FELICIDADE ROUBADA
CURY, Augusto. Felicidade Roubada. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
Augusto Cury é um psiquiatra, psicoterapeuta, escritor e cientista brasileiro.
Autor de vários livros de grandes sucessos no Brasil como: Ansiedade, Pais
Inteligentes Formam Sucessores, Não Herdeiros, Treinando a Emoção para Ser
Feliz, Felicidade Roubada e Petrus Logus e o Guardião do Tempo.
Augusto Cury é estudioso sobre as dinâmicas das emoções e da construção
dos pensamentos, Cury criou o programa Escola da Inteligência para ser introduzida
na grade curricular, com enfoque na educação da emoção e no desenvolvimento da
inteligência. Seu instituto o Augusto Cury Cursos, também promove cursos para
adultos e crianças para o desenvolvimento da qualidade de vida e da excelência
emocional.
O Dr. Augusto Cury é o idealizador do programa Escola da Inteligência os
resultados em mais de 100 mil alunos. Há dezenas de países interessados em
aplicá-lo. O Dr. Cury renunciou aos direitos autorais do programa E.I. no Brasil para
que seja acessível a escolas públicas e particulares e haja recursos para oferecê-los
gratuitamente a jovens e situação de risco, como os que vivem em orfanatos.
Suas obras, com mais de 35 livros, entre ficção e não ficção estão publicada
em mais de 60 país e vendeu em torno de 22 milhões de exemplares somente no
Brasil.
Os direitos de O vendedor de sonhos e O futuro da humanidade foram
vendida para cinema. Uma obra importante também foi a Teoria da Inteligência
Multifocal que estuda a formação do Eu, os papéis da memória e a construção dos
pensadores vivos cuja a teoria é objeto de estudo em cursos de pós- graduação,
mestrado e doutorado internacionais.
O livro Felicidade Roubada é composto de 189 páginas e dividido por 20
capítulos, este romance, Augusto Cury inspirou-se em fatos reais, os dados foram
modificados para preservar a identidade dos personagens.
Nessa obra Augusto Cury precisava comunicar aos bastidores da mente
humana, os fantasmas da emoção que sabotam as felicidades das pessoas, e
assim, o livro elaborado com formato de romance, de maneira pratica e real o leitor
entenderia perfeitamente a história.
Alan Alcântara é um grande profissional na medicina, exerce como
neurocirurgião dedica todo seu tempo à sua profissão, seu trabalho faz Alan perder
energias, e afastando- se de sua filha Lucila e sua esposa Claudia, pois quase não
convive ao lado delas.
Com seu trabalho rotineiro Lucila e Claudia sempre viviam tristes, choravam e
cobravam muito de Alan atenção para elas, apenas com ligações falava com sua
filha, quase não visitava pessoalmente, e com sua esposa Claudia nunca conseguia
dar atenção que sempre pedia a ele, portanto, para Alan estava sempre tudo normal.
Com muita saudade de sua filha Alan passou um final de semana com Lucila,
brincaram, saíram se divertiram muito, mas nunca estava suficiente para ela, pois,
sabia que seu pai já teria que voltar ao seu trabalho. E assim, sempre Alan falava
que logo viria visitá-la novamente.
Alan volta ao seu trabalho, em uma cirurgia entra em crise de pânico, e não
consegue terminar o procedimento e deixou para seu auxiliar Dr. Ronald finalizar a
cirurgia, Alan pensava estar sofrendo um ataque cardíaco, mas na verdade era
transtorno psíquico.
Foram realizados vários exames por Dr. Paulo de Tarso cardiologista, e
afirmou que não era enfarto que Dr. Alan estava sofrendo, Alan não acreditava que
era uma crise emocional, pois, para ele isso não existia.
Sua esposa Claudia pedia para Alan procurar psiquiatra e psicoterapeuta, e
Lucila sua filha muito preocupada com seu pai pedia a ele também se consultar, mas
Alan preferiu tirar férias com elas.
No entanto, nada resolvia seus pensamentos era só nos pacientes e no
hospital, nada fazia ele se distrair e ficar bem saíram bastante, e marcaram uma
janta com seus amigos que também iria ao mesmo lugar passar férias. Todos esses
dias Dr. Alan teve crise, e dizia a Claudia e Lucila que nunca iria ser um marido e um
pai perfeito, e que só as fazia passarem vergonha.
Claudia amava muito Alan, sempre estava do lado dele, mas sempre batia
uma tristeza e vontade de acabar seu casamento, por ele não ter seu tempo de
atenção, e assim resolveram voltar para casa, e Claudia e Lucila convenceram Alan
se tratar.
Dr. Alan convencido que precisava de um psiquiatra ou psicólogo, tinha
dificuldade para se entregar ao tratamento, pois, nunca pensava que aconteceria
com ele, Alan tinha muito medo de se tornar um profissional inútil, e o tempo foram
passando e fez várias consultas até então, descobriu que sofria de psicose
paranóica.
Seu amigo Dr. Paulo de Tarso convenceu Alan consultar com o psiquiatra Dr.
Marco Polo um grande profissional, e assim o doutor receitou muitos medicamentos
para Alan, e desanimado Alan já não acreditava mais em nada.
Dr. Marco Polo disse a ele que o psiquiatra provocava um fenômeno
inconsciente o registro automático da memória RAM, para pacientes não vissem
como doentes mentais impotentes, mas como seres humanos em construção, o que
fazia grande diferença na evolução do psiquismo de Alan.
No entanto ele não acreditava também que o diálogo psicoterapêutico
funcionasse doenças químicas, pensava ele que eram erros químicos desses modos
deveria ser corrigido apenas quimicamente, e assim, conversaram e o Dr. Marco
Polo entendeu as bases da resistência do neurocirurgião, não era apenas a sua
personalidade rígida, mas as suas convicções cientificas.
Alan saiu efetivamente impressionado com as ultimas seções, mas precisava
se reinventar e para isto tinha que conhecer e equipar o seu Eu.
Alan descobriu abismo que sua mente era como uma grande empresa sem
diretor e a beira da falência. As pessoas mais próximas de Alan também se
surpreenderam com seu comportamento.
Umas das síndromes que causam transtornos psíquicos são a CIFE-P e a
CIFE-T, a CIFE- T é acionada quando se entra numa janela Killer no córtex cerebral,
janela Killer é um trauma que contém grande trauma emocional, como medos,
fobias, a CIFE-P ocorre quando entramos num grupo de janelas de menor
intensidade tensional que porem, controla nossa capacidade de pensar. A CIFE- P
faz o ser humano frequentar uma pequeníssima parte da memória, DR. Alan para
sua própria história, e a para sua capacidade de diminuir começou a entender a
gravidade da CIFE-P, são viciadas em falar do seu esporte, trabalho, partidos,
políticos quem só enxerga sua profissão ou seu partido politico, na sua frente tem
um desse desequilíbrio intelectual doentio ele era um desses desequilibrados.
À medida que DR. Alan entrava em camada mais profunda da sua mente
compreendia alguns fenômenos básicos que o aprisionaram durante anos. Não se
apagam as janelas killer ou traumáticas, não é possível deletar as janelas
traumáticas, mas é possível reeditá-las, janelas Killer se abrem num foco de tensão.
DR. Marco Polo sabia que aquele pânico experimentado por dezenas de
pessoas, não era um medo comum uma preocupação débil, pediu para Alan usar a
técnica diariamente do DCD: duvidar, criticar e determinar, é a ferramenta mais
poderosa na área dos recursos humanos, e para Alan desafiar a ideia da morte para
obter novas experiências nas janelas Killer, mesmo que Alan creia em falsa crença
ficará aprisionado durante a vida toda, e Dr. Marco Polo alegrava-se com sua
superação.
Claudia e Lucila ficaram muitos felizes por ver Alan melhor assim, todos
queriam que Alan se afastasse de seu trabalho por um bom tempo, com muito
esforço ele ficou afastado, mas sua felicidade era estar cuidando de seus pacientes.
Os meses se passaram e DR. Alan tinha liberdade de expor sem freios suas
inquietações, inclusive as sociais Memoria de Uso Contínuo, ou MUC.
O assunto novo para Alan que ele se fixou em cada palavra do psiquiatra, a
MUC representa a fonte de informações e experiências, e a MUC representa uma
pequena parte entregadora de toda memória. A grande maioria das nossas emoções
pensamentos interpretações é contida na MUC.
Dr. Alan teve que percorrer todos esses casos sozinhos, com as técnicas que
aprendeu, e principalmente a mesa-redonda do Eu, todos que protegiam sua
emoção.
Portanto, Dr. Alan voltou ao hospital Santa Cruz, andou com seu jaleco
branco pelos corredores, e todos olhavam com carinho e passou alguns instantes,
Alan foi para fora do hospital e assistiu um grave acidente de carro uma garota de
18 anos, e ficou totalmente paralisado, por medo de suas crises. Dr. Alan correu até
o local e orientou o pronto atendimento, muito seguro, que fez diminuir a tensão dos
socorristas, encaminharam a garota para o hospital, Dr. Alan ficou acompanhando
todos os exames, a garota precisou ser operada, estava com múltiplas hemorragias
cerebrais.
Dr. Alan atuou como segundo auxiliar, era uma cirurgia de muito risco e se
mostrou complexo desde o começo, Dr. Ronald estava desesperado e medo de
perder sua paciente, e pediu algumas opiniões para Dr. Alan, mas logo perceberam
que Alan estava tendo mais uma crise intenso de pânico, Alan respirou
profundamente, domesticou os fantasmas que assombravam.
Alan assumiu a cirurgia, e pouco a pouco começou a estabelecer as
hemorragias e desviar a pressão no cérebro, passado essa dificuldade Dr. Ronald
assumiu os primeiros postos e a paciente foi salva.
Dr. Alan retomou para sua jornada como médico, todos os dias iam ao
ambulatório, após duas semanas foi chamado á sala do diretor clinico do hospital. O
diretor disse: “o gênio voltou parabéns Alan você atravessou os vales mais
profundos da dor humana e o superou”, e agradeceu Alan por tudo que já havia feito
para as pessoas, e ter voltado para a medicina.
Claudia e Lucila aguardavam fora do hospital, Claudia carregava um buquê
de flores com quinze tipos diferentes, cada um representando um ano de sua
ausência.
Esta obra de Augusto Cury como já informado foi baseada em fatos reais,
uma história muito clara, coerente, é recomendada para todos os estudantes, e para
todas as pessoas que se interessam nesses fatos, pois esta história ajudará muitas
pessoas que estão sofrendo por crises e doenças psíquicas.
Portanto, Augusto Cury mostrou que é possível as pessoas alcançarem sua
felicidade e se libertarem dos fantasmas que existem em nossas vidas, mesmo com
muita dificuldade e sofrimento.