TABELAS GERAIS
110
Relatrio Final de PesquisaO estado da arte da rea de Comunicao e Educao: periodismos e temporalidades em evidncia
Ttulo do Projeto: Mdia e Educao: uma anlise da produo bibliogrfica brasileira no perodo de 1982 a 2002
Pesquisadoras
Prof Dr Snia Cristina Vermelho
Prof Dr Graciela Ins Presas Areu
Bolsistas de Iniciao Cientfica
Ana Carolina C. Morello,
Claudete Zaclikevic,
Felipe Belo Iubel,
Luiz Henrique Haab
Pontifcia Universidade Catlica do ParanCuritiba2005
Sumrio
2Sumrio
Lista de Tabelas4Agradecimentos7Apresentao8Captulo I Mtodo da pesquisa9Aspectos tericos da pesquisa cientfica28Captulo II Apresentao e anlise dos dados49Dados segundo o estrato geral50Dados segundo o estrato temporal (Ano)70Autores da SOCIOLOGIA mais citados88Autores da FILOSOFIA mais citados88Autores da SEMITICA mais citados89Autores da EDUCAO mais citados89Autores da COMUNICAO mais citados89Autores da PSICOLOGIA mais citados90Autores da HISTRIA mais citados90Dados segundo o estrato regional (Regio)92Bibliografia103Anexo I Listagem dos peridicos104Relao dos peridicos da rea de Educao104Listagem dos peridicos da rea de Comunicao108Anexo II Ficha de Catalogao do Peridico110Anexo III Ficha de Catalogao do Exemplar111Anexo IV Instrumento de Pesquisa de Leitura e Anlise de textos112Anexo V Trabalhos em Congressos e Artigos em Peridicos113CONGRESSO: LUSOCOM (2004)113CONGRESSO: IX CELACOM (2005)116CONGRESSO: XII ENDIPE (2004)126CONGRESSO: V ANPEDSUL (2004)137CONGRESSO : ANPED NACIONAL Trabalho Encomendado GT16 (2005)152ARTIGO EM REVISTA: EDUCAO E SOCIEDADE, n. 93, outubro de 2005.169
Lista de Tabelas
10Tabela 01. Relao de locais e descritores da pesquisa de peridicos
Tabela 02. Relao dos Programas de Ps-Graduao pesquisados12Tabela 03. Listagem dos peridicos analisados e nmero de textos17Tabela 04. Totais de exemplares, de nmeros analisados e de artigos lidos18Tabela 05. Quantidade de textos no atendidos pelo COMUT.19Tabela 06. Classificao das tcnicas e instrumentos, segundo Lakatos & Marconi.40Tabela 07. Tipos de pesquisa e suas aplicaes, segundo Demo (1995)41Tabela 08.: Tipologia de pesquisa apresentada pelos autores pesquisados.44Tabela 09. Tipologia de tcnicas e instrumentos apresentada pelos autores pesquisados.45Tabela 10. Lista e nmero de textos dos peridicos analisados.50Tabela 11. Distribuio da produo analisada pela rea.51Tabela 12. Distribuio geral da produo pelas regies.52Tabela 13. Distribuio da produo no perodo de 1982 a 2002.53Tabela 14. Distribuio quanto estrutura do texto, geral e pelas reas55Tabela 15. Distribuio quanto as Categorias Identificadas nos textos, geral e pela rea.56Tabela 16. Distribuio quanto ao Sujeito, geral e pelas reas.58Tabela 17. Distribuio quanto ao Objeto, geral e pelas reas.59Tabela 18. Distribuio quanto a Mdia, Geral e pelas reas.61Tabela 19. Distribuio quanto a Mdia reagrupadas, geral e pelas reas.62Tabela 20. Distribuio quanto ao Tipo de Educao, geral e pelas reas.63Tabela 21. Distribuio quanto Especificidade da educao, geral e pelas reas.63Tabela 22. Distribuio quanto Modalidade da educao, geral e pelas reas.64Tabela 23. Distribuio quanto ao Tipo de Pesquisa, geral e pelas reas.65Tabela 24. Distribuio quanto Tcnica de Pesquisa, geral e pelas reas.65Tabela 25. Distribuio quanto Bibliografia, geral e pelas reas.67Tabela 26. Distribuio quanto aos 10 autores mais citados, geral e pelas reas.69Tabela 27. Distribuio quanto ao Sujeito no geral, em funo do ano de publicao.71Tabela 28. Distribuio quanto ao Sujeito na rea da Educao, em funo do ano de publicao.72Tabela 29. Distribuio quanto ao Sujeito na rea da Comunicao, em funo do ano de publicao.73Tabela 30. Distribuio quanto ao Objeto no geral, em funo do ano de publicao.74Tabela 31. Distribuio quanto ao Objeto na rea da Educao, em funo do ano de publicao.75Tabela 32. Distribuio quanto ao Objeto na rea da Comunicao, em funo do ano de publicao.76Tabela 33. Distribuio quanto Mdia no geral, em funo do ano de publicao.77Tabela 34. Distribuio quanto Mdia na rea da Educao, em funo do ano de publicao.78Tabela 35. Distribuio quanto Mdia na rea da Comunicao, em funo do ano de publicao.79Tabela 36. Distribuio quanto Regio e rea, em funo do ano de publicao.80Tabela 37. Distribuio quanto ao Tipo de Pesquisa no geral, em funo do ano de publicao.81Tabela 38. Distribuio quanto ao Tipo de Pesquisa na rea da Educao, em funo do ano de publicao.82Tabela 39. Distribuio quanto ao Tipo de Pesquisa na rea da Comunicao, em funo do ano de publicao.83Tabela 40. Distribuio quanto ao Tipo de Tcnica no geral, em funo do ano de publicao.84Tabela 41. Distribuio quanto ao Nvel de Educao no geral, em funo do ano de publicao.85Tabela 42. Distribuio quanto ao Nvel de Educao na rea de Educao, em funo do ano de publicao.86Tabela 43. Distribuio quanto ao Nvel de Educao na rea de Comunicao, em funo do ano de publicao.87Tabela 44. Distribuio quanto ao Nmero de autores identificados no geral, em funo do ano de publicao.91Tabela 45. Distribuio quanto ao Sujeito no geral, em funo da Regio.93Tabela 46. Distribuio quanto ao Sujeito para a rea da Educao, em funo da Regio.93Tabela 47. Distribuio quanto ao Sujeito para a rea da Comunicao, em funo da Regio.93Tabela 48. Distribuio quanto ao Objeto no geral, em funo da Regio.94Tabela 49. Distribuio quanto ao Objeto para a rea da Educao, em funo da Regio.95Tabela 50. Distribuio quanto ao Objeto para a rea da Comunicao, em funo da Regio.95Tabela 51. Distribuio quanto Mdia no geral, em funo da Regio.96Tabela 52. Distribuio quanto Mdia para a rea da Educao, em funo da Regio.96Tabela 53. Distribuio quanto Mdia para a rea da Comunicao, em funo da Regio.96Tabela 54. Distribuio quanto ao Tipo de Pesquisa no geral, em funo da Regio.97Tabela 55. Distribuio quanto ao Tipo de Pesquisa para a rea da Educao, em funo da Regio.97Tabela 56. Distribuio quanto ao Tipo de Pesquisa para a rea da Comunicao, em funo da Regio.97Tabela 57. Distribuio quanto ao Tipo de Tcnica no Geral, em funo da Regio.98Tabela 58. Distribuio quanto ao Tipo de Tcnica na rea de Educao, em funo da Regio.98Tabela 59. Distribuio quanto ao Tipo de Tcnica na rea de Comunicao, em funo da Regio.98Tabela 60. Distribuio quanto ao Tipo de Educao no geral, em funo da Regio.99Tabela 61. Distribuio quanto ao Tipo de Educao para a rea da Educao, em funo da Regio.99Tabela 62. Distribuio quanto ao Tipo de Educao para a rea da Comunicao, em funo da Regio.99Tabela 63. Distribuio quanto aos autores mais citados no geral, na regio Sudeste.101Tabela 64. Distribuio quanto aos autores mais citados no geral, na regio Sul.101Tabela 65. Distribuio quanto aos autores mais citados no geral, na regio Centro-Oeste.102Tabela 66. Distribuio quanto aos autores mais citados no geral, na regio Nordeste.102
Agradecimentos
Para a realizao deste trabalho foram necessrios muitos esforos, tanto do ponto de vista material, quanto humano. Mas certamente no teria chegado ao final se algumas pessoas no tivessem acreditado na sua possibilidade de realizao, bem como na sua necessidade para um campo de pesquisa crescente no cenrio brasileiro.
Pesquisa de base desta natureza requer um compromisso com a cincia muito maior do que tem-se visto ultimamente porque, seus resultados no geram de imediato produtos, mas informaes para que novos pesquisadores possam conhecer melhor seu campo de trabalho. Em funo deste aspectos, gostaramos de agradecer a algumas pessoas em particular por termos encontrado nelas esta postura acadmica e cientfica. Primeiramente para o Prof. Dr. Flvio Bortolozzi, Pr-Reitor de Pesquisa e Ps-Graduao, por ter-nos apoiado desde o incio neste projeto. Ao prof. Dr. Josu Brujinski, Coordenador de Pesquisa, pela sempre disponibilidade em nos atender sempre com muita ateno e presteza, aos membros do Programa de Ps-Graduao em Educao, em particular a coordenadora Prof. Dr Marilda Aparecida Behrens, pela ateno, compromisso com a educao e por acreditar neste trabalho e nas pessoas que estavam realizando-o, aos bolsistas que sempre foram muito competentes e compromissados com suas atividades, pois este trabalho certamente exigiu deles muito mais do que as 20 horas semanais, sem eles este trabalho no teria sido possvel, e finalmente a PUCPR pelo financiamento desta pesquisa.
Esperamos ter, com estes resultados contribudo de alguma forma para a rea de Educao e Comunicao e suas inter-relaes.
Apresentao
O presente relatrio de pesquisa traz os resultados da coleta de dados realizada no perodo de maro a julho de 2003 em torno de textos publicados em peridicos cientficos brasileiros sobre a temtica educao e comunicao.
O texto est dividido em duas partes: a primeira discorre sobre a metodologia da pesquisa, pois pesquisa que envolve a produo de um Estado da Arte de uma produo terica requer um olhar aguado e persistente tendo em vista, principalmente, o acesso aos dados primrios. Na segunda parte do relatrio apresentamos os dados propriamente dito e uma anlise dos mesmos. Optamos por no construir um captulo em separado com as concluses em funo dos objetivos propostos; portanto, medida que fomos apresentando os dados fomos tambm produzindo os perfis da produo analisada.
Captulo IMtodo da pesquisa
Este relatrio apresenta o resultado da pesquisa oriunda do projeto de pesquisa Mdia e educao: uma anlise da produo bibliogrfica brasileira no perodo de 1982 a 2002 apresentado ao Programa de Ps-Graduao em Educao da PUCPR a qual teve como objetivo elaborar em estado da arte da produo que envolve Educao e Comunicao.
Nos preocupamos em apresentar a problemtica encontrada no desenvolvimento de um projeto dessa natureza, seja do ponto de vista operacional de levantamento dos dados inicias, seja da construo de um instrumento de pesquisa que permitisse a anlise dos textos selecionados, por meio de uma reviso da bibliografia produzida em peridicos dos programas de ps-graduao strico sensu em Educao e Comunicao. Mais especificamente, fazer um levantamento da bibliografia no perodo de 1982 a 2002, elaborar uma classificao do material, e, a partir dessa classificao, definir categorias descritivas e analticas para, finalmente, traar um perfil da produo brasileira sobre o tema.
Para o desenvolvimento desse projeto, propusemos os seguintes procedimentos de pesquisa:
Identificar os peridicos acadmicos nas reas de educao e comunicao do perodo de 1982 a 2002, em bases de dados digitais Selecionar os peridicos com base em critrios estabelecidos
Selecionar os textos pelos sumrios
Fazer a leitura do material selecionado
Identificar as categorias descritivas
Analisar o material pesquisado.
Alm das duas pesquisadoras, o grupo ainda contou com quatro bolsistas de iniciao cientfica, dois do curso de comunicao social e dois do curso de pedagogia.A definio da metodologia para o levantamento dos dados, ou seja, dos peridicos e textos a serem analisados mostrou-se um processo bastante complexo. Aps analisar alguns trabalhos com objetivos semelhantes (ROCHA, 1999; MESSINA, 1998; FERREIRA, 2002; ANDR & ROMANOWSKI, 1999 entre outros) pudemos identificar que teramos que elaborar uma metodologia prpria em funo de que ao contrrio de muitos trabalhos dessa natureza os quais lanam mo de resumos e outros dados dos textos para anlises, ns havamos estabelecido que os textos dos peridicos seriam lidos na ntegra, mesmo porque, nem sempre artigos de peridicos possuem resumos.
As etapas iniciais, qual seja, de levantamento dos peridicos, j se apresentou como uma atividade bastante complexa, uma vez que optamos por buscar os ttulos dos peridicos em sites com base de dados. Antes de iniciarmos a pesquisa nos sites tivemos que definir os filtros para efetuar as pesquisas.
Segue abaixo, a listagem das bases de dados que foram pesquisadas e as palavras-chave utilizadas no processo de busca pelo assunto, bem como o nmero de ttulos encontrados. Em todas essas buscas foram utilizados como filtro o pas da publicao (Brasil) e o idioma (portugus).
Tabela 0 AUTONUM Relao de locais e descritores da pesquisa de peridicos
Site de buscareaPalavras-chaveTotal
IBICT
EDUEducao417
IBICTEDUTecnologia Educacional3
IBICTEDUTecnologia + Educao4
IBICTEDUMdia + Educao0
IBICTEDUMeios de Comunicao + Educao1
IBICTCOMComunicao55
IBICTCOMPublicidade4
IBICTCOMMdia0
IBICTCOMMeios de Comunicao14
IBICTCOMTecnologia = Comunicao0
IBICTCOMTecnologia + Mdia0
IBICTCOMTecnologia + Meios de comunicao0
CAPES
EDUEducao3
CAPESCOMComunicao0
PUCSP
EDUEducao91
PUCSPCOMComunicao10
FCC
EDUEducao34
USP
EDUEducao1204
USPEDUEducao+ Comunicao5
USPEDUEducao + Mdia0
USPEDUEducao + Publicidade0
USPEDUTecnologia Educacional1
USPCOMComunicao205
USPCOMPublicidade1
USPCOMMdia0
USPCOMMeios de Comunicao0
Nesse primeiro levantamento, obtivemos uma listagem de 2052 peridicos de ambas as reas. Os critrios de seleo dos peridicos foram os seguintes: a) peridico produzido no Brasil; b) publicado num perodo compreendido entre 1982 a 2002; c) ser publicao da rea de educao/comunicao; d) estar ligado a instituio de ensino superior, ou a outras instituies, inclusive editoras, desde que tenha carter acadmico.
Passamos a seguir por uma segunda filtragem, procurando identificar pelo seu ttulo, temtica abordada, instituio ou programa de ps-graduao a que estavam ligados e mais afinados com a rea que pretendamos analisar, pois nos interessavam incluir peridicos que publicassem artigos sobre o tema mdia e educao. Nesse processo pudemos perceber que muitas vezes os ttulos dos peridicos em nada expressam sua linha editorial; isso se mostrou um problema de relevncia, uma vez que tnhamos que selecionar um conjunto de ttulos dos quais um percentual no foi possvel obter informaes que nos garantisse afinidade com nossa temtica.
Para tentar identificar esses peridicos que pudesse ter uma linha editorial prxima a nossa temtica, levantamos todos os programas de ps-graduao no site da CAPES de ambas as reas com suas respectivas reas de concentrao e enviamos email para todos solicitando a indicao de publicao do programa, caso houvesse. Na tabela abaixo, listamos todos os programas consultados e suas respectivas reas de concentrao. Os assinalados em negrito so aqueles que encontramos reas de concentrao que pudesse ter grande proximidade com nossa rea temtica.
As Instituies de Ensino Superior pesquisadas no site do MEC e CAPES foram as seguinte:
Tabela 0 AUTONUM Relao dos Programas de Ps-Graduao pesquisados
Instituiorea de concentrao
EDUCAO
Centro Universitrio Nove de Julho - UNINOVETeorias e Polticas em Educao
Fundao Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - FUFMSEducao
Fundao Universidade Federal do Piau - FUFPIEducao
Fundao Universidade Federal do Rio Grande - FURGEducao Ambiental
Pontifcia Universidade Catlica de Campinas - PUCCAMPEnsino Superior
Pontifcia Universidade Catlica de Minas Gerais - PUC/MGSociologia e Histria da Profis. Doc. e da Educao Escolar
Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo - PUCSPCurrculo
Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo - PUCSPPsicologia da Educao
Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo - PUCSPEducao e Cincias Sociais
Histria da Educao
Pontifcia Universidade Catlica do Paran - PUCPRPensamento Educacional Brasileiro e A Formao Docente
Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro - PUCRIOEducao Brasileira
Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul - PUCRS
Universidade Catlica de Braslia - UCBEnsino-Aprendizagem
Poltica e Administrao Educacional
Universidade Catlica de Gois - UCGO
Universidade Catlica de Petrpolis - UCP/RjProcessos de Construo do Conhecimento e Tecnologia na Educao
Processos Histrico-Culturais da Educao
Universidade Catlica Dom Bosco - UCDBEducao Escolar e Formao de Professores
Universidade Cidade de So Paulo - UNICIDInterdisciplinaridade e Formao
Universidade de Braslia - UNBMagistrio: Formao e Trabalho Pedaggico
Tecnologias na Educao
Estado, Polticas Pblicas e Gesto da Educao
Universidade de Passo Fundo - UPFEnsino Aprendizagem
Fundamentos da Educao
Universidade de So Paulo - USPAdministrao Escolar
Didtica
Educao
Historia e Filosofia da Educao
Universidade de Sorocaba - UNISOEducao Escolar
Universidade do Estado da Bahia - UNEB
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
Universidade do Oeste Paulista - UNOESTEPrxis Pedaggica e Gesto de Ambientes Educacionais
Universidade do Vale do Itaja - UNIVALIEducao
Universidade do Vale do Rio Dos Sinos - UNISINOSEducao Bsica
Universidade Est.Paulista Jlio de Mesquita Filho/Araraquara - UNESP/ArarEducao Escolar
Universidade Est.Paulista Jlio de Mesquita Filho/Pr. Prudent - UNESP/PPEducao
Universidade Est.Paulista Jlio de Mesquita Filho/Rio Claro - UNESP/RCEnsino e Aprendizagem da Mat. e Seus Fund. Filos.Cientficos
Universidade Estcio de S - UNESAEducao e Cultura Contempornea
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMPEducao Matemtica
Histria, Filosofia e Educao
Polticas de Educao e Sistemas Educativos
Educao, Cincia e Tecnologia
Ensino, Avaliao e Formao de Professores
Educao, Conhecimento, Linguagem e Arte
Educao, Sociedade e Cultura
Psicologia, Desenvolvimento Humano e Educao
Universidade Estadual de Londrina - UELEducao Escolar
Universidade Estadual de Maring - UEMFundamentos da Educao
Aprendizagem e Ao Docente
Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPGEducao
Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho/Marilia - UNESP/MAREnsino na Educao Brasileira
Polticas Pblicas e Administrao da Educao Brasileira
Universidade Federal da Bahia - UFBAEducao, Sociedade e Prxis Pedaggica
Universidade Federal da Paraba/Joo Pessoa - UFPB/J.P.Educao Popular
Educao Popular, Comunicao e Cultura
Universidade Federal de Alagoas - UFALEducao Brasileira
Universidade Federal de Gois - UFGEducao Brasileira
Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJFEducao Brasileira: Gesto e Prticas Pedaggicas
Universidade Federal de Mato Grosso - UFMTEducao, Cultura e Sociedade
Prticas Pedaggicas e Formao de Professores
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMGEducao
Universidade Federal de Pelotas - UFPELPolticas Pblicas de Educao e Formao de Professores
Subjetividade, Poder e Representao Social
Trabalho, Educao e Movimentos Sociais
Educao
Universidade Federal de Pernambuco - UFPEEducao
Planejamento e Poltica Educacional
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSCDoutorado
Ensino de Cincias Naturais
Ensino e Formao de Educadores
Mestrado
Educao e Cincia
Educao e Trabalho
Educao e Movimentos Sociais
Educao, Histria e Poltica.
Ensino de Cincias Naturais
Ensino e Formao de Educadores
Educao Infantil
Educao e Comunicao
Universidade Federal de Santa Maria - UFSMEducao
Universidade Federal de So Carlos - UFSCARFundamentos da Educao
Metodologia de Ensino
Universidade Federal de So Carlos - UFSCAREducao do Individuo Especial
Universidade Federal de Sergipe - UFSEHistria, Sociedade e Educao
Novas Tecnologias, Educao e Trabalho
Universidade Federal de Uberlndia - UFUEducao Escolar
Universidade Federal do Amazonas - UFAMEducao, Culturas e Desafios Amaznicos
Universidade Federal do Cear - UFCEducao Brasileira
Universidade Federal do Esprito Santo - UFESConhecimento e Prxis Educacional
Contextos Sociopedaggicos da Educao
Universidade Federal do Maranho - UFMA
Universidade Federal do Par - UFPAEducao
Universidade Federal do Paran - UFPREducao, Cultura e Tecnologia
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJEducao e Sociedade
Poltica, Planejamento e Gesto Educacional
Teorias e Prticas Pedaggicas
Currculo e Ensino
Instituies Educacionais
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRNEducao, Cincia e Tecnologia
Ensino e Formao Docente
Educao, Linguagem e Comunicao
Educao, Poltica e Cultura
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Universidade Federal Fluminense - UFFCincias, Sociedade e Educao
Cotidiano Escolar
Educao Brasileira
Linguagem, Subjetividade e Comunicao
Movimentos Sociais e Polticas Pblicas
Trabalho e Educao
Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP
Universidade Metodista de So Paulo - UMESPEducao
Universidade Regional de Blumenau - FURBEducao
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUEducao nas Cincias
Universidade So Francisco - USFEducao
Universidade Tuiuti do Paran - UTP
COMUNICAO
Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo - PUCSPTecnologias da Informao
Signo e Significao Nas Mdias
Intersemiose Na Literatura e Nas Artes
Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro - PUCRIOComunicao Social
Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul - PUCRSComunicao, Cultura e Tecnologia
Universidade de Braslia - UNBComunicao e Sociedade
Universidade de Marlia - UNIMARMdia e Cultura
Universidade de So Paulo - USPCincia da Informao e Documentao
Cinema, Radio e Televiso
Comunicao
Jornalismo
Relaes Publicas, Propaganda e Turismo
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJComunicao Social
Universidade do Vale do Rio Dos Sinos - UNISINOSProcessos Miditicos
Universidade Est.Paulista Jlio de Mesquita Filho/Bauru - UNESP/BauComunicao Miditica
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMPMultimeios
Universidade Federal da Bahia - UFBAComunicao e Cultura Contemporneas
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMGComunicao e Sociabilidade Contempornea
Universidade Federal de Pernambuco - UFPEComunicao
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJComunicao e Cultura
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGSComunicao e Informao
Informao e Comunicao
Universidade Federal Fluminense - UFFComunicao, Imagem e Informao
Universidade Metodista de So Paulo - UMESPProcessos Comunicacionais
Universidade Paulista - UNIPComunicao e Cultura Meditica
Universidade Tuiuti do Paran - UTPInterfaces de Linguagens Verbais e No-Verbais
Os programa de ps graduao em comunicao no apresentaram reas de concentrao que nos indicasse uma aproximao com a educao. Como indicado, foi enviado emails para todos estes programas solicitando que nos informassem a respeito da existncia ou no de peridico ligado ao Programa e a forma de ter acesso a ele. Infelizmente, somente trs programas nos responderam e foram aqueles os quais j havamos obtido a informao. Assim que, em funo da falta de informaes possvel que vrios peridicos ligados e estes programas tenham ficado de fora da pesquisa, porque no conseguimos cruzar as informaes entre os programas e as bases de dados utilizadas para o levantamento dos peridicos.
O resultado dessa seleo foi uma listagem de 61 peridicos na rea de comunicao e 118 peridicos na rea de educao (Anexo I). Uma nova seleo foi elaborada procurando atender a critrios de regionalidade, ou seja, ter produes de vrias regies brasileiras - ainda que o maior nmero j se tenha percebido ser oriundo da regio sudeste-, bem como ao critrio de maior afinidade ao tema no interior das instituies educacionais, buscando informaes dos respectivos programas de ps-graduao ao qual estavam ligados no site da CAPES. Nos peridicos da rea de educao procuramos ainda selecionar aqueles analisados e avaliados pelo sistema Qualis.
Em termos regionais, na listagem dos peridicos da rea da comunicao apareceram dos estados de So Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Bahia, em maior nmero, e dos estados de Maranho, Distrito Federal, Cear e Paran em nmero menor. O resultado dessa nova seleo gerou uma listagem de 24 peridicos, 3 da regio Nordeste, 5 da regio Sul e 16 da regio Sudeste.
No caso dos peridicos em educao, por serem em nmero maior, tivemos que trabalhar com a proporcionalidade. Dos 118 peridicos selecionados nessa primeira fase, 22,8% eram proveniente da regio sul, 42,3% da regio sudeste, 13,5% da regio central, 10,1% da regio nordeste, 2,5% da regio norte e 8,8% das demais regies ou instituies de mbito nacional. Para manter a mesma proporcionalidade em relao rea de comunicao, uma nova seleo foi feita, trabalhando com um nmero total prximo ao da rea de comunicao (24 peridicos), mantendo a proporcionalidade regional, cujo resultado final foi: 9 peridicos da regio Sul, 4 da regio Nordeste, 6 da regio Centro-Oeste, 15 da regio Sudeste. A relao final dos peridicos em educao contou com 34 ttulos.
Segue abaixo a relao dos peridicos selecionados e quantidade de textos lidos de cada um deles:
Tabela 0 AUTONUM Ttulo do peridico, rea e nmero de textos lidosTtulo peridicoreaQt. textos
AlceuC3
Caderno CEDESE27
Cadernos de Educao CuiabE7
Cadernos de Educao PelotasE18
Cadernos de Educao PUCMINASE1
Cadernos de Educao UEMGE5
Cadernos de Pesquisa FCCE98
Cadernos INTERCOMC9
Coletnea do Programa da UFRGSE13
Comunicao e ArtesC46
Comunicao e EducaoC155
Comunicao e MdiaC2
Comunicao e SociedadeC32
COMUNICARTEC61
Contexto e EducaoE22
Educao UFALE9
Educao a DistnciaE10
Educao e LinguagemE25
Educao e PesquisaE8
Educao e RealidadeE27
Educao e SociedadeE56
Educao e DebateE16
Educao em RevistaE21
Educao: Teoria e PrticaE5
Educao UNISINOSE14
Educar em RevistaE21
Em AbertoE83
FAMECOSC87
Idade MdiaC3
ImagensC32
Intermeio Revista do Mestrado em EducaoC1
LEOPOLDIANUMC59
Linhas CrticasE19
Lugar ComumC4
O Quero-QueroC3
Ordem/DesordemC4
Revista Arte ComunicaoC16
Revista Brasileira de EducaoE9
Revista Brasileira de Estudos Pedaggicos RBEPE26
Revista Brasileira de Informtica na EducaoE22
Revista de Comunicao SocialC26
Revista de Cultura VozesC37
Revista de Estudos da ComunicaoC27
Revista Dilogo EducacionalE9
Revista do PPGED UFSEE4
Revista do PPGED UFSME6
Revista FronteirasC20
Revista coneC15
Revista INTERCOMC27
Revista NexosC46
Tecnologia EducacionalE224
Temas em EducaoE4
Textos de Cultura e ComunicaoC27
Tpicos EducacionaisE7
Verso e ReversoC34
Videre FuturaE7
Total581599
Cada um desses peridicos recebeu uma ficha de Catalogao do Peridico (Anexo II) com a identificao do mesmo. A fase seguinte foi buscar o acesso aos sumrios de todos os exemplares publicados para ser feita a seleo dos artigos, pois tendo como propsito analisar a produo cientfica voltada para as questes ligadas mdia e educao, comunicao e educao, nem todos os textos desses peridicos eram necessrio serem lidos. A solicitao dos sumrios foi feita via COMUT e esse processo nos mostrou a fragilidade que ainda se encontra o sistema de informao sobre peridicos cientficos. O processo de busca sem dividiu em duas etapas, na primeira identificvamos quais as bibliotecas que tinham em seu acervo o maior nmero possvel de nmero da coletnea do peridico e, depois definamos para qual seria feita a solicitao procurando sempre agrupar nas instituies maiores e melhor atendidas pelos sistema COMUT para agilizar o acesso aos materiais. No entanto, na base de dados do sistema nacional de Comutao Bibliogrfica (COMUT) foram inmeros os pedidos no atendidos sob a alegao de que a instituio no possua tal peridico ou exemplar solicitado. Ou seja, aquilo que as bibliotecas enviam de informaes sobre seus acervos no tem correspondncia com a base de dados do COMUT e vice-versa. Esse e outros problemas, tais como a impossibilidade de acesso a alguns exemplares pelos mais variados motivos nos impediu de ter acesso a todos os exemplares publicados de todos os peridicos selecionados.
Na Tabela 4, apresentamos o relatrio com a situao final quanto aos pedidos solicitados e no atendidos pelo sistema COMUT.
Tabela AUTONUM Quantidade de textos no atendidos pelo COMUT.
SOLICITAES DE COMUT NO ATENDIDAS
Ttulo do PeridicoAnoVolnQuantidade
TipoQtde
Cadernos de Educao - Pelotas199913artigo3
Cadernos de Educao - Pelotas199913artigo2
Cadernos de Pesquisa: Revista de Estudos e Pesquisa em Educao1998103sumrio e capa1
Cadernos Intercom19813artigo1
Coletnea do Programa de ps graduao em educao UFRGS199638 e 9artigo1
Comunicao e Artessumrio e capa1
Comunicao e Artes198211artigo2
Comunicao e Educao17artigo1
Comunicao e Educao19952artigo1
Comunicao e Educao2002823artigo7
Comunicao e Educao2002824artigo5
Comunicao e Educao2002925artigo4
Comunicao e Educao19942artigo1
Comunicao e Educao17artigo5
Comunicao e Sociedade2438artigo1
Comunicaes e Artes198211artigo2
Comunicarte1987510sumrio e capa1
Comunicarte198647sumrio e capa1
Comunicarte198624artigo1
Comunicarte198526sumrio e capa1
Contexto e Educao1989416artigo1
Contexto e Educaoartigo1
Contexto e Educao1989416artigo1
Cultura e Comunicao199636artigo4
Cultura e Comunicao199737 e 38artigo5
Cultura e Comunicaoartigo2
Cultura Vozes1994886artigo1
Cultura Vozes1989835artigo1
Cultura Vozesartigo1
Educao (Macei)199532artigo1
Educao Distncia19932sumrio e capa1
Educao Distnciasumrio e capa1
Educao Distncia19932sumrio e capa1
Educao Distnciaartigo1
Educao e Sociedade198625sumrio e capa1
Educao e Sociedade198932artigo1
Educao e Sociedade198522artigo1
Educao e Sociedade198932artigo1
Educao e Sociedade198315artigo1
Educao e Sociedade19951651artigo3
Educao e Sociedadeartigo1
Educao e Sociedade199551sumrio e capa1
Educao e Sociedade198625sumrio e capa1
Educao e Sociedade20012277artigo1
Educao e Sociedade200176artigo2
Educao e Sociedade20022379artigo1
Educao em Revistaartigo1
Educao UFAL2000813artigo3
Educao UFAL1999711artigo3
Educao UFAL199879 e 10artigo1
Educao UFALartigo2
Educao UFAL199532artigo1
Em aberto198217artigo2
Em aberto1984320artigo2
cone199612 e 3artigo4
cone199613artigo1
Idade Mdia200214artigo2
Intermeio1 a 5sumrio e capa4
Leopoldianum19871435artigo1
Leopoldianum19952158artigo1
Lugar Comum19986sumrio e capa1
Lugar Comum19999sumrio e capa1
Lugar Comum19988sumrio e capa1
Lugar Comum19997sumrio e capa1
Lugar Comum200113sumrio e capa1
Lugar Comum200011sumrio e capa1
Lugar Comum200010sumrio e capa1
Lugar Comum19997sumrio e capa1
Lugar Comum19997artigo2
Nexos200158sumrio e capa1
Revista Brasileira de Informtica em Educao2002102artigo3
Revista Brasileira de Informtica em Educao2002101artigo2
Revista Brasileira de Informtica em Educao20019artigo2
Revista Brasileira de Informtica em Educao20007artigo2
Revista Brasileira de Informtica em Educao20006artigo2
Revista do Programa de Ps Graduao em Educao UFSMartigo1
Tecnologia Educacional2002156artigo7
Tecnologia Educacional199926144artigo5
Tecnologia Educacional2002156artigo7
Temas em Educaosumrio e capa1
Temas em Educao199111artigo1
Total151
Total de artigos no recebidos126
Total de sumrio e capa no recebidos25
Alguns exemplares de peridicos, em particular os mais antigos, no foi possvel termos acesso tanto dos sumrios quanto dos textos em nenhuma das bibliotecas depositrias, apesar de constar na base de dados do COMUT. Dos exemplares que tivemos acesso, cada um foi catalogado nas Ficha de Catalogao do Exemplar (Anexo III) para que pudssemos te um controle do que j tinha sido recebido de texto. Na tabela abaixo apresentamos os dados gerais de nmeros de exemplares publicados por reas e sumrio analisados.Tabela 0 AUTONUM Totais de exemplares, de nmeros analisados e de artigos lidos
reaNmero de exemplares publicadosNmero de sumrios analisadosPercentual de acesso aos exemplaresArtigos lidos
Educao101589188%866
Comunicao35626474%713
Total Geral1371115584%1599
Alguns nmeros ou revistas no pudemos acessar, ou porque estavam esgotados ou pela impossibilidade de ter o material, pois no estavam disponveis facilmente. Para tanto utilizamos vrias formas de comunicao com as instituies responsveis pela publicao dos peridicos. Alm do problema indicado sobre a base de dados do COMUT, outros problemas foram identificados ao longo do processo. Algumas delas, aps contato telefnico conseguimos ter acesso aos textos solicitados e enviados pelo correio tradicionalmente, mas infelizmente isto no aconteceu com todas. Abaixo apresentamos o relatrio final deste processo, indicando para cada peridico o nmero de exemplares total, o nmero de analisados e os problemas encontrados no acesso aos nmeros dos peridicos.Tabela 0 AUTONUM Relatrio dos nmeros
reaRelao dos peridicos - Nmero de exemplaresNmeros analisadosObservaes
CAlceu: Revista de Comunicao, Cultura e Poltica55
CCadernos Intercom88Demais nmeros no tivemos acesso, pois mudou de editora.
CINTERCOM: Revista Brasileira de Cincias da Comunicao3613Demais nmeros no tivemos acesso, bem como a informao quanto a quantidades de nmeros publicados
CCambiassu: Estudos em Comunicao77
CCincia (So Paulo)
00Foi retirado da pesquisa em funo de no termos tido acesso ao peridico pelos meios utilizados na pesquisa (internet, COMUT e Instituio)
CComunicao & Mdia:
11
CComunicao e Educao2523Dois nmeros estavam esgotados, sem possibilidade de acesso
CComunicao e Espao Pblico55No foi selecionado nenhum artigo, foi retirado da pesquisa.
Comunicao e Sociedade3119Demais nmeros no tivemos acesso pelos meios utilizados na pesquisa e instituio no possua exemplares para permuta
CComunicaes e Artes (USP)2524Nmero 17 esgotado, instituio no possua exemplar para acesso
CComunicarte2019
Ccone (Recife)54
CIdade Mdia: revista da Faculdade de Comunicao Social22
CImagens88
CLeopoldianum: revistas de estudos e comunicaes5453
CLugar Comum: Estudos de mdia, Cultura e Democracia1512
CNexos: revista de estudos da comunicao e educao 99
CO Quero-Quero55
COrdem/Desordem: caderno de comunicao259Demais nmeros no tivemos acesso pelos meios utilizados na pesquisa. Foi contatado com a instituio mas a mesma no enviou sumrios/exemplares dos nmeros faltantes
CRevista Arte Comunicao65
CRevista de Comunicao Social77
CRevista de Estudos da Comunicao55
CRevista Famecos: mdia, cultura e tecnologia2019
CRevista Fronteiras: estudos miditicos55
CTextos de Cultura e Comunicao4112Demais nmeros no tivemos acesso pelos meios utilizados na pesquisa e instituio no forneceu cpia dos artigos e sumrios, como foi solicitado, pelo correio
CVerso e Reverso3534
CVidere Futura54
EIntermeio: revista do mestrado em educao149Demais nmeros no tivemos acesso, a instituio no atendeu nossa solicitao
ERevista Brasileira de Informtica na Educao1111
EEducao e Sociedade5451
ECadernos CEDES5454
ECadernos de Pesquisa (FCC): revista de estudos e pesquisa em educao7877
EEducao & Realidade4646
ETecnologia Educacional11056Demais nmeros no tivemos acesso pelos meios utilizados na pesquisa. Instituio no possui exemplar para permuta, consulta aos nmeros somente na sede da ABT no Rio. Foram enviados emails mas no tivemos resposta.
EEducao UNISINOS/ Estudos Leopoldenses7373
ETemas em Educao98
ECadernos de Educao (PUCMG)44No temos informaes precisas quanto aos nmeros publicados. Tivemos dados somente de 4 nmeros
ECadernos de Pesquisa (UFES)160Peridicos no disponvel nos meios digitais utilizados na pesquisa. Instituio no deu retorno s solicitaes enviadas
EEducao (UFAL)129
ECadernos da Catlica (UCB)88
EVer a Educao1313
EEducao & Linguagem66
ERevista de Cultura Vozes146130Demais nmeros esgotados, instituio depositria no tinha mais os exemplares.
EEducao: teoria e prtica1313
ERevista Dilogo Educacional66
ETpicos Educacionais1817
EContexto & Educao6562
ECadernos de Educao (Cuiab)55
EEducao em Revista (UFMG)3433
ETemas de Educao (UERJ)55
EEducao a Distncia65No temos informaes precisas quanto aos nmeros publicados. Tivemos acesso somente a seis nmeros
EEducao e Pesquisa (USP)88No temos informaes precisas quanto aos nmeros publicados. Tivemos acesso somente a oito nmeros
ERevista Brasileira de Estudos Pedaggicos (MEC/INEP)5143
ECadernos de Educao (UFPEL)1918
ERevista Brasileira e Educao (ANPED)2117
EColetnea do programa de Ps-Graduao em Educao (UFRGS)1917
EEm Aberto44Trabalha com nmeros temticos, portanto somente foi computado os nmeros cuja temtica se relacionava com a pesquisa. Tivemos acesso a todos os nmeros publicados no perodo por meio de publicao do MEC
EEducao em Debate3129
ERevista do programa de Ps-Graduao em Educao (UFSM)22No temos informaes precisas quanto aos nmeros publicados. Tivemos acesso a informaes somente de dois nmeros
EEducar (UFPR)1212
EEducao e Compromisso97Dois nmeros no foi possvel localizar, pois no est disponvel nos meios utilizados na pesquisa e instituio no possui exemplar para consulta/permuta. Os exemplares que conseguimos foi por meio de correio e telefonando para a bibliotecria
ECaderno de Educao (UEMG)3333Foi retirado da pesquisa, instituio enviou os sumrios mas no enviou os artigos solicitados por email.
Pelo relatrio acima podemos perceber que, alm dos problemas tcnicos, enfrentamos outros de ordem de ordem organizacional das instituies. Algumas as tivemos que solicitar os materiais pelo correio nos atenderam prontamente, no entanto, no foram todas. As instituies que nos encaminharam pelo correio foram:
1. Universidade Federal do Piau - UFPI
2. Universidade Federal de Alagoas UFAL
3. Universidade Federal do Sergipe UFSE
4. Universidade Federal do Par
5. Universidade Metodista de So Paulo - UMESP
6. Universidade do Vale dos Sinos - UNISINOS
7. INTERCOM Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicao
8. Faculdades Integradas Rio Branco
9. Escola de Comunicao e Artes USP (Revista Novos Olhares)
10. Pontifcia Universidade Catlica de Minas Gerais
11. Universidade de Caxias do Sul
12. Universidade Estadual de Minas Gerais UEMG
Essa definio metodolgica nos imps uma srie de problemas, mas que foram importantes para perceber alguns aspectos relacionados s produes veiculadas em peridicos: a primeira, e pensamos a mais importante, a fragilidade em que se encontram ainda as bases de dados e as formas de acesso a esse tipo de documento. Foram vrias as situaes em que tivemos dificuldade de acessar os textos solicitados em funo das instituies depositrias no disporem do material, apesar dele contar nas bases de dados de consulta. Infelizmente, esses problemas nos mostraram que o tratamento dado aos peridicos em vrias instituies brasileiras tem deixado muito a desejar, dificultando o acesso a um veculo que tem canalizado boa parte da produo cientfica de ambas as reas e, dentro da nova poltica da ps-graduao, considerado elemento de avaliao da produo do pesquisador e dos prprios programas de ps-graduao.
A leitura dos sumrios foi feita somente por uma das pesquisadoras para fazer a seleo dos artigos a serem solicitados. A seguir apresentaremos os critrios utilizados para seleo dos textos dos peridicos. Na leitura dos ttulos dos artigos dos sumrios, procuramos identificar os artigos que tivessem relao com os seguintes descritores:
1. Textos dos peridicos de comunicao cujo tema se relacione com os seguintes descritores: educao, escola, ensino-aprendizagem, docncia; formao (escolar); mdia/meios de comunicao na escola; mdia/meios de comunicao na educao; disciplina (escolar) X mdia/meios de comunicao;
2. Textos dos peridicos de educao cujo tema se relacione com os seguintes descritores: mdia educacional, meios de comunicao na educao, educomunicador, escola e mdias, tecnologia educacional, uso de rdio/TV/Informtica/Vdeo/Cinema/Filme/Impresso/Jornal na educao, formao docente X mdias/meios de comunicao, influncia dos meios na educao/formao/aprendizagem;
3. Textos cujo tema seja uma reflexo terica em torno do tema educao X educao, sejam envolvendo tericos ou de teorias.
Concomitante a esse processo o grupo sentiu a necessidade de desenvolver um instrumento de pesquisa especfico e que fosse muito mais que uma ficha de catalogao, pois a leitura do material, quase na sua totalidade teria que ser feita pelos alunos bolsistas. Para definir quais elementos seriam relevantes na anlise dos textos, nos apoiamos nos trabalhos realizados por Messina (1998) e Rocha (1999) os quais apontavam aspectos a serem considerados de uma dada produo visando a elaborao de um Estado da Arte. Como se tratavam de produes cuja grande maioria eram oriundas de pesquisa, teramos que definir alguns elementos quanto aos conceitos e abrangncia de aspectos metodolgicos. Como todos sabemos, quando se trata de definir conceitos e aspectos metodolgicos no existe consenso e alguns autores sugerem tratamentos bastante distintos em termos do que seja uma metodologia, um mtodo etc. Para dirimir essa questo, pois ainda que as produes possam ter partido de pontos de vista diferenciados, ns teramos que ter uma compreenso comum sobre a questo metodolgica para poder categorizar e analisar os materiais.
A seguir apresentamos o instrumento elaborado inicialmente o qual sofreu nos primeiros meses da pesquisa algumas alteraes em funo de aspectos relacionados a definio de termos. Um elemento que merece ser exemplificado foi com relao ao item do instrumento Nvel de educao. A princpio estabelecemos que uma das categorias de anlise dos textos seria o nvel de ensino abordado, e para tanto criamos a seguinte categorizao: Educao Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Mdio, Ensino Tcnico, Ensino superior, Ps-Graduao, Nenhum. Aps a leitura de 13 textos, pudemos verificar que essa categoria no era a mais apropriada e com base nas discusses com o grupo optamos por alterar essa categoria substituindo-a pelo item Tipo de Educao a qual foi definida com as seguintes categorias: Educao Extra-Escolar, Educao Bsica (Educao Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Mdio, Ensino Tcnico), Educao Superior (Graduao e Ps-Graduao).
A ficha de Catalogao ficou composta pelos seguintes itens:ItemTipo de publicaoCategorias Tipo de campo
Titulo do textoArtigos / ps-graduaoAberto texto
Ttulo do peridicoArtigosAberto texto
Autor(es)Artigos / ps-graduaoAberto texto
Tipo de documentoArtigos / ps-graduaoTese/ Dissertao/ Artigo / Livro Fechada nica
Ano/ ms de PublicaoArtigos / ps-graduaoAberta numrica
Volume/ Ano do peridicoArtigos / ps-graduaoAberta numrica
Nvel de EstudoPs-graduaoMestrado/ Doutorado/ Ps DoutoradoFechada nica
rea de produoArtigos / ps-graduaoEducao/ ComunicaoFechada nica
rea de conhecimentoPs-GraduaoAberta texto(utilizando os descritores do CNPQ)
Instituio de defesaPs-GraduaoAberta texto
Programa de ps-graduaoPs-GraduaoAberta texto
EditoraArtigos / ps-graduaoAberta texto
Palavras-chaveArtigos / ps-graduaoAberta texto
A Ficha de Caracterizao foi composta inicialmente pelos seguintes itens:
ItemTipo de publicaoCategoria/ Descrio do campoTipo de campo
Tema principal da pesquisa/ ArtigoArtigos/ ps-graduaoNo o ttulo, mas trata-se do assunto principal do textoAberta texto
Categorias analisadasArtigos/ ps-graduaoalguma coisa do sujeito ou do objeto de pesquisa/ artigo que foi ressaltado pelo pesquisadorAberta texto
Quanto ao tipo de documento analisadoArtigos/ ps-graduaotese /dissertao /artigo /livroFechada nica
Quanto a estrutura da produoArtigos/ ps-graduaoensaio /sistematizao terica/ pesquisa empricaFechada nica
Quanto ao sujeito investigadoArtigo/ ps-graduaoAlunos/ professores/ usurios/ comunicadores/ mdia/ programa institucional/ instituio/ tericos educacionais/ tericos da comunicaoFechada mltipla
Outro tipo de sujeito investigadoArtigo/ ps-graduaoCaso o sujeito abordado no texto no conste na lista acima, especifique abaixoAberta texto
Quanto a mdia abordadaArtigo/ ps-graduaoTeleviso/ rdio/ mdia impressa/ internet (web)/ internet (comuni. (as)sncrona/ softwares/ produo flmica/ informticaFechada mltipla
Especificidade da mdia investigadaArtigo/ ps-graduaoIndicar a especificidade da mdia abordada no texto. Ex.: TV telejornal da GloboAberta texto
Quanto ao objeto investigadoArtigo/ ps-graduaoprocesso de produo da mdia /processo de recepo do contedo das mdias /processo de emisso do contedo das mdias/ metodologias/ relao do sujeito com a mdia/ contedo da mdia/ implantao de programa institucional/ Teorias Educacionais/ Teorias da ComunicaoFechada mltipla
Outro tipo de objeto investigadoArtigo/ ps-graduaoIndicar a especificidade do objeto ou, no caso de no estar contemplado acima, indicar qual o objeto abordado no textoAberta texto
Metodologia da pesquisaPs-graduaoQuantitativa/ qualitativaFechada nica
Metodologia da pesquisa segundo a natureza do dadoPs-graduaoPesquisa emprica/ pesquisa bibliogrfica/ Pesquisa laboratorialFechada nica
Metodologia da pesquisa segundo a procedncia do dadoPs-graduaoDados primrios/ dados secundriosFechada nica
Tcnica de pesquisa utilizadaPs-graduaoEstudo de caso/ etnografia/ censo/ anlise de contedo/ entrevistas/ questionrios/ observao/ discusso em grupoFechada nica
Instrumento de pesquisa utilizadoPs-graduaoQuestionrio fechado/ questionrio aberto/ questionrio misto/ Ficha de observao/ escalas/ Ficha de catalogao/ Roteiro/ Nenhum/ No foi possvel identificarFechada mltipla
Quanto ao tipo de educaoPs-graduaoEducao Extra-Escolar/ Educao Bsica: subdividida nos itens: Educao Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Mdio, Ensino Tcnico/ Educao Superior: subdividida em: Universidade, Ps-GraduaoFechada mltipla
Quanto a modalidade de ensinoPs-graduaoPresencial/ A DistnciaFechada nica
Bibliografia mais citadaArtigos/ ps-graduaocolocar os nomes dos autores da rea de educao e/ou comunicao mais conhecido ou com mais ttulos indicadosAberta texto
Teorias de suporte a pesquisaArtigos/ ps-graduaoindicada pelo autor ou pelo referencial terico. Caso no seja possvel identificar, indicar para discusso em grupoAberta texto
Indicadores para prticas pedaggicasArtigos/ ps-graduaoAnalisar se o autor prope algo, critica alguma prtica ou se no prope nada em termos de ao docenteAberta texto
Indicadores para prticas comunicacionaisArtigos/ ps-graduaoAnalisar se o autor prope algo, critica alguma prtica ou se no prope nada para o profissional/meio de comunicaoAberta texto
Notas geraisArtigos/ ps-graduaooutras questes que consideraram interessante e que no consta nos itens acimaAberta texto
Para a definio do instrumento de caracterizao dos textos analisados, nos deparamos com uma problemtica relacionada a definies, conceituaes quanto a pesquisa cientfica. Como tomamos como procedimento transformar em questes fechadas aqueles itens que considervamos complexos, mas que era possvel criar categorias, avaliamos que seria mais prudente construir um instrumento que pudesse abarcar as questes de ordem metodolgica das pesquisas analisadas. Com isso, tornou-se imperativo que partssemos de conceitos claros e definidos em termos da compreenso sobre metodologia da pesquisa, mtodo de pesquisa, tcnica de pesquisa, instrumento de pesquisa. Esses elementos eram centrais para nossa anlise, uma vez que um dos nossos objetivos era ter um panorama da produo quanto a questo metodolgica das pesquisas realizadas em torno da temtica educao e comunicao.
Nossas hipteses iniciais de trabalho, de que estaria havendo uma predominncia de determinadas metodologias, mtodos e tcnicas em termos de pesquisa sobre esse tema, aspecto que se confirmou conforme poderemos ver no prximo captulo, nos obrigaram a buscar elementos tericos para subsidiar a construo do instrumento de pesquisa. Para que essa hiptese pudesse ser analisada, teramos que ter um instrumento capaz de identificar esses aspectos nos trabalhos analisados. Nesse momento, comearam a surgir os problemas para a construo do instrumento. A partir das primeiras leituras de livros voltados a ensinar a fazer pesquisa, encontramos uma diversidade to grande nessa produo, deixando-nos claro que no existia consenso em torno de alguns conceitos e que a diversidade causava uma dificuldade grande para fazer um panorama geral, pois correramos o risco de partir de pressupostos distintos ao dos autores.
Mesmo sabendo dessa diversidade, optamos por fazer um estudo, ainda que no possa ser considerada uma extensa e profunda reviso da bibliografia na rea da metodologia cientfica, procurando identificar autores que fossem expressivos na rea da pesquisa em cincias humanas para poder tomar como algum ponto de partida na definio dos conceitos e das categorias. Com isso, a seguir elaboramos uma sntese trazendo os principais conceitos sobre os aspectos da pesquisa cientfica e, ao final, a verso final do instrumento pelos autores, conceitos e classificaes e tipologias.
Aspectos tericos da pesquisa cientfica
Inicialmente tomamos para anlise o prprio conceito de teoria. Para Lakatos & Marconi (1985), Teoria definida como sendo (...) um conjunto de princpios fundamentais, que se constituem em instrumento cientfico apropriado na procura e, principalmente, na explicao dos fatos.(p. 109). A funo da teoria na pesquisa cientfica seria a de:
(...) orientao para restringir a amplitude dos fatos a serem estudados (...), como sistema de conceptualizao e de classificao dos fatos, (...) resumir sinteticamente o que j se sabe sobre o objeto de estudo, atravs das generalizaes empricas e das inter-relaes entre afirmaes comprovadas, (...) baseando-se em fatos e relaes j conhecidos, prever novos fatos e relaes, (...) indicar os fatos e as relaes que ainda no esto satisfatoriamente explicados e as reas da realidade que demandam pesquisas. (Lakatos & Marconi, 1985, p. 110-112) (grifos nossos)
Uma teoria, segundo Asti Vera (1983), seria (...) um sistema de leis cientficas, um complexo lgico de relaes invariantes que, ao mesmo tempo, generaliza e explica sistematicamente as formulaes legais. Sob um ponto de vista lgico, podemos estabelecer uma relao de implicao entre o conjunto das leis (considerado o antecedente) e as concluses tericas (que representam o conseqente). (p.146)
Para Ander-Egg (1974) uma teoria (...) explica la significacin de los hechos e las relaciones existentes entre ellos, vale decir, los discierne y los juzga. Ninguna cincia trabaja con hechos aislados, pues no hay hecho que tenga significado cientfico por si mismo.(Ander-Egg, 1974, p.31). As funes da teoria na investigao so:
1. Oferecer um sistema conceitual e de classificao;
2. sistematizar os fatos;
3. permitir a predio de fatos;
4. indicar reas no exploradas do conhecimento.
Com isso, podemos sintetizar que as concepes dos autores acima citadas acerca da teoria na pesquisa cientfica so de que se trata de um sistema de conceitos (Lakatos & Marconi, 1985), identificando-se mais com uma concepo de que uma teoria daria os elementos tericos necessrios para a investigao dos fatos os conceitos. Por outro lado, uma teoria tambm aparece conceitualizada como sendo um sistema de leis cientficas, de complexos lgicos de relaes (Asti Vera, 1983), entendendo a teoria mais numa perspectiva relacional, ou seja, a teoria permitiria entender a relao entre os aspectos analisados na realidade social emprica; e uma terceira perspectiva, a partir de ambas, como um sistema de significaes dos fatos e das relaes entre eles (Ander-Egg, 1974).
O autor Ander-Egg (1974) explicita seu conceito de cincia:
(...) um conjunto de conocimentos racionales, ciertos o probables, obtenidos metdicamente, sistematizados y verificables, que hacen referencia a objetos de uma misma naturaleza. (Ander-Egg, 1974, p. 15)
O autor define que o mtodo cientfico um modo de conhecer a realidade com base numa teoria. Para ele a investigao social um processo formal, sistemtico e intensivo para efetivar o mtodo cientfico de analise da realidade social, com isso, a investigao uma fase especializada da metodologia cientfica.
Um outro item no instrumento que colocamos como necessrio identificar o tema da pesquisa. Quanto ao tema, Lakatos & Marconi (1985) vo definir como sendo (...) o assunto que se deseja provar ou desenvolver; uma dificuldade, ainda sem soluo, que mister determinar com preciso, para intentar, em seguida, seu exame, avaliao crtica e soluo. (...) uma proposio at certo ponto abrangente. (Lakatos & Marconi, 1985, p. 120). Todos os autores analisados, explicita ou implicitamente, deram a mesma conceituao para tema de pesquisa, com isso, entendemos que fosse desnecessrio traze-los todos, j que no houve divergncia sobre esse conceito.
Um outro conceito que no gerou divergncias tericas o de objeto da pesquisa. Segundo Lakatos & Marconi (1985) definido na resposta pergunta O qu o objeto da pesquisa engloba. O problema de uma pesquisa cientfica, segundo as autoras, consiste (...) em um enunciado explicativo de forma clara, compreensvel e operacional, cujo melhor modo de soluo ou uma pesquisa ou pode ser resolvido por meio de processos cientficos. (Lakatos & Marconi, 1985, p. 121); com isso, a formulao do problema (...) mais especfica: incide exatamente qual a dificuldade que se pretende resolver.( Lakatos & Marconi, 1985, p. 120).
Tambm Asti Vera (1983) entende que um problema de pesquisa (...) um enunciado ou uma frmula; do ponto de vista semntico, uma dificuldade, ainda sem soluo, que mister determinar com preciso, para intentar, em seguida, seu exame, avaliao crtica e soluo. (Asti Vera, 1983, p. 97). Quanto ao tema significa ter uma compreenso clara do assunto a ser tratado a ponto de poder explica-lo, saber desenvolver questes implcitas e assinalar aspectos particulares sobre o tema ou assunto.
Para o autor (Asti Vera, 1983) uma cincia se define pelo seu objeto, seu mtodo e seus fins, portanto, no tem como separar o objeto do seu mtodo. Os objetos da cincia formais so ideais, seu mtodo a deduo, os objetos das cincias fticas so materiais, seu mtodo a observao e a experimentao. Divide as cincias fticas em: a) empricas, as naturais e sociais, e b) no empricas.
Quanto a discusso acerca da metodologia da pesquisa, conceito que tambm buscamos conceituar, encontramos basicamente duas posies: uma fortemente marcada e uma outra que aparece de forma implcita em vrios autores. A seguir apresentaremos as principais conceituaes de metodologia.
Demo (1995) vai definir que a Metodologia :
(...) estudo dos caminhos, dos instrumentos usados para se fazer cincia. uma disciplina instrumental a servio da pesquisa. Ao mesmo tempo em que visa conhecer caminhos do processo cientfico, tambm problematiza criticamente, no sentido de indagar os limites da cincia, seja com referncia capacidade de conhecer, seja com referncia capacidade de intervir na realidade. (Demo, 1995, p. 11) (grifos nossos)
Para ele Metodologia distingue-se de Mtodo e Tcnica, porque os Mtodos e as Tcnicas tratam da realidade emprica, enquanto a Metodologia prende-se mais s discusses problematizantes, (...) a comear pela recusa em aceitar que a realidade social se reduza face emprica. (Demo, 1995, p.12), com isso, a Metodologia situa-se no nvel da discusso terica, discutindo criticamente sobre as maneiras de se fazer a cincia.
Demo (1995) apresenta como as principais metodologias:
1. Metodologia dialtica
2. Estruturalismo
3. Abordagem sistmica e Funcional
E como metodologias alternativas:
1. Hermenutica
2. Fenomenologia
3. Pesquisa Participante ou Pesquisa-ao
Por outro lado, Asti Vera (1983) define que metodologia tem dois significados: a) uma disciplina chamada metodologia e, b) o estudo analtico e crtico dos mtodos de investigao e de prova, sendo a segunda a qual ele trata no texto. Ele define metodologia como sendo (...) a descrio, anlise e avaliao crtica dos mtodos de investigao.(Asti Vera, 1983, p. 8) (grifos nossos). Diferencia mtodo e tcnica por (...) uma diferena semntica anloga que distingue o gnero da espcie. (Asti Vera, 1983, p. 8)
Para Lakatos & Marconi (1985), na definio de um projeto de pesquisa, a metodologia a que abrangeria o maior nmero de itens, pois haveria a necessidade de se definir: o mtodo de abordagem, os mtodos de procedimentos e as tcnicas, os instrumentos seriam elementos integrantes das tcnicas.
Dentro da concepo das autoras, portanto, cincia seria a instncia superior no processo de produo cientfica, e para elas, existem diferentes formas de concepo de cincia. Os diferentes postulados ou enunciados acerca da Cincia seriam:
1. Positivismo
2. Funcionalismo
3. Estruturalismo
4. Dialtica
5. Fenomenologia
6. Modelo holstico.
Por outro lado, Dencker & Da Via (2001), defende que cabe metodologia concentrar-se na distino entre conhecimento cientifico dos demais tipos de conhecimentos, portanto, para que uma experincia se torne um experimento cientfico deve atender aos seguintes critrios:
ter um problema (objeto) claro de investigao;
ter um mtodo para investigar esse problema;
controlar essa experimentao.
O autor identifica alguns movimento metodolgicos os quais foram movimentos importantes de autores que procuraram discutir, em sentido amplo, os mtodos da cincia, tais como:
Empirismo
Positivismo e neopositivismo Pragmatismo Marxismo e dialtica Estruturalismo Popperiano (Falseabilidade) Nova Filosofia da Cincia (Kuhn, Lakatos e Feyerabend)No entanto, para Barros & Lehfeld (2000) a metodologia no entendida como uma aplicao de tcnicas, mas como possuindo um mtodo, como teoria explicativa, abrangendo os caminhos da pesquisa cientfica. Nesse contexto, as tcnicas aplicadas esto submetidas ao mtodo empregado, as quais asseguram a instrumentalizao das aes. Nesse sentido, o mtodo estabelece o que fazer e as tcnicas como fazer; portanto, pressupe a definio das fases do processo da pesquisa (Barros & Lehfeld, 2000).
Segundo Barros & Lehfeld (2000), metodologia entendida como (...) uma disciplina que se relaciona com a epistemologia. Consiste em estudar e avaliar os vrios mtodos disponveis, identificando suas limitaes ou no em nvel das implicaes de suas utilizaes. (Barros & Lehfeld, 2000, p. 1). Nesse sentido, a metodologia seria o (...) conjunto de procedimentos utilizados por uma tcnica, ou disciplina, e sua teoria geral. (Barros & Lehfeld, 2000, p. 1). Para elas, mtodo uma viso abstrata da ao e metodologia a viso concreta de sua operacionalizao. Definem a metodologia como:
(...) conjunto de procedimentos a serem utilizados na obteno do conhecimento, (...) no quadro geral da cincia uma Metacincia, isto , um estudo que tem por objetivo a prpria Cincia e as tcnicas especficas de cada Cincia. (...) o estudo da melhor maneira de abordar determinados problemas no estado atual de nossos conhecimentos. A metodologia no procura solues, mas escolhe as maneiras de encontr-las, integrando os conhecimentos a respeito dos mtodos e vigor nas diferentes disciplinas cientficas ou filosficas.(Barros & Lehfeld, 2000, p. 2)(grifos nossos)
Num esquema geral tem-se: a Cincia ( Metodologia ( Mtodos ( Processos e tcnicas. A Cincia enquanto conhecimento racional, metdico e sistemtico do pensamento para conhecer a realidade emprica, a Metodologia estuda, descreve, explica, interpreta, compreende a avalia essa realidade por meio dos mtodos que emprega, os quais uma forma ordenada de proceder essa busca pela compreenso da empiria.
Nesse sentido, encontramos basicamente duas vertentes para conceituar metodologia. A primeira entende que metodologia estuda a forma como apreendida a realidade social, numa perspectiva de discusso terico-filosfica, nesse sentido existem vrias metodologias, pois cada uma est aliada a uma concepo filosfica de mundo (Demo, 1995; Asti Vera, 1983; Dencker & Da Via, 2001; Barros & Lehfeld, 2000; Lakatos & Marconi, 1985).
Uma segunda vertente vai defender que metodologia uma disciplina que vai estudar e definir qual o melhor mtodo a ser empregado, portanto, existe a disciplina de metodologia, que escolhe num conjunto de procedimentos disponveis, o melhor a ser usado (Barros & Lehfeld, 2000). interessante observar que vrios autores consultados no indicam explicitamente essa posio, mas ela est como pano de fundo, pois nos pareceu que partem do suposto que existe uma nica forma de interpretar e compreender filosoficamente a realidade social emprica.
Para nossas discusses, havia a necessidade de conceituar tambm sobre Mtodo em funo de que teramos que identificar nas pesquisas o mtodo utilizado. Os autores consultados apresentaram diferenas de conceituao.
Dencker & Da Via (2001) entende que a funo do mtodo definir a orientao e seleo dos procedimentos de pesquisa que devero ser utilizados pelo pesquisador. Segundo ele:
So os comportamentos e os instrumentos empregados na seleo e elaborao de tcnicas de pesquisa. O mtodo estatstico, por exemplo, indicar as tcnicas que sero usadas para cada caso, como o questionrio ou a entrevista, em funo dos seus procedimentos bsicos, que implicam a quantificao das informaes. ((Dencker & Da Va, 2001), p. 38) (grifos nossos)
O mtodo, nesse sentido, mais geral do que a tcnica, o primeiro condiciona o segundo. O mtodo cientfico uma forma de observarmos a realidade social, biolgica e fsica.
Lakatos & Marconi (1985) definem mtodo como sendo:
(...) conjunto das atividades sistemticas e racionais que, com maior segurana e economia, permite alcanar o objetivo conhecimentos vlidos e verdadeiros -, traando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decises do cientista. (p. 81) (grifos nossos)Consideram, portanto, que (...) o mtodo cientfico a teoria da investigao.(Lakatos & Marconi, 1985, p. 82). Para elas, o mtodo (...) se caracteriza por uma abordagem mais ampla, em nvel de abstrao mais elevado, dos fenmenos da natureza e da sociedade. (Lakatos & Marconi, 1985, p. 102). (grifos nossos)
As autoras ainda diferenciam os mtodos em: mtodos de abordagem e mtodos de procedimentos. Os mtodos de procedimentos seriam (...) as etapas concretas da investigao, com finalidade mais restrita em termos de explicao geral dos fenmenos e menos abstratos.( Lakatos & Marconi, 1985, p.102).
Os principais mtodos de procedimentos seriam os seguintes:
1. Mtodo histrico
2. Mtodo comparativo
3. Mtodo monogrfico
4. Mtodo estatstico
5. Mtodo tipolgico
6. Mtodo funcionalista
7. Mtodo estruturalista
Para as autoras Barros & Lehfeld (2000) mtodo (...) o caminho ordenado e sistemtico para se chegar a um fim. (p. 3) (grifos nossos), o qual pode ser estudado como um processo intelectual ou como processo operacional.
Tambm Asti Vera (1983) define mtodo como sendo (...) um procedimento, ou um conjunto de procedimentos, que serve de instrumento para alcanar os fins da investigao(...) (p.8). (grifos nossos). Para esse autor, as tcnicas so os (...) meios auxiliares que concorrem para a mesma finalidade.( Asti Vera, 1983, p.8). Para ele o mtodo geral e as tcnicas so particulares, ou seja, (...) o mtodo um procedimento geral, baseado em princpios lgicos, que pode ser comum a vrias cincias; uma tcnica um meio especfico usado em uma determinada cincia, ou um aspecto particular desta. (Asti Vera, 1983, p. 9) (grifos nossos)
Ander-Egg (1974) igualmente define mtodo como sendo:
(...) el camino a seguir mediante una serie de operaciones y reglas prefijadas de antemano aptas para alcanzar el resultado propuesto. (...) el mtodo cientifico y filosfico, en cambio, procura establecer firmemente los procedimientos que deben seguirse, el orden de las observaciones, experimentaciones, experiencia y razionamientos y la esfera de los objetos a los cuales se aplica.( Ander-Egg, 1974, p. 44) (grifos nossos)
Por outro lado, alguns autores delimitaram a discusso sobre mtodo ao campo da cincia, pois entendiam esse conceito como uma forma de abordagem, de entendimento, de compreenso do real. Portanto, no haveria que se falar de mtodos quando o campo o da cincia, mas de mtodo: o mtodo cientfico.
Dencker & Da Via (2001) entendem que toda pesquisa cientfica utiliza o mtodo cientfico para realizar suas atividades, o que diferencia as pesquisas nas cincias humanas das cincias fsicas e biolgicas so os instrumentos utilizados. No caso das cincias humanas como o sujeito objeto e sujeito da investigao, (...) torna-se necessrio o uso de tcnicas de observao. (Dencker & Da Va, 2001), p. 34). Portanto, para o autor Mtodo em pesquisa o cientfico, o qual para garantir cientificidade deve compreender as seguintes fases: observao, demonstrao, classificao e interpretao.
Tambm Mattar Neto (2002) delimita mtodo como sendo o cientfico. Define mtodo cientfico como sendo (...)a forma mais segura inventada pelo homem para controlar o movimento das coisas que cerceiam um fato e para montar formas de compreenso adequada dos fenmenos. (Mattar Neto, 2002, p. 73).
Ainda sobre o mtodo cientfico, Mattar Neto (2002), considera que ele seja (...) a expresso lgica do raciocnio associada formulao de argumentos convincentes. Estes argumentos uma vez apresentados tm por finalidade informar, descrever ou persuadir certas informaes conclusivas sobre um fato. (Mattar Neto, 2002, p. 74)
Nessa concepo, ele assinala os principais mtodos cientficos:
1. Mtodo da induo experimental, de Galileu
2. Mtodo hipottico-dedutivo, de Newton
3. Empirismo, de Hume
4. Mtodo da Experimentao, de Bacon
Por conseguinte, Mattar Neto (2002), circunscreve a discusso sobre mtodo cientfico como uma forma especfica de produo de conhecimento, com o uso de uma forma de pensamento e de articulao dos fatos, dos dados. Para alcanar seus propsitos, deve cumprir as seguintes etapas: definio do problema, conhecimentos e instrumentos acerca do problema, tentativa de soluo, investigao da conseqncia da soluo obtida.
Tambm Barros & Lehfeld (2000), conceitua mtodo como sendo formas de pensamento e define que existem mtodos, como os mtodos de deduo e induo, os quais so formas de pensamento. No mtodo da induo explicita ainda que possuem diversos procedimentos lgicos:
1. Induo simples
2. Argumento por analogia
3. Inferncia probabilstica
4. Mtodos de eliminao (mtodo da concordncia, mtodo da diferena, mtodo combinado, mtodo da variao concomitante)
5. Mtodo hipottico-dedutivo.
Tambm Ferrari (1981) vai definir que os mtodos como formas de pensamento, que segundo ele seriam:
1. Fenomenolgico
2. Semitico
3. Dedutivo
4. Redutivos
5. Discretos
6. Clnicos
Por outro lado, Ruiz (1996) vai definir que existem somente dois tipos de mtodo cientfico:
1. Racional
2. Indutivo
Lakatos & Marconi (1985) na vertente dos mtodos de abordagem, classifica os mtodos como sendo:
1. Mtodo indutivo
2. Mtodo dedutivo
3. Mtodo hipottico-dedutivo
4. Mtodo dialtico.
interessante observar que, nessa concepo, a observao trazida como o procedimento bsico do mtodo cientfico (Mattar Neto, 2002; Dencker & Da Va, 2001). A observao tomada como o procedimento bsico da pesquisa cientfica, como a tcnica ou processo por excelncia. Mattar Neto (2002) classifica a observao, segundo alguns critrios:
1. Quanto a forma de estruturao: observao assistemtica e sistemtica
2. Quanto a forma de participao do observador: no participante e participante
3. Quanto ao nmero de observadores: observao individual e coletiva
4. Quanto ao local de observao: observao de campo e de laboratrio
A induo e deduo considerada por Mattar Neto (2002) como formas de raciocnio ou de argumentao. Para Dencker & Da Via (2001), igualmente a observao o mtodo, por excelncia, das pesquisas nas cincias humanas. O uso do mtodo da observao feito para a coleta de dados que pode estar combinado com outros mtodos (Dencker & Da Va, 2001), ainda que ele no entenda que mtodo seja a forma de pensamento, tambm coloca a observao como o mtodo privilegiado da pesquisa cientfica.
Ele classifica os seguintes tipos de observao (Dencker & Da Va, 2001):
1. observao de monumentos de campo
2. observao assistemtica participante
3. observao assistemtica pesquisa-ao
4. observao sistemtica
5. observao documental
6. mtodo de anlise de contedo
Os mtodos de observao tambm so utilizados para a descrio e compreenso de comportamentos, no entanto, para tanto necessrio utilizar as tcnicas de questionrio e entrevista par coletar os dados.
Resumidamente, podemos perceber que existem trs grandes vertentes no campo da epistemologia da cincia quanto ao entendimento do que seja mtodo. Uma primeira vertente vai denominar mtodo como um conjunto de procedimentos, o caminho a ser seguido na pesquisa (Lakatos & Marconi, 1985; Barros & Lehfeld, 2000; Asti-Vera, 1983; Ander-Egg, 1974). Ainda que Lakatos & Marconi (1985) diferenciem os mtodos em procedimentos e de abordagem e nesse caso o mtodo no contexto acima seriam os de procedimentos.
Uma segunda vertente aborda mtodo como forma de entender o real, portanto o nico mtodo que se aplica cincia o mtodo cientfico, em contraposio s outras formas de abordagem, de relacionamento e de compreenso do real. Compreendem esses autores que o mtodo cientfico mais seguro e o nico que garante cientificidade ao conhecimento produzido, o qual deve atender a algumas etapas bsicas (Dencker & Da Va, 2001; Mattar Neto, 2002).
E uma terceira vertente que vai entender que mtodo uma forma de pensamento, ou seja, uma forma de estruturar e de expressar o pensamento. Todo conhecimento cientfico vai ser produzido utilizando uma ou outra estrutura de pensamento (Mattar Neto, 2002;Barros & Lehfeld, 2000; Ferrari, 1981; Ruiz, 1996; Lakatos & Marconi, 1985). No caso especfico de Lakatos & Marconi (1985) os mtodos a que se referem so os mtodos de abordagem.
Segundo as autoras, tcnica (...) um conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma cincia ou arte; a habilidade para usar esses preceitos ou normas, a parte prtica.( Lakatos & Marconi, 1985, p. 165) (grifos nossos).
As tcnicas, ou processos, (...) representam a maneira de atingir um propsito bem-definido, a partir de uma orientao bsica dada pelo mtodo. Dessa forma, pode-se considerar o mtodo como uma estratgia delineada, e as tcnicas, como as tticas, necessrias para a sua operacionalizao.(Barros & Lehfeld, 2000, p. 3) (grifos nossos).
As tcnicas, ou processos, que Barros & Lehfeld (2000) apresentam como pertencentes ao mtodo cientfico:
1. Observao e suas variantes
2. Induo e deduo, como formas de raciocnio ou de argumentao
3. Experimentao para situaes em laboratrios
4. Mtodo das diferenas, no contexto da pesquisa experimental.
O autor Asti Vera (1983) entende como Tcnicas os (...) meios auxiliares que concorrem para a mesma finalidade.( Asti Vera, 1983, p.8). Para ele o mtodo geral e as tcnicas so particulares, ou seja, (...) o mtodo um procedimento geral, baseado em princpios lgicos, que pode ser comum a vrias cincias; uma tcnica um meio especfico usado em uma determinada cincia, ou um aspecto particular desta. (Asti Vera, 1983, p. 9) (grifos nossos)
Um outro autor, Ander-Egg (1974), entende que tcnica a (...) arte o manera de recorrer esse camino. (Ander-Egg, 1974, p. 44) (grifos nossos). Os mtodos e as tcnicas a serem utilizadas dependem em cada caso de uma srie de fatores tais como: a natureza do fenmeno a estudar e o objeto da investigao, dos recursos financeiros e da equipe disponvel.
O autor apresenta como tcnicas para coleta de dados:
1. Observao
2. Entrevista
3. Questionrio
4. Escalas de atitude e de opinies
5. Testes
6. Sociometria
7. Compilao documental
8. Semntica diferencial
9. Anlise de contedo
Tambm Dencker & Da Via (2001) conceitua Tcnica como sendo (...) os procedimentos concretos empregados pelo pesquisador para levantar os dados e as informaes necessrias para esclarecer o problema que est pesquisando. So os comportamentos e os instrumentos empregados na realizao de operaes de pesquisa, como, por exemplo, o ato de registrar dados. (Dencker & Da Va, 2001, p. 37) (grifos nossos)
Ruiz (1996), apresenta como tcnica de coleta de dados:
1. Entrevista
2. Questionrio3. FormulrioJ Lakatos & Marconi (1985) diferencia tcnica e instrumento, para cada tcnica indica alguns instrumentos que so mais apropriados. Na Tabela abaixo, apresentamos a tipologia de tcnicas que a autora apresenta e os instrumentos que ela considera relacionado a cada uma delas.
Tabela 0 AUTONUM Classificao das tcnicas e instrumentos, segundo Lakatos & Marconi.
TcnicaInstrumentos
Documentao IndiretaPesquisa documental
Pesquisa bibliogrfica
Documentao DiretaPesquisa de campo
Pesquisa de laboratrio
Observao Direta IntensivaObservao e suas variantes
Entrevista e suas variantes
Observao Direta ExtensivaQuestionrio
Formulrio
Em particular na rea de sociologia, Asti Vera (1983), indica os instrumentos apropriados para essa cincia, que seriam:
1. Observao
2. Entrevista3. Experimento4. Estatstica.5. Tcnicas sociomtricas so: sociometria, psicodrama e sociodrama.Na formulao do item do instrumento quanto a tipologia que iramos utilizar, tambm encontramos diversidade na classificao quanto aos tipos de pesquisa. Segundo Barros & Lehfeld (2000) existem grupos de pesquisa os quais vo se definir a partir de dois critrios: quanto a forma de estudo e quanto aos seus fins. Segundo as autoras a classificao seria a seguinte:
1. Segundo a forma de estudo do objeto
Pesquisa descritiva
Pesquisa experimental
Pesquisa-ao
2. Segundo os seus fins
Pesquisa pura
Pesquisa aplicada.
Para a coleta dos dados, Barros & Lehfeld (2000) reconhecem os seguintes instrumentos para essa fase da pesquisa:
Dirio de campo;
Questionrio;
Entrevista e suas variantes, tidas como uma tcnica.
As autoras colocam o Estudo de Caso como uma modalidade de estudos em Cincias Sociais.
Um outro autor que analisamos foi Demo (1995). Ele apresenta uma tipologia da pesquisa tendo como critrio de classificao a aplicao a que se destina a pesquisa. No quadro a seguir apresentamos a tipologia apresentada por Demo (1995):
Tabela 0 AUTONUM Tipos de pesquisa e suas aplicaes, segundo Demo (1995)
Tipo de pesquisaAplicao
TericaFormular quadros de referncia, estudar teorias e/ou conceitos
MetodolgicaReflexo sobre os caminhos de se fazer cincia, produo de tcnicas, instrumentos
EmpricaCodificar a face mensurvel da realidade social
PrticaInterveno na realidade, pesquisa participante, pesquisa-ao, avaliao qualitativa
Por outro lado, Ander-Egg (1974) vai distinguir dois tipos de investigao e trs esquemas de investigao. O que o autor est chamando de tipo, alguns outros autores vo entender que se tratam de uma classificao da pesquisa segundo seus fins. O autor faz a seguinte classificao quanto ao tipo de pesquisa:
Investigao bsica ou fundamental
Investigao aplicada, construtiva ou utilitria.
E os trs esquemas de investigao que Ander-Egg (1974) apresenta o seguinte:
Estudos formulativos ou exploratrios
Estudos descritivos
Estudos de comprovao de hipteses causais
Segundo o autor, os Estudos formulativos ou exploratrios compreendem: a) estudos de documentaes, b) contato direto com a problemtica a estudar. Os Estudos descritivos se voltam a descrever um fenmeno ou situao, e os Estudos de comprovao de hipteses causais procuram dar explicao cientfica e conseqente da previso (hiptese).
Por outro lado, Dencker & Da Via (2001), parte do princpio que existe somente um tipo de pesquisa que pode ser considerada cientfica: a pesquisa emprica, a qual pode ser classificada em:
Pesquisa experimental
Pesquisa quantitativa descritiva
Pesquisa exploratria
Para o Mattar Neto (2002), considerada pesquisa cientfica aquele processo em que (...) mediante a aplicao da Metodologia Cientfica e de tcnicas adequadas procura obter dados fiis, objetivos, relevantes para se conhecer e compreender um dado fenmeno. (Mattar Neto, 2002, p. 87). Em funo disso, classifica a pesquisa cientfica segundo sua forma de estudo e segundo seus fins. De acordo com Mattar Neto (2002), as pesquisas se classificam:
1.Segundo a forma de estudo
1.1.Pesquisa Descritiva
1.1.a.Pesquisa documental: com documentos nem sempre organizados nas bibliotecas (catalogados)
1.2.Pesquisa bibliogrfica: Geralmente com documentos organizados em bibliotecas (catalogados)
1.3.Pesquisa de campo
1.3.a.Tcnicas apropriadas: entrevista, questionrio, formulrios, pesquisa de opinio, observao
1.4.Pesquisa Experimental (laboratrio)
1.5.Pesquisa-Ao
2.Segundo seus fins
2.1.Pesquisa Pura
2.2.Pesquisa Aplicada
Por outro lado, Ruiz (1996) vai apresentar uma classificao bastante simplificada classifica de pesquisas.
Ele vai defender que existem trs tipos de pesquisa:
Pesquisa de Campo
Pesquisa de Laboratrio
Pesquisa Bibliogrfica
No quadro abaixo apresentamos uma sntese das classificaes encontradas nos autores pesquisados.
Tabela 0 AUTONUM :Tipologia de pesquisa apresentada pelos autores pesquisados.
Barros & Lehfeld(2000)Demo (1995)Ander-Egg (1974)Dencker & Da Va (2001)Mattar Neto (2002)Ruiz (1996)
Segundo a forma de estudo do objeto:
(Pesquisa descritiva
(Pesquisa experimental
(Pesquisa-aoTerica
( Formular quadros de referncia, estudar teorias e/ou conceitosDois tipos de Investigao:
( Bsica ou fundamental
( Aplicada, construtiva ou utilitriaTipos de investigao:
(Pesquisa experimental
(Pesquisa quantitativa descritiva
(Pesquisa exploratriaSegundo a forma de estudo
(Pesquisa Descritiva
# Pesquisa documental
# Pesquisa Bibliogrfica
# Pesquisa de CampoTipos de pesquisa:
(Pesquisa de Campo
(Pesquisa de Laboratrio
(Pesquisa Bibliogrfica
Segundo os seus fins
(Pesquisa pura
(Pesquisa aplicadaMetodolgica
( Reflexo sobre os caminhos de se fazer cincia, produo de tcnicas, instrumentosTrs esquemas de investigao:
(Estudos formulativos ou exploratrios
(Estudos descritivos
(Estudos de comprovao de hipteses causais( Pesquisa Experimental (laboratrio)
Emprica
( Codificar a face mensurvel da realidade social(Pesquisa-Ao
Prtica
( Interveno na realidade, pesquisa participante, pesquisa-ao, avaliao qualitativaSegundo seus fins:
(Pesquisa Pura
(Pesquisa Aplicada
Tabela 0 AUTONUM Tipologia de tcnicas e instrumentos apresentada pelos autores pesquisados.
Barros & Lehfeld(2000)Lakatos & Marconi(1985)Ander-Egg (1974)Asti Vera (1983)Ruiz (1996)
Tcnicas de pesquisa:
(Observao e suas variantes
(Induo e deduo, como formas de raciocnio ou de argumentao
(Experimentao para situaes em laboratrios
(Mtodo das diferenas, no contexto da pesquisa experimentalTcnicas de pesquisa:
1. Documentao Indireta
(Pesquisa documental
(Pesquisa bibliogrfica
2. Documentao Direta
(Pesquisa de campo
(Pesquisa de laboratrio
3. Observao Direta Intensiva
(Observao e suas variantes
(Entrevista e suas variantes
4. Observao Direta Extensiva
(Questionrio
(FormulrioTcnicas para coleta de dados:
(Observao
(Entrevista
(Questionrio
(Escalas de atitude e de opinies
(Testes
(Sociometria
(Compilao documental
(Semntica diferencial
(Anlise de contedo
Instrumentos prprios para a rea de sociologia:
(Observao
(Entrevista(Experimento(Estatstica(Tcnicas sociomtricasTcnicas de coleta de dados:
(Entrevista
(Questionrio(Formulrio
Resumidamente, refizemos os instrumentos nos itens que diziam respeito a essas questes e definimos pelos seguintes conceitos. Quanto ao conceito de teoria trabalharemos com o conceito trazido por Lakatos & Marconi (1995), ou seja, como um sistema de conceitos. Quanto metodologia optamos por entende-lo como forma de pensamento terico-filosfico (Demo, 1995, Asti Vera, 1983; Dencker & Da Via, 2001; Barros & Lehfeld, 2000; Lakatos & Marconi, 1985), e por assumir essa concepo consideramos inoportuno manter esse item uma vez que exigiria dos alunos uma experincia muito maior em termos de conceituao filosfica para poder identificar a concepo dos autores quanto a esse conceito. Quanto a mtodo, adotamos a concepo que o entende como um conjunto de procedimentos (Dencker & Da Via (2001), Lakatos & Marconi (1985), Barros & Lehfeld (2000), Asti Vera (1983), Ander-Egg (1974)), com isso ao invs de perguntarmos qual o mtodo da pesquisa utilizado, optamos por procurar indicar as tcnicas e instrumentos, e quando o autor explicitasse um mtodo utilizado, incluir num campo aberto logo em seguida. Em termos de tcnica, definimos por utilizar a classificao e conceituao de Ander-Egg (1974). Na definio de tema, problema ou objeto de pesquisa nossa opo foi conceituar a partir do entendimento dado por Lakatos & Marconi (1985) e Asti Vera (1983). E finalmente quanto ao tipo de pesquisa nossa definio foi por assumir a tipologia de Demo (1995).
Assim o novo instrumento ficou com a seguinte estrutura definitiva (Anexo IV):
ItemTipo de publicaoCategoria/ Descrio do campoTipo de campo
Tema principal da pesquisa/ ArtigoArtigos/ ps-graduaoTema: assunto que se deseja provar ou desenvolver (Lakatos & Marconi, 1995; Asti Vera, 1983)Aberta texto
Categorias analisadasArtigos/ ps-graduaoalguma coisa do sujeito ou do objeto de pesquisa/ artigo que foi ressaltado pelo pesquisadorAberta texto
Quanto ao tipo de documento analisadoArtigos/ ps-graduaotese /dissertao /artigo /livroFechada nica
Quanto a estrutura da produoArtigos/ ps-graduaoensaio /sistematizao terica/ pesquisa empricaFechada nica
Quanto ao sujeito investigadoArtigo/ ps-graduaoAlunos/ professores/ usurios/ comunicadores/ mdia/ programa institucional/ instituio/ tericos educacionais/ tericos da comunicaoFechada mltipla
Outro tipo de sujeito investigadoArtigo/ ps-graduaoCaso o sujeito abordado no texto no conste na lista acima, especifique abaixoAberta texto
Quanto a mdia abordadaArtigo/ ps-graduaoTeleviso/ rdio/ mdia impressa/ internet (web)/ internet (comuni. (as)sncrona/ softwares/ produo flmica/ informticaFechada mltipla
Especificidade da mdia investigadaArtigo/ ps-graduaoIndicar a especificidade da mdia abordada no texto. Ex.: TV telejornal da GloboAberta texto
Quanto ao objeto investigadoArtigo/ ps-graduaoProblema: Objeto: qual a dificuldade que se pretende resolver (Lakatos & Marconi, 1995; Asti Vera, 1983)
Processo de produo da mdia /processo de recepo do contedo das mdias /processo de emisso do contedo das mdias/ metodologias/ relao do sujeito com a mdia/ contedo da mdia/ implantao de programa institucional/ Teorias Educacionais/ Teorias da ComunicaoFechada mltipla
Outro tipo de objeto investigadoArtigo/ ps-graduaoIndicar a especificidade do objeto ou, no caso de no estar contemplado acima, indicar qual o objeto abordado no textoAberta texto
Tipo de PesquisaPs-graduaoTerica/ Metodolgica/ Emprica/ Prtica (Demo, 1995)Fechada nica
Tcnica de pesquisa utilizadaPs-graduaoObservao/ Entrevista/ Questionrio/ Escalas de atitude e de opinies/ Testes/ Sociometria/ Compilao documental/ Semntica diferencial/ Anlise de contedo (Ander Egg, 1974)Fechada nica
Mtodo, tcnica ou instrumentoPs-graduaoAnotar o mtodo, tcnica ou instrumento explicitado pelo autor e no constante nas categorias acimaAberta texto
Quanto ao tipo de educaoPs-graduaoEducao Extra-Escolar/ Educao Basica: subdividida nos itens: Educao Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Mdio, Ensino Tcnico/ Educao Superior: subdividida em: Universidade, Ps-GraduaoFechada mltipla
Quanto a modalidade de ensinoPs-graduaoPresencial/ A DistnciaFechada nica
Bibliografia mais citadaArtigos/ ps-graduaocolocar os nomes dos autores da rea de educao e/ou comunicao mais conhecido ou com mais ttulos indicadosAberta texto
Teorias de suporte a pesquisaArtigos/ ps-graduaoindicada pelo autor ou pelo referencial terico. Caso no seja possvel identificar, indicar para discusso em grupoAberta texto
Indicadores para prticas pedaggicasArtigos/ ps-graduaoAnalisar se o autor prope algo, critica alguma prtica ou se no prope nada em termos de ao docenteAberta texto
Indicadores para prticas comunicacionaisArtigos/ ps-graduaoAnalisar se o autor prope algo, critica alguma prtica ou se no prope nada para o profissional/meio de comunicaoAberta texto
Notas geraisArtigos/ ps-graduaooutras questes que consideraram interessante e que no consta nos itens acimaAberta texto
Uma vez estas questes dirimidas, passamos para a leitura dos textos. Adotamos como procedimento que os bolsistas fariam a leitura em horrios que eles definissem. Uma vez por semana, nos reunamos para eles entregarem os textos lidos e pegarem nova remessa. Eram distribudos dez (10) textos por semana para cada bolsista. Durante a leitura ou logo aps, o instrumento de pesquisa deveria ser preenchido e, no final de semana eles digitavam todos os dados dos textos numa planilha do Excell preparada especialmente para receber os dados do instrumento de pesquisa e enviar na segunda-feira por email. Mensalmente estas planilhas individuais foram sendo agrupadas num arquivo nico. Este processo durou de abril de 2003 a janeiro de 2004. Apesar deste procedimento ter facilitado o trabalho de montagem da base de dados, tivemos alguns problemas no percurso, por exemplo, com a falta de padronizao na digitao dos dados. Isto exigiu uma padronizao dos mesmos, necessitando um tratamento constante nas planilhas enviadas. Por exemplo, um bolsista digitava no campo mdia TV e outro televiso. medida que a pesquisa foi avanando estas questes foram sendo resolvidas. Outro problema foi a duplicao na leitura e envio de arquivos, o que acarretou numa incorreo quanto a quantidade de textos lidos. Como apresentado na tabela 5, o total de textos lidos foi de 1599, dos quais 40 foram duplicao na leitura e envio de planilhas. S percebemos o problema ao final do processo, depois de toda a base de dados revisada e colocada em ordem alfabtica.
O tratamento estatstico foi feito posteriormente por meio do pacote estatstico SPHINX LEXICA V. 4.0, por meio do qual foram geradas todas as tabelas, os extratos e os cruzamentos.Cabe esclarecer que para o presente relatrio no foram feitos todos os cruzamentos e tratamento de todas as variveis do banco de dados, somente daquelas que consideramos relevantes para nossos propsitos. A seguir passaremos a apresentar os dados da pesquisa.
Captulo IIApresentao e anlise dos dados
Neste captulo iremos apresentar os dados coletados na pesquisa, organizando-os segundo o plano de tabulao definido. Cabe esclarecer que foram tratados somente alguns dados coletados, pois em funo do volume e das possibilidades de cruzamentos, tivemos que proceder a um recorte no tratamento e na anlise para viabilizar o presente relatrio. Os demais dados estaro disponveis para futuras pesquisas tanto interna, quanto externamente instituio. As variveis do instrumento tabuladas foram as seguintes:
1) rea de Produo (Fechada nica),
2) Ttulo do Peridico (Fechada nica),
3) Categorias Analisadas (Tratada Fechada Mltipla),
4) Estrutura de Produo (Fechada nica),
5) Sujeito (Fechada Mltipla),
6) Objeto (Fechada Mltipla),
7) Mdia (Fechada Mltipla),