.
1 – 3ª Série - Integrado – 200 horas
3ª Semestre - Aproveitamento de Estudos - 200 horas
Objetivo: Analisar o conceito de infância e das características próprias do desenvolvimento socio-
psico-social da criança no contexto escolar nas diferentes realidades familiares, relação da família, o
brincar, o lúdico, contação de histórias nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
2 - Eixos Temáticos: a) Condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da
educação infantil: b) Artes, brinquedos, crianças e a educação nas diferentes instituições.
3 – Justificativa: Considerando a temática apresentada, podemos afirmar que há uma lacuna na
formação do educador infantil. Portanto indicamos que na Prática de Formação, seja feito uma
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reflexão maior e um debruçar-se com mais empenho sobre as bases que fundamentam a educação
infantil e todos os elementos que se articulam com esta fundamentação, bem como uma análise
acurada sobre as artes, os brinquedos, os jogos, com o intuito de pensar os seus fundamentos sócio-
psicológicos e também as funções para o desenvolvimento infantil. Toda esta fundamentação é
imprescindível para o desenvolvimento da ação docente nas classes de Educação Infantil.
4- Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e metodologias de Ensino.
5- Professores Envolvidos: Professores da área de Fundamentação da Educação, Gestão Escolar,
Metodologias e os professores da Base Comum (BNC).
6- Metodologia: Reflexão e análise sobre os condicionantes da infância e da família no Brasil e os
fundamentos da Educação Infantil, resultando em pesquisas e observações em instituições de Ensino
Fundamental, quanto às concepções de família e educação. Outro elemento a ser observado,
analisado é a questão das Artes, Brinquedos, Jogos, sua utilização nas diferentes escolas, como:
Centro de Educação Infantil e Pré-Escolas. Proceder um inventário apontando o maior número
possível de artes e brinquedos usados e indicar os fundamentos sócio-psicológicos e suas funções
no desenvolvimento das crianças. Indicamos que seja feita uma exposição de todo material
confeccionado e/ou encontrado durante a pesquisa. Indicamos ainda como encaminhamento
metodológico, a análise crítica das propostas pedagógicas das escolas, livros didáticos e suas
relações com a aprendizagem pelas crianças, ou seja, a produção do conhecimento. É importante
observar a construção de conceitos de cada área específica ( Português, Matemática...) para a
Educação Infantil e anos Iniciais, ou seja, aspectos teóricos-metodológicos e recursos didáticos-
metodológicos. Ação docente nas classes da Educação Infantil, com observação crítica e
acompanhamento dos professores regentes de classe.
4ª Série – Integrado - 200 horas
4º Semestre - Aproveitamento de Estudos - 200 horas
Objetivo: Vivenciar a prática docente no Ensino Fundamental, investigando, planejando, executando
e avaliando a própria docência nas diferentes instituições concedentes e suas implicações para a
Formação Profissional.
2- Eixo Temático: Práticas Pedagógicas.
3- Justificativa: a ação docente deve garantir que os alunos contextualizem os conteúdos
desenvolvidos nas aulas, através das disciplinas, com a prática social, e também vivenciem as
práticas pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais. É importante também que se
garanta ao futuro professor, através da prática de Formação de desenvolver de fato a práxis
pedagógica e educativa, a partir das teorias estudadas durante o Curso.
4- Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias de
ensino.
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5- Professores envolvidos: Professores das Metodologias e os professores da fase Nacional
Comum (BNC).
6- Metodologia: ação docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, através de práticas
pedagógicas, onde os futuros professores poderão contextualizar os conteúdos desenvolvidos nas
aulas e disciplinas que fundamentam o Curso, isto é, a ação docente deve garantir que os alunos
verifiquem os conteúdos aprendidos no Curso, através das práticas pedagógicas. Dessa forma a
Prática de Formação deverá possibilitar ao aluno, além da ação docente, a elaboração de materiais
didáticos, a seleção adequada dos mesmos, o desenvolvimento de metodologias adequadas para um
bom desempenho. Análise crítica da proposta pedagógica, dos livros e material didático e a sua
relação com o processo de ensino/aprendizagem. É importante observar a construção de conceitos
de cada área e disciplinas nos aspectos teóricos-metodológicos.
5º Semestre - Aproveitamento de Estudos - 200 horas
Objetivo: Vivenciar a prática docente no Ensino Fundamental, investigando, planejando, executando
e avaliando a própria docência nas diferentes instituições concedentes e suas implicações para a
Formação Profissional.
2- Eixo Temático: Práticas Pedagógicas.
3- Justificativa: a ação docente deve garantir que os alunos contextualizem os conteúdos
desenvolvidos nas aulas, através das disciplinas, com a prática social, e também vivenciem as
práticas pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais. É importante também que se
garanta ao futuro professor, através da prática de Formação de desenvolver de fato a práxis
pedagógica e educativa, a partir das teorias estudadas durante o Curso.
4- Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias de
ensino.
5- Professores envolvidos: Professores das Metodologias e os professores da fase Nacional
Comum (BNC).
6- Metodologia: ação docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, através de práticas
pedagógicas, onde os futuros professores poderão contextualizar os conteúdos desenvolvidos nas
aulas e disciplinas que fundamentam o Curso, isto é, a ação docente deve garantir que os alunos
verifiquem os conteúdos aprendidos no Curso, através das práticas pedagógicas. Dessa forma a
Prática de Formação deverá possibilitar ao aluno, além da ação docente, a elaboração de materiais
didáticos, a seleção adequada dos mesmos, o desenvolvimento de metodologias adequadas para um
bom desempenho. Análise crítica da proposta pedagógica, dos livros e material didático e a sua
relação com o processo de ensino/aprendizagem. É importante observar a construção de conceitos
de cada área e disciplinas nos aspectos teóricos-metodológicos.
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2. Resumo de postura e comportamento esperado do aluno/estagiário e de professor para a
realização de Prática de Formação.
Todo processo de Orientação de Prática de Formação deve considerar: a necessidade de
desenvolver um trabalho coletivo e interdisciplinar pelo professor e pelo aluno, a atuação e produção
do conhecimento do aluno e a formação deste Professor investigativo capaz de pensar, repensar e
transformar a relação teoria/prática.
Assim, existem certas posturas, tanto do professor quanto do aluno/estagiário, que devam facilitar
toda a produtividade do processo valendo lembrar que é imprescindível o estreitamento das relações
educativas entre ambos tornando o trabalho mais efetivo pela própria cooperação mútua.
Atitudes do professor que podem facilitar o trabalho de Orientação de Formação:
Respeito os limites do aluno;
Incentiva-lo a criar, recriar, inovar, ousar;
Redireciona-lo quando necessário;
Realizar quando necessário, visitas às instituições juntamente com o aluno;
Cumprir com os horários de orientações;
Indicar bibliografias de forma assertiva;
Sugerir metodologia, técnicas e recursos didáticos;
Sugerir métodos de coletas de dados;
Ter equilíbrio emocional para orientar o aluno em momentos de tensão.
Atitudes do aluno que podem facilitar o trabalho de Orientação de Prática de Formação:
Demonstrar iniciativa e autonomia na elaboração e na execução;
Desempenhar-se na busca de material e informações;
Ter idéias claras a respeito do trabalho que deseja desenvolver;
Acelerar o processo de leituras durante o Estágio;
Cumprir com rigor os horários das orientações;
Dar abertura para sugestões e enriquecimento nas orientações;
Ter equilíbrio emocional para receber apoio em momentos de tensão
Desenvolvimento da Prática de Formação:
A Prática de Formação, corresponderá a 800 horas distribuídas ao longo de quatro anos,
uma carga horária de 600 horas, para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e
Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na modalidade Normal – Integrado para o
Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em
Nível Médio – Aproveitamento de Estudos, este deverá contemplar a atividade docente na Educação
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Básica (Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental) e nas modalidades de Educação
Especial e em Centros Educacionais.
Os estágios serão desenvolvidos, preferencialmente, em estabelecimentos públicos ou em
instituições articuladas com os movimentos sociais.
Distribuição da carga horária dos estágios.
INTEGRADO
Série 1ª 2ª 3ª 4ª
Teoria 50 50 50 40
Observações 60 55 40 40
Organização Escolar
60
55
70
20
Docência 30 40 70 100
Total 200 200 200 200
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
SEMESTRE 1º 2º 3º 4º 5º
Teoria 40 40 70 70 70
Organização Escolar 10 10 30 30 30
Observações
40
40
50
30
20
Docência 10 10 50 70 80
Total 100 100 200 200 200
AVALIAÇÃO
Sabemos que a medida que consideramos o professor como mediador entre o
conhecimento acumulado historicamente e o aluno, pressupõe-se que o conhecimento não seja
estático, mas dinâmico e condicionado pelas relações sociais que o engendram.
Nesse sentido, segundo Vygotsky, os agentes sociais presentes no processo ensino-
aprendizagem, professores e alunos, principalmente, são sujeitos do conhecimento e que ambos
estão inseridos numa mesma prática social, a de construção e reconstrução do conhecimento. Desta
forma, a socialização do saber sistematizado torna-se o elemento norteador das atividades da escola
e dos educadores. O conhecimento (seja do professor, do aluno, sistematizado ou não) se insere
num processo pedagógico a partir do qual se abre a possibilidade de sua reconstrução.
Assim sendo, a avaliação constará de um processo contínuo cumulativo, com a verificação
de vários aspectos ou instrumentos para acompanhar a evolução dos alunos tais como: apresentação
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de trabalhos individuais e em grupos, seminários e aulas práticas e Regência de Sala, relatórios
memorial, entrevistas e portifólios.
Termo de Compromisso do Estagiário
Eu, _______________________________________________________
regularmente matriculado na ________ série do curso de Formação de Docentes Educação
Infantil e Ensino Fundamental Séries Iniciais me comprometo a realizar Prática de Formação,
seguindo as normas nele estabelecida.
Querência do Norte, ________ de _________________ de _______
____________________________________________
Assinatura do Aluno
Termo de Compromisso da Instituição
Eu, _______________________________________________________ Diretor da instituição
_______________________________________________ recebo nesta Instituição, na condição de
Estagiário o(s) Aluno(s) do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do
Ensino Fundamental Integrado e Aproveitamento de Estudos.
Desta forma, me comprometo com o Colégio Estadual Humberto de Campos – EFMN, na realização de
Prática de Formação.
Querência do Norte, _______ de _________________ de ________
__________________________________________________ Assinatura do Diretor da Instituição de Ensino
Apresentação à Instituição Estagiada
Querência do Norte, _____ de _____________ de _______
Prezado Diretor(a)Vimos através do presente considerar que:
1- Os(as), alunos(as) do Colégio Estadual “Humberto de Campos”-EFMN – Querência do Norte Pr, estão
regularmente matriculados(as) na ______,_____,____, Séries do Curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
2- O alunos(as) deverão cumprir a disciplina de Prática de Formação para efetivar a conclusão de seu curso.
3- Referentes às atividades da disciplina mencionada, é que vimos solicitar os valiosos préstimos de V.Sª
no sentido de acolher os alunos(as), em pauta, em seu estabelecimento de ensino para que possam
realizar a Prática de Formação.
4- As atividades práticas desta disciplina compreendem uma carga horária total de ______horas.
5- As atividades requerem um acompanhamento da supervisão ou direção e do professor regente, no
estabelecimento de ensino, registrando nas fichas específicas.
Sendo o que oferece para o momento, contando com a compreensão e pronto atendimento de
Vossa Senhoria a esta nossa solicitação, antecipadamente agradecemos ao ensejo apresentando-lhe
protestos de consideração e apreço.
Atenciosamente,
Professores de Estágio Diretor do Colégio
Dispensa de Trabalho
Querência do Norte, _______ de ____________________ de _________
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300
ENTREVISTAS
Sugestão de itens que podem compor a entrevista com o dirigente da instituição de Ensino
estagiada..
Identificação da Instituição Estagiada
Nome da escola
Endereço
Mantenedora
Órgãos de apoio
Nome do dirigente Escola/Mantenedora
Dados históricos
Data de Fundação/Implantação
Origem do Nome
Necessidades para implantação
Prezado(a) Senhor(a)
Considerando que:
1. ____________________________________________, aluno(a) do Colégio Estadual “Humberto de
Campos” – EFMN – Querência do Norte, está regularmente matriculado(a) na ______ Série do Curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
2- Referido aluno(a) deverá cumprir a disciplina de Prática de Formação para efetivar a conclusão de seu
Curso.
3- As atividades relativas as disciplinas acima mencionada são realizadas no Colégio e em Instituições de
Ensino, localizadas no Município de Querência do Norte – Pr, vimos solicitar os valiosos préstimos de
Vossa Senhoria no sentido de dispensar o aluno(a) em pauta, para que possa realizar as atividades
práticas inerentes ao Estágio Supervisionado.
4- neste primeiro bimestre as atividades de Estágio Supervisionado serão realizadas nas
_________________ das _________ horas as __________ horas no Colégio.
Sendo o que nos reserva para o momento contando com a compreensão e pronto atendimento de
Vossa Senhoria a esta solicitação, antecipadamente agradecemos ao ensejo agradecendo-lhe protestos
de consideração e apreço.
Atenciosamente,
Professores de Estágio Diretor do Colégio
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301
Avanços progressivos: Físicos, humanos, pedagógicos.
Área de Abrangência
Geográfica:
Sócio Econômica:
População (Características)
Aspectos de gestão e organização
Organograma
Arranjo Físico(divisão; condições; equipamentos; materiais)
Humanos (Características; quantidade; qualificação; funções)
Didáticos ( calendário; planejamento; reuniões, biblioteca; laboratório; recursos)
Pedagógicos (proposta pedagógica; estrutura curricular, projetos especiais; formação
docente)
Assistência alimentar (merenda escolar)
Assistência ao educando (benefícios)
Órgãos de apoio (trabalhos realizados)
Outras observações:
Identificação do entrevistado(a).
Projeto de Trabalho
Os projetos de trabalho se apresentam não como um método ou uma pedagogia, mas sim
como uma concepção da educação da escola que leva em conta:
A abertura para os conhecimentos e problemas que circular fora da sala de aula e que vão além
do currículo básico;
A importância da relação com a informação que, na atualidade, se produza e circula de maneira
diferente da que acontecia em épocas recentes; os problemas que estudam os saberes organizados,
o contraste de pontos de vista e a idéia de que a realidade não “é” senão para o sistema ou para a
pessoa que a define. Daí a importância de saber reconhecer os “lugares” dos quais se fala, as
relações de exclusão que se favorecem e de construir critérios avaliativos para relacionar-se com
essas interpretações.
Papel do professor como facilitador (problematizador) da relação dos alunos com o
conhecimento, processo no qual também o docente atua como aprendiz.
A importância da atitude de escuta; o professor com base para construir com os alunos
experiências substantivas de aprendizagem. Uma experiência substantiva é aquela que não tem um
único caminho, permite desenvolver uma atitude investigadora e ajuda aos estudantes a dar sentido a
suas vidas (aprender deles mesmos) e às situações no mundo que os rodeia. Nesse sentido, o
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302
diálogo com gênese dos fenômenos desde uma perspectiva de reconstrução histórica aparece como
fundamental.
A função dos registros sobre o diálogo pedagógico que acontecem na sala de aula e em
diferentes cenários, para expandir o conhecimento dos alunos e responsabiliza-los pela importância
que tem aprender dos outros e com os outros.
A organização do currículo não por disciplinas e não baseados nos conteúdos como algo fixo e
estável, mas sim a partir de uma concepção do currículo integrado, que leva em conta um horizonte
educativos (planejado não como metas mas, sim, como objetivos de processo) para o final da
escolaridade básica. Esse horizonte educativo se perfila em cada curso e se reconstrói em termos do
que os alunos podem ter aprendido ao final de cada projeto, oficina ou experiência substantiva. O
currículo assim configura como um processo em construção. O que leva a intercâmbio entre os
docentes e não “fixar” o que se ensina e se pede aprender na escola de uma maneira permanente.
Favorece-se a auto-direção do aluno a parte de atividades como o plano de trabalho individual, o
planejamento semanal ou quinzenal do que acontece em sala de aula.
Significa que a avaliação faz parte das experiências substantivas de aprendizagem na medida em
que permita a cada aluno reconstruir seu processo e transferir seus conhecimentos e estratégias a
outras circunstâncias e problemas.
Os projetos assim entendidos apontam outra maneira de representar o conhecimento
escolar baseado na aprendizagem da interpretação da realidade orientada para o estabelecimento de
relações entre a vida dos alunos e professores e o conhecimento que as disciplinas (que nem sempre
coincidem com o das disciplinas escolares) e outros saberes não disciplinares vão elaborando. Tudo
isso para favorecer o desenvolvimento de estratégias de indagação, interpretação e apresentação do
processo seguido ao estudar um tema ou um problema, que, por sua complexidade, favorece o
melhor conhecimento dos alunos e dos docentes de si mesmo e do mundo em que vivem.
Sugestão de roteiro para a estruturação do projeto
Projeto
Capa
Folha de rosto
Tema
Delimitação do tema
Problematização do tema
Justificativa
Fundamentação teórica
Objetivo
Metodologia
Proposta de avaliação
Cronograma
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303
Bibliografia
Apêndices
Roteiro de entrevista;
Relatório de entrevista;
Diário de aprendizagem;
Relatório da ação executora.
Anexos históricos da escola;
Fotos;
Atividades dos alunos
Fichas;
Termo de compromisso;
Cadastro da escola
Apêndices/anexos
São materiais complementares ao texto, que só devem ser incluídos quando forem imprescindível a
compreensão deste.
Apêndices são os textos elaborados pelo autor de complementar sua argumentação.
Anexos são documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação ou
ilustração.
ROTEIRO PARA OBSERVAÇÃO DE AULAS
Aluno: __________________________________________________________
Professor: _______________________________________________________
Instituição: ______________________________________________________
Data de Observação: ______________________________________________
1- Quando o Professor entra na sala:
- Deixou os alunos como estavam.
- Mudou a posição das carteiras.
- Pediu que arrumassem as carteiras em fileiras.
- Utilizou outra estratégia? Qual?
2. Quanto a limpeza da sala de aula:
- Solicita que mantenham a sala limpa e acompanha para que o façam.
- Não dá atenção para esse problema.
- Fala mas não acompanha se estão realizando o solicitado.
3. Quanto a preparação das atividades/aula:
- Mantém um sistema de registro de elaboração de atividades, determinando
objetivos e estratégias a serem desenvolvidas.
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304
- Não apresentou nada sobre objetivos e aplicações.
- Retorna atividades da aula anterior.
- Cobra tarefas dadas para casa.
4. Ao ministrar a aula:
- Varia a entonação de voz.
- Utiliza recursos audiovisuais.
- Coloca no quadro esquema de apresentação organizada do conteúdo.
- Utiliza o quadro de giz de forma organizada e atrativa.
- Deixa claro os estágios de desenvolvimento da aula.
- Aproveita o tempo de forma equilibrada.
- Dá oportunidade para que os alunos participem.
- Coloca situações estimulantes e desafiadoras.
- Aplica o conteúdo em situações práticas.
- Dá atenção para todos os alunos e relaciona-se bem com eles.
- Demonstra segurança no domínio dos conteúdos.
- Provê situações que o aluno desenvolva sua autoconfiança em resolver
problemas.
- Valoriza o empenho da participação dos mais retraídos.
- Controla a conversa e grau de atenção dos alunos.
- Valoriza a contribuição e bagagem de conhecimentos já dominados pelos alunos.
- Usa de forma sábia a autoridade em soluções de conflitos.
- Preserva a imagem do aluno em situações de conflitos.
- Domina estratégias de desenvolvimento das inteligências.
- Propõe atividades que desenvolvam habilidades múltiplas.
- As estratégias utilizadas condizem com os objetivos propostos.
- Utiliza formas variadas de avaliação.
- Dá retorno ao aluno sobre o seu desenvolvimento(avaliação).
- Estimula a busca por conquistas ante as dificuldades.
- Usa de bom humor sem ser desrespeitoso, tornando a aula atrativa.
- Demonstra organização pessoal.
- Demonstra confiança na capacidade dos alunos.
Observações:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
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305
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Plano de Ação
Do conjunto de relações interativas necessárias para facilitar a aprendizagem se deduz uma série de
funções dos professores, que tem como ponto de partida o próprio planejamento.
Podemos caracterizar essas funções da seguinte maneira.
- Planejar a atuação docente de uma maneira suficientemente flexível para permitir a adaptação às
necessidades dos alunos em todo o processo de ensino/aprendizagem.
- Contar com as atribuições e conhecimentos dos alunos, tanto no início das atividades como durante
sua realização.
- Ajudá-los a encontrar sentido no que estão fazendo para que reconheçam o que tem que fazer,
sintam que podem fazê-lo e que é interessante fazê-lo.
- Estabelecer metas ao alcance dos alunos para que possam ser superados com o esforço e ajuda
necessárias.
- Oferecer ajudas adequadas, no processo de construção do aluno, para os progressos que
experimenta e para enfrentar os obstáculos com os quais se depara.
- Promover atividade mental autoestruturante que permita estabelecer o máximo de relações com o
novo conteúdo, atribuindo-lhe significado no maior grau possível e fomentando os processos de meta
cognição que lhes permitam assegurar o controle pessoal sobre os próprios conhecimentos durante
a própria aprendizagem.
- Estabelecer um ambiente e determinadas relações presididos pelo respeito mútuo e pelo
sentimento de confiança que promovam a auto-estima e auto-conceito.
- Promover canais de comunicação que regulem os processos de negociação, participação e
construção.
- Potencializar progressivamente a autonomia dos alunos na definição de objetivos, no planejamento
das ações que os conduzirão a eles e em sua realização e controle, possibilitando que aprendam a
aprender.
Avaliar os alunos conforme suas capacidades e seus esforços, levando em conta o ponto
pessoal de partida e o processo através do qual adquirem conhecimento e incentivando a auto-
avaliação das competências como meio para favorecer as estratégias de controle e regulação da
própria atividade.
Sugestão para a estruturação do Plano de Ação
Data.
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306
Carga-horária.
Área de concentração.
Áreas integrativas.
Conteúdo básico.
Conteúdos complementares.
Mapa (conteúdos) conceituais.
Mapa (conteúdos) procedimentais.
Mapa ( conteúdos) atitudinais.
Recursos necessários.
Observações quanto as habilidades manifestadas pelos alunos.
Parecer do aluno/estagiário quanto o seu desempenho.
Limitações e avanços no desenvolver da ação.
Relatório de Prática de Formação
É o documento que tem por objetivo a apresentação de informações e experiências
relativas às horas de estágio feitas ou ainda a participação de algum evento. Deve fornecer
informações como data, destino, duração, participantes, objetivos e atividades desenvolvidas.
O texto de relatórios de estágio é composto por: Descrição geral do local do estágio
(histórico discrição física, entre outros elementos);
Descrição das atividades desenvolvidas (informando o total de horas em cada atividade,
detalhando cada fase ou etapa do estágio);
Descrição dos processos teóricos ou de outras particularidades técnicas observadas.
Conclusão, que deve incluir referência ao aproveitamento do estágio.
Cadastro da Instituição Estagiada
Instituição: ________________________________________________________________________
Endereço: ___________________________________________ ________________________nº___
Bairro: _________________________________ Complemento: ______________________________
CEP:_____________________________________________________________________________
Cidade: ______________________________________________________________________UF__
Telefone: _________________________________________________________________________
FAX: _____________________________________________________________________________
e-mail _______________________________________________________________________
Diretor: ______________________________________________________________________
Equipe de apoio pedagógico: ____________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Equipe de apoio Administrativo: __________________________________________________
____________________________________________________________________________
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307
____________________________________________________________________________
Municipal ( ) Estadual ( ) Particular ( )
Total de alunos: _________________________________________________
Total de professores: ______________________________________________
Total de funcionários: ______________________________________________
Distribuição de séries – Educação Infantil
Faixa etária: ______________________________ Nº de turmas: __________
Turno funcionamento ______________________________________________
Nº de alunos: ____________________________________________________
Nº de professores: ________________________________________________
Distribuição de séries – Ensino Fundamental
Séries: ______________________________________ Nº de turmas: _______
Turno funcionamento ______________________________________________
Nº de alunos: ____________________________________________________
Nº de professores: ________________________________________________
Ficha para entrevista e observação diagnóstica
Prática Pedagógica
Nome do estagiário: ______________________________________________
Curso: _________________________________________________________
Série: __________________________________________________________
Professor de Estágio: ______________________________________________
Instituição Estagiada: ______________________________________________
_______________________________________________________________
Endereço: _______________________________________________________
Identificação da Equipe de Gestão e Apoio Pedagógico:
Diretora: _______________________________________________________
Equipe Pedagógica: _______________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Dados históricos:
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308
Dados legais:
Dados Regimentais:
Dados Pedagógicos:
Ficha de avaliação de desempenho do aluno
Estágio Supervisionado
Instituição: __________________________________________________________
Estagiário(os): _______________________________________________________
___________________________________________________________________
Professor(a) regente: _________________________________________________
Disciplina: __________________________________________________________
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309
Tema do Projeto: ____________________________________________________
Série: ___________________________ Carga Horária: ____________________
Critérios de avaliação
Assiduidade e pontualidade:
Disciplina e responsabilidade:
Relacionamento humano:
Dedicação:
Criatividade, iniciativa e auto determinação:
Qualidade de trabalho:
Organização:
Manejo de classe:
Material didático:
Linguagem do Professor(a) Estagiário(a):
Participação dos alunos:
Data: ____________________________________________________________________________ Conteúdo: ________________________________________________________________________ Parecer: ________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Avaliar, no conjunto, o trabalho do estagiário e mencionar observações. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________
Professor Regente: _________________________________________________________________ Diretor da Instituição: _______________________________________________________________ Parecer descritivo do Professor de Estágio: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Data: ________________________________________________________
__________________________________________
Assinatura do Coordenador de Estágio
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310
FICHA DE RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO DE CLASSE
Instituição: Colégio Estadual “Humberto de Campos”- EFMN – Querência do Norte–Pr.
Data: _____________________________________________________________
Estagiário(a): __________________________________________________
Curso: _________________________________________________________
Série: __________________ Turma: _______________ Turno: ________
Nome da Escola Estagiada: _________________________________________
Bairro: _______________________________ cidade: ____________________
Telefone: _______________________________________________________
Classe observada (como é o imobiliário, a iluminação, o espaço, a conservação)
Nº de alunos da classe observada: ___________________________________
Freqüência do dia: ________________________________________________
Números de meninos: ______________ Número de meninas: ____________
Atividades desenvolvidas ( Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Artes, Educação
Física, Ciências)
Assunto das aulas observadas:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Atuação do Professor ( métodos, técnicas, material didático, relacionamento com os alunos,
atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem, tipo de linguagem, tipo de liderança.
Avaliação dos trabalhos ( pelo professor e alunos)
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Alunos( Como é a disciplina, a participação, o interesse, a capacidade de cooperação, a linguagem,
se trabalham em grupo ou isoladamente, se há conflitos).
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Recreio ( Houve participação do professor? Houve conflitos? Houve controle?)
Merenda escolar ( Por quem, como e o que foi servido aos alunos?)
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Outras observações:
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311
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
TÉNICO EM ADMINISTRAÇÃO
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312
ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E DE MATERIAIS
APRESENTAÇÃO
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313
Carga horária - 100 h/a - ( 1º e 2º semestre)
Nossa sociedade vive um imenso processo de mutação de suas estruturas. O mercado de
trabalho exige uma nova qualificação, onde os profissionais estejam preparados para enfrentar os
desafios do novo milênio, beneficiando não apenas setores modernos da economia, mas toda a
sociedade.
OBJETIVOS:
-Propiciar ao aluno a aptidão de analisar conceitos da administração da produção e da
prática da gerência de operações, nas mais diversas situações empresariais;
-Propor a realização de estudos de técnicas e instrumentos de produção
-Fazer com que o aluno tome decisões para a busca da produtividade e eficiência dos
recursos de conversão;
-Capacitar para desenvolver trabalhos para a melhoria da qualidade;
-Exercer a função gerencial de produção/operações.
CONTEÚDOS:
Ementa: Gestão de estoques, compras, indicadores gerenciais, recursos patrimoniais, estudos da
logística, e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.
-Gestão de estoque;
-Codificação e classificação dos materiais;
-Função;
-Política de estoques;
-Previsão ( o que , quanto, quando, de quem);
-Custos ( de armazenagens , de compras);
-Níveis de estoques ( máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e cobertura);
-Curva ABC;
-Sistema de controle;
-Sistema ( solicitação, cotação, pedido, contrato);
-Indicadores gerenciais;
-Nível de atendimento;
-Acurácia;
-Giro;
-Cobertura de estoque;
-Função;
-Desenvolvimento de novos fornecedores ( uso da internet);
-Follow up;
-Prazos de entrega , pagamento;
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-Negociação;
-Recursos Patrimoniais;
-Introdução a logística;
-Armazenamento;
-Movimentação;
-Distribuição física;
-Almoxarifado( o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis , alimentos ,
pesados, etc.)
-Layout;
-Equipamentos de armazenagens;
-Uso de EPI( responsabilidade legal do administrador)
-Embalagens;
-Localização Inventário ( geral e rotativo);
-Movimentação;
Recebimento;
-Controle de qualidade ( quarentena);
-Armazenagem ( modelos e técnicas);
-Fornecimento/ distribuição;
-Nível de atendimento;
-Equipamento;
-Patrimônio da Empresa;
-Sistema de Produção;
-Estruturas e Roteiros;
-Fluxo de produção;
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Entende-se que o educando está inserido numa realidade histórico-social e que o
conhecimento escolar deve responder a essas necessidades. Assim, busca-se metodologicamente,
desvelar que os conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a
apropriação destes, criando formas para que possam interferir escolher, atuar e exercer sua
cidadania.
O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do
sujeito-objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora.
O trabalho com as diversas disciplinas no Curso Técnico em Administração terá como base
um encaminhamento metodológico contextualizado e multidisciplinar, assegurando que as disciplinas
sejam complementares, possibilitando relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a
atividade profissional.
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver capacidade de
reflexão/ação dos educandos, através das experiências de vida, levando-os a apropriar-se do
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conhecimento científico produzido pela humanidade, possibilitando lhes a compreensão mais efetiva
e contextualizada da realidade.
A metodologia utilizada por todos os docentes terá como eixo básico a relação teoria-
prática. Assim, devem ser utilizado como recursos pedagógicos para enriquecimento do processo
ensino-aprendizagem, os espaços escolares, visitas às empresas, relatórios, seminários, palestras,
portfólios, memorial dos conteúdos, projetos interdisciplinares, entre outras atividades.
Portanto, a proposta do Curso Técnico em Administração será diferenciada, sendo
educadores e educandos agentes transformadores, envolvidos num processo dinâmico, que garantirá
uma educação continuada.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua, diagnóstica, somática e formativa.
Será realizado de forma diversificada tais como: avaliação escrita; avaliação oral; pesquisa;
elaboração e participação de seminários e análise de projetos.
A mesma deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a
regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
REFERENCIAS:
BERTAGLIA, Paulo Roberto, Logística e Gerenciamento, Saraiva. 2003.
CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Administração da Produção,Atlas, 1991.
CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Administração de Materiais, Atlas, 1991.
FERREIRA, Ademir Antonio, REIS, Ana Carla Fonseca, PEREIRA
FLEURY, Paulo Fernando, WANKE, Peter, FIGUEIREDO, Kleber HARA, Celso Minoru, Logística,
Alínea, 2005.
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
APRESENTAÇÃO
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Carga horária – 60 h/a - ( 1º Semestre)
A disciplina de Administração Financeira e Orçamentária tem como meta de ensino
capacitar o aluno a trabalhar com os principais aplicativos dominando as suas funções principais,
auxiliando o aluno no seu trabalho do dia-a-dia, interpretar dados de diversos setores interligados e
tomar decisões.
Com os conteúdos da estrutura curricular os alunos terão condições de interpretar e tomar
decisões com base na administração Financeira e Orçamentária ,fluxo de caixa orçado e realizado,
alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa, bem como acompanhamento e
análise orçamentária .
OBJETIVOS:
-Capacitar o educando para elaborar e analisar orçamentos físico financeiros, mediante utilização de
técnicas de planejamento e de controle orçamentário, de acordo com o cenário econômico-
financeiros da atualidade;
-Projetar de situações patrimonial, financeira e de resultado que possibilitem, previamente, definições
operacionais para maximizar oportunidades e minimizar riscos e incertezas futuras.
CONTEÚDOS:
Ementa: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre
países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao
orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras
projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros
orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento
- Mercado financeiro e mercado de capitais:
- Sistema financeiro nacional;
- Mercados financeiros;
- Bolsa de valores;
- Políticas econômicas;
- Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;
- Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
- Estrutura de capital;
- Fontes de curto prazo;
- Fontes de longo prazo;
- Custo de capital;
- Ciclo econômico financeiro:
- A atividade financeira;
- Os ciclos;
- Orçamento:
- Introdução ao orçamento;
- Princípios;
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- Componentes;
- Elaboração demonstrações financeiras projetadas;
- Acompanhamento e análise orçamentária;
- Orçamento de capital e decisões de investimentos;
- Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:
- Planejamento;
- Orçamento de vendas;
- Orçamento de produção;
- Orçamento de mão de obra;
- Orçamento de custos;
- Receita/despesa.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Trabalhar de forma contextualizada com a realidade orçamentária, fazendo articulação
entre a teoria e prática. Além disso, o processo ensino e aprendizagem devem acontecer de forma
reflexiva e dinâmica, utilizando-se de recursos diversos tais como: seminários, debates, palestras,
projetos interdisciplinares, e visitas a outras empresas.
AVALIAÇÃO:
Considerando-se a metodologia de trabalho proposta será utilizado como critérios de
avaliação a análise do processo de aprendizagem do aluno, embasado em teorias avaliativas
processual . O desempenho do aluno será analisado através de instrumentos diversificados, tais
como: pesquisas, seminários, debates, dinâmicas, resenhas críticas, trabalhos, provas, entre outros.
REFERÊNCIAS:
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo:
2000.
FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial, Planejamento e Controle Gerencial. São Paulo: Atlas, 2a
Edição, 2000. 200
IGUEIREDO, Sandra & CAGGIANO, Paulo César. Controladoria: Teoria e Prática. São Paulo. Atlas,
2a Edição, 1997.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em Sistema de Informação Contábil.
São Paulo; Atlas, 2a Edição 1997.
SANVICENTE, Antonio Zoratto & SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na Administração das
Empresas. São Paulo: Atlas, 2a Edição, 1998.
SOBANSKI, Jaert J. Prática de Orçamento Empresarial: Um exercício
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COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Carga horária – 60 h/a - ( 3º semestre)
O comportamento organizacional é uma ferramenta importante para segmento empresarial,
a fim de trabalhar as realidades sociais. A disciplina possibilita o estudo do perfil psicológico e social
dos envolvidos no processo empresarial, aplicando as teorias motivacionais, voltados ao trabalho de
liderança e o trabalho em equipe. Os princípios morais, éticos e qualidade de vida, serão abordados
de maneira significativa, afim de permitirem mudanças positivas no comportamento humano. Os
diversos eixos teóricos serão trabalhados a fim de desvendar os temas relacionados teoria
comportamental relações de trabalho.
OBJETIVOS:
-Conhecer a teoria e estrutura organizacional de uma administração ;
-Refletir sobre os fundamentos e princípios que norteiam uma administração;
-Reconhecer a importância da administração participativa;
-Analisar as atitudes comportamentais e relações de trabalho na sociedade contemporânea;
-Refletir sobre as possibilidades numa abordagem integradora.
CONTEÚDOS:
Ementa: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do
Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração Participativa.
Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional:
comunicação, relações intergrupais e liderança.
- Teoria comportamental:
- Fundamentos e princípios;
- Teorias do desenvolvimento organizacional:
- Origens e princípios básicos;
- Motivação humana;
- Estilos de administração;
- Processo de decisão;
- Mudança organizacional;
- Comportamento organizacional;
- Cultura organizacional;
- Apreciação crítica;
- Teoria da contingência:
- Origens e princípios básicos;
- Ambiente e tecnologia;
- Desenho organizacional;
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- Modelo contingencial de motivação;
- Apreciação crítica;
- Teoria Z:
- Origens e princípios básicos;
- Administração participativa, administração da qualidade:
- Fundamentos e princípios;
- Globalização;
- Reengenharia;
- Benchmarketing;
- Downsizing;
- Perspectivas de compreensão da estrutura organizacional:
- Organização formal e informal;
- Características organizacionais;
- Tipos de organização;
- Dinâmica comunicativa:
- Estruturas comunicativas;
- Bloqueios e conflitos;
- Aspectos formais e informais;
- Dinâmica das relações intergrupais:
- Grupos e equipes;
- Medidas de atitudes;
- Liderança:
- Abordagem de traço e de tipo;
- Abordagem comportamental;
- Teorias de liderança;
- Motivação e atitudes:
- Teorias de motivação;
- Satisfação e desempenho;
- Clima organizacional.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
O trabalho com os conteúdos devem ser desenvolvidos dentro de uma abordagem
metodológica reflexiva, possibilitando aos alunos interagir com conhecimentos científicos de forma
contextualizada .
Nesse sentido, a metodologia terá como o foco análise crítica fazendo sempre um paralelo
entre a teoria e a prática. Alguns recursos são fundamentais, para que o ensino aprendizagem
aconteça dentro de uma processo dinâmico tais como: dinâmicas de grupo laboratório de informática
biblioteca, etc.
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AVALIAÇÃO:
A avaliação levará em conta o processo de aprendizagem do aluno , norteada pelos
princípios avaliativos diagnóstico , formativo e processual . Dessa forma , avaliação terá , também a
função de reorientar a prática pedagógica , pois a análise dos resultados da avaliação será guia para
novos replanejamentos. Alguns instrumentos avaliativos merecem destaque entre tantos, como
portfólios, memoriais, relatos, análise de filmes, resenhas etc.
REFERÊNCIAS:
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a
questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do
comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
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323
CONTABILIDADE
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Carga horária 100 h/a - (2º e 3º semestre)
O desenvolvimento tecnológico, o crescimento das organizações e a complexidade do
ambiente econômico têm dificultado o entendimento e a gestão dos negócios. A consequência natural
desse processo é a necessidade, cada vez maior de informações que auxiliem os profissionais da
administração nas tomadas de decisões. Assim, a Contabilidade caracteriza-se por registrar todas as
transações da organização, constituindo-se num grande banco de dados. Os dados contábeis são
matérias-primas de informações; portanto, não basta possuí-los, é necessário, que eles sejam
tratados, para que gerem informações úteis e representem um instrumento para o processo decisório.
BJETIVOS:
-Identificar as funções, os princípios, as normas e os campos de atuação do
contabilista;
-Conhecer a importância dos mecanismos de escrituração contábil: plano de
contas, funções das contas, lançamentos e demonstrações contábeis;
-Identificar os métodos de avaliação de estoques;
-Conhecer, identificar e calcular os tributos e encargos:IR, CSSL, PIS e
outros.
-gerenciar dados e demonstrá-los através de balancetes, avaliando as limitações;
-conhecer e aplicar os princípios da contabilidade.
CONTEÚDOS:
Ementa: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis
- Noções básicas de contabilidade:
- Funções;
- Princípios e normas;
- Campos de atuação;
- Métodos das partidas dobradas;
- Mecanismos de escrituração contábil:
- Plano de contas;
- Funções das contas e lançamentos;
- Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);
- Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);
- Noções de folha de pagamento;
- Noções de custos;
- Capital de giro;
- Fluxo de caixa;
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- Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);
- Índices econômicos e financeiros;
- Uso de recursos informatizados.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma articulada entre a teoria e a prática a fim
de desenvolver a capacidade de refletir sobre situações econômicas reais. Para tanto a abordagem
metodológica deve acontecer de forma reflexiva e dinâmica. Assim, devem ser utilizado como
recursos pedagógicos para enriquecimento do processo ensino-aprendizagem, os espaços escolares,
( biblioteca , laboratório de informática etc.) visitas às empresas, relatórios, seminários, palestras,
portfólios, memorial dos conteúdos, projetos interdisciplinares, entre outras atividades.
AVALIAÇÃO:
Será diagnóstica , formativa e contínua, preponderando os aspectos qualitativos sob os
quantitativos. Dessa forma, avaliação norteará o processo de ensino e aprendizagem, pois é partir
da análise dos resultados da avaliação que o professor irá redirecionar seu planejamento
pedagógico. Além disso, os instrumentos avaliativos serão diversificados, dentre eles destaca-se
pesquisas, estudos de caso, seminários, relatórios reflexivos etc.
REFERENCIAS:
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.
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ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Carga horária: - 40 h/a - (3º semestre)
O mundo caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas tem como grande desafio a
permanente atualização dos currículos onde a sociedade e o mundo do trabalho necessitam de
profissionais atualizados, flexíveis às mudanças, cujos conhecimentos ultrapassam os limites de uma
formação específica, permitindo sua atuação em qualquer segmento produtivo.
A oferta do Curso Técnico em Administração apresenta conhecimentos tecnológicos,
científico, sócio cultural, político e econômico, a fim de que o aluno possa enfrentar os desafios
humanos.
OBJETIVOS:
Desenvolver conhecimentos necessários para a elaboração de projetos relacionados a investimentos.
CONTEÚDOS:
Ementa:Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de
consumidor.
- Roteiro de projeto;
- Coleta de dados;
- Redação do projeto;
- Técnicas de Apresentação.
ECAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Os conteúdos devem ser desenvolvidos de forma reflexiva, possibilitando aos alunos a
compreensão mais efetiva e contextualizada da realidade.
Nesse sentido, a metodologia terá como o foco análise crítica de uma determinada
situação , pesquisa , reflexão e ação .Além disso, teoria deve estar sempre atrelada a prática,
inserindo- as num contexto real e dinâmico .
Para isso alguns recursos serão necessários tais como: laboratório de informática,
biblioteca, visitas as empresas, portfólios, memoriais etc.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua, cumulativa, diagnostica e processual. Será realizada com
instrumentos diversificados e contemplarão os diversos momentos do processo ensino-
aprendizagem: avaliação objetiva, subjetiva e discursiva; trabalhos individuais ou em grupos,
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pesquisas e tarefas orientadas em sala de aula ou extra-classe, elaboração e participação de
seminários; leitura e interpretação de dados , entre outros.
REFERENCIAS:
KEELING; tradução Cid Knipel Moreira: revisão técnica Orlando Cattini Jr. – São Paulo: Saraiva,
2002.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
Internet: www.google.com.br
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Adiminstração de projetos: como transformar idéias em
resultados – 2. ed. – São Paulo: Atlas, 2002.
POMERANZ, Lenina. Elaboração e análise de projetos – Primeira edição 1985.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de Preparação de
suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo:
Atlas, 2000.
WOILER, Samsão, Mathias, Washington Franco-Projetos: Planejamento, elaboração e análise.
Editora Atlas s/a – 1996.
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ESTÁTISTICA APLICADA
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Carga horária: - 60 h/a - (1º semestre)
A estatística é uma ciência que se dedica à coleta, análise e interpretação de dados.
Preocupa-se com os métodos de recolha, organização, resumo, apresentação e interpretação dos
dados, assim como tirar conclusões sobre as características das fontes donde estes foram retirados,
para melhor compreender as situações.
OBJETIVOS:
- Desenvolver condições de atualização de conhecimento e de capacitação no que se refere às
aplicações da metodologia estatística.
-Analisar e refletir sobre as abordagens de métodos estatísticos.
-Ler e interpretar gráficos e tabelas.
CONTEÚDOS:
Ementa: Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e
interpretação de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.
- Conceitos de estatística;
- Coleta;
- Organização;
- Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e secundárias;
- Fontes de dados:
- População;
- Amostra;
- Tipos de variáveis;
- Freqüência absoluta;
- Freqüência relativa;
- Analise de gráficos estatísticos;
- Representação gráfica;
- Medidas descritivas:
- Tendência central: moda, mediana, media aritmética;
- Medidas de dispersão:
- Amplitude total,
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- Interquatrílica,
- Desvio médio,
- Coefeciente de variação,
- Medidas de assimetria,
- Medidas de curtose;
- Probabilidade e estatística;
- Experimento aleatório, espaço amostral, evento;
- Função ou distribuição de probabilidade;
- Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;
- Curva de distribuição e distribuição normal;
- Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de informações.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Promover um ensino contextualizado para a formação dos conceitos, a fim de possibilitar
ao aluno o entendimento da estatística aplicada como instrumento para compreender e solucionar os
problemas cotidianos.
Quanto a metodologia deverá ser dinâmica , utilizando-se dos diversos espaços escolares
tais como; laboratório de informativa , biblioteca etc, além de TV pendrive, e outros recursos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação acontecerá subsidiada pelos conceitos da avaliação diagnóstica, contínua,
formativa e processual , levando-se em conta o processo de aprendizagem do aluno e a relação que
o aluno faz usando –as em situações concretas, compreendendo a importância da estatística
aplicada aos diversos ramos da atividade humana e sua influência nas decisões.
REFERENCIAS:
CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São Paulo:
Editora Ática. 2000.
Diretrizes Curriculares de Matemática para ensino Fundamental;
DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo Alves de
Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação
Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
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FUNDAMENTOS DO TRABALHO
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Carga horária – 40 h/a - (1º semestre)
Tomar o Trabalho como princípio educativo, significa adotar como princípio metodológico, a
articulação dialética entre teoria e prática, na perspectiva da praxis. As novas demandas de educação
profissional, portanto, resultam da própria natureza das mudanças ocorridas no mundo do trabalho,
que passam a estabelecer uma nova relação entre conhecimento compreendido como produto e
como processo da ação humana com o que se passa a demandar maior conhecimento teórico por
parte dos trabalhadores.
OBJETIVO:
- Compreender o trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas
-Desenvolver uma visão crítica em relação ao processo de globalização e os impactos no mundo do
trabalho;
-Analisar o impacto das tecnologias no mundo do trabalho
CONTEÚDOS:
Ementa: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e
históricas; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura;
o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo
do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
-O ser social, mundo do trabalho e sociedade
-Dimensões do trabalho humano;
-Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
-O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
-Emprego, desemprego e subemprego;
-O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
-O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;
-Qualificação do trabalho e do trabalhador;
-Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOS:
A abordagem dos conteúdos deverá ser trabalhada de forma contextualizada, implexo
sempre a teoria de forma reflexiva. Para tanto, será necessário utilizar recursos pedagógicos que
promovam o pensamento crítico e enriqueçam o processo ensino-aprendizagem: tais como: debates,
seminários , júri simulados, dinâmicas de grupo , vídeos etc. Para dinamizar as aulas pode-se
também explorar , os diversos espaços escolares (Sala de informática; biblioteca e Proinfo
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AVALIAÇÃO:
Levando- se em conta a avaliação numa perspectiva diagnóstica e formativa a mesma se
apresentará de forma contínua e processual.Os instrumentos de avaliação levarão em conta , a
capacidade de análise crítica do educando, respeitando o processo das etapas de aprendizagem.
6. REFERÊNCIAS:
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes,
2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da
UNESP, 1995.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências
Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na
educação
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In:
Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto,
1999.
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GESTÃO DE PESSOAS
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Carga horária – 100 h/a - ( 2º e 3º Semestres
A gestão de pessoal é parte integrante do Recursos Humanos das empresas, tendo a
finalidade de planejar, organizar, coordenar e supervisionar as atividades relativas a gestão de
pessoas, visando a aplicação legislação vigente e das normas internas de pessoal.
Para facilitar a gestão das atividades da administração de pessoal oferecer atendimento e
serviços com maior qualidade e rapidez, racionaliza e simplifica os procedimentos administrativos de
sua área de atuação. Compete ainda a Administração de pessoal, o registro, o acompanhamento e
desde sua admissão, vigência do contrato, desligamento e, até depois de sua saída da empresa. Por
fim, mantém e conserva o arquivo de documentos funcionais de todos os empregados.
OBJETIVOS:
Despertar no aluno a consciência do relevante papel social da gestão de Recursos
Humanos, na formação de profissionais comprometidos com a melhoria da qualidade de vida da
sociedade, voltados a interpretar de maneira correta a questão trabalhista e seus múltiplos aspectos
mediante conhecimentos básicos e gerais, visando a solução dos casos concretos que ocorrem no
dia-a-dia do campo da administração de pessoal das organizações.
CONTEÚDOS:
Ementa: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e atividades
de gestão de pessoas nas organizações.
- Evolução da administração de pessoas:
- Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;
- A Administração de R.H. e os seus Processos;
- As principais tendências da gestão de pessoas na organização:
- Função do gestor de recursos humanos.
- As organizações e a administração de pessoas:
- Interação organização/indivíduo;
- Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;
- Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.
- Recrutamento e Seleção:
- Métodos de recrutamento;
- Técnicas de seleção:
- Entrevistas;
- Dinâmicas;
- Provas de conhecimento;
- Testes de personalidade;
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- Desenvolvimento e treinamento:
- Diagnóstico;
- Processo;
- Avaliação;
- Política de salários:
- Remuneração;
- Avaliação de desempenho:
- Auto-avaliação;
- Avaliação 360º.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
A metodologia utilizada terá como eixo básico a teoria atrelada à prática.
Desta forma serão utilizados como recursos pedagógicos para enriquecimento do processo
ensino-aprendizagem, livros didáticos, artigos, revistas, seminários, palestras, formulários e prática
em sala de aula através do desenvolvimento dos cálculos trabalhistas, bem como da simulação do
recrutamento, seleção, entrevista, admissão, manutenção e demissão de pessoal. Visando melhorar
o resultado no processo de aprendizagem, serão utilizados como recursos didático, livros, artigos,
revistas, periódicas, jornais, anúncios, laboratório de informática, dinâmicas, bem como outros que
possam contribuir de forma a enriquecer o conhecimento do alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa.
Será realizado de forma diversificada tais como: avaliação escrita: avaliação oral; pesquisa;
elaboração e participação de seminários e palestras, bem como trabalhos em sala de aula.
REFERENCIAS:
CARVALHO, Antonio Viera de, NASCIMENTO, Luiz Paulo do .Administração de Recursos Humanos.
vol. 1. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1997.
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
estratégico. 3 ed. São Paulo: Futura, 2000.
Gonçalves, Gilson, Resumo Prático de Direito do Trabalho. 7 ed. Paraná: Juruá, 2007.
HBOOG, G.G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento. São Paulo: Makron books, 1999.
IDALBERTO, CHIVENATO. Administração de Recursos Humanos. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
IDALBERTO, CIVENATO. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos. 5 ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao 193
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MILKOVICH, G.T.; BOUDREAU, J. W. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
PONTES, B. R. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. 3 ed. São Paulo: LTR, 2001.
SACRISTÁN, J. Gimeno. Educar e Conviver na Cultura Global: as exigências da cidadania, Porto
Alegre: ARTMED, 2002.
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INFORMÁTICA
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APRESENTAÇÃO :
Carga horária: - 80 h/a - (1º e 2º semestre)
Uma visão do panorama mundial da situação de negócios das empresas mostra que, na
transição de uma sociedade industrial para uma sociedade de informação, a capacidade de gerar,
analisar, controlar e distribuirás informações passa a ser um ponto estratégico para as organizações.
Assim esta disciplina visa reconhecer os diferentes tipos de sistemas de informações, com uma visão
geral dos tópicos relevantes da tecnologia de informação e comunicação e sua aplicação em
administração. Serão apresentados conceitos de equipamento físico do computador, programa e
discutidos problemas referentes ao desenvolvimento e implantação de sistemas proporcionando às
empresas maior competitividade e a sobrevivência no mercado, cada vez mais concorrido.
CONTEÚDOS:
Ementa: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de
ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais.
-Arquitetura geral de computadores;
-Periféricos:
-Mouse (convencional/ótico);
-Monitores (convencional/LCD);
-Teclados (ABNT);
-Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);
-Scanner/câmeras;
-Funções do sistema operacional:
-Serviços do sistema operacional;
-Configurações (Painel de Controle);
-Gerenciamento de arquivos;
-Operação e configuração de programas de computadores;
-Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala direta,
etiquetas);
-Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
A metodologia dessa disciplina tem como foco uma abordagem teórica aliada a prática ,
pois o ensino da informática exige o a observação, manuseio , interação ,experimentação e
orientações individuais , para que o aluno , tire suas dúvidas e sinta-se seguro . Faz-se necessário
também a preparação técnica, através do conhecimento científico, a fim de capacitá-los para que
saiba aplicar seus conhecimentos no mercado de trabalho.
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Dessa forma, o uso do laboratório de informática é ferramenta indispensável, além de
outros recursos como: slides, TV pendrive, , pesquisas , biblioteca , dinâmicas de grupo , bem como
outros que possam contribuir para enriquecer o conhecimento do aluno.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica, processual e
somativa.Será realizado de forma diversificada tais como: avaliação escrita; avaliação oral; pesquisa;
participação de atividades práticas, seminários e palestras bem como trabalhos em sala de aula.
REFERENCIAS:
CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed.
Bookman, 2000.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
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INTRODUÇÃO A ECONOMIA
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APRESENTAÇÃO :
Carga horária - 100 h/a - (2º e 3º semestre)
A disciplina apresenta conceitos e instrumentos de análise básica da Economia,
objetivando capacitar o estudante a compreender melhor os fenômenos econômicos da realidade que
o cerca. Serão discutidos tanto aspectos relacionados ao comportamento e interação de agentes
econômicos individuais (pessoas, empresas, o governo) - ou seja, à abordagem microeconômica,
quanto elementos envolvendo o sistema econômico como um todo - a abordagem macroeconômica.
Sempre que pertinente, serão destacadas as características próprias do caso brasileiro, assim como
o meio histórico e social em que se insere o pensamento econômico.
CONTEÚDOS:
Ementa: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual.
Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e
macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público,
emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização
e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.
- Introdução ao estudo da economia:
- Problemas básicos de um sistema econômico;
- Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;
- Definição de economia;
- Relação da economia com as demais ciências;
- Dez princípios da economia;
- Evolução do pensamento econômico:
- A economia na antiguidade;
- Mercantilismo;
- Liberalismo econômico;
- A escola fisiocrata;
- A escola clássica;
- Pensamento liberal e reações;
- A teoria marginalista;
- O Keinesyanismo;
- Demanda:
- Principais variáveis determinantes da demanda;
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- Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;
- Oferta:
- Principais variáveis determinantes da oferta;
- Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;
- Elasticidade:
- Elasticidade-preço;
- Elasticidade renda e receita total;
- Economia Brasileira:
- Desenvolvimento e dependência;
- As contas nacionais e papel do setor público;
- PIB e distribuição da riqueza;
- O papel do mercado interno e da matriz de exportações;
- O Brasil no mercado globalizado;
- Crescimento e déficit ambiental.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
A metodologia utilizada terá como princípio norteador a exploração do senso comum e a
investigação do conhecimento científico a fim de refletir e compreender as transformações históricas
e o funcionamento do sistema econômico para que o educando possa desenvolver o senso crítico e
se posicionar e interagir com os aspectos econômicos atual.Desta forma serão utilizados como
recursos pedagógicos livros didáticos, artigos, revistas, jornais , anúncios, laboratório de informática,
palestras, situações reais , entre outros que possam contribuir para o sucesso da aprendizagem dos
alunos.
AVALIAÇÃO:
Considerando-se a metodologia de trabalho proposta será utilizado como critérios de
avaliação a análise do processo de aprendizagem do aluno, embasado em teorias avaliativas
processual . O desempenho do aluno será analisado através de instrumentos diversificados, tais
como: pesquisas, seminários, debates, dinâmicas, resenhas críticas, trabalhos, provas, entre outros.
REFERENCIAS:
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas,
1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
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345
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora
Contexto, 1998.
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo:
Atlas, 2001.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para
cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
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MARKETING
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347
APRESENTAÇÃO
Carga horária – 60 h/a – (3º semestre
O mundo caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas tem como grande desafio a
permanente atualização dos currículos onde a sociedade e o mundo do trabalho necessitam de
profissionais atualizados, flexíveis às mudanças, cujos conhecimentos ultrapassam os limites de uma
formação específica, permitindo sua atuação em qualquer segmento produtivo. Dessa forma , as
estratégias de mercado se faz necessário , para concorrer nesse contexto capitalista . Essa disciplina
apresenta conhecimentos e técnicas que ajudarão a compreender melhor o setor político e
econômico, científico , sócio cultural, bem como tecnológicos , a fim de que os alunos possam
enfrentar os desafios ideológicos de uma sociedade competitiva.
CONTEÚDOS:
Ementa: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na
integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial,
ferramentas fundamentais do Marketing.
- Conceito de marketing:
- O que é marketing;
- História do marketing;
- Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);
- Ferramentas do marketing:
- Merchandising;
- Marketing direto;
- E-commerce;
- Pós vendas;
- Análise de comportamento de mercado:
- Definição de consumidor;
- Segmentação de mercado;
- Processo de decisão de compra;
- Definição de necessidades, desejos e satisfação;
- Produtos, Marcas e embalagens:
- Definição de produto;
- Ciclo de vida dos produtos;
- Conceito de marcas;
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- Conceito de embalagens;
- Vendas:
- Análise de concorrência;
- Atendimento;
- Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);
- Sistema Integrado de marketing:
- Pesquisa de mercado;
- Tabulação de dados;
- Aplicação da pesquisa.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma reflexiva e contextualizados, entrelaçando
sempre a teoria e a sua aplicabilidade prática no contexto atual. No entanto , será necessário utilizar
recursos pedagógicos que enriqueçam o processo ensino-aprendizagem: tais como: visitas às
empresas, palestras, memorial dos conteúdos, projetos interdisciplinares, entre outras atividades.
Recursos didáticos:- Sala de informática; livros para apoio; - pesquisa biblioteca e Internet; revistas e
jornais; - TV, vídeo e filmes , análise de imagens etc.
AVALIAÇÃO:
Tendo em vista a avaliação diagnóstica formativa e contínua, a mesma se dará de forma
processual, preponderando os aspectos qualitativos e não quantitativos. Os instrumentos de
avaliação dará ênfase a análise crítica , debates , seminários e contemplarão os diversos momentos
do processo de ensino, respeitando as etapas de aprendizagem.
REFERÊNCIAS:
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo:
Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas,
1997.
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.
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MATEMÁTICA FINANCEIRA
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Carga horária – 80 h/a - (1º e 2º semestre)
A matemática financeira é a parte da matemática que estuda o comportamento do dinheiro
no tempo. Busca qualificar as transações que ocorrem no universo financeiro, levando em conta a
variável , o valor do dinheiro no tempo.
2. OBJETIVOS:
-Conhecer fundamentos básicos de matemática que permitam ler e interpretar tabelas e gráficos,
-Reconhecer a importância da matemática financeira na vida cotidiana
- Utilizar situações reais envolvendo o campo profissional, escolar, pessoal para estudo e aplicação
da matemática financeira;
-analisar os malefícios e benefícios dos diferentes planos de compras financiadas;
-analisar a escolha de aplicações financeiras: compras e empréstimos a longo e curto prazo,
reajustes salariais, entre outras;
-verificar o conteúdo implícito em propagandas que oferecem vantagens;
CONTEÚDOS:
Ementa: Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro, capital e taxa
de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas: equivalência; taxa efetiva e
nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática.
- Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora);
- Cálculos de taxas;
- Amortização;
- Depreciação;
- Financiamento.
- Estatística: conceito de estatística;
- Arredondamento de números;
- Propriedades da somatória;
- Variável discreta e continua;
- Populações e amostras;
- Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada;
- Tendenciosidade da amostra;
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- Séries estatísticas;
- Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.
- Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;
- Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma
distribuição de frequências, tipos de frequências.
- Apresentação gráfica;
- Dados agrupados: histograma e outros gráficos;
- Noções de correlação e regressão;
- Aplicação da estatística a Administração.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
O ensino da matemática financeira deverá ser ensinado de forma contextualizada para
que o aluno possa vivenciar o uso dela em situação real, em propagandas , especulações financeiras
, taxas de juros bancários , fazer a relação da sua real aplicação para que possa construir conceitos
bem como sua função . Além disso, o ensino deve ser de forma reflexiva ,possibilitando a
apreensão dos conteúdos e o seu uso de forma crítica.
AVALIAÇÃO:
Considerando-se a metodologia de trabalho proposta, a avaliação levará em conta o
processo de aprendizagem do aluno em saber relacionar situações cotidiana aplicando os conceitos
desenvolvidos de forma a compreender a sistemática dos cálculos financeiros, bem como, sua
importância para essas transações. Nesse sentido , serão utilizados procedimentos avaliativos
diversificados tais como : prova oral e escrita trabalhos, seminários, debates , pesquisas etc.
REFERENCIAS:
ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics.
CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982.
Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.
LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo:Harbra, 1988.
London: Prentice Hall, 1985.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação
Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração,
TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira, 2001.
VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria. São Paulo: Atlas,
1991.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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352
NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL
DO TRABALHO
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353
APRESENTAÇÃO :
Carga horária – 100 h/a - (2º e 3º semestre)
Propiciar conhecimentos da Constituição Federal e as demais Leis e Decretos no âmbito
social, civil, previdenciário, trabalhista e tributário, possibilitando ao aluno condições de exercer sua
cidadania e agir como transformador com vistas a uma sociedade mais justa e democrática.
CONTEÚDOS:
Ementa: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito. Ordenamento
Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Direito Civil,
Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
- Estado moderno e a noção de direito:
- Fundamentos e doutrina do direito;
- Legislação:
- Constituição Federal;
- Legislação trabalhista;
- Previdenciária;
- Hierarquia das Leis:
- Norma fundamental;
- Norma secundária;
- Norma de validade derivada;
- Hierarquia das fontes formais;
- Fontes estatais do direito;
- Processo legislativo e espécies normativas;
- Noções básicas de direito do trabalho;
- Princípios gerais do direito do trabalho;
- Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;
- Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre direito
do trabalhador;
- Conteúdo legal do contrato de trabalho;
- Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;
- Competências;
- Direito Civil:
- Pessoas;
- Capacidade;
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- Bens;
- Espécies de contrato;
- Responsabilidade contratual;
- Direito Comercial:
- Legislação;
- Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;
- Direito Administrativo:
- Administração direta e indireta;
- Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;
- Orçamento e licitação;
- Direito Tributário: C.T.N.:
- Responsabilidade civil e penal;
- Sujeitos da relação tributária;
- Tributos, Lei 123 (super simples);
- Direito Difuso:
- Direito do consumidor;
- Direto ambiental;
- Direito da criança e adolescente;
- Direito do idoso.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
O estudo dessa disciplina será realizado através de uma abordagem teórica metodológica
que favoreça a reflexão entre o contexto histórico dos fatos , conhecimento científico, estabelecendo
“pontes” com o contexto atual. Através de discussões , pesquisas , seminários , debates entre
outros, deve-se fomentar o pensamento crítico do educando, para que o mesmo conheça seus
diretos e a responsabilidade com o compromisso da cidadania .
AVALIAÇÃO:
Pretende-se avaliar dentro de uma proposta diagnóstica /formativa , com a preocupação
de um resultado positivo em relação ao processo de aprendizagem , levando-se em conta o
diagnóstico inicial e os avanços obtidos .
Os instrumentos avaliativos, serão diversificados tais como: provas, relatórios , seminários,
leitura e discussão de idéias, mapas conceituais etc.
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355
REFERENCIAS:
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva:
2007.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ:
Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP:
2002.
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
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ORGANIZAÇÃO SISTEMAS E MÉTODOS
APRESENTAÇÃO
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Carga horária – 60 h/a ( 1º semestre)
A disciplina está embasada numa filosofia de atuação de profissionais empreendedores,
que tenham conhecimentos técnicos que permitem alcançar os objetivos de uma organização
pública ou privada, trazendo ao futuro profissional de administração uma discussão que possibilite
atitude técnica para interagir nos diversos processos e procedimentos organizacionais.
OBJETIVOS :
- Propiciar formação de conceito sobre estrutura organizacional e sobre a atuação do profissional de
OS&M.
-Interpretar e construir técnicas e normas organizacionais.
- Desenvolver técnicas para Análise Administrativa (Processo Organizador) e para construção de
estruturas organizacionais.
-Construir procedimentos e técnicas de intervenção que beneficie o ambiente organizacional.
CONTEÚDOS:
Ementa: Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e
métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional.
- Sistemas administrativos;
- Sistemas de informações gerenciais;
- Departamentalização;
- Arranjo físico;
- Técnica de representação gráfica;
- Manuais administrativos;
- Desenvolvimento organizacional;
- Empreendedorismo.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
O estudo dessa disciplina será realizado através de uma abordagem teórica metodológica
que favoreça a aprendizagem do conhecimento científico, estabelecendo reflexão com o contexto
atual. Através de discussões, pesquisas, seminários, debates, observação, relatos entre outros,
deve-se promover o pensamento crítico do educando, para que o mesmo conheça seus diretos e a
responsabilidade com o compromisso ético e cidadão .
AVALIAÇÃO:
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O processo de avaliação será embasado numa perspectiva diagnóstica , formativa e
processual , levando –se em conta , a capacidade de análise crítica do educando, respeitando o
processo das etapas de aprendizagem. Os instrumentos de avaliação serão diversificados :
pesquisas, leituras críticas , debates, relatórios , mapa conceitual, entre outros. No entanto os
resultados serão objeto de análise para os futuros planejamentos, afim que se possa garantir um
ensino e aprendizagem de qualidade.
REFERENCIAS:
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.
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359
PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM
APRESENTAÇÃO:
Carga horária - 60 h/a - (1º Semestre )
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A disciplina de Prática Discursiva e Linguagem (PDL) visa o aprimoramento do aluno em
utilizar-se de metodologias para a elaboração de trabalhos técnicos e apresentação dos mesmos,
inclusive fazer uso das normas da ABNT. Também visa o desenvolvimento da oralidade. Além de
estimularar o aluno a pesquisa e coleta de dados para desenvolver relatórios, produções textuais, etc.
OBJETIVOS:
- Estimular o aluno para a busca do conhecimento científico;
- Analisar textos;
- Conhecer e utilizar as Normas da ABNT;
CONTEÚDOS:
Ementa: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de dados.
- Conceitos de metodologia científica;
- Tipos de conhecimento:
- Popular,
- Científico,
- Filosófico
- Teológico;
- Tipos de pesquisa:
- Documental
- De campo
- Experimental
- Bibliográfica;
- Leitura e interpretação de texto;
- Resumos, Resenhas e Relatórios;
- Coleta de dados –
- Questionário,
- Entrevista
- Formulário;
- Normas da ABNT;
- Etapas de um Projeto de Pesquisa.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
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Aulas expositivas e dialogadas; estudos dirigidos; dinâmicas de grupo; analise e
interpretação de textos e artigos; filmes, vídeos técnicos e seminários; discussão e debates entre
professor e alunos a partir dos conteúdos propostos.
Para isso serão utilizados os recursos da TV multimídia, data show, laboratórios de
informática. Etc.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será efetuada mediante a realização de provas convencionais e atividades
complementares através de pesquisas, seminários, debates, apresentação de trabalhos individuais
ou em grupo, observando e registrando sempre o desempenho e avanço dos alunos, de forma
formativa, mediadora e diagnóstica.
Trabalhos escritos: a avaliação escrita terá como critérios de análise: qualidade e
fundamentos das idéias , correlação de conceitos e inferências, riqueza na argumentação,
profundidade dos pontos de vista, coerência, encadeamento lógico das idéias e poder de síntese.
REFERENCIAS:
BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore, 2006.
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TEORIA GERAL DA
ADMINISTRAÇÃO
APRESENTAÇÃO :
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363
Carga horária – 100 h/a - ( 2º e 3º semestre)
O mundo dos negócios depende necessariamente de organizações e intercâmbio entre
elas. E vivemos em uma sociedade institucionalizada e composta de organizações. Todas com suas
atividades relacionadas com produção de bens (produtos) ou prestação de serviços (atividades
especializadas), são planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas
organizações.
As organizações são entidades complexas constituídas de pessoas e de recursos não-
humanos. Mas a vida das pessoas depende das organizações, estas dependem da atividade e do
trabalho daquelas. Uma perfeita simbiose. Na sociedade moderna, o mercado de trabalho exige uma
nova qualificação, onde os profissionais estejam preparados para enfrentar os desafios do novo
milênio, beneficiando não apenas setores modernos da economia, mas toda a sociedade.
Neste sentido, a Teoria Geral da Administração é uma disciplina orientadora do
comportamento profissional para todos aqueles que lidam com Administração.
Em vez de se preocupar em ensinar a executar ou fazer as coisas, procura ensinar o futuro
profissional a pensar e a raciocinar a partir de uma bagagem de conceitos e idéias que traz como
ferramentas de trabalho.
OBJETIVOS:
• Proporcionar aos alunos conhecimento da evolução do pensamento administrativo, apresentando as
principais teorias desenvolvidas e o contexto social e econômico em que se desenvolveram;
• Discutir as contribuições dos mais importantes teóricos da ciência
administrativa, visando aplicar os conceitos apresentados em situações reais da prática
administrativa;
•Capacitação dos alunos com conhecimentos e habilidades gerais para
atuação no mercado de trabalho na área Administrativa da empresa.
CONTEÚDOS:
Ementa: Conceitos básicos de administração e organização; Tipos de organizações,
Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos, Mudanças nas Organizações
empresariais e a integração da empresa com o mercado.
- Conceitos básicos de administração e organização:
- Organização e administração;
- Definição e visão geral do papel da administração;
- Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;
- Antecedentes históricos da administração;
- Abordagem científica/clássica da administração:
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- A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;
- A abordagem anatômica de Fayol;
- O Fordismo e outras técnicas;
- Abordagem humanística da administração;
- Teoria das relações humanas da administração;
- Mary P Follett ;
- A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);
- Decorrências da teoria das Relações Humanas:
- Influência da motivação humana;
- Liderança;
- Comunicações;
- Dinâmica de grupo;
- Níveis da administração:
- Processo administrativo;
- Funções da administração;
- Perfil do administrador;
- Administração contemporânea:
- Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
A metodologia a seguir adotada, tem como premissa básica o incentivo a pesquisa e a
autonomia para busca do conhecimento.
Esta proposta pretende, através do desenvolvimento dos conteúdos, a preparação técnica
dos alunos, visando capacitá-los a buscar informações, analisá-las e aplicá-las. Os Recursos
Didáticos visando melhorar o resultado no processo de aprendizagem, serão utilizados como
recursos didático, livros, artigos, revistas, periódicos, jornais anúncios, laboratório de informática,
dinâmicas, retro projetor, bem como outros que possam contribuir de forma a enriquecer o
conhecimento do aluno.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa.
Será realizado de forma diversificada tais como: avaliação escrita; avaliação oral; pesquisa;
elaboração e participação de seminários e palestras bem como trabalhos em sala de aula.
A avaliação será registrada em documento próprio, a fim de que seja assegurada a
regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.
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365
REFERENCIAS:
BERNARDES, Cyro, Teoria Geral da Administração: A Analise Integrada das Organizações. São
Paulo: Atlas, 1993.
CHIAVENATO, Idalberto, Guia do Estudante para Teoria Geral Administração. São Paulo: McGraw-
Hill, 1981.
CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Teoria Geral da Administração. São Paulo: McGraw-Hill, 1983.
CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
CHIAVENATO, Princípios da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
MAXIMIANO, Antonio C. A., Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana á Revolução
Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
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PROPOSTA CURRICULAR CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA
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ANÁLISE E PROJETO
APRESENTAÇÃO :
Carga horária total: 160 h/a – 2º e 3º semestres
Teoria: 80 h/a
Prática: 80 h/a
Conhecer os conceitos sobre sistemas de uma forma geral, sistemas de informação, o
ambiente empresarial onde se aplicam sistemas de informação e a abordagem sobre engenharia de
software. Noção das atividades do analista de sistema e como tal profissional deve atuar no contexto
da engenharia de software. A apresentação de dois métodos mais atuais para se planejar o
desenvolvimento de software: Análise Essencial e Análise Orientada a Objetos com utilização da
UML.
EMENTA: Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados; Análise e
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Desenvolvimento de Sistema.
CONTEÚDOS:
- Fases da concepção de projetos;
- influência dos sistemas de hardware e de software na fase e desenvolvimento;
- estudo do sistema de informação de uma empresa;
- conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de informações;
- ciclo de vida de sistemas;
- procedimentos operacionais passíveis de sistematização;
- técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;
- requisitos para a elaboração de projetos consistentes;
- desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;
- técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de informatização;
- ferramentas para desenvolvimento de projetos;
- diagrama de entidade e relacionamentos (DER);
- diagrama de fluxo de dados (DFD);
- criação de dicionários de dados;
- especificação de processos;
- objetivo e importância dos relatórios de sistema;
- apresentação de projeto final;
- ferramentas de modelagem de sistemas.
METODOLOGIA
Para atingir os objetivos da disciplina serão utilizadas metodologias diversificadas,
oportunizando um ensino e aprendizagem que alcance a todos . A teoria e a prática será o cerne
para aprendizagem. Além disso, pretende-se priorizar atividades que envolva a criticidade e
trabalhos em grupos estimulando questionamentos, discussões de resultados. Como recurso didático
será utilizado o laboratório de informática para a criação de páginas web, utilizando aplicativos
próprios para este fim como o bloco de notas , TV Pen Drive , internet, entre outros .
AVALIAÇÃO
A avaliação será um processo mediador na construção da aprendizagem , onde os
resultados nortearão o trabalho pedagógico.
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Avaliar neste contexto representa um instrumento de diagnóstico e acompanhamento do
processo da aprendizagem. Dessa forma, indicam as inferências que serão necessários realizar para
que os educandos possam avançar . Dessa forma, os instrumentos avaliativos devem ser
diversificados, primando pela qualidade do ensino.
A recuperação Paralela se dará continuamente através de observação, retomando se
necessário os itens que não foram compreendidos na forma de atividades em sala ou extra-classe,
diferenciando a metodologia utilizada de forma a oportunizar a aprendizagem.
REFERÊNCIAS
CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2000.
DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo: Editora Campus,
1989
DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC, 1994.
GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC, 1983.
GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre: Bookman,
2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).
CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto. 2ª edição
Florianópolis. Editora Visual Books 2006.
NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas. Florianópolis
Visual Books 2003.
POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de Janeiro. Ciência
Moderna, 2002.
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BANCO DE DADOS
APRESENTAÇÃO
Carga horária total: 80 h/a - 2º semestre
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Teoria: 40 h/a
Prática: 40 h/a
Explica os vários tipos de bancos de dados disponíveis no mercado e oferece entendimento
para definição do melhor tipo de banco de dados para cada sistema.
Esta disciplina disponibiliza conhecimento aos alunos para criação e utilização de banco de
dados (nativos ou através de SGBD - Gerenciadores de Banco de Dados e Ferramentas de Design).
Complementa também as disciplinas de Linguagem de Programação e Internet e Programação WEB,
porque nessas disciplinas há uma etapa em que todas as informações geradas nos programas
podem ser armazenadas dentro das tabelas disponíveis nos banco de dados.
EMENTA: Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de dados. Mecanismos
de acesso e consulta.
CONTEÚDOS:
-Conceitos e características;
- Tipos de banco de dados;
- Sistemas de gerenciamento de banco de dados;
- Modelo de dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;
- Modelo de entidades e relacionamentos, conceitos e arquitetura;
- Normalização de dados, conceitos, funcionalidades e processos;
- Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;
- Conexões com o banco de dados.
METODOLOGIA
Para atingir os objetivos da disciplina serão apresentados os conteúdos de forma dinâmica
e instigadora , fazendo sempre a correlação entre a teoria e a prática. Além disso, pretende-se ainda
trabalhar com:
- Orientação aos alunos para a realização de pesquisas bibliográficas de diversas fontes,
sobre os conteúdos trabalhados em sala entre outros temas;
- apresentação de banco de dados mais utilizados na atualidade, em pequenas, médias e
grandes empresas;
-tipos de Hardware necessários para a implantação;
-tipos de banco de dados da web;
-incentivar os alunos a formarem grupos em que todos possam optar pelo melhor projeto e
determinada situação, visto que deverá conhecer a base para dar suporte e realizar possíveis
backups das informações, mesmo que este não possua tal função;
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- criação de banco de dados utilizando ferramentas disponibilizada para o mesmo ;
- atividades em grupo estimulando, questionamentos discussões de resultados, aplicabilidade e a
convivência.
AVALIAÇÃO
O processo da avaliação ocorrerá mediado pelos seguintes critérios:
Participação e desempenho em sala de aula nas atividades desenvolvidas trabalhos
expositivos como: debates e seminários; pesquisas e textos escritos participação individual, trabalhos
práticos, prova individual.
Será utilizado como recursos didáticos o aplicativo de “bancos de dados” da suíte de
aplicativos broffice,broffice base; TV pendrive, laboratórios digital e internet.
A recuperação paralela se dará continuamente através de observação, retomando sempre
que necessário, os itens que não foram compreendidos na forma de atividades em sala de aula,
diferenciando a metodologia utilizada.
REFERÊNCIAS:
DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.
ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados. Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.
MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.
SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. BANCOS DE DADOS. Edgard Blucher. 1 ª EDIÇÃO.
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FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
APRESENTAÇÃO
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Carga horária total: 80 h/a – 1º semestre
Teoria: 40 h/a
Prática: 40 h/a
Introdução à Organização de Sistemas de Computação: Processadores, Memória e
Entrada/Saída. Microarquitetura e Microprogramação. Tipos de Instruções. Endereçamento de
Memória. Fluxo de Controle.
Memória Virtual e Segmentação. Instruções de Entrada e Saída. Relocação e Carga de
Programas.Ligação de Programas. Programação em Linguagem Assembly. Noções de Arquiteturas
Avançadas.
2. OBJETIVOS
-Ensinar ao aluno a evolução histórica dos computadores seus tipos e evoluções de suas arquiteturas
para que compreenda o contexto atual;
- promover uma ampla reflexão e discussão sobre o impacto da computação na sociedade, suas
aplicações e consequências;
- oferecer um conjunto de experiências teórico -práticas na área de informática com a finalidade de
consolidar o “saber fazer”;
- apresentar diversas metodologias, ferramentas e sistemas informatizados para controle das
atividades dentro de uma organização;
- proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os elementos básicos da
informática, os sistemas operacionais, softwares utilizados em empresas, fornecendo conhecimento
técnico para aperfeiçoar e desenvolver a atividade de um administrador com as ferramentas
computacionais existentes e disponíveis no mercado para execução das respectivas tarefas inerentes
a sua função.
3. EMENTA: Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e Software,
Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e Evolução das arquiteturas.
4. CONTEÚDOS:
- Histórico e evolução dos computadores;
- Conceitos de hardware e software;
- Tipos de sistemas e linguagens;
- Entrada, processamento e saídas de dados;
- Bit e bytes e seus múltiplos;
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- Sistemas numéricos e sua representação;
- Dispositivos de entrada e saída;
- Tipos de armazenamento;
- Classificação de computadores;
- Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento;
- Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipo de dados, conjuntos de instruções e
interrupções;
- Organização de memória;
- Processamento paralelo e multiprocessadores;
- Desempenho de arquiteturas de computadores.
5. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Para atingir os objetivos da disciplina serão utilizadas metodologias variadas para
apresentação dos conteúdos inerentes a matéria, dentre elas:
- Utilização do laboratório de informática para efetivar as teorias, assim como a TV Pen
Drive;
- orientações para a realização de pesquisas bibliográficas de diversas fontes;
- apresentação de aplicações utilizadas na atualidade, em pequenas, médias e grandes
empresas;
- visitas em empresas “referência” na utilização de recursos de informática;
- aplicação e desenvolvimento em softwares utilizados nas empresas;
- atividades em grupo estimulando questionamentos, discussões de resultados,
aplicabilidade e convivência.
6. AVALIAÇÃO
Os processos de avaliação serão acumulativos e terá como base os seguintes critérios:
-Contínua – Envolvendo a participação do aluno em trabalhos individuais, de grupo, e nas
discussões em sala de aula, observando sua evolução.
-Diagnóstica: coletar dados individuais sobre a aprendizagem dos alunos com a finalidade
de intervir de forma significativa para que o aluno avance. A recuperação Paralela se dará
continuamente através de observação, retomando se necessário os itens que não foram
compreendidos na forma de atividades em sala ou extra-classe, diferenciando a metodologia utilizada
de forma a oportunizar a aprendizagem.
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7. REFERÊNCIAS:
GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas
Operacionais. Editora LTC.
MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.
MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron Books. 2000.
MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.
MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.
TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.
TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora Yalis.
WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC Luzzatto.
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FUNDAMENTOS DO TRABALHO
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APRESENTAÇÃO :
Carga horária total: 40 h/a - 3º semestre
Teoria: 40 h/a
A disciplina de Fundamentos do Trabalho aborda conteúdos que buscam valorizar o ser
humano na sociedade, no mundo trabalho. Esclarece a questão da alienação do ser humano em
relação ao trabalho que executa, conscientizando para a necessidade de organização da classe
trabalhadora no sentido de superar as desigualdades sociais. Para isso, trabalha a importância do
homem mais organizado e disposto a lutar por seus direitos, os impactos da globalização no trabalho
do homem e a competitividade do mundo do trabalho e suas consequências na qualidade de vida.
2. OBJETIVOS:
- Identificar, dentro dos conceitos básicos da administração, os fundamentos do trabalho;
-conceituar desenvolvimentos, conceitos, princípios e metodologias de modo a instigar o senso
crítico;
-propiciar a reflexão sobre o papel de cada indivíduo no mundo do trabalho;
-reconhecer a importância do trabalho, bem como sua valorização na relação patrão e empregado;
-caracterizar aspectos fundamentais da segurança e higiene do trabalho, instigando a busca de
alternativas para evitar e amenizar as consequências dos acidentes.
3. EMENTA: O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como realização
da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como mercadoria no
industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias,
globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
1. CONTEÚDOS:
- Dimensões do trabalho humano;
- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
- trabalho como mercadoria: processo de alienação;
- Emprego, desemprego e sub-emprego;
- processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
- impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;
- Qualificação do trabalho e do trabalhador;
- Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
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5. METODOLOGIA:
As aulas serão desenvolvidas com metodologias que oportunizam a reflexão sobre a teoria
e prática, buscando fazer um paralelo com o conhecimento cientifico , conhecimento de mundo dos
educandos , bem como , situações vivenciadas pela sociedade atual. Para tanto, serão necessário
usar estratégias como: debates, pesquisas, produções de texto, seminários, exposição dialogada,
atividades em grupo, estimulando discussões de resultados envolvendo teorias e práticas,
seminários, recorte de filmes, documentários etc. Com o objetivo de tornar as aulas mais dinâmicas ,
pretende-se ainda utilizar os recursos multimídia e TV Pen-drive.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma continua, diagnóstica e formativa, utilizando-se de
instrumentos diversificados, oportunizando aos educandos a construção da aprendizagem ,pois a
mesma terá o papel de informação e orientação para a melhoria do ensino.Dessa forma , pretende-
se usar os seguintes instrumentos avaliativos: trabalhos em grupos e individuais,estudos de caso e
interpretações de textos,provas objetivas e subjetivas individuais e em grupo, capacidade de síntese,
relatórios exposição /debates realizando leituras criticas de artigos de revistas e jornais e produções
de artigos relacionados a disciplina.
A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não forem atingidos,
paralelamente as aulas e com instrumentos diversificados.
7. REFERÊNCIAS:
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão
ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1965.
FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro:
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução
Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São Paulo: Ática,
1991.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
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INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Carga horária total: 80 h/a – 1º semestre
Prática: 60 h/a
Teoria: 20 h/a
A área de informática está no Cotidiano do trabalho em todos os setores econômicos e
presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e dos serviços exercendo a condição
de base para o perfeito funcionamento do sistema. Enfim, a informática está presente no cotidiano de
todas as pessoas.
Esta área demanda permanente atualização e apresenta uma crescente exigência de
trabalhadores qualificados. O uso da informática disseminou-se nos últimos anos, criando a
necessidade de profissionais de diversos ramos e diferentes níveis. Grande parte da população, em
especial os administradores, tem necessidade de aprender informática para desempenhar com
qualidade suas atividades, e os profissionais que se especializarem, poderão usufruir belas carreiras
dentro de várias organizações.
2. OBJETIVOS:
Dentre os objetivos da disciplina destacam-se:
- Promover uma ampla reflexão e discussão sobre o impacto da computação na sociedade, suas
aplicações e consequências;
- oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de informática com a finalidade de
consolidar o “saber fazer”;
- apresentar diversas metodologias, ferramentas e sistemas informatizados para controle das
atividades dentro de uma organização;
- proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os elementos básicos da
informática, os sistemas operacionais, softwares utilizados em empresas, fornecendo conhecimento
técnico para aperfeiçoar e desenvolver a atividade de um administrador com as ferramentas
computacionais existentes e disponíveis no mercado para execução das respectivas tarefas inerentes
a sua função.
3. EMENTA: Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração Eletrônica, Planilha
Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.
4. CONTEÚDOS:
15. Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);
16. Introdução ao sistema operacional;
17. Manipulação de arquivos e pastas;
18. Configuração de componentes do sistema operacional;
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19. Instalação de programas;
20. Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;
21. Editoração Eletrônica;
22. Criação e formatação de textos;
23. Configuração e layout de páginas;
24. Tabelas;
25. Mala direta;
26. Impressão de arquivos;
27. Revisores ortográficos e gramaticais;
28. Criação e formatação de planilhas;
29. Fórmulas e funções;
30. Classificação, filtro e totalização de dados;
31. Gráficos;
32. Utilização de programa de apresentação.
5. METODOLOGIA:
Para atingir os objetivos da disciplina serão utilizadas metodologias variadas para
apresentação dos conteúdos inerentes a aprendizagem dos educandos, dentre elas:
Utilização do laboratório de informática para efetivar as práticas, assim como a TV Pen
Drive;
atividades em grupo estimulando questionamentos, discussões de resultados e
aplicabilidade.
6. AVALIAÇÃO
O processo de avaliação será continuo, diagnóstico e somativo, levando-se em conta os aspectos
qualitativos. Os critérios serão os seguintes:
- Participação e desempenho em sala de aula e nas atividades desenvolvidas;
- prova individual teórica e prática;
-trabalhos práticos e teóricos, realizados em sala de aula, podendo ser individual ou em grupo;
-trabalhos expositivos através de seminários, debates e rodas de conversas.
A recuperação paralela será a partir de diagnóstico realizado e que revela ao professor como os
alunos estão conseguindo avançar e onde estão as maiores dificuldades. Se dará de forma continua
e através de observação, retomando sempre que necessário.
7. REFERÊNCIAS
MANZONO, J. G. Open Office. org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed - São Paulo, ed.
Érica 2003.
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383
SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3ª. Edição.
Editora Nobel.
CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.
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INGLÊS TÉCNICO
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APRESENTAÇÃO
Carga horária total: 40 h/a - 1º semestre
Teoria: 40 h/a
A Língua Inglesa está presente em diversas áreas do nosso cotidiano, o ensino desta
língua desenvolve habilidades de compreensão e produção de estratégias cognitivas, como
identificar, comparar, combinar e memorizar.
Assim, a aprendizagem possibilita a percepção do aluno como ser humano e como
cidadão, é fundamental que o ensino da língua estrangeira contribua para a construção de sua
competência discursiva. Não se trata mais de privilegiar a gramática ou as funções comunicativas,
mas de promover o conhecimento e o reconhecimento de si e do outro, traduzindo em diferentes
formas de interpretação do mundo, concretizado nas atividades de produção oral e escrito,
desenvolvido em cada uma das etapas da escolarização.
2. OBJETIVOS:
- Identificar estruturas básicas da língua inglesa;
- analisar e interpretar textos técnicos em inglês básico;
- reconhecer estruturas gramaticais e linguagem;
- saber distinguir as variantes linguísticas;
- recorrer às tecnologias de apoio e gramática, informatizados ou não;
- aprimorar vocabulário: campos semânticos da área de informática;
- desenvolver habilidades de leitura e interpretação de textos técnicos em língua inglesa;
- conhecer e usar a língua estrangeira moderna como instrumento de acesso a informação a outras
culturas e grupos sociais.
3. EMENTA: Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na língua inglesa.
4. CONTEÚDOS:
- Textos diversos de informática;
- Vocabulário de termos de hardware e software;
- Utilização de dicionário e manuais técnicos de informática;
- Regras gramaticais mais comuns.
5. METODOLOGIA:
Esta disciplina exige uma metodologia que privilegie o conhecimentos do vocabulário
técnico ,através de atividades práticas de recepção textual e reflexão sobre esses processos de
leitura dos textos técnicos. Para tanto serão utilizados as seguintes estratégias:uso de textos
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variados; utilização de TV pendrive , multimídias ; estimulo da oralidade através de atividades em
grupos .
AVALIAÇÃO
A verificação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno nas
diferentes situações de aprendizagem . A avaliação será contínua e cumulativa no decorrer do
semestre e realizada por meio de instrumentos diversificados como trabalhos individuais ou em
grupos, avaliações orais e escritas, os quais se poderá verificar as dificuldades dos alunos . A
recuperação paralela será integrada ao processo de aprendizagem com instrumentos de avaliação
diferenciados e sempre que se fizer necessário.
7. REFERÊNCIAS
BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des(re)construção de
conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a Profissão. Pelotas:
EDUCAT, 2001.
CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos currículos da
escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.
JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba: mimeo, 2004.
STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisa na área do
ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2003.
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INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB
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APRESENTAÇÃO
Carga horária total: 240 h/a - 1º, 2º e 3º semestres
Teoria: 120 h/a
Prática: 120 h/a
Esta disciplina esta voltada ao entendimento de como surgiu a Internet, tipos de serviços da
Internet. O aluno também aprenderá a desenvolver páginas de internet utilizando de várias
linguagens, sendo desde os pilares (HTML) até linguagens mais avançadas que foram desenvolvidas
especificamente para elaboração de páginas de internet.
As páginas de internet, criadas durante as aulas, conterão vários objetos e recursos, de
forma que os alunos consigam posteriormente atender as demandas necessárias para
desenvolvimento de sites úteis, ágeis e com aparência agradável.
OBJETIVOS
Dentre os objetivos, destacam-se:
- Promover o entendimento de como surgiu à necessidade da internet e quais
são as tendências futuras;
- oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na disciplina de internet com a finalidade de
consolidar o “saber fazer”;
- apresentar diversas metodologias, ferramentas e linguagens para desenvolvimento de páginas de
internet;
- proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar oportunidades para
desenvolvimento de páginas de internet para auxiliar os negócios particulares ou de empresas.
3. EMENTA: Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas, Projetos (Design) e
Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.
4. CONTEÚDOS:
Histórico;
A comunicação na Internet.;
Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;
Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);
Navegadores;
Mecanismo de busca;
Correio eletrônico;
Fórum de discussão;
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Layout, desenvolvimento e design;
Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;
Organização de páginas estáticas e dinâmicas;
Servidor de base de dados;
Ferramentas de acesso à base de dados;
Segurança do usuário e proteção de dados;
Estilos de páginas.
5. METODOLOGIA
Explorar o conceito de programação web utilizando HTML para tal finalidade, com aulas
teóricas e práticas correlacionadas;realização de pesquisa na internet para que o aluno conheça a
funcionalidade da mesma;estimular os alunos a fazerem os teste de auto–avaliação para avaliar o
quanto aprenderam; recursos didáticos: será utilizado o laboratório de informática para a criação de
páginas web utilizando aplicativos próprios para este fim como o bloco de notas. Para atingir os
objetivos da disciplina serão utilizadas os seguintes recursos e estratégias:
- Utilização do laboratório de informática para efetivar as teorias, assim como a TV Pen
Drive;
- orientações para a realização de pesquisas bibliográficas de diversas fontes;
- apresentação de aplicações utilizadas na atualidade, em pequenas, médias e grandes
empresas;
- visitas em empresas “referência” na utilização de recursos de informática;
- aplicação e desenvolvimento em softwares utilizados nas empresas;
- atividades em grupo estimulando questionamentos, discussões de resultados,
aplicabilidade e convivência.
6. AVALIAÇÃO
O processo de avaliação será efetivado através dos seguintes critérios:
- Participação e desempenho em sala de aula nas atividades desenvolvidas;
- capacidade de apreensão e compreensão dos conteúdos;
- postura, compromisso e responsabilidade mediante as atividades dentro da sala de aula e extra
classes;
- trabalhos em sala de aula, podendo ser individual ou em grupo;
- prova individual.
A recuperação Paralela se dará continuamente através de observação, retomando se necessário os
itens que não foram compreendidos na forma de atividades em sala ou extra-classe, diferenciando a
metodologia utilizada de forma a oportunizar a aprendizagem.
7. REFERÊNCIAS:
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390
ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes Corporativas. Editora
Brasport.
ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi. Fundamentos da
programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java. Editora Pearson/Prentice Hall.
BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.
DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall.
JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.
MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional - Aprenda a Desenvolver
Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões de Projeto. Novatec.
NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência Moderna.
PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados: Com
Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.
SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à rede Internet e seu uso, São Paulo; ed Edgard
Blucher.
TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
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LINGUAGEM E PROGRAMAÇÃO
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1. APRESENTAÇÃO
Carga horária total: 240 h/a – 1º, 2º e 3º semestres
Teoria: 120 h/a
Prática: 120 h/a
É fato que a área de informática está em constante avanço e presente no Cotidiano de
trabalho nos diversos setores econômicos. Com essa demanda o uso da informática disseminou-se,
criando a necessidade de profissionais de diversos ramos e diferentes níveis. Grande parte da
população, em especial os administradores, tem necessidade de aprender informática para
desempenhar com qualidade suas atividades, e os profissionais que se especializarem, poderão
usufruir belas carreiras dentro de várias organizações.
Um programador de fato, além de ter o conhecimento básico na informática, cria soluções
para problemas básicos e específicos, ajudando o usuário/cliente a resolver problemas com agilidade
nos processos.
2. OBJETIVOS:
- Compreender a lógica dentro da linguagem da programação com o desenvolvimento de pequenos
algoritmos em Pascal e conceitos básicos da interface de trabalho object pascal delphi;
- conhecer novas tecnologias em linguagens tendo em vista a melhoria que essa tecnologia pode
trazer para determinadas funções;
- compreender a linguagem de programação dentro da informática;
- fazer com que o aluno adquira um conhecimento teórico-
-desenvolver algoritmos complexos com a utilização das funções e procedimentos na linguagem
delphi e compreender o modelo utilizado na programação, além de projetar um pequeno programa
em delphi.
3. EMENTA: Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de representação de
algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas de controle. Conceitos de
linguagens de programação e ambientes de desenvolvimento.
4. CONTEÚDOS:
- Etapa para resolução de um problema via computador;
- Conceitos básicos;
- Seqüência lógica;
- Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;
- Operadores matemáticos;
- Variáveis e constantes;
- Tabela verdade;
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- Representação e implementação de algoritmos;
- Pseudocódigo;
- Regras para construção de algoritmos;
- Comandos de entrada e saída;
- Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição);
- Teste de mesa;
- Implementação de algoritmos;
- Conceitos e operações com arquivos;
- Modelo de programação;
- Sintaxe da linguagem de programação;
- Organização do código, modularização;
- Elementos de controle;
- Operações e propriedades;
- Fase de desenho e fase de execução;
- Tipos de controles;
- Dados, escopo de variáveis e constantes;
- Mecanismos de programação;
- Funções e procedimentos;
- Detecção e prevenção de erros de sintaxe;
- Erros semânticos;
- Criação da interface;
- Geração de relatórios;
- Orientação a objetos.
5. METODOLOGIA
A abordagem metodológica conciliará a teoria e a prática, portanto a apresentação dos
conteúdos usará o laboratório de informática, com auxílio do quadro (citando exemplos
práticos).Resolução de exercícios com acompanhamento individual em sala de aula Trabalhos em
grupo com discussão oral e crítica.
6. AVALIAÇÃO
O processo de avaliação será efetivado através dos seguintes critérios:
- participação e desempenho em sala de aula nas atividades desenvolvidas;
- capacidade de apreensão e compreensão dos conteúdos;
- trabalhos de implementação em laboratórios de informática;
- trabalhos em sala de aula, podendo ser individual ou em grupo;
- prova teórica e prática ( individual);
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A recuperação Paralela se dará continuamente através de observação, retomando se necessário os
itens que não foram compreendidos na forma de atividades em sala ou extra-classe, diferenciando a
metodologia utilizada de forma a oportunizar a aprendizagem.
5. REFERÊNCIAS:
BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de Programação. Brasport.
CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira).
FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A construção de
algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.
MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação em
computadores. Editora Érica. 2002.
SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.
SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.
SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria. Algoritmos e
Lógica de Programação. Editora Thomson.
XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.
ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson. 2000.
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MATEMÁTICA APLICADA
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APRESENTAÇÃO
Carga horária total: 40 h/a – 1º semestre
Teoria: 40 h/a
A Matemática é uma ciência viva que está presente na vida das pessoas, com conceitos
aplicados nos mais variados processos da atividade humana.
A Matemática deve se organizar de tal modo que proporcione ao aluno a aquisição de uma
parcela importante do conhecimento humano, para que ele possa ler e interpretar a realidade e
desenvolver capacidades necessárias para a atuação efetiva na sociedade e na sua vida profissional,
sendo assim a Matemática vai além de seu caráter instrumental, se colocando como ciência, com
linguagem própria e métodos específicos de investigação, exigindo a mobilização de conhecimentos
e habilidades.
É importante ressaltar que devemos considerar a aprendizagem da Matemática como um
processo de aprimoramento do conhecimento, levando em conta o que o aluno traz de casa, ou seja,
considerando o seu conhecimento empírico para transformá-lo em conhecimento científico.
2. OBJETIVOS:
Compreender as operações através dos problemas;
Resolver exercícios e problemas envolvendo os conteúdos;
Identificar e resolver situações que envolvam as operações com frações;
Resolver as expressões numéricas;
Compreender a potenciação e a radiciação como operações inversas úteis na solução de problemas;
Resolver problemas aplicando as relações trigonométricas no triângulo retângulo e triângulo qualquer;
Ampliar os conhecimentos de álgebra, em particular a resolução de equações do 1º e do 2º grau,
utilizando-as para representar e resolver problemas;
Resgatar o conhecimento prévio do aluno, demonstrando a aplicação de conhecimentos matemáticos
em relação à regra de três simples;
Entender e aplicar os conceitos de logaritmos;
Utilizar dados estatísticos para a construção de matrizes, operações, matriz identidade e inversa.
3. EMENTA: Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de procedimentos
matemáticos na resolução de problemas.
4. CONTEÚDOS:
Operações básicas;
Frações;
Expressões numéricas;
Potências;
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Radiciação;
Trigonometria;
Equações do Primeiro Grau;
Equações de segundo Grau;
Regra de três simples;
Logarítimos;
Matrizes.
5. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Trabalhar os conhecimentos científicos adaptando-os a realidade e as necessidades dos
educandos, utilizando-se de metodologias dinâmicas e contextualizadas com a vivência dos alunos.
Para isso, serão utilizadas metodologias que instigue e fomente o raciocínio crítico tornado a
aprendizagem desafiante e prazerosa.
6. AVALIAÇÃO :
A avaliação deve ser entendida como um instrumento de diagnóstico, sendo contínua e
formativa. Deve ainda possibilitar encaminhamentos que explicitem os procedimentos adotados, tais
encaminhamentos são definidos pelo professor junto ás suas turmas sempre de acordo com os
conteúdos trabalhados. Entre eles estão: as formas escritas, orais, de demonstrações e o uso de
ferramentas tecnológicas, incluindo momentos individuais e momentos coletivos onde o professor
poderá acompanhar algumas discussões, explicações e estimular o confronto de idéias com a
finalidade de analisar, julgar e decidir pela melhor solução, para que possam pensar, raciocinar, criar
e relacionar idéias e que a partir destas tenham autonomia de pensamento, desenvolvam a pesquisa
e os conceitos matemáticos, o cálculo mental e atitudes positivas em relação á matemática,
efetivando dessa forma o ensino e a aprendizagem.
Será reservado um momento, sempre ao final de cada conteúdo para análises, reflexões,
revisões, (re) explicações, caracterizando assim a recuperação paralela contemplando conteúdos não
assimilados pelos alunos. Convém ressaltar que, a metodologia utilizada para a recuperação será
diferenciada.
7-REFERÊNCIAS:
GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione, 1999.
MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática, 2003.
GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon. 2003.
GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.
GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa. Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.
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PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS
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APRESENTAÇÃO
Carga horária total: 40 h/a – 3º semestre
Teoria: 40 h/a
A disciplina de Prática Discursiva e Linguagem (PDL) visa o aprimoramento do aluno em
utilizar-se de metodologias para a elaboração de trabalhos técnicos e apresentação dos mesmos,
inclusive fazer uso das normas da ABNT. Também visa o desenvolvimento da oralidade. Além de
instigar o aluno a pesquisa e coleta de dados para desenvolver relatórios, produções textuais, etc.
2. OBJETIVOS
- Estimular o aluno para a busca do conhecimento científico;
- Analisar e interpretar textos;
- Conhecer e utilizar as Normas da ABNT;
- Realizar apresentação de trabalhos oralmente;
3. EMENTA: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de
dados.
4. CONTEÚDOS:
-Conceitos de metodologia científica;
-Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;
-Tipos de pesquisa – documental, de campo, experimental e bibliográfica;
-Leitura e interpretação de texto;
-Resumos,
-Resenhas e Relatórios;
-Coleta de dados - questionário, entrevista e formulário;
-Normas da ABNT;
-Etapas de um Projeto de Pesquisa.
5. METODOLOGIA
Aulas expositivas e dialogadas; estudos dirigidos; dinâmicas de grupo; analise e
interpretação de textos e artigos; filmes, vídeos técnicos e seminários; discussão e debates entre
professor e alunos a partir dos conteúdos propostos.
Para isso serão utilizados os recursos da TV multimídia, data show, laboratórios de
informática. Etc.
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6. AVALIAÇÃO
A avaliação será efetuada mediante a realização de provas convencionais e atividades
complementares através de pesquisas, seminários, debates, apresentação de trabalhos individuais
ou em grupo, observando e registrando sempre o desempenho e avanço dos alunos, de forma
formativa, mediadora e diagnóstica.
Trabalhos orais e escritos: a avaliação escrita terá como critérios de análise: qualidade e
fundamentos das idéias , correlação de conceitos e inferências, riqueza na argumentação,
profundidade dos pontos de vista, coerência, encadeamento lógico das idéias e poder de síntese.
Os alunos são avaliados através de provas escritas ou práticas, trabalhos individuais e em
grupos, relatórios, pesquisas e outros.
Quanto à Recuperação Paralela se dará continuamente através de observação, retomando
se necessário os itens que não foram compreendidos na forma de atividades em sala ou extra-classe,
diferenciando a metodologia utilizada de forma a oportunizar a aprendizagem.
7. REFERÊNCIAS
BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore. 2006.
MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação. Editora LTC.
2006.
MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora Novatec.
NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos.
Editora Novatec.
STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora Alta Books.
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REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
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402
1. APRESENTAÇÃO
Carga horária total: 160 h/a – 2º e 3º semestres
Teoria: 80 h/a
Prática: 80 h/a
Hoje temos no mercado muitas empresas desenvolvedoras de sistemas operacionais com
as mais diversas funcionalidades e aplicabilidade. E uma grande demanda da população procurando
um sistemas que atenda suas necessidades tecnológicas.
A comunicação é muito importante para nós no mundo atual. Os métodos que utilizamos
para compartilhar informações estão em constante mudança e evolução. A comunicação humana era
limitada a conversas cara-a-cara, e com as inovações nos meios físicos estão aumentando nosso
alcance, desde o rádio, impressa, TV, o celular e a internet tem facilitado o acesso a comunicação e a
informação.
As primeiras redes de dados limitavam-se a trocar informações baseadas em caracteres
entre sistemas de computadores conectados. As redes atuais desenvolveram-se a ponto de transferir
fluxos de voz, vídeo, texto e gráficos entre diferentes tipos de dispositivos. Formas de comunicação
previamente separadas e distintas convergiram em uma plataforma comum. Esta plataforma fornece
acesso a uma grande variedade de novos e alternativos métodos de comunicação que possibilitam
que as pessoas interajam diretamente entre si quase instantaneamente.
2. OBJETIVOS:
- Compreender o funcionamento de sistemas operacionais, o modo de operação dos componentes
físicos e dos programas;
-identificar os sistemas operacionais mais adequados a cada situação encontrada no ambiente
organizacional;
-promover uma ampla reflexão e discussão sobre o impacto das redes na sociedade, suas aplicações
e conseqüências e vantagens;
-acompanhar autonomamente o desenvolvimento futuro da área;
-proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar seus componentes básicos e
classificação de redes, utilizar de ferramentas adequadas;
- formar profissionais com competência para especificar sistemas operacionais;
3. EMENTA: Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais. Fundamentos
de comunicação de dados, introdução às redes de computadores, protocolos de comunicação,
serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de segurança em redes de computadores.
4. CONTEÚDOS:
- Histórico e evolução dos sistemas operacionais;
- Introdução aos sistemas operacionais;
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- Tipos de sistemas operacionais;
- Estruturas de sistemas operacionais;
- Serviços e chamadas de um sistema operacional;
- Conceito de processo;
- Conceitos de transmissão de dados;
- Tipos de transmissão de dados;
- Largura de banda;
- Conceito de modulação e multiplexação de dados;
- Meios de transmissão;
- Equipamentos de rede;
- Conceito de redes LAN e WAN;
- Modelos de Referência OSI;
- Protocolos de comunicação em redes;
- Endereçamento IP;
- Cabeamento estruturado;
- Instalação e configuração de rede.
5. METODOLOGIA
A partir da constatação do conhecimento prévio da turma e os conceitos formados sobre
redes , sistemas e transmissão de dados, será organizado o ensino com teorias e práticas que
dinamize o conhecimento, utilizando-se de vários recursos, tais como:
Utilização do laboratório de informática para efetivar as teorias, assim como a TV Pen
Drive;
Orientações para a realização de pesquisas bibliográficas de diversas fontes;
Apresentação de redes utilizadas na atualidade, em pequenas, médias e grandes
empresas; Visitas em empresas “referência” na utilização de recursos de informática;
Atividades em grupo estimulando questionamentos, discussões de resultados,
aplicabilidade e convivência.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação do processo de ensino e de aprendizagem será realizada de forma contínua,
cumulativa e sistemática, tendo por objetivo: diagnosticar e registrar os progresso do aluno e suas
dificuldades; possibilitar que os alunos auto-avaliem sua aprendizagem; orientar o aluno quanto aos
esforços necessários para superar as dificuldades;
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A avaliação do processo de ensino e aprendizagem envolve a análise do conhecimento e
das técnicas específicas adquiridas pelo aluno e também dos aspectos formativos, através da
observação de suas atitudes referentes a participação nas atividades pedagógicas e
responsabilidades com que assume o cumprimento de seu papel.
Os alunos são avaliados através de provas escritas ou práticas, trabalhos individuais e em
grupos, relatórios, pesquisas e outros.
Quanto à Recuperação Paralela se dará continuamente através de observação, retomando
se necessário os itens que não foram compreendidos na forma de atividades em sala ou extra-classe,
diferenciando a metodologia utilizada de forma a oportunizar a aprendizagem.
REFERÊNCIAS:
CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati / Universo de
livros.
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.
DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora AXCEL.
DEITEL Choffnes. Sistemas Operacaionais. Editora Person.
FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com PERT/CPM E MS
PROJECT. Editora Ciência Moderna.
GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas
Operacionais. Editora LTC.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.
TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e Implementação.
Editora Bookman.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.
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SUPORTE TÉCNICO
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APRESENTAÇÃO:
Carga horária total: 160 h/a – 1º, 2º e 3º semestres
Teoria: 100 h/a
Prática: 60 h/a
A informática está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia e com a grande quantidade
de fabricantes de componentes para computadores que existem, há um mercado que necessita de
profissional capacitado para fazer a montagem e saber identificar as principais tecnologias utilizadas.
Além disso, a instalação de um Sistema operacional adequado e de aplicativos que facilitam a
utilização da máquina, para cada usuário é imprescindível para o mundo do trabalho.
Também há necessidade de identificar e resolver problemas em computadores. A
manutenção dessas máquinas é de grande importância para os usuários e para as empresas.
2. OBJETIVOS:
Dentre os objetivos da disciplina destacam-se:
0 Conhecer periféricos e peças; conhecer novas tecnologias que possam melhorar a performance
dos computadores em geral; compreender o funcionamento interno de computadores; realizar
Configurações, formatações e manutenção de máquinas; proporcionar a formação de um profissional
capaz de identificar seus componentes básicos e classificar redes além de utilizar ferramentas
adequadas.
3. EMENTA: Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores, periféricos e
software.
4. CONTEÚDOS:
- Alimentação;
- Montagem e configuração de computadores;
- Instalação de sistemas operacionais e aplicativos;
- Conexão e configuração de periféricos;
- Diagnóstico de defeitos e erros.
5. METODOLOGIA
Serão utilizadas metodologias dinâmicas ,fazendo a conciliação entre teoria e prática. Para
isso a apresentação dos conteúdos levará em conta as seguintes estratégias e recursos:
- Utilização do laboratório de informática e suporte para efetivar as teorias,
- assim como a TV Pen Drive;
- utilizar os equipamentos disponíveis realizando montagem e configuração dos micros no laboratório;
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- apresentação de ferramentas e equipamentos utilizadas na atualidade, em pequenas, médias e
grandes empresas;
- visitas em empresas “referência” na utilização de recursos de informática;
- atividades em grupo estimulando questionamentos, discussões de resultados, aplicabilidade e
convivência;
6. AVALIAÇÃO
O processo de avaliação servirá de diagnóstico para redirecionar o trabalho e mediar o
processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Buscando uma avaliação que seja diagnóstica e
formativa. Os critérios avaliativos para se obter o diagnóstico serão:
-Participação e desempenho nas atividades desenvolvidas;
- capacidade de apreensão e compreensão dos conteúdos;
- postura, compromisso e responsabilidade mediante as atividades dentro da sala de aula e extra
classes;
- trabalhos em sala de aula, podendo ser individual ou em grupo;
- prova individual.
A recuperação Paralela se dará continuamente através de observação, retomando se necessário os
itens que não foram compreendidos na forma de atividades em sala ou extra-classe, diferenciando a
metodologia utilizada de forma a oportunizar a aprendizagem.
REFERÊNCIAS:
CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati / Universo de
livros.
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.
DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora AXCEL.
TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.
TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.
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408
ANEXOS
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409
PROPOSTA DE ATIVIDADES DE
COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
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410
EDUCAÇÃO ESPECIAL SALA DE RECURSO
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411
APRESENTAÇÃO
A sala de recursos é uma modalidade da Educação especial que atende alunos do ensino
regular que necessitam de um acompanhamento complementar diferenciado; métodos, atividades
diversificadas, que possibilitam a recuperação dos conceitos e conteúdos defasados no processo
ensino/aprendizagem.
Considerando as características do nosso alunado e, de acordo com as especificidades das
necessidades, e em consonância com os relatórios das avaliações psicoeducacionais, elaboramos o
planejamento da sala de recursos, que contém um rol de conteúdos por atender, ao mesmo tempo,
uma heterogeneidade de séries, níveis de aprendizagem e peculiaridades das dificuldades de cada
aluno.
2-OBJETIVO GERAL
Assegurar educação de qualidade a todos os alunos com necessidades educacionais,
observando as áreas do desenvolvimento: cognitivo, afetivo e psicomotor, em todas as etapas da
educação básica, apoio, complementação e/ou substituição dos serviços educacionais regulares,
bem como a educação profissional para o ingresso e progressão no trabalho, formação indispensável
para o exercício da cidadania (deliberação 02/03 parágrafo único).
3-OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Subsidiar os conceitos defasados no processo de ensino aprendizagem com métodos, atividades
diversificadas e extracurriculares;
-Conhecer o aluno sob a perspectivas biopsico-social e viabilizar metodologia adequada as suas
peculiaridades;
-Respeitar o ritmo de assimilação e execução de tarefa, conciliando o ritmo de aprendizagem com o
calendário escolar e primar pela aquisição da aprendizagem no processo construtivo e reconstrutivo
da aprendizagem por meio da qual o aluno alcança sua independência;
-Buscar uma metodologia que enquadre técnicas, atividades e estratégias diferenciadas para atingir
as peculiaridades tanto no comportamento como na aprendizagem;
-Utilizar a problematização do cotidiano e textos carregados de significado como ponto de partida
para o desenvolvimento do trabalho.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Na sala de recursos, as adaptações envolvem pequenas modificações, tais como,
utilização de recursos para necessidades educacionais do aluno, adequação de ritmo de
aprendizagem conforme currículo, priorizando objetivos e conteúdos, suplementação de métodos,
alteração de temporalidade e algumas modificações mais significativas consideradas em cada caso.
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Todo trabalho voltar-se-á para as áreas do desenvolvimento humano, estimulando seu
melhor desempenho cognitivo, valendo-se dos aspectos afetivos e psicomotor.
A afetividade, a energia dos esquemas em ação, tem papel essencial na construção do
conhecimento. Razão pela qual será amplamente valorizada e estimulada a fim de tornar o aluno
mais participativo de seu processo de escolarização.
Os alunos serão atendidos individualmente ou em pequenos grupos, de acordo com suas
necessidades educacionais especiais, faixa etária, programa a ser desenvolvido e nível de
escolaridade.
CONTEÚDOS
É no contexto da elaboração dos conteúdos, que o aluno descobrirá a importância do que
é a língua escrita para o aprendiz. E essa análise passa pela retomada constante da discussão e
reflexão sobre os conteúdos de língua portuguesa que compõe o texto:
-Direção da escrita: - escreve-se, geralmente da esquerda para direita e de cima para baixo.
-Espaçamento entre palavras: - as palavras escritas, contrariamente a oralidade, necessitam de um
espaço entre si.
-Função social da escrita: - escreve-se para alguém ler, com determinada intenção.
-Legibilidade da letra: - Para atingir o interlocutor, o texto prescinde de letra que possa ser lida.
-Uso adequado de letras maiúsculas e minúsculas:-
-Sinais de acentuação
-Sinais gráficos
-Sinais de pontuação
-Ortografia
-Leitura e interpretação oral e escrita de assuntos relacionados a conteúdos de disciplinas do ensino
regular, compatível ás necessidades do aluno: - ler textos de forma silenciosa e oral e compreender
acontecimentos principais do assunto e responder perguntas orais e escritas sobre as mesmas.
Para desenvolvimento e aprendizagem das exatas, há a necessidade de priorização das situações
que envolvam a problematização do cotidiano, ou seja: situações concretas nas quais o aprendiz
possa sentir-se inserido e que precisa pensar as possíveis soluções a saber:
-Leitura e escrita dos numerais: - construir o significado do número natural no contexto social.
-Pares e ímpares.
-Antecessor e Sucessor
-Ordem crescente e decrescente.
Os significado das 4 operações e tabuadas.
-Figuras Geométricas.
-Semelhanças e diferenças (observação).
-Localização no espaço.
-Classificação e seriação de quantidades (igual, diferente, tamanho, espessura).
-Noção de tempo (hora, dia, mês, ano)
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-Noção de fração.
-Identificação do uso de cédulas e moedas.
Também é de suma importância neste contexto, o desenvolvimento da auto-estima,
especialmente em relação à aprendizagem, ressaltando a capacidade de realização e que envolvam
ainda atitudes de aceitação por parte dos professores e pais, bem como as situações que favoreçam
a experimentação do sucesso.
Proporcionar e estimular atividades que geram prazer, e que permitem o aluno relacionar-
se satisfatoriamente consigo mesmo e com os outros.
Atividades de expressão musical também contribuem para a formação, desenvolvimento e
equilíbrio da personalidade.
Ressaltando-se sempre os conteúdos da série em que o aluno está inserido, nos quais
apresente dificuldades.
AVALIAÇÃO
A avaliação será de forma contínua, diagnóstica e formativa, com a finalidade de analisar o
desenvolvimento do aluno e fazer constantes intervenções , propondo situações desafiadoras para
que ele sinta-se motivado e possa avançar cada vez mais.
REFERÊNCIAS:
LIMANGI, Fernanda Papaterra. Manual Papaterra de habilidades de linguagem.– Ações
Pedagógicas na área da deficiência mental. – S.E.E. e D.E.E.
COLL, C. Psicologia e Currículo – uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo
escolar. São Paulo – Àtica – 1996.
Recursos Pedagógicos na aprendizagem – subsídios e orientações – SEE – S.E..DEE
SEED , Diretrizes curriculares da Educação Espanhola: Para a construção de currículos inclusivos.
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APOIO À APRENDIZAGEM
APRESENTAÇÃO
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A Sala de Apoio é um programa que tem por finalidade promover ações pedagógicas para
o enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática
dos alunos matriculados na 5ª Série/6º Ano do Ensino Fundamental no que se refere aos conteúdos
de oralidade, leitura e escrita, bem como as formas espaciais e quantidades nas operações básicas e
elementares.
OBJETIVOS
-Oferecer apoio à aprendizagem para alunos da 5ª Série/6ª Ano que apresentam defasagem em
conteúdos referentes aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em Língua Portuguesa e Matemática
, no turno contrário ao que está matriculado;
-Diminuir os casos de reprovação;
-Combater a evasão escolar;
-Melhorar a aprendizagem e desenvolver a autoconfiança .
CONTEÚDOS
LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO ESPECÍFICO: Gêneros
CONTEÚDOS BÁSICOS: Oralidade, leitura, escrita e análise lingüística.
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
LEITURA
Leitura do texto individual ou em
grupo;
- Interpretação;
- Identificação do tema ou idéia
central;
- Finalidade;
- Reconhecimento da estrutura
de cada texto;
- Leitura de imagens;
- Utilização da leitura com
diferentes objetivos: fruição,
obter informação,produzir outros
textos,revisar.etc.
- Reconhecer idéia central do
texto;
- Perceber idéias implícitas no
texto;
- Linguagem verbal e não-verbal;
ESCRITA
-Finalidade;
-Circulação do gênero ;
-Adequação ao nível de
linguagem e ou/ à norma
padrão;
- Coerência com o tipo de
situação em que o gênero se
situa (situação pública, privada,
cotidiana, solene etc)
- Adequação do gênero proposto
às estruturas mais ou menos
estáveis;
- Produção e reescrita de texto.
-Noções básicas de pontuação - Noções básicas de
acentuação; - Maiúscula e minúscula; - Pronomes, adjetivos, conjunções. (Utilização no texto). -Concordância verbal e nominal
ORALIDADE
-Papel do locutor e do
interlocutor na prática da
oralidade.
- uso adequado de
argumentos
-Análise da estrutura;
- seqüência lógica na
exposição de ideias;
- Coerência argumentativa,
-Turnos de fala.
- Clareza ao expor suas
idéias;
- Entonação;
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- Números e álgebra, grandezas e medidas geométricas e tratamento informação.
- Característica do sistema de numeração decimal;
- Classificação e seriação numérica;
- Problemas com números naturais, envolvendo as quatro operações;
- Problemas com escrita decimal a partir de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro;
- Relação entre unidades de medida de tempo (dia e semana, hora e dias a dia, dia e mês, mês e
ano, ano e década, década e século, hora e minuto, minuto e segundo) incluindo leitura de
calendário.
- Problemas com cálculo e perímetro;
- Cálculo de áreas de figuras planas, desenhadas em malhas quadrículas;
- Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando
figuras tridimensionais com suas planificações;
- Retira de dados e informações de gráficos, tabelas e textos para resolver problemas.
ENCAMINHAMENTOMETODOLÓGICOS
Os conteúdos serão trabalhados de forma lúdica, com metodologias inovadoras
diferenciadas do ensino regular, dando enfoque ao atendimento individualizado.
Deve-se também estimular os alunos a raciocinar, interpretar, refletir, expressar suas
opiniões de forma crítica, priorizando o trabalho com gêneros textuais. Os conteúdos de matemática
deverão ser pautados em metodologias que use o contexto real do aluno, construindo e reconstruindo
situações matemáticas com atividades diversificadas , utilizando-se de exemplos claros e materiais
concretos para que os conceitos matemáticos sejam consolidados e ressignificados dentro da
disciplina. Os recursos pedagógicos deverão ser, adequados a faixa etária e a defasagem dos
alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve, antes de tudo, gerar ela própria, novas situações de aprendizagem e
proporcionar ao professor reflexão sobre sua prática pedagógica.
Em Língua Portuguesa é necessário que se levem em conta as práticas que fazem parte
do processo: Leitura, expressões de idéias orais e escritas, produção e reescrita de textos, reflexão
sobre recursos e escolhas lingüísticas bem como a produção de efeitos de sentidos de sinais
gráficos , palavras e expressões.
Em matemática, o desenvolvimento das operações básicas, a resolução de problemas e o
raciocínio lógico devem ser trabalhados utilizando entre outros instrumentos, variedade de jogos e
quebra cabeça.
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Deve ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não apenas em
momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho.
REFERÊNCIAS:
BONJORNO, Regina Azenha, José Roberto F.T.D. Ministério da Educação – Código 421401.
Guelli, Oscar Coleção: Quero Aprender – São Paulo, Ática 2004.
Imenes, Luiz Márcio, José Jakubovic, Marcelo LELLES. Novo Tempo matemática – São Paulo
Scipione, 1997.
PARANÁ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. Livro Didático Público: Literatura Curitiba: Imprensa
oficial, 2006;
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação – SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná. Língua Portuguesa.
Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual Humberto de Campos – EFMN.
Regimento Interno – Colégio Estadual Humberto de Campos – EFMN
SEED –Coletânea de atividades matemática – Departamento de Ensino Fundamental – Ciclo
Básico de Alfabetização – 2005.
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PROJETO DE LEITURA
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PROJETO: LEITURA LUZ DA VIDA
“A leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento. Está intimamente ligada ao sucesso do ser que aprende, permite ao homem situar-se com os outros. Possibilita a aquisição de diferentes pontos de vista e alargamento de experiências. È também um recurso para combater a massificação executada principalmente pela televisão. O livro é ainda um grande recurso para a criação, transmissão e transformação da cultura”
( Paulo Freire)
JUSTIFICATIVA
Sabemos que a escola tem por responsabilidade proporcionar aos seus alunos condições
para que estes tenham acesso ao conhecimento.Nesse ciclo de criação do conhecimento, próprio da
vida escolar, a leitura ocupa sem dúvida alguma, um lugar de grande destaque.
A inserção do aluno, no universo da cultura letrada, desenvolve a habilidade de dialogar
com os textos lidos, através da capacidade de ler em profundidade, mergulhando no texto e de
interpretar textos significativos para a formação da sensibilidade, da cultura e da cidadania. Sabemos
ainda, que a Lei 9394/94 aponta para a educação formativa do cidadão, preocupada com os métodos
e recursos, ou seja, mais educação do que adestramento, visando fornecer, através do ensino
unificado, a formação necessária para o desenvolvimento das potencialidades do educando,
extinguindo a escola verbalista e centrada no professor. Preconiza uma educação onde o aluno é o
principal agente, sob orientação do professor.
No entanto para que os ideais do ensino sejam alcançados, é preciso que a escola seja
estruturada de modo que a aprendizagem dependa em grande parte da leitura de textos.
A consecução desses ideais parece exigir uma reflexão mais profunda sobre a
aprendizagem da leitura, posto que o ensino da leitura é um processo contínuo e que o professor,
independentemente da disciplina, responde em grande parte, pelo êxito ou fracasso desse processo.
Sendo assim, o Colégio Estadual Humberto de Campos, após refletir e debater com toda a
comunidade escolar, Grêmio e APMF, na semana pedagógica de 2008, os problemas de
aprendizagem dos alunos chegou-se a conclusão de que a grande dificuldade dos mesmos é a falta
de LEITURA. Justificando assim, a elaboração do referido projeto.
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
-Retomar um dos papéis da escola de trabalhar cada vez mais, a importância da leitura,
pois em nossa sociedade a leitura e a escrita são elementos essenciais;
-Desenvolver nos alunos o hábito e o gosto pela leitura;
-Estimular a leitura e a troca de informações e impressões sobre livros;
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-Conscientizar os alunos de que a literatura é produção viva de um tempo e por isso em
constante transformação;
-Realizar um trabalho de leitura integrado com envolvimento de todas as áreas do
conhecimento;
- Desenvolver um efetivo trabalho de leitura em sala de aula, principalmente a partir dos
próprios livros didáticos, atentando para leitura compreensiva, em todas as áreas do conhecimento.
DESENVOLVIMENTO
O projeto será realizado envolvendo todas as disciplinas. Nesse sentido o professor
representante da turma ficará responsável para desenvolver o projeto. Uma vez por semana, durante
vinte minutos, a aula será dedicada exclusivamente à leitura. Para isso, o professor encarregado
incluirá no seu planejamento semanal a forma que irá realizar o trabalho com a leitura. Além do uso
da biblioteca ,também poderá fazer uma pré seleção dos materiais impressos como : jornais, revistas
livros literários, didáticos, gibis, piadas, adivinhas curiosidades , panfletos, etc. ou outros materiais
que despertem os interesses dos alunos , disponibilizando-os para leitura ,durante as aulas , sem
cobrança , apenas incentivo a leitura.
AVALIAÇÃO
Ao final de cada semestre será feito uma reunião com todo o corpo docente com o objetivo
de avaliar o projeto, refletindo sobre os resultados positivos e negativos, além de discutir sugestões
melhorias para que o projeto seja articulado de forma dinâmica , integrado e motivador.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
CURRICULAR EM CONTRATURNO
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“PREPARATÓRIO PARA O VESTIBULAR”
NÍVEL DE ENSINO Ensino Médio
MACROCAMPO Mundo do trabalho e geração de rendas “PREPARATÓRIO PARA O
VESTIBULAR”
TURNO NOTURNO
NÚMERO DE
ALUNOS
40 alunos (sendo 30 formandos do estabelecimento de ensino e 10 da
comunidade)
CONTEÚDO
Utilizando uma frase da cultura popular \“Não devemos matar a fome, mas
ensinar a procurar o alimento”\ fica claro a intenção de aguçar os alunos a terem
fome pelo saber, demostrar a necessidade de sair do senso comum para o saber
científico não deixando de lado a valorização do \“humano”\, a auto-confiança,
como também a elevação da auto-estima e interação/inserção social. Com o uso de
materiais envolvendo as disciplinas da base comum do ensino médio (Arte,
Biologia, Educação Física, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa,
Matemática, Química, Filosofia, Língua Estrangeira Moderna – Inglês e Espanhol,
Sociologia), atualidades, ética, meio ambiente, entre outros.
OBJETIVO
Proporcionar aos participantes um horário de estudo fora do turno em que
estuda, inserindo-os num contexto de preparação para o vestibular, propiciando
momentos de reflexão sobre os diversos temas políticos, econômicos, sociais,
culturais, dentre outros que permeiam as diversas áreas do conhecimento em
determinadas situações de aplicação de conceitos nas mais diversas avaliações e
exames realizados pelos alunos. Promover a interação entre os alunos e
socialização dos mesmos com a comunidade em geral. Manter os participantes
informados das inscrições, datas e conteúdos elencados pelas faculdades próximas
ao nosso município e por outras instituições de ensino superior, que interesse aos
alunos do programa, bem como datas do ENEM e inscrições e etapas do PROUNI.
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
As atividades serão articuladas com questões compatíveis as do ENEM e
Vestibulares nas diversas áreas do conhecimento, serão trabalhadas de forma
individual ou em grupo. Durante as aulas utilizaremos material produzido pela
SEED (apostilas, DVDs do Eureka), TV Paulo Freire, sesiclik e outros. Ao final de
cada bimestre serão realizados simulados das áreas (disciplinas curriculares)
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para que os alunos simulem a pressão do tempo e resolução de situações
problemas com uso dos conteúdos assimilados. O professor terá a função de
organizar e facilitar a interação do aluno com o grupo, proporcionar a troca de
materiais, etc.
AVALIAÇÃO Realização de simulados.
RESULTADOS
ESPERADOS
PARA O ALUNO: Sujeitos capazes, auto-confiantes, com excelentes
resultados no ENEM e Vestibulares, além de cidadãos transformadores da própria
realidade.
PARA A ESCOLA: Interação com a comunidade e aumento da aprovação
dos alunos em vestibulares e exame – ENEM.
PARA A COMUNIDADE: Possibilidade de continuidade do estudo.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
As contempladas nas DCEs de todas as disciplinas do Ensino Médio.
CULTURA E ARTE – TEATRO
NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental e Ensino Médio
MACROCAMPO Cultura e Arte – Teatro
TURNO Noite
NÚMERO DE
ALUNOS
30 (sendo 25 alunos matriculados no estabelecimento de ensino e 5 da
comunidade).
CONTEÚDO Conteúdos estruturantes: Teatro Elementos Formais: Personagem, ação,
espaço e tempo; Composição: Representação, espaço cênico, texto dramático,
roteiro, sonoplastia, iluminação, figurino e adereços; Gênero: Tragédia,
Comédia e Drama; Técnicas: Jogos teatrais, teatro direto e indireto,
improvisação, jogos dramáticos e produção. Movimentos e períodos:
Expressionismo, Romancismo, Arte Popular, Arte Brasileira, Arte Paranaense e
Indústria Cultural.
OBJETIVO Compreender a importância do Teatro na história da humanidade.
Desenvolver atividades relacionadas ao teatro para contribuir no
desenvolvimento crítico do aluno, na expressão facial, artes plásticas e rítmos.
Exercitar sua criatividade através da observação do cotidiano para desenvolver
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situações teatrais.
Desenvolver a sensibilidade e o valor humanitário que muitas de nossas
crianças, adolescentes e jovens tem perdido.
Diminuir o tempo ocioso do aluno e contribuir positivamente para a sua
formação.
Oferecer aos participantes a prática de interpretação cênica, análise e
interpretação de texto.
Oferecer aos participantes a prática de interpretação cênica, análise e
interpretação de texto, a fim de proporcionar um auto conhecimento, controle
de suas emoções e habilidades expressivas.
Oportunizar aos alunos análise, investigação e composição de
personagens de enredos e de espaços de cena, permitindo a interação crítica
dos conhecimentos trabalhados com outras realidades socioculturais.
Ativar a sensibilidade contida em cada aluno.
Criar novas possibilidades de dinamização do conhecimento.
Motivar os alunos para uma visão ampliada e crítica dos novos tempos
de globalização, visando uma maior integração com a realidade vivida.
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
Proporcionar momentos de teorização, percepção e apropriação para o
trabalho artístico, sem reduzí-lo a um mero prazer.
Iniciar o trabalho com exercícios de relaxamento, aquecimento e com os
elementos formais do teatro: personagem – expressão vocal, gestual, corporal
e facial – composição: jogos teatrais, improvisações e transposição de texto
literário para texto dramático, pequenas encenações construídas pelos alunos e
outros exercícios cênicos (trabalho artístico).
O encaminhamento enfatiza o trabalho artístico sem excluir a abordagem
da teorização discutindo os movimentos e períodos artísticos importantes da
história do teatro. Durante as aulas, torna-se interessante solicitar aos alunos
uma análise das diferentes formas de representação na televisão e no cinema,
tais como: plano de imagens, formas de expressão dos personagens,
cenografia e sonoplastia (percepção e apropriação). Para o trabalho de
percepção e apropriação, é essencial que os alunos assistam peças teatrais,
de modo a analisá-las a partir de questões como: Descrição do contexto, nome
da peça, autor, direção, local, atores, período histórico da representação;
Análise da estrutura e organização da peça, tipo de cenário e sonoplastia,
expressões usadas com mais ênfase pelkos personagens e outros conteúdos
trabalhados em aula; Análise da peça sob o ponto de vista do aluno com sua
percepção e sensibilidade em relação à peça assistida. Cada um dos
conteúdos estruturantes deve ser tratado de forma orgânica, ou seja, mantendo
as suas relações; Elementos formais: personagem, ação e espaço cênico;
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Composição: representação, cenografia, movimentos e períodos: história do
teatro e as relações de tempo e espaço, presentes no cênico, atos, cenografia,
iluminação e música.
AVALIAÇÃO A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e de grupo, são
necessários vários instrumentos de verificação, tais como:
Trabalhos artísticos (em forma de monólogos, pecas teatrais) individuais
ou em grupo;
Pesquisas bibliográficas e de campo;
Registros em forma de relatórios, portfólio e outros;
Auto avaliação após cada trabalho realizado.
RESULTADOS
ESPERADOS
PARA O ALUNO: As aulas no contraturno refletem no aprendizado dos
alunos, eles melhoram a atenção em sala de aula ganham desenvoltura se
relacionam melhor com os colegas de classe.
Desperta nos alunos o talento e interesse pelas Artes Cênicas.
Melhora a aprendizagem. Desenvolve a capacidade de se expressar
publicamente. Adquirem postura e a expressão corporal. Além disso, todos os
trabalhos desenvolvidos pelo grupo de teatro serão socializados no pátio do
colégio em momentos oportunos durante o ano.
Uma melhora significativa no aspecto emocional.
PARA A ESCOLA: Proporcionar momentos de experiências agradáveis
aos pais na apresentação das práticas dos filhos. Mais envolvimento da escola
e família valorizando a criatividade do aluno.
PARA A COMUNIDADE: Aproximar a comunidade com as atividades
escolares.
REFERÊNCIAS BOAL,A. Jogos para Atores e não Atores. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2005.
SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. São Paulo; Perspectiva, 2005.
Livro Didático Público – Arte.
Portal dia a dia educação.
REVERBEL, O. Jogos teatrais na Escola. São Paulo; ed Scipione, 1996.
MAGALDI, Sabalo. Iniciação ao teatro. São Paulo; ed. Ática, 2004.
BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de
dizer algo através do teatro – 10ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1991.
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HANDEBOL
Nível de Ensino: Ensino Fundamental e Médio.
Macro campo: esporte e lazer – Handebol.
Turno: tarde.
Número de Alunos: mínimo 30
Conteúdo: Conteúdo Estruturante – esporte
Conteúdo Básicos: Coletivos.
O esporte é entendido como uma atividade teórico-prática e um fenômeno social que,
em suas várias manifestações e abordagens pode ser uma ferramenta de aprendizado para o
lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em suas relações sociais.
Objetivos: a escola é um espaço que dentre outras funções, deve garantir aos alunos o acesso
ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade e contribuir para a formação de
um ser humano crítico e reflexivo reconhecendo-se como sujeito histórico, político, social e
cultural. Sendo assim, reconhecendo as necessidades sócio-educacionais dos alunos deste
colégio e a oportunidade da oferta de atividades complementares curriculares em contra turno,
objetivamos:
- promover a melhoria da qualidade do ensino;
- compreender a função social do esporte;
- possibilitar maior integração entre alunos, escola e familiares;
- reconhecer a influencia da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte;
- aprender as regras e os elementos básicos do esporte;
- viabilizar acesso, permanência e participação dos alunos deste estabelecimento de ensino na
atividade de complementação curricular;
- oportunizar momentos de reflexão ótica que leve os alunos a se auto-avaliarem
reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio
processo de aprendizagem.
- diminuir o tempo ocioso dos alunos e contribuir positivamente para sua formação.
Encaminhamento metodológico:
Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução
seu conteúdo histórico com ênfase no handebol.
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Promover a valorização da leitura, desenvolvendo a capacidade de letramento nos
alunos.
Articular teoria e prática, vinculando o trabalho intelectual com atividades práticas.
Utilizar novas mídias e tecnologias educacionais propiciando um ambiente favorável à
aprendizagem.
Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.
Desenvolver através de pesquisa e debate um trabalho efetivo cuja função é contribuir
para ampliar a consciência corporal e alcançar novos horizontes, como sujeitos singulares e
coletivos.
Avaliação:
A avaliação será realizada através de dinâmicas de grupo, seminários, debates,
pesquisas com registros escritos, bem como auto avaliação, onde os alunos possam expressar
suas opiniões.
Resultados esperados:
Para o aluno:
- melhoria da aprendizagem;
- desenvolvimento da capacidade crítica;
- auto confiança, ética e cidadania.
Para a escola:
- melhoria no desenvolvimento dos alunos refletindo nos índices de aprovação;
- confirmação de sua função social.
Para a comunidade:
- maior aproximação com as atividades escolares.
Referência Bibliográfica
Instrução nº 004/2001 - SUED/SEED
DCES – Diretriz Curricular Estadual para Educação Física
Livro Didático Público – Estado do Paraná
Portal Dia-a-Dia Educação
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FUTSAL - TREINAMENTO
Nível de Ensino: Ensino Fundamental e Médio.
Macro campo: esporte e lazer – FUTSAL ( Treinamento).
Turno: Intermediário – ( 17:30 às 19:30 horas ).
Número de Alunos: 30
Conteúdo: Conteúdo Estruturante – Esporte
Conteúdo Básicos: Coletivos.
O esporte parece de fato ter sido e ainda ser um forte vetor a potencializar o domínio do corpo.
Sua importância não pode ser menosprezada se considerarmos o quanto as identidades se constroem
em torno do corpo. ( grifos do autor) Vaz,et,al 1999,p22).
Objetivos:
- Oferecer aos alunos um projeto educativo que contribua para sua formação cidadã;
- promover a melhoria da qualidade do ensino;
- compreender a função social do esporte;
- aprender as regras e os elementos básicos do esporte;
- diminuir o tempo ocioso dos alunos e contribuir positivamente para sua formação.
- possibilitar a convivência social entre os alunos e atitudes de respeito mútuo;
- promover maior integração entre alunos, escola e familiares;
- oportunizar momentos de reflexão ótica que leve os alunos a se auto-avaliarem
reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio
processo de aprendizagem.
- reconhecer a influencia da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte;
- viabilizar acesso, permanência e participação dos alunos deste estabelecimento de ensino na
atividade de complementação curricular.
Encaminhamento metodológico:
O trabalho será desenvolvido através de pesquisas onde possa ser discutidas questões
referentes ao conhecimento através da práxis. Isto significa, proporcionar ao mesmo tempo, o
aprendizado e as técnicas próprias dos conteúdos propostas. Além disso, pesquisar e discutir
questões históricas dos esportes como: Suas origens, sua evolução, seu contexto histórico com
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ênfase no futsal. Com isso, reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes
esportes se desenvolveram.
Para tanto utilizar novas mídias e tecnologias educacionais para propiciar um ambiente
favorável à aprendizagem.
É importante destacar, que essa Atividade de Complementação Curricular será de
treinamento esportivo de Futsal, porém a pesquisa o debate e a reflexão será o foco de todo o
trabalho.
Avaliação:
A avaliação será realizada através de dinâmicas de grupo, seminários, debates,
pesquisas com registros escritos, bem como auto avaliação, onde os alunos possam expressar
suas opiniões.
Resultados esperados:
Para o aluno:
- melhoria na aprendizagem;
- desenvolvimento da capacidade crítica;
- auto confiança, ética e cidadania;
- Compreensão da influencia da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.
Para a escola:
- melhoria no desenvolvimento dos alunos refletindo nos índices de reprovação e evasão;
- confirmação de sua função social;
- maior aproximação com as famílias.
Para a comunidade:
- maior aproximação com as atividades escolares;
- A confiança e a tranqüilidade pela oferta de práticas esportivas aos filhos(as) tirando-os das
ruas e das situações de risco.
Referência Bibliográfica
Instrução nº 004/2001 - SUED/SEED
DCES – Diretriz Curricular Estadual para Educação Física
Livro Didático Público – Estado do Paraná
Portal Dia-a-Dia Educação
Colégio Estadual Humberto de Campos - EFMNP Rua João Polini, 560 – Querência do Norte – PR – FONE: (44) 3462-1232
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