Transcript
Page 1: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSUNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVILDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CAMPUS CATALÃOCAMPUS CATALÃO

SANEAMENTO BÁSICOSANEAMENTO BÁSICOProfessor Ed Carlo Rosa PaivaProfessor Ed Carlo Rosa Paiva

Page 2: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

REDES DE DISTRIBUIÇÃODE ÁGUA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSUNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVILDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CAMPUS CATALÃOCAMPUS CATALÃO

DE ÁGUA

Page 3: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

REDE DE DISTRIBUIÇÃO → é a parte do sistema de

abastecimento formada de tubulações e órgãos

acessórios, destinados a colocar água potável à

disposição dos consumidores, de forma contínua,

em quantidade, qualidade, e pressão adequadas

CUSTO DA REDE → 50 a 75% do custo total do

sistema de abastecimento.

Page 4: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

TIPOS DE REDE

� Principal: também denominada de conduto

tronco ou canalização mestra são tubulações demaior diâmetro que tem por finalidade abasteceras canalizações secundárias.

• Secundária: são tubulações de menor diâmetroe tem a função de abastecer diretamente ospontos de consumo do sistema de abastecimentode água.

Page 5: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

TIPOS DE REDE

�Classificação de acordo com a disposição da

tubulação principal e o sentido do escoamento:

� Ramificada

� Malhada

� Mista

Page 6: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

TIPOS DE REDE

� Rede Ramificada

� A rede é classificada como ramificada

quando o abastecimento se faz a partir de quando o abastecimento se faz a partir de

uma tubulação tronco, alimentada por um

reservatório ou através de uma elevatória,

e a distribuição é feita diretamente para os

condutos secundários, sendo conhecido o

sentido da vazão em cada trecho.

Page 7: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

TIPOS DE REDE

� Rede ramificada

Page 8: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

TIPOS DE REDE� Rede ramificada

Rede ramificada comtraçado em espinha de peixe

Rede ramificada comtraçado em grelha

Page 9: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

TIPOS DE REDE� Rede malhada

� As redes malhadas são constituídas por tubulações

principais que formam anéis ou blocos, de modo que,

pode-se abastecer qualquer ponto do sistema por mais

de um caminho, permitindo uma maior flexibilidade em

satisfazer a demanda e manutenção da rede, com

mínimo de interrupção possível no fornecimento de

água.

Page 10: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

TIPOS DE REDE�Rede malhada

Page 11: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

TIPOS DE REDE

� Rede malhada em aneis

� são as mais comuns;

� apresenta bom funcionamento, desde que tenha sido

criteriosamente dimensionada;

� apresenta número de registros, a serem manobrados, � apresenta número de registros, a serem manobrados,

sensivelmente maior (comparada com a rede em

blocos);

� medição das vazões mais trabalhosas.

Page 12: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

TIPOS DE REDE

�Rede malhada

Rede malhadaem blocos

Page 13: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

TIPOS DE REDE

� Rede malhada em blocos

� maior facilidade na medição de vazões e no

controle de perdas;

� redes internas alimentadas em apenas dois pontos;

� controle mais preciso da pressão e melhoria na

qualidade da distribuição;

� minimização da área desabastecida, nos casos de

acidentes e manutenção;

� melhoria da eficiência na manutenção da rede.

Page 14: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

TIPOS DE REDE

� Recomendações para dimensionamento e traçado

em redes malhadas em blocos

� Ligações domiciliares: executadas unicamente nas

redes secundárias;

� Redes primárias: dimensionamento pelo critério � Redes primárias: dimensionamento pelo critério

tradicional. A rede principal não distribui em marcha e o

espaçamento máximo é definido em função da modulação

dos blocos de redes secundárias e de suas entradas;

� Redes secundárias: são formadas por blocos de

redes malhadas, com cerca de 3 a 5 km de extenção em

cada bloco, interligada a rede principal.

Page 15: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

TIPOS DE REDE

�Rede mista

Page 16: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

RECOMENDAÇÕES PARA O TRAÇADO DA REDE

� Tubulações principais

� Devem formar circuitos fechados

� Devem ser direcionadas as zonas de maior� Devem ser direcionadas as zonas de maior

demanda

� Localizadas em vias ou áreas públicas

� Vias sem pavimentação, sem tráfego

intenso, sem interferências significativas, com

solo adequado

Page 17: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

RECOMENDAÇÕES PARA O TRAÇADO DA REDE

� Tubulações secundária

� Localização no passeio

� Comprimento máximo de 600 m alimentada

nas duas extremidades

� Devem formar rede malhada

� Em ruas onde exista uma tubulação principal

com diâmetro superior a 300 mm, deve ser

prevista uma tubulação secundária para

receber as ligações prediais.

Page 18: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DEÁGUA PARA A REDE

� Alimentação da rede através de reservatório

elevado

Reservatório a montante Reservatório a jusante

Page 19: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DEÁGUA PARA A REDE

Alimentação da rede através de reservatório apoiado, semi-enterrado ou enterrado

Reservatórioa montante

da rede

Reservatórioa jusante da

rede

da rede

Page 20: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DEÁGUA PARA A REDE

Alimentação direta na rede com reservatório de sobra

Alimentação da rede através do reservatório de montante e

reservatório de sobra à jusante

Alimentação direta na rede comreservatório de compensação Alimentação direta na rede

através de vários pontos

Page 21: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DEÁGUA PARA A REDE

Abastecimento de água de redes localizadas em setores distintos

Alimentação direta na rede com tanque Hidropneumático

Page 22: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DEÁGUA PARA A REDE

Distribuição escalonadaSetorização da rede de abastecimento

Page 23: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

VAZÃO PARA DIMENSIONAMENTO DA REDE

onde: Q = vazão, l/sK1 = coeficiente do dia de maior consumoK2 = coeficiente da hora de maior consumoP = população final da área a ser abastecida, habq = consumo per capita final de água, l/hab.dia

� Vazão específica relativa à extensão da rede

onde:qm = vazão de distribuição em marcha, l/s.mL = extensão total da rede, m

Onde: qd = vazão específica de distribuição, (l/s.ha)A = área a ser abastecida, ha

� Vazão específica relativa à área

� Vazão específica relativa à extensão da rede

Page 24: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

VAZÃO PARA DIMENSIONAMENTO DA REDE

� Equação da continuidade

� Q = V A

� Equação de resistência ou perda de carga

� ∆H = r Qn

Análise hidráulica

� ∆H = r Qn

� Análise hidráulica:

� Verificação da capacidade máxima da rede existente

� Dimensionamento de rede

Page 25: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Pressões máximas e mínimas na rede:

� Pressão estática máxima → 500 kPa (50 mH2O)

� Pressão dinâmica mínima → 100 kPa (10 mH2O)

Page 26: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

ESQUEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA ATENDER AS DIVERSAS ZONAS DE

PRESSÃO

Page 27: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

ESQUEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA ATENDER OS LIMITES DE PRESSÃO

NA REDE

Page 28: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Diâmetro mínimo → função das perdas de carga e vazões disponíveis

� Segundo a NBR 12218/94: �Tubulações secundárias: 50 mm� Tubulações principais: não há recomendação

� Segundo a PNB 594/77 - Tubulações principais:� 150 mm: zonas comerciais ou residenciais (≥ 150 hab/ha).� 150 mm: zonas comerciais ou residenciais (≥ 150 hab/ha).� 100 mm: núcleos urbanos (pop > 5.000 hab.)� 75 mm: núcleos urbanos (pop ≤ 5.000 hab.)

Recomendação da norma européia

Page 29: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

DIMENSIONAMENTO DAS REDES -Ramificadas

� Seqüência de cálculo para o dimensionamento

� Determinação das vazões em cada trecho

� Dimensionamento dos trechos

� Verificação das pressões resultantes

Page 30: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

DIMENSIONAMENTO DAS REDES -Ramificadas

� Seqüência de cálculo para o dimensionamento

� Determinação das vazões em cada trecho� Determina-se a vazão total da rede: Qmax;� Mede-se o comprimento total da rede: L;� Determina-se a taxa de consumo linear:

� Partindo das pontas secas (extremidades), de jusante para montante, determina-se para cada trecho;� “Vazão fictícia”, constante ao longo do trecho:

Page 31: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

DIMENSIONAMENTO DAS REDES - Ramificadas

� Dimensionamento dos trechos

� Estabelecem-se limites de velocidades para diâmetro e

de pressão para o funcionamento adequado da rede;

� Admitem-se os diâmetros de cada trecho e determinam-

se as pressões possíveis;

� Calculam-se as perdas de carga em cada trecho em

função das vazões de dimensionamento e velocidades

limites.

� Verificam se as pressões resultantes se situam nos

limites estabelecidos.

� Caso contrário: modificam-se o nivel d’água do

reservatório, ou traçado ou diâmetros admitidos e repete-

se os cálculos.

Page 32: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

DIMENSIONAMENTO DAS REDES -Ramificadas

Page 33: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

DIMENSIONAMENTO DAS REDES -Malhadas

� Método do seccionamento

� Método de cálculos iterativos� Método de cálculos iterativos

Page 34: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

DIMENSIONAMENTO DAS REDES -Malhadas

� Método do seccionamento

Page 35: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

DIMENSIONAMENTO DAS REDES -Malhadas

Método de cálculos iterativos - Exemplo

� Equações para os nós do circuito

Page 36: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

DIMENSIONAMENTO DAS REDES -Malhadas

� Métodos para solução de redes malhadas:

� Método da correção de vazões (Hardy-Cross)

� Método da linearização (matricial)

� NBR 12218/94: o dimensionamento das redes

em malha deve ser realizado por métodos

iteratívos, que garantam resíduos máximos de

vazão e de carga piezométrica de 0,1 l/s e 0,5

kPa, respectivamente.

Page 37: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

DIMENSIONAMENTO DAS REDES -Malhadas

� Método de Hardy-Cross

� Modalidades de aplicação do método de Hardy-Cross

� Por compensação das perdas de carga

� Por compensação das vazões

Page 38: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

FUNDAMENTOS HIDRÁULICOS DO MÉTODO DE HARDY-CROSS

� Localização dos nós em redes malhadas

Page 39: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

FUNDAMENTOS HIDRÁULICOS (MÉTODO HARDY-CROSS)

Em um nó qualquer da rede, a somaalgébrica das vazões é igual a zero

Em um circuito fechado (ou anel)qualquer da rede, a soma algébricadas perdas de carga é igual a zero

Page 40: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HARDY-CROSS

PARA CADA PARA CADA ANEL:

Page 41: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HARDY-CROSS� Traçado dos anéis

� Pontos de carregamento das vazões;

� Sentido de escoamento

� Conhecidos os pontos de entrada e saída das vazões

� Estabelece-se uma primeira distribuição de vazões

� Em cada nó: ΣQ = 0;

� Adota-se um diâmetro para cada trecho do anel

� Se nos anéis a Σ∆H = 0 → rede equilibrada

� Se nos anéis a Σ∆H ≠ 0 → a vazão deve ser corrigida

� Com as novas vazões, recalculam-se as perdas de carga

� Prossegue-se os cálculos até obter ∆Q pequenos ou nulos

Page 42: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES� EXEMPLO 9.1 - REDE RAMIFICADA

� Dimensionar a rede ramificada. Sendo dados:

� População atendida: 5000 habitantes;

� Consumo per capta: 200 l/hab dia;

� Coeficiente do dia de maior consumo: K1= 1,20;

� Coeficiente da hora de maior consumo: K2= 1,50;

� Cota do terreno;� Cota do terreno;

� Comprimento dos trechos de rede;

� Determinar:

�Diâmetro da rede;�Pressões;�Cotas piezométricas;� Cota do nível mínimo d’água do reservatório, tal que apressão dinâmica mínima seja de 10 mca e pressão estáticamáxima de 50 mca.

Page 43: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

�EXEMPLO 9.1 - REDE RAMIFICADA

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

Page 44: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Solução:

� Cálculo da vazão total na rede ( Qmax)

� Extensão da rede: L= 1.350 m;

� Cálculo da taxa de consumo linear:� Cálculo da taxa de consumo linear:

� Numerar os trechos de jusante para montante� Extensão medida em planta;� Vazões:

� Vazão de jusante (Qj), igual a zero nas extremidades;� Vazão do trecho (Qt), qm x l� Vazão a montante (Qm), Qj+Qt� Vazão fictícia (Qf), Qf = (Qm+Qj)/2

Page 45: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES� Solução: (continuação)�Numerar os trechos de jusante para montante(Extensãomedida em planta);

� Vazões:� Vazão de jusante (Qj), igual a zero nas extremidades;� Vazão do trecho (Qt), qm x l� Vazão a montante (Qm), Qj+Qt� Vazão fictícia (Qf), Qf = (Qm+Qj)/2

QM1=0+qmL1

QM2=Qj2+qmL2

Qj2=QM1

QM3=0+qmL3

Qj4=QM2+QM3

QM4=Qj4+qmL4

QM5=0+qmL5QM6=0+qmL6

Qj7=QM5+QM6

QM7=Qj7+qmL7

Qj8=QM4+QM7QM8=Qj8+qmL8

Page 46: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Solução: (Continuação)

� Diâmetro: numa 1a. Tentativa escolhe-se o diâmetro em função da

tabela 9.1 (livro)

� Velocidade: Q=V.A

� Cálculo perda de carga (Hazen-Williams) – C=130

� Perda de carga (∆h) no trecho = Perda de carga unitária x L

� Cotas piezométricas a montante e jusante (ponto + desfavorável) � Cotas piezométricas a montante e jusante (ponto + desfavorável)

(a jusante do trecho 1) admite-se pressão dinâmica de 10 mca. A

cota piezométrica nesse ponto é: 10+81,00 = 91,00 mca. A cota

pizométrica a montante desse trecho é 91,00 + (∆h) no trecho 1 =

91,46 mca. Prossegue-se no cáclulo das perda de carga;

� Cota do terreno: preencher as cotas do terreno;

� Pressão disponível a montante e a jusante: por diferenças entre as

cotas do terreno tem-se as pressões a montante e a jusante de cada

trecho.

Page 47: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Solução: (Continuação)

Page 48: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Solução: (Continuação)

NBR 12218 – 0,6 < V < 3,5 m/s

� Cota terreno (Reservatório) = 85,00; cota piez = 92,58 mca nível mínimo do reservatório (pressão mínima de 10 mca)

Page 49: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Solução: (Continuação)

Page 50: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Solução: (Continuação)

� Análise final

� Estando o terreno, no local do reservatório, na cota 85,00 e cotas piezométrica 92,58 mca, o nível mínimo do reservatório, para manter a rede com a pressão mínima de 10 mca, deverá situar-se a:pressão mínima de 10 mca, deverá situar-se a:

� 7,58 m (92,58 – 85,00) acima do terreno

� A pressão estática máxima será de 32,38 mca� (92,58 – 60,20) Nível do reservatório –menos a cota mais baixa da rede.

?????????????????

Page 51: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Exemplo 1: Método de Cross

� Na rede de distribuição, cujo esquema é apresentado a seguir, determinar diâmetros, equilibrar as vazões e calcular as pressões disponíveis nos nós da rede, sendo dados:

� Nível d’água no reservatório está na cota 100,00 m;

� Tubulações em ferro fundido (C = 100);

� Diâmteros de : 50, 75, 100 e 150 mm;

Page 52: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Determinação de Q0 por meio do equilíbrio de nós;

� Determinação do sentido das vazões;

Page 53: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

Page 54: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Determinação das pressões disponíveis

Page 55: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Exemplo 2: Método de Cross

� Determinar a vazão que passa em cada trecho do anel da rede de distribuição esquematizada a seguir, sendo dados:

� Coeficiente de perda de carga f = 0,02;

Page 56: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

Atenção !!!!!!!

Calcula-se os dois aneis simultaneamente

Page 57: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Exemplo 9.2: Método de Cross

� Determinar diâmetros e pressões para rede apresentadana Figura abaixo.

�Utilizar os seguintes dados:

� Densidade demográfica: 500 hab/ha;� Consumo per capita de água: 200 l/hab.dia;� Consumo per capita de água: 200 l/hab.dia;� Coeficiente do dia de maior consumo: K1 = 1,20;� Coeficiente da hora de maior consumo: K2 = 1,50;� Cota máxima do nível d’água no reservatório: 800 m;� Cota mínima do nível d’água no reservatório: 796 m;� Comprimentos dos trechos e nós definidos na Figura;

Page 58: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

Page 59: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Solução:

� Delimitação da área a ser atendida; (já delimitada)� Estudo demográfico da área; (já fornecido)� Estudo da localização do reservatório, setorização e zoneamento piezométrico; ( A posição do reservatório foi fornecida. Pode-se considerar um único setor de distribuição e uma única zona piezométrica).� Traçado da rede principal; (Rede já traçada)� Traçado da rede principal; (Rede já traçada)� Localização dos nós; (Estão apresentados em planta obedecendo os critérios de 600 m, no máximo de distância entre nós)� Determinação da área de influência dos nós; (já determinada conforme Figura e tabela abaixo.

Page 60: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Solução: (Continuação)

Page 61: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Solução: (Continuação)

� Determinação da vazão específica de distribuição:

1. 2. .

86.400

K K d qqd =

1, 20 1, 50 500 200

86.400

x x x=

2, 0833 /qd l sxha=

� Cálculo das vazões concentradas � Cálculo das vazões concentradas nos nós: �(Multiplicar a vazão específica pela área de influência de cada nó)

Page 62: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES� Solução: (Continuação)� Determinação das vazões nos trechos: (Utiliza-se o seguinte critério:

� Resultado Final (Figura 9.5)

Page 63: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

� Solução: (Continuação)� Balanceamento da rede: A partir dos dados conhecidos e adotando-se os diâmetros dos trechos de acordo com a tabela 9.1 e coeficiente de rugosidade (H-W) C = 120, realiza-se o balanceamento conforme apresentado na Tabela E9.4.

Page 64: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Método da Linearização

� Problema genérico de circuitos em malha

� Dados� Vazões externas ao sistema: q1, q3 e q4

� Incógnitas

� Vazões nos tubos: Qi, j, onde i é o nó inicial e j o nó final� Cargas nos nós: Hi, onde i indica o nó

Page 65: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE REDES

� Método da Linearização

� Equações para cálculo da perda de carga

sendo: h = carga total no nó;f = fator de atrito universal;L = comprimento do trecho;D = diâmetro;A = área do tubo;Q = vazão no trecho.

Page 66: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DA LINEARIZAÇÃO

� Matrizes contendo vazões como incógnitas

� Solução dessas matrizes → iterações, até a convergência

� Passos para a solução

� 1. Atribuem-se valores de vazão arbitrários Qi, j*

� 2. Monta-se a matriz

� 3. Resolve-se a matriz

� 4. Comparam-se os valores, se |Qi, j** – Qi, j*| < δ

� 5. Em caso negativo retoma-se o passo 2

Page 67: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DA LINEARIZAÇÃO

� Carga nos nós

Valor de carga para nós → condições de contorno

Page 68: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DA LINEARIZAÇÃO

�Cálculo dos diâmetros

Coeficientes da relação V x D

V=aDb

Page 69: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DA LINEARIZAÇÃO

� Condições de contorno

� Perdas de carga localizadas

� Reservatórios

Page 70: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DA LINEARIZAÇÃO

� Condições de contorno

� Válvula de controle de pressão

Page 71: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DA LINEARIZAÇÃO

� Condições de controle

� Válvula de controle de vazão

Page 72: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

MÉTODO DA LINEARIZAÇÃO

Cins = Cm · π · ρm Σ DieiLi

Cop = P⋅⋅⋅⋅ T ⋅⋅⋅⋅Ce ⋅⋅⋅⋅FA

Min Ctot = Cinst + Cop

Page 73: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

ROTEIRO BÁSICO PARA A ELABORAR PROJETO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

� Delimitação da área a ser atendida

� Estudo demográfico da área a ser atendida

� Concepção do sistema de distribuição� Estudos das zonas de pressão� Estudos de setorização� Traçado da rede de distribuição

� Seleção dos pontos de concentração de vazões� Seleção dos pontos de concentração de vazões

� Extensão dos trechos

� Áreas de influência dos nós� Vazões específicas� Vazões concentradas nos nós

� Vazões nos trechos� Redes ramificadas� Redes malhadas

� Vazões nos hidrantes

Page 74: Redes de Distribuição Malhadas e Ramificadas - Engenharia Sanitária

PROJETO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA


Recommended