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“...player global de logística
integrada, serviços na área
farmacêutica e dos cuidados de
saúde...”
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Índice
Mensagem do Conselho de Administração
Relatório de Gestão
Informação Societária
Informação Financeira
Relatórios de Fiscalização
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Mensagem do Conselho de
Administração
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MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Caros Parceiros,
O ano de 2016 foi sem dúvida um dos exercícios mais difíceis da última década!
Considerando os riscos do mercado internacional, principalmente nos países emergentes onde a economia tem
uma grande dependência petrolífera, fomos obrigados a gerir o crédito de forma muito cuidadosa, evitando
assim problemas por incumprimentos que pudessem afetar a operacionalidade da empresa. A dificuldade na
obtenção de seguros de crédito foi mais um obstáculo, o que implicou, também, constrangimentos significativos
nas vendas da empresa.
O fluxo financeiro de mercados como Angola e Venezuela decresceu 25% e 100% respetivamente o que não
nos permitiu fazer a rotação de vendas habitual!
Encontrámos mercados alternativos para, de alguma forma, tentarmos compensar as perdas nos mercados
tradicionais mas, no entanto, não foi possível compensar integralmente o volume de vendas recorrente.
Exportamos no ano de 2016 para mais 10 mercados!
Apesar de todos os constrangimentos o EBITDA obtido, no montante de 9.3 Milhões de Euros, aproxima-se
dos valores de 2015.
Procedemos aos ajustes necessários na estrutura e aproveitámos o ano de 2016 para desenvolver projetos em
outros mercados que certamente nos ajudaram a consolidar as vendas futuras.
Aproveitamos a oportunidade para agradecer a colaboração de todos os parceiros e colaboradores que
acreditam neste projeto com quem partilhamos diariamente as dificuldades e o sucesso.
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Relatório de Gestão
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01 RELATÓRIO DE GESTÃO
As presentes demonstrações financeiras relativas aos períodos de 2016 e 2015, referidas neste Relatório de Gestão, foram
elaboradas de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) previstas pelo Sistema de Normalização
Contabilística (SNC), aprovado pelo Dec. Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, com as retificações da Declaração de Retificação
nº 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as alterações introduzidas pela Lei nº 20/2010, de 23 de Agosto, Lei 66-B/2012 de
31 de Dezembro e pela Lei 83-C/2013 de 31 de Dezembro e pelo Decreto-Lei 98/2015, de 2 de junho, que transpõe para o
ordenamento jurídico interno a diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013,
que altera a diretiva n.º 2006/43/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, e revoga as diretivas n.º 78/660/CEE e
83/349/CEE do Conselho, procedendo à alteração do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho.
Nota: Este relatório foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
02 DESTAQUES
2016 Marg. 2015 Marg. Var. %
Proveitos Operacionais 48 412 154 63 206 656 -23,4%
Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias e associadas 2 100 099 2 676 377 -21,5%
EBITDA 9 298 627 19,21% 9 624 621 15,23% -3,4%
EBIT 8 936 750 18,46% 9 264 629 14,66% -3,5%
Resultados financeiros (37 583) -0,08% (145 916) -0,23% -74,2%
Resultado antes de impostos 8 899 167 18,38% 9 118 713 14,43% -2,4%
Resultado líquido do período 7 172 773 14,82% 7 397 900 11,70% -3,0%
Nº Colaboradores 33 34 -1
valores em euros
“...decréscimo dos resultados antes de depreciações, gastos de
financiamento e impostos (EBITDA) de 3.4% para 9.298.627 euros.
Excluindo o efeito da aplicação do MEP, o EBITDA teria registado
um crescimento 3.6% para 7.198.528 euros...”
“...proveitos operacionais (excl. MEP) ascenderam a 48.412.154
euros, que corresponde a um decréscimo de 23.4%, comparativamente
ao ano de 2015...”
“...resultados líquidos ascenderam a 7.172.773 euros, que
corresponde a um decréscimo de 3%, comparativamente ao ano de
2015...”
“...margem EBITDA de 19.2% em 2016, face a 15.2% em
2015, +3.98p.p....”
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60 397 61 407 63 207
48 412
10 41813 282
19 985
13 884
2013 2014 2015 2016
Proveitos Operacionais
Resultado Bruto
[CAGR13/16: -7.1%]
8 596
11 363
9 625 9 299
2013 2014 2015 2016
[CAGR13/16: 2.7%]
k€k€
PROVEITOS OPERACIONAIS / RESULTADO
BRUTO EBITDA
6 564
8 495
7 398 7 173
2013 2014 2015 2016
k€
RESULTADO LÍQUIDO DÍVIDA LÍQUIDA
4 060
457
5 079
-4 670
2013 2014 2015 2016
k€
48
412
210
0
1413
9299
8937
8899
717
3
34
528
4416
625
315
3
362
582
1726
Pro
v. O
pera
cio
nais
Ganho
s/Perd
as
imp
uta
do
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DECOMPOSIÇÃO DOS RESULTADOS PARA O PERÍODO DE 2016
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03 ATIVIDADE DA EMPRESA
A FHC insere-se num sólido e prestigiado grupo farmacêutico de capitais privados portugueses, com a sede em Mortágua,
e desenvolve como atividades core a comercialização e a gestão logística de produtos de âmbito farmacêutico em mercados
externos, tendo atualmente relações comerciais com mais de 20 países em todo o mundo, atuando como um player global
de logística integrada, serviços na área farmacêutica e dos cuidados de saúde e dispondo dos melhores e mais modernos
meios tecnológicos disponíveis, suportados num robusto sistema de informação validado, possibilitando uma operação
logística integrada altamente sofisticada e eficiente.
Um universo que conta com mais de 60 anos de experiência, com alto nível de qualificação e com as sinergias decorrentes
das áreas onde atua, fazem da FHC uma organização única no sector, com presença global. O percurso de sucesso permite
hoje oferecer a clientes e parceiros um largo espectro de atuação no sector, assentes em valores, num grande dinamismo
e rigor.
A FHC tem sabido crescer de forma sustentada e, enquanto pilar e principal força motriz do grupo, tem conseguido
dinamizar a cultura de comércio internacional e implementar uma estratégia focada na internacionalização.
De forma a reforçar a presença nos mercados internacionais, cuja contribuição em 2016 ascendeu a 62% do volume de
negócios, nomeadamente os PALOP, e no âmbito da estratégia de internacionalização, a FHC mantem mobilizados os
esforços na conquista de novos mercados, destacando-se alguns países da Europa Central e de Leste.
De destacar a aposta na área industrial, através da participada Laboratórios Basi, S.A. proporcionando condições para a
consolidação de um braço industrial sólido, investindo permanentemente no desenvolvimento do seu portfólio, ao dispor
atualmente de mais de 200 medicamentos registados em mais de 50 áreas terapêuticas.
A persecução dos objetivos e a estratégia de reconhecimento nos mercados onde opera terão sempre em consideração os
valores fundamentais para o desenvolvimento da atividade.
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ATIVIDADE
VALORES FUNDAMENTAIS
CAPACIDADE LOGÍSTICA INSTALADA
5.500 m2 área de
armazenamento
7.500 racks
33m3 cadeia de
frio
Kardex automatic
dispensing picking
1 Stock
location
3 unidades
logísticas
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BECAUSE WE CARE!
“…ser reconhecidos como uma empresa sustentável
e líder no mercado da comercialização e distribuição de
produtos farmacêuticos, estando as nossas atividades
assentes nas Boas Práticas de Distribuição e gestão, na
melhoria contínua da eficiência das operações e na
promoção ativa da inovação, proporcionando um
ambiente de trabalho motivador, seguro e justo…”
“…a Missão da FHC Farmacêutica é ser uma empresa
global, agregar e potenciar as sinergias e conhecimento
produzidos no grupo. Garantir a excelência e a criação de um
valor único para os nossos clientes e parceiros…”
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04 RESUMO HISTÓRICO
Abertura de uma segunda unidade logística
estruturada para a atividade de distribuição
nacional nos mercados hospitalar, e
farmácia, assim como o armazenamento de
stock dinâmico. Equipada com dois sistemas
automáticos servidor de picking inverso,
super server KARDEX, gerido por um
Warehouse Management System (WMS)
Kardex PP 5000 e picking dinâmico.
Construção de instalações próprias.
Aquisição da totalidade do capital FHC pela
atual estrutura acionista
Aquisição de participação financeira nos
Laboratórios BASI.
Início de atividade de distribuição no
mercado nacional dos produtos dos
Laboratórios BASI.
Prémio 2004 “Revista Exame” para melhor
PME do sector Farmacêutico.
Fundação FHC
Ampliação das antigas instalações para
1.500m3 em área coberta e capacidade para
armazenar 2.500 paletes.
Reforço da participação financeira nos
Laboratórios BASI.
Obtenção das primeiras Autorizações de
Introdução no Mercado de Medicamentos.
Início do processo de certificação ISSO
9001:2000.
Lançamento dos primeiros éticos FHC.
Alteração da imagem corporativa.
Certificação sistemas de gestão da
qualidade ISSO 9001/2000 pela empresa
TÜV Rheinland Group.
Aquisição de 97,99% do capital dos
Laboratórios Basi, S.A.
Conclusão da implementação do sistema de
climatização da unidade de
armazenamento.
Aquisição de infraestrutura logística (UL2),
localizada no Parque Industrial de
Mortágua.
Aquisição de armazém (UL3), localizado no
Parque Industrial de Mortágua.
Aquisição de participação financeira (88,8%)
na Private Atlantic SGPS, S.A.
Atribuição do Prémio PME Excelência, pelo
Instituto de Apoio às Pequenas e Médias
Empresas e à Inovação (IAPMEI).
Construção de um (1) cais de carga e um (1)
cais de descarga, com zona de conferência
de mercadorias, no armazém de
exportação.
Atribuição do Prémio PME Excelência, pelo
Instituto de Apoio às Pequenas e Médias
Empresas e à Inovação (IAPMEI).
1998
1999
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
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Transformação em sociedade anónima
Aumento do capital social para 5.000.000
euros
Participação financeira non-core na Purever
- Negócios e Gestão, S.A.
Implementação de sistema drive-in na
Unidade Logística 1 (UL1), de forma a
potenciar a eficiência na gestão de stocks
internos.
Licenciamento da Unidade Logística UL3,
para distribuição por grosso de
medicamentos de uso humano, dispositivos
médicos e produtos de saúde
Alienação da participação financeira na
Purever - Negócios e Gestão, S.A.
Expensão da zona de receção e verificação
de encomendas e reestruturação parcial da
zona administrativa, na UL1
Implementação de um sistema automático
com alertas de monitorização e medicação
de Temperatura/Humidade
Implementação da Ferramenta de
Análise/Gestão de Risco
Implementação do aplicativo Reception
Control que permite a verificação
automática da mercadoria
Mapeamento do armazém UL1, UL3 e
câmara de frio (UL2)
Reestruturação da zona destinada ao
armazenamento de produtos inflamáveis
(UL1) Otimização no processo de embalamento;
Implementação da ferramenta Gestão de
Tarefas Armazém;
Medidas de otimização estrutural da
Unidade Logística 2.
2011
2012
2013
2014
2015
2016
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05 PRESENÇA INTERNACIONAL
Albânia
Alemanha
Angola
Azerbaijão
Guiné-Bissau
Holanda
Inglaterra
Kosovo
Portugal
S. Tomé e Príncipe
Suécia
Venezuela
Cabo Verde
Costa do Marfim
Espanha
França
Líbano
Macau
Macedónia
Moçambique
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06 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
INTERNACIONAL
A economia mundial encontra-se sujeita a um elevado grau de incerteza. Nas economias avançadas anotou-se um
crescimento económico moderado enquanto que nas economias de mercado emergentes e em desenvolvimento
observou-se uma ligeira melhoria nas perspetivas.
De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) as previsões iniciais para 2016 apontavam um ritmo de crescimento
lento, crescimento este de 3,4% na economia mundial. O FMI reviu em baixa a previsão para os Estados Unidos América
(EUA), após ter projetado uma taxa de crescimento de 2,2%, foi necessário corrigir a projeção para 1,6% muito à custa de
um primeiro semestre dececionante causado pelo fraco investimento e pela diminuição do ritmo de stocks dos bens.
No Reino Unido, a incerteza após o "Brexit", referendo de junho, causou impacto na confiança dos investidores, o
crescimento foi revisto para 1,8% em 2016 ao contrário do que tinha sido projetado de 2,2%.
O crescimento no Japão, a terceira maior economia mundial, deverá manter um crescimento moderado de 0,5% em 2016.
A curto prazo, os gastos do governo e a política monetária acessível irá sustentar o crescimento. A médio prazo, a economia
deste país será prejudicada pela diminuição da população.
Na China, os políticos continuarão a afastar a economia da sua dependência de investimentos e da indústria em direção ao
consumo e serviços, uma política que deverá retardar o crescimento a curto prazo, ao mesmo tempo em que cria as bases
para uma expansão mais sustentável a longo prazo. Ainda assim, o governo chinês deve tomar medidas para controlar o
crédito que está a aumentar de forma arriscada. A China, a segunda maior economia do mundo, deverá crescer 6,6% em
2016.
Após uma forte queda em 2015, o preço do petróleo atingiu um mínimo de 28 dólares/barril em janeiro de 2016. A evolução
do preço do petróleo em 2016 terá contribuído para a redução da incerteza global. Em agosto, o preço do barril de petróleo
situou-se perto de 50 dólares, o que compara com 59 dólares no primeiro semestre de 2015. A forte queda no preço do
petróleo registada em 2015 representou um choque positivo sobre o rendimento nas economias importadoras de petróleo.
No entanto, estes países não registaram uma aceleração significativa da atividade, o que poderá estar relacionado com o
elevado nível de dívida que carateriza a generalidade destas economias.
Depois de um desembolso sem brilho em 2016, a atividade económica deverá crescer em 2017 e 2018, especialmente nas
economias emergentes e em desenvolvimento. No entanto, há uma ampla dispersão de possíveis resultados em torno das
projeções, dada a incerteza em torno da orientação política da entrada do governo dos EUA e suas ramificações globais.
EM PORTUGAL
No terceiro trimestre de 2016 e tal como ocorre desde o final de 2012, a economia portuguesa evidenciou capacidade de
financiamento no valor de 1,2% do PIB.
A capacidade de financiamento da economia foi garantida pela poupança financeira das sociedades financeiras, dos
particulares e das sociedades não financeiras (respetivamente 3,4%, 0,9% e 0,5% do PIB). Esta poupança foi mais do que
suficiente para satisfazer as necessidades de financiamento das administrações públicas que totalizaram 3,6% do PIB.
No final do terceiro trimestre de 2016, a economia portuguesa tinha uma posição financeira líquida face ao resto do mundo
de -102,2% do PIB, superior aos -105,7% do PIB registados no final do trimestre anterior. Manteve-se, assim, a tendência de
melhoria observada desde o início de 2014, apenas com uma breve interrupção no início de 2015.
Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações de bens e serviços aumentaram 7,6%
em novembro. Contudo, as importações registaram uma subida mais acentuada, de 8,4%, e o défice comercial do país
agravou-se. Com a subida mais acentuada das importações, o défice da balança comercial de bens atingiu 791 milhões de
euros em novembro, o que representa um aumento de 91 milhões de euros face ao mês homólogo de 2015. Excluindo os
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 17 de 74
combustíveis e lubrificantes, o défice comercial situou-se em 546 milhões de euros, mais 135 milhões de euros que no
mesmo mês de 2015.
Analisando o mercado de trabalho, no final de 2016, estavam inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional
(IEFP) 482 556 indivíduos, número que representa 70,8% de um total de 682 787 pedidos de emprego. O total de
desempregados registados no país diminuiu em comparação com o mês homólogo de 2015 (-13,1%; -72 611
desempregados). De todos os indivíduos que procuram emprego 52,9% são mulheres.
O indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), para 2016, foi avaliado com uma redução de 0,7%. Em agosto, este
indicador teve uma diminuição significativa resultante da limitação do investimento em material de transporte. Em novembro
o mesmo indicador aumentou, refletindo o comportamento da componente de material de transporte, que passou de um
contributo negativo para um contributo nulo, e da componente de construção que registou um contributo negativo menos
expressivo.
A taxa de poupança das famílias melhorou no terceiro trimestre de 2016. De julho a setembro, a taxa fixou-se nos 4%, mais
uma décima que no trimestre precedente. Este aumento é justificado por um crescimento do rendimento disponível dos
agregados familiares.
A praça portuguesa caiu perto de 12% em 2016, um dos piores desempenhos do mundo. Depois de ter brilhado em 2015,
com uma valorização superior a 10%, a bolsa lisboeta protagonizou, em 2016, uma das maiores descidas do mundo, ao cair
quase 12%. Para 2017, prevê-se um crescimento do PIB de 1,5%, reflexo da manutenção de um contributo positivo da
procura interna, conjugado com um contributo positivo da procura externa líquida.
-1%
0%
1%
2%
3%
4%
2015 2016 P 2017 P
Economias desenvolvidas
(taxa de crescimento anual)
Alemanha Japão França
R.U. EUA
-5%
0%
5%
10%
2015 2016 P 2017 P
Economias em desenvolvimento
(taxa de crescimento anual)
Russia China India
Brasil Africa do Sul
-15,0
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
JA
N
FEV
M
AR
A
BR
M
AI
JU
N
JUL
A
GO
SET
O
UT
N
OV
D
EZ
JA
N
FEV
M
AR
A
BR
M
AI
JU
N
JUL
A
GO
SET
O
UT
N
OV
2015 2016
Taxa Variação (%)
Importações Exportações
0
20 000
40 000
60 000
2014 2015 jan a nov 2016
Importações e Exportações
(milhões de Euros)
Importações Exportações
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 18 de 74
07 INDICADORES ECONÓMICOS
Principais Indicadores 2012 2013 2014 2015 2016 2017P
P IB , r % anual
EUA 2.2% 1.7% 2.4% 2.6% 1.6% 2.3%
Zona Euro -0.8% -0.2% 1.2% 2.0% 1.7% 1.5%
Alemanha 0.7% 0.6% 1.6% 1.5% 1.7% 1.7%
Portugal -3.2% -1.4% 0.9% 1.6% 1.2% 1.4%
Inflação, r% anual
EUA 2.1% 1.5% 1.6% 0.1% 1.3% 2.4%
Zona Euro 2.5% 1.4% 0.4% 0.0% 0.2% 1.5%
Alemanha 2.1% 1.6% 0.8% 0.1% 0.3% 1.4%
Portugal 2.8% 0.4% -0.3% 0.5% 0.8% 1.4%
Taxa de Desemprego, r % anual
EUA 8.1% 7.4% 6.2% 5.3% 4.9% 4.8%
Zona Euro 11.4% 12.0% 11.6% 12.9% 10.0% 9.7%
Alemanha 5.4% 5.2% 5.0% 4.6% 4.3% 4.5%
Portugal 15.7% 16.2% 14.1% 12.4% 11.0% 10.1%
Taxas de Juro, final do ano (%)
Taxas de Juro
- Fed (Fed Funds) 0.25% 0.25% 0.25% 0.50% 0.75% 1.0%
- BCE 0.75% 0.25% 0.05% 0.05% 0.0% 0.0%
- BoE 0.50% 0.50% 0.50% 0.50% 0.25% 0.50%
Taxas de Câmbio, final do ano
EUR/USD 1.32 1.38 1.2 1.09 1.05 1 025
Fonte : Banco de Portugal, FMI, Bloomberg, OCDE
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
55,00
60,00
Preço Barril (em €)
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 19 de 74
PROJEÇÕES DO BANCO DE PORTUGAL: 2016-2019 | TAXA DE VARIAÇÃO ANUAL, EM PERCENTAGEM
Pesos
BE
outubro
2016
2015 2015 2016(ᵖ) 2017(ᵖ) 2018(ᵖ) 2019(ᵖ) 2016(ᵖ) 2016(ᵖ) 2017(ᵖ) 2018(ᵖ)
Produto Interno Bruto 100,0 1,6 1,2 1,4 1,5 1,5 1,1 1,3 1,6 1,5
Consumo Privado 65,6 2,6 2,1 1,3 1,4 1,3 1,8 2,1 1,7 1,3
Consumo Público 18,2 0,8 1,0 0,0 0,4 0,2 1,0 1,1 0,4 0,6
Formação Bruta de Capital Fixo 15,3 4,5 -1,7 4,4 4,3 4,5 -1,8 0,1 4,3 4,6
Procura Interna 99,3 2,5 1,2 1,5 1,7 1,6 1,1 1,8 1,7 1,7
Exportações 40,6 6,1 3,7 4,8 4,6 4,4 3,0 1,6 4,7 4,7
Importações 39,8 8,2 3,5 4,8 4,9 4,4 3,0 2,8 4,9 4,8
Procura Interna 1,1 0,4 0,5 0,6 0,6 0,5 1,0 0,7 0,7
Exportações 0,5 0,8 0,9 0,8 0,9 0,6 0,3 0,9 0,9
Emprego(b) 1,4 1,5 1,0 0,9 1,0 1,0 - - -
Taxa de desemprego 12,4 11,0 10,1 9,4 8,5 11,2 - - -
Balança Corrente e de Capital (% PIB) 1,7 1,1 0,9 0,9 1,1 1,3 1,9 1,6 1,6
Balança de Bens e Serviços (% PIB) 1,8 2,2 1,9 1,8 1,8 2,1 1,6 1,3 1,2
Índice Harmonizado de Preços no Consumidor 0,5 0,8 1,4 1,5 1,5 0,7 0,7 1,4 1,5
Fonte: Banco de Portugal
(a) Os agregados da procura em termos líquidos de importações são obtidos deduzindo uma estimativa das
importações necessárias para satisfazer cada componente. O cálculo dos conteúdos importados foi feito com base
em informação relativa ao ano de 2015. (b) Emprego total em numero de individuos de acordo com o conceito de
Contas Nacionais.
Contributo para o crescimento do PIB
líquido de importações (em p.p.)(a)
BE
dezembro 2016
BE
junho 2016
Nota: (p) - projetado, p.p. - pontos percentuais. Para cada agregado apresenta-se a projeção correspondente ao
valor mais provável condicional ao conjunto de hipóteses consideradas.
08
ENQUADRAMENTO SETOR FARMACÊUTICO
Com a restruturação económica na Europa, muitos estados introduziram medidas de austeridade para equilibrar os seus
orçamentos, com particular focagem nos orçamentos da saúde. Segundo dados da OCDE, Portugal foi um dos países que,
nos últimos anos, teve um maior decréscimo nas despesas do Estado com a saúde.
A principal medida para redução de custos no setor da saúde foi o aumento do consumo de medicamentos genéricos. No
contexto nacional, nos primeiros onze meses de 2016, o sector dos medicamentos genéricos representa uma quota de
mercado, em unidades, de 47,3% (+ 0,34p.p. relativamente ao período homólogo de 2015). Desde 2012, a quota de
medicamentos genéricos em unidades aumentou 6,1p.p.. O preço médio global dos medicamentos caiu 8,7% desde 2012,
sendo que o encargo do SNS por embalagem diminuiu 8,9% e o encargo do utente diminuiu 8,4%. Já o dos genéricos está
estável, apesar de, ainda assim, ser inferior ao preço médio das marcas em 50%.
A dívida do Serviço Nacional de Saúde (SNS) continua a exibir um padrão de crescimento acelerado. Entre janeiro e
novembro de 2016, os pagamentos em atraso aumentaram em média 27,2 milhões de euros por mês (contando só com os
números dos hospitais EPE). Em outubro, de acordo com os dados disponíveis no site da Administração Central do Sistema
de Saúde (ACSS), a dívida global de todas as entidades do SNS aos fornecedores ascendia a 1.750 milhões de euros, mais
15% do que no mesmo período do ano anterior. Deste total, 763 milhões de euros representavam pagamentos em atraso
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 20 de 74
(pagos mais de 90 dias depois da dívida ser considerada vencida), um agravamento de 312 milhões de euros face ao mesmo
período do ano anterior.
Dados divulgados pela Associação Nacional de Farmácias (ANF) informa que a dívida do Estado às farmácias disparou mais
de 30% em outubro. De acordo com a ANF, o valor em atraso ultrapassou 132 milhões de euros no passado mês de
novembro, face os mais de 99 milhões vencidos no final de outubro.
No que respeita a mercados externos, Portugal duplicou o valor da exportação de medicamentos. Desde o início desta
década, as exportações passaram de 512 milhões de euros em 2010 para 1.124 milhões de euros em 2016. De acordo com
dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o aumento foi também significativo quando comparado com 2015, mais
22,2%. Em 2015, as exportações ascenderam a 920 milhões de euros, entre os principais países compradores estão os
Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e PALOP.
Em 2016 foram submetidos 142 pedidos de autorização de ensaios clínicos. O tempo médio de decisão foi, em 2016, de 25
dias úteis. A indústria farmacêutica continua a ser o principal promotor destes ensaios clínicos, sendo responsável por 132
(dez ensaios foram promovidos pelo meio académico e sem fim comercial). O Infarmed registou 51 reações adversas graves
inesperadas no decorrer dos ensaios clínicos que se realizaram no ano passado (+ 5 que no ano anterior). Nos últimos 5
anos foram notificadas 214 reações adversas.
O mercado da distribuição por grosso de medicamentos em Portugal caracteriza-se por ser extremamente competitivo e
relativamente pulverizado no que se refere ao número de empresas concorrentes, ainda que, desde 2013, tenha
experimentado dinâmicas de concentração com destaque para a Alliance Healthcare, enquanto líder, e OCP, seguidora,
que juntas, respondem por mais de 51,5% do mercado, em 2016.
Importa também sublinhar que aqueles movimentos não poderão ser dissociados das trajetórias erráticas experienciadas
por alguns dos concorrentes de referência, que registaram perdas relevantes e irreversíveis relacionadas com dificuldades
financeiras por manifesta falta de crédito junto dos fornecedores, da banca e imparidades de clientes.
Por outro lado, ainda a respeito, importa destacar o aumento da quota de mercado de concorrentes com menor expressão
até aquele período, num claro aproveitamento das oportunidades entretanto e circunstancialmente proporcionadas, mas
também pelo desenvolvimento de novos modelos de negócio, num claro exercício de diferenciação e criação de valor.
Depois da forte pressão que se fez sentir nos últimos anos com quedas anuais continuadas, por força da política de redução
dos preços dos medicamentos, especialmente sobre os genéricos, o mercado da distribuição farmacêutica deu sinais de
recuperação e em 2016, os dados relativos aos armazenistas que atuam em Portugal colocam o valor do respetivo mercado
em 2.085.100.589 euros, o que representa uma evolução positiva face ao ano anterior, que terminou com 2.052.411.388
euros, verificando-se um crescimento de mercado de +1.59%, consolidando a tendência de crescimento de 2015.
Fonte: INE, ACSS, SNS, ANF, OCDE, Infarmed, Apifarma
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 21 de 74
8.1
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
NÚMERO DE ENSAIOS CLÍNICOS SUBMETIDOS
2008 a 2016
DISTRIBUIÇÃO POR ÁREA TERAPÊUTICA
2016
FASES DE DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
2016
TIPO DE PROMOTOR
2016
146
116107
88
118 114
127137
142
7,4%
-20,5%
-7,8%
-17,8%
34,1%
-3,4%
11,4%
7,9%3,6%
-30,0%
-20,0%
-10 ,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
0
20
40
60
80
100
120
140
160
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
N.º Ensaios V.H.(%)43,1%
7,3%
8,8%
10,9%
12,4%
3,6%
13,9%
40,8%
9,9%
11,3%
9,2%
7,7%
5,6%
15,5%
Antineoplásticos -
Imunomoduladores
Sist. Nervoso
Central
Sist. Cardiovascular
Anti-Infecciosos
Gastrointestinal e
Metabolico
Sangue e
Hematopoiéticos
Outros
2015
2016
11,0%
17,0%
66,0%
6,0%
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
93%
7%Industria
Farmacêutica
Académico
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 22 de 74
8.2 MERCADO FARMACÊUTICO
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE MATÉRIAS
PRIMAS E PRODUTOS FARMACÊUTICOS
512 617 705 734877 920
1 124
-2 275 -2 236 -2 233-2 071 -2 177
-2 360 -2 434
Exportação (M€) Importação (M€)
23%28%
32%35%
40% 39%
46%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Rácio Exp/Imp (%)
58,2%
23,4%
6,8%
3,0% 1,9%
1,8%
1,5%
EU 28 EUA
PALOP Venezuela
Canadá Suiça
Opep (sem Angola)
PRINCIPAIS DESTIONOS DE EXPORTAÇÃO
2016
MERCADO AMBULATÓRIO
PVA – MILHÕES DE EUROS
MERCADO AMBULATÓRIO
MILHÕES DE EMBALAGENS
2555
2407
2074
1896
1804
1796
1869
1900
273260
251 257 254 251 254 256
-0,7%
-5,8%
-13,8%
-8,6%-4,9%
-0,4%
4,1%1,7%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
V.H.(%)
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 23 de 74
MERCADO MEDICAMENTOS GENÉRICOS
PVA – MILHÕES DE EUROS
MERCADO MEDICAMENTOS GENÉRICOS
MILHÕES DE EMBALAGENS
35,5
42,0
46,4
52,9
62,7
73,074,7 75,1 75,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
461437 444
367
296
336 345 352 355
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
273260
251 257 254 251 254 256
42 46 5363
73 75 75 75
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Ambulatório Genéricos
MERCADO MEDICAMENTOS GENÉRICOS vs
MERCADO AMBULATÓRIO
PVA – MILHÕES DE EUROS
MERCADO MEDICAMENTOS GENÉRICOS vs
MERCADO AMBULATÓRIO
MILHÕES DE EMBALAGENS
2 5552 407
2 074
1 8961 804 1 796
1 869 1 900
437 444367 296 336 345 352 355
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Ambulatório Genéricos
13,3%18,3%
10,6%14,0%
18,6%16,4%
2,2% 0,6% -0,1%
3,3%
-5,4%
1,7%
-17,4%-19,2%
13,4%
2,6% 2,3% 0,8%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Volume Valor
EVOLUÇÃO MERCADO MEDICAMENTOS
GENÉRICOS
V.H. (%)
TAXA DE PENETRAÇÃO MERCADO
MEDICAMENTOS GENÉRICOS NO MERCADO
AMBULATÓRIO
MILHÕES DE EMBALAGENS
17,1% 18,4% 17,7%15,6%
18,6% 19,2% 18,9% 18,7%
15,4%17,8%
21,1%24,4%
28,7% 29,8% 29,6% 29,3%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Volume Valor
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 24 de 74
09 ANÁLISE ECONÓMICA
2016 2015 Var. %
Proveitos Operacionais 48 412 154 63 206 656 -23,4%
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias e associadas 2 100 099 2 676 377 -21,5%
Resultado Bruto 13 883 703 19 984 855 -30,5%
9 298 627 9 624 621 -3,4%
Margem EBITDA 19,21% 15,23% 3,98 pp
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 361 877 359 992 0,5%
8 936 750 9 264 629 -3,5%
Margem EBIT 18,46% 14,66% 3,80 pp
Resultados financeiros (37 583) (145 916) -74,2%
Resultados antes de impostos 8 899 167 9 118 713 -2,4%
Resultado líquido do período 7 172 773 7 397 900 -3,0%
valores em euros
EBITDA
EBIT
9.1 PROVEITOS OPERACIONAIS
Em 2016, os proveitos operacionais registaram um ajustamento negativo de 23.4% para os 48.412.154 euros.
A crise angolana dos últimos anos foi colocando enormes desafios à FHC que, não obstante beneficiar de uma posição
financeira sólida, manteve a prática de políticas mais restritivas no que se refere ao risco de crédito e risco de liquidez,
permitindo o controlo efetivo nas vendas e assegurar uma gestão eficiente dos plafonds de crédito a clientes perante as
dificuldades iminentes de cobrança.
Perante estas circunstâncias, o ano 2016 foi marcado pelo desempenho relevante de geografias que, não tendo tido
importância significativa nos anos mais recentes, acabaram por contribuir de forma relevante para o volume de negócios
da empresa, traduzindo-se em excelentes oportunidades de negócio e determinantes para fazer face à menor contribuição
de geografias tradicionalmente mais expressivas para a empresa, tais como Mauritânia, Iraque, Líbia e Lituânia.
Apesar das dificuldades enfrentadas e dos ajustamentos negativos em Angola, as exportações prosseguem como motor de
crescimento e de dinamismo da empresa e, em 2016, representaram 62% do volume de negócios, registando um
ajustamento negativo de 1.3p.p., comparativamente a 2015.
Decorre que a concentração das exportações por país de destino é bastante significativa, pois as 5 geografias mais
relevantes, em 2016, representam 83% das exportações totais, diminuindo 6.99p.p. comparativamente a 2015.
No entanto, mesmo perante uma concentração significativa nas 5 geografias mais relevantes (aproximadamente 90% em
2015 e 83% em 2016), os principais países (Top 5) em 2015 reduziram o nível de atividade (contribuição) em 38.5% no
período de 2016. Por outro lado, ainda que não tão expressivo, os principais países (Top 5) em 2016 reduziram nível de
atividade (contribuição) em 9.5% comparativamente ao período de 2015.
O mercado nacional mantém uma posição preponderante na atividade da empresa ascendendo a 18.406.249 euros, tendo
registado um decréscimo de 20.6% comparativamente a 2015. Apesar do decréscimo, a contribuição para o volume de
negócios da empresa aumentou 1.34p.p., representando este mercado, em 2016, 38% das vendas totais.
Relativamente à contribuição das áreas de negócio para o volume de negócios de 2016, e em linha com períodos anteriores,
destacam-se as áreas de Medicamentos, Dispositivos Médicos, Cosmética e Dietética e Puericultura, representando 81.9%,
6.5%, 2.8% e 2.7% respetivamente. Em termos agregados, as áreas de negócio referidas representam 93,8% do volume de
negócios.
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 25 de 74
TOP 5 - 2016
Angola 58,0%
Cabo Verde 9,0%
Moçambique 6,2%
Mauritânia 5,1%
Iraque 4,5%
VOLUME DE NEGÓCIOS POR ÁREA DE ATIVIDADE
2015 vs 2016
69%
18%
4%3%6%
82%
6%
3%3%
6%Medicamentos
Dispositivos
Médicos
Dietética e
Puericultura
Cosmética
Outros
43
645
11482
213
5
1993
394939
641
315
4
1288
1350
2979
Med
icam
ento
s
Dis
po
sitivo
s
Méd
ico
s
Die
tética
e
Puericu
ltura
Co
smética
Outr
os
2015 2016
k€
INTENSIDADE EXPORTADORA PARA O PERÍODO DE 2016
2016
2015
37%
63%
38%
62%
Nacional
Exportação
23
181
18406
40
022
30
006
2015 2016
Nacional Exportação
k€
CONCENTRAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES POR PAÍS DURANTE O PERÍODO DE 2016
83%
12%
6%Top 5
Top 6-10
Outros
€30,1m
35
940
22
102
27
457
24
847
4079
5016
2015 2016
TOP 5 (2015) TOP 5 (2016) Outros
k€
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 26 de 74
9.2 RESULTADOS
Os resultados brutos registaram um decréscimo de 30.5% para 13.883.703 euros relativamente aos 19.984.855 euros
registados no ano de 2015.
A margem bruta ascendeu a 28.7%, comparativamente aos 31.6% em 2015, registando um ajustamento negativo de 2.94p.p.
Os resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) registaram um decréscimo de 3.4%
para 9.298.627 euros registando no entanto um ajustamento positivo na margem de 3.98p.p. relativamente ao ano de 2015.
Excluindo o efeito da aplicação do MEP, o EBITDA teria registado um crescimento de 3.6% para 7.198.528 euros.
Decorrente do ajustamento negativo registado no volume de negócios comparativamente ao período de 2015, tornou-se
imperativo proceder ao ajustamento e adequação da estrutura operacional, demonstrado pela redução significativa dos
gastos suportados com fornecimentos e serviços externos que em 2016 ascenderam a 4.415.756 euros, um decréscimo de
64.2% comparativamente a 2015. Destaca-se sobretudo pelo esforço na adequação do investimento referente ao
desenvolvimento e dinamização das relações comerciais em geografias tidas como não tradicionais (exemplo da Venezuela),
demonstrado pela redução significativa de 77.3% no recurso aos trabalhos especializados, comparativamente a 2015.
2016 % s/ FSE's 2015 % s/ FSE's Var. %
Trabalhos especializados 2 098 487 47,5% 9 229 383 74,9% -77,3%
Transportes de mercadorias 1 386 275 31,4% 1 872 751 15,2% -26,0%
3 484 762 78,9% 11 102 134 90,1% 31,4%
Total FSE's 4 415 756 100,0% 12 326 172 100,0% -64,2%
valores em euros
No que se refere ao risco de crédito, é relevante referir que a exposição da FHC está relacionada com as contas a receber
decorrentes da sua atividade operacional, pelo que, desta forma, a empresa tem implementados processos de gestão, de
controlo e aprovação de crédito, dispondo de um departamento responsável pela monitorização e pelas cobranças. Importa
relevar que, no âmbito desta política, a FHC avalia e define para todos os clientes os limites de crédito adequados, sem
prejuízo de dispor complementarmente instrumentos de seguro de crédito que permitem reforçar o nível de cobertura de
crédito dos clientes.
Os resultados antes de gastos de financiamento e impostos (EBIT) registaram um decréscimo de 3.5% para 8.936.750 euros,
apresentando no entanto um ajustamento positivo na margem de 3.8p.p. relativamente ao ano de 2015, para além de
incorporar o aumento registado nos gastos de depreciações (0.5%). Excluindo o efeito da aplicação do MEP, o EBIT teria
registado um crescimento de 3.8% para 6.836.651 euros.
Os gastos com depreciações ascenderam a 361.877 euros, registando um crescimento de 0.5%, comparativamente ao ano
de 2015.
Em 2016, as participações financeiras detidas pela FHC, excluindo a participação financeira na Medifarma, estão reconhecidas
de acordo com o Método de Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinado pela norma NCRF 13 – Interesses em
Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas. O impacto no resultado do período, com a aplicação do MEP,
ascendeu a 2.100.099 euros.
2016 2015 Var. %
Juros e rendimentos similares suportados (37 583) (145 916) -74,2%
Juros e rendimentos similares obtidos - - -
(37 583) (145 916) 74,2%
valores em euros
Em 2016, os resultados financeiros registaram um movimento positivo de 108.333 euros para 37.583 euros negativos,
comparativamente ao ano 2015, que havia registado 145.916 euros negativos, justificado sobretudo pelo gasto suportado
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 27 de 74
em 2015 com a operação de factoring com recurso no montante de 5,8 milhões de euros e com prazo de vencimento de
365 dias.
9.3 INVESTIMENTO
O investimento total realizado no ano 2016 ascendeu a 163.690 euros, registando um decréscimo de 79.3%,
comparativamente aos 791.856 euros, em 2015.
Em 2016, o investimento em ativos fixos tangíveis ascendeu a 157.157 euros comparativamente a 789.881 euros registado
em 2015, o que equivale a um decréscimo de 80.1%. O investimento resultou da aquisição de equipamento de transporte e
de um conjunto de equipamentos administrativos.
2016 2015
Ativos fixos tangíveis 157 157 789 881 -80,1%
Ativos intangíveis 6 532 1 975 230,8%
163 690 791 856 -79,3%
valores expressos em eurosVar. %
Em 2016, o investimento em ativos intangíveis ascendeu a 6.532 euros comparativamente a 1.975 euros registado em 2015,
o que equivale a um decréscimo de 230.8%. O investimento realizado está relacionado com a aquisição de licenças
adicionais referente ao software de gestão integrado da empresa.
9.4 PARTICIPADAS
Laboratórios Basi,
S.A.
Private Atlantic
SGPS, S.A.
2016 2016
Volume de negócios 22 416 330 € -
EBITDA 2 718 602 € (1 151 €)
EBIT 1 504 249 € (1 151 €)
Resultado líquido 1 465 691 € (1 151 €)
Cash-flow 2 680 045 € (1 151 €)
Ativo líquido 26 759 395 € 1 357 751 €
Passivo 6 550 184 € 1 065 196 €
Capital próprio 20 209 212 € 292 556 €
Percentagem de detenção 98,16% 100,00%
Natureza da relação Subsidiária Subsidiária
Método de valorização MEP MEP
Sede (País) Portugal Portugal
Principais indicadores económico-financeiros das participadas
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 28 de 74
9.5 RECURSOS HUMANOS
Em 2016, o número de colaboradores reduziu (-1), terminando o ano com 33 colaboradores, tendo o valor de remunerações
e encargos suportados (segurança social, seguros) neste período ascendido a 625.062 euros, o que se traduziu num
decréscimo de 9.6%, comparativamente ao ano 2015.
Os índices de desempenho e contribuição por colaborador registaram um ajustamento positivo significativo, traduzidos
pelo crescimento de 26.2% do rácio VAB/Colaborador, comparativamente a 2015..
2016 2015
Número de trabalhadores no final do período 33 34
Número médio de trabalhadores ao longo do período 32 34
Idade média dos trabalhadores 39 37
Antiguidade média dos trabalhadores (anos) 8,0 7,9
Horas de formação totais 110 432
Média de horas de formação por trabalhador 3 13
Gastos com o pessoal 625 062 691 401
Gastos médios por trabalhador 19 280 20 335
VAB por trabalhador 288 850 228 832
Taxa geral de absentismo 0,82 2,85
valores expressos em euros
1
3
3
2
1
1
2
4
3
4
6
2
1
18-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-65
Masculino Feminino
2
1
5
3
1
3
13
5
2º Ciclo Ensino Básico
3º Ciclo Ensino Básico
Ensino Secundário
Ensino Superior
Masculino Feminino
IDADE HABILITAÇÕES
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 29 de 74
9.6 SITUAÇÃO FINANCEIRA
O ativo total a 31 de dezembro de 2016 ascendeu a 74.733.149 euros, face a 74.686.230 euros em dezembro de 2015. Em
2016, o ativo total registou um crescimento pouco significativo de 0.1%. Importa destacar no entanto, por um lado, a redução
do montante da receber de clientes que, em 2016, ascendeu a 27.122.445 euros (-14%) e a redução do montante de
existências que, em 2016, ascendeu a 9.944.801 euros (-12.4%) e, por outro lado, o aumento do montante em
disponibilidades que, em 2016, ascendeu a 4.811.685 euros (+158%) e o aumento dos investimentos financeiros que, em
2016, ascendeu a 20.100.826 euros (+13.6%) por aplicação do Método de Equivalência Patrimonial.
O ativo não corrente a 31 de dezembro de 2016 ascendeu a 25.214.759 euros, face a 23.001.237 euros em dezembro de
2015.
As participações financeiras detidas pela FHC, excluindo a participação financeira na Medifarma, foram reconhecidas de
acordo com o Método de Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinado pela norma NCRF 13 – Interesses em
Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas.
8
25
Superior Outra
22
11
Masculino Feminino
775717 691
625
159255 229 289
2013 2014 2015 2016
Custo c/ Pessoal VAB/ Colaborador
k€
12 11 12 11
2422 22 22
36 33 34 33
2013 2014 2015 2016
Feminino Masculino Total
HABILITAÇÕES 2016 GÉNERO 2016
GASTO COM PESSOAL N.º COLABORADORES
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 30 de 74
2016 peso % 2015 peso % Var. %
Ativos Fixos 3 505 513 4,7% 3 704 605 5,0% -5,4%
Outros ativos não correntes 21 709 246 29,0% 19 296 632 25,8% 12,5%
Inventários 9 944 801 13,3% 11 348 804 15,2% -12,4%
Devedores correntes 34 762 525 46,5% 38 471 906 51,5% -9,6%
Disponibilidades e equivalentes 4 811 685 6,4% 1 864 282 2,5% 158,1%
Ativo Total 74 733 769 100,0% 74 686 230 100,0% 0,1%
Capital Próprio 57 388 149 76,8% 48 616 739 65,1% 18,0%
Outros passivos não correntes 19 657 0,0% 2 238 557 3,0% -99,1%
Divida não correntes 127 194 0,2% 231 555 0,3% -45,1%
Outros passivos correntes 17 184 518 23,0% 16 887 907 22,6% 1,8%
Divida correntes 14 251 0,0% 6 711 473 9,0% -99,8%
Passivo Total 17 345 620 23,2% 26 069 491 34,9% -33,5%
valores em euros
Os capitais próprios aumentaram de 48.616.739 euros para 57.388.149 euros em 31 de dezembro de 2016. O movimento
registado nos capitais próprios é justificado pelo resultado líquido do período que ascendeu a 7.172.773 euros, bem como
pelo movimento referente à aplicação do Método de Equivalência Patrimonial, pelo reembolso das prestações
suplementares no montante de 190.000 euros, que haviam sido realizadas no ano de 2004 no âmbito da candidatura nº
00/14311 ao Sime B, e pela distribuição de dividendos no montante de 700.000 euros
Na Assembleia Geral, realizada a 28 de julho de 2016, os acionistas deliberaram, por unanimidade, aprovar a restituição das
prestações suplementares, no montante de 190.000 euros, realizadas pelos sócios no ano de 2014, atento o integral
cumprimento do contrato de concessão de incentivos celebrado entre a FHC e o IAPMEI, bem como aprovar a proposta
de distribuição de dividendos, no montante de 700.000 euros.
O rácio entre Capitais Próprios e Ativo (autonomia financeira) situou-se, no fim de 2016, nos 76.8%, face aos 65.1% em 2015.
O desempenho operacional positivo durante o período, permitiu reforçar os capitais próprios em 18% e contribuir para o
incremento da capacidade de solver as obrigações com recurso aos capitais próprios. Não obstante, este indicador deve
ser interpretado considerando a aplicação do MEP, designadamente os impactos no resultado do período e no capital
próprio, nos termos referidos anteriormente.
O passivo total a 31 de dezembro de 2016 ascendeu a 17.345.620 euros, face a 26.069.491 euros em dezembro de 2015.
2016 2015 Var. %
Ativos não correntes 25 214 759 23 001 237 9,6%
Passivos não correntes 146 851 2 470 111 -94,1%
Capitais próprios 57 388 149 48 616 739 18,0%
Fundo de maneio 32 320 241 28 085 613 15,1%
Necessidades cíclicas - Restantes ativos correntes 44 707 326 49 820 710 -10,3%
Recursos cíclicos - Restantes passivos correntes 17 184 518 16 887 907 1,8%
Necessidades de fundo de maneio 27 522 807 32 932 804 -16,4%
Caixa e equivalentes de caixa 4 811 685 1 864 282 158,1%
Dívida financeira corrente 14 251 6 711 473 -99,8%
Tesouraria líquida 4 797 434 (4 847 191) 199,0%
valores em euros
Em 2016, o fundo de maneio ascendeu a 32.320.241 euros registando um crescimento de 15.1% comparativamente aos
28.085.613 euros, registados em 2015.
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 31 de 74
Em 2016, as necessidades em fundo de maneio ascenderam a 27.522.807 euros registando um ajustamento positivo de
16.4% comparativamente aos 32.932.804 euros registados em 2015 e o consequente desinvestimento em fundo de maneio
que ascendeu a 5.409.996 euros.
O prazo médio de recebimentos (PMR) calculado em 204 dias, face aos 182 dias calculado em 2015. O prazo médio de
pagamentos (PMP) calculado em 144 dias, face aos 79 dias calculado em 2014. O prazo médio de Stocks (PMS) calculado
em 105 dias, face aos 96 dias calculado em 2014.
Os inventários são um ativo relevante na atividade da empresa que em 2016 representaram 13.3% do ativo total,
comparativamente aos 15.2% registados em 2015. A sua relevância não se esgota somente na dimensão operacional,
nomeadamente pela capacidade que a empresa dispõe para alavancar a atividade possibilitando responder às necessidades
dos clientes nos mercados onde atua, mas sobretudo, pela dimensão financeira, pois o impacto dos inventários é um fator
critico na gestão dos recursos disponíveis, situação para a qual a FHC tem conseguido manter um sólido compromisso e
equilíbrio entre as necessidades operacionais e a utilização eficiente dos recursos financeiros disponíveis.
Importa sempre relevar que o risco associado à realização das existências (rédito) é mitigado pelo imperativo legal emanado
pelo despacho 1/88 de 12 de Maio, que obriga as empresas detentoras de medicamentos a proceder à retirada do mercado
de todos os produtos caso ocorram situações previstas naquele decreto, nomeadamente a sua caducidade.
A dívida financeira total da FHC ascendeu 141.445 euros, registando uma redução significativa de 6.801.583 euros (-98%),
comparativamente a 2015. Este movimento resulta da amortização dos empréstimos obtidos, destacando-se a amortização
integral da operação de factoring com recurso, contratada em 2015, no montante de 5,8 milhões de euros e com prazo de
vencimento de 365 dias (maio de 2016).
2016 2015 Var. %
Dívida não corrente 127 194 231 555 -45,1%
Banco Português de Investimento PME INVEST - 90 000 -100,0%
Caixa Leasing e Factoring Leasing Imobiliário 127 194 141 555 -10,1%
Dívida corrente 14 251 6 711 473 -99,8%
Banco Português de Investimento PME INVEST - 120 000 -100,0%
Banco Português de Negócios Médio Longo Prazo - 147 103 -100,0%
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Médio Longo Prazo - 44 259 -100,0%
Banco Português de Investimento Médio Longo Prazo - 1 200 000 -100,0%
Caixa Leasing e Factoring Leasing Imobiliário 14 251 13 767 3,5%
Banco Santander Totta Factoring c/ Recurso - 5 162 200 -100,0%
Novo Banco Descoberto Bancário - 24 144 -100,0%
Dívida total 141 445 6 943 027 -98,0%
(-) Disponibilidades e equivalentes 4 811 685 1 864 282 158,1%
Dívida Total Líquida (4 670 240) 5 078 745 -192,0%
A dívida líquida (dívida financeira - disponibilidades e equivalentes) ascendeu a 4.670.240 euros negativos em 31 de
dezembro de 2016, registando um ajustamento positivo de 9.748.985 euros face a 31 de dezembro de 2015.
2016 2015 Var. %
Dívida Líquida (4 670 240) 5 078 745 -192,0%
EBITDA 9 298 627 9 624 621 -3,4%
Dívida Líquida / EBITDA -0,50 x 0,53 x -1,03 x
Dívida Liquida: dívida financeira (incl. leasing) + suprimentos - disponibilidades
valores em euros
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 32 de 74
O rácio da Dívida Líquida pelo valor EBITDA apresenta em 2016 o valor de -0,50x, face ao valor de 0,53x em 2015. O rácio
calculado enquadra-se abaixo do limite máximo convencionado (< 4x), para efeito de análise de risco.
9.7 INDICADORES DESEMPENHO
2016 2015 Var.
Económicos
EBITDA 9 298 627 9 624 621 -3,4%
EBIT 8 936 750 9 264 629 -3,5%
EBITDA % 18,4% 14,6% 3,8 pp
EBIT % 17,7% 14,1% 3,6 pp
VAB 9 532 047 7 780 294 22,5%
Rentabilidade
Rentabilidade dos Capitais Próprios 12,5% 15,2% -2,7 pp
Rentabilidade do Ativo 9,6% 9,9% -0,3 pp
Rentabilidade Operacional das Vendas 18,5% 14,7% 3,8 pp
Est rutura
Autonomia Financeira 76,8% 65,1% 11,7 pp
Solvabilidade 3,31 1,86 1,44
Debt to Equity 0,00 0,14 -0,1
Leverage 0,2% 12,5% -12,3 pp
EBITDA to Interest 247,42 65,96 181,46
Regra Equilíbrio Financeiro Mínimo (REFM) 2,28 2,22 0,06
Liquidez
Liquidez Geral 2,9 2,2 0,7
Liquidez Reduzida 2,3 1,7 0,6
Liquidez Imediata 0,3 0,1 0,2
At ividade (d ias )
PMP 144 79 65
PMR 204 182 22
PMS 105 96 9
9.8 PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS
RISCO CAMBIAL
O risco taxa de câmbio representa a possibilidade de registar perdas ou ganhos em resultado de variações de taxas de
câmbio entre diferentes divisas.
A exposição ao risco de taxa de câmbio da empresa resulta da existência de operações de importação e exportação, de e
para mercados em que a moeda local é diferente do Euro. Com objetivo de reduzir as flutuações cambiais e sempre que
possível, a empresa faz repercutir essas variações nos preços de venda.
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 33 de 74
RISCO DE TAXA DE JURO
O risco de taxa de juro representa a possibilidade de existirem flutuações no montante dos encargos financeiros futuros em
empréstimos contraídos devido à evolução do nível de taxas de juro de mercado.
A FHC Farmacêutica, no decurso da sua atividade recorre a financiamentos externos estando exposta ao risco de taxa de
juro dado que grande parte da dívida financeira da empresa é indexada a taxas de juro de mercado.
RISCO DE LIQUIDEZ
O risco de liquidez representa a capacidade da empresa fazer face às suas responsabilidades financeiras tendo em conta
os recursos financeiros disponíveis.
A FHC Farmacêutica procura garantir que a estrutura e o nível de financiamento seja adequado à natureza das suas
obrigações. Os empréstimos de médio e longo prazo são contratados geralmente por prazos de 3 a 5 anos.
RISCO DE CRÉDITO
O risco de crédito refere-se ao risco da contraparte não cumprir com as suas obrigações contratuais, resultando em perdas
para a FHC.
A exposição da FHC ao risco de crédito está relacionada com as contas a receber decorrentes da sua atividade operacional,
pelo que, desta forma, a empresa tem implementado processos de gestão, de controlo e aprovação de crédito, dispondo
de um departamento responsável pela monitorização e pelas cobranças. Importa relevar que, no âmbito desta política, a
FHC avalia e define para todos os clientes os limites de crédito adequados, sem prejuízo de dispor complementarmente
instrumentos de seguro de crédito que permitem reforçar o nível de cobertura de crédito dos clientes.
9.9 OUTRAS INFORMAÇÕES
Dando cumprimento ao Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro e Decreto n.º 411/91, de 17 de Outubro, o Conselho de
Administração da FHC - Farmacêutica, S.A. informa que não tem dívidas em mora perante o Estado ou quaisquer outras
entidades públicas, incluindo a Segurança Social, respetivamente.
9.10 PERSPETIVAS
Não consideramos que haja alterações substanciais nos mercados que influenciem de forma abruta o desempenho da
empresa.
Esperamos, no entanto, que a dispersão de mercados e dos projetos nos permita mitigar de forma mais consistente as
adversidades da globalização!
Consideramos que as restrições a nível de fluxo de divisas em alguns mercados se manterão no próximo ano, ainda que se
prevejam alguns movimentos positivos.
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 34 de 74
9.11 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
O Conselho de Administração propõe à Assembleia Geral que o resultado líquido apurado nas demonstrações financeiras
no montante de 7.172.773,46 euros, registado no ano de 2016, seja transferido para:
Resultados Transitados: 7.172.773,46 euros
9.12 AGRADECIMENTOS
O Conselho de Administração gostaria de agradecer ao Contabilista Certificado e ao Revisor Oficial de Contas pelo apoio
e colaboração prestado no ano de 2016. O Conselho de Administração gostaria ainda de expressar a sua gratidão aos seus
fornecedores, instituições financeiras e outros parceiros de negócios da empresa, pelo seu envolvimento contínuo e
confiança demonstrada. Finalmente, o Conselho de Administração gostaria de expressar o seu agradecimento e admiração
a todos os colaboradores, pelo tempo e pela dedicação que demonstraram ao longo do ano.
Mortágua, 17 de maio de 2017
O Conselho de Administração,
Joaquim António de Matos Chaves Luis Pedro Gonçalves Simões
(Presidente) (Vice - Presidente)
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 35 de 74
Informação Societária
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 36 de 74
01 PARTICIPAÇÕES DETIDAS POR MEMBROS DE ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E
FISCALIZAÇÃO
De acordo com o disposto nos artigos 447º do Código das Sociedades Comerciais são os seguintes os números de títulos
emitidos pela FHC – Farmacêutica, S.A., detidos no período de 1 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016, por titulares
de órgãos sociais:
Totais
Número de títulos 5 000 000 5 000 000
Valor nominal unitário 1,00 € 1,00 €
Valor nominal total 5 000 000 € 5 000 000 €
Percentagem do capital social 100% 100%
Capital social 5 000 000 €
Participações dos membros do órgão de gestão
(valores expressos em euros)
Ações
Membros do
órgão de gestão
Ações detidas no final
do período
02 PUBLICIDADE DE PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS
De acordo com o disposto no artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais, abaixo segue a lista dos titulares de
participações qualificadas, com indicação do número de ações detidas e percentagem de direitos de voto correspondentes,
em 31 de dezembro de 2016:
Joaquim António
de Matos Chaves
Luis Pedro
Gonçalves Simões
Número de ações 2 500 000 2 500 000 5 000 000
Valor nominal unitário 1,00 € 1,00 € 1,00 €
Valor nominal total 2 500 000 € 2 500 000 € 5 000 000 €
Percentagem do capital social 50,00% 50,00% 100,00%
Número de ações 2 500 000 2 500 000 5 000 000
Valor nominal unitário 1,00 € 1,00 € 1,00 €
Valor nominal total 2 500 000 € 2 500 000 € 5 000 000 €
Percentagem do capital social 50,00% 50,00% 100,00%
Capital social 5 000 000 €
Ações detidas
no fim do
período
Participações qualificadas no capital da sociedade
(valores expressos em euros)
Acionistas com participações
qualificadasTotais
Ações detidas
no começo do
período
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 37 de 74
03 ÓRGÃOS SOCIAIS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Joaquim António de Matos Chaves – Presidente do Concelho Administração
Luís Pedro Gonçalves Simões – Vice Presidente do Conselho de Administração
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente
Rui Manuel Rodrigues Simões
Secretário
António Manuel de Matos Rodrigues
FISCAL ÚNICO
António Nuno Mendes Marques de Oliveira, OROC n.º 906
SUPLENTE (S) DO FISCAL ÚNICO
Carla Manuela Serra Geraldes, ROC n.º 1127
04 ESTRUTURA ACIONISTA
100%
Investidores
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 38 de 74
Informação Financeira
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 39 de 74
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 40 de 74
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA PARA OS PERÍODOS
FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015
2016 2015
Vendas e serviços prestados 26 48 411 881 63 203 194
Subsídios à exploração 27 273 3 462
Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 28 2 100 099 2 676 377
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 29 (34 528 178) (43 218 339)
Fornecimentos e serviços externos 30 (4 415 756) (12 326 172)
Gastos com pessoal 31 (625 062) (691 401)
Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões) 14 95 557 (1 061 460)
Aumentos/Reduções de justo valor 11 (1) -
Outros rendimentos 32 1 412 846 2 554 696
Outros gastos 33 (3 153 033) (1 515 735)
Resultado antes de depreciações , gas tos de financiamento e impostos 9 298 627 9 624 621
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 34 (361 877) (359 992)
Resultado operacional (antes de gas tos de financiamento e impostos ) 8 936 750 9 264 629
Juros e rendimentos similares obtidos - -
Juros e gastos similares suportados 35 (37 583) (145 916)
Resultado antes de impostos 8 899 167 9 118 713
Imposto sobre rendimento do período 36 (1 726 394) (1 720 813)
Resultado liquido do período 7 172 773 7 397 900
Resultado por ação bás ico 1,43 1,48
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
(valores expressos em euros) NOTASPeríodos
O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 41 de 74
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E
2015
31/12/2016 31/12/2015
ATIVO
At ivo não corrente
Ativos fixos tangíveis 6 3 026 937 3 234 672
Propriedades de investimento 7 172 063 175 803
Ativos intangíveis 8 2 212 673
Ativos biológicos 9 304 302 293 457
Participações financeiras - Método da equivalência patrimonial 10 20 100 826 17 684 659
Participações financeiras - Outros métodos 11 25 299 36 779
Outros ativos financeiros 11 1 455 665 1 441 037
Ativos por impostos diferidos 12 127 456 134 157
25 214 759 23 001 237
At ivo corrente
Inventários 13 9 944 801 11 348 804
Clientes 14 27 122 445 31 553 898
Estado e outros entes públicos 15 1 835 430 65 257
Outros créditos a receber 16 5 725 022 6 582 626
Diferimentos 17 79 628 270 126
Caixa e depósitos bancários 4 4 811 685 1 864 282
49 519 010 51 684 993
Total do ATIVO 74 733 769 74 686 230
CAP ITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAP ITAL PRÓPRIO
Capital subscrito 18 5 000 000 5 000 000
Outros instrumentos de capital próprio 19 - 190 000
Reservas legais 20 1 000 000 1 000 000
Resultados transitados 21 33 538 165 36 155 853
Ajustamentos em ativos financeiros 22 10 607 519 (1 631 272)
Outras variações no capital próprio 22 69 692 504 259
Resultado líquido do período 7 172 773 7 397 900
Total do Capital P róprio 57 388 149 48 616 738,95
PASSIVO
Pass ivo não corrente
Financiamentos obtidos 23 127 194 231 555
Passivos por impostos diferidos 12 19 657 2 238 557
146 851 2 470 111
Pass ivo corrente
Fornecedores 24 15 852 394 12 034 655
Estado e outros entes públicos 15 276 490 46 140
Financiamentos obtidos 23 14 251 6 711 473
Outras dividas a pagar 25 1 050 001 4 797 397
Diferimentos 17 5 633 9 715
17 198 769 23 599 380
Total do Pass ivo 17 345 620 26 069 491
Total do Capital P róprio e do Pass ivo 74 733 769 74 686 230
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
valores expressos em euros NotasDatas
O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 42 de 74
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE
DEZEMBRO DE 2016 E 2015
2016 2015
F luxos de caixa das at ividades operacionais - método d ireto
Recebimentos de clientes 14; 26 47 345 362 52 560 766
Pagamentos a fornecedores 24; 29; 30 (38 184 617) (54 317 365)
Pagamentos ao pessoal 25; 31 (360 727) (408 666)
Caixa gerada pelas operações 8 800 018 (2 165 265)
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 15 (1 397 607) (2 610 614)
Outros recebimentos/pagamentos 16; 25 (2 162 689) 121 238
F luxos de caixa das at ividades operacionais (1) 5 239 723 (4 654 640)
F luxos de caixa das at ividades de inves t imento
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis 6; 25 (372 532) (745 848)
Ativos intangíveis 8; 25 (7 075) (3 308)
Investimentos financeiros 10; 11 (60 870) (187)
Recebimentos provenientes de:
Ativos fixos tangíveis 6 - 7 932
Investimentos financeiros 10; 11 11 561 14
Juros e rendimentos similares 32 5 811 5 347
F luxos de caixa das at ividades de inves t imento (2) (423 105) (736 049)
F luxos de caixa das at ividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos 23 - 7 237 833
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos 23 (1 639 383) (3 364 446)
Juros e gastos similares 35 (40 273) (141 079)
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio 19 (190 000) -
F luxos de caixa das at ividades de financiamento (3) (1 869 655) 3 732 307
Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) 2 946 962 (1 658 383)
Efeito das diferenças de câmbio 32; 33 440 67 856
Caixa e seus equivalentes no início do período 4 1 864 282 3 454 809
Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 4 811 685 1 864 282
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
valores expressos em euros NOTASPeríodos
O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 43 de 74
DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS PERÍODOS
FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015
O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
NOTASCapital
realizado
Prestações
suplementares
e outros
instrumentos
de capital
próprio
Reservas
legais
Resultados
transitados
Ajustamentos
em ativos
financeiros
Outras
variações
no capital
próprio
Resultado
líquido do
período
Total do
Capital
Próprio
POSIÇÃO NO IN ÍCIO DO PERÍODO 2015 1 5 000 000 190 000 1 000 000 27 660 991 (141 292) 504 259 8 494 862 42 708 819
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Outras alterações reconhecidas no capital próprio 21; 22 - - - 8 494 862 (1 489 980) - (8 494 862) (1 489 980)
2 - - - 8 494 862 (1 489 980) - (8 494 862) (1 489 980)
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 7 397 900 7 397 900
RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 (1 096 962) 5 907 920
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAP ITAL NO
PERÍODO
5 - - - - - - - -
POSIÇÃO NO F IM DO PERÍODO 2015 6=1+2+3+5 5 000 000 190 000 1 000 000 36 155 853 (1 631 272) 504 259 7 397 900 48 616 739
Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe
NOTASCapital
realizado
Prestações
suplementares
e outros
instrumentos
de capital
próprio
Reservas
legais
Resultados
transitados
Ajustamentos
em ativos
financeiros
Outras
variações
no capital
próprio
Resultado
líquido do
período
Total do
Capital
Próprio
POSIÇÃO NO IN ÍCIO DO PERÍODO 2016 6 5 000 000 190 000 1 000 000 36 155 853 (1 631 272) 504 259 7 397 900 48 616 739
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Ajustamentos por impostos diferidos 22 - - - 414 910 2 260 713 (434 566) - 2 241 056
Outras alterações reconhecidas no capital próprio 21; 22 - - - (2 332 597) 9 978 078 - (7 397 900) 247 581
7 - - - (1 917 687) 12 238 791 (434 566) (7 397 900) 2 488 637
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 7 172 773 7 172 773
RESULTADO INTEGRAL 9=7+8 (225 127) 9 661 410
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAP ITAL NO
PERÍODO
Distribuições - - - (700 000) - - - (700 000)
Outras operações - (190 000) - - - - - (190 000)
10 - (190 000) - (700 000) - - - (890 000)
POSIÇÃO NO F IM DO PERÍODO 2016 11=6+7+8+10 5 000 000 - 1 000 000 33 538 165 10 607 519 69 692 7 172 773 57 388 149
Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 45 de 74
01 NOTA INTRODUTÓRIA
A FHC – Farmacêutica, SA., com sede no Parque Industrial Manuel Lourenço Ferreira, lote 2, 3450 – 232 Mortágua, com o
NIPC 504061500, tem como objeto social a importação e exportação, distribuição por grosso de medicamentos e produtos
médicos e farmacêuticos.
As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na
reunião de 15 de maio de 2017. As mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas, nos termos
da legislação comercial em vigor em Portugal.
O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as
operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiro e fluxos de caixa.
02 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.1 Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
A FHC - Farmacêutica, SA., apresenta as suas demonstrações financeiras elaboradas de acordo com o Sistema de
Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Dec. Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, com as retificações da Declaração
de Retificação nº 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as alterações introduzidas pela Lei nº 20/2010, de 23 de Agosto, Lei
66-B/2012 de 31 de Dezembro e pela Lei 83-C/2013 de 31 de Dezembro e pelo Decreto-Lei 98/2015, de 2 de junho, que
transpõe para o ordenamento jurídico interno a diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de
junho de 2013, que altera a diretiva n.º 2006/43/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, e revoga as diretivas n.º
78/660/CEE e 83/349/CEE do Conselho, procedendo à alteração do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho.
O SNC é regulado pelos seguintes instrumentos legais:
Portaria n.º 218/2015, de 23 de julho (Código de Contas) – Revoga Portaria 1011/2009, de 9 de Setembro;
Portaria n.º 220/2015, de 24 de julho (Modelos de Demonstrações Financeiras) – Revoga Portaria 986/2009, de 7 de
Setembro;
Aviso n.º 8254/2015, de 29 de julho (Estrutura Conceptual) – Revoga aviso 15652/2009, de 7 de Setembro;
Aviso n.º 8255/2015, de 29 de julho (Norma Contabilística para Microentidades)
Aviso n.º 8256/2015, de 29 de julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro) – Revoga Aviso 15655/2009, de 7
de Setembro;
Aviso n.º 8257/2015, de 29 de julho (Norma contabilística e de relato financeiros para pequenas entidades) – Revoga
Aviso 15654/2009, de 7 de Setembro;
Aviso n.º 8258/2015, de 29 de julho (Normas Interpretativas) – Revoga Aviso 15653/2009, de 7 de Setembro
Aviso n.º 8259/2015, de 29 de julho (Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Entidades do Setor não
Lucrativo)
2.2 Pressuposto da continuidade
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros
e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com o normativo contabilístico vigente em Portugal – Sistema
de Normalização Contabilística (SNC).
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 46 de 74
2.3 Regime do acréscimo
A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime do acréscimo, pelo qual os rendimentos e ganhos
são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As
diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas
de “Devedores e credores por acréscimos e diferimentos”.
2.4 Classificação dos ativos e passivos não correntes
Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data da demonstração da posição financeira são
classificados, respetivamente, como ativos e passivos não correntes. Adicionalmente, pela sua natureza, os ‘Impostos
diferidos’ e as ‘Provisões’ são classificados como ativos e passivos não correntes.
2.5 Passivos contingentes
Os passivos contingentes não são reconhecidos no balanço, sendo os mesmos divulgados no anexo, a não ser que a
possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota.
2.6 Passivos financeiros
Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que
assumam.
2.7 Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data não
refletidos nas demonstrações financeiras.
Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às demonstrações
financeiras.
2.8 Derrogação das disposições do SNC
No presente período não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC.
03 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 47 de 74
As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as que abaixo se
descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos apresentados, salvo indicação em
contrário.
3.1 Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por
imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas de acordo com o método das quotas constantes anuais, utilizando-se para o efeito as taxas
máximas de depreciação constantes no decreto regulamentar nº 2/90 de 12 de Janeiro, para os bens adquiridos até 31 de
Dezembro de 2009, e o decreto regulamentar nº25/2009, de 14 de Setembro, para os bens adquiridos a partir de 01 de
Janeiro de 2010.
As despesas com reparação e manutenção destes ativos são consideradas como gasto no período em que ocorrem.
3.2 Propriedades de Investimento
A sociedade classifica como propriedades de investimento os imóveis detidos com o objetivo de valorização do capital e/ou
obtenção de rendas.
Uma propriedade de investimento é mensurada inicialmente pelo seu custo de aquisição ou produção, incluindo os custos
de transação que lhe sejam diretamente atribuíveis. Após o reconhecimento inicial as propriedades de investimento são
mensuradas ao custo deduzido das amortizações e perdas por imparidade acumuladas (em alternativa podemos usar o
justo valor sujeito a um teste de imparidade).
Os custos subsequentes com as propriedades de investimentos só são adicionados ao custo do ativo se for provável que
deles resultarão benefícios económicos futuros acrescidos face aos considerados no reconhecimento inicial.
3.3 Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por
imparidade acumuladas. Estes ativos só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos
futuros para a Empresa, sejam controláveis pela Empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização, pelo método das quotas constantes em conformidade com o
período de vida útil estimado.
3.4 Participações financeiras em subsidiárias e associadas
As participações financeiras que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda ou incluídos num
grupo para alienação que esteja classificado como ativos não correntes detidos para venda, são registadas pelo método da
equivalência patrimonial.
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 48 de 74
3.5 Ativos biológicos
Os ativos biológicos da entidade correspondem às florestas detidas para produção de madeira e são mensurados ao custo
histórico.
3.6 Imposto sobre o rendimento
O gasto relativo a imposto sobre o rendimento do período resulta da soma do imposto corrente e diferido.
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da Entidade de acordo com as
regras fiscais em vigor; o imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre o montante dos ativos e passivos para
efeitos de relato contabilístico (quantia escriturada) e os respetivos montantes para efeitos de tributação (base fiscal), de
prejuízos fiscais dedutíveis e créditos fiscais não utilizados, mas suscetíveis de utilização futura, assim como de diferenças
temporárias decorrentes dos ajustamentos de transição de referencial contabilístico POC para referencial SNC.
Os impostos diferidos ativos e passivos são calculados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para vigorar
à data expectável da reversão das diferenças temporárias.
Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos apenas quando existem expectativas razoáveis de obtenção de lucros
fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que
compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão.
No final de cada período é efetuado um recalculo desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe
de ser provável a sua utilização futura.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades
fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de
2001), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos
estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da
Empresa dos anos de 2013 a 2016 ainda poderão estar sujeitas a revisão.
3.7 Inventários
As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição. O custo
de aquisição inclui as despesas incorridas até ao armazenamento, utilizando-se o custo médio ponderado como método
de custeio.
3.8 Clientes e outros valores a receber
As dívidas de Clientes e outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito do
desconto é considerado imaterial.
3.9 Caixa e equivalentes de caixa
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 49 de 74
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa, depósitos bancários e
outros instrumentos financeiros que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Os excedentes de tesouraria são aplicados em depósitos a prazo com maturidades até um ano. Os descobertos bancários
são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “passivo corrente”.
3.10 Provisões
A Empresa analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultam de eventos passados e que devam ser objeto de
reconhecimento ou divulgação. A subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos
necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos
pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos
contingentes.
3.11 Fornecedores e outras contas a pagar
As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito
do desconto é considerado imaterial.
3.12 Transações em moeda estrangeira
As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e passivos
monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço.
As diferenças cambia is resultantes desta conversão são reconhecidas nos resultados.
Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa
de câmbio da data da transação.
Ativos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de
câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado.
3.13 Financiamentos bancários
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido, líquido de comissões com a emissão desses
empréstimos. Os encargos financeiros apurados de acordo com a taxa de juro efetiva são registados na demonstração dos
resultados de acordo com o regime do acréscimo.
Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito incondicional para
diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato.
3.14 Locações
Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se, através deles, forem transferidos substancialmente
todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do ativo e como locações operacionais se, através deles, não forem
transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo.
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 50 de 74
A classificação das locações em financeiras ou operacionais depende da substância da transação e não da forma do
contrato.
Os ativos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes
responsabilidades, são contabilizados reconhecendo os ativos fixos tangíveis e as depreciações acumuladas
correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os
juros incluídos no valor das rendas e as depreciações dos ativos fixos tangíveis são reconhecidos como gastos na
Demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gastos na Demonstração dos
resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.
3.15 Rendimentos e gastos
Os rendimentos e gastos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou
recebimento, de acordo com o princípio de contabilidade em regime de acréscimo.
O rédito compreende os montantes faturados na venda de produtos ou prestações de serviços líquidos de impostos sobre
o valor acrescentado, abatimentos e descontos.
3.16 Subsídios
Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma garantia suficiente de que o subsídio
venha a ser recebido e de que a Empresa cumpre com todas as condições para o receber.
Os subsídios ao investimento não reembolsáveis para financiamento de ativos tangíveis e intangíveis são registados no
Capital próprio e reconhecidos na Demonstração dos resultados, proporcionalmente às depreciações/amortizações
respetivas dos ativos subsidiados.
Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados e são reconhecidos em resultados à
medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento do subsídio.
04 FLUXOS DE CAIXA
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:
31-12-2016 31-12-2015
Caixa 33.713 2.807
Depósitos à ordem 2.377.971 1.861.476
Depósitos à prazo 2.400.000 -
4.811.685 1.864.282
Observações complementares
- Os depósitos à ordem correspondem a depósitos bancários imediatamente mobilizáveis.
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 51 de 74
05 ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS/ESTIMATIVAS E CORREÇÕES DE ERROS FUNDAMENTAIS
Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2016 não foram efetuadas alterações de políticas contabilísticas, nem foram
detetados erros materialmente relevantes.
06 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Os ativos fixos tangíveis da empresa encontram-se registados de acordo com as políticas contabilísticas descritas no ponto
3. do presente relatório.
O movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis e respetivas depreciações, nos períodos de 2016 e de 2015 foi o seguinte:
Saldo em
01-Jan-15
Aquisições
/ Dotações
Abates
/Alienações
Saldo em
31-Dez-15
Custo:
Terrenos e recursos naturais 795 910 - - 795 910
Edifícios e outras construções 2 665 075 664 164 - 3 329 239
Equipamento básico 544 599 64 671 (156 640) 452 630
Equipamento de transporte 389 616 - - 389 616
Equipamento administrativo 272 709 39 503 (11 124) 301 088
Outros ativos fixos tangíveis 150 876 21 543 (922) 171 496
4 818 785 789 881 (168 686) 5 439 979
Depreciações acumuladas
Edifícios e outras construções 1 127 988 178 654 - 1 306 642
Equipamento básico 380 964 34 726 (117 480) 298 210
Equipamento de transporte 128 813 90 851 - 219 664
Equipamento administrativo 220 669 35 964 (9 519) 247 114
Outros ativos fixos tangíveis 122 368 12 232 (922) 133 678
1 980 802 352 427 (127 921) 2 205 308
31 de Dezembro de 2015
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 52 de 74
Saldo em
01-Jan-16
Aquisições
/ Dotações
Abates
/Alienações
Saldo em
31-Dez-16
Custo:
Terrenos e recursos naturais 795 910 - - 795 910
Edifícios e outras construções 3 329 239 - - 3 329 239
Equipamento básico 452 630 2 272 - 454 902
Equipamento de transporte 389 616 104 396 (47 000) 447 012
Equipamento administrativo 301 088 23 245 (733) 323 600
Outros ativos fixos tangíveis 171 496 27 245 - 198 741
5 439 979 157 157 (47 733) 5 549 404
Depreciações acumuladas
Edifícios e outras construções 1 306 642 176 532 - 1 483 174
Equipamento básico 298 210 34 435 - 332 644
Equipamento de transporte 219 664 105 200 (35 250) 289 614
Equipamento administrativo 247 114 29 656 (733) 276 036
Outros ativos fixos tangíveis 133 678 7 320 - 140 999
2 205 308 353 142 (35 983) 2 522 467
31 de Dezembro de 2016
07 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 o movimento ocorrido nas propriedades de investimento, foi
o seguinte:
Saldo em
01-Jan-15
Aquisições /
Dotações
Saldo em
31-Dez-15
Custo:
Propriedade investimento - Edifícios 187 025 - 187 025
187 025 - 187 025
Depreciações acumuladas
Propriedade investimento - Edifícios 7 481 3 740 11 221
7 481 3 740 11 221
31 de Dezembro de 2015
Saldo em
01-Jan-16
Aquisições /
Dotações
Saldo em
31-Dez-16
Propriedade investimento - Edifícios 187 025 - 187 025
187 025 - 187 025
Depreciações acumuladas
Propriedade investimento - Edifícios 11 221 3 740 14 962
11 221 3 740 14 962
31 de Dezembro de 2016
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 53 de 74
08 ATIVOS INTANGÍVEIS
Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, o movimento ocorrido nos ativos intangíveis, foi o
seguinte:
Saldo em
01-Jan-15
Aquisições
/ Dotações
Saldo em
31-Dez-15
Custo
Projetos de desenvolvimento 21 898 - 21 898
Software 99 073 1 975 101 048
Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170
Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500
1 302 641 1 975 1 304 616
Depreciações Acumuladas
Projetos de desenvolvimento 21 898 - 21 898
Software 96 551 3 824 100 375
Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170
Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500
1 300 119 3 824 1 303 943
31 de Dezembro de 2015
Saldo em
01-Jan-16
Aquisições
/ Dotações
Saldo em
31-Dez-16
Custo
Projetos de desenvolvimento 21 898 - 21 898
Software 101 048 6 532 107 581
Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170
Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500
1 304 616 6 532 1 311 149
Depreciações Acumuladas
Projetos de desenvolvimento 21 898 - 21 898
Software 100 375 4 994 105 368
Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170
Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500
1 303 943 4 994 1 308 937
31 de Dezembro de 2016
09 ATIVOS BIOLÓGICOS
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 a rubrica “Ativos biológicos” apresentava a seguinte composição:
31-12-2016 31-12-2015
Ativos biológicos de produção
Plantação Florestal 304 302 293 457
304 302 293 457
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Os ativos biológicos são referentes a plantações de eucaliptos e encontram-se valorizadas pelo método do custo.
10 PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstração das participações financeiras valorizadas pelo método da equivalência patrimonial:
% Valores % Valores
Método da Equivalência Patrimonial
Empresas Subsidiárias
Laboratórios Basi, S.A. 98,16% 19 808 270 98,16% 17 684 659
Private Atlantic -SGPS, S.A. 100,00% 292 556 88,80% -
31-12-2016 31-12-2015
Identificação das partes relacionadas e caracterização das participações financeiras pelo método da equivalência
patrimonial:
Ident ificação das partes relacionadas
É uma empresa mãe? (Sim/Não) Sim
Se sim consolida contas? (Sim/Não) Não
É uma empresa controladora final? (Sim/Não) Sim
NIF 506632296
Denominação Laboratórios Basi, SA
Sede (País) PT
Natureza da relação Subsidiária
Consolidação de contas grupo? Não
Método de consolidação Não aplicável
Capital Próprio 20 209 212
Resultado líquido 1 465 691
Capital social detido (valor) 1 302 518
Capital social detido (%) 98,16%
Direitos de voto (%) 100,00%
Data de inicio da participação 10/09/2004
NIF 506994805
Denominação Private Atlantic - SGPS, SA
Sede (País) PT
Natureza da relação Subsidiária
Consolidação de contas grupo? Não
Método de consolidação Não aplicável
Capital Próprio 292 556
Resultado líquido (1 151)
Capital social detido (valor) 500 000
Capital social detido (%) 100,00%
Direitos de voto (%) 100,00%
Data de inicio da participação 30/07/2010
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 55 de 74
As quantias escrituradas e os movimentos ocorridos no período relativos aos investimentos em subsidiárias e associadas
pelo método de equivalência patrimonial é o seguinte:
Inv. em
Subsidiárias Total
Valor bruto inicial 17 684 659 17 684 659
Valor líquido inicial 17 684 659 17 684 659
Movimentos do período
Alterações nos capitais próprios da investida 1 819 423 1 819 423
Outros ajustamentos 596 744 596 744
Valor líquido final 20 100 826 20 100 826
Nota relevante para a participação na Private Atlantic SGPS, S.A. é o facto de esta subsidiária aplicar a Norma Contabilística
para Microentidades (NC-ME) na preparação das suas demonstrações financeiras, tendo em anos anteriores adotado a
Norma Contabilística de Relato Financeiros para as Pequenas Entidades (NCRF-PE). As principais alterações nas
demonstrações financeiras da subsidiária Private Atlantic SGPS, S.A. verificam-se ao nível dos investimentos financeiros,
relativamente à participação na sociedade Senhora da Ribeira – Empreendimentos Imobiliários, Lda., à qual, em anos
anteriores, era aplicado o método de equivalência patrimonial. Com a adoção da NC-ME procedeu-se à anulação dos
efeitos do método de equivalência patrimonial, onde o valor dos ajustamentos que figuravam nas rúbricas de capital passam
a figurar em investimentos financeiros. O valor do ajustamento efetuado é de 960.497,33€.
Assim, a adoção da NC-ME por parte da Private Atlantic SGPS, S.A. tem também impacto nas demonstrações financeiras
da FHC – Farmacêutica, SA. uma vez que pela aplicação do método de equivalência Patrimonial existe o reconhecimento
das variações nos capitais próprios da subsidiária. O impacto desta situação nas demonstrações financeiras da FHC –
Farmacêutica, SA seria de 292.555,53€ ao nível dos investimentos financeiros, e dos ajustamentos em capitais próprios, que
representa precisamente o total dos capitais próprios da subsidiária. Caso a subsidiária tivesse adotado a norma NCRF-PE,
o valor da participação financeira a refletir no balanço da FHC – Farmacêutica, SA era de 0,00€ uma vez que os capitais
próprios da Private Atlantic SGPS, S.A. seriam negativos.
11 OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, o movimento ocorrido nos outros investimentos
financeiros, foi o seguinte:
% Valores % Valores
Outros Investimentos Financeiros
Empresas Subsidiárias
Private Atlantic SGPS, SA - Empréstimos - 1 058 445 - 1 044 210
Empresas Associadas
Medifarma, Lda - Participação 25,00% 4 259 25,00% 4 259
Medifarma, Lda - Empréstimos - 396 621 - 396 621
Outras Empresas
Sociedades de garantia mútua - 21 040 - 32 520
Fundo de Compensação do Trabalho - 599 - 206
31-12-2016 31-12-2015
O fundo de compensação do trabalho registou uma perda por redução de justo valor no montante de 1,26€
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 56 de 74
12 ATIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS
O movimento ocorrido nos ativos e passivos por impostos diferidos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de
2015, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram foi como segue:
Saldo em
01-Jan-15
Capitais
próprios
Resultado
líquido
Capitais
próprios
Saldo em
31-Dez-15
Ativos por impostos diferidos
Outros 139 909 - (5 752) - 134 157
139 909 - (5 752) - 134 157
Passivos por impostos diferidos
Outros 2 239 268 - (712) - 2 238 557
2 239 268 - (712) - 2 238 557
Constituição Reversão
31 de Dezembro de 2015
Saldo em
01-Jan-16
Capitais
próprios
Resultado
líquido
Capitais
próprios
Saldo em
31-Dez-16
Ativos por impostos diferidos
Outros 134 157 - (6 701) - 127 456
134 157 - (6 701) - 127 456
Passivos por impostos diferidos
Outros 2 238 557 19 657 (206) (2 238 351) 19 657
2 238 557 19 657 (206) (2 238 351) 19 657
31 de Dezembro de 2016
Constituição Reversão
Divulgação de diferenças temporárias, conforme quadro seguinte:
2016 2015Constituição/
Reversão
Diferenças temporárias que originaram ativos por impostos diferidos no período
Gastos a reconhecer - 69 959 (69 959)
Pedas por imparidade de clientes 39 500 - 39 500
Soma A 39 500 69 959 (30 459)
Diferenças temporárias que originaram passivos por impostos diferidos no período
Rendimentos a reconhecer - 935 (935)
Efeitos da aplicação do MEP - 9 559 244 (9 559 244)
Subsídio ao Investimento 89 349 - 89 349
Soma B 89 349 9 560 179 (9 470 830)
Ativos por impostos diferidos (Soma A x taxa(s)) 8 690 15 391 (6 701)
Passivos por impostos diferidos (Soma B x taxa(s)) 19 657 2 238 557 (2 218 900)
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 57 de 74
13 INVENTÁRIOS
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição:
31-12-2016 31-12-2015
Mercadorias 9 922 657 11 309 942
Matérias primas subsidiárias e de consumo 22 144 38 862
9 944 801 11 348 804
Perdas por imparidades de inventários - -
9 944 801 11 348 804
14 CLIENTES
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:
Não corrente Corrente Não corrente Corrente
Clientes
Clientes conta corrente - 27 122 445 - 31 553 898
Clientes de cobrança duvidosa - 1 431 104 - 1 526 661
- 28 553 549 - 33 080 559
Perdas por imparidade acumuladas - 1 431 104 - 1 526 661
- 27 122 445 - 31 553 898
Clientes gerais Grupo /
relacionados Clientes gerais
Grupo /
relacionados
Clientes
Clientes conta corrente 22 294 812 4 827 633 30 035 434 1 518 464
Clientes de cobrança duvidosa 1 431 104 - 1 526 661 -
23 725 916 4 827 633 31 562 095 1 518 464
31-12-2016 31-12-2015
31-12-2016 31-12-2015
Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, os movimentos ocorridos na rubrica “Perdas por
imparidade acumuladas de clientes”, foram os seguintes:
Perdas por imparidades 31-12-2016 31-12-2015
Saldo a 1 de Janeiro 1 526 661 465 201
Aumento 313 524 1 064 810
Reversão (409 082) (3 350)
Regularizações - -
1 431 104 1 526 661
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 58 de 74
15 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 a rubrica “Estado e outros entes públicos” no ativo e no passivo, apresentava os
seguintes saldos:
31-12-2016 31-12-2015
Ativo
Imposto sobre o rend. das pessoas coletivas (IRC) - 24 786
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 1 835 430 40 471
1 835 430 65 257
Passivo
Imposto sobre o rend. das pessoas coletivas (IRC) 242 765 -
Imposto sobre o rend. das pessoas singulares (IRS) 16 000 20 065
Segurança Social 17 676 26 030
Outros impostos e taxas 49 45
276 490 46 140
16 OUTROS CRÉDITOS A RECEBER
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, a rubrica “Outros créditos a receber” tinha a seguinte composição:
Não
corrente Corrente
Não
corrente Corrente
Saldos devedores de fornecedores - 43 449 - 1 631 211
Outros devedores por acréscimo de proveitos - 93 982 - 201 710
Outros devedores - 5 587 591 - 4 749 705
- 5 725 022 - 6 582 626
Perdas por imparidade acumuladas - - - -
- 5 725 022 - 6 582 626
31-12-2016 31-12-2015
17 DIFERIMENTOS
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 os saldos da rubrica “Diferimentos” do ativo e passivo foram como segue:
31-12-2016 31-12-2015
Diferimentos (Ativo)
Seguros pagos antecipadamente 62 489 61 273
Outros gastos a reconhecer 17 139 208 852
79 628 270 126
Diferimentos (Passivo)
Outros rendimentos a reconhecer 5 633 9 715
5 633 9 715
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 59 de 74
18 CAPITAL SUBSCRITO
Em 31 de Dezembro de 2016 o capital social da Empresa encontra-se totalmente subscrito e realizado no valor de
5.000.000,00 €.
19 OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO
As Prestações Suplementares foram realizadas no ano de 2004 para cumprir candidatura nº 00/14311 ao Sime B, tendo sido
reembolsadas totalmente em 2016.
20 RESERVA LEGAL
A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva
legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação
da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no
capital. À data de 31 de dezembro de 2015 o valor da reserva legal é de 1.000.000,00€, correspondendo a 20% do capital
social.
21 RESULTADOS TRANSITADOS
O movimento ocorrido nos Resultados Transitados, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, foi como
segue:
31-12-2016 31-12-2015
Saldo a 1 de Janeiro 36 155 853 27 660 991
Aplicação de resultados 4 721 523 8 494 862
Transferência para resultados não distribuíveis (resultados MEP) (7 054 120) -
Distribuição de resultados (700 000) -
Imputação subsídios ao investimento 414 910 -
33 538 165 36 155 853
22 AJUSTAMENTOS/OUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
Ajustamentos em ativos financeiros:
31-12-2016 31-12-2015
Ajustamentos relacionados com o Método da Equivalência Patrimonial 10 607 519 (1 631 272)
10 607 519 (1 631 272)
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 60 de 74
Os movimentos ocorridos em ajustamentos em ativos financeiros são detalhados conforme segue:
Ajustamentos
em activos
financeiros
Saldo em 31-12-2015 (1 631 272)
Reversão de impostos diferidos - MEP Basi - Ajustamentos de transição 538 699
Reversão de impostos diferidos - MEP Basi - Variações nos capitais próprios da subsidiária 1 699 652
Ajustamentos de transição - MEP Private Atlantic 247 581
Lucros não distribuíveis - MEP Basi 9 730 497
Variações nos capitais prórios da subsidiária Basi 22 361
Saldo em 31-12-2016 10 607 519
Outras variações no capital próprio:
31-12-2016 31-12-2015
Subsídios ao investimento 89 349 504 259
Subsídios ao investimento - Imposto diferido (19 657) -
69 692 504 259
23 FINANCIAMENTOS OBTIDOS
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:
Não corrente Corrente Não corrente Corrente
Empréstimos bancários m.l.prazo - - 90 000 1 511 362
Contas bancárias de factoring - - - 5 162 200
Descobertos bancários contratados - - - 24 144
Locações financeiras 127 194 14 251 141 555 13 767
127 194 14 251 231 555 6 711 473
31-12-2016 31-12-2015
Em 31 de Dezembro de 2016, a Empresa utilizava os seguintes tipos de bens adquiridos em locação financeira:
Bens adquiridos com recurso a locação financeira Custo de
aquisição
Depreciações
acumuladas
Valor líquido
contabilístico
Propriedades de investimento
Fração Autónoma Letra J-Edifício Av. Boavista 187 025 14 962 172 063
187 025 14 962 172 063
31 de Dezembro de 2016
Os bens adquiridos em locação financeira reportam-se a um imóvel, sito na Avenida da Boavista, no Porto, designado pela
fração autónoma, letra J, contabilizado como propriedade de investimento.
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 61 de 74
24 FORNECEDORES
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:
31-12-2016 31-12-2015
Fornecedores conta corrente 15 852 395 12 034 655
15 852 395 12 034 655
Fornecedores
gerais
Grupo /
relacionados
Fornecedores
gerais
Grupo /
relacionados
Fornecedores
Fornecedores conta corrente 9 936 260 5 916 135 8 172 436 3 862 219
9 936 260 5 916 135 8 172 436 3 862 219
31-12-2016 31-12-2015
25 OUTRAS DÍVIDAS A PAGAR
Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 a rubrica “Outras dívidas a pagar” não corrente e corrente tinha a seguinte
composição:
Não corrente Corrente Não corrente Corrente
Saldos credores de clientes - 371 972 - 973 882
Remunerações a pagar - 8 911 - 25 097
Fornecedores de investimentos - 15 407 - 238 255
Estimativa de remunerações a pagar - 78 508 - 84 085
Outros credores por acréscimos de gastos - 21 052 - 3 270 043
Accionistas/sócios - 504 000 -
Outras dívidas a pagar - 50 150 - 206 035
- 1 050 001 - 4 797 397
31-12-2016 31-12-2015
26 VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS
A repartição do valor das vendas e prestações de serviços nos períodos de 2016 e de 2015 foram como segue:
Mercado
Interno
Mercado
Comunitário
Mercado
Externo Total
Vendas de mercadorias 14 088 881 2 403 045 27 418 372 43 910 298
Prestação de serviços 4 317 368 5 612 178 602 4 501 583
18 406 249 2 408 657 27 596 975 48 411 881
31-12-2016
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 62 de 74
Mercado
Interno
Mercado
Comunitário
Mercado
Externo Total
Vendas de mercadorias 18 860 515 4 145 236 35 696 979 58 702 730
Prestação de serviços 4 320 386 3 266 176 812 4 500 464
23 180 901 4 148 502 35 873 791 63 203 194
31-12-2015
27 SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO
Nos períodos de 2016 e de 2015 a Empresa reconheceu rendimentos decorrentes dos seguintes subsídios:
31-12-2016 31-12-2015
POPH - 1 234
IEFP 273 2 228
273 3 462
28 GANHOS/PERDAS IMPUTADOS DE SUBSIDIÁRIAS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS
Os ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos, nos períodos findos em 31 de
Dezembro de 2016 e de 2015, foram como segue:
31-12-2016 31-12-2015
Laboratórios Basi, S.A. 2 101 250 2 676 377
Private Atlantic SGPS, S.A. (1 151) -
2 100 099 2 676 377
29 CUSTO DAS VENDAS
O custo das vendas nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, é detalhado como segue:
Matérias-
primas,
subsidiárias e
de consumo
Mercadorias Total
Inventários iniciais 38 862 11 309 942 11 348 804
Compras 51 079 35 755 718 35 806 796
Regularizações - (2 682 622) (2 682 622)
Inventários Finais 22 144 9 922 657 9 944 801
C.M.V.M.C 67 796 34 460 381 34 528 178
31-12-2016
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 63 de 74
Matérias-
primas,
subsidiárias e
de consumo
Mercadorias Total
Inventários iniciais 35 951 12 242 795 12 278 747
Compras 46 389 43 076 269 43 122 658
Regularizações - (834 261) (834 261)
Inventários Finais 38 862 11 309 942 11 348 804
C.M.V.M.C 43 478 43 174 860 43 218 339
31-12-2015
30 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, foi a
seguinte:
31-12-2016 31-12-2015
Trabalhos especializados 2 098 487 9 229 383
Publicidade e propaganda 8 818 10 278
Vigilância e segurança 45 607 33 370
Honorários 84 967 103 081
Conservação e reparação 87 775 44 727
Serviços Bancários 62 327 203 511
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 13 044 12 255
Livros e documentação técnica 350 -
Material de escritório 11 065 12 445
Artigos para oferta 38 379 199 198
Eletricidade 55 753 60 584
Combustíveis 31 214 40 968
Água 2 741 4 388
Deslocações e estadas 80 208 140 224
Transportes de mercadorias 1 386 275 1 872 751
Rendas e alugueres 33 268 35 129
Comunicação 43 005 60 859
Seguros 194 535 115 222
Despesas Representação 122 175 102 840
Contencioso e notariado 9 195 5 512
Limpeza, higiene e conforto 5 419 6 495
Restantes Fornec. e Serviços 1 149 32 953
4 415 756 12 326 172
31 GASTOS COM O PESSOAL
A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 foi a seguinte:
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 64 de 74
31-12-2016 31-12-2015
Remunerações do pessoal 460 967 516 204
Encargos sobre remunerações 110 574 122 617
Seguros 5 107 5 099
Outros gastos com pessoal 48 413 47 481
625 062 691 401
O número médio de empregados em 2016 foi de 32 e no período de 2015 de 34.
32 OUTROS RENDIMENTOS
Os outros rendimentos e ganhos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, foram como segue:
31-12-2016 31-12-2015
Rendimentos suplementares 71 562 137 140
Descontos de pronto pagamento obtidos 128 966 231 921
Ganhos em inventários 12 466 -
Rendimentos e ganhos nos restantes ativos financeiros 291 348 1 164 039
Rendimentos e ganhos em inv. não financeiros 22 792 7 413
Juros e rendimentos similares 13 760 15 955
Outros rendimentos 871 952 998 228
1 412 846 2 554 696
Em 2016 a empresa alterou o seu método de apuramento da rúbrica de outros rendimentos, nomeadamente ao nível da
inclusão nesta rúbrica de alguns montantes inscritos nas rúbricas 791 e 798. Este método implicou o recálculo dos
comparativos referentes ao ano 2015, o que implicou um ajuste em outros rendimentos, no montante de 15.954,58€
referente ao montante das contas 7911, 7918 e 798, que passou a figurar nesta rúbrica.
33 OUTROS GASTOS
Os outros gastos e perdas, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, foram como segue:
31-12-2016 31-12-2015
Impostos 14 297 32 657
Descontos de pronto pagamento concedidos 57 180 96 831
Dívidas incobráveis 7 982 -
Perdas em inventários 2 434 156 543 273
Juros e gastos similares 265 572 451 799
Outros gastos 373 846 391 175
3 153 033 1 515 735
Em 2016 a empresa alterou o seu método de apuramento da rúbrica de outros gastos, nomeadamente ao nível da inclusão
nesta rúbrica dos montantes inscritos nas contas 6918, 6928 e 6988. Este método implicou o recálculo dos comparativos
referentes ao ano 2015, o que implicou um ajuste em outros gastos, no montante de 451.799,25€ referente ao montante
das contas 6918 e 6928, que passaram a figurar nesta rúbrica.
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34 GASTOS/REVERSÕES DE DEPRECIAÇÃO E DE AMORTIZAÇÃO
Os gastos / reversões de depreciação e de amortização, nos períodos de 2016 e de 2015, tinham a seguinte composição:
Gastos Total Gastos Total
Propriedades de investimento 3 740 3 740 3 740 3 740
Ativos fixos tangíveis 353 142 353 142 352 427 352 427
Ativos intangíveis 4 994 4 994 3 824 3 824
361 877 361 877 359 992 359 992
31-12-2016 31-12-2015
35 RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros, nos períodos de 2016 e de 2015, tinham a seguinte composição:
31-12-2016 31-12-2015
Juros e gastos similares suportados
Juros suportados 37 583 145 916
37 583 145 916
Resultados financeiros (37 583) (145 916)
Em 2016 a empresa alterou o seu método de apuramento dos rendimentos e gastos de financiamento, nomeadamente ao
nível da exclusão nestas rúbricas de alguns montantes inscritos nas contas 79 e 69 que passaram a figurar nas rúbricas de
outros rendimentos e outros gastos, respetivamente. Este método implicou o recálculo dos comparativos referentes ao ano
2015, o que implicou um ajuste na rúbrica de juros e rendimentos similares obtidos, no montante de 15.954,58€, referente
ao montante das contas 7911, 7918 e 798, que passou na figurar na rúbrica de outros rendimentos. Por outro lado também
se verificou um ajuste na rúbrica de juros e gastos similares suportados, no montante de 451.799,25€, referente ao montante
das contas 6918 e 6928, que passaram a figurar na rúbrica de outros gastos.
36 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
O imposto sobre o rendimento reconhecido nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, são detalhados com
segue:
31-12-2016 31-12-2015
Imposto Corrente 1 719 899 1 715 772
Imposto Diferido 6 495 5 041
1 726 394 1 720 813
NO PERÍODO DE 2016 A EMPRESA UTILIZOU OS SEGUINTES BENEFÍCIOS FISCAIS:
A empresa beneficiou de uma majoração referente aos benefícios à criação de emprego previstos pelo artigo 19.º do
Estatuto dos Benefícios Fiscais. A majoração aplicada foi de 3.625,11€.
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 66 de 74
Foi aplicada uma majoração de 5.176,00€ relativamente a donativos previstos no art.º 62 e 62-A do EBF.
Foi ainda aplicada uma majoração de 2.157,00€ relativamente a quotizações empresariais previstas no art.º 44.º do CIRC.
NO PERÍODO DE 2015 A EMPRESA UTILIZOU OS SEGUINTES BENEFÍCIOS FISCAIS:
A empresa beneficiou de uma majoração referente aos benefícios à criação de emprego previstos pelo artigo 19.º do
Estatuto dos Benefícios Fiscais. A majoração aplicada foi de 6.411,07€.
Foi aplicada uma majoração de 2.436,90€ relativamente a donativos previstos no art.º 62 e 62-A do EBF.
Foi ainda aplicada uma majoração de 2.232,00€ relativamente a quotizações empresariais previstas no art.º 44.º do CIRC.
37 DIVULGAÇÃO DE PARTES RELACIONADAS
Transações 31-12-2016 31-12-2015
Vendas e serviços prestados 5 067 395 5 344 923
Compras de mercadorias e aquisição de serviços 18 418 948 16 491 903
Saldos 31-12-2016 31-12-2015
Contas a receber 8 455 090 5 230 115
Contas a pagar 5 931 551 3 864 466
Empréstimos concedidos 1 058 445 1 044 210
38 EVENTOS SUBSEQUENTES
Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de
31 de Dezembro de 2016.
Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos suscetíveis de
modificar a situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 5 do Artigo 66º do Código das
Sociedades Comerciais.
39 INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS
A Administração informa que a sociedade não apresenta dívidas à Segurança Social e à Administração Fiscal em situação
de mora.
Para efeitos da alínea d) do n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais, durante o período de 2016, a Empresa
não efetuou transações com quotas próprias, sendo nulo o n.º de quotas próprias detidas em 31 de Dezembro de 2016.
Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do Artigo 397º do Código das Sociedades Comerciais, pelo que
nada há a declarar para efeitos do n.º 2, alínea e) do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.
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Honorários do Revisor Oficial de Contas, nos termos do art.º 66-A do Código das Sociedades Comerciais, relativo à revisão
legal das contas no valor anual de 14.000,00€.
O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
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Relatórios de Fiscalização
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RELATÓRIO E
PARECER DO
FISCAL ÚNICO
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RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 71 de 74
CERTIFICAÇÃO
LEGAL DE CONTAS
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RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 73 de 74
RELATÓRIO E CONTAS | 2016 Página 74 de 74