Relatório de
Atividades
2014
2 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Relatório de
Atividades
2014
3 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
CONSELHO DIRETIVO DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTR0, IP
José Manuel Azenha Tereso (Presidente)
Maria Augusta Mota Faria da Conceição (Vice-presidente)
Luís Manuel Militão Mendes Cabral (Vogal)
|TÍTULO:
Relatório de Atividades 2014
|COORDENAÇÃO OPERACIONAL:
Maurício Alexandre
|COORDENAÇÃO TÉCNICA (UNIDADE DE ESTUDOS E PLANEAMENTO):
Isabel Pechincha
Catarina Orfão
Fernanda Ferreira
Com a colaboração dos diretores de departamento, coordenadores de unidades orgânicas e responsáveis
regionais pelos programas de saúde.
Relatório de
Atividades
2014
4 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Relatório de
Atividades
2014
5 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
INDÍCES, SIGLAS E ACRÓNIMOS,
SINAIS CONVENCIONADOS
Relatório de
Atividades
2014
6 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
INDÍCE GERAL
CAPÍTULO 1 | AUTOAVALIAÇÃO 20
1. OBJETIVOS DEFINIDOS 21
2. AUTOAVALIAÇÃO DOS OBJETIVOS 23
3. QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 27
4. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO 34
CAPÍTULO 2 | A REGIÃO DE SAÚDE DO CENTRO 36
1. MISSÃO E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA ARS CENTRO 37
2. TERRITÓRIO E POPULAÇÃO 39
3. INDICADORES DE SAÚDE 43
3. 1. Esperança Média de Vida 44
3. 2. Índice de Longevidade 44
3. 3. Índice de Envelhecimento 45
3. 4. Índice de Dependência (jovens e idosos) 46
3. 5. Taxa de Natalidade 47
3. 6. Taxa de Mortalidade 48 3. 6. 1. Taxa Bruta de Mortalidade 48 3. 6. 2. Taxa Bruta de Mortalidade Infantil 49 3. 6. 3. Taxas Mortalidade Fetal, Perinatal e Neonatal 50
4. REDE DE PRESTAÇÕES DE SAÚDE 51
4. 1. Cuidados de Saúde Primários 55
4. 2. Cuidados de Saúde Hospitalares 62
4. 3. Cuidados Continuados Integrados 64
4. 4. Cuidados de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências 66
4. 5. Prestações Específicas 68
5. BALANÇO SOCIAL 69
6. FORMAÇÃO 73
7. RECURSOS FINANCEIROS 76
7. 1. Informação Contabilística e Financeira 76
7. 2. Proveitos e Ganhos 77 7.2.1. Proveitos 77 7.2.2. Recebimentos vs Cobranças 77 7.2.3. Dividas de Terceiros 78
7. 3. Custos e Perdas 79 7.3.1. Custos 79 7.3.2. Dívidas a Terceiros 80
7. 4. Publicidade Institucional 81
Relatório de
Atividades
2014
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CAPÍTULO 3 | PRODUÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE 82
1. PRODUÇÃO EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS 83
1. 1. Indicadores de Acesso 86 1. 1. 1. Consultas Realizadas 87 1. 1. 2. Visitas Domiciliárias de Enfermagem 91 1. 1. 3. Taxa de Utilização Global de Consultas Médicas 92 1. 1. 4. Percentagem de Consultas Realizadas pelo próprio Médico de Família 93
1. 2. Indicadores de Desempenho Assistencial 94 1.2.1. Taxa de Utilização de Consultas de Planeamento Familiar 94 1.2.2. Percentagem de Grávidas com Consulta Médica de Vigilância no primeiro trimestre de gravidez 95 1.2.3. Proporção de Recém-Nascidos com TSHPKU realizado até ao 6.º dia 96 1.2.4. Percentagem de Recém-Nascidos com Consultas Médicas de Vigilância até ao 28.º dia de vida 97 1.2.5. Percentagem de Diabéticos com pelo menos 2 registos de HgbA1C nos últimos 12 meses 98 1.2.6. Percentagem de Utentes Hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre 99
1. 3. Indicadores de Eficiência 101 1.3.1. Custo Médio de Medicamentos Faturados por Utilizador do SNS 101 1.3.2. Despesa Média de MCDT Faturados por Utilizador do SNS 102
2. PRODUÇÃO EM CUIDADOS DE SAÚDE HOSPITALARES 103
2. 1. Atividade Cirúrgica 103
2. 2. Consultas Hospitalares 107
2. 3. Internamento Hospitalar 110 2. 3. 1. Caraterização Geral 110 2. 3. 2. Morbilidade Hospitalar 111
2. 4. Partos 116
2. 5. Urgências Hospitalares 117
3. PRODUÇÃO EM CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS 118
4. PRODUÇÃO EM CUIDADOS DE INTERVENÇÃO NOS COMPORTAMENTOS ADITIVOS E NAS DEPENDÊNCIAS 119
4. 1. Centro de Resposta Integrada 119
4. 2. Comunidade Terapêutica Arco-íris 119
4. 3. Unidade de Alcoologia 120
4. 4. Unidade de Desabituação 120
CAPÍTULO 4 | ÁREAS DE INTERVENÇÃO EM SAÚDE 121
I PROGRAMAS DE SAÚDE NACIONAIS PRIORITÁRIOS 122
1. Programa Nacional para a Diabetes 123
2. Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA 130
3. Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo 136
4. Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável 139
5. Programa Nacional para a Saúde Mental 144
6. Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 146 6. 1. Programa de Rastreio do Cancro da Mama 146 6. 2. Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero 149 6. 3. Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto 153
7. Programa Nacional para as Doenças Respiratórias 156
8. Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares 158
9. Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos 161
Relatório de
Atividades
2014
8 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
II OUTROS PROGRAMAS NACIONAIS DE SAÚDE 164
10. Programa Nacional de Saúde Escolar 165
11. Programa Nacional de Saúde Infantil 173
12. Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral 178
13. Programa Nacional de Prevenção de Acidentes 183
14. Programa Nacional de Vacinação 189
15. Programa Nacional de Redução dos Problemas Ligados ao Álcool 198
16. Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose 200
17. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológia | Doenças de Declaração Obrigatória 206
18. Rede Nacional de Vigilância de Vetores 210
19. Programa Nacional de Saúde Ocupacional 212
20. Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas | Módulo Calor 214
21. Plano Estratégico do Baixo Carbono 217
III PROGRAMAS E PROJETOS REGIONAIS DE SAÚDE 219
22. Programas de Saúde Ambiental 220 22. 1. Programa de Gestão da Qualidade do Ar 220 22. 2. Programa de Gestão de Resíduos Hospitalares 221 22. 3. Programa de Vigilância da Qualidade da Água 222 22. 4. Plano de Segurança e Prevenção de Riscos em Saúde Pública 227
23. Rede de Laboratórios de Saúde Pública 228
24. Observatório Regional de Saúde 229
CAPÍTULO 5 | AVALIAÇÃO 231
1. AVALIAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES POR UNIDADE ORGÂNICA 232
1. 1. Departamento de Gestão e Administração Geral 232
1. 2. Departamento de Instalações e Equipamentos 233
1. 3. Departamento de Planeamento e Contratualização 234
1. 4. Departamento de Recursos Humanos 236
1. 5. Departamento de Saúde Pública 237
1. 6. Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências 243
1. 7. Gabinete de Auditoria e Controlo Interno 245
1. 8. Gabinete Jurídico e do Cidadão 246
1. 9. Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações 247
1. 10. Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários 248
2. AVALIAÇÃO DO QUAR 249
ANEXO | BALANÇO SOCIAL 254
Relatório de
Atividades
2014
9 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
INDÍCE DE FIGURAS
Figura 1 | Organograma da ARS Centro 38
Figura 2| ACES e ULS da região de saúde do Centro 39
Figura 3| Distribuição das UCCI na região de saúde do Centro 64
Figura 4 | TOP 5 das Grandes Categorias de Diagnóstico 113
Figura 5| Incidência da tuberculose por ACES e ULS, 2014 203
Figura 6| Notificações no SINAVE por concelho 209
INDÍCE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 | População residente na região de saúde do Centro em 2013, por grupo etário 40
Gráfico 2 | Distribuição da população residente na região de saúde do Centro por idade e género 41
Gráfico 3 | Evolução da taxa de natalidade, por região (‰) 47
Gráfico 4 | Evolução da taxa de mortalidade, por região (‰) 48
Gráfico 5 | Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região (‰) 49
Gráfico 6 | Evolução da taxa de mortalidade fetal, por residência da mãe (‰) 50
Gráfico 7 | Evolução da taxa de mortalidade perinatal, por residência da mãe (‰) 50
Gráfico 8 | Evolução da taxa de mortalidade neonatal, por residência da mãe (‰) 50
Gráfico 9 | Lotação praticada nas instituições hospitalares da região de saúde do centro em 2014 63
Gráfico 10 | Pirâmide etária dos trabalhadores da ARS Centro 69
Gráfico 11 | Distribuição dos trabalhadores da ARS Centro por tipo de vínculo 70
Gráfico 12 | Distribuição dos trabalhadores da ARSC Centro por categoria profissional 70
Gráfico 13 | Percentagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade 71
Gráfico 14 | Evolução dos proveitos em 2013 e 2014 (€) 77
Gráfico 15 | Evolução dos recebimentos em 2013 e 2014 (€) 78
Gráfico 16 | Evolução da dívida de terceiros em 2013 e 2014 (€) 78
Gráfico 17 | Evolução dos custos em 2013 e 2014 (€) 79
Gráfico 18 | Evolução dos custos com subcontratos em 2013 e 2014 (€) 80
Gráfico 19 | Evolução dos custos com dívidas a terceiros em 2013 e 2014 (€) 80
Gráfico 20 | Variação percentual dos utentes inscritos em 2013 vs 2014 83
Gráfico 21 | Distribuição dos utentes inscritos por faixa etário e género 84
Gráfico 22 | Percentagem de utentes inscritos com e sem médico de família em 2014 84
Gráfico 23 | Distribuição do total de consultas realizadas por ACES e ULS em 2014 87
Gráfico 24 | Número de consultas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos em 2014 89
Gráfico 25 | Número de consultas de Saúde Pública realizadas em 2014 90
Gráfico 26 | Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em 2014 91
Gráfico 27 | Taxa de utilização global de consultas médicas em 2014 92
Gráfico 28 | Percentagem de consultas realizadas pelo respetivo médico de família em 2014 93
Gráfico 29 | Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 2014 94
Gráfico 30 | Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre em 2014 95
Gráfico 31 | Taxa de realização do diagnóstico precoce em 2014 96
Gráfico 32 | Percentagem de Recém-Nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância_28º dia de vida 97
Relatório de
Atividades
2014
10 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Gráfico 33 | Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses 98
Gráfico 34 | Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses 99
Gráfico 35 | Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em 2014 100
Gráfico 36 | Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 2014 101
Gráfico 37 | Custo médio de MCDT faturados por utilizador em 2014 102
Gráfico 38 | Distribuição das intervenções realizadas, por tipologia 104
Gráfico 39 | Evolução do número de doentes inscritos em LIC na região de saúde do Centro 105
Gráfico 40 | Evolução do tempo médio de espera para cirurgia (meses) na região de saúde do Centro 106
Gráfico 41 | Taxa de ocupação por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (%) 110
Gráfico 42 | Demora média por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (dias) 111
Gráfico 43 | Distribuição do número de internamentos por ACES | ULS no ano 2014 112
Gráfico 44 | Número médio de atendimentos urgentes diários por instituição hospitalar em 2014 117
Gráfico 45 | Evolução do número de camas na RNCCI 118
Gráfico 46 | Prevalência da diabetes e da hiperglicemia intermédia em Portugal, 2013 124
Gráfico 47 | Utentes com diabetes vigiados e não vigiados nos CSP na região Centro, 2014 128
Gráfico 48a, 3b, 3c | Evolução de novos casos de infeção VIH, SIDA e óbitos na região de saúde do Centro 130
Gráfico 49 | Taxa de incidência da infeção VIH (por 100.000 hab.) nos ACES e ULS, 2013 131
Gráfico 50 | Taxa de incidência de SIDA (por 100 000 hab.) nos ACES e ULS, 2013 132
Gráfico 51 | Saúde Oral na Saúde Infantil 179
Gráfico 52 | Saúde Oral nas Crianças e Jovens 179
Gráfico 53 | Saúde Oral nas Crianças e Jovens por coortes 179
Gráfico 54 | Referenciação Higienista Oral 180
Gráfico 55 | Saúde Oral nas Crianças e Jovens 180
Gráfico 56 | Saúde Oral nas Crianças e jovens - 16 anos 180
Gráfico 57 | Saúde Oral na Gravidez 180
Gráfico 58 | Saúde Oral nas pessoas Idosas 181
Gráfico 59 | Saúde Oral nos portadores de VIH/SIDA 181
Gráfico 60 | Projeto de Intervenção Precoce no Cancro oral - Cheque Diagnóstico 181
Gráfico 61 | Projeto de Intervenção Precoce no Cancro Oral - Cheque Biópsia 181
Gráfico 62 | PNV Recomendado: cobertura vacinal por coorte, vacina e dose_avaliação 2014 192
Gráfico 63 | PNV Cumprido: cobertura vacinal por coorte e vacina_avaliação 2014 193
Gráfico 64 | Vacina HPV: Cobertura vacinal por coorte e número de dose_avaliação 2014 193
Gráfico 65 | Cobertura vacinal dos nascidos em 2000, 2007 e 2012_avaliação 2014 194
Gráfico 66 | Cobertura vacinal dos nascidos em 2000, 2007 e 2012_avaliação 2014 202
Gráfico 67 | Distribuição dos casos de tuberculose na região Centro, por localização da doença, 2014 205
INDÍCE DE QUADROS
Quadro 1 | Objetivos de eficácia e indicadores - QUAR 2014 23
Quadro 2 | Objetivos de eficiência e indicadores - QUAR 2014 24
Quadro 3 | Objetivos de qualidade e indicadores - QUAR 2014 25
Quadro 4 | Recursos humanos planeados e executados em 2014 26
Quadro 5 | Recursos financeiros previstos e executados em 2014 26
Quadro 6 | QUAR 2014 28
Relatório de
Atividades
2014
11 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 7 | Avaliação do Sistema de Controlo Interno 34
Quadro 8 | Resumo comparativo do território e população da região de saúde do Centro e da NUTS II Centro 39
Quadro 9 | Evolução da população residente na região de saúde do Centro 40
Quadro 10 | População residente na região de saúde do Centro em 2013, por grupo etário 41
Quadro 11 | Evolução da esperança média de vida à nascença, por região 44
Quadro 12 | Evolução do índice de longevidade, por região (%) 45
Quadro 13 | Evolução do índice de envelhecimento, por região (%) 45
Quadro 14 | Evolução do índice de dependência, por região (%) 46
Quadro 15 | Evolução da taxa de natalidade, por região (‰) 47
Quadro 16 | Evolução da taxa bruta de mortalidade, por região (‰) 48
Quadro 17 | Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região (‰) 49
Quadro 18 | Rede de cuidados de saúde na região, em 2014 51
Quadro 19 | Unidades funcionais de prestação de CSP na região de saúde do Centro a 31.12.2014 55
Quadro 20 | Caraterização das USF segundo o modelo de funcionamento 56
Quadro 21 | USF existentes na região de saúde do Centro a 31.12.2014 56
Quadro 22 | UCSP (homologadas) existentes na região de saúde do Centro a 31.12.2014 58
Quadro 23 | UCC existentes na região de saúde do Centro a 31.12.2014 60
Quadro 24 | Rede hospitalar da ARS Centro a 31.12.2014 62
Quadro 25 | Lotação de psiquiatria nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em 2014 63
Quadro 26 | Lotação da RNCCI na região Centro em 31.12.2014 (n.º de camas de internamente) 64
Quadro 27 | Número de entidades convencionadas (por área) com a ARS Centro a 31.12.2014 68
Quadro 28 | Montante de financiamento aprovado pelo POPH 73
Quadro 29 | Distribuição do financiamento aprovado pelo POPH 73
Quadro 30 | Atividades realizadas em 2014 74
Quadro 31 | Número de utentes inscritos em 2013 vs 2014 83
Quadro 32 | Número de utentes inscritos sem médico de família atribuído 85
Quadro 33 | Produção dos CSP na região de saúde do Centro em 2014 86
Quadro 34 | Consultas totais realizadas em 2014 87
Quadro 35 | Primeiras consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em 2014 88
Quadro 36 | Total de consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em 2014 88
Quadro 37 | Total de consultas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos em 2014 89
Quadro 38 | Número de consultas de Outras Especialidades realizadas em 2014, por ACES | ULS 90
Quadro 39 | Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em 2013 vs 2014 91
Quadro 40 | Taxa de utilização global de consultas médicas em 2013 vs 2014 92
Quadro 41 | Percentagem de consultas realizadas pelo respetivo médico de família em 2013 vs 2014 93
Quadro 42 | Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 2013 vs 2014 94
Quadro 43 | Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre 95
Quadro 44 | Taxa de realização do diagnóstico precoce em 2013 vs 2014 96
Quadro 45 | Percentagem de Recém-Nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância_28º dia de vida 97
Quadro 46 | Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses 98
Quadro 47 | Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre 99
Quadro 48 | Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em 2013 vs 2014 100
Quadro 49 | Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 2013 vs 2014 101
Quadro 50 | Despesa média de MCDT faturados por utilizador em 2013 vs 2014 102
Quadro 51 | Número de intervenções cirúrgicas realizadas por tipologia, em 2014 103
Quadro 52 | Percentagem de cirurgia de ambulatório sobre o total de cirurgias programadas em 2013 e 2014 104
Quadro 53 | Número de doentes inscritos em LIC a 31.12.2014, por instituição SNS 105
Quadro 54 | Tempo médio de espera (meses) para cirurgia a 31.12.2014 106
Relatório de
Atividades
2014
12 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 55 | Consultas realizadas nas instituições hospitalares na região de saúde do Centro 107
Quadro 56 | Peso das consultas CTH no total de primeiras consultas médicas realizadas em 2014, por instituição 108
Quadro 57 | Peso das consultas realizadas via CTH em 2014 por tipo de prioridade e por instituição 108
Quadro 58 | Número de pedidos a aguardar consulta a 31.12.2014 109
Quadro 59 | Tempo médio de resposta prevista (dias) para consulta a 31.12.2014 109
Quadro 60 | Indicadores de internamento hospitalar na região de saúde do Centro 110
Quadro 61 | Algumas causas de internamento específicas no ano 2014 114
Quadro 62 | Algumas causas externas que deram origem a episódios de internamento no ano 2014 114
Quadro 63 | Algumas causas de internamento específicas e causas externas, por área de residência do utente 115
Quadro 64 | Número de partos realizados na região de saúde do Centro 116
Quadro 65 | Atendimentos em urgências nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro 117
Quadro 66 | Indicadores da RNCCI na região Centro, por Unidade, em 2014 118
Quadro 67 | Prevalência da diabetes em Portugal na população com 20 a 79 anos, 2013 123
Quadro 68 | Taxa de AVPP por diabetes (por 100.000 habitantes), triénios 2009-2011 e 2010-2012 124
Quadro 69 | Número de Equipas Multidisciplinares na área da Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes, 125
Quadro 70 | Diagnóstico (Rastreio) Sistemático e Tratamento da Retinopatia Diabética 126
Quadro 71 | Utentes inscritos com diagnóstico de diabetes registado na lista de problemas, por ACES e ULS, 2014 127
Quadro 72 | Diabéticos com registo de exame aos pés e com consulta de enfermagem, 2014 128
Quadro 73 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional para a Diabetes 129
Quadro 74 | Testes de deteção do VIH realizados pelos CAD da região de saúde do Centro no ano de 2014 133
Quadro 75 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA 135
Quadro 76 | Número de consultas de tratamento intensivo em cessação tabágica realizadas em 2014 137
Quadro 77 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo 138
Quadro 78 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável 143
Quadro 79 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional para a Saúde Mental 145
Quadro 80 | Proporção de mulheres rastreadas em 2014 na população elegível 147
Quadro 81 | Proporção de mulheres rastreadas (RCM) em 2013 e 2014 na população elegível 148
Quadro 82 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa de Rastreio do Cancro da Mama 148
Quadro 83 | Proporção de mulheres rastreadas em 2014, na população elegível 150
Quadro 84| Taxa de cobertura do RCCU (2012-2014) 151
Quadro 85 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero 151
Quadro 86 | Proporção de aderentes e proporção de rastreados (RCCR) - ano de 2014 154
Quadro 87 | Proporção de testes positivos e Proporção de colonoscopias (RCCR) - ano de 2014 155
Quadro 88 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto 155
Quadro 89 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional para as Doenças Respiratórias 157
Quadro 90 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional de Doenças Cérebro-cardiovasculares 159
Quadro 91 | Avaliação de indicadores por instituição hospitalar 162
Quadro 92 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - PPCIRA 163
Quadro 93 | Alunos abrangidos pelo Projeto +Contigo no ano letivo 2013/2014 167
Quadro 94 | Alunos abrangidos pelo Projeto In-Dependências no ano letivo 2013/2014 168
Quadro 95 | Alunos abrangidos pelo Projeto Conta Peso e Medida no ano letivo 2013/2014 169
Quadro 96 | Indicadores Plano Nacional de Saúde Escolar 171
Quadro 97 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Plano Nacional de Saúde Escolar 172
Quadro 98 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional de Saúde Infantil 177
Quadro 99 | Número de aderentes 179
Quadro 100 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral 182
Quadro 101 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional de Prevenção de Acidentes 188
Relatório de
Atividades
2014
13 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 102 | Mapa de inoculações da região Centro em 2014 – Total de doses por vacina 195
Quadro 103 | Utentes vacinados no domicílio pelas unidades de saúde – ACES|ULS 195
Quadro 104 | Utentes vacinados em Lares de idosos 196
Quadro 105 | Utentes vacinados da RNCCI 196
Quadro 106 | Utentes vacinados nas Unidades de apoio a pessoas com deficiência 196
Quadro 107 | Profissionais de saúde vacinados 197
Quadro 108 | Avaliação Plano de Atividades 2014 – Plano Nacional de Vacinação 197
Quadro 109 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional de Redução dos Problemas Ligados ao Álcool 199
Quadro 110 | Casos novos de tuberculose na região Centro, por distrito, em 2014 201
Quadro 111 | Incidência de tuberculose na região Centro, por ACES, 2014 202
Quadro 112 | Pesquisa de VIH, 2014 203
Quadro 113 | Cobertura de TOD, 2014 203
Quadro 114 | Casos novos de tuberculose e total de notificados por nacionalidade, 2014 204
Quadro 115 | Casos novos de tuberculose notificados em 2014, por país de origem 204
Quadro 116 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose 205
Quadro 117 | DDO na Região de Saúde do Centro (2013-2014) 208
Quadro 118 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional de Saúde Ocupacional 213
Quadro 119 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Plano Estratégico do Baixo Carbono 218
Quadro 120 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Vigilância de Qualidade das Águas Balneares Marítimas e Interiores
224
Quadro 121 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Vigilância e Controlo da Qualidade da Água Mineral nos
Estabelecimentos Termais 225
Quadro 122 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Vigilância Sanitária nas Piscinas 226
Quadro 123 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Plano de Segurança e Prevenção de Riscos em Saúde Pública 227
Quadro 124 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - DGAG 232
Quadro 125 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - DIE 233
Quadro 126 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - DPC 234
Quadro 127 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - DRH 236
Quadro 128 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - DSP 237
Quadro 129 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - DICAD 243
Quadro 130 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - GACI 245
Quadro 131 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - GJC 246
Quadro 132 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - GSIC 247
Quadro 133 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - ERA 248
Quadro 134 | Autoavaliação final do QUAR 2014 249
Relatório de
Atividades
2014
14 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
SIGLAS E ACRÓNIMOS
ACES - Agrupamentos de Centros de Saúde
ACSS - Administração Central do Sistema de Saúde
AP 27 - Agrupador AP-DRG 27.0
ARS - Administração Regional de Saúde
APSI - Associação para a Promoção da Segurança Infantil
AVC - Acidente Vascular Cerebral
AVPP - Anos de Vida Potencialmente Perdidos
CAD - Centro de Aconselhamento e Deteção Precoce do VIH
CDP - Centro de Diagnóstico Pneumológico
CID 9MC - 9.ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças – Modificação Clínica
CRI - Centro de Resposta Integrada
CRSMCA - Comissão Regional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente
CS - Centro de Saúde
CSH - Cuidados de Saúde Hospitalares
CSP - Cuidados de Saúde Primários
CTFP - Contrato de Trabalho em Funções Públicas
CTH - Consulta a Tempo e Horas
DDO - Doença de Declaração Obrigatória
DGAG - Departamento de Gestão e Administração Geral
DGS - Direção-Geral da Saúde
DICAD - Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências
DIE - Departamento de Instalações e Equipamentos
DPC - Departamento de Planeamento e Contratualização
DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica
DRH - Departamento de Recursos Humanos
DSP - Departamento de Saúde Pública
EAM - Enfarte Agudo do Miocárdio
ECL - Equipa de Coordenação Local
ECR - Equipa de Coordenação Regional
ECCI - Equipa de Cuidados Continuados Integrados
EPE - Entidade Pública Empresarial
ERA - Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários
ESTeSC - Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra
FSE - Fornecimentos e Serviços Externos
GACI - Gabinete de Auditoria e Controlo Interno
GCL - Grupos de Coordenação Local
GDH - Grupo de Diagnóstico Homogéneo
GSIC - Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações
GJC - Gabinete Jurídico e do Cidadão
HTA - Hipertensão Arterial
IACS - Infeção Associada aos Cuidados de Saúde
ICPC 2 – Classificação Internacional de Cuidados de Saúde Primários
INE - Instituto Nacional de Estatística
INSA - Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
IP - Instituto Público
Relatório de
Atividades
2014
15 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
LIC - Lista de Inscritos para Cirurgia
LSP - Laboratório de Saúde Pública
LVCR - Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações
MCDT - Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
NACJR - Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco
NRC/LPCC - Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa contra o Cancro
NUTS - Unidades Territoriais Estatísticas de Portugal
OE - Objetivo Estratégico
OIT - Organização Internacional do Trabalho
OMS - Organização Mundial de Saúde
OOp - Objetivo Operacional
PCTEA-Calor - Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas - Módulo Calor
PDS - Plataforma de Dados de Saúde
PeLS - Perfis Locais de Saúde
PIDDAC - Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central
PLA - Problemas Ligados ao Álcool
PNES - Programa Nacional de Erradicação do Sarampo
PNPSO - Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral
PNS - Plano Nacional de Saúde
PNSE - Plano Nacional de Saúde Escolar
PNV - Programa Nacional de Vacinação
POCMS - Plano Oficial de Contabilidade para o Ministério da Saúde
POPH - Programa Operacional Potencial Humano
PORDATA - Base de Dados Portugal Contemporâneo
PSOF - Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes
PU - Portal do Utente
PVP - Preço de Venda ao Público
QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional
QUAR - Quadro de Avaliação e Responsabilização
RCCR - Rastreio do Cancro do Cólon e Reto
RCCU - Rastreio do Cancro do Colo Uterino
RCM - Rastreio do Cancro da Mama
RNCCI - Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
SAP - Serviço de Atendimento Permanente
SCM - Santa Casa da Misericórdia
SE - Saúde Escolar
SIADAP 1 - Sistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública
SIARS - Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde
SICA - Sistema de Informação para a Contratualização e Acompanhamento
SIDC - Sistema de Informação Descentralizado de Contabilidade
SINAVE - Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica
SINUS - Sistema de Informação para as Unidades de Saúde
SIRAPA - Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente
SISO - Sistema de Informação de Saúde Oral
SNS - Serviço Nacional de Saúde
SNIPI - Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância
SPA - Setor Público Administrativo
SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde
SVIG-TB - Sistema de Vigilância da Tuberculose
TMP - Taxa de Mortalidade Padronizada
Relatório de
Atividades
2014
16 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
TOD - Toma de Observação Direta
UALP - Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património
UCC - Unidade de Cuidados na Comunidade
UCCI - Unidade de Cuidados Continuados Integrados
UCF - Unidade Coordenadora Funcional
UCSP - Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados
UEP - Unidade de Estudos e Planeamento
UIPS - Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde
ULS - Unidade Local de Saúde
URAP - Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados
US - Unidade de Saúde
USF - Unidade de Saúde Familiar
USP - Unidade de Saúde Pública
VIH/SIDA - Vírus da Imunodeficiência Humana / Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
SINAIS CONVENCIONADOS
Km2 - quilómetro quadrado
n. d. - não disponível
n.º - número
% - percentagem
‰ - permilagem
p. p. - pontos percentuais
€ - valor em euros
∆ - variação
vs - versus
↓ - decréscimo
↑ - aumento
= - igual
º C - grau celsius
hab. - habitantes
Relatório de
Atividades
2014
17 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
MENSAGEM DO PRESIDENTE DO
CONSELHO DIRETIVO
Relatório de
Atividades
2014
18 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
A avaliação é uma etapa crucial ao processo de planeamento. Só assim podemos avaliar o cumprimento de metas e
de objetivos em saúde e, consequentemente, estabelecer novos objetivos para o plano de ação subsequente. Mas,
não menos importante, é o que nos permite cumprir uma estratégia de transparência e de prestação de contas
fundamental a qualquer sociedade democrática.
O ano de 2014 foi marcado por uma efeméride da maior transcendência histórica e em saúde pública: o 35º
aniversário da criação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), ao abrigo da Lei n.º 56/79 de 15 de setembro. A
Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro) desenvolveu um conjunto de iniciativas que tiveram
como finalidade assinalar este marco civilizacional da História multissecular do nosso País. Destaco a elaboração de
um desdobrável alusivo, para distribuição generalizada, e uma exposição comemorativa, que decorrerá até
setembro de 2015.
Prestar contas implica apresentar resultados, objetivados em termos de indicadores previamente estabelecidos. O
presente relatório espelha as atividades desenvolvidas pelos serviços centrais e desconcentrados deste instituto
público, incluindo a sua Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, bem como pelos
diversos programas regionais de saúde, sedeados no Departamento de Saúde Pública.
Num ano ainda marcado por um contexto de assistência económico-financeira internacional, foi possível
consolidar, de forma sustentável, a rede de serviços de saúde do SNS, nos seus diversos níveis: cuidados primários,
cuidados hospitalares e cuidados continuados integrados. De salientar o aumento do número de unidades de saúde
familiar e de unidades de cuidados na comunidade, bem como de unidades da rede nacional de cuidados
continuados integrados – esta última contemplando todas as tipologias (desde a convalescença aos cuidados
paliativos).
Trata-se, em suma, da prossecução da missão e atribuições das Administrações Regionais de Saúde que incluem
atividades de proteção da saúde, a cargo dos serviços operativos de saúde pública, de particular atinência em
contexto epidémico sazonal ou de aumento de procura decorrente de temperaturas extremas adversas.
Os resultados agora apresentados são, eles próprios, o resultado do trabalho de equipa e em equipa por parte dos
dirigentes e profissionais que integram a rede de serviços de saúde do SNS do âmbito territorial da ARS Centro.
A eles se devem o alcançar de objetivos e a consolidação dos ganhos em saúde que são o orgulho da região Centro.
É, pois, de elementar justiça o reconhecimento do esforço, dedicação e competência de todos quantos fazem do
seu dia-a-dia a prestação de cuidados de saúde ou que, sedeados em serviços de âmbito estratégico ou de apoio,
possibilitam a sua realização.
A todos o nosso muito obrigado.
José Manuel Azenha Tereso
Presidente do Conselho Diretivo
Relatório de
Atividades
2014
19 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Relatório de
Atividades
2014
20 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
CAPÍTULO 1
|AUTOAVALIAÇÃO
Relatório de
Atividades
2014
21 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Melhorar a acessibilidade das populações aos cuidados de saúde
Implementar na região os programas do PNS 2012-2016
Reforçar o papel dos CSP enquanto pilar dos cuidados de saúde à população
Contribuir para a sustentabilidade do SNS na região Centro
Melhorar os niveis de informação de suporte à gestão
1. Objetivos Definidos
No âmbito das atribuições e competências que estão acometidas à ARS Centro, foram definidos pelo Conselho
Diretivo, para o ano 2014, os seguintes Objetivos Estratégicos (OE):
Para a sua concretização foram definidos 24 Objetivos Operacionais (OOp), de modo a abranger as várias
áreas funcionais da organização, repartidos pelos parâmetros de eficácia, eficiência e qualidade.
OOp1: Planear e agilizar a implementação da RNCCI (OE 1)
OOp2: Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada (OE 1)
OOp3: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas e
comportamentos aditivos (OE 1)
OOp4: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares (OE 2)
OOp5: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2)
OOp6: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE 2)
OOp7: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE 2)
OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral (OE 2)
OOp6: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE 2)
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Relatório de
Atividades
2014
22 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Nos quadros infra apresentam-se as metas fixadas e os resultados alcançados em cada indicador proposto no
âmbito do Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1), o qual
assenta num Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR). No capítulo 5 do presente relatório
procede-se à avaliação que a ARS Centro faz do seu desempenho, dando cumprimento ao disposto na
lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro.
OOp9: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde primários às necessidades da
população servida pela ARS Centro (OE 1)
OOp10: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados para os
cancros do colo do útero, mama e cólon e reto (OE 2)
OOp11: Desenvolver uma política de promoção de alimentação saudável (OE 2)
OOp12: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE 2)
OOp13: Consolidar a reforma dos CSP (OE 3)
OOp14: Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes (OE 4)
OOp15: Contribuir através dos processos de planeamento e de contratualização, para a
sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região
(OE 4)
OOp16: Elaborar e manter atualizado o inventário de todos os profissionais no ativo, por idade e
local de trabalho (OE 5)
OOp6: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE 2)
OOp17: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação (OE 2)
OOp18: Implementar unidades de saúde mental na Comunidade (OE 2)
OOp19: Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de
cuidados de saúde (OE 4)
OOp20: Garantir a qualidade do parque das instalações e equipamentos da ARS Centro (OE 4)
OOp21: Assegurar a formação a todos os profissionais, na respetiva área profissional (OE 5)
OOp22: Assegurar o Plano de Auditorias Programadas de Controlo Interno (OE 5)
OOp23: Implementar o Sistema Biométrico de Controlo de Assiduidade (OE 5)
OOp24: Contribuir para a divulgação de boas práticas em matérias relacionadas com o Gabinete
Jurídico e do Cidadão (OE 5)
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Relatório de
Atividades
2014
23 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
2. Autoavaliação dos Objetivos
2. 1. Eficácia
Quadro 1 | Objetivos de eficácia e indicadores - QUAR 2014
Objetivos de eficácia e indicadores Meta Avaliação final 2014
Resultado Classificação
OOp1: Planear e agilizar a implementação da RNCCI (OE 1) (Relevante)
1.1 Número de doentes admitidos nas UCC da RNCCI 6.120 6.423 Superou
OOp2: Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada (OE 1 )
2.1 Percentagem de utentes referenciados para consulta (CTH) atendidos em tempo adequado 75% 77% Superou
2.2 Percentagem de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado 80% 80% Atingiu
OOp3: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas e comportamentos aditivos (OE 1) (Relevante)
3.1 Número de utentes atendidos em ambulatório nos Centros de Resposta Integrada e na Unidade de Alcoologia
7.000 7.240 Superou
OOp4: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares (OE 2) Relevante)
4.1 Percentagem de hipertensos (sem doença cardiovascular nem diabetes), com determinação de risco cardiovascular (3 A)
15% 28% Superou
OOp5: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2) (Relevante)
5.1 Percentagem de pessoas com diabetes com último registo HbA1c <=8% 53% 55% Superou
OOp6: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE 2)
6.1 Percentagem de ACES e ULS com oferta de pelo menos 5 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica
56% 55,6% Atingiu
OOp7: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE 2)
7.1 Percentagem de Centros de Saúde que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH
30% 31% Atingiu
OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral (OE 2)
8.1 Taxa de utilização do primeiro cheque dentista no Projeto Saúde Oral de Crianças e Jovens no âmbito Plano Nacional de Promoção da Saúde Oral
54% 58% Superou
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
24 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
2. 2. Eficiência
Quadro 2 | Objetivos de eficiência e indicadores - QUAR 2014
Objetivos de eficiência e indicadores Meta Avaliação final 2014
Resultado Classificação
OOp9: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde primários às necessidades da população servida pela ARS Centro (OE 1)
9.1 Taxa de utilização de consultas médicas - 3 anos 87% 87% Atingiu
OOp10: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados para os cancros do colo do útero, da mama e do cólon e reto (OE 2)
10.1 Percentagem de mulheres em idade elegível (25 - 64) que realizam rastreio do cancro do colo do útero
57% 45,2% Não atingiu
10.2 Percentagem de mulheres em idade elegível (45 - 69) que realizam rastreio do cancro da mama
69% 63,6% Não atingiu
10.3 Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro 7% 5,1% Não atingiu
OOp11: Desenvolver uma política de promoção de alimentação saudável (OE 2)
11.1 Taxa de cobertura do Projeto pão.come na população da região Centro 93% 96% Superou
11.2 Taxa de cobertura do Projeto sopa.come nas escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclo do ensino básico da região Centro
14% 21% Superou
OOp12: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE 2)
12.1 Taxa de incidência da tuberculose por 100.000 hab. na região Centro 10,5 12,0 Não atingiu
OOp13: Consolidar a reforma dos CSP (OE 3) (Relevante)
13.1 Percentagem de utentes inscritos em USF 30% 30% Atingiu
13.2 Percentagem de utentes abrangidos por UCC 51% 82% Superou
OOp14: Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes (OE 4)
14.1 Índice de utilização de agrupamento de transporte de utentes por transporte efetuado 1,97 1,92 Atingiu
OOp15: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE 4)
15.1 Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes tratados
20,0 34,4 Superou
15.2 Custo médio de medicamentos faturados (PVP) por utilizador (cuidados de Saúde Primários) 172 € 176,22 € Não atingiu
15.3 Custo médio de MCDT faturados por utente utilizador SNS (Cuidados de Saúde Primários) 47,5 € 51,54 € Não atingiu
15.4 Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos no total de embalagens consumidas (Cuidados de Saúde Primários)
40% 41% Atingiu
OOp 16: Elaborar e manter atualizado o inventário de todos os profissionais no ativo, por idade e local de trabalho (OE 5) (Relevante)
16.1 Número de relatórios de atualização do inventário de todos os profissionais de saúde no ativo, por idade e local de trabalho
2 2 Atingiu
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
25 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
2. 3. Qualidade
Quadro 3 | Objetivos de qualidade e indicadores - QUAR 2014
Objetivos de qualidade e indicadores Meta Avaliação final 2014
Resultado Classificação
OOp17: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação (OE 2) (Relevante)
17.1 Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPa Hib VIP 3) aos 2 anos 98% 98,1% Atingiu
17.2 Taxa de cobertura vacinal VASPR II aos 7 anos de idade 98% 97,6% Atingiu
17.3 Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti-HPV
91% 90% Não atingiu
OOp18: Implementar Unidades de Saúde Mental na Comunidade (OE 2) (Relevante)
18.1 Número de novas unidades de saúde mental comunitária na ARS Centro 2 1 Atingiu
OOp19: Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de cuidados de saúde (OE 4) (Relevante)
19.1 Percentagem de crianças com 1 ano com acompanhamento adequado 37% 50% Superou
19.2 Percentagem de partos vaginais realizados com analgesia epidural 75,8% 78% Superou
OOp20: Garantir a qualidade do parque das instalações e equipamentos da ARSC,IP (OE 4) (Relevante)
20.1 Taxa de atualização do estado de conservação dos edifícios, com idade superior a 20 anos, ocupados pela ARS Centro
80% 89% Superou
20.2 Taxa de execução do QREN - Projetos de Sever do Vouga e Ponte de Vagos 45% 17% Não atingiu
OOp21: Assegurar a formação a todos os profissionais, na respetiva área profissional (OE 5)
21.1 Percentagem de profissionais que obtiveram formação na respetiva área profissional no período de 2011-2014
60% 86% Superou
OOp22: Assegurar o Plano de Auditorias programadas de controlo interno (OE 5) (Relevante)
22.1 Número de auditorias internas realizadas 6 7 Atingiu
OOp23: Implementar o Sistema Biométrico de Controlo de Assiduidade (OE 5)
23.1 Percentagem de estabelecimentos da ARS Centro com implementação do Sistema Biométrico de Controlo de Assiduidade
80% 87% Superou
OOp24: Contribuir para a divulgação de boas práticas em matérias relacionadas com o Gabinete Jurídico e do Cidadão (OE 5) (Relevante)
24.1 Número de FAQ relevantes para os ACES no âmbito de matérias relacionadas com o Gabinete Jurídico e do Cidadão
5 5 Atingiu
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
26 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
2. 4. Recursos Humanos
Quadro 4 | Recursos humanos planeados e executados em 2014
Designação ①
Pontuação DGS
② N.º de
efetivos (previsão
QUAR)
③ Planeados
③=①x②
④ N.º de
efetivos 31.12.2014
⑤ Executados ⑤=①x④
Desvio
N.º de efetivos
Planeados vs
executados
Dirigentes - Direção Superior 20 3 60 3 60
Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa
16 10 160 11 176 1 16
Técnicos Superiores (inclui
Especialista de Informática) 12 213 2.556 210 2.520 -3 -36
Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção)
9 22 198 23 207 1 9
Técnicos de Informática 8 7 56 6 48 -1 -8
Assistentes Técnicos 8 984 7.872 978 7.824 -6 -48
Assistentes Operacionais 5 544 2.720 523 2.615 -21 -105
Outros: - - - - - - -
- Médicos (inclui Médicos Internos)
12 1.214 14.568 1.196 14.352 -18 -216
- Enfermeiros 12 1.248 14.976 1.133 13.596 -115 -1.380
- Técnicos Superiores de Saúde
12 74 888 75 900 1 12
- Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica
12 152 1.824 146 1.752 -6 -72
Total - 4.471 45.878 4.304 44.050 -167 -1.828
Fonte: ARS Centro
2. 5. Recursos Financeiros
Quadro 5 | Recursos financeiros previstos e executados em 2014 (€)
Designação Orçamento previsto
( € ) Orçamento real
( € )
Execução orçamental
( € )
Desvio ( € )
Orçamento de Funcionamento 548.336.924 571.373.193 567.673.668 -3.699.525
Despesas com Pessoal 142.018.567 166.132.489 154.578.722 -11.553.767
Aquisições de Bens e Serviços 396.618.532 392.727.569 404.021.588 11.294.019
Outras Despesas Correntes 9.699.825 12.513.135 9.073.358 -3.439.777
PIDDAC 1.919.339 3.625.120 990.719 -2.634.401
Outros ´0 ´0 ´0 ´0
Total 550.256.263 574.998.313 568.664.387 -6.333.926
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
27 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
• 194 IndicadoresPlano de Atividades
2014
• 5 OE
• 24 OOp
• 36 IndicadoresQUAR 2014
3. Quadro de Avaliação e Responsabilização
Para a concretização da missão da ARS Centro, no ano de 2014, em termos estratégicos e operacionais,
elaborou-se o Plano de Atividades para 2014.
Após final do ano realizou-se uma avaliação das metas/estratégias desenvolvidas face aos objetivos propostos
para 2014. Divulga-se, através do Relatório de Atividades 2014, o trabalho desenvolvido pela ARS Centro ao
longo do ano comparando-o face ao inicialmente planeado.
No QUAR consta, essencialmente, a missão da Instituição, os objetivos estratégicos, os objetivos operacionais
anuais, as metas a alcançar, os indicadores de desempenho e respetivas fontes de verificação, os meios
disponíveis (humanos e financeiros), o grau de realização dos resultados obtidos na prossecução dos
objetivos, a identificação dos desvios e das respetivas causas e a avaliação final do desempenho da Instituição.
O QUAR 2014 é composto por 5 OE, 24 OOP e 36 indicadores. No quadro seguinte, é possível observar a
avaliação dos 36 indicadores, porém, importa referir que o desempenho da ARS Centro não se esgota nestes
indicadores. No capítulo 5 divulgam-se os restantes indicadores definidos em sede de Plano de Atividades
2014 e subdivididos por unidade orgânica.
Relatório de
Atividades
2014
Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
28
Quadro 6 | QUAR 2014
25,0
N.º Indicador 2009 2010 2010 2011 2012 2013 Meta 2014 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise ResultadoTaxa de
RealizaçãoClassificação
OOp1: Planear e agi l i zar a implementação da Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados (RNCCI) (OE 1) (Relevante) Peso: 20,0
1.1 Número de doentes admitidos nas UCC da RNCCI n.a . n.a . 3.971 5.242 5.595 5.920 6.120 50 7.400 100% dezembro 6.423 106% Superou
OOp2: Manter a capacidade de oferta em resposta hospita lar programada (OE 1 ) Peso: 10,0
2.1 Percentagem de utentes referenciados para consulta (CTH) atendidos em tempo adequado 70% 69% 69% 72% 71% 72% 75% 2% 91% 75% dezembro 77% 104% Superou
2.2 Percentagem de doentes ci rúrgicos tratados em tempo adequado 77% 78% 78% 75% 76% 77% 80% 2% 83% 25% dezembro 80% 100% Atingiu
OOp3: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias ps icoativas e comportamentos aditivos (OE 1) (Relevante) Peso: 15,0
3.1Número de utentes atendidos em ambulatório nos Centros de Respostas Integradas e na
Unidade de Alcoologia 8.502 5.643 8.131 7.929 7.553 7.303 7.000 150 9.129 100% dezembro 7.240 103% Superou
OOp4: Promover a vigi lância e controlo das doenças cardiovasculares (OE 2) (Relevante) Peso: 20,0
4.1Percentagem de hipertensos (sem doença cardiovascular nem diabetes), com determinação de
risco cardiovascular (3 A) n.a . n.a . n.a . n.a . 5% 9% 15% 3% 24% 100% dezembro 28% 135% Superou
OOp5: Promover a vigi lância e controlo da doença diabética (OE 2) (Relevante) Peso: 15,0
5.1 Percentagem de pessoas com diabetes com último regis to HbA1c <=8% n.a. n.a . n.a . n.a . 48% 50% 53% 1% 58% 100% dezembro 55% 110% Superou
OOp6: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE 2) Peso: 10,0
6.1Percentagem de ACES e ULS com oferta de pelo menos 5 consultas de apoio intens ivo à cessação
tabágican.a. n.a . n.a . n.a . 33% 33% 56% 11% 100% 100% dezembro 55,6% 100% Atingiu
OOp7: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE 2) Peso: 5,0
7.1Percentagem de Centros de Saúde que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da
infeção por VIHn.a. n.a . n.a . n.a . n.a . 24% 30% 2% 40% 100% dezembro 31% 100% Atingiu
OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Ora l (PNPSO) (OE 2) Peso: 5,0
8.1Taxa de uti l i zação do primeiro cheque dentis ta no projeto Saúde Ora l de Crianças e Jovens no
âmbito PNPSOn.a. 47,0% 56,0% 57,0% 57,0% 58,6% 54,0% 1,0% 73,3% 100% dezembro 58% 105% Superou
OE 4: Contribuir para a sustentabi l idade do SNS na região centro
OE 5: Melhorar os níveis de informação de suporte à gestão
OBJECTIVOS OPERACIONAIS
EFICÁCIA
OE 3: Reforçar o papel dos CSP enquanto pi lar dos cuidados de saúde à população
ANO: 2014
Ministério da Saúde
NOME DO ORGANISMO: ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO, IP
MISSÃO DO ORGANISMO: Garantir à população da respetiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde, respeitando as regras de equidade, cumprindo e fazendo cumprir o Plano Nacional de Saúde e as leis e regulamentos em vigor.
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS
OE 1: Melhorar a acess ibi l idade das populações aos cuidados de saúde
OE 2: Implementar na região os programas do PNS 2012-2016
Relatório de
Atividades
2014
29 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
(continuação)
30,0
N.º Indicador 2010 2011 2012 2013 Meta 2014 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise ResultadoTaxa de
RealizaçãoClassificação
OOp9: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde primários às necess idades da população servida pela ARSC, IP (OE 1) Peso: 5,0
9.1 Taxa de uti l i zação de consultas médicas - 3 anos (ARS + ACSS) n.a. n.a. 83,0% 88,8% 87,0% 2,0% 93,6% 100% dezembro 87,0% 100% Atingiu
OOp10: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados para os cancros do colo do útero, da mama e do cólon e reto (OE 2) Peso: 5,0
10.1Percentagem de mulheres em idade elegível (25 - 64) que real izam rastreio do cancro do colo do
útero (ARSC + DGS)54,0% 57,0% 58,0% 55,0% 57,0% 1,0% 68,8% 50% dezembro 45% 80% Não atingiu
10.2Percentagem de mulheres em idade elegível (45 - 69) que real izam rastreio do cancro da mama
(ARSC + DGS)67,0% 68,0% 68,0% 68,0% 69,0% 0,5% 75,0% 25% dezembro 63,6% 93% Não atingiu
10.3 Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto na Região Centro 1,9% 2,7% 4,2% 5,0% 7,0% 1,0% 10,0% 25% dezembro 5,1% 85% Não atingiu
OOp11: Desenvolver uma pol i tica de promoção de a l imentação saudável (OE 2) Peso: 10,0
11.1 Taxa de cobertura do projeto "pão.come" na população da região Centro 83% 84% 91% 91% 93% 1% 100% 70% dezembro 96% 111% Superou
11.2Taxa de cobertura do projeto "sopa.come" nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ens ino bás ico da
região Centro n.a n.a. 10% 12% 14% 1% 18% 30% dezembro 21% 135% Superou
OOp12: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE 2) Peso: 10,0
12.1 Taxa de incidência da tuberculose por 100 mi l/hab na região Centro 11,1 10,5 10,7 11,2 10,5 0,5 9 100% dezembro 12 92% Não atingiu
OOp13: Consol idar a reforma dos CSP (OE 3) (Relevante) Peso: 30,0
13.1 Percentagem de utentes inscri tos em USF 18% 20% 22% 27% 30% 2% 64% 50% dezembro 30% 100% Atingiu
13.2 Percentagem de utentes abrangidos por UCC 5% 9% 14% 49% 51% 1% 61% 50% dezembro 82% 135% Superou
OOp14: Melhorar o s is tema de gestão de transporte de doentes (OE 4) Peso: 5,0
14.1 Índice de uti l i zação de agrupamento de transporte de utentes por transporte efetuado n.a. n.a. 1,97 1,93 1,97 0,2 2,2 100% dezembro 1,92 100% Atingiu
OOp15: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratual ização, para a sustentabi l idade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE 4) Peso: 10,0
15.1Permi lagem de doentes s ina l izados para a RNCCI, em tempo adquado, no total de doentes
tratados n.a n.a. 10,3 15,9 20,0 2,5 23,0 20% dezembro 34,4 135% Superou
15.2 Custo médio de medicamentos faturados (PVP) por uti l i zador (CSP) (ARSC + ACSS) 247,76 € 206,47 € 186,86 € 174,56 € 172,00 € 1,72 € 164,11 € 30% dezembro 176,22 € 99% Não atingiu
15.3 Custo médio de MCDT faturados por uti l i zador SNS (CSP) (ARSC + ACSS) 61,54 € 55,49 € 47,26 € 48,00 € 47,50 € 0,96 € 45,84 € 20% dezembro 51,54 € 94% Não atingiu
15.4Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos no total de embalagens
consumidas (CSP) (ARSC + ACSS)26% 31% 34% 38% 40% 1% 43% 30% dezembro 41% 100% Atingiu
OOp16: Elaborar e manter atual izado o inventário de todos os profiss ionais no ativo, por idade e loca l de trabalho (OE 5) (Relevante) Peso: 25,0
16.1Número de relatórios de atual ização do inventário de todos os profiss ionais de saúde no ativo,
por idade e loca l de trabalho n.a . n.a. n.a. n.a. 2 1 4 100% dezembro 2 100% Atingiu
EFICIÊNCIA
Relatório de
Atividades
2014
30 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
(continuação)
45,0
N.º Indicador 2009 2010 2010 2011 2012 2013 Meta 2014 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise ResultadoTaxa de
RealizaçãoClassificação
OOp17: Promover a apl icação do Programa Nacional de Vacinação (OE 2) (Relevante) Peso: 15,0
17.1 Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPa Hib VIP 3) aos 2 anos (ARSC + DGS) n.a. n.a. n.a n.a. n.a. 98,7% 98,0% 0,5% 99,0% 34% dezembro 98,1% 100% Atingiu
17.2 Taxa de cobertura vacinal VASPR II aos 7 anos de idade (ARSC + DGS) 97,0% 97,0% 97,0% 98,0% 98,0% 98,0% 98,0% 0,5% 99,0% 33% dezembro 98% 100% Atingiu
17.3Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti -
HPV 86,0% 86,0% 86,0% 90,0% 91,0% 90,0% 91,0% 0,5% 94,0% 33% dezembro 90% 99% Não atingiu
OOp18: Implementar Unidades de Saúde Mental na Comunidade (OE 2) (Relevante) Peso: 10,0
18.1 Número de novas unidades de saúde mental comunitária na ARS 0 0 1 0 1 2 2 1 4 100% dezembro 1 100% Atingiu
OOp19: Promover a melhoria da qual idade e do desempenho ass is tencia l dos prestadores de cuidados de saúde (OE 4) (Relevante) Peso: 10,0
19.1 Percentagem de crianças com 1 ano com acompanhamento adequado n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 35% 37% 1% 49% 30% dezembro 50% 127% Superou
19.2 Percentagem de partos vaginais rea l izados com analges ia epidura l 60,7% 64,5% 65,0% 70,2% 75,7% 75,4% 75,8% 0,3% 79,0% 70% dezembro 78% 116% Superou
OOp20: Garantir a qual idade do parque das insta lações e equipamentos da ARSC,IP (OE 4) (Relevante) Peso: 15,0
20.1Taxa de atual ização do estado de conservação dos edi fícios , com idade superior a 20 anos ,
ocupados pela ARSC, IPn.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 58% 80% 5% 90% 60% dezembro 89% 123% Superou
20.2 Taxa de execução do QREN - Projetos de Sever do Vouga e Ponte de Vagos n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 45% 20% 75% 40% dezembro 17% 68% Não atingiu
OOp21: Assegurar a formação a todos os profiss ionais , na respetiva área profiss ional (OE 5) Peso: 5,0
21.1Percentagem de profiss ionais que obtiveram formação na respetiva área profiss ional no
período de 2011-2014 n.a. n.a. n.a. 26% 33% 44% 60% 10% 100% 100% dezembro 86% 116% Superou
OOp22: Assegurar o Plano de Auditorias programadas de controlo interno (OE 5) (Relevante) Peso: 20,0
22.1 Número de auditorias internas rea l izadas n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 6 2 9 100% dezembro 7 100% Atingiu
OOp23: Implementar o Sis tema Biométrico de Controlo de Ass iduidade (OE 5) Peso: 5,0
23.1Percentagem de estabelecimentos da ARSC, IP com implementação do Sis tema Biométrico de
Controlo de Ass iduidaden.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 1% 80% 5% 100% 100% dezembro 87% 109% Superou
OOp24: Contribuir para a divulgação de boas práticas em matérias relacionadas com o Gabinete Jurídico e do Cidadão (OE 5) (Relevante) Peso: 20,0
24.1Número de FAQ relevantes para os ACES no âmbito de matérias relacionadas com Gabinete
Jurídico e do Cidadão n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 5 1 7 100% dezembro 5 100% Atingiu
QUALIDADE
Relatório de
Atividades
2014
31 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
(continuação)
Planeado
(%)
Executado
(%)
Taxa de
Real ização
( %)
EFICÁCIA 25,0% 27,7% 28,0%
OOp1: Planear e agi l i zar a implementação da Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados (RNCCI) (OE 1) (Relevante) 20% 106% 21%
OOp2: Manter a capacidade de oferta em resposta hospita lar programada (OE 1 ) 10% 103% 10%
OOp3: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias ps icoativas e comportamentos aditivos (OE 1) (Relevante) 15% 103% 15%
OOp4: Promover a vigi lância e controlo das doenças cardiovasculares (OE 2) (Relevante) 20% 135% 27%
OOp5: Promover a vigi lância e controlo da doença diabética (OE 2) (Relevante) 15% 110% 17%
OOp6: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE 2) 10% 100% 10%
OOp7: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE 2) 5% 100% 5%
OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Ora l (PNPSO) (OE 2) 5% 105% 5%
EFICIÊNCIA 30,0% 31,8% 32,0%
OOp9: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde primários às necess idades da população servida pela ARSC, IP (OE 1) 5% 100% 5%
OOp10: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados para os cancros do colo do útero, da mama e do cólon e reto (OE 2) 5% 85% 4%
OOp11: Desenvolver uma pol i tica de promoção de a l imentação saudável (OE 2) 10% 118% 12%
OOp12: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE 2) 10% 92% 9%
OOp13: Consol idar a reforma dos CSP (OE 3) (Relevante) 30% 118% 35%
OOp14: Melhorar o s is tema de gestão de transporte de doentes (OE 4) 5% 100% 5%
OOp15: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratual ização, para a sustentabi l idade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE 4) 10% 106% 11%
OOp16: Elaborar e manter atual izado o inventário de todos os profiss ionais no ativo, por idade e loca l de trabalho (OE 5) (Relevante) 25% 100% 25%
QUALIDADE 45,0% 46,5% 46,0%
OOp17: Promover a apl icação do Programa Nacional de Vacinação (OE 2) (Relevante) 15% 100% 15%
OOp18: Implementar Unidades de Saúde Mental na Comunidade (OE 2) (Relevante) 10% 100% 10%
OOp19: Promover a melhoria da qual idade e do desempenho ass is tencia l dos prestadores de cuidados de saúde (OE 4) (Relevante) 10% 119% 12%
OOp20: Garanti r a qual idade do parque das insta lações e equipamentos da ARSC,IP (OE 4) (Relevante) 15% 101% 15%
OOp21: Assegurar a formação a todos os profiss ionais , na respetiva área profiss ional (OE 5) 5% 116% 6%
OOp22: Assegurar o Plano de Auditorias programadas de controlo interno (OE 5) (Relevante) 20% 100% 20%
OOp23: Implementar o Sis tema Biométrico de Controlo de Ass iduidade (OE 5) 5% 109% 5%
OOp24: Contribuir para a divulgação de boas práticas em matérias relacionadas com o Gabinete Jurídico e do Cidadão (OE 5) (Relevante) 20% 100% 20%
Taxa de Real ização Global
TAXA DE REALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS
106%
Relatório de
Atividades
2014
32 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
(continuação)
Des ignaçãoEfetivos (E)
31-12-2014
Efetivos (Real )
31-12-2014Pontuação
RH
Planeados
RH
Real izados Desvio
Desvio
( %)
Dirigentes - Direção Superior 3 3 20 60 60 0 0%
Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa 10 11 16 160 176 16 10%
Técnicos Superiores (inclui Especia l i s tas de Informática) 213 210 12 2.556 2.520 -36 -1%
Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) 22 23 9 198 207 9 5%
Técnicos de Informática 7 6 8 56 48 -8 -14%
Ass is tentes Técnicos 984 978 8 7.872 7.824 -48 -1%
Ass is tentes Operacionais 544 523 5 2.720 2.615 -105 -4%
Outros , especi fique
Médicos (inclui médicos em formação pré-carreira) 1.214 1.196 12 14.568 14.352 -216 -1%
Enfermeiros 1.248 1.133 12 14.976 13.596 -1.380 -9%
Técnicos Superiores de Saúde 74 75 12 888 900 12 1%
Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 152 146 12 1.824 1.752 -72 -4%
4.471 4.304 45.878 44.050 -1.828 -4%
Efetivos no Organismo 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2012 31.12.2013 31.12.2014
N.º de efetivos a exercer funções 5.282 4.599 4.402 4.343 4.498 4.304
Des ignação Orçamento Inicia l Orçamento
Corrigido
Orçamento
Executado Desvio
Desvio
( %)
Orçamento de Funcionamento 548.336.924,00 € 571.373.193,00 € 567.673.667,92 € -3.699.525,08 € -1%
Despesas com Pessoal 142.018.567,00 € 166.132.489,00 € 154.578.721,88 € -11.553.767,12 € -7%
Aquis ições de Bens e Serviços Correntes 396.618.532,00 € 392.727.569,00 € 404.021.587,99 € 11.294.018,99 € 3%
Outras Despesas Correntes e de Capita l 9.699.825,00 € 12.513.135,00 € 9.073.358,05 € -3.439.776,95 € -38%
PIDDAC 1.919.339,00 € 3.625.120,00 € 990.719,18 € -2.634.400,82 € -266%
Outros Valores
550.256.263,00 € 574.998.313,00 € 568.664.387,10 € -6.333.925,90 € -1%
Totais
Tota l (OF + PIDDAC+Outros)
RECURSOS HUMANOS - 2014
RECURSOS FINANCEIROS - 2014 (Euros)
Relatório de
Atividades
2014
33 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
(continuação)
Fonte: ARS Centro
Legenda: AFCC = Área Funcional dos Cuidados Continuados, AFCSP = Área Funcional dos Cuidados de Saúde Primários, AFCH = Área Funcional dos Cuidados Hospitalares
1.1 Número de doentes admitidos nas UCC da RNCCI Gestcare DPC - AFCC *
2.1 Percentagem de utentes referenciados para consulta (CTH) atendidos em tempo adequado CTH DPC - AFCC *
2.2 Percentagem de doentes ci rúrgicos tratados em tempo adequado SIGLIC DPC - AFCC *
3.1 Número de utentes atendidos em ambulatório nos Centros de Respostas Integradas e na Unidade de Alcoologia SIM DICAD
4.1 Percentagem de hipertensos (sem doença cardiovascular nem diabetes), com determinação de risco cardiovascular (3 A) SIARS DSP
5.1 Percentagem de pessoas com diabetes com último regis to HbA1c <=8% SIARS DSP
6.1 Percentagem de ACES e ULS com oferta de pelo menos 5 consultas de apoio intens ivo à cessação tabágica Matriz de dados - Programa Controlo do Tabagismo DSP
7.1 Percentagem de Centros de Saúde que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH Matriz de dados - Programa VIH / SIDA DSP
8.1 Taxa de uti l i zação do primeiro cheque dentis ta no projeto Saúde Ora l de Crianças e Jovens no âmbito PNPSO SISO DSP
9.1 Taxa de uti l i zação de consultas médicas - 3 anos (ARS + ACSS) SIARS DPC - AFCSP *
10.1 Percentagem de mulheres em idade elegível (25 - 64) que rea l izam rastreio do cancro do colo do útero (ARSC + DGS) Si iMA DSP
10.2 Percentagem de mulheres em idade elegível (45 - 69) que rea l izam rastreio do cancro da mama (ARSC + DGS) SIRCM DSP
10.3 Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto na Região Centro Si iMA DSP
11.1 Taxa de cobertura do projeto "pão.come" na população da região Centro Matriz de Dados - Projeto "pão.come" DSP
11.2 Taxa de cobertura do projeto "sopa.come" nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ens ino bás ico da região Centro Matriz de Dados - Projeto "sopa.come" DSP
12.1 Taxa de incidência da tuberculose por 100 mi l/hab na região Centro SVIG - TB DSP
13.1 Percentagem de utentes inscri tos em USF SIARS DPC - AFCSP *
13.2 Percentagem de utentes abrangidos por UCC Matriz de Dados - INE ERA
14.1 Índice de uti l i zação de agrupamento de transporte de utentes por transporte efetuado SGTD DGAG
15.1 Permi lagem de doentes s ina l i zados para a RNCCI, em tempo adquado, no tota l de doentes tratados SICA DPC - AFCH *
15.2 Custo médio de medicamentos faturados (PVP) por uti l i zador (CSP) (ARSC + ACSS) SIARS DPC - AFCC *
15.3 Custo médio de MCDT faturados por uti l i zador SNS (CSP) (ARSC + ACSS) SIARS DPC - AFCC *
15.4 Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos no tota l de embalagens consumidas (CSP) (ARSC + ACSS) SIARS DPC - AFCC *16.1 Número de relatórios de atual ização do inventário de todos os profiss ionais de saúde no ativo, por idade e loca l de trabalho Relatórios DRH
17.1 Taxa de cobertura vacina l da Pentavalente (DTPa Hib VIP 3) aos 2 anos (ARSC + DGS) SINUS / VACINAÇÃO DSP
17.2 Taxa de cobertura vacina l VASPR II aos 7 anos de idade (ARSC + DGS) SINUS / VACINAÇÃO DSP
17.3 Taxa de cobertura vacina l na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti -HPV SINUS / VACINAÇÃO DSP
18.1 Número de novas unidades de saúde mental comunitária na ARS PROTOCOLOS CELEBRADOS CD
19.1 Percentagem de crianças com 1 ano com acompanhamento adequado SIARS DPC - AFCSP *19.2 Percentagem de partos vagina is rea l i zados com analges ia epidura l
BD GDH DPC - AFCH *
20.1 Taxa de atual ização do estado de conservação dos edi fícios , com idade superior a 20 anos , ocupados pela ARSC, IP Matriz de dados - DIE DIE
20.2 Taxa de execução do QREN - Projetos de Sever do Vouga e Ponte de Vagos Matriz de Dados - QREN DPC - UEP
21.1 Percentagem de profiss ionais que obtiveram formação na respetiva área profiss ional no período de 2011-2014 Folhas de Presença DRH
22.1 Número de auditorias internas rea l i zadas Matriz de dados - Auditorias GACI
23.1 Percentagem de estabelecimentos da ARSC, IP com implementação do Sis tema Biométrico de Controlo de Ass iduidade Matriz de dados - SAMA GSIC
24.1 Número de FAQ relevantes para os ACES no âmbito de matérias relacionadas com Gabinete Jurídico e do Cidadão Matriz de dados - FAQ GJC
Indicadores Fontes de veri ficação / Responsável
Relatório de
Atividades
2014
34 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
4. Avaliação do Sistema de Controlo Interno
Quadro 7 | Avaliação do Sistema de Controlo Interno
Questões
Aplicado
Fundamentação Sim Não
Não Aplicável
1 - Ambiente de controlo
1.1. Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de Controlo Interno? x Aprovação e implementação dos manuais de controlo interno em 27 de junho e 3 de outubro 2013.
1.2. É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a legalidade, regularidade e
boa gestão? x
Não se dispõe de elementos suficientes para responder a esta questão. Até evidência em contrário, os vários serviços procedem às verificações em apreço.
1.3. Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o exercício da função?
x
1.4. Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço (ex. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios do bom governo)?
x Sim, no que concerne aos Princípios de Bom Governo, reconhecidos no manual de controlo interno de "Governance", aprovado e implementado em
27 de junho de 2013.
1.5. Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e complexidade das tarefas?
x
1.6. Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direção e os dirigentes das unidades orgânicas?
x
1.7. O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo interno x Realização de 7 ações de auditoria e controlo interno (ACES e Gabinete de Farmácia e Medicamento).
2 - Estrutura Organizacional
2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente? x
Na generalidade, a estrutura organizacional encontra-se em conformidade
com o enquadramento legal aplicável, apenas se ressalvando a situação da DICAD, sendo essencial a atualização do Regulamento Interno.
2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2
e 3? 80%
2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma ação de formação?
31%
Relatório de
Atividades
2014
35 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
(continuação)
Questões
Aplicado
Fundamentação Sim Não
Não
aplicável
3 - Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço
3.1. Existem manuais de procedimentos internos? x Aprovação e implementação dos manuais de controlo interno em 27 de junho e 3 de outubro 2013.
3.2. A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada? x
3.3. É elaborado anualmente um plano de compras? x Existe planeamento de compras, mas o facto de, conforme tipologia e aquisições, o planeamento ter momentos diferentes, não existe um documento formal que agregue todas as compras.
3.4. Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores? x Na maior parte dos serviços.
3.5. As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão claramente definidas e formalizadas?
x Na maior parte dos serviços.
3.6. Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos?
x Existem fluxos de alguns processos.
3.7. Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias.
x Na maior parte dos serviços.
3.8. Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas? x
3.9. O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado e monitorizado?
x
4 - Fiabilidade dos sistemas de informação
4.1. Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria?
x
4.2. As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação? x Algumas aplicações estão integradas através de ficheiros, nomeadamente Recursos Humanos com a Área Financeira mas, não existe nenhum ERP
(Enterprise Resource Planning).
4.3. Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas?
x
4.4. A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de
decisão? x
4.5. Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou ativos do serviço?
x
4.6. A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de backups)?
x
4.7. A segurança na troca de informações e software está garantida? x
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
36 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
CAPÍTULO 2
|A REGIÃO DE SAÚDE DO CENTRO
Relatório de
Atividades
2014
37 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Transparência Excelência Equidade Qualidade
1. Missão e Estrutura Organizacional da ARS Centro
A ARS Centro é um instituto público integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia
administrativa, financeira e património próprio. É dirigida por um conselho diretivo, constituído por um
presidente e dois vogais, possuindo no âmbito da sua área geográfica de atuação as atribuições elencadas no
decreto-lei n.º 22/2012 de 30 de janeiro.
Neste contexto, a ARS Centro pretende ser reconhecida como uma organização que adota a seguinte missão,
valores e visão:
A ARS Centro desenvolve a sua missão de acordo com os seguintes VALORES:
A ARS Centro é constituída por:
● Serviços centrais organizados em cinco departamentos, Departamento de Gestão e Administração
Geral (DGAG), Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE), Departamento de Planeamento e
Contratualização (DPC), Departamento de Recursos Humanos (DRH), Departamento de Saúde Pública
(DSP) e uma divisão, a Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências
(DICAD);
MISSÃO: garantir à população da respetiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de
cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde,
respeitando as regras de equidade, cumprindo e fazendo cumprir o PNS e as leis e regulamentos em
vigor.
VISÃO: Ser uma instituição que se diferencie, num SNS sustentável, por uma prestação de cuidados de
excelência e enfoque no cidadão.
Relatório de
Atividades
2014
38 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
● Quatro unidades orgânicas flexíveis, Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações (GSIC),
Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património (UALP), Unidade de Estudos e Planeamento
(UEP), Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde (UIPS);
● Um gabinete, Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC);
● Quatro estruturas de apoio especializado, Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários
(ERA), Equipa de Licenciamentos, Gabinete de Auditoria e Controlo Interno (GACI), Gabinete de
Relações Públicas e Comunicação e Gabinete de Farmácia e Medicamento conforme o Regulamento
Interno da ARS Centro, publicado em Diário da República, 2.ª série – n.º 35 de 19 de fevereiro de
2013, através da deliberação n.º 400/2013;
● Seis serviços desconcentrados, designados por Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), criados
ao abrigo do decreto-lei n.º 28/2008 de 22 de fevereiro e alterado pelo decreto-lei n.º 253/2012 de
27 de novembro, nomeadamente, ACES Baixo Mondego, ACES Baixo Vouga, ACES Cova da Beira,
ACES Dão-Lafões, ACES Pinhal Interior Norte e ACES Pinhal Litoral.
As competências de cada unidade orgânica encontram-se descritas nas portarias n.º 164/2012 de 22 de maio
e n.º 214/2013 de 27 de junho.
Figura 1 | Organograma da ARS Centro
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
39 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
2. Território e População
A região de saúde do Centro corresponde, territorialmente, à NUTS II Centro prevista no
decreto-lei n.º 244/2002, de 5 de novembro, com as alterações introduzidas pela lei n.º 21/2010, de 23 de
agosto (transferência do concelho de Mação para o âmbito territorial da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, I.P.).
Subdivide-se em 10 NUTS de nível III e atualmente integra 78 concelhos, distribuídos por 23.671 Km2,
correspondendo a 17% do território de Portugal Continental.
Quadro 8 | Resumo comparativo do território e população da região de saúde do Centro e da NUTS II Centro
Região Área (Km2)
População residente
Densidade populacional
% População continente
N.º de NUTS III
N.º de concelhos
Região de Saúde do Centro 2013
23.671 1.705.485 72 17% 10 78
Centro (NUTS 2002) 28.202 2.327.755 83 23% 12 100
Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro), decreto-lei n.º 244/2002 de 5 de novembro
Em 2014 contabilizavam-se 1.705.485 residentes no âmbito territorial da região de saúde do Centro
correspondendo a 17% da população residente no Continente e integrados em seis ACES e duas Unidades
Locais de Saúde (ULS).
Figura 2| ACES e ULS da região de saúde do Centro
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
40 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 9 | Evolução da população residente na região de saúde do Centro
Região
População Residente
Variação Populacional
2011 2012 2013 2011-2012 2012-2013
Portugal Continental 10.047.621 9.976.649 9.918.548 -0,7% -0,7%
Região de Saúde do Centro 1.737.216 1.712.884 1.705.485 -1,4% -0,4%
Baixo Mondego 362.361 356.146 352.592 -1,7% -1,0%
Baixo Vouga 370.394 367.764 366.086 -0,7% -0,5%
Cova da Beira 87.869 85.769 84.622 -2,4% -1,3%
Dão Lafões 267.633 264.213 262.125 -1,3% -0,8%
Pinhal Interior Norte 131.468 129.120 127.731 -1,8% -1,1%
Pinhal Litoral 260.942 259.655 258.692 -0,5% -0,4%
ULS de Castelo Branco 108.395 105.944 104.528 -2,3% -1,3%
ULS da Guarda 148.154 144.273 149.109 -2,6% 3,4%
Fonte: Censos 2011; 2012 e 2013 - PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro)
O número de residentes na região de saúde do Centro tem vindo a diminuir, observando-se em 2013 um
decréscimo de 1,8 % (↓ 31.731 residentes) comparativamente a 2011. O ACES Baixo Vouga abrange a região
com maior número de residentes, logo seguido do ACES Baixo Mondego. No âmbito territorial é o ACES Baixo
Mondego a região em que se tem verificado o maior decréscimo de residentes desde 2011, assistindo-se a
uma redução de 9.769 residentes nos últimos 3 anos.
Verifica-se um aumento de 3,4% na população residente na ULS da Guarda, comparativamente a 2012 com a
transferência para a ULS da Guarda das atribuições e competências da ULS do Nordeste, no que se refere à
prestação de cuidados de saúde da população do concelho de Vila Nova de Foz Côa.
Gráfico 1 | População residente na região de saúde do Centro em 2013, por grupo etário
Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro)
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Baixo Mondego
Baixo Vouga
Cova da Beira
Dão-Lafões
Pinhal Interior Norte
Pinhal Litoral
ULS Castelo Branco
ULS Guarda
Região de Saúde Centro
0-14
15-24
25-64
Relatório de
Atividades
2014
41 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
80.000 60.000 40.000 20.000 0 20.000 40.000 60.000 80.000
0 - 4 anos
10 - 14 anos
20 - 24 anos
30 - 34 anos
40 - 44 anos
50 - 54 anos
60 - 64 anos
70 - 74 anos
80 - 84 anos Homens Mulheres
Na generalidade dos ACES e ULS, a estrutura etária é semelhante à da região, embora a prevalência dos
idosos (mais de 65 anos) seja superior na ULS de Castelo Branco, ULS da Guarda e ACES Cova da Beira.
Em 2013, 23% da população residente na região de saúde do Centro tinha mais de 65 anos e apenas 13%
tinha menos de 15 anos de idade. O grupo etário dos 25 aos 64 anos representa 54% da população residente.
Quadro 10 | População residente na região de saúde do Centro em 2013, por grupo etário
Região
0-14 15-24 25-64 >65
Total N.º
∆ 2012/2013
N.º ∆
2012/2013 N.º
∆ 2012/2013
N.º ∆
2012/2013
Portugal Continental 1.438.422 -2% 1.043.094 -1% 5.438.369 -1% 1.998.663 2% 9.918.548
Região de Saúde do Centro 221.399 -2% 173.984 -1% 918.836 -1% 391.266 2% 1.705.485
Baixo Mondego 44.585 -2% 32.826 -2% 193.184 -2% 81.997 2% 352.592
Baixo Vouga 51.429 -2% 39.496 -1% 204.597 -1% 70.564 2% 366.086
Cova da Beira 10.074 -2% 7.779 -3% 45.266 -2% 21.503 0% 84.622
Dão Lafões 35.023 -3% 28.378 -1% 137.900 -1% 60.824 1% 262.125
Pinhal Interior Norte 15.706 -4% 13.309 -1% 66.291 -1% 32.425 0% 127.731
Pinhal Litoral 37.026 -2% 28.215 -1% 142.083 -1% 51.368 2% 258.692
ULS de Castelo Branco 11.670 -2% 9.693 -3% 52.837 -1% 30.328 -1% 104.528
ULS da Guarda 15.886 0% 14.288 3% 76.678 3% 42.257 5% 149.109
Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro)
Registou-se em 2013 um decréscimo de 2% em crianças e jovens (idade inferior a 15 anos) e um aumento de
2% em idosos (mais de 65 anos) relativamente a 2012.
Gráfico 2 | Distribuição da população residente na região de saúde do Centro por idade e género
Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro)
Relatório de
Atividades
2014
42 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
A população residente feminina corresponde a 53% do total da população e a população masculina a 47%. A
pirâmide etária da população residente apresenta um estreitamento na base, consequente do declínio da
população jovem e um alargamento nas faixas etárias medianas, características dos países afetados pelo
envelhecimento, através do aumento do número de idosos.
Relatório de
Atividades
2014
43 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
3. Indicadores de Saúde
Nos subcapítulos seguintes expõem-se os indicadores do estado de saúde da região Centro em comparação
com as restantes regiões de saúde e com os valores concretizados a nível nacional, nomeadamente:
Esperança média de vida
Índice de longevidade
Índice de Envelhecimento
Índice de dependência (jovens e idosos)
Taxa de Natalidade
Taxa de Mortalidade
Para alguns dos indicadores em análise e para efeitos de comparação consideraram-se também os valores
que resultam da média dos países que integram a União Europeia. Uma vez que não existem valores oficiais
publicados relativamente a 2014 consideraram-se os valores publicados até o ano 2013. Salienta-se que se
apresentam os indicadores Esperança Média de Vida e Taxa de Natalidade por NUTS, (de acordo com as
respetivas fontes), sendo as restantes indicadas possíveis de apresentar de acordo com a área geográfica dos
ACES.
Relatório de
Atividades
2014
44 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Portugal Continental
80,1 anos
Região Centro
80,2 anos
3. 1. Esperança Média de Vida
A esperança média de vida à nascença na região de saúde do Centro em 2013 foi de 80,2 anos, evidenciando
uma evolução favorável nos últimos anos, ligeiramente superior à de Portugal Continental.
No contexto da região, a esperança média de vida à nascença varia entre 78,1 anos no ACES Pinhal Interior
Sul e 80,8 anos no Pinhal Litoral.
Quadro 11 | Evolução da esperança média de vida à nascença, por região
Fonte: INE (metodologia 2007 – anos) por local de residência (NUTS 2002)
3. 2. Índice de Longevidade
Em 2013, o índice de longevidade na região de saúde do Centro foi de 52,1% tendo aumentado em todas as
unidades administrativas. As ULS de Castelo Branco e da Guarda são as unidades territoriais com os índices
mais elevados (59,9% e 56,8%, respetivamente) em relação às restantes unidades da região.
Região 2008-2010
2010-2012
2011-2013
∆ 2010-2012
/ 2011-2013
Portugal Continental 79,4 79,9 80,1
Região de Saúde do Centro 79,6 80,1 80,2
Baixo Mondego 80,1 80,4 80,7
Baixo Vouga 79,4 80,1 80,3
Cova da Beira 79,2 79,7 79,9
Dão Lafões 80,0 80,2 80,4
Pinhal Interior Norte 79,1 79,3 79,3 =
Pinhal Litoral 79,6 80,6 80,8
ULS de Castelo Branco
Beira Interior Sul 78,7 78,9 78,9 =
Pinhal Interior Sul 77,6 78,3 78,1
ULS da Guarda
Beira Interior Norte 79,2 79,7 79,4
Serra da Estrela 78,2 78,5 78,5 =
Relatório de
Atividades
2014
45 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
União Europeia
117,6%
Portugal Continental
138,9%
Região Centro
176,7 %
Portugal Continental
49,1 %
Região Centro
52,1 %
Quadro 12 | Evolução do índice de longevidade, por região (%)
Região 2011 2012 2013 ∆
2012/2013
Portugal Continental 47,9 49,0 49,1
Região de Saúde do Centro 50,0 51,8 52,1
Baixo Mondego 49,0 50,2 50,4
Baixo Vouga 47,6 48,4 48,4 =
Cova da Beira 51,7 54,1 54,2
Dão Lafões 49,5 51,6 51,9
Pinhal Interior Norte 51,8 54,7 55,2
Pinhal Litoral 46,8 48,4 48,8
ULS de Castelo Branco 55,8 59,6 59,9
ULS da Guarda 53,7 56,4 56,8
Fonte: INE
3. 3. Índice de Envelhecimento
O índice de envelhecimento, em 2013, na região foi de 176,7%. As ULS são as unidades territoriais mais
envelhecidas com índices superiores a 259%.
Quadro 13 | Evolução do índice de envelhecimento, por região (%)
Fonte: INE
Região 2011 2012 2013 ∆
2012/2013
União Europeia (UE 27) 113,3 115,4 117,6
Portugal Continental 130,6 134,0 138,9
Região de Saúde do Centro 168,5 170,0 176,7
Baixo Mondego 173,7 177,5 183,9
Baixo Vouga 126,9 131,3 137,2
Cova da Beira 209,0 207,8 213,5
Dão Lafões 166,9 167,0 173,7
Pinhal Interior Norte 203,4 198,5 206,4
Pinhal Litoral 129,3 132,9 138,7
ULS de Castelo Branco 265,7 256,6 259,9
ULS da Guarda 253,0 253,5 266,0
Relatório de
Atividades
2014
46 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
União Europeia
51,5%
Portugal Continental
53%
Região Centro
56,1%
União Europeia
27,8%
Portugal Continental
30,8%
Região Centro
35,8%
União Europeia
23,7%
Portugal Continental
20,3%
Região Centro
20,3%
3. 4. Índice de Dependência (jovens e idosos)
O cenário de envelhecimento da população que é visível no subcapítulo anterior (3.3. Índice de
Envelhecimento) reflete-se no aumento do índice de dependência de idosos na região Centro, que se
mantém superior ao do Continente. Consistentemente, o índice de dependência de jovens confirma a
diminuição verificada nas últimas décadas.
Atendendo a que os índices de dependência têm como denominador a população em idade ativa (dos 15 aos
64 anos), a sua evolução traduz um peso cada vez maior da população idosa (65 e mais anos), e um peso
cada vez menor da população jovem relativamente à população em idade ativa.
Quadro 14 | Evolução do índice de dependência, por região (%)
Região
Total Jovens Idosos
2011 2012 2013 ∆
2012/2013 2011 2012 2013
∆ 2012/2013
2011 2012 2013 ∆
2012/2013
União Europeia (UE 27) 50,0 50,7 51,5 23,5 23,5 23,7 26,7 26,6 27,8
Portugal Continental 51,7 52,3 53,0 22,4 22,4 20,3 29,3 30,0 30,8
Região de Saúde do Centro 56,4 55,4 56,1 21,0 20,5 20,3 35,4 34,9 35,8
Baixo Mondego 53,8 54,8 56,0 19,6 19,8 19,7 34,1 35,0 36,3
Baixo Vouga 50,1 49,3 50,0 22,1 21,3 21,1 28,0 28,0 28,9
Cova da Beira 59,5 58,7 59,5 19,3 19,1 19,0 40,3 39,7 40,5
Dão Lafões 58,8 57,2 57,6 22,0 21,4 21,1 36,8 35,8 36,6
Pinhal Interior Norte 63,9 60,5 60,5 = 21,1 20,3 19,7 42,9 40,2 40,7
Pinhal Litoral 52,1 51,4 51,9 22,7 22,1 21,7 29,4 29,4 30,2
ULS de Castelo Branco 69,7 67,3 67,2 19,1 18,9 18,7 50,6 48,4 48,5
ULS da Guarda 66,7 63,4 63,9 18,9 17,9 17,5 47,8 45,4 46,5
Fonte: INE
Total Jovens Idosos
Relatório de
Atividades
2014
47 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
3. 5. Taxa de Natalidade
Em 2013, observou-se em Portugal Continental um decréscimo da taxa de natalidade para 7,9/1.000
habitantes, que corresponde a uma diminuição de cerca de 7.054 nados vivos face a 2012.
Gráfico 3 | Evolução da taxa de natalidade, por região (‰)
Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS); PORDATA
Na região Centro registou-se uma tendência de diminuição em todas as unidades territoriais
(7,2/1.000 habitantes), com exceção da Serra da Estrela, cujo valor se mantem nos 5,3/1.000 habitantes. O
ACES Baixo Vouga apresentou o maior valor de taxa de natalidade (7,9/1.000 habitantes) da região, valor
igual ao de Portugal Continental. A taxa mais baixa, não só da região Centro, como também de Portugal
Continental, observa-se no Pinhal Interior Sul (4,7/1.000 habitantes).
Quadro 15 | Evolução da taxa de natalidade, por região (‰)
Região 2011 2012 2013 ∆
2012/2013
União Europeia (UE 27) 10,7 10,4 n.d. -
Portugal Continental 9,2 8,5 7,9
Região de Saúde do Centro 8,3 7,8 7,2
Baixo Mondego 8,3 7,5 7,0
Baixo Vouga 8,8 8,7 7,9
Cova da Beira 6,9 6,1 5,9
Dão Lafões 7,8 7,4 6,6
Pinhal Interior Norte 6,6 6,3 5,7
Pinhal Litoral 8,8 7,7 7,4
ULS de Castelo Branco
Beira Interior Sul 7,3 7,0 6,7
Pinhal Interior Sul 5,0 5,0 4,7
ULS da Guarda
Beira Interior Norte 6,4 5,8 5,4
Serra da Estrela 5,9 5,3 5,3 =
Norte 8,5 7,8 7,3
Lisboa 10,4 9,8 9,0
Alentejo 8,0 7,8 7,0
Algarve 10,2 8,9 8,0
Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS); PORDATA
8,5 8,5 8,3 7,8 7,2
0,0
5,0
10,0
15,0
2009 2010 2011 2012 2013
Portugal Continental CentroNorte LisboaAlentejo AlgarveUnião Europeia (27 países)
1.ª Baixo Vouga
2.ª Pinhal Litoral
3.ª Baixo Mondego
4.ª Beira Interior Sul
5.ª Dão Lafões
6.ª Cova da Beira
7.ª Pinhal Interior Norte
8.ª Beira Interior Norte
9.ª Serra da Estrela
10.ª Pinhal Interior Sul
Região Centro / Posição ↓:
Relatório de
Atividades
2014
48 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
3. 6. Taxa de Mortalidade
3. 6. 1. Taxa Bruta de Mortalidade
Relativamente à taxa bruta de mortalidade observa-se ao longo dos anos na região de saúde do Centro
valores sempre acima da média da União Europeia e de Portugal Continental.
Gráfico 4 | Evolução da taxa de mortalidade, por região (‰)
Fonte: INE, PORDATA
Em 2013, verifica-se uma tendência decrescente da taxa bruta de mortalidade em todas as regiões (do
Centro) com exceção da ULS de Castelo Branco, cujo valor se mantem nos 17,1/1.000 habitantes, em
comparação com o ano anterior.
Quadro 16 | Evolução da taxa bruta de mortalidade, por região (‰)
Região 2011 2012 2013 ∆
2012/2013
União Europeia (UE 27) 9,6 9,9 9,9
Portugal Continental 9,8 10,3 10,2
Região de Saúde do Centro 11,3 12,2 12,0
Baixo Mondego 10,9 11,5 11,4
Baixo Vouga 9,4 10,0 9,8
Cova da Beira 12,8 13,7 13,5
Dão Lafões 11,3 12,1 11,9
Pinhal Interior Norte 13,6 15,0 14,6
Pinhal Litoral 9,0 9,7 9,5
ULS de Castelo Branco 15,7 17,1 17,1 =
ULS da Guarda 14,7 16,7 16,1
Norte 8,6 9,0 9,0 =
Lisboa 9,0 9,3 9,4
Alentejo 13,4 13,9 13,6
Algarve 10,3 10,9 10,8
Fonte: INE, PORDATA
11,4 11,6 11,312,2 12,0
0,0
5,0
10,0
15,0
2009 2010 2011 2012 2013
Portugal Continental CentroNorte LisboaAlentejo AlgarveUnião Europeia (27 países)
1.ª ULS de Castelo
Branco
2.ª ULS da Guarda
3.ª Pinhal Interior Norte
4.ª Cova da Beira
5.ª Dão Lafões
6.ª Baixo Mondego
7.ª Baixo Vouga
8.ª Pinhal Litoral
Região Centro / Posição ↓:
Relatório de
Atividades
2014
49 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
3. 6. 2. Taxa Bruta de Mortalidade Infantil
Em Portugal Continental, em 2013, a mortalidade infantil foi de 2,9/1.000 habitantes tendo decrescido em
relação ao ano de 2012, resultante da observação de menos 59 óbitos infantis. A região Centro apresentou
igualmente uma tendência de decréscimo da taxa (2,2/1.000 habitantes).
Gráfico 5 | Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região (‰)
Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS); PORDATA
Na região Centro, em 2013, observou-se um acréscimo da taxa de mortalidade infantil apenas no ACES Baixo
Mondego (3,5/1.000 habitantes) e na Beira Interior Sul (4,1/1.000 habitantes). As restantes unidades
territoriais apresentaram uma tendência decrescente da taxa de mortalidade infantil. O valor mais elevado
de 4,1/1.000 habitantes verificou-se na Beira Interior Sul. Destaca-se que no Pinhal Interior Sul, Beira Interior
Norte e Serra da Estrela não se verificaram quaisquer óbitos infantis.
Quadro 17 | Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região (‰)
Região 2011 2012 2013 ∆
2012/2013
União Europeia (UE 27) 3,9 3,8 n.d. -
Portugal Continental 3,1 3,3 2,9
Região de Saúde do Centro 2,9 3,3 2,2
Baixo Mondego 2,9 2,5 3,5
Baixo Vouga 3,1 3,1 2,1
Cova da Beira 1,7 3,8 2,0
Dão Lafões 3,3 4,0 2,8
Pinhal Interior Norte 1,2 2,4 1,3
Pinhal Litoral 1,3 5,0 1,6
ULS de Castelo Branco
Beira Interior Sul 3,7 1,9 4,1
Pinhal Interior Sul 0 5,0 0
ULS da Guarda
Beira Interior Norte 7,6 3,4 0
Serra da Estrela 7,8 0 0 =
Norte 3,1 2,8 2,8
Lisboa 3,3 3,5 3,2
Alentejo 2,2 3,8 2,8
Algarve 2,6 4,6 2,7
Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS); PORDATA
2,61,9
2,9 3,32,2
0,0
5,0
10,0
2009 2010 2011 2012 2013
Portugal Continental CentroNorte LisboaAlentejo AlgarveUnião Europeia (27 países)
Região Centro / Posição ↓:
1.ª Beira Interior Sul
2.ª Baixo Mondego
3.ª Dão Lafões
4.ª Baixo Vouga
5.ª Cova da Beira
6.ª Pinhal Litoral
7.ª Pinhal Interior
Norte
8.ª Pinhal Interior Sul,
Beira Interior Norte,
Serra da Estrela
Relatório de
Atividades
2014
50 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
3. 6. 3. Taxas de Mortalidade Fetal, Perinatal e Neonatal
Gráfico 6 | Evolução da taxa de mortalidade fetal, por residência da mãe (‰)
Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS)
Gráfico 7 | Evolução da taxa de mortalidade perinatal, por residência da mãe (‰)
Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS)
Gráfico 8 | Evolução da taxa de mortalidade neonatal, por residência da mãe (‰)
Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS)
2,9 2,72,1
2,7 3,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
2009 2010 2011 2012 2013
Portugal Continental Centro
Norte Lisboa
Alentejo Algarve
4,33,5 3,8
4,3 4,1
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
2009 2010 2011 2012 2013
Portugal Continental Centro
Norte Lisboa
Alentejo Algarve
2,0
1,3
2,3 2,4
1,5
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
2009 2010 2011 2012 2013
Portugal Continental Centro
Norte Lisboa
Alentejo Algarve
Em 2013, a taxa de
mortalidade fetal (fetos
mortos de 28 ou + semanas) na
região Centro fixou-se nos
3/1.000 nados vivos, o valor
mais elevado que se observa
entre 2009 e 2013.
Em 2013, a taxa de
mortalidade perinatal (óbitos
fetais de 28 ou + semanas de
gestação e óbitos <7 dias de
idade) foi de 4,1/1.000 nados
vivos, tendo havido uma ligeira
diminuição relativamente ao
ano anterior.
Observa-se em 2013 uma
diminuição da taxa de
mortalidade neonatal (<28
dias) na região Centro,
situando-se nos 1,5/1.000
nados vivos.
Relatório de
Atividades
2014
Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
51
4. Rede de prestações de Saúde
A rede de Cuidados de Saúde Primários (CSP) da região de saúde do Centro inclui 85 Centros de Saúde (CS), sendo 21 integrados nas ULS de Castelo Branco e da
Guarda e os restantes 64 nos ACES da ARS Centro.
A rede de cuidados de saúde hospitalares (CSH) do SNS na região está organizada em cinco centros hospitalares, dois hospitais centrais especializados, 1 hospital
distrital, três hospitais de nível 1 e três hospitais integrados em ULS.
A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) na região Centro integra 58 instituições de saúde, das quais resultam 92 unidades de internamento de
diferentes tipologias, nomeadamente, Convalescença, Média Duração e Reabilitação, Longa Duração e Manutenção e Paliativos.
Quadro 18 | Rede de cuidados de saúde na região, em 2014
ACES CS Instituição Hospitalar
(por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados
(por localização geográfica)
Baixo Mondego
Celas
Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE
Lorsenior - Actividades Sociais, Lda.
Condeixa-a-Nova Doce Viver, Lda.
Eiras
Fernão de Magalhães Associação Fernão Mendes Pinto; Casa de Repouso de Coimbra;
Norton de Matos Cáritas Diocesana de Coimbra ; Farol - Cáritas Diocesana de Coimbra; Residências Montepio - Serviços de Saúde, S.A.
Penacova Solar BillaDonnes Lar de 3ª Idade, Lda.
S. Martinho do Bispo
Santa Clara
Relatório de
Atividades
2014
52 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
(continuação)
ACES CS Instituição Hospitalar
(por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados
(por localização geográfica)
Baixo Mondego
Mealhada SCM Mealhada
Mortágua SCM Mortágua
Cantanhede Hospital Arcebispo João Crisóstomo Hospital Arcebispo João Crisóstomo; Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais; SCM Cantanhede
Mira Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais Centro de Desenvolvimento Educativo de Cantanhede, Lda.
Figueira da Foz
Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE
Montemor-o-Velho -
Soure
Baixo Vouga
Águeda Hospital José Luciano de Castro Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE
SCM Águeda
Anadia Hospital Dr. José Luciano de Castro
Oliveira do Bairro SCM Oliveira do Bairro
Sever do Vouga
Albergaria-a-Velha Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE
Aveiro
Ílhavo SCM Ílhavo
Vagos
Estarreja Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Hospital Dr. Francisco Zagalo
Centro Paroquial e Social de Santa Marinha de Avanca
Murtosa
Ovar Hospital Dr. Francisco Zagalo
Cova da Beira
Belmonte
Centro Hospitalar da Cova da Beira, EPE
Covilhã
Fundão SCM Fundão
Dão Lafões Viseu 1
Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE ACREDITA - Associação de Solidariedade S.C.R.D. de Travassô de Baixo, Associação de Solidariedade Social de Farminhão - ASSF Viseu 3
Relatório de
Atividades
2014
53 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
(continuação)
ACES CS Instituição Hospitalar
(por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados
(por localização geográfica)
Dão Lafões
Aguiar da Beira
Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE
SCM Aguiar da Beira
Castro Daire SCM Castro Daire
Oliveira de Frades SCM Oliveira de Frades
São Pedro do Sul
Sátão
Vila Nova de Paiva Associação de Solidariedade Social do Alto Paiva
Vouzela SCM Vouzela
Carregal do Sal
Mangualde SCM Mangualde
Nelas SCM Santar
Penalva do Castelo
Santa Comba Dão SCM Santa Comba Dão
Tondela Hospital Cândido de Figueiredo
Pinhal Interior Norte
Arganil
Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE
SCM Arganil
Góis
Lousã
Miranda do Corvo Fundação ADFP
Oliveira do Hospital
Pampilhosa da Serra SCM Pampilhosa da Serra
Tábua SCM Tábua
Vila Nova de Poiares SCM Vila Nova de Poiares
Alvaiázere SCM Alvaiázere
Ansião Fundação Nossa Senhora da Guia
Castanheira de Pera
Figueiró dos Vinhos SCM Figueiró dos Vinhos
Relatório de
Atividades
2014
54 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
(continuação)
ACES CS Instituição Hospitalar
(por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados
(por localização geográfica)
Pinhal Interior Norte Pedrogão Grande
Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE SCM Pedrogão Grande
Penela SCM Penela; Naturidade, Gestão de Alojamentos Geriátricos, SA
Pinhal Litoral
Pombal
Centro Hospitalar de Leiria, EPE
Arnaldo Sampaio SCM Leiria
Gorjão Henriques
Batalha SCM Batalha
Marinha Grande SCM Marinha Grande
Porto de Mós SCM Porto de Mós
ULS CS Instituição Hospitalar
(por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados
(por localização geográfica)
Castelo Branco
Castelo Branco
Hospital Amato Lusitano
SCM Castelo Branco
Idanha-a-Nova SCM Idanha-a-Nova
Oleiros Centro Social Padre Tomás de Aquino de Azevedo
Penamacor Lar Residencial D. Bárbara Tavares da Silva
Proença-a-Nova
Sertã Centro de Assistência Social do Beato Nuno de Santa Maria
Vila de Rei SCM Vila de Rei
Vila Velha de Rodão
Guarda
Almeida
Hospital Sousa Martins, Hospital Nossa Senhora da Assunção
Celorico da Beira
Figueira de Castelo Rodrigo
Fornos de Algodres SCM Fornos de Algodres
Gouveia ABPG - Associação de Beneficência Popular de Gouveia
Guarda SCM Guarda
Manteigas SCM Manteigas
Meda
Pinhel
Sabugal
Seia Hospital Nossa Senhora da Assunção; SCM Seia
Trancoso
Vila Nova Foz Côa
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
55
4. 1. Cuidados de Saúde Primários
Os CSP estão organizados na área de influência da ARS Centro, em seis ACES e duas ULS e são o primeiro
nível de acesso dos cidadãos à prestação de cuidados de saúde, assumindo importantes funções de
promoção da saúde e prevenção da doença, prestação de cuidados na doença e ligação a outros serviços
para a continuidade dos cuidados.
Os ACES são serviços de saúde com autonomia administrativa, constituídos pelas seguintes unidades
funcionais:
A. Unidade de Saúde Familiar (USF);
B. Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP);
C. Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC);
D. Unidade de Saúde Pública (USP);
E. Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP);
F. Outras unidades ou serviços, propostos pela respetiva ARS Centro, e aprovados por despacho do
Ministério da Saúde, e que venham a ser considerados como necessários.
Quadro 19 | Unidades Funcionais de prestação de CSP na região de saúde do Centro a 31.12.2014
ACES | ULS CS USF UCSP
(homologadas) UCC
Baixo Mondego 15 16 11 8
Baixo Vouga 11 16 0 10
Cova da Beira 3 0 5 3
Dão Lafões 15 11 11 8
Pinhal Interior Norte 14 3 11 11
Pinhal Litoral 6 4 11 4
ULS de Castelo Branco 8 0 0 3
ULS da Guarda 13 1 0 2
Total 85 51 49 49
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
56 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
A. Unidade de Saúde Familiar
As USF são unidades funcionais dos ACES que surgem de um movimento organizativo voluntário de um
conjunto de profissionais de saúde e visam, a par das UCSP, a prestação de cuidados de saúde individuais.
Em 2014 entraram em funcionamento cinco novas USF na região de saúde do Centro, assim, no final do ano
encontravam-se em atividade 51 USF, 35 das quais a funcionar em modelo A e 16 a funcionar em modelo B.
Quadro 20 | Caraterização das USF segundo o modelo de funcionamento
Modelo 2012 2013 2014 ∆
2013/2014 N.º % N.º % N.º %
A 22 61% 31 67% 35 69% 13%
B 14 39% 15 33% 16 31% 7%
Total 36 100% 46 100% 51 100% 11%
Fonte: ARS Centro
Os ACES do Baixo Mondego, Baixo Vouga e Dão Lafões são aqueles que detêm o maior número de USF em
funcionamento (16, 16 e 11 USF respetivamente), conforme se observa no quadro seguinte.
Quadro 21 | USF existentes na região de saúde do Centro a 31.12.2014
ACES | ULS População
residente 2013 USF
Entrada em funcionamento N.º
Modelo A Modelo B
Baixo Mondego 352.592
Condeixa 04.09.2006 01.07.2008
16
Vitasaurium 30.10.2006
S.Julião 30.12.2006
Briosa 05.02.2007 01.07.2009
Cruz de Celas 05.02.2007 01.07.2009
Marquês de Marialva 02.07.2007
Buarcos 11.12.2007 01.01.2010
As Gândaras 15.09.2008
CelaSaúde 18.11.2009 01.09.2013
Progresso e Saúde 01.10.2010
Mondego 23.12.2010
Fernando Namora 02.11.2012
Rainha S. Isabel 26.11.2012
Topázio 03.06.2013
Araceti 18.06.2013
Coimbra Sul 20.10.2014
Relatório de
Atividades
2014
57 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
(continuação)
ACES | ULS População
residente 2013 USF
Entrada em funcionamento N.º
Modelo A Modelo B
Baixo Vouga 366.086
Moliceiro 14.05.2007 01.03.2010
16
Barrinha 27.12.2007 01.07.2009
Santa Joana 23.06.2008
Beira Ria 15.12.2008 01.07.2014
João Semana 15.12.2008 01.04.2011
S. João de Ovar 17.12.2008
Alpha 29.12.2009
Flor do Sal 26.03.2010
Rainha D. Tereza 09.12.2010
Águeda Mais Saúde 24.09.2013
Costa de Prata 01.10.2013
Salinas 18.10.2013
Terras de Antuã 30.12.2013
Atlântico Norte 01.09.2014
Laços 02.05.2014
Leme 02.06.2014
Dão Lafões 262.125
Grão Vasco 23.10.2006 01.09.2008
11
Infante D. Henrique 02.07.2007 01.12.2008
Lafões 02.12.2008
Viriato 09.12.2008 01.04.2011
Lusitana 28.07.2009 01.06.2012
Viseu Cidade 28.07.2009
Montemuro 09.12.2010
Estrela do Dão 16.05.2011
Alves Martins 01.04.2013
Rio Dão 01.11.2013
Terras de Azurara 03.02.2014
Pinhal Interior Norte 127.731
Serra da Lousã 19.11.2007 01.10.2008
3 Trevim-Sol 16.09.2011
Penela 18.11.2013
Pinhal Litoral 258.692
Santiago 01.03.2007 01.07.2009
4 D. Dinis 29.11.2007 01.11.2008
Condestável 26.09.2011
Cidade do Lis 03.09.2013
ULS da Guarda 149.109 A Ribeirinha 15.07.2009 1
Fonte: ARS Centro
Salienta-se o facto de, nem o ACES Cova da Beira nem a ULS de Castelo Branco terem em funcionamento
USF.
Relatório de
Atividades
2014
58 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
B. Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados
As UCSP tem como missão garantir a prestação de cuidados de saúde personalizados à população inscrita.
Em 2014, estavam em funcionamento 49 UCSP formalizadas.
Quadro 22 | UCSP (homologadas) existentes na região de saúde do Centro a 31.12.2014
ACES | ULS População residente
2013 UCSP (homologadas)
Data de homologação
N.º
Baixo Mondego 352.592
Celas 22.01.2014
11
Figueira Urbana 22.01.2014
Mira 02.04.2014
Fernão de Magalhães 04.09.2014
Figueira Norte 04.09.2014
Mealhada 04.09.2014
Soure 09.10.2014
Montemor-o-Velho 12.12.2014
Figueira Sul 12.12.2014
Juíz de Fora 12.12.2014
Cantanhede 12.12.2014
Cova da Beira 84.622
Teixoso 02.04.2014
5
Tortosendo 02.04.2014
Belmonte 02.04.2014
Função 12.06.2014
Covilhã 21.08.2014
Dão Lafões 262.125
Mangualde 21.08.2014
11
São Pedro do Sul 21.08.2014
Vouzela 21.08.2014
Carregal do Sal 21.08.2014
Aguiar da Beira 21.08.2014
Tomaz Ribeiro 21.08.2014
Sátão 21.08.2014
Campo/Caramulo 21.08.2014
Castro Daire 21.08.2014
Vila Nova de Paiva 21.08.2014
Penalva do Castelo 21.08.2014
Relatório de
Atividades
2014
59 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
(continuação)
ACES | ULS População residente
2013 UCSP (homologadas)
Data de homologação
N.º
Pinhal Interior Norte 127.731
Castanheira de Pêra 19.06.2014
11
Miranda do Corvo 14.08.2014
Ansião 14.08.2014
Pedrogão Grande 14.08.2014
Arganil 28.08.2014
Oliveira do Hospital 28.08.2014
Pampilhosa da Serra 28.08.2014
Alvaiázere 28.08.2014
Góis 28.08.2014
Figueiró dos Vinhos 28.08.2014
Tábua 28.08.2014
Pinhal Litoral 258.692
Copido 17.10.2013
3 Novos Horizontes 21.11.2013
A Cidade e as Serras - Jordão Henriques 28.11.2013
São Martinho 16.01.2014
8
Flor do Liz 16.01.2014
Porto de Mós 16.01.2014
Sicó 16.01.2014
Marquês 16.01.2014
Cuid´arte - Marinha Grande 30.04.2014
Marinha Grande 30.04.2014
In Vitro - Marinha Grande 30.04.2014
Fonte: ARS Centro
Realça-se que nem a ULS de Castelo Branco nem a ULS da Guarda têm UCSP homologadas.
C. Unidade de Cuidados na Comunidade
As UCC têm como missão a prestação de cuidados de saúde e apoio psicológico e social de âmbito
domiciliário e comunitário, especialmente às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis, em situação de
maior risco ou dependência física e funcional ou doença que necessite de acompanhamento próximo.
Estas equipas atuam, ainda, na educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família e na
implementação de unidades móveis de intervenção, garantindo a continuidade e qualidade dos cuidados
prestados.
Resultando de um processo de candidatura com a respetiva autorização e homologação pelo Conselho
Diretivo, em 2014 iniciaram a sua atividade 17 UCC, conforme quadro infra, sendo que no total existiam em
funcionamento 49 UCC.
Relatório de
Atividades
2014
60 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 23 | UCC existentes na região de saúde do Centro a 31.12.2014
ACES | ULS População residente
2013 UCC
Entrada em funcionamento
N.º
Baixo Mondego 352.592
Soure 11.01.2011
8
Farol do Mondego 17.04.2012
Bairradinha 13.09.2013
Mortágua 13.09.2013
Montemor-o-Velho 01.08.2014 Cantanhede 06.10.2014
São Martinho 17.10.2014
Norton de Matos 29.10.2014
Baixo Vouga 366.086
Vouga 11.07.2011
10
Albergaria-a-Velha 10.02.2013
Grei 01.03.2013
Anadia 03.05.2013
Cubo Mágico da Saúde 24.05.2013 Vagos 24.05.2013
Laços de Mar e Ria 30.07.2013
Ovar 01.11.2013
Terras da Ria 11.12.2013
Aveiro 03.11.2014
Cova da Beira 84.622
Belmonte 01.02.2011
3 Cava Juliana 01.02.2013 Fundão 01.11.2013
Dão Lafões 262.125
Castro Daire 14.12.2010
8
Santa 16.06.2012
Mirante do Seixo 01.11.2012
Nelas 19.11.2010
Aristides de Sousa Mendes 01.08.2013
Pena d´Alba 01.08.2013 Viseu 01.08.2013
Tondela 31.01.2014
Pinhal Interior Norte 127.731
Arouce 01.10.2010
11
Pedra da Sé-Tábua 11.08.2010
Torre de Sinos 20.03.2012
Por Poiares 17.04.2012
Nabão 29.11.2013 Castelo de Penela 18.12.2013
Figueiró dos Vinhos 02.01.2014
Gois Vive 02.01.2014
Alvaiázere 15.01.2014
PêraGrande 02.06.2014
Oliveira do Hospital 03.04.2014
Pinhal Litoral 258.692
D. Fuas Roupinho 04.06.2013
4 Arnaldo Sampaio 15.10.2013
Marinha Grande 24.02.2014
Pombal 01.10.2014
ULS de Castelo Branco 104.528
S. Tiago - Castelo Branco 03.02.2014
3 Idanha-a-Nova 25.02.2014
Sertã 02.06.2014
ULS da Guarda 149.109 Seia 03.10.2011
2 Gouveia 01.09.2014
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
61 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
D. Unidade de Saúde Pública
As USP abrangem toda a área geográfica do ACES e têm como competências elaborar informação e planos no
domínio da saúde pública, proceder à vigilância epidemiológica, gerir e monitorizar programas de saúde no
âmbito da prevenção, promoção e proteção da saúde e ainda colaborar no exercício das funções de
autoridade de saúde.
Nos termos da legislação em vigor as USP detêm a missão de observatório de saúde da área geodemográfica
correspondente ao ACES em que se integram, dotando desta forma, os decisores de informação em saúde
necessária à tomada de decisão.
Em 31.12.2014 encontravam-se em funcionamento 9 USP, correspondentes à totalidade dos seis ACES da
ARS Centro e às duas ULS da região. A ULS de Castelo Branco dispõe de duas unidades, uma em cada ACES.
Relatório de
Atividades
2014
62 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
4. 2. Cuidados de Saúde Hospitalares
A rede hospitalar da ARS Centro é constituída por 5 centros hospitalares (Centro Hospitalar do Baixo
Vouga, EPE; Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE; Centro Hospitalar de Leiria, EPE; Centro Hospitalar
Tondela-Viseu, EPE e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE), 2 hospitais centrais
especializados (Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE e Centro de Medicina
Física e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais), 1 hospital distrital (Hospital Distrital da Figueira da
Foz, EPE), 3 hospitais de nível 1 (Hospital Arcebispo João Crisóstomo, Hospital Doutor Francisco Zagalo e
Hospital José Luciano de Castro) e 3 hospitais integrados em 2 ULS (Hospital Sousa Martins, da Guarda,
Hospital Nossa Senhora da Assunção, de Seia, e Hospital Amato Lusitano de Castelo Branco), totalizando 22
entidades prestadoras de CSH do SNS, correspondentes a 13 instituições.
Quadro 24 | Rede hospitalar da ARS Centro a 31.12.2014
Instituições | Hospitais EPE Hospitais integrados
Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE (CHBV)
● Hospital Distrital de Águeda
● Hospital Infante D. Pedro, EPE
● Hospital Visconde Salreu de Estarreja
Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE (CHCB) ● Hospital Distrital da Covilhã
● Hospital Distrital do Fundão
Centro Hospitalar de Leiria, EPE (CHL)
● Hospital Bernardino Lopes de Oliveira
● Hospital Distrital de Pombal
● Hospital de Santo André, EPE
Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE (CHTV) ● Hospital Cândido de Figueiredo
● Hospital São Teotónio, EPE
Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE (CHUC)
● Centro Hospitalar de Coimbra, EPE
● Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra
● Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE
Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE (HDFF)
Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE (IPOC)
Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE (ULS CB) ● Hospital Amato Lusitano
Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE (ULS G) ● Hospital Sousa Martins
● Hospital Nossa Senhora da Assunção
Hospitais SPA
Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais (CMRRC_RP)
Hospital Arcebispo João Crisóstomo (HAJC)
Hospital Doutor Francisco Zagalo (HFZ)
Hospital José Luciano de Castro (HLC)
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
63 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
A lotação praticada a dezembro de 2014 (excluindo berçário, quartos particulares, lar de doentes, cuidados
paliativos na rede, psiquiatria – forenses, residentes e reabilitação psicossocial) corresponde a
4.706 camas.
Gráfico 9 | Lotação praticada nas instituições hospitalares da região de saúde do centro em 2014
(n.º de camas de internamento)
Fonte: SICA
O CHUC, a maior entidade hospitalar do País, destaca-se com um total de 1.843 camas, correspondentes a
39% da lotação praticada na região, seguida do CHTV e do CHL com pesos respetivos de 13,5% e 11,8% no
total da região.
Em 2014, relativamente à lotação de psiquiatria (não incluída na lotação anterior), na região Centro, existia
um total de 241 camas.
Quadro 25 | Lotação de psiquiatria nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em 2014
Instituições Hospitalares Forenses Residentes Reabilitação Psicossocial
CHCB 0 1 0
CHL 0 50 0
CHUC 110 70 10
Total 110 121 10
Fonte: SICA
32
84
154
191
251
309
243
406
557
636
1.843
0 500 1.000 1.500 2.000
HFZ
CMRRC_RP
HDFF
IPOC
ULS CB
CHBV
ULS G
CHBV
CHL
CHTV
CHUC
Relatório de
Atividades
2014
64 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Unidade de Cuidados Paliativos
Unidade de Convalescença
Unidade de Média Duração e Reabilitação
Unidade de Longa Duração e Manuetnção
Equipa de Cuidados Continuados Integrados
4. 3. Cuidados Continuados Integrados
A RNCCI foi criada através do decreto-lei n.º 101/2006 de 6 de junho. A sua implementação tem vindo a ser
realizada de uma forma sustentada e baseada na integralidade, globalidade, interdisciplinaridade,
intersetorialidade (setores social e da saúde), inserção na comunidade, qualidade e continuidade assistencial,
garantindo o princípio da autonomia e desenvolvendo a participação da família, fomentando a permanência
das pessoas no seu domicílio e assente na metodologia do trabalho por objetivos. No final do ano de 2014
existiam em funcionamento 2.036 camas distribuídas por 58 Instituições e 92 Unidades de Cuidados
Continuados Integrados (UCCI).
Quadro 26 | Lotação da RNCCI na região Centro em 31.12.2014 (n.º de camas de internamento)
Distrito | Tipologia Unidade de
Convalescença
Unidade de Média Duração e
Reabilitação
Unidade de Longa Duração e
Manutenção
Unidade de Cuidados Paliativos
Total
Aveiro 40 80 102 0 222
Castelo Branco 18 76 169 0 263
Coimbra 110 242 435 14 801
Guarda 34 69 89 11 203
Leiria 0 96 142 0 238
Viseu 0 74 215 20 309
Total 202 637 1.152 45 2.036
Fonte: ARS Centro
A figura seguinte apresenta a distribuição geográfica na região em termos de unidades de internamento e
equipas domiciliárias de cuidados continuados integrados.
Figura 3| Distribuição das UCCI na região de saúde do Centro
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
65 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
A coordenação da Rede, tal como é indicado no artigo 9.º do decreto-lei n.º 101/ 2006 de 6 de junho, assenta
em três níveis:
Nível nacional - Núcleo Funcional para os Cuidados Continuados Integrados da Administração Central
do Sistema de Saúde, IP (ACSS);
Nível regional - Equipas de Coordenação Regionais (ECR);
Nível local - Equipas de Coordenação Local (ECL).
No ano 2014, a ECR da região Centro era constituída por sete elementos, dos quais dois pertencem ao Centro
Distrital da Segurança Social de Coimbra e os restantes à ARS Centro.
No final do ano de 2014 encontravam-se em funcionamento 17 ECL que integram no mínimo um médico e
um enfermeiro do Ministério da Saúde e um técnico de serviço social do Ministério do Trabalho e Segurança
Social. Relativamente ao número de lugares no domicílio, cuja prestação de cuidados é efetuada pelas
Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI), existiam 51 equipas com capacidade para 792 lugares.
Relatório de
Atividades
2014
66 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
4. 4. Cuidados de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências
A DICAD tem por missão promover a integração, harmonização e qualificação das intervenções preventivas e
terapêuticas no campo das adições na região de saúde do Centro. Compete à DICAD assegurar a execução
dos programas de intervenção local com vista à redução do consumo de substâncias psicoativas, a prevenção
dos comportamentos aditivos e a diminuição das dependências. A DICAD funciona no âmbito territorial de
jurisdição da ARS Centro e exerce as suas competências em estreita articulação com os diferentes
departamentos, bem como com as unidades de intervenção local, ACES, ULS, rede hospitalar e outras
instituições, públicas ou privadas, com intervenção na área dos comportamentos aditivos e dependências.
Compete à DICAD assegurar a execução dos programas de intervenção local com vista à redução do consumo
de substâncias psicoativas, a prevenção dos comportamentos aditivos e a diminuição das dependências.
Compete ainda avaliar e supervisionar o funcionamento das unidades de intervenção local, prestadoras de
cuidados de saúde nesta área e assegurar o planeamento e gestão dos recursos necessários à respetiva
atividade.
Para além desta estrutura regional existem ainda as seguintes unidades de intervenção local:
A. Centro de Resposta Integrada (CRI)
Estruturas locais de cariz operativo, referenciadas aos territórios de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda,
Leiria e Viseu, constituídas por equipas técnicas multidisciplinares que executam programas de intervenção
local no que respeita à prevenção dos comportamentos aditivos e dependências, bem como prestam
cuidados integrados e globais a pessoas com comportamentos aditivos e dependências, em regime
ambulatório, seguindo intervenções terapêuticas baseadas em evidência científica, com vista ao tratamento,
redução de riscos e minimização de danos e reinserção destes doentes.
B. Comunidade Terapêutica Arco-íris
Unidade de internamento para indivíduos com um elevado grau de desestruturação psicológica, familiar
e/ou social, que tenham necessidade de um internamento prolongado. Dispõe de uma equipa técnica
multidisciplinar, sendo objetivo do tratamento, o apoio psicoterapêutico e socioterapêutico e a reabilitação
do utente.
Relatório de
Atividades
2014
67 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
C. Unidade de Alcoologia
Unidade especializada de referência na prestação de cuidados integrados a doentes com problemas de abuso
e dependência de álcool. Tem uma equipa técnica multidisciplinar e realiza tratamentos em regime de
internamento ou em ambulatório, sob responsabilidade médica, de acordo com o tipo de programa
terapêutico que o doente necessita. O tratamento tem vários componentes e um período de
acompanhamento, com vista à manutenção da abstinência, à prevenção das recaídas e à reabilitação social e
familiar.
D. Unidade de Desabituação
Realiza tratamentos de desabituação de substâncias psicoativas em regime de internamento. A desabituação
de substâncias pressupõe apenas a estabilização do utente ao longo de uma diversificada cadeia terapêutica,
que deve continuar após a alta do internamento. Para além dos tratamentos de desabituação de substâncias
em doentes com dependência de substâncias psicoativas e estabilização de programas com agonistas
opióides realiza também internamentos para estabilização de doentes com comorbilidades psiquiátricas.
Para a realização destas atividades a unidade possui uma equipa técnica multidisciplinar.
Relatório de
Atividades
2014
68 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
4. 5. Prestações Específicas
Considerando o caráter evolutivo da política de saúde, a qual se deve ir adaptando às condições da realidade
nacional, às suas necessidades e recursos, a ARS Centro gere, no quadro estabelecido pelo n.º 3 da Base XII
da lei n.º 48/90, de 24 de agosto, as convenções oportunamente celebradas com o setor privado, bem como
os acordos de cooperação celebrados com o setor social de acordo com a legislação que lhe é própria.
O quadro seguinte identifica o número de entidades do setor privado e do setor social a operar na área de
jurisdição da ARS Centro, com as quais foram celebrados convenções e acordos de cooperação visando
garantir o acesso direto dos utentes do SNS às unidades de cada uma das entidades que prestam serviços de
saúde na área dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT).
Quadro 27 | Número de entidades convencionadas (por área) com a ARS Centro a 31.12.2014
Prestadores Aveiro Castelo Branco Coimbra Guarda Leiria Viseu Oficial do
SNS (Público)
Total
Privado Social Privado Social Privado Social Privado Social Privado Social Privado Social
Análises Clínicas 8 5 15 2 7 9 13 1 60
Anatomia Patológica 1 1 2
Cardiologia 6 2 4 1 17 2 1 1 9 3 2 48
Diálise 2 1 4 1 2 2 12
Eletroencefalografia 1 1 2
Endoscopia gastrenterológica
7 2 1 11 2 2 6 2 3 1 37
Especialidades médico-cirúrgicas (consultas)
1 9 2 1 2 1 16
Medicina nuclear 1 1 1 3
Medicina física e de reabilitação
5 8 2 2 5 12 1 2 3 7 1 2 50
Pneumologia e imunoalergologia
1 1 4 1 1 1 1 10
Radiologia 8 3 3 1 19 2 1 8 4 6 1 56
Total 37 13 19 6 87 23 13 3 39 19 29 4 4 296
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
69 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
5. Balanço Social
A 31.12.2014 de acordo com as regras para a construção do Balanço Social existiam 4.304 trabalhadores
(menos 194 trabalhadores relativamente a 2013) em funções na ARS Centro (sede e serviços
desconcentrados).
No seu global, os funcionários são maioritariamente do sexo feminino (79%), representando o sexo
masculino apenas 21%.
A idade dos trabalhadores estava compreendida entre os 25 e os 69 anos, sendo que a maioria tinha mais de
45 anos de idade (63%) e o grupo etário com uma maior proporção de efetivos é o dos 55 a 59 anos (20%).
Gráfico 10 | Pirâmide etária dos trabalhadores da ARS Centro
Fonte: ARS Centro
Para além destes trabalhadores, existiam 26 em prestação de serviços (avença), todos eles com idade
compreendida entre os 20 e 64 anos.
Considerando a modalidade de vinculação, 99% dos trabalhadores possuía Contratos de Trabalho em
Funções Públicas (CTFP), nomeadamente, 89% por tempo indeterminado e 10% a termo resolutivo (certo e
incerto). Os restantes trabalhadores estavam em: comissão de serviço (0,3%) no âmbito da Lei de Vínculos,
Carreiras e Remunerações (LVCR); em contrato de trabalho por tempo indeterminado no âmbito do Código
de Trabalho (0,3%) e 0,1% com cargo político/mandato.
Homens Mulheres
Relatório de
Atividades
2014
70 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Gráfico 11 | Distribuição dos trabalhadores da ARS Centro por tipo de vínculo
Fonte: ARS Centro
Relativamente à carreira profissional, as carreiras médicas e de enfermagem são as mais prevalentes,
correspondendo a 54% dos trabalhadores da ARS Centro. A proporção de assistentes técnicos e de
assistentes operacionais é também notória, com cerca de 34% dos trabalhadores.
Gráfico 12 | Distribuição dos trabalhadores da ARSC Centro por categoria profissional
Fonte: ARS Centro
Entre as carreiras mais prevalentes (enfermeiros e médicos), a maioria dos médicos tinha mais de 50 anos de
idade (57%) e a distribuição por sexos era equivalente, nesta faixa etária. No que respeita aos enfermeiros,
75% tinham idades inferiores a 50 anos e na sua maioria eram do sexo feminino (87%).
Em mobilidade geral encontravam-se 62 trabalhadores (mais 6 trabalhadores relativamente a 2013),
designadamente 36 em cedência de interesse público e 26 em mobilidade interna, predominantemente
pertencentes às carreiras de enfermagem e assistente técnico.
3
11
195
1.001
523
21
1.196
1.133
75
146
Dirigente Superior
Dirigente Intermédio
Técnico Superior
Assistentes Técnico
Assistente Operacional
Informático
Médico
Enfermeiro
Técnico Superior de Saúde
Técnico de Diagnóstico e Terapêutica
CTFP por tempo indeterminado;
89,3%
CTFP por termo resolutivo
incerto; 5,8%
CTFP por termo resolutivo certo;
4,2%
CT por tempo indeterminado no âmbito Código de
Trabalho; 0,3%
Comissão de serviço no
âmbito LVCR; 0,3% Cargo
político/mandato; 0,1%
Relatório de
Atividades
2014
71 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
No que diz respeito ao nível de antiguidade, verifica-se que 44% dos trabalhadores têm entre 5 a 20 anos de
serviço.
Considerando as carreiras mais prevalentes, é de referir que 45% dos médicos trabalha há mais de 30 anos
na carreira e cerca de 58% dos enfermeiros tem menos de 20 anos de serviço; por outro lado, 33% dos
assistentes técnicos tem mais de 30 anos de serviço.
Gráfico 13 | Percentagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade
Fonte: ARS Centro
No ano de 2014, a saída de trabalhadores foi mais significativa nas carreiras médicas (33%), assistente
técnico (26%), assistente operacional (18%) e enfermagem (15%), tendo ocorrido maioritariamente por
reforma / aposentação (57%) e por outros motivos (19%).
As ausências ao trabalho dos profissionais da ARS Centro totalizaram 76.433 dias em 2014, menos 6%
relativamente ao ano anterior e deveram-se principalmente a doença (51%) e a proteção na parentalidade
(19%).
O total de encargos com pessoal no ano de 2014 somou 117.806.898,75 € (excluem-se os encargos com a
entidade patronal) e destinou-se essencialmente ao pagamento da remuneração base (83%) e suplementos
remuneratórios (13%). De entre os encargos com suplementos remuneratórios, destaca-se o pagamento de
trabalho suplementar (39%) e o pagamento de outros suplementos remuneratórios (41%).
Cerca de 69% dos suplementos remuneratórios foram pagos a médicos, devido principalmente a outros
suplementos remuneratórios (40%) e a trabalho suplementar (39%). Os enfermeiros auferiram 18% dos
suplementos remuneratórios pelos mesmos motivos dos médicos (54% e 36% respetivamente por outros
suplementos remuneratórios e trabalho suplementar).
9% 6%1% 1%
21%
5% 1%
36%
63%
44% 42%
62%
28%
53%
68% 70%
18% 19% 23%17%
5% 6%
33%
19%10%
100%
36%
12%
33%40%
33%45%
9% 13%19%
DirigenteSuperior
DirigenteIntermédio
TécnicoSuperior
AssistentesTécnico
AssistenteOperacional
Informático Médico Enfermeiro TécnicoSuperior de
Saúde
Técnico deDiagnóstico
eTerapêutica
até 5 anos 5-20 20-30 + 30 anos
Relatório de
Atividades
2014
72 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Os encargos com prestações sociais representaram 4% das despesas com pessoal em 2014, 87% dos quais
devidos a subsídio de refeição, seguindo-se o pagamento de subsídios no âmbito da proteção da
parentalidade (6%) e o abono de família (5%).
Em 2014 registaram-se 89 acidentes de trabalho (69 acidentes no local de trabalho e 20 In Itinere), e em 91%
houve necessidade de baixa do funcionário. Dos acidentes de trabalho resultaram 834 dias de trabalho
perdidos. Foram declarados 44 casos de incapacidade durante o ano, relativamente aos trabalhadores
vítimas de acidente de trabalho.
No âmbito das atividades de Medicina no Trabalho efetuaram-se 375 exames médicos (menos 113 face ao
ano anterior), totalizando os encargos 594 €, isto é, menos 72.573 € face ao período homólogo. Esta variação
de encargos deve-se ao facto de em 2014 não terem sido contabilizados os encargos com o pessoal afeto a
esta atividade (tal como aconteceu 2013).
No que diz respeito a ações de formação profissional no ano de 2014 registaram-se 3.439 participações,
internas e externas e na sua maioria com duração inferior a 30 horas (96%).
Relatório de
Atividades
2014
73 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
6. Formação
As ações organizadas pelo Gabinete de Formação da ARS Centro são dirigidas aos profissionais da ARS Centro
de todas as áreas e inclui também formandos externos, de outras instituições de saúde, fomentando assim
uma colaboração de proximidade entre a ARS Centro e a comunidade.
O financiamento destas ações é feito a partir do orçamento da ARS Centro e do Fundo Social Europeu através
de candidaturas apresentadas ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH).
No ano de 2014, o montante de financiamento aprovado pelo POPH foi de 154.927,68 €, tendo a ARS Centro
suportado o valor de 32.410,87 € que corresponde à contrapartida nacional, conforme descrito nos quadros
seguintes.
Quadro 28 | Montante de financiamento aprovado pelo POPH
Rúbrica Valor aprovado após
pedido de alterações à candidatura
Valor do saldo final Valor final aprovado
Taxa de aprovação
Encargos com formandos 44.667,43 € 64.318,72 € 37.280,44 € 58%
Encargos com formadores 67.359,33 € 53.213,36 € 53.213,36 € 100%
Encargos com outro pessoal afeto ao projeto
24.222,15 € 54.540,17 € 52.648,21 € 97%
Rendas, alugueres e amortizações 20.549,28 € 8.668,06 € 8.367,37 € 97%
Encargos diretos com a preparação, acompanhamento e avaliação
32.024,07 € 3.474,35 € 3.353,83 € 97%
Encargos gerais do projeto 4.249,50 € 66,79 € 64,47 € 97%
Total 193.071,76 € 184.281,45 € 154.927,68 € 84%
Fonte: ARS Centro
Quadro 29 | Distribuição do financiamento aprovado pelo POPH
Formação Cofinanciada Taxa Montante
Valor suportado pelo POPH 79% 122.516,81€
Valor da contrapartida nacional 21% 32.410,87€
Total 100% 154.927,68€
Fonte: ARS Centro
Durante o ano em análise realizaram-se 128 ações para um universo de 1.948 formandos.
Relatório de
Atividades
2014
Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
74
No quadro seguinte é possível observar os cursos de formação realizados e que se encontram enquadrados na tipologia de intervenção 3.6 – Qualificação para os
Profissionais de Saúde do POPH.
Quadro 30 | Atividades realizadas em 2014 enquadrados na tipologia – Qualificação para os Profissionais de Saúde
Curso de Formação
Inscrito no Plano de Atividades 2014 Realizado em 2014
N.º de formandos
N.º de ações
N.º de horas por formando
N.º de formandos
N.º de ações
N.º de horas por formando
A reabilitação da pessoa dependente em contexto domiciliário 40 2 14 22 1 14
Abordagem geral de noções básicas de primeiros socorros 20 1 25 0 0 0
Abuso sexual – Conhecer para intervir 25 1 14 36 1 14
Avaliação da qualidade e técnicas de auditoria na RNCCI 40 2 14 41 2 14
Avaliação e desenvolvimento das competências parentais e alienação parental 24 1 14 40 1 14
Conta, Peso e Medida 54 3 21 48 2 21
Cuidados Continuados Integrados: saber para melhor cuidar 20 1 60 24 1 60
Cuidados na alimentação e hidratação 60 3 50 15 1 50
Cuidados paliativos e dor crónica 40 2 14 21 1 14
Cuidar em Humanitude - Técnicas para uma prestação de cuidados profundamente humana 40 2 21 39 2 21
Formação avançada na intervenção em abuso sexual infantil 50 2 14 42 2 14
Formação em alcoologia 40 2 28 43 2 28
Geriatria e gerontologia 40 2 14 26 1 14
Gestão e racionalização de recursos 16 1 45 16 1 45
Gestão integrada em Unidades de Saúde 32 2 40 0 0 0
Intervenção psico e socio-terapêutica com menores agressores e famílias 75 3 14 75 3 14
O doente com problemas ligados ao álcool em CSP 36 2 24 37 2 24
Os sistemas de informação e comunicação em saúde 16 1 45 0 0 0
Problemas ligados a comportamentos aditivos e dependências: prevenção , diagnóstico, referenciação e tratamento 80 4 35 60 3 35
Relatório de
Atividades
2014
75 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
(continuação)
Curso de Formação
Inscrito no Plano de Atividades 2014 Realizado em 2014
N.º de formandos
N.º de ações
N.º Horas por
formando
N.º de formandos
N.º de ações
N.º de horas por formando
Programa Saúde Infantil e Juvenil: atendimento ao adolescente 150 6 7 153 6 7
Projeto “+ contigo” – Equipas locais 36 2 7 37 2 7
Projeto “+ contigo” – Profissionais de saúde 40 2 4 33 2 4
Reações adversas em vacinação 40 2 7 34 2 7
(Re)construção de saberes em Cuidados Continuados Integrados 36 2 21 44 2 21
SAPE - sistema de apoio à prática da enfermagem 54 3 28 0 0 0
Saúde mental materna: A vivência da parentalidade 40 2 21 0 0 0
Sensibilização para os comportamentos aditivos e dependências 80 4 7 54 3 7
SiiMA Rastreios - Rastreio do cancro do colo do útero 192 12 4 190 11 4
SiiMA Rastreios - Rastreio do cancro do cólon e reto 192 12 4 185 11 4
Suporte básico de vida com DAE 600 60 8 558 59 8
Técnicas de posicionamento, mobilização, transferência e transporte 20 1 50 0 0 0
Tratamento de feridas e terapia compressiva 40 2 14 34 2 14
Vacinação - Administração de vacinas e tuberculinas 40 2 14 41 2 14
Total 2.308 149 - 1.948 128 493
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
76
7. Recursos Financeiros
O modelo organizativo da ARS Centro, tem como principal objetivo a racionalização de recursos (humanos,
técnicos e financeiros) tal como subjacente ao determinado na portaria n.º 164/2012 de 22 de maio, em que
ficaram definidos os estatutos da ARS Centro com a consequente reestruturação dos seus serviços centrais e
desconcentrados.
Em 2014, a atividade desenvolvida pela ARS Centro, apresenta-se sustentada na implementação de ações e
processos organizativos, diretamente relacionados com a alteração estrutural ocorrida no exercício anterior,
tanto na prestação de cuidados de saúde como na organização administrativa e financeira.
Por via da portaria n.º 221-A/2013, de 8 de julho, houve lugar à implementação do Programa de Rescisões
por Mútuo Acordo da Administração Pública, donde resultou a rescisão de 18 contratos de trabalho com
colaboradores da ARS Centro (assistentes operacionais e assistentes técnicos), situação que se repercutiu a
nível financeiro em 2014.
7. 1. Informação Contabilística e Financeira
A ARS Centro adota, como sistema contabilístico, o Plano Oficial de Contabilidade para o Ministério da Saúde
(POCMS), aprovado pela portaria n.º 898/2000, de 28 de setembro. Este sistema é suportado, em termos
informáticos, na aplicação Sistema de Informação Descentralizado de Contabilidade (SIDC). Num único
módulo agrega a Contabilidade Orçamental, Contabilidade Patrimonial e Contabilidade Analítica e integra a
informação gerada pelas aplicações de Recursos Humanos e Gestão de Stocks.
Na elaboração da Conta de Gerência de 2014 deu-se cumprimento aos princípios e regras definidos pelo
POCMS e pela Lei do Enquadramento Orçamental e respetivos diplomas regulamentares, em articulação com
o disposto na instrução n.º 1/2004 do Tribunal de Contas.
No que concerne aos serviços descentralizados, optou-se pela atribuição de financiamentos internos através
de fundos permanentes, para fazer face às despesas correntes e mais urgentes por eles realizadas (despesas
de funcionamento, reembolsos, eletricidade, água, combustíveis, oxigénio e reparações urgentes). Ao longo
do exercício económico manteve-se o princípio da centralização dos procedimentos de autorização da
despesa, tendo como objetivo um maior controlo dos encargos a assumir em cada ACES.
Relatório de
Atividades
2014
77 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
A ARS Centro, aprovou no exercício em apreço, a utilização de fundos de maneio, num total de 19, com
utilização e gestão atribuída a ACES, Laboratórios de Saúde Pública (LSP) e unidades orgânicas do DICAD,
usado nos termos do regulamento de fundos de maneio para fazer face a pequenas despesas urgentes ou
imprevistas.
7. 2. Proveitos e Ganhos
7.2.1. Proveitos
Os proveitos e ganhos atingiram no período em análise, o valor de 588.687.603,78 €, que representa um
decréscimo de 2,74% face ao período homólogo ( 16.604.548,43 €).
Esta situação decorre, principalmente da redução dos valores na rubrica – Transferências e Subsídios
Correntes Obtidos, inferiores ao mesmo período do ano transato, 2,87% ( 16.320.416,56 €).
Gráfico 14 | Evolução dos proveitos em 2013 e 2014 (€)
Fonte: SIDC
7.2.2. Recebimentos vs Cobranças
No que toca aos recebimentos, em 2014 verifica-se um decréscimo de cerca de 3,63% ( 21.491.922,39 €)
face o período homólogo 2013, conforme se demonstra no gráfico seguinte.
605.292.152,21
16.169.910,05
568.938.083,48588.687.603,78
16.016.167,18
552.617.666,92
Proveitos Prestações deServiços
Transferências eSubsídios
correntes obtidos2013 2014
Relatório de
Atividades
2014
78 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Gráfico 15 | Evolução dos recebimentos em 2013 e 2014 (€)
Fonte: SIDC
O decréscimo de recebimentos é caraterizado essencialmente pela diminuição de 1.020.143,94 € das
cobranças na rubrica 712 – Prestação de Serviços, o que representa uma redução de 6,59% face a 2013.
No que respeita às cobranças, em termos globais enquanto que em 2013 ficaram por cobrar 1,61% dos
proveitos, em 2014 o nível de cobranças foi menor, uma vez que ficaram por cobrar 2,59% do volume total
de proveitos.
Neste capítulo – Proveitos e Ganhos, incluiu-se ao contrário dos anteriores Relatórios de Atividade, os
valores das transferências e subsídios correntes obtidos quer na ótica económica quer financeira, em virtude
destes assumirem um peso relativo de cerca de 94% do total dos proveitos e ganhos.
7.2.3. Dívidas de Terceiros
No que diz respeito à dívida de terceiros, verifica-se em 2014 um decréscimo de cerca de 21,31%,
( 7.415.449,80 €) tal como é possível observar no gráfico seguinte.
Gráfico 16 | Evolução da dívida de terceiros em 2013 e 2014 (€)
Fonte: SIDC
592.128.790,82
570.636.868,43
2013 2014
34.791.987,12
27.376.537,32
2013 2014
Relatório de
Atividades
2014
79 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
7. 3. Custos e Perdas
7.3.1. Custos
No que diz respeito à dívida de terceiros, verifica-se em 2014 um decréscimo de cerca de 21,31%,
( 7 415.449,80 €) tal como é possível observar no gráfico seguinte.
Gráfico 17 | Evolução dos custos em 2013 e 2014 (€)
Fonte: SIDC
Da análise das principais rubricas, destaca-se claramente como rubrica dominante na estrutura dos custos a
rubrica – Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) - Subcontratos, com um peso relativo de 67,24% em 2014.
Esta rubrica apresenta um decréscimo de 0,11% relativamente ao ano anterior, correspondendo em termos
de valor, um decréscimo de 455.909,27 €. Este decréscimo é consubstanciado pelo custo de subcontratos de
maior peso, nomeadamente: prescrição de medicamentos, cuidados farmacêuticos e produtos
complementares aos dispositivos utilizados pelos utentes diabéticos.
7.686.107,35
418.351.673,82
15.818.243,33
151.257.115,80
51.199.336,28
23.461.581,51
7.705.011,36
417.895.764,55
14.959.290,65
153.170.979,86
51.373.431,67
23.648.568,87
CMVMC
FSE - Subcontratos
FSE - Outros
Custos com Pessoal
Outros Custos
Custos e Perdas Extraordinárias
2014 2013
Relatório de
Atividades
2014
80 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Gráfico 18 | Evolução dos custos com subcontratos em 2013 e 2014 (€)
Fonte: SIDC
Em 2014 o custos com medicamentos regista um acréscimo de cerca de 1,86% a que corresponde um
acréscimo no valor de 4.474.964,12 €.
7.3.2. Dívidas a Terceiros
No que concerne à dívida a terceiros, verifica-se em 2014 um aumento de 35,22%, (↑ 31.134.255,20 €) tal
como é possível observar no gráfico seguinte.
Gráfico 19 | Evolução dos custos com dívidas a terceiros em 2013 e 2014 (€)
Fonte: SIDC
Esta variação é caraterizada por um decréscimo no volume de pagamentos dos custos, sobre os quais se
destacam as seguintes rúbricas:
112.062.174,94
240.341.562,25
65.947.936,63
112.499.114,69
244.816.526,37
60.580.123,49
MCDT Medicamentos Outros
2013 2014
88.407.076
119.541.332
2013 2014
Relatório de
Atividades
2014
81 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
7. 4. Publicidade Institucional
Durante o ano de 2014, a ARS Centro registou na rubrica 62233 – Publicidade e Propaganda, um gasto com
10.272,31 €, valor este significativamente superior ao do ano 2013 (7.471 €), pois representa um acréscimo
de 137,50% (correspondente a 2.801, 31 €).
A referida rubrica engloba os custos com bens e serviços inerentes a publicidade, propaganda e promoção,
nomeadamente, catálogos, folhetos publicitários, cartazes, anúncios em jornais, pavilhões em feiras e
exposições entre outros.
2013
•Subcontratos:
88%
•Despesas com
pessoal: 88%
2014
•Subcontratos:
80%
•Despesas com
pessoal: 86%
Relatório de
Atividades
2014
82 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
CAPÍTULO 3
|PRODUÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE
Relatório de
Atividades
2014
83 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. Produção em Cuidados de Saúde Primários
Em dezembro de 2014, a região de saúde do Centro tinha um total de 1.804.531 utentes inscritos, 85%
dos quais inscritos nos serviços desconcentrados da ARS Centro (ACES) e 15% em ULS.
Comparativamente ao ano anterior verificou-se um aumento de 1,7% do número de inscritos o que
corresponde a mais 29.998 utentes. Verifica-se que 30% dos utentes estão inscritos em USF.
Quadro 31 | Número de utentes inscritos em 2013 vs 2014
ACES | ULS 2013 2014 ∆
2013/2014
Baixo Mondego 380.309 385.630 1,4%
Baixo Vouga 381.930 386.790 1,3%
Cova da Beira 85.314 87.115 2,1%
Dão Lafões 274.599 277.751 1,1%
Pinhal Interior Norte 130.624 132.022 1,1%
Pinhal Litoral 266.678 271.589 1,8%
ULS de Castelo Branco 107.829 108.083 0,2%
ULS da Guarda 147.250 155.551 5,6%
Região de Saúde do Centro 1.774.533 1.804.531 1,7%
Fonte: SIARS
No que diz respeito à evolução do número de inscritos entre 2013 e 2014, verifica-se que o comportamento
em 2014 é sempre o de aumento em todos os ACES, correspondendo o maior aumento à ULS da Guarda
(↑ 8.301 utentes), enquanto o menor aumento corresponde à ULS de Castelo Branco (↑ 254 utentes).
Gráfico 20 | Variação percentual dos utentes inscritos em 2013 vs 2014
Fonte: SIARS
0,2%
1,1%
1,1%
1,3%
1,4%
1,8%
2,1%
5,6%
ULS de Castelo Branco
Pinhal Interior Norte
Dão Lafões
Baixo Vouga
Baixo Mondego
Pinhal Litoral
Cova da Beira
ULS da Guarda
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6%
Relatório de
Atividades
2014
84 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Olhando à caraterização dos utentes inscritos, a faixa etária dos 35-39 anos é a que apresenta maior volume
de utentes para ambos os géneros. No sexo masculino, o grupo etário com menor número de utentes situa-se
nos 0-4 anos, e no sexo feminino, nas idades superiores aos 85 anos.
Gráfico 21 | Distribuição dos utentes inscritos por faixa etário e género
Fonte: SIARS
A maioria dos utentes inscritos nos CSP tem médico de família atribuído (92%), no entanto, é de salientar que
dos utentes sem médico de família atribuído (137.437 utentes), e que representam 8% do total de inscritos
nesta região, 0,3% (5.683 utentes) não têm médico de família por opção e 7,3% (131.754 utentes) não têm
médico de família.
Gráfico 22 | Percentagem de utentes inscritos com e sem médico de família em 2014
Fonte: SIARS
100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000
0-4
10-14
20-24
30-34
40-44
50-54
60-64
70-74
80-84MulheresHomens
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Baixo Mondego
Baixo Vouga
Cova da Beira
Dão Lafões
Pinhal Interior Norte
Pinhal Litoral
ULS de Castelo Branco
ULS da Guarda
Sem Médico de Família Sem Médico de Família por opção Com Médico de Família
Relatório de
Atividades
2014
85 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Verifica-se que a proporção de utentes sem médico de família é notoriamente mais elevada no ACES Pinhal
Litoral (15,8%), em oposição à ULS de Castelo Branco, que regista a menor proporção de utentes sem médico
de família (2,2%).
No quadro seguinte é possível observar a distribuição dos utentes sem médico de família, por região e em
comparação com o ano anterior. Comparativamente a 2013, o ano 2014 teve um aumento do número de
utentes inscritos sem médico de família de 8,6%. Evidencia-se que este aumento está relacionado com o
decréscimo do número de médicos de medicina geral e familiar, por aposentação.
Quadro 32 | Número de utentes inscritos sem médico de família atribuído
ACES | ULS
Inscritos sem médico de família % inscritos sem
médico / total inscritos por região
2013 2014 ∆
2013/2014 2013 2014
Baixo Mondego 29.380 27.216 -7,4% 7,7% 7,1%
Baixo Vouga 8.205 14.839 80,9% 2,1% 3,8%
Cova da Beira 7.369 3.489 -52,7% 8,6% 4,0%
Dão Lafões 29.089 28.283 -2,8% 10,6% 10,2%
Pinhal Interior Norte 3.115 5.993 92,4% 2,4% 4,5%
Pinhal Litoral 39.684 42.956 8,2% 14,9% 15,8%
ULS de Castelo Branco 1.102 2.334 111,8% 1,0% 2,2%
ULS da Guarda 3.338 6.644 99,0% 2,3% 4,3%
Região de Saúde do Centro 121.282 131.754 8,6% 6,8% 7,3%
Fonte: SIARS
Em 2014 assiste-se no ACES Cova da Beira ao maior decréscimo de utentes inscritos sem médico de família
(↓ 52,7%) e na ULS da Castelo Branco ao maior acréscimo de utentes inscritos sem médico de família
(↑ 111,8%), mantendo no entanto, o estatuto da região com a percentagem de utente sem médico de família
mais baixa.
Nos subcapítulos seguintes passa-se a descrever os indicadores que medem a performance do trabalho
desenvolvido na área dos CSP, nomeadamente:
1.1. Indicadores de Acesso
1.2. Indicadores de Desempenho Assistencial
1. 3. Indicadores de Eficiência
Relatório de
Atividades
2014
86 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 1. Indicadores de Acesso
Em 2014 realizou-se um total de 5.740.880 consultas na região de saúde do Centro observando-se uma
diminuição de 3,5% relativamente ao ano anterior, o que se traduziu na realização de menos 209.754
consultas.
Ressalva-se que tanto em 2013 como em 2014 os valores são provisórios devido à existência de problemas
informáticos em algumas Unidades de Saúde (US), o que impossibilita o apuramento do valor definitivo.
A maior descida de consultas (↓ 7%) observa-se em consultas de “Outras Especialidades”.
Quanto aos domicílios de enfermagem, observa-se um aumento de 6,2%. Relativamente aos contactos de
enfermagem nos diversos programas de saúde, verificou-se um aumento de 104,5% comparativamente ao
período homólogo.
Quadro 33 | Produção dos CSP na região de saúde do Centro em 2014
Designação 2013 2014 ∆
2013/2014
Total de Consultas: 5.950.634 5.740.880 -3,5%
Consultas de Medicina Geral e Familiar 5.244.794 5.073.446 -3,3%
Atendimentos em SAP e Afins 654.164 617.214 -5,6%
Domicílios Médicos 22.457 23.051 2,6%
Outras Especialidades 29.219 27.169 -7,0%
Domicílios de Enfermagem 241.541 256.525 6,2%
Número de Contactos de Enfermagem em Programas de Saúde 4.858.489 9.935.624 104,5%
Fonte: SIARS
Relatório de
Atividades
2014
87 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 1. 1. Consultas Realizadas
No quadro seguinte é possível observar o número de consultas realizadas por ACES|ULS, evidenciando-se o
facto de ser no ACES Baixo Mondego que se verifica a maior diminuição de consultas (↓ 9,3%). É preciso
realçar que nem todas as consultas inseridas no Sistema de Informação Vitacare estavam disponíveis aquando
da elaboração deste relatório.
Quadro 34 | Consultas totais realizadas em 2014
ACES | ULS
MGF (inclui
consultas no
domicílio)
∆ 2013/2014
SAP e Afins
∆ 2013/2014
Outras Especialidades
∆ 2013/2014
Total ∆
2013/2014
Baixo Mondego 1.003.892 -9,5% ↘ 111.262 -5,6% ↘ 6.968 -30,4% ↘ 1.122.122 -9,3% ↘
Baixo Vouga 1.188.142 -1,0% ↘ 89.035 -15,5% ↘ 6.910 -1,5% ↘ 1.284.087 -2,2% ↘
Cova da Beira 230.408 0,2% ↗ 29.838 -0,5% ↘ 252 3,7% ↗ 260.498 0,1% ↗
Dão Lafões 812.671 -1,3% ↘ 79.018 -6,9% ↘ 4.903 17,0% ↗ 896.592 -1,8% ↘
Pinhal Interior Norte 454.145 -0,9% ↘ 101.143 -7,8% ↘ 835 -20,6% ↘ 556.123 -2,3% ↘
Pinhal Litoral 691.951 -0,2% ↘ 36.960 -14,0% ↘ 6.473 5,8% ↗ 735.384 -1,0% ↘
ULS de Castelo Branco 304.334 -5,8% ↘ 66.618 -1,3% ↘ 296 -0,3% ↘ 371.248 -5,0% ↘
ULS da Guarda 410.954 -4,5% ↘ 103.340 7,9% ↗ 532 81,0% ↗ 514.826 -2,2% ↘
Região de Saúde do Centro 5.096.497 -3,2% ↘ 617.214 -5,6% ↘ 27.169 -7,0% ↘ 5.740.880 -3,5% ↘
Fonte: SIARS
Gráfico 23 | Distribuição do total de consultas realizadas por ACES | ULS em 2014
Fonte: SIARS
4,5%
6,5%
9,0%
9,7%
12,8%
15,6%
19,5%
22,4%
Cova da Beira
ULS de Castelo Branco
ULS da Guarda
Pinhal Interior Norte
Pinhal Litoral
Dão-Lafões
Baixo Mondego
Baixo Vouga
0% 5% 10% 15% 20% 25%
Relatório de
Atividades
2014
Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
88
A. Consultas de Medicina Geral e Familiar
Quadro 35 | Primeiras consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em 2014
Primeiras Consultas de Medicina Geral e Familiar (incluí consultas no domicílio)
ACES | ULS Saúde
Materna ∆
2013/2014 Planeamento
Familiar ∆
2013/2014
Saúde Infantil até
13 anos
∆ 2013/2014
Saúde Juvenil
14 aos 18 anos
∆ 2013/2014
Saúde do Adulto
∆ 2013/2014
Total ∆
2013/2014
Baixo Mondego 1.898 -3,0% ↘ 27.030 -12,4% ↘ 25.862 -12,7% ↘ 8.078 -10,2% ↘ 188.915 -13,4% ↘ 251.783 -13,1% ↘
Baixo Vouga 2.761 2,8% ↗ 29.598 -4,2% ↘ 34.500 0,0% = 11.155 0,2% ↗ 233.447 -0,9% ↘ 311.461 -1,0% ↘
Cova da Beira 381 21,0% ↗ 6.563 8,9% ↗ 5.056 -2,4% ↘ 1.667 3,0% ↗ 49.685 0,6% ↗ 63.352 1,4% ↗
Dão Lafões 1.715 5,3% ↗ 19.509 1,0% ↗ 22.363 -1,7% ↘ 7.538 -0,3% ↘ 163.297 -1,0% ↘ 214.422 -0,8% ↘
Pinhal Interior Norte 727 7,5% ↗ 7.728 9,4% ↗ 11.531 -0,9% ↘ 3.981 2,2% ↗ 91.574 0,5% ↗ 115.541 1,0% ↗
Pinhal Litoral 1.533 15,3% ↗ 18.036 -4,8% ↘ 22.530 5,4% ↗ 7.142 7,1% ↗ 174.715 9,8% ↗ 223.956 8,0% ↗
ULS de Castelo Branco 614 2,8% ↗ 6.634 -9,2% ↘ 6.964 -4,1% ↘ 2.180 -8,1% ↘ 67.981 -2,4% ↘ 84.373 -3,2% ↘ ULS da Guarda 831 4,8% ↗ 9.417 -2,6% ↘ 10.483 -2,0% ↘ 3.281 1,2% ↗ 93.400 -0,3% ↘ 117.412 -0,6% ↘
Região de Saúde do Centro 10.460 4,8% ↗ 124.515 -4,3% ↘ 139.289 -2,6% ↘ 45.022 -1,0% ↘ 1.063.014 -1,7% ↘ 1.382.300 -2,0% ↘
Fonte: SIARS
Quadro 36 | Total de consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em 2014
Consultas Totais de Medicina Geral e Familiar (inclui consultas no domicílio)
ACES | ULS Saúde
Materna ∆
2013/2014 Revisão
Puerpério ∆
2013/2014 Planeamento
Familiar ∆
2013/2014
Saúde Infantil até 13 anos
∆ 2013/2014
Saúde Juvenil dos 14 aos 18 anos
∆ 2013/2014
Saúde do Adulto
∆ 2013/2014
Total ∆
2013/2014
Baixo Mondego 12.846 -0,1% ↘ 846 3,3% ↗ 53.088 1,4% ↗ 75.410 -3,3% ↘ 16.697 -8,4% ↘ 845.005 -10,7% ↘ 1.003.892 -9,5% ↘
Baixo Vouga 19.606 1,5% ↗ 1.418 10,5% ↗ 36.784 -6,9% ↘ 91.939 0,5% ↗ 23.440 -1,6% ↘ 1.014.955 -0,9% ↘ 1.188.142 -1,0% ↘
Cova da Beira 1.336 8,6% ↗ 52 126,1% ↗ 10.950 7,7% ↗ 11.453 -3,8% ↘ 3.168 7,8% ↗ 203.449 -0,1% ↘ 230.408 0,2% ↗
Dão Lafões 12.772 4,8% ↗ 855 - - 33.758 16,1% ↗ 58.619 1,2% ↗ 15.735 -0,2% ↘ 690.932 -2,4% ↘ 812.671 -1,3% ↘
Pinhal Interior Norte 4.844 3,6% ↗ 262 6,1% ↗ 11.552 5,3% ↗ 31.030 4,4% ↗ 8.570 5,4% ↗ 397.887 -1,6% ↘ 454.145 -0,9% ↘
Pinhal Litoral 7.579 0,1% ↗ 685 45,4% ↗ 24.455 -7,5% ↘ 50.390 3,6% ↗ 12.671 4,0% ↗ 596.171 -0,3% ↘ 691.951 -0,2% ↘ ULS de Castelo Branco 3.778 1,0% ↗ 245 28,3% ↗ 10.163 -15,1% ↘ 15.331 -6,7% ↘ 4.130 -8,0% ↘ 270.687 -5,5% ↘ 304.334 -5,8% ↘
ULS da Guarda 5.560 2,1% ↗ 283 8,0% ↗ 15.523 -7,9% ↘ 24.722 -5,9% ↘ 6.077 -1,0% ↘ 358.789 -4,4% ↘ 410.954 -4,5% ↘
Região de Saúde do Centro 68.321 2,0% ↗ 4.646 11,9% ↗ 196.273 -0,5% ↘ 358.894 -0,4% ↘ 90.488 -1,3% ↘ 4.377.875 -3,7% ↘ 5.096.497 -3,2% ↘
Fonte: SIARS
Relatório de
Atividades
2014
Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
89
Ao total de consultas realizadas, correspondeu a uma diminuição de 3,2% em relação ao ano anterior
(↓ 170.754 consultas).
No que diz especificamente respeito aos ACES, estes apresentam uma diminuição de 2,9% do total de
consultas de Medicina Geral e Familiar em relação ao ano anterior, o que em termos absolutos representa um
decréscimo de 132.568 consultas.
B. Consultas Domiciliárias Médicas
Em 2014, o número consultas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos sofreu uma ligeira diminuição
relativamente ao ano anterior e correspondeu a um valor de 12 visitas por 1.000 utentes inscritos. Apesar do
número de consultas domiciliárias ter aumentado (vide quadro 33) quando se compara o rácio número de
visitas por 1.000 inscritos verifica-se uma ligeira diminuição.
Quadro 37 | Total de consultas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos em 2014
ACES | ULS 2013 2014 ∆
2013/2014
Baixo Mondego 13,6 12,8 ↘
Baixo Vouga 14,0 13,8 ↘
Cova da Beira 0,9 2,8 ↗
Dão Lafões 14,3 17,1 ↗
Pinhal Interior Norte 9,7 14,7 ↗
Pinhal Litoral 7,7 7,5 ↘
ULS de Castelo Branco 1,9 2,3 ↗
ULS da Guarda 23,2 14,7 ↘
Região de Saúde do Centro 12,1 12,0 ↘
Fonte: SIARS (2013.003.01FX)
O ACES Dão Lafões revela ter o maior número de visitas por 1.000 inscritos em 2014 (17,1) e a ULS de Castelo
Branco o menor número de visitas (2,3 por 1.000 inscritos).
Gráfico 24 | Número de consultas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos em 2014
Fonte: SIARS (2013.003.01FX
2,3
2,8
7,5
12,0
12,8
13,8
14,7
14,7
17,1
0 5 10 15 20
ULS de Castelo Branco
Cova da Beira
Pinhal Litoral
Região de Saúde do Centro
Baixo Mondego
Baixo Vouga
ULS da Guarda
Pinhal Interior Norte
Dão Lafões
Relatório de
Atividades
2014
90 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
C. Consultas de Outras Especialidades
As consultas de “Outras Especialidades” referem-se a consultas de Medicina Dentária, Pediatria Médica,
Pneumologia, Psiquiatria e Saúde Pública.
Quadro 38 | Número de consultas de Outras Especialidades realizadas em 2014, por ACES | ULS
Designação Número de Consultas
ACES | ULS
Saúde Pública 19.631 Baixo Vouga, Baixo Mondego, Cova Beira, Dão Lafões, Pinhal Interior Norte, Pinhal Litoral e ULS da Guarda
Medicina Dentária 4.334 Baixo Vouga e Dão Lafões
Pediatria Médica 2.158 Baixo Mondego
Psiquiatria 972 Baixo Mondego, Dão Lafões e ULS de Castelo Branco
Pneumologia 74 Dão Lafões
Região de Saúde do Centro 27.169 -
Fonte: SIARS
A Saúde Pública foi a especialidade que realizou maior número de consultas (19.631 consultas), realizando
72% do total de consultas de Outras Especialidades. Do total de consultas de Saúde Pública, 33% foram
realizadas no ACES Pinhal Litoral e 32% pelo ACES Baixo Vouga. A produção dos dois ACES corresponde a 65%
do total de consultas realizadas
Gráfico 25 | Número de consultas de Saúde Pública realizadas em 2014
Fonte: SIARS
0
252
532
835
1.046
4.253
6.240
6.473
ULS de Castelo Branco
Cova da Beira
ULS da Guarda
Pinhal Interior Norte
Dão Lafões
Baixo Mondego
Baixo Vouga
Pinhal Litoral
Relatório de
Atividades
2014
91 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 1. 2. Visitas Domiciliárias de Enfermagem
Em 2014 o número de visitas domiciliárias de enfermagem aumentou relativamente ao ano anterior e
correspondeu a um valor de 139,9 visitas por 1.000 utentes inscritos.
Quadro 39 | Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em 2013 vs 2014
ACES | ULS 2013 2014 ∆
2013/2014
Baixo Mondego 131,9 141,3 ↗
Baixo Vouga 125,1 143,9 ↗
Cova da Beira 79,6 123,5 ↗
Dão Lafões 111,0 130,4 ↗
Pinhal Interior Norte 134,1 158,1 ↗
Pinhal Litoral 119,1 118,9 ↘
ULS de Castelo Branco 124,6 164,2 ↗
ULS da Guarda 152,4 157,4 ↗
Região de Saúde do Centro 124,1 139,9 ↗
Fonte: SIARS (2013.004.01FX)
A ULS de Castelo Branco realizou o maior número de visitas domiciliárias de enfermagem por 1.000 inscritos
em 2014 (164,2 por 1.000 inscritos) e o ACES Pinhal Litoral o menor número de visitas (118,9 por 1.000
inscritos).
Gráfico 26 | Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em 2014
Fonte: SIARS (2013.004.01FX)
118,9
123,5
130,4
139,9
141,3
143,9
157,4
158,1
164,2
0 50 100 150 200
Pinhal Litoral
Cova da Beira
Dão Lafões
Região de Saúde do Centro
Baixo Mondego
Baixo Vouga
ULS da Guarda
Pinhal Interior Norte
ULS de Castelo Branco
Relatório de
Atividades
2014
92 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 1. 3. Taxa de Utilização Global de Consultas Médicas
A taxa de utilização global de consultas médicas em 2014 na região foi de 69,8%, correspondendo a uma
diminuição de 1,7 p.p. comparativamente com o ano anterior.
Quadro 40 | Taxa de utilização global de consultas médicas em 2013 vs 2014 (à data de referência do indicador_31.12.2014)
ACES | ULS
2013 2014
∆ 2013/2014 N.º de
Utilizadores N.º de
Inscritos Taxa de
Utilização N.º de
Utilizadores N.º de
Inscritos Taxa de
Utilização
Baixo Mondego 264.530 380.309 69,6% 262.221 385.438 68,0% ↘
Baixo Vouga 276.906 381.930 72,5% 273.539 386.667 70,7% ↘
Cova da Beira 57.589 85.314 67,5% 57.411 87.091 65,9% ↘
Dão Lafões 198.633 274.599 72,3% 196.425 277.626 70,8% ↘
Pinhal Interior Norte 103.575 130.624 79,3% 102.880 131.971 78,0% ↘
Pinhal Litoral 179.911 266.678 67,5% 177.396 270.959 65,5% ↘
ULS de Castelo Branco 78.825 107.829 73,1% 76.684 108.031 71,0% ↘
ULS da Guarda 109.481 147.250 74,4% 107.513 148.425 72,4% ↘
Região de Saúde do Centro 1.269.450 1.774.533 71,5% 1.254.069 1.796.208 69,8% ↘
Fonte: SIARS (2013.002.01FX)
O ACES Pinhal Interior Norte alcançou a taxa de utilização global de consultas médicas mais elevada da região
em 2014 (78%) e o ACES Pinhal Litoral a menor taxa de utilização (65,5%).
Gráfico 27 | Taxa de utilização global de consultas médicas em 2014
Fonte: SIARS (2013.002.01FX)
65,5%
65,9%
68,0%
69,8%
70,7%
70,8%
71,0%
72,4%
78,0%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Pinhal Litoral
Cova da Beira
Baixo Mondego
Região de Saúde do Centro
Baixo Vouga
Dão Lafões
ULS de Castelo Branco
ULS da Guarda
Pinhal Interior Norte
Relatório de
Atividades
2014
93 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 1. 4. Percentagem de Consultas Realizadas pelo próprio Médico de Família
Em 2014, na região Centro, efetuaram-se 3.960.254 consultas médicas realizadas pelo médico de família
atribuído, correspondendo a uma diminuição de 3,2% relativamente ao período homólogo. Verificou-se que
78,4% destas consultas são presenciais com o médico de família, traduzindo, assim uma diminuição (0,2 p.p.)
do valor obtido em 2013.
Quadro 41 | Percentagem de consultas realizadas pelo respetivo médico de família em 2013 vs 2014
ACES | ULS
2013 2014
∆ 2013/2014
N.º de consultas
presenciais realizadas
pelo próprio médico de
família
N.º de consultas
presenciais
Proporção de
consultas realizadas
pelo respetivo médico de
família
N.º de consultas
presenciais realizadas
pelo próprio médico de
família
N.º de consultas
presenciais
Proporção de
consultas realizadas
pelo respetivo
médico de família
Baixo Mondego 635.609 803.580 79,1% 596.669 753.406 79,2% ↗
Baixo Vouga 756.804 942.879 80,3% 735.372 915.456 80,3% =
Cova da Beira 122.482 155.040 79,0% 134.108 173.246 77,4% ↘
Dão Lafões 523.857 660.500 79,3% 511.348 649.001 78,8% ↘
Pinhal Interior Norte 254.177 364.251 69,8% 251.882 350.930 71,8% ↗
Pinhal Litoral 393.366 483.935 81,3% 389.295 489.126 79,6% ↘
ULS de Castelo Branco 213.560 270.490 79,0% 203.044 257.639 78,8% ↘
ULS da Guarda 308.571 403.835 76,4% 283.155 371.450 76,2% ↘
Região de Saúde do Centro 3.208.426 4.084.510 78,6% 3.104.873 3.960.254 78,4% ↘
Fonte: SIARS (2013.001.01FX)
O ACES Baixo Vouga concretizou a percentagem mais elevada da região de consultas realizadas pelo próprio
médico de família em 2014 (80,3%) e o ACES Pinhal Interior Norte a menor taxa percentagem (71,8%).
Gráfico 28 | Percentagem de consultas realizadas pelo respetivo médico de família em 2014
Fonte: SIARS (2013.001.01FX)
71,8%
76,2%
77,4%
78,4%
78,8%
78,8%
79,2%
79,6%
80,3%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Pinhal Interior Norte
ULS da Guarda
Cova da Beira
Região de Saúde do Centro
Dão Lafões
ULS de Castelo Branco
Baixo Mondego
Pinhal Litoral
Baixo Vouga
Relatório de
Atividades
2014
94 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 2. Indicadores de Desempenho Assistencial
1.2.1. Taxa de Utilização de Consultas de Planeamento Familiar
Em 2014 estavam inscritas nas unidades funcionais da região 398.854 mulheres em idade fértil (15-50 anos). O
número de mulheres com pelo menos uma consulta médica de planeamento familiar tem vindo a aumentar,
tendo-se verificado uma taxa de crescimento positiva de 0,6 p.p. em 2014, relativamente ao ano anterior,
sendo o valor de 26,3%.
Quadro 42 | Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 2013 vs 2014
ACES | ULS
2013 2014
∆ 2013/2014
N.º de mulheres em idade fértil
que tiveram pelo menos uma
consulta médica [15; 50[
N.º de mulheres em idade
fértil
Taxa de Utilização
N.º de mulheres em idade fértil
que tiveram pelo menos uma
consulta médica [15; 50[
N.º de mulheres em idade
fértil
Taxa de Utilização
Baixo Mondego 25.329 86.608 29,2% 25.530 86.994 29,3% ↗
Baixo Vouga 27.525 90.741 30,3% 27.444 90.715 30,3% =
Cova da Beira 3.157 17.855 17,7% 3.148 17.991 17,5% ↘
Dão Lafões 15.441 61.701 25,0% 16.342 61.823 26,4% ↗
Pinhal Interior Norte 6.377 27.246 23,4% 6.496 27.246 23,8% ↗
Pinhal Litoral 13.280 62.702 21,2% 14.351 62.906 22,8% ↗
ULS de Castelo Branco 4.968 21.572 23,0% 5.526 21.329 25,9% ↗
ULS da Guarda 6.369 30.367 21,0% 6.194 29.850 20,8% ↘
Região de Saúde do Centro 102.446 398.792 25,7% 105.031 398.854 26,3% ↗
Fonte: SIARS (2013.010.01FX)
O ACES Baixo Vouga obteve a taxa de utilização de consultas de planeamento familiar mais elevada da região
em 2014 (30,3%) e o ACES Cova da Beira a menor taxa de utilização (17,5%).
Gráfico 29 | Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 2014
Fonte: SIARS (2013.010.01FX)
17,5%
20,8%
22,8%
23,8%
25,9%
26,3%
26,4%
29,3%
30,3%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
Cova da Beira
ULS da Guarda
Pinhal Litoral
Pinhal Interior Norte
ULS de Castelo Branco
Região de Saúde do Centro
Dão Lafões
Baixo Mondego
Baixo Vouga
Relatório de
Atividades
2014
95 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1.2.2. Percentagem de Grávidas com Consulta Médica de Vigilância no primeiro
trimestre de gravidez
Em 2014 realizou-se um total de 8.451 primeiras consultas de vigilância no primeiro trimestre de gravidez,
tendo havido um aumento de 7,3% em relação ao ano anterior. Existiam 9.926 grávidas inscritas no âmbito
territorial da ARS Centro, correspondendo a um acréscimo de 7,1% em relação ao ano anterior. Verifica-se
que a percentagem de grávidas vigiadas no decurso do primeiro trimestre de gravidez aumentou 0,2 p.p. na
região.
Quadro 43 | Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre
ACES | ULS
2013 2014
∆ 2013/2014
N.º de grávidas que realizaram a
1ª consulta médica de
vigilância no 1º trimestre
N.º de grávidas
% grávidas com consulta
médica de vigilância da
gravidez, realizada no 1.º
trimestre
N.º de grávidas que realizaram a
1ª consulta médica de
vigilância no 1.º trimestre
N.º de grávidas
% grávidas com consulta
médica de vigilância da
gravidez, realizada no 1.º
trimestre
Baixo Mondego 1.572 1.846 85,2% 1.722 2.064 83,4% ↘
Baixo Vouga 2.036 2.370 85,9% 2.145 2.451 87,5% ↗
Cova da Beira 203 272 74,6% 278 371 74,9% ↗
Dão Lafões 1.360 1.511 90,0% 1.364 1.518 89,9% ↘
Pinhal Interior Norte 529 650 81,4% 593 691 85,8% ↗
Pinhal Litoral 1.198 1.440 83,2% 1.317 1.595 82,6% ↘
ULS de Castelo Branco 418 505 82,8% 452 535 84,5% ↗
ULS da Guarda 558 675 82,7% 580 701 82,7% =
Região de Saúde do Centro 7.874 9.269 84,9% 8.451 9.926 85,1% ↗
Fonte: SIARS (2013.6.9MFX)
É no ACES Dão Lafões que se observa a maior percentagem de vigilância da gravidez no primeiro trimestre
(89,9%) e no ACES Cova da Beira a menor percentagem (74,9%).
Gráfico 30 | Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre em 2014
Fonte: SIARS (2013.6.9MFX)
74,9%
82,6%
82,7%
83,4%
84,5%
85,1%
85,8%
87,5%
89,9%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Cova da Beira
Pinhal Litoral
ULS da Guarda
Baixo Mondego
ULS de Castelo Branco
Região de Saúde do Centro
Pinhal Interior Norte
Baixo Vouga
Dão Lafões
Relatório de
Atividades
2014
96 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1.2.3. Proporção de Recém-Nascidos com diagnóstico precoce TSHPKU realizado
até ao 6.º dia de vida
Em 2014 verificou-se uma diminuição na proporção de recém-nascidos com diagnóstico precoce até ao 6.º dia
de vida. Embora o número de recém-nascidos com diagnóstico precoce tenha aumentado ( 357), o número
de recém-nascidos inscritos aumenta numa proporção inferior ( 622).
Quadro 44 | Taxa de realização do diagnóstico precoce em 2013 vs 2014
ACES | ULS
2013 2014
∆ 2013/2014
N.º de recém-nascidos com diagnóstico
precoce (TSHPKU) realizado até ao 6.º dia de vida
N.º de recém
nascidos inscritos
Taxa de realização
N.º de recém-nascidos com diagnóstico
precoce (TSHPKU) realizado até ao 6.º dia de vida
N.º de recém
nascidos inscritos
Taxa de realização
Baixo Mondego 1.873 2.314 80,9% 1.855 2.412 76,9% ↘
Baixo Vouga 2.290 2.444 93,7% 2.425 2.619 92,6% ↘
Cova da Beira 343 457 75,1% 349 453 77,0% ↗
Dão Lafões 1.377 1.556 88,5% 1.387 1.590 87,2% ↘
Pinhal Interior Norte 461 658 70,1% 523 729 71,7% ↗
Pinhal Litoral 1.585 1.741 91,0% 1.645 1.894 86,9% ↘
ULS de Castelo Branco 481 580 82,9% 501 586 85,5% ↗
ULS da Guarda 637 710 89,7% 719 799 90,0% ↗
Região de Saúde do Centro 9.047 10.460 86,5% 9.404 11.082 84,9% ↘
Fonte: SIARS (2013.57.01 FL)
O ACES Baixo Vouga obteve a maior taxa de realização do diagnóstico precoce em 2014 (92,6%) e o ACES
Pinhal Interior Norte a menor taxa de realização (71,7%).
Gráfico 31 | Taxa de realização do diagnóstico precoce em 2014
Fonte: SIARS (2013.57.01 FL)
71,7%
76,9%
77,0%
84,9%
85,5%
86,9%
87,2%
90,0%
92,6%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Pinhal Interior Norte
Baixo Mondego
Cova da Beira
Região de Saúde do Centro
ULS de Castelo Branco
Pinhal Litoral
Dão Lafões
ULS da Guarda
Baixo Vouga
Relatório de
Atividades
2014
97 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1.2.4. Percentagem de Recém-Nascidos com Consultas Médicas de Vigilância até ao
28.º dia de vida
Em 2014 realizaram-se 9.590 consultas médicas neonatais de vigilância (até aos 28 dias de vida) na região,
tendo-se observado um aumento de 9,2% comparativamente ao período homólogo.
A percentagem de recém-nascidos com vigilância médica aumentou 2,6 p.p. comparativamente a 2013.
Quadro 45 | Percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância_28º dia de vida
ACES | ULS
2013 2014
∆ 2013/2014
N.º de recém-
nascidos com pelo menos
uma consulta
N.º de recém-
nascidos
% de recém-nascidos com pelo menos
uma consulta
N.º de recém-
nascidos com pelo menos
uma consulta
N.º de recém-
nascidos
% de recém-nascidos com pelo menos
uma consulta
Baixo Mondego 1.794 2.308 77,7% 2.029 2.405 84,4% ↗
Baixo Vouga 2.155 2.442 88,2% 2.311 2.616 88,3% ↗
Cova da Beira 356 454 78,4% 357 450 79,3% ↗
Dão Lafões 1.373 1.554 88,4% 1.412 1.589 88,9% ↗
Pinhal Interior Norte 537 655 82,0% 633 723 87,6% ↗
Pinhal Litoral 1.432 1.740 82,3% 1.637 1.888 86,7% ↗
ULS de Castelo Branco 515 577 89,3% 507 581 87,3% ↘
ULS da Guarda 622 708 87,9% 704 798 88,2% ↗
Região de Saúde do Centro 8.784 10.438 84,2% 9.590 11.050 86,8% ↗
Fonte: SIARS (2013.014.01 FX)
É no ACES do Dão Lafões que se observa a maior percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma
consulta médica de vigilância até ao 28º dia (88,9%). O ACES Cova da Beira obteve a menor percentagem da
região, situando-se nos 79,3%.
Gráfico 32 | Percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância_28º dia de vida
Fonte: SIARS (2013.014.01 FX)
79,3%
84,4%
86,7%
86,8%
87,3%
87,6%
88,2%
88,3%
88,9%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Cova da Beira
Baixo Mondego
Pinhal Litoral
Região de Saúde do Centro
ULS de Castelo Branco
Pinhal Interior Norte
ULS da Guarda
Baixo Vouga
Dão Lafões
Relatório de
Atividades
2014
98 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1.2.5. Percentagem de Diabéticos com pelo menos 2 registos de HgbA1C nos
últimos 12 meses
Em 2014 existia um total de 68.173 utentes diabéticos que apresentavam pelo menos 2 registos de HgbA1C,
um aumento de 10,7% relativamente ao ano anterior. Assiste-se a um aumento da percentagem de utentes
com diabetes inscritos com pelo menos 2 registos (4,6 p.p.) em todo o ACES.
Quadro 46 | Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses
ACES | ULS
2013 2014
∆ 2013/2014
N.º de utentes inscritos com diabetes com pelo menos 2
HgbA1c no último ano, desde que
abranjam os 2 semestre
N.º de utentes inscritos
com diabetes
*
% de utentes com diabetes,
com pelo menos 2
HgbA1c no último ano, desde que
abranjam os 2 semestres
N.º de utentes inscritos com diabetes com pelo menos 2
HgbA1c no último ano, desde que
abranjam os 2 semestre
N.º de utentes inscritos
com diabetes
*
% de utentes com diabetes,
com pelo menos 2
HgbA1c no último ano, desde que
abranjam os 2 semestres
Baixo Mondego 15.198 28.578 53,2% 14.909 25.283 59,0% ↗
Baixo Vouga 16.178 27.210 59,5% 17.757 28.361 62,6% ↗
Cova da Beira 1.015 6.232 16,3% 1.571 6.769 23,2% ↗
Dão Lafões 10.315 19.051 54,1% 11.791 19.214 61,4% ↗
Pinhal Interior Norte 5.641 11.158 50,6% 6.015 11.503 52,3% ↗
Pinhal Litoral 7.607 17.022 44,7% 9.393 18.101 51,9% ↗
ULS de Castelo Branco 2.197 8.140 27,0% 2.737 8.702 31,5% ↗
ULS da Guarda 3.430 10.887 31,5% 4.000 11.548 34,6% ↗
Região de Saúde do Centro 61.581 128.278 48,0% 68.173 129.481 52,7% ↗
Fonte: SIARS (2013.038.01 FX)
Legenda: * O valor total de utentes inscritos com diabetes não corresponde à totalidade de utentes identificada na consulta diabética
(vide quadro 71) pois, o cálculo do indicador no SIARS apresenta várias restrições que não se aplicam quando se solicita a informação
através do módulo clínico.
Observa-se no ACES Baixo Vouga a percentagem mais elevada de diabéticos com pelo menos 2 registos de
HgbA1C em 2014 (62,6%) e o ACES Cova da Beira a menor percentagem (23,2%).
Gráfico 33 | Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses
Fonte: SIARS (2013.038.01 FX)
23,2%
31,5%
34,6%
51,9%
52,3%
52,7%
59,0%
61,4%
62,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Cova da Beira
ULS de Castelo Branco
ULS da Guarda
Pinhal Litoral
Pinhal Interior Norte
Região de Saúde do Centro
Baixo Mondego
Dão Lafões
Baixo Vouga
Relatório de
Atividades
2014
99 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1.2.6. Percentagem de Utentes Hipertensos com registo de pressão arterial em
cada semestre
Em 2014 existia um total de 366.751 utentes inscritos com hipertensão arterial, um aumento de 1,4%
relativamente ao ano anterior. Assiste-se a um ligeiro aumento da percentagem de utentes com hipertensão
arterial e com registo de pressão arterial em cada semestre (2 p.p.).
Quadro 47 | Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre
ACES | ULS
2013 2014
∆ 2013/2014
N.º de utentes
inscritos com hipertensão arterial, com
registo de pelo menos 2
pressões arteriais nos últimos 12
meses
N.º de utentes inscritos
com hipertensão
arterial
% de utentes com
hipertensão arterial, com
registo de pressão
arterial em cada
semestre
N.º de utentes
inscritos com hipertensão arterial, com
registo de pelo menos 2
pressões arteriais nos últimos 12
meses
N.º de utentes inscritos
com hipertensão
arterial
% de utentes com
hipertensão arterial, com
registo de pressão
arterial em cada
semestre
Baixo Mondego 36.050 84.305 42,8% 34.989 75.356 46,4% ↗
Baixo Vouga 36.276 75.850 47,8% 38.802 79.180 49,0% ↗
Cova da Beira 3.386 13.688 24,7% 3.972 15.319 25,9% ↗
Dão Lafões 26.066 51.415 50,7% 28.704 52.062 55,1% ↗
Pinhal Interior Norte 13.694 30.497 44,9% 14.992 31.752 47,2% ↗
Pinhal Litoral 19.497 47.821 40,8% 21.567 51.539 41,8% ↗
ULS de Castelo Branco 11.878 27.103 43,8% 12.902 28.663 45,0% ↗
ULS da Guarda 14.399 31.048 46,4% 14.867 32.880 45,2% ↘
Região de Saúde do Centro 161.246 361.727 44,6% 170.795 366.751 46,6% ↗
Fonte: SIARS (2013.019.01FX)
Observa-se no ACES Dão Lafões a percentagem mais elevada de hipertensos com registo de pressão arterial
em 2014 (55,1%) e o ACES Cova da Beira a menor percentagem (25,9%).
Gráfico 34 | Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre
Fonte: SIARS (2013.019.01FX)
25,9%
41,8%
45,0%
45,2%
46,4%
46,6%
47,2%
49,0%
55,1%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
Cova da Beira
Pinhal Litoral
ULS de Castelo Branco
ULS da Guarda
Baixo Mondego
Região de Saúde do Centro
Pinhal Interior Norte
Baixo Vouga
Dão Lafões
Relatório de
Atividades
2014
100 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1.2.7. Percentagem de Embalagens de medicamentos Genéricos Faturados
No ano de 2014 a percentagem de embalagens de medicamentos genéricos, relativamente ao total de
medicamentos faturados na região de saúde do Centro, foi de 41,2%. Tal representa uma evolução positiva de
2,5 p.p. em relação ao ano anterior, traduzindo uma tendência crescente de prescrição deste tipo de
medicamentos em todas as unidades territoriais da região.
Quadro 48 | Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em 2013 vs 2014
ACES | ULS
2013 2014
∆ 2013
/ 2014
N.º de embalagens de medicamentos
genéricos faturados
N.º de embalagens de medicamentos
faturadas
% medicamentos faturados,
que são genéricos
N.º de embalagens de medicamentos
genéricos faturados
N.º de embalagens de medicamentos
faturadas
% medicamentos faturados, que são genéricos
Baixo Mondego 1.558.030 3.967.873 39,3% 1.699.563 4.027.565 42,2% ↗
Baixo Vouga 1.401.044 3.753.268 37,3% 1.500.024 3.766.916 39,8% ↗
Cova da Beira 280.518 804.842 34,9% 294.622 801.024 36,8% ↗
Dão Lafões 1.086.947 2.774.174 39,2% 1.175.886 2.783.999 42,2% ↗
Pinhal Interior Norte 675.325 1.684.270 40,1% 702.793 1.655.330 42,5% ↗
Pinhal Litoral 940.292 2.421.375 38,8% 1.001.961 2.408.076 41,6% ↗
ULS de Castelo Branco 447.657 1.138.016 39,3% 460.009 1.110.435 41,4% ↗
ULS da Guarda 610.847 1.552.388 39,3% 620.180 1.521.128 40,8% ↗
Região de Saúde do Centro 7.000.660 18.096.206 38,7% 7.455.038 18.074.473 41,2% ↗
Fonte: SIARS (2013.066.01FX)
O ACES Pinhal Interior Norte obteve a maior percentagem de consumo de medicamentos genéricos (42,5%) e
o ACES Cova da Beira a menor percentagem de consumo (36,8%).
Gráfico 35 | Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em 2014
Fonte: SIARS (2013.066.01FX)
36,8%
39,8%
41,2%
41,6%
42,2%
42,2%
41,4%
40,8%
42,5%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Cova da Beira
Baixo Vouga
Região de Saúde do Centro
Pinhal Litoral
Dão Lafões
Baixo Mondego
ULS de Castelo Branco
ULS da Guarda
Pinhal Interior Norte
Relatório de
Atividades
2014
101 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 3. Indicadores de Eficiência
1.3.1. Custo Médio de Medicamentos Faturados por Utilizador (PVP)
O custo médio de medicamentos faturados por utente utilizador, em 2014, foi de 176,2 € na região de saúde
do Centro e corresponde a um aumento de 1,3 € relativamente ao ano anterior.
Quadro 49 | Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 2013 vs 2014
ACES | ULS
2013 2014
∆ 2013/2014
Somatório do PVP de
medicamentos.faturados
N.º de utentes
utilizadores
Despesa média de
medicamentos faturados, por
utente utilizador (PVP) (€)
Somatório do PVP de
medicamentos. faturados
N.º de utentes
utilizadores
Despesa média de
medicamentos faturados, por
utente utilizador (PVP)
(€)
Baixo Mondego 48.698.498 268.727 181,2 49.159.614 265.580 185,1 ↗
Baixo Vouga 47.667.945 280.813 169,7 47.680.374 276.898 172,2 ↗
Cova da Beira 10.342.971 58.608 176,5 10.170.972 58.269 174,6 ↘
Dão Lafões 34.685.437 201.634 172,0 34.636.130 198.985 174,1 ↗
Pinhal Interior Norte 30.601.562 182.411 167,8 19.669.954 104.802 187,7 ↗
Pinhal Litoral 20.243.704 105.909 191,1 30.088.332 179.463 167,7 ↘
ULS Castelo Branco 14.034.681 80.748 173,8 13.557.158 78.437 172,8 ↘
ULS Guarda 19.434.280 111.819 173,8 19.199.476 109.590 175,2 ↗
Região de Saúde do Centro 225.709.078 1.290.669 174,9 224.162.010 1.272.024 176,2 ↗
Fonte: SIARS (2013.068.01FX)
O ACES Pinhal Litoral obteve o menor custo médio de medicamentos faturados (167,7 €) e o ACES Pinhal
Interior Norte o maior custo médio faturado (187,7 €).
Gráfico 36 | Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 2014
Fonte: SIARS (2013.068.01FX)
187,7 €
185,1 €
176,2 €
175,2 €
174,6 €
174,1 €
172,8 €
172,2 €
167,7 €
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Pinhal Interior Norte
Baixo Mondego
Região de Saúde do Centro
ULS Guarda
Cova da Beira
Dão Lafões
ULS Castelo Branco
Baixo Vouga
Pinhal Litoral
Relatório de
Atividades
2014
102 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1.3.2. Despesa Média de MCDT Faturados por Utilizador do SNS
Na região de saúde do Centro, o custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS, em 2014, foi de 51,5 € e
corresponde a um aumento, no valor de 1,8 € relativamente ao ano anterior.
Quadro 50 | Despesa média de MCDT faturados por utilizador em 2013 vs 2014
ACES | ULS
2013 2014
∆ 2013
/ 2014
Somatório do preço dos
MCDT faturados,
por entidades
convencionadas
N.º de utentes
utilizadores SNS
Despesa média de MCDT
faturados, por utente utilizador
SNS (preço
convencionado) (€)
Somatório do preço dos MCDT faturados, por
entidades convencionadas
N.º de utentes
utilizadores SNS
Despesa média de MCDT
faturados, por utente utilizador
SNS (preço
convencionado) (€)
Baixo Mondego 11.711.522 226.204 51,8 12.411.014 233.786 53,1 ↗
Baixo Vouga 15.440.851 255.293 60,5 16.578.178 262.489 63,2 ↗
Cova da Beira 2.199.083 53.051 41,5 2.134.301 54.100 39,5 ↘
Dão Lafões 7.736.050 179.471 43,1 8.366.027 184.533 45,3 ↗
Pinhal Interior Norte 5.212.753 95.512 54,6 5.394.176 97.432 55,4 ↗
Pinhal Litoral 8.803.241 168.504 52,2 9.530.519 170.912 55,8 ↗
ULS de Castelo Branco 2.533.619 70.498 35,9 2.493.094 70.657 35,3 ↘
ULS da Guarda 3.337.706 98.380 33,9 3.543.329 98.884 35,8 ↗
Região de Saúde do Centro 56.974.825 1.146.913 49,7 60.450.638 1.172.793 51,5 ↗
Fonte: SIARS (2013.069.01FX)
A ULS de Castelo Branco obteve o menor valor de despesa média de MCDT faturados (35,3 €) e o ACES Baixo
Vouga o maior valor de despesa média faturado (63,2 €).
Gráfico 37 | Custo médio de MCDT faturados por utilizador em 2014
Fonte: SIARS (2013.069.01FX)
63,2 €
55,8 €
55,4 €
53,1 €
51,5 €
45,3 €
39,5 €
35,8 €
35,3 €
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Baixo Vouga
Pinhal Litoral
Pinhal Interior Norte
Baixo Mondego
Região de Saúde do Centro
Dão Lafões
Cova da Beira
ULS da Guarda
ULS de Castelo Branco
Relatório de
Atividades
2014
103 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
2. Produção em Cuidados de Saúde Hospitalares
2. 1. Atividade Cirúrgica
Em 2014 o volume de produção cirúrgica aumentou 2% comparativamente com o ano anterior. Este
acréscimo que se refletiu na realização de mais 2.457 intervenções, relativamente ao ano de 2013, deve-se
ao aumento da produção de ambulatório.
Quadro 51 | Número de intervenções cirúrgicas realizadas por tipologia, em 2014
Instituição Hospitalar
Cirurgia Convencional Cirurgia Ambulatório Cirurgia Urgente Total de cirurgias
2013 2014 ∆
2013/ 2014
2013 2014 ∆
2013/ 2014
2013 2014 ∆
2013/ 2014
2013 2014 ∆
2013/ 2014
CHBV 3.775 3.331 -11,8% 4.939 5.345 8,2% 2.194 2.023 -7,8% 10.908 10.699 -1,9% ↘
CHCB 2.320 2.660 14,7% 2.257 2.774 22,9% 934 858 -8,1% 5.511 6.292 14,2% ↗
CHL 5.477 4.958 -9,5% 5.818 7.012 20,5% 2.433 2.722 11,9% 13.728 14.692 7,0% ↗
CHTV 7.245 6.916 -4,5% 11.970 13.183 10,1% 3.206 3.205 0,0% 22.421 23.304 3,9% ↗
CHUC 16.241 16.247 0,0% 17.579 17.962 2,2% 8.111 7.324 -9,7% 41.931 41.533 -0,9% ↘
HAJC 0 0 - 1.390 1.141 -17,9% 0 0 - 1.390 1.141 -17,9% ↘
HDFF 2.321 2.490 7,3% 2.744 3.182 16,0% 771 793 2,9% 5.836 6.465 10,8% ↗
HFZ 502 520 3,6% 1.086 853 -21,5% 0 0 - 1.588 1.373 -13,5% ↘
HLC 0 0 - 575 516 -10,3% 0 0 - 575 516 -10,3% ↘
IPOC 3.092 3.135 1,4% 1.762 1.585 -10,0% 0 0 - 4.854 4.720 -2,8% ↘
ULS CB 2.436 2.335 -4,1% 2.765 2.867 3,7% 1.244 1.155 -7,2% 6.445 6.357 -1,4% ↘
ULS G 2.904 2.914 0,3% 4.313 4.905 13,7% 1.148 1.098 -4,4% 8.365 8.917 6,6% ↗
Total 46.313 45.506 -1,7% 57.198 61.325 7,2% 20.041 19.178 -4,3% 123.552 126.009 2,0% ↗
Fonte: SICA
Por tipo de intervenção, assistiu-se em 2014 a:
Acréscimo do número de intervenções de produção programada em 3,2%, realizando-se mais 3.320
intervenções do que em 2013:
aumento em 7,2% na cirurgia de ambulatório
diminuição de 1,7% na cirurgia convencional
Diminuição do número de intervenções urgentes em 4,3%, realizando-se menos 863 intervenções do
que no período homólogo.
Relatório de
Atividades
2014
104 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Do total de intervenções realizadas, a cirurgia de ambulatório é o tipo de cirurgia com maior peso, 48,7%.
Gráfico 38 | Distribuição das intervenções realizadas, por tipologia
Fonte: SICA
A tendência de aumento da cirurgia de ambulatório (acréscimo de 7,2% relativamente ao ano de 2013) vai
ao encontro das orientações da Tutela no que respeita a esta prática, ou seja, privilegiar os cuidados
prestados em ambulatório (médicos e cirúrgicos), em benefício da qualidade e conforto assistenciais, em
detrimento dos cuidados prestados em internamento.
Na região, a percentagem de cirurgia de ambulatório no total de cirurgias programadas foi de 57,4% e com
exceção do IPOC e HFZ, as instituições da região, em 2014, aumentam este indicador.
Quadro 52 | Percentagem de cirurgia de ambulatório sobre o total de cirurgias programadas em 2013 e 2014
Instituição Hospitalar 2013 2014 ∆
2013/2014
CHBV 56,7% 61,6% ↗
CHCB 49,3% 51,0% ↗
CHL 51,5% 58,6% ↗
CHTV 62,3% 65,6% ↗
CHUC 52,0% 52,5% ↗
HAJC 100,0% 100,0% ↗
HDFF 54,2% 56,1% ↗
HFZ 68,4% 62,1% ↘
HLC 100,0% 100,0% =
IPOC 36,3% 33,6% ↘
ULS CB 53,2% 55,1% ↗
ULS G 59,8% 62,7% ↗
Total 55,3% 57,4% ↗
Fonte: SICA
As questões relacionadas com o acesso aos cuidados de saúde são críticas quanto ao sucesso da política
regional e nacional de saúde. Planear e dimensionar a oferta e orientar a procura é uma tarefa essencial,
básica e estruturante no âmbito das competências da ARS Centro.
Cirurgia Urgente:
15,2%
Cirurgia de Ambulatório:
48,7%
Cirurgia Convencional:
36,1%
Portugal Continental
57,4%
Região Centro
57,4%
Relatório de
Atividades
2014
105 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Em 2014, a dimensão da Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) subiu 0,4%, o que corresponde a um aumento
de 2.107 doentes relativamente ao período homólogo.
Desde 2006 que a tendência de evolução da LIC tem sido decrescente com exceção dos anos de 2011 e de
2014 em que se verifica um acréscimo relativamente a 2012 e 2013.
Gráfico 39 | Evolução do número de doentes inscritos em LIC na região de saúde do Centro
Fonte: SIGLIC
Quadro 53 | Número de doentes inscritos em LIC a 31.12.2014, por instituição SNS
Instituição Hospitalar
N.º de doentes em lista de espera Δ
2013/2014
Peso na dimensão da região 2013 2014
CHBV 5.091 4.983 -2,1% ↘ 12,3%
CHCB 1.252 1.293 3,3% ↗ 3,2%
CHL n. d. 6.119 - - 15,1%
CHTV 5.027 4.953 -1,5% ↘ 12,2%
CHUC 17.120 16.570 -3,2% ↘ 40,9%
HAJC 225 304 35,1% ↗ 0,7%
HDFF 1.491 1.146 -23,1% ↘ 2,8%
HFZ 412 454 10,2% ↗ 1,1%
HLC 86 62 -27,9% ↘ 0,2%
IPOC 780 1.064 36,4% ↗ 2,6%
ULS CB 1.334 1.313 -1,6% ↘ 3,2%
ULS G 2.409 2.298 -4,6% ↘ 5,7%
Total 38.488 40.559 0,4% ↗ -
Fonte: SIGLIC
Nota: No CHL, em 2013 verificou-se que Sistema Informático de Gestão de Lista de Inscritos para Cirurgia (SIGLIC) não estava em
plena integração com o sistema informático da Instituição.
58.519
47.151
38.902 38.939 37.93442.624
38.328 38.488 40.559
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Relatório de
Atividades
2014
106 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
O CHUC é a instituição da região Centro com maior dimensão de doentes inscritos em lista de espera, isto é,
40,9% dos doentes em LIC são da responsabilidade daquela instituição, seguida do CHL e o CHBV, com pesos
respetivos de 15,1% e 12,3%.
Na região, o tempo médio de espera para cirurgia a 31.12.2014 foi de 5,7 meses o que revela um decréscimo
muito favorável (o melhor resultado) quando em comparação com o ano anterior (6,1 meses).
Gráfico 40 | Evolução do tempo médio de espera para cirurgia na região de saúde do Centro (meses)
Fonte: SIGLIC
Destacam-se o CHUC (7,3 meses) e a ULS CB (6 meses) por serem as instituições a apresentar no fim do ano
2014, um tempo médio de espera superior à média da região (5,7 meses).
Quadro 54 | Tempo médio de espera para cirurgia a 31.12.2014 (meses)
Instituição Hospitalar 2013 2014 Δ
2013/2014
CHBV 6,0 4,9 ↘
CHCB 3,9 4,4 ↗
CHL 2,9 5,4 ↗
CHTV 3,8 3,6 ↘
CHUC 8,0 7,3 ↘
HAJC 1,9 2,2 ↗
HDFF 5,7 2,9 ↘
HFZ 2,7 2,4 ↘
HLC 1,3 2,2 ↗
IPOC 2,7 3,4 ↗
ULS CB 5,2 6,0 ↗
ULS G 6,1 5,4 ↘
Total 6,1 5,7 ↘
Fonte: SIGLIC
12,0
8,3
6,7 7,1 7,48,1 8,4
6,1 5,7
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Relatório de
Atividades
2014
107 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
2. 2. Consultas Hospitalares
Em 2014 realizou-se um total de 2.344.995 consultas hospitalares (inclui consultas médicas e não
médicas), correspondente a um acréscimo de 3,1% relativamente ao ano anterior e que se traduz na
realização de mais 70.172 consultas do que no período homólogo.
Relativamente às primeiras consultas, no conjunto das unidades hospitalares da região, houve um acréscimo
(3,9%) comparativamente ao ano anterior.
Do total de consultas realizadas, 95,6% (2.242.119 consultas) correspondem a consultas médicas e
representam um peso de 19% no contexto de produção nacional.
Quadro 55 | Consultas realizadas nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro
Instituição Hospitalar
Primeiras Consultas (médicas e não médicas)
Total de Consultas (médicas e não médicas)
% Primeiras Consultas Médicas / Total de Consultas Médicas
2013 2014 ∆
2013/2014 2013 2014
∆ 2013/2014
2013 2014 ∆
2013/2014
CHBV 61.713 64.307 4,2% ↗ 217.571 221.976 2,0% ↗ 28,6% 29,3% ↗
CHCB 50.589 52.036 2,9% ↗ 169.665 173.706 2,4% ↗ 29,2% 29,6% ↗
CHL 78.702 89.628 13,9% ↗ 226.532 256.719 13,3% ↗ 35,3% 35,5% ↗
CHTV 80.646 82.079 1,8% ↗ 258.508 264.472 2,3% ↗ 31,4% 31,2% ↘
CHUC 205.987 212.564 3,2% ↗ 898.534 919.961 2,4% ↗ 23,3% 23,6% ↗
CMRRC_RP 1.936 2.117 9,3% ↗ 4.299 4.498 4,6% ↗ 41,1% 41,2% ↗
HAJC 9.713 9.815 1,1% ↗ 19.126 20.788 8,7% ↗ 51,6% 47,8% ↘
HDFF 24.737 27.499 11,2% ↗ 83.383 87.084 4,4% ↗ 29,2% 31,4% ↗
HFZ 10.373 10.904 5,1% ↗ 32.770 33.103 1,0% ↗ 32,7% 34,5% ↗
HLC 5.090 4.388 -13,8% ↘ 13.999 11.764 -16,0% ↘ 37,1% 38,4% ↗
IPOC 22.565 22.841 1,2% ↗ 129.889 129.253 -0,5% ↘ 17,4% 17,7% ↗
ULS CB 26.771 26.340 -1,6% ↘ 91.873 89.935 -2,1% ↘ 30,0% 30,2% ↗
ULS G 50.094 49.160 -1,9% ↘ 128.674 131.736 2,4% ↗ 36,0% 35,6% ↘
Total 628.916 653.678 3,9% ↗ 2.274.823 2.344.995 3,1% ↗ 27,6% 28,0% ↘
Fonte: SICA
A proporção das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas (primeiras e subsequentes) foi de
28%, um valor superior ao alcançado em 2013 (27,6%).
Do universo de primeiras consultas médicas (com exceção das consultas de medicina do trabalho) realizadas,
30,7% (191.286 consultas) tiveram como via de referenciação a Consulta a Tempo Horas (CTH).
Relatório de
Atividades
2014
108 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 56 | Peso das consultas CTH no total de primeiras consultas médicas realizadas em 2014, por instituição
Instituição Hospitalar Peso das primeiras
consultas realizadas via CTH
CHBV 47,1%
CHCB 10,7%
CHL 35,2%
CHTV 35,2%
CHUC 24,3%
CMRRC_RP 57,6%
HAJC 68,5%
HDFF 33,4%
HFZ 45,6%
HLC 68,3%
IPOC 26,0%
ULS CB 27,4%
ULS G 31,6%
Total 30,7%
Fonte: ADW-CTH e SICA
As instituições hospitalares SPA, com exceção do HFZ apresentam os melhores resultados no que respeita à
percentagem de consultas realizadas com referenciação via CTH. O CHBV apresenta a melhor percentagem
das instituições EPE, ou seja, 47,1% e o CHCB apresenta a percentagem mais baixa (10,7 %).
Relativamente aos níveis de prioridade clínica, e que dizem respeito ao tempo máximo que o utente deverá
aguardar pela primeira consulta de especialidade hospitalar, 77,7% das consultas foram realizadas
dentro do tempo.
Quadro 57 | Peso das consultas realizadas via CTH em 2014 por tipo de prioridade e por instituição
Instituição Hospitalar
N.º de consultas
realizadas via CTH
Peso das consultas realizadas por tipo de prioridade
Muito Prioritárias realizadas dentro do
tempo
Prioritárias realizadas dentro do
tempo
Prioridade Normal
realizadas dentro do
tempo
Realizadas fora do tempo
CHBV 28.608 13,6% 60,9% 58,0% 43,7%
CHCB 5.336 83,9% 90,5% 96,6% 3,7%
CHL 30.712 65,6% 82,9% 81,2% 18,9%
CHTV 28.104 85,0% 80,3% 72,6% 26,6% CHUC 51.111 72,5% 76,4% 79,8% 20,9%
CMRRC_RP 962 100,0% 100,0% 99,9% 0,1%
HAJC 5.662 52,9% 43,8% 80,0% 24,0%
HDFF 8.774 90,4% 95,7% 98,6% 1,9%
HFZ 4.730 100,0% 80,1% 85,9% 14,7%
HLC 2.952 33,3% 56,8% 87,4% 13,6%
IPOC 5.812 98,5% 87,9% 88,3% 11,7% ULS CB 6.884 100,0% 98,6% 8,4% 9,5%
ULS G 11.639 62,7% 77,1% 74,0% 25,7%
Total 191.286 58,9% 77,8% 77,7% 22,8%
Fonte: ADW-CTH
Relatório de
Atividades
2014
109 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Destaca-se o CMRRC_RP pelo facto de apresentar a maior percentagem de consultas realizadas dentro do
tempo legislado, isto é, 99,9%. O CHBV apresenta a maior percentagem de consultas (43,7%) realizadas fora
do tempo.
Quadro 58 | Número de pedidos a aguardar consulta a 31.12.2014
Instituição Hospitalar N.º de Pedidos a aguardar consulta Δ
2013/2014 2013 2014
CHBV 28.155 26.529 -5,8% ↘
CHCB 1.494 3.032 102,9% ↗
CHL 17.845 20.832 16,7% ↗
CHTV 12.302 15.616 26,9% ↗
CHUC 28.814 34.654 20,3% ↗
CMRRC_RP 80 55 -31,3% ↘
HAJC 1.962 2.130 8,6% ↗
HDFF 1.774 2.068 16,6% ↗
HFZ 1.458 2.388 63,8% ↗
HLC 1.075 1.290 20,0% ↗
IPOC 2.669 843 -68,4% ↘
ULS CB 2.891 3.368 16,5% ↗
ULS G 7.333 8.628 17,7% ↗
Total 107.772 121.378 12,6% ↗
Fonte: ADW-CTH
À data de 31.12.2014 existiam 121.378 pedidos a aguardar consulta, o que representa um aumento de 12,6%
(↑ 13.606 consultas) comparativamente ao período homólogo.
Relativamente ao tempo médio de resposta média (em dias), ou seja, o tempo que medeia entre o pedido de
primeira consulta hospitalar e o dia de realização da consulta, é possível observar no quadro seguinte os
respetivos valores por instituição hospitalar.
Quadro 59 | Tempo médio de resposta prevista para consulta a 31.12.2014 (dias)
Instituição Hospitalar Tempo médio de resposta prevista (dias) Δ
2013/2014 2013 2014
CHBV 183,3 199,2 15,9 ↗
CHCB 61,3 70,0 8,7 ↗
CHL 105,3 88,1 -17,2 ↘
CHTV 143,6 121,0 -22,6 ↘
CHUC 105,4 101,6 -3,8 ↘
CMRRC_RP 34,7 32,2 -2,5 ↘
HAJC 72,8 95,6 22,8 ↗
HDFF 58,5 53,0 -5,5 ↘
HFZ 78,7 69,3 -9,4 ↘
HLC 110,3 66,1 -44,2 ↘
IPOC 44,8 152,4 107,6 ↗
ULS CB 81,1 91,4 10,3 ↗
ULS G 102,8 108,4 5,6 ↗
Fonte: ADW-CTH
Relatório de
Atividades
2014
110 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
2. 3. Internamento Hospitalar
2. 3. 1. Caraterização Geral
Ocorreram 169.118 episódios de internamento nas instituições hospitalares da região em 2014, um
decréscimo de 1,9% em relação ao ano anterior e que se reflete na diminuição de 3.224 episódios.
Quadro 60 | Indicadores de internamento hospitalar na região de saúde do Centro
Instituição Hospitalar
Episódios Demora Média (dias) Taxa de Ocupação (%)
2013 2014 ∆
2013/2014 2013 2014
∆
2013/2014 2013 2014
∆
2013/2014
CHBV 16.903 16.118 -4,6% ↘ 8,05 7,98 -0,9% ↘ 87,0% 86,7% ↘
CHCB 12.164 11.846 -2,6% ↘ 7,72 7,89 2,2% ↗ 83,2% 82,8% ↘
CHL 23.073 24.082 4,4% ↗ 5,92 6,32 6,8% ↗ 67,2% 74,8% ↗
CHTV 23.360 22.831 -2,3% ↘ 8,04 8,37 4,1% ↗ 80,8% 82,3% ↗
CHUC 64.177 61.816 -3,7% ↘ 8,12 8,27 1,8% ↗ 76,6% 75,9% ↘
CMRRC_RP 258 249 -3,5% ↘ - - - - 90,1% 94,5% ↗
HDFF 6.135 6.190 0,9% ↗ 6,96 6,87 -1,3% ↘ 75,9% 75,7% ↘
HFZ 926 865 -6,6% ↘ 9,58 8,70 -9,2% ↘ 86,8% 64,4% ↘
IPOC 6.439 6.744 4,7% ↗ 7,46 7,08 -5,1% ↘ 68,9% 68,4% ↘
ULS CB 8.599 8.155 -5,2% ↘ 7,78 7,77 -0,1% ↘ 73,8% 69,1% ↘
ULS G 10.308 10.222 -0,8% ↘ 9,14 8,92 -2,4% ↘ n.d. n.d. -
Total 172.342 169.118 -1,9% ↘ 7,9 8,0 1,2% ↗ 77,4% 78,9% ↗
Fonte: SICA
A lotação praticada a dezembro de 2014 (excluindo berçário, quartos particulares, lar de doentes, cuidados
paliativos na rede, psiquiatria – forenses, residentes e reabilitação psicossocial) corresponde a 4 706 camas
(vide gráfico 9). Em 2014, os hospitais da região de saúde do Centro registaram uma taxa de ocupação de
78,9%, assistindo-se a um decréscimo de 1,5 p. p., comparativamente a 2014.
Gráfico 41 | Taxa de ocupação por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (%)
Fonte: SICA
64,4%
68,4%
69,1%
74,8%
75,7%
75,9%
82,3%
82,8%
86,7%
94,5%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
HFZ
IPOC
ULS CB
CHL
HDFF
CHUC
CHTV
CHCB
CHBV
CMRRC_RPTaxa de Ocupação
Portugal Continental
83,6%
Região Centro
78,9%
Relatório de
Atividades
2014
111 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
O CMRRC_RP foi a instituição hospitalar que apresentou a taxa de ocupação mais elevada, 102,7%.
Relativamente à demora média, a região de saúde do Centro atingiu os 8 dias, um valor, ligeiramente superior
ao obtido no ano anterior (7,9 dias).
Gráfico 42 | Demora média por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (dias)
Fonte: SICA
A ULS G, HFZ, CHTV e CHUC apresentaram as demoras médias acima da média nacional (7,9 dias) e da média
da região (8 dias) com 8,9 dias, 8,7 dias, 8,4 dias e 8,3 dias respetivamente.
2. 3. 2. Morbilidade Hospitalar
Tendo como fonte a informação dos episódios de internamento com alta hospitalar no ano de 2014
(instituições SNS da região de saúde do Centro), através da base de dados dos Grupos de Diagnóstico
Homogéneo (GDH), gerida pela Administração Central do Sistema de Saúde, segundo a 9.ª Revisão da
Classificação Internacional de Doenças - Modificação Clinica (CID-9-MC), com aplicação do agrupador AP-DRG
versão 27.0 (AP 27) é possível retratar os diagnósticos principais destes internamentos.
Salienta-se que os episódios estudados correspondem a internamentos e não a indivíduos hospitalizados, isto
é, o mesmo indivíduo pode estar associado a vários internamentos, relativo a diferentes episódios de doença
e/ou a hospitalizações recorrentes para o mesmo episódio de doença. Foram contabilizados
1.749.234 registos na base de dados dos GDH.
Uma vez que os episódios de internamento do CMRRC_RP, não são codificáveis em GDH, não é possível
disponibilizar informação respeitante a esta entidade.
6,3
6,9
7,1
7,8
7,9
8,0
8,3
8,4
8,7
8,9
0 2 4 6 8 10
CHL
HDFF
IPOC
ULS CB
CHCB
CHBV
CHUC
CHTV
HFZ
ULS G
Demora Média
Portugal Continental
7,9 dias
Região Centro
8 dias
Relatório de
Atividades
2014
112 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
0 - 4 anos
4,5%
5 - 14 anos
1%
15 - 24 anos
2,3%
25 - 44 anos
11,6%
45 - 64 anos
10,3%
65 - 74 anos
7,2%
75 ou mais anos
16,7%
0 - 4 anos
5%
5 - 14 anos
1,4%
15 - 24 anos
1,5%
25 - 44 anos
4,4%
45 - 64 anos
11,4%
65 - 74 anos
8,8%
75 ou mais anos
14%
Relativamente ao perfil do utente que recorreu ao internamento hospitalar, 53,5% são do sexo feminino e
46,5% do sexo masculino.
Na totalidade dos utentes assistidos, a maior representatividade, e que se traduz em 16,7%, corresponde ao
sexo feminino, com 75 ou mais anos.
Para a análise que se pretende realizar, isto é, estudar a gravidade da doença, consideraram-se apenas os
internamentos hospitalares com duração igual ou superior a 24 horas. Destes, observa-se que 21% dos
episódios de internamento são relativos a residentes no ACES Baixo Mondego.
Gráfico 43 | Distribuição do número de internamentos por ACES | ULS no ano 2014
Fonte: Base de dados GDH_ACSS
No global da produção hospitalar (utentes saídos), constata-se que a Grande Categoria de Diagnóstico (GCD)
com maior peso respeita às doenças e perturbações do aparelho respiratório (12%). As cinco GCD mais
representativas (TOP 5) correspondem a 50% do total de episódios assistidos.
ULS Castelo Branco; 5,9% ACES Cova da Beira;
7,1%
ACES Pinhal Interior Norte ; 7,2%
Fora da região de saúde do Centro; 7,7%
ULS Guarda; 8,4%
ACES Pinhal Litoral ; 13,4%ACES Dão Lafões ;
14,1%
ACES BV; 15,2%
ACES BM; 21,0%
Relatório de
Atividades
2014
113 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Figura 4 | TOP 5 das Grandes Categorias de Diagnóstico
Fonte: Base de dados GDH_ACSS
As patologias em análise foram agrupadas de acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS)
para a produção das suas estatísticas e utilizada pelo Eurostat e Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Económico. Esta lista de patologias é também usada pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) nas
publicações Morbilidade Hospitalar – SNS.
Selecionaram-se algumas causas de internamento específicas e causas externas, tendo como critério, aquelas
para as quais determinados Programas de Intervenção em saúde na região de saúde do Centro tiveram
atuação, nomeadamente:
Programa Nacional para a Diabetes;
Programa Nacional para a Infeção VIH/Sida;
Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do tabagismo;
Programa Nacional para a Saúde Mental;
Programa de Rastreio do Cancro da Mama;
Programa de Rastreio do Colo do Útero;
Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto;
Programa Nacional para as Doenças Respiratórias;
Programa Nacional para as Doenças Cerebrovasculares;
Programa Nacional de Prevenção de Acidentes;
Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose.
Outras Categorias
50%
Gravidez, Parto e Puerpério
8%
Doenças e Perturbações do Aparelho
Digestivo
9%
Doenças e Perturbações
do Sistema Músculo-
esquelético e Tecido
Conjuntivo
10%
Doenças e Perturbações do Aparelho Circulatório
11%
Doenças e Perturbações do Aparelho Respiratório
12%
Relatório de
Atividades
2014
114 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Para além da representatividade dos episódios (no total de internamentos) apresentam-se também os valores
relativos à média de idades, demora média e a taxa de letalidade intra-hospitalar.
Quadro 61 | Algumas causas de internamento específicas no ano 2014
Algumas causas de internamento específicas Códigos Representatividade no
total de episódios
Média de
idades (anos)
Demora média (dias)
Taxa de letalidade
intra-hospitalar
Diabetes Mellitus 250 0,9% 62,3 9,8 3,4%
Doenças cerebrovasculares 430-438 3,4% 74,7 11,7 12,6%
Doença isquémica do coração 410-414 2,7% 68,5 5,1 4,4%
Doença pulmonar obstrutiva crónica 490-496 1,5% 63,3 8,5 4,4%
Pneumonia 480-486 5,7% 73,9 10,7 18,8%
Tuberculose 010-018, 137 0,1% 52,4 21,6 7,7%
Tumor maligno da mama (feminina) 174 0,8% 60,6 7,5 5,4%
Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão 162 0,6% 67,7 10,1 24,8%
Tumor maligno do colo do útero 180 0,1% 58,7 10,2 13,9%
Tumor maligno do cólon 153 0,7% 71,5 12,9 15,3%
Tumor maligno do reto e ânus 154 0,5% 70,2 12,6 13,0%
VIH/Sida 042 0,2% 48,7 15,7 7,5%
Fonte: Base de dados GDH_ACSS
As causas em análise representam 17% no total de episódios que ocorreram na região de saúde do Centro.
Destaca-se a pneumonia, pelo maior número de episódios (5,7%), a tuberculose pelo maior valor de demora
média (21,6 dias) e o tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão pela taxa de letalidade intra-hospitalar
(24,8%).
Quadro 62 | Algumas causas externas que deram origem a episódios de internamento no ano 2014
Algumas causas externas Códigos Representatividade no total de internamentos
Média de
idades (anos)
Demora média (dias)
Taxa de letalidade
intra-hospitalar
Acidentes de transporte E800-E848 0,7% 45,1 11,0 3,1%
Suicídios E950-E959 0,2% 43,0 10,5 5,4%
Fonte: Base de dados GDH_ACSS
Atendendo à área de residência dos utentes internados, evidencia-se o ACES Baixo Mondego por ter a maior
representatividade nas causas em análise, com exceção das doenças cerebrovasculares e tuberculose.
Relatório de
Atividades
2014
Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
115
Quadro 63 | Algumas causas de internamento específicas e causas externas, por área de residência do utente
Algumas causas de internamento específicas Códigos ACES Baixo
Mondego
ACES Baixo Vouga
ACES Cova da
Beira
ACES Dão
Lafões
ACES Pinhal
Interior Norte
ACES Pinhal Litoral
ULS de Castelo Branco
ULS da Guarda
Fora da região
de saúde do
Centro
Diabetes Mellitus 250 22,2% 11,4% 13,0% 10,6% 6,6% 12,5% 7,2% 9,5% 7,0%
Doenças cerebrovasculares 430-438 20,0% 13,8% 5,5% 21,5% 7,2% 12,1% 6,4% 7,4% 6,1%
Doença isquémica do coração 410-414 21,1% 11,7% 11,8% 9,9% 6,9% 11,0% 6,5% 9,5% 11,6%
Doença pulmonar obstrutiva crónica 490-496 21,8% 13,0% 7,2% 19,3% 6,2% 14,0% 4,4% 9,7% 4,5%
Pneumonia 480-486 22,1% 16,8% 6,0% 13,1% 8,9% 14,8% 5,6% 8,1% 4,6%
Tuberculose 010-018, 137 14,2% 17,8% 20,7% 15,4% 5,3% 7,7% 8,3% 5,9% 4,7%
Tumor maligno da mama (feminina) 174 22,3% 17,1% 5,7% 14,9% 7,3% 10,9% 5,9% 8,9% 7,0%
Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão 162 24,1% 13,5% 10,9% 14,4% 6,8% 8,1% 5,0% 9,7% 7,5%
Tumor maligno do colo do útero 180 20,0% 8,7% 7,8% 10,4% 7,8% 13,0% 6,1% 10,4% 15,7%
Tumor maligno do cólon 153 23,3% 15,7% 6,7% 11,1% 8,1% 9,5% 5,6% 12,2% 7,9%
Tumor maligno do reto e ânus 154 22,3% 13,9% 7,9% 14,9% 6,6% 11,6% 4,8% 10,3% 7,9%
VIH/Sida 042 27,2% 16,7% 5,4% 6,5% 6,1% 14,3% 8,8% 6,8% 8,2%
Algumas causas externas Códigos ACES Baixo
Mondego
ACES Baixo Vouga
ACES Cova da
Beira
ACES Dão
Lafões
ACES Pinhal
Interior Norte
ACES Pinhal Litoral
ULS de Castelo Branco
ULS da Guarda
Fora da região
de saúde do
Centro
Acidentes de transporte E800-E848 17,8% 18,0% 4,1% 17,0% 6,4% 12,5% 5,1% 9,9% 9,2%
Suicídios E950-E959 16,3% 8,3% 6,7% 26,2% 3,6% 4,9% 6,7% 20,7% 6,5%
Fonte: Base de dados GDH_ACSS
Relatório de
Atividades
2014
Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
116
Portugal Continental
27,9%
Região Centro
28%
2. 4. Partos
Em 2014 realizaram-se 11.464 partos, observando-se um decréscimo do número de partos na região em
2,6% (↓ 307 partos) relativamente ao período homólogo. Também se assistiu a um decréscimo de 7,2% no
número de cesarianas , o que se refletiu no decréscimo do peso de cesarianas no total de partos em 2014.
Quadro 64 | Número de partos realizados na região de saúde do Centro
Instituição Hospitalar
Cesarianas Partos Partos/dia
2014 Nascimentos
2014
% Cesarianas / Total de Partos
2013 2014 ∆
2013/2014 2013 2014
∆ 2013/2014
2013 2014 ∆
2013/2014
CHBV 500 410 -18,0% ↘ 1.691 1.627 -3,8% ↘ 4 1.638 29,6% 25,2% ↘
CHCB 169 150 -11,2% ↘ 591 562 -4,9% ↘ 2 564 28,6% 26,7% ↘
CHL 506 567 12,1% ↗ 1.814 1.842 1,5% ↗ 5 1.855 27,9% 30,8% ↗
CHTV 562 447 -20,5% ↘ 1.922 1.796 -6,6% ↘ 5 1.811 29,2% 24,9% ↘
CHUC 1.411 1.294 -8,3% ↘ 4.823 4.725 -2,0% ↘ 13 4.818 29,3% 27,4% ↘
ULS CB 101 112 10,9% ↗ 370 345 -6,8% ↘ 1 343 27,3% 32,5% ↗
ULS G 205 227 10,7% ↗ 560 567 1,3% ↗ 2 573 36,6% 40,0% ↗
Total 3.454 3.207 -7,2% ↘ 11.771 11.464 -2,6% ↘ 31 11.602 29,3% 28,0% ↘
Fonte: SICA
O CHL e a ULS G aumentaram o número de partos em 2014 comparativamente a 2013,
1,5% e 1,3%, respetivamente.
O CHL e ambas as ULS são as únicas instituições da região que aumentam o peso das
cesarianas no total de partos. Observa-se na região de saúde do Centro uma
percentagem de cesarianas de 28%, um resultado próximo do resultado obtido a nível
nacional (27,9%).
Relatório de
Atividades
2014
117 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
2. 5. Urgências Hospitalares
O total de atendimentos em urgências em 2014 foi de 1.130.239 episódios, um acréscimo de 1,2% o que
se traduz na assistência a mais 13.579 urgências do que em 2013. A nível nacional a tendência também foi a
de um acréscimo dos atendimentos de urgência ( 2,4%).
Quadro 65 | Atendimentos em urgências nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro
Instituição Hospitalar 2013 2014 ∆
2013/2014
CHBV 171.450 168.135 -1,9% ↘
CHCB 79.292 73.833 -6,9% ↘
CHL 182.581 196.985 7,9% ↗
CHTV 173.743 182.524 5,1% ↗
CHUC 286.842 282.919 -1,4% ↘
HDFF 71.679 71.088 -0,8% ↘
ULS CB 64.794 63.050 -2,7% ↘
ULS G 86.279 91.705 6,3% ↗
Total 1.116.660 1.130.239 1,2% ↗
Fonte: SICA
Por tipologia de urgência, a urgência geral tem um peso de 72,7% no total de urgências, seguida da urgência
pediátrica com um peso representativo de 21,5% e da urgência obstétrica com um peso de 5,8%. Na região,
em média assistem-se a 3.097 atendimentos urgentes por dia.
Gráfico 44 | Número médio de atendimentos urgentes diários por instituição hospitalar em 2014
Fonte: SICA
No ano 2014 a percentagem de primeiras consultas médicas, relativamente ao total de atendimentos
urgentes na região foi de 55,5%.
775
540
500
461
251
202
195
173
CHUC
CHL
CHTV
CHBV
ULS G
CHCB
HDFF
ULS CB
Relatório de
Atividades
2014
118 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
3. Produção em Cuidados Continuados Integrados
Em 2014 deu-se continuidade à implementação da RNCCI na região Centro. Neste ano foram integradas sete
novas instituições, acrescentando à oferta regional 186 camas, o que representou um aumento de 10%, e
foram admitidos 6 423 doentes na RNCCI da região Centro.
No final do ano 2014 existiam em funcionamento 2.036 camas distribuídas por 58 Instituições e 92 UCCI.
Gráfico 45 | Evolução do número de camas na RNCCI
Fonte: ARS Centro
O valor médio mensal da taxa de ocupação das unidades de convalescença, média duração e reabilitação,
longa duração e manutenção e paliativos foi de, respetivamente, 93%, 93%, 95% e 89% – valores similares
aos do ano anterior. A taxa média de ocupação de camas nas unidades de internamento foi de 93%.
Quadro 66 | Indicadores da RNCCI na região Centro, por Unidade, em 2014
Indicadores Ano UC UMDR ULDM UP
Taxa de Ocupação 2013 93% 95% 96% 84%
2014 93% 93% 95% 89%
Demora Média 2013 42 83 149 38
2014 43 86 163 41
Utentes Admitidos 2013 1.566 2.268 1.724 362
2014 1.571 2.354 2.195 343
Fonte: Gestcare CCI
Em 2014 o número de utentes referenciados para todas as tipologias da RNCCI, incluindo ECCI, foi de 8.348,
valor superior em 13% relativamente ao ano anterior (↑ 917 utentes referenciados).
229
535
816
1.196
1.4061.607 1.666
1.8502.036
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Experiência
piloto
Relatório de
Atividades
2014
119 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
4. Produção em Cuidados de Intervenção nos Comportamentos
Aditivos e nas Dependências
4. 1. Centro de Resposta Integrada
Na área do Tratamento, em 2014, recorreram pela primeira vez a tratamento em ambulatório nas
Equipas de Tratamento 1.589 utentes, existindo em tratamento um total de 7.231 utentes ativos, a quem
foram realizadas 89.287 consultas. A média de idade dos utentes ativos que estiveram em seguimento foi
de 40 anos, sendo maioritariamente do sexo masculino (83%) e solteiro (57%).
No âmbito da consulta de Prevenção Seletiva e Indicada, no ano de 2014, foram efetuadas
3.606 consultas, verificando um acréscimo de 14% quando em comparação com o ano anterior. De
salientar que em todas as unidades, o tempo de espera para os pedidos de consultas foi inferior a 15 dias. O
facto desta consulta ser realizada por diversos profissionais e não ser uma intervenção exclusiva da área
médica facilita a acessibilidade e permite a disponibilização da consulta no imediato.
Em Programas de Manutenção com Agonistas Opiácea estiveram integrados 2.606 utentes dos
quais 1.640 utentes em Programa de Metadona e 966 utentes em Buprenorfina. Na disponibilização da
metadona, em 2014, contou-se também com o apoio de outras estruturas da região Centro, nomeadamente,
8 hospitais e maternidades, 44 CS, 48 extensões de CS, 10 USF, 7 estabelecimentos prisionais, 3
Comunidades Terapêuticas, 1 UCCI e 1 Equipa de Rua.
4. 2. Comunidade Terapêutica Arco-íris
Com uma atividade ininterrupta encontra-se aberta todos os dias do ano, transitaram do ano 2013 8 utentes
que já estavam internados. Durante o ano 2014 foram admitidos 18 utentes e destes 11 transitaram para
2015. Foram dadas 1 alta clínica e 14 utentes abandonaram ou foram excluídos. A taxa de ocupação foi de
79,5%.
Relatório de
Atividades
2014
120 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
4. 3. Unidade de Alcoologia
Em 2014 foram seguidos em consulta 1.951 utentes, destes 522 foram novos utentes. Foram realizadas
8.715 consultas. A média de idades dos utentes em tratamento foi de 50 anos.
A nível do internamento tem uma lotação de 30 camas e no ano de 2014 foram internados 481 utentes,
tendo concluído o tratamento 96,8% utentes. A taxa de ocupação foi de 82,6%.
4. 4. Unidade de Desabituação
Tem uma lotação de 12 camas e no ano de 2014 foram internados 264 utentes dos quais 79,1%
concluíram o tratamento. A taxa de ocupação foi de 71,7%.
Relatório de
Atividades
2014
121 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
CAPÍTULO 4
|ÁREAS DE INTERVENÇÃO EM SAÚDE
I. Programas de Saúde Nacionais Prioritários
II. Outros Programas Nacionais de Saúde
III. Programas e Projetos Regionais de Saúde
Relatório de
Atividades
2014
122 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
I PROGRAMAS DE SAÚDE NACIONAIS
PRIORITÁRIOS
Relatório de
Atividades
2014
123 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. Programa Nacional para a Diabetes
1. 1. Enquadramento
A diabetes é uma doença crónica cada vez mais frequente na nossa sociedade. Além de incapacitante para o
doente, a sua prevalência aumenta com a idade. Atinge mais de 382 milhões de pessoas em todo o mundo,
correspondendo a 8,3% da população mundial, e continua a aumentar em todos os países. Estima-se que em
2030 o número de pessoas com diabetes no mundo atinja os 552 milhões, o que representa um aumento de
49% da população atingida pela doença, e que em 2035 esse número ascenda a 592 milhões.
Portugal posiciona-se entre os países europeus que registam uma mais elevada taxa de prevalência da
diabetes.
As pessoas com diabetes podem vir a desenvolver uma série de complicações, passíveis de prevenção e
controlo mediante um controlo rigoroso da hiperglicemia, da hipertensão arterial, da dislipidémia, entre
outros, bem como de uma vigilância periódica dos órgãos mais sensíveis (retina, nervos, rim, coração, etc.).
Dada a frequente associação da diabetes com a hipertensão arterial e o colesterol elevado, o controlo destes
dois fatores de risco faz parte integrante do controlo da diabetes. O primeiro passo no tratamento da diabetes
tipo 2 é o mais importante e implica uma dieta nutricionalmente equilibrada e a promoção da atividade física.
Este primeiro passo é, muitas vezes, suficiente para manter a diabetes controlada.
A prevalência da diabetes em 2013 foi de 13% na população portuguesa com idades compreendidas entre os
20 e os 79 anos, o que corresponde a um total de aproximadamente 1.000.000 de indivíduos. Em 7,3% da
população portuguesa referida, esta já havia sido diagnosticada e em 5,7%, ainda não tinha sido
diagnosticada.
Quadro 67 | Prevalência da diabetes em Portugal na população com 20 a 79 anos, 2013
13% Taxa de prevalência da diabetes (diagnosticada e não diagnosticada) na população 20-79 anos (ajustada à distribuição da população estimada).
7,3% Taxa de prevalência da diabetes diagnosticada na população 20-79 anos (ajustada à distribuição da população estimada).
5,7% Taxa de prevalência da diabetes não diagnosticada na população 20-79 anos (ajustada à distribuição da população estimada).
Fonte: Diabetes, Factos e Números 2014 – Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes, SPD
Relatório de
Atividades
2014
124 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
A diabetes e a hiperglicemia intermédia em Portugal, em 2013, atingiram 40% da população portuguesa com
idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos (3,1 milhões de indivíduos), desagregadas conforme o gráfico
seguinte.
Gráfico 46 | Prevalência da diabetes e da hiperglicemia intermédia em Portugal, 2013
Fonte: Diabetes, Factos e Números 2014 – Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes, SPD
Relativamente aos Anos de Vida Potencialmente Perdidos (AVPP) por Diabetes, na região de saúde do
Centro, a taxa sofreu uma diminuição nos últimos triénios, sendo a região de saúde com o valor mais baixo
no triénio 2010-2012.
Quadro 68 | Taxa de AVPP por diabetes (por 100.000 habitantes), triénios 2009-2011 e 2010-2012
Local 2009-2011 2010-2012
Região de Saúde do Norte 52,5 53,0
Região de Saúde do Centro 44,1 40,8
Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo 65,6 63,4
Região de Saúde do Alentejo 92,3 78,1
Região de Saúde do Algarve 45,6 44,4
Continente 57,5 55,6
Fonte: Observatório Regional de Saúde (dados INE)
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Gerir de forma integrada a diabetes;
Reduzir a prevalência da diabetes;
Atrasar o início das complicações major da diabetes e reduzir a sua incidência;
Reduzir a morbilidade e mortalidade por diabetes.
13,0%
60,0%
2,7%
14,1%
10,2%
27,0%
Diabetes Normoglicemia Hiperglicemia Intermédia AGJ + TDG TDG AGJ
Legenda: AGJ - alteração da glicemia em jejum; TDG - tolerância diminuída à glucose
Relatório de
Atividades
2014
125 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 2. Atividades Desenvolvidas
A. Implementação de consultas autónomas e de equipas multidisciplinares da diabetes
nas unidades de saúde e hospitais
Conforme orientações do Conselho Diretivo da ARS Centro, todos os médicos de família dispõem de um
período do seu horário para consultas de diabetes - autónomas, em equipa médico/enfermeiro. Nos locais
onde existem recursos humanos disponíveis integram-se outros profissionais no tratamento e gestão da
diabetes tipo 2 (nutricionistas, psicólogos e outros).
A nível dos CSP, tem-se incentivado a consulta de pé diabético e, para o efeito, procedeu-se à aquisição de
material, nomeadamente, cadeiras de podologia, micromotores, fresas e outro material.
Na generalidade, os hospitais da região Centro realizam consultas de pé diabético, havendo alguns que têm
em funcionamento, hospital de dia de diabetes.
Quadro 69 | Número de Equipas Multidisciplinares na área da Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes, 31.12.2014
ACES | ULS
Baixo Mondego
Baixo Vouga
Cova da
Beira
Dão Lafões
Pinhal Interior Norte
Pinhal Litoral
ULS de Castelo Branco
ULS da Guarda
Total
Coimbra Figueira da Foz
Número de equipas multidisciplinares
(médicos/enfermeiros) 171 69 204 53 136 74 140 - 76 923
Número de equipas multidisciplinares
com consulta de diabetes autónoma
171 69 204 51 136 71 140 - 76 918
100% 100% 100% 96,2% 100% 95,9% 100% - 100% 99,5%
Instituições Hospitalares com consulta multidisciplinar
CHUC HDFF CHBV CHCB CHTV CHUC CHL ULS de Castelo
Branco
ULS da Guarda
8
Fonte: Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes
B. Diagnóstico (rastreio) sistemático e tratamento da retinopatia diabética na região
Centro
A prevalência de retinopatia diabética em diabéticos tipo 1 é de cerca 40%, enquanto em diabéticos tipo 2 é
de 20%. A faixa etária mais atingida situa-se entre os 30-65 anos, sendo o sexo feminino o mais afetado.
No rastreio sistemático da retinopatia diabética estão envolvidos todos os CS do âmbito territorial da ARS
Centro, na seleção, convocação e realização de retinografias de rastreio (2 fotos em cada olho).
Relatório de
Atividades
2014
126 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
O tratamento da retinopatia diabética, com laser, é realizado nos serviços de Oftalmologia dos seguintes
hospitais: CHUC, HDFF, CHBV, CHTV e ULS CB (Hospital Amato Lusitano).
Na região de saúde do Centro, em 2014, foram realizadas 13.235 retinografias no âmbito do diagnóstico
sistemático da retinopatia diabética.
Quadro 70 | Diagnóstico (Rastreio) Sistemático e Tratamento da Retinopatia Diabética
Ano Total rastreios
Resultados
Doentes que necessitam tratamento Doentes que não necessitam de tratamento
2012 18 496 770 4,2% 17.726 95,8%
2013 11 856 518 4,4% 11.338 95,6%
2014 13.235 764 5,8% 12.471 94,2%
Fonte: AIBILI
C. Comemoração do mês da Diabetes (novembro)
A Coordenação do Programa Regional da Diabetes em articulação com outras entidades oficiais e não
oficiais, desenvolveu durante o mês de novembro várias atividades de sensibilização para a diabetes,
nomeadamente:
Conferência de imprensa no CHUC (12 de novembro), com a participação do respetivo Conselho de
Administração, Programa Regional da Diabetes da ARS Centro e Serviço de Endocrinologia Diabetes e
Metabolismo do CHUC onde foi abordada a temática da diabetes, tendo sido anunciada a criação da
Escola de Diabetes e de uma “Via Verde” do pé diabético;
Workshop sobre Diabetes (28 de novembro) no Mercado Municipal D. Pedro V (Coimbra) com a
colaboração da Câmara Municipal de Coimbra, Serviço de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo do
CHUC, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Serviços de Acão Social da Universidade de
Coimbra, Fundação Portuguesa de Cardiologia (Delegação do Centro) e Associação dos Diabéticos da
Zona Centro;
Entrevistas e artigos de opinião sobre a Diabetes, no jornal Diário de Coimbra em colaboração com a
Coordenadora do Programa Nacional para a Diabetes do CHUC;
Participação no Night Runners em Coimbra “Correr para prevenir a diabetes, a corrida ou marcha”,
uma vez por semana. Antes da partida, realizaram-se atividades de avaliação do risco da diabetes.
Esta iniciativa teve a colaboração das Escolas Superiores de Educação e de Enfermagem de
Relatório de
Atividades
2014
127 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Coimbra, Serviço de Endocrinologia e Metabolismo do CHUC, Câmara Municipal de Coimbra,
Associação de Diabéticos da Zona Centro.
Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de Atividades 2014:
Promoção da prevenção primária, secundária e terciária;
Dar continuidade ao programa de diagnóstico sistemático da retinopatia diabética;
Criação de Equipas Multidisciplinares;
Criação de consultas autónomas de diabetes;
Promoção da qualidade dos cuidados de saúde;
Formação aos profissionais de saúde;
Acompanhamento das atividades da Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes.
1. 3. Resultados
Em 2014 na rede de CSP da região de saúde do Centro encontravam-se 137.133 utentes com registo de
diabetes, dos quais 72% inscritos em UCSP e 28% em USF.
Quadro 71 | Utentes inscritos com diagnóstico de diabetes registado na lista de problemas, por ACES | ULS, 2014
ACES | ULS UCSP USF Total %
Baixo Mondego 16.163 10.814 26.977 19,7
Baixo Vouga 16.993 12805 29.798 21,7
Cova da Beira 7.286 - 7.286 5,3
Dão Lafões 11.635 8.658 20.293 14,8
Pinhal Interior Norte 10.249 2.008 12.257 8,9
Pinhal Litoral 16.081 3.010 19.091 13,9
ULS de Castelo Branco 9.271 - 9.271 6,8
ULS da Guarda 11.365 795 12.160 8,9
Região de Saúde do Centro 99.043 38.090 137.133 -
% 72,2 27,8 - -
Fonte: SIARS
Na região, o número de diabéticos vigiados tem aumentado nos CSP nos últimos anos. Em 2014, 64% dos
diabéticos tinha um exame aos pés registado e cerca de 83% dos diabéticos (18 aos 75 anos) foi abrangido
por uma consulta de enfermagem.
Relatório de
Atividades
2014
128 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Gráfico 47 | Utentes com diabetes vigiados e não vigiados nos CSP na região Centro, 2014
Fonte: SIARS
Quadro 72 | Diabéticos com registo de exame aos pés e com consulta de enfermagem, 2014
ACES | ULS Percentagem de utentes com diabetes com pelo menos um
exame dos pés registado
Percentagem de utentes com diabetes dos 18 aos 75 anos
abrangidos pela consulta enfermagem
Baixo Mondego 59,7 81,4
Baixo Vouga 77,7 86,5
Cova da Beira 36,6 68,5
Dão Lafões 74,3 91,6
Pinhal Interior Norte 65,7 84,3
Pinhal Litoral 64,5 80,2
Beira Interior Sul (ULS de Castelo Branco) 54,1 76,5
Pinhal Interior Sul (ULS de Castelo Branco) 36,1 61,5
ULS da Guarda 43,8 76,6
Região de Saúde do Centro 64,2 82,7
Fonte: SIARS
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
2011 2012 2013 2014
Nº
dia
bét
ico
s
Ano
Utentes com diabetes, não vigiados Utentes com diabetes, vigiados
Relatório de
Atividades
2014
129 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 73 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional para a Diabetes
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014 Resultado Classificação
1. Proporção de utentes com diabetes, com o último registo de HgbA1c ≤8,0% 53% 55% Atingiu QUAR
2. Percentagem de equipas multidisciplinares (médicos de família e enfermeiros) com consulta de diabetes autónoma
100% 98,4% Atingiu
3. Percentagem de Hospitais|CH|ULS com consultas multidisciplinares da Unidade Integrada da Diabetes
30% 100% Superou
4. Proporção de utentes com diabetes com registo de HgbA1c ≥6,5% e ≤8,0% 41% 39,2% Atingiu
5. Prevalência da diabetes na região Centro (%) 8,5% 7,6% Atingiu
6. Proporção de utentes com diabetes mellitus com exame oftalmológico no último ano
22% 23,2% Atingiu
7. Taxa de cobertura da retinopatia diabética na ARS Centro 25% 10% Não atingiu
Fonte: ARS Centro
No que se refere ao indicador não atingido (indicador 7), deveu-se, fundamentalmente, ao facto de se ter
verificado ausência de técnicos ortoptistas num grande volume de semanas, em toda a região Centro, com
exceção das ULS da Guarda e Castelo Branco.
Relatório de
Atividades
2014
130 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
137
0
50
100
150
200
250
19
85
19
87
19
89
19
91
19
93
19
95
1997
19
99
20
01
20
03
20
05
20
07
20
09
2011
20
13
Nº
no
vos
caso
s
Ano de dignóstico de infeção VIH
39
0
10
20
30
40
50
60
70
80
19
85
19
87
19
89
19
91
19
93
19
95
19
97
19
99
20
01
20
03
20
05
2007
20
09
20
11
20
13
Nº
no
vos
caso
s
Ano de diagnóstico de SIDA
2. Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA
2. 1. Enquadramento
As novas infeções VIH, os novos diagnósticos de SIDA e os óbitos relacionados têm vindo a diminuir a nível
nacional, acompanhando a área geográfica da ARS Centro essa tendência.
Portugal continua, no entanto, a apresentar em 2013, no contexto da União Europeia, a 3.ª maior taxa de
infeção por VIH (10,4 por 100.000 habitantes, apenas precedido pela Estónia e Letónia) e a 2.ª maior taxa de
SIDA (3,1 por 100.000 habitantes, apenas ultrapassado pela Letónia).
Na área geográfica da região de saúde do Centro, até 31.12.2013 foram notificados 3.526 casos acumulados
de infeção VIH, dos quais resultaram 659 óbitos. Destes, 1.233 (35%) foram diagnosticados com SIDA.
Discriminando as notificações de VIH, verifica-se que 75,1% são do sexo masculino, 80,2% estavam em idade
fértil (15-49 anos), 18,9% tinham 50 e mais anos, 94,7% eram de VIH 1 e 50,8% respeitavam a
heterossexuais.
Gráfico 48 a, 3b, 3c | Evolução de novos casos de infeção VIH, SIDA e óbitos na região de saúde do Centro
Fonte: Observatório Regional de Saúde (dados INSA)
40
10
20
30
40
50
60
1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
Nº
ób
ito
s
Relatório de
Atividades
2014
131 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
10,58,0
11,711,0
9,86,9
6,66,1
4,73,1
1,2
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Continente
Pinhal Interior Norte
Baixo Vouga
Pinhal Litoral
ULS Guarda
Cova Beira
Taxa por 100.000 hab.
Há uma tendência decrescente nos últimos anos dos novos diagnósticos de SIDA, com aumento da idade
mediana destes, nos toxicodependentes e heterossexuais, não acompanhando os homens que têm sexo com
homens esta tendência.
No ano de 2013, foram notificados 137 novos casos e 4 óbitos por infeção VIH na região de saúde do Centro,
dos quais 128 (93,4%) por transmissão sexual (68% heterossexual e 32% homo/bissexual), 5,8%
verificaram-se em toxicodependentes, 58,4% são portadores assintomáticos, 22,7% são casos de SIDA, 16,8%
são portadores sintomáticos não SIDA, 2,2% são infeções agudas, 76,6% são do sexo masculino, 68% com
idade entre os 15-49 anos e 32% com mais de 50 anos. Constata-se ainda que se verificam os diagnósticos
tardios, maioritariamente em heterossexuais de meia-idade, e os diagnósticos de doença avançada,
sobretudo em toxicodependentes.
Relativamente às doenças indicadoras de SIDA, a tuberculose continua a ser uma doença frequente,
206 novos casos em 2014 na população da região de saúde do Centro, segundo informação do Sistema de
Vigilância do Programa de Tuberculose (SVIG-TB) a 27.01.2015, mas com tendência decrescente na última
década. Inversamente, há um aumento da Pneumonia Pneumocystis carinii, do Sarcoma de Kaposi e da
Candidíase Esofágica. A Pneumonia Pneumocystis carinii foi a doença indicadora de SIDA mais comum nos
novos casos diagnosticados, em especial no sexo feminino e casos associados à transmissão sexual (hetero e
homo/bissexual), continuando a tuberculose a ser mais frequente no sexo masculino e nos
toxicodependentes. Têm vindo a diminuir os óbitos, sendo a maioria dos ocorridos no ano 2013
heterossexuais, do sexo masculino e em estádio SIDA.
A área geográfica da região de saúde do Centro tem uma taxa de incidência da infeção VIH (novos casos)
inferior à do Continente (8,0 e 10,5 por 100.000 habitantes, respetivamente) em 2013, sendo o ACES Pinhal
Interior Norte o que apresentou a maior taxa e o ACES Cova da Beira o menor (figura seguinte). Há três ACES
com uma taxa de incidência superior à média da região: Baixo Vouga, Baixo Mondego e Pinhal Interior Norte,
sendo os valores destes dois últimos, superiores à média do Continente.
Gráfico 49 | Taxa de incidência da infeção VIH (por 100.000 hab.) nos ACES e ULS, 2013
Fonte: Observatório Regional de Saúde (dados INSA)
Relatório de
Atividades
2014
132 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
A área geográfica da região de saúde do Centro tem uma taxa de incidência de SIDA inferior à do Continente
(2,3 e 3,1 por 100.000 habitantes, respetivamente) em 2013, sendo o ACES Pinhal Interior Norte o que
apresentou a maior taxa e o ACES Dão Lafões o menor (figura seguinte). Há três ACES com uma taxa de
incidência superior à média da região de saúde do Centro: Pinhal Interior Sul, Baixo Vouga e Pinhal Interior
Norte, sendo os valores destes dois últimos, superiores à média do Continente e o do primeiro, igual.
Gráfico 50 | Taxa de incidência de SIDA (por 100.000 hab.) nos ACES e ULS, 2013
Fonte: Observatório Regional de Saúde (dados INSA)
A infeção VIH é a 9.ª causa de AVPP em Portugal (taxa de 116,6 por 100.000 habitantes, em 2012), tendo a
região Centro um valor inferior (65,5 por 100.000 habitantes).
Também os internamentos hospitalares associados à infeção VIH e a letalidade ocorrida nestes tem vindo a
diminuir, tendo a região (2012/2013) um valor percentual desta letalidade inferior à verificada no Continente
(11,2% e 15,2%, respetivamente).
É de realçar ainda que continua a ser significativa a proporção de casos de infeção VIH na população
migrante, tendo o distrito de Coimbra o maior valor da região (8,3% dos casos nacionais verificados em
2013).
Na população utente dos Centros de Aconselhamento e Deteção Precoce de VIH (CAD) (quadro seguinte), a
taxa de positivos para o VIH continua a ser superior (2014 = 9,38 por 1.000 rastreios) à taxa de infeção da
população em geral e subiu comparativamente a quase todos os anos anteriores (2013 = 6,84; 2012 = 8,76;
2011 = 9,5; 2010 = 5,2 por 1.000 rastreios).
3,12,3
4,7
3,5
3,1
2,0
1,9
1,4
1,3
1,2
1,1
0 1 2 3 4 5
Continente
Reg. Saúde Centro
Pinhal Interior Norte
Baixo Vouga
Pinhal Interior Sul (ULS C. Branco)
Baixo Mondego
Pinhal Litoral
Beira Interior Sul (ULS C. Branco)
ULS Guarda
Cova Beira
Dão Lafões
Taxa por 100.000 hab.
Relatório de
Atividades
2014
133 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 74 | Testes de deteção do VIH realizados pelos CAD da região de saúde do Centro em 2014
CAD Testes de deteção do VIH Taxa de
positivos (por mil testes)
Aveiro 247 20,2
Castelo Branco 400 0
Coimbra 731 8,2
Leiria 229 25
Viseu 312 3,2
Total 1.919 9,4
Fonte: CAD
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Prevenir a infeção VIH/SIDA;
Diminuir o risco e vulnerabilidade à infeção;
Detetar precocemente e tratar adequadamente a infeção VIH/SIDA;
Minimizar o impacto da epidemia.
2. 2. Atividades Desenvolvidas
Aquisição e distribuição de material informativo (folhetos e cartazes) e material preventivo
(62.068 preservativos masculinos, 6.061 preservativos femininos e 8.130 gel lubrificante à base de
água) nos CAD, USF, UCSP, UCC, CRI, hospitais e outras instituições públicas ou privadas;
Efetuadas duas ações de formação de sete horas (cinco horas teóricas e duas horas práticas) na
ARS Centro, no âmbito da implementação dos testes rápidos do VIH nos CS, abrangendo 53
profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e psicólogos);
Comemoração do dia mundial da Sida (1 de dezembro) e da semana europeia do Teste VIH nas US
dos ACES|ULS, nomeadamente com afixação de faixas/cartazes, distribuição de material formativo e
informativo, rastreios do VIH, ações de formação em escolas e publicação de artigos no site da ARS
Centro e comunicação social;
Distribuição de 9.520 seringas (4.785 kits) nos CS e CRI da Covilhã, no âmbito do Programa de Troca
de Seringas, “Diz não a uma seringa em 2.ª mão” (2.511 kits no ACES Baixo Vouga, 302 no ACES Dão
Relatório de
Atividades
2014
134 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Lafões, 1.676 no ACES Pinhal Interior Norte, 35 no ACES Cova da Beira, 230 no ACES Pinhal Litoral e
31 na ULS da Guarda);
Realização de 1.848 testes de deteção do VIH em 10 Equipas de Tratamento do DICAD, efetuados aos
utentes adultos dos CRI da ARS Centro (39%), sendo 1.261 por teste rápido com aconselhamento
(pré e pós teste), deteção e referenciação, com cinco casos reativos (0,3%) e 100% de referenciações
destes para consulta de Infeciosas;
Realizados 487 testes rápidos para deteção do VIH nas US dos ACES| ULS:
50,6% dos serviços tiveram requisitos para a sua realização (profissionais com formação e
com testes rápidos);
Três testes VIH foram reativos (0,61%), 100% efetuaram teste confirmatório e 100% foram
referenciados para consulta hospitalar específica;
Efetuados 2.461 atendimentos nos CAD da ARS Centro, 1.919 testes de deteção do VIH com testes
rápidos, anónima, confidencial e gratuitamente, com aconselhamento pré e pós-teste e 100% de
referenciação hospitalar dos 18 casos positivos identificados;
Análise e envio de parecer técnico para a DGS, através do Sistema Integrado de Programas de Apoio
Financeiro, das quatro candidaturas aos programas de apoio financeiro em saúde, no âmbito do
Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA 2012-2016. Obtiveram aprovação final da DGS os
Projetos “+ Abraço Aveiro” da Associação Abraço, no distrito de Aveiro e “Adão e Eva II” da
Associação Existências, no distrito de Coimbra.
Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de Atividades 2014:
Promoção de ações de formação para o reforço da literacia e prevenção da infeção VIH;
Promoção ao acesso de meios preventivos de transmissão sexual;
Promoção ao acesso ao diagnóstico precoce;
Monitorização dos cuidados de saúde prestados pelos CAD;
Promoção da articulação entre os vários níveis de prestação de cuidados e saúde.
Relatório de
Atividades
2014
135 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
2. 3. Resultados
Quadro 75 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014
Resultado Classificação
1. Percentagem de CS que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH
30% 31% Atingiu QUAR
2. Percentagem de ACES e ULS com capacidade para efetuar teste rápido para deteção da infeção por VIH
90% 100% Superou
3. Percentagem de Hospitais/CH/ULS que seguem doentes com infeção VIH e asseguram a distribuição de preservativos nas suas unidades
90% 100% Superou
4. Percentagem de doentes que iniciam TARc com um regime de 1ª linha de acordo com NOC “Abordagem terapêutica inicial da infeção por vírus de imunodeficiência humana de tipo 1 (VIH-1) em adultos e adolescentes”
≥95% n. d. * -
5. Percentagem de doentes que iniciam TARc e que apresentam carga vírica indetetável ao fim de 12 meses
≥85% n. d. * -
6. Percentagem de testes confirmatórios positivos para o VIH no total de testes de deteção do VIH, efetuados pelos CS dos ACES e ULS (não engloba os testes rápidos)
0,6% 0,5% Atingiu
7. Percentagem de casos VIH positivos detetados nos doentes com tuberculose pelos CDP
7% 8,5% Superou
8. Percentagem de casos VIH positivos detetados pelos CAD 0,8% 0,9% Atingiu
9. Taxa de incidência da infeção VIH/SIDA por 100.000 habitantes 7 8 Atingiu
10. Percentagem de atendimentos efetuados pelos CAD a população mais vulnerável: migrantes, homens que têm sexo com homens, trabalhadores/utilizadores de sexo pago e utilizadores de drogas
21% 18% Atingiu
11. Percentagem de ACES com o programa de troca de seringas implementado 100% 100% Atingiu
12. Percentagem de CS com troca de seringas 10% 16,7% Superou
Fonte: ARS Centro
Legenda: * Dados não disponíveis por inacessibilidade direta das ARS ao sistema de informação SI.VIDA.
Relatório de
Atividades
2014
136 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
3. Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo
3. 1. Enquadramento
Pode considerar-se o tabagismo como a maior epidemia de que padece a humanidade e a primeira causa de
morte prematura e evitável, segundo a OMS.
O consumo de tabaco é transversal a todas as camadas sociais, sendo maior nas classes mais desfavorecidas.
As suas consequências em saúde são tão amplas como graves. É importante sensibilizar, motivar e envolver
os profissionais de saúde para a intervenção breve aos seus utentes, como também desenvolver projetos nas
escolas, desde o pré-escolar até ao ensino secundário, às grávidas fumadoras e à comunidade em geral.
A prevenção, a promoção do tabagismo e a cessação tabágica são cruciais para a diminuição da prevalência
do número de fumadores e da iniciação do consumo entre os jovens e aumento do número de ex-
fumadores. Deste modo, reduzir-se-á a mortalidade e a morbilidade nos fumadores (ativos e passivos) e
melhorar-se-á a qualidade de vida das populações, que passarão a respirar ar puro e mais saudável.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Prevenir os hábitos tabágicos;
Promover a cessação tabágica;
Promover a intervenção breve.
3. 2. Atividades Desenvolvidas
No âmbito do Projeto “In–Dependências”:
Formação às equipas aderentes;
Realização de sessões psicoeducativas aos alunos;
Realização de atividades pelos alunos, com posterior apresentação destas à comunidade e
encarregados de educação;
Intervenções junto da população;
Relatório de
Atividades
2014
137 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
A Coordenação Regional participou:
Em reuniões do Grupo Operacional Nacional do Programa Nacional para a Prevenção e
Controlo do Tabagismo na DGS;
No XI Congresso da Associação de Medicina Europeia em Tabaco ou Saúde - “Tabaco e
outros fatores de risco”;
Na 1.ª Jornada Antitabágica organizada pela consulta de Cessação Tabágica de S. Martinho
do Bispo;
Em reuniões em parceria com a Coordenação Regional da Saúde Escolar;
Na reunião do Grupo Regional do Programa Regional para a Prevenção e Controlo do
Tabagismo da ARS Centro;
Promoção de cursos de formação de Tratamento Intensivo de Cessação tabágica, assim como na
formação das equipas que aderiram ao Projeto “In-dependências”;
Divulgação de material;
Consultas de tratamento intensivo em cessação tabágica, realizadas nos ACES|ULS.
Quadro 76 | Número de consultas de tratamento intensivo em cessação tabágica realizadas em 2014
ACES | ULS N.º de
consultas %
Baixo Mondego 695 24,2%
Baixo Vouga 516 18,0%
Cova da Beira 267 9,3%
Dão Lafões 234 8,2%
Pinhal Interior Norte 86 3,0%
Pinhal Litoral 481 16,8%
ULS de Castelo Branco 32 1,1%
ULS da Guarda 555 19,4%
Região de Saúde do Centro 2.866 -
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
138 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de Atividades 2014:
Dinamização do Projeto “In-dependências”;
Promoção de formação para os profissionais de saúde;
Dinamização de ações no âmbito do tabagismo;
Divulgação de material.
3. 3. Resultados
Quadro 77 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014 Resultado Classificação
1. Percentagem de ACES e ULS com oferta de pelo menos 5 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica
56% 55,6% Atingiu QUAR
2. Percentagem de inscritos ≥10 anos com quantificação dos hábitos tabágicos no último ano
8% 6% Atingiu
3. Percentagem de ACES com oferta de apoio intensivo à cessação tabágica 100% 89% Não atingiu
4. Percentagem de ACES a implementar o Projeto “In-dependências” (iniciativa estruturada)
56% 67% Superou
Fonte: ARS Centro
No que se refere ao indicador não atingido (indicador 3), deveu-se, fundamentalmente, ao facto de o ACES
Beira Interior Sul e a ULS de Castelo Branco não terem tido durante 2014 os recursos humanos necessários à
realização da consulta de apoio intensivo à cessação tabágica.
Relatório de
Atividades
2014
139 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
4. Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável
4. 1. Enquadramento
O Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável é um dos oito programas prioritários da
DGS, tendo em consideração o facto de a alimentação ser um dos principais determinantes da saúde.
A ARS Centro, nos últimos anos tem vindo a intervir nos principais fatores de risco alimentares, como o
excesso de sal, consumos de açúcares de absorção rápida, consumo de gorduras saturadas e seus
metabólitos de oxidação (compostos polares), tendo por esse motivo sido desenhadas estratégias nas
diferentes áreas de intervenção.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Contribuir para a diminuição das taxas de mortalidade específicas das doenças cérebro-cardiovasculares,
assim como das neoplasias do estômago e naso faringe através da implementação da Estratégia
minorsal.saúde;
Contribuir para a diminuição da diabetes, da obesidade e excesso de peso, através da implementação do
Projeto tãodoce.não;
Melhorar a articulação intersetorial e a participação da sociedade civil nos processos de decisão a fim de
definir estratégias regionais para a área da alimentação/nutrição e atividade física da região de saúde do
Centro, contribuindo assim para a melhoria dos indicadores de saúde relacionados nesta área de
intervenção;
Contribuir para a diminuição da malnutrição na população mais carenciada, através da articulação com o
movimento zero desperdício e a implementação do Projeto integrar.saude;
Melhorar a literacia em saúde na área da alimentação saudável e atividade física através do blogue D.
Saúde;
Melhorar a capacitação dos profissionais dos CSP na área da alimentação/nutrição através da
implementação do Projeto Aguarela Alimentar, tendo em vista o seu desempenho profissional na área da
informação e educação para a saúde;
Melhorar o processo de comunicação em educação para a saúde a fim de contribuir para a mudança
(comportamentos salutogénicos), através do projeto de formação integrada em psicologia
comportamental, trabalho em equipa, marketing e comunicação da saúde (Plano de Formação QI).
Relatório de
Atividades
2014
140 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
4. 2. Atividades Desenvolvidas
A. Estratégia Minorsal.saúde
A.1. Projeto pão.come
Teve o seu início em 2007 e apresenta como objetivo operacional a diminuição progressiva do consumo de
sal por parte da população da região de saúde do Centro, através de uma intervenção comunitária na
indústria de panificação. Essa intervenção que envolve mais de 150 profissionais das USP e mais de 1.000
padarias. Consta, essencialmente da sensibilização para o problema das doenças acima referenciadas e da
monitorização dos teores de sal do pão nas padarias aderentes ao projeto a fim de serem avaliadas as metas
analíticas propostas de redução progressiva de adição de sal no pão.
Visitas às padarias para monitorização e sensibilização do projeto. Tendo em vista a avaliação das
metas analíticas do projeto realizaram-se 960 análises ao pão;
Reuniões do grupo de trabalho marketing e comunicação em saúde no âmbito da preparação de
estratégia de intervenção;
Entregues certificados de adesão às novas padarias aderentes ao projeto. Na ULS da Guarda, foi
realizada uma sessão pública para a entrega dos certificados de conformidade aos 93 padeiros que
atingiram os objetivos do projeto, o que corresponde a 86% das padarias aderentes, naquela ULS;
A Estratégia Minorsal.saude no seu Projeto Pão.come foi apresentada:
A nível internacional, na OMS em Berna no dia 2 de abril de 2014, pelo coordenador do
Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável;
No Encontro da Primavera, organizado pelo DSP da ARS Centro a 30 de maio de 2014;
No IV Fórum Nacional da Saúde, organizado pela DGS em junho de 2014;
Publicação do artigo “ Projeto pão.come o processo e a conquista” na Revista Fatores de Risco n.º 32
da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, dedicada ao tema da Hipertensão Arterial – Tratamento
não Farmacológico;
Parceria estabelecida através de protocolo com a Associação de Comércio e Indústria de Panificação,
Pastelaria e Similares e com o Grupo AUCHAN;
Colaboração com a Faculdade de Farmácia no âmbito do trabalho de investigação sobre a salicórnia /
preparação de candidatura à Saúde 2020.
Relatório de
Atividades
2014
141 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
A.2. Projeto sopa.come
Teve o seu início em 2009. Numa lógica de sinergias e para atingir os objetivos de saúde propostos
alinharam-se entre outras ações, uma intervenção sobre a sopa confecionada pela restauração coletiva. Este
projeto que visa essencialmente reduzir o sal na sopa, abrange presentemente mais de 1.000
estabelecimentos, nomeadamente, escolas e Instituições Particulares de Solidariedade Social.
Em 2014, este projeto foi reformulado, tendo em consideração as suas dificuldades de
implementação, tendo levado a que nem todos os estabelecimentos incluídos no projeto tivessem
sido avaliados no ano em apreço. Porém, realizaram-se 413 análises às sopas dos estabelecimentos
avaliados;
Com a finalidade de envolver a sociedade civil e os intervenientes diretos neste processo, realizaram-
se várias reuniões com as maiores empresas de restauração coletiva do país (UNISELF, GERTAL, ITAU,
ICA e EUREST), visando esta colaboração acrescentar mais-valias à Estratégia minorsal.saude,
nomeadamente na vertente do Projeto sopa.come. Simultaneamente, esta parceria teve como
objetivo, a preparação de um protocolo que se prevê que venha a ser celebrado em 2015;
Foi realizada uma reunião com os coordenadores de ACES|ULS do Programa Regional para a
Promoção da Alimentação Saudável e várias reuniões com os grupos operacionais dos ACES.
B. Projeto Oleovitae
O Projeto Oleovitae apresenta como objetivo de saúde, a contribuição para a diminuição das taxas de
mortalidade e morbilidade específicas por doenças neoplásicas do foro digestivo, tendo como objetivo
operacional, o controlo dos compostos polares nos óleos de fritura da restauração coletiva e não coletiva.
No ano de 2014 foram realizadas pelas USP, 312 visitas aos estabelecimentos de restauração coletiva
e não coletiva, tendo sido efetuadas 328 determinações de compostos polares aos óleos de fritura
nos referidos estabelecimentos;
Nestas visitas foi igualmente feita a sensibilização para a problemática do uso inadequado de óleos
alimentares, desaconselhamento ao uso sistemático de frituras e aconselhamento ao
encaminhamento destes óleos para um destino adequado;
Relatório de
Atividades
2014
142 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
C. Outros Projetos
Reuniões do grupo de trabalho do Projeto vending.saúde – aplicação de inquérito aos serviços de
saúde sob a tutela da ARS Centro, sobre as máquinas de venda automáticas de alimentos para
diagnóstico de situação;
Reuniões do grupo de trabalho do Programa PASSE – preparação de atividades, formações e material
pedagógico;
Reunião com o Centro de Formação Profissional da Zona Urbana da Figueira da Foz;
Reunião do grupo de trabalho Projeto tãodoce.não – estruturação de documento de trabalho;
Reuniões do grupo de trabalho Projeto integrar.saúde. – reuniões – elaboração de documento de
trabalho e apresentação do projeto anterior ao conselho clínico do ACES Baixo Mondego;
Reunião com o grupo responsável “movimento zero desperdício” – elaboração de documento de
trabalho e minuta de protocolo com a associação Dariacordar;
Reunião com a Vice-Presidente da Câmara Municipal de Coimbra para apresentação do Movimento
Zero Desperdício;
Propostas de candidaturas ao Programa Operacional Potencial Humano – Projeto Aguarela Alimentar
(formação profissional em nutrição humana) e Projeto Três Pontos em Movimento (atividade física) –
não aprovadas;
Organização de cerca 1.000 questionários aplicados no âmbito do Programa Nacional Childhood
Obesity Surveillance Initiative.
Relativamente às atividades propostas no Plano de Atividades 2014 por constrangimentos a que a
Coordenação Regional do Programa é alheia, nomeadamente, a não adesão de algumas entidades que foram
convidadas a fazer parte do Núcleo Regional de Apoio e Operacionalização Local, esta entidade não foi criada.
Relatório de
Atividades
2014
143 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
4. 3. Resultados
Quadro 78 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014
Resultado Classificação
1. Taxa de cobertura do Projeto pão.come nos concelhos da região de saúde do Centro
93% 96% Superou QUAR
2. Taxa de cobertura do Projeto sopa.come nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico da região de saúde do Centro
14% 21% Superou QUAR
3. Percentagem de entidades que aceitaram fazer parte do Núcleo Regional de Apoio e Operacionalização Local
80% 64% Não atingiu
4. Percentagem de utentes com idade igual ou superior a 14 anos com índice de massa corporal registado nos últimos 3 anos
45% 44% Atingiu
5. Percentagem de concelhos da região de saúde do Centro onde está a ser aplicado o Projeto Oleovitae
35% 31% Não atingiu
Fonte: ARS Centro
No que se refere aos indicadores 3 e 5, verifica-se diferença entre o planeado e o realizado, justificada pelos
seguintes motivos:
Indicador 3: As entidades convidadas foram consideradas pelos serviços de Saúde Pública como
sendo as de maior relevo no processo estratégico da promoção da alimentação saudável. Não
obstante o presente indicador não depender do empenho dos serviços, às entidades não aderentes
foi feito um reforço do pedido, explicando a importância da sua participação. Algumas das referidas
entidades continuaram a não responder, outras consideraram que à data não lhes seria oportuno
participarem no Núcleo Regional de Apoio e Operacionalização Local, por apresentarem outras
prioridades alinhadas na sua agenda de trabalho, adiando esta parceria para um futuro próximo.
Pelo exposto, decidiu-se não dar continuidade ao referido indicador, tendo em consideração que o
mesmo se revelou inadequado para a medição da atividade interna do programa;
Indicador 5: Embora o Projeto oleovitae tenha envolvido desde o seu início, 70 concelhos da região
de saúde do Centro, em 2014 houve constrangimentos com os equipamentos eletrónicos (sonda de
deteção de compostos polares) que implicaram a necessidade da sua aferição, o que motivou um
hiato na atividade programada das USP e, concomitante o comprometimento do resultado indicador
previsto para 2014.
Relatório de
Atividades
2014
144 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
5. Programa Nacional para a Saúde Mental
5. 1. Enquadramento
Estudos epidemiológicos recentes mostram que os distúrbios psiquiátricos e os problemas de saúde mental
relacionados com a saúde em geral tornaram-se a principal causa de incapacidade para a atividade produtiva
e uma das principais causas de morbilidade e morte prematura em todo o mundo.
Para além da sua comparticipação específica e direta para a carga global das doenças, as perturbações
psiquiátricas têm também um efeito indireto no aumento desta carga, mediado pela existência de uma
interação complexa com outras situações clínicas e de estilos de vida disfuncionais, tais como as doenças
cardiovasculares, as doenças metabólicas, os consumos de substâncias psicoativas, os acidentes de viação e
os acidentes laborais. A magnitude deste impacto resulta não só da ampla prevalência das perturbações
psiquiátricas, mas também do facto de uma significativa proporção dos indivíduos iniciar tarde o tratamento,
ou não ter sequer acesso a cuidados adequados às suas necessidades.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Assegurar o acesso a serviços de saúde mental de qualidade;
Promover e proteger os direitos dos doentes;
Reduzir o impacto das perturbações mentais contribuindo para a promoção da saúde mental das
populações;
Promover a descentralização dos serviços de saúde mental, de modo a permitir um melhor acesso e a
participação das comunidades, utentes e famílias;
Promover a integração dos cuidados de saúde mental no sistema geral de saúde, quer a nível dos
cuidados primários quer dos hospitais e dos cuidados continuados, de modo a diminuir a
institucionalização dos doentes.
5. 2. Atividades Desenvolvidas
Na continuidade da implementação de cuidados especializados de proximidade foi estabelecido um
Protocolo de Cooperação entre a ARS Centro e o CHUC, nomeadamente através da criação da Unidade de
Relatório de
Atividades
2014
145 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Saúde Comunitária Leiria Norte que abrange os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera,
Figueiró dos Vinhos, Pampilhosa da Serra, Pedrogão Grande e Penela.
As atividades desenvolvidas correspondem na íntegra às atividades previstas em sede de Plano de Atividades
2014.
5. 3. Resultados
Quadro 79 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional para a Saúde Mental
Indicadores Meta 2014 Resultado Classificação
1. Número de novas unidades de saúde mental comunitária na ARS 2 1 Atingiu QUAR
2. Percentagem de utentes inscritos com registo de perturbação depressiva nos
CSP (código P76 – Depressão e P03 – Sensação de Deprimido) 11% 11% Atingiu
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
146 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
6. Programa Nacional para as Doenças Oncológicas
6. 1. Programa de Rastreio do Cancro da Mama
6. 1. 1. Enquadramento
Em 2011, o cancro da mama feminina apresentava na região de saúde do Centro uma taxa de mortalidade
padronizada (TMP) de 17,2 por 100 mil mulheres, inferior às ARS Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve e
ao total nacional (18,6/100 mil mulheres), mas superior à ARS Norte (15,8/100 mil mulheres). Da análise da
mortalidade precoce (inferior a 65 anos), o panorama é idêntico (DGS, 2013).
Olhando para o triénio 2010-2012, verifica-se a mesma situação: a TMP é de 17,7 por 100 mil mulheres na
área geográfica da ARS Centro e de 19,2 por 100 mil mulheres no Continente. O mesmo se passa com a
mortalidade prematura (idades inferiores a 65 anos), isto é, 11,2 por 100 mil mulheres na região e 11,9 por
100 mil mulheres no Continente (INE).
Estes valores demonstram que nas ARS onde o rastreio está mais consolidado e a funcionar com
continuidade, os valores de mortalidade são mais baixos.
Desde 1990 que decorre na região de saúde do Centro o Programa de Rastreio do Cancro da Mama (RCM),
destinado a mulheres com idade compreendida entre os 45 e os 69 anos, abrangendo atualmente toda a
área geográfica da ARS Centro, com uma cobertura de 61,3% em 2014.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Reduzir a mortalidade por cancro da mama feminina na região Centro;
Reduzir a incidência de forma invasiva do cancro da mama feminina.
6. 1. 2. Atividades Desenvolvidas
A gestão operacional deste programa de rastreio pertence ao Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa
Contra o Cancro (NRC/LPCC) sendo todas as atividades e circuitos definidos por esta entidade. Durante o ano
de 2014 realizaram-se várias reuniões para discussão das dificuldades, definir procedimentos e formas de
articulação e aumentar o conhecimento, dos factos, dos números e das pessoas.
Relatório de
Atividades
2014
147 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Foi cumprida a seguinte atividade do Plano de Atividades 2014:
Colaboração com o NRC/LPCC.
6. 1. 3. Resultados
A cobertura em 2014 na região de saúde do Centro foi de 61,3% (quadro seguinte). As diferenças de
cobertura observadas entre os diferentes ACES resultam, em grande medida, das rotas das Unidades Móveis
de Rastreio.
Das 100.777 mamografias realizadas em 2014, resultaram 3.375 leituras positivas e foram submetidas a
consulta de aferição 3.316 mulheres (14 das quais com biópsia), donde se conclui que 59 mulheres faltaram à
consulta de aferição (o que representa uma percentagem de 1,7%). Do total de mulheres que compareceram
na consulta de aferição (3.316), 427 (12,9%) foram encaminhadas para consulta hospitalar: 149 para o CHUC,
32 para o CHTV e 142 para o IPOC.
Quadro 80 | Proporção de mulheres rastreadas (RCM) em 2014 na população elegível
ACES | ULS Rastreadas 2014 População Elegível Cobertura em 2014
Baixo Mondego 20.905 39.525 52,9%
Baixo Vouga 30.614 45.849 66,8%
Cova da Beira 1.036 3.365 30,8%
Dão Lafões 14.096 22.336 63,1%
Pinhal Interior Norte 11.922 18.238 65,4%
Pinhal Litoral 2.768 6.969 39,7%
ULS de Castelo Branco 7.307 10.923 66,9%
ULS da Guarda 12.129 17.086 71,0%
Região de Saúde do Centro 100.777 164.291 61,3%
Fonte: ARS Centro
O quadro seguinte representa a cobertura real do rastreio. Este rastreio tem uma periodicidade de dois anos
e é, simultaneamente, o tempo de uma volta completa pelos CS dos ACES e ULS, verificando-se que, em dois
anos se esbatem as grandes diferenças existentes num ano de rastreio. Outro dado que importa salientar é a
diminuição do número de mamografias realizadas entre 2013 e 2014 (cerca de menos 4.000 mamografias) o
que, a manter-se, poderá levar o rastreio para taxas de cobertura ineficientes do ponto de vista
populacional.
Relatório de
Atividades
2014
148 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 81 | Proporção de mulheres rastreadas (RCM) em 2013 e 2014 na população elegível
ACES | ULS Rastreadas
2013 Rastreadas
2014 Rastreadas 2013-2014
População Elegível
Cobertura em 2 anos
Baixo Mondego 18.649 20.905 39.554 69.387 57,0%
Baixo Vouga 12.994 30.614 43.608 66.438 65,6%
Cova da Beira 10.365 1.036 11.401 18.610 61,3%
Dão Lafões 20.844 14.096 34.940 49.064 71,2%
Pinhal Interior Norte 2.886 11.922 14.808 22.728 65,2%
Pinhal Litoral 24.389 2.768 27.157 47.031 57,7%
ULS de Castelo Branco 4.492 7.307 11.799 18.182 64,9%
ULS da Guarda 10.073 12.129 22.202 31.520 70,4%
Região de saúde do Centro 104.692 100.777 205.469 322.960 63,6%
Fonte: ARS Centro
Quadro 82 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa de Rastreio do Cancro da Mama
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014 Resultado Classificação
Percentagem de mulheres em idade elegível (45 a 69 anos) que realizaram rastreio do cancro da mama nos últimos 2 anos
69% 63,6% Não atingiu QUAR
Fonte: ARS Centro
Salienta-se que, tal como mencionado anteriormente, a gestão operacional do programa pertence ao
NRC/LPCC, sendo todas as atividades e circuitos definidos por esta entidade. Observa-se que o resultado
atingido ficou aquém da meta para 2014 devido a:
Dificuldade no acesso, tendo sido sugerido à NRC/LPCC um alargamento de horário, para que se dê
oportunidade às mulheres de fazer o rastreio sem haver necessidade de faltar ao trabalho;
Necessidade de aperfeiçoar as listagens que são enviadas à NRC/LPCC com a identificação das
mulheres a serem convocadas.
Relatório de
Atividades
2014
149 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
6. 2. Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero
6. 2. 1. Enquadramento
Em Portugal, em 2011, o cancro do colo do útero apresentava uma TMP de 3,3 por 100 mil mulheres, com
240 óbitos. O INE não calculou a TMP para a ARS Centro pelo facto de os óbitos serem em valor inferior ou
igual a 25 e, por isso, apresentarem um elevado erro padrão1.
Olhando para o triénio 2010-2012, verifica-se que na área geográfica da ARS Centro ocorreram 86 óbitos por
esta causa e uma TMP de 2,1 por 100 mil mulheres, enquanto no Continente houve 660 óbitos com uma
TMP de 2,9 por 100 mil mulheres. Se se considerarem apenas os óbitos em mulheres com idade inferior a 65
anos verifica-se uma TMP de 1,6 por 100 mil na área da ARS Centro e de 2,2 por 100 mil no Continente.
Estes valores demonstram que na ARS Centro onde o rastreio está mais consolidado e a funcionar com
continuidade, os valores de mortalidade são mais baixos.
O Rastreio do Cancro do Colo Uterino (RCCU) está implementado em 100% dos ACES e em todos os CS. Trata-
se de um rastreio de base populacional que atingiu no ano de 2014 uma cobertura de 55% em relação à
população elegível estimada.
No ano 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Diminuir a taxa de mortalidade por cancro do colo uterino;
Diminuir a incidência de cancro do colo do útero invasivo.
6. 2. 2. Atividades Desenvolvidas
Formação em todos os ACES sobre o programa SiiMa Rastreios;
Elaboração por parte do Grupo de Trabalho do Cancro do Colo do Útero, de um vídeo para
divulgação da correta execução da colheita para citologia;
Proposta ao Conselho Diretivo para divulgação do vídeo de divulgação, referido anteriormente, nas
reuniões dos ACES|ULS.
Relatório de
Atividades
2014
150 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Foi cumprida a seguinte atividade do Plano de Atividades 2014:
Otimização da monitorização do programa SiiMa Rastreios.
6. 2. 3. Resultados
Quadro 83 | Proporção de mulheres rastreadas (RCCU) em 2014 na população elegível
ACES | ULS População
alvo (A)
Exclusões (B)
População elegível (A-B) /3
Utentes rastreadas
Taxa de Cobertura em 2014
Taxa de Cobertura em 2013
Baixo Mondego 110.091 8.369 33.907 14.954 44,1% 66,0%
Baixo Vouga 110.616 9.394 33.741 15.930 47,2% 69,0%
Cova da Beira 23.607 2.165 7.147 3.795 53,1% 45,0%
Dão Lafões 75.774 6.118 23.219 11.881 51,2% 49,0%
Pinhal Interior Norte 34.226 1.829 10.799 3.470 32,1% 37,0%
Pinhal Litoral 76.344 4.661 23.894 8.540 35,7% 34,0%
ULS de Castelo Branco 27.529 3.862 7.889 3.906 49,5% 98,0%
ULS da Guarda 38.831
0 (não está
integrada no SiiMA
Rastreios)
12.944 6.957 53,7% 60,0%
Região de Saúde do Centro 497.018 36.398 153.540 69.433 45,2% 55,0%
Fonte: ARS Centro
Analisando o rastreio, tendo em atenção a população total elegível que deveria ser submetida a rastreio nos
últimos três anos (quadro seguinte), verifica-se que a cobertura real é de 48,4%. Observando a evolução,
verifica-se que, com exceção do Pinhal Litoral (aumento ligeiro de 2013 para 2014, mas com valores abaixo
dos de 2012), Dão Lafões e Cova da Beira (aumento ligeiro de 2013 para 2014), o número de mulheres
rastreadas tem vindo a diminuir (só os ACES Baixo Mondego e Baixo Vouga rastrearam, em 2014, menos
cerca de 8.000 mulheres do que em 2012).
Relatório de
Atividades
2014
151 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 84| Taxa de cobertura do RCCU (2012-2014)
ACES | ULS População
alvo
Citologias efetuadas / mulheres rastreadas
Taxa de Cobertura
2012 2013 2014 Total
Baixo Mondego 101.722 18.513 18.548 14.954 52.015 51,1%
Baixo Vouga 101.222 20.473 17.235 15.930 53.638 53,0%
Cova da Beira 21.442 3.673 3.380 3.795 10.848 50,6%
Dão Lafões 69.118 11.428 10.545 11.881 33.854 49,0%
Pinhal Interior Norte 32.397 4.694 3.756 3.470 11.920 36,8%
Pinhal Litoral 71.683 8.880 7.910 8.540 25.330 35,3%
ULS de Castelo Branco 23.667 4.813 4.646 3.947 13.406 56,6%
ULS da Guarda 38.831 7.112 7.694 6.957 21.763 56,0%
Região de Saúde do Centro 460.082 79.586 73.714 69.474 222.774 48,4%
Fonte: ARS Centro | CHUC | IPOC (SiiMA Rastreios | Bases de dados)
Os dois maiores ACES (Baixo Mondego e Baixo Vouga), que de alguma forma sustentavam o
indicador, baixaram relativamente ao período anterior;
O ACES Cova da Beira subiu mas, tendo em conta a sua dimensão populacional, influencia pouco o
resultado global;
A ULS de Castelo Branco foi penalizada este ano, pelo facto de, tendo entrado em programa SiiMA
Rastreios em 2013, ter excluído todas as mulheres a excluir nesse ano, o que se refletiu no indicador
de 2014;
A ULS da Guarda é penalizada pelo facto de, não estando integrada no SiiMA Rastreios, não existir
forma de deduzir as mulheres excluídas.
Quadro 85 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014 Resultado Classificação
Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro do colo do útero
57% 45,2% Não atingiu QUAR
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
152 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
No que se refere ao indicador não atingido, deveu-se, a:
Falta de investimento no rastreio por parte de algumas unidades funcionais: o rastreio tornou-se
uma rotina, pelo que é possível que as mulheres não estejam a ser convidadas para o rastreio;
Não diversificação dos horários das consultas de Planeamento Familiar e Rastreio Oncológico.
Relatório de
Atividades
2014
153 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
6. 3. Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto
6. 3. 1. Enquadramento
Em Portugal, o cancro do cólon e reto é o tumor maligno com maior peso na mortalidade e morbilidade
oncológica. Em 2011, o cancro do cólon apresentava uma TMP de 15,4 por 100.000 habitantes, valor que se
mantém semelhante desde 2007; o cancro do reto apresentava, no mesmo ano, uma TMP de 5,3 por 100 mil
habitantes (DGS, 2013).
Da comparação da TMP por cancro do cólon e reto no triénio 2010-2012 na região Centro com o Continente,
verifica-se não haver diferenças significativas entre ambos (21,35 e 21,38 respetivamente).
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Reduzir a mortalidade por cancro do cólon e reto;
Reduzir a incidência de cancro invasivo;
Aumentar a cobertura de rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro.
6. 3. 2. Atividades Desenvolvidas
Formação em todos os ACES sobre o Programa SiiMa Rastreios;
Realização de reuniões com a First Solutions para melhoramento da plataforma de registo SiiMA
Rastreios e a ligação com o SiiMA Rastreios;
Acompanhamento dos rastreios com apoio informático contínuo;
Realização de reuniões nos hospitais que realizam colonoscopias de rastreio, nomeadamente IPOC e
CHL para identificação de problemas e promoção da respetiva resolução;
Realização de reuniões nos hospitais CHUC e HDFF para negociar a realização de colonoscopias que
permitirão o alargamento do rastreio a todo o ACES Baixo Mondego;
Fornecimento às unidades funcionais de todos os materiais necessários ao rastreio: kits de pesquisa
de sangue oculto nas fezes (PSOF) e solução de preparação para colonoscopia.
Relatório de
Atividades
2014
154 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de Atividades 2014:
Divulgação do programa de rastreio junto dos profissionais de saúde;
Monitorização do programa de rastreio;
Garantir o diagnóstico e tratamento precoce;
Garantir os recursos necessários para todas as etapas do rastreio.
6. 3. 3. Resultados
Menos de um quarto da população elegível no ano de 2014 foi convidada a realizar o rastreio do cancro do
cólon e reto (RCCR); da população convidada e mais de metade (54,7%) aderiu ao rastreio. O quadro seguinte
mostra também que apenas 13,6% da população-alvo foi rastreada, o que poderá ser insuficiente em termos
de resultados de morbilidade e mortalidade.
Quadro 86 | Proporção de aderentes e proporção de rastreados (RCCR) - ano de 2014
ACES População
elegível anual (P)
Convites (C) Utentes
rastreados (R) Taxa de
adesão (R/C) Taxa de
rastreio (R/P)
Baixo Mondego 4.023 967 563 58,2% 14,0%
Dão Lafões 34.184 9.463 5.580 59,0% 16,3%
Pinhal Interior Norte 16.520 3.163 1.715 54,2% 10,4%
Pinhal Litoral 31.902 7.896 3.907 49,5% 12,2%
Região de Saúde do Centro 86.629 21.489 11.765 54,7% 13,6%
Fonte: ARS Centro
A proporção dos testes de PSOF com resultado positivo foi de 3,77% e, destes, 62,8% submeteram-se a
colonoscopia de rastreio e 37,2% não se submeteram a colonoscopia. O valor internacionalmente aceite é de
20%, que foi o valor obtido no ano anterior neste rastreio. Sendo o valor de quem não se submeteu a
colonoscopia (37,2%) elevado, torna-se necessário investigar as causas; no entanto, o trabalho deve centrar-
se na diminuição dos tempos de espera hospitalares e no aumento da literacia dos utentes relativamente ao
significado de um teste positivo.
Relatório de
Atividades
2014
155 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 87 | Proporção de testes positivos e Proporção de colonoscopias (RCCR) - ano de 2014
ACES Testes PSOF Testes Positivos Colonoscopias
Nº % Nº %
Baixo Mondego 661 33 5,0% 17 51,5%
Dão Lafões 6.013 250 4,2% 162 64,8%
Pinhal Interior Norte 1.982 81 4,1% 73 90,1%
Pinhal Litoral 4.172 120 2,9% 52 43,3%
Região de Saúde do Centro 12.828 484 3,8% 304 62,8%
Fonte: ARS Centro
Quadro 88 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014 Resultado Classificação
Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto, nos últimos 2 anos, na região Centro
7% 5,1% Não atingiu QUAR
Fonte: ARS Centro
No que se refere ao indicador não atingido, deve-se, fundamentalmente porque não se ter conseguido fazer
o alargamento previsto do rastreio a todo o ACES Baixo Mondego.
Relatório de
Atividades
2014
156 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
7. Programa Nacional para as Doenças Respiratórias
7. 1. Enquadramento
Em 2012 a DGS constituiu três novas áreas de intervenção, uma das quais referente às doenças respiratórias.
O Plano Nacional para as Doenças Respiratórias, de acordo com o despacho n.º 404/2012, 2.ª série, n.º 10,
de 13 de janeiro, está alicerçado em 4 alíneas que representam áreas de influência bem identificadas e
prevalentes, como a asma brônquica, a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), a síndrome de apneia
do sono e uma vertente de patologias menos frequentes, mas de alta diferenciação, que inclui a hipertensão
pulmonar, a patologia intersticial e a fibrose quística. Transversais a estes quatro eixos estratégicos
encontram-se áreas de intervenção fundamentais para todos eles, de onde se destaca a espirometria e os
cuidados respiratórios domiciliários.
Este Programa é uma oportunidade para enfrentar, sistematizadamente, a doença respiratória como um
problema prioritário de saúde em Portugal.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Aumentar a proporção de utentes com diagnóstico DPOC;
Aumentar a percentagem de ACES com oferta de espirometria realizada nos CSP em integração com a
pneumologia hospitalar;
Promover o desenvolvimento de projetos locais no âmbito da articulação e da melhoria de qualidade dos
cuidados na área do síndrome de apneia do sono.
7. 2. Atividades Desenvolvidas
Realizaram-se 1.200 espirometrias em 14 US dos distritos de Coimbra e Aveiro. Foram convocados
doentes de risco para DPOC. A confirmação diagnóstica com base na espirometria variou entre os 2%
e os 20% sendo que a diferença se deveu à presença ou não de hábitos tabágicos nos utentes
convocados;
Relatório de
Atividades
2014
157 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Foi estabelecido o primeiro protocolo de articulação entre CSP (Unidade de Saúde da Mealhada) e
CSH (Centro de Medicina do Sono do CHUC) no diagnóstico e seguimento de doentes com Síndrome
de Apneia do Sono.
7. 3. Resultados
Quadro 89 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional para as Doenças Respiratórias
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014 Resultado Classificação
1. Percentagem de utentes com diagnóstico de DPOC 4% 1,1% Não atingiu
2. Percentagem de ACES com oferta de espirometria realizada nos CSP em integração com a pneumologia hospitalar. Com aplicação em 4 ACES: Cova Beira, Baixo Mondego, Pinhal Litoral e Pinhal Interior Norte
44% (4 ACES)
22,2% (2 ACES)
Não atingiu
3. Número de projetos locais no âmbito da articulação e da melhoria de qualidade dos cuidados na área do síndrome de apneia do sono
Abranger pelo menos 6 USF/UCSP
da ARS Centro
1 Não atingiu
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
158 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
8. Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares
8. 1. Enquadramento
As doenças cardiovasculares continuam, não só em Portugal mas também nas restantes sociedades
ocidentais, a ser a principal causa de morte. Por outro lado, não só as capacidades de diagnóstico e
massificação do controlo destes doentes têm vindo a melhorar em termos de disponibilidade, custos e
acessibilidade, como os tratamentos e metodologias de prevenção são cada vez mais diversificados e
acessíveis.
Por isso, o programa dedicado a este tipo de doenças centrou-se no aproveitamento e implementação dessa
evolução social, tecnológica e científica, mediante um investimento cada vez maior na prevenção,
monitorização e intervenção aos diversos níveis (primário, secundário e terciário).
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Reduzir o impacto das doenças do aparelho circulatório na região.
8. 2. Atividades Desenvolvidas
Continuidade do Programa de Hipocoagulação com o fim de promover e ampliar no terreno a sua
utilização;
Foram melhoradas e agilizadas as normas e vias para aquisição das tiras a utilizar, tendo sido
efetuado e concluído um novo concurso;
Foi desenvolvida uma campanha de sensibilização de forma continuada para a utilização da
Plataforma de Dados de Saúde (PDS) e Portal do Utente (PU), mediante a distribuição de flyers
entregues pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e programas de sensibilização
via Portal da Saúde, rede Multibanco e DGS;
Sensibilização dos profissionais para o acesso à PDS e ao PU, de forma a procederem de forma
rotineira ao registo de risco cardiovascular dos seus utentes utilizadores; feita monitorização regular
das consultas e acessos nos SPMS, depois distribuídos pelos diversos ACES e ULS;
Relatório de
Atividades
2014
159 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Foi desenhado e aprovado a nível da tutela, um programa de telemonitorização de doentes
cardiovasculares (insuficiência cardíaca e pós-enfarte), estudado e desenvolvido na ARS Centro,
incluindo o Acordo Quadro dos SPMS, atualmente em fase final de consulta pública;
Implementado o desenvolvimento da PDS Live, que está operacional desde abril 2014, embora ainda
faltem desenvolver os itens que vão sair na norma a publicar pela DGS em breve. Foram distribuídas
diversas webcams, tendo sido adquiridas para já, via SPMS, 100 câmaras para colocação nos locais
onde irá avançar a Telemedicina.
Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de Atividades 2014:
Dar continuidade do Programa de Hipercoagulação;
Melhorar e agilizar as normas e vias para aquisição das tiras a utilizar;
Desenvolver uma campanha de sensibilização de forma continuada na utilização da PDS e PU junto dos
utentes e profissionais;
Início dos processos experimentais de telemonitorização.
8. 3. Resultados
Quadro 90 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional de Doenças Cérebro-cardiovasculares
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014
Resultado Classificação
1. Percentagem de hipertensos (sem doença cardiovascular nem diabetes), com determinação de risco cardiovascular (3 A)
15% 28% Superou QUAR
2. Número de unidades de saúde com telemedicina e/ou telemonitorização 12 20 Superou
3. Percentagem de utentes inscritos no PU 12% 11% Não atingiu
4. Percentagem de hipertensos com pressão arterial em cada semestre (ACES e ULS)
60% 47% Não atingiu
5. Percentagem de doentes com AVC referenciados para Unidades de AVC
(reabilitação, fisioterapia, etc) * 30% 42% Superou
6. Taxa de mortalidade intra-hospitalar por EAM com supra ST * 6% 10% Superou
Fonte: ARS Centro
Legenda: * Dados da DGS (abril de 2015) com resultados relativos ao ano de 2013.
Relatório de
Atividades
2014
160 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
No que se refere ao indicador n.º 3, não atingido, deveu-se ao facto de, apesar de ter sido efetuada
uma divulgação repetida a partir dos SPMS, e também em algumas ações junto de profissionais, o
processo foi manifestamente insuficiente. Para obviar esta situação prevê-se lançar uma campanha
promovida pela ARS Centro onde irão ser distribuídos cartões com as indicações das vantagens de
inscrição no PU e procedimentos para o fazer. Esses cartões serão entregues pelos administrativos,
de forma personalizada, aos utentes que se dirijam às US.
Relativamente ao indicador n.º 4 há fundamentalmente dois motivos para esta situação:
Existência de uma percentagem significativa de utentes sem médico de família que, por essa
razão, e embora estejam classificados como hipertensos, não fazem um seguimento do seu
estado de saúde, nomeadamente hipertensão, de forma regular;
O facto de muitos médicos de família continuarem a fazer o registo dos valores tensionais
em texto livre e não nas fichas adequadas para tal, e onde esses registos são contabilizados
para efeitos estatísticos.
Essas fichas, embora possam ser abertas em qualquer consulta, normalmente só são
acedidas nas consultas específicas de hipertensos ou diabéticos, que, dadas as carências em
termos de recursos e tempo, nem sempre são programadas, sendo os doentes observados
nas consultas normais e o registo feito na zona de texto livre do Método SOAP (Subjetivo,
Objetivo, Avaliação e Plano).
Não é de crer, portanto, que na prática haja uma percentagem tão elevada de hipertensos
não controlados semestralmente, havendo antes uma falha no registo. Para esta situação, a
solução será reforçar junto das direções clínicas, a necessidade dos médicos fazerem os
registos nos fichas apropriadas, independentemente de os utentes serem observados em
consultas correntes de saúde de adultos.
Relatório de
Atividades
2014
161 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
9. Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência
aos Antimicrobianos
9. 1. Enquadramento
Segundo a OMS, a cultura de segurança de uma organização é o produto de valores individuais e de grupo,
atitudes, perceções, competências e padrões de comportamento que determinam o compromisso com a
segurança, e o estilo e competência da gestão da segurança de uma organização de saúde.
Já em 2007 a DGS reconhece que as infeções associadas aos cuidados de saúde (IACS) é um problema
nacional de grande acuidade, afetando não só a qualidade de prestação de cuidados, mas também a
qualidade de vida dos doentes e a segurança dos doentes e dos profissionais, aumentando
exponencialmente os custos diretos e indiretos do sistema de saúde. Em sequência, foi emanada a Circular
Normativa n.º24 DSQC de 17.12.2007, tendo então sido nomeados os coordenadores regionais do então
denominado Programa Nacional de Prevenção e Controlo das Infeções.
Em 2010 a OMS refere que na Europa mais de quatro milhões de doentes sofrem de IACS com um impacto
estimado de 16 milhões de dias extras de internamento, 37 mil mortes e custando sete biliões de euros por
ano.
Em 2013 o Programa Nacional passou a integrar a resistência aos antimicrobianos e passou a designar-se
Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA). Este documento
define e elenca as competências do Grupo Coordenador Regional.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Reduzir a taxa de infeções associadas aos cuidados de saúde;
Reduzir a taxa de microorganismos com resistência aos antimicrobianos.
9. 2. Atividades Desenvolvidas
O grupo de trabalho atual iniciou funções em julho de 2014. Nesse sentido, e porque a equipa apenas
dispunha de um semestre para cumprir o programa em execução, mas também divulgar os indicadores
entretanto estabelecidos pela coordenação nacional e motivar os grupos locais, delineou um conjunto de
estratégias tendentes ao conhecimento real do PPCIRA ao nível da região Centro.
Relatório de
Atividades
2014
162 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Assim foi prioritário em 2014:
Efetuar um diagnóstico de situação global;
Nomear os Grupos de Coordenação Local (GCL), tendo em atenção a legislação em vigor;
Dar formação a todos os GCL, por ACES, Hospital e UCCI;
Promover ao longo do ano várias reuniões com os GCL dos ACES e UCCI;
No final do ano foi efetuada uma reunião com a Empresa First Solution. Esta empresa solicitou a
reunião com o objetivo de mostrar as possibilidades de um programa informático com capacidade de
centralização, agregação e de gestão de indicadores em controlo de infeção e resistência a
antimicrobianos.
Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de Atividades 2014:
Dinamização de formações aos GCL;
Reunião com as unidades de CSP e de UCCI.
9. 3. Resultados
Apenas quatro hospitais enviaram resultados que, por si só, não representam uma imagem consolidada da
região de saúde do Centro. Porém, ainda que setoriais, são apresentados no quadro seguinte.
Quadro 91 | Avaliação de indicadores por instituição hospitalar
Indicadores CHTV HDFF ULS
Castelo Branco
ULS Guarda
1. DDD (Dose Diária Definida) por 1.000 habitantes dia de consumo hospitalar de carbapenemes
87,8/100 doentes saídos
52,7/1.000 doentes/dia
4.688 DDD
Imipenem = 183g/1.000 doentes/dia
Meropenem = 221g/1.000 doentes/dia
Ertapenem = 168g/1.000 doentes/dia
2. Hospital aderente à vigilância de microrganismos resistentes (microrganismos problema e microrganismos alerta)
Sim Sim Sim Sim
3. Pontos percentuais de redução do número de bacteriemias por MRSA por 1.000 dias de internamento em relação a 2012
40% -37,5% -46,6% 0%
4. Taxa de bacteriemias por MRSA no total de bacteriemias por Staphylococcus aureus
40,2% 83,3% 60% 73,3%
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
163 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 92 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014
Resultado Classificação
1. DDD (Dose Diária Definida) por 1.000 habitantes dia de consumo hospitalar de carbapenemes
0,1 n. a. -
2. DDD por 1.000 habitantes dia de consumo de quinolonas na comunidade 2,7 n. d. -
3. Número de ACES com Campanha de Higiene das Mãos 6 9 Superou
4. Percentagem de ACES|ULS com centralização das atividades de esterilização, tratamento de roupas e gestão de resíduos
30% n. d. -
5. Percentagem de hospitais aderentes à vigilância de microrganismos resistentes (microrganismos problema e microrganismos alerta)
60% n. a. -
6. Pontos percentuais de redução do número de bacteriemias por MRSA por 1.000 dias de internamento em relação a 2012
5 n. a. -
7. Taxa de bacteriemias por MRSA no total de bacteriemias por Staphylococcus aureus 0,58 n. a. -
Fonte: ARS Centro
Pelo facto de apenas quatro instituições hospitalares terem enviado resultados, os rácios dos indicadores 1,
5, 6, 7 para a região não foram calculados.
Relatório de
Atividades
2014
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II OUTROS PROGRAMAS NACIONAIS
DE SAÚDE
Relatório de
Atividades
2014
165 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
10. Programa Nacional de Saúde Escolar
10. 1. Enquadramento
O Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE) assenta na execução sistemática de um conjunto de atividades
organizadas que contemplam uma intervenção integrada em quatro áreas: a saúde individual e coletiva, a
inclusão escolar, o ambiente e os estilos de vida.
Para estas áreas de intervenção prioritárias, foram definidos indicadores que permitem evidenciar mudanças
numa realidade em que se pretende intervir, nomeadamente, sobre problemas multifatoriais, decorrentes
de uma população-alvo muito heterogénea, com contextos e realidades muito variáveis.
Os projetos específicos nesta área são uma estratégia para combater de forma participada alguns dos
problemas de saúde.
Apesar das dificuldades na recolha da informação e em tornar visíveis as atividades de Saúde Escolar (SE)
desenvolvidas pelos profissionais, devido à inexistência de uma base informática que permita o registo
sistematizado de todas as atividades desenvolvidas e posterior avaliação do programa, existiu desde sempre
um sistema de avaliação que ao longo do tempo tem permitido monitorizar as atividades nesta área.
Os profissionais que trabalham em SE, direcionam a sua intervenção, dando resposta às necessidades, reais e
sentidas da comunidade educativa e com a evolução e consolidação da reorganização dos CSP – apesar de
alguns constrangimentos ainda existentes, verifica-se que as equipas de SE se encontram numa fase de maior
estabilidade, com reflexos positivos na maioria dos indicadores do programa.
A afetação de recursos ao PNSE é indispensável para que se verifique uma consolidação e melhoria efetiva
nos seus indicadores.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Contribuir para a promoção e proteção da saúde, o bem-estar e o sucesso educativo das crianças e dos
jovens escolarizados.
Relatório de
Atividades
2014
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10. 2. Atividades Desenvolvidas
No ano letivo de 2013/2014 todos os ACES e ULS da região Centro desenvolveram atividades de SE, à
semelhança dos anos anteriores.
A população alvo do PNSE são alunos, professores, educadores de infância, assistentes operacionais e pais a
que genericamente se designa por Comunidade Educativa.
Verificou-se que 73% dos alunos foram abrangidos por atividades de SE, tendo sido a taxa de cobertura por
nível de ensino: 71% dos alunos do pré-escolar, 84% do 1º ciclo, 73% do 2º ciclo, 73% dos alunos do 3º ciclo e
61% do Secundário.
O Plano de Saúde Individual (PSI) foi elaborado em 20% das crianças com necessidades de saúde especiais
(NSE) detetadas no âmbito deste programa.
As equipas de SE apoiaram/desenvolveram projetos específicos de promoção da saúde, abrangendo alunos
de todos os graus de ensino em áreas diversas como: promoção da alimentação saudável (30%); educação
sexual (15%); prevenção do consumo de tabaco (11%), de álcool (8%), de substâncias ilícitas (5%); outras
temáticas.
A escovagem dos dentes na escola foi desenvolvida por 35% dos alunos do pré-escolar e por 11% dos alunos
do 1º ciclo.
Também 54% dos educadores/professores foram abrangidos por atividades de SE.
A. Projeto Regional +Contig - “Prevenção do suicídio em contexto escolar”
O Projeto +Contigo é um projeto de investigação longitudinal baseado numa intervenção multinível, em rede,
no âmbito da promoção da saúde mental e bem-estar e da prevenção de comportamentos da esfera
suicidária. A planificação e implementação do Projeto +Contigo baseia-se no modelo PRECED/ PROCEED.
A população alvo do projeto são os adolescentes do 3.º ciclo e ensino secundário e as pessoas com maior
proximidade com os mesmos, tendo a equipa de SE do CS da área de referência da escola um papel
determinante no desenvolvimento do processo.
Relatório de
Atividades
2014
167 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 93 | Alunos abrangidos pelo Projeto +Contigo no ano letivo 2013/2014
ACES Escolas Nº de alunos abrangidos
(7º, 8º, 9º anos)
Baixo Mondego
Agrupamento de Escolas de Figueira Mar- Escola Dr. Bernardino Machado – Figueira da Foz
126
AE de Figueira Norte – Alhadas - Figueira da Foz 166
AE da Mealhada 135
AE da Tocha – Gândara Mar - Cantanhede 36
Baixo Vouga
AE de Anadia 25
Escola de Viticultura e Enologia da Bairrada/IPS Bairrada - Anadia
32
Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro e Instituto de promoção Social de Bustos – Oliveira do Bairro
253
AE de Esmoriz – Ovar 75
Dão Lafões
AE de Satão 115
AE de Santa Comba Dão 96
AE de Mangualde 139
Região de Saúde do Centro 1.198
Fonte: ARS Centro
B. Projeto Regional “In-Dependências”
Este projeto visa a promoção da saúde e a prevenção dos hábitos tabágicos e alcoólicos na comunidade
educativa, através da capacitação/empoderamento, de modo a contribuir para tomadas de decisão
conscientes e responsáveis.
A população-alvo são os alunos dos 2.º e 3.º ciclos (5.º ao 9.º ano), o pessoal docente e não docente e os
pais/encarregados.
Relatório de
Atividades
2014
168 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 94 | Alunos abrangidos pelo Projeto In-Dependências no ano letivo 2013/2014
ACES Escolas N.º de alunos abrangidos
(5º, 6º, 7º, 8º, 9º) N.º de docentes e não docentes abrangidos
Baixo Mondego
AE Gândara Mar/EB/S João Garcia Bacelar – Tocha
283 64
Baixo Vouga
AE de Sever do Vouga 612 156
Instituto Duarte Lemos - Águeda
112 52
AE de Anadia 903 34
Dão Lafões
AE de Castro Daire 546 116
AE de Penalva do Castelo 215 n.d.
Pinhal Interior Norte
AE de Ansião 498 138
EB Infante D. Pedro de Penela
253 65
Pinhal Litoral
EB 2/3 Marrazes – Leiria 251 17
AE Dr. Correia Mateus - Leiria
526 40
ULS de Castelo Branco
EBI do Centro de Portugal - Vila de Rei
121 57
Região de Saúde do Centro 4.320 739
Fonte: ARS Centro
C. Projeto Regional “Conta, Peso e Medida”
Projeto de intervenção comunitária, que pretende intervir e integrar atividades em diferentes áreas, como,
diminuir a obesidade e os fatores de risco associados; modificar comportamentos; promover uma
alimentação saudável; promover a atividade/exercício físico; promover estilos de vida saudáveis.
A população alvo são os alunos do 2.º ciclo do Ensino Básico.
Relatório de
Atividades
2014
169 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 95 | Alunos abrangidos pelo Projeto Conta Peso e Medida no ano letivo 2013/2014
ACES Escolas Nº de alunos abrangidos (5º e 6º)
Baixo Vouga
AE de Esgueira - Aveiro 168
Instituto de Promoção Social da Bairrada – Oliveira do Bairro
116
AE de Oliveira do Bairro 152
Cova da Beira AE Lã e a Neve - Covilhã 60
Agrupamento de Escolas do Fundão 136
Dão Lafões AE Tomaz Ribeiro - Tondela 124
ULS de Castelo Branco
Agrupamento de Escolas de Vila de Rei 55
Região de Saúde do Centro 811
Fonte: ARS Centro
D. Projeto Piloto “Ger@ções” – Programa de Desenvolvimento de Competências para
crianças dos 3 aos 6 anos
O Programa Gerações/Fase pré-escolar está organizado de forma a dar respostas integradas e de acordo com
as propostas das Orientações Curriculares para a Educação Pré escolar, cujas áreas de conteúdo são:
Formação Pessoal e Social; Expressão/Comunicação e Conhecimento do Mundo.
Neste âmbito, destaca-se como unidade estruturante deste programa a área de Formação Pessoal e Social.
Esta área é transversal a todas as outras áreas já referidas, na perspetiva de que todas devem contribuir para
a promoção de comportamentos/atitudes relacionados com a Identidade/Auto-Estima,
Independência/Autonomia e de Convivência Democrática, baseados em valores de cooperação, de
cidadania, de solidariedade e respeito pela diferença, permitindo a sua plena inserção na sociedade como ser
autónomo livre e solidário.
Durante o ano de 2014 realizaram-se reuniões de trabalho com o DICAD e a Direção Geral dos
Estabelecimentos Escolares para elaboração do projeto e respetivo manual; mais tarde iniciou-se uma
parceria com a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação para a avaliação do projeto.
Foi elaborado o manual do projeto e preparada a formação para as educadoras que iriam integrar o projeto-
piloto e que está previsto decorrer durante o ano de 2015.
Relatório de
Atividades
2014
170 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
E. Programa 5 ao dia – Faz Crescer com Energia
O Programa 5 ao dia iniciou a sua atividade na região Centro no ano de 2009, ano em que foi assinado um
protocolo entre o Mercado Abastecedor de Coimbra e a ARS Centro. Desde essa data, a ARS Centro tem
participado no desenvolvimento deste programa, que tem como objetivo promover o consumo diário de,
pelo menos, cinco porções de fruta e hortícolas, para potenciar uma alimentação saudável e contribuir para
a prevenção das doenças crónicas associadas aos maus hábitos alimentares e obesidade.
Os destinatários do programa são as escolas em geral, professores e crianças/jovens em idade escolar entre
os 7 e os 12 anos.
No ano de 2014, participaram nas sessões 604 crianças, havendo um pequeno decréscimo no número de
alunos envolvidos em relação ao ano letivo anterior.
A programação, desenvolvimento e avaliação deste tipo de atividades resultam de um trabalho de
cooperação e parceria entre todos os seus executores, quer tenham a sua génese na escola, saúde ou outros.
Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de Atividades 2014:
Articulação com Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares/outros;
Articulação efetiva com outros programas, projetos, atividades e intervenções;
Sinergias com instituições, organizações e associações da sociedade civil que acrescentam mais-valia ao
trabalho da SE;
Apoio ao desenvolvimento, monitorização e avaliação de outros Projetos Regionais/Locais no âmbito da
SE, nomeadamente: + Contig@; In-Dependências; Conta, Peso e Medida;
Colaboração com a DICAD no âmbito de programas de intervenção em contexto escolar.
Relatório de
Atividades
2014
171 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
10. 3. Resultados
Quadro 96 | Indicadores Plano Nacional de Saúde Escolar
Indicadores Resultado
1. Percentagem de ACES a implementar o PNSE 100%
2. Percentagem de alunos de 6 anos com Exame Global de Saúde, após intervenção da SE
128%
3. Percentagem de alunos de 13 anos com Exame Global de Saúde, após intervenção da SE
69%
4. Percentagem de alunos com necessidades educativas especiais e simultaneamente NSE
36%
5. Percentagem de alunos com NSE, com PSI elaborado 19%
6. Percentagem de Educadores/Professores abrangidos por SE 54%
7. Percentagem de alunos sinalizados por suspeita ou em risco de maus tratos, em todos os graus de ensino
0,4%
8. Percentagem de alunos vítimas de acidentes escolares e peri-escolares, em todos os graus de ensino
3%
9. Percentagem de alunos alvo de projetos de promoção de ambientes seguros e saudáveis em todos os graus de ensino
22%
10. Percentagem de alunos alvo de projetos de prevenção do consumo de tabaco (exceto pré-escolar)
11%
11. Percentagem de alunos alvo de projetos de promoção da alimentação saudável em todos os graus de ensino
30%
12. Percentagem de alunos alvo de projetos de educação sexual em todos os graus de ensino
15%
13. Percentagem de alunos alvo de projetos de prevenção do consumo de álcool (exceto pré-escolar)
8%
14. Percentagem de alunos alvo de projetos de prevenção do consumo de substâncias ilícitas (exceto pré-escolar)
5%
15. Percentagem de alunos alvo de projetos de promoção da saúde mental (exceto pré-escolar e secundário)
7%
16. Percentagem de alunos do 1.º CEB a fazer bochechos c/ fluoreto de sódio 63%
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
172 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 97 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Plano Nacional de Saúde Escolar
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014 Resultado Classificação
1. Percentagem de alunos do pré-escolar abrangidos por SE 85% 71% Não atingiu
2. Percentagem de alunos do 1.º CEB abrangidos por SE 88% 84% Não atingiu
3. Percentagem de alunos do 2.º CEB abrangidos por SE 67% 73% Superou
4. Percentagem de alunos do 3.º CEB abrangidos por SE 65% 73% Superou
5. Percentagem de alunos do secundário abrangidos por SE 55% 61% Superou
6. Percentagem de alunos que realizam a higiene oral no pré-escolar 10% 35% Superou
7. Percentagem de alunos que realizam a higiene oral no 1º CEB 5% 11% Superou
Fonte: ARS Centro
No que se refere aos indicadores 1 e 2 (não atingidos) deveu-se fundamentalmente à carência de recursos e
a uma multiplicidade de atividades verificadas nas equipas da SE. Esta situação levou a que se tivesse de
optar pela maior incidência junto de determinadas escolas/graus de ensino, em detrimento de outras.
Relatório de
Atividades
2014
173 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
11. Programa Nacional de Saúde Infantil
11. 1. Enquadramento
A Comissão Regional da Saúde, da Mulher, da Criança e do Adolescente (CRSMCA), tem como missão dar
cumprimento ao despacho n.º 4359/98 de 17 de fevereiro e ao despacho n.º 12917/98 de 26 junho, no campo
da defesa da saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente e tem como visão a referenciação dos cuidados
perinatais e pediátricos, que tem demonstrado ser um modelo eficaz e eficiente e responsável pelo sucesso da
assistência materna e infantil na região de saúde do Centro.
A ARS Centro, atendendo à efetividade conseguida com o Programa Nacional de Saúde Materna e Infantil
reconhece o importante papel que a CRSMCA e as Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF) têm tido na
obtenção dos excelentes resultados nesta área.
Na concretização da sua missão, a CRSMCA assenta em:
Implementar/consolidar os circuitos assistenciais de modo a garantir acesso universal e com equidade
aos vários circuitos assistenciais da saúde da mulher, criança e adolescente, nomeadamente:
Vigilância da saúde materno-fetal;
Vigilância da saúde infantil e adolescente;
Ação da saúde para crianças e jovens em risco;
Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI);
Saúde dos adolescentes;
Doença crónica (cuidados continuados).
Promover a cooperação inter-profissional e complementaridade inter-institucional;
Consolidar as Redes de Referenciação e Protocolos Interinstitucionais;
Coordenar as UCF;
Desenvolver o processo da gestão do conhecimento e circulação da informação entre os vários
intervenientes;
Desenvolver o processo de avaliação e formação;
Relatório de
Atividades
2014
174 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Facilitar o acesso à informação através da atualização do site da CRSMCA:
http://www.arscentro.min-aude.pt/Institucional/projectos/crsmca/comissao/Paginas/default.aspx;
Monitorizar indicadores e programas de intervenção.
11. 2. Atividades Desenvolvidas
Gerais:
Implementação e consolidação dos circuitos assistenciais da Mulher, Criança e Adolescente;
Coordenação das UCF Materno Neonatais e Inter-hospitalares;
Criação de condições para a circulação de informação e concretização dos Planos de
Formação.
Específicas:
Ponto da situação sobre o aproveitamento, utilidade e proposta de informatização da Noticia
de Nascimento;
Reunião da UCF Inter-hospitalar no CHL, envolvendo os Obstetras e Pediatras locais, os
Obstetras e Neonatologistas das Maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos, Pediatras
da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Pediátrico de Coimbra incluindo os
responsáveis pelo Transporte Neonatal e Pediátrico para auditoria dos transportes perinatais
e neonatais, auditoria dos óbitos e movimento perinatal da área de influência do CHL;
Ponto de situação dos problemas perinatais regionais com os Coordenadores das UCF inter-
hospitalares e respetivos Diretores de Serviço da Maternidade Bissaya Barreto e
Maternidade Daniel de Matos;
Ponto de situação das ações dos Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NACJR) e
SNIPI. Tentativa de integração cooperante nas UCC e elaboração de brochuras para divulgar
aos profissionais locais relativamente aos critérios de referenciação e contactos das equipas
locais;
Participação e representação da CRSMCA e do Presidente do Conselho Diretivo da ARS
Centro no IV Encontro da UCF da Criança e do Adolescente na Figueira da Foz;
Preparação e realização do VII Plenário Regional das UCF vertentes 1 e 2;
Relatório de
Atividades
2014
175 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Preparação da execução do Plano de Formação de prestadores em Medicina do Adolescente;
Implementação e rentabilização da Notícia de Nascimento. Reunião entre a CRSMCA e os
profissionais das Maternidades de Coimbra e os profissionais do ACES Baixo Mondego e
Pinhal Interior Norte;
Reunião com o Diretor Executivo do ACES do Baixo Mondego para estruturar a referenciação
dos adolescentes para áreas não existentes nos CS, nomeadamente Saúde mental, Consumos
ilícitos, Obesidade, Planeamento familiar e Ginecologia, Terapia familiar, complementando
as referenciações para as subespecialidades concentradas no Hospital Pediátrico de Coimbra;
Reunião com o DICAD para organizar a referência para os comportamentos de risco;
Preparação da execução do Plano de Formação dos NAJCR;
Elaboração da brochura: Avaliação da atividade dos núcleos da ARS Centro com relatório e
diagnóstico de situação referente a 2014 (casuística, monitorização das atividades,
atualização das necessidades formativas e atualização da constituição das equipas);
Ações de formação dos profissionais dos Núcleos:
“Avaliação e desenvolvimento das Competências Parentais e Síndrome de Alienação
Parental “- 1 ação de 14 horas;
“Formação inicial – Intervenção em Abuso sexual” - 1 ação de 14 horas;
“Formação Avançada - Intervenção em Abuso sexual “ - 2 ações de 14 horas cada;
“Intervenção psico e socioterapêutica com agressores menores e famílias” - 3 ações
de 7 horas cada;
Supervisão - 3 com a duração de 7 horas cada;
Total de profissionais de saúde envolvidos nas ações de formação - 200
Reuniões dinamizadas pela CRSMCA com os NACJR:
Reuniões de trabalho por ACES com Núcleos dos CSP, CSH, UCF e Comissão de
Proteção de Crianças e Jovens, com apresentação do diagnóstico de situação,
objetivos, metodologia e funcionamento;
Execução do Programa de formação dos Prestadores/Formadores em Medicina da
Adolescência, incluindo profissionais de saúde de diversas áreas, nomeadamente,
Enfermeiros, Assistentes Sociais, Pediatras e Médicos de Medicina Familiar. Temas
principais: Entrevista, Exame Objetivo, Avaliação e promoção do Equilíbrio
Relatório de
Atividades
2014
176 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Biopsicossocial, Vigilância Longitudinal (Tripé Assistencial) , Consulta 11-13 anos. Os
cursos tiveram a duração de 7 horas e realizaram-se em todos os ACES;
Participação numa Palestra Internacional partilhando as experiências em “Saúde
Materna e Perinatal” entre a região de Flandres (Bélgica) e Portugal”;
Reunião no CHL com a Direção Clinica do Hospital e o Diretor do Serviço de
Obstetrícia com a finalidade de resolver o problema da vigilância não partilhada na
Gravidez no ACES Pinhal Litoral /CHL;
Reunião Plenária da UCF inter-hospitalar Vertente Pediátrica e Adolescente na
Figueira da Foz.
Participação e representação do Conselho Diretivo da ARS Centro no Encontro “Nascer e
Crescer em Pleno”, organização da UCC e Câmara Municipal de Ansião;
Comunicações:
“A intervenção dos núcleos de apoio a crianças e jovens em risco”, Dra. Odete
Mendes, nas Jornadas da UCC de Miranda do Corvo – “Saúde Escolar: desafio
multidisciplinar”;
“Avaliação e Intervenção em Crianças Vítimas de Maus Tratos”, Dra. Odete Mendes
nas IX Jornadas de Enfermagem, CHL;
“Desenvolvimento do Adolescente”, Dr. José Peixoto, no I Encontro do Centro de
Atendimento a Jovens de Leiria – 25 anos depois e agora;
“Vigilância longitudinal do adolescente”, Dra. Alzira Venâncio no I Encontro do
Centro de Atendimento a Jovens de Leiria – 25 anos depois e agora.
Atividades desenvolvidas no âmbito da comemoração do mês de abril “Prevenção dos maus
tratos infantis”: elaboração e divulgação de cartaz, distribuição de laços azuis em diferentes
serviços, debate público após documentário “morte inventada”, participação em caminhada.
Relatório de
Atividades
2014
177 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
11. 3. Resultados
Quadro 98 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional de Saúde Infantil
Indicadores Resultado
1. Percentagem de Recém-Nascidos com primeira consulta de vigilância antes dos 28 dias 86,8%
2. Percentagem de crianças inscritas nas USF / UCSP com uma consulta dos 10 aos 13 anos 52,1%
3. Número de ACES|ULS com NACJR constituídos
8 (existem 77 núcleos constituídos nos
CSP e 10 núcleos constituídos nos CSH)
4. Número de ACES|ULS com equipas de intervenção precoce
8 (existem 42 Equipas Locais de
Intervenção)
5. Crianças/utentes sem médico de família 20.612
6. Percentagem de lactentes com aleitamento materno exclusivo até aos 2-4-6 meses n. d.
7. Número de Noticias do Nascimento recebidas n. d.
8. Número de crianças de risco sinalizadas através da Notícia do Nascimento n. d.
9. Número de crianças de risco observadas (das sinalizadas) n. d.
10. Número de crianças de risco observadas em visitas domiciliárias n. d.
11. Percentagem de grávidas sem consulta n. d.
12. Percentagem de grávidas mal vigiadas n. d.
13. Proporção de grávidas com 1.ª consulta médica de vigilância da gravidez, realizada no 1.º trimestre
87,7%
14. Proporção de grávidas com consulta de revisão de puerpério efetuada 41,2%
15. Mortalidade fetal 24-42 semanas 2,5‰
16. Mortalidade neonatal <28 dias 2‰
17. Mortalidade Infantil 0,3‰
Fonte: ARS Centro
Legenda: n. d. = Informação não disponível devido à dificuldade de implementação da Notícia do Nascimento.
Evidencia-se que o principal constrangimento que impede a implementação da Notícia de Nascimento
prende-se com questões de índole informática que estão a ser resolvidas pelos SPMS.
Relatório de
Atividades
2014
178 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
12. Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral
12. 1. Enquadramento
O Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO) corresponde a uma estratégia global de
intervenção assente na promoção da saúde e prevenção primária e secundária da cárie dentária.
A promoção da saúde e prevenção da doença são assegurados pelas equipas de saúde escolar com o suporte
da intervenção curativa, operacionalizada maioritariamente através de contratualização.
O PNPSO inclui os seguintes seis projetos:
Saúde Oral em Saúde Infantil - Destinado a crianças com idade até aos 6 anos, e que apresentam
situações de cárie dentária de considerável gravidade avaliadas pelo médico de família;
Saúde Oral Crianças e Jovens - Permite prestar cuidados médico dentários a coortes (7, 10 e 13 anos)
de crianças escolarizadas integradas em programa de saúde oral e que desenvolvem cárie dentária:
Saúde Oral Crianças e Jovens idades intermédias;
Saúde Oral Crianças e Jovens - 16 anos – O cheque dos 16 anos surge na continuidade do
ponto anterior, tendo sido abrangidos 451 jovens com emissão de cheque dentista pelo
médico de família.
Saúde Oral na Gravidez - Destinado a grávidas seguidas no SNS;
Saúde Oral nas pessoas idosas - Destinado a beneficiários do complemento solidário para idosos;
Saúde Oral em utentes com VIH - Destinado a utentes com o vírus VIH e portadores da SIDA;
Projeto de Intervenção Precoce no Cancro Oral - destinado a utentes com lesões suspeitas na
cavidade oral.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Promover a saúde oral, diminuir a incidência e a prevalência das doenças orais nas populações alvo dos
diferentes projetos.
Relatório de
Atividades
2014
179 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
0
10000
20000
30000
40000
50000
Cheques emitidos Cheques utilizados
Taxa de execução = 59%
0
5000
10000
15000
20000
7 anos 10 anos 13 anos
Cheques emitidos Cheques utilizados
12. 2. Atividades Desenvolvidas
Quadro 99 | Número de aderentes
Aderentes Nacional Centro % Centro
Médicos 3 745 808 22%
Locais 6 312 1 194 19%
Fonte: ARS Centro
Gráfico 51 | Saúde Oral na Saúde Infantil
Fonte: SISO
Gráfico 52 | Saúde Oral nas Crianças e Jovens
Fonte: SISO
Gráfico 53 | Saúde Oral nas Crianças e Jovens por coortes
Fonte: SISO
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
Cheques emitidos Cheques utilizados
Taxa de execução = 53%
Relatório de
Atividades
2014
180 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
0
500
1000
1500
2000
Cheques emitidos Cheques utilizados
Taxa de Execução = 68%
340
360
380
400
420
440
460
Cheques emitidos Cheques utilizados
Taxa Execução = 85%
Gráfico 54 | Referenciação Higienista Oral
Fonte: SISO
Gráfico 55 | Saúde Oral nas Crianças e Jovens (idades intermédias)
Gráfico 56 | Saúde Oral nas Crianças e jovens - 16 anos
Fonte: SISO Fonte: SISO
Gráfico 57 | Saúde Oral na Gravidez
Fonte: SISO
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Ref. Emitidas Ref. Utilizadas
Taxa de execução = 69%
0
2000
4000
6000
8000
Cheques emitidos Cheques utilizados
Taxa de Execução = 53%
Relatório de
Atividades
2014
181 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Gráfico 58 | Saúde Oral nas pessoas Idosas
Fonte: SISO
Gráfico 59 | Saúde Oral nos portadores de VIH/SIDA
Fonte: SISO
Legenda: * Utilização de um cheque em 2014 que foi emitido no final de 2013.
Gráfico 60 | Projeto de Intervenção Precoce no Cancro oral - Cheque Diagnóstico
Fonte: SISO
Gráfico 61 | Projeto de Intervenção Precoce no Cancro oral - Cheque Biópsia
Fonte: SISO
0
200
400
600
800
1000
Cheques emitidos Cheques utilizados
Taxa de Execução = 79%
23,5
24
24,5
25
25,5
Cheques emitidos Cheques utilizados
Taxa de Execução = 104%*
0
100
200
300
400
500
Cheques emitidos Cheques utilizados
Taxa de Execução = 28%
0
20
40
60
80
100
120
140
Cheques diagnosticoutilizados
Cheques biopsiautilizados
Utentes com indicação para biópsia = 42%
Relatório de
Atividades
2014
182 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de Atividades 2014:
Avaliar e monitorizar o programa de saúde oral.
12. 3. Resultados
Quadro 100 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014 Resultado Classificação
1. Taxa de utilização do 1.º cheque dentista no Projeto Saúde Oral nas Crianças e Jovens no âmbito do PNPSO
54,0% 58,0% Superou QUAR
2. Taxa de utilização global de cheques dentista e referenciações para higiene oral (7/10/13 anos)
75,0% 76,0% Atingiu
3. Taxa execução PNSO – Referenciações Higienista Oral 67,0% 69,0% Superou
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
183 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
13. Programa Nacional de Prevenção de Acidentes
13. 1. Enquadramento
As projeções da OMS colocam em 2020 os acidentes “intencionais e não intencionais” como a terceira causa
de morte no mundo. Em Portugal, no conjunto da mortalidade por “acidentes não intencionais”, os óbitos
por acidentes de viação destacam-se pela sua magnitude. As crianças, as pessoas idosas e as pessoas com
deficiência são grupos especialmente vulneráveis aos acidentes de viação e aos acidentes domésticos e de
lazer. Os adultos jovens são vítimas frequentes de acidentes de trabalho. O meio físico, o ambiente urbano e
a inadequação dos mecanismos de proteção, são com frequência causa de acidentes não intencionais (DGS).
O sucesso da promoção da segurança e da prevenção dos acidentes depende de uma abordagem
intersectorial e interdisciplinar. A comprovada eficácia das medidas de prevenção disponíveis, a par da
melhoria do nível de literacia em saúde e em segurança e uma intervenção sobre os determinantes sociais
dos acidentes, têm-se revelado vantajosas para os sistemas de saúde e de segurança social, com importantes
ganhos em saúde (DGS).
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Promover a segurança e prevenir os acidentes não intencionais na população da área de abrangência da
ARS Centro.
13. 2. Atividades Desenvolvidas
A Equipa Regional de Prevenção de Acidentes procurou em 2014 desenvolver ações enquadradas nos eixos
estratégicos, prevenção de acidentes em crianças e pessoas idosas, dando continuidade ao desenvolvimento
de projetos de âmbito nacional, “Bebés, Crianças e Jovens em Segurança” e “Com Mais Cuidado”, com
evidências de uma cobertura geográfica na ARS Centro bastante abrangente.
A promoção da avaliação e do diagnóstico dos acidentes na região Centro, e da literacia em saúde dos
profissionais da ARS Centro foram destacadas, mostraram-se fundamentais como indicadores e
fundamentaram as estratégias da equipa. Destaca-se a relevância das ações em prevenção de quedas e de
acidentes rodoviários, cujos custos económicos e sociais associados os definem como prioritários.
Relatório de
Atividades
2014
184 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
O Plano de Atividades de 2014 da ARS Centro, concretamente do Programa Nacional de Prevenção de
Acidentes, focava atividades específicas que foram planeadas de acordo com as estratégias anteriormente
descritas, como a melhores práticas de intervenção: caraterização da problemática na região no que respeita
aos acidentes rodoviários e hospitalizações motivadas por acidente; apoio às equipas locais na
implementação e dinamização dos projetos chave da DGS - “Bebés, Crianças e Jovens em Segurança” e “Com
Mais Cuidado”; implementação e dinamização do projeto “Literacia em Saúde em Cuidados de Saúde
Primários: uma estratégia para capacitar cidadãos na prevenção de quedas e promoção da saúde”, em
parceria com a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC).
De seguida, apresentam-se e descrevem-se as principais atividades desenvolvidas pela equipa.
Recolha e estudo do tipo de acidentes não intencionais na região Centro:
Em conjunto com o DPC, em três reuniões, criou-se um procedimento para obtenção de
dados dos episódios de urgências e internamentos por acidentes não intencionais referentes
aos Hospitais/Centros Hospitalares da região. Este procedimento implicou a criação de uma
base de dados geral e a recolha dos dados por unidade hospitalar, tendo como implicação a
receção da informação já no final de 2014, pelo que a análise na globalidade será
concretizada em 2015;
Solicitaram-se e foram rececionados os dados dos acidentes rodoviários ocorridos na região
Centro (2012 e 2013) à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Os dados foram
sujeitos a análise durante 2014, sendo de destacar a diminuição do número de acidentes e
vítimas desde 2004, apresentando no entanto a ARS Centro um índice de gravidade superior
em algumas categorias analisadas, quando comparado com o nacional;
Desafio às equipas de prevenção de acidentes e outros profissionais dos ACES que realizaram as
formações da DGS no ano de 2013, para a implementação dos projetos de âmbito regional/nacional
e outros de prevenção dos acidentes não intencionais:
Durante 2014 formalizaram-se 16 candidaturas ao projeto “Bebés, Crianças e Jovens em
Segurança”, estando já em desenvolvimento as atividades inerentes nos seguintes locais: 2
no ACES Baixo Vouga; 2 no ACES Baixo Mondego; 1 no ACES Beira Interior Sul; 1 na ULS
Guarda; 1 no ACES Dão Lafões; 3 no ACES Pinhal Interior Norte; 1 no ACES Pinhal Interior Sul;
2 no CHUC (1 na Maternidade Bissaya Barreto e 1 na Maternidade Daniel de Matos); 1 na
Maternidade da ULS Castelo Branco; 1 no CHCB e 1 no CHL;
Relatório de
Atividades
2014
185 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Relativamente ao Projeto “Com Mais Cuidado”, na ARS Centro houve adesão de seis equipas,
que se distribuem pelos seguintes locais: 3 no ACES Baixo Mondego; 1 no ACES Cova da
Beira; 1 no ACES Pinhal Litoral; e 1 no CHBV;
Apoio e acompanhamento dos projetos que emergiram na região Centro:
A Equipa Regional apoiou e divulgou o Projeto “Segurança sobre Rodas – Bicicletas, Skate,
Patins: Promoção do uso do capacete”, realizado no concelho da Figueira de Foz pela USP do
ACES Baixo Mondego, no âmbito do Internato Médico de Saúde Pública. O projeto tem como
objetivo promover o uso voluntário de capacetes pelas crianças na utilização de bicicletas,
skates e patins. O público-alvo são as crianças e encarregados de educação residentes no
concelho da Figueira da Foz; os profissionais da saúde e do ensino, bem como organizações
da sociedade civil, comunicação social, contactados para o desenvolvimento do projeto
foram igualmente considerados. Estiveram envolvidos 18 estabelecimentos de ensino,
envolvendo 1.820 alunos. Nas US: foram consultados 1.385 fichas de urgência no HDFF,
referentes aos casos de quedas em crianças, no período de 2008 – 2012. Na comunidade, foi
estabelecida articulação e efetuada sensibilização para a problemática e, em alguns casos,
desenvolvidas atividades em parceria, com entidades da comunidade da Figueira da Foz,
como a Câmara Municipal, associações, escuteiros, marcas comerciais, estabelecimentos
comerciais, entre outras;
Implementação e dinamização do Projeto “Literacia em Saúde em Cuidados de Saúde Primários: uma
estratégia para capacitar cidadãos na prevenção de quedas e promoção da saúde” nos ACES da
região, em parceria com a ESTeSC.
Foram realizadas quatro reuniões com a ESTeSC.
Foi promovida toda a divulgação do projeto pelas diferentes equipas locais, através de uma
reunião/formação, e pela comunidade científica com a participação em congressos com a
apresentação de posters:
"Health Literacy assessment at the primary health care: a strategy for falls
prevention”, no 2nd IPLeiria International Health Congress: Challenges & Innovation
in Health, que decorreu em Leiria, em 9 e 10 de maio de 2014;
“Literacia em Saúde em Cuidados de Saúde Primários: uma estratégia para
capacitar cidadãos na prevenção e promoção da saúde”, no IV Congresso Nacional
de Saúde Pública, que decorreu em Lisboa em 2 e 3 de outubro de 2014.
Relatório de
Atividades
2014
186 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
A caraterização do perfil de literacia (funcional) em saúde e e-literacia em saúde foi efetuada
através da aplicação da versão portuguesa dos questionários Newest Vital Sign (NVS), e-
HEALS e Health Improvement Card, tendo por base uma amostra de conveniência,
constituída por 236 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e outros profissionais de
saúde) de seis ACES (Baixo Mondego, Baixo Vouga, Cova da Beira, Pinhal Interior Norte,
Pinhal Interior Sul e Pinhal Litoral). Os seis ACES revelaram um nível de literacia em saúde
adequado (86%), 10% revelam possibilidade de literacia limitada e os restantes 4% revelaram
probabilidade elevada de literacia limitada. No questionário de avaliação da literacia em
saúde (NVS) a média de respostas foi 4,95 (0 a 6).
Desenvolvimento e/ou apoio a iniciativas de promoção da segurança e prevenção universal dos
acidentes, destinadas à população em geral, assim como ações de prevenção seletiva, dirigidas a
grupos da população identificados como sendo de maior risco, nomeadamente idosos.
Foi definida como estratégia de intervenção a implementação de um Manual de Prevenção
de Quedas, dirigido a pessoas com mais de 55 anos, desenvolvido pela ESTeSC. Para
implementação do referido manual foi efetuada candidatura para formação financiada,
dirigida aos profissionais de saúde da ARS Centro, de que se aguarda resultado para meados
de 2015.
Realização de uma reunião com as equipas locais de prevenção de acidentes dos ACES e ULS para
articulação/dinamização da implementação do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes na
região Centro.
Outras atividades:
Visando alcançar as famílias económica e socialmente desfavorecidas, com baixa literacia e
emigrantes, sendo estes considerados fatores determinantes para a ocorrência de acidentes,
o DSP colaborou na implementação e dinamização do Projeto Missão Sorriso 2012 Segurança
um direito de todos da APSI (Associação para a Promoção da Segurança Infantil);
Foi realizada uma reunião preparatória com a APSI.
Foram realizadas duas ações de formação “Casa + segura – conhecer para melhor
proteger” (7 horas cada), dinamizadas pela APSI, nos dias 13 e 14 de maio de 2014,
destinadas às equipas locais de Prevenção de Acidentes dos ACES|ULS, onde
participaram 40 profissionais de saúde.
Relatório de
Atividades
2014
187 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Foram separados e distribuídos os materiais disponibilizados pela APSI às equipas
locais dos ACES|ULS para posterior distribuição pelas unidades funcionais,
destinados aos profissionais de saúde das equipas de saúde infantil e às famílias
económica e socialmente desfavorecidas, com baixa literacia e emigrantes.
Apoio às Equipas Locais dos ACES|ULS na implementação e no desenvolvimento do
Programa Nacional com disponibilização de informação e material de apoio (essencialmente
via e-mail).
Foi realizado o diagnóstico da situação junto das equipas locais, que destaca as
dificuldades encontradas na operacionalização dos projetos nos locais, as
estratégias para ultrapassar as dificuldades, o impacto da colaboração do DSP e de
outras entidades externas, e a identificação de outros projetos existentes.
Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de Atividades 2014:
Recolher e estudar o tipo de acidentes não intencionais;
Desafiar as equipas de prevenção de acidentes e outros profissionais dos ACES para a implementação
dos projetos de âmbito regional/nacional e outros de prevenção dos acidentes não intencionais;
Apoiar/acompanhar os projetos que emergiram na região Centro;
Implementar e dinamizar o Projeto “Literacia em Saúde em Cuidados de Saúde Primários: uma estratégia
para capacitar cidadãos na prevenção de quedas e promoção da saúde” nos ACES da região Centro em
parceria com a ESTeSC;
Desenvolver e/ou apoiar iniciativas de promoção da segurança e prevenção universal dos acidentes,
destinadas à população em geral, assim como, ações de prevenção seletiva, dirigidas a grupos da
população identificados como sendo de maior risco, nomeadamente idosos;
Realizar reuniões com as equipas locais de prevenção de acidentes dos ACES e ULS, para
articulação/dinamização da implementação local do programa.
Relatório de
Atividades
2014
188 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
13. 3. Resultados
Quadro 101 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional de Prevenção de Acidentes
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014
Resultado Classificação
1. Taxa de adesão ao Projeto “Bebés, Crianças e Jovens em Segurança” 75% 78% Superou
2. Taxa de adesão ao Projeto de Prevenção de Acidentes Domésticos com pessoas idosas “Com mais Cuidado”
25% 33% Superou
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
189 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
14. Programa Nacional de Vacinação
14. 1. Enquadramento
Com a finalidade de proporcionar à população da região Centro serviços de melhor qualidade na área da
vacinação, manteve-se a implementação e consolidação do Projeto “Excelência na Vacinação”, que tem por
finalidade, proporcionar, à população da região Centro, serviços de melhor qualidade na área da vacinação,
utilizando normas de procedimento, materiais e avaliação comuns, de forma a permitir adotar, introduzir ou
alterar medidas corretoras.
O Programa Nacional de Vacinação (PNV) inclui as seguintes vacinas contra: a tuberculose (BCG); a hepatite B
(VHB); a difteria, o tétano e a tosse convulsa (DTP e Td); a poliomielite (VIP); a doença invasiva por
Haemophilus influenzae do serotipo b (Hib); o sarampo, a parotidite epidémica e a rubéola (VASPR); a
doença invasiva por Neisseria meningitidis do serogrupo C (MenC); as infeções por vírus do papiloma
humano (HPV).
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Monitorizar e avaliar as taxas de cobertura vacinal na região Centro;
Manter e, em alguns indicadores aumentar, as taxas de cobertura vacinal na região Centro;
Reduzir a prevalência das doenças evitáveis pela vacinação na região Centro;
Uniformizar em todos os ACES e ULS o mesmo sistema de informação e os mesmos indicadores;
Apoio na implementação do Programa Nacional de Erradicação do Sarampo (PNES) e do Plano Nacional
de Erradicação da Poliomielite – Plano de Ação Pós- Eliminação;
Promover a realização de ações de formação;
14. 2. Atividades Desenvolvidas
Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal – coortes de nascidos no ano da avaliação,
1, 2, 7, 13, 14, 15, 16,17, 25 e 65 anos de idade:
Realizadas duas avaliações, no 1.º semestre 2014 e ano 2014 (US, ACES, ULS e região);
Relatório de
Atividades
2014
190 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal – coortes de nascimento alvo de vacinação
de rotina, nascidas de 1995 a 2001 e em campanha, nascidas entre 1992 e 1994, com 1, 2 e 3 doses;
assim como raparigas nascidas em 2002, 2003 e 2004 com 1 dose (alteração outubro 2014 - vacina
HPV):
Realizadas duas avaliações, no 1.º semestre 2014 e ano 2014 (US, ACES, ULS e região);
Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal – indicadores de desempenho –
contratualização - coortes de nascidos no ano da avaliação, 2, 7 e 14 anos de idade:
Realizada uma avaliação no final do ano 2014 (US, ACES, ULS e região);
Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal – vacinação atempada:
Realizada uma avaliação no final do ano 2014 (US, ACES, ULS e região);
Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal – vacinação contra o sarampo, parotidite
epidémica e rubéola (coortes de nascidos entre 1996 e 2006):
Realizadas duas avaliações, no 1.º semestre 2014 e ano 2014 (US, ACES, ULS e região);
Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal – vacinação contra o sarampo (coortes de
nascidos entre 1970 e 1996):
Realizadas duas avaliações, no 1.º semestre 2014 e ano 2014 (US, ACES, ULS e região);
Determinação do número de doses administradas e registadas no módulo de vacinação do Sistema
de Informação nas US:
Realizada uma avaliação no final do ano 2014 (US, ACES, ULS e região);
Determinação de taxas de cobertura vacinal relativa à Gripe Sazonal 2013/2014:
Aplicação de suportes de informação relativos a: profissionais de saúde – ACES, ULS e
hospitais; idosos e população em geral; instituições de apoio social e/ou privada de saúde;
Divulgação de informação relativa ao PNV:
Divulgadas informações de apoio à implementação do PNV (apoio técnico associado a rede
de frio, administração de vacinas,…);
Foram realizadas 2 reuniões com os responsáveis do PNV;
Relatório de
Atividades
2014
191 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Apoio técnico na área da vacinação a dúvidas e questões levantadas por profissionais das US e
utentes da região:
Análise e resposta às dúvidas e questões que foram colocadas por profissionais e utentes
da região;
Reuniões semanais do Grupo Coordenador Regional;
Realização de reuniões para implementação do PNES;
Apoio técnico para os esclarecimentos solicitados por órgãos da tutela e soberania sobre vacinação;
Participação na reunião nacional “Vigilância Epidemiológica da Gripe” realizada em outubro;
Apoio na formação no âmbito do Internato Médico de Saúde Pública.
A divulgação/implementação do PNES em articulação com os respetivos interlocutores dos ACES/ULS, a
alteração à vacinação contra o Vírus do Papiloma Humano, a campanha de vacinação contra a gripe sazonal
2014/2015 e respetiva disponibilização de vacina gratuita para os grupos alvo foram momentos marcantes
para o Programa de Vacinação Regional em 2014.
Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de Atividades 2014:
Determinar as taxas de cobertura vacinal;
Determinar o número de inoculações de vacinas administradas;
Monitorizar e avaliar o processo de vacinação;
Promover a formação dos profissionais;
Planear as necessidades das vacinas que integram o PNV;
Divulgar o programa de vacinação e motivar a população à sua adesão;
Desenvolver o conhecimento e as capacidades dos indivíduos, grupos e comunidades;
Articular com os interlocutores responsáveis pelo PNV nos ACES e ULS e profissionais das US;
Realizar reuniões com os interlocutores responsáveis pelo PNV nos ACES e ULS da ARS Centro;
Disponibilizar informação atualizada aos profissionais de saúde;
Apoiar na implementação do PNES;
Responder a questões identificadas por cidadãos e profissionais de saúde.
Relatório de
Atividades
2014
192 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
14. 3. Resultados
A. Cobertura Vacinal | Esquema Recomendado e Esquema Cumprido
Verifica-se que uma elevada percentagem de crianças está a ser vacinada à nascença e até aos 2 anos de vida
(98-99%).
Relativamente à vacina contra o sarampo (VAS), avaliada no âmbito do PNES, a coorte que completou
25 anos em 2014 (nascidos em 1989) apresenta uma cobertura vacinal de 94%, abaixo dos 95% requeridos
para garantir a imunidade de grupo. Para as restantes coortes, ultrapassou-se a meta dos 95%.
Gráfico 62 | PNV Recomendado: cobertura vacinal por coorte, vacina e dose_avaliação 2014
Fonte: ARS Centro
Relativamente à vacinação contra o tétano e a difteria (Td), atingiu-se uma cobertura vacinal de 86% para os
nascidos em 1989 e de 85% para os nascidos em 1949.
Não será de valorizar a cobertura vacinal (92%) atingida para a vacina DTPa na coorte de 2013, dado que tal
reflete um deficiente processamento no SINUS (Sistema de Informação para as Unidades de Saúde)
Vacinação, devendo-se ter como referência a cobertura da vacina Hib, que é administrada associada à DTPa,
e para a qual se obteve a cobertura de 99%.
As vacinas contra as doenças alvo de programas de erradicação ou eliminação, como a poliomielite (VIP) e o
sarampo e a rubéola (VASPR), apresentam coberturas vacinais bastante elevadas (>97 a 99%).
98 98 99 98 99 98 98 98 96 96 98 9896
98 96 97 97 9699 98 97 98
94
7580859095
100
BC
G
VH
B 1
BC
G
VH
B 3
DTP
a 3
Hib
3
VIP
3
DTP
aHib
VIP
3
DTP
a 4
Hib
4
VA
SPR
1
Men
C 1
DTP
aHib
4
DTP
aHib
VIP
3
DTP
a 5
VIP
4
VA
SPR
2
DTP
aVIP
5
VH
B 3
VA
SPR
2
VH
B 3
VA
SPR
2
VA
S 1*
2014 2013 2012 2007 2000 1997 1989
Coorte de nascimento e vacina
%
Relatório de
Atividades
2014
193 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Gráfico 63 | PNV Cumprido: cobertura vacinal por coorte e vacina_avaliação 2014
Fonte: ARS Centro
B. Cobertura Vacinal | Esquema Recomendado e Esquema Cumprido
A partir de 1 de outubro de 2014, entrou em vigor um esquema de duas doses (0, 6 meses) para a vacina do
HPV, a administrar a raparigas entre os 10 e os 13 anos de idade, inclusive.
Gráfico 64 | Vacina HPV: cobertura vacinal por coorte e número de dose_avaliação 2014
Fonte: ARS Centro
A meta nacional dos 85% de jovens vacinadas com 3 doses foi ultrapassada em todas as coortes, exceto na
que iniciou a vacinação em 2014 (de 2001). De referir, no entanto, que 90% das raparigas nascidas em 2001,
já iniciaram a vacinação em 2014 (a meta regional é de 91%). Relativamente às coortes de 2002, 2003 e
98
92
99 98 99 9997 97
98 9899 99
97 97 9798
99 99 99 99 9897
98 98
8685
75
80
85
90
95
100
VH
B
DTP
a
Hib
VIP
BC
G
VH
B
DTP
a
Hib
VA
SPR
Men
C
BC
G
VH
B
DTP
a
VIP
VA
SPR
Men
C
BC
G
VH
B
VA
SPR
VIP
Men
C Td VIP Td Td Td
2013 2012 2007 2000 1997 19891949
Coorte de nascimento e vacina
%
19 1623
9080
67
96 94 91 97 96 94 97 95 94 97 97 96 97 97
0
20
40
60
80
100
HP
V 1
HP
V 1
HP
V 1
HP
V 1
HP
V 2
HP
V 3
HP
V 1
HP
V 2
HP
V 3
HP
V 1
HP
V 2
HP
V 3
HP
V 1
HP
V 2
HP
V 3
HP
V 1
HP
V 2
HP
V 3
HP
V 1
HP
V 2
2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996
Coorte de nascimento, vacina e dose
%
Relatório de
Atividades
2014
194 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
2004, as percentagens obtidas permitem ter uma ideia da proporção de crianças com 10, 11 e 12 anos que
foram vacinadas com 1 dose nos primeiros 3 meses do novo esquema da vacinação com HPV.
C. Indicadores de Desempenho | Contratualização
Gráfico 65 | Cobertura vacinal dos nascidos em 2000, 2007 e 2012_avaliação 2014
Fonte: ARS Centro
A avaliação da contratualização é tida em consideração para os indicadores de desempenho das US, havendo
desfasamentos entre a recolha dos dados pelo SINUS Vacinação (que considera as situações de recusa formal
e de contraindicação) e pelo SIARS, tendo-se atingido a cobertura vacinal de 96% para a coorte dos 2 anos,
97% para a dos 7 anos e 97% para a dos 14 anos
D. Vacinação contra o Sarampo, Parotidite Epidémica e Rubéola (VASPR) e vacinação contra o
Sarampo
Decorrente da necessidade de avaliação do PNES, avaliou-se a percentagem de utentes das coortes de
nascimento entre 1996 e 2006 que cumpriram o esquema vacinal recomendado (2 doses), tendo-se
verificado uma elevada cobertura vacinal (97-99%). No que respeita aos adultos nascidos entre 1970 e 1996,
com 1 dose de vacina anti-sarampo, verificou-se a cobertura de 69%, que estará certamente subnotificada
por motivos de registos insuficientes no SINUS.
E. Vacinação atempada_idade recomendada
De modo a permitir avaliar a precocidade da vacinação, em relação à idade recomendada e identificar os
suscetíveis de doenças-alvo, repetiu-se a avaliação de crianças vacinadas até aos 3 meses, para a 2ª dose da
vacina contra a hepatite B (VHB 2) e a 1ª dose da DTPaHibVIP (atingiu-se 97% de taxa de cobertura para
ambas as vacinas nesta coorte) e de crianças vacinadas até aos 13 meses, para a 1.ª dose da vacina contra o
9696
97
9697
97
95
96
97
98
2012 2007 2000Coorte de nascimento
%
PNV cumprido (sobre o total) PNV cumprido (sem as recusas/contra-indicações)
Relatório de
Atividades
2014
195 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
sarampo, parotidite epidémica e rubéola (VASPR 1) e da vacina anti-meningocócica C (já foram atingidos 87%
de taxa de cobertura para ambas as vacinas nesta coorte).
F. Inoculações de vacinas do PNV
No ano de 2014 e no âmbito das vacinas do PNV, foram administradas 332 608 vacinas, nos ACES e ULS da
região Centro.
Quadro 102 | Mapa de inoculações da região Centro em 2014 – Total de doses por vacina
Vacinas BCG * VHB Td VIP Hib VASPR DTPaHib DTPaVIP DTPaHibVIP DTPa MenC HPV ** TOTAL
Região Centro
3.627 30.394 169.236 1.543 123 28.269 9.305 14.748 33.465 24 12.237 29.637 332.608
Fonte: SIARS
Legenda:
* Só estão registadas as vacinas administradas nas US dos ACES e ULS, em virtude do não registo no SINUS de vacinas administradas
em muitas maternidades (número de inscritos em 2014 = 11.542);
** Inclui o registo das 1.088 vacinas HPV Cervarix® (vacina HPV não disponível nas US) e já reflete a alteração no PNV a partir de
outubro 2014.
G. Vacinação contra a gripe sazonal 2013/2014
Com a disponibilização da vacina gratuita para determinados grupos alvo (inclusive os utentes com idade
>65 anos), a avaliação da vacinação contra a gripe sazonal contemplou os profissionais de saúde, os lares de
idosos, as unidades e equipas da rede de cuidados continuados integrados (RNCCI), os doentes apoiados no
domicílio pelas US e as unidades residenciais de apoio a pessoas com deficiência.
Quadro 103 | Utentes vacinados no domicílio pelas unidades de saúde – ACES|ULS
Grupo Alvo
Unidades respondentes
N.º total de utentes N.º total de vacinados % vacinados
Doentes apoiados no domicílio 6.215 4.815 77%
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
196 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 104 | Utentes vacinados em Lares de idosos
Aderentes
Nacional
N.º total de utentes N.º total de vacinados % vacinados
Residentes 28.694 26.612 93%
Trabalhadores 8.829 2.637 30%
Fonte: ARS Centro
Nos lares verificou-se o aumento na adesão (12%) - dos 610 lares, 592 (97%) responderam à avaliação.
Verificou-se um ligeiro aumento na cobertura vacinal dos residentes e dos profissionais, mantendo-se no
entanto a necessidade de melhorar a cobertura vacinal nos seus trabalhadores.
Quadro 105 | Utentes vacinados da RNCCI
Grupo Alvo Unidades respondentes
N.º total de utentes N.º total de vacinados % vacinados
Doentes internados 1.640 1.519 93%
Doentes em cuidados domiciliários 228 184 81%
Profissionais das UCCI 477 158 33%
Profissionais ECCI 195 113 58%
Fonte: ARS Centro
Em relação à RNCCI, verificou-se que responderam 47 das 48 unidades existentes (98%), tendo as 37 ECCI
respondido à avaliação (100%).
Comparativamente com a época 2012/2013 houve um aumento na cobertura vacinal, tanto nos utentes
como nos profissionais.
Quadro 106 | Utentes vacinados nas Unidades de apoio a pessoas com deficiência
Grupo Alvo N.º total de utentes N.º total de vacinados % vacinados
Pessoas com deficiência 2.719 2.228 82%
Trabalhadores 757 230 30%
Fonte: ARS Centro
Das 69 unidades residenciais de apoio a pessoas com deficiência, responderam 67 (97%). Comparativamente
com a época 2012/2013 houve um ligeiro decréscimo na cobertura vacinal dos utentes e um aumento na dos
profissionais.
Relatório de
Atividades
2014
197 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 107 | Profissionais de saúde vacinados
Grupo Alvo Médicos Enfermeiros Assistentes Técnicos
Assistentes Operacionais
Outros profissionais
ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais
Avaliação 2011/2012 (%)
50 41 32 53 31 34 47 41 28 55 39 34 49 45 27
Avaliação 2012/2013 (%)
39 19 34 21 41 18 37 21 35 20
Avaliação 2013/2014 (%)
43 28 38 26 37 22 41 26 39 25
Fonte: ARS Centro
Em relação aos profissionais de saúde e comparativamente a 2012/2013, inverteu-se a tendência
decrescente que se verificava, assistindo-se a um aumento das coberturas vacinais entre 4% a 9% (exceto no
grupo dos Assistentes Técnicos dos ACES|ULS), no qual estará refletido o esforço e empenhamento na
sensibilização da importância da adesão à vacinação, por parte dos profissionais de saúde, devendo no
entanto ser mantidas e reforçadas as estratégias que consolidem esta tendência crescente.
Quadro 108 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Plano Nacional de Vacinação
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014
Resultado Classificação
1. Taxa de cobertura vacinal da VASPR II aos 7 anos 98% 97,6% Atingiu QUAR
2. Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti-HPV
91% 90% Não atingiu QUAR
3. Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPaHibVIP 3), aos 2 anos 98% 98,1% Atingiu QUAR
4. Taxa de cobertura vacinal da DTPa (PNV cumprido) aos 2 anos 96% 97% Atingiu
5. Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 2 anos 97% 96% Atingiu
6. Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 7 anos 97% 96% Atingiu
7. Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 14 anos 96% 97% Superou
8. Taxa de cobertura vacinal da VIP 4, aos 7 anos 98% 97% Atingiu
9. Taxa de cobertura vacinal da VIP/VAP, aos 17 anos 98% 98% Atingiu
10. Taxa de cobertura vacinal da VIP, aos 17 anos 98% 98% Atingiu
11. Taxa de cobertura vacinal da Td, aos 25 anos 84,% 86% Superou
12. Taxa de cobertura vacinal da Td, aos 65 anos 83% 85% Superou
13. Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados 93% 93% Atingiu
Fonte: ARS Centro
No que se refere ao indicador n.º 2, não atingido, justifica-se fundamentalmente pelo impacto do
alargamento da vacinação anti-HPV para outras coortes de nascidas (10 a 12 anos de idade), no 4º trimestre
de 2014.
Relatório de
Atividades
2014
198 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
15. Programa Nacional de Redução dos Problemas Ligados ao
Álcool
15. 1. Enquadramento
Este programa pretende dar um contributo à resolução de um problema pertinente no domínio da Saúde
Pública que é o dos Problemas Ligados ao consumo de Álcool (PLA) e à forma como intervir em termos
preventivos, no âmbito dos CSP, mais concretamente da Medicina Geral e Familiar.
O consumo de bebidas alcoólicas em Portugal constitui uma das principais causas de morbilidade e
mortalidade. De acordo com os dados do World Drink Trends (2005), Portugal ocupava o oitavo lugar no
Mundo no consumo de álcool puro por habitante (9,6 litros/habitante). Estima-se que existam cerca de
740.000 bebedores excessivos e 580.000 doentes alcoólicos em Portugal, o que torna o alcoolismo um
importante problema de Saúde Pública.
Os médicos dos CSP, encontrando-se no primeiro nível da abordagem em termos de saúde, poderão
identificar os seus doentes com problemas ligados ao consumo de álcool e ainda decidir quem necessita de
ser referenciado e quem poderá beneficiar de uma Intervenção breve, no sentido da redução dos consumos.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Reduzir, a nível regional, a prevalência e a incidência dos PLA na comunidade.
15. 2. Atividades Desenvolvidas
Elaborado diagnóstico da situação regional no âmbito dos PLA, identificando as Equipas de
Alcoologia a funcionar nos ACES da área de influência da ARS Centro (Coordenadores, consultas e
respetiva carga horária);
Confirmação da nomeação dos responsáveis/interlocutores na área de Alcoologia, em cada um dos
ACES da região Centro;
Relatório de
Atividades
2014
199 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Efetuada ação de formação (em estreita colaboração com o SICAD) para todos os profissionais
(priorizando os que nunca tiveram formação nesta área), de modo a aumentar as suas competências
para a deteção e intervenção precoce dos consumos de risco/nocivos, a nível dos CSP;
Uniformizados indicadores de avaliação, com a participação ativa dos parceiros envolvidos;
Divulgada a nível regional, com a realização de uma reunião que decorreu na Unidade de Alcoologia
de Coimbra e para a qual foram convocados todos os Coordenadores nesta área, a Rede de
Referenciação/Articulação no âmbito dos comportamentos aditivos e das dependências, de acordo
com o SICAD.
Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de Atividades 2014:
Instituir reuniões periódicas com o SICAD;
Agendar e realizar reuniões com todos os interlocutores/ coordenadores dos ACES responsáveis pelos
PLA.
15. 3. Resultados
Quadro 109 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional de Redução dos Problemas Ligados ao Álcool
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014 Resultado Classificação
1. Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos e com hábitos alcoólicos, a quem foi realizada consulta relacionada com alcoolismo nos últimos 3 anos
62% 57% Não atingiu
2. Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com quantificação dos hábitos alcoólicos nos últimos 3 anos
23% 32% Superou
3. Permilagem de utentes com codificação ICPC-2 de abuso crónico de álcool 13‰ 12,2‰ Atingiu
4. Permilagem de utentes com codificação ICPC-2 de abuso agudo de álcool 2‰ 1,3‰ Atingiu
Fonte: ARS Centro
Relativamente ao indicador não atingido (indicador 1) deve-se sobretudo pelo facto deste ainda não estar
incluído em nenhum dos Contratos Programa (eixo nacional, regional e local) assinados com os ACES. Acresce
ainda o facto de a prática de registos de hábitos alcoólicos, ainda não se encontrar sistematizada pelos
profissionais.
Relatório de
Atividades
2014
200 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
16. Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose
16. 1. Enquadramento
A Tuberculose continua a ser um importante problema de saúde pública (segunda principal causa de morte
devido a doenças infeciosas) em todos os países do mundo e, embora evitável e curável, constitui uma
ameaça grave, na medida em que está fortemente associada à pobreza e à infeção VIH/SIDA.
A co-infeção com o VIH aumenta significativamente o risco de vir a desenvolver tuberculose.
Simultaneamente, a multirresistência, que se deve a medidas de tratamento inadequado, representa um
problema crescente e muito preocupante, ameaçando minar anos de progresso no controlo da tuberculose,
já que o tratamento exige medicação diferente e mais onerosa.
O Programa Regional de Luta contra a tuberculose tem como finalidade a redução sustentada do impacto
desta doença na saúde da comunidade, traduzindo-se numa diminuição anual da taxa de incidência, a qual
será atingida através do aumento da taxa de deteção de casos novos de tuberculose bacilífera, tratamento
adequado e consequente melhoria do sucesso terapêutico.
Assim, para o combate a esta doença é fundamental um diagnóstico precoce, uma maior informação da
população, uma forte articulação entre profissionais e um grande investimento na estratégia TOD (Toma de
Observação Direta).
No Plano de Atividades 2014 foi planeado o seguinte objetivo geral:
Melhorar e consolidar o Plano Nacional de Luta contra a Tuberculose, a nível da região Centro, de forma
a permitir reduzir a taxa de incidência da tuberculose.
16. 2. Atividades Desenvolvidas
Reuniões parcelares com coordenadores das unidades funcionais e coordenadores das USP;
Análise do SVIG-TB com respetivo feedback e correção dos indicadores;
Relatório de
Atividades
2014
201 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Formação para clínicos afetos ao CDP (Centro de Diagnóstico Pneumológico), médicos de Medicina
Geral e Familiar e médicos de Saúde Pública;
Formação para enfermeiros;
Reunião com responsáveis dos Estabelecimentos Prisionais, médicos dos CDP e médicos de Saúde
Pública para implementação do protocolo de tuberculose nas prisões.
Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de Atividades 2014:
Promoção da articulação entre as unidades funcionais e USP;
Articulação com diferentes instituições e programas na luta contra a tuberculose;
Desenvolver atividades de formação;
Análise da informação no SVIG-TB e respetivo feedback.
16. 3. Resultados
No ano de 2014 (dados preliminares) foram notificados 216 casos, dos quais 205 novos, 9 retratamentos e 2
após interrupção. O distrito de Aveiro continua a ser o que contabiliza um maior número de casos novos - 59
(28,78%) - seguido por Coimbra com 48 (23,41 %) e Viseu com 44 (21,46 %).
Quadro 110 | Casos novos de tuberculose na região Centro, por distrito, em 2014
Distrito N.º de casos masculino
N.º de casos feminino
N.º total de casos
%
Aveiro 35 24 59 28,8
Castelo Branco 18 12 30 14,6
Coimbra 30 18 48 23,4
Guarda 3 4 7 3,4
Leiria 10 7 17 8,3
Viseu 34 10 44 21,5
Região de Saúde do Centro 130 75 205 21,5
Fonte: SVIG (23.03.2015)
Na distribuição por ACES, é o Cova da Beira aquele que apresenta a maior incidência, seguido pelo Beira
Interior Sul e Dão Lafões.
Relatório de
Atividades
2014
202 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 111 | Incidência de tuberculose na região Centro, por ACES, 2014
ACES | ULS N.º de casos Taxa por 100.000
habitantes
Baixo Mondego 41 11,6
Baixo Vouga 57 15,6
Cova da Beira 17 20,1
Dão Lafões 43 16,4
Pinhal Interior Norte 11 8,6
Pinhal Litoral 16 6,2
Beira Interior Sul (ULS de Castelo Branco) 13 18
Pinhal Interior Sul (ULS de Castelo Branco) 0 0
ULS da Guarda 7 4,7
Região de Saúde do Centro 218 12
Fonte: SVIG (23.03.2015)
Os dados consultados no SVIG-TB a 23 de março de 2014, considerados ainda provisórios, mostram-nos que
a incidência de tuberculose se centra nesta data em 12%000.
Gráfico 66 | Cobertura vacinal dos nascidos em 2000, 2007 e 2012_avaliação 2014
Fonte: SVIG (23.03.2015)
Na ULS de Castelo Branco, apenas o ACES Beira Interior sul apresenta casos de tuberculose, pelo que
sobressai com alta incidência.
21,1 19,917,2 16
14,5 15,113,8 13,6 13 13,4 12,7
28,826,4
23,2 22,9
13,2 13,5 12,7 13,2 12,4 13,1 12
0
5
10
15
20
25
30
35
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Ta
xa p
or
10
0.0
00
ha
bit
ante
s
Anos
Taxa Notificação Taxa incidência
Relatório de
Atividades
2014
203 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Figura 5| Incidência da tuberculose por ACES e ULS, 2014
Fonte: SVIG (23.03.2015)
Dos casos novos notificados, 88,78% (182/205) foram detetados por rastreio passivo após sintomas e 4,88%
(10/205) através do rastreio de contactos.
O teste VIH foi realizado em 60,2% (130/216) dos casos diagnosticados e em 5,1% (11/216) a tuberculose foi
indicativa de SIDA.
Quadro 112 | Pesquisa de VIH, 2014
VIH N.º de casos %
VIH + 11 5,1
VIH - 119 55,1
Desconhecido 86 39,8
Região de Saúde do Centro 216 100
Fonte: SVIG (23.03.2015)
A TOD registou-se em 116 doentes (53,7%), verificando-se que em 25 (11,6%) não houve registo desse facto,
desconhecendo-se se estão ou não em TD.
Quadro 113 | Cobertura de TOD, 2014
TOD N.º de casos %
Com TOD 116 53,7
Sem TOD 75 34,7
Sem Registo 25 11,6
Região de Saúde do Centro 216 100
Fonte: SVIG (23.03.2015)
Relatório de
Atividades
2014
204 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
O sucesso terapêutico (relativo ao ano 2013) cifra-se em 82%.
Relativamente à tuberculose multirresistente foram notificados dois casos, dos quais um é tuberculose
extensivamente resistente.
Dos 216 casos notificados, 205 (94,9%) são portugueses e 11 (5,1%) são estrangeiros.
Dos 205 casos novos, 195 (95,1%) são portugueses e 10 (4,9%) são estrangeiros (quadro 28).
Relativamente à nacionalidade dos estrangeiros com tuberculose dominam os brasileiros com três casos.
Quadro 114 | Casos novos de tuberculose e total de notificados por nacionalidade, 2014
Nacionalidade N.º de
notificações %
N.º de novos casos
%
Portugueses 205 94,9 195 95,1
Estrangeiros 11 5,1 10 4,9
Região de Saúde do Centro 216 100 205 100
Fonte: SVIG (23.03.2015)
Quadro 115 | Casos novos de tuberculose notificados em 2014, por país de origem
País N.º de casos Taxa por 100.000
habitantes
Portugal 195 95,1
Brasil 3 1,5
Cabo Verde 1 0,5
China 1 0,5
Guiné Bissau 1 0,5
Roménia 1 0,5
Venezuela 1 0,5
Ucrânia 1 0,5
Angola 1 0,5
Região de Saúde do Centro 205 100
Fonte: SVIG (23.03.2015)
Em 65% dos doentes, a localização principal da doença foi nos pulmões e em 32% a localização foi extra
pulmonar como se observa na figura seguinte.
Relatório de
Atividades
2014
205 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Gráfico 67 | Distribuição dos casos de tuberculose na região Centro, por localização da doença, 2014
Fonte: SVIG (23.03.2015)
Quadro 116 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014 Resultado Classificação
1. Taxa de incidência da tuberculose por 100 mil/hab na região Centro 10,5 12,0 Não atingiu QUAR
2. Percentagem de doentes com tuberculose (TB) com rastreio de VIH nos CDP 75% 76% Superou
Fonte: ARS Centro
Quanto ao indicador não atingido, sublinha-se que a região de saúde do Centro mantém o melhor valor de
incidência de tuberculose do Continente no ano de 2014.
Pulmonar;(141);
65%
Extra Pulmonar; (69); 32%
Desconhecido; (6;) 3%
Relatório de
Atividades
2014
206 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
17. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológia | Doenças de
Declaração Obrigatória
17. 1. Enquadramento
O Sistema Nacional de Vigilância de Doenças de Declaração Obrigatória (DDO) criado em 1948 destina-se a
monitorizar a ocorrência de doenças, constantes de lista oficial atualizável, previamente definidas como
graves ou potencialmente epidémicas, produzindo informação para o seu controlo e prevenção.
Os últimos resultados publicados pela DGS referem-se aos dados de 2009 a 2012 segundo a lista oficial
atualizada em 1998 pela Portaria n.º 1071 de 31 de dezembro. Nesta série de quatro anos a proporção dos
casos declarados de DDO pela região de saúde do Centro, em relação ao total de casos declarados no
continente foi de 16,6% (849/5116).
A região que proporcionalmente declarou mais casos foi a região Norte, seguida das regiões de Lisboa e Vale
do Tejo, Centro, Alentejo e Algarve. Excluindo a tuberculose, não incluída na publicação, as seis DDO mais
declaradas, por ordem decrescente, independentemente da região, foram as “salmoneloses”, a “sífilis
precoce”, a “febre escaro-nodular”, a “parotidite epidémica”, a doença dos legionários” e as “infeções
gonocócicas”.
Em 2009 foi instituído um novo sistema de vigilância em saúde pública instituído pela lei n.º 81 de 21 de
agosto que tornou obrigatória a declaração através de uma plataforma eletrónica criada pela portaria
n.º 248/2013 e designada Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) ativada a 1 de junho de
2014. Foi também publicada uma nova lista de doenças pelo despacho n.º 5681-A/2014, de 21 de abril,
retificado a 16 de junho do mesmo ano (retificação n.º 609-A/2014, de 16 de junho).
O ano de 2014 foi assim, um ano experimental em que estiveram em vigor sistemas radicalmente diferentes
na forma de transmissão de dados; por via postal até ao dia 31 de maio e através da plataforma eletrónica a
partir de 1 de junho.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Conhecer a incidência e distribuição das DDO no tempo e no espaço;
Adotar as medidas de controlo e de prevenção adequadas;
Detetar casos agrupados de DDO e emitir alertas de surtos;
Contribuir para a avaliação nacional do sistema de vigilância das DDO.
Relatório de
Atividades
2014
207 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
17. 2. Atividades Desenvolvidas
As atividades desenvolvidas relacionaram-se essencialmente com a implementação do SINAVE:
Formação aos médicos de saúde pública e notificadores;
Validação de casos;
Análise da estrutura, da funcionalidade e da qualidade de dados com vista à produção de um
relatório de implementação com propostas de aperfeiçoamentos, até ao final de 2015.
Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de Atividades 2014:
Colaborar na implementação do SINAVE;
Análise e divulgação da epidemiologia global
17. 3. Resultados
Em 2014 tal como nos anos anteriores, a tuberculose foi a doença mais declarada, contribuindo com 39%
(177/451) do total de casos, mostrando um decréscimo de 1,84 p.p. em relação a 2013.
Assim, em 2014, observa-se um decréscimo da taxa de incidência da tuberculose na região em relação a
2013, aproximando-a aos valores de 2010/2011. Estes valores podem estar afetados quer pela variação dos
denominadores, calculados por estimativa, quer pela reconfiguração da região (âmbito jurisdicional
territorial) e ainda pela nova definição de tuberculose de declaração obrigatória que incluí todas as formas
de tuberculose a partir de 1 de junho 2014.
A partir de 2015 será possível comparar diretamente os casos de tuberculoses declarados ao SINAVE com os
casos declarados ao SVIG-TB já que a partir de 1 de junho de 2014 todas as formas de tuberculose passaram
a ser de declaração obrigatória.
A seguir à Tuberculose, as duas doenças mais declaradas foram, por ordem decrescente, a Febre Escaro-
nodular e a Sífilis Precoce. Em 2014, a Febre Escaro-Nodular diminuiu 9 casos e a Sífilis Precoce registou um
aumento de 22 casos, comparativamente ao ano anterior, tendência crescente, tão preocupante quão é
difícil atuar nas doenças transmitidas por via sexual. Outras salmoneloses, VIH/SIDA, Doença dos Legionários,
Parotidite epidémica e Todas as Malárias aparecem de seguida por ordem decrescente de grandeza.
Relatório de
Atividades
2014
208 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 117 | DDO na região de saúde do Centro (2013-2014)
DDO
2013 2014
N.º % * Taxa
(1.000.000 indivíduos)
N.º % * Taxa
(1.000.000 indivíduos)
Todas as Tuberculoses (A15 a A19) 193 37,5% 11,2 177 39,2% 10,4
Tuberculose Miliar (A19) 3 0,6% 0,2 - - -
Tuberculose do Sistema Nervoso (A17) 2 0,4% 0,1 - - -
Tuberculose Respiratória (A15 e A16) 188 36,6% 10,9 - - -
Tuberculose Respiratória (A16) 5 1,0% 0,3 - - -
Tuberculose Respiratória (A15) 183 35,6% 10,6 - - -
Febre Escaro Nodular 62 12,1% 3,6 53 11,8% 3,1
Sífilis Precoce 17 3,3% 1,0 39 8,6% 2,3
Outras Salmoneloses 14 2,7% 0,8 24 5,3% 1,4
VIH / SIDA - - - 23 5,1% 1,3
Doença dos Legionários 5 1,0% 0,3 22 4,9% 1,3
Parotidite Epidémica 120 23,3% 7,0 20 4,4% 1,2
Todas as Malárias (B50 a B54) 13 2,5% 0,8 15 3,3% 0,9
Leptospirose 11 2,1% 0,6 11 2,4% 0,6
Hepatite Aguda C 3 0,6% 0,2 11 2,4% 0,6
Hepatite Aguda B 3 0,6% 0,2 8 1,8% 0,5
Tosse Convulsa 41 8,0% 2,4 7 1,6% 0,4
Febre Q 4 0,8% 0,2 7 1,6% 0,4
Infecção Gonocócica 2 0,4% 0,1 6 1,3% 0,4
Brucelose 6 1,2% 0,4 4 0,9% 0,2
Meningite Meningocócica 6 1,2% 0,4 3 0,7% 0,2
Doença Invasiva Pneumococica 0 0,0% 0,0 3 0,7% 0,2
Infecção Meningocócica 4 0,8% 0,2 2 0,4% 0,1
Febres Tifóide e Paratifóide 3 0,6% 0,2 2 0,4% 0,1
Leishmaníase Visceral 0 0,0% 0,0 2 0,4% 0,1
Sífilis Congénita 0 0,0% 0,0 2 0,4% 0,1
Giardiase 0 0,0% 0,0 2 0,4% 0,1
Hepatite Aguda A 3 0,6% 0,2 1 0,2% 0,1
Tétano 1 0,2% 0,1 1 0,2% 0,1
Equinococose 1 0,2% 0,1 1 0,2% 0,1
Rubéola 0 0,0% 0,0 1 0,2% 0,1
Campilobacteriose 0 0,0% 0,0 1 0,2% 0,1
Dengue 0 0,0% 0,0 1 0,2% 0,1
Doença Invasiva por Haemophilus influenzae 0 0,0% 0,0 1 0,2% 0,1
Listeriose 0 0,0% 0,0 1 0,2% 0,1
Doença de Hansen (Lepra) 1 0,2% 0,1 0 0,0% 0,0
Botulismo 1 0,2% 0,1 0 0,0% 0,0
Sarampo 0 0,0% 0,0 0 0,0% 0,0
Doença de Creutzfeldt Jacob 0 0,0% 0,0 0 0,0% 0,0
Doença de Lyme 0 0,0% 0,0 0 0,0% 0,0
Outras Hepatites Virais Agudas 0 0,0% 0,0 0 0,0% 0,0
Total 514 - 29,9 451 - 26,4
Fonte: SINAVE.
Legenda: * = Cálculo com base na população estimada pelo INE a 31.12.2013
Nota: Em 2014 as tuberculoses deixaram de ser classificadas pela Classificação Internacional de Doenças e Problemas relacionados à
Saúde.
Relatório de
Atividades
2014
209 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
De notar que o VIH/SIDA, 6 meses depois da sua introdução na lista de DDO ocupa a 5.ª posição.
É sabido que as DDO são maioritariamente subnotificadas, pelo que se espera que a esperada vertente
laboratorial do SINAVE venha introduzir melhorias significativas. Em 2014 não houve doenças declaradas em
nove concelhos nos quais residem 47.969 pessoas.
Não houve emissão de alertas por casos agrupados em 2014.
Figura 6| Notificações no SINAVE por concelho
Fonte: SINAVE
Legenda:
Sem notificação no SINAVE
Com notificação no SINAVE
Relatório de
Atividades
2014
210 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
18. Rede Nacional de Vigilância de Vetores
18. 1. Enquadramento
As doenças transmitidas por vetores (mosquitos) constituíram um grave problema de saúde pública em
muitos países, continuando ainda hoje a existir, em muitas zonas do Globo, espécies responsáveis por
patologias como a malária, o dengue e a febre-amarela. Os vírus transmitidos por artrópodes causadores de
encefalites virais são responsáveis por surtos de doença, como a febre do Nilo Ocidental ou o dengue.
A maior parte dos agentes de doenças transmitidas por vetores exibem um padrão sazonal distinto e fatores
climáticos como a temperatura, precipitação, humidade, velocidade e direção do vento, influenciam
fortemente a ecologia, desenvolvimento, comportamento e sobrevivência dos vetores e hospedeiros e, por
consequência, a dinâmica da transmissão das doenças.
A criação da Rede deve-se sobretudo à necessidade de instalar capacidades para melhorar o conhecimento
sobre as espécies de vetores presentes na região, a sua distribuição e abundância, esclarecer o seu papel
como vetor de agentes de doença, assim como detetar atempadamente introduções de espécies invasoras
com importância em Saúde Pública.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Determinar o nível de risco associado à presença de mosquito e de ixodídeos no território Português.
18. 2. Atividades Desenvolvidas
Colheita periódica de vetores culicídeos nas zonas lagunares do Baixo Mondego e Baixo Vouga
(concelhos da Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Coimbra, Aveiro, Ílhavo e Murtosa);
Colocação de armadilhas ao final do dia;
Recolha das armadilhas ao início da manhã do dia seguinte;
Registo de temperatura e humidade na colocação da armadilha e quando é levantada;
Referenciação geoespacial dos locais de colocação das armadilhas;
Acondicionamento das amostras em frasco próprio e envio em caixa isotérmica para o Centro de
Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas.
Relatório de
Atividades
2014
211 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
As atividades desenvolvidas correspondem na íntegra às atividades previstas em sede de Plano de Atividades
2014.
18. 3. Resultados
Foram realizadas 108 colheitas de culicídeos adultos, das quais 74 nos concelhos e 34 nos portos marítimos
da região. Colocaram-se ovitraps nos portos da Figueira da Foz e de Aveiro para captura de imaturos. A
captura foi de 5.162 mosquitos adultos e 139 imaturos.
Os pontos de colheita privilegiados para a captura de adultos foram os portos marítimos, seguidos por
Estação de Tratamento de Águas Residuais, parque urbano e parque natural e, para a de imaturos, os
ovitraps e os vasos de plantas.
Identificaram-se 3.054 mosquitos, sendo 2.926 (96%) adultos de 12 espécies e 128 (4%), imaturos de duas
espécies.
Em 99% das colheitas utilizou-se o gelo seco como isco, tendo-se capturado 42 mosquitos por
armadilha/noite, quando o mesmo foi utilizado e 2 mosquitos por armadilha/noite quando não foi utilizado.
O sucesso de captura foi mais elevado em agosto, no concelho de Montemor-o-Velho.
Não foram identificadas espécies de mosquitos exóticas/invasoras, sendo todas as espécies conhecidas na
fauna de culicídeos de Portugal. Não foram identificados flavivírus patogénicos para o Homem.
A maior diversidade de espécies foi observada em Coimbra, com 9 identificadas.
As espécies Coquillettidea richiardi, Ochlerotatus berlandi e Oc. geniculatus foram identificadas unicamente
no concelho de Coimbra.
A Oc. berlandi foi identificado num exemplar único pela primeira vez (Coimbra). A espécie Oc. detritus foi
mais abundante no concelho de Aveiro (típica de regiões costeiras e habitats salobros). A espécie mais
abundante foi a Culex theileri.
Relatório de
Atividades
2014
212 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
19. Programa Nacional de Saúde Ocupacional
19. 1. Enquadramento
A Saúde Ocupacional é uma área de intervenção multidisciplinar que tem como finalidades, segundo a
OMS/OIT, a prevenção dos riscos profissionais e a vigilância e promoção da saúde dos trabalhadores. A
qualidade de vida no trabalho, conducente à realização pessoal e profissional, tem de se inserir numa matriz
de desenvolvimento que integra como pilar fundamental as adequadas condições de segurança e saúde nos
locais de trabalho.
A lei-quadro de segurança, higiene e saúde no trabalho (decreto-Lei n.º 441/91, de 14 de novembro) contém
os princípios que visam promover a segurança, higiene e saúde no trabalho, consagrados nos
artigos 59º e 64º da Constituição da República Portuguesa. A ARS Centro, de acordo com a legislação em
vigor, é responsável pela política de promoção e proteção da saúde dos seus trabalhadores, bem como pela
organização das atividades de segurança, higiene e saúde no trabalho que visem a prevenção de riscos
profissionais e a promoção da saúde dos trabalhadores.
Nos estabelecimentos de saúde, face à existência de áreas de risco elevado e ao número de trabalhadores,
tanto dos ACES como dos serviços centrais da ARS Centro, justifica-se a organização de serviços internos,
próprios ou comuns a vários ACES/serviços da sede da ARS Centro, independentemente do modelo
organizacional – centralizado, descentralizado ou misto – que venha a ser considerado oportuno
implementar.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Contribuir para a proteção e promoção da saúde dos trabalhadores da área geográfica de influência da
ARS Centro;
Contribuir para a proteção e promoção da saúde dos trabalhadores que desempenham funções nos
estabelecimentos da ARS Centro, independentemente do vínculo e contrato laboral.
19. 2. Atividades Desenvolvidas
Colaboração no licenciamento de Serviços Externos de Segurança e Saúde no Trabalho, bem como
das auditorias em conformidade;
Relatório de
Atividades
2014
213 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Colaboração na implementação de serviços de segurança e saúde no trabalho nos serviços centrais,
nos ACES e nas ULS da região Centro;
Colaboração na promoção da vigilância do funcionamento dos serviços de segurança e saúde no
trabalho da área geográfica de influência da ARS Centro;
Colaboração na promoção da monitorização e vigilância dos riscos profissionais e das condições
ambientais dos locais de trabalho;
Colaboração na promoção da vigilância da saúde dos trabalhadores;
Colaboração na prevenção da ocorrência de acidentes de trabalho e de doenças profissionais;
Colaboração na promoção da sensibilização, informação e formação sobre riscos profissionais e
medidas preventivas face à saúde;
Colaboração na promoção da sensibilização, informação e formação sobre suporte básico de vida;
Colaboração na promoção da investigação em segurança, higiene e saúde no trabalho.
As atividades desenvolvidas correspondem na íntegra às atividades previstas no Plano de Atividades 2014.
19. 3. Resultados
Quadro 118 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa Nacional de Saúde Ocupacional
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014 Resultado Classificação
1. Percentagem de serviços externos de saúde no trabalho licenciados, face às solicitações
80% 100% Superou
2. Número de ACES com implementação de serviços de segurança e saúde no trabalho 3 2 Não Atingiu
Fonte: ARS Centro
A meta proposta para o indicador n.º 2, não foi atingida devido ao facto de o médico de Saúde Pública e
também especialista em Medicina do Trabalho, indigitado para coordenar o Serviço de Segurança e Saúde do
Trabalho de um dos ACES, após vários problemas graves de saúde, se ter desvinculado da administração
pública, não tendo havido oportunidade da sua substituição atempada.
Relatório de
Atividades
2014
214 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
20. Plano de Contingência para Temperaturas Extremas
Adversas | Módulo Calor
20. 1. Enquadramento
As alterações de frequência e intensidade dos fenómenos climáticos extremos constituem graves riscos para
a saúde humana, com o potencial aumento do número de mortes associadas ao calor intenso.
Os efeitos das temperaturas elevadas e das ondas de calor dependem do nível de exposição (frequência,
gravidade e duração), da população exposta e da sensibilidade da população. Desta forma, não é
surpreendente que a relação entre a temperatura e os seus efeitos na saúde mostre alguma
heterogeneidade entre populações e em função da sua localização geográfica. Além dos riscos para a saúde
humana resultantes da agudização de problemas do foro cardio-respiratório e metabólico, o calor está
associado a doenças transmitidas através da água e alimentos (toxinfeções alimentares) e a doenças
vetoriais.
Tendo em consideração o excesso de mortalidade e a sua preventabilidade (mediante a adoção de medidas
de gestão do risco assentes na sua comunicação efetiva), foi implementado pela primeira vez em 2004 o
Plano de Contingência para as Ondas de Calor, um processo dinâmico sofrendo progressivamente
atualizações em função das necessidades encontradas, de forma a melhorar a eficácia e cumprimento dos
seus objetivos – desde 2011 designado Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas
Adversas|Módulo Calor (PCTEA-Calor).
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Minimizar os efeitos das temperaturas extremas | calor na saúde, das populações da região Centro.
20. 2. Atividades Desenvolvidas
Elaboração do Plano de Contingência Regional;
Coordenação e operacionalização da implementação do PCTEA-Calor 2014 a nível regional;
Avaliação diária do risco;
Relatório de
Atividades
2014
215 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Emissão de Alertas Diários de âmbito regional;
Disponibilização diária de informação ao Grupo Operacional de Saúde sobre o nível de alerta
decretado e das ocorrências relacionadas com o efeito do calor;
Distribuição de suportes de informação destinados à população;
Divulgação de notas à imprensa;
Divulgação de informação aos profissionais de saúde;
Articulação com outras entidades/estruturas relevantes;
Monitorização da afluência aos cuidados de saúde, no sentido da procura de eventuais ocorrências
relacionadas com o calor;
Reforço da vigilância da qualidade da água de consumo humano por parte das autoridades de saúde
e serviços de saúde pública;
Divulgação de medidas adequadas à minimização dos efeitos na saúde do excesso de raios ultra-
violetas.
Avaliação e monitorização dos circuitos de informação;
Disponibilização de orientações técnicas, no site da ARS Centro;
Monitorização e avaliação final do Plano Contingência Regional;
Reunião inicial com todos os intervenientes, assim como reuniões intercalares ao longo do período
de vigência do plano.
Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de Atividades 2014:
Elaborar o PTCEA-Calor;
Avaliação diária do risco;
Definir orientações/recomendações de intervenção aos intervenientes;
Articular com as restantes entidades relevantes;
Divulgar informação adequada e pertinente destinada à população;
Atualizar a informação pertinente para os profissionais de saúde.
Relatório de
Atividades
2014
216 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
20. 3. Resultados
Durante o período de vigência do PCTEA-Calor 2014, as temperaturas máximas observadas na região Centro
variaram entre 8ºC (distrito da Guarda) e 37ºC (distrito de Castelo Branco).
As temperaturas mínimas oscilaram entre 1ºC (Guarda) e 25ºC (Coimbra), ultrapassando apenas em um dia
no distrito de Coimbra, o valor considerado de temperatura de conforto (21ºC a 23ºC).
No mês de maio o alerta foi verde em todos os distritos.
Em junho foram decretados seis alertas amarelos para o distrito de Castelo Branco, Coimbra e Leiria
nos dias 14, 15.
No mês de julho apenas foram emitidos três alertas amarelos para o distrito de Castelo Branco nos
dias 14, 15 e 16.
Em agosto os alertas foram sempre de cor verde.
No mês de setembro o alerta foi de cor amarela no dia 2 em Castelo Branco e Viseu.
O alerta foi enviado diariamente para a DGS.
Salienta-se que a articulação entre as diversas instituições, os meios de comunicação social e a população
funcionou, de modo geral, positivamente.
As principais medidas adotadas pelos serviços de saúde foram a divulgação de informação à população, aos
profissionais de saúde e identificação de grupos de risco e abrigos.
De um modo geral, a monitorização diária do nível de risco, a definição e a divulgação diária dos níveis de
alerta, assim como os meios utilizados para a sua divulgação consideram-se adequados, apesar de existir
carências em recursos humanos, agravadas em período de férias.
Nos períodos de maior calor o plano funcionou de modo adequado com articulação entre todas as entidades
envolvidas e a tomada das diligências necessárias no sentido de minimizar os efeitos das temperaturas
extremas/calor na saúde das populações da região Centro.
Não houve relato de alterações anormais durante o período de vigência do PCTEA-Calor, relativamente à
procura dos serviços de urgência e consultas nos CS.
Relatório de
Atividades
2014
217 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
21. Plano Estratégico do Baixo Carbono
21. 1. Enquadramento
O despacho n.º 4860/2013 do Gabinete do Secretário de Estado da Saúde, de 9 de abril de 2013, estabelece
que as entidades públicas do setor da saúde devem, através da implementação de medidas adequadas de
eficiência energética (reduzir consumos de eletricidade e gás), de eficiência hídrica (reduzir consumos de
água) e de redução da produção de resíduos, otimizar a utilização de recursos e minimizar os custos
associados.
Neste âmbito, a estratégia estabelecida pela ARS Centro, compreende:
Cumprimento dos objetivos e das metas do Plano Estratégico do Baixo Carbono
Definição da política de sustentabilidade da ARS Centro.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Mitigar os impactos negativos associados às alterações climáticas, decorrentes da redução das emissões
de gases com efeito de estufa, através da promoção da eficiência energética e da implementação de
políticas setoriais que viabilizem as metas estabelecidas, de acordo com o despacho n.º 8662/2012, do
Gabinete do Secretário de Estado da Saúde, de 28 de junho de 2012;
Reduzir custos com energia.
21. 2. Atividades Desenvolvidas
Aprovação do Manual de Sustentabilidade da ARS Centro e divulgação na página web;
A publicação do despacho n.º 15568/2014, do Secretário de Estado da Saúde, em 24 de dezembro de
2014, foi precedida do desenvolvimento da plataforma informática, num processo em que a
ARS Centro e a ARS Lisboa e Vale do Tejo colaboraram com a ACSS e a entidade que desenvolveu a
aplicação, tendo o trabalho decorrido desde março, o que veio alterar a anterior programação e o
seu acompanhamento:
Preparação da fase piloto de implementação da plataforma com as entidades escolhidas:
ACES Baixo Mondego, Pinhal Litoral e Pinhal Interior; ULS Castelo Branco; CHUC, CHCB.
Relatório de
Atividades
2014
218 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Foi cumprida a seguinte atividade do Plano de Atividades 2014:
Divulgação do Manual de Sustentabilidade.
21. 3. Resultados
Quadro 119 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Plano Estratégico do Baixo Carbono
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014 Resultado Classificação
1. Número de ACES e ULS que aplicam o manual de sustentabilidade da ARS Centro 7 7 Atingiu
2. Caraterização de consumos dos hospitais, ACES e edifícios da ARS Centro (sede) 100% 100% Atingiu
3. Implementação do Manual de Boas Práticas 50% 55% Superou
4. Redução do consumo de energia elétrica e gás em todos os edifícios da ARS Centro (ACES, ULS, Hospitais e Sede)
13% n. d. * -
5. Redução do consumo do consumo da água em todos os edifícios da ARS Centro (ACES, ULS, Hospitais e Sede)
8% n. d. * -
6. Redução da produção de resíduos em todos os edifícios da ARS Centro (ACES, ULS, Hospitais e Sede)
0 n. d. * -
Fonte: ARS Centro
Legenda: * Valores ainda não determinados dependentes de acertos da faturação do 4º trimestre.
Relatório de
Atividades
2014
219 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
III PROGRAMAS E PROJETOS
REGIONAIS DE SAÚDE
Relatório de
Atividades
2014
220 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
22. Programas de Saúde Ambiental
22. 1. Programa de Gestão da Qualidade do Ar
22. 1.1. Enquadramento
Os determinantes ambientais da saúde são as bases de uma programação integrada, em que a eficiência e a
segurança são as linhas condutoras de uma intervenção abrangente que pretende incluir novas abordagens,
nas áreas de competência da saúde ambiental, decorrentes da legislação aplicável, nomeadamente do
decreto-lei n.º78/2004, de 3 de abril.
Considerando a campanha de monitorização efetuada e concluída em 2013, foram cumpridos os valores
limites de emissão, sendo a próxima campanha de monitorização a realizar findo o triénio.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Dar cumprimento às condições legais aplicáveis, decorrentes da apreciação e parecer institucional.
22. 1.2. Atividades Desenvolvidas
Cumprimento das condições legais aplicáveis, decorrentes da apreciação e parecer institucional;
Apoio aos ACES na gestão das emissões gasosas e respetivo inventário;
Apoio aos ACES na comunicação de informação solicitada por inspeções da Inspeção-Geral da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território | Associação Portuguesa do
Ambiente.
Foi cumprida a seguinte atividade do Plano de Atividades 2014:
Acompanhamento na implementação de medidas.
Relatório de
Atividades
2014
221 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
22. 2. Programa de Gestão de Resíduos Hospitalares
22. 2.1. Enquadramento
A gestão de resíduos hospitalares é uma matéria fundamental; por isso, a declaração anual no Sistema
Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente (SIRAPA) da produção de resíduos em cada
unidade de prestação de cuidados de saúde, nomeadamente por CS (incluindo os valores de produção das
extensões), é imprescindível.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Regularizar a obrigatoriedade anual de declaração da produção de resíduos da organização ARS Centro,
na aplicação do SIRAPA, com desagregação dos valores ao nível concelhio e cumprimento da otimização
de valores de produção dos resíduos hospitalares, de acordo com o despacho n.º 8662/2012, Gabinete
do Secretário de Estado da Saúde, de 28 de junho de 2012.
22. 2.2. Atividades Desenvolvidas
Compatibilização da plataforma informática do Plano Estratégico do Baixo Carbono com a gestão de
resíduos, com inclusão detalhada de guias e faturas a nível de cada edifício;
Articulação entre os responsáveis do preenchimento dos Mapas Integrados de Registo de Resíduos
na aplicação Sistema Integrado do Licenciamento do Ambiente (SILiAmb) e os Gestores Locais de
Energia e Carbono;
Regularização da declaração anual de Mapas Integrados de Registo de Resíduos e das taxas de todos
os estabelecimentos abrangidos na ARS Centro, no SILiAmb.
Foi cumprida a seguinte atividade do Plano de Atividades 2014:
Acompanhamento na implementação de medidas.
Relatório de
Atividades
2014
222 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
22. 3. Programa de Vigilância da Qualidade da Água
A. Qualidade da Água para Consumo Humano e Plano de Segurança da Água
A.1. Enquadramento
De acordo com as guidelines da OMS, a segurança da água é a garantia de qualidade em saúde pública,
decorrendo da intervenção conjunta dos responsáveis pela água destinada ao consumo humano,
complementando e justificando a interação do controlo, da vigilância e da qualidade das instalações,
complementado por parâmetros de monitorização, justificados pelo risco avaliado para rede de distribuição,
de acordo com a gestão sustentável da água.
Nesse âmbito, para consolidação do plano estabelecido para a vigilância da qualidade da água, a criação de
uma base de dados chegou à fase de conclusão.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Definir um plano que garanta a segurança da utilização, fundamental para a sustentabilidade e para a
vigilância em saúde pública, associando a otimização de recursos e a operacionalização e articulação de
meios de intervenção;
Conhecer os sistemas, identificar os pontos críticos, definir planos de monitorização operacional, a
análise/minimização de riscos e adequação global integrada para toda a região da ARS Centro, num
procedimento interativo e dinâmico, disponível como ferramenta de trabalho.
A.2. Atividades Desenvolvidas
A finalização do carregamento de dados não foi efetivada por falta de resposta completa por parte
de um dos ACES, comprometendo a conclusão global da fase programada;
Em sete das oito USP foi efetivada a análise conjunta da informação com eventual correção de dados
e na outra USP foram analisados os elementos apresentados;
Reforço da interação entre as USP e os distribuidores de água.
Relatório de
Atividades
2014
223 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
B. Vigilância de Qualidade das Águas Balneares Marítimas e Interiores
B.1. Enquadramento
O decreto-lei n.º 135/2009, de 3 de junho, alterado e republicado pelo decreto-lei n.º 113/2012, de 23 de
maio (que transpõe a diretiva 2006/7/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de fevereiro),
estabelece o regime jurídico de identificação, gestão, monitorização e classificação da qualidade das águas
balneares e de prestação de informação ao público, explicitando igualmente as competências das várias
entidades intervenientes, inclusive os serviços de saúde que, no âmbito da vigilância sanitária, têm um papel
fundamental na avaliação, gestão e comunicação do risco para a saúde da população utilizadora das zonas
balneares.
No Plano de Atividades 2014 foi planeado o seguinte objetivo geral:
Garantir a monitorização da qualidade da água, nas zonas envolventes e dos seus equipamentos.
B.2. Atividades Desenvolvidas
Articulação com as Administrações de Regiões Hidrográficas para definição de procedimentos e de
canais de comunicação entre entidades;
Articulação com a DGS para preparação da época balnear;
Divulgação de orientações de apoio à implementação do programa;
Realização de reunião com USP/Delegados de Saúde para divulgação e análise de informação e
preparação da época balnear e implementação de medidas de gestão de risco;
Implementação de um sistema contínuo/diário de vigilância, durante a época balnear;
Apoio a autoridades de saúde na avaliação e gestão de risco, incluindo processos de interdição;
Promoção da recolha de informação para caraterização das zonas envolventes, análise de dados e
proposta de melhoria.
As atividades desenvolvidas correspondem na íntegra às atividades previstas em sede de Plano de Atividades
2014.
Relatório de
Atividades
2014
224 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
B.3. Resultados
Quadro 120 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa de Vigilância de Qualidade das Águas Balneares Marítimas e Interiores
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014
Resultado Classificação
1. Percentagem de praias balneares na região Centro com avaliação da qualidade da água 90% 100% Superou
2. Percentagem de praias balneares na região Centro com avaliação das condições de segurança e funcionamento das instalações e envolventes
90% 86% Atingiu
Fonte: ARS Centro
C. Vigilância e Controlo da Qualidade da Água Mineral nos Estabelecimentos Termais
C.1. Enquadramento
A atividade termal na região Centro continua a assumir particular importância no desenvolvimento
económico e social desta zona do país. A sua tradicional ligação à prestação de cuidados de saúde tem vindo
a consolidar-se o que, aliado ao número de estâncias termais e à sua frequência, determinou que também
nesta área os serviços de saúde elaboraram e cumpriram em 2014 planos de controlo de qualidade,
particularmente ao nível da água, das instalações e do funcionamento dos equipamentos.
Este envolvimento direto da saúde em tão importante atividade de lazer e de recreio assenta no
cumprimento do decreto-lei n.º 142/2004, de 11 de junho, e nos programas anuais de controlo de qualidade
de água mineral nos estabelecimentos termais da responsabilidade da DGS.
No Plano de Atividades 2014 foi planeado o seguinte objetivo geral:
Assegurar e garantir o funcionamento e segurança das estâncias termais.
C.2. Atividades Desenvolvidas
Atualização do número de estâncias termais existentes;
Elaboração de matriz para registos dos relatórios das visitas às estâncias termais;
Deslocação às estâncias termais para licenciamento, vistoria e vigilância sanitária.
Relatório de
Atividades
2014
225 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
As atividades desenvolvidas correspondem na íntegra às atividades previstas em sede de Plano de Atividades
2014.
C.3. Resultados
Quadro 121 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa de Vigilância e Controlo da Qualidade da Água Mineral nos Estabelecimentos Termais
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014
Resultado Classificação
1. Percentagem de estâncias termais que antes da sua abertura disponibilizam os resultados analíticos conforme os programas de DGS
100% 88% Não atingiu
Fonte: ARS Centro
Dos contactos com as estâncias termais (16), e após várias insistências, não foi possível obter informação
relativa aos resultados das análises de dois estabelecimentos. À luz do programa, a recolha desta informação
deveria ter sido concretizada antes da abertura anual da estância termal o que fez com que a meta não fosse
atingida.
D. Vigilância Sanitária nas Piscinas
D.1. Enquadramento
A atividade termal na região Centro continua a assumir particular importância no desenvolvimento
económico e social desta zona do país. A sua tradicional ligação à prestação de cuidados de saúde tem vindo
a consolidar-se o que, aliado ao número de estâncias termais e à sua frequência, determinou que também
nesta área os serviços de saúde elaboraram e cumpriram em 2014 planos de controlo de qualidade,
particularmente ao nível da água, das instalações e do funcionamento dos equipamentos.
Este envolvimento direto da saúde em tão importante atividade de lazer e de recreio assenta no
cumprimento do decreto-lei n.º 142/2004, de 11 de junho, e nos programas anuais de controlo de qualidade
de água mineral nos estabelecimentos termais da responsabilidade da DGS.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Prevenir riscos para a saúde dos utilizadores e trabalhadores de piscinas do tipo I e II.
Relatório de
Atividades
2014
226 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
D.2. Atividades Desenvolvidas
Foi dado cumprimento às orientações da circular normativa n.º 14 DA de 21/08/2009 da DGS,
promovendo a adoção de critérios e procedimentos normalizados por parte de todos os profissionais
que intervêm nas ações de vigilância sanitária de piscinas ao nível da região Centro;
Manteve-se a articulação e complementaridade de intervenção com entidades exploradoras das
piscinas;
Realizaram-se ações de formação/informação de iniciativa local (ACES/USP), dirigidas aos gestores e
profissionais de piscinas responsáveis pelos procedimentos de gestão.
Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de Atividades 2014:
Cumprimento das orientações da circular normativa n.º 14 DA de 21.08.2009 da DGS;
Articulação e complementaridade de intervenção com entidades;
Realização de ações de formação/informação.
D.3. Resultados
Quadro 122 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Programa de Vigilância Sanitária nas Piscinas
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014
Resultado Classificação
1. Número de USP da região Centro com cadastro das piscinas atualizado 9 9 Atingiu
2. Número de USP da região Centro que executam a vertente analítica do programa de acordo com as diretrizes constantes na circular normativa n.º 14 DA de 21.08.2009 DGS
9 9 Atingiu
3. Percentagem de piscinas que adotaram e implementaram o registo sanitário 80% 73% Não atingiu
Fonte: ARS Centro
O facto de a implementação do registo sanitário ser em grande parte da responsabilidade das entidades
detentoras de piscinas contribui para que o indicador n.º 3 não tivesse sido atingido. Atenta a esta facto
caberá às USP no futuro uma maior participação na monitorização deste indicador.
Relatório de
Atividades
2014
227 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
22. 4. Plano de Segurança e Prevenção de Riscos em Saúde Pública
22. 4. 1. Enquadramento
A avaliação de risco em saúde ambiental é um instrumento de prevenção em saúde pública e tem como
principal caraterística a complementaridade de intervenção de várias entidades, de acordo com as
responsabilidades tuteladas, em conformidade com as políticas nacionais e comunitárias.
No Plano de Atividades 2014 foi planeado o seguinte objetivo geral:
Definir e implementar a gestão de riscos em saúde ambiental, criando uma base de dados associada à
georreferenciação de riscos para a saúde pública, estabelecendo as medidas de minimização e prevenção
adequadas, para salvaguarda das populações.
22. 4. 2. Atividades Desenvolvidas
Foi desenvolvido o projeto pelo DSP e criado o questionário de trabalho remetido às USP para
aplicação a nível do território de abrangência, para identificação e pré avaliação de riscos. Do
tratamento dos dados do questionário, será criada uma base de dados associada à georreferenciação
de riscos para a saúde pública, com definição de medidas de minimização e prevenção. Esta fase
aguarda que seja completada a resposta das USP, uma vez que algumas ainda não responderam.
22. 4. 3. Resultados
Quadro 123 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - Plano de Segurança e Prevenção de Riscos em Saúde Pública
Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP
Indicadores Meta 2014 Resultado Classificação
1. Número de ACES que aplicam e preenchem a matriz básica da carta de risco ambiental 9 4 Não atingiu
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
228 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
23. Rede de Laboratórios de Saúde Pública
23. 1. Enquadramento
Os LSP da ARS Centro prestam serviços analíticos destinados a apoiar a investigação epidemiológica, a
implementação de programas de saúde e o planeamento em saúde, sobretudo no âmbito da prevenção da
doença e da proteção e promoção da saúde.
Os LSP são, também, fundamentais para gerar evidência e conhecimento necessários à avaliação e gestão de
riscos para a saúde e à fundamentação da tomada de decisão, no âmbito da intervenção das autoridades de
saúde.
O rigor e a qualidade técnica e científica que atualmente são exigidos ao desempenho dos profissionais de
saúde, implicam necessariamente um crescente recurso a apoio laboratorial, exigindo também uma maior
capacitação e qualidade nos serviços laboratoriais prestados.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Reestruturar a rede de LSP da ARS Centro;
Melhorar a organização e a gestão dos LSP;
Promover a qualidade e a segurança dos LSP;
Alinhar a oferta de serviços dos LSP com os programas de saúde da ARS Centro;
Rentabilizar os LSP.
23. 2. Atividades Desenvolvidas
Redefinição da articulação e referenciação dos LSP entre si, resultante da cessação de atividade do
LSP de Viseu;
Parecer sobre apoio laboratorial às USP|ACES anteriormente apoiadas pelo LSP de Castelo Branco;
Análise e elaboração de propostas de alteração e redefinição do LSP de Coimbra;
Atualização de dados com caraterização dos LSP;
Atualização da lista de equipamentos e contratos de manutenção;
Colaboração na atividade concursal de aquisição de equipamentos reagentes e materiais;
Promoção do desenvolvimento de programas de qualidade internos e externos.
Relatório de
Atividades
2014
229 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
24. Observatório Regional de Saúde
24. 1. Enquadramento
O atual modelo organizativo e funcional dos serviços operativos de saúde pública de âmbito regional
(departamentos de saúde pública das ARS) confere-lhe a função de observatórios de saúde da respetiva área
geodemográfica.
Na ARS Centro, o DSP integra o Observatório Regional de Saúde e compete à UIPS assegurar a sua missão.
O Observatório mobiliza um conjunto de recursos multidisciplinares que, em equipa e em colaboração com
as USP, desenvolve competências essenciais à observação, análise, recomendação e comunicação de
medidas relevantes de apoio à tomada de decisão.
As atividades desenvolvidas em 2014 (aos diferentes níveis) permitiram alcançar resultados que só foram
possíveis com a sensibilização e o envolvimento continuado dos grupos estratégicos e operativos das cinco
ARS que trabalham nesta área.
No Plano de Atividades 2014 foram planeados os seguintes objetivos gerais:
Monitorizar a evolução do estado de saúde da população e contribuir para informar a tomada de
decisão, visando a obtenção de ganhos em saúde para a população da região de saúde do Centro.
24. 2. Atividades Desenvolvidas
Foram realizadas duas reuniões de trabalho no primeiro semestre dos grupos operativos das cinco
ARS para a elaboração e atualização de documentos e ferramentas de apoio à decisão em saúde;
Atualização e divulgação da ferramenta web [email protected]:
Os indicadores de natalidade, mortalidade infantil e componentes foram atualizados para o
período de 1996 a 2013 e recalculados, considerando a transição do concelho de Vila Nova
de Foz Côa para a ULS da Guarda, EPE (efeitos a partir de 1 de maio de 2014);
A ferramenta foi atualizada em agosto de 2014.
Relatório de
Atividades
2014
230 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Desenvolvimento da ferramenta webmort@lidades:
A construção desta ferramenta depende do envio dos dados pelo INE (ao abrigo do
protocolo celebrado com as cinco ARS), o que não foi possível em tempo útil;
Evidencia-se que a integração do CS de Vila Nova de Foz Côa na ULS da Guarda trouxe
morosidade ao processo.
Elaboração e publicação dos Perfis Locais de Saúde (PeLS):
Os indicadores integrados nos PeLS foram consensualizados pelos grupos estratégicos dos
cinco Observatórios Regionais de Saúde;
Após o parecer positivo do Conselho Diretivo da ARS Centro, do Secretário de Estado
Adjunto do Ministro da Saúde e do Diretor Geral da Saúde, os PeLS foram publicados em
17.04.2014 no site da ARS Centro e no Portal de Estatísticas da Saúde.
Monitorização dos indicadores de morbilidade nos CSP (registos de acordo com a International
Classification of Primary Care (ICPC-2):
Com o objetivo de elaborar um documento metodológico com informação relativa aos
indicadores de morbilidade nos CSP (registos de ICPC-2), e respeitando os critérios próprios
das estatísticas oficiais do INE, foi criado um grupo de trabalho com elementos
representativos do Ministério da Saúde/ACSS, SPMS, ARS e INE em 03.10.2014;
Foram realizadas três reuniões de trabalho.
Participação na elaboração do Plano de Atividades e do Relatório de Atividades da ARS Centro:
Elaboração do Relatório de Atividades de 2013 e do Plano de Atividades de 2014 do DSP,
com a colaboração dos coordenadores e responsáveis regionais pelos programas de saúde
e das USP;
Elaboração do Plano Regional de Saúde 2015-2016.
Participação no Congresso Nacional de Saúde Pública, através da elaboração de um poster sobre a
distribuição geográfica da morbilidade por diabetes mellitus e hipertensão arterial registada no
SIARS.
Elaboração de posters no âmbito da comemoração dos 35 anos de SNS.
As atividades desenvolvidas correspondem na íntegra às atividades previstas em sede de Plano de Atividades
2014.
Relatório de
Atividades
2014
231 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
CAPÍTULO 5
| AVALIAÇÃO
Relatório de
Atividades
2014
232 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. Avaliação do Plano de Atividades por Unidade Orgânica
1. 1. Departamento de Gestão e Administração Geral
Quadro 124 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - DGAG
OE Objetivos Operacionais e Indicadores - DGAG Meta 2014
Resultado Classificação
OE 4
OOp 1 - Maximizar a utilização dos agrupamentos TNUD
1. Redução percentual do custo de TNUD face a 2013 10% 1% Não atingiu
OE 4
OOp 2 - Melhorar a eficiência operacional da execução orçamental da ARS Centro
2. Nível de execução orçamental da receita 95% 99% Superou
3. Nível de execução orçamental da despesa 95% 99% Superou
OE 4
OOp 3 - Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes
4. Índice de utilização de agrupamento de transporte de utentes por transporte efetuado
1,97 1,92 Atingiu QUAR
OE4 OOp 4 - Garantir a qualidade do parque das instalações e equipamentos da ARS Centro
5. Taxa de Execução do QREN - Projetos de Sever do Vouga e Ponte de Vagos 45% 17% Não atingiu QUAR
Fonte: ARS Centro
Nota: O indicador (5) “Taxa de Execução do QREN - Projetos de Sever do Vouga e Ponte de Vagos” é um indicador partilhado entre o
DGAG, o DIE e o DPC.
Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2014 = 60%
Relatório de
Atividades
2014
233 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 2. Departamento de Instalações e Equipamentos
Quadro 125 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - DIE
OE Objetivos Operacionais e Indicadores - DIE Meta 2014
Resultado Classificação
OE 4
OOp 1 - Garantir a qualidade do parque das instalações e equipamentos da ARS Centro
1. Percentagem de projetos de conservação/beneficiação ou de novos edifícios da ARS Centro cuja elaboração tem início no período máximo de 30 dias após tomada de conhecimento da decisão superior
100% 100% Atingiu
2. Taxa de atualização do estado de conservação dos edifícios, com idade superior a 20 anos, ocupados pela ARS Centro
80% 89% Superou QUAR
3. Taxa de Execução do QREN - Projetos de Sever do Vouga e Ponte de Vagos 45% 17% Não atingiu QUAR
OE 4
OOp 2 - Promover a otimização energética e a qualidade ambiental dos edifícios ocupados pela ARS Centro
4. Percentagem de edifícios objeto de proposta para revisão contratual que vise a redução dos encargos resultantes da potência contratada aos fornecedores de energia elétrica no total de edifícios ocupados pela ARS Centro
24% - -
OE 4
OOp 3 - Garantir a implementação de medidas de segurança de pessoas, instalações e equipamentos nos edifícios ocupados pela ARS Centro
5. Percentagem de edifícios ocupados pela ARS Centro objeto de levantamento das necessidades de medidas de autoproteção contra o risco de intrusão e contra o risco de incêndio
20% 100% Superou
OE 4
OOp 4 - Participar nos processos de licenciamento das unidades privadas de saúde assegurando as vistorias previstas na legislação aplicável, bem como a verificação da sua conformidade com as recomendações das entidades competentes
6. Percentagem de processos de licenciamento solicitados à ARS Centro iniciados no prazo máximo de 15 dias após respetiva solicitação ao DIE
100% 100% Atingiu
OE 4
OOp 5 - Prestar apoio técnico, no âmbito das instalações e equipamentos, aos hospitais do setor empresarial do Estado e/ou integrar as comissões de acompanhamento, de abertura e de avaliação de propostas destinadas ao financiamento, conceção, construção e exploração de novos hospitais
7. Percentagem de projetos de conservação/beneficiação ou de novos edifícios de hospitais do setor empresarial do Estado cuja elaboração tem início no período máximo de 30 dias após tomada de conhecimento da decisão superior
100% 100% Atingiu
Fonte: ARS Centro
Nota: O indicador (3) “Taxa de Execução do QREN - Projetos de Sever do Vouga e Ponte de Vagos” é um indicador partilhado entre o
DGAG, o DIE e o DPC.
Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2014 = 83%
Relatório de
Atividades
2014
234 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 3. Departamento de Planeamento e Contratualização
Quadro 126 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - DPC
OE Objetivos Operacionais e Indicadores - DPC Meta 2014
Resultado Classificação
OE 1
OOp 1 - Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada
1. Percentagem de utentes referenciados para consulta (CTH) atendidos em tempo adequado
75% 77% Superou QUAR
2. Diminuição do tempo médio de espera para cirurgia da região (meses) 5,5 5,7 Superou
3. Diminuição do tempo médio de espera para cirurgia da região, nos
doentes neoplásicos (meses) 2 2,4 Superou
4. Percentagem de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado 80% 80% Atingiu QUAR
5. Percentagem de utentes, referenciados como muito prioritários, com consulta realizada dentro do TMRG (≤30 dias)
70% 59% Não atingiu
OE 1
OOp 2 - Promover a adequação da oferta de CSP às necessidades da população servida pela ARS Centro
6. Taxa de utilização de consultas médicas - 3 anos 87% 87% Atingiu QUAR
OE 4
OOp 3 - Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de cuidados de saúde
7. Demora média do internamento nos hospitais EPE na região (dias) 7,6 8,0 Não atingiu
8. Taxa de reinternamento em 30 dias 8,2% 8,8% Não atingiu
9. Percentagem de crianças com 1 ano com acompanhamento adequado 37% 50% Superou QUAR
10. Percentagem de partos vaginais realizados com analgesia epidural 75,8% 78,0% Superou QUAR
11. Percentagem de visitas às UCCI 40% 45% Superou
12. Percentagem de áreas de prestação com fichas técnicas validadas dos contratos de convenções vigentes
50% 52% Superou
OE 4
OOp 4 - Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região
13. Custo médio de medicamentos prescritos (PVP) por utilizador (CSP) 206,52 €
14. Custo médio de medicamentos faturados (PVP) por utilizador (CSP) 172 € 176,22 Não atingiu QUAR
15. Custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS (CSP) 47,5 € 51,54 € Não atingiu QUAR
16. Peso dos custos com MCDT no setor público, face ao custos de MCDT no setor público e privado
3% 1% Não atingiu
17. Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos no total de embalagens consumidas (CSP)
40% 41% Superou QUAR
18. Número de hospitais devolvidos às Misericórdias 1 1 Atingiu
19. Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado,
no total de doentes tratados 20 34,4 Superou QUAR
Relatório de
Atividades
2014
235 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
continuação
OE Objetivos Operacionais e Indicadores - DPC Meta 2014 Resultado Classificação
OE 3 OOp 5 - Consolidar a reforma dos CSP
20. Percentagem de utentes inscritos em USF 30% 30% Atingiu QUAR
OE 1 OOp 6 - Planear e agilizar a implementação da RNCCI
21. Aumentar o número de doentes referenciados para a RNCCI 7.404 8.348 Superou
22. Taxa média de ocupação de camas nas unidades de internamento 92% 93% Superou
23. Fazer pelo menos uma reunião por Distrito com as ECL e EGA 6 6 Atingiu
24. Número de doentes admitidos nas UCC da RNCCI 6.120 6.423 Superou QUAR
25. Número de camas disponíveis na RNCCI 2.028 2.036 Superou
26. Número de ECCI em funcionamento 42 51 Superou
27. Número de lugares disponíveis nas ECCI 971 792 Não atingiu
OE 4 OOp 7 - Garantir a qualidade do parque das instalações e equipamentos da ARS
Centro
28. Taxa de Execução do QREN - Projetos de Sever do Vouga e Ponte de Vagos
45% 17% Não atingiu QUAR
Fonte: ARS Centro
Notas:
1. O indicador (20) “Percentagem de utentes inscritos em USF” é um indicador partilhado entre o DPC e a ERA.
2. O indicador (28) “Taxa de Execução do QREN - Projetos de Sever do Vouga e Ponte de Vagos” é um indicador partilhado entre o
DGAG, o DIE e o DPC.
No âmbito do Plano de Atividades 2014, nomeadamente no OOP 4, a ARS Centro definiu como um dos
indicadores a monitorizar o “Custo médio de medicamentos prescritos (PVP) por utilizador”, porém, por
questões informáticas foi impossível fazer o acompanhamento desejado ao longo do ano. No SIARS os dados
relativos ao mês de março apenas estiveram disponíveis em setembro, o que condicionou a elaboração dos
relatórios de monitorização. Por este motivo, sem possibilidade de resolução por parte da ARS Centro,
solicitou-se à DGS a alteração daquele indicador pelo indicador “Permilagem de doentes sinalizados para a
RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes tratados”, no sentido de manter a ótica de melhorar a
sustentabilidade económico-financeira. A alteração foi devidamente autorizada e a melhoria deste indicador
permitiu, para além de ganhos clínicos, uma redução nos custos de internamento, contribuindo para a
sustentabilidade das instituições hospitalares.
Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2014 = 71%
Relatório de
Atividades
2014
236 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 4. Departamento de Recursos Humanos
Quadro 127 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - DRH
OE Objetivos Operacionais e Indicadores - DRH Meta 2014
Resultado Classificação
OE 1
OOp 1 - Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada
1. Número de relatórios de atualização do inventário de todos os profissionais de saúde no ativo, por idade e local de trabalho
2 2 Atingiu QUAR
OE 5
OOp 2 - Atualizar o painel de indicadores relativos à entrada e saída de pessoal na ARS Centro
2. Número de relatórios elaborados 12 14 Superou
OE 5
OOp 3 - Assegurar a formação a todos os profissionais, na respetiva área profissional
3. Percentagem de profissionais que obtiveram formação na respetiva área profissional, no período de 2011-2014
60% 86% Superou QUAR
OE 5
OOp 4 - Melhorar a comunicação e informação entre o DRH e os ACES
4. Número de reuniões realizadas com os ACES 8 10 Superou
Fonte: ARS Centro
Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2014 = 100%
Relatório de
Atividades
2014
237 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 5. Departamento de Saúde Pública
Quadro 128 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - DSP
Indicadores - DSP Meta 2014 Resultado Classificação
Programa Nacional para a Diabetes
1. Proporção de utentes com diabetes, com o último registo de HgbA1c ≤8,0% 53% 55% Atingiu QUAR
2. Percentagem de equipas multidisciplinares (médicos de família e enfermeiros) com consulta de diabetes autónoma
100% 98,4% Atingiu
3. Percentagem de Hospitais/CH/ULS com consultas multidisciplinares da Unidade Integrada da Diabetes
30% 100% Superou
4. Proporção de utentes com diabetes com registo de HgbA1c ≥6,5% e ≤8,0% 41% 39,2% Atingiu
5. Prevalência da diabetes na região Centro (%) 8,5% 7,6% Atingiu
6. Proporção de utentes com diabetes mellitus com exame oftalmológico no último ano
22% 23,2% Atingiu
7. Taxa de cobertura da retinopatia diabética na ARS Centro 25% 10% Não atingiu
Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA
8. Percentagem de CS que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH
30% 31% Atingiu QUAR
9. Percentagem de ACES|ULS com capacidade para efetuar teste rápido para deteção da infeção por VIH
90% 100% Superou
10. Percentagem de Hospitais/CH/ULS que seguem doentes com infeção VIH e asseguram a distribuição de preservativos nas suas unidades
90% 100% Superou
11. Percentagem de doentes que iniciam TARc com um regime de 1ª linha de acordo com NOC “Abordagem terapêutica inicial da infeção por vírus de imunodeficiência humana de tipo 1 (VIH-1) em adultos e adolescentes”
≥95% n. d. -
5. Percentagem de doentes que iniciam TARc e que apresentam carga vírica indetetável ao fim de 12 meses
≥85% n. d. -
6. Percentagem de testes confirmatórios positivos para o VIH no total de testes de deteção do VIH, efetuados pelos CS dos ACES|ULS (não engloba os testes rápidos)
0,6% 0,5% Atingiu
7. Percentagem de casos VIH positivos detetados nos doentes TB pelos CDP 7% 8,5% Superou
8. Percentagem de casos VIH positivos detetados pelos CAD 0,8% 0,9% Atingiu
9. Taxa de incidência da infeção VIH/SIDA por 100.000 habitantes 7 8 Atingiu
10. Percentagem de atendimentos efetuados pelos CAD a população mais vulnerável: migrantes, homens que têm sexo com homens, trabalhadores/utilizadores de sexo pago e utilizadores de drogas
21% 18% Atingiu
11. Percentagem de ACES com o programa de troca de seringas implementado 100% 100% Atingiu
12. Percentagem de CS com troca de seringas 10% 16,7% Superou
Relatório de
Atividades
2014
238 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
continuação
Indicadores - DSP Meta 2014 Resultado Classificação
Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo
1. Percentagem de ACES e ULS com oferta de pelo menos 5 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica
56% 55,6% Atingiu QUAR
2. Percentagem de inscritos ≥10 anos com quantificação dos hábitos tabágicos no último ano
8% 6% Atingiu
3. Percentagem de ACES com oferta de apoio intensivo à cessação tabágica 10% 89% Não atingiu
4. Percentagem de ACES a implementar o Projeto “In-dependências” (iniciativa estruturada)
56% 67% Superou
Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável
1. Taxa de cobertura do Projeto pão.come nos concelhos da região de saúde do Centro
93% 96% Superou QUAR
2. Taxa de cobertura do Projeto sopa.come nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico da região de saúde do Centro
14% 21% Superou QUAR
3. Percentagem de entidades que aceitaram fazer parte do NRAOL 80% 64% Não atingiu
4. Percentagem de utentes com idade igual ou superior a 14 anos com índice de massa corporal registado nos últimos 3 anos
45% 44% Atingiu
5. Percentagem de concelhos da região de saúde do Centro onde está a ser aplicado o Projeto Oleovitae
35% 31% Não atingiu
Programa Nacional para a Saúde Mental
1. Número de novas unidades de saúde mental comunitária na ARS 2 1 Atingiu QUAR
2. Percentagem de utentes inscritos com registo de perturbação depressiva nos CSP (código P76 – Depressão e P03 – Sensação de Deprimido)
11% 11% Atingiu
Programa de Rastreio do Cancro da Mama
1. Percentagem de mulheres em idade elegível (45 a 69 anos) que realizaram rastreio do cancro da mama nos últimos 2 anos
69% 63,6% Não atingiu QUAR
Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero
1. Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro do colo do útero
57% 45,2% Não atingiu QUAR
Relatório de
Atividades
2014
239 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
continuação
Indicadores Meta 2014 Resultado Classificação
Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto
33. Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e recto, nos últimos 2 anos, na região Centro
7,0% 5,1% Não atingiu QUAR
Programa Nacional para as Doenças Respiratórias
34. Percentagem de utentes com diagnóstico de DPOC 4% 1,1% Não atingiu
35. Percentagem de ACES com oferta de espirometria realizada nos CSP em integração com a pneumologia hospitalar. Com aplicação em 4 ACES: Cova Beira, Baixo Mondego, Pinhal Litoral e Pinhal Interior Norte
44% (4 ACES)
22,2% (6 ACES)
Não atingiu
36. Número de projetos locais no âmbito da articulação e da melhoria de qualidade dos cuidados na área do síndrome de apneia do sono
Abranger pelo menos 6 USF/UCSP
da ARS Centro
1 Não atingiu
Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares
37. Percentagem de hipertensos (sem doença cardiovascular nem diabetes), com determinação de risco cardiovascular (3 A)
15,0% 28,0% Superou QUAR
38. Número de unidades de saúde com telemedicina e/ou telemonitorização 12 20 Superou
39. Percentagem de utentes inscritos no Portal do Utente 12,0% 11,0% Não atingiu
40. Percentagem de hipertensos com pressão arterial em cada semestre (ACES e ULS)
60,0% 47,0% Não atingiu
41. Percentagem de doentes com AVC referenciados para Unidades de AVC (reabilitação, fisioterapia, etc) *
30,0% 42,0% Superou
42. Taxa de mortalidade intra-hospitalar por EAM com supra ST * 6,0% 10,0% Superou
Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos
43. DDD (Dose Diária Definida) por 1 000 habitantes dia de consumo hospitalar de carbapenemes
0,1 n. a. -
44. DDD por 1000 habitantes dia de consumo de quinolonas na comunidade 2,7 n. d. -
45. Número de ACES com Campanha de Higiene das Mãos 6 9 Superou
46. Percentagem de ACES|ULS com centralização das atividades de esterilização, tratamento de roupas e gestão de resíduos
30% n. d. -
47. Percentagem de hospitais aderentes à vigilância de microrganismos resistentes (microrganismos problema e microrganismos alerta)
60% n. a. -
48. Pontos percentuais de redução do número de bacteriemias por MRSA por 1000 dias de internamento em relação a 2012
5 n. a. -
49. Taxa de bacteriemias por MRSA no total de bacteriemias por Staphylococcus aureus
0,58 n. a. -
Relatório de
Atividades
2014
240 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
continuação
Indicadores - DSP Meta 2014 Resultado Classificação
Programa Nacional de Saúde Escolar
1. Percentagem de alunos do pré-escolar abrangidos por SE 85% 71% Não atingiu
2. Percentagem de alunos do 1º CEB abrangidos por SE 88% 84% Não atingiu
3. Percentagem de alunos do 2º CEB abrangidos por SE 67% 73% Superou
4. Percentagem de alunos do 3º CEB abrangidos por SE 65% 73% Superou
5. Percentagem de alunos do Secundário abrangidos por SE 55% 61% Superou
6. Percentagem de alunos que realizam a higiene oral no pré-escolar 10% 35% Superou
7. Percentagem de alunos que realizam a higiene oral no 1º CEB 5% 11% Superou
Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral
1. Taxa de utilização do 1.º cheque dentista no Projeto Saúde Oral em Crianças e Jovens no âmbito do PNPSO
54% 58% Superou QUAR
2. Taxa de utilização global de cheques dentista e referenciações para higiene oral (7/10/13 anos)
75% 76% Atingiu
3. Taxa execução PNSO – Referenciações Higienista Oral 67% 69% Superou
Programa Nacional de Prevenção de Acidentes
1. Taxa de adesão ao Projeto “Bebés, Crianças e Jovens em Segurança” 75 % 78% Superou
2. Taxa de adesão ao Projeto de Prevenção de Acidentes Domésticos com pessoas idosas “Com mais Cuidado”
25% 33% Superou
Programa Nacional de Vacinação
1. Taxa de cobertura vacinal da VASPR II aos 7 anos 98% 97,6% Atingiu QUAR
2. Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti-HPV
91% 90% Não atingiu QUAR
3. Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPaHibVIP 3), aos 2 anos 98% 98% Atingiu QUAR
4. Taxa de cobertura vacinal da DTPa (PNV cumprido) aos 2 anos 96% 97% Atingiu
5. Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 2 anos 97% 96% Atingiu
6. Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 7 anos 97% 96% Atingiu
7. Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 14 anos 96% 97% Superou
8. Taxa de cobertura vacinal da VIP 4, aos 7 anos 98% 97% Atingiu
9. Taxa de cobertura vacinal da VIP/VAP, aos 17 anos 98% 98% Atingiu
10. Taxa de cobertura vacinal da VIP, aos 17 anos 98% 98% Atingiu
11. Taxa de cobertura vacinal da Td, aos 25 anos 84% 86% Superou
12. Taxa de cobertura vacinal da Td, aos 65 anos 83% 85% Superou
13. Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados 93% 93% Atingiu
Relatório de
Atividades
2014
241 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
continuação
Indicadores - DSP Meta 2014 Resultado Classificação
Programa Nacional de Redução dos Problemas Ligados ao Álcool
1. Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos e com hábitos alcoólicos, a quem foi realizada consulta relacionada com alcoolismo nos últimos 3 anos
62% 57% Não atingiu
2. Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com quantificação dos hábitos alcoólicos nos últimos 3 anos
23% 32% Superou
3. Permilagem de utentes com codificação ICPC-2 de abuso crónico de álcool 13‰ 12,2‰ Atingiu
4. Permilagem de utentes com codificação ICPC-2 de abuso agudo de álcool 2‰ 1,3‰ Atingiu
Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose
1. Taxa de incidência da tuberculose por 100.000/hab na região Centro 10,5 12,0 Não atingiu QUAR
2. Percentagem de doentes com tuberculose (TB) com rastreio de VIH nos CDP 75% 76% Atingiu
Programa Nacional de Saúde Ocupacional
1. Percentagem de serviços externos de saúde no trabalho licenciados, face às solicitações
80% 100% Superou
2. Número de ACES com implementação de serviços de segurança e saúde no trabalho
3 2 Não Atingiu
Plano Estratégico do Baixo Carbono
1. Número de ACES e ULS que aplicam o manual de sustentabilidade da ARS Centro
7 5 Não atingiu
2. Caraterização de consumos dos hospitais, ACES e edifícios da ARS Centro (sede) 100% 100% Atingiu
3. Implementação do Manual de Boas Práticas 50% 55% Superou
4. Redução do consumo de energia elétrica e gás em todos os edifícios da ARS Centro (ACES, ULS, Hospitais e Sede)
13% n. d. -
5. Redução do consumo do consumo da água em todos os edifícios da ARS Centro (ACES, ULS, Hospitais e Sede)
8% n. d. -
6. Redução da produção de resíduos em todos os edifícios da ARS Centro (ACES, ULS, Hospitais e Sede)
0 n. d. -
Programa de Vigilância da Qualidade da Água - Vigilância de Qualidade das Águas Balneares Marítimas e Interiores
1. Percentagem de praias balneares na região Centro com avaliação da qualidade da água
90% 100% Superou
2. Percentagem de praias balneares na região Centro com avaliação das condições de segurança e funcionamento das instalações e envolventes
90% 86% Atingiu
Relatório de
Atividades
2014
242 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
continuação
Indicadores – DSP Meta 2014 Resultado Classificação
Programa de Vigilância da Qualidade da Água - Vigilância e Controlo da Qualidade da Água Mineral nos Estabelecimentos Termais
1. Percentagem de estâncias termais que antes da sua abertura disponibilizam os resultados analíticos conforme os programas de DGS
100% 82% Não atingiu
Programa de Vigilância da Qualidade da Água - Vigilância Sanitária nas Piscinas
1. Número de USP da região Centro com cadastro das piscinas atualizado 9 8 Não atingiu
2. Número de USP da região Centro que executam a vertente analítica do programa de acordo com as diretrizes constantes na circular normativa n.º 14 DA de 21.08.2009 DGS
9 9 Atingiu
3. Percentagem de piscinas que adotaram e implementaram o registo sanitário 80% 73% Não atingiu
Plano de Segurança e Prevenção de Riscos em Saúde Pública
1. Número de ACES que aplicam e preenchem a matriz básica da carta de risco ambiental
9 4 Não atingiu
Fonte: ARS Centro
Nota: No capítulo 4 (Áreas de Intervenção em Saúde) encontram-se descritas todas as atividades desenvolvidas por Programa,
resultados e respetiva classificação com maior detalhe.
Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2014 = 72%
Relatório de
Atividades
2014
243 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 6. Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências
Quadro 129 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - DICAD
OE Objetivos Operacionais e Indicadores - DICAD Meta 2014 Resultado Classificação
OE 1
OOp 1 - Elaborar o Plano Regional com vista à redução de CAD 2014/2016
1. Mês de apresentação do documento 11 10 Superou
OE 5
OOp 2 - Elaborar o diagnóstico regional para intervenção em CAD
2. Mês de apresentação do diagnóstico regional 11 11 Atingiu
OE 1
OOp 3 - Colaborar no planeamento, implementação, monitorização/avaliação das intervenções em contextos: comunitário, familiar, escolar, recreativo, laboral, rodoviário, prisional e desportivo
3. Apresentação de matriz técnico-normativa para as intervenções (meses) 6 3 Superou
4. Número de intervenções implementadas 60 83 Superou
5. Número de pessoas abrangidas 4.000 4.957 Superou
OE 5
OOp 4 - Colaborar com a Equipa de Saúde Escolar (DSP) na criação/adaptação, formação, implementação e avaliação de programas de prevenção em contexto escolar
6. Mês de apresentação de proposta de criação de equipa mista, formada por
profissionais da Saúde Escolar e da DICAD 3 1 Superou
7. Instrução do processo de certificação de formadores e de acreditação da
formação (meses) 9 3 Superou
8. Mês de apresentação de proposta de Programa de Prevenção na fase pré
escolar 7 3 Superou
OE 1
OOp 5 - Planear e agilizar a implementação da Rede Regional de Referenciação para os CAD
9. Número de reuniões com serviços participantes 6 6 Atingiu
OE 1
OOp 6 - Garantir respostas no âmbito da prevenção seletiva e indicada para os CAD
10. Número de utentes em prevenção seletiva e indicada 400 522 Superou
11. Número de atendimentos em prevenção seletiva e indicada 2.500 3.606 Superou
Fonte: ARS Centro
Relatório de
Atividades
2014
244 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
continuação
OE Objetivos Operacionais e Indicadores - DICAD Meta 2014 Resultado Classificação
OE 1
OOp 7 - Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas e comportamentos aditivos
12. Número de utentes atendidos em ambulatório nos Centros de Respostas
Integradas e na Unidade de Alcoologia 7.000 7.240 Superou QUAR
13. Taxa de ocupação das unidades de Internamento 80% 78% Não atingiu
OE 1
OOp 8 - Realizar rastreios de doenças infecciosas (VIH, HepB, HepC e Sífilis)
14. Taxa de utentes ativos rastreados para VIH com método ADR
(Aconselhamento, Deteção com teste rápido e Referenciação) 40% 63% Superou
15. Taxa de utentes ativos rastreados para HepB, HepC e Sífilis 30% 19% Não atingiu
OE 1
OOp 9 - Desenvolver estratégias de intervenção visando ressocialização, reabilitação e inserção em redes de suporte
16. Número de utentes com Plano Individual Inserção contratualizado 1.500 2.090 Superou
17. Número de entidades da região inscritas na Bolsa de Empregadores 100 317 Superou
OE 1
OOp 10 - Monitorizar o cumprimento dos requisitos das unidades de prestação de cuidados de saúde nos sectores social e privado na área das adições
18. Número de termos de responsabilidade emitidos 150 175 Superou
19. Número de utentes abrangidos 120 175 Superou
OE 5
OOp 11 - Melhorar e atualizar conhecimentos dos profissionais no âmbito dos CAD
20. Número de profissionais com ações de formação 100 126 Superou
Fonte: ARS Centro
Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2014 = 90%
Relatório de
Atividades
2014
245 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 7. Gabinete de Auditoria e Controlo Interno
Quadro 130 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - GACI
OE Objetivos Operacionais e Indicadores - GACI Meta 2014
Resultado Classificação
OE 5
OOp 1 - Monitorizar a implementação das medidas previstas no Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas
1. Mês de apresentação do relatório intercalar de monitorização à implementação das medidas previstas no Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas ao conselho diretivo
9 n.a. Não atingiu
(a)
OE 5
OOp 2 - Proceder à revisão dos manuais de controlo interno
2. Mês de submissão dos Manuais de Controlo Interno revistos ao conselho diretivo
12 n.a. Não atingiu
(b)
OE 5
OOp 3 - Implementar a bolsa de auditoria interna
3. Mês de submissão da Bolsa de Auditoria Interna à aprovação do conselho diretivo
6 - Não atingiu
(c)
OE 5
OOp 4 - Assegurar o Plano de Auditorias Programadas de Controlo Interno
4. Número de auditorias internas realizadas 6 7 Superou QUAR
OE 5
OOp 5 - Promover ações de sensibilização no âmbito do controlo interno
5. Número de ações de sensibilização realizadas no âmbito do controlo interno
2 2 Atingiu
OE 5
OOp 6 - Acompanhar e monitorizar follow-up das recomendações formuladas na sequência de controlo externo
6. Número de meses para submissão de relatório de
acompanhamento/monitorização após receção de recomendações decorrentes de controlo externo
6 6 Atingiu
Fonte: ARS Centro
Legenda:
a) No decorrer do ano, verificaram-se dificuldades em rececionar mensalmente e em tempo útil os contributos dos vários setores,
condicionando a atuação do GACI, impedindo que a meta fosse alcançada. Face a esta constatação, o Gabinete optou por planear a
elaboração do relatório para 2015, integrando-o na revisão do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas
(conforme Plano de Atividades para 2015).
b) Face às atividades de auditoria e avaliação de controlo interno desenvolvidas não foi possível finalizar a revisão dos manuais de
controlo interno.
c) Tendo sido reconsiderado o objetivo em sede de Plano de Atividades, assumiu o GACI não ser a sua implementação, neste
momento, uma prioridade. Perspetiva-se a sua reavaliação no decorrer do exercício de 2015.
Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2014 = 50%
Relatório de
Atividades
2014
246 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 8. Gabinete Jurídico e do Cidadão
Quadro 131 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - GJC
OE Objetivos Operacionais e Indicadores - GJC Meta 2014
Resultado Classificação
OE 5
OOp 1 - Promover a cidadania em saúde no exercício de direitos e deveres, mediante ações que visem dar a conhecer as funções do Gabinete do Cidadão, mas também uma melhor articulação dos Gabinetes do Cidadão das diferentes unidades de saúde com a ARS Centro
1. Variação face a 2013 da monitorização das exposições inseridas no Sistema de Gestão de Sugestões e de Reclamações
10% 10% Atingiu
OE 5
OOp 2 - Contribuir para a divulgação de boas práticas em matérias relacionadas com o Gabinete Jurídico e do Cidadão
2. Elaboração de circulares normativas/informativas visando a melhoria dos serviços e procedimentos (vertentes Gabinete Jurídico e Observatório Regional)
3 3 Atingiu
3. Número de FAQ relevantes para os ACES no âmbito de matérias relacionadas com Gabinete Jurídico e do Cidadão
5 5 Atingiu QUAR
4. Elaboração de manual de procedimentos relativo a arrendamento e acidentes de viação (meses)
9 0 Não atingiu
Fonte: ARS Centro
Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2014 = 75%
Relatório de
Atividades
2014
247 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 9. Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações
Quadro 132 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - GSIC
OE Objetivos Operacionais e Indicadores - GSIC Meta 2014
Resultado Classificação
OE 5
OOp 3 - Implementar o Sistema Biométrico de Controlo de Assiduidade
1. Percentagem de estabelecimentos da ARS Centro com implementação do Sistema Biométrico de Controlo de Assiduidade
80% 87% Superou QUAR
Fonte: ARS Centro
Evidencia-se que em sede de Plano de Atividades 2014, o GSIC apresentou cinco indicadores, que se
traduziam em dois objetivos operacionais, nomeadamente:
Implementar o Projeto da Plataforma Única dos CSP da ARS Centro;
Melhorar a operacionalização das tecnologias de informação e comunicação, com vista à redução de
custos e ganhos de eficiência e eficácia.
Estes objetivos tinham como meta implementar o Projeto da Plataforma Única dos CSP em 50% dos ACES e
Serviços Centrais da ARS Centro durante 2014, pressupondo que o equipamento que seria necessário
adquirir estaria disponível a partir de março de 2014.
No entanto, não sendo da competência da ARS Centro a aquisição dos equipamentos informáticos, mas sim
dos SPMS, como Unidade Ministerial de Compras para a área das Tecnologias de Informação e Comunicação
no Ministério da Saúde, a ARS Centro deixou de ter intervenção direta no processo de compra. Efetivamente,
o processo de aquisição do equipamento foi sendo sucessivamente prorrogado no tempo.
Pelos motivos totalmente alheios à possibilidade de intervenção da ARS Centro, propôs-se à DGS, a inclusão
do novo objetivo “Implementar o Sistema Biométrico de Controlo de Assiduidade” e que foi devidamente
aceite no QUAR.
Assim, por substituição dos cincos indicadores, um dos quais inserido no QUAR, o GSIC passou a ser avaliado
unicamente pelo indicador “Percentagem de estabelecimentos da ARS Centro com implementação do
Sistema Biométrico de Controlo de Assiduidade”.
Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2014 = 100%
Relatório de
Atividades
2014
248 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
1. 10. Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários
Quadro 133 | Avaliação Plano de Atividades 2014 - ERA
OE Objetivos Operacionais e Indicadores - ERA Meta 2014
Resultado Classificação
OE3 OOp 1 - Colaborar com o DPC na implementação da contratualização com as UCC
1. Percentagem de UCC que integram o projeto piloto de contratualização 10% 0% Não atingiu
OE3 OOp 2 - Concluir a avaliação e implementação das candidaturas a UCC
2. Percentagem de candidaturas a UCC com parecer técnico emitido 100% 95% Não atingiu
OE3 OOp 3 - Colaborar no processo de instalação de USF e UCC em concelhos onde não foram formalizadas candidaturas
3. Percentagem de concelhos sem USF ou UCC 60% 27% Superou
OE3 OOp 4 - Acompanhar pelo menos uma vez por ano todas as USF e UCC em atividade
4. Percentagem de unidades (USF e UCC) com visita de acompanhamento durante o ano
95% 100% Superou
5. Percentagem de Planos de Acompanhamento Interno recebidos, sujeitos a avaliação
100% 100% Atingiu
OE3 OOp 5 - Fomentar e apoiar a criação de novas USF
6. Percentagem de candidaturas a USF em processo de avaliação há mais de 12 meses
8% 25% Não atingiu
OE3 OOp 6 - Realizar reuniões regulares com os coordenadores das unidades funcionais
7. Número anual de reuniões com coordenadores de unidades funcionais 7 4 Não atingiu
OE3 OOp 7 - Apoiar as unidades funcionais e direções dos ACES (diretores executivos e conselho clinico) em processos de governação clínica e gestão de proximidade
8. Percentagem de CCS apoiados pela ERA na governação clínica e gestão de proximidade
80% 0% Não atingiu
OE 3
OOp 8 - Consolidar a reforma dos CSP
9. Percentagem de utentes abrangidos por UCC 51% 82% Superou QUAR
10. Percentagem de utentes inscritos em USF 30% 30% Atingiu QUAR
Fonte: ARS Centro
Nota: O indicador “Percentagem de utentes inscritos em USF” é um indicador partilhado entre o DPC e a ERA.
Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2014 = 50%
Relatório de
Atividades
2014
249 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
2. Avaliação do QUAR
O ano de 2014 traduziu-se numa avaliação final positiva, tal como se encontra evidenciado no capítulo 1
(vide quadros 1, 2, 3, 4, 5) e no presente capítulo (quadro 134).
Para atingir os 5 OE enunciados no capítulo 1 foram definidos 24 OOp, repartidos por 3 áreas distintas:
eficácia, eficiência e qualidade, com pontuação de 25%, 30% e 45%, respetivamente.
Eficácia
Para medir a eficácia, foram estabelecidos 8 OOp, avaliados através de 9 indicadores. Todos os indicadores, e
por sua vez, todos os OOp nesta área foram atingidos ou superados, tendo sido obtida a pontuação final de
28%, o que significa que houve uma superação de 3 p.p. face ao expectável.
Ao nível da eficácia, o melhor resultado esteve relacionado com o esforço efetuado pelos médicos de família
para melhorar o diagnóstico da hipertensão arterial. Essa melhoria do diagnóstico induz, necessariamente, à
promoção da vigilância e controlo das doenças cardiovasculares, objetivo fundamental desta ARS, pois
constituem um fator de risco para a saúde. Concretamente, procurou-se aumentar o número de hipertensos
(sem doença cardiovascular nem diabetes) com determinação de risco cardiovascular, e os bons resultados
que se conseguiram alcançar também foram promovidos pelo facto de este ser um dos indicadores
escolhidos no processo de contratualização com as unidades de saúde.
Eficiência
Ao nível da eficiência, foram definidos 8 OOp e 15 indicadores. A taxa de realização global foi de 32%, o que
significa que houve uma superação de 2 p.p. face ao inicialmente previsto.
Apesar da maioria dos OOp terem sido atingidos, e até mesmo superados, existem dois OOp no qual, por
razões não imputáveis diretamente à ARS Centro, não foi obtido o resultado esperado, nomeadamente, o
relativo à implementação de programas de rastreio oncológico organizados para os cancros do colo do útero,
da mama e do cólon e reto e à redução da taxa de incidência de tuberculose.
Relativamente ao rastreio do cancro da mama, cuja implementação se mede através do indicador
“Percentagem de mulheres em idade elegível (45-69 anos) que realizam rastreio do cancro da
mama”, verificou-se que o resultado ficou aquém do desejado.
Relatório de
Atividades
2014
250 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
É preciso realçar que a gestão operacional do programa de rastreio do cancro da mama pertence ao
NRC/LPCC, sendo todas as atividades e circuitos definidos por esta entidade. Durante o ano de 2014,
porque se verificou através da monitorização, que a tendência da taxa de cobertura era de
diminuição, foram efetuadas várias reuniões, nas instalações da LPCC, para discutir as dificuldades,
definir procedimentos e formas de articulação, de modo inverter a situação.
Um dos constrangimentos identificado está relacionado com a dificuldade no acesso, tendo sido
sugerido à LPCC um alargamento de horário, para que se dê oportunidade às mulheres de fazer o
rastreio sem haver necessidade de se ausentarem ao trabalho, que no contexto atual, é difícil de
justificar. Realça-se que esta situação apenas poderá ser resolvida pela LPCC.
Também se identificou a necessidade de aperfeiçoar as listagens que são enviadas à LPCC com a
identificação das mulheres a serem convocadas (as listas extraídas do SINUS não têm código postal e
não existe acesso às listas do SIARS por CS - Unidade a partir da qual as mulheres são convocadas).
Igualmente, por parte da ARS Centro, se estão a envidar esforços para ultrapassar esta situação.
No que diz respeito ao rastreio do cancro do colo do útero, cujo resultado ficou aquém do esperado,
também se reconheceu que há necessidade de nos CS haver uma adequação de horários para este
tipo de consultas. Uma vez que as Unidades Funcionais estão, de uma forma geral, abertas entre as
8:00h e as 20:00h já foram realizadas reuniões com todos os Diretores Executivos dos ACES no
sentido de alertar para a necessidade de também ser promovido um alargamento de horário para as
consultas de rastreio.
No rastreio do cancro de colón e reto o resultado da taxa de cobertura também foi inferior ao
previsto. A ARS Centro promoveu várias reuniões com o CHUC e HDFF (iniciadas em maio de 2014),
com o objetivo integrar estas unidades hospitalares no processo de rastreio. Após reunidos todos os
consensos verificou-se um contratempo que impediu a implementação do projeto em 2014: para
garantir o fluxo de informação necessário a este processo de rastreio, os hospitais necessitam do
Sistema de Informação SiiMA Gastro, pelo que, foi solicitada a sua aquisição pela ARS aos SPMS. Esta
questão, ainda não resolvida, e que não depende da ARS Centro, impediu dar início ao rastreio com
estes dois hospitais em 2014, como estava delineado, o que inviabilizou alcançar a meta
preconizada.
Quanto ao objetivo em reduzir a taxa de incidência de tuberculose operacionalizado através da
promoção do diagnóstico precoce da tuberculose, o resultado foi superior ao esperado. No entanto,
sublinha-se que a região de saúde do Centro mantém o melhor valor de incidência de tuberculose do
Continente no ano de 2014.
Relatório de
Atividades
2014
251 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Relativamente aos objetivos de eficiência com um melhor resultado obtido destacam-se os relativos ao
desenvolvimento de políticas de promoção de alimentação saudável (OOp 11) e à consolidação da reforma
dos CSP (OOp 13).
Realça-se também que, embora tenha sido superado o OOp 15 – Contribuir, através dos processos de
planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de
cuidados de saúde da região, dois dos indicadores que o integram não foram atingidos.
O primeiro avalia o custo médio de medicamentos faturados (PVP) por utilizador (CSP) que nos
últimos anos tem apresentado uma tendência negativa, no entanto, em 2014 o valor foi superior ao
esperado. O facto de neste ano o número de médicos de família ser menor, inviabilizou os médicos
em funções, mais sobrecarregados, de dar a habitual atenção à prescrição. Também o aumento da
prescrição de novos medicamentos, particularmente anti-coagulantes e inibidores da DPP-4, têm
fomentado o aumento da despesa com medicamentos.
O segundo indicador diz respeito ao custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS (CSP) cujo
resultado também ficou aquém do esperado. Esta situação está relacionada com o facto de em 2014
ter havido alterações na prestação de convencionados e na tabela de preços em vigor.
Qualidade
Para avaliar a qualidade foram definidos 8 OOp e 12 indicadores. Todos os objetivos foram
atingidos / superados, sendo a taxa de realização global de 46%, o que significa que houve uma superação
de 1 p.p. face ao inicialmente conjeturado.
O objetivo que se destaca com uma melhor taxa de realização está relacionado com a promoção da melhoria
da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de cuidados de saúde (OOp19), tendo os
mecanismos de contratualização contribuído de forma acentuada para este resultado.
Evidencia-se que no OOp 17, relativo à aplicação do Programa Nacional de Vacinação, apesar de ter sido
atingido, um dos indicadores, relativo à cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou
vacinação anti-HPV, não alcançou o valor planeado. Concorreu para tal o facto de a partir de 1 de outubro de
2014, e tendo em conta a norma n.º 16/2014 da DGS de 1.10.2014, a população alvo de vacinação contra
HPV ter sido alargada a mais 3 coortes (10 a 12 anos). As equipas de vacinação dotadas dos mesmos meios e
recursos tiveram que alargar a vacinação àquelas coortes e responder, consequentemente, às solicitações
dos utentes que de imediato acorreram às unidades de saúde para vacinação das suas filhas. Importa referir
que esta norma entrou em vigor no momento em que habitualmente se inicia a vacinação contra a gripe
sazonal – época 2014/15, o que acabou por agravar a situação.
Relatório de
Atividades
2014
252 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Relativamente ao OOp 20, que promove a garantia da qualidade do parque das instalações e equipamentos
da ARS Centro, embora tenha apresentado um bom resultado, integra um indicador que não foi atingido. A
taxa de execução em 2014 do QREN – Projetos de Sever do Vouga e Ponte de Vagos ficou muito aquém do
esperado. Esta situação, alheia á possibilidade de intervenção da ARS Centro, é consequência de
constrangimentos de índole financeira, sentidos pela empresa adjudicatária, que impediram a execução das
empreitadas dentro do prazo acordado.
Relativamente à autoavaliação final, a pontuação atingida resume-se no quadro seguinte. Verifica-se que
dos 24 OOp, 8 objetivos (33%) foram superados,15 foram atingidos (63%) e 1 não foi atingido (4%). Assim, de
acordo com o disposto na alínea b) do n.º 1 do art.º 18 da lei n.º 66 – B/2007 de 28 de dezembro, classifica-
se como SATISFATÓRIO o desempenho da ARS Centro no ano 2014, sendo a sua taxa de realização média
dos objetivos de 106%.
Relatório de
Atividades
2014
253 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Quadro 134 | Autoavaliação final do QUAR 2014
Fonte: ARS Centro
Parâmetro Peso
Parâmetro Objetivo Operacional Peso
Taxa de
Real ização do
Objetivo
Taxa de
Real ização
Parâmetro
Taxa de
Real ização
Global
OOp1: Planear e agi l i zar a implementação da Rede Nacional Cuidados
Continuados e Integrados (RNCCI) (OE 1) (Relevante)20% 21%
OOp2: Manter a capacidade de oferta em resposta hospita lar programada (OE 1) 10% 10%
OOp3: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de
substâncias ps icoativas e comportamentos aditivos (OE 1) (Relevante)15% 15%
OOp4: Promover a vigi lância e controlo das doenças cardiovasculares (OE 2)
(Relevante)20% 27%
OOp5: Promover a vigi lância e controlo da doença diabética (OE 2) (Relevante) 15% 17%
OOp6: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica
(OE 2)10% 10%
OOp7: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE 2) 5% 5%
OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Ora l
(OE 2)5% 5%
OOp9: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde primários às
necess idades da população servida pela ARS Centro (OE 1)5% 5%
OOp10: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos
organizados para os cancros do colo do útero, da mama e do cólon e reto (OE 2)5% 4%
OOp11: Desenvolver uma pol i tica de promoção de a l imentação saudável (OE 2) 10% 12%
OOp12: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE 2) 10% 9%
OOp13: Consol idar a reforma dos CSP (OE 3) (Relevante) 30% 35%
OOp14: Melhorar o s is tema de gestão de transporte de doentes (OE 4) 5% 5%
OOp15: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratual ização,
para a sustentabi l idade económico-financeira dos prestadores de cuidados de
saúde da região (OE 4)
10% 11%
OOp16: Elaborar e manter atual izado o inventário de todos os profiss ionais no
ativo, por idade e loca l de trabalho (OE 5) (Relevante)25% 25%
OOp17: Promover a apl icação do Programa Nacional de Vacinação (OE 2)
(Relevante)15% 15%
OOp18: Implementar Unidades de Saúde Mental na Comunidade (OE 2)
(Relevante)10% 10%
OOp19: Promover a melhoria da qual idade e do desempenho ass is tencia l dos
prestadores de cuidados de saúde (OE 4) (Relevante)10% 12%
OOp20: Garanti r a qual idade do parque das insta lações e equipamentos da ARS
Centro (OE 4) (Relevante)15% 15%
OOp21: Assegurar a formação a todos os profiss ionais , na respetiva área
profiss ional (OE 5)5% 6%
OOp22: Assegurar o Plano de Auditorias programadas de controlo interno (OE 5)
(Relevante)20% 20%
OOp23: Implementar o Sis tema Biométrico de Controlo de Ass iduidade (OE 5) 5% 5%
OOp24: Contribuir para a divulgação de boas práticas em matérias relacionadas
com o Gabinete Jurídico e do Cidadão (OE 5) (Relevante)20% 20%
Qual idade 45% 46%
106%
Eficácia 28%
Eficiência 30% 32%
25%
Relatório de
Atividades
2014
254 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
ANEXO
|Balanço Social
Código
Serviço / Entidade:
Em 1 de Janeiro 20144498
Em 31 de Dezembro 20144304
Nome
José Manual Pereira
Tel: 239 796 840
E-mail:
Data
Nota: Em caso de processo de fusão/reestruturação da entidade existente a
31/12/2014 indicar o critério adotado para o registo dos dados do Balanço
Social 2014 na folha "critério"
MINISTÉRIO DA SAÚDE
BALANÇO SOCIAL
Decreto-Lei nº 190/96, de 9 de Outubro
2014
IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO / ENTIDADE
ARS do Centro, IP
16/03/2015
NÚMERO DE PESSOAS EM EXERCÍCIO DE FUNÇÕES NO SERVIÇO
(Não incluir Prestações de Serviços)
Contacto para eventuais esclarecimentos
Mª Júlia Carvalho
Notas Explicativas:
Critério adotado (descrição da entidade):
Em caso de processo de fusão/reestruturação da entidade existente a 31/12/2014 deverá ser
indicado o critério adotado para o registo dos dados do Balanço Social 2014.
Por exemplo: caso de uma entidade que resulta da fusão de 2 entidades, em que a nova entidade
iniciou o seu funcionamento a 1 de junho 2014:
Deverá registar os dados da entidade nova referente ao período de 1 junho a 31 dezembro,
especificando em baixo na descrição da entidade a data de início da nova entidade e o número de
trabalhadores em exercício de funções nessa data, em substituição do n.º de trabalhadores a 1 de
janeiro 2014 na folha de identificação.
Caso este critério não seja aplicável para algum dos quadros, deverá também ser descrita
neste campo de descrição o critério adotado.
ÍNDICE DE QUADROS
CAPÍTULO 1 - RECURSOS HUMANOS
Quadro 1: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e género
Quadro 1.1: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, em situação de mobilidade geral
Quadro 1.2: Contagem de horas normais efetuadas por grupo/cargo/carreira
Quadro 2: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género
Quadro 3: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de antiguidade e género
Quadro 4: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e género
Quadro 5: Contagem dos trabalhadores estrangeiros por grupo/cargo/carreira, segundo a nacionalidade e género
Quadro 6: Contagem de trabalhadores portadores de deficiência por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género Quadro 7: Contagem dos trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por grupo/cargo/carreira e género, segundo o modo de ocupação do posto de trabalho ou
modalidade de vinculação
Quadro 8: Contagem das saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género
Quadro 9: Contagem das saídas de trabalhadores contratados, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género
Quadro 10: Contagem dos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento
Quadro 11: Contagem das mudanças de situação dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo e género
Quadro 12: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de horário de trabalho e género
Quadro 13: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de trabalho (PNT) e género
Quadro 13.1: Contagem do pessoal médico, segundo o regime e horário de trabalho
Quadro 13.2: Contagem dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira, com e sem dedicação exclusiva
Quadro 14: Contagem das horas de trabalho extraordinário, por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de prestação do trabalho e género
Quadro 14.1: Contagem das horas de trabalho nocturno, normal e extraordinário, por grupo/cargo/carreira, segundo o género
Quadro 15: Contagem dos dias de ausências ao trabalho durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de ausência e género
Quadro 16 : Contagem dos trabalhadores em greve, por escalão de PNT e tempo de paralisação
CAPÍTULO 2 - REMUNERAÇÕES E ENCARGOS
Quadro 17: Estrutura remuneratória, por género
Quadro 17: C - Remunerações mensais ilíquidas (brutas) por Grupo/Cargo/Carreira (exluir prestações de serviços)
Quadro 18: Total dos encargos com pessoal durante o ano por grupo/cargo/carreira
Quadro 18.1: Suplementos remuneratórios por grupo/cargo/carreira
Quadro 18.2: Encargos com prestações sociais
Quadro 18.3: Encargos com benefícios sociais
CAPÍTULO 3 - HIGIENE E SEGURANÇA
Quadro 19: Número de acidentes de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa, por género
Quadro 20: Número de casos de incapacidade declarados durante o ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente de trabalho
Quadro 21: Número de situações participadas e confirmadas de doença profissional e de dias de trabalho perdidos
Quadro 22: Número e encargos das actividades de medicina no trabalho ocorridas durante o ano
Quadro 23: Número de intervenções das comissões de segurança e saúde no trabalho ocorridas durante o ano, por tipo
Quadro 24: Número de trabalhadores sujeitos a acções de reintegração profissional em resultado de acidentes de trabalho ou doença profissional
Quadro 25: Número de acções de formação e sensibilização em matéria de segurança e saúde no trabalho
Quadro 26: Custos com a prevenção de acidentes e doenças profissionais
CAPÍTULO 4 - FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Quadro 27: Contagem relativa a participações em acções de formação profissional durante o ano, por tipo de acção, segundo a duração
Quadro 28: Contagem relativa a participações em acções de formação durante ano por grupo / cargo / carreira, segundo o tipo de acção
Quadro 29: Contagem das horas despendidas em formação durante o ano, por grupo / cargo / carreira, segundo o tipo de acção
Quadro 30: Despesas anuais com formação
CAPÍTULO 5 - RELAÇÕES PROFISSIONAIS
Quadro 31: Relações profissionais
Quadro 32: Disciplina
BALANÇO SOCIAL 2014
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F T
Representantes do poder legislativo e de orgãos
executivos0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 3 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 4 0 0 0 0 0 0 0 0 7 4 11 0 0 0 0 0 0 0
Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 46 148 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 47 148 195 0 0 2 1 2 1 3
Assistente técnico 0 0 0 0 0 0 0 0 118 820 6 56 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 124 877 1.001 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção
Médica)0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 0 0 0 0 53 424 3 43 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 56 467 523 0 0 0 0 0 0 0
Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 14 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14 7 21 0 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Médico 0 0 0 0 0 0 0 0 359 520 21 21 74 201 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 454 742 1.196 0 0 8 2 8 2 10
Enfermeiro 0 0 0 0 0 0 0 0 140 966 3 10 0 0 0 0 0 0 2 12 0 0 0 0 145 988 1.133 0 0 2 11 2 11 13
Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 8 44 4 18 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 63 75 0 0 0 0 0 0 0
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 0 0 0 33 108 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 113 146 0 0 0 0 0 0 0
Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 2 1 0 0 0 0 0 0 771 3.037 37 153 74 202 8 4 0 0 2 13 0 0 0 0 894 3.410 4.304 0 0 12 14 12 14 26
NOTAS:
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
c) Os totais dos quadros 1 ,2,3,4,12 e 13,17 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos.
TOTAL
P.Serviços
Quadro 1: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e género, em 31 de dezembro
Grupo/cargo/carreiral / Modalidades de
vinculação
Nomeação Definitiva
Nomeação Transitória
por tempo
determinado
Nomeação Transitória
por tempo
determinável
P.Serviços
(Tarefas)
P.Serviços
(Avenças)TOTAL
TOTAL
CT em Funções
Públicas por tempo
indeterminado
CT por tempo
indeterminado no
âmbito do código do
trabalho
Contrato a termo
resolutivo certo no
âmbito do código do
trabalho
Contrato a termo
resolutivo incerto no
âmbito do código do
trabalho
CT em Funções
Públicas a termo
resolutivo certo
CT em Funções
Públicas a termo
resolutivo incerto
Comissão de Serviço
no âmbito da LTFP
Comissão de Serviço
no âmbito do Código
do Trabalho
Cargo
Politico/Mandato
M F M F
Representantes do poder legislativo e de orgãos
executivos0 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0
Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0
Técnico Superior 1 0 0 0 1
Assistente técnico 1 9 2 11 23
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 1 1
Informático 0 0 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0
Médico 0 1 1 1 3
Enfermeiro 3 19 4 6 32
Téc. Superior de Saúde 0 1 0 0 1
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 1 0 0 1
Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0
Total 5 31 7 19 62
NOTAS:
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
C) Considerar, apenas, a mobilidade interna, que se opera entre entidades diferentes.
Quadro 1.1: Contagem dos trabalhadores por
grupo/cargo/carreira, em situação de mobilidade
geral, em 31 de dezembro
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15
de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de
dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de
Administração/Conselhos Directivos.
Total Grupo/cargo/carreira
Cedência de
interesse públicoMobilidade interna
Grupo/cargo/carreira
N.º de horas normais
efetivamente trabalhadas (Cargo
politico/Mandato, CTFP, CIT,
Comissão de serviços)
N.º de horas efetivamente
trabalhadas (Prestadores de
serviços - Tarefa/Avença)
Representantes do poder legislativo e de orgãos
executivos0,00 0,00
Dirigente Superior a) 8064,00 0,00
Dirigente intermédio a) 21008,00 0,00
Técnico Superior 390578,00 6240,00
Assistente técnico 2056032,00 694,00
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção
Médica)0,00 0,00
Assistente Operacional (Operário) 8064,00 0,00
Assistente Operacional (Outro) 1094760,00 0,00
Informático 41878,40 0,00
Pessoal de Investigação Científica 0,00 0,00
Doc. Ens. Universitário 0,00 0,00
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0,00 0,00
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0,00 0,00
Pessoal de Inspecção 0,00 0,00
Médico 2429763,50 12002,20
Enfermeiro 2273261,60 19256,00
Téc. Superior de Saúde 145656,20 0,00
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 295828,00 0,00
Outro Pessoal b) 0,00 0,00
Total 8.764.894 38.192
Quadro 1.2: Contagem de horas normais efetuadas por
grupo/cargo/carreira, durante o ano
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro
(republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do
Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos.
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
NOTAS:
Considerar o total de horas normais efetivamente trabalhadas por carreira/cargo durante o ano 2014 (de 1 de janeiro
a 31 de dezembro) - Não está incluido o trabalho extraordinário, férias e faltas).
Quadro 2: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género, em 31 de dezembro
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Representantes do poder legislativo e de orgãos
executivos0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 0 2 1 3 2 1 3
Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 2 0 0 1 1 3 0 1 0 1 0 0 0 7 4 11 7 4 11
Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 3 7 4 24 6 40 12 36 10 18 5 15 7 8 0 0 0 0 47 148 195 47 148 195
Assistente técnico 0 0 0 0 0 2 2 20 15 76 15 105 17 155 23 203 30 198 21 113 1 5 0 0 124 877 1.001 124 877 1.001
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 0 1 3 3 4 24 10 26 7 53 10 108 12 144 8 77 2 31 0 0 56 467 523 56 467 523
Informático 0 0 0 0 0 0 0 1 2 1 6 1 2 0 0 1 2 3 2 0 0 0 0 0 14 7 21 14 7 21
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Médico 0 0 0 0 35 130 45 128 24 52 17 45 10 26 28 49 155 178 131 128 9 6 0 0 454 742 1.196 454 742 1.196
Enfermeiro 0 0 0 0 2 8 30 163 15 170 16 210 32 199 29 147 16 75 5 14 0 2 0 0 145 988 1.133 145 988 1.133
Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 3 1 14 2 11 5 14 1 10 1 8 2 2 0 1 0 0 12 63 75 12 63 75
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 2 3 14 2 26 5 35 6 15 2 11 11 7 4 3 0 0 0 0 33 113 146 33 113 146
Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 37 143 86 339 68 388 77 475 91 498 104 548 236 628 181 346 14 45 0 0 894 3.410 4.304 894 3.410 4.304
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F T
Tarefas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0
Avenças 0 0 0 4 0 3 0 5 3 2 0 0 3 0 1 0 2 0 3 0 0 0 0 0 12 14 2612 14 26
Total 0 0 0 4 0 3 0 5 3 2 0 0 3 0 1 0 2 0 3 0 0 0 0 0 12 14 26 12 14 26
Idade média = (Soma das idades / Total de efectivos) : 47,78
NOTAS:
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
c) Os totais dos quadros 1 ,2,3,4,12 ,13 e 17 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.
SE Células a vermelho - Totais não
estão iguais aos do Quadro1
65-69 70 e maisGrupo/cargo/carreira / Escalão etário e género
Menos de 20 anos 20-24 25-29 30-34 TOTALTOTAL
35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64
Prestações de ServiçosMenos de 20 anos 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos.
65-69 70 e mais TOTALTOTAL
45-49 50-54 55-59 60-64
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Representantes do poder legislativo e de
orgãos executivos0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 2 1 3 2 1 3
Dirigente intermédio a) 0 1 0 0 1 2 0 1 1 0 1 0 2 0 2 0 0 0 7 4 11 7 4 11
Técnico Superior 5 7 3 15 11 51 8 35 7 16 3 11 4 6 4 7 2 0 47 148 195 47 148 195
Assistente técnico 2 6 12 74 25 160 15 154 15 157 4 51 11 127 24 82 16 66 124 877 1.001 124 877 1.001
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção
Médica)0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Outro) 0 4 5 50 15 59 11 78 12 51 3 24 5 99 1 71 4 31 56 467 523 56 467 523
Informático 0 0 1 2 4 0 5 1 0 1 0 0 1 1 1 2 2 0 14 7 21 14 7 21
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e
Secundário0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Médico 76 181 54 117 20 58 23 61 9 15 11 36 137 148 119 121 5 5 454 742 1.196 454 742 1.196
Enfermeiro 14 38 21 160 18 127 21 257 34 227 21 88 13 72 2 18 1 1 145 988 1.133 145 988 1.133
Téc. Superior de Saúde 0 0 4 21 2 16 2 6 1 10 1 2 0 7 2 1 0 0 12 63 75 12 63 75
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 2 3 19 6 39 6 29 0 9 2 3 14 8 1 3 1 1 33 113 146 33 113 146
Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 97 239 103 458 102 512 91 622 79 486 46 215 187 468 158 306 31 104 894 3.410 4.304 894 3.410 4.304
Nível médio de antiguidade = (Soma das antiguidades / Total de efectivos) : 20,64
NOTAS:
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
c) Os totais dos quadros 1 ,2,3,4,12 ,13,17 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.
SE Células a vermelho -
Totais não estão iguais aos
do Quadro1
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados
nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos.
TOTALTOTAL
Grupo/cargo/carreira/ Tempo
de serviço
até 5 anos 5 - 9 10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 ou mais anos
Quadro 3: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de antiguidade e género,
em 31 de dezembro
Quadro 4: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e género, em 31 de dezembro
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Representantes do poder legislativo e de orgãos
executivos0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 2 1 3
Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 4 0 0 0 0 7 4 11
Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 41 140 6 6 0 0 47 148 195
Assistente técnico 0 2 1 21 4 35 40 238 10 95 56 420 0 13 12 49 1 4 0 0 124 877 1.001
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Outro) 1 30 10 170 10 91 18 103 1 7 14 64 0 2 2 0 0 0 0 0 56 467 523
Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 4 0 1 0 8 6 0 1 0 0 14 7 21
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Médico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 428 653 24 89 2 0 454 742 1.196
Enfermeiro 0 0 0 2 1 1 2 18 0 1 1 36 34 276 105 635 2 19 0 0 145 988 1.133
Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 11 59 1 1 0 2 12 63 75
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 1 0 1 0 2 2 0 5 6 23 23 81 0 2 0 0 33 113 146
Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 1 32 11 193 16 127 61 359 14 105 75 525 41 317 639 1.628 34 122 2 2 894 3.410 4.304
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Tarefa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Avença 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 14 0 0 0 0 12 14 26
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 14 0 0 0 0 12 14 26
NOTAS:
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
c) Os totais dos quadros 1 ,2,3,4,12 ,13 e 17 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.
SE Células a vermelho - Totais não
estão iguais aos do Quadro1
Total11.º ano 12.º ano ou equivalente Bacharelato Mestrado Doutoramento TOTALLicenciatura
Grupo/cargo/carreira / Habilitação Literária
Menos de 4 anos de
escolaridade4 anos de escolaridade 6 anos de escolaridade 9.º ano ou equivalente
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos.
TOTALTotal
11.º ano 12.º ano ou equivalente Bacharelato Licenciatura Mestrado DoutoramentoGrupo/cargo/carreira / Habilitação Literária
Menos de 4 anos de
escolaridade4 anos de escolaridade 6 anos de escolaridade 9.º ano ou equivalente
M F M F M F M F
Representantes do poder legislativo e de orgãos
executivos0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente técnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Médico 3 5 0 0 4 3 7 8 15
Enfermeiro 0 4 1 0 0 0 1 4 5
Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 3 9 1 0 4 3 8 12 20
M F M F M F M F
Tarefas 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Avenças 1 0 0 1 0 0 1 1 2
Total 1 0 0 1 0 0 1 1 2
NOTAS:
CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
Considerar o total de trabalhadores estrangeiros, não naturalizados, em efectividade de funções no serviço em 31 de Dezembro, de acordo com a naturalidade;
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e
republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos.
Quadro 5: Contagem dos trabalhadores estrangeiros por grupo/cargo/carreira, segundo a
nacionalidade e género, em 31 de dezembro
Grupo/cargo/carreira
Proveniência do trabalhador
União Europeia CPLP Outros países TOTALTotal
TOTALTotal
Prestações de Serviços / Proveniência do
trabalhador
União Europeia CPLP Outros países
Quadro 6: Contagem de trabalhadores portadores de deficiência por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género, em 31 de dezembro
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Representantes do poder legislativo e de orgãos
executivos0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1
Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 2 3 5
Assistente técnico 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 4 1 6 3 10 1 7 3 5 0 2 0 0 9 34 43
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção
Médica)0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 3 1 0 3 0 4 0 1 0 0 4 10 14
Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Médico 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 1 4 8 19 8 6 0 0 0 0 19 30 49
Enfermeiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 5 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 15
Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 2 0 0 0 0 0 0 3 2 5
Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 1 2 0 1 2 0 8 2 12 8 22 12 32 13 16 1 3 0 0 39 96 135
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Tarefas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Avenças 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
NOTAS:
Considere o total de trabalhadores que beneficiem de redução fiscal por motivo da sua deficiência
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos.
TOTALTotal
35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69 70 e mais Grupo/cargo/carreira
Menos de 20 anos 20 - 24 25 - 29 30 - 34
35 - 39 70 e mais TOTALTotal
40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69 Prestações de Serviços
Menos de 20 anos 20 - 24 25 - 29 30 - 34
M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Representantes do poder legislativo e de orgãos
executivos0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Técnico Superior 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 2 4 4 5 9
Assistente técnico 0 0 0 1 2 7 0 0 0 0 0 0 0 4 0 7 2 19 21
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Outro) 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 4 0 6 6
Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Médico 5 27 0 1 2 4 0 0 0 0 0 0 2 2 17 60 26 94 120
Enfermeiro 1 2 0 0 6 7 1 2 0 0 0 0 1 3 0 16 9 30 39
Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 4 4
Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 6 31 0 3 10 20 1 5 1 0 0 0 4 9 19 92 41 160 201
Prestações de Serviços
(Modalidades de vinculação)M F Total
Tarefas 0 0 0
Avenças 6 8 14
Total 6 8 14
Considerar o total de efectivos admitidos pela 1ª vez ou regressados ao serviço entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro inclusive.
* Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública. No caso de orgãos autárquicos considere, ainda, os formandos do CEAGPA.
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
Quadro 7: Contagem dos trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por grupo/cargo/carreira e género, segundo o modo de ocupação do posto de
trabalho ou modalidade de vinculação
Comissão de serviço CEAGP* Outras situações TOTALTOTAL
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos.
Notas:
Grupo/cargo/carreira/
Modos de ocupação do posto de trabalho
Procedimento concursal Cedência Mobilidade interna
Regresso de licença sem
vencimento ou de período
experimental
Ausência superior a 6 meses
(situações não previstas nas
colunas existentes)
Quadro 8: Contagem das saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Representantes do poder legislativo e de
orgãos executivos0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
00 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Assistente técnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção
Médica)0 0 0 0 0 0 0 0
00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
00 0 0 0
Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e
Secundário0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
00 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Médico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Enfermeiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
NOTAS:
Incluir todos os trabalhadores em regime de Nomeação ao abrigo do art. 8 º e em Comissão de Serviço ao abrigo do art.9º da LTFP, aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
Licenças sem Vencimento
Ausência superior a 6
meses (situações não
previstas nas colunas
existentes)
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos.
Total
Cessação de comissão de
serviçoOutros
Fim da situação de
cedência de interesse
públicoGrupo/cargo/carreira/
Motivos de saída (durante o ano)
Morte Reforma/ /Aposentação Limite de idade TOTALFim da situação de
mobilidade interna
Conclusão sem sucesso do
período experimental Cessação por mútuo acordo
Exoneração a pedido do
trabalhador
Aplicação de pena
disciplinar expulsiva
Quadro 9: Contagem das saídas de trabalhadores contratados, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Representantes do poder legislativo e de
orgãos executivos0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1
Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Técnico Superior 0 0 0 0 3 2 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 3 4 7 8 15
Assistente técnico 0 2 0 0 14 67 0 0 0 0 2 6 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 10 16 88 104
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção
Médica)0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1
Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 3 46 0 0 0 0 1 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 15 4 70 74
Informático 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 2
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e
Secundário0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Médico 0 1 7 15 31 33 0 0 0 5 1 1 2 0 4 6 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 5 22 51 84 135
Enfermeiro 0 4 0 0 0 25 0 0 0 0 0 1 0 4 3 2 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 0 2 1 16 7 55 62
Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 4 1 1 0 0 0 0 2 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 6 6 12
Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 7 7 15 57 174 1 0 0 5 4 19 2 6 7 10 0 0 0 0 0 0 1 2 0 1 2 2 3 2 11 68 95 311 406
NOTAS:
Considerar os trabalhadores em Contratos de Trabalho em Funções Públicas e no âmbito do Código do Trabalho, nas modalidades de Contrato por Tempo Indeterminado e Contrato a Termo Resolutivo, Certo ou Incerto;
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
Total
Despedimento por
inadaptaçãoDespedimento colectivo
Despedimento
por extinção do posto de
trabalho
Fim da situação de
mobilidade interna
Fim da situação de
cedência de interesse
público
Outros Licenças sem VencimentoCaducidade (termo) Reforma/ /Aposentação Limite de idadeConclusão sem sucesso do
período experimental
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos.Agosto) ou no Código do Trabalho.
TOTAL
Revogação
(cessação por mútuo
acordo)
Resolução (por
iniciativa do trabalhador)
Denúncia
(por iniciativa do
trabalhador) Grupo/cargo/carreira /
Motivos de saída (durante o ano)
Morte
Ausência superior a 6
meses (não previstas nas
colunas existentes)
Grupo/cargo/carreira/
Dificuldades de recrutamento
Não abertura de
procedimento concursal
Impugnação do
procedimento concursal
Falta de autorização da
entidade competente
Procedimento concursal
improcedente
Procedimento concursal
em desenvolvimentoTotal
Representantes do poder legislativo e de orgãos
executivos0 0 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0
Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0
Técnico Superior 0 0 0 0 0 0
Assistente técnico 0 0 0 0 3 3
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 00
0
Informático 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0
Médico 0 0 0 0 9 9
Enfermeiro 0 0 122 0 0 122
Téc. Superior de Saúde 0 0 33 0 11 44
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 0
Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 155 0 23 178
- Para cada grupo, cargo ou carreira, indique o número de postos de trabalho previstos no mapa de pessoal, mas não ocupados durante o ano, por motivo de:
- não abertura de procedimento concursal, por razões imputáveis ao serviço;
- impugnação do procedimento concursal, devido a recurso com efeitos suspensivos ou anulação do procedimento;
- recrutamento não autorizado por não satisfação do pedido formulado à entidade competente;
- procedimento concursal improcedente, deserto, inexistência ou desistência dos candidatos aprovados;
- procedimento concursal em desenvolvimento.
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
Quadro 10: Contagem dos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por
grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento
Notas:
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º
64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos.Agosto) ou no Código do Trabalho.
M F M F M F M F M F M F
Representantes do poder legislativo e de orgãos
executivos0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2 2
Assistente técnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 3
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1
Informático b) 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Médico b) 1 0 0 0 0 0 8 16 1 3 10 19 29
Enfermeiro 0 0 0 0 0 0 2 0 3 3 5 3 8
Téc. Superior de Saúde b) 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 2
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2 2
Outro Pessoal c) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 1 0 0 0 0 0 11 16 5 15 17 31 48
Quadro 11: Contagem das mudanças de situação dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo e
género
Grupo/cargo/carreira/
Tipo de mudança
Promoções
(carreiras não revistas e
carreiras subsistentes)
Alteração obrigatória do
posicionamento
remuneratório (1)
Alteração do
posicionamento
remuneratório por opção
gestionária (2)
Procedimento concursalConsolidação da mobilidade
na categoria (3)TOTAL
Total
NOTAS:
(1) e (2) - Artigos 156º, 157º e 158º da LTFP, aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.
(3) - Artigo 99º da LTFP, aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.
b) Não incluir alterações de remuneração em periodo de formação.
c) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do
Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos) ou no Código do Trabalho.
M F M F M F M F M F M F M F M F
Representantes do poder legislativo e de orgãos
executivos0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 2 1 3
Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 4 7 4 11
Técnico Superior 7 36 23 23 4 8 0 38 0 0 7 39 6 4 47 148 195
Assistente técnico 71 523 11 35 17 262 12 25 0 3 11 28 2 1 124 877 1.001
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Outro) 35 334 4 2 9 87 1 25 3 11 4 8 0 0 56 467 523
Informático 5 1 7 6 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 14 7 21
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Médico 262 369 3 2 181 357 0 0 0 0 3 9 5 5 454 742 1.196
Enfermeiro 99 604 1 1 7 80 28 278 8 12 2 13 0 0 145 988 1.133
Téc. Superior de Saúde 4 28 0 3 3 4 2 9 0 0 2 18 1 1 12 63 75
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 22 76 0 0 8 19 3 17 0 0 0 1 0 0 33 113 146
Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 505 1.971 49 72 229 817 46 392 11 26 31 116 23 16 894 3.410 4.304
NOTAS:
*Artigo 110º da LTFP, aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
c) Os totais dos quadros 1 ,2,3,4,12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de
Administração/Conselhos Directivos) ou no Código do Trabalho.
Quadro 12: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de horário de trabalho e género, em
31 de DezembroSE Células a vermelho - Totais não
estão iguais aos do Quadro1
Grupo/cargo/carreiraRígido Flexível Desfasado Jornada contínua Trabalho por turnos Específico (*) Isenção de horário TOTAL
Total
M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Representantes do poder legislativo e de orgãos
executivos0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 3
Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 7 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 4 11
Técnico Superior 0 0 0 0 47 148 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 47 148 195
Assistente técnico 0 0 0 0 124 876 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 124 877 1.001
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 56 466 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 56 467 523
Informático 0 0 0 0 13 7 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14 7 21
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Médico 138 94 184 384 130 264 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 454 742 1.196
Enfermeiro 0 0 0 0 145 985 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 145 988 1.133
Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 12 63 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 63 75
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 33 112 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 33 113 146
Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 138 94 184 384 569 2.926 3 1 0 0 0 1 0 3 0 0 0 1 894 3.410 4.304
NOTAS:
PNT - Número de horas de trabalho semanal em vigor no serviço, fixado ou autorizado por lei. No mesmo serviço pode haver vários períodos normais de trabalho.
c) Os totais dos quadros 1 ,2,3,4,12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.
Quadro 13: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de trabalho (PNT) e género, em
31 de dezembroSE Células a vermelho - Totais não
estão iguais aos do Quadro1
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos) ou no Código
do Trabalho.
Grupo/cargo/carreira
TOTAL
Total
Semana de 4 dias
(D.L. 325/99)
17h30' 20 horas 24 horas
Regime especial
(D.L. 324/99)
PNT inferior ao praticado a tempo completo
28 horas
Tempo parcial ou outro
regime especial (*)
40 horas 17 h 30'
Tempo parcial ou outro
regime especial (*)
Outras Situações
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
(*) - Trabalho a tempo parcial ou outro regime especial , se inferior ao praticado a tempo completo.
Tempo parcial ou outro
regime especial (*)
M F
35 horas 42 horas
Tempo parcial ou outro
regime especial (*)Tempo completo
Indique para cada um dos horários de trabalho semanal, assinalados ou a assinalar, o número de trabalhadores que o praticam.
Grupo/cargo/carreira
Carreira médica
(Especialidades
hospitalares)
Carreira médica
(MGF)
Carreira médica
(Saúde Pública)Ano Comum
Área Profissional
de EspecializaçãoOutros Total
Sem dedicação exclusiva e 35 h (tempo completo) 4 166 0 0 0 0 170
Sem dedicação exclusiva e disponibilidade permanente 0 0 11 0 0 0 11
Com dedicação exclusiva e 35 h 0 7 0 0 0 0 7
Com dedicação exclusiva e 42 h 6 562 0 0 0 0 568
Com dedicação exclusiva e disponibilidade permanente 0 0 45 0 0 0 45
40 horas semanais 1 112 0 0 275 5 393
Outros 0 2 0 0 0 0 2
Total 11 849 56 0 275 5 1.196 1.196
(*) Este quadro não contempla as Prestações de Serviços
(**) O total deste quadro deve ser igual ao total de médicos do quadro 1
Quadro 13.1: Contagem do pessoal médico, segundo o regime e horário de trabalho
Grupo/cargo/carreiraCom dedicação
exclusivaSem dedicação exclusiva Total
Representantes do poder
legislativo e de orgãos
executivos
0 0 00
Dirigente Superior a) 0 3 3 3Dirigente intermédio a) 0 11 11 11Técnico Superior 0 195 195 195Assistente técnico 0 1.001 1.001 1.001
Assistente Operacional
(Auxiliar de Acção Médica)0 0 0
0Assistente Operacional
(Operário)0 0 0 0
Assistente Operacional (Outro) 0 523 523 523Informático 0 21 21 21Pessoal de Investigação
Científica0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens.
Básico e Secundário0 0 0
0Pessoal de Inspecção 0 0 0 0Médico 620 576 1.196 1.196Enfermeiro 0 1.133 1.133 1.133Téc. Superior de Saúde 0 75 75 75
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 146 146 146Outro Pessoal b) 0 0 0 0
Total 620 3.684 4.304 4.304
NOTAS:
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
c) O total do quadro (13.2) deve ser igual ao total do quadro 1 ( excluindo prestações de serviços)
Quadro 13.2: Contagem dos trabalhadores, por
grupo/cargo/carreira, com e sem dedicação
exclusiva
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15
de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de
dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de
Administração/Conselhos Directivos) ou no Código do Trabalho.
M F M F M F M F M F M F
Representantes do poder legislativo e de
orgãos executivos0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Dirigente Superior a) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Dirigente intermédio a) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Técnico Superior 0,00 3,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,50 3,50
Assistente técnico 1918,00 11672,83 2564,75 10060,91 3769,50 18828,42 1977,00 11217,00 538,00 2773,50 10767,25 54552,66 65319,91
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção
Médica)0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Assistente Operacional (Operário) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Assistente Operacional (Outro) 2276,76 7675,50 661,40 4580,16 397,00 19284,50 165,00 10784,50 496,50 2462,00 3996,66 44786,66 48783,32
Informático 0,00 15,36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15,36 15,36
Pessoal de Investigação Científica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Doc. Ens. Universitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e
Secundário0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Pessoal de Inspecção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Médico 15884,50 19064,39 17243,91 12832,34 14806,50 15267,50 8217,00 8605,00 2024,00 2182,00 58175,91 57951,23 116127,14
Enfermeiro 2942,75 16010,00 4686,66 10562,42 5703,50 17995,00 2961,00 10203,50 879,00 2666,00 17172,91 57436,92 74609,83
Téc. Superior de Saúde 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 100,00 162,50 13,00 64,00 318,00 748,00 91,00 209,00 24,00 62,00 546,00 1245,50 1791,50
Outro Pessoal b) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 23122,01 54604,08 25169,72 38099,83 24994,50 72123,42 13411,00 41019,00 3961,50 10145,50 90658,73 215991,83 306650,56
NOTAS:
Considerar o total de horas suplementares/extraordinárias efectuadas pelos trabalhadores do serviço entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, nas situações identificadas.
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo)
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do
Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos) ou no Código do Trabalho.
c) O trabalho suplementar diurno e nocturno só contempla o trabalho extraordinário efectuado em dias normais de trabalho (primeiras 2 colunas).
As 3 colunas seguintes são especificas para o trabalho suplementar em dias de descanso semanal obrigatório, complementar e feriados.
Quadro 14: Contagem das horas de trabalho suplementar durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo a
modalidade de prestação do trabalho e género
Grupo/cargo/carreira/
Modalidade de prestação do trabalho
extraordinário
Trabalho suplementar
diurno
Trabalho suplementar
nocturno
Trabalho em dias de
descanso semanal
obrigatório
Trabalho em dias de
descanso semanal
complementar
Trabalho em dias feriados TOTALTOTAL
M F M F M F
Representantes do poder legislativo e de orgãos
executivos0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Dirigente Superior a) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Dirigente intermédio a) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Técnico Superior 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Assistente técnico 1.982,00 6.160,00 3.847,25 14.510,41 5.829,25 20.670,41 26.499,66
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Assistente Operacional (Operário) 642,00 6.534,50 125,00 3.764,08 767,00 10.298,58 11.065,58
Assistente Operacional (Outro) 1.916,00 16.788,00 745,40 5.602,08 2.661,40 22.390,08 25.051,48
Informático 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Pessoal de Investigação Científica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Doc. Ens. Universitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Pessoal de Inspecção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Médico 804,00 2.436,00 21.529,91 17.217,84 22.333,91 19.653,84 41.987,75
Enfermeiro 11.050,50 14.274,00 6.643,66 14.524,42 17.694,16 28.798,42 46.492,58
Téc. Superior de Saúde 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1.303,00 5.547,00 156,00 451,00 1.459,00 5.998,00 7.457,00
Outro Pessoal b) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 17.697,50 51.739,50 33.047,22 56.069,83 50.744,72 107.809,33 158.554,05
NOTAS:
Considerar o total de horas efectuadas pelos trabalhadores do serviço entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, nas situações
identificadas.
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo)
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011,
de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos) ou no Código do Trabalho.
c) Este quadro refere-se apenas a trabalho nocturno. Para o preenchimento da coluna "trabalho nocturno extraordinário" neste quadro deve-se considerar o trabalho extraordinário efectuado em dias
normais e em dias de descanso semanal obrigatório, complementar e feriados.
Quadro 14.1: Contagem das horas de trabalho nocturno, normal e suplementar durante o ano, por
grupo/cargo/carreira, segundo o género
Grupo/cargo/carreira/
Horas de trabalho noturno
Trabalho nocturno normal Trabalho nocturno extraordinário TOTALTOTAL
Grupo/cargo/carreira N.º de horas de Prevenção N.º de trabalhadores c)
Representantes do poder legislativo e de
orgãos executivos0 0
Dirigente Superior a) 0 0
Dirigente intermédio a) 0 0
Técnico Superior 0 0
Assistente técnico 0 0
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção
Médica)0 0
Assistente Operacional (Operário) 0 0
Assistente Operacional (Outro) 0 0
Informático 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e
Secundário0 0
Pessoal de Inspecção 0 0
Médico 5.555 13
Enfermeiro 0 0
Téc. Superior de Saúde 948 1
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0
Outro Pessoal b) 0 0
Total 6.503 14
NOTAS:
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos
c) N.º de trabalhadores que efetuaram as horas de prevenção.
Quadro 14.2: Contagem das horas de prevenção
por grupo/cargo/carreira
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004,
de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de
22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de
Administração/Conselhos Directivos) ou no Código do Trabalho.
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Representantes do poder legislativo e de orgãos
executivos0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 7 7
Dirigente intermédio a) 0 0 13 2 5 0 1 12 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 74 27 97 41 138
Técnico Superior 13 15 0 552 3 33 273 1.621 0 0 1 29 0 27 30 126 0 0 0 0 3 8 0 0 313 766 636 3.177 3.813
Assistente técnico 0 9 66 1.089 29 206 467 9.585 3 502 26 241 50 140 106 405 0 7 0 0 29 161 0 107 61 297 837 12.749 13.586
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 51 0 51
Assistente Operacional (Outro) 0 0 11 116 14 123 356 7.973 67 522 2 135 0 0 15 157 0 3 0 0 3 85 0 143 8 19 476 9.276 9.752
Informático 0 0 0 5 2 0 9 12 0 0 0 0 7 0 1 3 0 0 0 0 0 1 0 0 77 6 96 27 123
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Médico 117 209 318 3.717 99 145 3.254 4.845 2 105 60 106 41 16 81 122 9 17 72 0 291 536 0 0 2.110 5.416 6.454 15.234 21.688
Enfermeiro 0 97 559 6.924 25 211 1.041 7.543 111 439 21 233 80 523 18 133 1 15 0 0 154 924 3 1 518 3.015 2.531 20.058 22.589
Téc. Superior de Saúde 15 15 0 592 3 17 10 794 0 0 0 51 2 15 3 41 0 1 0 0 2 15 0 0 54 384 89 1.925 2.014
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 15 95 693 9 16 364 840 26 33 0 31 0 52 9 24 0 0 0 0 8 35 0 0 59 363 570 2.102 2.672
Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 145 360 1.062 13.690 189 751 5.825 33.225 209 1.601 110 826 180 773 267 1.011 10 43 72 0 490 1.765 3 251 3.275 10.300 11.837 64.596 76.433
NOTAS:
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo)
Quadro 15: Contagem dos dias de ausências ao trabalho durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de ausência e género
TOTALInjustificadas Outros Total
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos) ou no Código do Trabalho.
Considerar o total de dias completos de ausência
Com perda de vencimento Cumprimento de pena
disciplinar GreveGrupo/cargo/carreira/
Motivos de ausência
Casamento Protecção na parentalidade Falecimento de familiar Doença Por acidente em serviço ou
doença profissionalAssistência a familiares Trabalhador-estudante
Por conta do período de
férias
Data Motivo(s) da greve
08/07/2014
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 64 604_OUTRAS REIVINDICAÇÕES NÃO ESPECIFICADAS
40 horas 178
42 horas 179
Tempo Parcial (**) 0
Outros 0
Total 421 0:00
Substituir o dd-mm-aaaa, pelo dia, mês e ano da respetiva greve.
* Período Normal de Trabalho
(**) Artigo 68º da LTFP, aprovado em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.
Data Motivo(s) da greve
09/07/2014
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 62 604_OUTRAS REIVINDICAÇÕES NÃO ESPECIFICADAS
40 horas 157
42 horas 177
Tempo Parcial (**) 0
Outros 1
Total 397 0:00
Substituir o dd-mm-aaaa, pelo dia, mês e ano da respetiva greve.
* Período Normal de Trabalho
(**) Artigo 68º da LTFP, aprovado em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.
Data Motivo(s) da greve
24/09/2014
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 16 604_OUTRAS REIVINDICAÇÕES NÃO ESPECIFICADAS
40 horas 270
42 horas 0
Tempo Parcial (**) 0
Outros 0
Total 286 0:00
Substituir o dd-mm-aaaa, pelo dia, mês e ano da respetiva greve.
* Período Normal de Trabalho
Âmbito (escolher da lista em baixo)
Greve Geral Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
motivo por greve.
Identificação da greve
Âmbito (escolher da lista em baixo)
Adm.Pública-Sectorial Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
motivo por greve.
Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores
disponível.
Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores
disponível.
Identificação da greve
Quadro 16 : Contagem dos trabalhadores em greve durante o ano, por escalão de
PNT e tempo de paralisaçãoIdentificação da greve
Âmbito (escolher da lista em baixo)
Greve Geral Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
motivo por greve.
Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores
disponível.
(**) Artigo 68º da LTFP, aprovado em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.
Data Motivo(s) da greve
25/09/2014
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 19 604_OUTRAS REIVINDICAÇÕES NÃO ESPECIFICADAS
40 horas 305
42 horas 0
Tempo Parcial (**) 0
Outros 0
Total 324 0:00
Substituir o dd-mm-aaaa, pelo dia, mês e ano da respetiva greve.
* Período Normal de Trabalho
(**) Artigo 68º da LTFP, aprovado em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.
Data Motivo(s) da greve
24/10/2014
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 1 604_OUTRAS REIVINDICAÇÕES NÃO ESPECIFICADAS
40 horas 291
42 horas 1
Tempo Parcial (**) 0
Outros 0
Total 293 0:00
Substituir o dd-mm-aaaa, pelo dia, mês e ano da respetiva greve.
* Período Normal de Trabalho
Data Motivo(s) da greve
31/10/2014
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 0
40 horas 39
42 horas 0
Tempo Parcial (**) 0
Outros 0
Total 39 0:00
Substituir o dd-mm-aaaa, pelo dia, mês e ano da respetiva greve.
* Período Normal de Trabalho
(**) Artigo 68º da LTFP, aprovado em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.
Data Motivo(s) da greve
03/11/2014
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 0
40 horas 27
42 horas 0
Tempo Parcial (**) 0
Outros 0
Total 27 0:00
Substituir o dd-mm-aaaa, pelo dia, mês e ano da respetiva greve.
* Período Normal de Trabalho
Greve Geral Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
motivo por greve.
Identificação da greve
Âmbito (escolher da lista em baixo)Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
Identificação da greve
Âmbito (escolher da lista em baixo)Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores
disponível.
Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores
disponível.
Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores
disponível.
Âmbito (escolher da lista em baixo)
Identificação da greve
Âmbito (escolher da lista em baixo)
Adm.Pública-Sectorial Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
motivo por greve.
Identificação da greve
Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores
disponível.
(**) Artigo 68º da LTFP, aprovado em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.
Data Motivo(s) da greve
14/11/2014
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 0
40 horas 175
42 horas 0
Tempo Parcial (**) 0
Outros 0
Total 175 0:00
Substituir o dd-mm-aaaa, pelo dia, mês e ano da respetiva greve.
* Período Normal de Trabalho
(**) Artigo 68º da LTFP, aprovado em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.
Data Motivo(s) da greve
21/11/2014
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 47
40 horas 186
42 horas 0
Tempo Parcial (**) 0
Outros 47
Total 280 0:00
Substituir o dd-mm-aaaa, pelo dia, mês e ano da respetiva greve.
* Período Normal de Trabalho
Data Motivo(s) da greve
10/07/2014
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 0
40 horas 13
42 horas 0
Tempo Parcial (**) 0
Outros 0
Total 13 0:00
Substituir o dd-mm-aaaa, pelo dia, mês e ano da respetiva greve.
* Período Normal de Trabalho
(**) Artigo 68º da LTFP, aprovado em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.
Data Motivo(s) da greve
11/07/2014
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 0
40 horas 13
42 horas 0
Tempo Parcial (**) 0
Outros 0
Total 13 0:00
Substituir o dd-mm-aaaa, pelo dia, mês e ano da respetiva greve.
* Período Normal de Trabalho
(**) Artigo 68º da LTFP, aprovado em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.
Data Motivo(s) da greve
22/07/2014
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 0
40 horas 15
42 horas 0
Tempo Parcial (**) 0
Outros 0
Total 15 0:00
* Período Normal de Trabalho
201_REDUÇÃO OU MODIFICAÇÃO DA DURAÇÃO DE TRABALHO
Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
Identificação da greve
Âmbito (escolher da lista em baixo)Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores
disponível.
Âmbito (escolher da lista em baixo)
Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
Identificação da greve
Âmbito (escolher da lista em baixo)Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
Identificação da greve
Âmbito (escolher da lista em baixo)Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
Identificação da greve
Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores
disponível.
Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores
disponível.
Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores
disponível.
Âmbito (escolher da lista em baixo)
Identificação da greve
(Excluindo prestações de serviço)
Género / Escalão de remunerações Masculino Feminino Total
Até 500 € 0 4 4
501-1000 € 141 1.148 1.289
1001-1250 € 99 565 664
1251-1500 € 63 443 506
1501-1750 € 70 247 317
1751-2000€ 102 295 397
2001-2250 € 33 109 142
2251-2500 € 13 34 47
2501-2750 € 47 83 130
2751-3000 € 57 33 90
3001-3250 € 15 14 29
3251-3500 € 22 5 27
3501-3750 € 25 89 114
3751-4000 € 10 17 27
4001-4250 € 6 23 29
4251-4500 € 3 12 15
4501-4750 € 7 17 24
4751-5000 € 28 40 68
5001-5250 € 79 134 213
5251-5500 € 18 23 41
5501-5750 € 10 10 20
5751-6000 € 2 7 9
Mais de 6000 € 44 58 102
Total 894 3.410 4.304 894
Remuneração (€) Masculino Feminino
Mínima ( € ) 505 505
Máxima ( € ) 8.690 9.081
Na remuneração deve incluir o valor (euros) das remunerações, mínima e máxima dos trabalhadores a
TEMPO COMPLETO.
Quadro 17: Estrutura remuneratória, por género
1 - Remunerações mensais ilíquidas (brutas)
Período de referência: mês de Dezembro(Indicar o n.º de trabalhadores de acordo com a respetiva de posição
remuneratória, independentemente de terem ou não recebido a
remuneração ou outros abonos no mês de Dezembro)
Número de trabalhadores
i) Deve indicar o número de trabalhadores em cada escalão por género;
ii) O total do quadro 17 deve ser igual ao total dos quadros 1,2,3,4,12 e 13, por género
iii) Remunerações mensais ilíquidas (brutas): Considerar remuneração mensal base ilíquida mais
suplementos regulares e/ou adicionais/diferenciais remuneratórios de natureza permanente.
IV) Não incluir prestações sociais, subsidio de refeição e outros benefícios sociais;
2 - Remunerações máximas e mínimas
Período de referência: mês de Dezembro
Euros
NOTAS (ler instruções de preenchimento e interpretação de conteúdos Pag.16)
NOTAS (ler instruções de preenchimento e interpretação de conteúdos Pag.16)
Quadro 17: Estrutura remuneratória, por género
Grupo/cargo/carreir
a/ Escalão de
remunerações
Até 500 € 501-1000 € 1001-1250 € 1251-1500 € 1501-1750 € 1751-2000€ 2001-2250 € 2251-2500 € 2501-2750 € 2751-3000 € 3001-3250 € 3251-3500 € 3501-3750 € 3751-4000 € 4001-4250 € 4251-4500 € 4501-4750 € 4751-5000 € 5001-5250 € 5251-5500 € 5501-5750 € 5751-6000 € Mais de 6000 € Total
Rep. do poder legislativo e
de orgãos executivos0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 3
Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 5 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 11
Técnico Superior 0 5 29 25 99 5 14 8 5 1 1 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 195
Assistente técnico 1 756 171 58 13 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.001
Assistente Operacional
(Auxiliar de Acção Médica)0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
Assistente Operacional
(Operário)0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Assistente Operacional
(Outro)1 521 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 522
Informático 0 1 1 1 7 1 3 0 4 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 21
Pessoal de Investigação
Científica0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens.
Básico e Secundário0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Médico 0 0 0 1 12 294 26 11 90 64 25 22 113 23 29 14 24 68 212 41 18 9 101 1.197
Enfermeiro 2 4 385 394 116 67 90 22 28 20 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.131
Téc. Superior de Saúde 0 0 1 0 38 19 9 5 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 75
Téc. Diagnóstico e
Terapêutica0 1 77 27 32 9 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 147
Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 4 1.289 664 506 317 397 142 47 130 90 29 27 114 27 29 15 24 68 213 41 20 9 102 4.304
4 1.289 664 506 317 397 142 47 130 90 29 27 114 27 29 15 24 68 213 41 20 9 102NOTAS:
ii) O totais do quadro 17 -C devem ser iguais ao totais dos quadros 1,2,3,4,12 e 13, 17-A por grupo profissional
iii) Remunerações mensais ilíquidas (brutas): Considerar remuneração mensal base ilíquida mais suplementos regulares e/ou adicionais/diferenciais remuneratórios de natureza permanente.
IV) Não incluir prestações sociais, subsidio de refeição e outros benefícios sociais;
3 - Remunerações mensais ilíquidas (brutas) por Grupo/Cargo/Carreira (exluir prestações de serviços)
i) Deve indicar o número de trabalhadores em cada escalão por grupo/carreira/cargo
Período de referência: mês de Dezembro(Indicar o n.º de trabalhadores de acordo com a respetiva de posição remuneratória, independentemente de terem ou não recebido a remuneração ou outros abonos no mês de Dezembro)
Quadro 18: Total dos encargos anuais com pessoal durante o ano por grupo/cargo/carreira
Grupo/cargo/carreira
Encargos com pessoalRemuneração
base (*)
Suplementos
remuneratórios
Prémios
de desempenho
Prestações
sociais
Benefícios
sociais
Outros encargos
com pessoal
Total
(euros)
Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Dirigente Superior a) 160558,05 42442,59 0,00 2775,50 0,00 0,00 205776,14
Dirigente intermédio a) 435228,33 63665,44 0,00 11449,06 0,00 0,00 510342,83
Técnico Superior 4187053,22 72472,74 0,00 192103,21 0,00 0,00 4451629,17
Assistente técnico 11775932,83 1193344,55 0,00 1039371,54 0,00 0,00 14008648,92
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Assistente Operacional (Operário) 24370,98 130,06 0,00 2673,02 0,00 0,00 27174,06
Assistente Operacional (Outro) 4316192,82 407317,82 0,00 512943,44 0,00 0,00 5236454,08
Informático 565161,47 11730,75 0,00 19881,12 0,00 0,00 596773,34
Pessoal de Investigação Científica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Doc. Ens. Universitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Pessoal de Inspecção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Médico 50690028,62 10686926,06 0,00 1263073,22 0,00 7590,36 62647618,26
Enfermeiro 21350038,80 2849587,91 0,00 1241325,64 0,00 0,00 25440952,35
Téc. Superior de Saúde 1764636,52 31744,73 0,00 76533,45 0,00 0,00 1872914,70
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 2550036,08 87576,66 0,00 171002,16 0,00 0,00 2808614,90
Outro Pessoal b) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total ( euros) 97819237,72 15446939,31 0,00 4533131,36 0,00 7590,36 117806898,75
Nota:
(*) - incluindo o subsídio de férias e o subsídio de Natal (**) Incluir indeminizações por férias não gozadas e as compensações por caducidade dos contratos dos trabalhadores saídos,
Quadro 18.1: Suplementos remuneratórios por grupo/cargo/carreira
Grupo/cargo/carreira
Suplementos remuneratórios
Trabalho suplementar
(diurno e nocturno)
Trabalho normal
nocturno
Trabalho em dias de descanso
semanal, complementar e
feriados (*)
Disponibilidade
permanente
Outros regimes especiais
de prestação de
trabalho
Risco, penosidade e
insalubridade
Fixação na
periferiaTrabalho por turnos
Abono para
falhas
Participação
em reuniões
Ajudas de
custoRepresentação Secretariado
Outros suplementos
remuneratórios
Total
(euros)
Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Dirigente Superior a) 0,00 0,00 0,00 17511,19 0,00 0,00 1156,54 0,00 0,00 0,00 2495,48 21279,38 0,00 0,00 42442,59
Dirigente intermédio a) -20,31 0,00 0,00 31082,37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3454,58 28879,52 0,00 269,28 63665,44
Técnico Superior 42,92 0,00 0,00 0,00 564,00 0,00 0,00 0,00 -4,98 0,00 61307,22 9391,61 0,00 1171,97 72472,74
Assistente técnico 540543,67 11420,21 3173,45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8439,47 0,00 45489,37 0,00 851,39 583426,99 1193344,55
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Assistente Operacional (Operário) 130,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 130,06
Assistente Operacional (Outro) 304684,15 25458,41 13298,63 0,00 0,00 0,00 0,00 8209,97 0,00 0,00 29676,44 0,00 0,00 25990,22 407317,82
Informático 336,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8063,68 0,00 0,00 3330,17 11730,75
Pessoal de Investigação Científica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Doc. Ens. Universitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Pessoal de Inspecção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Médico 4198579,66 9039,71 7385,27 594425,48 114028,02 0,00 1355063,01 0,00 0,00 0,00 137914,59 26600,70 0,00 4243889,62 10686926,06
Enfermeiro 1032347,86 59264,90 56367,76 0,00 -1,75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 161523,49 0,00 0,00 1540085,65 2849587,91
Téc. Superior de Saúde 856,49 0,00 0,00 0,00 6415,66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 24050,28 0,00 0,00 422,30 31744,73
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 22095,58 11496,25 5924,84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 48059,99 0,00 0,00 0,00 87576,66
Outro Pessoal b) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total ( euros) 6099596,98 116679,48 86149,95 643019,04 121005,93 0,00 1356219,55 8209,97 8434,49 0,00 522035,12 86151,21 851,39 6398586,20 15446939,31
Nota:
(*) - se não incluído em trabalho extraordinário (diurno e nocturno)
(**) O total deste quadro deve ser igual ao total da coluna correspondente do aos suplementos remuneratórios do quadro 18.
Subsídios no âmbito da protecção da parentalidade
(maternidade, paternidade e adopção)265824,70
Abono de família 222811,21
Subsídio de educação especial 43520,43
Subsídio mensal vitalício 13080,24
Subsídio para assistência de 3ª pessoa 8660,26
Subsídio de funeral 213,86
Subsídio por morte 0,00
Acidente de trabalho e doença profissional 6044,48
Subsídio de desemprego 0,00
Subsídio de refeição 3926775,13
Outras prestações sociais (incluindo pensões) 46201,05
Total 4533131,36
Nota: (*)O total deste quadro deve ser igual ao total da coluna correspondente às prestações sociais do quadro 18.
Grupos desportivos/casa do pessoal 0,00
Refeitórios 0,00
Subsídio de frequência de creche e de educação pré-escolar 0,00
Colónias de férias 0,00
Subsídio de estudos 0,00
Apoio socio-económico 0,00
Outros benefícios sociais 0,00
Total 0,00
Nota: (*)O total deste quadro deve ser igual ao total da coluna correspondente aos benefícios sociais do quadro 18.
Benefícios de apoio social Valor (Euros)
Quadro 18.2: Encargos com prestações sociais
Prestações sociais Valor (Euros)
Quadro 18.3: Encargos com benefícios sociais
TotalInferior a 1 dia
(sem dar lugar a baixa)1 a 3 dias de baixa
4 a 30 dias de
baixa
Superior a 30 dias
de baixaMortal Total
Inferior a 1 dia
(sem dar lugar a baixa)1 a 3 dias de baixa
4 a 30 dias de
baixa
Superior a 30 dias de
baixaMortal
M 7 4 1 0 2 0 1 0 1 0 0 0
F 62 35 4 22 1 0 19 3 5 8 3 0
M 3 1 0 2 1 1 0 0
F 27 4 22 1 16 5 8 3
M 180 2 0 178 3 3 0 0
F 397 0 248 149 254 0 101 153
M 20 0 20 0 0 0 0 0
F 244 0 52 192 3 3 0 0
Notas:
Considerar os acidentes de trabalho registados num auto de notícia.
O "Nº total de acidentes" refere-se ao total de ocorrências, com baixa, sem baixa e mortais. O "Nº de acidentes com baixa" exclui os mortais. Excluir os acidentes mortais no cálculo dos dias de trabalho perdidos na sequência de acidentes de trabalho.
Nº de dias de trabalho perdidos por acidentes
ocorridos no ano
Nº de dias de trabalho perdidos por acidentes
ocorridos em anos anteriores
Quadro 19: Número de acidentes de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa durante o ano, por género
Acidentes de trabalho
No local de trabalho In itinere
Nº total de acidentesde trabalho (AT) ocorridos
no ano de referência
Nº de acidentes de trabalho (AT) com
baixaocorridos no ano de referência
Nº de casos
Casos de incapacidade permanente: 9
- absoluta 2
- parcial 0
- absoluta para o trabalho habitual 7
Casos de incapacidade temporária e absoluta 29
Casos de incapacidade temporária e parcial 6
44
Quadro 20: Número de casos de incapacidade declarados durante o
ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente de trabalho
Casos de incapacidade
Total
Código(*) Designação
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
Nota:
(*) - Conforme lista constante do DR nº 6/2001, de 3 de Maio, actualizado pelo DR nº 76/2007, de 17 de Julho.
Quadro 21: Número de situações participadas e confirmadas de
doença profissional e de dias de trabalho perdidos
durante o anoDoenças profissionais
Nº de casosNº de dias de
ausência
Número Valor (Euros)
Total dos exames médicos efectuados: 375 579 €
Exames de admissão 44 238 €
Exames periódicos 322 306 €
Exames ocasionais e complementares 9 34 €
Exames de cessação de funções 0 0 €
Despesas com a medicina no trabalho (*) 579 €
Visitas aos postos de trabalho 0
Nota:
Quadro 22: Número e encargos das actividades de medicina no
trabalho ocorridas durante o ano
Actividades de medicina no trabalho
(*) Incluir os montantes pagos aos médicos, enfermeiros, outros técnicos de saúde e técnicos de higiene e segurança no trabalho,
desde que não tenham sido contabilizados no quadro 1 ("as pessoas ao serviço em 31 de dezembro"), as despesas efetuadas com a
aquisição de medicamentos, meios auxiliares de diagnóstico, exames médicos e todo e qualquer gasto relacionado com a medicina do
trabalho, à exceção dos montantes investidos em infraestruturas.
Segurança e saúde no trabalho Intervenções das
comissõesNúmero
Reuniões da Comissão 18
Visitas aos locais de trabalho 0
Outras 0
Quadro 23: Número de intervenções das comissões
de segurança e saúde no trabalho ocorridas durante
o ano, por tipo
Segurança e saúde no trabalho Acções de
reintegração profissionalNúmero
Alteração das funções exercidas 0
Formação profissional 0
Adaptação do posto de trabalho 0
Alteração do regime de duração do trabalho 0
Mobilidade interna 0
Nota:
Quadro 24: Número de trabalhadores sujeitos a acções de
reintegração profissional em resultado de acidentes de
trabalho ou doença profissional durante o ano
Artigo 23º do Decreto-Lei nº 503/99, de 20 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 50-C/2007, de 06
Março e pela Lei nº 64-A/2008, de 31 de Dezembro.
Segurança e saúde no trabalho
Acções de formaçãoNúmero
Acções realizadas durante o ano 17
Trabalhadores abrangidos pelas acções realizadas 17
Quadro 25: Número de acções de formação e
sensibilização em matéria de segurança e saúde no
trabalho
Segurança e saúde no trabalho Custos Valor (€)
Encargos de estrutura de medicina e segurança no trabalho (a) 0,00 €
Equipamento de protecção (b) 0,00 €
Formação em prevenção de riscos (c) 0,00 €
Outros custos com a prevenção de acidentes e doenças profissionais
(d)0,00 €
Nota:
(a) Encargos na organização dos serviços de segurança e saúde no trabalho e encargos na organização / modificação dos espaços de trabalho.
(b) Encargos na aquisição de bens ou equipamentos.
(c) Encargos na formação, informação e consulta.
(d) Inclui única e exclusivamente os encargos com a criação e manutenção de estruturas destinadas à medicina do trabalho e à segurança do trabalhador no exercicio da sua profissão.
Quadro 26: Custos com a prevenção de acidentes
e doenças profissionais durante o ano
Tipo de acção/duração Menos de 30 horas De 30 a 59 horas de 60 a 119 horas 120 horas ou mais Total
Internas 2.244 96 24 0 2.364
Externas 1.058 16 1 0 1.075
Total 3.302 112 25 0 3.439
Notas:
Relativamente às acções de formação profissional realizadas durante o ano e em que tenham participado os efectivos do serviço, considerar como:
● acção interna, organizada pela entidade.
● acção externa, organizada por outras entidades.
Acções internas Acções externas
Nº de participações Nº de participaçõesNº de participações
(*)
Nº de participantes
(**)
Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0 0 0 0
Dirigente Superior a) 0 0 0 0
Dirigente intermédio a) 14 0 14 9
Técnico Superior 343 6 349 208
Assistente Técnico 245 6 251 165
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0
Assistente Operacional (Operário) 22 0 22 22
Assistente Operacional (Outro) 1 0 1 1
Informático 0 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0
Médico 583 622 1.205 457
Enfermeiro 1.062 372 1.434 876
Téc. Superior de Saúde 81 35 116 43
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 13 34 47 17
Outro Pessoal b) 0 0 0 0
Total 2.364 1.075 3.439 1.798
Notas:
(*) - Considerar o total de acções realizadas pelos trabalhadores, em cada grupo, cargo ou carreira.
(**) - Considerar o total de trabalhadores que, em cada grupo/cargo/carreira, participou em pelo menos 1 acção de formação.
Taxa de participação em formação = Total de participantes em formação/Total de efectivos x 100
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º
64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos) ou no Código do Trabalho.
QUADRO 27: Contagem relativa a participações em acções de formação profissional durante o
ano, por tipo de acção, segundo a duração
QUADRO 28: Contagem relativa a participações em acções de formação durante o ano, por
grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção
Grupo/cargo/carreira/
Nº de participações e de participantes
TOTAL
Totais devem ser iguais aos do Q. 27
● N.º de participações = nº de trabalhadores na ação 1+ nº de trabalhadores na ação 2+ (…) +nº de trabalhadores na ação n (Exemplo: Se o mesmo trabalhador participou
em 2 ações diferentes ou iguais com datas diferentes, conta 2 participações).
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo)
Grupo/cargo/carreira/ Horas dispendidas
Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos
Dirigente Superior a)
Dirigente intermédio a)
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica)
Assistente Operacional (Operário)
Assistente Operacional (Outro)
Informático
Pessoal de Investigação Científica
Doc. Ens. Universitário
Doc. Ens. Sup. Politécnico
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário
Pessoal de Inspecção
Médico
Enfermeiro
Téc. Superior de Saúde
Téc. Diagnóstico e Terapêutica
Outro Pessoal b)
Notas: 37.866
Tipo de acção/valor
Despesa com acções internas
Despesa com acções externas
TOTAL
Notas:
Considerar as despesas efectuadas durante ano em actividades de formação e suportadas pelo orçamento do entidade.
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
QUADRO 29: Contagem das horas despendidas em formação durante o ano, por
grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção
Horas dispendidas em acções internas Horas dispendidas em acções externas Total de horas em acções de formação
224,00 0,00 224,00
2972,00 72,00 3044,00
1334,00 80,00 1414,00
0,00 0,00 0,00
208,00 0,00 208,00
60,00 0,00 60,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo)
6231,00 9446,00 15677,00
10302,00 5538,00 15840,00
673,00 249,00 922,00
Considerar as horas dispendidas por todos os efectivos do serviço em cada um dos tipos de acções de formação realizadas durante o ano.
a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto e republicado pela lei n.º
64/2011, de 22 de dezembro ) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos) ou no Código do Trabalho.
157,00 320,00 477,00
0,00
QUADRO 30: Despesas anuais com formação
Valor (Euros)
230.728,74 €
- €
230.728,74 €
Relações profissionais Número
Trabalhadores sindicalizados 1.763
Elementos pertencentes a comissões de trabalhadores 0
Total de votantes para comissões de trabalhadores 0
Disciplina Número
Processos transitados do ano anterior 15
Processos instaurados durante o ano 25
Processos transitados para o ano seguinte 17
Processos decididos - total: 23
* Arquivados 12
* Repreensão escrita 2
* Multa 9
* Suspensão 0
* Demissão (1) 0
* Despedimento por facto imputável ao trabalhador (2) 0
* Cessação da comissão de serviço 0
* Outros 0
Notas:
(1) - para trabalhadores nomeados
(2) - para trabalhadores em CTFP
Quadro 31: Relações profissionais
Quadro 32: Disciplina
Relatório de
Atividades
2014
255 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
| Administração Regional de Saúde do Centro, IP