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FASES DA VIDA
- A VISO DA MORTE AO LONGO DOS TEMPOS -
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SUMRIO
1. INTRODUO......................................................................................................... 3
2. OBJETIVOS............................................................................................................ 4
3. METODOLOGIA ...................................................................................................... 5
4. 4. MORTE E RELIGIO.......................................................................................... 6
4.1 A morte nas diferentes religies................................................................ 6
4.1.1 Budismo........................................................................................... 6
4.1.2 Hindusmo........................................................................................ 7
4.1.3 Islamismo (Religio !u"ulmana#..................................................... 7
4.1.4 $s%iritismo........................................................................................ &
4.1.5 'atoliismo ...................................................................................... )
4.1.6 *udasmo ......................................................................................... )
4.1.7 'andom+l, .................................................................................... 1-
4.1.& m+anda ....................................................................................... 1-
5.A MORTE EM DIFERENTES CULTURAS............................................................ 12
5.1 /oiedade da antiga !eso%ot0mia ........................................................ 12
5.2 /oiedade Hindu .................................................................................... 12
5.3 /oiedade rega .................................................................................... 13
6. FASES DO LUTO................................................................................................... 14
7.SENTIMENTOS EM RELAO MORTE E AO PROCESSO DE MORRER ... 15
&. PROFISSIONAIS DA SADE .............................................................................. 17
). EUTANSIA .......................................................................................................... 1)1-. CONSIDERAES FINAIS ................................................................................ 21
11. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.................................................................... 23
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1. INTRODUO
A !ediina atraessou %rofundas modifia"es ao longo do /,ulo .s aan"os na %rtia m,dia so+retudo nas reas irrgia tera%8utia de
anestesia e de reanima"o e no am%o da tenologia t8m originado mel9orias
signifiatias na sade em rela"o ao ontrole ou : elimina"o de doen"as o ;ue
diminuiu onsideraelmente os asos de morte natural.
A morte , o eento no ;ual se enerra a ida situa"o esta a%a< de
tra
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. OBJETIVOS
Assim ao %ensarmos na one%"o de morte deemos om%reenderdiersos %ontos aera do tema dessa forma este tra+al9o tra< alguns o+=etios
so eles 'on9eer a iso da morte ao longo dos tem%os +em omo suas
modifia"es Aaliar os as%etos ulturais e o %roesso de morte e %or fim
'om%reender omo os %rofissionais da sade lidam om %erdas 9umanas em seu
am+iente de tra+al9o.
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!. METODOLOGIA
$ste tra+al9o tem omo metodologia uma reiso sistemtia detra+al9os ientfios e artigos aad8mios a +usa oorreu na +ase de dados
/ielo Cilas e Bireme e oogle Aad8mio no se utiliiersos
artigos %es;uisas e %rodu"es ientfias foram enontrados onde foram
om%iladas e ontri+uram na ela+ora"o deste tra+al9o.
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4. MORTE E RELIGIO
A morte no , somente um fenFmeno +iol?gio da eolu"o 9umanamas um %roesso onstrudo soialmente ;ue no se distingue das outras
dimenses do unierso das rela"es soiais. Assim a morte est %resente no
otidiano do ser 9umano inde%endente de suas ausas ou formas.
4.1 A "#$%& '() *+,&$&'%&) $&++/&)
4.1.1 B0*+)"#
Budismo %rega o renasimento ou reenarna"o. A%?s a morte o
es%rito olta em outros or%os su+indo ou desendo na esala dos seres ios
(9omens ou animais# de aordo om a sua %r?%ria onduta. ilo de mortes e
renasimentos %ermanee at, ;ue o es%rito li+ertese do arma (a"es ;ue deiGam
maras e ;ue esta+elee uma lei de ausas e efeitos#. A de%ender do seu arma a
%essoa %ode renaser em seis mundos distintos reinos elestiais reinos 9umanosreinos animais es%ritos guerreiros es%ritos insaieis e reinos infernais. $stes
determinam a Roda de /amsara ou se=a o transmigrar inessante de um mundo a
outro ora feli< e angelial ora sofrendo terreis torturas +rigando e relamando.
$m ;ual;uer um destes estgios as %essoas esto su=eitas a transforma"es.
>e aordo om o Ciro i+etano da !orte eGistem 4) eta%as ou 4) dias
a%?s a morte. s monges oram %ara ;ue as %essoas atin=am a erra Jura lugar de
%a
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4.1. +'*02)"#
A iso 9indu de ida a%?s a morte , entrada na ideia de reenarna"o.
Jara os 9industas a alma se liga a este mundo %or meio de%ensamentos %alaras e atitudes. Luando o or%o morre oorre a transmigra"o. A
alma %assa %ara o or%o de outra %essoa ou %ara um animal a de%ender das
nossas a"es %ois a toda a"o orres%onde uma rea"o Cei do 'arma. $n;uanto
no atingimos a li+erta"o final 9ama de moMs9a %assamos ontinuamente %or
mortes e renasimentos. $ste ilo , denominado Roda de /amsara da ;ual s?
samos a%?s atingirmos a Ilumina"o.
Ko 9indusmo a alma %ode 9a+itar 14 neis %lanetrios distintos
(9amadosa B9uanas# dentro da eGist8nia material de aordo om seu nel de
onsi8nia. Luando se li+erta a alma retorna ao erdadeiro lar um mundo onde
ineGistem nasimentos e mortes.
s 9indus %ossuem ren"as distintas mas todas so +aseadas na ideia
de ;ue a ida na erra , %arte de um ilo eterno de nasimentos mortes e
renasimentos.
4.1.! I)("+)"# 3R&++# M050"('(6
Jara o islamismo Al (>eus# riou o mundo e trar de olta a ida todos
os mortos no ltimo dia. As %essoas sero =ulgadas e uma noa ida ome"ar
de%ois da aalia"o diina. $sta ida seria ento uma %re%ara"o %ara outra
eGist8nia se=a no ,u ou no inferno.
Luando a %essoa morre ome"a o %rimeiro dia da eternidade. Ao morrer
a alma fia aguardando o dia da ressurrei"o (=u
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fil9o de !aria e !o9ammed#. Ko Aloro o %araso , desrito omo um lugar om
rios de leite ?rregos de mel e outras +ele
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)
A alma , eterna e nia. Ko retorna em outros or%os e muito menos em
animais. 'r8 na imortalidade e na ressurrei"o e no na reenarna"o da alma. A
B+lia ensina ;ue morreremos s? uma eeus. /e for ondenado ai %ara o inferno. Algumas almas gan9am uma
9ane %ara serem %urifiadas e o %ara o %urgat?rio ;ue no , um lugar e sim
uma eG%eri8nia eGistenial da %essoa. Luem for %ara o ,u ressusitar %ara ier
eternamente. >e%ois do *ueus =ulga os atos de ada %essoa em ida de aordo om a %alara
;ue reelou atra,s de /eu Pil9o om os ideais de amor fraternidade =usti"a %a
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agaro entre ,u e terra at, se reali
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A m+anda eG%lia o unierso atra,s de sete lin9as regidas %or riGs.
Ao morrer a %essoa ser atrada %or estes mundos es%irituais. A mat,ria , a%enas
um dos amin9os %ara a eolu"o do es%rito. /endo assim a morte , uma eta%a
do ilo eolutio sendo a reenarna"o a +ase da eolu"o. o+=etio maior do
nasimento e da morte , a 9armoni
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8. A MORTE EM DIFERENTES CULTURAS
Kas %rini%ais iili
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Kesta soiedade a morte era inter%retada omo a ia de aesso ao
A+soluto ao $terno e : %a< originria As omunidades 9indus no %rouraam a
sua %erman8nia na terra.
A lenda desta soiedade di< ;ue ;uando a Tme terraU se enontraaso+rearregada de %essoas ias a%elaa ao deus Bra9ma ;ue eniaa a
Tmul9er de ermel9oU (;ue re%resenta a morte na mitologia oidental# %ara lear
%essoas aliiando assim os reursos naturais e a so+rearga %o%ulaional da
TmeterraU.
8.! S#9+&*(*& G$&(
s antigos gregos %ratiaam o mesmo gesto ultural O a ininera"o O
om um sentido om%letamente diferente da rema"o entre os 9indus. Ko aso
dos gregos as ine outro lado eram leados :
%ira remat?ria os or%os faleidos dos grandes 9er?is na erimFnia da +elamorte a morte %reoe no am%o de +atal9a O a;uela u=a mara distintia estaa
em ser a atesta"o mais efetia da irtudee da eGel8nia.
$ssa morte tornaa distinto tornaa aristortio e em sentido grego
erdadeiramente imortal o morto. $ra somente %or ela O %ela %roa da irtudena
morte O ;ue um aut8ntio grego antigo se tornaa um indiduo %assaa a ser
algu,m u=a ida era digna de lem+ran"a. %rini%al eGem%lo dessa situa"o foi
a morte de A;uiles morto na flor da idade e no am%o de om+ate mais %erigoso.
http://www.knoow.net/ciencsociaishuman/filosofia/absoluto.htmhttp://www.knoow.net/ciencsociaishuman/filosofia/absoluto.htmhttp://www.knoow.net/ciencsociaishuman/filosofia/virtude.htmhttp://www.knoow.net/ciencsociaishuman/filosofia/virtude.htmhttp://www.knoow.net/ciencsociaishuman/filosofia/absoluto.htmhttp://www.knoow.net/ciencsociaishuman/filosofia/absoluto.htmhttp://www.knoow.net/ciencsociaishuman/filosofia/virtude.htmhttp://www.knoow.net/ciencsociaishuman/filosofia/virtude.htm7/26/2019 Psicologia - Morte 2
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:. FASES DO LUTO
A fase do 9o;ue e entor%eimento $sta fase tem a dura"o de algumas9oras ou semanas %odendo ir aom%an9ada de manifesta"es de dese=o ou de
raia. V im%ortante nesta fase ;ue o indiduo ;ue sofreu a %erda este=a sem%re
em om%an9ia de algu,m. Jois estas %essoas %odem desenoler momentos de
deses%ero ata;ues de %0nio e indigna"o. H a eG%resso do dese=o da %resen"a
e +usa da figura %erdida ('A$RIKA 2-13 %. 25#.
A fase de dese=o e +usa da figura %erdida %ode %ermaneer %or longo
%erodo. m dos TsintomasU mais fre;uentes %ere+idos nas %essoas enlutadas , a
raia o ;ual oorre ;uando 9 %ere%"o de ;ue 9oue efetiamente a %erda.
deses%ero a insFnia e a %reou%a"o so tam+,m sintomas deorrentes desta
fase. udo isso fa< %arte do dese=o da %resen"a do To+=etoU %erdido e da onstante
%roura em algum sinal de rudo iluso da olta onse;uentemente : frustra"o.
fato da %essoa enlutada no aeitar a %erda , a ausa da raia ;ue %ode ser
transferida %ara a;uelas %essoas mais %r?Gimas ;ue esto ofereendo a%oio.
Atitudes ontrrias ao om%ortamento do enlutado fae : morte %odem aonteer
onomitantemente %or meio de a"es ('A$RIKA 2-13 %. 25#.
Pase da desorgani
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;. SENTIMENTOS EM RELAO MORTE E AO PROCESSO DE
MORRER
s de%oimentos adindos do gru%o foal assinalam alguns sentimentos
omuns em rela"o : morte sendo ;ue a aeita"o foi o mais destaado entre os
itados %elos %artii%antes.
Ko entanto a%reendemos ;ue a aeita"o %ode ser influeniada %ela
ren"a religiosa %ela eG%eri8nia %rofissional eWou tam+,m %elo amadureimento
%essoal.
/egundo as falas dos %artii%antes o %roesso de morrer , gerador de
(')+&*(*& %or;ue o %rofissional no aeita a morte naturalmente %or isso fa. PROFISSIONAIS DA SADE
odaia enfrentar a morte a todo momento tornouse misso %rimordial
%ara ;uem tra+al9a na rea da sade ainda mais deido ao aan"o da i8nia das
t,nias irrgias do surgimento de tenologias ;ue %ermitem o %rolongamento da
ida de %aientes terminais da %rodu"o de mediamentos em larga esala.
P'AC (1)&-# afirma ;ue a morte se tornou uma erdade %ara ;uem
uida %rini%almente %ara o m,dio ;ue a %ere+eu Xomo uma grande amea"a
som+ria em ;ue se a+oliam seu sa+er e sua 9a+ilidadeX. A morte %assou a assustar
a ausar %0nio a ser negada tam+,m %elo %rofissional ;ue a inter%reta omo a
nega"o de seu tra+al9o de seu o+=etio de salar idas.
A morte 9istoriamente %assando ao 9os%ital tee o seu negar omo
uma a"o oletia soial. $sondeuse o medo o %aor o morto e a doen"a
inurel. Assim a morte esondida %areeu aliiar a ida eGterior ao 9os%ital no
entanto deu o%ortunidade ao tra+al9ador da rea de sade de lidar om ela omo
%arte de seu otidiano mesmo inom%reendida e aeita om restri"es gerando
angstias ansiedade e mais nega"o.
/JYK>CA !A'$> (1))4# JIA (1))-# P'AC (1)&-#
onergem suas ideias ao argumentarem ;ue o doente %or ser onsiderado
im%rodutio soialmente dee ser eGludo e o %a%el do 9os%ital em a ser a
reu%era"o dele %ara ;ue olte : soiedade %rodu
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%rofisses em sade salar o indiduo minimi
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. EUTANSIA
'om +ase nesse entendimento tem sido onstrudo o oneito de mortedigna ou +oa morte.
Jor,m essa defini"o nem sem%re , a mesma %ara os %aientes os
uidadores os familiares e os %rofissionais da rea de /ade. A a+reia"o da
morte a a%lia"o de esfor"os tera%8utios des%ro%orionais omo a o+stina"o a
futilidade e o enarni"amento tera%8utio ou a institui"o dos uidados %aliatios
;ue aliiam o sofrimento onstituem os eGtremos de tratamentos ;ue %odem ser
ofereidos ao indiduo em estgio terminal. ;ue realmente dee ser reali
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remanesente na distansia a inten"o , de se fiGar na ;uantidade de tem%o
dessa ida e de instalar todos os reursos %osseis %ara %rolongla ao mGimo.
'on,m ressaltar ;ue a +oa morte ou morte digna tem sido assoiada ao oneito
de ortotansia. $timologiamente ortotansia signifia morte orreta O orto erto
thanatos morte. radu< a morte dese=el na ;ual no oorre o %rolongamento da
ida artifiialmente atra,s de %roedimentos ;ue aarretam aumento do
sofrimento o ;ue altera o %roesso natural do morrer.
>estarte na ortotansia o indiduo em estgio terminal , direionado
%elos %rofissionais enolidos em seu uidado %ara uma morte sem sofrimento ;ue
dis%ensa a utili
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1. CONSIDERAES FINAIS
A morte , ista so+ diferentes as%etos e %ontos de ista os ;uais leamem onsidera"o entre outros fatores religio e ren"as ultura e soiedade al,m
do ;ue ale ressaltar ;ue om o %assar do tem%o : morte assume diferentes
alores +em omo , ista so+ diferentes 0ngulos. >e tal modo a morte , um
assunto om%leGo mstio e atem%oral.
>eemos salientar ;ue as ulturas so din0mias %ortanto muteis de
aordo om os aonteimentos %assados %resentes e a;ueles ;ue %odero surgir.
A enfermagem lida onstantemente om as rea"es dos %aientes
assoiadas aos %ro+lemas de sade interessase %or eles e %elos efeitos da doen"a
na ida deles. $ssas rea"es 9umanas t8m nature
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Assim essas organi
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11. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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+%&$(%0$(. 'i8nia \ /ade 'oletia 1&()#27332746 2-13.