TRACESRelatório do sistema
TRAde Control and Expert System de 2016
Saúde e Segurança dos Alimentos
PREFÁCIO o Regulamento de Execução (UE) 2016/1842 da Comissão. O módulo de certificação da importação de madeira (FLEGT: Forest Law Enforcement, Governance and Trade) da DG ENV foi lançado em 15 de novembro de 2016.
Por último, para satisfazer o objetivo da Comissão Juncker de assegurar um «mercado único conectado», a DG SANTE lançou um convite à apresentação de propostas em dezembro de 2016 para a implementação da certificação eletrónica, digitalizando os certificados e atestados oficiais com a utilização da assinatura eletrónica qualificada, em conformidade com o Regulamento (UE) n.º 910/2014 sobre as transações eletrónicas aplicável desde julho de 2016. A seleção da empresa que irá atuar como terceiro de confiança no âmbito do fornecimento e do reconhecimento das assinaturas eletrónicas deverá ser feita no decurso do último trimestre de 2017, antes do lançamento, em 2017, de projetos-piloto com países terceiros, incluindo Marrocos, Costa do Marfim, Nova Zelândia e Austrália, no âmbito da certificação eletrónica na exportação, e com os Estados-Membros que o desejem, no âmbito dos documentos de controlo nas fronteiras.
2016 foi, assim, um ano de consolidação da atividade histórica do TRACES, de colaboração com outras Direções-Gerais através do lançamento de novos módulos para uma sinergia de ação, e de preparação intensa para a concretização, em 2017, dos dois grandes objetivos que vão contribuir para a realização do mercado único conectado neste domínio: o lançamento na TNT de módulos relacionados com uma melhor rastreabilidade da importação e do acompanhamento dos vegetais e a introdução da assinatura eletrónica nos certificados veterinários e fitossanitários para digitalizar todos os eventuais procedimentos administrativos.
Em 2016, a atividade dos utilizadores do sistema TRACES foi novamente intensificada. Assim, mais de 35 000 utilizadores em todo o mundo criaram no TRACES quase 2 milhões de certificados e de atestados oficiais respeitantes não só às trocas comerciais no interior da União Europeia (UE) e aos controlos nas fronteiras mas também às importações e exportações de animais, sémen e embriões, géneros alimentícios e alimentos para animais, subprodutos de origem animal e produtos vegetais.
Este número representa mais de 10 % de certificados e documentos adicionais realizados no TRACES em relação a 2015. No que se refere aos Estados-Membros da UE e aos países da Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA), este crescimento deve-se essencialmente ao aumento do número de documentos comerciais (25 %), de documentos de controlo fronteiriço dos vegetais (50 %) e de certificados de exportação (70 %). Os países terceiros e os territórios ultramarinos emitiram perto de 100 000 certificados, explicando-se este aumento de 30 % pela adesão de 4 países adicionais (Austrália, Mianmar, Moldávia e Maldivas), que elevou o total para 50 países, e por uma intensificação da utilização do TRACES pelos países voluntários.
Em 2016 foi sobretudo a reestruturação da DG Saúde e Segurança dos Alimentos (DG SANTE) que conduziu à criação da unidade G5 «Avisos, Rastreabilidade e Comités», responsável pela gestão de todos os sistemas informáticos dedicados à vigilância sanitária, TRACES, RASFF (Rapid Alert System for Food and Feed), EUROPHYT (European Union Notification System for Plant Health Interceptions) e do sistema de cooperação administrativa de combate antifraude, para desenvolver nomeadamente as sinergias indispensáveis à otimização da proteção sanitária.
A adoção da «Lei da Saúde Animal» (Regulamento (UE) 2016/429) e da legislação em matéria de fitossanidade (Regulamento (UE) 2016/2031)
publicadas, respetivamente, em 31 de março e 23 de novembro de 2016, completadas pelo novo regulamento relativo aos controlos oficiais (Regulamento (UE) 2017/625) de 7 de abril de 2017, proporciona o futuro quadro de ação destes sistemas informáticos sanitários que serão agrupados numa única plataforma (IMSOC: information management system for official controls). Estes textos serão aplicáveis a partir de dezembro de 2019.
Para antecipar o ato de execução relativo à criação do documento sanitário comum de entrada (DSCE) harmonizado, destinado a concretizar os controlos sanitários fronteiriços e previsto no artigo 56.º do Regulamento (UE) 2017/625, os debates sobre os procedimentos de controlo nas fronteiras dos animais, dos vegetais e dos produtos alimentares já foram iniciados no âmbito de grupos de trabalho da Comissão Europeia e, no caso dos vegetais, também sob a égide das presidências rotativas da União Europeia detidas pelos Países Baixos e pela Eslováquia. Estes debates permitiram elaborar o documento que constitui a base do próximo módulo de controlo nas fronteiras desenvolvido na nova plataforma do TRACES: TNT (TRACES Novas Tecnologias). Este módulo será disponibilizado para o controlo dos vegetais durante o último trimestre de 2017, associado ao módulo de certificação de importação dos vegetais.
Estes dois módulos vão juntar-se a dois outros módulos criados em 2016, frutos da colaboração entre a DG SANTE e a DG Agricultura e Desenvolvimento Rural (DG AGRI), por um lado, e a DG Ambiente (DG ENV), por outro, no âmbito de protocolos de acordo que visavam desenvolver também neste domínio as sinergias em matéria de controlo nas fronteiras. Assim, o módulo de certificação de inspeção para os produtos biológicos importados (COI), desenvolvido pela DG AGRI, foi lançado em 19 de abril de 2016. A utilização do sistema TRACES para o estabelecimento destes certificados será obrigatória a partir de 19 de outubro de 2017, em conformidade com
Xavier Prats MonnéDireção-Geral da Saúde e Segurança dos Alimentos Diretor-geral
2
2 173
1 775
894
492
112
197
129
331
379
434
18 %
10 %
6 %
6 %
4 %
2 %4 %
17 %
16 %10 %
0,2 %
5 %
2 %
Certificados sanitários para o comércio intra-União (INTRA)1 531 autoridades competentes locais (59 das quais membros da EFTA) emitiram 778 469 certificados sanitários para o comércio intra-União: 31 757 destes foram emitidos para países exportadores para efeitos de trânsito através de um Estado-Membro. Cerca de 50 % dos INTRA são emitidos para o comércio de bovinos, suínos e aves de capoeira, em que
cada categoria representa aproximadamente um terço do total. O número de INTRA relativo a cavalos registados não é global, em virtude de não ser obrigatória a emissão de um INTRA para esta espécie animal. O comércio de estrume não tratado representa 6 % do total de INTRA.
117 423 remessas foram controladas. Foram descobertas 7 586 remessas com infracções relativas à saúde animal e 2 251 relativas ao bem-estar.
1
10
100
1 000
10 000
100 000
1 000 000
FO LI IS SM AD MT EE FI LU LT SI NO GR BG HR SE CH SK PT IE CZ HU AT PL DK RO GB ES IT BE FR NL DEGI MC CY LV
Número de INTRA emitidos e recebidos
O MERCADO ÚNICO
Análise deINTRA
por espécie
Peixe
Ovos
Fertilizantes
Sémen eembriões
Outros
Outrosmamíferos
Cavalos com excepção de abate
Porcinos
Aves decapoeira
Bovinos
Cavalos para abate
Ovinos e caprinos
Números exatos estão na ficha do país
RecebidosEmitidos
O QUE É O TRACES? O TRACES é uma ferramenta multilingue de gestão em linha que notifica, certifica e controla o comércio de animais, produtos de origem animal e alimentos para animais e géneros alimentícios de origem não animal, bem como de plantas, sementes e material de propagação.
O TRACES é um sistema de administração em linha, que surge no seguimento dos requisitos da Agenda Digital da UE para a desmaterialização da documentação sanitária.
O TRACES é um instrumento eficaz para garantir:
■ rastreabilidade (controlo das deslocações, tanto no interior da UE como em proveniência de países não pertencentes à UE);
■ intercâmbio de informações (permitindo aos parceiros comerciais e às autoridades competentes obter facilmente informações relativas às deslocações das respetivas remessas e acelerando os procedimentos administrativos);
■ gestão de riscos (reagindo rapidamente a ameaças sanitárias através da rastreabilidade das deslocações das remessas e facilitando a gestão de riscos das remessas rejeitadas).
O TRACES visa reforçar a cooperação com parceiros da UE, facilitar o comércio, acelerar os procedimentos administrativos e melhorar a gestão de riscos das ameaças sanitárias, ao mesmo tempo que combate a fraude e reforça a segurança da cadeia alimentar e da saúde animal e, no futuro, da fitossanidade.
Origens
Na sequência do surto de peste suína clássica na Europa em 1997, um relatório do Tribunal de Contas (n.° 1/2000) deu origem a uma resolução do Parlamento Europeu (A5-396/2000) que convidou a Comissão Europeia a melhorar a rastreabilidade das deslocações de animais dentro do mercado único. Nessa sequência, a Decisão 2003/24/CE da Comissão, de 30 de dezembro de 2002, relativa ao desenvolvimento de um sistema informático veterinário integrado, previu a elaboração de um novo sistema TIC, a que se seguiu a Decisão 2003/623/CE da Comissão, de 19 de agosto de 2003, relativa ao desenvolvimento de um sistema informático veterinário integrado denominado Traces. A Decisão 2004/292/CE da Comissão relativa à aplicação do sistema TRACES e que altera a Decisão 92/486/CEE tornou o sistema obrigatório para todos os Estados-Membros a partir de 1 de janeiro de 2005.
Cerca de 4 milhões de cabeças de bovinos, 33 milhões de suínos, 3 milhões de ovinos e 1 300 milhões de aves de capoeira foram trocados entre os Estados-Membros da UE e da EFTA, em mais de 390 000 deslocações.
Motivo de recusa / Número de recusasde INTRA emitidos e recebidos
Infracções de saúde
Não corresponde aos documentos
Endereço de destino inválido
Falta de certificado/certificado inválido
Identificação inexistente ou não regulamentar Exploração não autorizada
Medidas complementares para os trajetos de longa duração
Tempo de transporte excedido
Não cumprimentos dos meios de transporte
Infracções de bem-estar
Outros animais vivos
Mau trato e negligência dos animais
Abeberamento ou alimentação deficientes
3
Intercâmbio de passaportes de bovinos (BOVEX)
O BOVEX é uma interface específica ligada ao sistema TRACES que permite o intercâmbio automático de dados de identificação de bovinos entre as bases de dados nacionais pertinentes. Tem como objetivo a digitalização dos passaportes de bovinos, a poupança de tempo e evitar erros, ao mesmo tempo que introduz os dados dos passaportes em bases de dados nacionais aquando da receção dos bovinos. Para melhorar a qualidade dos dados trocados, foi introduzida em março de 2015 a obrigação de listar, no certificado sanitário, todos os números de passaporte de bovinos comercializados. Em 2016, a Bélgica, a Espanha, a França, a Grécia e a Itália trocaram mais de 1,4 milhões de bovinos em mais de 52 000 remessas o que faz mais de 1 289 000 passaportes que foram automaticamente integrados via BOVEX nas bases de dados nacionais, representando mais de 90 % dos envios. Embora estes cinco países-piloto representem um terço de todos os passaportes trocados, o desafio é exigente, com aproximadamente 4 milhões de cabeças de bovinos comercializadas em 120 000 remessas.
212
16 532 9 606 571
292 878
16 590 9 345
893 862
14 472 14 226
FRBE ES IT
GRBE
FRES
IT24 041
1 18222
8771371833263936516696767488591 1201 5071 641
2 3772 8232 8612 9573 4864 264
4 7086 1856 604
7 3978 3818 802
10 23911 476
13 12253 590
0 10 000 20 000 30 000 60 000IS
BG
CY
FI
SI
LU
LV
RO
SE
NO
IT
DK
PL
IE
FR
DE
MT
GR
CH
EE
LT
HR
HU
SK
CZ
AT
PT
BE
ES
NL
GB
6
2 286
50 472
15 461
7 100
51 381
1 129
2
3
67 115
2
327
79
88279
47 065
35 113
10 42010 047
6 3052 764 895 605 29
0
10 000
20 000
30 000
50 000
FR LV EE CH LT SK HU ES PL MT AT
270 199
40 000
CONTROLO FRONTEIRIÇO
Documento sanitário comum de entrada para vegetais e proteção fitossanitária (DSCE-VPF)
Este módulo, lançado em 22 de abril de 2013 e conectado à EUROPHYT em 21 de outubro de 2014, será instalado no final de 2017 na nova plataforma TNT juntamente com o módulo de certificação de importação na UE. Em dezembro de 2016 foi integrado o controlo de espécies exóticas invasoras. São 10 Estados-Membros e a Suíça que utilizaram este módulo em 2016, tendo emitido 113 712 DSCE-VPF, um aumento de 75 % em relação a 2015.
Número de DSCE-VPF por país emissor
Documento comercial para trocas intra-UE de subprodutos animais (DOCOM)
A fim de cumprir a obrigação prevista no artigo 4.º, n.º 3, do Regulamento (CE) n.º 1069/2009, que define regras sanitárias relativas a subprodutos animais e produtos derivados não destinados ao consumo humano (no que se refere ao comércio de subprodutos animais na UE), a notificação da validação de um documento comercial (DOCOM) foi implementada no TRACES em maio de 2012. O operador económico pode preparar e validar este DOCOM diretamente; as autoridades competentes no local de origem e de destino são notificadas das deslocações dos subprodutos. A autoridade competente no local de destino deve acusar a receção do produto. Sempre que necessário, tal como acontece com o estrume não tratado, efetua-se automaticamente uma ligação no sistema TRACES entre o DOCOM e o certificado sanitário de comércio intra-UE. Em 2016, foram emitidos 158 273 DOCOM pelos Estados-Membros da UE e os países da EFTA.
Número de DOCOM por país emissor
O MERCADO ÚNICO Balcão único aduaneiro e digitalização
A interligação do TRACES com os sistemas aduaneiros está a decorrer no âmbito da criação de um balcão único para as administrações aduaneiras. O objectivo é automatizar a integração de documentos sanitários elaborados em TRACES no seu sistema aduaneiro com vista à digitalização integral dos procedimentos de controlo sanitário na fronteira. A França (2009), a Espanha (2012), o Reino Unido (2014) e a Itália (2014) também implementaram o seu próprio sistema. A Bulgária, a Polónia e Chipre juntaram-se à República Checa, à Irlanda, à Eslovénia e à Letónia e implementaram a sua própria interface genérica CERTEX (Certificates exchange; ex-SPEED 2) desenvolvida em colaboração com a DG Fiscalidade e União Aduaneira (DG TAXUD).
Café, chá, mate e especiarias
Sementes e frutos oleaginosos
Árvores vivase outras plantas
Frutos e nozes comestíveis
Vegetais comestíveis
Madeira e arti-gos de madeira
País
de d
estin
o
País de origem
Número de passaportes(BOVEX)
Número deDSCE-VPF
por categoria
Brinquedos, jogos, material
de desporto
Matérias para entrançar de
origem vegetal e outras fibras
texteis
Combustíveis e óleos minerais
Diversos
Cereais
Sal, enxofre, terras e pedras
Algodão
Produtos da indústria de
moagem
TRACES
FR ES UK IT
CZ IE SI LVBG PL CYCERTEX
4
0 10 000 20 000 30 000 40 000 50 000 60 000 70 000
MD
GL
SK
CZ
SI
EE
LV
CY
RO
HU
SE
HR
PT
GR
BE
LT
ES
IT
FO
XK
RS
IS
LU
FI
MT
AT
IE
NO
DK
CH
PL
BG
FR
GB
NL
23144891251432443315428539081 3051 3271 3461 3841 610
2 3932 4192 5943 3594 3024 4665 427
7 83810 80511 36711 517
17 64025 238
38 07048 649
58 39459 06959 738
61 30966 936DE
3
10
16
9
6
15216
22
42
64
60
245 2 713
40
644
80
195
56
134
182934
0
200
400
600
800
1 000
1 200
1 400
US CN BR TH IN TR CA MA RU VN
1 238
328
191 189 152 146 145 109 98 97
1,49%
0,72%
0,56%0,57%
0,98%1,09% 1,05%
0,59%
0,20%
0,51%
0
10
20
30
40
RS UA US RU SR CO ID CA SG BA
60
5047
41
29
1916 15 14 14
12
10,66%4,87%
0,33%
1,30% 9,36%
1,33% 0,30% 1,05% 0,29%
11,54%50
663571
553541
528507
487453
343338336
261240
141140133
6630
141074
100 200 300 400 500 600 700
GRFIATCZLTDKSELULVIEHRBGHUPTEEMTCY
ROFOSK
IS
9 3746 946
3 7293 663
2 9921 923
1 7361 465
0 5 000 10 000 15 000 20 000
DE
NL
FR
ES
PLCH
IT
BE
GB
SIRS
NO
430
1
17 599
CONTROLO FRONTEIRIÇO Documento veterinário comum de entrada para os produtos de origem animal (DVCEP)
Dos 511 814 DVCEP emitidos, 4 356 foram recusados. Tal representou 0,9 % do número total de remessas. Mais de metade destes foi recusada devido a certificado inválido ou por falta de certificado. Cerca de 16 % do total foram emitidos para fins de trânsito. Entre estas 83 739 remessas em trânsito, 17 267 tiveram como destino bases militares americanas situadas em Itália (4), na Alemanha (9), na Grécia (1), em Espanha (2) e na Bulgária (1).
Top 10 dos países de origem (recusa)
Número de DVCEP por país emissor
Top 10 dos países de origem (recusa)
Documento veterinário comum de entrada para os animais (DVCEA)
Dos 56 224 DVCEA emitidos, 429 foram recusados. Tal representou 0,8 % do número total de remessas. O motivo principal de recusa consistiu em certificados inválidos ou na falta de certificado. Em Dezembro de 2016 foi integrado o controlo de espécies exóticas invasoras em acordo com o artigo 15 do regulamento 1143/2014 "relativo à prevenção e gestão da introdução e propagação de espécies exóticas invasoras", tanto de origem animal como vegetal.
Número de DVCEA por país emissor
Falta de certificado//certificado inválido
Não correspondeaos documentos
Ensaios nãosatisfatórios
Espécie proibida
Falta de requisitonacional
Identificação inexistente ou não regulamentar
Falta degarantia adicional
Não apto para transporte
Infracção à regulamen-tação internacional sobre o transporte
Outros
Animais doentes//suspeitos de doença
País não aprovado
Falta de certificado//certificado inválido
Contaminaçãoquímica
ID: Não conformidadeou erro
Higiene físicainsuficiente
Contaminaçãomicrobiológica
Produto proibidoPaís não aprovado
Estabelecimentonão aprovado
Outros
Rejeitados Percentagem rejeitada
Motivo de recusa / Número de recusas Motivo de recusa / Número de recusas
Rejeitados Percentagem rejeitada
5
Total 123
29171715138 1
122468
19 15 14 13 9 5 5 4 3 2
11 93913 205
14 828
1 1 000 10 000 30 000 40 000 50 000
LTLU
EEGRSINOROATSEFRDEITBEHUGBPTLVBGES
20 000
SK
FI
5 000
6 0305 000
2 8072 590
2 2521 209
828420
362314
189907650339
89 93646 240
5 543
2 932
3 888
2 636
262 480
18 460
9 147
8 781
26 860
133 468
31 575
6 044
1
161
193
256
2 246
1 071
4 172
12 727
11 170
358
329
23 462
2
76
CONTROLO FRONTEIRIÇO
Documento comum de entrada para produtos de origem não animal (DCE)
O módulo de DCE é utilizado a título voluntário por 20 Estados-Membros (a Eslováquia juntando-se aos 19 Estados-Membros voluntários em 2016) e pela Noruega; foram emitidos 198 407 documentos dos quais 949 foram rejeitados. O módulo foi introduzido no sistema TRACES em junho de 2011, a fim de conferir aos Estados-Membros a possibilidade de aplicar o Regulamento (CE) n.º 669/2009 da Comissão no que respeita aos controlos oficiais reforçados na importação de certos alimentos para animais e géneros alimentícios de origem não animal e o Regulamento de Execução (UE) n.º 884/2014 da Comissão que impõe condições especiais aplicáveis à importação de determinados géneros alimentícios e alimentos para animais provenientes de certos países terceiros devido ao risco de contaminação por aflatoxinas. Alguns Estados-Membros utilizam este módulo para declarar outros produtos não relacionados com os regulamentos anteriormente referidos, por exemplo, materiais que entram em contacto com os géneros alimentícios.
Controlos reforçados (REC) e ligação ao sistema de alerta rápido para géneros alimentícios e alimentos para animais (RASFF)
Desde setembro de 2008, foi criada uma interligação entre o RASFF e o TRACES, com vista a evitar a necessidade de voltar a apresentar no RASFF os dados que já foram registados no TRACES. Esta interligação possibilita, sempre que necessário, complementar o formulário de declaração do RASFF previamente preenchido, notificar o ponto de contacto nacional e informar a Comissão Europeia.
Em janeiro de 2012, o módulo de controlo reforçado (REC), definido no artigo 24 da Directiva 97/78/CE que estabelece os princípios relativos à organização dos controlos veterinários dos produtos de proveniência de países não pertencentes à UE introduzidos na comunidade, foi implementado no TRACES. Este módulo permite um controlo ao nível da UE das 10 remessas consecutivas provenientes de um determinado estabelecimento onde foi detectada uma infracção, em vez de ao nível nacional ou do posto de inspeção fronteiriço.
Foram efetuadas um total de 1 082 notificações RASFF através do TRACES, 110 das quais consistiram em notificações relativas a procedimentos REC. Os produtos à base de peixe representam 76 % dos REC, seguido por a carne picada/preparações de carne; que representam 9 %. As contaminações químicas (57 %) e microbiológicas (26 %) são as razões principais para os procedimentos REC. Um total de 27 países não pertencentes à UE tiveram de utilizar os REC, sobretudo o Vietname (17 %), a India (14 %), a Tailândia (13 %), Marrocos (12 %) e a China (8 %).
Número de DCE por país emissor
Países com mais de 1 REC
Número de DVCEA
por espécie
Répteis
Insectos, com excepção dasabelhas
Outros
Animais aquáticos
vivosOutros mamíferos
Cavalos
Ovos para incubação
Aves com excepção de aves de capoeira
Bovinos
Aves de capoeira
Ovinos
Porcinos
Número de DVCEP
por categoria
Tripas
Leite
Subprodutos
Gelatina
Carne
Outros
Alimentaçãoanimal
Couro
Sémen/embriões
Ovos
Produtos da pesca
Mel
TailândiaÍndiaVietname Marrocos China Brasil Tunísia Indonésia Bangladeche Turquia, Argentina, Gana, Equador,
Sérvia
Categoria de REC Número de REC Categoria de REC Número de REC
Metais pesados
Salmonelas
Outras bactérias e vírus
Nitrofuranos
Histamina
Antibióticos
Hidrocarbonetos Aromáticos Policí-clicos HAPEtiquetagem
Anti-inflamatórios não esteróides
Abelhas
Caprinos
Sulfitos
Corantes
Temperatura
Anisakis
Certificado de inspeção eletrónico para os produtos biológicos importados (COI)
Este módulo, lançado em 19 de abril de 2016 ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1235/2008 relativo à importação de produtos biológicos e do Regulamento de Execução (UE) 2016/1842 que estabelece o TRACES como o sistema eletrónico de gestão dos certificados de inspeção, integra-se no Plano de Ação para o futuro da produção biológica na UE. A obrigação de utilizar o TRACES só será efetiva a partir de 19 de outubro de 2017 e, apesar de terem sido emitidos apenas 8 certificados em 2016, a formação sobre a utilização deste módulo foi muito intensa.
Licença FLEGT (Forest Law Enforcement Governance and Trade)
Este módulo foi lançado em 15 de novembro de 2016 para a execução do Regulamento (CE) n.º 1024/2008 sobre as importações de madeira para a UE no âmbito da política ambiental da UE para a proteção das florestas. 331 licenças foram integradas no sistema TRACES e controladas pelas autoridades aduaneiras. Diz apenas respeito à madeira proveniente da Indonésia, único país em conformidade para emitir licenças.
6
MX
1 6601 368
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18 13616 916
HN
489459
PA
299176
PM
1312
IS
1 4471 437
TN
2 3802 316
BA
1 9751 863
RS
2 7582 591
IL
2 6892 278
CI
920901
MK
410386
TR
2 0161 986
ID
5 4404 326
PH
3 4572 432
PG
1 297865
TW
355262
VN
2 3961 883
SB
177164
NC
5853
FJ
2810
NZ
10 5957 911
MV
1 3981 394
MM
6251
AU
1 560825
FO
60
MD
11795
XK
150149
DE FR PL FI DK BE GR IT CY GB CZ PT AT HU CH SE IE EE
11
12
1
1
3
2
38
1516
22
162
78
6
1133
4842
1
242
13
62
26
150
1
4192
148
28
3
187
78
911 3
129
247
582583
471
38
193
192
44323118
111
1
3211
1 36
36 23
5
92
9
38
8 3 7
178149
219
3
Número de EXPORT por país emissor
COOPERAÇÃO COM OS PAÍSES NÃO PERTENCENTES À UE
Presença do TRACES no mundo
Certificados de importação para a UE (IMPORT)
Criado em 2006, este módulo foi lançado em 2008 com vista a facilitar o comércio com países não pertencentes à UE, fornecendo-lhes todos os certificados de exportação para a UE atualizados e consolidados, traduzidos para todas as línguas oficiais da UE, e proporcionando-lhes acesso às informações sobre as decisões tomadas pelos postos de inspeção fronteiriços. Em 2016, 48 países não pertencentes à UE e territórios ultramarinos emitiram mais de 99 282 certificados. A Moldávia, Myanmar e as Maldivas começaram a utilizar TRACES através do seu interface enquanto que a Austrália conectou o seu sistema de certificação a TRACES. Cerca de 86 % dos certificados IMPORT são utilizados pelos postos de inspeção fronteiriços para gerar automaticamente a primeira parte de um DVCE, acelerando os trâmites administrativos nas fronteiras.
Gelatina
Produtos da pescaLeite
Cavalos
Carne
SémenOutros
Aves de capoeiraTripas
IMPORT clonadoIMPORT total
Alimentação animalSubprodutos
CouroOvos para incubação
7
2016
21/04BTSF
Sénégal
1
301
879
528
388
1 833
56
362
87
2
80
2
RS 22 %
XK 14 %
IS 50 %332
147
89
GL 7 %44
MD 0,3 %2
FO 7 %45
0
100
200
300
400
500
600
700
900
816
488
477
444
322
309
276
251
159
156
156
150
145
135
133
121
113
100
99 98 90 68 63 61 58 54 50 50 37 36 35 34 33 30 29 26 25 25 23 22 20 19 18 18 18 17 17 16 16 16
800
900
1 000
DE FR GB AT IT NL
ES BE DK SE FI PT EC PE LV PL RO IE CZ MA
RS CH NO
HU IL ZA RU BG TR ID GR
MU
MX
LT US CA BA SC SI MT
AU MD TZ CL LU NI
MY
TW EE IN VN
Documento veterinário comum de entrada (DVCE)A possibilidade de um país não pertencente à UE poder utilizar o módulo de certificação de controlo fronteiriço para as suas próprias importações, permitiu aos países candidatos de adquirir experiência no ambiente real do TRACES, na perspetiva do seu alargamento à UE. O mecanismo do módulo DVCE é idêntico ao dos Estados-Membros, sem um controlo comercial no caso de países ou estabelecimentos autorizados a exportar. No total, foram emitidos 659 DVCE por 5 países (o Kosovo (1), a Sérvia, a Islândia, as ilhas Faroé e a Moldávia) e um território ultramarino (Gronelândia nos termos da Decisão 2011/408/UE do Conselho).
(1) Esta designação não prejudica as posições relativas ao estatuto e está conforme com a Resolução 1244/1999 do CSNU e com o parecer do TIJ sobre a declaração de inde-pendência do Kosovo.
FORMAÇÃO Estados-Membros
No âmbito do programa «Melhor formação para uma maior segurança dos alimentos» (BTSF), foram organizadas em 2016 seis sessões para os Estados-Membros (uma sobre o DVCE, outra sobre o DCE, três sobre o INTRA e outra sobre o DSCE-VPF). Cerca de 180 pessoas receberam formação sobre como utilizar os diversos módulos do TRACES.
No âmbito do orçamento interno da DG SANTE, em fevereiro quatro sessões de formação foram organizadas para todos os Estados-Membros da EU, para a Suíça e para a Noruega, para os inicializar à utilização do módulo de certificação de inspeção para produtos biológicos importados (COI). Foram formadas 60 pessoas.
Países não pertencentes à UE
No âmbito do programa mundial de BTSF, foram organizadas sete missões de formação sustentada no Vietname (janeiro), em Myanmar (janeiro), no Paraguai (março), nas Maldivas (agosto), no Sri Lanca (agosto), no Bangladeche
(novembro) e na Namíbia (novembro). No seguimento do sucesso destas missões de formação, o Myanmar e as Maldivas começaram a usar TRACES em 2016 e o Bangladeche no inicio de 2017, enquanto que o Vietname intensificou o seu uso do sistema.
No âmbito do instrumento de intercâmbio de informações em matéria de assistência técnica (TAIEX), organizaram-se sessões de formação para os países abrangidos pela política de vizinhança: Turquia (maio) e Moldávia (outubro). A Moldávia juntou-se aos países que utilizam TRACES enquanto que a Turquia intensificou o seu uso do sistema.
Certificados de exportação da UE (EXPORT)
Criado em 2009, este módulo começou a ser utilizado em 2011. Em 2016, 17 Estados-Membros e a Suiça emitiram 4 195 certificados de exportação, sendo um dos 60 certificados harmonizados negociado com o Canadá, México, Chile, Nova Zelândia, Estados Unidos e a Russia depois de outubro de 2016. Da totalidade desses certificados, 44 % referiu-se a carne, 21 % ao leite, 13 % aos produtos de pesca, 9 % a cavalos registados e 7 % a sémen.
Gelatina
Produtos da pesca
Leite
Número de EXPORT
por categoria
Cavalos
Carne
Sémen
Número deDVCE por país
não pertencenteà UE
Couro
Aves de capoeira
Outros
18-23/02Comissão UECOI (Bélgica)
Principais países que levantaram questões ao helpdesk
25-26/01BTSF
Vietname
3-7/10TAIEX
República da Moldavia
31/10-4/11BTSF
Namíbia
14-18/11BTSF
INTRA (Itália)
28-29/01BTSF
União de Myanmar
24-27/05TAIEX
Turquia
9-11/08BTSF
Maldivas
30/10-3/11BTSF
Bangladeche
19-23/09BTSF
INTRA (Espanha)
5-8/04BTSF
DVCE (Espanha)
15-18/03BTSF
INTRA (Itália)
15-19/08BTSF
Sri Lanca
10-13/05BTSF
DCE (Estónia)
7-11/03BTSF
Paraguai
14-17/06BTSF
DSCE-VPF(Letónia)
Alimentação animal
Subprodutos
Tripas
Ovos para incubação
9 880
21 596
436 1 3625791 744
2,2 %
97,8 % 70 %
Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia, 2016
©União Europeia, 2016Reprodução autorizada mediante indicação da fonte.
Printed in Luxembourg
CONTACTO E MAIS INFORMAÇÕES Comissão EuropeiaDireção-Geral da Saúde e Segurança dos AlimentosUnidade G5, Setor TRACESB232 07/014B-1049 BruxelasTel.: +32 22976350
Correio eletrónico: [email protected]ção: https://webgate.ec.europa.eu/sanco/tracesSítio Web: http://www.ec.europa.eu/tracesApresentação: http://www.prezi.com/user/TRACESTRACES Toolkit: https://circabc.europa.eu/w/browse/ac0bd3d2-66ae-4234-b09c-a3fa9854acfd
3 %
778 469
511 814
198 408
158 273
113 712
331
4 19556 224
97 7165 %
6 %
8 %
10 %
<0,5 %
<0,5 %
41 %
27 %
329<0,5 %
8<0,5 %
Certificados e documentaçãoMultilinguismo
O TRACES é uma ferramenta multilingue de gestão em linha, com uma interface de utilizador traduzida em 36 línguas: 23 línguas oficiais da UE, a que se acrescentam o albanês, o bósnio, o chinês, o islandês, o indonésio, o coreano, a língua da antiga República jugoslava da Macedónia, o norueguês, o russo, o sérvio, o turco e o vietnamita e, em 2016, o bengali. O caráter multilingue do TRACES reduz o risco de erro aquando da emissão de certificados na língua materna do utilizador, respeitando, simultaneamente, a obrigação de emissão de certificados nas línguas aplicáveis, nos termos do anexo VI do Regulamento (CE) n.º 854/2004, que estabelece regras específicas de organização dos controlos oficiais de produtos de origem animal destinados ao consumo humano.
Utilizadores
Em 2016, encontravam-se registados 35 597 utilizadores ativos: 67 % dos quais são originários de autoridades competentes e 33 % do setor privado.
APOIO AO UTILIZADOR
FACTOS E NÚMEROS
Relatório do sistema
de 2016 TRACES TRAde Control and Expert System
Relatório do sistema
de 2016 TRACES TRAde Control and Expert System
Print ISBN 978-92-79-69529-2ISSN 2467-0316 doi:10.2875/668586 EW-BD-17-001-PT-C
PDF ISBN 978-92-79-69535-3ISSN 2467-0367 doi:10.2875/129466 EW-BD-17-001-PT-N
8 301 contactosforam efetuados em 2016
por telefone
porcorreio
dos contactos foram resolvidos em menos de 8 horas
Número decertificados
por tipo
Número de utilizadores por categoria
Autoridades competentes
Utilizadores de negócios
não-UEEFTAUE não-UEEFTAUE
Total: 1 919 479
DSCE-VPF
DOCOM
INTRA
DVCEP
DCE
IMPORT
DECLAR
EXPORTDVCEA
(aumento de 61 %/2015)
FLEGT
COI